22 de fevereiro de 2013

segurança aDMITe usO“FOI Imprudente”, dIz delegada

Campo onde Papa rezará a

Missa é abençoado

Página 6

SPRAY DE PIMENTA EM ROCA SALES

GUSTAVO MEZZOMOVida independente

NOVA COLUNAA opinião deDilamar dos

PassosPágina 13

sérieSuperação

Páginas 8 e 9

Rejane Bicca

Presidente da comunidade de Marquês do Herval entende que o fato foi bem menor que a repercussão

PÁGINAS 14 E 15

Encartado

ANIVERSÁRIOOs 108 anos

do RotaryPáginas 10 e 11

Leão define jogadores para o Estadual de Máster

Página 17

Encantado realiza etapa dos jogos do SESC

Página 17

Clube Comercial promove torneio de Tênis de Mesa

Página 20

ESPORTES

[email protected]

COLUNA 5JORNAL OPINIÃO n 22 de fevereiro de 2013

RS 129

O prefeito Nélio, juntamente com o vice-prefeito Eloi Macha-do, estiveram reunidos ontem com o engenheiro Mourão do DAER, em Lajeado, na busca de uma solução para os oito quilô-metros sem asfalto que separam a Capital da Amizade da loca-lidade de Fazenda Lohmann. Ficaram satisfeitos com a recep-tividade e receberam do mesmo instruções que podem ajudar na realização da tão sonhada obra, que irá beneficiar toda a comu-

nidade da Região Alta do Vale do Taquari:

•Esta obra deverá ser solici-tada pelas lideranças regionais, junto com as da duplicação do trajeto Muçum/Venâncio Aires.

•Mobilizar prefeitos e lide-ranças para uma reunião na se-gunda feira em Lajeado e no dia 27 de fevereiro em Porto Alegre, no Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem.

•Informar da importância de conclusão da RS 129, já que esta será uma rota alternativa ao pe-dágio instalado em Encantado.

Spray de pimentaAlgumas manifestações sobre

a manchete do Jornal Opinião da semana passada, e algumas dizendo que não foi o artefato usado que causou o tumulto. Respeitando todas as opiniões em contrário, o que causou a briga não foi o spray, mas o tu-multo sim. Existe uma diferença grande entre os dois.

BocóAlguém teria dito esta sema-

na, que qualquer pessoa pode comprar o referido Spray, aliás, qualquer bocó (bobo, idiota, abestalhado, aloprado, estúpido, imbecil, mentecapto, palerma e otário) faz a referida aquisição, e o município onde isto seria possível com grande facilidade é Teutônia.

Outros caminhosA reportagem do

Grupo Encantado de Comunicação foi pro-curada por uma pessoa que fraturou um dedo na festa da semana pas-sada. E como é autôno-mo, ficará 45 dias sem trabalhar, e não teria sido permitido fazer registro contra a co-munidade e os respon-sáveis pela segurança. Teria sido atingido com o spray nos olhos e não faria parte da briga que ocasionou o tumulto. Poderá procurar o Ministério Público.

DelegadaMárcia Scherer ficou espanta-

da ao saber da possibilidade do Spray de Pimenta ter sido utili-zado no ventilador em local em que havia a presença de mulhe-res grávidas e crianças, já que o efeito é imediato. Irá investigar.

Último recursoSegundo o responsável pela

segurança do local, ele é treina-do para o uso do material, e só ele o utiliza, e seria este o último recurso que vislumbrou para terminar com a briga que havia iniciado entre duas senhoras, e que familiares e amigos acaba-ram interferindo.

RevelaçãoMostrando que tem uma visão regional, o prefeito de Roca Sales,

Nélio Vuaden, se mostra muito preocupado em reunir lideranças regionais para pressionar dirigentes do Ministério dos Transportes para que o traçado original da Ferrovia Norte-Sul seja mantido, já que existe um movimento para que a rota em direção ao Porto de Rio Grande seja mudada, passando por Soledade e Cachoeira do Sul, e não mais pelo Vale do Taquari.

MobilizaçãoEsta preocupação deveria se de todos: Associações Comerciais,

Conselhos de Desenvolvimento, Câmaras de Dirigentes Lojistas, Prefeitos, Vereadores, Secretários, Empresários. Afinal, um terminal de cargas em Roca Sales iria diminuir em muito o custo final dos produtos que serão exportados. Enquanto aqui no Vale do Taquari as pessoas não sabem o que está acontecendo, outras regiões estão se mobilizando para levar embora o que pode desenvolver o Vale. Depois não adianta chorar o leite derramado. Apoio ao prefeito de Roca Sales deveria ser imediato.

Homem morto há três anos seguia pagando aluguel na Alemanha

Um homem, cujo corpo mumificado foi encontrado em um po-rão de Munique, na Alemanha, seguiu pagando o aluguel de seu imóvel por, pelo menos, três anos após sua morte, informou nesta quinta-feira a polícia local.

O morto foi encontrado completamente vestido e sentado em uma cadeira pelo zelador do edifício.

Segundo os primeiros exames, o homem, que não foi procurado por ninguém, morreu há pelo menos três anos, embora a autópsia não pôde determinar a causa de seu falecimento.

O homem vivia no porão, que tinha arrendado em 2001, e como o aluguel estava em débito automático, foi pago pontualmente até 2012. Quando os pagamentos começaram a atrasar, a administra-ção do edifício decidiu desocupar o local e foi quando o corpo foi encontrado. Noticia que está no site www.terra.com.br.

EDITAL DE COMUNICAçãO DA JUSTIçA ELEITORAL

Comunico que se encontra afixado no Cartório Eleitoral, edital com a relação de eleitores que deixaram de votar em três pleitos consecutivos. Estes eleitores deverão comparecer no cartório eleitoral para regularizar sua situação no perí-odo de 25 de fevereiro a 25 de abril de 2013, sob pena de cancelamento de seu título.

Atenciosamente,

Mariana Costa Gama Nunes de OliveiraJuíza Eleitoral da 67ª ZE.

JORNAL OPINIÃO n 22 de fevereiro de 20136

Campo onde novo Papa celebrará Missa é abençoado

Diogo Daroit Fedrizzi

Boletins da Jornada na Rádio Encantado AMsegundas, quartas e sextas - 8h30min e 18h30min

Rua Duque de Caxias, 1103, Encantado

Telefone 3751-3748

Matrículasabertas

“Em cinco meses esse campo, que no momento está vazio, estará repleto de jovens cheios de ideais de vida, de justiça, de valores. E que depois voltarão para seus países com o coração cheio da graça de Deus e que eles possam ser arautos de uma nova vida, de um novo tem-po”, afirmou o arcebispo do Rio e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013, Dom Orani João Tempesta, durante a bênção do Campus Fidei, em Guaratiba, na tarde de terça-feira (19).

O nome dado pelo arcebispo ao terreno em Guara-tiba, significa Campo da Fé. Neste local acontecerão a

vigília e a missa de envio da Jornada Mundial da Juven-tude (JMJ), nos dias 27 e 28 de julho, com a presença do novo Papa.

Dom Paulo Cezar Costa, diretor Administrativo da JMJ Rio2013, falou aos presentes da emoção de estar na bênção do terreno: “A imagem que me veio ao coração quando cheguei aqui hoje e vi o início das obras foi a imagem de Moisés ao ver a terra prometida. Deus nos reservou este local para que fosse a vigília e a missa de envio.”. A bênção foi no local exato onde será construído o palco que ficará o Papa. Deste ponto o Pontífice terá a

visão de todo o terreno. FuncionamentoJomar Júnior, Diretor de Produção da JMJ, explicou

como o Campus Fidei funcionará: “O Campus terá três acessos, a partir da área do palco serão construídos os lotes para 30 e 50 mil pessoas em cada um. Nos lotes haverá banheiros, bebedouros, postos médicos, telão, som, alimentação, tendas de adoração, tenda de venda de produtos. Também haverá duas ilhas depen-dendo do tamanho do lote, para evitar que as pessoas tenham que se deslocar muito para chegar aos ser-viços.”. Cerca de 800 pessoas estarão envolvidas nas obras. Serão 59 ilhas de serviço distribuídas por 37 lotes. Os peregrinos que se inscreveram receberão os kits de alimentação nos acessos ao Campus Fidei.

A Secretaria Municipal de Transporte, ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e todas as concessionárias de transportes estão traçando o planejamento de mobilidade até o local do evento. Os dois terrenos juntos correspondem a mais que o dobro da área de “Quatro Ventos”, em Madri, onde foi a última Jornada. A caminhada de peregrinação será entre seis e 13 quilômetros até o Campus Fidei.

As obras terminarão até o final de junho, para logo em seguida entrar na fase de testes de som e luz. O Papa chegará de helicóptero e se locomoverá de Papa Móvel entre o público no dia da missa de envio.

Fernando Souza / Agência O Dia

7JORNAL OPINIÃO n 22 de fevereiro de 2012notícias da

Acompanhe às sessõesTerças-feiras, às 18h


Encantado - Depois de duas sessões tranquilas, onde os discursos entre situa-ção e oposição seguiam o mesmo embalo, na reunião de segunda-feira (18), os de-bates entre os vereadores de Encantado voltaram a esquentar. Mesmo sem proje-tos para votação, os vários apartes solici-tados e as manifestações de tribuna ren-deram quase três horas de trabalhos.

Tudo começou depois que o petista Luciano Moresco utilizou o espaço para revelar aos colegas que o Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE) havia confirmado a sua eleição no último pleito.

No ano passado, Moresco teve a can-didatura impugnada pela promotora Karina Mariotti, que alegava, com base em escutas telefônicas feitas durante a investigação do concurso público para a prefeitura, que ele não havia se desin-compatibilizado do cargo de secretário de Administração. Porém, a denúncia não foi acatada pela Justiça de Encantado.

Descontente, o Ministério Público in-terpôs recurso eleitoral junto ao Tribunal Regional Eleitoral, que também deu ga-nho de caso a Moresco. O último recurso foi julgado pelo ministro Henrique Neves da Silva, do TSE, que confirmou a eleição do petista.

“Tive meu celular grampeado pelo MP. Fazer uma campanha tendo que ex-plicar para cada eleitor o porquê daquela situação, não foi fácil”, disse, ao mesmo

tempo em que fez uma retrospectiva dos principais momentos que envolveram a organização do concurso. “Foi um proces-so lícito. Cheguei a ser questionado pela promotora sobre quais eram os 10 nomes da lista que seriam aprovados no concur-so. Foi armado um carnaval com ônibus de Porto Alegre vindo para Encantado”, falou, referindo-se à equipe do Ministério Público que esteve na cidade para fiscali-zar as provas.

O presidente Jonas Calvi (PTB) lem-brou que os vereadores de situação so-freram muito com as declarações da opo-sição sobre o concurso público. “Foram proferidas palavras ofensivas contra o Luciano Moresco, contra o prefeito, con-tra o vice. Fizeram uma lista irresponsá-vel de pessoas que seriam aprovadas”, criticou Jonas.

Moresco disse ainda que vai solicitar ao Ministério Público que informe quais as conclusões que a instituição chegou sobre as denúncias de irregularidades no concurso público.

Cláudio Roberto da Silva (PMDB), en-fatizou que o concurso só aconteceu de forma lícita porque a oposição levantou as denúncias contra a empresa responsável por elaborar as provas. “A empresa teve funcionários presos por suspeitas em ou-tras cidades, como não vou denunciar?”, argumentou. O peemedebista também la-mentou que nos últimos anos sofreu com denúncias, segundo ele, infundadas. “Vá-rias vezes tentaram me derrubar”.

Concurso da prefeitura reaquece debates

Líderes de situação e oposição fizeram manifestações fortes na tribuna

Novos projetosDuas matérias ingressaram na Casa nesta semana. Uma delas autoriza o

Convênio com a Associação dos Municípios de Turismo da Região dos Vales (Amturvales) e o repasse de R$ 12 mil para a entidade. Outro texto autoriza a liberação de R$ 25 mil para a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Encanta-do.

HomenagensNo dia 4 de março está marcada a sessão especial em Homenagem às Mulheres.

Nos próximos dias, os vereadores devem indicar os nomes das homenageadas.

PedágiosNa terça-feira (26), os vereadores se reunirão com entidades encantadenses a

fim de definir o grupo que irá acompanhar a audiência pública em Carazinho no dia 4 de março, quando serão prestados esclarecimentos sofre o fechamento da praça de pedágio daquela cidade. No dia 16 de abril está mar-cado o encontro para tratar do Polo de Encantado. A reunião acontecerá em Lajeado, apesar da tentativa do presidente da Câmara, Jonas Calvi, de trazer o debate para o município. “Vamos procurar mobilizar as pessoas e entidades para comparecerem em peso neste encontro”, disse.

Curtas

*Adroaldo Conzatti (PSDB) pediu uma reavaliação sobre valores do Orçamen-to Municipal. Ele contestou a destinação de R$ 1,7 milhão para a Agricultura e R$ 3 milhões para outros serviços, entre eles, o recolhimento de lixo. “Precisamos rever, será que é preciso tanto para recolher lixo?”, cobrou.

*Waldir Grooders (PTB) cobrou melhor fiscalização sobre o volume dos car-ros de som que circulam pela cidade.

*Valdecir Gonzatti (PMDB) mais uma vez fez cobranças ao Executivo sobre o não envio do Projeto de Lei que estabelece ficha limpa aos servidores da prefei-tura.

*Sander Bertozzi (PP) falou sobre a contratação de uma funcionária para atender na inspetoria veterinária e da disponibilidade de um plantão veterinário à noite e aos finais de semana. Também comemorou a ampliação do condomínio Jacau, entre o Bairro Jacarezinho e Linha Auxiliadora.

*Celso Cauduro (PMDB) reclamou mais uma vez da condição de estradas do interior, principalmente, de Linha são Luiz.

*Sandra Vian (PP) parabenizou a equipe da Casa de Cultura pelo embeleza-mento do jardim.

Fotos: Diogo Daroit Fedrizzi

Jonas Calvi, presidente da Câmara

Cláudio e Luciano (na tribuna), durante a última sessão

JORNAL OPINIÃO n 22 de fevereiro de 20138

FERROVIA NORTE SUL

sérieSuperação

Henrique PedersiniA vidA nãolhe impôs limites

A segunda reportagem da Série Superação é com Gustavo Mezzomo, 29 anos, advogado e atual presidente do Esporte Clube Encantado. A história dele é marcada pelo esforço em deixar de lado as dificuldades e levar uma vida normal, independente das limitações físicas.

Na infância, Guto, como também é conhecido, perdeu parte dos dois braços em virtude de uma descarga elétrica sofrida nos arredores do Hotel Hengu, de propriedade da família. Ao longo do tempo, ele foi se

adaptando à nova realidade. Atualmente, o entrevistado considera que leva uma vida inteiramente normal, sem ignorar as conse-quências do acidente sofrido na infância.

Gustavo nasceu no dia 20 de novembro de 1983. Sem nenhum tipo de barreira para lidar com o tema, ele salienta a importância dos amigos, da família e da própria aceitação com tudo o que acon-teceu para seguir em diante e hoje estar realizando dois de seus maiores sonhos: o futebol e o Direito.

O ACIDENTE

Gustavo Mezzomo era igual a grande maioria das crianças. Gostava de espor-tes e tinha muita curiosidade em saber como funcionavam todas as coisas que estavam em sua volta. No episódio que, segundo ele mesmo, mudou o rumo de sua vida, não foi diferente.

Na época, o Hotel Hengu estava em construção. O acidente ocorreu no dia 1º de agosto de 1991. “Tive acesso ao último andar do prédio, onde encontrei uma barra de ferro. Como era criança e não tinha nenhuma consciência das con-sequências do que resultaria aquele ato, lancei a barra em direção aos fios de alta tensão que compõem a rede elétrica, foi quando sofri a descarga”, descreve.

Guto tinha apenas sete anos de idade e não recorda os detalhes do ocorrido naquele dia. Com a descarga, houve a queda de energia elétrica, então logo foi percebido o que havia acontecido. O garoto foi submetido a um rápido atendi-mento e encaminhamento médico. “Meu

pai, o irmão dele e mais alguns pedreiros que estavam no local me encontraram. Meu corpo foi recolhido e enterrado na areia para que essa descarga acontecesse ali mesmo. Depois é que fui encaminha-do ao hospital”, relembra.

O encantadense foi levado para o Hospital Santa Teresinha de Encantado de onde foi transferido para o Hospital de Pronto Socorro em Porto Alegre. Foram 31 dias internados na capital. De-pois, ele voltou para casa. “Foi decidido pelos médicos, juntamente com a minha família, no décimo terceiro dia de inter-nação, que seria realizada a amputação, sob pena de que os vasos sanguíneos continuassem progredindo, provocando minha morte”, diz.

Guto conta que hoje não consegue se lembrar de muitos fatos pós-acidente. “Vagamente me recordo do hospital. Depois, em conversa com médicos, eles mencionaram que o próprio organismo oferece uma defesa natural contra essas circunstâncias, um certo bloqueio, fazen-do com que algumas coisas que podem vir a ser traumáticas não sejam gravadas em nossa memória”, relata.

ADAPTAÇÃONo regresso para Encantado,

Gustavo iniciou um processo de adaptação com a nova realidade. A família também precisaria se ambientar com o momento.

Um dos primeiros obstáculos encontrados foi a escola, onde Guto não teve como frequentar o segundo semestre daquele ano. “Preciso destacar o bom senso da escola São José em Roca Sales. Eu não reunia condições de frequentar o segundo semestre de 1991 e, ao invés de repetir o primeiro ano, a direção do colégio optou por deixar que eu seguisse estudando com a turma em que eu estava habituado, me passando para o segundo ano. Isso colaborou muito para minha adaptação no colégio”, justifica.

Gustavo seguiu no colégio São José, onde concluiu o Ensino Fun-damental e Médio. Segundo ele, a família colaborou para que houves-se condições de ele estudar na insti-tuição. “Uma Clínica de Fisioterapia em Porto Alegre desenvolveu um instrumento que pudesse me auxi-liar na questão da escrita. Ele era de fácil manuseio, pude me adap-tar facilmente e desempenhar as atividades, fazendo com que eu não tivesse nenhum prejuízo na carreira escolar. Funcionava com uma faixa que era colocada por volta do mem-bro esquerdo, onde eram inseridos uma caneta ou lápis, acredito que seja de fabricação caseira”, revela.

Mezzomo ainda fez uso de braços mecânicos, mas optou por não utilizá-los. “Não me adaptei e acredito que não fez falta alguma ao longo desses anos”.

No mesmo ano, a família buscou alternativas para auxiliar na recu-peração. Na Associação de Assis-tência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo, foi encontrada uma prótese. Como a adaptação não teve a facilidade esperada, o equipamen-to foi abandonado. Atualmente ele não utiliza nenhum tipo de prótese. “O tempo em que estive na AACD foi importante na recuperação, acompanhei casos que eram mais impactantes que o meu. Foi adqui-rida uma prótese intermediária, em virtude do alto valor desse material, mas como não houve adaptação, acabei optando por não usá-la”, menciona.

Na época, uma prótese inter-mediária custava o mesmo que um carro popular. Atualmente, o valor fica entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, de acordo com o advogado.

“Como era criança e não tinha nenhuma

consciência das conse-quências do que resul-taria aquele ato, lancei a barra em direção aos fios de alta tensão que compõem a rede elétri-

ca, foi quando sofri a descarga”

Sem o uso de próteses, Guto desenvolveu habilidades para a rotina diária, como atender o celular

GUSTAVO MEZZOMO

9JORNAL OPINIÃO n 22 de fevereiro de 2013

Determinação

O objetivo de vencer na vida sem-pre foi o agente motivador de Gustavo Mezzomo para superar as principais dificuldades. Desde criança, ele buscou aprender a realizar todas as atividades sem ajuda de outras pes-soas. Na adolescência, rechaçava ser tratado diferentemente dos outros. “Ao longo da minha vida eu cheguei à conclusão de que muito do que me tornei hoje, eu devo a minha famí-lia, mas, principalmente, aos meus amigos. Eles sempre me trataram normalmente, como se eu não tivesse nenhum problema. Isso me encorajou para me sobressair em relação a algu-mas barreiras”, declara. A ambienta-ção enquanto criança foi fundamental no processo de recuperação e de fácil superação dos limites físicos.

A adolescência e o período escolar foram superados. A meta seguinte foi o ingresso em uma universidade. Guto é formado em Direito pela Univates, de Lajeado, curso que começou em 2002. “Eu estava no quarto semestre da facul-dade, quando recebi o convite para

ser estagiário do Ministério Público de Encantado. Permaneci no cargo por cinco anos e tive o privilégio de aprender com vários promotores competentes. Em 2007 fui nomeado servidor público do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, onde também trabalhei por cinco anos”, destaca. Com 10 anos de experiência na área jurídica, Gustavo se credenciou a seguir a carreira de advogado. Desde o ano passado, ele tem escritório na cidade e atende toda a região.

A determinação do encantadense em enfrentar as dificuldades e che-gar a ser referência na área jurídica é o que mais chama atenção na his-tória de vida de Gustavo Mezzomo. Foram incontáveis horas de estudos que colaboraram para que o rapaz atingisse seus objetivos, indepen-dentemente das dificuldades. “Eu procuro não voltar a relembrar o aci-dente diariamente. O que eu sempre gosto de frisar é que o acontecimen-to moldou muito meu caráter. Talvez se não tivesse acontecido, eu seria totalmente diferente. Felizmente tive a família e amigos do meu lado e isso foi fundamental”, comenta.

São várias as atividades da rotina

diária realizadas pelo encantadense sem auxílio dos outros que surpre-endem as pessoas que não o conhe-cem. Ações como dirigir, escrever, colocar a camiseta, digitar, atender o celular, pegar a chave do carro no bolso, entre muitas outras, são realizadas sem maiores empecilhos. “O fato de o acidente ter acontecido na minha infância fez com que eu ti-vesse a consciência de que precisaria me virar com algumas coisas. Desde pequeno adapto tarefas simples e consigo realizá-las. Isso facilita o meu dia a dia e faz com que eu tenha uma independência”, diz.

A força de vontade e superação de Mezzomo despertam admiração das pessoas. A prova disso é que ele foi o escolhido para tentar recuperar o Esporte Clube Encantado. “No final de 2012 teve uma reunião e acabei acei-tando o convite para ser o presidente, junto com os demais integrantes da diretoria, esperamos fazer um bom trabalho e reerguer esse grandioso clube. Contamos com o apoio da população de Encantado nessa causa”, projeta. Alguns projetos para o clube já estão sendo encaminhados pelo novo mandatário do Leão do Vale.

sérieSuperação

Ao longo da minha vida eu cheguei à conclusão de que muito do que me tor-nei hoje, eu devo a minha

família, mas, principalmen-te, aos meus amigos. Eles sempre me trataram nor-

malmente, como se eu não tivesse nenhum problema. isso me encorajou para me sobressair em relação a al-

gumas barreiras”

FUTURO

Sempre corajoso e objetivo, Gustavo Mezzomo adotou a consolidação como palavra de ordem para a sequên-cia de sua vida profissional e pessoal. O mundo jurídico segue sendo o seu foco. O advogado frisa ainda que não abre mão de algumas atividades paralelas que desen-volve. “O Direito é um campo complexo, nunca se sabe o suficiente. Tive o privilégio de atuar junto ao Poder Judi-ciário e ao Ministério Público onde foram anos de muito aprendizado, em que pude conhecer, por dentro, como funciona esses órgãos públicos”, menciona.

O advogado também pretende seguir no cargo de Juiz Leigo, função que exerce há cinco anos na Comarca local. Nesse trabalho, Gustavo é responsável pela reso-lução de pequenas causas que chegam à Justiça. Caso não haja solução, a questão é encaminhada ao Juiz. Gustavo tem dois irmãos. Um que reside em Encantado e uma irmã que mora em Santa Cruz do Sul. De acordo com ele, o relacionamento em família também é algo que pretende manter ao longo dos anos. “Em virtude da questão profissional, o tempo em família se torna

restrito, mas me considero um privilegiado pela estru-tura que foi disponibilizada para mim e meus irmãos”, revela. Mezzomo menciona ainda duas conquistas pessoais que considera de suma importância.

De acordo com ele, juntamente com as realizações, vieram também os compromissos. “Faz sete anos que nasceu o meu filho Lucas e foi uma das maiores reali-zações da minha vida. Ele também é muito importante para superar as dificuldades. Ser pai me trouxe ainda o compromisso de educar e repassar os ensinamentos para ele. Conto com a minha namorada que é funda-mental em todos os contextos e colabora muito no meu crescimento e também na evolução do Lucas”, afirma.

Em um contexto geral, Gustavo Mezzomo avalia que o Brasil já avançou no auxílio de pessoas que possuem ne-cessidades especiais. Bem como na entrevista publicada na semana passada, com o muçunense cadeirante Vagner Lorenzi, a acessibilidade foi o ponto abordado. “Existe alguns lugares que não dispõem de estrutura necessária para receber pessoas com necessidades especiais. Consi-dero também que poderíamos caminhar mais na questão de oportunidades. Não há vagas em universidades federais para deficientes físicos, por outro lado existem descontos na compra de veículos”, pondera.

Guto escrevendo

Guto também aprendeu a dirigir

O advogado usa a régua para digitar

Fotos: Rejane Bicca

JORNAL OPINIÃO n 22 de fevereiro de 201310 ESPECIAL

Considerada a maior e mais respeitável Organização Não Governamental da Huma-nidade, o Rotary é um Clube de Profissionais, que congrega líderes das comunidades em que vivem ou atuam, fomentando um elevado padrão de ética ajudando a estabe-lecer a paz e a boa vontade no mundo, e que prestam serviços voluntários não remu-nerados em favor da sociedade como um todo ou beneficiando em casos específicos, pessoas necessitadas ou entidades que atuam também em favor de desamparados.

108 anosde Rotary

Rotarianos de todo mundo comemoram neste sábado (23) o aniversário de 108 anos

de fundação do Rotary Club.

O ROTARY se identifica sempre por uma marca, logotipo, que é uma Roda Denteada. Os

rotarianos a usam em forma de um pequeno distintivo, como forma de se identificarem.

O Rotary foi fundado por Paul Harris, em Chicago, nos Estados Unidos, em 23 de fevereiro de 1905. Hoje está representado em 207 países e dividido em 532 Distritos, nos quais se aglutinam a

marca de 33.054 Clubes, congregando 1.228.910 sócios. No Brasil são 52.148 Rotarianos, 2.305 Clubes, 38 Distritos, 626 Rotaract Clubs, 689 Interact Clubs e 9.447 Rotarianas.

** O Rotary é membro permanente das Nações Unidas. Na fundação da Or-ganização, em 10 de dezembro de 1948, mais de 40% das pessoas envolvidas na sua fundação, eram rotarianos. A ONU, como é conhecida, é uma entidade inter-nacional de caráter político, uma Assem-bleia Internacional de países, e só tem três membros que não são países, mas que, pela sua importância, têm assento naquela Assembleia: a Cruz Vermelha, o Vaticano e o Rotary.

** A entidade é formada por distritos, e os distritos são formados por clubes. Cada clube é uma célula do organismo mundial, sendo autônomo por si, mas respeitando a hierarquia e as normas básicas emanadas da direção geral, que é comandada por um Presidente Mundial. Cada distrito é administrado por um Governador, e cada clube é dirigido por um Conselho Diretor, comandado por um Presidente. Todos estes cargos são sem-pre apenas por um ano, o que garante ampla democracia e permanente renova-ção. O período de gestão é o ano rotário, que começa sempre em 1º de julho e vai até 30 de junho do ano seguinte. Todos os cargos são honoríficos, portanto, não remunerados.

** Formado por pessoas de ambos os sexos, que são profissionais de todas as atividades dignas, de vida particular respeitável, que são líderes em sua ativi-dade e se destacaram de alguma forma, tendo por isso mesmo sido lembrados por sócios de um clube da região, que os convidam para também ingressar em Rotary, por reconhecer neles, as qualidades e os méritos para fazer parte desta formidável alavanca de trabalho em favor do próximo, dos menos favore-cidos, sempre tendo em mente algumas premissas, tais como: “DAR DE SI ANTES DE PENSAR EM SI”

** O objetivo do Rotary é estimular e fomentar o ideal de servir como base de todo o empreendimento digno, promo-vendo e apoiando:

1) o desenvolvimento do companhei-rismo como elemento capaz de propor-cionar oportunidades de servir;

2) o reconhecimento do mérito de toda ocupação útil e a difusão das nor-mas de ética profissional;

3) a melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada um na sua vida pública e privada, e

4) a aproximação dos profissionais de todo o Mundo, visando a consolidação das boas relações, da cooperação e da paz entre as nações.

SAIBA MAIS

PRIMEIRO ROTARYO primeiro clube de prestação de serviços foi fundado no dia 23 de fevereiro de

1905, quando o Advogado Paul Harris reuniu-se com três amigos em um pequeno escritório no centro de Chicago. Eles queriam reavivar durante a virada do século o espírito de amizade conhecido em suas cidades natais. Mais pessoas foram convidadas a juntar-se ao grupo à medida em que o clube tornou-se mais conhe-cido. Ele foi denominado “Rotary”, já que o local onde os sócios reuniram-se era rotativo – cada vez no escritório de um deles. Inicialmente formado por razões de companheirismo, o primeiro Rotary Club rapidamente evolui passando a aprovei-tar as habilidades e recursos dos sócios para prestar serviços à comunidade. No final de 1905, o Rotary Club de Chicago tinha 30 sócios.

11JORNAL OPINIÃO n 22 de fevereiro de 2013ESPECIAL

Jornal Opinião - Qual é o princi-pal objetivo/proposta do Rotary?

Pedro Nolibos - O Rotary é uma organização que tem por objetivo a interação de profissionais das mais variadas profissões, visando servir a todos quanto de uma forma ou de outra não tem suas necessidades atendidas como forma digna de vida.

JO - Que perfil precisa ter a pes-soa para integrar o Rotary? E como é o processo para uma pessoa fazer parte do Rotary?

Nolibos - Sempre que buscamos possíveis candidatos para integrar as fileiras de Rotary levamos em conside-ração a disposição destas pessoas com as causas do Servir, da disponibilidade e o desejo de Servir e que tenham uma profissão. No Rotary existe somente uma porta de entrada, o convite. Uma vez identificada a pessoa e feita a pri-meira triagem, esta pessoa é convidada

participar das reuniões semanais e uma vez integrada no grupo é feita a admissão oficial com uma solenidade própria

JO – Cite algumas ações marcan-tes desenvolvidas pelo Rotary em Encantado? Qual a contribuição do Rotary para o desenvolvimento do município?

Nolibos - Nestes 33 anos de ativi-dades no município, o Rotary liderou inúmeras campanhas comunitárias. Presidiu a APAE por seis anos. Em 2000, através de um projeto de Subsí-dio Equivalente, trouxe para Encantado e Distrito, uma unidade móvel médica, que serve até hoje, tendo prestado ao longo destes anos a expressiva marca de mais de 30 mil atendimentos nas várias áreas de serviço médico e odon-tológico.

JO - Como está conceituado o

Rotary de Encantado perante os de-mais Clubes da região e estado?

Nolibos - O RC Encantado é um dos 53 Clubes do Distrito 4.700 de RI, já sediou vários eventos distritais e teve, como o maior evento, a Conferência Distrital de 1999/2000. Eu, como Go-vernador, membro do RC Encantado, li-derei o Distrito neste ano rotário. (Mais se Beneficia Quem Melhor Serve).

JO - E o seu envolvimento com o Rotary, desde quando? Quantas vezes foi presidente?

Nolibos - Tenho uma ficha extensa de serviços prestados à Organização ao longo dos 33 anos, desde as seis vezes como presidente do RC Encantado, atuando nas mais variadas comissões do Clube, Governador Distrital, repre-sentante distrital em eventos nacionais e internacionais sendo o mais recente o Conselho de Legislação que ocorrerá em Chicago no próximo mês de abril.

Juremir Versetti

os rotarianos de EncantadoAtual presidente Pedro Piccini com Pedro Nolibos, um dos fundadores do Clube na cidade

Em Encantado, o Rotary foi fundado em abril de 1980 tendo como padrinho a entidade de Lajeado. Os sócios fundadores foram Agenor Paulo Borghetti, Ampére M. Giordani, Antenor L. Scapini, Arbi Fischborn, Ary Reny Cé, Caludino Zen, Dimor-van José Saraiva, Edison Bazarelli Soares, Eduardo Justo Barzotto, Enio Sartori, Evaldo Zílio, Ivanir André Bazanella, João Flávio Frieto, Jorge Moreira, Julio Carlos Stawinsky, Luiz Carlos Sangalli, Luiz Valter Togni, Milton Almeida, Milton Maioli, Odone Braga Pereira, Paulo A. Kury, Pedro Lima Nolibos e Rombaldo Luiz Stroher. Da nominata, permanecem Ampére, Odone é Pedro Nolibos. A lista de associados conta

com 22 pessoas.Em julho do ano passado, Pedro Piccinini foi empossado como o novo presiden-

te, ao lado do vice Ivo Villa. “Somos uma entidade que trabalha para o bem social, sem visar o lucro. Hoje, o principal objetivo da entidade é eliminar a poliomielite no mundo. Esse trabalho já está em fase final”, comenta.

Membro fundador do Rotary de Encantado, Pedro Nolibos é um dos grandes conhecedores da atividade rotariana. Nesta entrevista, ele fala sobre a participação do Rotary na cidade.

Erradicação da Poliomielite no mundoO empreendimento mais ambicio-

so do Rotary, anunciado em 1985, é o programa Pólio Plus uma abrangente campanha cujo objetivo é a erradica-ção da pólio (paralisia infantil). Con-duzida com a cooperação de governos nacionais e agências não-governamen-tais como a Organização Mundial da Saúde e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Pólio é um paradigma de cooperação dos setores públicos e privado na luta contra uma doença. O Pólio Plus ajuda programas de erradicação da poliomielite em níveis regional e nacional, oferecen-do vacinas, vigilância e mobilização social. As contribuições de rotarianos à erradiação mundial da pólio supera os US$425 milhões.

JORNAL OPINIÃO n 22 de fevereiro de 201312 REGIÃO

Henrique Pedersini

Muçum - Na última terça-feira (19), foi realizada a se-gunda sessão ordinária da Câmara de Vereadores. Cerca de 50 pessoas acompanharam a reunião. Logo no início da sessão houve polêmica quando o presidente da Casa André Vianini pôs a ata da sessão anterior em discussão e posterior votação. “O fato de a sessão ser encerrada sem

se abrir espaço ao Grande Expediente, é uma atitude ar-bitrária e antidemocrática”, disse Jonas Caron. Vianini co-mentou que não concedeu o Grande Expediente em virtu-de do momento político que a cidade atravessa. Ele ainda destacou que não irá se opor a atender o mesmo pedido mais adiante quando as questões políticas pós eleições fo-rem deixadas de lado. Foi necessário o voto do presiden-te para desempatar a votação da mesma ata, que acabou

aprovada por 5 a 4, com o voto do mandatário.Na pauta, cinco projetos passaram por apreciação e fo-

ram aprovados. Também foi autorizada a filiação na União dos Vereadores do Brasil.O valor da mensalidade é de cerca de R$ 170,00. Após passar pela comissão também foram aprovadas as quatro indicações do vereador Jonas Caron que serão enviadas ao Poder Executivo. A próxima sessão do Legislativo de Muçum acontece na terça-feira (26).

Votação de ata gera polêmica na Câmara de Muçum

Projetos Aprovados

Projeto 5 - Autoriza abertura de crédito especial de R$ 37 mil centavos para compra de equipamentos para a Escola de Educação Infantil que atenderá 120 crianças no loteamento José Marcolim a partir de março.

Projeto 6 - Autoriza a abertura de crédito especial de R$ 109 mil que serão aplicados pela secretaria municipal de saúde com o programa de prevenção a violência e família cidadã.

Projeto 7 - Autoriza a abertura de crédito especial de R$ 245 mil. O valor será utilizado para execução de obras de calçamento das ruas São Luis no bairro Fátima e Julio Moriggi e Victor Gaetano Zílio no loteamento José Marcolim.

Projeto 8 - Autoriza a contratação emergencial de quatro professores para educação infantil que irão desempenhar atividades na escola de Educação Infantil no José Marcolim pelo prazo máximo de um ano ou até a realização de concurso público. O vereador Elton Pezzi se absteve de votar justificando que junto ao projeto não foi enviado um parecer técnico.

Projeto 9 - Autoriza o município de Muçum a celebrar termo de Parceria com o município de Roca Sales para atender cerca de 60 famílias com o forneci-mento de água potável na linha Fernando Abbott.

Indicações:#Relatório de quilometragem e gastos de combustível da secretária de Obras, #Colocação de redutores de velocidade nas Avenidas Fernando Ferrari , Bor-

ges de Medeiros e Barão do Rio Branco;#Melhorias no sinal da RBSTV #Incentivo de pelo menos 50% dos custos de passagens para os estudantes

universitários.

Pronunciamentos

Jonas Caron (PP) - Lamentou o fato de ter sido interrompido pelo também vereador Mauro Cipriani (PMDB) duran-te comentário a respeito da não abertura do grande expediente na sessão anterior. Caron releu o artigo 107 do regimento interno da casa. “Ao meu ver, é uma obri-gação do presidente conceder a abertura do grande expediente. O regime ditato-rial acabou há anos”, disse o vereador que ainda cobrou respeito à população muçunense.

Elton Pezzi (PP) - Pezzi abordou o crédito especial obtido pelo município através do deputado Renato Molling no valor de R$ 245 mil, que será utilizado para o bairro Guaporé, onde será feito o calçamento nas ruas da localidade. “Estive em Brasília no último mês de novembro me certificando sobre a liberação desse valor. A importância de R$ 124 mil já está depositada na Caixa Econômica Federal, e estamos aguardando a liberação para pa-vimentar três ruas”, destacou. Pezzi ainda manifestou que não há interesse de sua parte em brigas e que a união na câmara passa por todos os vereadores.

Mauro Cipriani (PMDB) - Salientou que nem ele e nem a administração atual falaram de um déficit de R$ 800 mil e que quando os números estiverem em

mãos, serão divulgados. Sobre recursos conseguidos junto a deputados, Cipria-ni foi objetivo. “Tomara que todos os deputados que aqui em Muçum fizeram votos, ajudem a cidade. Nós não estamos aqui para fazer tumulto como alguns vereadores tentaram na primeira sessão. A eleição acabou, vamos esquecer a dor de cotovelo. A administração que está aí é para todos”, frisou. Mauro rebateu o que disse Jonas Caron e afirmou que o momento em que o vereador tem para se manifestar a respeito da situação levan-tada é na tribuna e não na apreciação da ata.

André Vianini (PSDB) - O vereador subiu à tribuna para ressaltar a satisfa-ção em ser presidente da Câmara logo no primeiro mandato como vereador. “Retribuirei essa confiança com grande carinho, pois considero a política minha vocação”, declarou. Ele disse ainda que se houvesse o interesse em qualquer vereador de se dirigir a ele, que não dei-xasse recados, que o fizesse diretamente. “Aproveito a oportunidade para dizer que não dei o grande expediente. A po-pulação de Muçum merece respeito. Não devemos defender casos político-parti-dárias”, relatou. Vianini lembrou mais uma vez que seu trabalho segue sendo feito diariamente na visita aos líderes de comunidades muçunenses.

AES SUL repassa valores para hospitais de Encantado e Roca SalesA empresa AES SUL

repassou na tarde de se-gunda-feira (18) ao Hos-pital Santa Teresinha de Encantado (HBST) e ao Hospital Roque Gonzales, de Roca Sales, valores re-ferentes à campanha Hos-pital com mais Saúde.

O movimento é de-senvolvido em parceria entre a concessionária de energia elétrica e as duas instituições. O dinheiro arrecadado é resultado de contribuições dos clientes da AES SUL em 2012, que autorizam o débito men-sal de R$ 1, R$ 2 ou R$ 3 na fatura da conta de luz.

Para a Casa de Saúde de Encantado foram re-passados R$ 6.434,00 e, para a de Roca Sales, R$ 7.392,00.

O diretor administra-tivo do HBST, Vagner dos

Anjos, agradeceu o apoio da comunidade. “Con-seguimos reverter este recurso em melhorias num setor crítico que é o Pronto Socorro. Desde abril de 2009 até agora já arrecadamos R$ 24 mil”, enfatizou.

Entre os equipamen-tos comprados com o di-nheiro da campanha estão cadeira de rodas, monitor multiparamédico, maca com colchonete, climatiza-dores, poltronas, cadeiras longarinas, bebedouro, oxímetro portátil e instala-ção de oxigênio na sala de emergência e obstetrícia.

Roca SalesO presidente do Hospi-

tal Roque Gonzales, Lauri Budke, reforçou o pedido para que mais pessoas fa-çam adesão ao programa.

“É um dinheiro que nos sobra para fazer investi-mentos, como a aquisição de bens, de eletrodomés-ticos, que são importan-tes para o funcionamento do hospital”, comentou. Em Roca Sales, a quantia arrecadada apresentou crescimento desde 2009, quando apenas R$ 81,00 foram conseguidos. Em 2010, foram R$ 1.294,00 e, em 2011, R$ 5.804,00.

O coordenador opera-cional da AES Sul, Ricardo Slaghenaufi Neto, salien-tou que a parceria com os hospitais vem ao encon-tro de um dos valores da empresa que é a respon-sabilidade social.

As pessoas interessa-das em aderir à campa-nha devem preencher o formulário disponível nos Hospitais.

Entrega do dinheiro para o Hospital de Encantado

Roca Sales também recebeu recursos da campanha em parceria com a AES Sul


Claudinei Coferri

13JORNAL OPINIÃO n 22 de fevereiro de 2013PÁGINA DO DILAMARDilamar dos Passos - [email protected]

Retornando aos velhos temposO futebol de sábado à tarde há muito tempo

deixou de ser um encontro entre amigos para uma disputa sadia onde não se levava em conta os resultados de vitória, empate ou derrota.

Com cerca de 40 equipes em Encantado, a rivalidade, que não é sadia, deixou de ser o passa-tempo para ser uma verdadeira guerra nos campos do município.

Ao longo dos anos, o que se ouve no sábado à noi-te, domingo e segunda-feira são relatos de partidas que não terminaram, partidas que tiveram vários jogadores expulsos, partidas que terminaram em brigas generalizadas e em muitas oportunidaes com o incentivo do lado de fora das 4 linhas pelo “técnico, irmão , namorada ou familiar do atleta.

Até quando vamos ver jogadores com joelhos e tornozelos destroçados por chamados “Jogadores “ que vão aos campos extravazar os problemas de ordem familiar ou profissional da semana que são levados para dentro das quatro linhas.

Se você tem algum poblema com esposa, filhos e ou chefes resolva com eles e não com os integrantes do time adversário de sábado à tarde.

E quando os jogadores são agredidos, sim este é o termo “Agredidos”, e necessitam ficar em casa

por vários dias. Perguntas1. Quem paga as despesas médicas?2. E a falta ao trabalho? 3. Os agressores como se sentem? Respostas :: 1. As despesas médicas são pagas pelo agredi-

do,2. A falta ao trabalho será descontada na folha

de pagamento, 3. E os agressores: Bom, estes sentem-se os

melhores.Comentam na semana: Tu viu.... peguei o Fulano e mandei pro Hospital.

Está mais do que na hora de os times ordenar que os “Jogadores Agressores” fiquem em casa. Afinal de contas, a imagem é do time e não somen-te do agressor.Talvez seja por isso que vários times não conseguem jogar todos os sábados ou até mes-mo completar seus quadros. Também tô cansado de ouvir: “São Sempre os mesmos”, então está na hora da expulsão destes “ Mesmos” das equipes.

Se você não sabe jogar, faça o favor de não denegrir os profissionais ou jogadores de sábado à tarde. Não calce chuteiras para denegrir a imagem do calçado.

Sou do tempo em que o jogo era apenas uma motivo para o encontro dos amigos ......

Sábado à tarde: Brincadeira ou Guerra...????Neste final de semana teremos o início dos jogos de sábado à tarde.

Tarso Segundo o colega de redação do Grupo Encantado

de Comunicação, Otávio Deves, o governador Tarso, pe-las brigas politicas e medidas que desagradam a popula-ção, deveria ser chamado de Tarso Sogra e não Genro.

E.C. Encantado Durante a semana conversei com o presidente do

E.C. Encantado, que se mostrou entusiamado com o projeto de disputa do Campeonato Gaúcho de Máster. Conforme Gustavo Mezzomo, a equipe será formada por jogadores de Encantado, Muçum, Nova Bréscia e Estre-la. A competição inicia em maio.

LuxemburgoPromoveu a estreia de quatro jogadores em um

único jogo (Barcos, André Santos, Adriano e Welli-ton) sem contar a volta de Cris e o segundo jogo de Vargas. Até aí tudo bem. O time não correspondeu e, para surpresa e defesa própria simplesmente disse que o Souza foi um dos piores jogadores do time.

DesculpasGramado, falta de entrosamente, problemas

do estádio ... Para com isso! Na verdade, o tricolor não tinha incorporado o espírito da Libertadores. Porque o time teve outra atitude na goleada sobre o Fluminense.

Estusiamante Este é o termo utilizado pela torcida do Grêmio

depois da vitória sobre o Fluminense no Rio de Janeiro. Se mantiver 50% da vontade e pegada do jogo no Engenhão, o tricolor se crendencia aos tão sonhados títulos em 2013.

Frase da semana: “Pimenta nos olhos dos outros é colírio”

Pedágios IDesde o dia 15 de feve-

reiro, o governo do estado, através da EGR, está assu-mindo gratativamente as praças de pedágios. Pergun-ta: O RS em estado falimentar terá condições de bancar as melhorias nas estradas quan-do necessárias? Teremos o serviço de guincho e de ambulâncias? Sabemos que o estado não tem condições de bancar obras ....... Espero estar errado...... Antes que eu esqueça, sou favorável que o governo assuma as praças.

Pedágios II “A EGR nada mais é do

que uma empresa para criar empregos no estado, é um inchaço do estado e não vai resolver os problemas”. Frase do deputado estadual Edson Brum ao repórter Milton Fer-nando da Rádio Encantado.

Coredes Os conselhos estão ame-

açando a não realização das consultas populares. Motivo: governo do estado não re-passa recursos definidos pela população. Vale do Taquari tem cerca de R$ 10 milhões a receber.

EngodoConsulta popular é um

engodo. Questões básicas que devem ser contempladas pelos governos como educação, saúde e segurança devem ser votadas pela população. Onde já se viu a população ter que votar para ter coletes à prova de balas, viaturas para a BM e Polícia civil e melhorias nas escolas estaduais. Isso não deveria ser obrigação ????

Spray de Pimenta IFotos no face, reclamações, telefonemas para ógãos

de comunicação, fala em boteco, mas nada de registro.

Spray de pimenta IIConsultada a Delegacia de Polícia em Roca Sales

fomos informados que apenas um registro foi efetuado sobre os fatos. No corre-corre e empurra-empurra, um homem, que não quer ter o nome divulgado, caiu e que-brou um dedo da mão...

Spray de Pimenta IIIComo os órgãos de segurança vão investigar se não

há registros???????

Spray de pimenta IV Durante a semana, entrevistei a delegada Márcia

Scherer, responsável pela DP de Roca Sales. A delegada disse não ter conhecimento da dimensão dos fatos, tão pouco, que foi utilizado o Spray de pimenta nos ventila-dores, o que ela considerou uma atitude condenável .

Spray de pimenta VO presidente da comunidade, Nédio Kell, considerou

que a imprensa e populares deram uma dimensão maior que o necessário.

Remédio da sobriedadeSegundo levantamento da PRE, PRF e BM, o chamado

remédio Engana Bafômetro não está sendo utilizado no Vale do Taquari. Com princípio ativo de Pidolato de piri-doxina - derivado da vitamina B6, “O enganador” não está disponível no Vale. Lembrando que, pela nova legislaçã,o as autoridades policiais podem lavrar o flagrante, mesmo sem a aplicação do etilômetro.

Dica Álcool e volante não combinam

Trevo do Peteba Depois do corte das àrvores e da colocação dos indica-

dores de velocidades, não foram registrados mais aciden-tes de grandes proporções no local. Infelizmente, mortes e mutilações precisaram ocorrer para que tais atitudes fossem tomadas.

CLéBER SCOTTA IConforme prometido

na posse, na primeira sessão ordinária da Câmara de Roca Sales, o vereador Cléber Scotta denunciou que os acor-dos políticos durante a campanhã não foram cumpridos. Conforme Scottá o seu partido, PDT, seria contemplado com três secretarias e seria chamado a parti-cipar das decisões do poder executivo, além de ter a oportunidade de presidir a Câmara nos primeiros dois anos.

CLéBER SCOTTÁ II As três secretarias vi-

raram uma, a presidên-cia da Câmara está com o PSDB e o partido não foi chamado para tomar parte das decisões.

NéLIO VUADEN IProcurado pela

reportagem do Grupo Encantado de Comuni-cação, o prefeito Nélio Vuaden respondeu: o vereador Cléber não au-torizou que o colega de partido Evarista Bronca assumisse a secretaria de Agricultura, a secreta-

ria de saúde está sendo exercida pelo partido e a terceira secretaria está vaga (Obras urbanas) .

NéLIO VUADEN IIQuanto à presidên-

cia: O vereador Cléber foi derrotado pela vota-ção secreta, após ter se juntado com a oposição.

NéLIO VUADEN IIIAinda segundo

o prefeito, todos os secretários indicados pelo partido seriam familiares de Cléber e do presidente do partido Tairo Weirich. Segundo Vuaden, a administração está de portas abertas para o PDT. Na verdade, conforme apurado, os indicados seriam o pai, o sogro, o irmão e um cunhado dos citados.

EVARISTO BRONCA O vereador e compa-

nheiro de Cléber Scottá disse que o partido deve ser bem maior que os interesses particulares.

ENCERRANDO Até quando o PDT vai

fazer parte da coligação vencedora ??????????

Muçum I Enquanto a admi-

nistração de Lourival e Lauro tenta des-vendar onde foram arquivados os pro-cessos de licitações, dívidas e valores a ser recebidos na Câmara,os vereado-res estão discutindo a aprovação da ata da sessão anterior.

Muçum II O processo eleito-

ral, segundo apurado junto ao TSE, termi-nou às 17h do dia 7 de outubro de 2012.

ROCA SALES

Certo x Justo Nem tudo o que é

certo deve ser justo. Um homem foi ao motel com a vizi-nha. Na chegada, a surpresa: o vizinho estava saindo com a sua mulher. Propos-ta do vizinho: vamos trocar as mulheres e retornarmos para casa. Resposta do homem: Isso é o certo, mas não é justo, pois eu estou chegando e você está saindo do motel.

14 JORNAL OPINIÃO n 22 de fevereiro de 2013







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22 de fevereiro de 2013