POSTADO ATPS EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE

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  • ESCOLA: CULTURA E DIVERSIDADEPedagogiaDisciplina: Educao e DiversidadeTutora a Distncia: Cheila Ramos Siqueira do Carmo

    MAYARA ALVES CAVALCANTE 407396 [email protected] BRINGEL NOLETO 419212 [email protected] WALBER LUZ DOS SANTOS - 437796 [email protected]

    ARAGUANA - TO2013*

  • INTRODUO*Neste trabalho, discutimos a necessidade de rever prticas pedaggicas e polticas educacionais, trazendo para a realidade da escola a valorizao das diferenas scio-culturais, de gnero e tnicas presentes no cotidiano.Percebemos a distncia entre a ideologia e a prtica e as consequncias de uma pedagogia excludente, que nega a existncia do outro, perpetuando preconceitos, fomentando o crescimento de grupos sociais discriminados e excludos.Romper com essas prticas se torna o grande desafio da educao em busca da construo de uma sociedade mais solidria e comprometida com a transformao da dinmica social.

  • 1.1. ESCOLA E CULTURANo Brasil de hoje ainda se acredita que, por ser um povo formado a partir da mistura de vrias raas, no tem preconceito e lida bem com as diferenas.Realmente, convive-se com uma grande diversidade de grupos tnicos, sociais e culturais, mas basta parar e observar comportamentos e atitudes com um pouco mais de cuidado para se deparar com os horrores da discriminao e do preconceito. Na escola se manifestam a diversidade de valores, experincias, concepes, manifestaes culturais, etnias, religies, crenas, padres estticos e relaes sociais, transformando seu dia a dia numa experincia rica e complexa.Porm, essa heterogeneidade se confronta com uma estrutura pedaggica baseada numa viso monocultural da sociedade, o que trs entre outros problemas, uma pedagogia discriminatria e excludente.

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  • fundamental que a escola reconhea a identidade cultural dos alunos, valorize e respeite as diferenas para, a partir dai, construir uma prtica pedaggica realizadora.Cabe ao professor, como mediador do processo, auxiliar o grupo a construir sua identidade coletiva, a aprender a trabalhar cooperativamente, a tomar conscincia de suas diferenas e desigualdades e agir de acordo com elas. (GIOVANELLA, 2003, apud PERRENOUD, 1995, p. 29).Todos os espaos da escola devem ser ocupados por pessoas preocupadas e comprometidas com a educao, criando, assim , um ambiente que favorea prticas pedaggicas que pensem no ser humano como um todo e o entrosamento entre professor, aluno, colega, escola.Podemos dizer que cultura tudo aquilo que resulta da criao humana. So ideias, artefatos, costumes, leis, crenas morais, conhecimento, adquiridos a partir do convvio social.Todo ser humano produz cultura, assim conclumos que a cultura pluralista e dinmica, transformando as pessoas e o mundo em que vivem.A cultura se apresenta na forma de vestir, de comer e produzir alimento, de se relacionar, enfim, nos gestos mais simples do cotidiano.

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  • A cultura uma lente por meio da qual o ser humano v o mundo. GIOVANELLA, 2009, apud BENEDICT, 2006, p. 23 Partindo dessa afirmao, podemos afirmar que pessoas de culturas diferentes no veem a realidade da mesma forma ou tm opinies divergentes sobre o mesmo fato. Ao longo de inmeras geraes, se formou a herana cultural que condicionou o ser humano a reagir de maneira depreciativa aos comportamentos fora dos padres adotados pela maioria, discriminando o que lhe parecer diferente.Para que possa haver um currculo e uma pedagogia democrticos, preciso reconhecer no s as diferentes situaes sociais, bem como as diversas culturas que esto dentro das salas de aulas e as relaes de poder existentes entre elas GIOVANELLA, 2009, p. 26.

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  • 1.2. A INVENO DA INFNCIA

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  • * 2.1. MULTICULTURALISMO, CULTURA E INCLUSO

  • *A multiculturalidade no se constitui na justaposio de culturas, muito menos no poder exarcebado de uma sobre as outras, mas na liberdade conquistada de mover-se cada cultura no respeito uma da outra, correndo o risco livremente de ser diferente, sem medo de ser diferente, de ser cada uma "parasi", somente como se faz possvel crescerem juntas e no na experincia da tenso permanente, provocada pelo todo poderosismo de uma sobre as demais, proibidas de ser. Paulo Freire

  • Cada um de ns viveu uma experincia diferente, mas todas nos levam certeza de que preciso tomar posies e agir de forma a quebrar os paradigmas que afastam as pessoas e estimulam a discriminao e o preconceito.

    *2.2. Reflexo

  • 3.1. RELAES DE GNERO NA SALA DE AULA*A autora fala sobre a mistura e a separao de meninos e meninas no ambiente escolar e sobre a influncia do educador na perpetuao desse diviso de papis entre coisas de menino e coisas de menina. J que embora essa diviso fosse ideologicamente inexistente os educadores acabam por mant-la na prtica para facilitar o andamento da aula.

  • 3.2. Educar para superar preconceitosO trabalho de um professor no pode se resumir ao de um disseminador de contedos. Em um mundo com famlias cada vez mais ausentes, no podemos nos omitir diante da necessidade da formao do carter de cada criana em nossa sala de aula. Existem momentos sim, que devemos deixar de lado o contedo para lidar com alguma situao especfica. Crianas repetem discursos ouvidos em casa, na igreja, na televiso ou mesmo na escola, discursos esses, que contribuem significativamente para a disseminao de preconceitos, tendo como consequncias imediatas dentro da sala de aula, bullying e violncia. E cada vez que o professor se omite dessa responsabilidade deixa de cumprir seu verdadeiro papel de educador.*.

  • 4.1. PARA ONDE ESTAMOS CAMINHANDO? muito bom que j caminhamos alguns passos na direo de uma escola mais preocupada com a incluso e a valorizao das diferenas, mas preciso ter em mente que ainda temos uma jornada longa e rdua rumo ao resgate da dignidade, identidade e cidadania de grupos sociais que tiveram sua cultura desvalorizada por muito tempo.Formar profissionais da educao com uma viso multicultural primordial para que este processo acontea de fato.Sair do discurso para a ao o grande desafio, mas preciso muito falar para que a discusso leve ao.

    No no silncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ao-reflexoPaulo Freire*

  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS1. Livros: AUAD, Daniela. Relaes de gnero na sala de aula: atividades de fronteira e jogos de separao nas prticas escolares. Pr-posies, v.17, n.3(51) set./dez. 2006.

    2.) Documento disponvel em meio eletrnico: SULZBACH, Liliana. A inveno da Infncia. 2000. 26 minutos. Disponvel em: . Acesso em: 20 de maro de 2013.

    Declarao Universal dos Direitos Humanos. Disponvel em: . Acesso em: 2 de abril de 2013

    Declarao das Naes Unidas Sobre os Direitos dos povos indgenas. Disponvel em: . Acesso em: 02 de abril de 2013

    Guia de Orientao das Naes Unidas no Brasil para Denncias de Discriminao tinico-racial. Disponvel em: . Acesso em: 02 de abril de 2013 *

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