23-02-13 - ALTERNATIVA 11

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    Em defesa da RTPe dos trabalhadores P. 5

    Alternativa! N 11Sbado, 23 de Fevereiro de 2013

    Saiba a verdadesobre o CINM ltima

    Rui Barreto voltaa dizer no! P. 4

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    AsdifpiolanPasapoinfmuquLepopriesRe

    recveanquestdeamexMadegaE hestrada

    MaLisAsvigsigcopocomoLis

    2 | Alternativa!JUVENTUDE

    ecentemente eleita, anova Direo da Juventu-de Popular (JP) de Cma-ra de Lobos ambiciosa equer trabalhar, empenha-damente, pelos jovens doconcelho. Quem o garante

    Mariana Sousa, Presidente da ComissoPoltica Concelhia da JP. O Alternativa foiconhecer os jovens camaralobenses queno hesitam em dar a cara pelo CDS-PPMadeira.A Juventude Popular de Cmara de Lobos, qual muito nos orgulha pertencer, foi cria-da em 1998 e por ela tm passado imensose valorosos quadros do nosso concelho.Muitos deles, posteriori, continuam a suamilitncia politica activa no CDS-PP, pro-curando dessa forma contribuir para aconstruo de um futuro melhor para to-dos, comea por dizer Mariana Sousa, ga-rantindo que numa cidade emblemtica,plena de beleza natural, famosa pela suaanimao nocturna e que faz do sector pri-

    mrio - pesca e agricultura - a sua principalactividade, a valorosa e abnegada Juventu-de Popular tem, ao longo dos anos, desen-volvido um intenso trabalho, com variadssi-mas actividades no sentido de procurar so-lues e abrir melhores horizontes para os jovens locais.A dirigente deixa a promessa de trilhar o ca-minho dos seus antecessores, Ldio Aguiar eLeonardo Abreu, a quem agradece comapreo e orgulho, garantindo que conti-nuar a ser preocupao primordial desta juventude partidria procurar desenvolver eexponenciar valores como a cooperao, asolidariedade, a consciencializao cvica e oenvolvimento comunitrio. Valores que alia-dos ao entusiasmo, vontade efectiva de mu-dana e compromisso com o futuro, farocom que a estrutura consiga potenciar omeritrio trabalho dos dirigentes anteriores,continuando a valorizar os mais jovens doconcelho.Essa valorizao, refere Mariana, aconteceratravs do envolvimento solidrio dos mais

    novos num projecto de alternativa e cons-ciencializao social e politica que vise a me-lhoria das suas condies de vida e qui dosseus horizontes, perspectivando sempreuma mudana que permita um crescimentoqualitativo, abrangente e sustentvel detodo o municpio de Cmara de Lobos.Com a perfeita noo de que o trabalho quetoda a estrutura local da Juventude Populartem pela frente rduo, Mariana Sousaafirma claramente que, na sua equipa, nin-gum se deixa intimidar. Arregaaremosmangas e com a ambio e a irrevernciaque nos caracteriza enquanto juventude,tentaremos, ao longo do nosso mandato,pr em prtica um conjunto de actividadesque permitam atrair cada vez mais jovenspara um envolvimento comunitrio e socialque julgamos essencial para que se consigacombater, de uma vez por todas, o fenme-no da excluso social que, infelizmente, ain-da se vive em Cmara de Lobos.Sem se deter, a Presidente da ComissoPoltica Concelhia da JP garante que a es-

    trutura lutar incansavelmente para de-monstrar que a juventude de Cmara de Lo-bos no nem melhor nem pior do que a dosrestantes municpios. Simplesmente, mui-tos dos jovens camaralobenses no terotido, fruto das polticas erradas fomentaspelo poder autrquico do PSD, o enquadra-mento, as oportunidades e as perspectivasque teria sido obrigao do poder polticofacultar-lhes.Contra isso, a JP de Cmara de Lobos pug-nar incansavelmente para dar voz ju-ventude local, para abrir-lhe novas e melho-res perspectivas de vida, para valoriz-la.Foi isso que nos levou a aceitar este desa-fio, isso que nos move, isso que nos fazacreditar e lutar pela igualdade de oportuni-dades para cidados a quem tantas e tan-tas vezes tm sido colocados rtulos poucodignos, jovens tantas vezes injustamentemarginalizados, preteridos. Ns acredita-mos na construo de um futuro melhor.Ns acreditamos na juventude de Cmarade Lobos, conclui Mariana Sousa.

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    UMA JUVENTUDECOM SEDE DE MUDANA

    Ideias Claras

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    As imagens daquele dia 20 de Fevereiro de 2010dificilmente nos saem da memria. A tragdia, uma daspiores da Histria da Madeira, ceifou vidas e bens, elanou o medo e o desespero em milhares de famlias.Passados trs anos, as feridas ainda no esto todassaradas. Existem agregados familiares cerca de 70 por realojar. Casas por reconstruir. Terrenos einfraestruturas por recuperar. O Governo Regional, emmuitas situaes, errou nas prioridades. O investimentoque est a ser feito no Porto do Funchal e o dinheiro daLei de Meios derramado na Marina do Lugar de Baixo,por exemplo, no deveriam ter sido assumidos comoprioritrios, pelo menos enquanto houvesse famlias espera de habitao. Mas justo dizer que o Governo daRepblica tambm se atrasou no envio das verbas para a

    recuperao, acordadas entre a Madeira e Lisboa. verdade que a situao financeira da Regio, fruto de 36anos de opes duvidosas de quem governa, no ajuda aque a recuperao seja mais clere. verdade que oestado precrio das finanas pblicas portuguesas, frutode seis anos de (des)governo de Jos Scrates, queamarrou o pas troika, e de caminhos errados do atualexecutivo, no facilitam que se desbloqueiem verbas.Mas tambm verdade que na Madeira h quemdesespere por uma soluo. H obras importantes paragarantir a segurana dos cidados que ainda aguardam.E h que resolver os problemas. Por tudo o que antesescrevi, e atendendo aos montantes que ainda faltamtransferir, no expectvel que, at ao final da vignciada Lei de Meios Dezembro de 2013 -, seja possvel

    Madeira receber tudo aquilo que foi acordado comLisboa. Que fazer, ento? O CDS-PP Madeira props, naAssembleia Legislativa Regional, a prorrogao davigncia da Lei de Meios at ao final de 2015. Quesignifica isso? - que durante os prximos anos, a Regiocontinue a receber verbas para a recuperao,possibilitando que a Repblica cumpra os seuscompromissos e que o arquiplago usufrua dosmontantes a que tem direito. Se a proposta for aprovada,Lisboa j no tem desculpa para falhar. Nestes tempos

    de crise, os polticos tm obrigaode ser realistas, procurandoencontrar propostas exequveis eque realmente sejam uma maisvalia para os cidados e para as

    comunidades que representam.Quem sofreu no 20 deFevereiro de 2010 merece

    ser ajudado, no merecepropostas irrealistas, queapenas contam paraalgumas estatsticas.

    Jos Manuel RodriguesPresidente

    do CDS-PP Madeira

    editorial

    Temos assistido a uma confrangedoraincapacidade deste Governo Regional do PSD paraapresentar medidas e decises governativas quevisem minimizar os danos das polticas quepraticou nos ltimos anos. No Parlamento, todas,seno quase todas as propostas do CDS, sochumbadas. A arrogncia dominante na bancadado PSD e qualquer exerccio para mudar umamera fico!!

    Por vezes, fico incrdula com a falta deargumentao para justificar a rejeio das nossaspropostas e concluo que as suas cabeas estoformatadas para rejeitar, apenas isso!!Atribuir as culpas da situao que a Madeira viveao Governo de Lisboa, TROIKA, Europa e aoMundo, no s no srio, como no resolve osproblemas que a Madeira enfrenta.O Plano de Ajuda Financeira, solicitado e aceitepelo Dr. Alberto Joo Jardim, foi a estocada finalpara a vida das famlias e das empresasMadeirenses e Portossantenses. E porqu opedido de ajuda financeira? Porque o GovernoRegional esbanjou dinheiro, hipotecou a Regio egovernou para ganhar eleies. E o povo no seapercebeu de que a factura no tardaria. Alis,encontro uma enorme semelhana com agovernao de um ex-Primeiro-Ministro do PS,actualmente exilado em Paris e a viver num dosbairros mais caros. Tambm fez obrasmegalmanas, engordou a mquina do Estado ecolocou o Pas na bancarrota. Resultado, foiobrigado a pedir ajuda externa, veio a TROIKA e opovo enganado a pagar a factura das suas

    irresponsabilidades e dos seus devaneios. Ou seja,dois filmes com histrias idnticas, com o mesmofim, apenas com actores diferentes.E qual a mensagem que o Dr. Jardim quer passarao povo? Atribuir todas as culpas a Lisboa, Maonaria e m vontade de Lisboa contra aMadeira e contra os Madeirenses. Ora, quemestiver atento e fizer um exerccio de memria,facilmente concluir que o Dr. Jardim est atentar lavar as mos como Pilatos. Mas, afinal,quem governou a Madeira durante 36 anos, anadar em dinheiro dos fundos europeus? Pensoque teria sido fcil, a qualquer um, ter feito melhore no ter deixado as finanas da Regio no estadocatico em que se encontram.No vale a pena os governantes continuarem ameter a cabea na areia!!Os nmeros do desemprego, que atingem quase25.000 cidados, as carncias sociais, os dramasfinanceiros que as famlias e as empresas vivem, odeclnio da actividade turstica e a ausncia deprocura por parte de investidores so alguns dosfactos indesmentveis que fazem com querepensemos o Futuro da Madeira. J vimos queeste Governo, na generalidade das reas, no soluo, alis, quem foi o problema no ser capazde ser a soluo. preciso, urgentemente, um novo Projecto para aRegio. Foi com este propsito que o GrupoParlamentar do CDS/PP Madeira decidiu organizarum conjunto de 9 conferncias temticas, nasdiferentes reas, com o ttulo genrico Repensara Madeira. Estas conferncias iro contar com ainterveno de pessoas da sociedade civil, parapartilharem as suas ideias e as suas experincias.A primeira ser sobre Turismo. A importncia dosector na actividade econmica e a necessidadeurgente de uma nova estratgia assim odeterminou.A prxima ser em Abril e o tema ser a Sade,rea importantssima e que, actualmente, revelaenormes fragilidades e dificuldades a vrios nveis.Este o momento certo para promover adiscusso, os desafios so enormes!

    Isabel TorresDeputada do CDS-PP

    Vice-Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira

    Trs anos depois

    As Espadas do Crespim

    3 | Alternativa!Repensar a Madeira sim!!

    Meter a cabea da areia nunca!!

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    CDS-PP Madeira

    FINANAS

    lternativa (A) Maisuma vez, enquanto de-putado na Assembleiada Repblica, no he-sitou em quebrar adisciplina de voto paradefender a Regio pela

    qual foi eleito, a Madeira. Que razesobjectivas o levaram, novamente, a

    votar contra o Governo na propostada Lei das Finanas Regionais? Rui Barreto (RB) Quando assumi o lugar naAssembleia da Repblica, disse que iria darcontinuidade quela que vinha a ser a praticaseguida pelo deputado que me antecedeu, older do partido, Jos Manuel Rodrigues, queprivilegiou sempre os interesses da Madeiraem detrimento dos interesses partidriostendo, inclusive, votado contra o aumentodos impostos na Regio, o que lhe valeu a de-misso de vice-presidente do Grupo Parla-mentar . Reconheo que j tive de enfrentardesafios difceis. O Oramento de Estado foium deles. Na altura, entendi que a Madeira eo Porto Santo j estavam a ser penalizadasem demasia com o Plano de AjustamentoEconomico e Financeiro, no suportandomais aumentos de impostos. Entendi aindaque a receita que o documento previa parao pas no era a mais adequada e assim sen-do, no hesitei no momento do voto e estouaqui para assumir todas as responsabilida-des. Sei que tenho a solidariedade do Presi-dente do Partido na Madeira e de todos osmilitantes do CDS-PP Madeira. Sei tambmque os cidados da Madeira e do Porto Santoperceberam a minha atitude e que a valoriza-ram, o que me faz sentir recompensado. Sen-ti ainda que fiquei de bem com a minha cons-cincia, no tendo abdicado daquilo em queverdadeiramente acredito. Repito o que dissena ocasio: o voto no foi contra o partido anvel nacional, nem contra o Governo. Foicontra o Oramento de Estado.Agora, mais uma vez, entendi que a proposta

    Lei das Finanas Regionais deve ser para as Regies e no contra elasde Lei das Finanas Regionais era negativa

    para a Madeira e para o Porto Santo, privan-do a Regio de verbas que so muito impor-tantes para o seu desenvolvimento e para asua recuperao econmica. Percebo que aproposta do Governo da Repblica no apenas fruto da m vontade. Resulta tam-bm da desconfiana em relao a um Go-verno Regional que escondeu as contas, queno se portou altura das suas responsabili-dades, e que por isso mesmo no tem capa-cidade negocial. De qualquer forma, os cida-dos da Madeira e do Porto Santo no po-dem ser prejudicados pelo mau comporta-mento do Governo Regional.

    A No teme novo procedimentodisciplinar por parte do partido a n-

    vel nacional? RB No estou na poltica em defesa de lu-gares, mas em defesa de convices. Defen-do aquilo em que acredito, mesmo que issome custe penalizaes. Procuro pautar a mi-nha atividade pela lgica de servio pblico.No estarei na vida poltica para sempre,mas enquanto estiver quero ter a certeza deque contribu para o bem-comum. No casoda Lei das Finanas Regionais, creio ter tido, semelhana daquilo que aconteceu no Or-amento de Estado, um comportamentocorreto. Informei a direo da minha banca-da sobre aquilo que ia fazer, no escondi o jogo e disse, aos meus colegas de Parlamen-to, aquilo que pensava. Sei que naquilo querespeita ao Oramento de Estado, h umprocesso a decorrer, mas no creio que omesmo suceda agora, na Lei das FinanasRegionais. Mas repito aquilo que j disse an-teriormente, por vezes, preciso ter coragemde dizer que no. Assumindo obviamente asconsequncias.

    A Acredita que a Lei das FinanasRegionais ainda poder ser altera-da? RB Considero que a Lei de Finanas devegerar os consensos necessrios sua apro-

    vao e nesse sentido deve ser uma Lei paraas Regies e no uma Lei contra as RegiesAutnomas, foi assim em 1998 e 2010.Julgo contudo que a discusso desta lei estinquinada pela dvida oculta de 1200 mi-lhes euros, descoberta em 2011, e pela for-

    ma desadequada como o Governo Regionalmantm o relacionamento institucional, emconstante crispao. Trabalharei para que aLei possa ser melhorada e mais justa para osMadeirenses.

    A Que propostas apresentou o CDS-PP Madeira para incluir na Leidas Finanas Regionais?RB Tenho j o documento con-cludo com diversas alteraes Lei. Considero de toda a justiaa manuteno da norma refe-rente ao Fundo de Coeso, querepresenta cerca de 60 milhesde euros por ano e que foi rein-troduzida na Lei Orgnica1/2010 com os votos favorveisde todas as bancadas exceodo PS. Considero de toda a justiaque o Estado assegure os meiosfinanceiros que garantam, emcondies de igualdade com osrestantes cidados, o acesso aoterritrio nacional no que se re-fere aos exames de diagnsticoe terapias na rea da sade, afrequncia de cursos na rea daeducao, as aes formativasna rea da formao profissio-nal e as competies desporti-

    vas federadas. Considero detoda a justia que os valoresresultantes de privatizaesde empresas que tenham ati-vidade no territrio insular, oude concesses ou alienaesde servios ou bens queoperem nas Regies, sejamtransferidos para a Madeirae Aores na percentagemdas suas populaes.Considero da mais ele-mentar justia que o Es-tado garanta o cumpri-mento escrupuloso daLei de Meios referente

    intemprie de 20 defevereiro de 2010.

    do Cenviso Pparte dmaior aesclareO CDSprincpprevisttado aTelevisrantindna RDPPara otodo o Regiosemelhpago peganda catual prH aindmassaRDP-Mes mcontribNesse svolveraplo, recpblicao pblgies edas antse utiliM, danlho aos

    O CDSde trabuma aulho deboa, noposie

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    Ideias Claras

    Grupo Parlamentardo CDS-PP Madeiraest manifestamen-te preocupado coma situao da RTP-M e da RDP-M. Osrumores que doconta de uma even-tual regionalizao

    do Centro de Produo da Rdio e Tele-viso Pblica na Madeira merecem, daparte dos deputados centristas, amaior ateno, devendo ser cabalmenteesclarecidos.O CDS-PP reafirma a sua posio deprincpio: - defende que, tal como estprevisto na Lei da Televiso, seja o Es-tado a assegurar o Servio Pblico deTeleviso nas regies autnomas, ga-rantindo uma informao isenta e pluralna RDP-M e na RTP-M.Para o nosso partido, h que evitar, atodo o custo, que a televiso pblica naRegio se transforme em mais um casosemelhante ao do Jornal da Madeira, quepago pelos nossos impostos, faz propa-ganda clara fao do PSD liderada peloatual presidente do partido da maioria .H ainda que evitar despedimentos emmassa quer na RTP-M, quer ainda naRDP-M. Os profissionais das duas esta-es merecem respeito pelo muito que jcontriburam para a Regio.Nesse sentido, os centristas j desen-volveram algumas iniciativas. Por exem-plo, recomendaram ao Governo da Re-pblica que o Estado garantisse o servi-o pblico de rdio e de televiso nas re-gies e que a verba resultante da vendadas antigas instalaes da RDP-M fos-se utilizada no reequipamento da RTP-M, dando melhores condies de traba-lho aos profissionais da televiso.

    O CDS-PP reuniu com a subcomissode trabalhadores da RTP-M e pediuuma audincia ao Presidente do Conse-lho de Administrao da RTP, em Lis-boa, no sentido de deixar bem claras asposies que defende.

    O

    COMISSO PARAACOMPANHARPRIVATIZAESEm Fevereiro, o Grupo Parlamentar doCDS-PP props, no Parlamento Regio-nal, a criao de uma Comisso deAcompanhamento das Privatizaes.Porque entende ser fundamental quenuma matria to relevante para a eco-nomia da Madeira e do Porto Santo, oprocesso deve ser transparente, evitandoque alguns grupos econmicos sejambeneficiados em detrimento de outros.Uma posio que assenta na defesa dobem-comum, porque a transparncia essencial para evitar penalizar, aindamais, as geraes futuras atravs da ven-da ao desbarato de patrimnio comum.Infelizmente, mais uma vez o PSD pre-

    feriu optar pela opacidade, tendochumbado a proposta do CDS-PP.Mas o nosso partido estar atento aoprocesso e denunciar qualquer mano-bra que vise prejudicar o interesse cole-tivo em defesa do interesse de gruposeconmicos.

    CONDIESDE SEGURANANOS TNEIS Noutro mbito, os deputados do CDS-PP mostraram-se manifestamentepreocupados com as condies desegurana (ou com a falta delas) em

    muitos dos tneis da via-rpida e davia-expresso. Nesse sentido,apresentaram um pedido de audioparlamentar aos responsveisgovernamentais pela matria, e ainda Proteo Civil. Porque a segurana de

    quem circula nas estradas da Madeiradeve ser, sempre, uma preocupaocentral das autoridades. fundamentalesclarecer aquilo que est em falta emtermos de segurana e quando serofeitos os melhoramentos necessrios.Ainda em Fevereiro, o CDS-PPapresentou uma proposta para acriao de uma Comisso de Inqurito gesto da Orquestra Clssica daMadeira e da Fundao MadeiraClassic. Porque urgente perceberporque razo aquele que foi um dosprojetos estruturantes da Cultura naMadeira est numa situao crtica,

    apesar das verbas investidas. O quecorreu mal?Exera o seu direito de cidadania eacompanhe a atividade do CDS-PP, ede outros partidos polticos, noParlamento Madeirense.

    CDS-PP Madeiraluta por uma RTP-M plural

    POLTICA

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    CDS-PP Madeira

    culdadee as empNeste mdesempse um crhomoloO CDS-es e de

    soluta deeconmgo e a mJ em 2lbrio daoramenda Madser lidasA aprovda desperia uma maior soe criaoideias foO CDS-proposta

    bates do2013. Odar de ruCerto qnos de aforma d

    SADE E

    escoliose uma deformidadefrequente que altera a estti-ca e a mobilidade dos cida-dos afectados pela doena.Pode ser congnita ou, comfrequncia, surge durante ainfncia ou adolescncia,

    permanecendo para o resto da vida. Afecta at5% dos jovens e a sua gravidade e prognstico muito varivel, desde o simples dano estticos repercusses respiratrias graves, que pem

    em risco a vida. fundamental o diagnsticoprecoce para prevenir as complicaes e trataratempadamente.Estima-se que existam cerca de 4.000 pes-soas afectadas, a maioria com a forma maisbenigna da doena. O tratamento cirrgico complexo e dispendioso, com elevado suportetecnolgico, mas deve ser efectuado sempreque a qualidade de vida est em causa.O Servio Regional de Sade estabeleceu, des-de 1985, protocolos que visavam tratar conve-nientemente os jovens afectados pela escolio-se, quer em colaborao com o Hospital de S.Joo, no Porto, quer com o Hospital San Joande Deu, em Barcelona.Nos ltimos dois anos, o SESARAM ignorou

    esses protocolos e no se realizaram quaisquercirurgias para tratamento da doena, com asconsequncias da resultantes para osdoentes e famlias, pese embora os mdi-cos especialistas desses hospitais se dis-ponibilizarem para vir Madeira operaros doentes sem honorrios.Aparentemente, administrao doSESARAM engavetou o problema,vangloriando-se da recente pou-pana de 1 milho de euros nasdeslocaes dos doentes.Os pais dos pacientes tm recorri-do aos hospitais do Servio Nacio-nal de Sade (SNS) esbarrando,no entanto, com a impossibilidadede tratamentos serem feitos nocontinente sem o consentimento doSESARAM.

    AO Governo ignora doenas

    e deformidades infantis e juvenisAcresce ainda que os atrasos de pagamento do SE-SARAM, e o seu historial de dvida, tero levado no concretizao de um protocolo com o HospitalUniversitrio de Coimbra, por recusa deste em2012, que poderia ajudar na resoluo da situao.A complexidade e os recursos tcnicos exigidospara as intervenes cirrgicas aliados necessida-de de cuidados intensivos dedicados no ps-opera-trio, levam a que as cirurgias no se possam reali-zar nas unidades privadas de sade da Madeira.Aparentemente, o SESARAM no est a informaros pais dos doentes da possibilidade de tratamentocirrgico, tentando assim escamotear o problema.Os mdicos da Regio esto muito preocupadoscom a situao, tendo j alertado a Ordem dos M-dicos. fundamental que o SESARAM demonstresensibilidade e reconsidere os protocolos existen-tes.

    O CDS-PP PROPEQUE O SESARAM:

    - Torne pblico o nmerode cidados em lista de espera.

    - Informe os pais de existncia

    de tratamento adequado para estassituaes clnicas, mesmoque fora da Regio.

    - Restabelea ou estabeleaprotocolos com hospitais

    entendidos como adequados.

    - Desenvolva programas de triagemnas escolas, para detectarprecocemente a doena.

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    Ideias Claras

    s nmeros do relativos ao de-semprego, na Regio Aut-noma da Madeira, referentesao 4 trimestre de 2012, re-velam com brutal exatido oestado atual da economia doarquiplago, ilustrando as difi-

    culdades porque passam os cidados, as famliase as empresas.Neste momento, a Regio tem a mais alta taxa dedesemprego do pas, ou seja, 19,7%, registando-se um crescimento superior a 6% face ao perodohomologo de 2011.O CDS-PP Madeira j alertou, em diversas situa-es e de diversas formas, para a necessidade ab-

    soluta de incrementar processos de revitalizaoeconmica, que possibilitem a criao de empre-go e a manuteno dos atuais postos de trabalho.J em 2011, avanmos com um Plano de Equi-lbrio das Finanas Regionais e de consolidaooramental, entregue na Assembleia Legislativada Madeira em Dezembro. As propostas podemser lidas no destaque desta pgina.A aprovao das medidas permitiria uma reduoda despesa pblica, reduo essa que possibilita-ria uma injeo de dinheiro na economia, dandomaior solidez s empresas e garantindo empregoe criao de novos postos de trabalho. Todas asideias foram rejeitadas pelo PSD.O CDS-PP insistiu e voltou a apresentar as suaspropostas, acrescentando ainda outras, nos de-

    bates dos oramentos regionais para 2012 e2013. O PSD insistiu e... voltou a no querer mu-dar de rumo.Certo que apesar de todas as promessas de pla-nos de ao, o desemprego continua a crescer deforma dramtica, sendo que, por um lado, o Go-

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    Aumento do desempregono diminui autismo governamental

    PROPOSTAS DO CDS-PP

    1 - Renegociar os contratos da Via Litoral e Via Ex-presso;

    2 - Negociar com o estado a partilha de custos dasreas da Sade e da Educao;

    3 - Negociar, com as empresas de construo civilque neste momento cobram juros de mora Ma-deira o perdo desses mesmos juros;

    4 - Reduzir em 30% das verbas transferidas anual-mente pela ALM para os partidos polticos comrepresentao parlamentar;

    5 - Iniciar o processo de reforma da administraopblica regional, tornando-a mais gil e eficaz aoservio dos cidados e lanar um programa de

    mobilidade que permita reduzir o excesso de fun-cionrios de algumas reas e colmatar as lacunasexistentes noutros servios;

    6 - Obrigar os servios pblicos e toda a administra-o a introduzir princpios de gesto por objecti-vos. Estes princpios de gesto devem incluir, emtodos os casos, a definio de planos estratgicosque permitam, entre outras valncias, a articula-o entre diversas reas de atividade complemen-tares e correspondente eliminao de atividadesredundantes na cadeia de valor. Todo o sistemadeve ser constantemente monitorizado, de formaa permitir critrios claros de responsabilizao;

    7 - Reduzir, ao mximo, as despesas em deslocaesde quadros e funcionrios da Adm inistrao P-blica e do sector pblico empresarial regional parafora da Regio;

    8 - Implementar uma central de compras para toda aadministrao regional, atravs de procedimentosconcursais, potenciando a eficincia e reduzindocustos de aquisio;

    9 - Reduzir drasticamente as despesas correntes, de-signadamente as de aquisio de bens e serviose reforar o controlo de despesa dos Fundos eServios Autnomos;

    10 - Devolver Diocese, aps saneamento financeiroda empresa, as quotas de propriedade pblica naempresa Jornal da Madeira;

    11 - Reduzir, ao mximo, lugares de nomeao polticacomo conselheiros tcnicos e assessores avena-dos;

    12 - Todos os titulares de cargos pblicos devem viajarem classe econmica nos transportes areos parafora da Regio;

    13 - Reduzir, ao mximo, as despesas em deslocaesde quadros e funcionrios da Adm inistrao P-blica Regional e do sector pblico empresarial daRegio para fora do arquiplago;

    14 - Planear e projetar corretamente as obras pblicas,evitando obras a mais, fruto de mau planeamentoe m monitorizao;

    15 - Submeter todos os projetos de obras pblicas acritrios claros de custo-benefcio;

    16 - Reduzir os prazos de pagamento a fornecedorespara um mximo de 90 dias, evitando o paga-mento de juros de mora;

    17 - Congelar, at 2015, a aquisio e arrendamentode edifcios e as aquisies de viaturas e de mate-rial de transporte que no sejam absolutamentenecessrios no funcionamento dos servios;

    18 - Harmonizar a Lei do medicamento com a legisla-o nacional, implementando de imediato a pres-crio electrnica de medicamentos e de meiosauxiliares de diagnsticos por todos os mdicosdo sector pblico como privado, criando mecanis-mos de m onitorizao e auditoria semelhanado existente no SNS;

    19 - Clarificar os critrios de seleo de administrado-res hospitalares e gestores clnicos de forma que

    sejam pessoas de reconhecido mrito e no pos-suam incompatibilidades para o exerccio isentodo seu cargo;

    20 - Rever a poltica de atribuio de subsdios aosdesporto, concedendo apoios em funo de umapoltica de objectivos traada com critrios clarose rigorosos;

    21 - Alienar imveis que estejam sem utilizao ou queno sejam imprescindveis ao funcionamento dosservios da Administrao Pblica Regional;

    22 - Alienar patrimnio das sociedades de desenvolvi-mento atravs de concurso pblico;

    23 - Red uzir o sector pblico da Regio alienando par-ticipaes sociais de forma clara e transparente;

    24 - Entrega a privados, para rentabilizao e explora-o, centros cvicos e outros equipamentos nestemomento fechados ou com escassa utilizao;

    25 - Exig ir Repblica o cumprimento das transfern-cias das receitas das privatizaes das empresaspblicas que operam na M adeira, conforme o es-tabelecido no Estatuto Poltico-Administrativo;

    26 - Exigir Repblica o cumprimento da Constituiono que respeita transferncia para a Regio dasreceitas fiscais cobradas e geradas na RAM pelasobretaxa de 4% no IRS;

    27 - Criar a Agncia de Captao de Investimento Ex-terno;

    28 - Adotar um plano rigoroso de pagamento das dvi-das da Regio e da Administrao Pblica regio-nal aos fornecedores e empresas, de forma a inje-tar na economia regional meios financeiros queescasseiam. As dvidas pblicas tm levado ru-na centenas de empresas e contribudo em muitopara aumentar o desemprego;

    29 - Criar um observatrio, no mbito dos servios davice-presidncia do Governo, para fiscalizaopermanente do programa POSEIMA-Abasteci-mento da Unio Europeia, que subsidia preos dosbens essenciais ao consumidor;

    30 - Ada ptar o IVA de caixa Regio;31 - Enc ontro de contas de particulares e empresas

    com as Finanas, em situaes em que existemcrditos para receber da Administrao PblicaRegional;

    32 - Adaptao Regio do Plano de EmergnciaSocial.

    verno Regional no aceita as propostas do CDS-PP, e de outros partidos da oposio, mas por ou-tro no consegue estancar o problema, desco-nhecendo-se a existncia de uma estratgia paracombater aquele que hoje o maior flagelo da so-ciedade Madeirense.Ns insistimos: - fundamental que o Executivooia, por um lado, os parceiros sociais e os restan-tes partidos representados no Parlamento da Ma-deira (porque o problema exige trabalho conjunto)e por outro explique aquilo que tem feito para ven-cer a guerra contra o desemprego. A explicaodeve ser dada na Assembleia Legislativa da Ma-deira, rgo representativo de todos os cidados.Para o CDS-PP, o GR deve responder s seguin-tes perguntas:- Uma vez que o Grupo Parlamentar do PSD Ma-deira no aprova qualquer proposta da oposiopara combater o desemprego, que iniciativas esta desenvolver o Executivo para impedir que em-presas encerrem e para fomentar a criao depostos de trabalho?- Que polticas econmicas sero implementa-das, em alternativa quelas que vm sendo pro-postas pelo CDS-PP, para estancar o problemado desemprego, j que a Madeira a regio dopas com pior rcio entre abertura e encerramentode empresas tendo, em 2012, fechado mais em-presas do que aquelas que foram criadas?Para facilitar a vida ao Executivo, dando a quemgoverna possibilidade de explicar-se, o nosso par-

    tido fez um pedido de audio parlamentar, naAssembleia Legislativa da Madeira. Exera osseus direitos de cidadania e esteja atento vota-o, sobretudo do PSD. Caso o partido da maioriachumbe a audio, prova que no quer, sequer,discutir o problema do desemprego.

    ECONOMIA

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    CDS-PP Madeira

    TURISMO

    constatao de que o modelo de desenvolvi-mento da Regio est esgotado quase unni-me. A ideia de que o Estado (ou o Governo Re-gional) deve ser o motor do investimento,abrindo caminho iniciativa privada, resolveualguns dos problemas infraestruturais da Ma-deira e do Porto Santo, mas conduziu tambm

    a uma economia estatizada, na qual o sector pblico condicio-na de forma absoluta o investimento privado. A isto deve somar-se a partidarizao evidente da sociedade, dividida entre bons aqueles que apoiam o PSD e maus os cidados que, legiti-mamente, optam por validar outras propostas. A esta diviso deveainda acrescentar-se uma subdiviso, ou seja, atualmente, naMadeira e no Porto Santo, bons so aqueles que apoiam o atualpresidente do PSD e maus so todos os outros, mesmo os mili-tantes da maioria que preferem outras solues dentro do prpriopartido.O cenrio aqui descrito conduziu a Regio a um impasse. O de-semprego atinge quase 25.000 cidados. Anualmente, perdem-se mais de 1.000 empresas, tendo a Madeira e o Porto Santo opior rcio entre criao e encerramento de empresas. No exis-tem, neste momento, boas condies para o investimento. A dvi-da pblica, fruto de muitas obras feitas por motivos eleitoralistas, avassaladora e conduziu assinatura de um Programa de Ajus-tamento Economico e Financeiro (PAEF) que, a no ser renego-ciado, asfixiar por completo a economia do arquiplago. poisurgente encontrar novos paradigmas que sustentem processos decrescimento e de desenvolvimento, em todas as reas.Neste momento, exigir-se-ia ao e iniciativa a quem governa.Era fundamental dialogar com os parceiros sociais, era funda-mental ouvir os cidados, era fundamental ouvir a oposio, eraimperioso que o Governo Regional se abrisse sociedade civil eque, com os cidados e no de costas voltadas para eles, pro cu-rasse solues para os problemas que criou. Infelizmente, assis -te-se ao contrrio. O Executivo fecha-se sobre si prprio, assumeclaramente que apenas quer manter-se no poder e sente a aotoldada pelas divises internas no partido que sustenta a maioria.No revela criatividade, interesse pelo bem comum, capacidadede ouvir e de perceber, capacidade negocial. Mostra no ter as ca-ractersticas necessrias para desenvolver o trabalho que se im-

    A

    CDS-PP convida ci

    a Repensar a

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    Ideias Claras

    pe no sentido de possibilitar a implementao de novos modelosde desenvolvimento.

    CDS-PP ASSUMEAS SUAS RESPONSABILIDADES Se o Governo Regional no capaz de procurar novos caminhos,algum ter de assumir essa responsabilidade. O CDS-PP Madei-ra fa-lo-, assumindo tambm a sua condio de maior partido daoposio.Em Fevereiro de 2013, d incio ao ciclo de conferncias Repen-

    sar a Madeira, para o qual esto convocados todos os cidadosque queiram, efetivamente, discutir estratgias para o futuro danossa Regio, independentemente das suas escolhas polticas epartidrias.Debater-se-o temticas como o Turismo, a Economia, as Finan-as, a Sade, a Educao, a Cultura e a Criatividade, o Poder Lo-cal, entre muitas outras.Em Fevereiro, o ciclo iniciar-se- com o Turismo, com a participa-o de especialistas como o Professor Universitrio Vasconcellose S, como o Economista e Pre sidente da Seo Regional da Ma-deira da Ordem dos Economistas, Eduardo Jesus, como o empre-srio e vice-presidente da APAVT, Joo Welsh e como o gestorhoteleiro Andr Barreto. Em Abril, est j marcada uma conferen-cia sobre a Sade.As conferncias, abertas ao pblico, extender-se-o at ao finalde 2014, contando, cada uma delas, com um painel de especialis-

    tas de reconhecido valor, que acrescentaro qualidade tcnica aosdebates.O objectivo ser construir uma verdadeira alternativa de poder aoPSD-M. Com propostas credveis e aplicveis e que no se limi-tem a constituir parcelas de uma estatstica noticiosa.A poltica, hoje, exige seriedade, rigor e trabalho partilhado. Exigecapacidade para ouvir, para negociar, para perceber os desafiosatuais e futuros. Exige capacidade de inovar, de empreender. OCDS-PP Madeira assume o desafio de repensar a Madeira e con-vida-o, caro concidado, a participar no debate com as suasideias, com as suas propostas, com as suas iniciativas, com assuas sugestes.Hoje, agarrar o nosso destino colectivo, contri buir para um futuromelhor para todos, debater novos caminhos so deveres cvicos,que devem ultrapassar as fronteiras das legtimas escolhas polti-cas e partidrias de cada cidado.

    idados

    adeira

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    CDS-PP Madeira

    ENTREVISTA

    lternativa (A) A ativi-dade poltica, na Re-gio, est hoje sob for-te escrutnio dos cida-dos, que mostram,em muitas situaes,desconfiana em rela-

    o aos polticos e tomada de deci-so poltica. Sente que necessriocombater esse estigma, trabalhandode forma sria e coerente, nomeada-mente na Assembleia Legislativa daMadeira, Casa da Autonomia? Martinho Cmara (MC) Sem dvida queeste no um momento de estado de gra-a para os polticos. As expectativas dos ci-dados foram defraudados ao longo dos tem-pos. Durante anos, muitos eleitores confiaramo seu voto, nomeadamente na Regio, a umpartido que obteve sucessivas maiorias e,chegado ao momento atual, notam que o seuvoto serviu apenas para uma governao quese pautou pelo despesismo, pelo investimen-to sem retorno social e econmico para a Ma-deira e para os Madeirenses e Portosanten-ses. A Regio, neste momento, est refm dodescalabro das contas pblicas, devido ne-gligncia de quem governou. A prpria auto-nomia est sequestrada e hipotecada, pelomenos nas prximas dcadas. Cabe ao CDS-PP Madeira, como verdadeira alternativa degovernao, quer a nvel regional, quer a nvelautrquico, manter a postura de sempre,dando a conhecer aos Madeirenses e Porto-santenses caminhos com sadas para estacrise profunda, a maior da Histria da Auto-nomia. Permita que lhe diga que este Gover-no Regional, o mesmo de sempre, colocou aMadeira num caminho sem sada. O modeloest esgotado, com sinais constantes quemostram um regime em fim de vida, em ver-dadeiro estado degenerativo. Quanto desi-gnada Casa da Autonomia, a AssembleiaLegislativa da Madeira (ALM), entendo que,neste momento, no ocupa o lugar centralque deveria ocupar, garantindo apenas um lu-gar muito secundrio, pois serve exclusiva-mente para legitimar um poder que mostrou,

    CDS-PP quer conscom os cidad

    ao longo de vrias dcadas, tiques de autis-mo, arrogncia e prepotncia. Existiu semprea preocupao, por parte do Governo Regio-nal, de desvalorizar aquele que o verdadeiropapel da ALM no que respeita Autonomia. AAssembleia deve ser credvel, o debate deveser elevado. O Parlamento deve ser a voz -

    indo ao encontro - das necessidades dos ci-dados e da prpria Autonomia. Infelizmente,o PSD nunca quis que assim acontecesse. OCDS-PP tem adoptado um comportamentode respeito pela ALM. Os deputados do CDSapresentam iniciativas. Mostram uma postu-

    ra, uma atitude e uma combatividade que, te-nho a certeza, tm agradado aos Madeiren-ses e Portosantenses, que vm no meu parti-do a esperana de encontrar solues para di-ficlimos problemas que atravessam.

    A Entende que o Grupo Parlamentar

    do CDS-PP, no qual est integrado,tem contribudo para credibilizar apoltica na Regio?MC Sem dvida que o CDS-PP Madeira, eisso hoje reconhecido pelos cidados, temassumido a sua condio de lder da oposio,

    sendo atualmente a nica alternativa para tirara Regio do atoleiro e do marasmo em que foilanada. Isso deve-se credibilidade e cons-tncia que o partido vem revelando. A facemais visvel dessas caractersticas o seuGrupo Parlamentar.

    A No Parlamento Madeirense traba-lha, sobretudo, a rea Social. Que re-trato faz, hoje, das condies de vidados cidados e das famlias Madei-renses e Portosantenses? MC Na Madeira, como j o referi, vive-

    se umaAs fammomenatinge vdisfuncticas escondi

    defraudrensescidadopermitiAssistedas en

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    Ideias Claras

    struir alternativaos da Calheta

    se uma situao de emergncia social.As famlias e as empresas esto a vivermomentos dramticos. O desempregoatinge valores recorde, fruto das polticasdisfuncionais do Governo Regional, pol-ticas essas que fizeram retroceder ascondies de vida dos cidados, tendo

    defraudado as expectativas dos Madei-renses e Portosantenses. Hoje, muitoscidados no conseguem, por no lhes permitido, viver e trabalhar na sua terra.Assiste-se a uma resignao por partedas entidades governativas regionais,

    que so incapazes de devolver a esperan-a aos Madeirenses. Para o CDS-PP Ma-deira, cada desempregado no um n-mero, uma tragdia. Urge combater odesemprego.

    CDS-PP VAI LUTAR OMBROA OMBRO COM O PSD

    A Sendo um deputado que residefora do Funchal, mais concretamenteno concelho da Calheta, entende quea degradao das condies de vidados cidados um fenmeno mera-mente urbano, ou atinge tambm aspopulaes rurais? MC O cenrio que tracei anteriormenteatinge todos os cidados, estejam no meiourbano ou rural, sejam da classe mdia ou dasclasses mais baixas. Mas muito preocupan-te nos meios rurais, nos quais as penses somais baixas e os empregos so ainda maisescassos. Hoje, nota-se que houve esbanja-mento e investimento sem qualquer tipo deretorno, que no permitiu a criao de empre-go e a fixao das populaes. Chegmos aoponto em que algumas zonas rurais esto adesertificar-se de forma preocupante. Paraquem est atento aos sucessivos censos populao, bem como a outros estudos, f-cil perceber que a desertificao evidente.Nos municpios rurais, apresar da propagandados governantes locais e regionais, feita emmltiplos canais de informao alguns de-les pagos pelos contribuintes Madeirenses,como o Jornal da Madeira, por exemplo adureza dos nmeros traduzidos pelos estu-dos conhecidos revelam concelhos pobres,com populaes frgeis. Municpios despro-tegidos e marginalizados. fundamental criarcondies para fixar populaes, criando em-pregos nos municpios. urgente equilibrar as

    condies de vida em todos os concelhos. A Na Calheta, o CDS-PP , desde hmuito tempo, o segundo partido mais

    votado, sendo a nica alternativa cre-dvel ao PSD-M. Que estratgia enten-

    de que o partido deve seguir em rela-o ao municpio? MC Sem dvida que a Calheta um bas-tio do CDS-PP Madeira. Tenho confianade que isso voltar-se- a confirmar nas pr-ximas eleies autrquicas. Os resultadosdo partido no municpio devem-se ao traba-lho desenvolvido no terreno por diferentesgeraes de cidados, que sempre quiseramo melhor para a Calheta. No meu municpio,o CDS-PP tem apresentado propostas queprocuram ir ao encontro das preocupaes edas necessidades dos calhetenses. Temprocurado devolver, a cada muncipe da Ca-lheta, a esperana, a vontade de acreditar nasua terra. O partido contou, desde sempre,com cidados capazes de colocar, em pri-meiro lugar, os interesses da Calheta e doscalhetenses. essa a estratgia que conti-nuar a seguir.

    A Quais so os principais proble-mas, as principais necessidades e asprincipais prioridades do concelho daCalheta? MC fundamental, em primeiro lugar,aproveitar a mais-valia que os cidados daCalheta constituem, traduzindo-a em provei-tos. urgente ainda tirar benefcios de um cli-ma e de uma paisagem nicas como pontosfortes de atrao turstica, desenvolvendoprojetos de tursticos de qualidade e que te-nham sempre em considerao a salvaguar-da do ambiente. A Calheta necessita de ren-tabilizar os seus equipamentos e com isso fi-xar as suas gentes e potenciar a criao deemprego. urgente criar, e comunicar, a qua-lidade de vida que se pode ter no municpio,aproveitando caractersticas como a segu-rana, a pacatez e as condies ambientais.No que respeita a questes urgentes, a Ca-lheta necessita de um novo centro de sade. fundamental constru-lo, porque para atrairnovos moradores utilizando as mais-valiasque acima referi, imperioso dar-lhes boascondies de sade. urgente concluir o tro-o da via-expresso entre a Raposeira e a Pon-ta do Pargo. ainda fundamental entender as

    verdadeiras necessidades dos calhetenses,trabalhando para resolv-las, tendo em men-te que os cidados so sempre os ativos maisvaliosos da Calheta. Estas so as principaisprioridades do concelho, sendo por isso asprincipais prioridades do CDS-PP.

    A Os cidados da Calheta sempreconfiaram no CDS-PP. Entende que possvel aumentar a base de apoio elutar ombro a ombro com o PSD naCmara Municipal e nas juntas defreguesia? MC possvel e, deixe que lhe diga, de-sejvel, na ptica dos cidados da Calheta,porque a alternncia poltica fundamen-tal para a democracia. O CDS-PP apresen-tar-se- s eleies com um projeto queter como principal preocupao a resolu-o dos problemas dos calhetenses. Masantes do ato eleitoral, estaremos no terre-no, organizados e mobilizados para ouviras populaes e com as populaes cons-truir uma alternativa. No final do Vero,disputaremos freguesia a freguesia, mesaa mesa e voto a voto, as eleies ao PSD.Os eleitores da Madeira tm hoje plenaconscincia de que a obrigatoriedade deter um Governo Regional e cmaras muni-cipais do mesmo partido (PSD) no se tra-duz em qualquer vantagem, tendo mesmoconduzido grande parte dos municpios aodescalabro. Veja-se o caso dos contratos-programa celebrados entre Executivo e c-maras municipais, que levou asfixia dasautarquias, situao que as empurroupara a assinatura do PAEL, que teve comoconsequncia imediata e obrigatria o au-mento das taxas de gua, de resduos e doIMI pagas pelos muncipes. Foi o caso daCmara da Calheta. A Calheta, hoje, temuma divida que ultrapassa os 15 milhes

    de euros, fruto do despesismo e dos tiquesde novo-rico. queles que afirmavam quea crise ainda no tinha chegado Calheta,o CDS pergunta, que palavra tero os ca-lhetenses a dizer, nas prximas eleies jem Outubro?

    Quem Martinho Cmara

    Nome completo:Martinho Gouveia da Cmara;

    Naturalidade:Calheta

    Residncia:Arco da CalhetaIdade:41 anos;

    Estado civil:casado, com duasfilhas;

    Formao:Licenciado emCincias Farmacuticas pelaUniversidade de Lisboa

    O que gosta:Agricultura, viagens,gastronomia, caminhadas;

    Livro favorito:Bblia;

    Personalidades que mais admira: Gandhi, Joo Paulo IIe Nlson Mandela

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    CDS-PP Madeira

    PPODER LOCAL

    tudo, pconcelhQuintaEsteveciar o e

    importatural docido, enguerraAlertoumas damonstrapendnda pelara o parFoi a So sobo servital da RprivatizMas um

    cidadoapostadinstituidade, dpara ufundo acvica, pendncentraliNas pentregaPresidetregar oVigia,quandoum dostoral, aouma cique nelria, reqpeite o que se

    CDS-PP continua o seu processo de imple-mentao e de crescimento em todos osconcelhos da Madeira e assim, em Fevereirodeu incio eleio e reeleio das Comisses

    Polticas Concelhias, com a preocupao b-via de integrar os novos quadros e os novosmilitantes, que em todos os municpios daRegio tm aderido s ideias claras do nosso

    partido.Porque h cada vez mais gente a pensar como ns, os dois pri-meiros atos eleitorais, em Cmara de Lobos e no Funchal, tive-ram a participao de mais de 200 militantes. Nmeros queatestam, de forma significativa, a vontade de participar, de de-bater e de encontrar caminhos para o futuro do partido e da Re-gio. No fundo, a vontade de centenas de cidados em fazerparte da Alternativa que s o CDS-PP pode protagonizar.No Funchal, o deputado na Assembleia da Repblica, Rui Barre-to, foi reeleito Presidente da Comisso Poltica Concelhia.Num ano de extraordinria importncia, face ao calendrio elei-toral, Barreto mostrou vontade de trabalhar para ajudar, com a

    sua equipa, a que a candidatura de Jos Manuel Rodrigues Cmara Municipal do Funchal seja vencedora. O empenho e aunidade dos militantes e dirigentes do CDS-PP Madeira foramnotrios e traduziram-se numa participao expressiva no atoeleitoral.Em Cmara de Lobos, o deputado, e tambm vereador na C-

    O

    CDS-PP elege concelhiasem toda a Regio

    mara Municipal, Roberto Rodrigues, foi reeleito para mais ummandato frente da equipa que gere os destinos da ComissoPoltica Concelhia.Numa eleio tambm ela muito participada, Rodrigues apre-sentou uma equipa renovada, com novos quadros que aumenta-ro a capacidade de interveno, j significativa, dos centristasde Cmara de Lobos. Unidade e trabalho para fazer o partidocrescer e para construir uma alternativa credvel ao PSD-M olema da concelhia recm empossada.Aps Funchal e Cmara de Lobos, so eleitas as Comisses Po-

    lticas do CDS-PP de Santana, do Porto Santo, de Santa Cruz,da Calheta e da Ribeira Brava. Recorde-se que em 2012 o parti-do j elegera as concelhias da Ponta do Sol e de So Vicente.Se acredita na alternativa protagonizada pelo CDS-PP, saibaque no seu municpio existe uma estrutura pronta para o enqua-drar, para o acolher, para ouvir as suas ideias, as suas crticas e assuas sugestes. Porque para o CDS-PP, a mudana constri-secom os cidados, e no de costas voltadas para eles.Se pensa como ns, participe na construo de uma Madeira di-ferente.

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    Ideias Claras

    ps ter anunciado a suacandidatura CmaraMunicipal do Funchal,Jos Manuel Rodrigues j desenvolveu diversasiniciativas junto dos ci-dados, alertando, sobre-

    tudo, para a necessidade de proteger oconcelho da voracidade centralista daQuinta Vigia.Esteve no Bairro da Nazar, para denun-ciar o encerramento do polo de leitura,

    importante para o desenvolvimento cul-tural dos jovens de um bairro desfavore-cido, encerramento esse motivado pelasguerras internas no PSD-M.Alertou para a regionalizao de algu-mas das estradas da cidade, tendo de-monstrado que, mais uma vez, a inde-pendncia da autarquia estava ameaa-da pelas postura de quem governa e lide-ra o partido da maioria.Foi a Santo Antnio para chamar a aten-o sobre a necessidade de salvaguardaro servio pblico de transportes na capi-tal da Regio, no anunciado processo deprivatizao da Horrios do Funchal.Mas uma campanha constri-se com os

    cidados e Jos Manuel Rodrigues temapostado nos contactos informais cominstituies e com personalidades da ci-dade, de forma a recolher contributospara uma campanha que ser um pro-fundo apelo cidadania, participaocvica, liberdade de expresso e inde-pendncia do Funchal face a apetitescentralistas de quem est no Governo.Nas prximas eleies, no podemosentregar a cidade a quem traiu o atualPresidente da Cmara; no podemos en-tregar o concelho ao candidato da QuintaVigia, disse Jos Manuel Rodriguesquando anunciou a candidatura. Esse um dos motes que presidir ao ano elei-toral, ao qual se devem juntar a defesa deuma cidade governada pelos cidadosque nela habitam, de uma cidade solid-ria, requalificada, mais criativa, que res-peite o ambiente e o seu legado histrico,que se projete nacional e internacional-

    mente, que proteja quem quer investir, crian-do condies de atratividade para o investi-mento. A defesa de uma cidade de todos,para todos.Exera os seus direitos de cidadania e acom-panhe as propostas de Jos Manuel Rodri-

    gues para a gesto da Cmara Municipal doFunchal. Contribua com ideias, com suges-tes ou com crticas. Ajude a fazer da candi-datura um grande movimento de liberdade ede participao cvica.

    AJos Manuel Rodrigues

    percorre a cidade

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    CDS-PP Madeira

    F

    Confern

    Em defes

    Reunio d

    PODER LOCAL

    cerca de umms, uma derro-cada caiu na anti-ga estradaER101, entre aPonta Delgada e aBoaventura. Sen-sivelmente na

    mesma altura, caiu outra derrocadana estrada nova entre a Ponta Del-gada e a Boaventura (na entradapara as Lombadas). Foi dada priori-dade inaugurao do troo entre a

    Vila de So Vicente e a Faj da Areia(junto ao Restaurante Many), a 6 deOutubro de 2001, ainda que o tnelesteja sem segurana e inacabado.No existe ventilao, no existemextintores nem telefones, as vias es-capatrias esto encerradas, entreoutras falhas. Est aberto, foi inau-gurado. Era o mais importante, paraquem decidiu. Era de menor impor-tncia para quem assistiu a tal deci-so sem contestar, sem discordar,com o habitual silncio ideolgico ereivindicativo.Na nossa opinio, o troo que foiinaugurado nem tem razo de existir.Na nossa opinio, qualquer um dos

    HPrioridades erradas condicionam

    rede viria de So Vicente

    A austeridade tambm tem deixado marcasprofundas nas famlias Portosantenses.As medidas de austeridade impostas pelatroika agravaram de forma significativa a j d-bil economia da ilha, de tal forma que hoje, garan-tir uma refeio no seio de uma famlia tornou-seum ato de desespero.No bastando o crescimento do nmero de des-empregados, juntou-se o aumento do IMI, agra-vando de forma sufocante os oramentos fami-liares, nomeadamente de quem no consegueemprego, e dos reformados, cujo rendimentosno chegam sequer para pagar medicamentos ebens de primeira necessidade e que agora soconfrontados com o agravamento do referidoimposto, que mesmo sendo repartido, insupor-tvel, prevendo-se que muitas famlias no pos-

    sam cumprir com mais esta obrigao.No compreensvel, nem aceitvel, que a nossaautarquia insista em manter, a qualquer custo, ataxa de IMI mais elevada, sugando dessa for-ma o pouco dinheiro que resta, levando ao de-sespero pais, que j no sabem como olhar paraos filhos.Aderir a PAEL, liquidando pouco ou nada do bru-tal passivo da Cmara Municipal do Porto Santo,excluindo outras alternativas menos penosas,no foi a melhor soluo, por isso, o CDS-PPPorto Santo apela autarquia para que siga oexemplo de outros municpios, para que defendaos interesses daqueles que nela confiaram e paraque tenha sensibilidade.Os Portosantenses no merecem pagar umafactura que no pediram.

    Porto Santo troika

    outros troos em tnel era importante. Masno este. Entre a Ponta Delgada e So Vicen-te ou entre a Boaventura e Ponta Delgada.Estes dois sim. De vital importncia. Maisainda o troo entre Boaventura e Ponta Del-gada. Qualquer um destes dois troos da Es-trada Regional estavam em ms condies ecom manifesta falta de manuteno e ambosrepresentam riscos pelas suas escarpas ad- jacentes estrada, mais ainda de inverno. Aestrada da Faj da Areia estava e est emboas condies. No se percebe a prioridade, j que foi di to que era a segurana das pes-soas.Mas no. E agora, sem dinheiro, ser aindamais difcil concluir qualquer um dos dois emfalta. E os tais responsveis? O presidente daCmara Municipal, o secretrio da extinta se-cretaria, os vereadores da Cmara Municipalde So Vicente? Que pensam eles? Como justificam esta prioridade? Lembramo-nosbem da atribulada inaugurao, em vsperasde eleies, como vai sendo habitual.Para quando a soluo? At quando vamosainda esperar? At quando vo as pessoasquerer acreditar que so estes mesmos, quesero sempre a soluo?Podamos falar na importncia para o turismoda antiga ER101 entre a Ponta Delgada e Boa-ventura mas no precisamos faz-lo. Podia fa-

    lar da importncia daquele troo at comoalternativa. Podamos falar da importn-cia histrica do Caminho Real que em al-guns pontos toca aquela estrada. Mas deque adianta? At porque na ptica dasatuais autoridades, aparentemente, aspessoas e o turismo no norte no mere-cem a ateno que ns no CDS achamosque nos devida. Mas outros h que estosatisfeitos. Ns no. No estamos nem

    estaremos enquanto houver este adorme-cimento. Queremos mais. Lutamos e luta-remos cada vez mais, por mais.Esperemos que os Vicentinos confiem emns e na nossa vontade de mudar. Nanossa disposio e disponibilidade paraencontrarmos solues e trabalharmos.Insistirmos nelas. No existimos para ser-vir partidos. Estamos c para e pelas pes-soas de So Vicente.

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    Ideias Claras

    FOTORREPORTAGEM

    Conferncia sobre o Centro Internacional de Negcios

    Em defesa do Funchal

    Reunio de Trabalho do Grupo Parlamentar

    Trabalho Poltico

    Reunio c/Comisso de Trabalhadores da RTP-MAco Poltica em So Vicente

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    CDS-PP Madeira

    LTIMA

    a banca da Violeta Fale com o CDS-PP

    GRUPO PARLAMENTAR DO CDS - PP Rua da Alfndega, n 71 1 andar - FunchalGrupo Parlamentar:291 210 500

    Colaboraram neste nmero:Jos Manuel Rodrigues, Rui Barreto, IsabelTorres, Mrio Pereira, Martinho Cmara, Jos Roberto Rodrigues,Mariana Sousa, Gonalo Nuno Santos, Nuno Drummond, Miguel Nevese Amlcar Figueira. e:mail:[email protected]

    Impresso:Imprinews - Empresa Grfica

    CDS na Internet

    Site:www.cdsppmadeira.comFacebook:Grupo Ideias Claraswww.facebook.com/groups/ideiasclaras/

    Pgina do Partidowww.facebook.com/cdsppmadeira

    FICHA TCNICA

    A verdadesobre

    o CINMEis uma notcia reveladora sobre o que sepassa, ainda hoje, no CINM, publicada naedio online do Dirio de Notcias daMadeira, a 30 de Maio de 2010.Sem mais explicaes, porque os leitores socapazes de tirar as suas prprias concluses.