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21 de maio de 2020

21 de maio de 2020 - TJESalteraram o rol de benefícios previdenciários, excluindo da responsabilidade dos Institutos de Previdência o pagamento de benefícios sociais temporários

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A TRIBUNA / ES - ECONOMIA - pág.: 16. Qui, 21 de Maio de 2020TJES

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A TRIBUNA / ES - POLÍTICA - pág.: 20. Qui, 21 de Maio de 2020TJES

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CORREIO DO ESTADO / ES - GERAL - pág.: 02. Ter, 19 de Maio de 2020TJES

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Justiça do ES prorroga validade de medidasprotetivas durante pandemia

A GAZETA SITE / ES. Qui, 21 de Maio de 2020TJES

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES)orientou os juízes a prorrogarem as medidas protetivasde urgência, independente de manifestação da vítima,até o dia 31 de maio. As medidas protetivas sãoordens para que agressores mantenham distância demulheres que vitimaram. Caso seja descumprida, oautor pode ser preso imediatamente.

A orientação do TJ-ES foi feita pois as medidasprotetivas expiram automaticamente caso a vítima nãomanifeste seu interesse na prorrogação. Essamanifestação é feita, em regra, de forma presencial,caso contrário a medida protetiva perderia a eficácia.

No entanto, desde o início da aplicação de protocolosde isolamento social para o controle da pandemia donovo coronavírus, foi adotada a prorrogação dosprazos para evitar que as vítimas se desloquem até àsVaras de Violência Doméstica.

"?As med idas con t idas na o r ien tação sãoimprescindíveis para resguardar a integridade dasvítimas e também evitar a disseminação da Covid-19,de forma a prestar a tutela jurisdicional de formaeficaz", ressalta a decisão do TJES.

As mulheres vítimas de violência doméstica tambémtem atendimento psicológico gratuito por telefonedurante a pandemia do novo coronavírus no EspíritoSanto. O projeto foi desenvolvido pela CoordenadoriaEstadual da Mulher em Situação de ViolênciaDoméstica e Familiar (Comvides) do Tribunal deJustiça do Espírito Santo (TJES), em parceria com aUniversidade Federal do Espírito Santo (Ufes) eArcelorMittal Tubarão.

O atendimento é realizado por ligação ou mensagensinstantâneas em cinco números diferentes que contamcom psicólogas voluntárias. Qualquer mulher que forvít ima de violência pode entrar em contato,independente se ela já tenha ou não denunciado. Avítima pode ligar a cobrar. Nesses casos, a psicólogavai desligar a ligação e retornar para o número que fezo contato.

As psicólogas voluntárias são: Tatiana Braga deAlencar, Luisa Nascimento Nogueira Campos Fróes,Julia Oliveira Balestrassi Ferry-Parker, Priscila Lima eMercedes Fróes Pereira. O serviço ainda contará coma colaboração da professora e coordenadora do Grupo

de Pesquisa e Extensão Parthos da Ufes, CláudiaMurta.

Site: https://www.agazeta.com.br/es/cotidiano/justica-do-

es-prorroga-validade-de-medidas-protetivas-durante-

pandemia-0520

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Aposentadoria muda para servidor de 21prefeituras

TRIBUNA ONLINE / ES - DESTAQUES. Qui, 21 de Maio de 2020TJES

Kleber Amorim

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Dos 34 municípios do Espírito Santo que possuemregime próprio de previdência, 21 realizaram asalterações impostas pela Reforma da Previdência,aprovada no Congresso em 2019. As cidades têm até31 de julho para comprovar ao Ministério daPrevidência Social que se adequaram.

Com projetos de leis aprovados nas câmaras devereadores e sanções dos Executivos, 21 cidadesalteraram o rol de benefícios previdenciários, excluindoda responsabilidade dos Institutos de Previdência opagamento de benefícios sociais temporários como ossalários maternidade e auxílio-doença.

"Neste caso, nem todos os 34 municípios terão que seadequar, alguns já não pagavam, só concediamaposentadorias e pensões. Mas, os demais, sim",explica Simone Reinholz Velten, secretária de ControleExterno no Tribunal de Contas do Estado (TC-ES).

O número dos que alteraram a alíquota previdenciáriade seus servidores, porém, é menor. Das 34 cidades,apenas 16 aumentaram de 11% para 14% opercentual de pagamento para que os trabalhadorespossam se aposentar.

O presidente da Associação dos Municípios do

Espírito Santo (Amunes) e prefeito de Viana, GilsonDaniel, disse que uma minuta foi elaborada para os 34municípios seguirem atendendo os requisitos daReforma da Previdência, mas que, em algumascidades, têm ocorrido dificuldades para se aprovaremas mudanças.

"Tem câmaras com dificuldades de se reunir, não têmfeito sessões por conta da pandemia. Por ser anoeleitoral, vereadores, às vezes, têm visto problema emaumentar a alíquota. Em duas cidades, projetos foramrejeitados", conta.

Gilson Daniel disse que a Confederação Nacional dosMunicípios tem dialogado com o Ministério daPrevidência Social sobre a possibilidade de adiamentodo prazo.

Mas, caso não haja a flexibilização da data, osmunicípios que não comprovarem as duas alteraçõesexigidas ficarão sem o certificado de regularidadeprevidenciária e sem parte das transferênciasvoluntárias de recursos da União.

"Os municípios tiveram dezembro, janeiro, fevereiro,fase anterior à pandemia para se movimentar. Otribunal fez eventos de conscientização. Isso podeacarretar prejuízo aos municípios", concluiu SimoneVelten.

Tribunal de Contas faz alerta para 45 municípios

No pior cenário da crise do novo coronavírus, 45cidades poderão este ano ultrapassar o limite degastos com serv idores prev is to na Le i deResponsabilidade Fiscal (LRF), que é de 60% daReceita Corrente Líquida dos municípios.

O Tribunal de Contas do Estado (TC-ES) divulgou,ontem, a terceira edição de seu boletim extraordinárioonde apresenta as projeções de receita para este ano,diante da crises. A queda é de R$ 3,28 bilhões, poucoabaixo dos R$ 3,4 bilhões previstos pelo governo.

O estudo do Núcleo de Avaliação de Tendências eRiscos da Corte trouxe projeções dos gastos compessoal em três cenários: otimista, moderado epessimista, sendo este o que considera as 45 cidades.

Municípios que alteraram a alíquota de contribuição do

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servidor de 11% para 14%

Alegre

Anchieta

Aracruz

Boa Esperança

Cachoeiro de

Itapemirim

Domingos Martins

Fundão

Guaçuí

Ibiraçu

João Neiva

Linhares

Mantenópolis

Santa Maria de Jetibá

São Gabriel da Palha

Viana

Vila Velha

Municípios que excluíram da responsabilidade dosInstitutos de Previdência o pagamento de benefíciostemporários como auxílio maternidade

Águia Branca

Alegre

Aracruz

Barra de São

Francisco

Boa Esperança

Cariacica

Domingos Martins

Fundão

Guaçuí

Guarapari

Ibiraçu

Iconha

João Neiva

Linhares

Mantenópolis

Mimoso do Sul

Rio Novo do Sul

São Gabriel da

Palha

Vargem Alta

Viana

Municípios que alteraram regras de concessão dosbenefícios de aposentadorias e pensões

Guaçuí

São Gabriel da Palha

Fonte: Tribunal de Contas do Espírito Santo (TC-ES)

Judiciário e MP no limite de gastos

As projeções de gastos com pessoal, para este ano,feitas pelo Tribunal de Contas do Estado (TC-ES)também incluem os poderes e órgãos do EspíritoSanto.

No estudo, o Tribunal de Justiça (TJ-ES), cujo limitepara gasto com pessoal é de 6% da arrecadaçãolíquida do Estado, chegou a 5,78% num cenáriootimista; 5,93% (moderado) e 6,03% (pessimista).

Alerta também para o Ministério Público, cujo limitepara gasto com pessoal é de 2% da receita. Em umaprojeção otimista, o órgão ministerial chegou a 1,84%;1,89% (moderado) e 1,92% (pessimista).

O TJ-ES informou, por nota, que está atento aoslimites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal eque entende estar dentro desses limites, "uma vez quena última atualização se encontrava no percentual de5%, no que tange aos gastos com pessoal".

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Disse também que "são utilizados vários cenários e,corretamente, orienta-se a observância do pior deles".A nota informa ainda que, caso os cenários seconfirmem com alteração do percentual de formaobjetiva no pior cenário, o Poder Judiciário Estadualadotará todas as medidas necessárias para suaefetiva readequação.

O TJ destacou que, dentro do panorama apresentadopelo relatório, tem tomado importantes medidas paracontenção de gastos, como a alteração no Plano deCargos e Salários, com a economia até 2022 de R$88.129.000,00.

O MP-ES foi procurado pela reportagem, mas nãoenviou resposta até o fechamento desta edição.

Esta matéria foi publicada primeiro no jornal A Tribuna.

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Site: https://tribunaonline.com.br/aposentadoria-muda-

para-servidor-de-21-prefeituras

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Advogado move ação contra Governo doEstado para construção de hospital de

campanha

SÉCULO DIÁRIO ON/LINE / ES - NOTICIAS. Qui, 21 de Maio de 2020TJES

Ação popular, indeferida na Vara da Fazenda Pública,aponta omissão estatal; TJES julga agravo

O advogado Pedro Henrique Souza Ramos entroucom ação popular contra o Governo do Estado paradenunciar a omissão estatal diante da não criação dehospitais de campanha para enfrentamento dapandemia do coronavírus. A 1ª Vara da FazendaPública Estadual de Vitória indeferiu a liminar, com oargumento de que viola as prerrogativas do poderpúblico, entretanto, nesta quinta-feira (21), Pedrointerpôs agravo contra a decisão, que será apreciadapelo desembargador Jorge Henrique Vale dosSantos. Pedro espera que em até três dias o Tribunalde Justiça (TJES) dê um parecer em relação aoagravo. De um lado, a 1ª Vara diz que não pode violara separação dos poderes e determinar a criação dohospital de campanha, por ser competência privativado Estado. De outro, o Estado é omisso e não cumpreo mínimo existencial, que é garantir o acesso ao direitoà saúde, que é não somente um direito fundamental,mas uma cláusula pétrea positivada na Constituição,fator que enseja a ação popular por omissão, tendoem vista a ausência do Estado implicar na morte diáriade diversas pessoas e atentar contra a moralidade quedeve revestir os atos administrativos , ressalta oadvogado.

O Governo do Estado sinalizou nessa quarta-feira (20)a possibil idade de criação de um hospital decampanha em Colatina, noroeste do Estado, edefende a eficiência das tendas anexas a ProntoAtend imentos (PA) e Un idade de Pron tosAtendimentos (UPAs). A expectativa, segundo aS e c r e t a r i a d e E s t a d o d a S a ú d e   ( S e s a ) ,também é expandir o número de leitos hospitalares,devendo chegar a 1.040 de Unidade de TerapiaIntensiva (UTI) e enfermaria até a próxima segunda-feira (25).

Para o advogado, porém, o governo está falando dapossibilidade de construção de hospital de campanhadesde o início da pandemia, mas não concretiza. Enquanto isso, prossegue, profissionais da saúdeestão se infectando, estão morrendo, a ocupação dasUTI s está chegando ao máximo , reforça.

O autor da ação popular destaca que essa situaçãodificulta, inclusive, o tratamento de outras doenças.Pessoas estão morrendo todos os dias e a gente fica àmercê disso tudo, inclusive, com dificuldade deidentificação de outras doenças, já que não érecomendável sair de casa, além da dificuldade de darprosseguimentos a outros tratamentos. Ficoimaginando como uma pessoa com hemodiálise, porexemplo, está levando adiante o tratamento , afirma.

Na ação, Pedro destaca que o maior número de casosde infectados por Covid-19 está na Grande Vitória, queconcentra aproximadamente dois milhões de pessoasem sete municípios, dentro de um Estado comaproximadamente 3,9 milhões de habitantes e 78municípios. Contudo, aponta, existem somente quatrohospitais públicos. Para atender a demanda diante dapandemia, o Estado contratou leitos de UTI em doishospitais particulares da região, um em Vila Velha eoutro na Serra, como afirma o advogado.

No entanto, Pedro salienta que, nos hospitais públicos,a taxa de ocupação de leitos de UTI ultrapassou 90%.E le des taca também que o S ind ica to dosEstabelecimentos de Serviços de Saúde no EspíritoSanto (Sindhes) afirmou que a capacidade de vendadas vagas de UTI está acabando. Enquanto isso, ogoverno ainda retomou o comércio, o que podeaumentar o risco de contágio por Covid-19 , critica oadvogado.

Veja mais notícias sobre Justiça .

Site: https://www.seculodiario.com.br/justica/advogado-

move-acao-contra-governo-do-estado-para-construcao-

de-hospital-de-campanha

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Lei que condiciona promoção dos servidoresdo Judiciário a receita do estado é

questionada

NOTÍCIAS CONCURSOS - NOTICIAS. Qui, 21 de Maio de 2020TJES

Redação NC

A Federação das Entidades Sindicais de Oficiais deJustiça do Brasil (Fesojus) ajuizou no SupremoTribunal Federal (STF ) a Ação Direta deInconsti tucional idade (ADI) 6426.

A ADI é contra a Lei estadual 11.129/2020 do EspíritoSanto (ES).

A lei trata do Plano de Carreiras e de Vencimentos dosServidores Efetivos do Poder Judiciário do Estado. Arelatora é a ministra Cármen Lúcia.

A norma, que altera a Lei estadual 7.854/2004 ,condiciona a promoção do servidor ao crescimento daReceita Corrente Líquida do estado.

E, manutenção do percentual da despesa total compessoal do Judiciário no limite igual ou inferior a 95%do estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

A entidade aponta que o projeto de lei foi aprovado emsessão privada no Tribunal de Justiça local (TJ-ES).

O que viola o princípio da publicidade e o artigo 10 daConstituição Federal.

Que assegura a participação dos servidores nassessões dos colegiados dos órgãos públicos em queseus interesses profissionais sejam objeto dediscussão e deliberação.

Para a associação, a lei também ofende o princípio demoralidade e impessoalidade, ao estabelecercondicionantes ao direito de progressão funcional doservidor.

Enquanto, não há qualquer condicionante em relaçãoaos subsídios da magistratura.

A ministra Cármen Lúcia adotou o rito do artigo 12 daLei das ADIs ( Lei 9.868/1999 ), que permite ojulgamento diretamente no mérito pelo Plenário.

Portanto, rito que dispensa a análise de liminar.

Por isso ela determinou que sejam requisitadasinformações ao governador do Espírito Santo e aopresidente da Assembleia Legislativa.

Por conseguinte, as informações deverão serprestadas no prazo de dez dias.

Na sequência, a Advocacia-Geral da União (AGU) e aP r o c u r a d o r i a - G e r a l d a R e p ú b l i c a ( P G R ) ,sucess ivamente , te rão c inco d ias para semani fes ta rem.

Site: https://noticiasconcursos.com.br/mundo-

juridico/lei-que-condiciona-promocao-dos-servidores-

do-judiciario-a-receita-do-estado-e-questionada/

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Qual é a maneira correta de o Estado cortargastos no orçamento - VITOR VOGAS

A GAZETA SITE / ES - COLUNAS. Qui, 21 de Maio de 2020TJES

VITOR VOGAS

Precisando cortar gastos públicos urgentemente, ogoverno de Renato Casagrande (PSB) adotou umcaminho legal que divide especialistas em contaspúblicas. Para o próprio Tribunal de Contas do Estado(TCES), presidido pelo conselheiro Rodrigo Chamoun,o meio escolhido pelo governo não é o maisrecomendável juridicamente, à luz da Lei deResponsabil idade Fiscal (LRF).

A primeira alternativa, que inclusive chegou a seradmitida pelo próprio governador em entrevista àcoluna em março, seria mandar para a AssembleiaLegislativa um novo orçamento estadual para 2020,em substituição ao que foi sancionado por ele mesmoem dezembro de 2019 (uma peça já superada pelanova realidade financeira imposta pela pandemia donovo coronavírus). "O ideal era que tivéssemos umalei orçamentária que não fosse fictícia. Uma leiorçamentária real, compatível com o que estáacontecendo", avalia Chamoun.

Em vez disso, o governo optou por uma soluçãoalternativa: dentro do mesmo orçamento, decidiucontingenciar recursos do próprio Poder Executivo edos outros cinco Poderes e instituições estaduais quetêm direito a uma fração do bolo (Assembleia, TJES,MPES e Defensoria Pública, além do próprio TCES).

Feita essa primeira escolha, no lugar de um acordoúnico com todos os entes que compõem o orçamentoe s t a d u a l , o g o v e r n o o p t o u p o r n e g o c i a rindividualmente e celebrar, com cada um dos cinco,acordos específicos de redução dos repasses mensais(os duodécimos), em valores que poderão variar deum ente para o outro.

Se dará certo, ainda não sabemos. Mas o quepodemos dizer desde já é que essa solução écontroversa: para alguns especialistas em orçamentopúblico, pode não ser a mais indicada tecnicamente evir a suscitar, inclusive, questionamentos jurídicos nofuturo. O próprio presidente do TCES levantou essabola no debate público. Para Chamoun, do ponto devista técnico, o ideal seria que o governo Casagrandeenviasse para a Assembleia um novo projeto de leiorçamentária para 2020, substituindo a lei que está emvigor.

Na mal-sucedida reunião realizada no último dia 7entre os seis chefes de Poderes e instituições doEstado, Chamoun chegou a fazer, em nome do TCES,a defesa técnica da proposta de uma nova peçaorçamentária, para dar mais segurança jurídica aopróprio Executivo. Foi voto vencido. Após a reunião,mergulhou em um silêncio de pedra. Quem o conhecesabe: o conselheiro não gostou dos contra-argumentosouvidos durante a reunião, nem do saldo nulo davideoconferência.

Na última segunda-feira (18), o TCES aceitou firmarum acordo com o Executivo, dispondo-se a receber,de maio a dezembro, um repasse mensal até 20%inferior ao que está previsto no orçamento do Estadopara o órgão, com base na frustração real de receita aser observada em cada mês. O termo foi assinado porCasagrande e por Chamoun.

Só que, no mesmo dia, em entrevista coletiva paraexplicar os detalhes do acordo, o próprio presidente doTCES manifestou que, na avaliação do tribunal, umanova lei orçamentária, com o devido rebaixamento daestimativa de receitas, seria a solução mais indicada,dos pontos de vista jurídico e contábil. E foi enfáticoquanto a isso!

Em nova entrevista nesta quarta-feira (20), pedimos aChamoun para detalhar por que, tecnicamente, umnovo orçamento seria mais aconselhável que decretose acordos de contingenciamento. A ausência de umnovo orçamento pode dar margem a questionamentosfuturos na Justiça? Por fim, por acaso ele aconselhaprefeitos que também terão queda brutal naarrecadação a mandarem novos orçamentosmunicipais para as respect ivas Câmaras?

O presidente da Corte de Contas foi ainda maisveemente:

Rodrigo Chamoun

Presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCES)

"A minha opinião e a da minha equipe continua amesma: uma revisão na lei orçamentária seria o ideal,não só para o Estado como para os municípios,obviamente. O que é uma lei orçamentária? É uma leiem que se estima receita e se fixa despesa para umano. Se está cabalmente demonstrado que a receita

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A GAZETA SITE / ES - COLUNAS. Qui, 21 de Maio de 2020TJES

estimada no orçamento não se realizará, o ideal é quese tenha uma revisão na lei orçamentária."

Para ele, com a solução encontrada pelo governo,dispositivos da LRF serão flexibilizados demais (e demaneira perigosa para os próprios gestores):

"O nosso maior argumento para a revisão da leiorçamentária é que dispositivos-chave da Lei deResponsabilidade Fiscal ficam flexíveis, como é o casodo artigo 9º. [...] Prever uma receita é como se fosse otreino para o jogo; acompanhar a execuçãoorçamentária é o jogo. Então, uma coisa que se prevêpode não acontecer. A LRF disciplina isto também:caiu a receita, tem que limitar a despesa. Esse é umartigo forte da LRF, porque o gestor que não limitadespesa e empenho [autorização de gastos] quandodeve fazê-lo fica, por exemplo, propenso a receber,pela lei de crimes fiscais, multa de 30% dos seusvencimentos anuais. Então, com a suspensão dessesdispositivos, é fato que os instrumentos de controlenão têm o mesmo vigor que o dado pelo texto originalda LRF."

Em conclusão, Chamoun menciona o "orçamentofictício" destacado no início da coluna:

"Somando-se a isso, se a receita prevista na leiorçamentária comprovadamente não se realizará, oideal era que tivéssemos uma lei orçamentária quenão fosse fictícia. Uma lei orçamentária real,compatível com o que está acontecendo. Há culpadosnisso? Não. A lei orçamentária foi discutida e aprovadano ano passado, assim como a Lei de DiretrizesOrçamentárias (LDO). Ninguém previa o queaconteceria neste ano. Então a nossa opinião continuaa mesma. Mas quem aprova e discute lei orçamentáriasão aqueles que foram eleitos para isso: o Parlamentoe o Poder Executivo. Nós, neste caso, no máximopodemos orientar, como fizemos", pondera opresidente do TCES.

Em resumo: Chamoun topou firmar o termo de acordocom Casagrande - diga-se en passant, um antigoaliado antes de sua chegada ao TCES - para colaborarcom o governador em um momento político eeconômico absolutamente dramático. Mas discordatotalmente do método adotado pelo governo para acontenção de despesas.

HÁ CONTROVÉRSIAS SOBRE A CONTROVÉRSIA

Nesta sexta-feira (22), provando como este tema écontroverso até entre especialistas, traremos umaentrevista exclusiva com outro expert em orçamento efinanças públicas. Spoiler: ele pensa exatamente ocontrário de Rodrigo Chamoun e dos técnicos doTCES e entende que o caminho escolhido pela equipe

de Casagrande é juridicamente perfeito.

Site: https://www.agazeta.com.br/colunas/vitor-

vogas/qual-e-a-maneira-correta-de-o-estado-cortar-

gastos-no-orcamento-0520

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Cortes são insuficientes e Poderes do ESpodem exceder limites de gastos com pessoal

A GAZETA SITE / ES. Qua, 20 de Maio de 2020TJES

Apesar do corte de gastos realizado durante apandemia do novo coronavírus , o Tribunal deJustiça do Espírito Santo (TJES) e o MinistérioPúblico do Espírito Santo (MPES) devem ultrapassarlimites de despesa com pessoal permitidos pela Lei deResponsabilidade Fiscal (LRF). É o que alerta oboletim mensal do Tribunal de Contas do EspíritoSanto (TCES), divulgado nesta quarta-feira (20).

Considerando o comportamento da receita em marçoe abril e já contando com as transferências derepasses da União - como o socorro a Estados emunicípios -, o TCES aponta que o Judiciário estadualdeve voltar a ficar acima do limite máximo fiscal norelatório do próximo quadrimestre, que deve serapresentado em julho. Em 2015 e 2016, a Corte jáhavia extrapolado o teto de gastos com pessoal .

O cenário pessimista da Corte de Contas considerauma queda na arrecadação na ordem de R$ 3,28bilhões, perda menor do que a que vem sendoanunciada pelo governo do Estado , de R$ 3,4 bilhões.Com a projeção do TCES, o Tribunal de Justiçaestaria com 6,03% da receita corrente líquida (RCL)estadual comprometida com a folha de pagamento deseus servidores. A LRF prevê um limite de 6% para oJudiciário.

Já o Ministério Público estaria, neste mesmo cenário,dentro do limite prudencial, utilizando para pagar seusservidores mais de 95% da cota a que tem direito naRCL do Estado. A LRF prevê um teto de até 2% daRCL para a entidade, mas, com a nova projeção, ogasto ficaria em 1,92% da receita corrente líquida. Ocomprometimento fiscal dos dois Poderes já tinha sidoprevisto, em simulação feita por A Gazeta .

O Executivo, que pode usar até 49% da RCL, devecomprometer, na análise do TCES, 43,84% da receitacom despesa de pessoal - que inclui o pagamento deservidores ativos, inativos, pensionistas, benefícios,gratificações e indenizações.

A Assembleia Legislativa também estaria fora doslimites impostos, com 1,19% de gastos com pessoalcomprometidos com a receita corrente líquida,enquanto o Tribunal de Contas deve passar a gastar0,87% dela com o pagamento de seus servidores. Olimite para eles é, respectivamente, 1,70% e 1,30%.

No consolidado, somando todos os entes, o EspíritoSanto estaria consumindo 55,35% de sua receitacorrente líquida com a folha de pessoal. O limitemáximo permitido é de 60%. "Essa projeção podesofrer alterações. O ministro da Economia, PauloGuedes, pede, por exemplo, o veto de algumascategorias no projeto de socorro aos Estados emunicípios, que congela o salário de servidores. Aonosso ver, ele faz isso acertadamente. Se isso mudar,podemos que ir calibrando essa projeção", afirma opresidente do Tribunal de Contas, Rodrigo Chamoun.

Com mais dificuldades em se manter na meta fiscal,Ministério Público e Tribunal de Justiça, assimcomo os outros Poderes, fizeram cortes de gastosdurante este período de pandemia . Contudo, asrestrições atingiram despesas de custeio, apesar daLRF limitar gastos com o pagamento de pessoal.

O Judiciário agiu para, ao menos, estabilizar ocrescimento de gastos em sua folha. O Poder enviou àAssembleia um projeto de lei, já aprovado, para alteraro plano de cargos e salários de servidores ,dificultando a promoção de funcionários e, portanto,impedindo que as despesas continuem aumentando. Aeconomia potencial é de R$ 88 milhões, até o final de2022. Entre outras medidas adotadas pelo Tribunal,estão o corte de diárias e a renegociação de aluguéisde imóveis e veículos.

"Embora os dados apresentados sejam preocupantes,quanto à previsão de queda na arrecadação emdecorrência da pandemia, são utilizados várioscenários e, corretamente, orienta-se a observância dopior deles. Caso os cenários se confirmem, o queainda não ocorreu, o Poder Judiciário Estadualadotará todas as medidas necessárias, dentro doprazo legal para sua efetiva readequação", informoupor nota.

No Ministério Público foram proibidos gastosrelacionados a participação de membros em eventos,cursos e congressos; concessão de diárias; aquisiçãode licenças; compras de equipamentos; admissão deestagiários; reajuste nos contratos de prestação deserviços, entre outras providências. Procurado, oórgão não quis se manifestar.

Desde o início de maio, os dois entes têm participadode uma dura negociação com o governo do Estado

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A GAZETA SITE / ES. Qua, 20 de Maio de 2020TJES

para reduzir os repasses mensais para as entidades,os chamados duodécimos. Ambos alegam já estarcom seus orçamentos enxutos e que novos cortespodem comprometer a prestação de serviços.

O Tribunal de Contas anunciou, na última segunda-feira (18), que acordou com o Estado em reduzir até20% de seus duodécimos, a partir dos percentuais dequeda de arrecadação mensal, quando comparadoscom os valores de 2019.

Embora não tenha adotado medidas para gastos compessoal, a Assembleia já promoveu um corte de R$ 8milhões no orçamento deste ano, com a suspensão denovas ordens de fornecimento e serviços, comoviagens, passagens aéreas, materiais de consumo emateriais de expediente.

"A Assembleia Legislativa está cumprindo a Lei deResponsabilidade Fiscal (LRF) e estará atenta às suasnormativas. O l imite de gasto da AssembleiaLegislativa em proporção à Receita Corrente Líquida(RCL) nos termos da LRF em 2019 foi de 1,00%. Coma possibilidade de redução na RCL e os gastos depessoal, o percentual de despesa da Assembleia emrelação a RCL seria ainda assim abaixo dos limiteslegais", disse por meio de nota.

O Executivo também anunciou cortes, de R$ 1,59bilhão no orçamento do ano, a partir da revisão decontratos, licitações, proibição de horas extras e ocont ingenciamento de alguns invest imentos.Procurado, o governo estadual explicou, por meio daSecretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), que vem seesforçando para manter o equilíbrio fiscal.

"A projeção apontada mostra que o Poder Executivoestadual tem a tendência de se manter abaixo dolimite prudencial, mesmo no cenário mais pessimistade queda de receita. A Secretaria destaca que essaposição deve-se ao esforço do governo do Estado emmanter o equilíbrio fiscal e financeiro das contaspúblicas. A Sefaz acrescenta que o governo do Estadojá adotou uma série de medidas para contenção degastos e contingenciamento do orçamento devido àqueda de arrecadação causada tanto pelas despesasextras no combate ao novo Coronavírus (Covid-19)quando pela queda no preço do petróleo".

Site: https://www.agazeta.com.br/es/politica/cortes-sao-

insuficientes-e-poderes-do-es-podem-exceder-teto-de-

gastos-com-pessoal-0520

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Com queda de receita, presidente do TCESdiz que orçamento atual é "fictício"

A GAZETA SITE / ES. Qui, 21 de Maio de 2020SERVIDORES | MAGISTRADOS E INSTITUIÇÕES

Em meio à tensão entre Poderes para reduzir seusgastos, o presidente do Tribunal de Contas do EspíritoSanto (TCES), Rodrigo Chamoun, voltou a defender,nesta quarta-feira (20), que o melhor caminho paralidar com a queda da arrecadação estadual é umanova lei orçamentária. Ele destacou que "já estácomprovado" que a receita prevista para 2020 não serealizará e que o atual orçamento é "fictício".

"Temos uma lei orçamentária que, comprovadamente,tem uma receita que não se realizará. O ideal é quetivéssemos uma lei orçamentária que não fossefictícia, ou seja, uma que fosse real, compatível comtudo o que está acontecendo", afirmou.

Na segunda-feira (18), quando anunciou um acordobilateral com o governo estadual em que o Tribunal deContas abriria mão de até 20% dos repasses mensais- os chamados duodécimos -, Chamoun revelou que aproposta de se criar uma nova lei orçamentária foidefendida por ele como a melhor opção durante umareunião entre Poderes , no último dia 7 de maio.

"É como se a previsão da receita fosse o treino, eacompanhar a execução orçamentária fosse o jogo.Então, uma coisa que se prevê, pode não acontecer.Se cai a receita, tem que limitar a despesa", explica.

No encontro do dia 7, outros Poderes e instituiçõesafirmaram que já estavam atuando com o orçamentoenxuto e, se fizessem novos cortes, poderiamcomprometer suas atuações. Desde então, ogovernador Renato Casagrande (PSB) tem tentadopromover acordos bilaterais com cada representantedos entes estaduais. A procuradora-geral de Justiça,Luciana Andrade, chefe do Ministério Público doEspírito Santo ; e o presidente do Tribunal de Justiça, Ronaldo de Sousa, já estiveram com o governadorpara tentar chegar a um consenso, mas não tiveramsucesso.

Os dois órgãos são os que estão em situação fiscalmais delicada. Segundo levantamento do Tribunal deContas, com a projeção de perda de R$ 3,28 bilhõesno Estado, o Ministério Público e o Judiciárioestariam, respectivamente, dentro do limite prudenciale a c i m a d o t e t o p e r m i t i d o p e l a L e i d eResponsabilidade Fiscal, em relação à folha depagamento.

Membros do Tribunal de Justiça alegam que, por teruma maior capilaridade, com fóruns em váriosmunicípios do Espírito Santo, já atuam no limite de suacapacidade. Internamente, o argumento é de que hávárias vagas de juízes em aberto, que não forampreenchidas por falta de recursos, como demonstrou opresidente da Associação dos Magistrados doEspírito Santo (Amages), Daniel Peçanha, à colunaVitor Vogas .

O cenário no Ministério Público não é diferente.Servidores destacam que, com a pandemia, o volumede denúncias triplicou. Sem estagiários, que foramdispensados para reduzir gastos, eles contam que ospróprios auxiliares estão tendo que se desdobrar coma falta de mão de obra.

"Enquanto deputados possuem até 19 assessorespara os ajudar, os promotores podem ter nas cidadesapenas um auxiliar. Muitos deles, sequer temassessores e trabalham quase sozinhos. Tempromotor que está indo para a rua sozinho parafiscalizar se o isolamento social, por exemplo, estásendo cumprido", destaca um servidor.

Em 2019, a entidade conseguiu aprovar a criação de300 comissionados na Assembleia Legislativa . Paramembros, a medida, apesar de criticada, deu fôlego àinstituição. Nesta quarta-feira, representantes doMinistério Público se reuniram com o secretário daFazenda, Rogélio Pegoretti, mas não houve acordo.Uma nova reunião com o governador deve sermarcada nos próximos dias, segundo membros doMP.

Já na Assembleia , os gastos, pelo menos no que serefere a pessoal, sob o ponto de vista da Lei deResponsabilidade Fiscal, estão sob controle. OLegislativo tem estudado internamente novos cortes,mas deputados e a presidência da Casa ainda nãochegaram a uma definição. O Poder ainda não temprevisão de reuniões com o Executivo para tratar denovos acordos para o orçamento.

"Há um culpado (pela queda de receita)? Não há. Oorçamento foi discutido no ano passado, ninguémpoderia prever a pandemia. Nós defendemos umanova lei orçamentária, agora quem discute se essa éou não a melhor forma é quem foi eleito pelo povopara isso. O que nós fizemos, foi orientar", finaliza o

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A GAZETA SITE / ES. Qui, 21 de Maio de 2020SERVIDORES | MAGISTRADOS E INSTITUIÇÕES

presidente do Tribunal de Contas, Rodrigo Chamoun.

Para uma mudança na lei orçamentária vigente, ogoverno estadual precisaria propor um projeto comalterações das rubricas, que passaria pela análise dosdeputados estaduais.

Site: https://www.agazeta.com.br/es/politica/com-queda-

de-receita-presidente-do-tces-diz-que-orcamento-atual-e-

ficticio-0520

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A TRIBUNA / ES - CIDADES - pág.: 10. Qui, 21 de Maio de 2020PODER JUDICIÁRIO

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Fundação FHC realiza webinar sobreimpacto da pandemia no sistema de Justiça

(Webinar)

JOTA INFO. Qui, 21 de Maio de 2020PODER JUDICIÁRIO

Redação JOTA

A Fundação Fernando Henrique Cardoso (FFHC)realiza, na próxima terça-feira (26/5), das 10h30 às12h, webinar a respeito do impacto da pandemia deCovid-19 sobre o sistema de Justiça.

O seminário tem por objetivo discutir as medidas quedevem ser adotadas para melhorar o desempenho doJudiciário, reconhecendo a urgência dos problemas decurto prazo, mas também a oportunidade criada pelacrise para acelerar a busca de novas soluções paravelhos problemas.

O webinar terá a participação do ministro Dias Toffoli,presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e doConselho Nacional de Just iça (CNJ ) , dodesembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco,presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo(TJSP), e de Armando Castelar, coordenador deEconomia Aplicada do IBRE/FGV e professor doIE/FRJ e da Direito Rio/FGV.

As inscrições para participar do webinar via Zoomestão disponíveis neste formulário . O evento tambémserá transmitido ao vivo pela página no Facebook daFFHC .

Redação JOTA - Brasília

Site: https://www.jota.info/eventos/ffhc-realiza-webinar-

acerca-do-impacto-da-pandemia-sobre-o-sistema-de-

justica-21052020#respond

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Mundo dos contratos não será o mesmo apósa Covid-19, segundo especialistas

CONSULTOR JURÍDICO - NOTÍCIAS. Qui, 21 de Maio de 2020PODER JUDICIÁRIO

Os especialistas reunidos na tarde desta quinta-feira(21/5) para um debate online na TV ConJur sobrecontratos chegaram à conclusão de que eles nãoserão os mesmos depois da pandemia da Covid-19. Abusca pelo equilíbrio nas disputas contratuais deveráser um objetivo do Judiciário e a mediação pode seruma ótima alternativa para resolver os problemas quecertamente surgirão, segundo eles.

A conversa ocorreu no seminário virtual Saída deEmergência e teve o tema Contratos: jurisprudênciaantes e depois da pandemia . O evento tem apoio daRede de Pesquisa de Direito Civil Contemporâneo.

Sob a mediação de Octavio Luiz Rodrigues Júnior,conselhei ro do CNMP e professor da USP,participaram do debate o ministro do STJ Raul Araújo,a professora Flávia Trentini, da Faculdade de Direitode Ribeirão Preto da USP, Alexandre Freire, assessorespecial da Presidência do STF e professor da UFMA,e o ex-conselheiro do CNJ Marcelo Nobre.

O ministro Raul Araújo está convencido de que aJustiça receberá uma avalanche de ações após apandemia por causa das situações excepcionaiscriadas pela Covid-19 - especialmente em decorrênciada crise econômica que ela já trouxe ao Brasil.Segundo ele, o Poder Judiciário precisará ser muitocauteloso para não piorar uma realidade que já ébastante ruim.

Todos nós percebemos que o Judiciário já está sendomuito demandado para corrigir distorções e disciplinarsituações, e deverá fazê-lo com todo o cuidado porqueestará afetando a autonomia privada dos contratos ,disse o ministro. O Judiciário não poderá cair natentação de causar mais desequilíbrio ainda.

O poder da mediação

Marcelo Nobre também acredita que o Judiciário teráuma carga gigantesca de trabalho por causa dasdesavenças contratuais que surgirão na Covid-19, masele aposta na mediação como uma ferramentafundamental para minimizar esse problema.

Eu espero que em 2021 a mediação tenha vez, quepossa abraçar muitas das questões que estão postasnas relações contratuais. Boa parte das disputas podeser resolvida na mediação.

O ex-conselheiro do CNJ destacou também que o STJterá um papel muito importante, o de uniformizar deuma vez por todas as questões discutidas noscontratos, e que o Congresso terá de aprender com acrise atual para criar uma legislação que prepare oBrasil para enfrentar futuras catástrofes.

Na mesma linha, Araújo ressaltou a importância doProjeto de Lei 1.179, que já foi aprovado na Câmara eno Senado e aguarda sanção pelo presidente daRepública. O PL prevê mudanças temporárias noDireito Privado durante o estado de calamidadepública.

O projeto vai oferecer ao julgador parâmetrosmínimos, mas objetivos, e trará previsibilidade. Issoserá bom para o Judiciário , afirmou o ministro.

Especialista em Direito Agrário, Flávia Trentinireconheceu que o agronegócio também será afetadopela pandemia, mas ela se disse otimista e igualmentese mostrou uma entusiasta da mediação.

Eu acredi to que na base da negociação, eprincipalmente com o recurso da mediação, nósteremos um mínimo de normalidade após a pandemia, falou a professora.

Alexandre Freire, por sua vez, ressaltou que a Covid-19 causará mudanças não só nas relações contratuaise na solução dos conflitos resultantes delas, mastambém na maneira de julgar as disputas.

Nós vivemos um momento extraordinário da nossahistória e estamos observando a reconstrução doentendimento, do modelo decisório nos tribunaissuperiores, assim como das formas de julgamento ,comentou o assessor da Presidência do STF.

Clique aqui ou assista abaixo a íntegra do seminário:

Site: http://www.conjur.com.br/2020-mai-21/mundo-

contratos-nao-mesmo-covid-19

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Direitos não entram em quarentena: é precisoatenção às mulheres em risco (Gestão ,

Política e Sociedade)

ESTADÃO / ON LINE / SP. Qui, 21 de Maio de 2020PODER JUDICIÁRIO

REDAÇÃO

Ana Carolina Nunes - Doutoranda em AdministraçãoPública e Governo na FGV-EAESP, pesquisadora doNúcleo de Estudos da Burocracia (NEB-FGV EAESP)e integrante do grupo de estudos Gênero e PolíticasPúblicas

Juliana Rocha Miranda - Mestranda em AdministraçãoPública e Governo na FGV-EAESP, pesquisadora doNúcleo de Estudos da Burocracia (NEB-FGV EAESP)e integrante do grupo de estudos Gênero e PolíticasPúblicas

Marcela Garcia Corrêa - Mestranda em AdministraçãoPública e Governo pela FGV-EAESP, graduanda emHistória pela USP e integrante do grupo de estudosGênero e Políticas Públicas

Marta Ferreira Santos Farah - Professora do curso deA d m i n i s t r a ç ã o P ú b l i c a d a F G V - E A E S P ecoordenadora do grupo de estudos Gênero e PolíticaPúblicas

Olívia Landi Corrales Guaranha - Mestranda emAdministração Pública e Governo na FGV-EAESP,pesquisadora do Núcleo de Estudos da Burocracia(NEB-FGV EAESP) e integrante do grupo de estudosGênero e Políticas Públicas

Renata Greco Alfieri - Bacharela em AdministraçãoPública pela FGV-EAESP e integrante do grupo deestudos Gênero e Políticas Públicas

A casa nunca foi um lugar seguro para as mulheres.Todos os anos, pesquisas nacionais como o Mapa daViolência de Gênero e o Atlas da Violência indicamque, no Brasil, as mulheres são as que mais sofremabusos e ameaças a sua integridade física dentro doambiente doméstico, que, na maioria das vezes, sãopraticados por companheiros ou parentes próximos.Chama atenção o fato de que, no país, mais de 1.3milhões de mulheres são agredidas por ano , conformedivulgado pelo Instituto de Economia Aplicada (IPEA)em 2019.

Nos últimos meses, uma parcela das famílias

brasileiras adotou o isolamento social como medidapreventiva para evitar a disseminação do novoCoronavírus. O convívio intrafamiliar intensificou-se,gerando algumas tímidas transformações na formacomo nos relacionamos, com efeitos, inclusive, nasrelações de gênero. Desse modo, já é possívelobservar uma progressão também dos casos deviolência doméstica contra as mulheres. Em umareportagem recente, a Folha de São Paulo divulgouque houve um aumento de 20% nos pedidos desocorro feitos à PM em decorrência de violênciadomést ica no Es tado de São Pau lo . Emconcomitância, foi diagnosticado que o número deassassinatos de mulheres dentro de casa dobroudurante o período de isolamento social (entre março eabril de 2020) em relação ao mesmo período do anopassado.

Recentemente, o Fórum Brasileiro de SegurançaPública (FBSP) publicou uma pesquisa preliminarsobre o comportamento dos casos de violênciadoméstica em meio à pandemia. Os dados indicamque, em São Paulo, houve um aumento de 44,9% deatendimentos no 190 (Disque Denúncia da PolíciaMilitar) em março de 2020, se comparado ao mesmoperíodo em 2019. A pesquisa informa também queessa tendência não foi acompanhada por um aumentode pedidos de medidas protetivas de urgência,principais instrumentos práticos de proteção à mulhercriados pela Lei Maria da Penha.

Vale enfatizar que a violência contra a mulher não éum fenômeno novo e tampouco é efeito direto da crisedo novo Coronavírus. O que parece ocorrer no atualcenár io , no entanto, é a in tens i f icação devulnerabilidades historicamente constituídas. O quetemos visto é uma crescente vulnerabilização dosvulneráveis e um padrão de reaf irmação dedesigualdades sociais, materiais e simbólicas. Aliteratura especializada aponta que alguns dosdeterminantes da violência doméstica contra asmulheres es tão l igados às carac te r ís t i cassocioeconômicas dos lares em que a agressão ocorre.Nessa linha, esses estudos mostram que o nível depobreza do domicílio e o fato de o companheiro estardesempregado podem ser um dos muitos agravantesda frustração masculina em atender a certo padrão de

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vida ligado à masculinidade bem-sucedida, e assim,acabam descontando em suas parceiras [1] [2].

Com a liberação do Auxílio Financeiro Emergencial,s e r i a e s p e r a d a u m a r e m e d i a ç ã o d e s s a svulnerabilidades. No entanto, as dificuldades evidentesno acesso a esse direito , bem como a perspectiva deextensão do período de isolamento social emdecorrência da má condução da crise atual mostramque a tendência é o cenário socioeconômico seagravar . Além disso, a própria si tuação deconfinamento quebra as redes informais das mulheres,essenciais para que elas tenham acesso à renda, aserviços e a apoio em situações de violência.

Como um dos efeitos difusos da crise de saúde quevivemos, parece ocorrer a reprodução das existenteshierarquias sociais de gênero, favorecendo adominação do masculino sobre o feminino . Ossentimentos de medo, tensão e incerteza sobre ofuturo que pairam no ar parecem catalisar aagressividade de homens confinados em relação asuas esposas, mães, filhas e parentes. Esse tipo desituação é evidenciada por estudos que se debruçamsobre a violência contra mulher em situações dedesastre [3], crises humanitárias e em outraspandemias.

Essa tendência de aumento da violência contra asmulheres é relatada por trabalhadoras da Redeespecial izada no enfrentamento à violênciadoméstica , formada por d iversos serv iços,especializados ou não, que atuam em conjunto paragarantir a segurança de mulheres em situação deviolência. Setores da saúde, assistência social,segurança e justiça organizam-se de modo aencaminhar as demandas dessas mulheres e garantirsua vida. Esses serviços são operacionalizados porprofissionais que atuam naquilo que a literatura chamade "linha de frente" ou "nível da rua".

No cenário atual, as trabalhadoras desses serviços(mulheres, em sua maioria) relatam que restampoucas portas de entrada para o atendimento daRede. Os equipamentos da assistência social, comoos Centros de Defesa e Convivência da Mulher - estãoabertos, em regime de plantão, com menosfuncionárias e poucos equipamentos de proteçãoindividual (EPIs). Já os serviços de saúde, quecostumavam ser uma porta de entrada mais presenteno cotidiano dessas mulheres, estão concentrados emenfrentar a pandemia. As mulheres também não estãoacionando a Defensoria Pública e tampoucochegando aos abrigos especializados. Tudo indica,portanto, que as vítimas têm acessado mais do quenunca as vias policiais - que são mais visíveis econhecidas -, seja por meio do telefone, seja por meiodo Boletim de Ocorrência (B.O.) eletrônico .

Por um lado, as delegacias - comuns ou da Mulher -são avaliadas negativamente para o tratamento decasos de violência contra a mulher, seja por falta desensibilidade dos policiais, por insuficiência doinstrumento do Boletim de Ocorrência para tratar daviolência psicológica, seja por falta de recursos paraatender de forma adequada as mulheres. A via policialé essencial para intervir em situações emergenciais,mas é apenas uma das possibilidades de atendimentoe, em meio à pandemia, é importante se perguntarcomo os demais serviços da Rede podem se fazermais disponíveis para as mulheres que delesnecessitarem.

Por outro lado, os esforços para lidar com a crise têmproporcionado diversas conquistas para a Rede deenfrentamento, resultantes de iniciativas de suasintegrantes, para viabilizar o atendimento de vítimasnesse período de isolamento social: o B.O. eletrônico,que é preenchido pela própria vítima e, portanto,apresenta um relato mais detalhado dos fatos, além depossibilitar que não tenha que se dirigir à delegacia; aprorrogação da eficácia de medidas protetivas jáconcedidas e; aB.O. para ter concedida a medidaprotetiva, entre outras. Além desses avançosprocessuais, as trabalhadoras de "linha de frente"também relatam uma aproximação maior das diversasesferas que compõem a Rede, por exemplo, pelaintensificação do diálogo entre organizações doSistema de Justiça e pela realização de reuniõesonline, que antes eram raras. Conforme relataram,esses encontros têm agilizado encaminhamentos emedidas conjuntas, além de aumentar o número departicipantes e aproximar atrizes e organizações antesmais afastadas.

É preciso destacar que, no cenário atual, não apenasa violência contra a mulher preocupa, mas a falta degarantia de outros direitos, como os reprodutivos. Logono começo da pandemia, foi notificado que o HospitalPérola Byington , referência em saúde reprodutiva damulher, teria o serviço de abortamento legalinterrompido por tempo indeterminado. O NUDEM(Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dosDireitos das Mulheres) conseguiu reverter essadecisão junto ao Ministério Público Estadual. Asdefensoras paulistas relatam, ainda, que direitos degestantes também têm sido violados em algunshospitais, com a proibição do acompanhante nomomento do parto.

Além disso, há notícia de dificuldades de acesso aprocedimentos e métodos contraceptivos no SUS . EmSão Paulo, por exemplo, com o cancelamentode procedimentos considerados não urgentes,laqueaduras e vasectomias não vêm sendo realizadase algumas mulheres não têm conseguido obter

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ESTADÃO / ON LINE / SP. Qui, 21 de Maio de 2020PODER JUDICIÁRIO

camisinhas - em geral distribuídas gratuitamente emequipamentos de saúde -, especialmente por temeremexposição ao vírus. Esse cenário é especialmentepreocupante quando lembramos que gestantes epuérperas estão no grupo de risco da Covid 19 eespecialistas recomendam que se evite gravidezdurante a crise. Sem amparo do poder público, estaadvertência acaba revertida em ônus para asmulheres, especialmente as que se encontram emmaior vulnerabilidade, já que implica responsabilizaçãopela contracepção sem que sejam garantidos os meiospara tanto.

Mais uma vez, apesar de o momento presente secaracterizar por novos e complexos problemas e pelaintensificação dos "velhos", há espaço para odesenvolvimento de novas estratégias, que geremganhos para nossas políticas de enfrentamento àviolência contra a mulher . Nesse sent ido,destacamos algumas propostas que podem melhorar oatendimento às mulheres em situação de violênciae/ou vulnerabilidade social:

Vale mencionar que a Organização das NaçõesUnidas - ONU Mulheres lançou umapara endereçar osproblemas que têm afetado meninas e mulheresdurante a pandemia de COVID-19, baseadas em suaampla experiência em eventos anteriores, inclusive empandemias. Várias das propostas aqui apresentadasconvergem com as recomendações da ONU Mulheres.A saúde da mulher e a violência baseada em gêneronão podem ser tratadas como questões de segundaordem pelos serviços de saúde, bem como asvulnerabilidades socioeconômicas das mulheres nãopodem ser colocadas em segundo plano nodesenvolvimento de políticas emergenciais. A própriasituação emergencial potencializa vulnerabilidades epode gerar vítimas, o que recomenda, mais do quenunca, que na implementação de políticas públicasmantenha-se um olhar transversal.

Este texto foi produzido a partir das reflexões doNúcleo de Estudos da Burocracia (NEB FGV-EAESP),sob a coordenação da professora Gabriela Lotta, epelo grupo de estudos Gênero e Políticas Públicas(FGV-EAESP), sob a coordenação da professoraMarta Farah.

[1] VYAS, S.; WATTS, C. How does economicempowerment affect women's risk of intimate partnerviolence in low and middle income countries? Asystematic review of published evidence. Journal ofInternational Development, v. 21, n. 5, p. 577-602,2009.

[2] FIELD, C. A.; CAETANO, R. Longitudinal modelpredicting partner violence among white, black, andhispanic couples in the united states. Alcoholism:

Clinical WILSON, Jennifer; PHILLIPS, Brenda; NEAL,David M. Domestic violence after disaster. Thegendered terrain of disaster, p. 115-123, 19

Site: https://politica.estadao.com.br/blogs/gestao-

politica-e-sociedade/direitos-nao-entram-em-quarentena-

e-preciso-atencao-as-mulheres-em-risco/

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Pandemia e Mensalidade Escolar - Parte 1

TV GAZETA / AF. GLOBO ES - BOM DIA ES. Qua, 20 de Maio de 2020PODER JUDICIÁRIO

CAROL MONTEIRO

TAG: CORONAVÍRUS, ESCOLA PARTICULAR,MENSALIDADE, AULAS ONLINE, REDUÇÃO DAMENSALIDADE, CIDADE DE VITÓRIA, MINISTÉRIOP Ú B L I C O , P R O C O N , C O M I S S Ã O D ACONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, GOVERNADORRENATO CASAGRANDE, THIAGO SIMÕES,ADVOGADO, ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESPÍRITO SANTO, PROJETO INCONSTITUCIONAL,CLÁUDIO COLNAGO, ASSESSOR JURÍDICO,SENEPE-ES, PODER JUDICIÁRIO, DEPUTADOESTADUAL MARCELO SANTOS

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2020/05/20/TVGAZETAAFGL

OBOES-07.25.03-07.31.38-1589972248.mp4

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Pandemia e Mensalidade Escolar - Parte 2

TV GAZETA / AF. GLOBO ES - BOM DIA ES. Qua, 20 de Maio de 2020PODER JUDICIÁRIO

TAG: CORONAVÍRUS, ESCOLA PARTICULAR,MENSALIDADE, AULAS ONLINE, REDUÇÃO DAMENSALIDADE, CIDADE DE VITÓRIA, MINISTÉRIOP Ú B L I C O , P R O C O N , C O M I S S Ã O D ACONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, GOVERNADORRENATO CASAGRANDE, THIAGO SIMÕES,ADVOGADO, ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESPÍRITO SANTO, PROJETO INCONSTITUCIONAL,CLÁUDIO COLNAGO, ASSESSOR JURÍDICO,SENEPE-ES, PODER JUDICIÁRIO, DEPUTADOESTADUAL MARCELO SANTOS

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2020/05/20/TVGAZETAAFGL

OBOES-07.35.36-07.36.51-1589972558.mp4

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