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GazetaNossawww.gazetanossa.com.br 8601.0345/9281.3580/9222.2122
ANO VI – NO 132 – 21 A 30 DE ABRIL DE 2012 – NOTÍCIAS DE JABOATÃO, CABO DE SANTO AGOSTINHO, IPOJUCA E ZONA SUL DO RECIFE – NAS BANCAS: R$1,00
COLÉGIOMARIATEREZA
3341.0709
BOA VIAGEM
Sem PalavrasO melhor do chargista Humberto Araújo
Padre Geraldo, em foto de autor não identificado
Padre Geraldo é homenageadonos 25 anos de seu falecimento
Missa em homenagemao saudoso pároco foi naIgreja de Nossa Senhorado Bom Conselho, emPonte dos Carvalhos, noCabo de SantoAgostinho, dia 19 de abrilde 2012, quandocompletaram-se 25 anosde seu falecimentoPágina 3
Escola Anita Garibaldi e Secretaria deSaúde do Recife fazem ação de
combate à dengue na ImbiribeiraLocal escolhido foi o entorno da Lagoa do Araçá Pág. 5
Véio Abidoral jáé cidadão do CaboRadialista, poeta, agitadorcultural, humorista e acima detudo boa gente Pág. 3
Empresa desiste deinstalar super usinaTermoelétrica Suape III seria amaior termoelétrica a dieseldo mundo Pág. 6
Projeto da Secretaria de Meio Ambiente do Governo doEstado de Pernambuco prevê engorda das praias dePaulista, Olinda, Recife (Boa Viagem) e Jaboatão,
a um custo de 350 milhões. Será contido o avanço do marem 19 praias, perfazendo 48 quilômetros de extensão.
Serão retirados das praias de Itapuama e Pedras de Xaréu,no Cabo, 7,6 milhões de metros cúbicos de areia.
Detalhes na página 3Praia de Bairro Novo, Olinda, onde espigões já substituíram a faixa de areia. Foto Passarinho/PMO
AVANÇO DOMAR NA RMR
Recuperação daorla pode iniciarem dois meses
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GAZETA NOSSA 132 21 a 30 de abril de 2012 PÁGINA 2
GAZETA NOSSA é um jornal quinzenal voltado a divulgar e promover a cidade de Jaboatão dos Guararapes, a Zona Sul do Recife e Cabo do Santo Agostinho. Redação e Administração: Rua Rio Bonito, 86 – Ipsep – Recife/PE –51190490. – Fone 3034.1972 – Endereço em Jaboatão: Rua João Alves de Souza, 59 – Prazeres Publicidade: Paulo Gê – 8601.0345– e-mail: [email protected]. – Editor: Paulo Rocha. E-mail:[email protected] – Jornalista resp: Maria do Carmo de Andrade Lima – Reg. 3181. Uma publicação de Paulo Ricardo castro da Rocha ME – CNPJ 00.399.266/0001-59 – Impressão: Edições Bagaço – Tiragem destaedição: 9.000 exemplares. Não nos responsabilizamos pelo teor de artigos assinados, podendo ou não concordar com eles. Visite nosso site: www.gazetanossa.com.br
,Benevides declarava já haver100 termos de adesão para
GOSTCHEISim
GOSTCHEINão
Da iniciativa da Escola AnitaGaribaldi e secretaria deSaúde do Recife de fazer uma
ação em plena praça,colocando os alunos em contato
com a realidade da dengue tornando-os ativos no ato da prevenção da doença, repassando àpopulação os ensinamentos que receberam.Fica a sugestão para outras escolas e secretarias deoutras cidades.
Neste prédio, hoje emruínas, funcionava a antigapoliclínica municipal de Ja-boatão. A prefeitura tentouvender a área no final doano passado, sem sucessopor enquanto. A perguntaque não quer calar é: porque não são totalmente de-molidas estas estruturas?
Já houve denúncias deter se tornado um ponto dedrogas e de prostituição.Moradores de rua defecamno local e alguns passam a
Imóvel da Prefeitura abandonadonoite. O pior de tudo é quefica exatamente atrás doColégio Municipal MarechalCosta e Silva, que de vez emquando é assaltado justa-mente por ali.
Talvez possa ser demo-lido quando o pessoal per-ceber que fica também gru-dadinho no Banco Santan-der. Em Boa Viagem assal-taram um banco exatamen-te assim, utilizando um tu-nel feito a partir de um imó-vel abandonado.
Esta deu no Blog da LagoaOlho D’Água: “Muitas obras depavimentação de ruas em Ja-boatão começam e depoissão paralisadas, sem prazopara término dos trabalhos.Uma delas é a Rua Caracol, noConjunto Dom Hélder, emCandeias. A prefeitura come-çou um trabalho de recupe-ração da rua, mas no trechodo cruzamento com a RuaJoão Fragoso de Medeiros, otrabalho não terminou, dei-xando uma cratera enormeque está cheia de água.
Os moradores reclamamque os veículos já deixaram depassar no local e pedem pro-
Serviço mal feito, uma constante 2
vidências à prefeitura de Ja-boatão, antes da chegada doinverno: "Há um mês, a pre-feitura começou um serviço derecuperação de parte da RuaCaracol que estava bastantedanificada e não terminou otrabalho. Resultado: o buracoestá cada dia maior e juntandoágua", reclama o morador Mar-celo Bongalhardo.
Os moradores bem humo-rados da rua foram criativos ecolocaram até uma placa (naimagem) para evitar que veí-culos e ônibus circulem pelavia e aumentem ainda mais oburaco abandonado pela pre-feitura”.
Outra obra maravilhosamente bem feita. Foto: Marcelo Bongalhardo
Se tem um negócio queessa prefeitura de Jaboatãogosta é de trabalho mal feito.Parece que nãoexiste nem se-cretaria de obras nem fiscais.O serviço acima, na sofrida ruade Nossa Senhora do Loreto,foi deixado pela metade há al-gumas semanas, e no dia 14de abril estava deste jeito. Me-tralhas fazendo monturos nascalçadas e obrigando as pes-soas a andar pelo meio da via,canaletas abertas colocandoem perigo pessoas e podendo
Nem as embalagens dos sacos de cimento foram recolhidas...
Serviço mal feito, uma constante 1causar acidentes com veícu-los. É essa a tal acessibilidadeapregoada? Belo exemplo,prefeito Elias Gomes. Se o se-nhor não tem fiscais em suaadministração, sugiro que osenhor mesmo fiscalize a pés-sima qualidade das obras queo senhor tem contratado e osmunícipes têm pago.
Só pra exemplificar, dêuma olhada na espessura dalaje colocada por sobre a ca-naleta! Aguenta um caminhãocarregado?
Terra de ninguém. Toneladas de concreto e ferro jogadas em plena via pública!
O fato parece ser que aprefeitura de Jaboatão optoupor abandonar de vez a Aveni-da Canal e seus moradores, porpura ranzinice de adolescentemagoado.
A história foi mais ou me-nos assim: A avenida foi cons-truída em 2002/2003, no Go-verno de Rodovalho, que deuum jeito de homenagear seupai, e batizou a via de JoséRodovalho. Pois bem, saiu Fer-nando Rodovalho da prefeitu-ra e ninguém mais deu bolapara a avenida (moderna paraa época, uma grande obra comcanal revestido), que deveriater seguido seu projeto, mar-gear a lagoa e ir até Barra deJangada. Como a burrice polí-
Um perigo esta casa e este muro tão perto da linha férrea,em Cabo de Santo Agostinho. Perigo para os moradores etambém para os motoristas, pois as construções obstruem avisibilidade. O motorista tem de praticamente colocar o car-ro em cima dos trilhos para ver se vem um trem ou não. Apropósito, não era para haver cancelas por ali?
Pedro Gustavo – Cabo de Santo Agostinho
Vejam o absurdo registra-do dia 14 de abril na AvenidaCanal. Foram despejadas narua toneladas de cimento eferro, interrompendo 3/4 davia. Os moradores não queremdizer quem fez a “encomen-da”, mas um cidadão retiravae endireitava os ferros doimenso entulho, com calma etranquilidade, numa “oficina”improvisada na rua, tranquila-mente, sem ser interrompido.A cena parece de um tempoem que a cidade não era deninguém. Agora falam tantoem Cidade Nova que fiqueime perguntando que raios denovidade é esta.
tica não permite que prefei-tos continuem obras dos an-tecessores, as margens foramsendo ocupadas e o que eraasfalto virou pó e buracos.
Em 2010, uma sucessão dedenúncias sobre o estado daAvenida José Rodovalho fez aadministração Elias Gomesprometer, em janeiro de 2011,que iria limpar, asfaltar e dotarde equipamentos esportivos e
trazer novas linhas de ônibuspara os moradores.
Estranhamente, a primei-ra medida foi trocar o nomeda Avenida, sem nenhummotivo, sem consultar a popu-lação nem mandar projetopara a câmara. Uma grandebobagem, na verdade, porquetodo mundo conhece a aveni-da como Avenida Canal.
Como houve grande polê-
mica na época, a prefeituraacabou embirrando com ocaso. Botou a placa com onome de José Rodovalho,mas em compensação nãofez mais nada pela via, que sedeteriora a cada dia e já pare-ce um charco em muitos lo-cais, com crateras imensas ealagadas, criação de animaise uso particular do espaço pú-blico.
Tem construção na linha
Rua Por do SolEssas fotos são da Rua
Por do Sol, que a prefeitu-ra ainda não resolveu oproblema. Iniciaram a obraem 2008 e até agora não foiconcluída. Uma parte darua foi calçada e a outranão. Iniciaram a drenagemda rua Brasilândia, mas fal-ta concluir a Por do Sol. Es-tamos com medo do inver-no que se aproxima, a águado Canal das Carolinastransborda, passa pela Bra-silândia e invade a rua Pordo sol. Associação de Mo-radores de Nova Jerusalem
Em Nova Jerusalém é assim: estaé a parte que foi feita.
Um vereador da base do governo Eli-as Gomes resolveu desabafar: “O gover-no nos dá a oportunidade de falar, masnão escuta o que agente diz.” “Ajuda-mos o governo a governar e o que rece-bemos é desprezo. “A descentralizaçãoda administração nas regionais nos en-fraqueceu”. Muitos vereadores vão ter di-ficuldades para se reeleger, graças ao Pre-feito que nos abandonou”.
O vereador pediu anonimato nesta chora-deira, você acredita? Como vamos exigir coragem de sim-ples cidadãos quando representantes do povo não tem co-ragem de dizer o que pensam? Está com medo de receberuma reprimenda de “Tio Elias” ou tem medo de perderalguma mamata que não estamos sabendo?
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GAZETA NOSSA 132 21 a 30 de abril de 2012 PÁGINA 3
JORGE LEMOS CABO
Fiéis católicos e líderesreligiosos reuniram-se dia19 de abril, na Paróquia deNossa Senhora do BomConselho, em Ponte dosCarvalhos, no Cabo de San-to Agostinho, às 16h. Elesparticiparam de missa dos25 anos de falecimento dopadre Geraldo Leite Bastos,considerado o pioneiro dachamada “Igreja dos Po-bres”, segundo o ex-padreReginaldo Veloso, um dosorganizadores da homena-gem.
“Padre Geraldo foi tam-bém o pioneiro das Comu-nidades Eclesiais de Base eda liturgia inculturada, queé o modo de celebrar comas raízes culturais do povo,utilizando a sua música, osseus gestos e a sua poesia”,ressalta Veloso, lembrandoque o religioso assim pro-cedia em sua ação pasto-ral antes mesmo do Concí-lio Vaticano II, em 1962.
Reginaldo Veloso é de-claradamente um dos seusseguidores. O ex-pároco daIgreja de Nossa Senhora daConceição, no Morro daConceição, em Recife, dizque o padre Geraldo foi ins-pirador da “Igreja dos Po-bres” para muitos padres ereligiosos durante o tempode Dom Helder Camara, ex-arcebispo de Olinda e Reci-fe, falecido em 1999.
Ponte dos CarvalhosO padre Geraldo Leite
Bastos chegou a Ponte dosCarvalhos logo após ser or-denado, já no começo de1962, tornando-se o primei-
ro pároco da localidade. Àépoca, a Igreja Matriz funci-onava em local improvisa-do, na mesma área ondepoucos anos depois eleconstruiu a atual sede, coma ajuda dos fiéis.
No distrito, então umpovoado habitado princi-palmente por pescadores,pequenos agricultores eoperários, padre Geraldoestimulou a organizaçãopopular e a luta por melho-res condições de vida. Sobsua liderança, fiéis constru-íram moradias em regimede mutirão que até hoje sãohabitadas, nas vilas Espe-rança e Nação do Divino.
A sua opção pelos po-bres e oprimidos que ex-pressava também atravésda música, poesia, do tea-tro e da pintura o fez esti-mular a encenação da Pai-xão de Cristo a partir de tex-to crítico no qual Jesus, nadescida da cruz, explica assuas chagas como sendoresultado do seu compro-misso com as lutas dopovo. “Tudo isso inspiradono evangelho”, atesta Velo-so.
Morro da Conceiçãoe EscadaEm 1975, foi nomeado
pároco da Igreja de NossaSenhora da Conceição, noMorro da Conceição, masmanteve o trabalho emPonte dos Carvalhos. Trêsanos depois foi a vez de acomunidade católica domunicípio de Escada co-nhecer e vivenciar sua açãopastoral.
Como pároco da cida-
de de Escada escreveu eidealizou a encenação daVia Sacra pública.
Sua ação foi também sig-nificativa no intercâmbio in-ternacional entre Igrejas,como nas Dioceses de Frei-burg (Alemanha) e Nápoles(Itália), bem como da Co-munidade de Taizé (França).
ArteO padre Geraldo foi au-
tor de várias canções, hinose melodias para muitos sal-mos, além de criar váriosoutros cantos para os diver-sos momentos litúrgicos.Todo seu repertório musi-cal pode ser consideradoreferencial indispensável
para aqueles que se pro-põem a servir ao povo deDeus.
Investiu também no te-atro religioso, em alfaias, vi-trais, imagens, transportan-do para a Igreja a cultura dopovo. Além disso, tinha odom de envolver as pesso-as nas atividades paroqui-ais e na preparação das ce-lebrações litúrgicas como aSemana Santa e Páscoa.
Natural do município deMoreno, nasceu no dia 12de dezembro de 1934, e foiordenado sacerdote na Ar-quidiocese de Olinda e Re-cife em 1961.
Faleceu no dia 19 de abrilde 1987, em um Domingode Páscoa.
Missa lembrou os 25 anosda morte de Padre Geraldo
Rômulo Jr em 40 no Pernambucano de KartNa abertura do Campeonato Pernambucano de Kart, o pilo-
to Rômulo Júnior, competindopela categoria Sênior, largou na4a posição dentre os 12 concorrentes. Nas primeiras voltas, aoultrapassar o terceiro colocado, rodou no final da reta e caiu prapenúltimo. Daí para diante, deu um show de pilotagem fazendovárias ultrapassagens e chegando em 7o no Pernambucano e 4o
no Campeonato Paraibano (nem todos os pilotos estão inscritosnos dois campeonatos, por isso a diferença).
A próxima etapa, no kartódromo Tamboril de paulista, serádia 20 de maio. A equipe Cukinha Pizza tem o apoio da RecifeMotos, Portal do Picuí e Gazeta Nossa.
Precursor da liturgia popular e das Comunidades Eclesiais de Base, Padre Geraldo Leite Bastosfoi o fundador da Paróquia Nossa senhora do Bom Conselho, em Ponte dos Carvalhos
Padre Geraldo, em foto de autor não identificado
Engorda da orla cada vez mais próximaPAULO ROCHA METROPOLITANA
A recuperação das praias de Pau-lista, Olinda, Recife e jaboatão dosGuararapes pode iniciar ainda nestesemestre, segundo foi divulgadodurante a audiência pública realiza-da pela Agência Estadual de MeioAmbiente (CPRH), no último dia 10de abril, para discutir justamente osimpactos das obras.
Segundo o diretor-presidente daCPRH, Hélio Gurgel, a licença pré-via deve sair até o final deste mêsde abril, e as obras devem iniciar porJaboatão dos Guararapes, que já temo projeto executivo licitado.
O projeto, da Secretaria de MeioAmbiente do Governo de Pernam-buco, prevê a recuperação de 19praias do litoral, em uma extensãode 48 quilômetros, com investimen-tos de cerca de R$ 350 milhões.
Conforme proposta da empresaCoastal Plaining, será uma recom-posição da faixa de praia, tambémchamada de “engorda”, nos pontos
Recebeu o título de Cida-dão do Cabo dia 20, na Câma-ra de Vereadores, o radialistae apresentador Servulo Anto-nio da Silva Ferreira, o popularVéio Abidoral. Abaixo umatranscrição resumida de suavida, por ele mesmo:
“Abidoral nasceu em Esca-da, em 1983, filho de AntonioBonifacio Ferreira e JosefaMaria da Silva Ferreira, caçulados seis filhos do casal.
Com uma infância bem vi-vida, foi menino traquino, mascresceu ouvindo os mais ve-lhos, comoTio justo. Banho derio, bola de gude, futebol, pipa,muito banho de bica no Enge-nho Noruega, entre pés decajá, plantação de bananas ede cana de açúcar, pertencen-tes ao Sr. Frutuoso.
Com a família viajava paraCaruaru, para o Sítio Cachoei-ra de Tabocas. Lá percebeuque era herdeiro dos costu-mes e da linguagem do povosertanejo.
Em 1993 vieram morar napraia de Enseada dos Corais.Estudou nas escolas LuizaGuerra e Desembargador João
Abidoral Cidadão Cabense
Paes, concluindo os estudosna escola estadual Madre Iva,onde fez sua primeira apresen-tação em público com a peçaConsciências Diferentes, escri-ta por ele.
Aos 16 anos foi convidadopelo colega Bruno Varejão parafazer um teste na Rádio Lito-ral FM. Em 26 de novembro de1999 começou participandocom Jean, que fazia a perso-nagem “Coroné Jota”. Uma se-mana depois já fazia um pro-grama sozinho. Como oprogra-ma não tinha nome, ficou For-ró do Véio da Litoral, mas opovo acabou chamando deVéio Abidoral.
Depois da radio litoral foipara Mauriti FM, Nova FM, Pon-te FM, Calheta FM e hoje CaboFM todas pertencentes à cida-de do Cabo de Santo Agosti-nho, em cada uma delas fezgrandes amigos e aprendeumuito com eles.
Sai no final de abril a licença prévia do Projeto de Recuperação da Orla Marítima de Recife, Olinda, Paulista e Jaboatão dosGuararapes. Projeto da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Pernambuco deve começar por Jaboatão dos Guararapes
Tecnologia de Pernambuco (Itep),com base no projeto básico da em-presa. Por ocasião da audiência, aconsultora do Itep e coordenado-ra do Rima, Maria do Carmo Sobral,abordou os impactos positivos e
negativos nos meios físicos, bióti-cos e socioeconômicos, salientan-do que os poucos fatores conside-rados negativos serão temporários,porque ocorrerão no período dasobras.
críticos, com a colocação de 7,6 mi-lhões de metros cúbicos de areia,que serão retirados de uma jazidasubaquática do Cabo de Santo Agos-tinho, no trecho entre Itapuama e
Xaréu. As obras devem durar entreum ano e um ano e meio.
O Estudo e o Relatório de Im-pacto Ambiental (EIA/Rima) foramdesenvolvidos pelo Instituto de
Praias de Candeias e Piedade devem ser as primeiras a receber as obras
Areia será trazida de área entre Itapuama e pedra de Xaréu.Foto CaboTur/PMC
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GAZETA NOSSA 132 21 a 30 de abril de 2012 PÁGINA 4
blogdoroberto58.blogspot.com
O BLOG DA POLÍTICAEM JABOATÃO
Do Blog do Roberto Santos
Efeito Collins 1Confirme-se ou não a traição de Collins ao
grupo Muda Jaboatão, indo procurar o SenadorArmando Monteiro para derrubar LC Matos, umacoisa é certa. Sua presença no grupo já não émais amigável.
Efeito Collins 2– Até Pedro Paulo, que chegou a representar
Cleiton Collins em ma das reuniões do Muda Ja-boatão, já admite abandonar o pastor, caso An-dré Campos seja realmente candidato.
Fundamentalistas– Embora a democracia brasileira aceite até
ladrões e assassinos em seu seio, a eleição dereligiosos fundamentalistas não é bem vista porgrande parte da população, que acreditam ser osfundamentalistas sectários.
Apartes
Executiva do PV do Cabo reunida
No Cabo de Santo AgostinhoPCdoB, PRTB, PSDB e PMDB.
A Frente de oposições do Cabotem três pré-candidatos. Com Be-tinho Gomes, são quatro as candi-daturas de oposição contra Vado daFarmácia, eternizando a máxima deque a Situação é sempre unida, aOposição é sempre desunida. A in-cógnita é se destes três sairá umachapa ou se sairá o vice de Beti-nho.
Estratégias – Em Jaboatão, sãosete os pré-candidatos, mas comuma estratégia diferente: levar aeleição para o segundo turno.
www.edmarlyra.com
COLUNA REDIGIDA EM 16/04/2012
Quadro de Jaboatão começa a clarearA decisão de Robson Leite (PT) em disputar a reelei-
ção para a Câmara Municipal em vez de ser candidato aprefeito deixou algumas evidências sobre a sucessão mu-nicipal em Jaboatão dos Guararapes. A primeira delas éque o prefeito Elias Gomes (PSDB) segue como favorito eque os líderes da Frente Popular, vide o senador Humber-to Costa (PT) e o governador Eduardo Campos (PSB), nãofazem objeção ao projeto do tucano de ser reeleito. Oúnico óbice à reeleição de Elias ainda é a candidatura deJoão Fernando Coutinho (PSB), que pode obrigar o gover-nador a apoiá-lo. Porém, há uma negociação entre EliasGomes e Eduardo Campos para o PSB indicar HeraldoSelva para a vice do tucano. Isso automaticamente tirariaJoão Fernando da disputa e a eleição seria polarizada en-tre o atual prefeito e o deputado Cleiton Collins (PSC). Oque naturalmente favoreceria a reeleição do tucano. Emrelação ao vereador Robson Leite (PT), suas chances dereeleição aumentaram devido a sua exposição como pré-candidato a prefeito. Caso seja reeleito com folga, é umforte nome para representar Jaboatão dos Guararapes naAssembleia Legislativa em 2014, isso se o seu irmão, Sér-gio Leite (PT), for eleito prefeito de Paulista.
Federal – Independentemente da candidatura a pre-feito de Jaboatão dos Guararapes, João Fernando Couti-nho (PSB) será candidato a deputado federal em 2014. Sódesiste se for eleito prefeito.
Priscila Krause – Líder da oposição na Câmara Muni-cipal do Recife, a democrata negocia disputar a vice-pre-feitura, seja de Mendonça Filho ou de Raul Henry. Seu pai,Gustavo, será candidato a vereador em seu lugar.
Pressão – O deputado Mendonça Filho tem recebidopressão dos seus correligionários para desistir da disputa.Lidera o movimento o ex-ministro Gustavo Krause.
Jungmann – Raul Jungmann anunciará o apoio do PPSe do PMN a candidatura de Raul Henry. Jungmann serácandidato a vereador.
PSDB – Em uma negociação com Eduardo da Fonte,Sérgio Guerra (PSDB) garantiu o apoio do PP a candidaturade Daniel Coelho a prefeito do Recife. Os progressistasindicarão o candidato a vice.
Outros apoios – Cadoca (PSC) e Vilalba de Jesus(PRB), integrantes do Grupo Alternativo, podem anunciaro apoio dos seus partidos a candidatura do PSDB com oaval de Eduardo Campos.
O prefeito deIpojuca, Pedro Sera-fim (PDT), vai res-ponder a processono Tribunal RegionalFederal da 5ª Regiãopor crimes de calú-nia e desacato. Osdelitos teriam sidocometidos contra opromotor de JustiçaRoberto Brayner Sampaio, do Ministério Pú-blico Eleitoral, que atuou nas eleições de 2008em Ipojuca. Pedro Serafim teria acusado o pro-motor, em discurso, de se utilizar do cargo parasatisfazer interesses pessoais. Em sua defesa,o prefeito disse que não teve a intenção demacular a honra do Ministério Público, masapenas criticar a omissão do promotor.
O promotor foi vaiado pelo público depoisdo discurso, e resolveu agir judicialmente.
Se condenado, o prefeito poderá receberpena de detenção de 6 meses a 4 anos e 8meses, além de multa.
O Deputado Estadual e Secretário de Cultura da Cidade do Re-cife disse, no programa Folha Política, que não está descartada asua candidatura a Prefeito do Jaboatão. “Se eu for convocado peloPartido eu serei candidato a Prefeito”, revelou. Perguntado se con-corda com a expulsão de Robson Leite, ele disse que não concordacom expulsão de ninguém. “A questão é que Robson garantiu quenão seria candidato de jeito nenhum a vereador, eu estava inclusi-ve em um evento onde ele disse isso, agora, ele é quem deveriatomar as medidas em função da posição expressa aos pré-candida-tos” disse André Campos.
André Campos disse ainda que não existe candidato nato, “alegislação não dá mais ao detentor de um mandato a garantia deque ele será candidato”.
A Executiva Municipal pode, dentro da legalidade, não dar alegenda ao Vereador para disputar as eleições de 2012, já que exis-tem declarações do mesmo de que não seria candidato Vereadorcaso não fosse candidato a Prefeito.
(Roberto Santos, em seu blog, dia 18 de abril de 2012)
O Pastor Erivaldo Alves, presi-dente do PV no Cabo de SantoAgostinho, foi apresentado dia 16de abril como pré-candidato aprefeito do município pelo Parti-do Verde.
O ato, com apoio e o respaldoda Frente Popular Independentedo Cabo (PV, PT e PSOL), contoucom a presença de mais de 200pessoas. Entre elas o DeputadoFederal Fernando Ferro (PT), De-putado Estadual Betinho Gomes(PSDB), o pré-candidato Ely JoséBatata (PSOL), e dirigentes do
André Campos diz que aceita ser candidato
(Da assessoria) – Maisduas localidades de Jaboa-tão tiveram a oportunidadede discutir seus principaisproblemas colaborando, as-sim, na construção de umplano de governo para omunicípio. O Tribuna 14,movimento do pré-candi-dato a prefeito Luiz CarlosMatos, do PTB, esteve nascomunidades das Carolinas,dia17 de abril, e na Sotave,dia18.
Por onde tem passado, oprojeto tem sido bem rece-bido pelos moradores jabo-atonenses que fazem ques-tão de participar, apontandoas suas principais necessida-des. Saneamento básico,saúde, educação estão sem-pre entre os temas maisabordados. "Tem sido umaação bastante positiva. Que-remos saber o que o povoquer, precisa, quais os proje-tos que acha que devem serdesenvolvidos e quais as prin-cipais carências de Jaboatão.Com isso, vamos construin-do um diagnóstico da cida-de, sob o olhar de quemmora nela”, resumiu o presi-dente do PTB em Jaboatão,Luiz Carlos Matos.
TRIBUNA 14 – Com o slo-gan "Quem conhece nossa
Tribuna 14 chega às comunidades das Carolinas e SotavePré-candidato Luiz Carlos Matos discute com os moradores ações prioritárias
cidade sabe do que elaprecisa", o projeto se pro-põe a realizar uma grandediscussão com os jaboato-nenses sobre a importân-cia de políticas públicasque tragam o desenvolvi-mento para o município emelhorem a qualidade de
vida do povo. O trabalhoresultará num plano deação para colocar Jaboatãono ritmo do novo Pernam-buco. A ideia é que até ju-nho sejam realizadas cercade 40 reuniões na cidade,contemplando todos osbairros de Jaboatão.
Luiz Carlos Matos.Foto: divulgação
Muy AmigoO Muda Jaboatão pa-
rece que já nasceu comKarma. Não bastasse apresepada de RobsonLeite, agora é CleitonCollins fazendo das suas.Colega no Movimento,teria ido, pelas costas,sondar o Senador Arman-do Monteiro para derru-bar a candidatura de luizCarlos Matos, fato divul-gado peloblog de Rober-to Santos e confirmadopor Luiz Carlos.
O fato gerou mal-es-tar no grupo, com decla-rações nada amigáveissobre o pastor, e rendeua programação de umareunião sem a presençade Cleiton.
O deputado já é malvisto pela população, queadora dizer que em 2008Cleiton teria vendido suadesistência. Fato nuncacomprovado, mas o povonão precisa de provaspa-ra falar mal de alguém. Ese esse alguém der moti-vos, então!...
Pedro Serafim
O Ex-prefeito de Jaboatão, Humberto Bar-radas, parece mais candidato que muita gen-te engravatada por aí, criticando a administra-ção de Elias e inclusive propondo soluçõespara diversos problemas da cidade. Só faltacombinar com o seu partido, o PCdoB, quetem cargos na adminsitração. Aliás, não é só oPCB, o PT e o PSC também são da base aliadae querem o cargo de prefeito.
Barradas em Pedro Paulo
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GAZETA NOSSA 132 21 a 30 de abril de 2012 PÁGINA 5
A Praia do Paiva não terá Festa da lavadeira, mas contará comum campo de golfe. Segundo o site www.golfe.esp.br, o campode golfe do condomínio será realizado pelo escritório do austra-liano Greg Norman, ex-número 1 do mundo e ganhador de 88torneios profissionais, entre eles dois British Open. O camposerá construído em uma área de 530 hectares e os dois primei-ros buracos terão vista para o mar. O campo terá árvores cente-nárias em seu percurso e contornará dois grandes lagos.
Verão com mais opções no Costa DouradaO Shopping Costa Dourada, no Cabo de Santo Agostinho,
vai encerrar o primeiro semestre com números crescentes. O
centro de compras assinou contrato com três novas lojas: a
multimarcas Mais Esportes, a Tribos e a Chocolataria Grama-
do, todas com metragens entre 26m² e 35m². Vão funcionar
antes do Verão.
Campo de Golfe no Paiva
Locação de equipamentos para construçãoChegou ao mercado per-
nambucano a Ponto da Loca-ção. Uma empresa pioneira noestado, voltada para o aluguelde equipamentos de constru-ção civil, que atende as neces-sidades de grandes empresas,profissionais autônomos epessoas que desejam fazerpequenas reformas em casa.
Locação de equipamentospara construção, por ser umaárea muito nova, tem tendên-cia de grande crescimento nospaíses em desenvolvimentocomo o Brasil e no Nordeste,principalmente na área de va-rejo. Máquinas e equipamen-tos são fundamentais para daragilidade em obras na constru-ção civil. No entanto, muitasvezes, vale mais a pena alugardo que comprar esses equipa-mentos.
Cada etapa da obra preci-sa de um tipo de equipamen-to e a Ponto da Locação dis-põe de um mix de produtosque atende todos os passosdesde uma construção ouuma simples reforma. Com oaluguel, além de ter acesso asnovidades e equipamentosmodernos, não se tem despe-sas com manutenção do ma-quinário nem com o seu trans-porte, muito menos a preocu-pação de encontrar um localpara guardá-los quando nãoestiver em uso.
Além disso, a cada novaetapa ou obra, o cliente tem apossibilidade de ter em mãosprodutos de última geração, já
que a Ponto da Locação semantém atualizada com os úl-timos lançamentos do merca-do. Outro diferencial, além depreço e a comodidade de re-ceber o equipamento na obraou na residência, é que todosos equipamentos obedecemàs normas de segurança. Elessaem da loja revisados e o lo-catário recebe todas as instru-ções de como manuseá-los.
A Ponto de Locação ficaem Prazeres, Jaboatão dosGuararapes, e você pode vermais sobre a empresa no sitewww.pontodalocacao.com.brou pelo fone 3476-5555.
PAULO ROCHA IMBIRIBEIRA
A Escola Anita Garibaldie a Secretaria de Saúde doRecife estão juntas na cam-panha de combate à den-gue. A parceria realizou umaação no último dia 19/04,das 9h às 10h30 e das 15hàs 16h30, na Praça de Even-tos da Lagoa do Araçá, Im-biribeira. O objetivo foi in-formar alunos, pais e a so-ciedade em geral sobre adoença, expondo os prin-cipais sintomas, como é atransmissão, o tratamentoe as medidas adequadaspara sua prevenção.
As turmas do 9º Ano A e8º Ano B distribuíram um in-formativo contendo diver-sas orientações para as pes-soas que circulavam na áreade entorno da Lagoa do Ara-çá. Um toldo foi montado eos estudantes acompanha-ram o trabalho de técnicosda Secretaria de Saúde, queapresentaram amostras edados sobre a doença emnossa cidade.
Os alunos também ava-liaram e registraram, atra-vés de fotografias, possíveisfocos de desenvolvimentodo mosquito Aedes aegyptino entorno da Lagoa doAraçá. Além disso, gruposcoletaram materiais quesão descartados erronea-mente na Lagoa.
Escola Anita Garibaldi e Secretaria de Saúdedo Recife juntas no combate à dengueAção na Lagoa do Araçá envolveu alunos, professores e moradores da Imbiribeira
Judô: Família Virgílio volta à Jaboatão.Depois de uma temporada na cidade de Bonito, onde
ajudou a desenvolver o Judô no Agreste, a Associação Vir-
gílio volta a instalar-se em Jaboatão Centro.
A Associação é composta pela Família Virgílio; além do
próprio José Virgílio, faixa preta 3o Dam, estão os filhos
Juan, com vários títulos estaduais, Ramon, campeão brasi-
leiro escolar 2009, Talita, tetracampeã pernambucana e
Milena, campeã brasileira da região nordeste 2011.
José Virgílio pretende instalar em breve sua associação
em Jaboatão Centro, e já está procurando locais onde pos-
sa colocar em prática toda a sua experiência, seja em esco-
las, academias ou associações.
para entrar em contato, ligue 9129.1866
A Academia Cabense de Letras lança no próximo dia 04de maio, no Teatro Barreto Júnior, no centro do Cabo deSanto Agostinho, o seu Fanzine, o livro do poeta NatanaelLima Jr e promove recital de poesia "Vozes Femininas".
Academia Cabense de Letras
Os estudantes do Nível5 ao 7º Ano A e B visitaram aexposição para aprendermais sobre as formas deevitar a proliferação da den-gue que, segundo dadosdo governo do estado, cau-
sou a morte de duas pesso-as este ano.
Após o evento, as turmasassistirão a um vídeo sobrea História da Dengue no Re-cife e farão uma avaliaçãodo que foi aprendido na
campanha. A meta é que asinformações sejam repas-sadas aos seus familiares eamigos, promovendo aconscientização da comu-nidade sobre as formas deprevenir a doença.
Ação conjunta aconteceu na Lagoa do Araçá. Foto divulgação
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www.blogdasppps.blogspot.comPovo vence e termoelétrica nãoserá mais construída no Cabo
PPP do CoqueO prefeito João da Costa prometeu lançar uma PPP a
reurbanização da área da Rua Imperial, no Coque, em pa-ralelo ao projeto de recuperação da área do cais José Es-telita, com o projeto Novo Recife, da Moura Dubeaux. Aideia é valorizar toda a área. Haverá parques e jardins, atécom a demolição do viaduto das Cinco Pontas. O projeto éque a Avenida Dantas Barreto seja interligada diretamen-te ao Cais José Estelita.
Essa é uma notícia que deve ser comemorada, masfico pensando porque ele engavetou o projeto da PPPpara o Segundo Jardim de Boa Viagem, onde seria cons-truído um polo gastronômico e de serviços. Seria uma op-ção para o atual fechamento de vários bares e restauran-tes de nossa orla que cada dia vai ficar mais desanimada ecarente de opções de lazer. Já perdemos o Boteco, o Ar-cádia, em breve o Ponteio e a lista não para.
Praça AdotadaA Praça Compositor Antônio Maria, no bairro de San-
tana, na Zona Norte do Recife, foi inaugurada. O terreno
antes era uma área abandonada e usada para consumo
de drogas.
Para construir o espaço, com 11 mil metros de exten-
são, foram utilizadas 10 mil mudas de espécies diferen-
tes de árvores, além de parque infantil e pista de Cooper,
a prefeitura gastou R$ 522 mil. A praça está situada na
Rua Samuel de Farias.
A nova praça foi adotada pelo Colégio Exponente,
localizado em frente ao logradouro. Esta é uma ação muito
importante que deveria ser seguida por várias outras em-
presas e a Prefeitura incentivar cada vez mais este tipo
de adoção com incentivos reais inclusive utilizando for-
mas para que as empresas que se propusessem a esta
empreitada, colocar anúncios de modo organizado, ter
dias específicos para executar ações de marketing para
divulgação da empresa, etc.
São muitos equipamentos que podem ser adotados,
um exemplo seriam os mercados públicos, como já se
faz com muito sucesso em Salvador, é só ter criatividade
e vontade política para que isto aconteça.
Espero também que a população ajude e não depre-
de normalmente faz, a responsabilidade é de todos, re-
clamar é muito fácil.
Depois de intensa mobilização da sociedade, governo pressiona empresa por mudanças noprojeto e Grupo Bertim desiste de instalar usina termoelétrica no Cabo de Santo Agostinho
PAULO ROCHA SUAPE
A Usina termoeletrica doGrupo Bertim, a “maior domundo” nãomais será instala-da em Suape. Depois de in-tensa mobilização da popula-ção do Cabo, com passeatas,adesão de milhares de forma-dores de opinião pelas redessociais eparticipação de inte-lectuais e ativistas, o governose viu obrigado a pressionar aempresa para troca de tecno-logia; do uso de óleo diesel a
usina deveria passar para o usode gás natural. Considerandoinviável a “sugestão”, a empre-sa desistiu deste projeto.
Um dos que comemora-ram o fato foi o Professor daUniversidade Federal de Per-nambuco, Heitor Scalambrini,um dos mais ferrenhos críti-cos do empreendimento.“Não foi o governo que nãoquis a usina, foi a pressão po-pular que o fez recuar. A Fren-te Contra a Energia Suja, cria-da em setembro de 2011, logo
Ato público em 2011/Foto Charleston Noronha
Professor Heitor Scalabrini
após o anúncio da instalaçãoda maior e mais suja terméle-trica do mundo, cumpriu seupapel. Este empreendimentonão se justificava do ponto devista energético, econômico,ambiental ou social.”
Scalambrini alerta que abatalha foi vencida, mas não foiganha a guerra: “Mesmo sem aconstrução de Suape III, deve-mos lembrar que já estão ins-taladas Suape I e Suape II, mo-vidas a óleo combustível, e estáprevista a construção da terme-létrica da refinaria, tambémóleo combustível.”
Outro que demonstrou sa-tisfaçãofoi o deputado DanielCoelho: “A usina geraria ape-nas 500 empregos, mas lança-ria no ar 24 mil toneladas dedióxido de carbono em um diade funcionamento, trazendoum prejuízo enorme à região
de Suape, que tem grande po-tencial turístico”, afirmou Da-niel. “Eu me sinto vitorioso nãocomo parlamentar, mas comocidadão”, complementou.
No Cabo, foram inúmerasas entidades que entraram nabriga contra a usina, a exemplodo Fórum das Entidades doCabo, Movimento Eco-Vida,Centro das Mulheres do Cabo,Academia Cabense de Letras,Federação dos Bacamarteirosde Pernambuco, Sindicato dosAgricultores de Ponte dos Car-valhos, Movimento MangueFerido, além de diversas outrasONGs e pessoas físicas, quejuntas ou isoladamente luta-ram contra a idéia da usina ter-moelétrica a diesel.
Vitória dedicada tambémà Chicoda Charneca, assassinado emoutubro de 2011
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GAZETA NOSSA 132 21 a 30 de abril de 2012 PÁGINA 8
PARC
EIRO
S
Em Pernambuco vivencia-se uma situação, análoga atantas outras que ocorrem no País e diz respeito ao mode-lo predatório adotado de desenvolvimento. Quem pagapelo “progresso” a nível local são as populações nativas,obrigadas a saírem de suas moradias, criando grandes pro-blemas sociais. E também o meio ambiente, onde são des-pejados produtos tóxicos e suprimida a vegetação, comreflexos na vida animal, nos rios e riachos. Esta ação localacaba se somando negativamente a tantas outras que es-tão sendo realizadas em todo o território nacional, e emtodo o planeta.
Constata-se que a sociedade deixou-se hipnotizar pelocrescimento econômico a todo custo (expresso em maio-res valores monetário do PIB, que não leva em conta oscustos ambientais). E o que se verifica é um conflito entreo interesse econômico predominante e o interesse coleti-vo da população, do meio ambiente com seus ecossiste-mas, enfim, de todas as manifestações no plano da vida.Neste embate, sem a participação da sociedade, o dinhei-ro tem vencido inexoravelmente.
Com a megalomania das obras do Complexo Industriale Portuário de Suape são evidentes os efeitos de um cres-cimento desordenado, de reflexos destrutivos sérios, afe-tando principalmente as populações nativas, agricultores,que acabam sendo inteiramente ignorados, tornando invi-síveis aos olhos da sociedade. Sobretudo pelo papel dapropaganda oficial, que apenas destaca as virtudes econô-micas dos projetos.
Os moradores do entorno acumulam reclamações con-tra a Autoridade do Porto de Suape, e são testemunhas deum processo que tem gerado pobreza e desolação. Sãorelatadas promessas não cumpridas, manipulação e pres-são sobre os moradores da área constituída de 22 enge-nhos (13.500 ha e aproximadamente 15.000 famílias) ondesitua-se o Complexo, a falta de informação, intransigêncianas negociações e intolerância ao lidar com a população.
A desocupação deste território pelo Estado tem ocorri-do de forma truculenta, sem negociação “amigável” comos moradores. Muitas vezes, recorrendo, ao que se deno-mina na região de “milícias armadas” para a execução dosprocessos de reintegração de posse contra os pequenosprodutores rurais. É uma farsa a chamada “negociação”para definir a indenização a ser paga e acertos nos detalhesda saída dos moradores.
Denúncias e mais denúncias são constantes, algumasdivulgadas pela mídia, mas nada é feito. Sem dúvida, umdos motivos destas expulsões arbitrárias está na sobreva-lorização, na especulação do preço da terra, que é muitodisputada por grupos empresariais.
O processo de “desapropriação”, tem se caracterizadopor expropriação e esbulho, com a Constituição Estadual ecom o Marco de Reassentamento Involuntário-MRI do Pro-jeto Pernambuco Rural Sustentável-PRS* , cujo objetivo éo tratamento das questões que envolvem a mudança ouperda involuntária do local de moradia, a perda de rendaou meios de subsistência, em decorrência da implemen-tação de projetos.
Artigos da Lei Magna e as diretrizes do MRI/PRS estãosendo violados, social e ambientalmente. Por exemplo, oartigo constitucional 139 que diz que o Estado e os municí-pios devem promover o desenvolvimento econômico, con-ciliando a liberdade de iniciativa com os princípios superi-ores da justiça social, com a finalidade de assegurar a ele-vação do nível de vida e bem-estar da população. Tam-bém o artigo 210 que trata da proteção ao meio ambienteé desrespeitado, assim como o artigo 211 que veda aoEstado, na forma da lei, conceder qualquer benefício, in-centivos fiscais ou creditícios, às pessoas físicas ou jurídi-cas que, com suas atividades poluam o meio ambiente.
Os agricultores despejados, não têm noção de ondeirão restabelecer seu sistema produtivo garantindo sua qua-lidade de vida. Pelo contrário, estão perdendo o gosto pelavida, sendo constrangidos com a ação da polícia, homensarmados que os fazem sentir verdadeiros bandidos. Alémdas condições de vida digna estão retirando desses agri-cultores, sua condição de existência e outros bens que sãode ordem imaterial. E mesmo aqueles que se aventura-rem morar nas cidades, não poderão adquirir nenhum imó-vel com as irrisórias indenizações pagas por Suape.
Portanto, é urgente antes que o “caldeirão social” ex-ploda, um novo formato do processo negocial, a revisãodas indenizações, a retirada das milícias armadas, a regula-rização fundiária destes moradores e a implementação ime-diata do projeto Morador (Lei 13.175 de 27 de dezembrode 2006) que garante o direito a políticas públicas para osagricultores que vivem no entorno de Suape.*Disponível em: www.prorural.pe.gov.br/arquivos/marco_reassentamento.pdf)
LivreTemaHeitor Scalambrini Costa
Professor da Universidade Federal de Pernambuco
Os atingidos pelo Complexo de Suape
(Da Assembleia Legislati-va) – Com o objetivo de incluira Assembleia no debate sobreas condições de trabalho dosprofissionais do ComplexoPortuário de Suape, a Comis-são de Meio Ambiente daCasa promoveu, dia 18 de abril,audiência pública sobre o as-sunto. A iniciativa foi do vice-presidente do colegiado, de-putado Luciano Siqueira, doPCdoB.
De acordo com o parla-mentar, o Poder Legislativodeve se posicionar a favor dodesenvolvimento que valorizao trabalho, ou seja, asseguracondições adequadas, cumpri-mento das leis trabalhistas, esalários justos. Siqueira afirmouque recebe denúncias de queem Suape nenhum desses fa-tores têm sido cumpridos.
O dirigente regional da Fe-deração Interestadual dos Me-talúrgicos, Moacir Paulino, re-latou problemas dos funcioná-rios do Estaleiro Atlântico Sul.Segundo ele, a carga horária éde 12 horas por dia de domin-
Condições de trabalho em Suapegeram debate na Assembleia
go a domingo, a alimentaçãofornecida não é de boa quali-dade e a pressão para produzircom rapidez é enorme. Alémdisso, os profissionais traba-lham confinados dentro de es-truturas de ferro sem ventila-
ção, o que tem causado diver-sos danos à saúde da catego-ria, sobretudo de respiração.
Moacir Paulino destacouque dois trabalhadores morre-ram no estaleiro em 2011. Umteria sido atingido por uma
chapa de aço que pendeu e oesmagou e o outro teria caídodo último andar de um navio,uma altura de mais de setemetros. Ainda de acordo comele, a diferença salarial entreos pernambucanos e os funci-onários de fora é imensa. En-quanto um soldador local ga-nha cerca de mil e duzentosreais, o outro chega a recebercinco mil.
O procurador do Trabalhodo Ministério Público do Esta-do, Leonardo Osório de Men-donça, disse que órgão estáinvestigando as duas mortes e,inclusive, convocou o Estalei-ro para assinar um termo deajustamento de conduta. Masa empresa se negou a cumprira determinação. //
O secretário estadual doTrabalho, Antônio Carlos Mara-nhão, salientou que no dia 27deste mês, o Governo começauma atividade para implemen-tar a agenda pernambucana desegurança do trabalho. Ne-nhum representante de Suapeesteve no encontro.
O juiz da Vara da Fazenda Pública doCabo de Santo Agostinho, Rafael de Me-nezes, celebrou, dia 12 de abril, 21 acor-dos de reintegração de posse, envolven-do o Governo do Estado e famílias deagricultores que estavam estabelecidasem áreas hoje também ocupadas peloComplexo Portuário de Suape.
As ações, que envolvem 125 famíli-as, tratam de área pública ocupada háanos por assentados. Já foram fechadosacordos com 80 agricultores, mas os va-lores individuais das indenizações nãoforam revelados.
A conciliação só foi possível graças àintermediação da Justiça do Estado dePernambuco e dos representantes dasfamílias.Os agricultores, que viviam daárea rural em Ponte dos Carvalhos, es-tão sendo transferidos para uma área de1.050 hectares, pertencente ao Gover-no do Estado, em Barreiros, localizadanos engenhos Roncador e Bombarda.
As famílias estão sendo indeniza-das por benfeitorias, como forma deestimular o acordo. A área do Com-plexo Portuário reintegrada será usadapara a instalação da Siderúrgica Suape,empreendimento privado para produ-ção de aço.
Protestos
A retirada dos chamados “possei-ros” de Suape, para expansão da área,é feita em nome da preservação eco-lógica, segundo allardeava o governoem 2011, quando anunciava que 2,6 milfamílias teriam de ser removidas. Amesma preocupação, claro, não exis-te com relação à expansão industrial ecomercial na área.
Além de lutarem contra a remoção,os moradores e algumas entidades têmdenunciado que os valores das indeni-zações são ridículos, e que há truculên-
21 famílias de Suape são removidas para BarreirosA remoção de famílias que estão no local há décadas, em nome da preservação ambiental,tem gerado indignação e protesto de moradores e de entidades
que nasceu e se criou no Sítio dos Mi-nervino, uma herança dos seus pais,que adquiriram o sítio junto a Coope-rativa de Tiriri em 1963. Suape haviadepositado em juízo R$12.574,08. ParaDona Raquel, com os seus quatros fi-lhos jovens se virassem”.
José Luiz Sobrinho diz ainda queexistem centenas de casos semelhan-tes ao de dona Raquel.
Audiência pública foi dia 18 de abril, por iniciativa do deputado Luciano Siqueira
cia no trato com as pessoas, incluisivecom o uso de milícias.
Veja o que diz José Luiz Sobrinho,do Movimento Ecosocialista de Pernam-buco, sediado em Ponte dos Carvalhos,logo após o protesto de fevereiro de2012, que fechou a BR 101: “Suape vemse apropriando de posses das pessoashumildes com indenizações irrisórias,tipo a de dona Raquel, com 48 anos,
Derrubada de moradia no Engenho Massangana.Foto: www.mespe.com.b
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GAZETA NOSSA 132 21 a 30 de abril de 2012 PÁGINA 10
Um luar de Garanhuns no chão do Crato ouDe como me tornei parceiro de um gênio da música
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SSal
Tão prudente e comedido queestava ficando pálido bem dizer dacor de sal; com pouco sal.
Num final de tarde de Fevereiro de 2011recebo um telefonema que, não estivesseidentificado no visor do Celular, iria me pa-recer alguém por Do-minguinhos se passan-do. Dias antes critiqueiduramente, em meuprograma da Rádio Fo-lha, o poder estatal pelofato de tê-lo desconvi-dado, após anúncio desua presença, em even-to de lançamento dapedra fundamental doMuseu de Gonzaga, noRecife. Não poderia fi-car calado diante de ta-manha omissão. Meuposicionamento (atéhoje não sei quem foi oinconfidente) chegouaos ouvidos do Mestree aquela ligação eraapenas para agradecerminha solidariedadenaquele episódio. Como se precisasse agra-decer um gesto originado do coração e mo-tivado pela pretensão de corrigir a ingrati-dão que permeava aquela decisão.
Dias depois, não sei se como forma deagradecimento, nova ligação de Domingui-nhos, desta vez solicitando minha parceriaem um forró que ele estava preparando parao disco novo de Elba Ramalho. Marcamosum encontro e passamos o dia quase quetodo conversando e ouvindo ele tocar ecompor, tudo de improviso, coisa que só osmestres e os gênios sabem fazer. Como senão bastasse tamanha alegria, ao encontrotambém se fizeram presentes Xangai e Pau-lo Vanderlei, este, amigo comum e profun-do conhecedor da obra do Mestre. Tudo gra-vado e filmado, claro.
Ao invés de um forró, o Mestre me pre-senteou com 11 melodias, com a propostade que eu colocasse letra naquelas músi-
cas. Fiquei a ver aquelas melodias, todastão lindas e profundas, feitas de improviso,de uma só tacada. E eu me sentindo inca-
paz de colocar letras àaltura, temendo de-cepcionar quem meconfiara aquelas preci-osidades, como antesfizera com Chico Buar-que, com Djavan, comFausto Nilo, com Gil ecom tantos outros Po-etas de estirpe enor-me. Guardava-as, olha-va-as e tornava a guar-dá-las. Às vezes pensoque era um gesto in-consciente de egoís-mo, de querer guardaraquilo só pra mim, denão torná-las conheci-das ao mundo. Privar opovo de conheceraquele universo musi-cal tão rico seria um
pecado, dos mais mortais. Outras vezes euimaginava tratar-se de um brinquedo e eu,menino abobalhado, sem querer estragá-lo, preservava-o egoisticamente das outraspessoas. Aquelas músicas eram jóias preci-osas que não podiam ser usadas no dia-a-dia, ou um vinho temperado pelo tempo,que não podia ser bebido de um gole só.
Folhas e folhas de papal rabiscadas e ras-gadas até encontrar o que, no meu juízo,pudesse estar aproximado, do ponto de vis-ta qualitativo, do presente recebido. Depoisque fiz as letras, desfeita a dúvida se mos-traria ou não a ele próprio e às pessoas, veioa última e final indecisão: e agora, o quevou fazer? Depois dessa parceria exauriu-seo Poeta que havia em mim. Onde vou en-contrar melodias tão bonitas, harmonias tãoricas para motivar-me a escrever letras?
Acho que cheguei onde podia chegar.Obrigado, seu Domingos.
Imortais em OlindaA Academia de Artes, Le-
tras e Ciências de Olinda reali-
za solenidade de posse dos
novos membros, neste dia 25
de abril, no Mosteiro de São
Bento, em Olinda. Estão sen-
do empossados Antônio Nu-
nes Barbosa Filho; Cássio Mu-
rilo Coelho Cavalcante; Eni
Maria Ribeiro Teixeira; Jair
Fonseca Martins; Marcos Antô-
nio Gomes de Mattos de Al-
buquerque; Myriam Brindeiro
de Moraes Vasconcelos; Paulo
Dantas Saldanha; Riverdes Co-
elho Falcão; Sônia Regina Car-
neiro Leão e Zélia Maria Cu-
nha Monte Bezerra.
A Academia de Artes, Le-
tras e Ciências de Olinda é pre-
sidida pelo Poeta Carlos Seve-
riano Cavalcanti.
Entrevista
Secretário Geral da União Brasileira de Escritores em Pernambuco.Ocupa a cadeira de nº 01 na Academia Recifense de Letras
Bartyra SoaresCássio Cavalcan-
te: Para você o que éliteratura?
Bartyra Soares: Émuito mais do quequalquer dos usos es-téticos da linguagem:é pulsão de vida, é ras-tro de morte, quem sedebruça sobre qual-quer gênero literáriosabe disso. Na ficçãopersonagens, fatos eambiência se comple-tam transcendendo osonho e a realidade,mas na vida real não édiferente. Basta umolhar atento e sensí-vel sobre as vivênciashumanas com tudo oque ela possui de co-tidiano e fantástico,trágico e cômico, in-trincado e simples e eis overso e a prosa revelados.
Cássio Cavalcante:Muitos são os caminhos parase tornar um escritor. Nosconte, como foi o seu?
Bartyra Soares: Minhahistória de escritora é bas-tante peculiar. Lembro-mede que era uma tarde dechuva, meu pai chegou dotrabalho e quase a título debrincadeira, enquanto aguar-dávamos o jantar, decidiuexplicar-me e aos meus ir-mãos o que era poesia.
A explanação fluía numalinguagem simples, eviden-temente apropriada paranós que éramos bem crian-ças. Quando concluiu, fiz omeu primeiro poema. Tinha6 anos. Foi assim de chofre
e nunca mais deixei de escre-ver, apesar dos longos perío-dos de "hibernação literária",mas quando a inspiração de-flagra a faísca que desencadeiao milagre do processo criati-vo, não deixo passar a oportu-nidade.
Cássio Cavalcante: Nodecorrer de sua jornada literá-ria você recebeu influênciasda literatura que seu pai, Peló-pidas Soares?
Bartyra Soares: Influênciapropriamente não, mas incen-tivo e apoio. Foi ele que coma sua sensibilidade de contis-ta levou-me por esses vastose fascinantes caminhos da li-teratura, escancarando-meportas.
Cássio Cavalcante: Qual aimportância do leitor na obra
literária?Bartyra Soares:
Enorme. Quando crioum poema tenho osmeus motivos paraescrevê-lo. Minha ins-piração flui das maisdiversas fontes, quepode ser de uma pa-lavra, de um senti-mento, de um fatoque presenciei ou mefoi relatado. Contu-do, quando a poesiachega ao leitor, rece-be dele uma interpre-tação totalmentepessoal, própria, sin-gular. Quem lê um po-ema o sente de acor-do com o seu mo-mento, suas vivênci-as, suas percepções.Essa liberdade que o
leitor tem de interpretar apoesia da forma que ela oatinge confere uma ampli-tude extraordinária ao uni-verso poético e isso achofantástico.
Cássio Cavalcante:Você trabalha neste mo-mento em algum livro?
Bartyra Soares: Estoucom dois livros inéditos eum terceiro em processode elaboração. Dois de po-esia e um de contos. Umdeles intitulado Recife em
Tom Menor são poemas ex-clusivamente de temáticarecifense e todos merece-ram uma foto específica dojornalista e fotógrafo MarcusPrado. Mas ainda nenhumaperspectiva para uma bre-ve publicação.
Perfil de Bartyra SoaresBartyra Soares nasceu em Catende (PE), residindo atualmente no Recife. Publicou
10 livros (poesias e contos). É detentora de 14 prêmios literários. Participou de inúmerasantologias, inclusive no exterior. Seus trabalhos espalham-se em revistas e jornais daimprensa do País. Pertence à Academia de Letras e Artes do Nordeste - ALANE.
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GAZETA NOSSA 132 21 a 30 de abril de 2012 PÁGINA 12
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GAZETA NOSSA 132 21 a 30 de abril de 2012 PÁGINA 14
PSB oficializa Vado da Farmáciacomo pré-candidato no CaboVado fez discurso pessoal, salientando a importância da vice como experiência. FernandoCoutinho criticou Elias Gomes, dizendo que o PSB irá ganhar “no Cabo e em Jaboatão”
Do Blog de Marcos Almei-da – O PSB do Cabo de SantoAgostinho reuniu cerca de trêsmil pessoas durante o lança-mento do movimento A mu-dança não pode parar, no dis-trito de Ponte dos Carvalhos.Na ocasião foram apresenta-das as diretrizes do movimen-to e o pré-candidato da legen-da à sucessão do prefeito LulaCabral (sem partido), o atualvice José Ivaldo Gomes, oVado.
Presença dos dos dirigen-tes dos 13 partidos que com-põem a Frente Popular noCabo (PSB, PTN, PDT, PTC,PSD, PSDC, PMN, PV, PRdoB,PRP, PSL, PP e PPL), Deputa-dos Estaduais Everaldo Ca-bral, José Maurício, João Fer-nando Coutinho e Aluísio Les-sa, e ainda a presença do De-putado Federal Eduardo daFonte e o Presidente do PSD,André de Paula. Com a parti-cipação dos vereadores domunicípio do Prefeito LulaCabral, e do também pré-can-didato a Prefeito pelo muni-cípio de Moreno, Dilsinho Go-mes. O evento aconteceu noClube Fluminense, sendo an-fitriãoo empresário ZequinhaFaustino.
O deputado João Fernan-do Coutinho, pré-candidatosocialista à Prefeitura de Jabo-atão, aproveitou para detonarElias Gomes. "Vamos ganhar
no Cabo e Jaboatão. Querover gente sem ter mais praonde ir a partir do ano quevem. Se quiser, que volte paraFernando de Noronha". EliasGomes já administrou o arqui-pélago.
Vado salientou a importân-cia do trabalho como vice nes-ta administração, dizendo sera sua escola. "Acordo às 5 damanhã para receber o povo.Ando esse município todo,
acompanhando o prefeito eajudando ele a administrar.disse o pré-candidato.
O prefeito Lula Cabral en-cerrou o encontro falando so-bre a importância de se ele-ger um prefeito alinhado como governador Eduardo Cam-pos e com a presidente DilmaRousseff, e que dê continui-dade às mudanças iniciadas noseu governo. “Vado é a pes-soa que foi escolhida por mim
e pelo governador EduardoCampos, com base na sua his-tória e nas pesquisas que mos-tram que ele é a pessoa certapara manter a filosofia de go-verno que mudou a cara des-ta cidade. Homem do povo,Vado cursou a escola da vida,da luta e do trabalho. É comele que os cabenses vão dizersim a uma gestão que temhoje mais de 80% de aprova-ção popular”, finalizou.
O prefeito do Cabo de San-to Agostinho, Lula Cabral, es-teve reunido com mototaxis-tas para discutir a regulamen-tação da classe. A reunião, queaconteceu no Centro Adminis-trativo Municipal, teve comoprincipal objetivo a aprovaçãodo novo colete.
“Os mototaxistas do Cabo
Foto João Barbosa/SECOM Cabo
Mototaxistas aguardam aprovação de lei
Vado discursa em Ponte dos Carvalhos. Foto Blog Marcos Almeida
estão se organizando para seregulamentar, pois é um sonhoantigo da classe”, disse o pre-feito Lula Cabral. “Cerca de 400profissionais estarão receben-do a placa vermelha e os cole-tes. Estamos esperando a apro-vação da lei para implantarmosa padronização o mais rápidopossível”, explicou ele.
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