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AGRONEGÓCIOS SALVADOR SEGUNDA-FEIRA 21/4/2014 B6 agronegocios @grupoatarde.com.br INDICADORES AGROPECUÁRIA / 17.4.14 PRODUTOS TIPO PRAÇA UNIDADE R$ PRODUTOS TIPO PRAÇA UNIDADE R$ ABACATE MÉDIO CEASA/SALVADOR SC 30 KG S/C ABACAXI MÉDIO CEASA/SALVADOR CENTO 170,00 ALGODÃO PLUMA BARREIRAS ARROBA 68,78 CAROÇO BARREIRAS ARROBA S/C ARROZ COM CASCA BARREIRAS SC 60 KG 42,00 BANANA PACOVAN CEASA/SALVADOR KG S/C PRATA CEASA/SALVADOR CENTO 2,00 BETERRABA IRECÊ SC 20KG S/C CACAU ILHÉUS/ITABUNA ARROBA 100,00 FUTURO NEW YORK (US$) Ton. 2.976,00 CAFÉ ARÁBICA DURO L.EDUARDO MAGALHÃES SC 60 KG 430,00 RIO L.EDUARDO MAGALHÃES SC 60 KG 320,00 DESPOLPADO L.EDUARDO MAGALHÃES SC 60 KG 430,00 DESPOLPADO VITÓRIA DA CONQU ISTA SC 60 KG 480,00 DURO VITÓRIA DA CONQUISTA SC 60 KG 420,00 RIO VITÓRIA DA CONQUISTA SC 60 KG 300,00 DISPONÍVEL SANTOS SC 60 KG S/C DISPONÍVEL NEW YORK (U$$) LIBRA-PESO S/C FUTURO NEW YORK (U$$) LIBRA-PESO S/C CONILLON TIPO 7 EUNÁPOLIS SC 60 KG 245,00 TIPO 7/8 EUNÁPOLIS SC 60 KG 242,00 CEBOLA CEASA/SALVADOR SC 20 KG 26,00 CEASA/JUAZEIRO SC 20 KG 26,00 IRECÊ SC 20 KG 18,00 CENOURA IRECÊ SC 20 KG S/C COCO SECO MÉDIO CEASA/SALVADOR CENTO 230,00 COCO VERDE MÉDIO CEASA/SALVADOR CENTO 120,00 CRAVO DA ÍNDIA VALENÇA KG 19,00 DENDÊ CACHO VALENÇA T ONELADA 180,00 FARINHA DE MAND. CEASA/SALVADOR SC 50 KG S/C FEIJÃO CARIOCA ADUSTINA SC 60 KG 90,00 BARREIRAS SC 60 KG S/C IRECÊ SC 60 KG S/C RIBEIRA DO POMBAL SC 60 KG 90,00 TUCANO SC 60 KG 120,00 MULATO IRECÊ SC 60 KG S/C CACAU 100 MILHO 30 FEIJÃO 90 GOIABA CEASA/SALVADOR CX 03 KG S/C PALUMA CEASA/JUAZEIRO CX 20 KG 20,00 GUARANÁ SOL VALENÇA KG 9,00 LARANJA PERA GRANDE CEASA/SALVADOR CENTO 10,00 INDÚSTRIA RIO REAL TONELADA 350,00 INHAMBUPE TONELADA 310,00 LIMA CEASA/SALVADOR CENTO S/C LIMÃO TAITI GRANDE CEASA/SALVADOR SC 20 KG 12,00 MAMÃO FORMOSA CEASA/SALVADOR KG 1,30 MAMÃO FORMOSA B CEAGESP CX 21 KG S/C MAMÃO HAWAI CEASA/SALVADOR CX 7/8 KG 7,00 MANGA TOMMY ATKINS CEASA/JUAZEIRO KG 0,96 PALMER LIVRAMENTO N. SRA CX 6,5 KG 2,00 TOMMY ATKINS LIVRAMENTO N. SRA CX 6,5 KG 2,27 MARACUJÁ CEASA/JUAZEIRO SC 15 KG 30,00 COMUM CEASA/JAGUAQUARA SC 20 KG 16,00 MEL TUCANO KG S/C MELANCIA COMUM CEASA/SALVADOR KG 0,65 CEASA/JUAZEIRO KG 0,40 MELÃO GRANDE CEASA/SALVADOR KG 1,70 CEASA/JUAZEIRO KG 1,00 MILHO ADUSTINA SC 60 KG 30,00 IRECÊ SC 60 KG S/C RIBEIRA DO POMBAL SC 60 KG 34,00 TUCANO SC 60 KG 37,00 SISAL EXTRA VALENTE KG 2,05 TIPO 2 VALENTE KG 1,85 REFUGO VALENTE KG 1,00 SOJA BARREIRAS SC 60 KG 61,50 CHICAGO-USA (U$$) BUSCHEL 14,84 SORGO IRECÊ SC 60 KG S/C TOMATE MESA 1ª CEASA/SALVADOR CX 20/22 KG 40,00 CEASA/JUAZEIRO CX 26 KG 30,00 CEASA/JAGUAQUARA CX 23 KG 24,00 UVA ITÁLIA CEASA/SALVADOR CX 07 KG 45,00 UVA ITÁLIA CEASA/JUAZEIRO CX 06 KG 65,00 SAB 26.04 ESCARGOTS A Funcia promo- ve em São Paulo (SP) o Curso de Criação de Escargots. A carga horária é de cinco ho- ras nas quais serão tratados dez pontos sobre esse tema. O valor do curso é R$ 200,00 (incluída apostila). Informa- ções: www.escargots.com.br. BOI 114 SOJA 61,50 SEG 21.04 QUARTO DE MILHAAcontece até domingo, em Avaré (SP), o 24º Congresso Brasileiro da Raça Quarto de Milha. Espe- ra-se a presença de 1,2 mil competidores nesta edição. A premiação vai superar a casa de R$ 1 milhão. Informações: www.abqm.com.br . TER 22.04 FIEMA BRASIL Acontece em Bento Gonçalves (RS), no Par- que de Eventos, a Feira In- ternacional de Tecnologia pa- ra o Meio Ambiente (Fiema Brasil). A feira aproxima em- presas do setor e os produ- tores. Informações pelo site: www.fiema.com.br. SEX 25.04 FENASOJA 2014 Santa Rosa (RS) realiza a Feira Nacional da Soja (Fenasoja), que ter- mina em 04 de maio, no Par- que de Exposições da Cidade. Espera-se para esta edição mais de 600 expositores. Ou- tras informações: www.fena- soja.com.br. SAB 26.04 CAVALO A Universidade do Cavalo promove em Sorocaba (SP) o Curso Intensivo de Equitação e Manejo. O trei- namento durará dois dias e dará noções de manejo e au- las de equitação personaliza- das. Informações: www.uni- versidadedocavalo.com.br. TIRA DÚVIDAS Qual o produto mais importante da mamo- na? É o óleo extraído das sementes, o qual tem grande importância industrial e é utilizado como ma- téria-prima para a fabricação de plásticos, fibras sintéticas, esmaltes, resinas, lubrificantes, bio- combustível e outros produtos da indústria far- macêutica e de cosméticos. Da cultura da ma- mona também resultam produtos de impor- tância secundária, mas que podem gerar re- ceitas, como a torta e a casca dos frutos. As folhas da mamoneira também podem ser utilizadas na criação do bicho-da-seda. Óleo de rícino e óleo de mamona são a mesma coisa? Óleo de mamona e óleo de rícino são o mesmo produto. O termo “rícino” vem do nome cien- tífico da mamoneira: Ricinus communis. A ex- pressão “óleo de rícino” refere-se ao óleo de mamona utilizado para fins medicinais (catár- tico), cujo processo de produção (prensagem a frio) lhe dá maior pureza e menor acidez. Como se avalia a qualidade do óleo? O óleo de mamona precisa atender a padrões de qualidade rigorosos, entre os quais se incluem a cor, a acidez, o índice de hidroxila, etc. De acordo com esses critérios, o óleo recebe diferentes clas- sificações comerciais. FONTE: EMBRAPA QUA 23.04 EXPOBOR 2014 Começa a Fei- ra Internacional de Tecnolo- gia, Máquinas e Artefatos de Borracha (Expobor), em São Paulo (SP). O evento reúne os principais players da indús- tria de artefatos de borracha. Informações: www.expo- bor.com.br. PECUÁRIA PRODUTOS PRAÇA UNIDADE R$ BOI GORDO POSTO NO FRIGORÍFICO FEIRA DE SANTANA ARROBA 114,00 POSTO NO FRIGORÍFICO STO. ANTÔNIO DE JESUS ARROBA 109,00 POSTO NO FRIGORÍFICO ITAPETINGA ARROBA 105,00 SALVADOR ARROBA 114,00 ARAÇATUBA/SP ARROBA S/C CAPRINO FEIRA DE SANTANA ARROBA 157,50 JEQUIÉ ARROBA 142,50 OVINO FEIRA DE SANTANA ARROBA 157,50 JEQUIÉ ARROBA 142,50 LEITE (NA PLATAFORMA) F. DE SANTANA LITRO 0,90 TE IXEIRA DE FREITAS LITRO 0,95 Fonte: EBAL, EBDA, Coordenação de Conjuntura Agrícola - SEAGRI TER 22.04 BOVINO DE CORTE Estudan- tes e profissionais de bovinos de corte podem participar do 21º Treinamento em Suple- mentação para Bovinos de Corte a Pasto, que acontece em Piracicaba (SP). Maiores informações: www.fealq.org.br AGENDA DA SEMANA Principais cotações agrícolas em R$ CACAU ILHÉUS/ITABUNA 100,00 Fonte: Seagri-Ba NOVA IORQUE ABT. MAX. MIN. AJUSTE OSC. Julho/2014 2,814 2,821 2,785 - -3 Setembro/2014 2,807 2,811 2,777 - -3 Dezembro/2014 2,783 2,787 2,751 - -3 Fonte: mercadodocacau.com.br CARCINICULTURA Dificuldade para obter o licenciamento ambiental trava investimentos na expansão da atividade na Bahia Falta de licença derruba produção de camarão JULIANA BRITO A burocracia para obter a li- cença ambiental com o Ins- tituto do Meio Ambiente (Ine- ma) reduziu a produção de camarão no Estado em 68% nos últimos dez anos. Uma decisão da justiça federal de 2011 obriga antigos e novos empreendimentos a realizar os estudos e relatórios de im- pacto ambiental (EIA/RIMA). O Código Florestal, no entan- to, exige os documentos ape- nas para novos criatórios aci- ma de 50 hectares. Desde então foram fecha- das 18 fazendas, representan- do 730 hectares a menos. O último censo, de 2011, apon- tava 63 produtores e uma área de 2.096 hectares. A produ- ção, que em 2004 era de 7.577 toneladas e em 2011, de 7.050 toneladas, em 2013 foi de ape- nas 2.300 toneladas, afirma a Associação Brasileira de Cria- dores de Camarão (ABCC). Alguns donos de criatórios já instalados negam-se a pro- duzir os estudos, baseando-se no código, mas mesmo quem se dispõe relata dificuldade. "Há dois anos a gente quer fazer, mas o Inema não for- nece o termo de referência (necessário para iniciar os es- tudos). Eles nos dizem que es- tão preparando", afirma o di- retor de produção da Valença da Bahia Maricultura, Aristó- teles Oliveira. Para Aristóteles, a burocra- cia atrapalha o país a crescer na produção e exportar. "Pre- cisamos do licenciamento pa- ra trabalhar e conseguir em- préstimos bancários", diz. Outro lado O Inema, órgão da Secretaria do Meio Ambiente da Bahia, afirma que cumpre decisão judicial. "É imperativo desta- car que o Inema, em suas ações de regulação e controle, cumpriu e tem cumprido as determinações legais perti- nentes à lide e, como todos os agentes do Estado, está tam- bém sujeito às penalidades pelo não cumprimento", diz a nota enviada à reportagem. A carcinicultura fornece 75% do camarão consumido no país. A Bahia, 3º maior pro- dutor até 2011, hoje ocupa o 5º lugar, diz a ABCC. Em 2002, um levantamen- to do governo baiano detec- tou o potencial de 1 milhão de hectares. O presidente da ABCC, Itamar Rocha, conta que o governo chegou a atrair investidores, mas, como as li- cenças não foram renovadas, alguns deles desistiram. A questão teve início em 2007, com a liminar da 6ª Va- ra Federal, concedida a pedi- do do Ministério Público Fe- deral, determinando que no- vos projetos apresentassem o EIA/RIMA na solicitação de li- cenciamento ambiental. A decisão determinava que as fazendas fossem fiscalizadas pelo Inema e pelo Ibama. Em 2011, a justiça determi- nou que a exigência também valeria para criatórios exis- tentes. O processo está em fa- se de recurso no Tribunal Re- gional Federal da 1ª Região. Segundo a ABCC, outros es- tados nordestinos, que sofre- ram ação parecida, recorre- ram, menos a Bahia. Para tentar dar celeridade à questão, a Associação formu- lou um projeto de lei para regulamentar a produção de camarão, apresentado, na se- mana passada, na Assem- bleia Legislativa da Bahia. A Bahia Pesca, empresa vin- culada à Secretaria de Agri- cultura, também está inter- vindo. "A Bahia Pesca está tra- balhando com o seu núcleo de licenciamento ambiental pa- ra ajudar a resolver estes en- traves burocráticos e concei- tuais que existem na regu- larização da atividade no es- tado e assim podermos am- pliar a área de produção. Da forma como está, não há in- teresse na implantação de no- vos empreendimentos", diz o assessor de projetos institu- cionais, Eduardo Rodrigues. Divulgação Produção da Valença da Bahia Maricultura: sem licença, empresa não tem crédito Criadores baianos dizem que a burocracia para obter a licença prejudica o setor. O Inema afirma que está cumprindo uma decisão judicial Exportações foram retomadas no ano passado Assim como os peixes da pis- cicultura, como a tilápia, o ca- marão de viveiro é um bom investimento por causa da de- manda internacional por pes- cado, tipo de carne mais con- sumido no mundo. A renta- bilidade da carcinicultura chega a 30%, enquanto a pis- cicultura rende 45%. Mas os criadores exportam pouco, embora o país já tenha sido, há uma década, um dos principais fornecedores para os EUA e Europa. Devido a doenças, ficou quatro anos sem exportar, retornando no ano passado. Segundo a Bahia Pesca, a produção baiana só atende ao próprio estado. A Bahia é um dos pioneiros no setor, junto com o Rio Grande do Norte. O diretor da Valença da Ba- hia Maricultura, Aristóteles Oliveira, diz que o estado po- deria exportar, pois há de- manda, mas não há produção suficiente. A Valença da Bahia é um dos maiores projetos do País, com quatro fazendas em Salinas da Margarida e Valen- ça, totalizando mil hectares. Majoritariamente de mi- cros e pequenos criadores, a carcinicultura, no auge, gera- va três empregos por hectare, mas hoje não chega a um. PEIXE FÁCIL Sistema caseiro de piscicultura JULIANA BRITO O engenheiro agrônomo e mestrando da Universidade Federal do Recôncavo (Ufrb), Antônio José da Silva Jr, criou o Peixe Fácil, um sistema de piscicultura que pode ser instalado até no quintal de casa. “O que fiz foi juntar tec- nologias, substituindo alguns materiais usados. O sistema tem tecnologia de recircula- ção que há 20 anos é usada mundo afora. Anexei um bio- digestor, que transforma o re- síduo que vem do peixe em biofertilizante”, diz Antônio. Ele ressalta que o biodiges- tor constitui-se em uma gran- de vantagem por eliminar a exigência de licença ambien- tal e facilitar o acesso a esse tipo de empreendimento, já que não é necessário investir em um terreno como nos mé- todos tradicionais. Os três tanques de cultivo feitos em polietileno, com capacidade para cinco mil litros, cabem em 8 m². A invenção também traz a vantagem de dispensar o uso de mão de obra para a ali- mentação dos peixes, que é feita de forma programada. O custo da tecnologia é de R$ 21 mil, mas Antônio afirma que, entre dois e três anos, esse valor é recuperado. Semiárido Oito unidades do Peixe Fácil vão começar a ser instaladas em caráter experimental pela Bahia Pesca, empresa vincu- lada à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), nas oito localidades onde possui es- tação de piscicultura, entre elas Pedra do Cavalo. “Queremos ver a eficiência disso e se conseguimos levar para o pequeno produtor”, diz o Assessor de Projetos Insti- tucionais Bahia Pesca, Eduar- do Rodrigues. Antonio Jose da Silva Jr / Divulgação Projeto requer materiais simples e de fácil manutenção Juntando tecnologias, o Peixe Fácil transforma o resíduo do peixe em fertilizante Editor-coordenador Geraldo Bastos (interino) NO PORTAL Leia mais sobre o agronegócio www.atarde.com.br/economia

21/4/2014 AGRONEGÓCIOS - Destaques - ABCCAM · (incluída apostila). Informa-ções: . BOI 114 SOJA 61,50 SEG 21.04 QUARTO DE MILHAAcontece até domingo, em Avaré (SP), o 24º Congresso

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Page 1: 21/4/2014 AGRONEGÓCIOS - Destaques - ABCCAM · (incluída apostila). Informa-ções: . BOI 114 SOJA 61,50 SEG 21.04 QUARTO DE MILHAAcontece até domingo, em Avaré (SP), o 24º Congresso

AGRONEGÓCIOSSALVADOR SEGUNDA-FEIRA 21/4/2014B6

[email protected]

INDICADORESAGROPECUÁRIA / 17.4.14PRODUTOS TIPO PRAÇA UNIDADE R$ PRODUTOS TIPO PRAÇA UNIDADE R$ABACATE MÉDIO CEASA/SALVADOR SC 30 KG S/CABACAXI MÉDIO CEASA/SALVADOR CENTO 170,00ALGODÃO PLUMA BARREIRAS ARROBA 68,78

CAROÇO BARREIRAS ARROBA S/CARROZ COM CASCA BARREIRAS SC 60 KG 42,00BANANA PACOVAN CEASA/SALVADOR KG S/C

PRATA CEASA/SALVADOR CENTO 2,00BETERRABA IRECÊ SC 20KG S/CCACAU ILHÉUS/ITABUNA ARROBA 100,00

FUTURO NEW YORK (US$) Ton. 2.976,00CAFÉ ARÁBICA DURO L.EDUARDO MAGALHÃES SC 60 KG 430,00

RIO L.EDUARDO MAGALHÃES SC 60 KG 320,00DESPOLPADO L.EDUARDO MAGALHÃES SC 60 KG 430,00DESPOLPADO VITÓRIA DA CONQU ISTA SC 60 KG 480,00DURO VITÓRIA DA CONQUISTA SC 60 KG 420,00RIO VITÓRIA DA CONQUISTA SC 60 KG 300,00DISPONÍVEL SANTOS SC 60 KG S/CDISPONÍVEL NEW YORK (U$$) LIBRA-PESO S/CFUTURO NEW YORK (U$$) LIBRA-PESO S/CCONILLON TIPO 7 EUNÁPOLIS SC 60 KG 245,00TIPO 7/8 EUNÁPOLIS SC 60 KG 242,00

CEBOLA CEASA/SALVADOR SC 20 KG 26,00CEASA/JUAZEIRO SC 20 KG 26,00IRECÊ SC 20 KG 18,00

CENOURA IRECÊ SC 20 KG S/CCOCO SECO MÉDIO CEASA/SALVADOR CENTO 230,00COCO VERDE MÉDIO CEASA/SALVADOR CENTO 120,00CRAVO DA ÍNDIA VALENÇA KG 19,00DENDÊ CACHO VALENÇA T ONELADA 180,00FARINHA DE MAND. 1ª CEASA/SALVADOR SC 50 KG S/CFEIJÃO CARIOCA ADUSTINA SC 60 KG 90,00

BARREIRAS SC 60 KG S/CIRECÊ SC 60 KG S/CRIBEIRA DO POMBAL SC 60 KG 90,00TUCANO SC 60 KG 120,00

MULATO IRECÊ SC 60 KG S/C

CACAU

100MILHO

30FEIJÃO

90GOIABA CEASA/SALVADOR CX 03 KG S/CPALUMA CEASA/JUAZEIRO CX 20 KG 20,00GUARANÁ SOL VALENÇA KG 9,00LARANJA PERA GRANDE CEASA/SALVADOR CENTO 10,00

INDÚSTRIA RIO REAL TONELADA 350,00INHAMBUPE TONELADA 310,00

LIMA CEASA/SALVADOR CENTO S/CLIMÃO TAITI GRANDE CEASA/SALVADOR SC 20 KG 12,00MAMÃO FORMOSA CEASA/SALVADOR KG 1,30MAMÃO FORMOSA B CEAGESP CX 21 KG S/CMAMÃO HAWAI CEASA/SALVADOR CX 7/8 KG 7,00MANGA TOMMY ATKINS CEASA/JUAZEIRO KG 0,96

PALMER LIVRAMENTO N. SRA CX 6,5 KG 2,00TOMMY ATKINS LIVRAMENTO N. SRA CX 6,5 KG 2,27

MARACUJÁ CEASA/JUAZEIRO SC 15 KG 30,00COMUM CEASA/JAGUAQUARA SC 20 KG 16,00

MEL TUCANO KG S/CMELANCIA COMUM CEASA/SALVADOR KG 0,65

CEASA/JUAZEIRO KG 0,40MELÃO GRANDE CEASA/SALVADOR KG 1,70

CEASA/JUAZEIRO KG 1,00MILHO ADUSTINA SC 60 KG 30,00

IRECÊ SC 60 KG S/CRIBEIRA DO POMBAL SC 60 KG 34,00TUCANO SC 60 KG 37,00

SISAL EXTRA VALENTE KG 2,05TIPO 2 VALENTE KG 1,85REFUGO VALENTE KG 1,00

SOJA BARREIRAS SC 60 KG 61,50CHICAGO-USA (U$$) BUSCHEL 14,84

SORGO IRECÊ SC 60 KG S/CTOMATE MESA 1ª CEASA/SALVADOR CX 20/22 KG 40,00

CEASA/JUAZEIRO CX 26 KG 30,00CEASA/JAGUAQUARA CX 23 KG 24,00

UVA ITÁLIA CEASA/SALVADOR CX 07 KG 45,00UVA ITÁLIA CEASA/JUAZEIRO CX 06 KG 65,00

SAB 26.04ESCARGOTS A Funcia promo-ve em São Paulo (SP) o Cursode Criação de Escargots. Acarga horária é de cinco ho-ras nas quais serão tratadosdez pontos sobre esse tema.O valor do curso é R$ 200,00(incluída apostila). Informa-ções: www.escargots.com.br.

BOI

114SOJA

61,50

SEG 21.04QUARTO DE MILHAAconteceaté domingo, em Avaré (SP), o24º Congresso Brasileiro daRaça Quarto de Milha. Espe-ra-se a presença de 1,2 milcompetidores nesta edição. Apremiação vai superar a casade R$ 1 milhão. Informações:www.abqm.com.br .

TER 22.04FIEMA BRASIL Acontece emBento Gonçalves (RS), no Par-que de Eventos, a Feira In-ternacional de Tecnologia pa-ra o Meio Ambiente (FiemaBrasil). A feira aproxima em-presas do setor e os produ-tores. Informações pelo site:www.fiema.com.br.

SEX 25.04FENASOJA 2014 Santa Rosa(RS) realiza a Feira Nacionalda Soja (Fenasoja), que ter-mina em 04 de maio, no Par-que de Exposições da Cidade.Espera-se para esta ediçãomais de 600 expositores. Ou-tras informações: www.fena-soja.com.br.

SAB 26.04CAVALO A Universidade doCavalo promove em Sorocaba(SP) o Curso Intensivo deEquitação e Manejo. O trei-namento durará dois dias edará noções de manejo e au-las de equitação personaliza-das. Informações: www.uni-versidadedocavalo.com.br.

TIRA DÚVIDAS

Qual o produto mais importante da mamo-na?Éoóleoextraídodassementes,oqualtemgrandeimportância industrial e é utilizado como ma-téria-primaparaafabricaçãodeplásticos, fibrassintéticas, esmaltes, resinas, lubrificantes, bio-combustível e outros produtos da indústria far-macêutica e de cosméticos. Da cultura da ma-mona também resultam produtos de impor-tância secundária, mas que podem gerar re-ceitas, como a torta e a casca dos frutos. As folhasda mamoneira também podem ser utilizadas nacriação do bicho-da-seda.

Óleo de rícino e óleo de mamona são a mesmacoisa?Óleo de mamona e óleo de rícino são o mesmoproduto. O termo “rícino” vem do nome cien-tífico da mamoneira: Ricinus communis. A ex-pressão “óleo de rícino” refere-se ao óleo demamona utilizado para fins medicinais (catár-tico), cujo processo de produção (prensagem afrio) lhe dá maior pureza e menor acidez.

Como se avalia a qualidade do óleo?O óleo de mamona precisa atender a padrões dequalidade rigorosos, entre os quais se incluem acor, a acidez, o índice de hidroxila, etc. De acordocom esses critérios, o óleo recebe diferentes clas-sificações comerciais.

FONTE: EMBRAPA

QUA 23.04EXPOBOR 2014 Começa a Fei-ra Internacional de Tecnolo-gia, Máquinas e Artefatos deBorracha (Expobor), em SãoPaulo (SP). O evento reúne osprincipais players da indús-tria de artefatos de borracha.Informações: www.expo-bor.com.br.

PECUÁRIAPRODUTOS PRAÇA UNIDADE R$BOI GORDOPOSTO NO FRIGORÍFICO FEIRA DE SANTANA ARROBA 114,00POSTO NO FRIGORÍFICO STO. ANTÔNIO DE JESUS ARROBA 109,00POSTO NO FRIGORÍFICO ITAPETINGA ARROBA 105,00

SALVADOR ARROBA 114,00ARAÇATUBA/SP ARROBA S/C

CAPRINO FEIRA DE SANTANA ARROBA 157,50JEQUIÉ ARROBA 142,50

OVINO FEIRA DE SANTANA ARROBA 157,50JEQUIÉ ARROBA 142,50

LEITE (NA PLATAFORMA) F. DE SANTANA LITRO 0,90TE IXEIRA DE FREITAS LITRO 0,95

Fonte: EBAL, EBDA, Coordenação de Conjuntura Agrícola - SEAGRI

TER 22.04BOVINO DE CORTE Estudan-tes e profissionais de bovinosde corte podem participar do21º Treinamento em Suple-mentação para Bovinos deCorte a Pasto, que aconteceem Piracicaba (SP). Maioresinformações:www.fealq.org.br

AGENDA DA SEMANA

Principais cotações agrícolas em R$

CACAUILHÉUS/ITABUNA 100,00

Fonte: Seagri-Ba

NOVA IORQUE ABT. MAX. MIN. AJUSTE OSC.Julho/2014 2,814 2,821 2,785 - -3Setembro/2014 2,807 2,811 2,777 - -3Dezembro/2014 2,783 2,787 2,751 - -3

Fonte: mercadodocacau.com.br

CARCINICULTURA Dificuldade para obter o licenciamento ambiental trava investimentos na expansão da atividade na Bahia

Falta de licença derruba produção de camarãoJULIANA BRITO

A burocracia para obter a li-cença ambiental com o Ins-tituto do Meio Ambiente (Ine-ma) reduziu a produção decamarão no Estado em 68%nos últimos dez anos. Umadecisão da justiça federal de2011 obriga antigos e novosempreendimentos a realizaros estudos e relatórios de im-pacto ambiental (EIA/RIMA).O Código Florestal, no entan-to, exige os documentos ape-nas para novos criatórios aci-ma de 50 hectares.

Desde então foram fecha-das 18 fazendas, representan-do 730 hectares a menos. Oúltimo censo, de 2011, apon-tava 63 produtores e uma áreade 2.096 hectares. A produ-ção, que em 2004 era de 7.577toneladas e em 2011, de 7.050toneladas, em 2013 foi de ape-nas 2.300 toneladas, afirma aAssociação Brasileira de Cria-dores de Camarão (ABCC).

Alguns donos de criatóriosjá instalados negam-se a pro-duzir os estudos, baseando-seno código, mas mesmo quemse dispõe relata dificuldade."Há dois anos a gente querfazer, mas o Inema não for-nece o termo de referência(necessário para iniciar os es-tudos). Eles nos dizem que es-tão preparando", afirma o di-retor de produção da Valençada Bahia Maricultura, Aristó-teles Oliveira.

Para Aristóteles, a burocra-cia atrapalha o país a crescerna produção e exportar. "Pre-cisamos do licenciamento pa-

ra trabalhar e conseguir em-préstimos bancários", diz.

Outro ladoO Inema, órgão da Secretariado Meio Ambiente da Bahia,afirma que cumpre decisãojudicial. "É imperativo desta-car que o Inema, em suasações de regulação e controle,cumpriu e tem cumprido asdeterminações legais perti-nentes à lide e, como todos osagentes do Estado, está tam-bém sujeito às penalidadespelo não cumprimento", diz anota enviada à reportagem.

A carcinicultura fornece75% do camarão consumido

no país. A Bahia, 3º maior pro-dutor até 2011, hoje ocupa o 5ºlugar, diz a ABCC.

Em 2002, um levantamen-to do governo baiano detec-tou o potencial de 1 milhão dehectares. O presidente daABCC, Itamar Rocha, contaque o governo chegou a atrairinvestidores, mas, como as li-cenças não foram renovadas,alguns deles desistiram.

A questão teve início em2007, com a liminar da 6ª Va-ra Federal, concedida a pedi-do do Ministério Público Fe-deral, determinando que no-vos projetos apresentassem oEIA/RIMA na solicitação de li-

cenciamento ambiental. Adecisão determinava que asfazendas fossem fiscalizadaspelo Inema e pelo Ibama.

Em 2011, a justiça determi-nou que a exigência tambémvaleria para criatórios exis-tentes. O processo está em fa-se de recurso no Tribunal Re-gional Federal da 1ª Região.

Segundo a ABCC, outros es-tados nordestinos, que sofre-ram ação parecida, recorre-ram, menos a Bahia.

Para tentar dar celeridade àquestão, a Associação formu-lou um projeto de lei pararegulamentar a produção decamarão, apresentado, na se-

mana passada, na Assem-bleia Legislativa da Bahia.

ABahiaPesca,empresavin-culada à Secretaria de Agri-cultura, também está inter-vindo. "A Bahia Pesca está tra-balhandocomoseunúcleodelicenciamento ambiental pa-ra ajudar a resolver estes en-traves burocráticos e concei-tuais que existem na regu-larização da atividade no es-tado e assim podermos am-pliar a área de produção. Daforma como está, não há in-teresse na implantação de no-vos empreendimentos", diz oassessor de projetos institu-cionais, Eduardo Rodrigues.

Divulgação

Produção da Valença da Bahia Maricultura: sem licença, empresa não tem crédito

Criadoresbaianos dizemque a burocraciapara obter alicençaprejudica osetor. O Inemaafirma que estácumprindo umadecisão judicial

Exportações foramretomadas no ano passadoAssim como os peixes da pis-cicultura, como a tilápia, o ca-marão de viveiro é um bominvestimento por causa da de-mandainternacionalporpes-cado, tipo de carne mais con-sumido no mundo. A renta-bilidade da carciniculturachega a 30%, enquanto a pis-cicultura rende 45%.

Mas os criadores exportampouco, embora o país já tenhasido, há uma década, um dosprincipais fornecedores paraos EUA e Europa. Devido adoenças, ficou quatro anossem exportar, retornando noano passado.

Segundo a Bahia Pesca, a

produção baiana só atende aopróprio estado. A Bahia é umdos pioneiros no setor, juntocom o Rio Grande do Norte.

O diretor da Valença da Ba-hia Maricultura, AristótelesOliveira, diz que o estado po-deria exportar, pois há de-manda, mas não há produçãosuficiente. A Valença da Bahiaé um dos maiores projetos doPaís, com quatro fazendas emSalinas da Margarida e Valen-ça, totalizando mil hectares.

Majoritariamente de mi-cros e pequenos criadores, acarcinicultura, no auge, gera-va três empregos por hectare,mas hoje não chega a um.

PEIXE FÁCIL

Sistema caseiro de pisciculturaJULIANA BRITO

O engenheiro agrônomo emestrando da UniversidadeFederal do Recôncavo (Ufrb),Antônio José da Silva Jr, criouo Peixe Fácil, um sistema depiscicultura que pode serinstalado até no quintal decasa.

“O que fiz foi juntar tec-nologias, substituindo algunsmateriais usados. O sistematem tecnologia de recircula-ção que há 20 anos é usadamundo afora. Anexei um bio-digestor, que transforma o re-síduo que vem do peixe em

biofertilizante”, diz Antônio.Ele ressalta que o biodiges-

tor constitui-se em uma gran-de vantagem por eliminar a

exigência de licença ambien-tal e facilitar o acesso a essetipo de empreendimento, jáque não é necessário investirem um terreno como nos mé-todos tradicionais. Os trêstanques de cultivo feitos empolietileno, com capacidadepara cinco mil litros, cabemem 8 m².

A invenção também traz avantagem de dispensar o usode mão de obra para a ali-mentação dos peixes, que éfeita de forma programada.

O custo da tecnologia é deR$ 21 mil, mas Antônio afirmaque, entre dois e três anos,

esse valor é recuperado.

SemiáridoOito unidades do Peixe Fácilvão começar a ser instaladasem caráter experimental pelaBahia Pesca, empresa vincu-lada à Secretaria Estadual daAgricultura (Seagri), nas oitolocalidades onde possui es-tação de piscicultura, entreelas Pedra do Cavalo.

“Queremos ver a eficiênciadisso e se conseguimos levarpara o pequeno produtor”, dizo Assessor de Projetos Insti-tucionais Bahia Pesca, Eduar-do Rodrigues.

Antonio Jose da Silva Jr / Divulgação

Projeto requer materiais simples e de fácil manutenção

Juntandotecnologias, oPeixe Fáciltransforma oresíduo do peixeem fertilizante

Editor-coordenadorGeraldo Bastos (interino)

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