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o ORIENTAÇÃO EDITORIAL E INSTRUÇAO PARA OS COLABORADORES v I I ' I i. li >, , REVISTA: DO DE CONTAS DO ESTADO DO L A REVISTA DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ tem por objetivo divulgar as decisões do Tribunal de maior interesse pú- blico, assim como publicar artigog e legislação relativos às áreas de sua competência. 2. A direção da Revista aceitará com agrado trabalhos de investigação, co- municações técnicas e revisões de Literatura que tratem de assuntos de área de interesse do Tribunal. 3. Os originais submetidos para publicação não devem exceder de 15 pági- nas datilografadas com espaço duplo, numa única face do papel, tamanho oficio. O cargo e a Instituição onde trabalha o autor devem ser incluídos logo após a titulo do artigo. Deve ser incluído um resumo do trabalho com aproximadamente 100 palavras, em folha separada. 4. Os originais de artigos e Livros para recensão devem ser enviados à Díre- ç[o da Revista do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, na sede do T.C. o I J :1 'I !I I G:l _-, : :=, ... - - ... - . .. - ., . .. _J .. " .' F-'==...J';"''''' , L ,VOLUME 17 N:80 CÓPIA DIGITAL CONFERIDA COM O DOCUMENTO FÍSICO

revista.tce.pr.gov.br · 2019-12-16 · o ORIENTAÇÃO EDITORIAL E INSTRUÇAO PARA OS COLABORADORES v I I ' Ii. li >,, REVISTA: DO;rRIB~NALDE CONTAS DO ESTADO DO PARAN~ L A REVISTA

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oORIENTAÇÃO EDITORIAL E

INSTRUÇAO PARA OS

COLABORADORES

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REVISTA: DO;rRIB~NAL DE CONTAS

DO ESTADO DO PARAN~

L A REVISTA DO TRIBUNAL DE CONTAS DOESTADO DOPARANÁtem por objetivo divulgar as decisões do Tribunal de maior interesse pú­blico, assim como publicar artigog e legislação relativos às áreas de suacompetência.

2. A direção da Revista aceitará com agrado trabalhos de investigação, co­municações técnicas e revisões de Literatura que tratem de assuntos deárea de interesse do Tribunal.

3. Os originais submetidos para publicação não devem exceder de 15 pági­nas datilografadas com espaço duplo, numa única face do papel, tamanhooficio. O cargo e a Instituição onde trabalha o autor devem ser incluídoslogo após a titulo do artigo. Deve ser incluído um resumo do trabalhocom aproximadamente 100 palavras, em folha separada.

4. Os originais de artigos e Livros para recensão devem ser enviados à Díre­ç[o da Revista do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, na sede do T.C.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ

CORPO DELIBERATIVO

CONSELHEI RD5:

CANDIDO MARTINS DE OLIVEIRA· PRESI DENTEJDAo FEDER VICE·PRESIDENTE

RAFAEL IATAURD CORREGEDOR·GERALLEONIDAS HEY DE OLIVEIRA

JD5EISFERANTONIO FERREIRA RüPELL

ARMANDO QUEIROZ DE MORAES

CORPO ESPECIAL

AUDITORES:ALQYSIQ BLASI

RUY BAPTISTA MARCONDESOSCAR FELlPPE LOUREIRO DO AMARAL

IVO THONJAZONIROBERTO MACEDO GUIMARAES

NEWTON LUIZ PUPPIAMAURY DE OLIVEIRA E SILVA

PROCURADORIA DO ESTADO JUNTO AO TRIBUNAL OE CONTAS

PROCURADORES:OSVALDO EVANGELISTA DE MACEDO PROCURADOR GERAL

ALIDE ZENEDINANTONIO NELSON ViEIRA CALABRESI

PEDRO STENGHEL GUIMARAESBELMIRO VALVEROE JOBIM CASTOR

LUIZ GABRIEL SAMPAIORAUL VIANA JUNIOR

TULIO VARGAS

CORPO INSTRUTIVO

DIRETOR GERAL CARLOS CESAR SALES DE ALBUQUERQUE MARANHAODI RETOR DE GABINETE DA PRESI DENCI A MARIO COELHO JUNIOR

DIRETORIA DE PESSOAL E CONTABILIDADE UBIRAJARACOSTODIODIRETORIA DE TOMADA DE CONTAS LUIZ ERALDO XAVIER

OIRETORIA REVISORA DE CONTAS RUTH CAMARGOSCHEIBEDIRETORIA DE CONTAS MUNICIPAIS DUIÜO LUIZ BENTO

DIRETORIA DE EXPEDIENTE,ARQUIVO E PROTOCOLO GIL RllPPELDIRETORIA DE ADMINISTRAÇAoDO MATERIAL E PATRIMONIO NAMUR PRINCE PAR ANA JUNIOR

INSPETORIA GERAL DE CONTROLE PAULO CEZAR PATRIANIn INSPETORIA DE CONTROLE EXTERNO NEWTON PYTHAGORAS GUSSO

2' INSPETORIA DE CONTROLE EXTERNO MARIO JOSE orro3f INSPETORIA DE CONTROLE EXTERNO ANTONIO FERREIRA RllPPEL FILHO

4' INSPETORIA DE CONTROLE EXTERNO IVENEU MURICI NOVAES5' INSPETORIA DE CONTROLE EXTERNO ERNANI AMARAL

6f INSPETORIA DE CONTROLE EXTERNO MURILLO MIRANDA ZETOLA

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REVISTA DOTRIBUNAL DE CONTAS

DO ESTADO DO PARANÁ

Vo1.l7 - NP 80JuljSet. 1983

Trimestral

Supervisão:Editoração:Redação:Revisão:

José Carlos AlpendreNoeli Helender de Quadros e Rejanc MaranhãoAntonio NogueiraEna Barros e Aristides Athaydc

Publicação Oficial do Tribunal de Contas do Estado do ParanáCentro Cívico80.000 - Curitiba - ProTiragem: 800 exemplaresDistribuição GratuitaImpressão: Comunicare

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Revista do Tribunal de Contas do Estado doParaná. - Curitiba: TC, julho - setembro/1983(Vol. 17,n.o80)TrimestralISSN 0101-7160

1970, 1- 41971,5-81972,9-121973,13 - 171974,18 - 25

1975,26 - 361976,37 - 481977,49 - 591978,60 - 631979,64 -67

1980,68 -711981,72-751982,761983,77 - 78 - 79 - 80

1. Tribunal de Contas - Paraná - Periódicos2. Paraná. Tribunal de Contas~ Periódicos

CDU 336.12655 (81 6.2)(05)

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SUMÁRIO

EDITORIAL

- I -

SECRETÁRIO DO PLANEJAMENTOBELMIRO V. JOBIM CASTOR

-3-

Um plano arrojado

XII CONGRESSO DOSTRIBUNAISDE CONTAS DO BRASIL

- 11 -

Preparativos para umgrande acontecimento

CONSULTAS - VOTOSDECISÕES

- 23-

Aposentadorias - revisõesdeproventos - consultas

CONSELHEIRO RAFAEL IATAURO

-9-

Independênciamunicipal

TC E MUNICil'IOS, UMDIÁLOGO PERMANENTE

- 19 -

Seminários e reuniões

LEGISLAÇÃO

- 61 -

Emenda n!' 15 à ConstituiçãoEstadual - Decretos 780,

781,1311 e 1611/83.

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EDITORIAL

Enfocando tema& atuais e interessantes,REVISTA Dlo tem envidado esfolÇOs nosentido de aprimorar a difícil misslo debem informar seus leitores.

o significativon6mero de correspondênciasrecebidas, dos mais 'IllIiados pontos doEstado e do Pais, portadoras de mensagemincentivadoras e gentis, consntuem-se demotivaçfo para se prosseguir adiante,bem como 5Ilgere sejam renovados osesforços no sentido de que o material In­formativo selecionado possa representar omanancial produtivo que cada um de nós e,principalmente, o leitor, quer e deseja.

Nesta ediçfo, deu-se ênfase ao relevantetrabalho elaborado pelo Procurador destaCasa, que, no momento exerce, com pro­ficiência, o cargo de Secretdrio do Plane­jamento do Governo do Estado - o Planode Governo - seguido do tema, da autoriado Conselheiro Rafael Jatauro, vibrantemunicipalista, que será, certamente, doagrado de todos.

Encontra, ainda, o leitor, matéria relacio­nada ao xn Congresso dos Tribunais deContas do Brasil, em sua fase preparatória,concluindo a REVISTA por apresentarconsultas que foram apreciadas pelo Tri­bunal Pleno e de LegiBlaçfo pertinentesaos órglos da admJnistraçfo direta e &t­direta.

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,UM PLANO ARROJADO

Presidente do Te do Paraná, Conselheiro CândidoMartins de Oliveira ladeado pelo DesembargadorAlceu Conceição Machado c Secretário BclrniroCa.... ter.

R. Tribunal Cont. Est. Paraná 17 (80) Jul;Sct 1983

A busca de novos caminhos para resol­ver os mesmos problemas, dentro de umadimensão tecnológica adequada às poten­cialidades e às limitações do Estado, cons­titui a grande estratégia do Governo doParaná para vencer as adversidades decor­rentes da fantástica crise econômica queo país enfrenta e chegar ao final do Go­verno José Richa apresentando saldos ex­tremamente positivos. Segundo o Secre­tário do Planejamento, Belmiro VaiverdeCastor, que proferiu palestra no Tribunalde Contas do Paraná, o esforço da adminis­tração no quadriênio estará voltado, fun­damentalmente, para a geração de empre­go, de modo a minimizar os efeitos dapol úica recessionista adotada pelo governocentral, especialmente através de tecnolo­gias apropriadas.

Em solenidade prestigiada pelo desem­bargador Alceu Conceição Machado, oConselheiro Cândido Martins de Oliveira,realçou a importância para a Corte de Con­tas do Paraná em receber um de seus Pro­curadores, que ocupa a alta função deSecretário de Estado do Planejamento.

Belmiro VaIverde Jobim Castor fezuma ampla e detalhada explanação sobreo referido Plano de Ação do Governo JoséRicha.

De tudo isso, restou a certeza de que oGoverno do Paraná vai procurar, nestesquatro anos de gestão, reorientar o pro­cesso de desenvolvimento do Estado, nãosomente embasando suas estratégias na eco­nomia e na valorização do homem, comopartindo, com coragem, para a mudançados padrões de desenvolvimento, apesarda fragilidade da autonomia estadual.

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Se17etlÍriO Belmiro Ql!tor fala aos seuscomptmheiros do Te

R. Tn""'" Conl. ESI. Paraná 17 (80) JUl/Sc11983

PALESTRA DOSECREl'ÁRlODO PLANEJAMENTO,

BELMIRO VALVERDE JOBIMCASTORNO TRIBUNAL DE roNTAS

Para que serve um Plano de Açfo?Qual é a sua funçlo dentro da estrutura dedecisões e das açlles do Estado? Na reali·dade, o planejamento se insere dentro detoda a busca da racionalidade e, quandocomeçou .4 ser efetivamente praticado, no

. início do século, se destinava a moderni­zar as estruturas de deciSCles do governo.No caso do Paraná, onde a elaboraçfo deum Plano é praxe ao início de todos osgovernos, a preoeupaçãe, além dos aspec­tos econômicos convencionais, sempre sebaseou na melhoria da qualidade de vidada pessoa humana, na valorizaçfo do ho­mem, com o que efetivamente se conseguiuparâmetros altamente sofisticados. Mas avida do paranaense, ao contrário, piorou.

Nos anos 70. por exemplo. a econo­mia paranaense cresceu nada menos que13 por cento ao ano. índice muito suoperior aos alcançados pelo Japlo. no mes-

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mo período. A lista das melhorias pode serengr0JS8da com dados sobre a renda ''percapita", o produto Industrial, o produtoagrícola, vagas nas escolas, metros cúbI­cos de ligua por grupos de mil habitantes,metros lineares de esgoto, urbanIzaçIo eassim por diante. Mas mesmo di8nte detudo Isso, um miIhIo e 200 mil pessoasdeixaram o Estado. no período e' os queaqui ficaram passaram a morar em piorescondiçlles, a enfrentar mais bandidos,assaJtantes, punguistas e assassíniOs, semlevar em conta que o desemprego acaboubatendo á porta do paranaense.

Há cerca de cinco anos, Curitibanfogera um emprego sequer: as cont~taçlles

que se verificam do fruto da rotatividadeda mlo-c!e..,bra. Entre os anos de 1960e 1970, a popu1açlo paranaense crescia auma média de quatro por cento. ao ano,índice que caiu para um por cento no pe­riodo entre 70 e 80. Diante desse quadro,concluí-se que há um impasse em nossoprocesso de desenvolvimento, exatamenteo que leva o Govemo José Richa a alteraros critérios que o Estado vai se utilizar paraconstruir um novo Paraná.

Em sua parte destinada ao diagnós­tico da situaçlo estadual, o Plano de Açloestabelece Ués ,aspectos fundamentais daaçIo que o governo vai executar, sendo.as duas primeiras relacionadas aos camposeconômico e social. Em rei8çlo á econo­mia, não há nenhuma novidade, pelo sim­ples fato de que todos esses documentostém base de funcionamento do setor, omesmoocorrendo com as questlles sociais,por nllo existir diretriz de governo que nfocoloque o indivíduo como objetivo fun­damental. A Inovaçlo .fica por conta doaspecto tecnológico, com o qual o Paranávai demonstrar que é psssível tratar os pro­blemas de forma diferente das usuaiS.

Todo o esfolÇo desenvolvido no Paisnesse sentido no período pó~, foiextremamente influenciado por um modelocaracterizado' pelo autom6vel individual.A ind6stria automObilística, além de ser amais importante do País, é a que gera omaior .número de empregos. Por outro la-

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do, há a questio da energia, que desdealgum tempo, mais precisamente a partirde 1973, toma-se cada vez mais cara eescassa. Esse quadro estava a exigir iJmarevislloglobal.

As dlstolÇlles provocadas por todoaquele modelo de desenvolvimento doparam por aí. Segundo os indicadoresapresentados por uma revista especiali­zada, .concluímos que os custos: de umacasa feita pela Cohapar (Companhia deHabitaçllo do Paraná) do mais ou menoscomparáveis aos custos de uma habitaçãode classe média superior, construídapor qualquer empresa de Curitiba. TaisIncoerénclas igualmente podem ser levan­tadas no setor de.' saneamento e, com maisvigor ainda, no da eletrificaçlo rural, on­de o Paraná está. alguns anos atrasado,em funçlode sua filosofia elitista.

Em primeiro plimo, a partir dJl esquerdJl,Auditores Ivo Thomazoni, Amaury. deOliveJm:e S/hIa e Con$l!/heiros JoIfo Féder,Amrando Queiroz de Moraes e Le6núJJnHey de Oliveira.

A .primeira vista, pode até parecer. romântico o Estado querer Ingressar num

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caminho que ao menos atento poderia. Disseminar energia elétrica, significarepresentar algo como o descobrimento disseminar o mercadode bens de consumo,da roda. Mas, na verdade, os exemplos que vale dizer, dar ao habiatnte que mora foratemos tomam cristalina a eficiência de tal .'dos centros urbanos, a possibilidade decaminho, aliás já testado com êxito ·no· adquirir o seu refrigerador, a sua televisllo,Paraná há alguns anos atrás, quando se ou então um picadorde milhoe até mesmodesenvolveu um amplo programa de pavio pequenos processos de industrializaçlo.mentaçlo de rodovias de baixo custo. Di- Com esse padrlo mínimo de conforto, omensllo tecnológica, então, significa que trabalhador rural será estimulado a perma­há novas formas de se fazer novas coisas, necer no seu meio, continuar produzindocom menos custo e melhores resultados. os alimentos que o trabalhador urbano

Vejamos, por exemplo, a questão do precisa, enfím, permitindo inclusive umPrograma Nacional do AIcool, que sevol- melhor planejamento.tou para a grande escala, produzindo, co- Outro passo importante é a conserva-mo conseqüência, o vinhoto e além deste Çlo da rede viária já existente no Estado eo problema da poluíção. Ora, a utilizaÇlo que permite que 95 por cento das pessoasdo álcool como combustível no País data e idêntico percentual da produção do Es­dos 'anos 30. Por que, então, o Brasil 010 tado circulem em cima do asfalto. Para·fez como outros países e ao invés de estio lelamente, haverá atenção especial ao pro­mular a fonnação de grandes complexos blema da malha capilar básica, de 120 milde cereal 010 se voltou para a utilizaçlo quilômetros, que nem sempre permitede. resíduos alimentares, disseminando essa trafego permanente, em funÇlO de fenõ-economia em pequenaescala? menos climáticos. A isto somar-ser-á o

Mesmo nos países mais desenvolvidos projeto que o Estado vai desenvolver nosdo mundo, algumas soluçlles extremamen- campos educacional, de saúde pública,te rudimentares estio sendo reintroduzi- saneamento básico,polfeiae por aí afora,das. Seguindo-se essa tese, o Governo do de modo a revigorar as cidades do interiorParaná vai buscar no pequeno soluçlleS através da execução de um vigoroso Pro-para outros problemas, a começar pelo gramade Açlo Municipal.emprego que falta. Pelas vias convencio- A adequação da economia, na seqüên-nais, essa tarefa seria praticamente impos- eía, ganha papel de destaque no l'Iano de.sível de ser cumprida: no ano passado, AÇlo, a partir do momeoto em que ocada emprego gerado com recursos do Paraná possui um enorme potencial agrí·BADEP custou cerca de CrS 20 milhões, cola e agro-industrial. A meta é a forma-o que significa dizer que o Estado neces- çlo de um grande complexoagro-industrla1sita da absurda quantia de CrS 20 trílhões baseadoem pequenosprocessos industriais,para criar os 100 mil empregos anuais que de modo que o produto vá se agregandonecessita. ao longo da cadeia produtiva, que possa

Mas como pretende o PIanoestimular ser feito na cidade do interior, na propne-a questlo do emprego?'O Governo do Pa- dade, e atender aos 400 mil agricultoresraná vai fazer Isso em primeiro lugar con- que o Paraná possui. O resultado disso écentrando seus investimentos na área de que o Estado terá, então, métodos de co-infra-estrutura naquilo em que' -o Estado mercializaÇlO e de processamento indus-ainda é carente. No setor da eletrificaçlO trIa1 menossofisticados.rural, por exemplo. O Paraná tem ape. Em seguida, o l'Iano de AÇIO dispensanas 20 por cento de suaspropriedades ruo um capítulo especial para o aspecto eco-rals ligadas à rede de energia elétrica, lógico, cuja preoeupaçãc vem desde osquando em Santa Catarina, para comparar, anos 50, especificamente no tocante aoesse índice chega à invejável marca dos 80 desmatamento, à erosão, ao uso indis-por cento. criminado de defensivos agrícolas e ao

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destino do vinhoto residUal da produçiode álcool. Somos o terceiro produter deaiIcool no Brasil. mas em compensaçfotambém somos o tercelio produtor devinhoto do País. Também somos grandesprodutores de'grfos,no entanto pstarnospor unidade de área 25 por cento maisdefensivos agrícolas que nos EstadoSUnidos.

e possível que nfo consigamos rever­ter essa tendência. mas nfo podemos ro­manticamente nos colocar na posiçfo deuma contemplaçlo idílica da natureza.,Nlo podemos aceitar pacificamente asagresslles que o desenvolvimento da lIllri,cultura paranaense vem provocando nomelo ambiente. Toda: a história da ocupa­çlo humana é de uma, agresslo contro­lada, de uma ocupaçtro e de: uma ínte­raçlo entre o homem e a natureza, em queum e outro chepm aos seus limitesmáxi­mos, mas nfo passam. O que nfo fizemosfoi ultrapassar esse limite, eé preciso quelIllora. pouco a pouco. consigamos retomara nossa ,coexistência pacífica com os pro­cessos naturais.

o Plano de Açlo do Governo José•Richa ptevê, ainda. mais trêS aspectos ela­ramente ligados à rea1ldade paranaense:os meios administrativos, os meios ,decusteio e de financiamento do setor pú­blico. Nfo existe uma realidade mais per­turbadora em nossa tealidade adminis­trativa' do que os gastos com as contas depessoal, que sfo excessivamente infla­cionados a cada ano, enquanto o saláriomédio do seu pessoal. incoerentemente.vemdeclinando.

Esse. aliás. é um paradoxo absoluta­mente incrível:'no ano passado, por exem­plo, o Governo do Estado gastou 125 porcento a mais em pessoal. enquanto esteera retribuído em nfo mais que 95 porcento de corteçfo em seus vencimentos.No ano anterior. veríãeou-se a mesma coi­sa: para um Basto de pessoal de cerca de144 por cento a mais que no ano ante­rior. OS aumentos' nominais dados aosfuncionários nem se 'aproximaram dessepercenttial. Por que acontece isso? Por­que nós estamos sofr~ndo uma série detransformaçlles internas, da máquina pú­blica e que vemgerando essas contradições.

O problema começa com a partici·paçtro crescente das chamadas empresasparaestatais. Exemplo disso ocorre nosetor eduCacional, onde os pstos com asfund!!çlles praticamente correspondem acerca de 50 por cento do que o Estadogasta com o setor dé EducaçA"o. Metade,dos gastos do setor, Educacional vai parao terceiro grau. em' termos, de despesaadministrativa , o que demonstra que,se de um lado há toda uma máquina pú­blica tradicional sendo de alguma forma,comprimida, por outro verifica"'C uma ín­justificada expanslo que se ,dá a nível dasemptesàs estatais.

A mesma 'coisa se dá em outros seto­res, chesando o Estadoà situaçlo de manoter a burocracia tradicional. os funcioná­,fÍoschamados eStatutários 'ou autárqui-

• COl, e todo um conjunto 'de servidoresConselheiros, Auditoru. JtocumdOTeI 'é que faz parte do, segmento paraestatal efimcioruiriol do Te, 0U1l1ndo a palavrado que obviamente sfo de alguma formaSectY!tárlo.doPlllnejamento. , pagos pelo ,governo como evidente des-

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compasso entre o tratamento dispensadoa um e outro conjunto. Um segundo ele­mento de distorção é o fator de que osquadros administrativos têm evoluídoe têm crescido constantemente, O que nosleva â necessidade de reverter essa situa­çlro policiando vigorosamente a expansãoda máquina pública e restaurando nela apossibilidade do acessovertical.

Em relaçãc aos meios administrativos,o Governo do Paraná vive uma situaçlroconstante de penúria, que pode ser facíl­mente explicada. e que, enquanto o pro­duto paranaense quadruplicou em 10 anos,a renda tributária do Estado menos que du­plicou, significando que o Estado comoEstado ficou mais rico quatro vezes, e ogoverno como governo mais pobre,porque cresceu menos que duas vezes.A cada ano. - explica Belrniro - a capa­cidade do governo de, inclusive, remu­nerar seus funcionários, remunerar seusmeios, está diminuindo.

No tocante às formas de financiamen­to do setor público, o Paraná vive hojeuma situaçlro extremamente problemática,primeiro porque como Estado pertence aogrande conjunto nacional que é o País,e que está encontrando grandes dificul­dades com seus credores externos. Por cau­sa disso, estamos tentando adequar o Pla­no a essas condições muito duras e taladequação, se feita pelos métodos con­vencionais, nlro alcançaria os resultadosdesejados, razão pela qual teremos queefetivamente emplementar um programamuito mais imaginativo, muito mais di­ferente, de açlro de governo para podermossobrepujar a conjuntura flnanceíra.

Finalmente, gostaria de lembrar que háum compromisso óbvio - e isso não sig­nifica favor algum pelo fato de que elederiva do próprio compromisso políticocomo um todo -, de que haja uma maiorparticipaçlro popular e uma maior parti­cipaç40 comunitária, não só na gestlrodo governo, como no seu próprio contro­le. Por isso, o Executivo pretende cola­borar integral e irrestritamente com aNsembléia Legislativa e com o Tribunal

R. Tribunal Cont. EIt. PIInná t7 (SO)Jul/Set t983

de Contas no controle de seus atos e,mais que isso, viabilizar a criação de meca­nismos que permitam o aperfeiçoamentodo controle externo da máquina pública.

A nova máquina pública nlro é conce­bida nem opera em moldes tradicionais ­ela possui hoje um segmento paraestatalcom grande autonomia e para esse tipo demontagem ainda não estamos aparelhados:conceitualmente, nem o Legislativo, nem oExecutivo e nem o Tribunal de Contas,têm competência para fiscalizar a corretagerência dos recursos públicos naquele con­junto. Nós temos que, de alguma forma,encontrar novos métodos e novas práti­cas de conviver com as empresas, as fun­dações, as empresas mistas e controlá-Iascom eficiência.

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INDEPENDÊNCIA MUNICIPAL

Rafaellatauro *

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'* Rafael Iatauro é Conselheiro do Tribunalde Contas do Estado do Paraná.

R. Tribunal Cont. Est. Paraná 17 (80) JuljSct 1983

Nas discussões e indagações operadasa partir dos novos rumos em desenvolvi­men to no Pa (5, o da autonomia municipalganhou, foros especiais e constitui fUJ

atuolidade. () centro de debates em váriossegmentos do complexo politico e admi­nistrativo.

() municipio, desde tempos imerno­riais. é cantado em prosa e verso como opilar do dcsenvolvitnento nacional e o gran­de índutov do progresso econômico e so­cial. A análise histórica de seu posiciona­mento no contexto geral permite observarque, da era colonial ao tempo do Senadoda Câmara, o seu verdadeiro papel tem so­frido queníonamcmo suportados por in­terpretações diversas diante da sua própriaevolução que não encontrou ainda cantor­llOS definitivos.

Inicialmente - e dentro do prismaconceitual - foi enfocado e introduzidonas constituições do império e da repúbli­ca, no que se refere inclusive à sua emanei­pação, como entidade de base eminente­mente jurídica, coerente com a sistemáticaentão vigente. até mesmo no plano da orga­nização dos tributos. A idéia central de queo municipio, no quadro de seu processo de­cisorio poderia tratar de todas as ativida­des integrantes do seu peculiar interesse,importou, na realidade, em situá-lo numaposição isolacionista insustentável. Conco­mitantemente, as cédulas municipais foramobrigadas a desenvolver seus projetos à luzde suas próprias possibilidades e a viver desua geração de receitas. O sistema não deucerto. Mais grave: importou em procrasti-

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ruu o atendimento de necessldada públi­ou básicas identiflCtldlu em educaç40, saú-,de e San_nto. Essefato nIIo só retlUdousubstancialmente &eu progresso comorepresentou duas comeqiUndJu:a ~nei'all­

zada dependhu:ia do Estadoeda Uni40 e ademanda cada PU mau Cl'escenie deexpressiPa massa populacional para OIgran­des centros - fII',capltall - em busca deme/hora oportunidades de plda e deemprego, muuas pues ilus6rias, mal com­preemIP4

E:IStlnmomalias, figTaPlldlu pela 'exage­rada crlaf4o, de 1IOPal cidllda e pelo seuexces$/J1o pOlIoamento,:detennlniurrm opor­tunidade de mudallÇ4l na. 11tuaçã0 reinan­te, como condlçlio IndlspemriPel para a re­estTutunzçlio da política munlJ:/paL, Tau al­terações tiPeram Inicio a partir da Comtl­tulçlio de Í946,que já capltulaPa algunldilposltIPol tendenta a reforfllr, airtlllésda UniDo, a parte financeira das unidadesmunlcipau, pelll partlJ:ipaçlioem algum,Tributos Federais. Subseqüentemente,aEmenda Comtitucional nP 18 instituiu oFundo de PartlJ:ipaçlio dos MunlJ:ipiol ,eem 1966, pelll Lei nP 5172, foi expedidoo Código TributárioNacionilL

Os dois institutos refomiildorel, pe1llamplitude de seu conteúdo, proporciona­ram, nooo aspecto imerpretatteo no 4mbi­to dos municipio«; substituindo o enfoquejurídico pelá econõmico-financeiro..

tntrodusiu-se, desta maneira, o deno­minado efeito concentraçlio, em que aUnliío detém aS mau importantes decisões,ao tempo em que amplia a paTtiJ:ipaçlio dogOVerno na Economitz. As razõa para essefato, segundo Fernalllio Rezende SilPa,"estão baslaimente associadas ao objetlJ1osimU1t4neo daI deciJ(Jes para compatibili­zar OI problemal de 'politltil rIScai, com afOTmulllção geral de polítii:ti econ6mial':

A ratauração da auton0mi4 munici­pal,adllogada com grande brfase durrmteo I Encontro Nacional de Prefeltol de ar­pitau e de Praidente~ de 0inuutÚ Muni­cipaii,reaJizItdo emCuritiba. e IV Congres­so Interestadual MunlJ:ipalúta, em Foz doIguaçu, ante asllçlia dahútória, necessi-

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ta Su colocada à altula de sua·expresslfo.A autonomia não dwe ler bullCtlda somen­te no plllnofinanceiro, que não tem a plr­rude de sera panacéia para todo« OI malesque IlIWlam 01 mumcipio« bralileiros. Cir­eumcrlta a esse' dlscuno, a tese acaba en­trando na SlibiIJ, IlçIio de lberé Gilson deque "a autonomiamunleipalé Oestandarteque desj"11am e apltalizllção é o Slogan queapregoam os aurelristas. polítlJ:o$, encapu­zadol em defenwrel de re/orma e redistri­buiçãode rendlue encaflOl':

Na perdade, não rata dúlIldade que omunicipalismo precisa ser repeTlSlldo pormelo' de reforma que atinja métodos, pro­cessos; objetlPol, res[JOnsabllidadeJ' e'filo­SOrUl. AI' teses unilllterau, excbuiPutas,de fundo romántlJ:o eimediIJtiltal, nãoprolperariio, em se,considerando' que a re­forma pretendida, para ter relw4nciJJ, háque' impor também aol admlnutTadora'uma obrigação de ordem moral, materiali­zada numa administração planejada, .obje­tIPá, libertadOI maleficiol do es/ianjamen­to, das obTtll suntuárias, ftUalJnlCfJI, demtl­gógiais e senirmalldade públiàL Emboraexija tempo e dependa de.todos quantoltem raponMbi/idade e coTl/"lIZ1IfIl na- traru, .formaçlio do munIJ:iplo em uma,perdadei­ra unidade sóclo-eco""mica, esM, con­quilta será' a1callfllda com uniDo e paTtiJ:i­paçlio de todos; pou' é questJ10 de just/çtl.

R. Tnõuna! Cont. Est. PBnná 17 (80) Jul/Set 1933

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XII CONGRESSO OOS TRIBUNAISDE CONTAS 00 BRASIL

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O, Tn1lunal de Contas do Estado do!'araM foi escolhido por todas as outrasCortes de Contas 'do País, para, sediar oxn Congresso dos. Tribunais de Contas doBrasil, de 20 a 23 de outubro do correnteano, na cidade de Foz do Iguaçu. '

Tal deci5lIo foi tomada em Cuiabá­MT, pelo, Centro de Coordenaçlo dos Tri­bunais de Contas do Brasil.

Submetida pelo, presidente, Conselhei­ro CáÍldido Martins de'Oliveila, no iníciodo mês de maio, aquela proposta à consi­deraçlo dO Governador José, Richa, rece­beu dele total apoio.oxn Congresso se revestirá de espe­

cial'slgnificaçlo, pois ocorrerá neste anode 1983,. que assinala o IO~ aniversáriode fundaçlo do "Instituto Ruy Barbosa",instalado em 1973, em Belém do Pará;020~ aniversário do "I Congresso Lati­no-Americano de CiêilciasFiscaIizadoras­n.ACIF", realizadO em Caracas, em 1963;o 25~ aniversário dO "I Congresso dosTn1lunais de Contas do Brasil"; realizadoem SIo Paulo em 1958 e ainda, o 30~aniVersário do "I Congresso' Internacionalde, ,0rgI0s de Controle Superior - INTO­SAI", 'realizado em 'Havana, no' 'ano .dt11.953.

Objetivos dOCoupessoO Congr~sso terá a, finalidade de estu­

dar e debater aspectos das fiscallzaçlles dasadministraçOes centralizadas e descentra­Iizadas"bem como'permltir a apresentaçlode .teses de qualquer, natureza, que abor­dem o controle a níveiS federal, estadual e

R.,TribunaJ Cont. Est. Panná 17(80) Jil1/Set 1983

municipal, devendO suas concluslles seremsubmetidas à consideração dos poderes,públicós, 'para consecução das medidasaprovadàs. '

Poitanto, a concretlzaçlo desse empre­endímento, a realizar-se sob os auspícios'do Tribunal de Contas do Estado do .Para­nã, coma colaboração do Governo doEstado, estará voltado, essenci8lmente, aestudar .temas relacionados ao aperfeiçoa­mento da ação efetiva e da atuaçlo, cadavez' melhor e eficiente dos Tribunais deContas" assim como oportunlzará o .con­graçamento dos 'membros desses Tribu­nais, com autoridades Jederais,dirigentesde organísmcs nacionais: e internacionais,bem como com o novo Governo do Paraná.

Participàntes e ConvidadosO Congresso, com" a 'presença já con-,

ftmiàda de delegaçlles, de todos os Trí­bunais de Contas ,do País, ,deverá contarcom cerca de 500 participantes, entre concongreSsistas e convidados. Dentre as au­toridades especialmente convidadas, já con­fumaram as presenças o Govemador JoséRicha; o General José Costa CávalcaJÍti, eMinistro Wilson Aguiar; da ltaipu Biita­cional; o Presidente da Assembléia Legis­lativa, deputado Trajano Bastos; o Prefei­to Municipal de, Foz 'do Iguaçu, COronelaóvis ,Cunha 'Viana; os governadoresNey Braga: e Paulo Pimentel; o Ministrodo Tribunal de Contas da Unifo, Victordo Amaral Freire; além de secretários deEstado, iriúmeros deputados federais e esta­duais,Prefeitos e Vereadores.

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GovemadorJoséRtcha, convidadode honm do Congresso.

I Conselheiro Cândido ÍofJIrtinsde Oliveira I

Presidente do Congresso e do TribU1UlIde Contas do Prurtná

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Presidente e Comisslo Orpnizadomdo CongressoPara fins de· planejar e. coordenar a

execução dos trabalhos específicos con­cernentes As atividades do xn Congresso'dos Tribunais de Contas do Brasil, oPre­sídente do Tribunal de Contas do Paranáe do Congresso, Conselheiro Cândido Mar·tins de Oliyeira, em 09 de junho p.passado,baixou a Portaria n~ 294/83, constituindoGrupÕ Especial de Trabalho, sob a presi­dêncià do Conselheiro João Féder, Vice·-Presidente da Casa, com o assessoramentodos funcionãrios Carlos César Saíles de Al·buquerque Maranhlro, Mário Coelho Jü­

níor, José Carlos Alpendre e UbirajaraCostódio. No, mesmo ato, foram desig·nados para resp6nderem pela'organiza~odos seguintes setores, os servidores JoséRibamar 'Gaspar Ferreira . apoio As co­missões e sessões plenárias; Gil Rüppel •recepção e acompanhamento; Luiz EraldoXavier - transportes e Namur Prínce Para­ná Júnior - apoio administrativo.

~/ .

'. ..

Conselheiro JoIloFéder- Presidente da'. ComisslioOrganizadom do Congresso e

Vice-/tesidente do Tribunalde Contosdo Faraná

R. Tribunal ContoEst. Paraná 17 (80) lul/Sot 1983

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Delegaçl1e1Confmnaram as presenças, Ministros,

COnselheirQs, Auditores, Procuradores eAssessores de todas as Cortes de Contasdo País, a saber:

Tribunalde ContasdaUnilIo:MinistroMárioPaclni

Tnllunalele Contasde Alagoas:· Presidente Conselheiro José Alfredo de

Mendonça· Conselheiro José de Melo Gomes· Conselheiro GeraldoCostaSampaio· Conselheiro José Dezena· Conselheiro Jorge Luiz Reis Assunçfo· Conselheiro Arthur ValenteJucá· Conselheiro Jorge Quintella· Auditor Carlos AlbertoTenóriode Moura· Procurador Murillo Rocha Mendes

Sampaio· ProcuradorJosé C1ayton· Chefe de Gabinete da Presidência Eva

Lúcia Líma dos Santos· DiretorAdelmo VianaTeixeira· Dr. HelderJucá· Assessor Presidência José Alves Damas-

ceno· Dr.José Jamesdos Santos· Dr, DauTenório de Oliveira· Ora. AnltaGaribaldi Pimentel

Tribunalele Contasdo Amazonas

· Vice-Presidente Conselheiro HyperionPeixotode Azevedo

· Conselheiro Belannino Ferreira Fílho· Conselheiro Armando Andrade de Me-

nezes· Conselheiro Marco Aurélio de Araújo· Conselheiro David Alves de Mello· ProcuradorMiguel Barella· Dr. Joio Mello

Tnllunal ele ContasdaBahia

· Presidente Conselheiro Bernardo Spector· Conselheiro Adhemar BentoGomes· Conselheiro Joel Muniz Ferreira· Conselheiro Joaquim Baptista Neves

R. Tribunal Cont. Est. Pluaná 17 (80) lul/Set 1983

· Conselheiró José Medrado Santos· Conselheiro Menandro Minahim· Conselheiro Joio Carlos Tourinho Dan­

tas.

Tribunalde Contasdo Ceará

· Presidente Conselheiro Epitácio Batistade Lucena

· Conselheiro Francisco de AssIs CoelhoAlbuquerque

· Conselheiro José Luciano Gomes Bar­reira

· Conselheiro Francisco Suetônio BastosMota

· Conselheiro Stênio Dantas de Araújo· Conselheiro Francisco Edson CavalcantePinheiro

Tnllunal ele Contas do DistrIto FetIeraI

· Presidente Conselheiro José WanbertoPinheirode Assunçfo

· Conselheiro Rogério Nunes· Conselheiro Geraldo de Oliveira Ferraz· Conselheiro Fernando Tupinambá Va-

lente· Auditor Raimundo de Menezes Vieira· Auditor Modesto Marques de Oliveira· Procuradora Geral Elvialordello Castello

Branco· Procurador Uncoln Teixeira Mendes

Pinto daLuz

Tnllunal de Contas do Eapúlto Santo

· Vice-Presidente Conselheiro SenilhesGomesMoraes

· Conselheiro Jorge Bressiane· Conselheiro Renato Viana de Aguiar· Conselheiro José Antonio Amaral· Conselheira Maria José Vellozo Lucas· Conselheiro Arabelodo Rosário· Auditora Maria Tereza Feú Rosa Pazo.

Uni· Auditor Jamil de CastroSquain· Chefe de Gabinete da Presidência Jorge

BuerySobrinho· Assessor Rômulo Vivas Junqueira· Assessor Manoel Carvalho

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· Sr. Ricardo BulIos· Dr. Ricardo Araújo

Tnll1ma1 deContas deGoills

· Presidente Conselheiro Nelson Siqueira· Conselheiro Napolelo da Costa Feneira· Conselheiro EnioPascoal· ConselheiJÓ José Sebba· Dr. Nicanor Brasil Gordo· Dr. Joio Teixeira Alvares Netto· Dr, Aldo leio Borges

TnôUD81 deContasdo Manmhlo

· Vice-Presidente Conselheiro Newton deBarros Bello Filho

· Conselheiro JoséEvandro Barros· Conselheiro José Ribamar Teixeira de

Araújo

TribUllll1 deContas do Mato Grosso

· Presidente ConselheirO José Salvador deArruda Santos

· Conselheiro Hélio Jacob· Conselheiro Nelson Ramos de Almeida· Conselheiro enio Carlos de Souza Vieira· Conselheiro José Ferreira de Freitas· Conselheiro Teresino Alves Ferraz· Procurador Geral José do Carmo Ferraz

TribUD81 de Contas do Mato GIOSSO do Sul

· Presidente Conselheiro Paulo RobertoCapiberibe Saldanha

· Conselheuro Rudel Espíndola Trindade· Conselheiro EdylPereira Ferraz· Conselheiro Horário Cerz6zlmo de Souza· Conselheiro Hélio Peluffo· Conselheiro Carlos Ronaldo A1baneze- AuditorJoséCangussu Filho· Procurador Chefe Joio Beltran· Assessor Jurídico Mareei Brasil F. Capi­

beribe· Dr. PedroAlves Gonçalves

TribUD81 deContas deMinas Gera\o

· Conselheiro Hérçules Diz Ventura

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· Conselheiro Manoel Taveira· de Souza· Procurador Geral Hélclo Lavindo CoeIbo

TribUD81 deContas do Pará

· Presidente Conselheiro Elias NaIf DaibesHarnouclte

_Conselheira EvaAndenen Pinheiro· Conselheiro Emílio Uc:h6a Lopes Mar-

tins· Conselheiro Manoel Ayres· Conselheiro Lauro Sabá· Conselheiro José Maria de Azevedo

Barbosa· Conselheiro Sebastllo Santos de Santana· AuditorUlisses Coelho de Souza· AuditorPedroBentes Pinheiro· Dra.AnaMaria Cavalcanti

TribUD81 deContas da Panúba

· Presidente Conselheiro Flávio SátyroFernandes

· Conselheiro José Brazdo Rego

TnôUD81 deContasdo l'DnuuI

· Presidente Conselheiro Cândido Martinsde Oliveira

· Conselheiro Joio Féder· Conselheiro Rafael Iatauro· Conselheiro Leônldas Hey de Oliveira· Conselheiro José Isfer· Conselheiro Antônio Ferreira Rüppel· Conselheiro Armando Queiroz de Mo-

raes· AuditorAloysio Biasi· Auditor Ruy BaptistaMarcondes· Auditor Oscar Felippe Loureiro do

Amaral· Auditor Roberto Macedo Gulmara"es· AuditorNewton Luiz Puppl· Auditor Amaury de Oliveira e Silva· Procurador Alide Zenedin· Procurador Antônio Nelson Vieira Ca­

I Iabresi· Procurador Pedro Stenghel Gulmara"es· Procurador RaulViana Júnior

R. Tn1>unaI Cont. EI!. Paraná 17 (SO) Jul/Se'1983

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· Presidente Conselheiro Carlos Leite Costa· Comelheiro Erasmo Martins Pedro Tribunal de Contas do Estado de 510 Pauloo Comelheiro Humberto leopoldO Magna-,vita ~raga o Presidente Conselheiro Aécio Mennucci

I

Tribunalde Contasde Pemambuco

o Vice-Presidente Comelheiro SebastiãoIgnácio de Oliveira Netto

· Comelheiro OrlandoMoraiso Comelheiro Antônlo Comia de Oli­veira'Andrade Filho

o Conselheiro Suetone Nunes de Alen­car Barros

Tribunalde Contasdo PIauí

· Vice-Presidente Conselheiro Rupert Ma­cieiraGonçalves

· Conselheiro Heitor de Albuquerque Ca­valcanti

Tnbunal de Contasdo RioGrandedo Norte

· Presidente Conselheiro José Borges Mon·tenegro

· Conselheiro José Gobat Alveso Comelheiro A1cimar Torquato de AI·

meida· Comelheiro AldoMedeiroso Auditor Aécio Augusto Emerenciano· Auditor Raimundo Torquato de Figuei­

redo· Consultor José Dias de Souza Martins

Tnbunal de Contas do Rio Grande do Sul

o Presidente Conselheiro Francisco SolanoBorges

· Conselheiro EuricoTrindadeNeves· Conselheiro ValdirLopeso Comelheiro Alexandre Machado da Silvao Conselheiro Edgar Marques de Mattoso Auditor Ruy Remy Recho Auditor Hélio Faraco de Azevedoo Auditor Luiz Alberto Rodrigues· Procurador Celestino Granato Goulart

Tribunal de Contas do Estado do Rio deJBDeiro

R. TribuDal Conto EltoPIIJaDá 17 (SOl Sul/Set 1983

o Conselheiro Reynaldo Gomes Sant'Anao Conselheiro Paschoal Cittadinoo Conselheiro Heitor Brandon Schiller_Sr. José César de AndradeBorba

Tnbunal de Contas do Município do RiodeJBDeiro

· Vice-Presidente Conselheiro MaurícioCal-deira de Alvarenga

o Conselheiro Luiz Alberto Bahiao Conselheiro Mauro Tavares de Souzao Conselheiro Sérgio Rodrigueso Conselheiro Jair Uns Neto· Procurador Fernando Antonio Comia

de Araújo

Tribunalde Contas de RondilDia

· Conselheiro José Baptista de ümao Conselheiro Miguel Rumiêo Conselheiro Zizoinar Procópio de Dli­

veirao Conselheiro BaderMassud Jorgeo Conselheiro José Gomesde Melo

Tribunal de Contas de Santa Catarina

· Presidente Conselheiro Wilmar Dalla­nhol

o Conselheiro Dib Cheremo Conselheiro Cesar Amirn Ghanem S0-brinho

o Conselheíro Horst Otto Domnig· Conselheiro Colombo Machado Salles· Conselheiro Antero Nercolini· Conselheiro Carlos Augusto Caminhao Auditor Áureo Vida! Ramoso Auditor Álvaro Selva Gentilo Auditor José CarlosPacheco· Auditor Evangelo Spyros Díamantaraso Auditor Altair Debona Castelan· Auditor IgnácioQueirozo Procurador Geral Laerte Ramos Vieirao Dr, Rogério Bonnassis de Albuquerqueo Dr o RubensDinis

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· Conselheiro OrlandoZanc:aner· Conselheiro Oswaldo Mueller da Silva· Conselheiro Nelson Marcondes do Amaral· Conselheiro George Oswaldo Nogueira

TribllD8l de Contas do Mtmicípio de 810Paulo

· Presidente Conselheiro Luiz de OlIveiraCoutinho

TribllD8l de Contasdo Sersipe

· Presidente Conselheiro Carlos AlbertoBarros Sampaio

· Conselheiro Manoel Cabral Machado· Conselheiro Joll"p Moreira Filho· Auditor HelberJosé Ribeiro· Procurador Carlos Augusto Ayros de

FreitasBritto· Procurador Carlos Valdemar Resende

Machado· Dr, José Rodrigues Batalha de Mattos

lnatituto Ruy Barbosa

· Presidente Conselheiro IvanGualbertodoCouto

Tesea apresentadaa

14 teses serão colocadasem debatejuntolIs comisslles técnicas, após o que sedolevadas à apreciaçll"o do plenàrio, paradiscussll"o e votaçlro. As teses apresentadasSlloas seguintes:

A RemDDelllÇ40 doa VereadoresAutor: Conselheiro Orlando Moraes, doTnllunal de Contas de Pernambuco.

Da RespcmsabiIldade I'Uante O ControleAutor: Conselheiro Substituto Marquesde Oliveira, do Tribunal de Contas doDistrito Federal.

Controle Político e Controle T~Autor: Conselheiro Substituto Marquesde Oliveira, do TribllD8l de Contas doDistrito Federal.

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A ConsolidaÇlIo ConstltudonaI do TriblJoaal de Contas do Município do Rio deJaneiro

Autores:Conslheiro LuizAlberto Bahia,Conselheiro SéJgio Rodrigues, do Tríbu­aal de Contas do Município do Rio deJaneiro.

o Sisilo lIancúlo e a FlscaIiJaçlO do Tri­bllD8l de Contas

Autor: Auditor HélioFaraco de Azevedo,do Tribunal de Contas do Rio Grande doSul.

o Tnlll1D81 de Contas e o Conpesso Na·donaI

Autor: Auditor HélioFaracode Azevedo,do Tribunal de Contas do Rio GrandedoSul.

Tomada de Preços • InefIciência da AtualSistemátlal de Publlcidade

Autor: DiJetor Bonassis de Albuquerque,do Tribunal de Contas de Santa Catarina.

Ministério P6bllco da 1JDIlI"o e do TribllD8lde Contas

Autor: Procurador Carlos Ayros de Brito,do Tribunalde Contasde SeJgipe.

Orçamento•ExecuÇlIo e Respcmsabilldadedo PrefeitoMtmidpal

Autor: DiJetor.DuílioLuiz Bento, do Tri­bunal de Contas do Paraná.

Infringfncia ao Princípio da ExdusPldadeAutor: Técnico de Controle Rubens Di­Diz, do Tribunalde Contas de Santa Cata­rina.

Amplitude daa Competênciaa de Auditoria

Autor: Auditor Remy Rech, do Tribunalde Contasdo Rio Grandedo Sul.

R. Tribunal Cont. EIt. Puaná 17 (80) JuJ/Set 1983

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Regrammto da EXteodo e Casos deRes­ponsabilidade por Bens e Valores P6bUcos

Autor: Auditor Ricardo Goulart Jahn, doTríbunal.de Contas do RioGrandedo, Sul.

Tribunal de Contas - Juriadiçoto e Auto­nomia

Autor:, Auditor,Luiz Alberto Rodrigues,do Tribunal de Contas do RioGrande doSul.

o 'Controle Externo do, Contencioso Fiscal

Autor: ,AUditor AltaiI Debóna Castelan,dó Tribunal de'Contas de SantaCatarina.

Coordenador das Comisslle8 e RelatorGeraldó Congrêsso

o .Cónselheíro 'João Féder, Presidente daComissão Organizadora do Congresso, for­mulou convite ao Conselheiro, Nelson Si­queira. 'Presidente do Tribunál de Contasdo Estado de Goiás, para coordenar os tra­balhos das-comissões, recebendo do mesmosuaconcordância.

Ao, Conselheiro Nelson Siqueira, caberá,portandova ordenação dos trabalhos das,comlssOes entre si e em relação às sessõesplenárias, como 'também, ádos trabalhos'das sub-secretarias, concluindo suas ímpor­tantes tarefasno exercíciode RelatorGeralperante o Plenário do Cong,e'sso.

VISita a ltaipuConsta do programa do Congresso, vísí­

ta,a ITAIPU - maior hidrelétrica do munodo - com palestra do Gerieral JOsé CostaCavalcanti, DiretorGeral da entidade.Naocasia:o será aPresentado aos Congressís­tas ''sIides'' e filme abordando as diversasfases de constrúçotodaquele monmnentalempreendimento dosgovernos brasíleíro.eparaguaio, seguindo-se de visitá às obraspropriamente ditas.

.

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I

Conselheiro Nelson Siqueim: Coordenado:dJn ComUsiJe.eRelator,Geral,do Congresso.

R:TrlbunaJ Cone. Est.Pamná,17 (SO) JuI/Set1983

General Costa CavalamtiDiretorGeral daItaipu BiTlllcioTIII{

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SeBslo Solenede Abertum Tn"b1lJ\lÜ$ de Contas do Brasil estio repre­sentados no dinamismo da equipe 0IglI-

A seSSfo solene de abertura do XU Con- nizadom do Conclave, bem como nas ma­gresso dos Tn"b1lJ\lÜ$ de Contas do Brasil, n1festaçlle5 de apolo recebidas de todosserá realizada no Sa1Io de Convenç(les D. os recantos deste nosso imenso Bmsil.Leopoldina, do D. Pedro I Palace Hotel,às 10:30 horas do próximodia20 de outu-bro. Oconclave será oficialmente abertopelo Presidente do Tribunal de Contas doEstado do Paraná e do Congresso, Con-selheiro Cândido Martins de Olíveíra. Usa-ráda palavm, em nome dos Congressistas,o Conselheiro AécIo Menuccl, Presidentedo Tribunal de Contas do Estado de510 Paulo, falando, a seguir, o convidadode honra do Congresso, o Governador JoséRicha.

A instituiçlo de uma Lei Otgânlca decaráter nacional pam balizar· o funciona­mento dos Tribunais de Contas, consti­tuirá uma das principais propostas que oConselheiro Cândido Martins de Oliveiravai levar ao Congresso. O Presidente doTribunal de Contas do Estado do Paranáentende que tal diploma legal aprovado eposto em prática em todo o País, perml·tirá às Cortes de Contascumprir com seus.objetivos, sem presslles e interferências.

Atualmente, explicou Cândido, cada Es­tado aprova uma Lei Orgânica pam suaCorte de Contas,o que nem sempre deixade implicar nas chamadas ''paixlles locais"especialmente de caráter político. Há,até um prevaiecimento e investidas de pes­soas menos preparadas e até mesmo malintencionadas que se aproveitam da íne­xistencia de normas nacionais e acabamcriando dispositivos legais inadequadosaos parâmetros de legalidade que devemser a mola mestra dosTribunaisde Contas.E, conclui, o Presidente do Tribunal deContas do Estado do Paraná - para cum­prir seu dever de fiscalizar e julgar osresponsáveis pela serêncla dos recursospúblicos com mais efleíêncía, os Tríbunaísde Contas dos Estados necessitam de nor­mas "precisas e inquestionáveis a nívelconstitucional".

As perspectivas sIo otimistas. Os pres­ságios de êxito do XD Congresso dos

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TC E MUNICÍPIOS, UM DIÁLOGOPERMANENTE

o Tribunal de Contas vem marcandopresença no interior do Paraná, que seamplia com o correr do tempo, atravésde um programa específico de assistênciatécnica aos municípios e que teve iníciocom a realização dos Seminários de Orien­tação Municipal.

Em reiteradas ocasiões, o presidentedo TC, conselheiro Cândido Martins deOliveira, tem procurado demonstrar a im­portância do papel exercido pela Cortede Contas, de fiel cumpridora de normasconstitucionais que lhe, impõem o deverde fiscalizar a aplicação de recursos públi­cos dentro de normas de moralidade e delegalidade.

Contas MunicipaisDesta forma, o Tribunal de Contas

do Paraná, no exercício pleno de suasatribuições, está executando amplo pro­grama na área municipal, com base emplano de trabalho específico aprovado noinício do ano.

O presidente Cândido Martins deOliveira inseriu em seu programa adminis­trativo elenco de medidas internas e. ex­ternas capazes de, numa seqüência lógicasuportada, por regras claras de planeja­mento e orientada pela racionalidade, ofe­recer suporte às operações técnicas e aoprocesso decisório desenvolvido nas uni­dades municipais. A idéia básica, o obje­tivo primordial é o de que o trabalhopreventivo será fundamental para o aper­feiçoamento da estrutura municipal e omelhor fator para a eliminação de atosque não se coadunem com a norma legal ou

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técnica pertinentes.

Presidente do Te do Paraná, ConselheiroCândido Martins de Oliveira

Desta maneira, à luz da definição deobjetivos de natureza Macro-Setorial, fo­ram previstos para o exercício de 1983,os seguintes:

Ampliar o processo de comunicaçãocom os Municípios e suas entidadesdescentralizadas.

Elaborar programas de capacitação, anível de Seminários, Simpósios, Cursosdestinados a Prefeitos, Vereadores eTécnicos de Órgãos e Entidades Mu­nicipais.

Elaborar documentos técnicos, Pare­ceres, Estudos, Monografias que pos­sam subsidiar a administração muni­cipal na área das Finanças Públicas.

Elaborar Manual de Auditoria, comtécnica e procedimento auditorialespecífico para a área municipal.

Desenvolver Auditoria "in loco", nos

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Municipios e todas as Empresas Pú­blicas e Sociedades de EconomiaMista do Paraná.

Nesta quadra do exercício de 1983 ­último trimestre - é possível afirmar comabsoluta segurança que todas as previsõesserão integralmente cumpridas.

Através de esforço conjunto e notá­vel participação globalizada, envolvendoConselheiros, Auditores, Procuradores, téc­nicos e servidores de apoio, as atividadesoperadas na realização das tarefas perti­nentes, alcançaram resultados verdadei­ramente gratificantes e de alto efeito mul­tiplicador nos encargos do Tribunal deContas.

'0 <L' .----

Seminário de Orientação Municipal,realizado em Umuarama

Ampliou-se substancialmente a comu­nicação com os Municípios, informando­-lhes a tempo decisões que possam, diretaou indiretamente, repercutir nas suasações.

A realização do Seminário de Orien­tação Municipal, destinado a Prefeitos,Vereadores e Técnicos Municipais alcan­çou os melhores resultados, refletidos

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imediatamente na gradativa melhora naelaboração de documentos técnicos quesilo encaminhados à Corte de Contas.

Foi editado, como subsídio ao Se­minário Manual contendo valiosas orien­tações de natureza contábil, complemen­tadas por quadros e tabelas específicos.

A nível interno, da Diretoria de Con­tas Municipais, foi elaborado Roteiro deInspeção Municipal, destinado a metodizarprocedimentos auditoriais no âmbito dosórgãos públicos.

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"P .. ..'W--

Duma Luiz Bento- Diretor daDiretoria de Contas Municipais do TC

Todas as sociedades de economiamista e empresas públicas municipais jáforam auditoriadas. pelo Tribunal deContas e os respectivos Relatórios já apre­sentados ao superior julgamento do Tribu­nal Pleno. No transcorrer da auditoria,procedeu-se, igualmente, orientação denatureza técnico-contábil, observados osobjetivos dessas entidades.

Num trabalho exigente, de larga quan­tificação técnica, incomensurável alcanceprático e institucional e de alto interessepara o Tribunal, está em pleno andamentoa auditoria nos órgãos da administração

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direta dos Municípios, abrangendo a Pre­feitura, Câmara, Autarquias e Fundações.Com essa medida, complementa-se direta­mente a análise técnica da Presicçãode Contas Geral de exercício. Prospecti­varnente, a auditoria representará, neces­sariamente, progresso e aperfeiçoamentodas finanças públicas municipais.

As análises técnicas das Prestações deContas Municipais do exercício de 1981estão terminadas. As de 1982 já tiveramseu início e, conforme plano administra­tivo elaborado pela Diretoria de ContasMunicipais e aprovado pelo presidente doTribunal, deverão estar concluídas ao fi­nal de maio de 1984, o que constitui con­quista inédita em assunto dessa natureza.Visto sobre o prisma de sua repercussãonos pólos municipais, o atingirnento dessameta permitirá a que os Prefeitos, Presiden-

tes de Câmaras e dirigentes de órgãospúblicos, tomem conhecimento, de formarápida, dos resultados de sua ação adrni­nistratíva.

O detalhamento realizado permiteconstatar a dinâmica do Tribunal de Con­tas do Paraná, que, no dizer do presidenteCândido Martins de Oliveira, é um "ter­mômetro isento e insuspeito do compor­tamento do Estado e de sua gente. EstaCorte sabe do seu papel e não se furtaráa cumpri-lo".

Reoeita estadualNo que se refere ao controle da recei­

ta do Estado, o Tribunal de Contas, atravésde seu setor especializado, a Diretoria deTomada de Contas, cujas atribuições estãodefinidas na Lei n9 7.077/79, e em Provi­menta Regimental, tem feito cumprir ocontrole, através de balancetes mensais daarrecadação da receita do Estado; procedeao levantamento e elaboração dos Pro­cessos de Tomada de Contas dos respon­sáveis pela arrecação: mantém um fichá­rio dos elementos necessários à compro­vação, registro e cancelamento de respon­sabilidades imputadas a funcionários en­carregados da arrecadação; e realiza, a

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JUIZO da presidência ou determinadaspelo Plenário, inspeções nas diversas repar­tições arrecadadoras do Estado, paraapuração de fatos que não sejam possí­veis na Diretoria.

A Diretoria de Tomada de Contas, nocumprimento de suas obrigações, somen­te no primeiro semestre de 1983, analisoue conferiu 2.105 balancentes da receita,nos quais foram glosados 6,335 documen­tos, por apresentarem incorreções ou insu­ficiência na cobrança de tributos de compe­tência do Estado. Esses documentos dereceita glosados, apresentaram em valor aquantia de Cr$ 289.180.717,00, dosquais Cr$ 11.116.997,00 já ingressaramaos cofres do Estado, sendo que o res­tante está para ser recolhido ou justificadopelos diversos responsáveis.

Ainda no primeiro semestre de 1983,foram realizadas inspeções "in loco" emmais de 30 Agências de Rendas, inclusi­ve reuniões com as equipes responsáveispelas Delegacias Regionais da Receitade Ponta Grossa, Londrina e CruzeiroD'Oeste , visando a otimização do tra­balho.

B importante frisar que perante oTribunal de Contas, os funcionários en­carregados da arrecadação ou cobrançade rendas do Estado, são responsáveispela efetiva percepção das rendas quelhes competem arrecadar.

De outro lado, cabe destacar queos débitos de funcionários públicos,inscritos em dívida ativa por força dedecisão condenatória do Tribunal de Con­tas, não solucionados nos prazos previstosem lei, são executados judicialmente.

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Luiz Eraldo Xavier - Diretor daDiretoria de Tomada de Contas do TC

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CONSULTAS • VOTOS • DECISôF5

REVISTA DO TRIBUNAL DE CON­TAS DO ESTADO DO PARANÁ. publlCtlneste múnero decülJes do TrIbuntl1 Plenoem pedidos de IlpoWltillIorlll e NI1Ú6I11 deproPtmtol. cujos TeqUO'tmtlll pldt_ obeneficiDdoartigo 4P.da Lel7S17f81 (~Vtmtos de aeonlo com o vetU:lnrento dodmbolo DAS-S). Dlvu/gla. 11lmbém, deciw­rios dados em C01UUll1ls fomru1tJdlls peltlpmldincitz do BANESTADO S/A e euto­ridIlIllII municiptIIs, Il respeitode movImen­l1lçilo de recursos da Ildm/nisrraçilo direta eIndlretll do Esl1ldo rur rede btmaúftI e ap'"Ctlp10 de recursos públicos no merCtldo deCtlpitals ("open """"et" e "ovO' nJght");aquúiçilode m4qu/Irtu e equlptmrmtol. me­ditmte colUl6rr:fo; pagamento atTrlVh doMunlcfplo. de despesas proprftu do &l1ldo(a/udIl de cu#O tIO Delegado de Pblfcill, alu­gulis, ordent1do tIO DIretor de (bli8lo EtrlllduIll uubsfd/os de Vereador).

R. TIibunal Cont. EI!. 1'BIaDá 17 (80) JIlI/Setl983 23

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1. APOSENTADORIA EREVIS6ES DEPROVENTOS

Assunto : ApoWltadoriJIIntere!Slldo : Osku Sort, Fe/gelRelator : Conle/heito Leon/dQ, Hey de

Olillei1aAcrJTd60 : 2.002{83 - Te

varo

Segundo se observa do processo, o Se-nhor OSIAS DORIS FEIGES. Professor.

. classe E, nevei OS, da Secretaria da Educa­çlIo, requereu a sua aposentadoria, por tercompletado o tempo necessérío à suaapo­sentaçllo, constando no pedido de fls. 2,que o requerente pretendeu que os seusproventos de inatividade fossem calculadossobre o cargo DAS-S, mais adicionais, ser­viços extraordinários e demais vantagenslegais.

Exerceu o cargo em Comi&Sfo de Dire­tor da Diretoria de AdministraÇlo, sfmboloI-C, da então Secretaria de Estado deEducaçllo e Cultwa, por tempo superiora um ano, como também outras funçOesgratificadas e cargos em comisslo, semboloI -C, pelo tempo necessário a poder levarcomo vantagem paraa aposentadoria.

Assim foi que os seus proventos deinatividade foram calculados a Os. 11, so­bre Cargo em Comi&Sfo DAS-S. ao arrepioda lei, eis que o Interessado não tem direi­to a se aposentar com as vantagens do Car­go em Comi&Sfo DAS-S. porque nuncaexerceu cargo em eorni&Sfo que Integrassea simbologia DAS - Direçllo e Assessora­mento Superior, a que dizem respeito asLeis nPs 6.996, de 12 de abril de 1.978,7.098, de 8 de janeiro de 1.979 e 1.079 de8 de janeiro de 1.979, poisnasreferidas leisDlo consta, na categoria DJ\S-S, o Cargoem Comi&Sfo de Diretor da Diretoria deAdminlstraçllo. da Secretaria de Educaçllo,em que o interessado se funda para tal di­reito e os cálculos dos proventos foram as­sim calcados, para o ato de aposentaÇlode fls. 21, na parte referente ao mesmo,que ora vem parajulgamento de legalidade

24

peranteesteTnbunal.A similitude invocada DO parecer de

Os. 12 a 13, Dlo encontra amparo na lei,para se atribuir direito ao interessado queexerceu um cargo e na Lei dos cargos emcomissa:o "DAS" - DireÇlo e Assessora­mento Superior, existem parecidos com oexercido pelo mesmo, mas a Lei n9 7517,de S de novembro de 1.98I, assim dispôstextualmente:-

"Artigo 49 - O funcionário aposenta­do com proventos calculados sobrevencimento deC/JJ"IIO em comiSSlfo quepo,terlormente tenha pawdo a tnte­gTrII' a limbologia Direção e Allessora­mento SuperiDr - (DAS), terá seusproventos revistos de acordo com ovencimento do umbolo DAS-5 ':

Com. L~n/dQ,H. Oliveira

A correlaçllo de cargos, para efeitosde aposentadoria, sÓ é permitida, no casode cargos efetivos de carreira, quando amesma tiver sido reestruturada, na formados artigos 29 e 39, da Lei n97517/81.que 010 é o caso emquestlo.

Quando a lei assim Dlo o díspuzer,muito pelo contnirlo, o Tribunal deContasda Unifo, combase nas S1lmulas n.os 38 e

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359, do Colendo Supremo Tribunal Fede­ral, tem firmado o seguinte princípio;-

"A reclassiflcaçl!o de cargos 1110 apro­veita ao servidor aposentado, a menosque lei expressa o autorize". (Sl1mulanP 4, do Trib. de Contas da Uníão)".Assim, 1110 estandoo cargo de Diretor

da Diretoria de Administraçl!o, da Secreta­ria de Educaçl!o, exercido pelo interessado,computado nos cargos em comissll:o da sim­bologia Direçl!o e Assessoramento Superior- DAS - a que se referem as Leis nps6.996(18, 7.fJ98(19 e 1.079(19, 010 temele, 6bviamente, direito aos proventos deinatividade de cargos que 1110 exerceu equeestio a1ícomputados, singindo-se o seudireito ao cargo em comisslo símbolo l-C,de Diretor da Diretoria de Administraçl!o,da referida Secretaria, este sim exercidbpeloaposentando.

Pelo exposto, voto no sentido de se­remjulgados ilegais, o cálculo de fls. 11 e,consequentemente, a ResoIUçl!o nP 14.225de 10 de março de 1.983,na parte referen­te ao Senhor OSIAS BORIS FEIGES queo .aposentou, porerrônea classificaçl!o do car­goem comissIo a queo mesmo temdireito.

l!. o meuvoto.Sala de Sesslles, aos 10 de maio de

1.983.

a) LeonidasHeyde OliveiraConselheiro Relator.

ACORDÃO NI'2.ocn/83 - Te

VISTOS, relatados e discutidos estesautosde APOSENTADORlA, protocoladossobnP 6.624/83-TC~ entre aspartes:SERHe OSIAS BORIS FEIGES,

ACORDAM;

OSCONSELHEIROS DOTRIBUNALDE CONTAS DO ESTADO DOPARANÁ,pormaioria,

R. Tnbunal Cont. Est. 1'aJaná 17 (SO) Jul/Sel 1983

em julgar ilegal o cálculo dos proven·tos de inatividade do interessado, constanteàs fls. I I e, em conseqüência, a Resoluçl!on9 14.225 /83, na parte referente ao SenhorOSIAS BORIS FEIGES, nos termosdo vo­to do Relator, Conselheiro LEONIDASHEY DE OUVEIRA, anexo As fls. 25 a27 do processo.

Acompanharam o Relator os Conse­lheirosJOSe. ISFER, ANTONIO FERREI­RA RVPPEL, JOÃO Fl!.DER e o AuditorConvocado, ALOYSIO BLAS!.

O Conselheiro RAFAEL IATAUROera pela legaiidade da Resoluçl!o aposenta.tõría. .

Sala das Sesslles, em 10 de maio de1983.

a) CÂNDIDO MARTINS DEOLIVEIRAPresidente

AWllto : Revisão deprovento.InrereS3lldo : Manoel CoIICeiÇÕDRelator : Conselheiro LeonidasHey de

OliveimAcórdt10 : 2.318/83 - Te

VOTO

O interessado MANOEL CONCEIÇÃO,aposentou-se pelo Decreto n9 1.313, de 6de junho de 1.966, no cargo efetivo deAgente de hnpostos e Taxas - nível 18-C,do então Departamento de Arrecadaçl!o deRendas, da Seaetaria da Fazenda do Esta­do, com os proventos de inatividade ai!contidos (fls. 86, do protocolado anexadon915.165/66).

Nos idos de 1.967, impetroumandadode segurança, perante o Poder Judicillrio,pleiteando fossem incluídos em seus pro­ventos, as vantagens do entlo artigo 122,do antigo Estatuto dos Funcionários Pú­blicos Civis do Estado, a que se referia aLei n9 293, de 24 de novembro de 1.949,bem como para que se reconhecesse que osbenefícios da funçl!o gratificada que era3-F, quando de sua aposentadoria, trans­formou-se, segundo as suas alegaÇlles, em

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cargo em comIssfo Símbolo l.c, tendo oEgtégio Tribunal de Justiça do Estado,con­cedido a segurança, mas para apenas se in­cluir nos proventosde inatividade do inte­ressado, os benefícios do artigo 122, doenta:o Estatuto, ou seja acteSCentando-semais 25% do valor dos vencimentos aosseus proventos, mas quanto a IImÇfo gra­tificada que alegava na oc:asifo ter sidotransformada em cargo em comissfo, sím­bolo l.c, o mesmo Tnbunal Dia acolheuo pedido do mandado de segurança, aeon­tecendo, porém que o Estado do Paranárecorreu ao Colendo Supremo TribunalFederal, que cassou a segurança impetradae concedida em parte pelo Tribunal de Jus­tiça.

Assim, Dio obstantejá seter retificadoo Decreto prinútivo que havia aposentadoo interessado (Decreto n9 9.104, de fls.13), incluindo as vantagens do artigo 122,do então Estatuto, tudo voltou ao estadoanterioI, pois o Decreto nl' 9.104/68, foitornado sem efeito, por via de consequên­cia da decisfo última do Colendo SupremoTribunal Federal, que cassou a segurançaconcedida em parte pelo Tribunal de Justí­ça do Estado, .prevalecendoo Decreton91.313/66, inicial de suaaposentadoria.

Volta agora o requerente, procurandodesrespeitar a deciSfO judicial não só doEgrégio Tribunal de Justiça do Estado,quejá inicialmente, .quandodomandadodese­gurança impetrado pelomesmo,havia deci­dido contrariamente as suas pretensoescom referência a transformaÇllo da funÇllogratificada 3-F., para cargo em comissfol-C; mas também do próprio Colendo Su­premo Tribunal Federal que denegou a se­gurança.em que pleiteava a mesmamatéria(ac6rdfo de fls. 3 a 12, do protocoladoanexo n9 892(73 e de fls. 3 a 6, do proto­coladoanexo n9 5.942/68).

O interessado agora repete aquele seuantigo pedido, para que, por via de retífi­caÇllo do Decreto n9 1.313/66, seja altera­da a funÇllo gratificada 3-F~ para cargoemcomissfo, símbolo l.c., para que assim, .através do referido cargo em comissfo t-e;que ele nunca exerceu, possa pleitear os

2&

benefícios da Lei nl' 7.s 17, de novembrode 1.981.

Sua pretensfo foi IepeUda pelos briolhantes pareceres de fls.5 a 9, de cujosfun­damentosaIí referidos510os peIfeitarnenteaplicáveis à matéria do pedido inicial, todosconcluindo pelo seu indeferimento, por fal­ta de apoio legal.

Acontece, poIém, que Dia obstanteaqueles pareceres e informaÇllo de fls. 5 a9, que de maneira certa concluíram pelo in­deferimentodo pedidodo interessado, comfundamentos baseados na Lei nl> 75 17/81e na Lei n9 7.424/80, que Dia acolhem omesmo pedido, foi o Decreto inicial deaposentadoria retificado, com base no pa­reeer de fls. lO a 16, "data-vênia",de todoimpIocedente e com baseno cálculode fls.17, que retíficatodos os proventosde inati­vidade do interessado, com base no venci­mento do cargo em comíssão, símbolo I·C,nunca exercidopor ele, de cuja transforma­ÇlIo já foi objeto da Ieferidadeclsfojudicialdo Egrégio Tnbunal de Justiça do Estado edo Colendo Supremo Tribunal Federal, re­pelindoo pretendido,

~ evidente que o requerente aposen­tou-se no cargo efetivo de Agente de Im­postos e Taxas, nível 18.c., do enta:o De­

. parlamento de AnecadaÇfo de Rendas, daSecretaria da Fazenda do Estado, por De­creto nP 1.313/66, referido, e o artigo 41',da Lei nP75 17/81, assim dispOe:-

''0 funcionário aposentlldo com pro­vemo« colcukrdos $Obre venclmenro deetUgo em comWão que posteriormentetenha passado a integrar a simbologiaDlIeÇllo e Assessoramento Superior ­(DAS),teni seus proventos revistos deacoIcfó com o vencúnento do símboloDA5-5".~ evidente,assim, que só o funcionáIlo

aposentado em cargo em comissfo, poste­riormentetransformadopara a categoria in­tegrante da simbologia DlreÇllo e Assessora.mento Superior - DAS -. é que tem diIel·to a revisfo dos seusproventosde inativida­de, na forma da Lei 7517/81, em seu cita­do artigo, requísíto que o requerente Diopossui, pois aposentou-se em cargoefetivo,

R. Tribunal Cont. Ett. Puaná 11 (80) lul/Set 1983

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como já o demonstramos.Nestas condições, é ilegal a Resolução

n9 13.703, de 11 de janeiro do correnteano, de fls. 19, que retificou os proventosde inatividade do interessado sem qualquerapôio na lei, devendo, consequentemente,ser tornada sem efeito.

E o meu voto.Sala de Sessões, aos 07 de junho de

1983.

a) Leonidas Hey de Oliveira.Conselheiro Relator.

ACORDÃO N9 2.318/83

V1STOS, relatados e discutidos estesautos de REVISÃO DE PROVENTOS, pro­tocolados sob n9 1.884/83-TC., entre aspartes: SERH e MANOEL CONCEIÇÃO,

ACORDAM:

OS CONSELHEIROS DO TRIBUNALDE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ,por unanimidade, e nos termos do votoanexo do Relator, Conselheiro LEONIDASHEY DE OLIVEIRA,

em julgar ILEGAL a RESOLUÇÃO no13.703/83, de fls. 19 e, em conseqüência,torná-la sem efeito, tudo como consta dasnotas taquigráficas da Sessão.

Sala das Sessões, em 07 de junho de1983.

CÂNDIDO MARTINS DE OLIVEIRAPresidente

Assunto .: Revisão de proventosInteressado: Morelli Rodrigues da SilvaRelator : Conselheiro João FederAcórdão : 2-407/83 - Te

R. Tribunal Cont. Est. Paraná 17 (80) Jul/Set 1983

Conselheiro João Féder

VOTO

Aposentado pelo Decreto na 8.367,de 1.6.1962, o funcionário Morelli Rodri­gues e Silva requereu e, por ato da Secre­taria de Recursos Humanos, lhe foi conce­dida a revisão de seus proventos.

O pedido está amparado no art. 49 daLei 7 S 17/81 e a nova Resolução atribuiao aposentado os vencimentos do cargo emcomissão DAS-S, em virtude de ter sido asua aposentadoria, segundo a instrução doprocesso retificatóno, fixada com os pro­ventos do cargo em comissão 4-C, por ha­ver exercido o cargo de diretor do Depar­tamento de Ensino Agrícola, da Secretariada Agricultura.

O exame do processo, entretanto, enão obstante a manifestação favorável dosSetores que o instruiram e o próprio pare­cer da Douta Procuradoria, está a revelardiferentes elementos, impossibilitando oatendimento ao direito pleiteado, por abso­luta falta de sustentação legal.

Assim é que chamam a atenção nosautos algumas peculiaridades.

Consta do processo haver o aposenta­do exercido o cargo de diretor do Depar-

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tamento de Ensino Superior Técnico e Pro­fissional da Secretaria da Agricultura, noano de 1951, sem que Se saiba se esse cargoera de provimento em comissão, constituiafunção gratificada ou. à época. simpleschefia.

Como quer que fosse. do processo res­salta uma decisiva verdade: o funcionárionão foi aposentado com os vencimentos decargo em comissão, mas. sim, com os ven­cimentos do seu cargo efetivo, na carreirade agrônomo, classe T, do Departamentode Produção Animal. f o que está expres­so no Decreto n9 8.367, de 1.6.1962.

Na realidade, em 1965, o funcionáriorequereu o "reajustamento da sua Gratifi­cação de Função, considerando ter pormuitos anos exercido vários cargos com aremuneração da respectiva função". Não hános autos, contudo, mesmo a esse respeito,qualquer decreto ou resolução retifica tório.

E tanto isto é certo que, posterior­mente, em 1966. o funcionário requereu osbeneficios do art. 122, da Lei 293/49, plei­teando mais 25 por cento sobre os seusvencimentos, por haver Se inativado no úl­timo nível de sua carreira, vantagem queobteve, por respeitável decisão do PoderJudiciário. Em face disso, foi baixado oDecreto n9 3.853, julgado legal neste Tri­bunal, pelo venerando Acórdão 594/73.

Fala, ainda, o aposentado, no Dec,20.412, de 30.12.1955, que lhe assegura­ria determinados direitos. Trata-se, contu­do, de ato ocorrido quando o funcionárioestava em atividade e que não teve nenhumreflexo sobre o seu decreto aposentatório,

De outra parte, discute-se e procura-sedemonstrar no processo que o Departa­mento de Ensino Superior Técnico e Profis­sional da Secretaria da Agricultura. teriasido transformado em Departamento deEnsino Agrícola. transferido para a Secre­taria da Educação, em 1972, onde acabouextinto.

Informação processual revela que a,partir do Decreto 205/75, não há mais refe­rência a esse Departamento. E essa ausênciade referência é tratada no parecer n9 3050,da Assessoria Jurídica da Secretaria de Re-

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cursos Humanos como "mera omissão ad­ministrativa", daí porque se lhe deferiu opedido. Ora, falar em omissão da lei é merosofisma, argumento inaceitável. O queefetivamente ocorreu foi a extinção do alu­dido Departamento.

Não é essa, entretanto. a questão rele­vante. Relevante é saber que o funcionáriofoi aposentado, pelo Decreto n9 8367, noseu cargo efetivo e o Decreto n9 3853 reti­ficou a aposentadoria nesse mesmo cargo,apenas atribuindo-lhe a vantagem de art.122 da Lei 293.

Portanto, não tendo havido aposenta­doria em cargo em comissão, não se lhe po­de aplicar a Lei n9 7.517/81. ar! 40 , poisesta só autoriza a revisão de proventos a"funcionários aposentados com proventoscalculados sobre o vencimento de cargoem comissão que posteriormente tenha pas­sado a integrar a simbologia Direção e As­sessoramento Superior (DAS)."

O que temos, assim, é a Resolução13.704 retificando atos que aposentaramfuncionário no Seu cargo efetivo. para lheatribuir cargo em comissão da nova simbo­logia, quando cargo em comissão não lhefoi atribuído nem pela antiga simbologia.

Isto posto, o ato se apresenta irregular.Voto, pois, no sentido de julgar ilegal

a Resolução.

Em, 30 de março de 1983.a) JOÃO FfDER

Relator

ACORDÃO N9 2.407/83

VISTOS, relatados e discutidos estesautos de REVISÃO DE PROVENTOS,protocolados sob n9 1.406/83-TC., entre aspartes: S E R H e MORELLl RODRIGUESDA SILVA,

ACORDAM:

OS CONSELHEIROS DO TRIBUNALDE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ,por unanimidade, e nos termos do votoanexo do Relator, Conselheiro JOÃO Ff-

R. Tribunal Cont. Est. Paraná 17 (80) Jul/Sct 1983

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I

DER.em julgar ilegal a Resoluçlo nl'

13.704/83, de fls. 17, tudo como consta·das notas taquigráficas da Sesslo.

Sala das Sessões, em fJ7 de junho de· 1983.

CÁNDIDO MARTINS DE OLIVEIRAPresidente

Assunto: Revisllodeproventos/ntereSSlldfJ: Md,io Tourinho Filho

· Relator: Conselheiro Leônidas Hey deOliveira

Acó,d4o: 2.893/83-TC

VOTO

O interessado, MÁRIo TOURINHOFILHO, requereu perante a Secretaria deEstado dos Recursos Humanos, a retifica­çlo dos seus proventos de inatividade, comfundamento no artigo 41', da Lei nl'7517,de 5 de novembro de 198 I, sob a a1egaçfode que na atividade, exerceu o Cargo de Di­retor, Padrlo Y, do Departamento de Assis­tência Social, da extinta Secretaria do Tra­balho e Assistência Social, aposentadocomo foi pelo Decreto nl' 35.374, de

..17 de janeiro de 1961, pretendendo que OSseus proventos de inatividade sejam retífi­cados para serem correspondentes aos ven­cimentos do símbolo DAS-5, cuja preten­slo foi atendida pela referida Secretaria deRecursos Humanos, que baixou a Resolu­çlo DI' I4.J 40, de I I de março do corren­te ano (fls. 16), revisando os proventos dointeressado na forma de seu pedido, aoarrepio da lei regente da matéria, como pas­sarnos a demonstrar:

No âmbito da Secretaria de RecursosHumanos foi elaborado o certo Parecernl' 1862, de fls. 14 a 15, da Divislrode Assuntos Jurídicos, em que a1í consta toda amatéria dos autos, concluindo pelo índe­ferimento do pedido do interessado, de cu­jo parecer adotamos na 5U8 íntegra, como

R. Tnllunal Cont. Esl. Puaná 17 (80) Jul/Set 1983

razões de decidir e nlo obstante foi baixa­da a ResoluçlO nl' 14.140/83, de IIs. 16,revisando os proventos de inatividade.

Perante este Tribunal, a AssessoriaTécnico-Jurídica, manifestou-se pela ilega­lidade da Resolução retificat6ria dos pro­ventos de inatividade em questa:o (ãs, 18 a20), enquanto que a Douta Procuradoriado Estado, em seu parecer de fls. 2 I a 23,conclui pela legalidade do ato.

l! evidente que os proventos de inati­vidade do interessado não podem ser reti­ficados para se lhe dar os mesmos de acor­do com os vencimentos da simbologiaDAS-5, eis que jamais exerceu cargo emComisslo, que estivesse integrado na Sim­bologia "DAS" - Direção e Assessoramen­to Superior e o artigo 49, da Lei n9 75 17,de 5 de novembro de 198 I, assim dispõetextualmente:

"O funcionário aposentado com pro­ventos calculados sobre vencimento decargo em comissllo queposteriormentetenha passado a integrar a simbologiaOireçlo e AssessorameDto Superior •(DAS), terã seus proventos revistosde acordo com o _cimento do sím­bolo DAS-5".A correlação de cargos, para efeitos de

aposentadoria, só é permitida. no caso decargos efetivos da carreira, quando a mes­ma tiver sido reestruturada.. na forma dosartigos 29 e 39, da Lei no 7517/8 I, que011"0 é o caso em questão.

Quando a lei assim 011"0 o dispuzer,muito pelo contnlrio, o Tribunal de Contasda União, com base nas Súmulas nl's 38 e359, do Colendo Supremo Tribunal Fede­ral, tem ftrrnado o seguinte princípio:

"A reclassificação de cargos 011"0 apro­veita ao servidor aposentado, a menosque a lei expressa o autorize." (Súmulanl' 4, do Tribunal de Contas daUniII"o).Assim, 011"0 estando o cargo de Diretor,

Padrll"o Y do Departamento de AssistênciaSocial, da extinta Secretaria do Trabalho eAssistência Social, exercido pelo interessa­do, computado nos cargos em comiSSil"o dasimbologia Direçlo e Assessoramento Supe­rior - DAS -, a que se referem as Leis nl's

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Senhor Presidente:

Assunto: ConsultaInteresSIldo:BancodoEstadodo ParanáS/ARellltor: Conselheiro Joilo FéderResoluçt'io: 3662/83·TC

OS CONSEUlEIROS DO TRIBUNALDE CONTAS DO ESTADO DOPARANA,nos termos do voto anexo do ConselheiroLEONlDAS HEYDE OLIVEIRA,

em julgar ilegal a Resolução n914.140/83, de fls. 16, por contrariar o queestabelece o art. 4l' da Lei n9 7.5 17/81 , e,em conseqüência, tomar sem efeito a re­ferida Resolução, tudo como consta dasnotas taquigráficas da Sessa"o.

Sala das Sessões, em 21 de junho de1983.

6.996, de 12 de abril de 1978; 7.098, de8 de [aneírode 1979 e 1099, de 8 dejanei-ro de 1979; não tem ele direito, obviamen­te, aos proventos de inatividade de cargosque nfo exerceu e que estio al í computa­dos nas referidas leis. .

Improcede também os fundamentosinvocados no parecer de fls. 21 a 23, daDouta Procuradoria do Estado, eis que amesma parte do princípio errôneo de queo cargo de Diretor exercido pelo interessa­do, consta das Leis n9s 6996(18, 7.(1.18/79 e 7.099(19, o que n(o é possível, pois aSecretaria do Trabalho e Assistência Social,foi extinta pela Lei n9 6636, de 29 de no­vembro de 1974, conseqüentemente muitoantes daquelas leis que criaram a referidasimbologia "DAS", o que vale a dizer quede forma alguma o cargo exercido pelointeressado passou a integrar dita simbolo-gia. 2.

Nestas condições, reportando-me aosfundamentos expendidos pela Divisllo deAssuntos Jurídicos da Secretaria de Recur·sos Humanos. que se vê de fls. 14 a 15 (pa­recer nl' 1862/82), bem como do Parecern9 1732/83, da Assessoria Técnico-Jurfdicadeste Tribunal, de fls. 18 a 20, voto no sen­tido de julgar ilegal o ato retificat6rio dosproventos de iilatividade em questão, cons­tante da Reso1uçllo n9 14.140/83, de fls.16, por ter contrariado as dispOSiçlles le­gais do artigo 49, da Lei n9 7.s 17/81, de­vendo dita Resolução ser tomada sem efei-to, como é de direito.

~ o meu voto.Sala de Sessões, aos 21 de junho de

1983.

ACORDAM:

cANDIDO MARTINS DE OUVEIRAPresidente

MOVIMENTAÇÃO DE RECURSOSDA ADMINLWRAÇÃO DIRETA EINDIRETA DO ESTADO NA REDEBANCÁRJA E APLICAÇÃO DE RE­CURSOS PCBLlCOS NO MERCADODE CAPITAIS.

ACONSULTA

a) Leônidas Heyde OliveiraConselheiro Relator.

A~RDÃON9 2.892/83

VISTOS, relatados e discutidos estesautos de REVISÃO DE PROVENTOS, pro­tocolados sob n9 6.307 /83, entre as partes:S E R H e MÁRJO TOURINHO FILHO,

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I. O Decreto Estadual sob n9 112, de 22de março de 1971, disciplina a movi­mentaçllo de fundos e recursos da Ad­ministração direta e indireta do Esta­do, determinando, peremptoriamente,que tal movimentação deve ser feitaexclusivamente neste Estabelecimento,na qualidade de Agente Financeiro doGoverno do Estado.

2. Cabe ressaltar, a propósito, que dita

R. Tribunal Cont. ESI.Paraná 17 (80) Jul/Set 1983

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determinaçlo se ajusta a diplomas le­gais outros, dentre os quais a Lei nP4.372, de 29 de maio de 1961, segun­do a qual, o Governo do Estado garan­te os depósitos de terceiros confiadosa este Banco.

3. Considerando a generalidade de que sereveste a apontada norma, reforçadapelo fato, exponencial, ao nosso ver,de que nela 1110 se vislumbram quais­quer exceções ou excludências, apre­ciaríamos, imensamente, conhecer aopinifo desse Colendo Tribunal, quan­to à sua incidência, 80s investimentose/ou aplicações de capitais, no merca­do financeiro, pelos órgllos governa-

. mentais. de modo geral.

4. Finalmente, permítímo-nos lembrarque, segundo normativos emanados doBanco Central -do Brasil, os liiunicC­pios, a COHAB, a URBS e a CIC, den­tre outros, 510 considerados, para finsde classíflcação e destinaçllo de em­préstimos, como órgllos do GovernoEstadual, daí parecer-nos que a eles1110 se aplicaria tratamento diferencia·do, em face do precitado Decreto.

5 No aguardo de seu pronunciamento,renovamos nossos protestos de consí­deração e apreço.

AtenciosamenteBANCO DO FSTADO DO PARANÁ SÁ.

a) L~O DE ALMEIDA NEVESDiretor Presidente

RFSOLUÇÃO N!' 3662/83·TC

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ES­TADO DO PARANÁ, nos termos do votodo Relator, Conselheiro JOÃO F~DER,

Considerando que o Decreto 112/71,determina que todo movimento de recur­sos da admínístração direta e indireta deveser feita exclusivamente através do Bancodo Estado do Paraná,

R. Tribunal Conto ESI.Paraná 17 (80) luJ/Set1983

RFSOLVE:

I - Responder ã consulta, no sentidode que os órgllos estaduais a que se refereo aludido Decreto só poderão realizar in­vestimentos ou aplicações de capitais nomercado financeiro, através do Banco doEstado do Paraná;

11 - Quanto aos órgllos municipais cita­dos na Consulta. 1110 estão os mesmos su­bordinados ao Decreto Estadual.

Participaram do ju\garnento os Conse­lheiros LEONIDAS HEY DE OUVElRA,JOS~ ISFER. ANTONIO FERREIRARUPPEL, JOÃO FIDER (Relator) e osAuditores Convocados ALOYSIO BLASIe RUY BAPTISTA MARCONDES.

Foi presente o Procurador do Estadojunto ao Tribunal de Contas, ANTONIONELSON VIEIRA CALABRFSI.

Sala das Sessões, em 09 de junho de1983.

CÂNDIDO MARTINS DE OUVEIRAPresidente

Assunro: . ConsultilInteressado: Prefeitura Municipal de IVlJi­

porilRelator: ConselheiroJoIio FéderResolução: 60I2183-TC

INFORMAÇÃO N!' 44/83-OCM

O Sr. Flávio Pereira Teixeira, PrefeitoMunicipal de Ivaipora:, através do ofício n!'295/83, de 12 de maio de 1983, formula aseguinte

CONSULTA

"- Existe algum impedimento de orodem legal contra a aplicaçlo dasdispo­nibilidades de Caixa da Prefeitura no"mercado aberto"?

NOMJ!RJTO

A matéria já foi objeto de exame por

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parte deste Tribunal de Contas, que emconsulta semelhante decidiu ser legalmemepossível a reaIizaçlo de operaç(les com re­cursos momentaneamente disponíveis,observadas as condiçOes previstas na Reso­luçlo nP 2761/81-TC de 09 de junho de1981, publicada na Revista do T.C. nP 73,às páginas 103 a 106.

Submetemos os termos desta ínforma­çlo à consideração superior.

D.C.M., em 13 de junho de 1983.

a) GERALDO DZIERVATécnico de Controle Externo

RESOLUÇÃO NlI 6012/83-TC

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ES­TADO DO PARÂNÁ, nos termos do votodo Relator, Conselheiro JOÃO ~DER,

RESOLVE:

Responder afirmativamente à consul­ta de fls. OI, formulada pelo Senhor Pre­feito Municipal de IVaiporl, obedecidas asseguintes condições:

a) as aplicações somente poderão serealizar através de estabelecimentosoficiais de crédito e mediante las­tro em títulos públicos federais;

b) OS rendimentos decorrentes dasaplicações serão creditados nas con­tas a que se referem e serão conta­bilizados como Receitas Patrimo­niais - Receitas de Valores Mobi·liários;

c) das aplicações referidas na Consultanão pode resultar qualquer prejuízoà execução do Orçamento Munici­pal ou ao desenvolvimento das atí­vidades do Município.

Participaram do julgamento os Conse­lheiros LEONIDAS HEY DE OLIVEIRA,JOSe ISFER, ANTONIO FERREIRARUPPEL, JOÃO ~DER (Relator), AR·

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MANDO QUEIROZ DE MORAES e oAuditor Convocado ALOYSIO BLASI.

Foi presente o Procurador do Estadojunto ao Tn"bunal de Contas, ALIDEZENEDIN.

Sala das Sessões, em 30 de junho de1983.

CÂNDIDO MARTINS DE OLIVEIRAPresidente

Assumo: ConsultaInteressado: Prefeitura Municipal de o,ri­

tibaRelator: Conselheiro10110 FéderResoluçt1o: 6508/83·TC

A CONSULTA

Senhor Presidente:

Pelo presente, com a "vênia" de estiolo, tendo em vista que a gerência do orça­mento público municipal, por mais habili­dosamente que possa ser exercida, dificil­mente atinge os almejados efeitos neutralí­zadores da depreciação do valor monetã­rio, em razão das nuances conjunturais eestruturais da économia, formulo, por in­termédio de Vossa Excelência, consulta aoColendo Tribunal de Contas do Estado, so­bre a legalidade de aplicação dos recursospecuniários do Município de Curitiba,junto a ínstítuíções financeiras de crédito,primeiramente expondo e, ao final, plei­teando o seguinte:

I - Infere-se que após contatos não ofl­ciais com técnicos do Tn"bunal de Contase do próprio Governo, considerando-setambém os dispositivos legais vigentes (De­creto-lei nP 1290, de 03.12.73, e as Reso­luçOes nPs 2761/gl e 4516/81, de 09.6.81

I e 25.08.81, emanadas desse Sodalício) bemcomo o inserido no Of, nP 1128/8().GAB.•de OS .11.80, emanado do então Secretáriode Estado das Finanças e dirigido à Presi­dência do Tribunal de Contas, tais elemen-

R. Tribunal Cont. ESI.Paraná t 7 (80) Jul/Sel 1983

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tos levaram o setor competente da Direto­ria Geral da Fazenda Municipal, às seguin­tes consluslles:

a) Cada Prefeitura procederá as suasaplicalJlles financeiras, com base nas R~luções pré-citadas, haja vista que as mesmas510 extensivas a todos os segmentos gover­namentais, uma vez. adaptadas as suasparticularidades.

b) A sistemática de aplícação a seradotada pelo Município poderá ser a já ex­pressa na Resoluçlo n9 2761{81 de09.06.1981 do Tribunal de Contas do Esta­do do Paraná, itens "a" a 1n, tendo em vis­ta a recomendação dos próprios técnicos,a conveniência e a adaptabilidade dos refe­ridos itens as nossas particularidades.

c) Ressalte-se que no elenco de "Con­tas Vmculadas" da Municipalidade, cons­tam todas as tnmsferêlll'.ias da Uni.f!! e doEstado, para o Município, conforme de­monstramos abaixo, entre outras:

No Banco do Brasil S.A.:C/Esp. Imposto Único sobre Minerais;C/Esp. Fundo RodOviário Nacional;C/Esp. 'Cota parte do Adicional-

IULCLG;C/Fundo de Participaçlo dos Municí.

pios-FPM;C/Convênio 08/80 - EBTU/BIRD.Na Càixa EconôDlÍc:a FedaaI:C/Convênio CSU.No Banco do Eslado S.A.:C/Convênio IAM/FUNABEM;Crraxa Rodoviária Única - TRU;C/PME/MT Transportes Alternativos;C/Convênios FUNDEPAR.

Destarte, embora as contas do acimaelencado, estejam classificados como "Con­tas Vinculadas" 010 estio excluídas as pos­sibilidades da livre movimentação de seusmontantes, conforme entendimento dasResoluções já mencionadas, respeitadas asaplicações dos percentuais exigidos, comopor exemplo 20% em Educaçlo e 2% àconta do PASEP em se tratandodo FPM,e respeitados também, os casos de recursoscom aplicaçlo vinculada por força de le­gis1açlo específica ou dos casos em que seja

R. TnÔllnalCont. Est. Paraná 17 (80) lul/Set 1983

expressamente vedada tal aplicaçlo. ..Ocorre, entretanto, que segundo o en­

tendimento do Tribunal de Contas do Es­tado do Paraná, Resoluçlo n9 45 16/81, "O .rendimento decorrente deverá ser contabi­lizado como Receita Patrimonial - Receitade Valores Mobiliários sob a égide da con­ta FPM".

Nestas condições, os Valores relativosaos rendimentos auferidos em aplicações fi­nanceiras com recursos do FPM, seincorporariam aos do montante da contado Fundo, e teriam que se subordinar, naaplicaçlO, aos percentuais exigidos. Eisuma dúvida a ser dirimida, bem como apossibilidade de estender os critérios apli­cáveis ao caso FPM, às demais contas vin­culadas, consoante do rol citado, também aser esclarecida.

Outrossim, o item '1>", da Resoluçãon9 2761/81, desse douto Colegiado, diz:

"As aplicações somente poderão serealizar através de instituições oficiais doEstado (Banco do Estado do Paraná S.A.)e da Unil'o (Banco do Brasil SA) emediante lastro em títulos públicos fede-

. raís;".Contudo, 010 possuindo a Municipali.

dade um Banco Oficial próprio, como sóiacontecer com o Estado e a Unilo, o dis­posto no item supra citado restringe acen­tuadamente a possibilidade de aplicaçõesmonetárias por parte da Prefeitura Muni­cipal, em desencontro aos seus interessesadministrativos e orçamentário-financeirose, por conseqüência, oferecendo menosrecursos destinados ao atendimento das ne­cessidades públicas, preocupaçlo basilar detodo e qualquer governo consciente de suasresponsabilidades. Além de manter conta­movimento e conta-tributos no Banco doEstado do Paraná S.A. e Banco do BrasilS.A., a Prefeitura Municipal, por contingên­cias inarredíveis de feitio estrutural, possuitambém tais contas em diversas entidadesbancárias, como o Banco Bamerindus doBrasil S.A~ Banco Mercantil de DescontosS.A., Banco Mercantil do Brasil S.A., Ban­co Nacional S.A., Banco Sudameris BrasilS.A., Banco Real S.A., Banco Real de Slo

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Paulo SÁ.• ete., sendo que, s.m.j~ dentrodas normas e limites leg8is. as oPeraçõescom recursos momentaneamente élisponí.veis nesses estabelecimentos bancários, vi­riam de encontro às necesâdadespremen­tes da "adrninistraçfomunicipal, com eco­nomia de tempo e labores, atenuando em

, partes, as conseqüências negativas' da infla­çfo monetária que deteriora o valor realdos montantesfmaoceiros depositados nos'Bancos em apreço;

Desta maneira, confiando no equilí­brio sempre demonstrado dosdoutos mem­bros do Tribunal de Contas, consultamos',diante da excepcionalidade das condiçllesexpostas, sobre a poSsibilidade de aplica­Çlio dos recursos em questlfo nas empresasbancárias privadas, Sem deixar, por coe­rência e isonomia, de-também o fazer nosjá nominados estabelecíméntos oficiais., ,

Na certeza lia compreeoslio desse Egr6­gio Trib.unal para os aspectos aqui a1inha­dos,' ao mesmo tempo que antecipadamen­te agradecemos a oríentação que por cena"receberemos, valemo-nos do evento parareiterar a Vossa Excelência, os protestos.deconsideração irrestrita, estima e Subidorespeito.

a) MAUIÚCIO a, FRUETPrefeito Municipal

VOTO

O Prefeito Municipal de Curitiba, peloofício n9 210/83. de 24 de maio de 1983,dirige-se a este Tn"bunal de Contas formu­lando consulta sobre a fórmula de contabi­lizar os rendimentos das aplicaçlles finan·ceíras e sobre a possibilidáde de que essasmesmas aplicaç15es finanCeiras se façam embancos da áreaprivada.

Quanto à primeira indagaçfo, ela estáexposta tendo em vistaque.em pronuncia­inentos anteriores, este Tribunal 'informouque o rendimento decorrente das aplica­çlles financeiras deverá ser contabilizadocomo Receita Patrimonial - Receita deValores Mobiliários soba égide da conta dorespectivo Fundo.

34

Analisando a questlo. a DiretOria deContas Municipais Chegou à conclUslio deque ''nlo há óbice técnicoou legal que im­peça a que os rendimentos auferié10s daaplicaçlo das transferências federais sejamcontabillzados em conta movimento", de­vendo retornar à conta viocul8da, por evi­dentes raztles,'o montante do.principal in­vestido. Comessainterpretaçfó se manifes­tou acorde a Douta Procuradoria desteTribunal.

, Nlo é, entretanto. o nosso entendi­mento.

Ao" se.autorizar essas aplicaçlles rilo seestá procurando fazer com que a lI,drninis­traçfo pública ali obtenha recursos para

"atender despesas de outra natureza. Ouseja, nãoseestá procurando criar urna novafonte de reéena.

Dest'arte, os rendimentos das aplica'çlles, embora contabilizados, iliicialmente,como receitas mobiliárias, para indicar suaorigem, devem ser eredítados, a seguir, àconta respectiva, pelo prõpno.objetivo daoperação:manter o valor aquisitivo dos re­cursos para que alcancem os mesmos finsque alcançariam antesdo efeito da inOaçfono período.

Noque dizrespeitoà h1lerdade pleitea­da para procurar as ofertas do mercado fi­nanceiro e ali escolher a de melhorvanta­gem, inclusive entre osban~ particulares,RIo obstante a informaçfodo processo, re­ferendada pela Douta Procuradoria. tenhasido favorável; RIo parece ser possível aeste Tribunal manifestar a sua concordân­cia.

llÚciafuiente,é de se reconhecer ílUe aauto~çfO obtida pelá administraçfo. pú­blicajunto a este ou a, outros Tribunais deContas, para a aplícação de recursos públi­cosno mercado fmariceíro, se fez em cará·ter excepcional e,teve unicamente o senti­do de proteger os seus ativos,fmaoceirosmomentaneamente disponíveis contra osefeitos da inOaçfo. :E nlo poderia, real­mente. ser diferente. Em ClUaIquer paísemprocesso de desenvolvimento. cercado de

R. Tribunal Cont.EÍIt. Paraná 17 (80l1uJ/Set 1983

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problemas sociais inadiáveis, falar-se em re­cursos públicos disponíveis é um refrãoquase inaceitável.

Atento ao imperativo desse princípio,mas atento ainda à conjuntura econômicae visando nllo deixar corroer os recursos daadministraçfo, a partir de 3 de dezembrode 1973, o Decreto-Iei 1.290 facultou apli­caQlles apenas pelas entidades da adminis­traçfo indireta e apenas às disponibilidadesresultantes de receitas próprias, em acordocom a Reso1uçfo n9 384 do Banco Centraldo Brasil.

Diz o seu Art. 29:

"As autarquias, empresas públicas e so­ciedades de economia mista, integran­tes da Adminlstraçfo Federal Indireta,bem como as fundações supervisiona­das pela União, poderio adquirir títu­los do Tesouro NacioDaI, com disponi­bilidades resultantes de receitas pró­prias, através do Banco Central do Bra­siI ou na forma que este estabelecer,inclusive quanto a sua negociação",

E o Art. 39 reafirma:

"l! vedada àsentidades referidas no ar­tigo anterior a aplicaçfo de disponibi­lidades flnanceiras em títulos de rendafixa, outros que Rio tnulos do Tesou­ro Nacional, ou em depósitos bancá­riosaprazo.n

Foi, como se observa, urna autorizaçãolimitada.

Ainda atentos ao mesmo princípio,masalargando a sua capacidade de ínterpre­taçfo, este Tribunal e, coincidentemente, oTribunal de Contas da Unia:o, ampliaram aliberdade da administraçfo pública, permi­tindo a aplicaçfo de recursos também daadministraçfO direta.

A decísão desta Corte está consubs­tanciada nas ResoluQlleS n9 2761/81 e4516/81.

E a decisa:o do Tribunal de Contas daUnia:o se expôs do segointe modo:

R. Tnõunal Cont. Est. Paraná 17 (80) Jul/50t 1983

"l! vedado aos 6rga:os da Administra­ção Federal Direta, às autarquias, àsempresas, 4s sociedades de economiamista e âs entidades sob seu controleacionário, bem como às Fundaçõessupervisionadas pela Uniãc, a aplica­ção em títulos de renda fixa ou emdepósitos bancários a prazo, de dis­ponibilidades financeiras, salvo - aaplicaçllo em títulos do Tesouro Na·"cional por intermédio do Banco Cen­trai do Brasil ou na forma que este es­tabelecer e sem prejuízo das respec­tivas ativi~des operacionais".Como se observa, quer do pronuncia­

mento desta Corte, quer do Egrégio Tribu­nal de Contas da Unia:o,as autorizações sa:oconcedidas restritivamente e Rio poderiamser de outra forma já que se trata de proce­dimento inortodoxo da atividade pública.

O que deseja a Prefeitura Municipal deCuritiba é atuar livre dessas restrições a funde, impelida pelas razoes que explle na con­sulta, se beneficiar da competiçfo do livremercado das fmanças.

Uma das alegações apresentadas é deque a Prefeitura mantém conta-movimentoe conta-tributos em grande número de esta­belecimentos bancários, o que é justificáveljá que a sua rede de recolhimento de tríbu­tos deve ser a mais ampla possível para toronar mais fácil o cumprimento dessa obriga­çfo por parte dos contribuintes.

Esse fato, porém, Rio pode ser consi­derado um obstáculo a que as operaçõesfinanceiras se realizem em bancos oficiais,Rio só porque as transferências bancáriashoje se processam com extrema velocidade,mas, também, porque seria inconcebível arecusa de urna instítuíçãc bancária de pres­tar o serviço de recolhimento de tributostão somente porque o poder público Rio acontempla com aplicações financeiras.

O fato de os estabelecimentos oficiaisde crédito compensarem o investimentocom rendimentos eventualmente inferiorestambém nlo pode ser acatado como justi­ficativa para que este Tribunal altere a suadecisão.

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Com efeito, sabemtodos e muito bem,que o investimento do dinheiropúbliconomercado fmanceiro é modo de atuar atípi­co, Só tolerado circunstancial e excepcío­naJmente e jamais encontrando supedãneono objetivo do lucro.

A regra geral, ninguém ignora, é a aplí­caçlo dos recursos públicos em favor dointeresse social e no prazo mais imediatopossível. E se há lugar onde o interesse SO·

cial não tem condições de esperarpor qual'quer retardamento no cumprimento dessasuprema finalidade, esse é o nosso País.

Nlo há aqui como se falarem autono­mia municipal. O princípio previsto peloArt. 15 da Constituiçlo Federal, trazidoa debate pela DoutaProcuradoría, não está·em exame.

O Município tem autonomia para aaplicação de suasrendas, como preceituaaCarta Magna, mas Dlo pode fazê-lo, porexemplo, independentemente de ncitaçlo'em casos determinados, comonlo pode fa·zê-lo distante do interesse público em ne·nhum caso.

Ademais, ninguém tem mais autono­mia do que a União e ela própria está su­bordinada âs mesmas restriçães. E sobesteaspecto é possível afírmar-se que II regravalida para a administraçllo federal, nãopodem fugir a admínístração estaduale ad­mínístração municipal, eis que frente aosprincípios administrativos básicos o poderpúblico não apresenta dístínções nos seusdiferentes níveis.

Diante do exposto,

- considerando que o pronunciamen­to deste Tribunal autorizando aaplicaçllo de dinheiro público emoperações do mercado de capitaisnão teve por fmalidade propiciarlucro, porquanto o lucro não é oobjetivo da administraçfo pública,mas apenas possibilitar que impor­tâncias eventualmente disponíveisnão sofressem a desvalorlzaçfo pro­vocada pela incidência da inflaçfo;

- considerando, ao contrário, que o

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estímulo ao lucro. na espécie, po­deria causar prejuízo ao interessepúblico, pelo possível retardamentode obras ou serviços;

- considerando que a realizaçlo des­sas operaçOes em estabelecimentosoficiais, significa, quando poucoteoricamente, que esse dinheiro estámais próximo das suas finalidadespúblicas,'somos pela resposta nega­tivaà consulta.

~ovoto,

Em29 dejunho de 1983.

JOÃOF~DERRelator

RESOLUÇÃO N9 6508{d3-TC

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ES­TADO DO PARANÁ, por unanimidade,

RESOLVE:

Responder negativamente â consultaconstante de fls. OI a 04, formulada peloSenhor Prefeito Municipal de Curitiba,nostermos do voto do Relator, ConselheiroJOÃO FI!DER, anexo ao presente proces­so.

Participaram do julgamento os Conse­lheiros LEONIDAS HEY DE OLIVEIRA,JOS~ ISFER, ANTONIO FERREIRARUPPEL, RAFAEL IATAURO, JOÃOFl!DER (Relator) e ARMANDO QUEI·ROZ DEMORAES.

Foi presente o Procurador do Estadojunto ao Tribunal de Contas, ALIDE ZE­NEDIN.

Sala das Sesslles, em 19 de julho de1983.

CÂNDIDO MARTINS DEOLIVEIRAPresidente

R. Tribunal ContoEsI. Paraná 17 (80) Jul/set 1983

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Cons. Antônio Ferreira Rüppel

Assunto : ConsultaInteressado: Instituto de Previdência e As­

sistência dos Servidores doMunicipio de Curitiba

Relator : Conselheiro Antonio FerreiraRuppel

Resolução .: 769818 ]-Te

A CONSULTA

Senhor Presidente:

o Instituto de Previdência e Assistên­cia dos Servidores do Município deCuriti­ba - IPMC, Autarquia Municipal, atravésde Seu Diretor Administrativo e Financeiroque abaixo subscreve, respeitosamente sedirige a Vossa Excelência a fim de fazer aseguinte consulta:

I) Se, o Instituto pode fazer aplicaçãono "Open Market"e HOver Night";

lI) Se, estas aplicações podem Ser fei­tas na rede bancária oficial e na redehancá­ria particular;

I1I) Qual o percentual do "disponível"que pode ser aplicado.

Certos da atenção de Vossa Excelênciaa esta nossa consulta, antecipadamente en­viamos nossos agradecimen tos.

R. Tribunal Cont. Est. Paraná 17 (80) Jul/Sct 1983

Cordialmente

a) EDSON FELTRINDiretor Administrativo e Financeiro

VOTO

Trata o presente Protocolado, de Con­sulta sobre Aplicaçoes Financeiras do Dire­tor Administrativo-Financeiro do Institutode Previdência e Assistência dos Servidoresdo Município de Curitiba - IPMC., enca­minhada à este Tribunal de Contas.

A Diretoria de Contas Municipais atra­vés da Informação n9 46(83 - D.C.M., defls. 3 e 4, após algumas recomendações sub­mete os SeUS termos à apreciação superior.

I - O Instituto pode fazer aplicações de­pendendo de resol uções do Conselhode Administração ou do Colegiado doÓrgão;

II - A aplicação deve ser feita prioritaria­mente em estabelecimento oficial decrédito;

fI[ - Os limites de aplicação do "disponí­vel" serão de acordo com a Resoluçãon92.761(81-T.C.

A Procuradoria do Estado junto a esteTribunal de Contas, em Seu Parecer n911.181(83, de fls. 5 e 6, opinou pela per­missibilidade das aplicações no "OpenMarket " e "Over Nighr" de acordo com anecessidade ou conveniência de operacio­nalizar investimentos que interessem a eco­nomia do Órgão em resposta ao item I daConsulta. Quanto ao item 11, recomendouque devam ser feitas na rede bancária ofi­dai, de acordo com o art. 14 do Provimen­to no 1/8 I. Finalmente, em resposta aoitem IH da Consulta, emitiu parecer .quedevem Ser respeitados os limites de aplica­ções do "disponível" de acordo com o queestabelece a Resolução 4.894(8ü:T.C.;comas devidas precauções. -

Assim sendo, submeto ao Plenário o

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meu entendimento sobre a matéria:

I - O Instituto pode fazer aplicações fi­nanceiras no "Open Marker " e "OverNight ",

11 - Recomendamos que as aplicações se­jam feitas através de estabelecimentosoficiais de crédito', restringindo-se asmesmas às operações com Letras doTesouro Nacional (LTN) e ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional(ORTN), conforme determinação daResolução no 384 de 21.07.1976, doBanco Central do Brasil.

III- Quanto ao percentual do "disponível",recomendamos ao Órgão observar osprazos das aplicações com os seus com­promissos, de maneira que não tragamprejuízos à execução Orçamentária eFinanceira.

t.o meu voto.

T.e., em 25 dejulho de 1983.

a) ConselheiroANTONIO FERREIRA RUPPEL

Relator

RESOLUÇÃO No 7698j83-T.C.

O TRIBUNAL DE CONTAS DOESTADO DO PARANÁ, por unanimidade,

RESOLVE:

Responder à consulta constante de fls.OI, formulada pelo Senhor Diretor Admi­nistrativo e Financeiro do Instituto de Pre­vidência e Assistência dos Servidores doMunidpio de Curitiba, nos termos do votoanexo do Relator, Conselheiro ANTONIOFERREIRA RUPPEL.

Participaram do julgamento os Conse­lheiros LEONIDAS HEY DE OLIVEIRA,JOSÉ ISFER, ANTONIO FERREIRARUPPEL (Relator), RAFAEL IATAURO,

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JOÃO FfDER e o Auditor ConvocadoRUY BAPTISTA MARCONDES.

Foi presente o Procurador do Estadojunto ao Tribunal de Contas, ALlDE ZE­NEDlN.

Sala das Sessões, em 04 de agosto de1983.

CÂNDIDO MARTINS DE OLIVEIRAPresidente

3. AQUISIÇÃO DE BENS MEDIANTECONSOROO

Assunto : ConsultaInteressado: Prefeito Municipat de Santo

Antonio da PlatinaRelator : Conselheiro João FéderResolução: 7764/83-T.C

INFORl>!AÇAO No 6O/83-DCM

Pelo Ofício nO 597/83, de 15 de junhode 1983, o ilustre Prefeito Municipal deSanto Antonio da Platina, senhor JoséAfonso Júnior, endereça consulta a esteTribunal nos seguintes termos:

"Pelo presente, vimos consultar esseEgrégio Tribunal, sobre o aspecto legal doassunto que a seguir expomos, solicitandode Vossa Excelência, seus bons ofícios nosentido de determinar a emissão de um Pa­recer, para que este Executivo possa dar asolução que o problema requer.

Ao assumirmos a Prefeitura Municipal,em 19 de fevereiro P: passado, nos depara­mos com um sério problema - a deficientefrota de máquinas industriais pertencentesao Município.

Temos, em nossa responsabilidade,1.400 km de estradas municipais para con­servar, para o que, contamos, ape-nas, comtrês motoniveladoras em péssimo estado deconservação.

Objetivando, paulatinamente, reequi­parmos nossa frota, perguntamos:

I - f possível, a Prefeitura lvmnicipaladquirir uma Motoniveladora atra-

R. Tribunal Cont. Est. Paraná 17 (80) Jul/Sct 1983

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vésde Consórcio?

2 •Se afirmativo, qual o procedimentolegal. orçamentário. financeiroe pa­trimonial para o referido investi·manto?"

A figura do consórcio. pretendida peloPrefeito. não encontra guarida no âmbitoda administraÇlO pública.que devemateria·lizar seus atos à luz da Lei de Meios e dasdisposiçlles legais outras aplicáveis ao pro­cessodecisório municipal.

Os únicos casos de consórcio meneie­nados na Lei Complementar n9 2, de18.06.73 - Lei Orgânica dos Municípiosdo Paraná, 510 os seguintes:

"Art.IS -

§ 19 - Os im6veis e ínstalações queconstituírem parte integrante e inseparávelde serviços industriais utilizados pelos Mu­nicípios originários e originados serlo ad­ministrados e explorados conjuntamentecomo patrimônio comum na proporção deutilizaÇlO respectiva dos serviços, flrman­do-se consórcio para tal fim. Quando SÓservirem ao Município de que se desmem­brou continuarão a pertencer-lhe. (grifei).

Art. 22 - Os Municípios poderioconsoreillr-se para a realização de obrasou serviços de interesse comum". (grifei).

De outro lado, este Tribunalj~ decidiusobre a matéria, em casos anteriores, res­pondendo negativamente através das Reso­luçoes n9s S:r79nO e 860n4, publicadasnas Revistas desta Corte, de n9S 3 e 19, àsfls. 16 e 4S, respectivamente.

ea informaÇlo.Encaminhe.:-se à Díretoría-Geral.D.C.M~em 30 de junho de 1983.

a) DUllIO LUIZ BENTODiretor

PARECERNI' 12.242/83 DAPROCURADORIA DO FSTADOJUNI'O

R. Tribunal Cont. EsI. Paraná 17 (80) Jul/Set 1983

AO TRIBUNAL DE CONTAS.

Sobre a matéria, objeto da presenteconsulta, já firmou posiÇlO esta Casa atra­vés das Resoluçoes n9S S:r79nO e 860n4,publicadas nas Revistas desta Corte de nlls3 e 19, ás fls. 16 e 4S respectivamente.

Realmente como bem instruiu a DCMos únicos casos de consórciosmencionadosna Lei Complementar n9 2, de 18.06.73(Lei Orgânica dos Municípios) nfo se ajus­tam aos objetivos pretendidos pelo eonsu­lente, que, para tal fim, deve sevalerda Leide Meios e da legislaÇlo pertinente.

Dessa forma, deve ser respondida nega­tivamente a consulta.

eo parecer.Procuradoria do Estado, 13 de julho

de 1983.

a) TULlO VARGASProcurailor

Visto. Encaminhe-se,Em 13/07{83.

OSVALDO EVANGELISTA DEMACEDOProcurador Geral

RESOLUÇÃO Nll7764/8~T.C.

O TRJBUNAL DE CONTAS DO ES­TADO DO PARANÁ, nos termos do votodo Relator, Conselheiro JOÃO FEDER,

RESOLVE:

Responder negativamente à consultaconstante de fls. OI. formulada pelo Se­nhor Prefeito Municipal de Santo Antonioda Platina, de acordo com o Parecer nll12242/83, de fls. OS. da Procuradoria doEstadojunto ao Tribunal de Contas.

Participaram do julgamento os Conse­lheiros LEONlDAS HEY DE OLIVEIRA,JOSe ISFER, ANTONIO FERREIRARUPPEL. RAFAEL IATAURO.JOÃO Fe­DER (Relator) e o Auditor Convocado;

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RUY BAPTISTA MARCONDES.Foi presente o Procurador do estado

junto ao Tn'bunal de Contas, AUDE :z&.NEDIN.

Sala das Sesslles, em 04 de agosto de1983.

CÂNDIDO MARTINS DEOUVEIRAPresidente

Assunto : ConsultaInteressado: Prefeito Municipal de /tuana­

guQRe1Jltor : Conselheiro Rafael IatauroResoluçilo : 9783183-T.C

INFORMAÇÃO N9 61/33-OCM

Pelo Ofício n9 171/83. de 23.05.83,o Prefeito Municipal de Paranaguá, Dr,Waldyr Salmon, encaminha consulta a esteTribunal nos seguintes termos;

"Em face da difícil situaçllo financeí­ta em que se encontram os Munic{pios,através do presente, Indagamos a esse Tri­bunal sobre a possibilidade de adquirirmosveículos. máquinas e equipamentos. me­diante a participaÇlrO de Planos de Consõr­cio.

No aguardode wgente resposta ao ín­dagado, aproveitamos a oportunidade pararenovar os nossos protestos de consídera­Çlro e apreço".

A figura do consórcio. pretendida peloPrefeito. não encontra guarida no âmbitoda administraÇlro pública. que deve mate­rializar seusatos 4 luz da Lei de Meios e dasdisposi9lles legais outras aplicáveis ao pro­cesso decisório municipal.

Os únicos casos de consórcio mencio­nados na ui O>mplementar n9 2, de18.06.73 - ui Orgânica dos Municípiosdol'araná, 510 os seguintes:

"Art. 15 -

§ 19 - Os imóveis e instalaçOes queconstituírem parte integrante e inseparávelde serviços Industriais utilizados pelos Mu-

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nicípios originários e originados serlto ad·ministrados e explorados conjlUltamentecomo patrimônio comum na proporÇlro deutUizaÇlro respectiva dos serviços. finnan·do-se consórcio para tal fim, Quando sóservirem ao MunicípiO de que se desmem­brou continuarlo a pertencer-lhe. (grifei).

"Art. 22 - Os Municípios poderll'oconsorciar-se para a realizaÇlro de obras ouserviços de Interesse comum". (grifei).

De outro lado. este Tribunaljá decidiusobre a matéria. em casos anteriores. res­pondendo negativamente atravésdas Reso­luçOes nPs 5379(70 e 860(74. publicadasnas Revistas desta Corte, de nPs 3 e 19.4sfls. 16 e 45. respectivamente.

ea informaçllo.Encaminhe-se 4 Diretoria-Geral.D.c.M.,em 19 de julho de 1983.

a) mmro LUIZBENTODiretor

PARECER N9 12.240/83 DAPROCURADORIA DOESTADO JUNTO

AOTRIBUNAL DE CONTASSobre a matéria. objeto da presente

consulta. já fumou posiÇlro esta Casa atra­vés das Resolu9lles nPs 5379(70 e 860(74,publicadas nas Revistas desta Corte de nP53 e 19. âs fls. 16 e 45 respectivamente.

Realmente como bem instruiu a DCMos únicos casos de consórcios mencionadosna ui O>mplementar nP 2. de 18.06.73(Lei Orgânica dos Municípios) nl'o se aju&­tam aos objetivos pretendidos pelo consu­lente. que. para tal fun devese valerda uide Meios e da legisJaçllO pertinente.

Dessa forma. deve ser respondida nega­tivamentea consulta.

eo parecer. .Procuradoria do Estado. 13 de julho

de 1983.a)TOUÔVARGAS

ProcuradorVisto Encaminhe-se.

Em 13/07/83

OSVALOOEVANGELISTADEMACEDOProcuradorGeral

R. Tribunal Cont. Esl. Puoná 17 (80) Jul/Set1983

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RESOLUÇÃO N!' 9783j83-T.C.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ES­TADO DO PARANÃ, nos termos do votodo Relator, Conselheiro RAFAEL IATAU­RO,

RESOLVE:

Responder negativamente à consultaconstante de fls. OI, formulada pelo Se­nhor Prefeito Municipal de Paranaguã,tendo em vista decisões anteriores deste

.Órgão, conforme a Informação n!' 61/83,de fls. 03, da Diretoria de Contas Munici­pais e Parecer n!' 12240/83, de fls. 04, daProcuradoria do Estado junto ao Tribunalde Contas.

Participaram do julgamento os Conse­lheiros LEONIDAS HEY DE OLIVEIRAJOSÉ ISFER, ANTONIO FERREIRARUi'PEL, RAFAEL IATAURO, (Relator),JOAO FIôDER e ARMANDO QUEIROZDE MORAES.

Foi presente o Procurador do Estadojunto ao Tribunal de Contas, ALIDE ZE­NEDIN.

Sala das Sessões, em 10 de setembrode 1983.

a) CÂNDIDO MARTINS DE OLIVEIRAPresidente

Assunto : ConsultaInteressado : Funrebom de ArapongasRelator .: Conselheiro Rafael latauroResolução .- 9784/83-T.C

R. Tribunal Conto Est. Paraná 17 (80) Jul/Set 1983

. Conselheiro Rafaellatauro

INFORMAÇÃO N!' 62j83-DCM

Pelo Ofício nO 001/83-FUNREBOM,de 20 de junho de 1983, o Vice-Presidentedo Fundo Municipal de Reequipamentodo Corpo de Bombeiros da Polícia Militardo Estado do Paraná, com sede em Ara­pongas, Tenente Sérgio Gonçalves de Oli­veira, encaminha consulta a este Tribunalnos seguintes termos:

"Com base na Lei Municipal 1.305, de17 de outubro de 1980, anexa, foi criado oFundo Municipal de Reequipamento doCorpo de Bombeiros da Polícia Militar doEstado do Paraná "FUNREBOM", sediadonesta cidade.

Tomo a liberdade de consultar esseEgrégio Tribunal, se é legal a aquisição.através deste Fundo, de bens por intermé­dio de Consórcios",

A figura do Consórcio, pretendida pe­la administração do FUNREBOM, não en­contra guarida no âmbito da administraçãopública, que deve materializar seus atos ã

luz da Lei de Meios e das disposições legaisoutras aplicáveis ao processo decisório mu­nicipal.

Os únicos casos de consórcio mencio­nados na Lei Complementar n9 2, de

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18.06.73 - Lei Orgânica dos Municípiosdo Paraná, são os seguintes:

"Art. 15 -

§ 19 - Os imóveis e instalações queconstituírem parte integrante e inseparávelde serviços industriais utilizados pelos Mu­nicípios originários e originados serão ad­ministrados e explorados conjuntamentecorno patrimônio comum na proporção deutilização respectiva dos serviços, firman­do-se consórcio para tal fim. Quando sóservirem ao Município de que se desmem­brou continuarão a pertencer-lhe. (grifei).

"Art. 22 - Os Municípios poderãoconsorciar-se para a realização de obras ouserviços de interesse comum". (grifei).

De outro lado, este Tribunal já deci­diu sobre a matéria, em casos anteriores,respondendo negativamente através das Re­soluções nOs 5379/70 e 860(74, publicadasnas Revistas desta Corte, de nPs 3 e 19, àsfls. 16 e 45~ respectivamente.

É a informação.Encaminhe-se à Diretoria-Geral.D.C.M., em 19 de julho de 1983.

a) DUILio LUIZ BENTODiretor

Parecer nç 12.241/83, da Procuradoriado Estado junto ao Tribuoal de Contas

Sobre a matéria, objeto da presenteconsulta, já firmou posição esta Casa atra­vés das Resoluções ns. 5379/70 e 860/74,publicadas nas Revistas desta Corte dens. 3 a 19, às fls. 16 e 45 respectivamente.

Realmen te como bem instruiu a Df'Mos únicos casos de consórcios mencionadosna Lei Complementar nO 2, de 18.06.73(Lei Orgânica dos Municípios) não se ajus­tam aos objetivos pretendidos pelo consu­lente, que, para tal fim deve se valer da Leide Meios e da legislação pertinente.

Dessa forma, deve ser respondida nega­tivamente a consulta.

42

É o parecer.Procuradoria do Estado, 13 de julho

de 1983.

a) TULlO VARGASProcurador

Visto. Encaminhe-se.Em 13/07/83.

a) OSVALDO EVANGELISTA DEMACEDOProcurador Geral

RESOLUÇÃO N9 9784/83-TC

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ES­TADO DO PARANÁ. nos termos do votodo Relator, Conselheiro RAFAEL IATAU­RO,

RESOLVE:

Responder negativamente à consultaconstante de fls. OI, formulada pelo Se­nhor Vice-Presidente do Fundo Municipalde Reequiparnento do Corpo de Bombeirosda Polícia Militar do Estado do Paraná,sediado em Arapongas - FUNREBOM -, deacordo com a Informação n.O 62/83, defls. 06, da Diretoria de Contas Municipais eParecer n9 12.241/83, de fls. 07, da Procu­radoria do Estado junto ao Tribunal deContas.

Participaram do julgamento os Conse­lheiros LEONIDAS HEY DE OLIVEIRA,JOSE ISFER, ANTONIO FERREIRARUPPEL, RAFAEL IATAURO (Relator),JOÂO FÉDER e ARMANDO QUEIROZDE MORAES.

Foi presente o Procurador do Estadojunto ao Tribunal de Contas, ALIDE ZE­NEDlN.

Sala das Sessões, em I Ç) de setembrode 1983.

CÂNDIDO MARTINS DE OLIVEIRAPresidente

R. Tribunal Conto Est. Paraná 17 (80) Jul/Set 1983

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As.sunto: ConsultaIntereuado: Prefeito Municipal de Santo

Antônio <bPtatinaRelator: Conselheiro RDfafel IatauroResoluf4o: 9785/83·TC

INFORMAÇÃO N983j83-OCM

Através do Ofício (cópia) de 0.0

597/83 de 15 de junho de 1983, protoco­lado sob o 0.0 15.118/83, O SI. José Afon­SO Junior, Prefeito Municipal de Santo An·tonio da Platina, toma a consultar esta Cor­te de Contas, a respeito do seguinte assun­to:

I. "I! possível a Prefeitura MunicipalADQUIRIR UMA Moro-NIVELADORAatravés de CONSORCIO!

2. Se afirmativo qual o procedimento

legal, orçamentário, financeiro e patrímo­nial parao referido investimento?"

A matéria tzazida 4 colaçlo já foi res­pondida, a nível da Diretoria de ContasMunicipais, confonne Informaçlo de cópiaanexa, tendo em vista consulta anterior 0b­jeto do protocolado n9 12.644/83-Te,oriunda do mesmo Município.

A consulta precedente tramita pelosórgtros superiores desta Casa.

I! a informaçlo.D.C.M., em 04 de agosto de 1983.

Parecer n9 14080/83, da Procuradoriado Eatado junto ao Tribunal de Conlas

Consulta o Senhor Prefeito Municipalde Santo Antonio da Platina se é possíveladquirir urna Motoniveladora através deConsôrcio,

A OCM já respondeu adequadamente,reportando-se ãs decislles deste egrégiocolegiado através das Resoluções ns,53(19 e 860(14.

Esta Procuradoria nada tem a acre>centu, a nJl"o ser a recomendaçlo de res­posta negativa II fonnulaçlo em causa.

I! o parecer.

R. Tn"bunalCcnt. Est. Paraná 17 (80) Jul/Sel t983

Procuradoria do Estado, Ii de agostode 1983.

a) TUUO VARGASProcurador

Visto. Encaminhe-se.Em 11/08/83.

a) OSVALDO EVANGELISTA DEMACEDOProcurador Geral

Resoluç4o n9 978Sj83-TC

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ES­TADO DO PARANA, nos tennos do votodo Relator, Conselheiro RAFAEL IATAU­RO,

RESOLVE:

Responder negativamente II consultaconstante de fls. OI, fonnulada peloSenhor Prefeito Municipal de Santo Anto­nio da Platina, de acordo com a Informa­çlo n9 83/83, de fls. 03, da Diretoria deContas Municipais e Parecer nl' 14.080/83,de fls. 06, da Procuradoria do Estado juntoao Tribunal de Contas.

Participaram do julgamento OS Conse­lheiros LEONIDAS HEY DE OLIVEIRA,ross ISFER, ANTONIO FERREIRARUPPEL, RAFAEL IATAURO (Relator),JOÃO FI!DER e ARMANDO QUEIROZDE MORAES.

Foi presente o Procurador do Estadojunto ao Tribunal de Contas, ALlDE ZE­NEDlN.

Sala das Sessões, em lI' de setembrode 1983.

CANDlDO MARTINS DE OLIVEIRAPresidente

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4. PAGAMENTO ATRAV2s DO MuNI.a1'IO, 'DE DESPEsAS PRÓPRIAsDOESTADO 'Assunto: ConsultaInteressado: CâmllTtl Munú:ipa/ de GUIlITa'Relator: Auditor Newton .Luiz, PuppiResolução: 3534183-TC

pio,vir a arcilr com despesasque 114"0 sejamde seu pecullarlitteteSse. A rea1izaçlo de'despesa sem ,cobertUra orçamentária, por,conseguinte, passai, categoria de,despe~a comprovar, o que 'corresponde a uma ir,regularidade insanável ~ ,sujeita i respon-sabilizaçfo. _

00 enunciado depreende-se que a Pre­feitura 114"0, pOderá dispender recursos dequalquer modalidade, com flmcionário;> p6-

O Excelentfssimo Presidente da Cãma- bUcoestadual, seja ele do ColégioEstadualra Municipal de Gua(ra,PR:,. si.oSvaidino de Guafra ou nlo,também nãcímportaadeda Silveira, através do Oficio nl! 076/83, seja ele dirigente ou nlo, eis que'pertencen­datado de 25 de.março de 1983, eneamí- tes'i esfera de governo estadual.~lva

nhou a esta Egrégia Corte 'de Contas uma para o caso de 'existéncia de' convênio, econsulta em que indaga da legalidade ou que nesse instrumento esteja previsto talnão do pagamento de ordenado mensal ao' pagamento.atual Diretor do ColégiO Estadual de Guaí· Ademais, aos funcíonãríos estaduais dera, eis que o referido é servidor pertencen- carreira, circunsiânéia a que se enquadramteã Secretaria de Educação de nosso Es- os Diretores dos Colégios Estaduais, quetado. têm vencimento certo, e determinado, não

Preliminarmente, há quedizer-se que lhes '510 permitidos exigir ou receber qual.existe competência desta eolenda Corte de quer parcela em' razllo da contraprestaçloContas para apreciação desta consulta, em pessoal dos normais,servíços corresponden-.face da abrangência i matéria das finanças tes às suas funçOes junto ao GOverno dopúblicas e execução orçamentária, confor- Estado.me o estipulado no artigo 31 da Lei Esta- Outrossim, é de longa data que estaduaJill!5.615,de 11/08/67. ' Colenda Corte de Contas finriou jurispru-

Dentro desse contexto, passamos i dência administrativa quanto à presenteapreciaçlo "de meritis". matéria, em que exemplificamos peJas de-

O artigo 4l! da Lei Federal nl! 4.320 cislles constantes da Resolução nl! 2.612/de 17/03/64, é imperativo ao afirmar que 75-TC. (Protocolo n!l 6:289/75-TC,noin..a União, os Estados; Municípios 'e o Dís- teresse da Prefeitura Municipal de Campotrito Federal.só poderão fazer constar de, Largo) e 224/74-TC. (Protocolo n!lseus orçamentos as despesas próprias dos' 13.196/73-TC, no interesse da amaraOrglos de Governo e da Administraçlo iMunicipal de ,Campo MOurfO), publicadas,centralizada, "verbis": respectivamente,nas revistas, n931 e 18

"A Lei de Orçamento compreendera desta Casa de Contas,' as quais tratam deas despesas próprias dos 6rglos do Co- despesas com os Delegados de Policia, sí­vemo e da Administraçlo centralizada milarào presente.easo.de quem por intermédio deles se "Ex posltis", é de ser negativa a.res­devem realizar, observando o disposto posta ao mérito da presente. consulta;no artigo 29". "data veiila".

e o que tínhamos a informar. SalvoSabendo-se que nenhuma despesa po-: melhor juízo, está a presente em condi­

derá ser realizada sem que esteja prevista ,çlles de merecer a necessária apreciaçlono orçamento, fruto da exegese da lei Fe- do Colegiadodesta Corte. ,dera! n9 4320/64, e havendo o impedi·, O.C.M_em 18 de maio de 1983.mente ,para que conste do orçamento, fe-cha-se qualquer possibilidade do Monicí·

R. Tribunal Co.t.Est. PII""llÍ 17 (80) Jul/Set1983

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a) NOEDI BITIENCOURT MARTINSTC·ANS-lOO.3

TttNICO DE CONTROLE EXTERNOOA.B./pR. n9 6206C.R.C./pR. n9 9.692

~ nl' 9234/83, da ProcuradoriacIoEalado junto ao Tribunal de Contas

A Câmara Municipal de Guaíra con­suIta esta Corte sobre a legalidade do pa­garnento de ordenado ao Diretor do Colé­gio Estadual local pelo Município.

Apreciando a indagaçlo a D.C.M., emsua Informaçlo n9 27/83, de fls. 4/5, ex­pêls com clareza o entendimento que esteTribunal tem fumado sobre o assunto, como qual esta Procuradoria concorda plena­mente.

e a razl[o por que opina para que a res­posta seja oferecida nos termos daquela ins­truçlo.

eo parecer.Procuradoria do EStado, em 24 de

maio de 1983.

a) PEDRO STENGHEL GUIMARÃESProcurador

Visto. Encaminhe-se.Em24/05/83.

a) ALIDE ZENEDtNProcurador Geral em Exercício

ResoIUÇlto n9 3S34/83-TC

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ES­TADO DO PARANÁ, nos termos do votodo Relator, Auditor convocado NEWTONLUIZPUPPI,

RESOLVE:

Responder negativamente â consultaconstante de fls. 01, por estarem os Muni·cípios impedidos de realizar despesas quecompetem ao Estado, conforme dísposí­çlles legais vigentes, de acordo com a Infor­maçlo n9 27 /83, de fls. 4 e 5, da Diretoria

R. Tribunal Cont. Est. Puaná17 (80) Jul/Set 1983

de Contas Municipais e Parecer n99234183, de fls. 6, da Procuradoria do Estadojunto ao Tnbuna1 de Contas.

Participaram do julgamento os Conse­lheiros LEONIDAS HEY DE OUVEIRA,JOSe ISFER, ANTONIO FERREIRARUPPEL e os Auditores convocadosALOYSIO RLASI e NEWTON LUIZ pup.PI (Relator).

Foi presente o Procurador Geral emExercício, ALIDE ZENEDlN.

Sala das Sessões, em 07 de junho de1983.

CÁNDIDO MARTINS DE OLIVEIRAPresidente

Assunto: ConsultaInteressado: Prefeito Municipal de Catan·

duvasRelator: Conselheiro João FéderResolução: 3870/83-TC

Informaçlo n9 18/83-OCM

O Excelentrssímo Prefeito do Municí·pio de Catanduvas-PR, Sr. Teodoro Ríbeí­ro de Oliveira, através do Ofício n9038/83, datado de 21 de março de 1983,encaminhou a esta Egrégia Corte de Contasuma consulta em que indaga sea Prefeiturapode efetuar pagamento de uma determi·nada importância, a título de ajuda de cus­to, ao Delegado de Polícia.

Preliminarmente, há que dizer-se queexiste competência desta Colenda Corte deContas para aprecíaçlo desta consulta, emface da abrangência ã matéria das finançaspúblicas e execuçlo orçamentária, confor­me o estipulado no artigo 31 da Lei Esta­dual n9 5.615,de 11/08/67.

Dentro desse contexto, passamos â

aprecíação "demerítís",O artigo 49 da Lei Federal n9 4.320,

de 17/03/64, é imperativo ao afirmar quea Unia'o, os Estados, Municípios e o Dis­trito Federal só poderão fazer constar deseus orçamentos as despesas próprias dosOrga:os de Governo e da Administraçlo

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centralizada, "verbís";"A Lei de Orçamento compreendenlas despesas próprias dos órg1l"os do G0­vernoe da AdministraÇlO «ntra1lzadade quem por intermédio deles sedevem realizar, observando o dispostono artigo 29".

Sabendo-se que nenhuma despesa p0­derá ser realizada sem que esteja previstano orçamento, fruto da exegese da Lei Fe­deral nl> 4320/64, e havendo o impedi.mento para que conste do orçamento, fe­cha-se qualquer possibilidade do Municf'pio vir a arcar. com despesas quenlloSejamde seu peculiar interesse. A realizaçl!o dedespesa sem cobertura orçamentária, porconseguinte, passa à categoria de despesasa comprovar, o que corresponde a umairre­gularidade insanável e sujeitaà responsabi­Iizaçl!o.

Do enunciado depreende-se que a Pre­feitura nllo poderá dispender recursos como Delegado de Polícia, sob qualquer mo­dalidade, eis que a segurança pl1blica per­tenceà esfera de governo estadual.

Ademais, o Delegado de Polícia é umfuncionário estadual de carreira, que temvencimento certo e determinado, nllo lhesendo permitido exigir ou receber qualquerparcela em razA"0 da contraprestaÇlo pes­soal dos normais serviços correspondentesàs funçOes de Delegado de Polícia.

Outrossim, é de longa data que estaColenda Corte de Contas Ilnnou Jurispru­déncia administrativa quanto à presentematéria, em que exemplificamos pelas de­cisoes constantes da Resoluçl!o n9 2.f>12/75·TC. (Protocolo n9 6.289/75-TC, no ín­teresse da Prefeitura Municipal de CampoLargo) e 224/74-TC. (Protocolo n913.I96/73-TC, no interesse da CâmaraMunicipal de Campo MourllO), publicadas,respectivamente, nas revistas nP 31 e 18destaCasa de Contas.

"Ex positis", é de ser negativa a res­posta ao mérito da presente consulta,"data venía".

I! o que tCnhamos a informar. Salvomelhor juízo, está a presente em condi-

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çlleS de merecer a necessária apreciaçl!odo Colegiado destaCorte.

D.C.M., em 15de abrilde 1983.

a) NOEDI BITIENCOURT MARTINSTC-ANS-lOO.3

TecNlCO DECONTROLE EXTERNOOA.B.jPR.nP 6.206C.R.C.tpR. n9 9.692

Parecer n9 ~/83, da Proc:uradoriado Estadojunto ao Tribunal ele Cantaa

O Prefeito Municipal de Catanduvasconsulta esta Corte sobre a possibilidadede efetuar .pagamento de ajuda de custoao Delegado de Polícia.

A matéria já foi examinada por esteTribunal anteriormente e o entendimen­to pela resposta negativa está consubstan·ciadoentre outras decislles nas ResoluçOesns. 224/74, 1.176/74,940/75 e 2057/75,com base aliás, no que se contém no art.49, da Lei n9 4.320/64, eis que se tratade despesa extranha 4 administraçllO muni­cipal.

No mesmo sentido, a D.c~ em suaInforrnaÇlo n9 18/83, se pronunciou a fls.3e4.

Opinamos, pois, para, que o. doutoplenário responda negativamente a consul­ta.

I! o parecer.Procuradoria do Estado,26 deabril de

1983.

a) PEDRO STENGUEL GUIMARÃESProcurador

Visto. Encaminhe-se.Em26/04/83.

a) ALIDE ZENEDINProcurador Geral em Exercício

ResoIuçl!o n9 3870/83-TC

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ES­TADO DO PARANÁ, nos termos do votodo Relator, Conselheiro JOÃO FeDER,

R. Tribunal Cont. Est. Pamná 17 (80) Jul/Set 1983

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RESOLVE:

Responder negativamente li consultade fls. 01. formulada pelo Senhor PrefeitoMunicipal de Catanduw.s, de acordo com alnformaçllo n9 18/83. de fls. 03 e 04. daDiretoria de Contas Municipais e Parecersob n9 6.360/83. de fls. OS. da Procurado­ria do Estado junto ao Tribunal de Contas.

Participaram do julgamento os Conse­lheiros LEONIDAS HEY DE OUVElRA.ross lSFER. ANTONIO FERREIRARUPPEL, JOÃO F2DER (Relator) e osAuditores Convocados ALOYSIO BLASI eOSCAR FELlPPE LOUREIRO DO AMA·RAL.

Foi presente o Procurador Geral emExercício. AUDE ZENEDIN.

Sala das Sesslles, em 16 de junho de1983.

cANDIDO MARTINS DE OLIVEIRAPresidente

Assunto: ConsultaInteressado: Prefeito Municipal de Quedas

do IguaçuRelator: Conselheiro Leãnidas Hey de

OliveiraResoluf6o: 4645/83·TC

Infonnaçllo 0.0 33/83-DCM

O Excelentíssimo Prefeito do Municí·pio de Quedas do Iguaçu-PR. Sr. RudiSchaedler, através do Ofício n9 033/83. en­viou a esta Egrégía Corte de Contas consul­ta, "ín expressís":

"Apraz-nos formular o presente paraconsultar esse Esrégio Tribunal deContas sobre a legalídade ou não dopagamento. pela Municipalidade. dosaluguéis abaixo:I. U.M.C.• Unidade Municipal de Ca­

dastramento do Inera;2. Posto Telefônico (ps-Tdepar);3. Posto da Cafe do Paraná (Compa­

nhia de Fomento Econômico do Es-

R. Tribunal Ccnt. Esl. Paraná 17 (80) Jul/Sel 1983

tado do Paraná); e4. Casa de moradia para o Delegado de

Polícia".

NO MtRITO

I. Preliminarmente, há que dizer-seque existe competência desta Colenda Cor­te de Contas para apreciaçllo desta eonsul­ta. em face da abrllDSéncia li matéria das fl­nanças públicas e execuçllo orçamentária.conforme o estipulado no artigo 31 da LeiEstadual n9 5.615. de 11/08/67.

Dentro desse contexto. passamos liapreciaçllo "de meritis".

n. O artígo 49 da Lei Federal n94.320.de 17/03/64. é imperativo ao afirmar quea Unilo. os Estados. Municípios e o Distri­to Federal só poderio fazer constar de seusorçamentos as despesas pr6prias dos Orglosde Governo e a Administraçllo centraliza­da, "verbís":

"A Lei de Orçamento compreenderátodas as despesas próprias· dos õrgãosdo Governo e da Administraçllo cen­tralizada de quem por intermédio delesse devem realizar, observanao o díspos­to no artigo 29".

DI. Sabendo-se que nenhuma despesapoderá ser realizada sem que esteja previs­ta no orçamento. fruto da exegese da LeiFederal n9 4320/64, e havendo o impedi­mento .para que conste da Lei de Meios, fe­cha-se qualquer possibilidade do Municí­pio vir a arcar com despesas que 010 sejamde seu peculiar interesse. A realização dedespesa sem cobertura orçamentária, porconseguinte, passa à categoria de despesasa comprovar, o que corresponde a uma ir­regularidade insanável e sujeita li responsa­bilizaçllo.

IV. Os preceitos legais, até aqui enun­ciados. 510 suficientemente abrangentespara abarcar todos os quesitos constantesda peça originária. Em adendo, faremosapreciaçõesespecífícas.

IV.I • DELEGADO DE POUCIA

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CASA DEMORADIAALUGUEL

Pelo que já seexpôs, depreende-6e quea Prefeitura não poderá dispender recursoscom O Delegado de Polícia, sob qualquermodalidade, inclusive a concessfo de casade moradia, ou aluguel, eis que a segurançapública pertence à esfera de governo esta­dual.

Ademais, o Delegado de PolCcia é umfuncionário de carreira, que tem vencimen­to certo e determinado, nlo lhe sendo per­mitido exigir ou receber qualquer parcelaem razão da contraprestaçãe pessoal dosnormais serviços correspondentes As fun­Çl!es de Delegado de Polícia.

Outrossim. é de longa data que estaColenda Corte de Contas firmou jurispru­dência administrativa quanto à presentetéria, em que exemplificamos pelas decioSOes constantes da Resolução n9 2.612/75-TC (Protocolo n9 6289/15-TC. no ín­teresse da Prefeitura Municipal de Campolargo) e 224/14-TC (Protocolon9 13.196/73·TC, no interesse da Câmara Municipalde Campo Mouriro), publicadas, respectiva·mente, nas Revistas n9s 31 e 18 desta Casade Contas.

N 2 - TELEPAR • aA. DE TELECO·MUNICAçóES DO PARANÁSÁ.

POSrO TELIFONlCO(PS)ALUGUEL

A telefonia no Estado do Paraná épraticamente monopôlio da Telepar - Com­panhia de Te1ecomunicaÇOes do ParanáSÁ., como subsidiária da Te1ebrás. Diantede tal assertiva, em sendo empresa de finslucrativos, como de fato é, incumbe à Tele­par assumir o papel de cobrir todas asnecessidades da telefonia, na sua área decompetência, sem divido dos custos dosprOjetos e despesas para o atendimento daínstalação de telefones, mesmo que essasdespesas sejam de serviços e/ou de posto

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telefônicoavançado.Por conseguinte, assumir o MWlicípio

uma parte dessas despesas, sejaela qual for,é propiciar uma reduÇl«;l nos custos da Te­lepar, resultando em lucros maiores paraseus acionistas, o que foge do aspecto so­cial a que estIo obrigadas as pessoas jurídi­cas de direito p6bllco, papel que tambémdesempenha o Município de Quedas doIguaçu.

Assim, dentro da seara do administra­dor püblíco, deve o mesmo esgotar a pos­sibilidade de vir a ser executado tal serviçosem nenhum custo para o MWlicípio, emface de impedimento legal. Portanto, maisurna vez alertamos para o fato de que aexecução de despesa de aluguel, de postotelefônico da Telepar, nlo constitui presta­Çlo de serviço da competência do Municí·pio.

A matéria deste quesito já foi aprecia­da por esta Casa de Contas em ocasiãorecente, em que acolheuas razaes aqui ex­postas. Trata-se da ResoluÇlo n9 1.158/83, proferida em 22/02/83, no interesse doMunicípio de Mamborê (Protocolo n921.090/82).

N.3 - elA DE FOMENTO ECONOMl··CODO ESTADO DO PARANÁ.CAFE DO PARANÁ

POSrO DEATENDIMENTOALUGUEL

A CaCe do Paraná,por se enqua!lrar nacategoria de empresa de economia mista, eportanto dirigida para finslucrativos, perdea condicionante social e fmalidade a queestio obrigadas as pessoas jurídicas dedireito público, principalmente em funçfoda distribulÇlo de lucros aos seus acionis­tas.

Tudo que se disse a respeitoda Teleparno item IV2, desta peça, é perfeitamenteválido para o contexto em que seencontraa Cafe do Paraná, sendo desnecessário di­zer-se mais, afora o fato de que a execuçãode despesa de aluguel, de posto de serviçoda Companhia de Fomento Econômico do

R. Tribunal Cont. Est. Paraná 17 (80) JuJ/Set1983

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Estado do Paraná, 1110 constitui prestaçlode serviço da competência do Município,por essa razlo constítuíndo-se em impedi­mento legal.

1V.4 - UNIDADEMUNICIPAL DECADASTRAMENTO DOINCRA - JNS111VI'O NACIO­NAL DE COLONIZAÇÃO E

. REFORMA AGRÁRIA

UNIDADEDE ATENDIMENTOALUGUEL

Referida unidade do INCRA faz partedo complexo do Ministério da Agricultura,fatia administrativa da esfera de GovernoFederal. Por conseguinte, o aluguel dessaunidade de atendimento do constitui des­pesa própria e da competência do Municí·pio de Quedas do Iguaçu, ou de qualqueroutro Município, assim surgindo impedi.mento legal paraa execuçlo de tal despesa.

Especificamente, o presente caso deáluguel de unidade de atendimento do!NCRA, a ser assunúdo pelo Município, adespeito do caráter proibitivo, goza de umaexcludente, que se consubstancia na exis­tência de convênio regularmente fimuidoentre as partes interessadas. Justífíca-seessa ressalva pelos serviços que 510 presta­dos à generalidade dos munícipes, mor­mente em sendo o Brasil essencialmenteagrícola e de grandes dimenslles territo­riais.

V.CONCLUSÃO

"Ex positis", é de ser negativa a res­posta ao mérito de todos os quesitos dapresente consulta, "data venia".

t o que tínhamos a informar. Salvomelhor ju(zo, está a presente em condi­çlles de merecer a necessária apreciaçlodo Colegiado desta Corte.

D.CoM., em 03 de junho de 1983.

a) NOEDI BITTENCOURT MARTINSTC-ANS-IOO.3

R. Tribunal Ccnt. Est. PoIaná 17 (80) Jul/Sel 1983

TIlCNICODE CONTROLE EXTERNOO.A.B./PR nl> 6.206C.R.C'/pR nl> 9.692

ReaoIuçio n9 4645/83-TC

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ES­TADO DO PARANÁ, nos termos do votodo Relator, Conselheiro LEONIDAS HEYDE OLIVEIRA,

RESOLVE:

Responder negativamente à consultaconstante de fls. OI, formulada pelo Se­nhor Prefeito Municipal de Quedas do igua­çu, de acordo com a Informaçlo n933/83de fls. 03 a 07, da Diretoria de Contas Mu­nicipais deste Orgllo.

Participaram do julgamento os Conse­lheiros LEONIDAS HEY DE OLIVEIRA(relator), JOSe ISFER, ANTONIO FER·REiRA RUPPEL, JOÃO FI!OER, AR­MANDO QUEIROZ DE MORAES e o Au­ditor Convocado ALOYSIO BLASI.

Foi presente o Procurador do Estadojunto ao Tribunal de Contas, ALlDE ZE­NEDIN.

Sala das SeSsoes, em 23 de 'junho de1983.

CÂNDIDOMARTINS DE OLIVEIRAPresidente

5. SUBS1l>IOS DE VEREADOR

Assunto: ConsultaInteressado: Ql/llQlll Municipal de Itam­

banJCIÍRelator: Conselheiro Armando Queiroz

de MOnJesResolução: 5791{83-TC

Informaçilo n9 36/8J.DCM

O Sr. Oswaldo NegrI"o Vieira, Presi­. dente da Câmara MulÚcipal de Itambaracá,

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através do õfício n9 01/83 de 14 de maiode 1983, objetivando obter orientaçlo,com relaçlo à flxaçlo de subsídiosdos Ve­readores do Município, encaminha a esteTribunal de Contasa seguinte

CONSULTA

"A fun de dirimir dúvidas quanto àremuneração dos Senhores Vereadorespara o corrente exercício,vimos a pre­sença de V.&a. solicitar paraqueesteLegislativo sejainformado qual o monotante a ser recebido,mensalmente, porcada Vereador, tendo em vista que estaCâmara se compOe de 09 cadeiras e aarrecadaçlo efetiva do Município noexercício fmanceiro de 1982 foi deCrS 71.871.419,15 (setenta e um mio(hOes, oitocentos e setenta e um mil,quatrocentos e dezenove cruzeiros equinze centavos)".

NOMl!RITO

Segundo o Censo Demográfico doEstado do Paraná - 1980, realizado pelaFundaçlo Instituto Brasileiro de Geografiae Estatística (IBGE), o Município de liam­baracá conta com 8.784 (oito mil e sete­centose oitenta e quatro) habitantes:

A Lei Complementar Federal n9 38de 13/11n9 estabelece:

"Artigo 4!1 - A remuneraçlo dos Ve­readores nlo pode uhrapassar,no seu total,os seguintes limites em relaçlo a dos Depu­tados à Assembléia Legislativa do respecti·vo Estado:

I . nos Municípios com populaçlo até·10.000 (dez mil) habitantes, 10% (dez porcento);

X·a remuneraçlo m(nima dos Verea·dores senl de 3% (três por cento) da quecouber ao Deputado Estadual, podendo,nesse caso, a despesa ultrapassar o per­centual previsto no Artigo79.

50

Artigo 69 - PoderIo as Câmaras Muni·cipais atualizar a remuneraçlo dos Verea­dores para a mesma legis1atura quandoocorrer flxaçlo ou reajustamento da remu­neraçlo dos Deputados dos respectivos Es­tados, observados o disposto no Artigo 4!1.

Artigo 79 - A despesa com a remunera­çIo dos Vereadores oro poderá, em cadaMunicfpio. ultrapassar, anualmente, 3%(três por cento) da receita efetivamenterealizada no exercfeío anterior.

Parápfo Onico - Se a remuneraçlocalculada de acordo com as normas doArtigo 49 ultrapassar esselimite, será redu­zida paraque oro o exceda.

Diante do exposto, para a flXaçlo dossubsídiosdos Vereadores de acordo com asnormas prescritas em lei, procederemos3 (três) cálculos:

19) mfnimo amg:nado a cada Vereador(3% da que couber ao Deputado Es­

tadual, (Artigo 49 inciso X - L.C. 38n9)ainda que ultrapasseo percentual do Arti·go 79);

Remuneraçlo dos Deputados a partirele fevereiro de 1983:ajuda de custo anual= CrS 441.364.00total subs(diomensal= Cr$ 515.628.00

Cr$ 441.364.00 = CrS 36.780,3312

(CrS 36.780,33 + CrS 515.628.00) x 3%=CrS 16572,25

29) máxima permitida a cada Vereador(Artigo 79 L.c. 38m - despesaanual

com subsídios limitada a 3%da receita rea­Il7ada no exercícioanterior).

Receita do município no exerc(cioanterior = Crs 71.871.419,15limite 3%da receita= Cr$ 2.156.142,57

Cr$ 2.156.142,57 ='Cr$ 179.678,5512 meses

R. Tribunal Conl. EI!. Paraná 17 (801 JuI/SeI 1983

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subsídio mensal individual= CrI 179.678,55 = CrI 19.964,28

9 vereadores

39) 1M.~ que couber ao Deputado Esta·d1lll1(Artigo 49 inciso 1- L.C. 38(19)

Remuneração dos Deputados a partirde fevereiro/83:ajuda de custo anual= CrI 441.364,00total subsídio mensal= CrI 515.628,00

CrI 441.364,00 = CrI 36.780,33 mensal12 meses

CrI 515.628,00 + CrI 36.780,33) x 10%= CrI 55240,83

CONCLUSÃO

- Verificamos que os subsídios men­sais individuais dos Srs. Vereadores 010poderão ultrapassar a CrI 19.964,28 (29cálculo desta informação},

- Caso ocorra alteração na Remunera­çlo dos Deputados Estaduais, os subsídiospoderio ser alterados com o fim de assegu­rar a remuneraclo mínima prevista no Ar­tigo 49, inciso X da Lei Complementarn938(19 (que alterou a L.C. 25(15).

- Fica a critério da Câmara Municipala divido do subsídio em parte fixa e variá­vel, esta 010 inferior a fixa, que correspon­derá ao comparecimento efetivo do Verea­dor 4 participação nas votaçlles. (Art. 29§ IH.C. 38 (19).

Submetemos os tennos desta informa­ÇlIo 4 consíderação superior.

D.C.M., em 06 de junho de 1983.

a) GERALDODZlERVATécnico de Controle Externo

R. TJibunal Conl. EsI. Paraná 17 (80) Jul/Sel 1983

Parecer n910.387/83, da Procumdoriado Estado junto 80 Tribunal de Contaa

A Cãmara Municipal de ltarnbaracáconsulta esta Corte sobre como procedero cálculo para remuneração dos seus Verea­dores.

A D.C.M. em sua lnfonnaÇllO n9 36/83, de lIs. 5 a 7, elaborou as operaçõescompetemes e esta Procuradoria opina pa­ra que a resposta seja fornecida nos exatostermos daquela ínstruçao.

eo parecer.Procuradoria do Estado, 13 de junho

de 1983.

PEDRO STENGHEL GUIMARÃESProcurador

Visto. Encaminhe-se.Em 13/06/83.

OSVALDO EVANGEUSTA DE MACEDOProcurador Geral

Resolução N!' 5791/83-TC

-o TRIBUNAL DE CONTAS DO ES­TADO DO PARANÁ, nos termos do votodo Relator, Conselheiro ARMANDOQUEIROZ DE MORAES,

RESOLVE:

Responder 4 consulta constante de fls,OI, fonnulada pelo Senhor Presidente daCãmara Municipal de Itambaracá, de acor­do com a Informação n9 36/83, de fls. 05a 07, da Diretoria de Contas Municipais eParecer n9 10.387/83, de fls. 08, da Procu­radoria do Estado junto ao Tribunal deContas.

Participaram do julgamento os Conse­lheiros LEONIDAS HEY DE OLIVEIRA,JOSe ISFER, ANTONIO FERREIRARUPPEL, ARMANDO QUEIROZ DE MO­RAES (Relator) e o Auditor ConvocadoALOYSIO BLASI.

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Foi presente o Procurador do Estadojunto ao Tribunal de Contas, ALIDE ZE·NEDIN.

Sala das Sesslles, em 28 de junho de1983.

cANDIDO MARTINS DEOUVEIRAPresidente

Conselh.eilo Armando Queiroz de Moraes

Assunto: ConsultaInteressado: CámlUfl Municipal de Santa

Ouz do Monte CasteloRe1Jztor: Conselheiro Leônidas Hey de

OliveiraResolução: 6l83/83-TC

InformaçãoD954J8U)CM

Pelo Offcio n!> 71(83, de 00 de junhode 1983,o Sr. Hélio Vasconcelos Filho,feza seguinte consulta:

KOe acordo com o artigo 52 - item I •da Lei Orgânica dos Municípios. este Le­gislativo concedeu licença a um Vereadorpelo prazo de seis meses, e o mesmo conti­nua percebendo os subsídios de acordocomo § IP do mesmo Artigo.

52

A Remuneraçlo dos Vereadores dessaCasa de Leis, é REDUZIDA aos 3% (treispor cento) de acordocomo § llnicodo Ar­tigo 79 da Lei Complementar n9 2S de00.00.75.

Diante disso. com a !JOsse do suplentecriou-se um impasse, e é justamente por es­se fato, que com o presente solicitamos aelucidaçfo do problema: Oque cabe ao Ve­reador Suplente em Exercício? O referidotomou posse, assina o livro de presenças,participa das votaçlles, tudo isso gratuita­mente?

Por outro lado, qualquer eventual te­muneraçlo ao suplente em exercício, ul­trapassaria dos 3% (treis por cento) a re­muneraçlo dos Vereadores, tendo em vistaqueo licenciado recebe de acordocoma leivigente."

NOM!RITO

I. As redações iniciais dos artigos52,inciso I, e 53, da LeiComplementar nP 00,de 18(6n3 (Lei Orgânica dos Municípios),dizia:

Art. 52 • O Vereador poderá licenciar­sesomente:

I . por moléstia devidamente compro­vada;(Grifamos).

11· .••§ 19 - Para fins de remuneraçlo,eon­

siderar-' como em exercício o vereadorlicenciado nos termosdos incisos I e 11.

Art. 53 • Nos casos de vaga _•• vetado. . . ou investidura em qualquer dos casosmencionados no artigo 51, dar~-4 a eon­vocaçlodo suplente.

Essa redaçlo foi modificada pela LeiComplementar Estadual n9 11, de O8n(81(DOEnP 1.084 de IOn(81), nos seguintestermos:

Art. 52 • O Vereador poderá licenciar-se somente:

I - por motivode doença;n· ...§ I!>· Para fins de remuneraçlo, eon­

siderar·se-4 como em exercício o Vereadorlicenciado nos tennos dos incisos I e 11.

Art. 53 • Nos casos de vap, IicenÇl! ou

R. Tnbuna! Cont. Est. Pataná 17 (80) 1ul/Set 1983

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investidura em qualquer dos casos meneio­nados no art. 57, dar-se4 a convocaçllo dosuplente.(Grifamos).

2 - O Parágrafo Onico do artigo 5 I, daLeiOrgânica dos Municlpios, ainda prescre­ve.:

"Os subsídios _o fixados medianteresoIuçio, no flna1 de cada leglBlatura,pua vtsomr na aegnlnte, respeitados osOmitea lepIs". (Grifamos).3 -A Lei Complementar n9 25, de

02/lln5, alterada pela Lei Complementarn9 38, de 13/l1n9, estabelece os Omitea

.e crlUrlos pua a flxaçio da remuneraçiodos Vereadores.

A despesacom a remuneraçllo dosVe­readores nA'0 podenl ultrapassar,no exercf­cio de 1983, Crs 2.285.017,88 que cor­responde a 3% da receita orçamentária doexerclcio de 1982, no montante de CrS76.167.262,98, de acordo com as normasprescritas no artigo 79 da Lei supracitada_

Os allculos foram procedidos destaforma;

Total da remuneraçio mensal= CrS 20.044.Crs 20.044 x 9 (n6mero de Vereadores)= 180.396 x 12 (meses) = 2.164.752os 20.044 x I (Vereadorsubstituto) = 20.G44 x 6 (meses> = 120.264

Total da remuneraçio anual CrS 2.285.oJ6

Se a tabela de remuneraçllo, fixadaemResoluçllo da Câmara, ultrapassar esseOmi­te, devenl ser fixado novo ato regulamen­tando o filto, de acordo como disposto nopanlgrafo dnlco do artigo 79 já menciona­do.

Submetemos os termos desta informa­çlIo Aapreciaçio superior.

D.CoM~ em 20 de junho de 1983.

a) CLOVIS CARVAUlO LUZT~aúco de ControleExterno

R. Tn'bunal Cont. ESI.Puaná 17 (80) Jul/Set1983

Parecern9 11.145/83, da Procuradoriado Estado junto ao Tribunalde Contas

A Câmara Municipal de Santa CruzdeMonte Castelo consulta esta Corte sobre oprocedimento a adotar para pagamento desubsldios a Vereador suplente em exercí­cio, considerando que essa remuneração,acrescida a dos demaisvereadores, ultrapas­saria o limite de 3% fíxado pelo artigo 79da LeiComplementarn9 2S.

A D.CoM. analisou o assunto e na In­formaçllo n9 54/83, de fls. 3 a 5, elucidoua dúvida levantada pelo consulente. Opina­mos, pois, pua que a resposta seja forneci­da nos termos daquela instruçllo.

eo parecer.Procuradoria do Estado, em 24 de ju­

nho de 1983.

PEDRO STENGUEL GUIMARÃESProcurador

Visto. Encamínhe-ee.Em 24.06.83

OSVALDO EVANGELISTA DE MACEDOProcurador Geral

Reso1nçio NIl 6183/83-TC

"O TRIBUNAL DE CONTAS DO ES­TADO DO PARANA, nos termos do votodo Relator, Conselheiro LEONIDAS HEYDE OLIVEIRA,

RESOLVE:

Responder Aconsulta constante de /ls.OI, formulada pelo Senhor Presidente daCâmara Municipal de Santa Cruzde MonteCastelo, de acordo com a Informaçllo n954/83, de fls. 03 a OS, da Diretoriade Con­tas Municipais e Parecer n9 11.145/83, defls. 06, da Procuradoria do Estadojunto aoTnõunal de Contas.

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Participaram do julgamento os Conse­lheiros LEONlDAS HEY DE OLIVEIRA(Relator), JOSE ISFER, ANTONIO FER·RaRA RUPPEL, RAFAEL IATAURO,JOÃO FEDER e ARMANDO QUEJROZDE MORAES.

Foi presente o Procurador do Estadojunto .0 Tribunal de Contas, ALIDE ZE·NEDIN.

Sala das Sessões, em rn de julho de1983.

CÁNDIDO MARTINS DE OUVEIRAPresidente

às terças feiras, às 20,00 horas".Os quesitos formulados nas letras "a",

"b" e "e", da consulta em referência, têmresposta plena no artigo I 04 e § 39 daConstituiÇlto Federal. com • redação quelhe foi dada pela Emenda Constitucionalnl> 6, de 04.06.76,. saber:

..Art. 104. O servidor público federal.estadual ou municipal. da .dministraçlo di­reta ou indireta, exercerá o mandato eleti­vo obedecidas as disposiçlles deste artigo.(grifei).

§ 19·

§ 2l>·

InformaÇlto n9 (IJ /83-DCM

Pelo Oficio n9 072/83. de 18.D5.83,o Presidente da Câmara Municipal deXambrê, Vere.dor Milton Adriano deOliveira, encaminha consult•• este Tribu­nal nos seguintes termos:

"Com o presente, vimos a presença deVossa Excelência, solicitar inform.çlles •pedido do Vereador Arist6teles Coelho Ro­sa Júnior, que apõs passar em plenário nasessão ordinária do dia ,17 de maio do cor­rente e aprovadc pelos demais' pares, pede­se o que abaíxose explle '.

a) O Vereador que' ocupa um cargopúblico seja estadual ou municipal, COm oqual ele ~ remunerado, poderá receber sub­sidio de vereança, e do cargo que ocupacomo funcionário. ficando com os dois sa­lários, ou tem que optar por um SÓ venci­mento.

b) O cargo que ocupa no caso ~ Titularde Cartório.

c) Outro caso de vereador é funcíonã­rio estatutário municipal.

Gostarlamos de saber se pode receberda prefeitura e .inda o subsidio de verea­dor, sendo que a Câmara reune-se somente

S4

Assunto:Interessado:

Relator:Resoluçãà:

ConsultaGdmara Municipal de Xam­bréConselheiro Rofael latauro9787/83·TC

§ 3l>. Investido no mandato de verea­dor, havendo compatibilidade de horúios,perceberá .5 vantagens de seu cargo, empre­go ou flDlção, sem preju(zo dos aulJsídiosa que faz jus. Nlo havendo compatibilida.de, aplicar-se-é a norma prevista no § 19deste artigo. (grifei).

Desta maneira. a leitura do estabeleci­do na Carta Magn. deixa claro • possí­bilidade de acumulação indagada pelo Pre·sidente da Câmara Municipal de Xambrê.

E. inforrnaçlo. ,Eneamínhe-se à Diretoria-Geral.D.C.M., em Ii de julho de 1983_

a} DUI1JO LUIZ BENTODiretor

Parecer nl' 13.577/83. da Proc:uradorlado Estado jlDlto ao TrlblDla1 de Contas

Indaga o Presidente da Câmara Muni·cipal de Xambrê, a este Tribunal. em s{n­tese. se o funcionário pfiblico est.duaI oumunicipal. investido no mandato de Verea­dor, pode acumular as vantagens do seucargo com OS subsídios da vereança.

A matéria do oferece dificuldades.e já tem sido objeto de outras consuItas en­caminhadas a esta Casa.

Opinamos pela resposta afirmativa,com base no art. 104 da ConstituiçlO Fede­ral, com • nova redaçlo dada pela Emendanl> 6, de 04.06.1976.

R. Tribunal Conl. Est. Paraná 17 (80) Sul/Sei 1983

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20 parecer.Procuradoria do Estado, 3 de agosto

de 1983.

a) RAUL VIANA JUNIORProcurador

Visto. Eneamínhe-se.Em 3/8/83.

a) OSVALDO EVANGELISTA DEMACEDOProcurador Geral

ResoI1IÇlIo N9 9787/83-Te

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ES­TADO DO PARANÁ, nos termos do votodo Relator, Conselheiro RAFAEL IATAU­RO,

RESOLVE:

Responder à consulta constante de fls.OI, fonnulada pelo Senhor Presidente daCinwa Municipal de Xambrê, de acordocom a InformaçlO n9 (1)/83, de fls. 03, daDiretoria de Contas Municipais e Parecern9 13.577/83, de fls. OS, da Procuradoriado Estado junto ao Tribunal de Contas.

Participaram do julgamento os Conse­lheiros LEONIDAS HEY DE OLIVEIRA,Jos2 ISFER, ANTONIO FERREIRARUPPEL, RAFAEL IATAURO (Relator),JOÃO F2DER e ARMANDO QUFJROZDE MORAES.

Foi presente o Procurador do Estadojunto ao Tribunal de Contas, ALiDE ZE­NEDIN.

Sala das Sesslles, em 19 de setembrode 1983.

CÂNDIDO MARTINS DE OLIVEIRAPresidente

Assunto: ConsultaInteressado: Municlpiode B1UgtUIeyRelator: Conselhel1O Le6nldas Hey de

OliveiraResofu91o: 9718/83·TC

R. Tnõunal Cont. Est. Pullllá 17 (SO)JuI/SeI 1983

lnformaçlO n9 66/83-DCM

Os Srs. Joio Cappelletto e Dario Crís­pin Senn, respectivamente, Prefeito e Presi­dente da Cinwa Municipal de Braganey,assinam o Ofício n9 091/83, de 08 de ju­nho de 1983, no qual formulam a seguinteconsulta:

"Temos em nosso município três Ve­readores, que atualmente exercem funçõesdentro da Prefeitura Municipal. Um comonoSSO Contador. lima vez que nfo temosoutro em IIOSSO munictpío credenciado afazer a contabilidade, e a contratação deum de fora, ocasionará uma despesa maior.Outro é Motorista de Caminha"o e encon­tra-se desempregado. O terceiro reside nointerior e exerce o cargo, que aliás já exer­cia de chefe de Distrito Administrativo deLonguin6polis, ainda quando pertencíamosa Corbélia.

Com as sérias dificuldades queestamos'enfrentando, trazer elementos de fora paraexercer tais atividades se torna muito one­roso aos cofres municipais. Por isso opta­mos por escoihê-los para tais atividades".

NOMERlTO

Os Municlpios devem ter autonomiapolCtica, administrativa e fmanceilll (grifa­mos), conforme prescreve o artigo 17 daLei Complementar n9 02. de 18/6/83 (LeiOrgânica dos Municípios).

"Art. 17 - Poderá ser extinto o Muni­cípio que durante dois anos deixar de pre­encher os requisitos mínimos estabelecidosem lei para criaçlo de Municípios".

E lamentivel que um municlpio recémcriado ji esteja passando por sérias difi­culdades; entretanto, o remédio esti pres­crito no artigo 16 da citada Lei Orgânica:

. "2 facultado, ao Município, mediante re­presentaçlo fundamentada do Prefeito eaprovaçlo da Cinwa Municipal pelo votode dois terços de seus membros, requerersua anexaçlo a outros." "Parigrafo dnlco­Recebido o requerimento, a AssembléiaLegislativa, dentro de trinta (30) dias0uvi­rá o Prefeito e a Cinwa do Município ao

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a) CLOVIS CARVALHO LUZTécnico de Controle Externo.

Alrecer 0.0 13.853/83, da Procuradóriado Estado jlDlto aoTnõmiJ de Contas

emprego ou funçlo, sendo-lhe facultadooptar pelasua remuneração. ' ,

§39 • .Investido no rnandáto de verea­dor, havendo compatibilidade de horários,perceberá as vantagens de seu cargo, em­prego ou funçlo, sem prejulzli dos subsf·dios a que fazjus. Nliohavendo compatíbí­lidade, aplicar-se-é a norma prevista no §,19 desteartigo.

§ 4P· EI!! qualquer caso em quelheseja exigido o afàstamento~ o'exercfcíodo mandato, o seu tempo de serviço será

contado para todos os efeitos le8ais, ex­ceto parapromoção por. merecimento.

§5P· li vedadoao vereador, no ãmbí­to da administração.pObUca direta ou indi­reta municipal, ocupar cargo em comissfoou aceitar, salvo concurso pt1blico, empre-go oufunção." .

Em face das normas legais é Irregular,o procedimento adotado.pelo PrefeitoMu­nicipal em contratar Vereadores paraexer­cerem funçêlesou empregos nomurúcfpio.

Submetemos os termos. desta informa,­çlIo à apreciaçllo superior.

DeM, 24 dejunho de1983.

.......

qual deseja anexar-sao Muni,cfpioreque­rente, decidindo, afinal, depois de cumpri­dos os rC!luisitos da Legislação Federal eEstadual".

Quanto As normas relativas ao Verea.dor Füricionário Público, 04'0 há neeessí­dade de maiores comentários, uma vezqueo artigo 54 e seus incisos da LOM, é autoexplicativo.

Oartigo 56, porsuavez, prescreve:"OsVereadores 04'0poderio, na forma

da legislaçfo. federal. sób penade cassaçãodo mandatopelaC8ma:ra Municipal':

I· ...

IV. celebrar <lu manter contrato com .0

Município, desde suadiplomação;V. firmar ou mantercontratocom pes­

soa de direito público, autarquia, empresap/lblica, sociedade de economia, mista ouconcessionária de serviço' p/lblico, \ salvo

, quando o contrato obedecer a cláusulasuníformes,a partir de sua diplomaçãO;

VI·'desde a diplomação aceitar eargO,função ou emprego, remUDeJlldo lI8S enti-.dades referidas 'nos inciSos IV'e V, ressaI·vada aaclmisllllopor eoncurso p6bUeo;

vn .desde ,a posse, ser proprietário' oudiretor de empresa que goze de favor de­corrente de contrato celebrado com oMunicípio;

VIU· ...","Art. 57 .-Nfo perde o mandato o ve­

reador que selicenciar'para exercero cargo O 'Prefeito Municipal e o Presidenteem comissfo dos Governos Federal e Esta· da Câmara da cidade de BraJlllDey, consul­dual, ou de Secretlirio Municipal' nos 6.... tam esta Corte a respeito da legaUdade dagiros da PrefeltUlll ou ...", (Grifamos). contratação de Vereadores por parte daEMENDA CONSTITUCIONAL NII 6. DE Prefeitura. .4 DEJUNHO DE 1976 A matélia está disciplinada pelo Art.

Dá nova redação ao artigo 104 da 104 da Constituição Federal, com a novaConstituição. redação dada' pelaEmenda nll06(76.

"Art. 104 . O servidor p/lblico fedetal, De acordo com as disposiçêles, desseestadual ou 'municipal, da administr3ção artigo, se o Vereador já é servidor pdblico,direta ou Indireta, exercerá o mandatoele- desde que haja compatibilidade de horá­tivo obedecidasas'i1ispoSiÇões, desteartigo. rios para o exercfciode.ambas funçlles,

§ Io , Em se tratando de mandato poderá acumular as vailtagens do seu ear­eletivo fedetal ou estadual, ficarácafastado go,,emprego:ou função aos respectivos sub-.deseucargo,e,,!pregooufunção.' sCdios.

§ 29 ..tn~estido no lJIlUl.dato de pre- No, caso do Vereador que 04'0 detémfeito municipal, será 'afastado de seu cargo, cargo. pObUco, o parágrafoS9do menciona-

se R. Tribunal Conto Est. Paraná 17 (8ql ~ul/Set 1983

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I •

do artigo é taxativo:"é vedado ao Vereador. no 4mbito de

administraçfo p6blica direta ou indiretaMunicipal. ocupar cargo em comíssão ouaceitar. salvo concurso pliblico. empregoou.funçfo".

. A Lei Orgânica dos Municípios do'Paraná, inclusive. na esteira da legislaçlofederal, prevê caSS8çfO de mandato de Ve­reador que aceitar carxo ou função no em­prego do Município, ou de qualquer desuas entidades, ressalvada. evidentemente. aadmisslo por concurso públiCÓ.

Em face do exposto. RIo obstante asdificuldades financeiras alegadas pelos COR­sulentes. a RIo ser mediante aprovaçfo doconcurso pliblico regu1armente aberto. oVereador estam impedido de ocupar cargoem comiSSfo ou aceitar emprego ou funçfono âmbito da administraçfo direta ou indi­reta do município.

Il o Parecer.Procuradoria do Estado. 9 de agosto

de 1983.

a) RAUL VIANA JONIORProcurador

Visto. Encaminhe-se.Em9/8/83.

a) OSVALDO EVANGEUSTA DEMACEDOProcurador Geral

ResoIuçfo N!' 9718/83-TC

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ES­TADO DO PARANÁ. nos termos do votodo Relator, Conselheiro LEONIDAS HEYDE OLIVEIRA,

RESOLVE:

Responder negativamente à presenteconsulta. de acordo com a InformaÇlo n!'66/83. de fls. 04 a 06. da Diretoria deContas Municipais e Parecer nll 13.853/83. de fls. 00 e 08. da Procuradoria do &.

R. Tnõuna! Conl. Esl. Paraná 11 (80) JuI/SeI t983

tado junto ao Tribunal de Contas.ParticiJl'lCam do julgamento os Conse­

lheiros LEONlDAS HEY DE OLIVEIRA(Relator), rose ISFER, ANTONIO FER.RElRA RUPPEL, RAFAEL IATAURO,JOÃO FIlDER e ARMANDO QUEIROZDE MORAES.

Foi presente o Procurador do Estadojunto ao Tribunal de Contas. ALIDE ZE­NEDIN.

Sala das Sessoes. em Il' de setembrode 1983.

CÂNDIDO MARTINS DE OLIVEIRAPresidente

Assunto: ConsultaInteressado: Municfpio de RonCtldoTRdator: Conselheiro lodo FéderResolução: 9809/83·TC

Informaçlo Dl' 75/83-DCM

Pelo Ofício nl' 068/83. de 23.03.83.o Prefeito Municipal de Roncador. senhorAugusto Becher. endereça a esta Corte con­sulta nos seguintes termos:

"CONSULTA: - A Prefeitura Munici­pal de Roncador, possui 02 servidores.CLT, os quais foram eleitos Vereadores em15 de novembro. perguntamos como fica asituaçfo dos mesmos, em virtude do díspos­to na Constituição Federal.

SENHOR PRESIDENTE:Formulamos o presente para obtermos

a douta orientaçlo do Egrégio Tribunal,face ao assunto em destaque. eonsideran­do que existem divergências lI8S opiniõessobre o qual seria o correto procedimento.

Informamos que os servidores supracitados iniciaram suas atividades. um, em01.02.73, tendo a funçfo de Operador deMáquina. outro. em 15.08 .76. cuja funçloé Encarregado do Setor de Tributação.

Salientamos que existe a compatibili­dade de horários. haja visto. que as seSSl!eSLegislativas acontecem no período notur­no-o

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A matéria trazida li colação está defl­nida pelo artigo 104 e § 39 da ConstituíçâoFederal. com a redação que lhe foi dadapela Emenda Constitucional n9 6, de04/06/76, a saber:

"Art. 104 . O servidor pÍlblico federal,estadual ou municipal, da admínístração dí­reta ou indireta, exercerá o mandato eletl­vo obedecidas as disposiçlles deste artigo.

§ 19-§ 21>· ...§ 39· Investido no mandato de verea­

dor, havendo compatibilidade de horários,perceberá as vantagens de seu cargo, empre­go ou função, sem prejulzo dos subsldiosa que. faz jus. Nlo havendo compatíbítída­de, aplicar-se-à a norma prevista no § 19deste artigo.

À luz da disposição constitucional ín­vocada e do objeto da consulta, não háqualquer óbice a que os servidores recebamo salário de seu emprego municipal, noExecutivo, juntamente com OS subsldioscorrespondentes ao exercfcio da vereança.

ea informação.Encaminhe-se à Diretoria-Geral.D.C.M~ em 13 de julho de 1983.

a) DUItIO LUIZ BENTODiretor

Parecer09 13.545183, da Procuradoriado Estado junto ao Tnllunal de Contas

Consulta a Prefeitura Municipal deRoncador sobre a sítuaçao de dois servido­res seus, regidos pela CLT, que exercemmandato eletivo, como Vereadores, argüin­do a respeito dos impedimentos previstosem lei.

A D.C.M. em sua instruç!o de fls.abordou a quesUro com muito acerto, eisque, na forma do parágrafo terceiro do art.104 da Constituiç!o Federal, com a reda­ç!o que lhe foi dada pela Emenda Consti·tucional n9 06, de 04/06/76, nada obstaa que o funciomrrio exerça o mandato deVereador, sem prejulzo das vantagens docargo e dos subsldios a que faz jus, se íne-

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xistir incompatibilidade no exercícío deambas as atividades.

Na hipótese de horários conflitantesaplícar-se-ã a regra do parágrafo primeirode mesmo dispositivo constitucional.

Na:o procedia assim a Constituição Pe­deral de 1946, que determinava o afasta­mento do funcionário enquanto no exer­cIcio do mandato de Vereador.

A nova redação conferida ao art. 104,com a ressalva da compatibilizaç!o dos ho­rários, é medida correta, pois não seria jus­to comprometer o ganho salarial do Verea­dor para exercer cargo de representaçãonem sempre devidamente remunerado.

No caso sob exame, nenhum obstácu­lo constitucional subsiste. Os dois servido­res podem exercer o cargo municipal ecumprir o mandato eletivo, sem qualquerimpecilho ou embaraço legal.

eo parecer.Procuradoria do Estado. 02 de agosto

de 1983.

a) TULIOVARGASProcurador

Visto. Encamínhe-se,Em 02/08/83..

a) OSVALDO EVANGELISTA DEMACEDOProcurador Geral

Resolução N9 9809,183-TC

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ, nos termos do votodo Relator, Conselheiro JOÃO FllOER,

RESOLVE:

Responder li consulta constante de fls.OI, formulada pelo Senhor Prefeito Muni·cipal de Roncador, de acordo com a Infor­maç!o n9 75/83, de fls. 03 e 04, da Direto­ria de Contas Municipais e Parecer n913.545/83, de f1s.04e 06, da Procuradoriado Estado junto ao Tribunal de Contas.

R. Tribunal Conto ESI. Paraná 11 (80) JuI/Sc. 1983

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Partícípararn do julgamento os Conse­Iheiros LEONIDAS HEY DE OLIVEIRA,JOSll ISFER, ANTONIO FERREIRARUPPEL, RAFAEL IATAURO, JOÃOFllOER (Relator) e ARMANDO QUEI­ROZ DE MORAES.

Foi presente o Procurador do Estadojunto ao Tribunal de Contas. ALIDE ZE­NEDIN.

Sala das Sessões, em I!' de setembrode 1983.

CÂNDIDO MARTINS DE OLIVEIRAPresidente

R. Tribunal Conto Est. Paraná t 1 (80) Iul/Sel t 983 S9

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EMENDA N915 Á CONSTITUIÇÃODOFSTADO

A Mesa da Assembléia Legislativa doEstado do Paraná, no uso de suas atribui­ções e tendo em conta o que (oi aprova.do pelo Plenário, PROMuLGA a seguinteEMENDA À CONSTITUIÇÃO DO ESTA·DO:

Art. 19 - São alterados e acrescenta­dos à Constituição Estadual os seguintesdispositivos:

"Art. 11 - Não perde o mandato oDeputado investido na função de Ministrode Estado, Governador do Distrito Federal,Governador de Território, Secretário de Es­tado e Prefeito de Capital, ou quando li­cenciado por período igual ou superior acento e vinte (120) dias, por motivo dedoença ou para tratar de interesses parti·culares.

§ 19- .§ 29 - .§ 39 - O Deputado afastado da

Assembléia Legislativa para desempenharfunção mencionada neste artigo e no § 29do artigo 108, poderá optar pela percepçãointegral de sua remuneração ou pela retri­buição do cargo em comissão.

Art. 12 - Os Deputados são invioláveisno exercício do mandato, por suas opi·niões, palavras e votos, salvo nos casos decrime contra a honra.

§ 19 - Desde a expedição do diplornaaté a inauguração da legislatura seguinte, osDeputados não poderio ser presos, salvoflagrante de crime inafiançável.

§ 29 - No caso de flagrante de crimeinaf'1ançável, os autos serão remetidos, den­tro de quarenta e oito (48) horas, àAssem­bléia Legislativa, para que resolva sobre aprisão.

§ 3P - Nos crimes comuns, imputáveisa Deputados, a Assembléia Legislativa, pormaioria absoluta, poderá a qualquer mo­mento, por iniciativa da Mesa, sustar oprocesso.

§ 49 - Nos crimes comuns, os Deputa.dos serão submetidos a julgamento perante

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o Tribunal de Justiça do Estado.§ 59 - As prerrogativas processuais

dos Deputados arrolados como testemu­nhas não subsístírão, se deixarem de aten­der, sem justa causa. no prazo de trinta(30) dias, ao convite judicial.

§ 69 - A incorporação, às Forças Ar·madas, de Deputados, ainda que militares,mesmo em tempo de guerra, dependeráde licença da Assembléia Legislativa.

Art. 14 - A Assembléia Legislativa,compõem-se de Deputados eleitos pelopovo, mediante sufrágio universal e votodireto e secreto, pelo sistema distrital mis­to, majoritário e proporcional, na formaque a lei estabelecer.

Art. 15 - .§ 19- ..b) pelo Govemador, quando este a en­

tender necessária;c) por dois terços da Assembléia Le­

gislativa.Art. 16 - .Parágrafo único - Observar-se-ão as se-

guintes normas regimentais:1- ..

11 - ......•............III - não será autorizada a publi·

cação de pronunciamentos que envolveremofensas às instituições nacionais, propagan­da de guerra, de subversão da ordem políti·ca ou social, de preconceito de raça, reli­gião ou classe, configurarem crimes contraa honra ou contiverem incitamento à práti­ca de crimes de qualquer natureza;

IV - a Mesa encaminhará, por in­termédio do Govemador, pedidos de ínfor­mação sobre fato relacionado com matérialegislativa em trâmite ou sujeito à fiscaliza­ção da Assembléia Legislativa;

V - não será criada ComissãoParlamentar de Inquérito enquanto estive­rem funcionando concomítantemente pelomenos cinco, salvo deliberação por parte damaioria da Assembléia Legislativa;

VI - não será de qualquer modosubVencionada viagem de Deputado ao ex­terior, salvo no desempenho de missão tem­porária da Assembléia Legislativa;

VII - será de dois anos o mandato

R. Tribunal ContoEI!. Paraná 17 (80) JUl/5etI983

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para membro da Mesa, vedada a reeleição.Art. 22 - .

XlII - credenciar seis delegados aoColégio Eleitoral para a eleição de Presiden­te da República, indicados pela bancada dorespecnvo partido majoritário, dentre osseus membros.

Art.24- .§ 29 - A proposta será discutida e

votada em dois turnos, considerando-seaprovada quando obtiver, em ambas as vo­tações, dois terços dos votos dos membrosda Assembléia Legislativa.

Art. 25 - .§ 59 - Na falta de deliberação dentro

do prazo estabelecido neste artigo, cadaprojeto, será incluído automaticamente naordem do dia, em regime de urgência, nasdez sessões subseqüentes em dias suces­sivos; se, 30 final dessas, 010 for apreciado.consíderar-se-ã defmitivarnente aprovado.

Art. 106 - .§ 19 - Ressalvadas as disposições em

contrário, o Prefeito, Vic..Prefeito e Verea­dores, serão eleitos por sufrágio universal evoto direto e secreto, com mandato de qua­tro anos.

Art. 107 - O número de Vereadores,sempre ímpar, será afixado por lei, em pro­porção que não exceda de um para cadatrês mil eleitores, não podendo ser inferiora nove, nem superior a vinte e um; os Mu·nicípios com mais de um milhão de habí­tantes terão trinta e três Vereadores.

Arl. 108 - Serão nomeados pelo Go­vernador, com prévia aprovação;

I - da Assembléia Legislativa,os Prefeitos da Capital e dos Municípiosconsiderados estâncias hidrominerais me­diante lei;

II - do Presidente da República,os Prefeitos dos Municípios declarados deinteresse para a segurança nacional por leifederal.

§ 19 - a criação de estância hidromi­neral não prejudicará o mandato do prefeí­to anteriormente eleito.

§ 29 - não perde o mandato o Depu­tado que, em virtude do disposto neste ar-

R. Tribunal Cont. Est, Paraná 17 (801Jull5ol1983

tigo, for nomeado para o cargo de Prefeito.Art. 159 - Os mandatos dos Prefeitos,

Více-Prefeítos e Vereadores eleitos em 15de novembro de 1982 terminarão em 31 dedezembro de 1988.

Art. 29 - Ficam suprimidos o incisoXVI, do artigo 22 e o parágrafo único doartigo 62 da Constituição Estadual.

Sala das Sessões da Assembléia Legís­lativa do Estado do Paraná, na cidade deCuritiba, aos 29 de junho de 1983.

TRAJANO BASTOSPresidenteGERNOTE KIRINUS19 SecretárioFRANCISCO SCORSIN29 Secretário

Obs.: publicada no 0.0. n9 1599, de12/08/83.

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DECRETO NP 780

O GOVERNADOR DO ESTADO DOPARANÁ, no uso das ~tribuiçlles que lheconfere o art. 47, itens U e XVU, da Cons­tituiçliO Estadual,

DECRETA:

Art. 19 - Ficaexpressamente proibidaa utilizaçlfO de veiculos oficiais nas rodo­vias, ou fora do horário de funcionamentodas repartições públicas, sem préviae espe·cifica autorizaçlfo do respectivo Secretáriode Estado ou da autoridade a quem estedelegar tais poderes. .

Art. 29 - Cabe à Secretaria de Estadoda Segurança Pública, através do Departa­mento de Trânsito DETRAN/PR e da Poli·cia Militar do Estado do Paraná - PMPR,exercer a flSCalizaçlio que se fízer necessá­ria ao fiel cumprimento deste Decreto, po­dendo, inclusive, solicitar colaboração daPolícia Rodoviária Federal.

Art. 39 - Ás autoridades encarregadasda fisca!izaçlio, quando constatarem deso­bediência ao disposto neste Decreto, fí­cam autorizadasa proceder à apreensãodoveículo, devendo, com a maior urgência,comunicar o fato ao Dirigente do Orglioque se serve do mesmo, a fim de ser provi­denciada a puniçl!o dos responsáveis, me­diante aplicaçlio das penalidades legais ca­bíveis.

Art. 49 - As normas dos Decretosn9s543 e 544, de 26 de maio de 1975 e 1.349,de 22 de dezembro do mesmoano, perma­necem em vigor, desde que não colidamcom as ora baixadas.

Art. 59 - Este Decreto entrará em vi·gor na data de suapublicaçlio, revógadas asdisposiçlles em contrário. '

Curitiba, em 18 de maio de 1983,1629 da Independência e 9SP da Repdbli·ea,

JostRlCHAGovernador do Estadoross OLIMPIO DEPAULA XAVIERSecretãrlo de. Estado da AdmlnistraçlI:o

64.

LUIZ FELIPEHAJ MUSSISecretário de Estado da Segurança Pública

Obs.:publicadono DD. nP 1540, de 20/5/83

R. Tribunal Cont. Est. Pluaná 17 (80) lu1/Set 1983

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DECRETO NlI 781

o GOVERNADOR DO ESTADO DOPARANÁ, usando das atribuições que lheconfere o art. 47, itens U e XVI, da Cons­tituição Estadual,

DECRETA:

Art. I li - Os órgãos da AdministraçãoDireta e Indireta do Poder Executivo, in­clusive as Fundações instituídas pelo Esta­do, ficam. até ulterior deliberação. veda­dos di. prâtíca dos seguintes atos que im­portem em aumento de despesa:

I - ingresso de pessoal a qualquertítulo;

'11 - criação ou ampliação de quadrosou tabelas de empregados perma­nentesou temporários;

III - alterações funcionais ou melho­rias salariais de caráter isolado.

Parágrafo Único - Excluem-se da ve­dação deste artigo:

I - as nomeações para cargos em co­missão e designações para fun­ções gratificadas;

11 - O ingresso de pessoal, a critérioexclusivo do ·Govemador do Es­tado, para novas atividades dosõrgãos e entidades abrangidaspor este Decreto, desde que ve­rificada a inexistência de pessoaldisponível nos quadros funcío­nais do Estado.

Art. 29 - A aplicação do disposto noparágrafo único, item li, do artigo ante­rior. será precedida de pronunciamento doConselho Deliberativo de Pessoal, medianteproposta fundamentada do Secretário deEstado da área interessada e dependerá dadecisão final do Chefe do Poder Executivo.

Art. 31' - Para o fiel cumprimento des­te Decreto a Secretaria de Estado dos Re­cursos Humanos fica incumbida de imple­mentar os mecanismos de controle e fisca­lização.

R. TribunalCont. Est. Pararui 17 (80) Jul/Sct 1983

-;

Art. 49 - Este Decreto entrará em vi­gor na data de sua publicação, revogadasas disposições em contrário.

Curitiba, em 18 de maio de 1983,162!l da Independência e 95!l.da Repúbli·ca.

JOseRlCHAGovernador do EstadoJOSe OLlMPIODE PAULA XAVIERSecretário de Estado da Administração

Obs.: publicado no DO. nl' 1540 de 20/5/83

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DECRETO N!' 1311

O GOVERNADOR 00 ESTADO DOPARANÁ, no uso das atríbuíções que lheconfere o art. '47, itens Ue XVII, da Cons­tituiç1"oEstadual,

DECRETA:

Art. I!> - Fica instituído o Conselhode Desenvolvimento Econômico e Socialdo Estado do Paraná, como órgllo de altonível de assessoramento do Governador doEstado, no exame de assuntos de relevãnciapara o Estado do Paraná.

Art. 2!' - Presidido e convocado peloGovernador, o Conselho de Desenvolvimen­to Econômico e Social do Estado do Para­ná terá como membros natos:

OI. Governador02. Vice-Governador03. Chefe da Casa Civil04. Chefe da Casa Militar05. Secretário de Estado da Admi­

nístração06. Secretário de Estado da Agricul­

tura07. Secretário de Estado da Cultura

e do Esporte08. Secretário de Estado da Educa­

çlo09. Secretário de Estado das Finanças10. Secretário de Estado da Indús-

tria e do ComércioI I. Secretário de Estado do Interior12. Secretário de Estado da Justiça13. Secretário de Estado do Planeja­

mento14. Secretário de Estado da Saúde e

do Bem-Estar Social15. Secretário de Estado da Seguran­

çaPública16. Secretário de Estado dos Trans­

portes17. Secretário de Estado Extraordi-

nário para AssuntosComunitários18. Procurador Geral da Justiça19. Procurador Geral do Estado20. Procurador Geral junto ao Tribu-

naI.de Contas d~ Estado21. Presidente da Federação da Agri­

cultura do Estado do Paraná22.. Presidente da Federação dos Tra­

balhadores da Agricultura do Es­.tado do Paraná

23. Presidente da Federação das In­dústrias do Estado do Paraná

24. Presidente da Federação dos Tra­balhadores nas Indústrias do Es­tado do Paraná

25. Presidente da Federação dos Tra­balhadores nas Indústrias de Ali­mentação do Estado do Paraná

26. Presidente da Federação dos Tra­balhadores nas Indústrias deConstrução e do Mobiliário doEstado do Paraná

27. Presidente da Federação do Co­mércio do Estado do Paraná

28. Presidente da Federação dos Tra­balhadores no Comércio do Esta­do do Paraná

29. Presidente da Federação dos Em­pregados em EstabelecimentosBancários do Estado do Paraná

30. Presidente da Federação das As­socíações Comerciais do Paraná

31 . Presidente da Federação dos Con­tabilistas do Estado do Paraná

32. .Presidente da Federação do Co­mércio Varejista do Estado doParaná

33. Presidente da Conferência Na­cional dos Bispos do Brasil-Re­gional Sul 02

34. Um representante das ConflSSllesEvangélias

35. Reitor da Universidade Federaldo Paraná

36. Reitor da Universidade Católicado Paraná

37. Reitor da Universidade Estadualde Londrina

38. Reitor da Universidade Estadualde Maringá

39. Reitor da Universidade Estadualde Ponta Grossa

40. Presidente da Ordem dos Advo-

R. Tribunal Cont. Est. Paraná 17 (80) JuJ/Set t983

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: I

I

gados do Brasil (OAB) - Secçãodo Paraná

§ 19 - O Conselho se reunirá ordina­riamente em cada trimestre civil e extraor­dinariamente quando convocado pelo Go­vernador do Estado.

§ ·29 - O Governador do Estado pode­rá convidar membros eventuais, conformea natureza da matéria a ser apreciada, paraparticipar de reuniões do Conselho.

§ 3!' - Os Conselheiros, cuja participa­ção é pessoal e indelegável, nl!o perceberãoqualquer espécie de remuneração ou auxí­lio pelo exercício de suasfunções,

Art. 39 - O Regimento Interno doConselho de Desenvolvimento Econômicoe Social do Estado do Paraná será baixadopor ato do Governador.

Ar!. 4!' - Este Decreto entrará em vi­gor na data de sua publicação.

Curitiba, em 02 de agosto de 1983,1629 da Independência e 959 da Repúbli­ca.

rosa RICHAGovernador do EstadoOTTOBRACARENSECOSTAChefe da Casa Civil

Obs.: publicado no 0.0. n!' 1592, de 03/8/83

R. Tribunal Cont, Est. l'l".ná 17 (80) iullSe. 1983 67

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DECRETO N!' 1611

o GOVERNADOR DO ESTADO DOPARANÁ, no uso das atribuições que lheconfere o art. 47, incisos 11 e XVI da Cons- .tituíção Estadual e tendo em vista estudosrealizados em decorréncia da Resolução n9036/83. do Conselho Deliberativo de Pes­soal.

DECRETA:

Art. 19 - Os órgãos da AdministraçãoIndireta do Estado, exceto as Autarquias,ficam. para efeito de fixação do valor da re­muneração dos respectivos cargos dire­tivos, distribuídos em 4 (quatro) grupos,conforme especifica o Anexo I, desteDecreto.

Art. 21' - O valor da remuneração dosdirigentes das entidades mencionadas no ar­ligo anterior obedecerá os limites estabe­lecidos no Anexo li, deste Decreto.

Art. 39 - A remuneração caleuladacom base neste Decreto abrange salário bá­sico. verba de representação e outras gratl­fícações a qualquer título e não excederáa 13 (treze) durante o ano.

Art. 41' - Nas hipóteses em que a atualremuneração de dirigentes das entidadesabrangidas por este Decreto for superior àque decorrer da sistemática ora adotada, orespectivo valor será mantido até que, emrazão de futuros reajustes na base de cálcu­lo (Anexo 11). sejam igualados ou supera­dos.

Art. 59 - No prazo de 60 (sessenta)dias. os Secretários de Estado a cujas Pastassejam vinculadas as entidades mencionadasno art. 19 deverão adotar. pela forma jurf­dica adequada. as providências que foremnecessárias para compatibilizar os atos nor­marivos de tais Enlidades às disposiçllesdeste Decreto,

Art. 69 - Este Decreto entre em vigora partir de 19 de setembro de 1983, revo­gadas as disposições em contrário.

Curitiba. em 22 de setembro de [983,1629 da Independência e 959 da Repúbli­ca.

ross RJCHAGovernador do EstadoJOSllOLlMPIO DE PAULA XAVIERSecretário de Estado da Administração

ANEXO I

GRUPO IBanco do Estado do Paraná S.A.

- Companhia Paranaense de Energia- Banco de Desenvolvimento do Paraná

S.A.- Companhia de Saneamento do Paraná

GRUPO 11- Companhia de Habitação do Paraná- Companhia Agropecuária de Fomento

Econômico do Paraná- Centro Eletrilnico de Processamento

de Dados do Paraná S.A.Empresa Paranaense de AssistênciaTécnica e Extenslo RuralFundação Universidade Estadual deLondrinaFundação Universidade Estadual deMaringá

- Fundação Universidade Estadual dePonta Grossa

- Fundação Educacional do Estado doParaná

- Fundaçlo de Saúde Caetano Munhozda Rocha

- FundaçlO Instituto Agronômico doParaná

- Banestado S.A. - Corretora de Càm­bío, Títulos e Valores Mobiliários

- Banestado SÁ. - Crédito, Financia­mento e Investimento

- Banestado S.A. - Crédito [mobiliárioBanestado S.A. - Processamento deDados e ServiçosBanestado Leasing S.A.

R. Tribunal Conto Est. Paraná 17 (80) Sul/SeI 1983

I:

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Page 71: revista.tce.pr.gov.br · 2019-12-16 · o ORIENTAÇÃO EDITORIAL E INSTRUÇAO PARA OS COLABORADORES v I I ' Ii. li >,, REVISTA: DO;rRIB~NALDE CONTAS DO ESTADO DO PARAN~ L A REVISTA

GRUPOm- Companhia Paranaense de Silos e AJ·

mazéns- Centrais de AbaStecimento do Paraná

SÃ.- Minerais do Pariutá SÃ."'- Empresa Parailaensede C1assificaçlo

'de ProdiItos-; Instituto de Tecnologia do Paraná-Fundaçlolnstituto de Terras e Carta-

'grafladoEstadodo Paraná- Instituto Paranaense de Desenvoivi­

mento EconOmico e Social-IPAR·DES - FundaçlO fldison Vieira

~Fundaçlo de PromOçlo sOcial ,do Pa­raná

, ' - Fundaçlo de Assistência aos:Municí­piosdoEstadodo Paraná

,- Banes!ado SÃ. - Reflorestadora

GRUPO IV, -.Paraná Radiodif\lslro SÃ.

ANEXOU

- Empresa de, Obras:l'(iblicasdo Paraná'- Empresa Paranaense deTurismo-FlIDdaçlo Faculdade Estadual de Filo-

:sofia; Ciências e Letras de Guarapuava '- Fundaçlo Faculdade Estadual de FilO:

sofía, Ciências e LetrasdeCorné1ioPr0­cópio

- Fundaçlo Faculdade Estadual deFÍlO,soãa, Ciências e Letras de Jacarezinlio

-. Fundaçlo Faculdac!e Estadual de Filo­sofia. Ciências e, Letras ele Paranaguá:

- Fundaçlo.Faculdade Estadual de Ciên­ciasEcon6,micas de,ApuCl!fllDll

- Fundaçlo Faculdade Estadual de Edu­caçlo FíSiCa deJàwezinho

- Fundaçlo Faculdade Estadual de Dí­reito do NoriePioneiro - Jac:lirezinho'

- Fundaçlo Faculdade Estadual de Filo­sofia. Ciências e Letras de Uriià"o daVitória .

- Fundaçlo Instituto de Desenvolvimen­to de.Recursos Humanos do Paraná

-Fundaça'O Teatro Guaíra- Banestado. SÃ. - Corretora de~s

"

GRUPOREMUNERAÇÃO

DIRETORPRESIDENTE DEMAIS DIRETORESOUEQUIVALENTE OUEQUIV~

" I ,até98% da RSJl até 9S% da RDP do grupo I

D até 9O'l6 da RSE até 9S% da RDP do grlipo 2

m até 80'l6 da RSE até 'i/S% daROP, do grupo3

IV até.7O'l6 da RSE até9S% da RDPdo grupo4

RSE ~ Remuneraça'O de. Secretmio de EstadoRDP ~ Remuneraçlodo,Dlretor Presidente ou Equivalente

Obr.: publicado no DD.091626, de23/9/83

R. TrlbuaaJ Cont. Est. Paranát7 (8O)JÚl/Set 1983 69

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Pedeofe acusar o recebimeno a ,fim" de .010 ser,intern>mpida a remeSsa..

'Reeol>eiD.... a; TJI1i.o,nt.EsL PaJaná v. 17.n~ SO,IÚ1/SeLÚ,83

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