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    NOTCIA INSIUCIONAL

    Uma histria das imagens:o acervo iconofco do Aquivo Nacional

    Cludia Beatriz Heynemann eMaria d Carm Teixeira Rainh

    o Auv Nana pu um aev ng am dend apat da ftgaa gavua e atae ue neva Pdee n enatpena ee unve de md ampad anand vat net de magemue nu at mem a dumenta texua Agegame anda aev atg e m e tda uma pdu ga d u XI a ue mpe a e de v a da nttu.

    Ua da fma de ntev e ee aev ue gea nmea n-guae a expe ue vm end ganada p ade daea de Peua;1 atae de ntevene nepetatva ue m em tdapeua nvam e aam magen ente Um ut pan de nteven

    Nota: Cluia Beatiz Heyneman pesquisadora do Arqivo NacoaMaia do Camo Texea Ranh pofeoa do o de Desg e Moa do SeaVCeiqt e esqiaoa oArqvo Naiona.

    Esudo Hist'co Rio e Jaeo, nO 38, jo-deembo de 20 p 105-115.

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    tuo to

    em dvda e d na reep dea magen pe p que pr ua vezeena u frana ee njunt mpnd utra mtra

    Se n dvda quant a arter de em ura d arquv e euaerv permanee a quet da ve de tra nerente a pret de u-

    radra e prpta temta. Pr que uma tra da magen e n n-trr a magen da tra uma pergunta que uentende determnadanepe aera d etatut da magem e d dur tr ndand nmnm a nextna de uma rea tranparente m uma dada readade. etd md a ten entre ea ntna em uma nttu arquvta nprpramente e dve ma e reeara em nmera uradra end tam-m prvada pea nareza d aerv e pe prema tr que adagrup apreenta.

    Desempacotando nossa biblotca

    text de Water Benjamn eempatand mna tea umdur re enadr rerrentemente tad a e tratar de ena-dre e epeamente pde pareer etran p em prnp nadaaqu e refere a vr que fra da etante anda n fram envvd peuave td da rdem Emra ntda pea pax da rdua aquena tea d Arquv Nana fatara entd que a gura d ena-dr pde dar quee jet mem que ee pa ejam men enu-

    rve pe eu ad a e ma te pe eu ad ent d que a partu-are dz BenjammMa a tea que deempatam exprea a uradra a rede

    erta d exempare e n apena d vr e ; trazd uz eu entd e dmen n trajet perrrd pr pgna e utrae d que na tra partuar de ua aqu pnt de vta d aerv gr O dg etae-ed m utr dument a ng da expe n nvda a penar nmanurt un de gurna text datgrafad fet e utr pre-ente na ee partuare que atam a ra da tea m ratu-ra da rege frntera (Benamn 1987: 234)

    A n dedarm ngraa enntrada n aerv de ra rara dArquv Nana que enera quae n m t de medat n remete-m a um rerte rng a agun gner m a am denmnada te-ratura de vajante" a mpnd de tra de Prga a fet ra d puta a dnr e enpda. O Arquv Nana reazu dvera expe em que ee aerv f entra aguma veze fragmen-tand pr me de ua magen e em utra ae exprand a erurada ra e ua erta

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    Uma ta ma o avo oofo o Aquvo Naoal

    Pensamos tambm em m campo hstorogro, o da histra da leit-ra e das bibiotecas e sa reao com os arqivos, com os mansritos, om osdices Entre todos esses itens dspostos nossa reexo, as araterstas dasobras ilstradas, com litogravras e otograas, certamente se mpem Os pro-

    jetos de exposo, em sa maioria temticos, tenderam natramente a projetara imagem, dotandoa de erta atonoma em reao obra orgnal, embora ovnclo permanea de toda orma. No se pode negar, no entanto, qe essa j ma otra nscrio seja pelos rersos tcnicos qe a ampliam, recortam, lamnam etc., seja pelo mdlo a qe pertene, o por sa identicao na legendaIsso no signica ma alsicao" da imagem, esim ma interpretao no m-bito daqele trabaho, qe aeta a histria mesma daqelas pblicaes. ivroscomo a amosaHsta de uma viagem tea Brasil (Historia navgatonis n Bra

    sliam. .), de Jean de Lry, 586 medindo apenas 7 entmetros, podem ter sas

    magens de ndos, caraterstcas da cltra das viagens, ampliadas em tamanhonatra, com a inteno presa de casar o impato do encontro pela visalia-o dos detalhes, pelo se eeito, levandonos talve Amrca de Montagne(Starobinsky, 993: 26).

    Na exposio O mundo luso-braslero,2 imagens etradas de lvros rarosintegraramse s otograas, mapas e domentos manscrtos, prorando ra-ar os ones e textos qe congraram m mndo lsobrasleiro na historio-graa e na nossa memria ntelectal Assim, experimentamos norporar oto-graas contemporneas de espaos e paisagens qe ocaamos historiamenteem determinados momentos, omo a orre de Belm dos Descobrimentos o a

    pombalna Praa do omrcio, assoiadas, respectivamente, a ttlos omoArte naegar. de Manel Pimentel, editado em Lisboa em 762 e aos Estatutos daUnvesa de Coimbra de 77, am de mapas e litogavras, como ma emqe gra o terremoto de Lsboa em 755.

    Podemos traar ma genealoga de projetos qe giraram em torno dosDesobrmentos, da Amrca coonial, da expanso martma A mostraponeradessa lnhagem o Natureza razo e lbeda. BrasilFrana quato sculos de mem omemoratva do bcentenrio da Revolo Franesa e da Incondn-ia Mineira. Em segda, Cncia arte e tcnca4 qe teve como proposta desre

    ver os aspetos mais expermentais das navegaes at os engenhos e os projetosentcos levados ao Brasil do slo XVI. Uma ontindade cronolga denho potco qanto ao recorte, e lral qanto ao aervo, oi empreenddaem 2002 com a comemorao dos 80 anos da ndependna Nao brasca5podera galmene ter se segdo ao Mundo lusobrasro no apenas no qeoncerne aos mdos estabelecdos, mas tambm pea conscincia de m projeto lsobrasileiro e do nverso brasico" qe se procra orjar aps a Independnia.

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    to itio e

    Os dments dessa histria, qe tambm de rtras e ntinida-des entre ideais ilstrads e rmnis, s s das misses anesa e asraa,de artistas m Rgendas, natralisas m Maimilien Aleander Phili,rnie de WiedNewied e viajantes m indstria ingls ThmasEwbank. Essa redesberta d Brasil, qe a hegada da rte e a az sterir a85 viriam rrinar, ger m inventri da natreza ameriana e m a-rimni imagti. A natreza est resente em bras mnmentais, bem a es-til d itens, m a lora brasilie1sis de vn Martis, editada entre 840 e87, iniiada m a viagem de Martis e ].B. Si entre s ans 87 e 820, e-rd desri na braReise i1 Brasilie1 igalmente eibida e qe njga a divis de saberes enre a hisria, a histria natral e a antrlgia qe arateriza erd.

    Entre antas tras esies anlgas a serem itadas, m Visesdo

    Parao e Caiveiro e liberdade: 300 anos de Zmbi dos Palmares6 areditams qe,diferentemente da diversidade de bras at aqi redminante, destaase Memria, rao e imaginao 250 anos da Enclodie7 A Enclopdie Dictionnaire raisonn des sciences, des arts et des mie teve se rimeir tm biadem 75 Dirigida r Denis Didert eean le Rnd d'Aember, a bra mr-ta, na rimeira edi, em Paris, 5 vlmes nlds em 780, e ArqivNainal ssi, em se aerv de bras raras, a srie mleta ds vlmes deranhas e tets d qe fi hamad livr ds ivrs"

    A radria da esi t r ma aresenta distina daqelaeistente, r rdem alfabtia, em frans. Assim, as gravras fram relaina-

    das a arir de ma lgia insrada na hisria das idias e d nheimen, nmbit de ma siedade de re. m eem, m mdl qe trat drri tema d desenh e da anatmia mrt as ranhas estd de e-ress ral", esla de desenh", eslra em terra e em gess", mde-l feminin", ersetiva", mara bsra", gra aadmia", mdelmasin", maneqim" e anatmia mslar hmana", qe n se ennravam assim assiadas.

    Embra dis vmes de tets tenham sid ests em vitrinesdese ergntar sbre a ertinnia de ma esi msta essenial-

    mente elas ranhas, qand s verbetes da bra s a sa esinha drsal Dem lad, arte das relaes estabeleidas n an das idias e mesm em mert ntet" inteletal e lral fi assinalada nas legendas, mas, de tr, mais imrtante fi investiment na anmia ds desenhs ests e nasa ssibiidade de trad das idias mais aras a esrit qe anim abra.

    Essa qest ideniada r Rland Barthes (2000 na seara qea Enciclopdia rmve entre tet e desenh Essa is n eas frmal, e

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    U iti im o o ioorfo o Aruio Nio

    sim itera s prachas e, essecialmete, explictada peo autor A aise dasprachas da Eniclopdi que Rolad Bahes empreede a partr dos desehos, exemplar da autoomia existete a magem Deste modo, as mquias feasde madeira precededo a grade dstria, humaas em sua matria, ideti-

    ca, sobreudo, a ceralidade do homem o cojuto da atureza a paisa-gem eciclopdica, uca se est s o mais orte dos elemetos, h sempre umproduto ateral do homem o objeto a assiaura humaa do mudo.

    Isdo o manusto

    A poca modera traz a mpresa e marca o m do vro mauscrito oucdice, que se estruurava simlarmete ao impresso, havedo, sob esse aspecto,

    um prologameo das duas culuras cf harter,998) Apesar de o se ratarde uma caracterstca exclusiva, os cdces e demas mauscritos passaram a es-tar associados s isiuies arquivsicas e, pricpalmete, a procedimetostcicos de arquivologia O acervo do Arquivo Nacoal coserva auralme-te, etre seus dos e colees, uma grade quatidade de documetos mauscritos, produzidos por rgos da admiistrao ceral ou federal, stiuiesou idivduos, tambm de aureza privada, ere os sculos XV e

    Por sua exteso e sigifcado, a apreseao de mauscrios costuise em um dos mas iteressates problemas a serem eetados as expos-es Em um primeiro mometo, alm de o preeceremum requisito simb-ico ou represetativo, cosiderase corretemete que os textos escritos sopouco atraetes. Esses registros o se iserem em um acervo icoogrco, masso mages poderosas, que os devovem tato o impaco da palavra escritaquato uma curosa palpabilidade do mauscrito, fazedoos compartilhar osetimeo de reaidade com a descoaa ee ao documeto. O papel, a ca-ligraa, as marcas de assiauras e outras iscres, as tabelas e os textos coguram quadros que se complemetam pelo setdo do texto em si mesmo e pelocooo com o coecimeto que temos dele Mapas de importao os Esta

    dos de Idia e Aca, de 80 reacioam matimetos, 9 escravos, diversos

    geros e fazedas, equato as exportaes dos Estados da dia, de Moamb-que e de Lsboa respodem com maimeos, 8 escravos, dihero cambiadoetc A ampao de documetos como esse, alm de formar sobre o luxo co-mercial e as coexes do atigo sstema coloial, evidecia uma dada lgica escravista, a discrepca da lista de bes e geros. Assaturas do prcpe, car-tas dplomtcas, o ivetrio da biblioeca da mperatrz Leopoda, a lista dedespesas com a cosruo do arco do trufo a aclamao de d. Joo V assa-da por Debre, ocos sobre a viagem losca de Alexadre Rodrigues Ferre

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    tuo to e

    a, pocessos de inentios e cdices da ntendncia de Pocia cumpem aindao papel de apoxima o pblico desses temas e desses aceos, pouco difundidosem ios didticos Sob o aspecto da cuadoia, assinalamos ainda a difeenaente a exposio de oiginais em itines e de sua epoduo, ente obeto e

    imagem ampliada e editada, com um efeente exteno

    Dsconstrindo mgns...

    Auio Naciona possui ceca de dois miles de fotogaas e negatios dos sculos XX e Desse unieso, destacamse os auios fotogcosda Agncia Nacional e do jona Coeo da Mah e os egistos da Coleo Fotogaas Aulsas Alm de fotogaas, lbuns e negatios, a documentao iconogca inclui cataes, gauas, caicatuas, cages e diapositios

    O aceo da Agncia Nacional ene ceca de 33 mil negatios, poduidos de 939 a 98 egistos da cobetua diia da otina pesidencia e demembos do goeno ue, a despeito do seu cate ocia, ofeecem um panoama da ida potica do pas, dos costumes, da auitetua e da moda.

    O ndo Coeo da Mah composto de 3 mi fotogaas, do peodocompeendido ente as dcadas de 93 e 97 A eencia desse aceo esideno apenas na sua dimenso infomatia, mas, especialmente, na sua grandeualidade atstica e tcnica, com ngulos e enuadamentos pouco conencionais ue exibem algumas escolas do fotojonalismo

    Na Coeo Fotogaas Aulsas, constituda no Auio Nacional a pati de 983 encontamse etatos, istas, paisagens e cenas ubanas do Basil edo exteio, dos sculos XX e , especicamente de 839 a 932, anos da ineno da fotogaa, do sugimento da fotogaa modena e da diulgao datcnica fotogca no Basil So ceca de 2. fotogaas e negatios, em fo-matos como panoama, carte vste carto cabet e esteeoscopia Encontamosainda nesse conjunto istas e cenas ubanas do Basil, como as paisagens do Rode Janeio po Juan Gutiee, Mac Fee, Bippus e Lopes; istas e pdios is-ticos da cidade de Ouo Peto, em 9 em fotos de J Bandi; Recife po

    Albeto enscel; Salado po Antnio da Sila Lopes Cadoso; Santa Catai-na po Augusto Scmidt, imagens exemplaes da diesidade e uaidade desseconunto documental Esse gneo tambm est epesentado em auios pi-ados, como o da famlia Weneck, de Lus Gasto dEscagnolle Dia, de Viglio Vrea, de Afonso Pena J., de Floiano Peixoto e outos

    ais aceos tm serido de base paa as inmeas exposies ue oAuio Nacional em ealiando desde a dcada de 98 Em muitas delas, asimagens so extadas de documentos texuais; em outas, o texto se toa, ele

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    Uma ta a ma o avo oofo o Aqvo Naoa

    prprio magem. Existem anda casos especcos de mostras reazadas comase em um nco ndo de documentos textuais ue possuem tamm ima-gens o ue possiita uma certa unformidade na esttica e na metodooga visua Este o caso de Inventiva brasileira: 187-191, exposio dedicada o

    eo Prvigios ndustriais um a de raridades" ue rene desenhosamostras e peddos de patentes dos mais variados produtos registrando a trajetria do processo nventivo no Brasi na virada do scuo XX para o XX Soaproximadamente nove mi registros de soicitaes de privigios industrais acompanhados de igua nmero de reatrios ue expicam o funconamentode cada inveno ou propem ateraes em inventos j patenteados 22 midesenhos e 69 amostras peas feitas de materais dversos como madeirameta pape tecdo cermica cera parana vegetas e vidros entre outros.De T homas Ava Edson e King amp Gette a Augusto Severo e Andr ateyson da giete ao ao Pax passando peas roupas utuantes para anho demar peo espartho hginico e peas muinas para extino das savas atum proeto de ponte igando o Ro de aneiro a Nteri esto presentes todas asuestes caras sociedade rasieira na virada do scuo XX para o XX as soues para os proemas de toda ordem e a excentrcidade ue a marca de oaparte dos inventores.

    A exposo Po tea e liberdade 6 anos do lante comunista tammpariu dos documentos textuais transformandoos em documentos museogicos Neste caso a ase foram os processos do Truna de Segurana NacionaNo ue se refere especcamente ao evante comunista de 935 os processos n

    cuem passaportes correspondncias pessoais jornais panetos fotograas artgos ivros apreendidos chas criminas ente outros. A curadoria da exposio desintegrou" esses processos de modo a construir painis uereatassem osacontecmentos os pncpas atores do movimento e a represso prisao e deportao dos acusados. A esse matera somaramse fotograas do Coeio a-nh como as de Lui aros Prestes de Oga Benrio e das cidades envovdas noconito.0

    o de anero sede do poder centra entre763 e 960 acumuou emseu tecido urano uma rca experinca histrica arutetnica e socia mesca

    da sua stuao potica em contraste com seu imponente cenrio natura. Noacervo do Aruvo Naciona encontramos mapas pantas e fotograas ue reve-am o Ro de Janero e seus processos de modernizao; seus cones aruitetni-cos vrios dees demoidos nas reformas sofridas a naturea exuerante ueataa fotgrafos desde o scuo XX os movmentos artstcos e muscais e amoda ue eram da cidade muito mais do ue a capita adminstratva do pas.

    ,

    E essa cidade ue se desvea especicamente em duas exposies: Cenas cariocase Estampas 1

    U

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    estudos hisrcos e

    Cenas carocas pvego as fotogaas do Ceio da Manh e da Coe-o otogaas Avsas ente o na do so XIX e a dada de 970 A mosta,ja magemsntese exa m asa de namoados em m ao na avenda Ne-meye, fo ma espe de vagem afetva a ma poa ea do Rio de Janeo

    stamas do Ro onentada nas dadas de 940 a 960 pat dos aevos t-ados na mosta anteo aesdos de fotos da Agna Naona paa tata dem tempo em e a dade ea o meho exempo de m poeto atetno demodenao do Bas, ando se opeaam tanses na vda ta e pot-a do pas, sem e o Ro jamas pedesse a poemnna

    E m Ro e exe ma onvvna po vees onosa ene a dade oona e a dade modena A pmea, vsve nos tehados dos soados, noonveno de Santo Antno e na geja de So Pedo dos Cgos demodapaa a aeta da Pesdente agas e na avenda Ce poa de sa nagao. A segnda, nas fahadas modenstas, omo a do Mnsto da Edao

    no na dos anos 930 nos pots da P na dada de 940 nas nhas em vado onjnto do Pedegho e do Hospta da agoa, e na onsto da dadenvesa no ndo, na dada de 950 Todas oas e annavam nte-venes no espao ano, eendo tad o se ppo oneto de novo, demodeno.

    Oo apto mpotane na hsa da Repa fo exdo em 50anos desenvolvmento nacional exposo e ntego as omemoaes demeo so de ao do BNDES otogaas do Coeo da Manh e da AgnaNaona mstaamse s do jona O Gb e da Radoas, onsttido m

    onnto de 84 magens e exam do pesdene K na aeta das oas daUsmnas, em 958 at o pesdente Coo de Meo pesdndo a soendade depvatao da Usna, em 99. Ene m evento e oo, tansoeam os anosmas dnmos e tentos da hsta eonma do pas e assstam dandstaao pomovda peo Estado pvatao de dvesas empesas Aedo das magens, apesentadas a pat de ma onooga, no apenas ajdoa destaa a atao do BNDES, omo tamm posso a ao de mandade vsa paa esses dfeentes aevos

    As tas, onstas, mdanas e pemannas e maaam a vdadas mhees aseas ente 880 e 980 foam o tema da exposo Imagens

    mulher brasleira ma das mas vstadas do Avo Naona e e mp amao nena desde a sa aeta Destaamse, ente as magens sgnatvas, as anas assstdas na Casa dos Expostos no na do so XIX as -anas ndas da Msso Saesana, em Mato osso, em 908; o anava nfantna ona de mgantes em Santa Catana, em 922; as nomastas do nstt-to de Edao, no Ro de Janeo, em 963; avadeas em Nata, em 90; Betat nos anos 20 e Lea Dn, smoo de ma geao, em fotogaa dos anos

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    Uma histia das imagens: o aevo ionofo do Aqivo Naional

    70; religosas em passeata contra o regime militar e artstas contra a censura. Sofotos e documentos que exbem muheres annmas e mosas ajudando a contaruma hstria da mulher dentro de um universo marcadamente masculino

    Anda tendo como horizonte de sentdo a nossa histra recente, o

    Arquivo Nacional edtou o livro Os presnes e a Repblca. Reunindo magensda Agnca Nacional, do Cei Manh e da Coleo Fotogaas Avulsas,alm de fotos da Radiobras e de alguns documentos textuas, o lvro esruturado em torno dos mandatos presdencas A partir da pesquisa reazada para apublicao, foi organzada a mosa Os presdetes e o Plana,14 que passeia porsmbolos da nova captal, comeando por JK em vista s obrs da cdade e emdos momentos especais - a inaugurao de Braslia e sua despedda da presidncia -, alm de Jnio Quadros condecorando Che Guevara no Palco do Planalto e Fernando Collor de Mello em jetski no lago Parano, entre outos pa

    "

    ne Um Brasl moderno, bossa nova, em pleno desenvolvimentsmo da eraJK, tornouse campeo do mundo de tebol, pela pmera vez, em 9 Quarenta anos depois, esse foi o mote da exposio A mu nossa!,15 commagens que falavam de um pas que aps duas paticpaes usradas - nas copas de 0 e 54 - no apenas alcanou aquilo que mutos consideravam inatingvelcomo revelou ao mundo, de uma s vez, dois dos maores gnos do tebol, Pele Grrincha Em 200, mais uma vez o tebol se tornou tema de exposio doArquvo Naconal Dessa vez, emDrama e eufria: cp 0 a 70 foram escolhdas fotos de jogos e reinos, dos momentos de lazer nas concentraes, das co

    memoraes dos torcedores e dos eventos ocias, do contato com os s E, vistoque entre 90 e 970 a Copa do Mundo foi dentivamente ncorporada nossacrnica como evento naconal, o jornal Ceio Manh responde por boa predas magens, assocadas s da Agncia Nacional, que retratam os presdentescom as selees

    Visando a eplorar a Coleo Fotograas Avulsas - amplamente utlzada, mas at bem pouco tempo desconhecda em sua integralidade mesmo porpesqusadores especiaizados o projeto ReraUs ds livro e ste,16 tevecomo perspectiva a autora dos fogras ou dos estdos fotogicos, basile

    ros e estrangeros, que atuaram no pas entre meados do sculo XIX e a primeradcada do sculo . Deniuse como grande tema pae da hstria da fotogaa no Brasil, ou sea, a obra dos fotgrafos que aqui auaram, imprmram sua assinatura e ganharam dstno entre seus pares, como Juan Guterrez, Marc Ferrez,oaqum Insley Pacheco, Joaquim Felcano Alves Carneio, Albeto Henschel, Gulherme Gaensl e Rodolfo Lindemann

    A atvidade de pesqusa no Arquvo Nacional levou seus hstoriadores aacumular uma gande expernca em eposes e publicaes nas quais a ico

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    etdo hitrico e -

    oaa exploada a pat de dvesos ecotes Acedtamos ue le maes etextos a pespectiva dos uados de uma exposio o setido dessa pemaete taefa de cuadoa do acevo sso poque os aquivos o so um lua de mema, mas um lua da histia: as exposies e a pesusa cooca cost

    tuem uma eexo e expessam uma vetete cultual ue cada ve meos estaha a sttues dessa atuea

    Not

    As ors form curdors d morprte ds exposies qu citds; secees es ndcds em nots

    2 Relzd n sede do Arqivo Nconlem 2005 com crdori e textos deCd eynemnn e Vi vien shq

    3 Orgnizd em 1989 no Pomperil com crdori de LucinoRposo Figueiredo.

    Relzd em conjnto com o Sevo

    de Docmento d Mrinh em 19985. Montd no Espo Clrl dosCorreios

    6 A primeir relzd em 1992 nGleri do BNDES no Rio e Jneirocom curdor de Heos Frossrd e segnd relizd em 1995 no SloNegro do Minstrio d sti emBrsi

    7 Relizada em 2001 no Espo Cturldos Correios.

    8 ReliZda em 1993 com o procnio doBNDES e crdori de Mrcs VencioToledo Ribeiro

    9 Realzd em 1995 no Mse dRepbc

    0 Tmbm em 1995 enocndo s ltsconr os regimes ortrios e scsts

    instiuio relizo mosr Tmps dega, comemorv dos SO nos do nld Segnd Guerr Mndl Aquiprvilegio-se o cervo de negtivos dAgnci N conl ind pococonsldo ssocdo imgens doCorreio d Mnh pr bordr pricipo do Brsil no conrontoenocndo especicmente o cotidinodos nossos soddos

    lI Cna carca foi relizad em 1991

    com curdori de Lucino Figeredo, eEtampas do Ri oi relzd em 200 I,mbs n gleri do BNDES

    1 Orgnzd pelo Arquivo Ncionlem 2002 com o procnio doBNDES.

    3 Relzd em 1996 com o poio doBNDES

    ngrd em 2002 em Bsli

    Orgnizd no Arqivo Ncionl em

    1998 por ocsio d Co d Frn comcudori de Ann Pol PchecoBpst e Jos vn Co Filho

    6 Ver wwwrqvonconl.gov.br/retrosmodernos O vro e o it quecontrm com o ptrocnio do ProgrmPetobrs Cltrl form lndos emnovembro de 005.

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    Uma histia das imagens: o acervo iconogrfco do Arquivo Nacioal

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    A aventura lvro: do lea

    navega So Palo, Unes

    STARBNSK]n. I993

    Montae emmmento

    So Palo, Ca das Leas

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