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22 de setembro O Instituto promoveu uma festinha de confraternização para os estudantes estrangeiros. Os islandeses se dividem em dois grupos: antes da cerveja e depois da cerveja. Eles bebem demais e ficam inconvenientes. Medo desses ra- pazes! Vou descansar agora, pois amanhã faremos uma viagem ao campo, para a região de Akureyri. São sete ho- ras de viagem. Boa noite! 25 de setembro Após sete horas de estrada, chegamos a Akureyri. O local, bem ao norte do país, é ainda mais frio: mesmo não sendo inverno, já neva. Aqui, eles são muito preo- cupados com limpeza. Não há sequer um papelzinho ou uma poeirinha no chão. Não é costume entrar de sapato em casas e hotéis. Na região de Akureyri, co- nheci, entre outras localidades, a cidade de Husavik, conhecida como a capital mundial das baleias. Tam- bém fomos para Hólar, onde está uma das principais universidades da Islândia, a Hólar Agricultural College. Nessa viagem de campo, passei por muitos lugares ba- canas, repletos de belezas naturais, como cachoeiras e vulcões. Mais dados curiosos: a Islândia é dividida em duas placas tectônicas e, por isso, possui atividade vul- cânica intensa! Em várias partes do país, existem aber- turas para a vazão de vapor e piscinas de lama ferven- te. Isso é tão notório que o nome da capital, Reykjavík, significa “Baía da Fumaça”. 29 de setembro Quero falar da simpática Sigridur Ingdivardottir, a pessoa que me deu assistência por e-mail durante o processo de envio de documentos para entrar no país. Nós achávamos que a Sigridur era um homem! O segredo para sabermos o sexo das pessoas, com esses nomes tão diferentes, é o seguinte: todo o nome de mulher termina com “dottir’. No caso de Ingdvardottir, é a filha do Ingdvar - todos usam em seu sobrenome o primeiro nome do pai + dottir, quando é mulher. Se Sigridur fosse homem, seu nome seria Sigridur Ingdivarson ( o nome do pai Ingdvar + son = filho). 21 de dezembro As festas de final de ano estão se aproximando. O inverno está prestes a começar. Imagine o que é passar o dia com somente quatro horas de claridade! O dia amanhece lá pelas 11h30 e, às 15h30, já está tudo escuro de novo. 06 de janeiro de 2008 As comemorações do Natal começaram com um jan- tar no Iceida, um restaurante nas montanhas, a uma hora de Reykjavík. O jantar foi maravilhoso, com todos diário de bordo os tipos de peixes consumidos por aqui, como Cod Fish, Salmão, Arenque e Hadoque. 28 de fevereiro Finalmente, chegou o dia da apresentação de meu tra- balho. Passei a noite em claro, estudando, estava tensa. Mas, graças a Deus, tudo deu certo. Respondi todas as perguntas da banca, o diretor elogiou o meu trabalho e a apresentação. Ah, alguns amigos brasileiros vieram assis- tir. Meu objetivo foi cumprido. tir. Meu objetivo foi cumprido. A pesquisadora Juliana Galvão nasceu em PortoFeliz, São Paulo, e se graduou no curso de Ciências Biológicas, em 1995. Ela trabalhou no Departamento de Agroindústria da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Usp), em Piracicaba. Concluiu o mestrado em 2004 e iniciou doutorado em 2007, no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP). No mesmo ano, participou de um estágio na área de Qualidade do Pescado na UNU – Universidade das Nações Unidas, em Reykjavík, na Islândia. A entidade é um órgão pertencente a ONU,voltado à pesquisa, à formação e ao ensino de nível de pós-graduação para profissionais de países em desenvolvimento. A UNU está presente em diferentes lugares do mundo, entre eles, Islândia, Finlândia,Bélgica, Alemanha, Estados Unidos, Japão, Canadá e Holanda Carros atolados na neve fazem parte do cotidiano do país A autora do diário < 21 21 terraço_ed01.indd 21 terraço_ed01.indd 21 10/11/2009 15:10:25 10/11/2009 15:10:25

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28 de fevereiro Finalmente, chegou o dia da apresentação de meu tra- balho. Passei a noite em claro, estudando, estava tensa. Mas, graças a Deus, tudo deu certo. Respondi todas as perguntas da banca, o diretor elogiou o meu trabalho e a apresentação. Ah, alguns amigos brasileiros vieram assis- tir. Meu objetivo foi cumprido. terraço_ed01.indd 21terraço_ed01.indd21 10/11/2009 15:10:2510/11/200915:10:25 tir. Meu objetivo foi cumprido. 2121

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22 de setembroO Instituto promoveu uma festinha de confraternização para os estudantes estrangeiros. Os islandeses se dividem em dois grupos: antes da cerveja e depois da cerveja. Eles bebem demais e fi cam inconvenientes. Medo desses ra-pazes! Vou descansar agora, pois amanhã faremos uma viagem ao campo, para a região de Akureyri. São sete ho-ras de viagem. Boa noite!

25 de setembro Após sete horas de estrada, chegamos a Akureyri. O local, bem ao norte do país, é ainda mais frio: mesmo não sendo inverno, já neva. Aqui, eles são muito preo-cupados com limpeza. Não há sequer um papelzinho ou uma poeirinha no chão. Não é costume entrar de sapato em casas e hotéis. Na região de Akureyri, co-nheci, entre outras localidades, a cidade de Husavik, conhecida como a capital mundial das baleias. Tam-bém fomos para Hólar, onde está uma das principais universidades da Islândia, a Hólar Agricultural College. Nessa viagem de campo, passei por muitos lugares ba-canas, repletos de belezas naturais, como cachoeiras e vulcões. Mais dados curiosos: a Islândia é dividida em duas placas tectônicas e, por isso, possui atividade vul-cânica intensa! Em várias partes do país, existem aber-turas para a vazão de vapor e piscinas de lama ferven-te. Isso é tão notório que o nome da capital, Reykjavík, signifi ca “Baía da Fumaça”.

29 de setembro Quero falar da simpática Sigridur Ingdivardottir, a pessoa que me deu assistência por e-mail durante o processo de envio de documentos para entrar no país. Nós achávamos que a Sigridur era um homem! O segredo para sabermos o sexo das pessoas, com esses nomes tão diferentes, é o seguinte: todo o nome de mulher termina com “dottir’. No caso de Ingdvardottir, é a fi lha do Ingdvar - todos usam em seu sobrenome o primeiro nome do pai + dottir, quando é mulher. Se Sigridur fosse homem, seu nome seria Sigridur Ingdivarson ( o nome do pai Ingdvar + son = fi lho).

21 de dezembroAs festas de fi nal de ano estão se aproximando. O inverno está prestes a começar. Imagine o que é passar o dia com somente quatro horas de claridade! O dia amanhece lá pelas 11h30 e, às 15h30, já está tudo escuro de novo.

06 de janeiro de 2008As comemorações do Natal começaram com um jan-tar no Iceida, um restaurante nas montanhas, a uma hora de Reykjavík. O jantar foi maravilhoso, com todos

diário de bordo

os tipos de peixes consumidos por aqui, como Cod Fish, Salmão, Arenque e Hadoque.

28 de fevereiroFinalmente, chegou o dia da apresentação de meu tra-balho. Passei a noite em claro, estudando, estava tensa. Mas, graças a Deus, tudo deu certo. Respondi todas as perguntas da banca, o diretor elogiou o meu trabalho e a apresentação. Ah, alguns amigos brasileiros vieram assis-tir. Meu objetivo foi cumprido.

tir. Meu objetivo foi cumprido.

A pesquisadora Juliana Galvão nasceu em PortoFeliz, São Paulo, e se graduou no curso de Ciências Biológicas, em 1995. Ela trabalhou no Departamento de Agroindústria da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Usp), em Piracicaba. Concluiu o mestrado em 2004 e iniciou doutorado em 2007, no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP). No mesmo ano, participou de um estágio na área de Qualidade do Pescado na UNU – Universidade das Nações Unidas, em Reykjavík, na Islândia. A entidade é um órgão pertencente a ONU,voltado à pesquisa, à formação e ao ensino de nível de pós-graduação para profi ssionais de países em desenvolvimento.A UNU está presente em diferentes lugares do mundo, entre eles, Islândia, Finlândia,Bélgica, Alemanha, Estados Unidos, Japão, Canadá e Holanda

Carros atolados na neve fazem parte do cotidiano do país

A autora do diário

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Eu quero uma casa no campo

Quem nunca se imaginou levando uma vida igual a que é descrita

nos versos da canção que fez tanto sucesso na voz de Elis Regina? O

engenheiro André Bittar conseguiu mais do que isso e, ao lado de dois

amigos, o apresentador de tevê Marcos Mion e o empresário Marcelo

Checon, transformou um antigo sonho em realidade

capapor Eloisa Rangel

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Depois de trabalhar durante muitos anos no ramo de incorporação imobiliária, o engenheiro André Bittar começou a questionar a própria relação com a carreira e chegou à conclusão de que o que fazia não lhe deixava satisfeito. Foi então que largou tudo o que tinha em São Pau-lo para morar em Porto Feliz, uma cidade que, segundo ele, como “o próprio nome diz, é um porto de felicidade”.

Porém, diferentemente do que a letra da canção que in-titula esta matéria diz, a ideia não era apenas ter uma casinha no campo para poder reunir os amigos, mas, sim, aproveitar o recomeço para viver apenas em função de outro sonho: o de comandar um hotel no interior de São Paulo.

Após dividir a ideia com dois velhos amigos, o apresen-tador de tevê Marcos Mion e o empresário Marcelo Checon, deu-se início o projeto e, em menos de um ano, o tão alme-jado empreendimento “estava de pé”.

“Sempre tive o sonho de, um dia, poder trabalhar no setor de gastronomia ou hotelaria. Acredito que o próprio subconsciente trabalha para os nossos sonhos se tornarem realidade. Então, certo dia, convidei meus atuais sócios para conhecerem esse sonho, os dois se encantaram e ele nas-ceu...”, comenta Bittar.

Localizado em Porto Feliz, a 100 km de São Paulo, o hotel boutique Dois Santos, que tem esse nome em homenagem aos dois fi lhos de André, João e Marcos, conta com uma área de mais de 200 mil m² repleta de natureza e com acomoda-ções superconfortáveis.

A proximidade de São Paulo, o clima quente e o fácil acesso pelas rodovias Castelo Branco e Bandeirantes foram os principais motivos que os levaram a investir na região, “sem falar no grande potencial de crescimento do interior paulista. Várias empresas já descobriram ou estão desco-brindo o potencial do nosso interior. Grandes empreendi-mentos estão surgindo neste entorno, como é o caso da Traffi c, com o Desportivo Brasil, e a JHSF, com a Fazenda Boa Vista. Projetos de primeiro mundo”, revela Bittar.

Acostumado a fazer parcerias de sucesso, o ator e apre-sentador de tevê Marcos Mion, que sempre se destacou por seus programas de humor na MTV e que, agora, prepara-se para estrear na Rede Record, nunca deixou de investir em segmentos paralelos à carreira artística. Tanto é que há mais de 10 anos comanda, junto a outros sócios, negócios que deram supercerto em São Paulo, como é o caso da boate Disco, da pizzaria Casa Pizza, do restaurante japonês Yaba-nay e da grife de roupas V.Rom. Por isso, Mion confessa que, ao conhecer o projeto de André Bittar, não teve a menor dú-vida de que investir no Dois Santos seria uma boa pedida.

“Eu sou amigo da família do André há muitos anos e, um dia, ele, que foi o grande idealizador do projeto, me chamou para mostrar a ideia, que era a de transformar aquele para-íso em um hotel. Na hora em que cheguei lá, não deu pra

Da esquerda para a direita: André

Bittar, Marcos Mion e Marcelo Checon

Carollina Lauriano (D

ivulgação)

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pensar muito, pela beleza que é aquele lugar e pelo potencial que tem. Aí... Co-meçamos”, conta Mion, que, depois de fi rmar a parceria, começou a ajudá-lo na busca por mais um sócio. A solução foi convidar um outro amigo de longa data, o empresário Marcelo Checon.

Com apenas 31 anos, Checon é hoje um dos nomes mais requisitados no mercado de montagem de estandes e cenografi a e, apesar de sua empresa estar há apenas quatro anos neste seg-mento, já é considerada uma das cinco maiores do setor. O tino para os negó-cios, aliado à simpatia e ao carisma de Marcelo, já lhe rendeu boas parcerias, como a sociedade com Fausto Silva, Marcos Buaiz e Felipe Faria, no restau-rante japonês Shaya, na região do Itaim Bibi, em São Paulo, e mais recentemen-te a sociedade no Dois Santos.

“O André e o Mion me convidaram para visitar o hotel e conhecer o proje-to. Fui e acabei me apaixonando pela ideia. O projeto ainda era embrionário, mas já saí de lá com a certeza de que seria um bom negócio. Enxerguei uma possibilidade bacana de ‘linkar’ o hotel com os clientes da minha empresa e até mesmo com os do meu restauran-te. E eu já tive a oportunidade de levar alguns clientes meus para lá. Estou to-talmente envolvido com o projeto, que hoje já está em plena expansão, por-que, agora, temos apenas nove cha-lés, mas estamos ampliando para 18. A quantidade de quartos que a gente

“Na hora em que cheguei lá, não deu pra pensar muito, pela beleza que é aquele lugar e pelo potencial que tem”

capa

Marcos Mion

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s

tem não dá conta da demanda”, afi rma Checon, que é o único sócio com expe-riência em hotelaria.

Filho de pais separados, Checon começou a trabalhar em hotéis ainda na adolescência, como monitor de crianças nas horas vagas. Porém, aca-bou deixando o ramo de lado para se dedicar a eventos. “Meu pai foi diretor durante muitos anos da CBL (Câma-ra Brasileira do Livro) e me convidou para ser fi scal durante a montagem de estandes da Bienal do Livro. Pagava o dobro do valor que eu ganhava como monitor. Topei na hora e me apaixonei pela loucura do setor de eventos”, con-ta o empresário.

Antes de fundar a própria empre-sa, porém, Checon chegou a cursar a faculdade de Hotelaria e também a de Administração, mas não terminou porque não conseguiu conciliar o tra-balho com os estudos. Ao dedicar-se por completo à montagem de eventos e à cenografi a, acabou conquistando clientes, e foi aí que resolveu abrir a própria empresa. Hoje, seu currículo in-clui eventos como Nokia Trends, Vila da Copa Philips e o lançamento do Audi A3 no Brasil, além de projetos em Por-tugal, Espanha, Itália, Estados Unidos, Uruguai e Argentina.

Só para se ter uma ideia, neste ano, ele fechou uma parceria com o Hotel Mercure, de Salvador, que se estende até 2014, para a realização de um evento que oferecerá, para

convidados vips, lazer, serviços e entretenimento em um só local, du-rante os cinco dias de carnaval. Aliás, 2009 é o ano das grandes realizações na vida de Marcelo Checon, tanto no lado profi ssional, quanto no pessoal, haja vista que ele e a noiva, Samara Hejeiji, estão arrumando os últimos preparativos para o casamento que irá ocorrer no dia 4 de dezembro.

Os outros dois sócios, apesar de não terem experiência no ramo de hotelaria, demonstram que, até ago-ra, isso não fez muita diferença, pois a equipe está em sintonia e disposta a trabalhar. Marcos Mion, por exemplo, que sempre aparece de maneira des-contraída em seus programas de tevê, mostra que não brinca em serviço quando o assunto são negócios e afi r-ma que, para um projeto dar certo, o essencial é ser dedicado.

“Existem algumas características que considero fundamentais para obter um bom resultado nas coisas que faço. Uma, obviamente, é a de-dicação e outra, o prazer que essas coisas me dão. Se fosse um ‘saco’, eu não me dedicaria. Afi nal de contas, o dia tem só 24 horas e eu tenho 300 coisas pra cuidar, incluindo dois programas de televisão, sem nem falar no mais importante pra mim, que obviamente é a minha família. Então, primeiro tem que gostar mui-to, cara! Por isso, o ponto básico em todos os meus negócios é que todos

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capa

são do ramo de entretenimento, que é o que eu gosto e o que sei fazer. Por exemplo: eu não fi caria dono de uma farmácia ou de uma esco-la de inglês. Pra mim, tem que ter identidade com o que faço, porque gosto muito do que faço. Depois, eu acho que é contar com bons só-cios e, na medida do possível, ten-tar trabalhar com o mesmo grupo de pessoas, que entendem muito a minha posição de artista, ou seja, que sabem que, muitas vezes, eu tenho gravação ou tenho que par-ticipar de uma peça e que, por isso, não vou poder comparecer em al-guns compromissos, porque estou em uma dessas atividades”, ressal-ta. Casado e pai de dois fi lhos, Mion afi rma, ainda, que tenta coordenar a sua agenda de maneira que pos-sa acompanhar um pouco da roti-na de seus dois fi lhos, Romeu, de quatro anos, e Donatela, de um. “A minha família é a minha prioridade. Por isso, faço questão de ser um pai muito presente e, no momento em que eu não conseguir isso, não vale mais à pena fazer.”

Já André Bittar afi rma que, apesar de nunca ter trabalhado com hotelaria antes, acredita que tudo o que é feito com amor e afi nco acaba atraindo o su-cesso. “Hoje, vivo o Dois Santos de cor-po e alma, porque é um novo desafi o tanto para mim quanto para o Mion e o Marcelo. Mas eles também acreditam

no projeto e, como cada um vem de um setor, possui uma visão diferente e, assim, formamos uma bela equipe”, ressalta o engenheiro, que, quando não está pensando no hotel, procura dedicar-se aos dois fi lhos ou, ainda, a sua atividade preferida: a pesca. “Ado-ro pescar, já vivi muitas aventuras com a pesca, mas hoje o Dois Santos ocupa muito meu espaço e não tenho tido muito tempo para os peixes.”

Satisfeitos com o sucesso do resort, os sócios pretendem, agora, conquis-tar ainda mais o público do interior e da capital paulista. “Acredito que o hotel vai fi car incrível depois da refor-ma. Além do mais, temos feito diversos eventos no restaurante que têm gera-do uma repercussão bem legal. O pes-soal da região tem dado uma resposta incrível. Mas também temos recebido muitos artistas e empresários de São Paulo, porque o hotel fi ca a uma hora da capital. Então, é uma ‘tremenda mão na roda’, todo mundo pode ir”, co-menta Mion.

Para André Bittar, o resort ainda está “em seu tempo de maturação” e, por isso, é preciso caminhar passo a passo, para construir fortes alicer-ces. Mesmo assim, ele – assim como Mion e Checon – não descarta a pos-sibilidade de criar novas unidades em outros municípios do interior paulista. “A nossa prioridade, agora, é o Dois Santos. Mas estamos sem-pre sonhando...”, declara Bittar.

Praia do lago: principal atração

do resort

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bastidorespor Flávio Torres

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Ele faz a

festa

A leveza e a harmonia que transparecem na decoração dos eventos orquestrados por Vic Meirelles nada têm a ver com os momentos que antecedem a come-moração. O dia começa cedo para a equipe do fl orista, que costuma atender clientes ilustres, como presidentes, embaixadores, celebridades e grandes empresários. Tanto é que, no dia em que a Terraço acompanhou a rotina do artista, ele e todos os profi ssionais, que atuam sob sua batuta, estavam envolvi-dos na organização de um megacasamento na capital, por isso, muito antes das 8 horas da manhã, já afi navam todos os detalhes do evento. No fi nal: acordes belíssimos!

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capamoda e beleza

“Organizar uma festa é como unir as peças de um quebra-cabeça. A gente segue o ‘mapa do evento’ para estabelecer o layout das mesas e das cadeiras, mas sempre há um detalhe para resolver na hora da montagem”

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bastidores

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“Ainda não sou como o Preston Bailey, o decorador de celebridades norte-americanas, que tem mais de 20 assistentes. Por isso, gosto de olhar cada detalhe e, se preciso, improvisar algo novo”, revela Vic.

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