ZONA SUL RECIFE,JABOATÃO, CABO DE SANTO …gazetanossa.com.br/download/Gazeta187baixa.pdf · redaÇÃo: 81-3034.1972 paulo rocha 9222.2122 paulo gÊ 8601.0345 wilza carla 9825.4424

REDAÇÃO:81-3034.1972PAULO ROCHA9222.2122PAULO GÊ8601.0345WILZA CARLA9825.4424MISSO MELO8554.8679 /8659.6654

ZONA SUL RECIFE,JABOATÃO, CABO DE SANTO AGOSTINHO, IPOJUCA,SIRINHAÉM, RIO FORMOSO, TAMANDARÉ, BARREIROS E SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE

ANO VIIINÚMERO 187AGOSTO 2014

COM O MELHOR DO GRANDE LITORAL

Dirigentes cooperativistas abrem o verbo contra a administração municipal e o Consórcio Grande Recife:

Trânsito muda no IpsepPágina 5

REFORMA DO SAMUEL CAMPELOJÁ ESTÁ EM 8 MILHÕESEstágio das obras em julho/2014. Foto: Valter Andrade/PMJG

Inauguração foi prometida para 20 de setembro. Página 2

Grupos produtivos do Cabo expõem no Agrinordeste

Foto: IADH

Comunidades de Itapuama, Paiva, Xaréu, Gaibu e Enseada dos Corais que compõem o Quintais Produtivos e EcoReciclo comercializaram produtos artesanais e alimentos orgânicos. Página 10

Programação completa daFesta de N.S. da Piedade

Evento acontece de 12 a 21 de setembro em Piedade, Jaboatão dos Guararapes. Página 16

Solicitadas melhorias na PE-39, no Cabo

Representantes da população e da administração municipal foram ao DER PE solicitar providências ao órgão. Página 4

O FIM DO VEM JABOATÃOOs governos municipal e estadual estão impedindo o sistema de prestar melhor serviço à população.

O gestor não quer dialogar.

As empresas Mirim e Metropolitana operam no município sem usar o Sistema de Bilhetagem Municipal, contrariando a lei.

A Semobil é hoje praticamente uma sucursal do Grande Recife Consórcio.

Desde que esse governo assumiu não houve uma reunião para discutir algum projeto para o setor.

Tudo indica que há uma orquestração para o monopólio das empresas da URBANA PE.

Só quem cumpriu o acordo de 2010 foram os cooperativados e os permissionários.Páginas 8 e 9

?

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GAZETA NOSSA 187 /GRANDE LITORAL agosto/2014 2

Grande Litoral e Gazeta Nossa são jornais mensais voltados a divulgar e promover os municípios de Recife, Jaboatão, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Siri-

nhaém Rio Formoso, Tamandaré, Barreiros e São José da Coroa Grande. – Fones Recife: 3034.1972/98254424 Barreiros: Fones 8554.8679/8659.6654 – E-mail:

redacaogazetanossa.com.br ou [email protected] – Editor Geral: Paulo Rocha. Jornalista resp: Maria do Carmo – Reg. 3181. Uma publicação Bagaco

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– CNPJ 00.399.266/0001-59 Impressão: Edições Bagaço. – Tiragem desta edição: 11.000 exemplares. Não nos responsabilizamos pelo teor de artigos assinados.

A FRASE DO MÊS“Lançamos cerca de R$ 100 milhões de IPTU, mas só

arrecadamos R$ 35 milhões”

Eromir Moura, sobre a Lei de Diretrizes

Orçamentárias que será votada pela Câmara de

Vereadores.

GOSTCHEI NÃO GOSTCHEI

Dessa história de derrubar uma capela histórico no Ca-bo de Santo Agostinho para o “progresso” passar. Veio Abi-doral levantou a questão e o assunto já está na “grande im-prensa”. É a História do Cabo!

A implantação da Feira Cultural de Gaibu é um pas-so importante para re-huma-nizar a praia. Que venham outras iniciativas desse quila-te e Parabéns à Associação de Moradores da Praia de Gaibu.

Galeria entupida em ComportasA reclamação vem da União dos Moradores de Comportas,

em Jaboatão dos Guararapes:“A rua Pilões, em frente à escola Nossa Senhora Aparecida,

tem uma galeria que está entupida há três anos. Já solicitamos à Secretaria para desentupir, mas eles só pintam o meio fi o e não re-solvem o problema”.

Filarmônica cabenseA Filarmônica XV de No-

vembro Cabense tem duas da-tas comemorativas: a da funda-ção, em 1888, do Clube Filar-mônico Cabense, da qual her-dou instrumental e indumentá-ria, e a data real de sua funda-ção, 15 de novembro de 1914.

Isto quer dizer que este ano é o ano do centenário da Filar-mônica XV de Novembro Ca-bense. A mesma já foi home-nageada no carnaval deste ano, mas pela sua importância his-tórica e atual, merece come-morações à altura.

Valor da obra em Jaboatão Centro já é 6 vezes e meia maior do que o anunciado em 2009

As obras de reforma (eu disse reforma, não constru-ção), do Cine Teatro Samuel Campelo, que se arrastam há quatro anos, orçadas ini-cialmente em 1,2 milhão (si-te da PMJG, 02/06/09) já pra-ticamente triplicaram de pre-ço desde que foram anuncia-da, há 5 anos. Segundo o Por-tal da Transparência do gover-no federal, o convênio com o Ministério da Cultura previa um milhão de reais por parte do Governo Federal.

Em junho de 2006, a Pre-feitura anunciava em seu si-te que o Ministério da Cultu-ra havia liberado 1 milhão de reais, e anunciou o custo das obras em 2,5 milhões. Agora em agost,o a Prefeitura publi-cou, no Diário Ofi cial do dia 16, a nova cifra, atualizada:

“Para resgatar o principal equipamento cultural da cida-de, a atual gestão está recons-

Voluntários para o Centro de IdososQuem faz o alerta e solicita a ajuda é Marcelo Viei-

ra. O Centro dos Idosos de Jaboatão dos Guararapes está precisando de ajuda. Existe uma horta no local que atual-mente esta desativada. Esta horta tem por objetivo a plan-tação de legumes, frutas e raízes como macaxeira e entre outros. Porém o pessoal do Centro não tem conhecimen-to de plantio e os espaço está abandonado.

O Centro precisa de voluntários. Um agrônomo para analisar o solo, e pessoas que possam ensinar a plantar e a cuidar de uma horta.

O Centro dos Idosos de Jaboatão dos Guararapes é um local onde os idosos do bairro passam o dia fazendo atividades ocupacionais, como artesanato, pintura, dança entre outras atividades.

Quem quiser fazer uma visita ao Centro, ele fi ca em Cajueiro Seco, próximo ao CRAS. Um concurso entre estu-

dantes para uma logomarca da efeméride, convite de outras bandas para apresentações em novembro, etc, poderiam mar-car melhor a data.

A administração munici-pal, por meio de sua secretaria de turismo e cultura, poderia ajudar a viabilizar as comemo-rações, das quais, por enquan-to, não tem notícias.

O lembrete é do advogado Jessé Santos, de Enseada dos Corais, Cabo de Santo Agos-tinho.

Custo do Samuel Campelo já está em 8 milhõestruindo o Cineteatro Samuel Campelo. Diversas ações es-tão sendo executadas para de-volver o equipamento à popu-lação.

Os cerca de R$ 6 milhões de investimentos estão sendo distribuídos na infraestrutura e equipamentos. Serão 509 lu-gares, incluindo também espa-ço para pessoas obesas e com defi ciência”.

Mas, por incrível que pa-reça, três dias depois Elias Go-mes vai para a rádio Maranata e diz que o custo é de 8 milhões, 2 a mais que o anunciado o Diá-rio Ofi cial. Só não sei em quem acredito mais, se no Diário Ofi -cial ou no Prefeito.

Se o valor da obra aumen-tou, o número de lugares na plateia diminuiu. Os 832 luga-res previstos foram reduzidos para 509.

A entrega está prometida para 20 de setembro. O que não quer dizer nada, pois já foram anunciados outros pra-zos, nunca cumpridos.

Foto: Valter Andrade/PMJG

Dennys D”Lima – O Conservatório Mu-sical Guararapes completou sete anos de amor à música. A data foi comemorada no dia vinte e três de agosto, com apresentações musicais no Teatro de Arena do Viaduto Ge-raldo Melo, em Prazeres, Jaboatão dos Gua-rarapes.

No evento, apresentaram-se os alunos do Conservatório e bandas convidadas. O Maes-

Conservatório Musical dos Guararapes completa sete anostro Edilson Vieira, organizador, falou da im-portância do conservatório, que desenvolve um trabalho de inclusão social por meio da ar-te, resgatando a auto estima das pessoas: “Um dos papéis do conservatório é poder resgatar os jovens através da música, propiciando-lhes um reconhecimento profi ssional”, disse.

O endereço é Avenida Barreto de Mene-ses, 389 A – em Prazeres. Fone: 3061-6841.

Dênnys D’Lima e Edilson Vieira


3 GAZETA NOSSA 187 /GRANDE LITORAL agosto/2014

Ser Pai é mais que estar ao lado, acompanhando o crescimento do fi lho. Ser Pai é estar junto, conectado, sintonizado com quem depende de seu amor, de seu exemplo.

Ser Pai é mais que estar ao lado, acompanhando o crescimento do fi lho. Ser Pai é estar junto, conectado, sintonizado com quem depende de seu amor, de seu exemplo.

Papai Show de Bola no CMTNOTÍCIAS DO COLÉGIO MARIA TEREZA

No mês de agosto, a Famí-lia CMT comemorou a Sema-na do Papai com várias ativi-dades esportivas e muita emo-ção.

Sob o tema “Papai Show de Bola, foram incluídas na pro-gramação atividades físicas para pais e alunos, com aque-cimento, demonstrações e orientações de professores da Academia Yes Fit, oportunida-de em que os papais e os fi lhos puderam compartilhar mo-mentos de descontração, fa-zendo juntos as atividades.

Foram organizados dois campeonatos esportivos, um de voleibol e outro de Futebol de salão. Dia 7 jogaram entre si os pais de alunos da Inicia-ção ao 5o Ano, e dia 8 foi a vez dos pais de alunos do 6o Ano ao Ensino Médio.

Já no dia 9, houve uma Ce-lebração Eucarística somente para os pais dos alunos.

O Colégio Maria Tereza - Boa Viagem - iniciou suas atividades de 2014 com a grande alegria de poder propor-cionar algo a mais para aqueles que confi am no seu traba-lho educacional-cristão, o Colégio em Tempo Integral, que é uma modalidade educacional muito apreciada por pais e professores e acima de tudo necessário nos dias atuais. O CMT preparou um espaço especial para atender às crian-ças e tornar ainda mais prazerosa a estadia neste lugar de conhecimento, paz e amor.

Campeonatos de Futebol de Salão e de Voleibol reuniram papais de alunos em grande confraternização

Colégio em Tempo Integral, um novo espaço no CMT

Os alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental participaram em agosto de uma aula divertida sobre Edu-cação de Trânsito. O momento foi muito descontraído e en-riquecedor, com teatralização de várias situações que se en-contra no trânsito. Parabéns a toda a equipe responsável e a todos os alunos participantes.

Educação de Trânsito no CMT

“



CABO DE SANTO AGAOSTINHO

Almanaque resgata a História, Cultura e Turismo do Cabo

Representantes da Pre-feitura e líderes comunitá-rios do Cabo de Santo Agos-tinho se reuniram dia 26 de agosto, com o presidente do Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambu-co (DER), engenheiro Antô-nio Dourado, para solicitar melhorias na rodovia PE-039. A rodovia liga a BR-101 (Na Fazenda Esmeralda, na altura do Engenho Ipiran-ga) à PE-037,que dá acesso a Jussaral, com aproxima-damente 22 Km. O encon-tro, que aconteceu na sede do DER, no Recife, foi mar-cado após um protesto feito nessa segunda-feira por mo-radores, que reclamavam so-bre a situação da via, que dá acesso a 11 engenhos.

O secretário Municipal de Governo, Luiz Pereira, e o superintendente de De-senvolvimento Rural, Wa-siton Alves, acompanhados de representantes dos enge-nhos, conversaram com o presidente do DER e solici-taram serviços de recupera-ção o mais rápido possível.

Prefeitura e moradores do Cabo solicitam melhorias na PE-39

“Viemos aqui para tentar junto ao órgão estadual me-lhorias na PE-039. Os mo-radores estão praticamen-te sem conseguir sair de su-as casas”, explicou Luiz Pe-reira. Wásiton completou que a Prefeitura é parceira e tem o intuito de resolver es-se problema o quanto antes, pois quem sofre são os agri-

cultores.O engenheiro Antônio

Dourado agradeceu a pre-sença de todos e explicou o que pode ser feito de ime-diato para melhorar a via. “Atualmente, não existe pro-jeto que contemple a recu-peração de toda a PE-039. Mas faremos o que estiver ao nosso alcance para tentar

amenizar, emergencialmen-te, o sofrimento das comu-nidades existentes ali”, dis-se. Dourado ainda explicou que um projeto pode ser ela-borado ainda esse ano, mas só poderá ser executado na próxima gestão. “Vamos rea-lizar um estudo técnico para fazer um Termo de Referên-cia, onde obteremos todas as informações para a criação do projeto de pavimentação da via, o que poderá ser exe-cutado a partir do ano se-guinte”, concluiu.

O líder comunitário Ira-nir de Jesus saiu otimista do encontro. “Esperamos por isso há muitos anos. Todo mundo tem o direito de ir e vir, e nossas comunidades estão impedidas de trafegar para qualquer lugar”, decla-rou. Ao fi nal da reunião, An-tônio Dourado se compro-meteu que até a próxima se-mana uma equipe técnica vai ao local para estudar a reali-zação de um paliativo emer-gencial, assim que as chuvas cessarem. O comandante do 18° Batalhão da Polícia Mi-litar (Cabo), tenente-coro-nel Roberto Galindo, tam-bém participou da reunião. (Texto e fotos: Th ainá Fran-ça – Secom | Cabo)

Encontro aconteceu na sede do DER

O Cabo de Santo Agosti-nho possui uma das mais ricas fontes de cultura, história e tu-rismo da Região Metropolita-na do Recife e também de Per-nambuco. Com várias praias de beleza singular, vultos his-tóricos de importância capi-tal na história de Pernambu-co e do Brasil e com manifes-tações culturais e folclóricas reconhecidas por estudiosos e pelo povo, se constitui num município riquíssimo nestes três itens.

Infelizmente, os registros de tais riquezas, quando exis-tem, estão fragmentados em obras muitas vezes efêmeras, como jornais e revistas que en-focam ou apenas um evento ou local, ou um grupo de situ-ações específi cos.

Pensando nesta lacuna, o agitador cultural Véio Abido-ral e o editor do jornal Gazeta Nossa, Paulo Rocha, uniram-se para dara vida a um proje-to antigo: o de lançar um al-manaque que registre princi-palmente estas três riquezas – a Cultura, a História e o Turis-mo do Cabo de Santo Agosti-nho – em uma publicação po-pular, sem os academicismos de livros didáticos.

Assim, nasce o Almanaque do Véio Abidoral 2015, uma publicação leve, com informa-ções importantes (e algumas praticamente inéditas) sobre o município, mescladas com as famosas “lorotas do Véio Abidoral”, dicas de sustenta-bilidade e amenidades, telefo-nes úteis, calendário, etc, o que torna a publicação de interes-se para todos os grupos sociais.

Prevista para circular com 20 mil exemplares exclusiva-mente no município, o Alma-naque do Véio Abidoral resga-ta os antigos almanaques anu-ais, mas com roupagem mo-derna, todo colorido, e textos claros e suscintos.

Com lançamento progra-mado para o fi nal de 2014, é uma grande oportunidade pa-ra comércio e indústria parti-ciparem com publicidade e in-formações comerciais, pois o ciclo de vida do almanaque é de um ano, e circulará entre os mais diversos segmentos, co-mo escolas, empresas, institui-ções de serviço, que distribui-rão ao consumidor em geral.

Os contatos comerciais podem ser feitos diretamente com Veio Abidoral, pelo fone 8846.1795



A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) implantou o chama-do “binário” no bairro do Ip-sep, mais precisamente nas ru-as Saturnino Meireles e Silvei-ra Neto, que circundam a Pra-ça da Delegacia.

Na realidade, é apenas uma mudança no sentido de das vias, entre as avenidas Je-an Emile Favre e Raimundo Diniz. A Silveira Neto ago-ra é mão única no sentido Je-an Emile Favre/Raimundo Di-niz.O estacionamento dos dois lados das vias continua libera-do, mas proibido dos dois la-dos da Raimundo Diniz, na quadra que contempla a Praça da Delegacia.

As Ruas Potengy e Blume-nautambém terão mudanças. Será proibido o estacionamen-to nas duas vias. A PCR pro-mete colocar 200 placas de si-nalização no local.

Já na entrada do Ipsep, na Avenida Recife com a Jean Emi-le Favre, a mudança é mais ra-dical e vai irritar os motroristas que fazem diariamente o traje-to. Já está proibida a conversão à esquerda para entrar no Ip-sep para quem vem no senti-do Jardim São Paulo /Boa Via-gem. O acesso já foi bloqueado e os motoristas precisam conti-nuar até o canal e entrar à direi-ta na rua Pintor Lula Cardoso Ayres fazendo todo o contorno, saindo na Rua Gonçalves Ma-galhães para só então entrar di-reto para o bairro ou retomar a Avenida Recife, entrando então na Senador Robert Kennedy ou qualquer outra à direita até a Je-an Emile Favre.

A CTTU anunciou que se-rá implantada sinalização ho-rizontal e cerca de 30 placas para orientar os motoristas. Os orientadores de trânsito, que já atuam na Avenida Reci-fe, terão de mais agentes.

Opinião – Já que pare-ce que alguém voltou os olhos para o Ipsep, convidamos pri-meiramente os técnicos da CTTU a visitarem o bairro ao fi m do expediente, mais preci-samente na rua rua Rio Ama-zonas. Desde que foi asfaltada parte da rua Dr Tavares Cor-rea – Ja na Imbiribeira – e criou-se um acesso direto para quem vem da Mascarenhas de

Mudanças de trânsito no Ipsep

Thomas de Lima MartinsO jovem Th omas de Lima Martins, morador de Piedade, Jaboatão dos Guararapes, conclui o curso de Engenharia Car-tográfi ca, para orgulho do pai, Cícero Sergio.

Atletas de Prazeres no Rio de JaneiroOs atletas da GFTeam – Centro de Treinamento Praze-

res – participaram de um dos campeonatos mais importan-te do calendário da confederação Brasileira de Jiu Jitsu, o In-ternacional Máster/Sênior, realizado no início de agosto nas dependências do Tijuca Tênis Clube no Rio de Janeiro. Os re-sultados foram considerados satisfatórios pelos atletas; na fai-xa azul, o atleta Luiz Elias fi cou em 3o lugar, na categoria leve. Na faixa marrom, Marcos Antônio chegou atá a fi nal, fi can-do com o segundo lugar, na categoria pluma. Na faixa preta, o professor e atleta Emerson Martins se esforçou o máximo mas acabou em 3o lugar na categoria pena. Os atletas agrade-cem a todos que torceram e às empresas que apoiaram.

ZONA SUL DO RECIFE EXPRESSAS

Rua Saturnino Meireles vira mão única ao lado da Praça da Delegacia. Foto: Paulo Rocha

Veja nos mapas as mudanças na Praça da Delegacia e na Avenida Recife

Rua Rio Amazonas sempre em péssimo estado. Foto: Paulo Rocha

Morais, a Rio Amazonas tor-nou-se um grande corredor de veículos, pois virou um atalho para quem vem da Imbiribei-ra em direção à Jean Émile. É necessário que seja asfaltado o trecho que falta da Dr Tava-res Correa – míseras duas qua-dras, cheias de buracos – e re-cuperada a Rio Amazonas, tal-vez até alargada, com proibi-ção de estacionamento em um dos lados.

Maquiagem e medidas pa-liativas não resolvem o proble-ma de trânsito do Ipsep. O que os moradores querem é reca-peamento das vias, danifi cadas constantemente pelos infi n-dáveis consertos de vazamen-tos da Compesa, e calçamen-to de poucas ruas que faltam, a exemplo da Rio Colorado, Rio Bonito e Rio Real, ruas que cal-çadas poderiam diluir o fl uxo nas vias que já estão asfaltadas.

Rua Dr Tavares Correa. Exemplo do descaso com que é tratado o Ipsep



METROPOLITANA

EXPRESSAS

Sandra Miranda – Exa-tamente às 18:45 do domin-go (17), ao som de vários fo-gos de artifícios, sob os olha-res tristes de milhares de pes-soas e as lágrimas abundantes dos familiares, misturados aos aplausos, cantos, gritos e silên-cio, desceu a sepultura os res-tos mortais de Eduardo Cam-pos no Cemitério de Santo Amaro no Recife.

A tragédia aérea que acon-teceu na última quarta-feira (13) na cidade de Santos SP, entrou para a história do Bra-sil. Eduardo Henrique Accioly Campos, de 49 anos perde a vida na mesma data de faleci-mento de seu avô Miguel Ar-raes. Também foram velados no local os corpos do assessor de imprensa Carlos Percol e do fotógrafo Alexandre Seve-ro. Outro assessor de Campos, o cinegrafi sta Marcelo Lyra foi velado no Cemitério Morada da Paz.

Durante todo o dia, pesso-as de várias regiões do Estado e do Brasil participaram do ve-lório que aconteceu em frente ao Palácio Campo das Prince-sas. Junto a viúva Renata Cam-pos e os fi lhos, a mãe de Edu-ardo, a Ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arra-es, seu irmão, o advogado An-tônio Campos e outros paren-tes, receberam as condolências da Presidente Dilma Rousseff , do Ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Governador de São Paulo Geraldo Alck-min, da Ex- Senadora e subs-tituta de Eduardo Campos na

Pernambuco se despede de Eduardo Campos

Campanha Presidencial Mari-na Silva, do candidato do PS-DB Aécio Neves, artistas, entre outras personalidades do país.

Caravanas de Barreiros, Caruaru, Comunidade Ilha de Deus, Carpina e de vários lugares vieram dar o último adeus a Eduardo. Estima-se que cerca de 160 mil pessoas acompanharam o funeral. Vá-rias demonstrações de afeto surgiram de famosos a anôni-mos. De Alceu Valença a dona Maria. Muitos usavam cami-sas com a imagem do Ex-Go-vernador, levavam fl ores, ban-deiras de Pernambuco, outras de cor preta em sinal de lu-to ou representando o carna-val pernambucano e a cultura nordestina que Eduardo tan-

to gostava. Uma mulher pas-sou mal e precisou ser atendi-da pelo corpo de bombeiros. Famílias inteiras acompanha-vam a Missa Fúnebre. Os ros-tos se misturavam, homens, mulheres, idosos, jovens e crianças. Todos estavam uni-dos em um sentimento único de saudade. Eles enfrentaram quilômetros de uma fi la que parecia não ter fi m, com chu-va e sol para dar uma olhada rápida e se despedir do políti-co Pernambucano.

O candidato a Deputado Estadual pelo PT Sérgio Lei-te, destacou a perda inespera-da de Eduardo e ressaltou a sua importância a política brasilei-ra. “Para os pernambucanos e para todos os brasileiros foi

um acidente trágico, um mo-mento difícil onde se perde al-guém que fazia política 24 ho-ras por dia, que dedicou toda a sua vida a política e que vai deixar um espaço aberto. Mais sabemos que fi ca um legado e para a democracia ele deixou a sua contribuição. Sem dúvi-da uma perda triste e lamentá-vel”, diz.

As demais vítimas do aci-dente também foram sepulta-das no domingo, mas em ou-tras cidades: o assessor políti-co Pedrinho Valadares foi en-terrado em Aracaju (Sergipe). O piloto Marcos Martins em Maringá (Paraná) e o copiloto Geraldo da Cunha foi sepulta-do em Governador Valadares (Minas Gerais).

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Sob o olhar compungido de Dom Saburido, fi lhos de Eduardo choram sobre o caixão Foto: Rodrigo Baltar Cada um homenageou à sua maneira o ex-governador. Foto: Charleston Noronha

Depoimentos – “A fi cha para mim não caiu ainda. Eduardo era uma pessoa tão simples e Deus levou ele tão rápido. Foi uma semente que o avô Miguel Arraes deixou e eu estou torcendo que a família dê continuidade ao legado dele, que não deixe essa semente morrer”. Vereador Mano-el Luiz Pereira, o Neto da Kombi de Carpina.

“Estou triste. Desde que soube do fato eu não durmo direito e vim me despedir. Com Eduardo eu tinha esperança de que o cenário político de Pernambuco iria melhorar. Eu me sinto órfão e é como se eu tivesse perdido um parente”. Técnico de Enfermagem Rivaldo Costa.

“Para mim e todos os colegas que trabalham na Coordenação de Bandas Escolares, Eduar-do foi um pai presente. Todos nós estamos ór-fãos. Os Alunos da rede estadual de ensino fi ze-ram questão de vir homenageá-lo”. Jucileide Mo-rais, coordenadora de Ações Culturais da Secre-taria de Educação do Estado. Jucileide e Manoel Luiz Pereira, em fotos de Charleston Noronha e Sandra Miranda

Veja mais homenagens ao ex-governador na pagina 3 do Grande Litoral

Já tem data marcada a festa de Aniversário dos 437 anos de fundação de Muribeca dos Guararapes. Segundo Neilson Gomes, produtor cultural e integrante do Conselho dos Mo-radores da localidade, será de 19 a 21 de setembro de 2014 e na programação, Missa de Ação e Graças a ser celebrada no dia 19, às 19:30, na Igreja Nossa Senhora do Rosário.

Muribeca dos Guararapes foi fundada em 20 de setem-bro de 1577.

Na antiga povoação estão localizadas as ruínas da Igre-ja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, erguida provalvemente no seculo XVIII, pela Irmandade dos Pretos, pois consta de um relatório sobre a Capitania de Pernambu-co, datada de 1774. A Igreja está inserida no conjunto tomba-do como patrimônio histórico a níveis estadual e municipal.

Muribeca dos Guararapes comemora 437 anos

Ruínas em Muribeca dos Guararapes. Foto: Paulo Rocha



Prefeitos lamentam a morte do ex-governador Eduardo CamposGERAL

Elias Gomes, Jaboatão “Estou muito triste e

abalado com a tragédia que se abateu sobre todos os pernambucanos. Perco um amigo e o Brasil um brilhante líder político que, tão cheio de vida e de ideais, lutava para contribuir mais por um País melhor e mais justo”.

A morte do ex-governador e candidato à presidência da República, Eduardo Campos, repercutiu em todo Pernambuco.

Praticamente todos os municípios do Litoral Sul decretaram luto de três dias a partir da quarta-feira, dia do acidente aéreo. Em Barreiros foi decretado também ponto facultativo pelo mesmo período.

Veja a seguir disseram os prefeitos da região, em notas de pesar e em depoimentos a nossa reportagem:

Hely Farias, Rio Formoso “Se todos tivessem tamanha Coragem e Humildade, o mundo certamente seria melhor. Esse é um momento de refl exão e de orações pela família de Eduardo”.

Vado, Cabo de Santo Agostinho

A tragédia que pegou todos os brasileiros de surpresa nos deixa consternados. O Brasil e, particularmente, Pernambuco fi cam mais pobres com a perda de um jovem político vitorioso e que ainda tinha um grande futuro.

Elianai Buarque, São José Coroa Grande

A vida nos prega peças e com elas o aprendizado de que vivamos com a ousadia e determinação todos os momentos das nossas vidas, pois não são as coisas bonitas que marcam nossas vidas, mas sim as pessoas que têm o dom de jamais serem esquecidas.

Carlos Avelar, BarreirosEra um político do qual a gente deve se or-

gulhar e se inspirar nele, no que ele falava, as palavras que ele deixou, nós devemos cum-prir: “Devemos governar olhando paro o po-vo, e não virando as costas para ele”.

Franz Hacker, SirinhaémA perda precoce do ex-

governador Eduardo Campos causa um dano irreparável na política de nosso Estado, por sua liderança e pelos seus ideais. Sua competência e determinação, o tornou a grande liderança política em nosso país, nos orgulhando de sermos pernambucanos.

Hildo Hacker, Tamandaré

“Eduardo Campos não foi apenas o maior governador que nosso es-tado já conheceu, ele foi um marco no desenvolvi-mento econômico, políti-co e social de Pernambu-co. O legado de Eduardo ressoa, latente, em mu-nicípios como o nosso, devolvendo a auto-esti-ma e a esperança ao nos-so povo. Isso nos motiva a trabalharmos, cada vez mais, para que Pernam-buco continue no cami-nho certo.”

Carlos Santana, Ipojuca“Uma fatalidade que paralisou

o Brasil. Lamento profundamente a perda do grande companheiro e amigo. Pernambuco e o Brasil perderam um grande político, com fortes ideais, determinado e forjado numa história de luta pela liberdade e democracia. Nosso estado perde parte de sua história. Meus sinceros sentimentos a toda a família do ex-governador e também aos familiares dos tripulantes e demais integrantes do vôo, Alexandre Severo Silva, Carlos Augusto Leal Filho (Percol), Geraldo Henri P. da Cunha, Marcos Martins, Pedro Valadares Neto e Marcelo Lira.”



JABOATÃO DOS GUARARAPES

O sistema municipal de bi-lhetagem em Jaboatão está em cheque. Implantado em 2010, o cartão VEM Jaboatão (VEM Trabalhador) até hoje deixa instisfeita a população, os per-missionários e os dirigentes de cooperativa insatisfeitos.

O sistema de bilhetagem eletrônica foi implantado em 2010, com entrevistas para as TVs da capital como se fosse a solução para o sofrido sistema de transporte municipal. “Tan-to o então Secretário de Trans-portes, Evandro Avelar, como o presidente do Grande Reci-fe Consórcio à época, Dilson Peixoto, prometeram aos per-missionários e à população que em pouco tempo o Car-tão VEM Jaboatão estaria inte-grado com toda a Região Me-tropolitana do Recife. No lan-çamento, em 2010, Dilson Pei-xoto declarou que em 3 me-ses o sistema estaria integrado aos TIs e ao metrô. O prefei-to Elias Gomes diz, em vídeo de dezembro de 2011 (posta-do em seu próprio blog), disse que o cartão iria ‘dialogar com o sistema do Metrô e dos Ter-minais Integrados’, o que não aconteceu”, dizem os dirigen-tes da Cootrape.

Realmente não foi o que se viu. O Vem Jaboatão não “pe-gou”, não foi disseminado, não está integrado ao sistema do Grande Recife nem ao Metrô.

A reportagem da Gaze-ta Nossa mandou mensagens para a assessoria de imprensa do Grande Recife Consórcio,

O fi m do CartãoVEM JaboatãoDirigentes cooperativistas dizem que sistema está sendo conduzido à falência pelo município e pelo estado, através do Grande Recife Consórcio, e anunciam novo cartão PASSE JÀ, independente, o Passe Já, que vai operar até dezembro com mais vantagens para o usuário

para o Secretário de Imprensa da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes e para a Cootrape, maior cooperativa de permis-sionários do município. Ape-nas a Cootrape respondeu, e esta reportagem é resultado de duas extensas conversas com os diretores da mesma.

Segundo Alex Sandro e Eduardo de Oliveira, presiden-te e vice-presidente da Cootra-pe (c ooperativa de permis-sionários com quase 300 afi lia-dos), os problemas da bilhe-tagem eletrônica se arrastam desde sua implantação. En-tre eles, poucos usuários, di-fi culdades de adquirir o car-tão, falta de repasse de valores

aos permissionários e inexis-tência de integração com ou-tras linhas. De acordo com os diretores, a cooperativa e seus afi liados investiram muito na compra dos microônibus e na im-plantação dos valida-dores, mas hoje, pelo sistema quase em co-lapso, muitos permis-sionários não pude-ram honrar seus compromis-sos, e a cooperativa enfren-ta difi culdades ao investir em novos equipamentos. “O Gran-de Recife Consórcio não está repassando os valores aos per-missionários da forma como deveria ser”, diz Eduardo. “Te-

mos hoje um crédito de mais de 500 mil reais, que faz muita fal-ta. A prometida integração do sistema não saiu, Jaboatão fi cou

ilhado, falta cadastramento de usuários, inclusive na própria prefeitura, são muitos os pro-blemas”, reclama o dirigente co-operativista.

Acompanhe a entrevista, feita com os diretores Alex San-dro da Silva, presidente, Eduar-

do de Oliveira, Vice-presiden-te, e Márcio Rego Barros, dire-tor de operações, que respon-deram conjuntamente às per-guntas.

Porque a Cootrape quer lançar um novo cartão?

– Porquê, com o VEM Jaboatão, só quem cumpriu a parte do acordo fi rmado em 2010 fomos nós, cooperativa-dos e permissionários. Nin-guém mais cumpriu o acordo. Nós nos endividamos com-prando ônibus novos, que já são metade da frota, implan-tamos o sistema eletrônico, co-locamos câmeras de vídeo nos veículos, estamos capacitando e legalizando, do ponto de vis-ta trabalhista, motoristas e co-bradores, temos a menor ta-rifa da Região Metropolitana e nunca entramos em greve, pensando na população. O go-verno municipal e o estadual, este através do Grande Recife Consórcio, que faz parte da Se-cretaria das Cidades, estão im-pedindo o sistema municipal

de prestar melhores serviços à população. O sistema está sen-do conduzido à falên-cia! Vale lembrar que Evandro Avelar, que foi aqui em Jaboatão Secretário dos Trans-

portes, está hoje na Secretaria das Cidades. Ele, que é o pró-prio criador e incentivador do VEM Jaboatão, não está fazen-do nada para resolver o pro-blema. Precisamos implantar o novo cartão pois o velho vai levar permissionários e coope-

rativas à falência. Mas os usuá-rios do VEM Jaboatão não se-rão prejudicados, porque o sis-tema aceita até quatro cartões diferentes.

Mas quais foram os compromissos assumidos?

– Ora, o Grande Reci-fe Consórcio prometeu inte-grar nossa bilhetagem ao sis-tema da Região Metropolita-na, ao Metrô e aos Terminais integrados. Não fez nada disso. A Prefeitura prometeu cadas-trar seus funcionários, em tor-no de 5.000, mais idosos e es-tudantes, e também não cum-priu. Além disso a Prefeitu-ra prometeu construir 13 ter-minais de passageiros muni-cipais, e construiu apenas um, no Curado 1.

Como serão os novos car-tões que a Cootrape pre-tende implantar?

– Os problemas são tantos que a cooperativa já está im-plantando um novo sistema, independente do Grande Reci-fe Consórcio. O cartão, que se chamará PASSE JÀ, tem pro-jeto acabado e aguarda os téc-nicos da Digicon, no início de setembro, para começar a im-plantação. Até dezembro o no-vo cartão já estará implantado e à disposição da população em bancas e pontos de venda. Pen-samos em um cartão indepen-dente, com mais vantagens pa-ra o usuário. O cartão será tem-poral, isto é, cada crédito dará direito não apenas a uma pas-sagem, mas sim a um determi-nado espaço de tempo, que po-

Cartão Vem Trabalhador frustou todas as expectativas. Deve ser substituído pelo PASSE JÀ, sistema independente a ser implantado pela cooperativa

Investimento dos permissionários modernizaram até agora cerca de 50% da frota. Restante dos permissionários se sentem inseguros por falta de apoio da Prefeitura Muncipal de Jaboatão dos Guara-rapes e também por conta das inconstâncias do Grande Recife Consórcio com relação aos pagamentos. Na foto, vans antes de 2010 e frota de ônibus modernizada. Foto: Divulgação Cootrape




de ser de duas horas. Nestas du-as horas, ele pode fazer quantas viagens quiser pelo mesmo va-lor, é um sistema que já foi apro-vado em outras capitais, como São Paulo. Além disso, idosos cadastrados não terão mais o li-mite de dois lugares por veícu-los, hoje uma imposição da Se-cretaria de Transportes do mu-nicípio. Vamos democratizar e viajarão tantos idosos quantos precisem, em cada veículo.

Como está o diálogo com o executivo?

“Já tentamos uma audiên-cia com o prefeito por várias vias, para falar dos problemas que nós e a população enfren-tamos, mas parece que o gestor não quer dialogar com os per-missionários. Por outro lado, não resolve dialogar com diri-gentes da SEMOBIL – Secreta-ria de Mobilidade Urbana, pois hoje quem manda ali é o pró-prio Grande Recife Consór-cio. A Semobil é praticamen-te uma sucursal do Grande Re-cife Consórcio, repleta inclusi-ve funcionários do Consórcio, alguns em pontos chave, tiran-do a autonomia que o muni-cípio deveria ter nesta questão. Por outro la-do, há retaliações nas ruas quanto à fi scaliza-ção. As empresas Mi-rim e Metropolitana operam no município sem usar o Sistema de Bilheta-gem Municipal, contrariando a lei, e não são punidas por isso, apesar das pressões do Minis-tério Público, que já recomen-dou inclusive a retirada das ru-as desses veículos que não cum-prem a lei. Já a fi scalização so-bre os permissionários dos Veí-culos de Pequeno Porte são os-tensivas e radicais, com a reti-rada dos selos de cadastramen-to em plena via e obrigando os permissionários que porventu-ra tenham cometido uma infra-ção a uma via-crucis dentro da Semobil, pois apenas uma pes-soa resolve o problema, e nun-ca está lá.

Você está dizendo que há um complô contra o sis-tema de transporte mu-nicipal por veículos de pe-queno porte?

– Aparentemente, a so-ma de ações e de omissões le-

va a crer que há sim, uma de-terminação de que todo o sis-tema seja assumido pelas em-

presas do URBANA PE, que é o sindicato que congrega todas as empresas que fazem parte do Grande Recife Consórcio. Pa-rece que a ideia é implantar em toda a RMR o monopólio des-tas empresas, deixando o usuá-rio sem opções e à mercê deste monopólio. Veja que em Recife foram suprimidos os chamados transportes alternativos, dos 5.000 existentes antigamente, restam, hoje, apenas 140. Em Olinda não há mais. Jaboatão parece ser a bola da vez nes-te processo, que já se intensifi -cou com a inauguração do ter-minal de Cajueiro Seco e pode se acentuar com a inauguração do Terminal de Prazeres, com a implantação de linhas no senti-do praias.

Quero reforçar a ideia das cooperativas de sempre prestar um bom serviço à população. Temos a menor tarifa, nossos

usuários não enfrentam gre-ves, e tudo isso sem as benesses do poder público, ao contrário

das grandes empresas de transporte público. Veja os jornais, veja o sufoco que a popula-ção passa com termi-nais lotados, ônibus sucateados, viagens a menos que o necessá-

rio e combinado. E essas em-presas ainda alegam rodar no prejuízo para não dar aumen-to aos seus funcionários. O Go-verno do Estado declarou ao Diário de Pernambuco do dia 26 de agosto as regalias que es-tas empresas têm: Não pagam

ICMS na compra de veícu-los e de combustível, que qual-quer cidadão paga, inclusive nós, nem pagam ISS em Reci-fe e Olinda. Os custos dos ter-minais, que benefi ciam muito mais as empresas, que saem da-li com seus ônibus lotados, são todos bancados pelo governo estadual. E as empresas ainda pedem subsídios, na mesma re-portagem. Declaramos em alto e bom som, e desafi amos quem quer que seja: Temos em Jaboa-tão o melhor serviço e a menor tarifa, e não compactuamos com quaisquer irregularida-des deste ou daquele motoris-ta ou cobrador. O que há é ques

tão sendo jogados uns contra os outros, pois não há planeja-mento no sistema de transporte em Jaboatão.

Como assim, as mudan-ças não foram positivas?

As mudanças que houve-ram foram implantadas por nós, que arcamos com os custos. No-vos ônibus, o cartão, tudo. Mas não basta isso para termos um bom siste-ma de transporte. Para exem-plifi car, desde que esse gover-

no assumiu, há seis anos, não houve uma reunião sequer pa-ra discutir algum projeto pa-ra o setor. Precisamos redefi -nir as linhas, trajetos e horários, implantar um Terminal para os veículos de pequeno porte – que poderia ser junto ao Mer-cado Público de Prazeres – oti-mizando as viagens, que seriam mais rápidas e menos desgas-tantes. Nada disso é discutido, a gestão não quer diálogo.

Você acha que a gestão quer o fi m dos veículos de pequeno porte?

Tudo indica, como disse antes, que há uma orquestração para o monopólio das empre-sas da URBANA PE. Cito co-mo exemplo a renovação das li-cenças, previstas para acontecer em dezembro, conforme edital de 2003 e amparada por pare-cer da Procuradoria do Muni-cípio, emitido em 2010, que re-comenda a renovação das per-missões por mais 10 anos, com recadastramento anual. Porém, não se convoca a categoria pa-ra discutir a renovação, muito pelo contrário. O atual secretá-rio Werner Brito diz que não é possível renovação sem reorga-nização, mas onde estão as su-gestões ou projetos de reorga-nização? Não se ouve falar dis-so. Ao contrário, o que mais se

ouve falar é em cassação de li-cenças, e co-mentários de que o sistema de Jaboatão é um dos pio-res. Quer di-

zer, a própria municipalidade, que implantou o sistema e de-via zelar por ele, melhorando-o, é a primeira a tentar desqualifi -cá-lo. Enquanto em outros pa-íses e cidades do Brasil o coo-perativismo é visto com gestão exemplar e incentivado, aqui em Jaboatão querem deixar o monopólio das grandes empre-sas tomar conta, prejudicando a população, como se vê nos jor-nais quase todos os dias.

Conclamamos a população para analisar estas questões e analisar qual é o melhor servi-ço prestado. Mesmo com pos-síveis deslizes particulares co-metidos aqui e ali, o transporte municipal de Jaboatão nunca deixou seus usuários na mão.

Alex Sandro da Silva, presidente, Eduardo de Oliveira, Vice-presidente, e Márcio Rego Barros, diretor de operações da Cootrape. Foto: Paulo Rocha

Segundo os dirigentes da Cootrape, o acordo fi rmado em 2010 não foi cumprido bpelo então presidente do Con-sórcio, Dilson Peixoto, pelo então Secretário de Transportes, Evandro Avelar, e pelo prefgeito Elias Gomes, gestor municipal de Jaboatão até hoje.



PCR atrapalha e ainda não faz a sua parte

Grupos produtivos do Cabo expõem no Agrinordeste

CABO DE SANTO AGOSTINHO

Provenientes das comuni-dades de Itapuama, Paiva, Xa-réu, Gaibu e Enseada dos Co-rais, os grupos levam ao maior evento de agronegócios do Nor-te e Nordeste artesanato produ-zido com reaproveitamento de madeira, pallets, sacolas plásti-cas, embalagens de tinta e bal-des. Além disso, sabão de lim-peza preparado com óleo de fri-tura coletado em restaurantes e barracas de praias, fl ores de fi -bras de coqueiro, além de pro-dutos como geleias, doces, com-potas e trufas de chocolates.

Criado pelo Instituto de Assessoria para o Desenvol-vimento Humano (IADH), o Programa Reserva da Cidada-nia é viabilizado pela Odebre-cht Realizações Imobiliárias em parceria com a Concessio-nária Rota dos Coqueiros. Há um ano e meio, os grupos pro-dutivos incubados no progra-ma recebem formação nos ei-xos empresarial, comunitário e humano, além de apoio para

Integrantes do grupo Quintais Produtivos com os Chefs Cesar Santos, Laurent Suaudeau e Rivandro França. Foto: IADH

aquisição de maquinários, de móveis e de infraestrutura de produção.

O 22o Agrinordeste acon-teceu de 13 a 15 de agosto, no Centro de Convenções de Per-nambuco, em Olinda, promo-vido pela Federação da Agri-cultura do Estado de Pernam-buco com o apoio do SEBRAE, SARA, SENAR e BNB.

Quintais Produtivos – O Projeto Quintais Produtivos, que também faz parte do Pro-grama Reserva da Cidadania, foi representado no Agrinor-deste por doze mulheres de comunidades do Cabo de San-to Agostinho que expuseram produtos cultivados em seus próprios quintais.

O projeto promove a capa-citação de mulheres em agri-cultura e empreendedorismo para que utilizem os quintais das próprias residências no cultivo de horta orgânica co-mo fonte de alimentação fami-liar e no fabrico de produtos

para comercialização. A inicia-tiva gerou resultados positivos, e hoje as integrantes são convi-dadas para participar de feiras gastronômicas e fornecer cof-fee breaks em eventos.

Essa é a segunda vez que o Quintais Produtivos vai ao Agrinordeste, após obter gran-de sucesso com a comerciali-zação de 90% dos produtos le-vados em 2013. Este ano, além de hortaliças, frutas, legumes e verduras, o grupo expôs bo-los, pães, geleias e vários ou-tros itens produzidos por elas.

Projeto EcoReciclo – O Programa Reserva da Cidada-nia também levou ao Agrinor-deste empreendedores do Pro-jeto EcoReciclo. Foram expos-tos e comercializados produ-tos como sabão ecológico, ar-tesanato com resíduos de ma-deira, reaproveitamento de sa-colas plásticas e camisetas es-tampadas com fotos do patri-mônio histórico e natural do Cabo.

Porto Novo: Hotel ainda não liberado para construção

Como sempre, a Prefeito do Recife, Geral-do Júlio e sua equipe têm muita retórica, mas a efetividade deixa muito a desejar, além de atrapalhar quem quer fazer alguma coisa. São muitos projetos estruturadores da iniciativa privada pendentes de aprovação que pode-riam estar prontos, gerando milhares de em-pregos e ajudando a revitalizar grandes áreas do Recife e que estão sujeitos a incompetên-cia, a falta de compromisso e até má vontade, o que é pior, além de interesses politiqueiros com certas minorias de caranguejos pernam-bucanos e a elite festiva recifense, uma vergo-nha. “Para que facilitar, se a gente pode com-plicar?”. Esse parece ser o lema maior de nos-so alcaide.

Veja lguns Exemplos: Projeto Novo Recife; Projeto Porto Novo; Arena Sport Recife; In-centivos para recuperação dos imóveis do Re-cife Antigo e Centro da Cidade. Apenas esses, se fi nalizados, já melhorariam em muito a es-trutura de nossa cidade, mas poderia fi car ci-tando dezenas de outros.

A PCR também não faz o que devia fazer. As obras em Recife andam a passos de tarta-ruga ou estão paradas, projetos estruturadores importantes também não andam.

Vamos também a alguns exemplos: Par-

que da Tamarineira, até hoje não saiu do papel; Vários parques de nossa cidade que estão em construção há mais de dois anos e não andam, a gente passa nos mesmos e tem até uma triste-za; PPP dos estacionamentos do Centro; A re-cuperação da orla de Boa Viagem parou, fala-ram em parceria com a iniciativa privada mas até agora, nada; A mesma situação acontece no Parque da Rua da Aurora; O Teatro do Parque que é uma vergonha a situação que se encon-tra; A recuperação das calçadas do Centro, tão propalada, está parada, não anda;

Esses também são apenas alguns exemplos, poderia citar centenas. A cidade não pode pa-rar e nossos gestores incompetentes não apren-dem nunca, ou é mais fácil botar difi culdade em tudo para colher alguma vantagem, é tris-te pensar isso, acho que não é o caso, mas as gestões se sucedem e os problemas são sempre os mesmos, falam do “novo”, mas quando assu-mem a cadeira o “velho” continua.

Adoro minha cidade, vejo um grande po-tencial em todas as áreas, mas quem quer in-vestir tem que lutar contra tudo e todos para ajudar nosso desenvolvimento, é muito triste e frustrante. Até quando essa situação vai per-durar, sinceramente não sei, acho infelizmente que não verei esse dia, infelizmente.



Itaúnas

CULTURA E ENTRETENIMENTO

Calligraphia

AS LOROTAS DO VÉIO

Não pude estar em Itaúnas, es-te ano. Mas acompanhei (hoje, com a Internet, é fácil fazer isso) todo o Festival de Forró que ali se reali-za em Julho. E, de novo, fi quei feliz com a receptividade que tem a nos-sa música naquela praia do Espíri-to Santo. Lá, todos respeitam o for-ró, o nosso. Lá, Mestre Zinho é ídolo e Marinês, princesa. Em duas ocasi-ões participei do evento como jura-do do Festival e fui testemunha do fato de que a semente que seu Luiz plantou, também por lá vingou e prospera, gerando frutos novos de grande valor. Lá, os deuses do forró, no repouso da Vila, entoam cantos de paz para fazer-nos adormecer e acordar ouvindo sanfonas, dançando baião sob o ceú azul, namorando sobre a areia das dunas de Itaúnas ao som de um xote bem tocado... Lá de cima, um Luiz feliz e um Domingos sorriso abençoam os trios, músicos e cantores, dançarinos e promotores da festa e a todos que vieram de longe pra fazer a festa, distribuir alegrias e receber e doar carinhos...

O Forró vive! Viva Itaúnas!

Capela VelhaAssim chamada pela população, é uma construção

que data, provavelmente, do fi nal do século XVIII ou do início do século XIX. O edifício foi construído no siste-ma de pedra e cal, tinha uma nave espaçosa medindo 14,70m x 9,40m e capela-mor com 5,80m x 6m, e área total de mais de 170 metros quadrados. Devido ao aban-dono a que foi relegado, seu telhado e paredes ruíram, es-palhando-se pelo local as inúmeras pedras da cantaria e alvenaria. Na observação da talha destas pedras, percebe-se que houve certo requinte na construção.

Lei é leiA jovem aproximou-se do

lago deserto, olhou ao redor para se certifi car de que não havia ninguém por perto e ti-rou toda a roupa. Quando se preparava para dar o primeiro mergulho, um guarda saiu de trás de uma árvore:

— Desculpe, senhorita, mas é proibido nadar neste la-go. A moça corou de vergonha.

— E por que o senhor não avisou antes de tirar a roupa?

— Bem…– respondeu o guarda, – é que não existe lei al-guma proibindo tirar a roupa na beira do lago.

(Versos para Antonio Quirino, meu pai, falecido há um ano.)

Trazia a paz e a harmoniaDe um distante JatobáNo vão da calligraphiaNa aplicação do falarNas cores da fi dalguiaNo fi no gesticularNo cochilo ao meio-diaNo pijama de deitarNa luta do dia a diaNo afã de trabalharNo amor a Dona MariaNa benquerença do larNas curvas da poesiaNas branduras do rimarNo prumo da estrela-guiaNo cume agudo do “A”No muito que deu pra vidaNo mais que sabia dar.

Na fi laDois amigos estão três horas esperando na fi la de um pos-

to de saúde. Um deles se irita e diz: - Ahh, eu não aguento mais! Tô indo agora mesmo pro

Ministério da Saúde, vou dar um belo de um murro na ca-ra do ministro!

Vinte minutos depois, volta o sujeito, e seu amigo diz: – Ué? Já voltou?– Já! Tu precisa ver o tamanho da fi la lá!

Brigas de casalAinda em lua de mel, a moça telefona desesperada

para a mãe:– Mamãe, mamãe, eu e o Paulo tivemos uma briga

horrível hoje pela manhã!– Calma, minha fi lha — pondera a mãe. – Não há na-

da de errado nisto. Todo casamento tem as suas brigas!— Eu sei, mamãe, mas me diga: O que é que eu fa-

ço com o corpo?

a água pode mesmo acabar?A água não acabará, co-

mo profetizam alguns alar-mistas. A quantidade de água no planeta Terra é a mesma há milhões de anos, pois, em todos os processos de que participa, ela não é transformada nem elimina-da. Apenas muda de estado (líquido, sólido e gasoso, lembra?).

O problema é que o pouco de água potável existen-te está sendo poluído de diversas formas, deixando-a imprópria para consumo.

É preciso implementação de políticas públicas vol-tadas à conscientização, bem como investimentos em saneamento básico. Cada cidadão deve fazer a sua par-te e contribuir para a conservação da água.

Fonte: Água Suja Se Lava Em Casa. Paulo Rocha, Edições Bagaço

Para ser feliz ao lado de um homem é necessário amá-lo um pouco e

compreendê-lo bastante.Para ser feliz ao lado de uma

mulher é necessário amá-la bastante e jamais tentar

compreendê-la.



Ivaldo Montarroios


Não stava no scriptNa vida, há situações

que é melhor não entender. Parecem bobagens, às ve-zes, leviandades. Mas, bru-talidades na alma,só a sim-plicidade supera. Há fra-ses que saem do inacredi-tável. Dia seguinte da tra-gédia que ceifou, não só vi-das humanas, mas esperan-ças e sonhos de milhares de pessoas, destruindo a felici-dade de uma família (que jamais será do mesmo jei-to), li a frase de D.Renata ao receber a notícia: “Não estava no script”, disse, tamanha estupefação. Encerrou-se o diálogo en-tre a vida e o sonho.Tem mais alguma coisa que possa dizer? Fosse para blasfemar, como alguém lembrou, se perguntaria se Deus não estaria devendo alguma explicação.

Outra frase, serena e sutil, quando o mestre Ariano foi ca-valgar noutras paragens , foi dita por Guel Arraes “O Brasil fi -cou mais pobre e mais triste”. Alguma coisa a acrescentar?

Seguir os bons – No dia 07 de agosto passado, foi apre-sentado, pela Dra.Fátima Lacerda, da Secretaria de Planeja-mento do município, grandioso projeto, visando urbanização e qualifi cação da orla de Jaboatão dos Guararapes, denomi-nado de “Parque Linear”. O conselho de Cultura, juntamente com a Secretaria de Cultura e Patrimônio Histórico, presentes o Secretário Isaac Luna e o Gerente de Patrimônio Histórico, Nildo Barbosa, foram convidados para conhecer e apresentar sugestões para o projeto, tendo como objetivo fortalecer e pre-servar a cultura da cidade, além de atender benefícios ambien-tais, urbanísticos e sociais, nele contemplados.

Considerando que em Jaboatão poucos são os monumen-tos ou logradouros construídos e ou preservados, a iniciativa é importante, pois está incluindo na política pública a presença e valorização da Cultura e História da Cidade.

Um ponto de partida seria estudar o trabalho que está sen-do desenvolvido na cidade do Recife, especialmente no Reci-fe Antigo. Praças, espaços, estátuas, jardins, marcos da histó-ria, centro cultural, museus, etc. Transportando para nossa re-alidade, discutindo, amadurecendo e adaptando, pode reme-ter-nos a bons costumes.

Instituição de Jaboatão Centro promoveu evento com participação de alunos de escolas do município

Semana do Folclore no IHJEm homenagem ao Dia

Nacional do Folclore, ocorri-do dia 22 de agosto, o Institu-to Histórico de Jaboatão, como faz anualmente, realizou em suas depend~encias, em Jabo-atão Centro, a Semana do Fol-clore, nos dias 20 e 21 de agos-to. Na programação palestras, apresentações artísticas e cul-turais, com a presença de vá-rias escolas do município.

A abertura se deu na ma-nhã do dia 21, com a palavra de Ivaldo Montarroios, presi-dente da instituição, seguindo-se a palestra de Jeimison Clei-ton da Silva, mestrando em Te-oria da Literatura, que abordou o folclore brasileiro e suas in-fl uências. Depois falou a antro-póloga Jailma Maria Oliveira, tendo como tema o Maracatu e suas origens.

Dia 21 as atividades foram abertas com a apresentação de Mário Show, o Palhaço Pipo-ca, e a apresentação do grupo de capoeira Axé Iúna. À tar-

de, apresentaram-se as “me-ninas” do Grupo dae terceira idade Vida Longa, enquanto o Palhaço Pipoca novamente di-vertiu os alunos que compare-ceram em grande número.

Estiveram na organização os sócios do IHJ Jackson Vieira de Melo, Mirtes Figueirôa, Ma-ria do Carmo Monteiro, Dió-genes Calado, Virgínia Matos, João Carlos e Juraci Amador. O

evento teve apoio da Prefeitu-ra Municipal de Jaboatão, Ga-zeta Nossa, Ísis, Aquarela Fes-tas, Zuleik Lopes, Mário Show e Eugênio Lincoln. (Fotos: Mir-tes Figueirôa)

Semana do Folclore – Realizada dias 20 e 21 agosto com sucesso, inclusive com cobertura da Gazeta Nossa.

Atualização de cadastro de associados – Com a fi -nalização desse trabalho, a Secretaria estará mais presente na comunicação com os associados, através de e-mails e cartas, aproximando e estimulando maior interação.

Participação e voluntariado – Satisfação e estímulo, representa a manifestação de vários novos interessados em conhecer e aproximar-se do Instituto. Além de participar da vida desta importante Instituição, agregam conhecimentos e cultura.

Workshop de História e Geografi a – Acontecerá dias 25 e 26 setembro e a programação já está concluída. Se-rá divulgada através distribuição do programa e cartaz, jornais Gazeta Nossa, Jaboatão Jornal, colégios, secretarias da Prefei-tura, Biblioteca, Casa da Cultura e associados do Instituto.

Dia 25 – Palestra com Isaac Luna, Natanael Lima Jr e Fre-derico Spencer. Após, Mesa Redonda com o tema: “Da Gre-at Western ao metrô”, tendo como mediador Jonatas Lins Du-arte. Participação de José Lins Duarte, Gildo Carício Caldas e Eduardo Côrtes.

Dia 26 – Apresentação Seminário Escolar – ETEMAC – Prof.José Luciano de Barros, seguida de Mesa Redonda sobre a “Geração 65”, tendo como mediador Nildo Barbosa. Partici-pação de Cláudia Cordeiro, José Luiz Melo e Raimundo Car-rero.

Sessão Cineclube MoscouzinhoApresentação: Alexandre Roseno e Felipe Bernardo



GERAL

ARTIGO

A crise hídrica em São Paulo

Scalambrini Costa, Professor da Universidade Federal de Pernambuco

Contra fatos não há argu-mentos. O que acontece atu-almente com relação ao desa-bastecimento de água em São Paulo se enquadra na retóri-ca de que uma mentira repeti-da muitas vezes acaba virando verdade.

O governo paulista insis-te em negar que se as obras ne-cessárias tivessem sido realiza-das poderia ser menos dramáti-ca a atual situação. E insiste ain-da em responsabilizar São Pe-dro pelo caos evidente. A culpa não é da seca! A seca é parte do problema, pois desde sempre se soube que ela poderia vir.

Os gestores públicos tam-bém negam que existe raciona-mento, afi rmando que o abas-tecimento de água está garan-tido até março de 2015, apesar de, na prática, o racionamento existir ofi cialmente em deze-nas de municípios.

Em visita ao interior de São Paulo, no início de agosto, pu-de constatar uma situação da qual ainda não tinha me dado conta. A gravidade da crise hí-drica atinge não apenas a re-gião metropolitana da capital, como a imprensa dá a entender ao enfatizar o colapso do siste-ma Cantareira, mas atinge to-do o estado mais rico da União.

Dos 645 municípios pau-listas, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) é responsável por for-

necer água a 364, quem so-mam um total de 27,7 milhões de pessoas. Nos outros 281 municípios (não abastecidos pela Companhia), o abasteci-mento de água a 16 milhões de pessoas fi ca a cargo das pró-prias prefeituras ou de empre-sas por elas contratadas.

Se, por um lado, a compa-nhia estadual de abastecimen-to nega haver adotado rodízio de água em qualquer um dos municípios atendidos por ela, inclusive na capital, tal afi rma-ção é logo desmentida pelos usuários que relatam interrup-ções no abastecimento, princi-palmente à noite.

Nos municípios não aten-didos pela Sabesp, medidas

restritivas estão sendo toma-das por centenas de empresas e gestores locais devido à crise. Em Guarulhos, na grande São Paulo, o abastecimento de 1,3 milhões de moradores é aten-dido por um serviço munici-pal, o SAAE (Serviço Autôno-mo de Água e Esgoto), e seus moradores passam sem água um em cada dois dias.

Em 18 municípios, cer-ca de 2,1 milhões de pessoas estão submetidas ao raciona-mento ofi cial no estado de São Paulo, correspondendo a 5% da população total, segundo levantamento do jornal Folha de São Paulo (11/Ago). Além do racionamento, medidas de incentivo à economia de água têm sido adotadas, indo desde multas para reprimir o desper-dício a campanhas com rifas de carro e TV para quem pou-par e reduzir o consumo vo-luntariamente.

O que chama a atenção de

todos, além da dimensão es-tadual da crise hídrica em São Paulo, é a insistência dos ges-tores em negar a existência do racionamento na área de atu-ação da Sabesp – mesmo con-testados pelos moradores, que sofrem na prática com o ro-dízio provocado pela compa-nhia, com cortes crescentes no fornecimento de água.

A contrapartida do poder é a ação responsável. E o gover-no paulista tem se mostrado irresponsável com o seu povo, além de incompetente e me-díocre para resolver questões básicas para a sua população. É hora de assumir a gravida-de da situação e dos erros co-metidos, e, naturalmente, fa-zer as obras urgentes e neces-sárias para garantir o forneci-mento seguro deste bem fun-damental à vida.

Chega de hipocrisia, chega de culpar São Pedro que não pode se defender.

Represa Jaguari-Jacarei, que compõe o sistema Cantareira, em julho/2014 Foto: RedeBrasilAtual

Sede Jaboatão: Rua Manoel Madruga, 134 Jaboatão Centro. F: 3481-0340 Sede Prazeres: Rua João Bezerra de Melo, 135 Prazeres. Fone: 3376-4242e-mail:sinsmujg_jaboatã[email protected] www.sinsmujg.com.br

Desenvolvimento da Região Nordeste O SINSMUJG participou, dias 25 e 26 de agosto, do Se-

minario da CUT Desenvolvimento Regional – Região Nor-deste. O SINSMUJG foi representado pelos companheiros Jailson Batista e Valter Soares. Palestra com a professora Tâ-nia Barcelar, do Ministro do Desenvolvimento Agrário, Mi-guel Rosseto e um grande debate sobre o Brasil de Ontem e o Brasil de Hoje.

Carlos Veras, presidente da CUT PE, falou dos investi-mentos na região Nordeste, ressaltando que o IDH das cida-des continua baixo, dando como exemplo Ipojuca.

A Classe Trabalhadora entregou suas propostas ao can-didato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro.

Dia dos Pais no SinsmujgOs servidores municipais de Jaboatão dos Guararapes tive-ram um animado Dia dos Pais na sede social do Sinsmujg, em Barra de Jangada. Muita alegria e descontração ao som da banda Nova Estação, com o melhor da música romântica.

Participe do Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana da Reforma do Sistema Político. Você pode comparecer durante a Semana da Pátria, de 01 a 07 de Setembro de 2014, na sede do Sindicato Servidores Jaboatao em Prazeres.



Não vamos desistior do Brasil!Eduardo Campos

Christina e Sergina – As amigas Christi-na Albuquerque e Sergina Nascimento, em recente viagem a Buenos Aires.

Guilherme e Joana – O jaboatonense Guilherme Soares com a nadadora Joana Maranhão na exposição São Francis-co Submerso, no IPHAN.

Izabela e Bianca – Duas belezas Jabatonenses no clique espe-cial para essa coluna. Izabella Medina e Bianca Figueirôa Alves. Foto: Mirtes Figueirôa

Luíza e Hélio – O simpático casal Luiza e Hélio Truci em recente acontecimento so-cial. Foto: Mirtes Figueirôa

Sílvia e Fernando – Silvia Canuto na foto com seu grande amor Fernan-do Figueirôa, comemorou no último 14 de agosto mais um aniversario.

Niver de André – No domingo, 24 de agosto foi comemorado o aniversário de André Guilherme, reunindo grande número de amigos. Foto Mirtes Figueirôa.

Alessandra e Helmo – A linda Alessandra Jucene e o esposo Helmo Valença, durante a comemoração de seu aniversário em 27 de julho. Foto Mirtes Figueirôa

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PromoganhaO Clube de Diretores Lojistas do Cabo de Santo Agosti-

nho, juntamente com a Associação Comercial e Empresarial do Cabo, e o Sindlojas promovem a quarta edição do Pro-moganha – Festival de Prêmios do Cabo de Santo Agostinho, campanha que visa elevar as vendas do setor lojista no mu-nicípio. Como nos anos anteriores, os compradores no co-mércio local, a partir de uma compra de 50 reais ganham um cupom e concorrem, em dezembro, a vários prêmios, incluin-do um carro zero quilômetro. O sorteio será feito dia 30 de dezembro no espaço junto à Estação Ferroviária, com a pre-sença de centenas de pessoas.

Os lojistas que queiram participar precisam ligar para 3521.0056, com Alcir Campos.

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Coluna redigida em 26/08/2014

Paulo Câmara mais autônomo

RÁPIDAS

Ataques – Mal entrou na dis-puta eleitoral e Marina Silva já virou alvo de ataques virulen-tos nas redes sociais. Ela ame-aça diretamente a manutenção do status-quo protagonizado pela dicotomia de PT e PSDB.

O candidato Paulo Câmara (PSB) era visto por muita gente como um mero poste de Edu-ardo Campos visando as eleições deste ano. Sem nunca ter disputado e exercido qualquer cargo eletivo, Paulo Câmara aparentemente não tinha o traquejo necessário para ser go-vernador de Pernambuco. Porém, as últimas eleições, como 2008 no Recife com a vitória de João da Costa, 2010 no Brasil com a vitó-ria de Dilma Rousseff e em 2012 com as vitó-rias de Geraldo Julio (Recife), Fernando Had-dad (São Paulo) e Roberto Cláudio (Fortale-za), fi cou evidenciado que estes nomes estão mais aceitos pelo eleitorado do que os políti-cos profi ssionais. Geralmente eles surgem “do nada” e acabam se elegendo para cargos rele-vantes no executivo. Na capital pernambuca-na tivemos um exemplo negativo e um positi-vo. O de João da Costa acabou colocando em xeque a viabilidade do PT no Recife, já o de Geraldo Julio que deu relativamente certo em menos de dois anos, possibilitou ao PSB o lan-çamento de Paulo Câmara. Quem tiver boa memória lembrará que Geraldo Julio só veio

ter uma postura mais política do fi m da elei-ção até a sua posse como prefeito. Antes dis-so ele parecia travado. Paulo Câmara já pare-ce mais leve que Geraldo Julio. Mas isso não estava sendo possível diagnosticar dada a ca-racterística centralizadora de Eduardo Cam-pos que acabava ofuscando Paulo. Com o fa-lecimento do ex-governador e o início do guia eleitoral, vimos um candidato mais solto, mais leve e mais autônomo. Resta saber como será a postura do candidato do PSB a governador nos debates com Armando Monteiro, seu ad-versário e líder em todas as pesquisas.

Felipe Carreras – O candi-dato a deputado federal Felipe Carreras (PSB) está com uma rede de apoios considerável. Tem grandes chances de sair com expressiva votação para a Câmara Federal.

Romário Dias – Comenta-se nas coxias da Alepe que Romá-rio Dias briga com Silvio Cos-ta Filho pelo posto de mais vo-tado na coligação de Armando

Monteiro para deputado esta-dual. Ambos são do PTB.

Inocente quer saberSe Paulo Câmara

apresentar recuperação nas pesquisas, Marília Arraes

volta a votar nele?

Socorro Pimentel – A can-didata Socorro Pimentel (PSL) tem tudo pra ser a mais votada da coligação que faz parte. Seu marido, Raimundo Pimentel (PSB) não foi para a reeleição e lhe deu total apoio.

Socorro Pimentel – A can-didata Socorro Pimentel (PSL) tem tudo pra ser a mais votada da coligação que faz parte. Seu marido, Raimundo Pimentel (PSB) não foi pra reeleição e lhe deu total apoio.

Betinho Gomes – Tentando se diferenciar dos demais polí-

ticos o deputado Betinho Go-mes (PSDB), candidato a fede-ral, decidiu não utilizar cavale-tes nem pintar muros em sua campanha.

Luiz Guimarães – O jorna-lista Luiz Guimarães, que foi o estrategista da campanha de Daniel Coelho a prefeito do Re-cife, integrava a equipe de Edu-ardo Campos. Acabou mantido na campanha de Marina Silva.




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ZONA SUL RECIFE,JABOATÃO, CABO DE SANTO …gazetanossa.com.br/download/Gazeta187baixa.pdf · redaÇÃo: 81-3034.1972 paulo rocha 9222.2122 paulo gÊ 8601.0345 wilza carla 9825.4424