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24 a 27 de janeiro de 2020 · 2020-01-29 · FOLHA VITÓRIA / ES - COLUNA SOCIAL. Sáb, 25 de Janeiro de 2020 TJES ... CORREIO BRAZILIENSE / DF - POLÍTICA - pág.: 04. Seg, 27 de

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ES HOJE / ES - GERAL - pág.: 08. Sex, 24 de Janeiro de 2020TJES

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Presidente em Iconha

FOLHA VITÓRIA / ES - COLUNA SOCIAL. Sáb, 25 de Janeiro de 2020TJES

HÉLIO DOREA

O desembargador Ronaldo de Souza também esteveem Iconha para ver a situação do Fórum da Comarcae outros setores ligados ao Tribunal de Justiça doEspírito Santo, do qual é presidente. Tudo bastanteatingido pelas fortes chuvas. Em torno disso, aunidade judiciária e as serventias extrajudiciáriasforam fechadas e suspensas até o final de semana.

Site: https://www.folhavitoria.com.br/social/helio-

dorea/2020/01/25

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Ghosn teria fugido do Japão se Lá existisse oJuiz das Garantias?

CORREIO BRAZILIENSE / DF - POLÍTICA - pág.: 04. Seg, 27 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Na quarta-feira passada, o Ministro Luiz Fuxsuspendeu por tempo indeterminado a implementaçãodo chamado juiz das garantias, previsto no pacoteanticrime aprovado pelo Congresso Nacional emdezembro de 2019. A decisão foi tomada no mesmodia em que Fux assumiu o plantão do SupremoTribunal Federal (STF) e, na prática, derrubou decisãoanterior do presidente da Corte DiasToffo-li, já quedificilmente o tema será discutido pelo plenário. Aliminar se fundamentou principalmente em argumentostécnicos, na medida em que, para Fux, a proposta delei deveria ter partido do Poder Judiciário, já queafeta o funcionamento da justiça no país; e que a lei foiaprovada sem a previsão do impacto orçamentária Noentanto, talvez os principais argumentos contráriossejam mais práticos: qual o principal problema dajustíça brasileira? A parcialidade dos juizes queacompanharam o inquérito policial ou a morosidadeque leva à impunidade? O caso no Japão do ex-presidente da Nissan-Renault, Carlos Ghosn,podeilustrar um pouco a discussão.

Ghosn fugiu do Japão porque tinha certeza de queseria condenado. A taxa de condenação dos acusadosno país do Sol nascente chega a 99,9%. A lógicajaponesa é que o acusado é culpado até que se proveo contrária O modelo "linha dura" é altamenteaprovado pela população, pois, na cultura japonesa -cheia de idiossincrasias como qualquer outra -, aimpunidade não é aceitável. Ainda que possam existírexcessos, a certeza da punição é provavelmente umdos fatores que colocam o Japão entre os 20 paísesonde a percepção de corrupção é menor, segundo oíndice da organização Transparência Internacional de2019, publicado também na semana passada. Nãosobrou muita opção para Ghosn. O jeito foi se meterem uma caixa de instrumentos musicais e fugir paraum ambiente que fosse mais controlável. No Líbano, oexecutivo certamente não enfrentará o mesmo rigor aque estaria sujeito no Japão.

Por todo o exposto, provavelmente cogitar a criaçãode algo parecido com um juiz das garantias no Japãoseria motivo de risos no cidadão comum, em especialquando explicitados os argumentos para a existênciade dois juizes: um magistrado para atuar no processoemcrgencial cautelar, no qual, por exemplo, sãodeterminadas quebras de sigilo, busca e apreensão,prisão preventiva ou temporária, homologa-se delaçãopremiada; e outro julgador responsável por instruir o

processo, analisar os argumentos em tese já madurosda acusação e da defesa, e por fim, por julgar a causa.

Em tese, o envolvimento do juiz no processo deprodução de provas o in-duz a ser mais facilmenteconvencido pelos argumentos da acusação,prejudicando a imparcialidade no exercício damagistratura. Esse modelo é, com algumas variações,aplicado em países como Alemanha, Portugal e Itália.

Sem desmerecer os argumentos dos defensores dojuiz das garantias, é relevante observar que nossosistema como um todo já é, por natureza, garantista.Ou seja, já está disponível uma gama enorme derecursos judiciais, que podem ser amplamenteexplorados pelos diferentes graus de jurisdição. Esseé um dos motivos que nos leva a ser um país com altapercepção de corrupção e impunidade. Para citar omesmo índice de 2019 da Transparência Internacional,o Brasil ocupa apenas a 106a colocação, muito atrásda Argentina, na 66a posição, e a anos luz dedistância do Uruguai, na 21a, e do Chile, na 26a, paracitar apenas alguns sul-americanos.

Outro aspecto que a criação do juiz das garantiasparece desconsiderar é que o Brasil já tem um dosPoderes Judiciários mais caros do mundo. O governocentral brasileiro despende 1,3% do PIB com oJudiciário, quatro vezes o gasto da Alemanha (0,32%),oito vezes o do Chile (0,22%), dez vezes o daArgentina (0,13%), sem que se reflita, como visto, naredução da percepção da corrupção.

A despeito do que já é gasto hoje, necessariamentepara implementar o juiz das garantias serãoconduzidos novos concursos para juizes e serárequerida uma estrutura administrativa mais robustaEm suma, fala-se no emprego de mais recursos semque se solucionem os problemas já existentes deeficiência no Judiciário, como as limitações de pessoale tecnologia na condução de investigações de crimescomplexos ou, ainda, a larga discrepância naprodutividade dos juizes em diferentes estados, senãodentro de um mesmo tr ibunal-aspectos queasseguram a redução da impunidade e utilizam aestrutura judicial que hoje já existe.

Ghosn, que é brasileiro nascido em Rondônia, maspossui também cidadania francesa e libanesa, goza deuma prerrogativa que poucos têm: escolher à qual

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CORREIO BRAZILIENSE / DF - POLÍTICA - pág.: 04. Seg, 27 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

jurisdição se subjugaria. Como nenhum desses paísesextradita seus nacionais, o país destino da sua fugacinematográfica provavelmente será também oresponsável pelo seu julgamento.

Apenas para manter a comparação, o Líbano ficou na137a posição no ranking da TransparênciaInternacional, ou seja, ainda bem atrás de França eBrasil. Não por acaso Ghosn optou por ficar com avista do mediterrâneo. Não fosse a liminar de Fux,Ghosn poderia ter mais um argumento para ponderarum retorno ao seu país natal.

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STF julga em fevereiro se vencimento dedesembargador pode ser teto estadual

JOTA INFO - STF. Seg, 27 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Luiz Orlando Carneiro

Ao contrário da polêmica decisão em que - como vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) noexercício da Presidência e relator do caso - suspendeupor tempo indeterminado a eficácia da normas doPacote Anticrime que instituíram a figura do juiz degarantias, o ministro Luiz Fux não achou caso deconcessão urgente de l iminar a arguição daConfederação Nacional das Carreiras Típicas deEstado (Conacate) para que sejam reconhecidasdiversas emendas constitucionais estaduais quefixaram o subsídio dos desembargadores como tetoúnico para os servidores do Poder Executivo daquelesestados.

Igualmente na qualidade de ministro-relator, Luiz Fuxnegou o pedido constante da ADPF 646, nesta sexta-feira (24/1), com o seguinte despacho: ''A análise dosautos revela a não incidência dos requisitosautorizadores da excepcional competência funcionalda Presidência do Supremo Tribunal Federal paradecidir questões urgentes durante o recesso ou fériasforenses (artigo 13, inciso VIII, do Regimento Internodo STF). Encaminhe-se o processo, por conseguinte,ao meu gabinete, na condição de Ministro Relator,para apreciação após o período de férias forenses.Publique-se''.

A ADPF da Conacate foi ajuizada na última quarta-feira (22/1), e distribuída ao ministro Fux porprevenção, já que ele é também o relator de outraADPF (554), da mesma confederação, que foraprotocolada em novembro de 2018. Esta primeiraarguição - especificamente contra acórdão do Tribunalde Justiça de São Paulo - teve o seu trâmite rejeitadopor ele, em decisão monocrática.

Tal decisão foi objeto de agravo regimental em agostodo ano passado. O procurador-geral da República jáse pronunciou em apoio do ministro-relator Luiz Fux,considerando não ser ''viável o manejo de ADPFcontra decisões judiciais proferidas em ação deinconstitucionalidade estadual, ante o cabimento derecurso extraordinário ao STF'' (Referência ao acórdãodo Tribunal de Justiça de São Paulo que considerouinconstitucional a fixação do subsídio mensal dosdesembargadores estaduais como subteto único paraos vencimentos e pensões nos âmbitos estadual emunicipal).

O julgamento do agravo nos autos da ADPF 554 foiagendado para a sessão virtual do plenário a ter iníciono próximo dia 7 de fevereiro. E deve mais ou menosantecipar qual será o entendimento do STF quanto àquestão mais ampla a ser resolvida no julgamento daADPF 646. Qual seja: o reconhecimento (ou não) daconstitucionalidade de emendas constitucionaises tadua i s que t êm f i xado o subs íd i o dedesembargador como teto único para os servidores doPoder Executivo.

A Conacate argumenta basicamente que o parágrafo12 do artigo 37 da Constituição Federal faculta aosestados, com a dev ida a l teração em suasconstituições estaduais, adotar o subsídio mensal dosdesembargadores do Tribunal de Justiça como tetomáximo remuneratório. Aponta, no entanto, que, emalguns estados, tanto o Poder Judiciário quanto oPoder Executivo têm criado barreiras à aplicação doteto único para servidores estaduais e municipais, aoentendimento de que as emendas às Constituiçõesestaduais de iniciativa do Poder Legislativo usurpam ainiciativa privativa do chefe do Poder Executivo paratratar de regime jurídico dos servidores públicos.

A entidade alega que não há vício de iniciativa nasemendas de origem parlamentar sobre a matéria, jáque estas não tratam de fixação de regime jurídico deservidores. Ou seja, apenas estabelecem um subtetoremuneratório em regulamentação à previsão daConstituição Federal.

Luiz Orlando Carneiro - Repórter e colunista

Site: https://www.jota.info/stf/do-supremo/stf-julga-em-

fevereiro-se-vencimento-de-desembargador-pode-ser-

teto-estadual-27012020#respond

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Violência doméstica: a obrigatoriedade doagressor ao ressarcimento ao INSS das

despesas sofridas pelas vítimas (De Peso)

MIGALHAS. Seg, 27 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Introdução

Por vez, verifica-se que a mulher é vítima dedesigualdade de gênero, prova disso é o levantamentofeito pelo Datafolha em 2017 que foi constatado que acada hora 503 mulheres são agredidas. Desta forma,diante de uma análise histórica, o comportamentoopressor se perpetua ao longo do tempo, como porexemplo no século XIX em que se criou umestereótipo de mulher ideal a ser seguido, na qual amesma deveria ser submissa ao marido, ter umcomportamento delicado, ser virgem e pura. Ademais,a mulher casada apenas tinha o dever de serresponsável pelos filhos, e satisfazer o esposo. Destaforma, sob a análise do contexto histórico, éconveniente dizer que a mulher sempre foi tratadacomo coisa, o que não pode ser admitido, visto quefere o princípio da dignidade humana e o da igualdadeque de acordo com o artigo 5°, I, CF todos devem sertratados igualmente. Entretanto, em tempos modernos,esse tema é assunto de diversas discussões, tendoem vista que até mesmo a previdência social estátentando minimizar esse problema, aplicando medidaspara obter êxito. Desta forma, a ciência do direito criacaminhos para reduzir a desigualdade. Este artigo foielaborado com base metodológica bibliográfica, comconsulta em artigos e leis.

Por vez, verifica-se que a mulher é vítima dedesigualdade de gênero, prova disso é o levantamentofeito pelo Datafolha em 2017 que foi constatado que acada hora 503 mulheres são agredidas. Desta forma,diante de uma análise histórica, o comportamentoopressor se perpetua ao longo do tempo, como porexemplo no século XIX em que se criou umestereótipo de mulher ideal a ser seguido, na qual amesma deveria ser submissa ao marido, ter umcomportamento delicado, ser virgem e pura. Ademais,a mulher casada apenas tinha o dever de serresponsável pelos filhos, e satisfazer o esposo. Destaforma, sob a análise do contexto histórico, éconveniente dizer que a mulher sempre foi tratadacomo coisa, o que não pode ser admitido, visto quefere o princípio da dignidade humana e o da igualdadeque de acordo com o artigo 5°, I, CF todos devem sertratados igualmente. Entretanto, em tempos modernos,esse tema é assunto de diversas discussões, tendo

em vista que até mesmo a previdência social estátentando minimizar esse problema, aplicando medidaspara obter êxito. Desta forma, a ciência do direito criacaminhos para reduzir a desigualdade. Este artigo foielaborado com base metodológica bibliográfica, comconsulta em artigos e leis.

1- A violência doméstica contra a mulher

Anteriormente, em alguns anos atrás, a violênciacontra à mulher não era vista como uma grandedificuldade social, mas sim uma grande dificuldadeindividual. Com o crescimento da sociedade esseproblema se tornou um fenômeno estrutural em que acoletividade como um todo, tem responsabilidade deminimizar esse grande problema. A Convenção doBelém do Pará em 1994, conceituou que agressãocontra mulher é qualquer atitude que ocasione tantodano psicológico, físico, quanto sexual, e em casoextremo cause a morte da vítima. É importantesalientar, que a mulher é um ser humano e, assimcomo todos tem direito a segurança, respeito eproteção a sua dignidade e liberdade sem qualquerforma de discriminação.

Anteriormente, em alguns anos atrás, a violênciacontra à mulher não era vista como uma grandedificuldade social, mas sim uma grande dificuldadeindividual. Com o crescimento da sociedade esseproblema se tornou um fenômeno estrutural em que acoletividade como um todo, tem responsabilidade deminimizar esse grande problema. A Convenção doBelém do Pará em 1994, conceituou que agressãocontra mulher é qualquer atitude que ocasione tantodano psicológico, físico, quanto sexual, e em casoextremo cause a morte da vítima. É importantesalientar, que a mulher é um ser humano e, assimcomo todos tem direito a segurança, respeito eproteção a sua dignidade e liberdade sem qualquerforma de discriminação.

É de extrema importância mencionarmos quais são oscinco tipos de violência, que são elas: Psicológicas(ati tudes que cause dano emocional e baixaautoestima); Sexual (conduta de forçar a participaçãode relação sexual contra vontade da vít ima);Patrimonial (que figura retenção, subtração ou

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destruição dos bens da mulher); Moral (importacalunia, alegações falsas e difamação); e Física(agressão que ofenda a saúde corporal da mulher).

É de extrema importância mencionarmos quais são oscinco tipos de violência, que são elas: Psicológicas(ati tudes que cause dano emocional e baixaautoestima); Sexual (conduta de forçar a participaçãode relação sexual contra vontade da vít ima);Patrimonial (que figura retenção, subtração oudestruição dos bens da mulher); Moral (importacalunia, alegações falsas e difamação); e Física(agressão que ofenda a saúde corporal da mulher).

As agressões acima mencionadas, apresentam efeitosgravíssimos, haja vista, que em diversos casos avítima terá problemas emocionais como ansiedade,depressão, e transtorno de stress pós-traumático,além de deformidades físicas e paraplegia que podemter como consequência a invalidez, impossibilitando acapacidade da mulher de se auto sustentar pelotrabalho.

As agressões acima mencionadas, apresentam efeitosgravíssimos, haja vista, que em diversos casos avítima terá problemas emocionais como ansiedade,depressão, e transtorno de stress pós-traumático,além de deformidades físicas e paraplegia que podemter como consequência a invalidez, impossibilitando acapacidade da mulher de se auto sustentar pelotrabalho.

2- Ações regressivas aos agressores pelo inss e otratamento jurisdicional dos casos

2- Ações regressivas aos agressores pelo inss e otratamento jurisdicional dos casos

É oferecido pelo Instituto Nacional de Seguro Social(INSS) o benefício do auxílio doença aos seguradosque por motivo de acidente ou doença estejamincapazes de retornar ao mercado de trabalho.

É oferecido pelo Instituto Nacional de Seguro Social(INSS) o benefício do auxílio doença aos seguradosque por motivo de acidente ou doença estejamincapazes de retornar ao mercado de trabalho.

Tal benefício, não pode ser acumulado com outrosauxílios, e a vítima beneficiária poderá receber em até91% do salário de benefício.

Tal benefício, não pode ser acumulado com outrosauxílios, e a vítima beneficiária poderá receber em até91% do salário de benefício.

Assim, ainda é possível fazer a conversão destebenefício para aposentadoria por invalidez, se

realmente ficar constatado em perícia que estaincapacidade temporária se tornou de formapermanente.

Assim, ainda é possível fazer a conversão destebenefício para aposentadoria por invalidez, serealmente ficar constatado em perícia que estaincapacidade temporária se tornou de formapermanente.

Nesta hipótese, a vítima deverá ingressar com umaação judicial para fazer a conversão do benefício.

Nesta hipótese, a vítima deverá ingressar com umaação judicial para fazer a conversão do benefício.

Haja vista o número de violência praticado contra asmulheres estão aumentando e muitos dessescausando incapacidade da vítima trabalhar, o qualrepresenta um enorme défici t nos cofres daPrevidência Social, implicando diversos benefícios porinaptidão.

Haja vista o número de violência praticado contra asmulheres estão aumentando e muitos dessescausando incapacidade da vítima trabalhar, o qualrepresenta um enorme défici t nos cofres daPrevidência Social, implicando diversos benefícios porinaptidão.

Assim sendo, o INSS lança suas medidas com oobjetivo de reduzir seus gastos, onde passará a cobrardos agressores de forma judicial todas as despesas debenefícios pagos às mulheres que não podemtrabalhar por conta das agressões sofridas pelos seuscompanheiros.

Assim sendo, o INSS lança suas medidas com oobjetivo de reduzir seus gastos, onde passará a cobrardos agressores de forma judicial todas as despesas debenefícios pagos às mulheres que não podemtrabalhar por conta das agressões sofridas pelos seuscompanheiros.

Uma enorme conquista da Lei Maria da Penha, foi aprimeira sentença judicial de ressarcimento após umato de violência, sendo que a determinação ocorreuem 23/8/13 na 3° Vara da Justiça Federal emBrasília, onde ficou estipulado que o agressordevolvesse o valor de R$ 156 mil reais à União,referente a pensão por morte concedida ao filho davítima, desde fevereiro de 2012 até outubro de 2013por parte do homem que confessou ter assassinadosua própria esposa. O magistrado que conferiu essadecisão salientou:

Uma enorme conquista da Lei Maria da Penha, foi aprimeira sentença judicial de ressarcimento após um

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MIGALHAS. Seg, 27 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

ato de violência, sendo que a determinação ocorreuem 23/8/13 na 3° Vara da Justiça Federal emBrasília, onde ficou estipulado que o agressordevolvesse o valor de R$ 156 mil reais à União,referente a pensão por morte concedida ao filho davítima, desde fevereiro de 2012 até outubro de 2013por parte do homem que confessou ter assassinadosua própria esposa. O magistrado que conferiu essadecisão salientou:

"O INSS e a coletividade não podem arcar com custosda pensão por morte, Isso porque se o réu não tivessecometido ato ilícito, não haveria necessidade deconcessão de benefícios, além de a previdência socialnão possui a finalidade de abarcar quaisquercontingências provenientes de ilegalidade ainda que alei não exclua casos de ilicitude de sua cobertura. (JuizFederal Bruno Cesar Bandeira Apolinário)".

2-1 Do fundamento legal

As ações regressivas acidentár ias tem seufundamento legal inserido no artigo 120 da lei 8213/91(Lei de Planos e Benefícios da Previdência Social),incluído pela lei 13.846 de 2019, in verbis:

As ações regressivas acidentár ias tem seufundamento legal inserido no artigo 120 da lei 8213/91(Lei de Planos e Benefícios da Previdência Social),incluído pela lei 13.846 de 2019, in verbis:

Art. 120. A Previdência Social ajuizará ação regressivacontra os responsáveis nos casos de:

Art. 120. A Previdência Social ajuizará ação regressivacontra os responsáveis nos casos de:

I - Negligência quanto às normas padrão de segurançae higiene do trabalho indicadas para a proteçãoindividual e coletiva;

I - Negligência quanto às normas padrão de segurançae higiene do trabalho indicadas para a proteçãoindividual e coletiva;

II - Violência doméstica e familiar contra a mulher, nostermos da Lei nº 11.340 , de 7 de agosto de 2006.(Incluído pela Lei nº 13.846 , de 2019);

II - Violência doméstica e familiar contra a mulher, nostermos da Lei nº 11.340 , de 7 de agosto de 2006.(Incluído pela Lei nº 13.846 , de 2019);

Art. 121. O pagamento de prestações pela PrevidênciaSocial em decorrência dos casos previstos nos incisosI e II do caput do art. 120 desta Lei não exclui aresponsabilidade civil da empresa, no caso do inciso I,ou do responsável pela violência doméstica e familiar,

no caso do inciso II.

Art. 121. O pagamento de prestações pela PrevidênciaSocial em decorrência dos casos previstos nos incisosI e II do caput do art. 120 desta Lei não exclui aresponsabilidade civil da empresa, no caso do inciso I,ou do responsável pela violência doméstica e familiar,no caso do inciso II.

Ainda previsto nos artigos 341 e 342 do decreto3.048/99 , que regulamentou a referida lei, in verbis:

Ainda previsto nos artigos 341 e 342 do decreto3.048/99 , que regulamentou a referida lei, in verbis:

Art. 341. Nos casos de negligência quanto às normasde segurança e saúde do trabalho indicadas para aproteção individual e coletiva, a previdência socialproporá ação regressiva contra os responsáveis.

Art. 341. Nos casos de negligência quanto às normasde segurança e saúde do trabalho indicadas para aproteção individual e coletiva, a previdência socialproporá ação regressiva contra os responsáveis.

Art. 342. O pagamento pela previdência social dasprestações decorrentes do acidente a que se refere oart. 336 não exclui a responsabilidade civil da empresaou de terceiros.

Art. 342. O pagamento pela previdência social dasprestações decorrentes do acidente a que se refere oart. 336 não exclui a responsabilidade civil da empresaou de terceiros.

Assim, em sua origem, as ações regressivas estavamrelacionadas à esfera dos acidentes de trabalho, demodo a veicular a pretensão do INSS relativa aosressarcimento de todas as despesas com asprestações sociais efetivadas (pensão por morte,auxilio doença, aposentadoria por invalidez) em facedos acidentes ocorridos por culpa dos empregadoresque descumprem as normas de segurança e de saúdedos trabalhadores.

Assim, em sua origem, as ações regressivas estavamrelacionadas à esfera dos acidentes de trabalho, demodo a veicular a pretensão do INSS relativa aosressarcimento de todas as despesas com asprestações sociais efetivadas (pensão por morte,auxilio doença, aposentadoria por invalidez) em facedos acidentes ocorridos por culpa dos empregadoresque descumprem as normas de segurança e de saúdedos trabalhadores.

O art igo 120 da lei 8.213/91 não criou umaprerrogativa de ressarcimento em favor do INSS, aocontrário, foi instituído um verdadeiro dever legal á

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Previdência Social, sem nenhuma discricionariedade,no sentido de promover a medida judicial adequadatendente ao ressarcimento das despesas públicassuportadas nos casos de condutas ilícitas praticadaspor terceiros.

O art igo 120 da lei 8.213/91 não criou umaprerrogativa de ressarcimento em favor do INSS, aocontrário, foi instituído um verdadeiro dever legal áPrevidência Social, sem nenhuma discricionariedade,no sentido de promover a medida judicial adequadatendente ao ressarcimento das despesas públicassuportadas nos casos de condutas ilícitas praticadaspor terceiros.

Em suma, ainda que em sua previsão do artigo 120 dalei 8.213/91 faça menção especialmente ao acidentede trabalho, é o ressarcimento da AutarquiaPrevidenciária pela conduta ilícita e ilegal que antecipaa necessidade de conceder-se um benefício. Assim,tem-se alargado o conceito também para abrangeroutras inúmeras situações como os ilícitos de trânsitoe os ilícitos penais dolosos que resultarem em lesãocorporal, perturbação funcional ou morte, gerando obenefício previdenciário a essas vítimas.

Em suma, ainda que em sua previsão do artigo 120 dalei 8.213/91 faça menção especialmente ao acidentede trabalho, é o ressarcimento da AutarquiaPrevidenciária pela conduta ilícita e ilegal que antecipaa necessidade de conceder-se um benefício. Assim,tem-se alargado o conceito também para abrangeroutras inúmeras situações como os ilícitos de trânsitoe os ilícitos penais dolosos que resultarem em lesãocorporal, perturbação funcional ou morte, gerando obenefício previdenciário a essas vítimas.

Tais regramentos são encontrados nos artigos 186 e927 do Código Civil , in verbis:

Tais regramentos são encontrados nos artigos 186 e927 do Código Civil , in verbis:

Artigo 186. Aquele que, por ação ou omissãovoluntária, negligência ou imprudência, violar direito ecausar dano a outrem, ainda que exclusivamentemoral, comete ato ilícito

Artigo 186. Aquele que, por ação ou omissãovoluntária, negligência ou imprudência, violar direito ecausar dano a outrem, ainda que exclusivamentemoral, comete ato ilícito

Artigo 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187),causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

Artigo 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187),causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

O direito de regresso não é uma novidade jurídica emnosso ordenamento pátrio, e constitui-se no direito dereaver as quantias pagas indevidamente.

O direito de regresso não é uma novidade jurídica emnosso ordenamento pátrio, e constitui-se no direito dereaver as quantias pagas indevidamente.

Desta forma, toda conduta ilícita que venha a causardanos à Previdência Social, mesmo que não fundadaespecificamente no artigo 120 da lei 8.213/91, podecausar o exercício da pretensão ressarcitória, tendocomo fundamento a responsabilidade civil.

Desta forma, toda conduta ilícita que venha a causardanos à Previdência Social, mesmo que não fundadaespecificamente no artigo 120 da lei 8.213/91, podecausar o exercício da pretensão ressarcitória, tendocomo fundamento a responsabilidade civil.

Por outro lado, é possível observar a preocupação doEstado, que através do referido Instituto, busca movera máquina judiciária através das ações regressivasacidentarias para buscar o ressarcimento aos cofrespúblicos e, por fim, o ressarcimento à sociedade, porato ilícito de terceiro que antecipa um benefício fora dorisco social admitido.

Por outro lado, é possível observar a preocupação doEstado, que através do referido Instituto, busca movera máquina judiciária através das ações regressivasacidentarias para buscar o ressarcimento aos cofrespúblicos e, por fim, o ressarcimento à sociedade, porato ilícito de terceiro que antecipa um benefício fora dorisco social admitido.

Os Tribunais, por sua vez, estão acolhendo a posturae determinando na maioria dos casos até o presentemomento a condenação dos agressores através doinstituto da responsabilidade civil, sempre emobservância aos princípios da proporcionalidade,razoabilidade e, principalmente, buscando o efeitopunitivo pedagógico ínsito às ações regressivas.

Os Tribunais, por sua vez, estão acolhendo a posturae determinando na maioria dos casos até o presentemomento a condenação dos agressores através doinstituto da responsabilidade civil, sempre emobservância aos princípios da proporcionalidade,razoabilidade e, principalmente, buscando o efeitopunitivo pedagógico ínsito às ações regressivas.

3- Conclusão

3- Conclusão

A violência doméstica contra a mulher surge no

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MIGALHAS. Seg, 27 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

cenário contemporâneo como uma das principaisexpressões da violação dos direitos humanos queocorrem no âmbito das relações interpessoais.

A violência doméstica contra a mulher surge nocenário contemporâneo como uma das principaisexpressões da violação dos direitos humanos queocorrem no âmbito das relações interpessoais.

O presente tema, que se tornou uma questão públicaatravés da força dos movimentos feministas, impõeconsiderações com base na cultura da sociedade quereproduz, mesmo sem querer, o legado do sistemapatriarcal, conhecido por gerar assimetrias de podernas interações humanas.

O presente tema, que se tornou uma questão públicaatravés da força dos movimentos feministas, impõeconsiderações com base na cultura da sociedade quereproduz, mesmo sem querer, o legado do sistemapatriarcal, conhecido por gerar assimetrias de podernas interações humanas.

Essas discriminações são amparadas nas relações depoder que operam principalmente no âmbito domésticoe familiar onde, dentro das relações ocultas eprivadas, as mulheres tendem a se submeter ao podermasculino.

Essas discriminações são amparadas nas relações depoder que operam principalmente no âmbito domésticoe familiar onde, dentro das relações ocultas eprivadas, as mulheres tendem a se submeter ao podermasculino.

Assim, as leis institucionalizam as normas sociais, epor sua vez regulam as relações sociais. Formalmentea Lei Maria da Penha cumpre o papel de prevenir epunir a violência doméstica contra a mulher.Entretanto, sua existência tão somente não garante aextinção da violência contra as mulheres. Para queisso aconteça, faz-se necessário uma mudança dementalidade do sistema estatal.

Assim, as leis institucionalizam as normas sociais, epor sua vez regulam as relações sociais. Formalmentea Lei Maria da Penha cumpre o papel de prevenir epunir a violência doméstica contra a mulher.Entretanto, sua existência tão somente não garante aextinção da violência contra as mulheres. Para queisso aconteça, faz-se necessário uma mudança dementalidade do sistema estatal.

Desta forma, para fazer f rente a númerosassustadores e crescentes de violência doméstica, oINSS ingressou na rede de proteção à mulher e,através das Ações Regressivas Acidentárias, veiculoua pretensão do INSS relativa ao ressarcimento das

despesas com as prestações sociais implementadasem face dos crimes cometidos contra as mulheresseguradas da Previdência Social por terceiros alheiosà relação Previdência segurada que alteram asequações de custeio, criando um grande desequilíbriono sistema.

Desta forma, para fazer f rente a númerosassustadores e crescentes de violência doméstica, oINSS ingressou na rede de proteção à mulher e,através das Ações Regressivas Acidentárias, veiculoua pretensão do INSS relativa ao ressarcimento dasdespesas com as prestações sociais implementadasem face dos crimes cometidos contra as mulheresseguradas da Previdência Social por terceiros alheiosà relação Previdência segurada que alteram asequações de custeio, criando um grande desequilíbriono sistema.

A ideia de que o INSS enquanto segurador universaldeveria arcar com quaisquer prejuízos causadostambém foi suplantada para uma completa aceitaçãodos Desembargadores e Magistrados, com ofundamento na responsabilidade civil, que há muito jáabarca a pretensão do ente Previdenciário, que atuaem nome de toda a sociedade.

A ideia de que o INSS enquanto segurador universaldeveria arcar com quaisquer prejuízos causadostambém foi suplantada para uma completa aceitaçãodos Desembargadores e Magistrados, com ofundamento na responsabilidade civil, que há muito jáabarca a pretensão do ente Previdenciário, que atuaem nome de toda a sociedade.

É possível verif icar, que os casos analisadosdemonstram que a prática da violência doméstica éuma constante na vida de inúmeras mulheres, e queno atual quadro o conceito não mais está adstrito àpopulação de baixa renda, alcançando inclusive asesferas sociais, as de elevado nível de escolaridade.Essas sequelas são sentidas por todo o corpo, nahonra, família, patrimônio, configurando-se, inclusive,em gastos para entes federados, e em última análise,para toda a sociedade.

É possível verif icar, que os casos analisadosdemonstram que a prática da violência doméstica éuma constante na vida de inúmeras mulheres, e queno atual quadro o conceito não mais está adstrito àpopulação de baixa renda, alcançando inclusive asesferas sociais, as de elevado nível de escolaridade.Essas sequelas são sentidas por todo o corpo, nahonra, família, patrimônio, configurando-se, inclusive,em gastos para entes federados, e em última análise,para toda a sociedade.

Deste modo, por intermédios das ações regressivas

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acidentárias, PGF/INSS consegue alcançar dosimportantes objetivos, o primeiro chamado explícito ouimediato, ressarcir o INSS dos gastos suportados comas prestações sociais acidentárias implementadas porculpa dos agressores, e o segundo, o objetivo,chamado implícito ou mediato, visa contribuir para aconcretização da política pública de prevenção àviolência doméstica, funcionando como medidapunitivo-pedagógica.

Deste modo, por intermédios das ações regressivasacidentárias, PGF/INSS consegue alcançar dosimportantes objetivos, o primeiro chamado explícito ouimediato, ressarcir o INSS dos gastos suportados comas prestações sociais acidentárias implementadas porculpa dos agressores, e o segundo, o objetivo,chamado implícito ou mediato, visa contribuir para aconcretização da política pública de prevenção àviolência doméstica, funcionando como medidapunitivo-pedagógica.

Apenas o direito, não será capaz de transformarséculos de dominação masculina e da permissividadeem face da violência doméstica. As instituições e asleis podem mudar, porém esta mudança dementalidade levará um pouco mais de tempo. E estavai muito além da mentalidade dos agressores,atingindo também todos os operadores do direito e dasociedade como um todo.

Apenas o direito, não será capaz de transformarséculos de dominação masculina e da permissividadeem face da violência doméstica. As instituições e asleis podem mudar, porém esta mudança dementalidade levará um pouco mais de tempo. E estavai muito além da mentalidade dos agressores,atingindo também todos os operadores do direito e dasociedade como um todo.

Somente a consciência emancipatória do papel damulher extinguira a discriminação histórica que serecebe como herança.

Somente a consciência emancipatória do papel damulher extinguira a discriminação histórica que serecebe como herança.

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ACAYABA, Cintia. Mais de 500 mulheres são vítimasde agressão física a cada hora no Brasil, apontaDatafolha. Disponível em: Clique aqui . Acesso em10/09/2018.

ACAYABA, Cintia. Mais de 500 mulheres são vítimasde agressão física a cada hora no Brasil, aponta

Datafolha. Disponível em: Clique aqui . Acesso em10/09/2018.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição daRepública Federativa do Brasil. Brasília, DF: SenadoFederal: Centro Gráfico, 2012. 12 p. Acesso em10/09/2018.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição daRepública Federativa do Brasil. Brasília, DF: SenadoFederal: Centro Gráfico, 2012. 12 p. Acesso em10/09/2018.

DEL PRIORE, Mary. Conversas e histórias de mulher.1. Ed. são Paulo: Planeta, 2013.

DEL PRIORE, Mary. Conversas e histórias de mulher.1. Ed. são Paulo: Planeta, 2013.

ESSY, Daniela. A evolução histórica da violênciacontra a mulher no cenário brasileiro: do patriarcadoà busca pela efetivação dos direitos humanosfemininos. Disponível em: Clique aqui . Acesso em10/09/2018.

ESSY, Daniela. A evolução histórica da violênciacontra a mulher no cenário brasileiro: do patriarcadoà busca pela efetivação dos direitos humanosfemininos. Disponível em: Clique aqui . Acesso em10/09/2018.

JUCÁ, Gisele. Primeira decisão para ressarcimento aoINSS após caso de violência doméstica. Disponívelem: Clique aqui . Acesso em 10/09/2018.

JUCÁ, Gisele. Primeira decisão para ressarcimento aoINSS após caso de violência doméstica. Disponívelem: Clique aqui . Acesso em 10/09/2018.

MACIEL, Fernando. Ações Regressivas Acidentárias.São Pau lo : LTr , 2010 , p .16 -17 . REVISTACONSULTOR JURIDICO. AGU quer ampliar númerode ações regressivas contra assassinos de mulheres.Disponível em: Clique aqui . Acesso em 10/09/2018.

MACIEL, Fernando. Ações Regressivas Acidentárias.São Pau lo : LTr , 2010 , p .16 -17 . REVISTACONSULTOR JURIDICO. AGU quer ampliar númerode ações regressivas contra assassinos de mulheres.Disponível em: Clique aqui . Acesso em 10/09/2018.

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*Vanessa Medina Cavassini é advogada.

*Vanessa Medina Cavassini é advogada.

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Juiz determina aplicação da Lei Maria daPenha em favor de mulher trans

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Seg, 27 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Ainda que tramite projeto de lei para estender aaplicação da Lei Maria da Penha ( Lei 11.340/06 ) emfavor de mulheres trans, cabe ao Poder Judiciáriodefinir o alcance da normativa com base em umaleitura moralizante da Constituição , de modo aemprestar maior efetividade ao princípio da dignidadehumana.

Foi com base nesse entendimento que o juizAlexandre Machado de Oliveira, do Juizado deViolência Doméstica Contra a Mulher de Arapiraca(AL), decidiu que a Lei Maria da Penha pode seraplicada em casos de agressão contra pessoas trans.A determinação é da última quinta-feira (23/1).

"Ao discutirmos, de forma adequada, os direitos dacomunidade LGBTQI+ é importante que nós cidadãosnão apenas defendamos nossos direitos individuais,mas que assumamos a defesa de todos os direitos dosdemais indivíduos componentes da comunidade",afirma a decisão.

Ainda de acordo com o juiz, "o viés de liberdade sobreo qual nos debruçamos é o de não estar subjugado aoutrem. O direito de l iberdade que deve serreconhecido à autora da ação é o de poder conduzirseu modo de vida sem constrangimentos".

Segundo a denúncia, duas mulheres foram até a casada vítima e a agrediram verbal e fisicamente por contade sua identidade de gênero. Por ter problemas desaúde, ela não conseguiu se defender. O caso foiconsiderado como sendo de violência domésticaporque existe relação familiar entre as partes.

"O alcance da Lei Maria da Penha às mulherest r a n s g ê n e r o e t r a n s e x u a i s , b e m c o m o oreconhecimento de outros direitos, a exemplo do usode banheiro feminino, deve ser definido com base naleitura moralizante da Constituição . Nesse sentidodevem ser l idas e interpretadas as cláusulasconstitucionais que definem os pressupostos doEstado Democrát ico de Direi to, que integra,politicamente, os conceitos de liberdade, igualdade efraternidade", prossegue o magistrado.

A vítima foi intimada a comparecer ao Centro deReferência e Atendimento à Mulher em Situação deViolência para que seja feito seu acompanhamento.

Oliveira proibiu as agressoras de se aproximarem daautora do processo, determinando a decretação deprisão preventiva caso as mulheres descumpram adecisão.

As duas também foram intimadas para audiência. Porfim, o juiz ordenou que o Ministério Público tenhaconhecimento do caso para adotar medidaspertinentes no sentido de apurar eventual infraçãopenal.

Clique aqui para ler a decisão

0700654-37.2020.8.02.0058

Fonte: Conjur

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Site:

https://correcaofgts.jusbrasil.com.br/noticias/801576326/

juiz-determina-aplicacao-da-lei-maria-da-penha-em-

favor-de-mulher-trans?ref=news_feed

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Sentenças em breve serão dadas por robôs,afirma representante de advogados (Minuto a

Minuto)

A GAZETA SITE / ES. Seg, 27 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

O uso de mecanismos de inteligência artificial jácomeçou a mudar a rotina de escritórios de advocaciae tribunais brasileiros e terá grande impacto nasolução de milhões de processos, afirma o presidenteda Associação dos Advogados de São Paulo (AASP),Renato Cury, em entrevista à Folha de S.Paulo.

Reeleito para comandar a entidade da advocaciapaulista que se dedica à prestação de serviços e aooferecimento de cursos de capacitação, Cury diz que oprincipal problema da classe hoje é a proliferação defaculdades de direito que não formam profissionaiscom preparo adequado para a profissão.

O presidente da AASP, que conta com mais de 80 milassociados, afirma que em tempos de polarizaçãopolítica os advogados devem atuar como pacificadorese defensores do pluralismo de ideias.

A relação entre advogado e cliente é uma relação deconfiança, e isso a tecnologia não vai mudar. Atecnologia pode abrir portas para facilitar a busca, masaplicativos que indicam profissionais têm até um viésde mercantilização, o que é contrário aos própriosprincípios da advocacia. A confiança no aplicativo émuito sensível, é algo que, de certa forma, poderia serimprudente. A parte precisa saber quem é oprofissional que está atendendo e saber se ele temrespeito aos preceitos éticos. Os aplicativos não vãoconseguir suprir isso. Confiança e credibilidade vocêconsegue transmitir no olho a olho. Aqueles quetentarem se valer de outros instrumentos podem tersurpresas desagradáveis.

A questão do julgamento virtual é necessária em razãodo grande volume de processos em andamento notribunal. O advogado tem a prerrogativa de requerer ojulgamento presencial, se entender que isso é o idealpara o seu caso. Mas nem todos os processosdemandam julgamentos presenciais, e isso permiteque os desembargadores consigam se debruçarnaqueles casos mais complexos. Não houve prejuízona qualidade das decisões, que dependem mais doperfil de quem está julgando do que da modalidade,presencial ou virtual.

A advocacia sofreu um pouco nesse período de

transição, mas hoje já convive com isso. De certaforma, a vinda do processo digital trouxe uma maioragilidade na tramitação dos processos. Hoje oadvogado não precisa mais se deslocar até o fórumpara fazer o protocolo físico ou fazer uma cópia. Elefaz isso de seu escritório. Dentro dessa realidadetecnológica, também há o uso da inteligência artificial.Há programas à disposição dos advogados paraajudar a entender como um juiz julga determinadasmatérias, com base nas sentenças anteriormenteproferidas por ele. Isso faz com que o advogado tenhauma previsibilidade muito maior a respeito doresultado do seu processo e possa aconselhar seucliente a tomar uma melhor decisão, às vezes atéestimulando a realização de um acordo.

Hoje a inteligência artificial já é uma realidade. Jásabemos, por exemplo, que no estado do Paraná umjuiz desenvolveu robôs que analisam os casos novos,verificam se ele já julgou processos semelhantes etrazem as decisões a ele. Obviamente isso aindadepende de uma interação humana, na verificação detudo aquilo que foi trazido pelo robô. Mas a inteligênciaartificial vem até por uma necessidade, já que temosuma Justiça massificada. Considerando que temosmais de 100 milhões de processos em tramitação nopaís, é humanamente impossível você ter uma análisedetalhada de cada um dos casos. Hoje já existemsistemas que são utilizados por escritórios deadvocacia no qual o robô acessa o sistema do tribunaldiariamente e identifica a propositura de ações contraos clientes do escritório. Esse robô já faz o downloadda petição inicial e faz a leitura do pedido feito napetição. Em seguida, envia uma minuta de emailinformando detalhes sobre a ação e a média decondenações aplicadas pelo juiz do caso. Em algunscasos, também já sugere a realização de acordos.Também já há sistemas no Superior Tribunal deJustiça e no Supremo Tribunal Federal que estãosendo desenhados para o uso da inteligência socialem prol de uma otimização da prestação jurisdicional.

Sentenças em um futuro muito próximo serão dadaspor robôs. É claro que os juízes terão muito cuidado,pois continuarão sendo obrigados a assinar assentenças. Não pode ser uma linha de produção, ainteração humana ainda vai ser necessária, até para

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A GAZETA SITE / ES. Seg, 27 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

que seja feita uma conferência, porque aquelasentença pode impactar a vida de um cidadão. Deixarisso ao exclusivo critério de um sistema, acho aindacomplicado, mas estamos caminhando para isso. Éuma realidade que deverá ser aperfeiçoada ao longodo tempo.

Esse é hoje o principal problema da advocacia. Existeum grande número de faculdades de direito no Brasilque funcionam sem a menor condição. Existe umestelionato educacional no nosso país, porque aspessoas são estimuladas a ingressar nesses cursos, apagar durante cinco anos uma mensalidade, e ao finalessas pessoas não têm a condição sequer de passarno exame da Ordem [dos Advogados do Brasil]. Essaspessoas acabam criticando o exame da Ordem,dizendo que é algo elitista, mas ele busca proteger ocidadão. O MEC [Ministério da Educação] é oresponsável, uma vez que é aquele que autoriza ofuncionamento dos cursos. A OAB tem exercido umprotagonismo nessa discussão, de pedir que o MECpare de aprovar a abertura de novos cursos. É precisofazer um trabalho cuidadoso de revisão e sópermanecerem os cursos com condições mínimas.

Não podemos alimentar esse antagonismo. Pelocontrário, o advogado é o pacificador, tem quetrabalhar na defesa ferrenha do Estado democráticode Direito, do diálogo, da construção das pontes.Temos que mostrar que a advocacia está unida emprol de uma pauta de avanços civilizatórios, e nãoretrocessos. Não devem imperar a raiva e opreconceito. Posso não concordar com determinadasposições, mas nem por isso eu preciso trabalhar paraacabar com a pessoa que pensa diferente de mim. Apluralidade de ideias é que levará à reafirmação doEstado democrático de Direito.

Falar em AI-5 no século 21 não traz qualquer benefíciopara a construção dos caminhos que são necessáriospara o país. Há uma série de pautas, a da educação, ado saneamento, a do desenvolvimento econômico,que superam qualquer discussão que se possalevantar em prol do AI-5.

Independentemente de polarizações ideológicas, opresidente do Conselho Federal exerce umarepresentatividade e precisa sim ter um diálogo muitopróximo com o ministro da Justiça, que comanda aPolícia Federal. É preciso conviver com as diferenças.Elas não podem suplantar os interesses institucionais.

O advogado que agir fora dos limites legais tem queser exemplarmente punido. Não é admissível quequalquer ilegalidade seja relevada. Mas precisamos tero cuidado de não confundir o advogado com o seucliente, e hoje isso tem sido feito de forma deliberada,muitas vezes nas redes sociais, no sentido de

criminalizar o direito de defesa. Muitos advogados sãoatacados de forma injusta porque estão exercendo asagrada atividade profissional de defender alguém.

Site: https://www.agazeta.com.br/brasil/sentencas-em-

breve-serao-dadas-por-robos-afirma-representante-de-

advogados-0120

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Juiz determina aplicação da Lei Maria daPenha em favor de mulher trans

CONSULTOR JURÍDICO - NOTÍCIAS. Dom, 26 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Por Tiago Angelo

Ainda que tramite projeto de lei para estender aaplicação da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) emfavor de mulheres trans, cabe ao Poder Judiciáriodefinir o alcance da normativa com base em umaleitura moralizante da Constituição, de modo aemprestar maior efetividade ao princípio da dignidadehumana.

Foi com base nesse entendimento que o juizAlexandre Machado de Oliveira, do Juizado deViolência Doméstica Contra a Mulher de Arapiraca(AL), decidiu que a Lei Maria da Penha pode seraplicada em casos de agressão contra pessoas trans.A determinação é da última quinta-feira (23/1).

"Ao discutirmos, de forma adequada, os direitos dacomunidade LGBTQI+ é importante que nós cidadãosnão apenas defendamos nossos direitos individuais,mas que assumamos a defesa de todos os direitos dosdemais indivíduos componentes da comunidade",afirma a decisão.

Ainda de acordo com o juiz, "o viés de liberdade sobreo qual nos debruçamos é o de não estar subjugado aoutrem. O direito de l iberdade que deve serreconhecido à autora da ação é o de poder conduzirseu modo de vida sem constrangimentos".

Segundo a denúncia, duas mulheres foram até a casada vítima e a agrediram verbal e fisicamente por contade sua identidade de gênero. Por ter problemas desaúde, ela não conseguiu se defender.

O alcance da Lei Maria da Penha às mulherest r a n s g ê n e r o e t r a n s e x u a i s , b e m c o m o oreconhecimento de outros direitos, a exemplo do usode banheiro feminino, deve ser definido com base naleitura moralizante da Constituição. Nesse sentidodevem ser l idas e interpretadas as cláusulasconstitucionais que definem os pressupostos doEstado Democrát ico de Direi to, que integra,politicamente, os conceitos de liberdade, igualdade efraternidade", prossegue o magistrado.

A vítima foi intimada a comparecer ao Centro deReferência e Atendimento à Mulher em Situação deViolência para que seja feito seu acompanhamento.

Oliveira proibiu as agressoras de se aproximarem daautora do processo, determinando a decretação deprisão preventiva caso as mulheres descumpram adecisão.

As duas também foram intimadas para audiência. Porfim, o juiz ordenou que o Ministério Público tenhaconhecimento do caso para adotar medidaspertinentes no sentido de apurar eventual infraçãopenal.

Clique aqui para ler a decisão

0700654-37.2020.8.02.0058

Site: http://www.conjur.com.br/2020-jan-26/juiz-alagoas-

aplica-lei-maria-penha-favor-mulher-trans

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Projeto do CNJ movimentou mais de 120 milprocessos de violência contra mulheres em

2019

MIGALHAS - QUENTES. Dom, 26 de Janeiro de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Em 2019, mais de 120 mil processos de violênciadoméstica contra mulheres, entre eles, de feminicídioou tentativa de feminicídio, foram analisados pelaJustiça. Os andamentos aconteceram nas três ediçõesdo programa Justiça Pela Paz em Casa , queocorreram nos meses de março, agosto e novembro,em todos os Estados do país.

Os dados estão disponíveis no portal do CNJ, combase nos números encaminhados pelos tribunaisestaduais ao DPJ/CNJ do órgão.

A 15ª edição da ação, ocorrida em novembro de 2019,movimentou um total de 30.043 mil processos deviolência doméstica, número que equivale a 3,41% dototal de processos em andamento no país. Já nasedições de março e agosto, aproximadamente 40 mil e5 1 m i l p r o c e s s o s f o r a m m o v i m e n t a d o s ,r e s p e c t i v a m e n t e .

Durante o período de cinco dias, a Justiça realizoucerca de 18 mil audiências, concedeu 9 mil medidasprotetivas e avaliou o mérito em 10,5 mil processos.Naquele período, os processos em andamentototalizavam 998 mil.

O TJ/DF fo i a un idade da Federação que,proporcionalmente, mais proferiu sentenças em casosde violência doméstica e familiar contra a mulher.Além disso, teve o maior percentual de sentenças comresolução de mérito (98,5%). O TJ/RS, por sua vez,teve o menor percentual, alcançando apenas 45,2%.Em números absolutos, foram concedidas 9.075medidas protetivas, 10.495 sentenças de mérito foramproferidas e 170 sessões do Tribunal do Júri foramrealizadas.

Justiça Pela Paz em Casa

A Semana Justiça pela Paz em Casa é uma ação dos27 Tribunais de Justiça voltada à prevenção e aocombate à violência contra a mulher. Durante umasemana, três vezes ao ano, o Judiciário concentra-seno julgamento de processos relativos aos episódios deviolência e de feminicídio, assim como palestras,cursos de capacitação e fortalecimento da questão degênero, junto à sociedade civil.

Com a edição da portaria 15/17 e da resolução 254/18, ambas do

CNJ,

a Semana Justiça Pela Paz em Casa foi incorporada àpolítica Judiciária nacional de enfrentamento àviolência contra as mulheres e deve ocorrercontinuamente.

Informações: CNJ.

Site:

https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI319019,1010

48-

Projeto+do+CNJ+movimentou+mais+de+120+mil+proces

sos+de+violencia

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A TRIBUNA / ES - TRIBUNA LIVRE - pág.: 12. Sáb, 25 de Janeiro de 2020TJES

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A GAZETA / ES - OPINIÃO - pág.: 10. Sáb, 25 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

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Impactos do PJe na Justiça brasileira

ESTADÃO / ON LINE / SP - POLÍTICA. Sáb, 25 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Gilda Figueiredo Ferraz de Andrade*

Se a tecnologia vem mudando o mundo, também estáalterando a prestação jurisdicional no Brasil, acomeçar pela implantação do Processo JudicialEletrônico (PJe), há quase uma década e meia. E queimpactos essa mudança vem tendo no dia a dia daJust iça, dos operadores do direi to e para ojur isdicionado?

O PJe foi implantado pelo Conselho Nacional deJustiça, por meio da Lei 11.419/2006, que trata dainformatização do processo judicial e regulamenta seuuso, atingindo todo sistema judiciário brasileiro e grausde jurisdições, além de uma série de resoluçõescomplementares. A lei previa o armazenamento outráfego de documentos, transmissão eletrônica,assinatura digital, cadastro de usuários e práticas deatos processuais eletrônicos. Foi complementada poroutras normativas, principalmente pela Resolução145/2013, que estabeleceu o processo eletrônico emnível nacional. O Judiciário brasileiro buscavagerenciar, orientar e implantar o uso do PJe e tornarmais ágil a prestação jurisdicional .

O prazo foi curto, se pensarmos que a Justiça foiimplantada no Brasil no século XVI, teve toda atividaderegistrada manualmente por séculos, primeiro pelaescrita e depois por datilografia, até chegar àtecnologia e ao uso dos computadores, que passarampor muitas resistências de juízes, advogados,promotores e cartorários até ser uma realidade hojeem dia.Com a tecnologia, a prática forense mudou -para melhor - no Judiciário Brasileiro, por meio daautomação de tarefas , que vem contribuindo paratornar realidade o "tempo razoável de duração de umprocesso", previsto em lei e nem sempre cumprido.Além da celeridade, trouxe transparência, acesso maisfácil à Justiça, eficiência e padronização.

O Tribunal de Justiça de São Paulo, por exemplo,utiliza robôs para automatizar o fluxo de trabalho dasVaras Judiciais com bons resultados.A meta doJudiciário brasileiro de conseguir digitalizar 100% dosseus processos físicos vem sendo atingida por boaparte dos tribunais. Dados do próprio ConselhoNacional de Justiça comparam que em 2009, osprocessos eletrônicos totalizavam 11,2% dos autos emtramitação e que em 2017, esse percentual subiu para79,7%.

A tarefa da digitalização processual tem levantadopolêmicas. Embora o Conselho Nacional de Justiça

e o Superior Tribunal de Justiça tenham decidido quea digitalização é responsabilidade dos cartórios,alguns tribunais buscam transferir essa tarefa aojurisdicionado. Com 300 mil petições/ano, o maiorTribunal Regional do Trabalho do país, o TRT-2, deSão Paulo, anunciou que começa este ano com todosos processos da Grande São Paulo e Baixada Paulistaem formato eletrônico. Em dezembro do ano passado,o TRT-2 realizou a conversão das varas do fórum RuyBarbosa ao Processo Judicial Eletrônico da Justiçado Trabalho (PJe-JT), reduzindo o passivo dosprocessos físicos e contribuindo para dar maiseficiência ao Judiciário e poupar o meio ambiente.

A ponte construída entre físico e digital vem ajudandoa superar a morosidade do Judiciário brasileiro, que setornou 50% mais rápido, também reduziu gastos como armazenamento de autos físicos e seu transporte,eliminou o tempo morto do processo, facilitou oacessos das partes aos autos e ampliou a prestaçãojurisdicional. A economia para os demais operadoresdo direito com o PJe pode, igualmente, ser sentidapelos advogados, que não precisam mais se deslocarfisicamente para consultar processos ou fazer juntadasde documentos nos fóruns, embora um período deadaptação tecnológica tenha sido necessário para quechegássemos às facilidades tecnológicas que temoshoje. Porém, merece registro o fato de que o sinal dasredes móveis no Brasil de 4G, 3G e 2G aindaapresenta falhas.

Estamos no "bom caminho". Recentemente , o TCU-,Tribunal de Contas da União determinou ao ConselhoNacional de Justiça que suspendesse o repasse derecursos para os tribunais que não destinassem asverbas para o PJe ,empregando-as para outrasdestinações.

O Judiciário brasileiro entrou na era digital e não hámais volta. Que bom!

*Gilda Figueiredo Ferraz de Andrade é advogadatrabalhista e conselheira da Associação dosAdvogados Trabalhistas de São Paulo (AATSP)

Site: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/impactos-do-pje-na-justica-brasileira/

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Decisão de Fux suspendendo audiência decustódia em 24h foi incorreta

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Sáb, 25 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

O dia 23 de janeiro de 2020 poderia representar omarco inicial de uma nova era do processo penalbrasileiro, sendo certo que o símbolo maior dessamudança seria a instituição do juiz de garantias. Adespeito de persistir uma mentalidade nitidamenteautoritária entre a maioria dos personagens jurídicos, am o d i f i c a ç ã o l e g i s l a t i v a i n d i c a v a u m r e a lcomprometimento com o modelo acusatório depersecução penal. Todavia, em razão de decisãoproferida, em 15 de janeiro de 2020, pelo presidentedo Supremo Tribunal Federal, o ministro Dias Toffoli, acomunidade jurídica viu adiada em seis meses ac o n c r e t i z a ç ã o d e s s a n o v a c o n c e p ç ã o d ed e s e n v o l v i m e n t o d a p e r s e c u ç ã o p e n a l .

A decisão liminar proferida pela Presidência quedeterminou a suspensão de diversos dispositivos daLei 13.964 /19 por 180 dias já se mostrava tenebrosa.Porém, o mal maior ainda estava por vir, pois, navéspera da entrada em vigor do chamado PacoteAnticrime , o ministro Luiz Fux concedeu liminar maisampla nas ADIs que questionavam dispositivos dareferida lei como ainda, e aqui reside o horizontecaótico, suprimiu a previsão temporal da suspensão.

E que não se repute como postura alarmista, já que oministro relator adotou um excessivo tempo reflexivoapós o deferimento da liminar que assegurava auxílio-moradia para magistrados. O mérito somente foianalisado com o aumento do subsídio do ministro doSupremo Tribunal Federal. A prosperar essa lógica do" toma lá, dá cá , há de se refletir sobre o que deveráser extirpado da nova lei, ou seja, o que deverá sernegociado para que enfim seja extraída de algumagaveta ou escaninho os autos das ADI's?

Para fins deste artigo, a questão se restringe aodisposto no artigo 310 , § 4º, Código de ProcessoPenal , in verbis:

" Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após odecurso do prazo estabelecido no caput deste artigo, anão realização de audiência de custódia semmotivação idônea ensejará também a ilegalidade daprisão, a ser relaxada pela autoridade competente,sem prejuízo da possibilidade de imediata decretaçãode prisão preventiva."

Esse disposit ivo veio a ser questionado pelaAssociação Nacional dos Membros do Ministério

Público (Conamp), sendo certo que, na petição inicialda ADI 6.305 - foi apontado como incompatível com oTexto Const i tucional , pois padece (r ia) deinconstitucionalidade ao prever hipótese de solturaautomática, leva em consideração prazo inflexível, eao mesmo tempo permite o decreto de prisãopreventiva sem a realização da própria audiência decustódia.

Ora, se...

Site: https://consultor-

juridico.jusbrasil.com.br/noticias/801508169/decisao-de-

fux-suspendendo-audiencia-de-custodia-em-24h-foi-

incorreta?ref=news_feed

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Liminar de Fux não afeta grupo de trabalhono CNJ sobre juiz de garantias

DIÁRIO DO PODER. Sáb, 25 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Tiago Vasconcelos

De férias na Espanha, o ministro Humberto Martinsestava em Ronda, na Andaluzia, quando soube dadecisão do ministro Luiz Fux jogando no lixo a liminardo presidente do Supremo para suspender do juiz dasgarantias. Coordenador do grupo de trabalho criadopelo ministro Dias Toffoli para propor um ato normativode aplicação do juiz das garantias, Martins avisa quenada muda: tudo ficará pronto em 29 de fevereiro.

Corregedor nacional de Justiça do CNJ, o ministroHumberto Martins diz que a liminar de Fux não afeta ocronograma de trabalho do grupo.

O m é r i t o s o b r e j u i z d a s g a r a n t i a s e aconstitucionalidade da lei que o criou serão apreciadase julgadas no pleno do STF, explica Martins.

A normatização da nova lei, diz Martins, é com o CNJ,sem qualquer interpretação de constitucionalidade,competência exclusiva do STF.

Site: https://diariodopoder.com.br/liminar-de-fux-nao-

afeta-grupo-de-trabalho-no-cnj-sobre-juiz-de-garantias/

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Fux suspende por tempo indeterminado acriação do chamado juiz de garantias

TV GLOBO / NACIONAL - JORNAL DA GLOBO. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Tags: Ministro Luiz Fux/ Supremo Tribunal Federal/Suspensão/ Juiz de Garantias/ Pacote Anticrime/Congresso/ Jair Bolsonaro/ Dias Toffoli/ PlantãoJudiciário/ Constituição/ Sistema Judiciário/ JustiçaCriminal Brasi leira/ Associações de Juízes eMinistério Público/ Audiências Públicas/ Ministro daJustiça - Sérgio Moro/ Presidente da Câmara RodrigoMaia/ Governo Federal/ Parlamento.

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2020/01/25/TVGLOBONACIO

NAL-01.02.22-01.06.09-1579930562.mp4

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ZERO HORA / RS - NOTÍCIAS - pág.: 32. Sáb, 25 de Janeiro de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

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Polícia Militar de Guarapari divulga relatórioanual (Guarapari)

FOLHA ONLINE.ES / ES. Sáb, 25 de Janeiro de 2020VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Redação FolhaOnline.es

De acordo com o balanço, em 2019, o 10º Batalhão daPolícia Militar atendeu a mais de 30 mil ocorrências

O 10º Batalhão da Polícia Militar fechou o relatórioanual de 2019. O estudo aponta os númerosoperacionais da unidade, além de ações preventivasrealizadas em Guarapari. De acordo com os dados, operíodo soma 33.397 ocorrências atendidas, 143cumprimentos de mandado de prisão, 116 armasapreendidas, 162 veículos recuperados, 486apreensões de drogas e 1.852 indivíduos detidos. Asinformações foram divulgadas na última terça-feira(21).

Ao todo, foram realizadas 7.679 operações policiais,1.407 abordagens a coletivos, 877 abordagens amotos, 465 abordagens a táxis e 4.483 autos deinfração de trânsito confeccionados. No que se refereà prevenção primária, foram 1.298 atendimentos aescolas, 373 visitas a mulheres vítimas de violênciadoméstica e 318 alunos formados pelo ProgramaEducacional de Resistência às Drogas e à Violência(Proerd).

O comandante do Batalhão, Tenente CoronelCleverson Mancini Lyra, afirmou que os resultadosforam obtidos graças ao empenho dos policiais daunidade, que se esforçam diariamente para atenderbem à comunidade local.

Site: https://www.folhaonline.es/policia-militar-de-

guarapari-divulga-relatorio-anual/

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CORREIO DO ESTADO / ES - JUSTIÇA - pág.: 04. Qui, 23 de Janeiro de 2020TJES

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Inscrições abertas para estagiário de pós-graduação em direito no Tribunal de Justiça

(Últimas Notícias)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESPÍRITO SANTO. Sex, 24 de Janeiro de 2020TJES

Foram abertas nesta sexta-feira (24/01) e seguem atéo dia 31 de janeiro, as inscrições para participar doprocesso seletivo para contratação de estagiário depós-graduação em direito, com atuação no gabinetedo desembargador Namyr Carlos de Souza Filho, noTribunal de Justiça do Espírito Santo.

O Informativo foi publicado no Diário da JustiçaEletrônico (e-diario) desta sexta-feira (24). A bolsa decomplementação de estudos para estagiário de pós-graduação é no valor de R$ 1.200. O estagiáriotambém receberá o auxílio transporte no valor de R$95.

Os interessados devem entregar curriculum vitae,histórico escolar, comprovante de estar cursando após-gradução e, ainda, uma declaração de que nãopossui parentesco com magistrados ou servidorespúblicos em cargos de direção ou assessoramento noPoder Judiciário Estadual.

A carga horária do estagiário será de 06 horas diáriase 30 horas semanais, com das 13 às 19h.

Poderão participar do processo seletivo, estudantesregularmente matriculados e/ou com frequência efetivaem cursos presenciais ou à distância, em Pós-Graduação em direito, vinculados às Instituições deEnsino conveniadas com o Tribunal de Justiça doEstado do Espírito Santo, que não possuam vínculoprofissional, ou de estágio, com advogado ousociedade de advogados.

A prova, com duração de três horas, será aplicada nodia 7 de fevereiro de 2020, às 15h, em sala específica,situada na Corregedoria Geral de Justiça, localizadana Avenida José Batista Parra, nº 320, Enseada doSuá - Vitória/ES, "podendo, entretanto, o local dasprovas ser modificado, sem prejuízo de ulteriorcomunicação dos respectivos candidatos", diz oinformativo.

O certame consistirá em prova de questões objetivas ediscursivas, envolvendo conhecimentos em DireitoPúblico Interno (Constitucional, Administrativo,Tributário e Processual Civil), Direito Privado:Comercial e Civil, Código de Defesa do Consumidor,

Estatuto do Idoso, Lei de Alimentos, Lei de Locações,Lei do Mandado de Segurança, Lei de ImprobidadeAdministrativa e jurisprudência dos tribunais desuperposição e deste Tribunal.

Segundo o Informativo nº 001/2020, compete aocandidato acompanhar a publicação das informaçõesrelativas ao processo seletivo no site do Tribunal deJustiça do Estado do Espírito Santo, notadamente nahipótese de eventuais alterações referentes à data,horário e local de aplicação da prova.

A avaliação será realizada sem consulta a qualquertipo de material, não sendo permitida a comunicaçãoentre os candidatos, bem como a utilização deaparelhos eletrônicos, livros, anotações, dentre outrosmateriais, sendo eliminado do processo seletivo ocandidato que não observar essas determinações.

Os estudantes que obtiverem a maior pontuação,limitado aos 05 (cinco) melhores classificados, serãoconvocados segundo a ordem de classificaçãodecrescente, para entrevista com a autoridadesolicitante, que analisará exclusivamente a aptidão dorespectivo candidato para a vaga, conforme asdemandas da unidade e o perfil acadêmico desejado,res tando somente convocado o cand ida tosubsequente, na hipótese de inaptidão do candidatomelhor classificado, anteriormente avaliado.

O Edital de Classificação Final será divulgado site doTJES contendo, o nome do candidato, o número deinscrição, as notas e a ordem de classificação.

O gabinete do desembargador Namyr Carlos deSouza Filho é situado no 2º andar do Tribunal deJustiça, no Palácio Renato de Mattos, na ruadesembargador Homero Mafra, na Enseada do Suá.

Clique aqui para acessar a íntegra do Informativo.

Vitória, 24 de janeiro de 2020

Informações à Imprensa

Assessoria de Imprensa e Comunicação Social doTJES

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESPÍRITO SANTO. Sex, 24 de Janeiro de 2020TJES

Texto: Maira Ferreira | [email protected]

Maira Ferreira

Assessora de Comunicação do TJES

[email protected]

www.tjes.jus.br

Site: http://www.tjes.jus.br/inscricoes-abertas-para-

estagiario-de-pos-graduacao-em-direito-no-tribunal-de-

justica/

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Entrevista com Helerson Silva, psicólogo daComissão Estadual Judiciária de Adoção

RÁDIO BAND NEWS FM 90.1 / ES - MANHÃ BAND NEWS. Sex, 24 de Janeiro de 2020TJES

ADOÇÃO, ADOÇÃO TARDIA, ESPERANDO PORVOCÊ, TJES, TRIBUNAL DE JUSTIÇA,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/audio/2020/01/24/RDIOBANDNEW

SFM901ES-05.55.11-06.06.32-1579871290.mp3

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CORREIO DO ESTADO / ES - JUSTIÇA - pág.: 04. Qui, 23 de Janeiro de 2020TJES

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Entrevista com Helerson Silva, psicólogo daComissão Estadual Judiciária de Adoção

RÁDIO BAND NEWS FM 90.1 / ES - MANHÃ BAND NEWS. Sex, 24 de Janeiro de 2020TJES

ADOÇÃO, ADOÇÃO TARDIA, ESPERANDO PORVOCÊ, TJES, TRIBUNAL DE JUSTIÇA,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/audio/2020/01/24/RDIOBANDNEW

SFM901ES-05.55.11-06.06.32-1579871290.mp3

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STJ reajusta custas judiciais e atualiza regrasde gratuidade

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Sex, 24 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

O Superior Tribunal de Justiça divulgou a nova tabelade custas judiciais, com um reajuste de 4,3%, válida apartir de 1º de fevereiro. Além disso, a resolução tratatambém da gratuidade da Justiça, explicitando que obeneficiado será dispensado do pagamento das custasjudiciais e do porte de remessa e retorno dos autos.

Além disso, o normativo prevê que a gratuidadeconcedida na ação principal se estende à exceção desuspeição, à exceção de impedimento e aos embargosde divergência.

A atualizaç...

Site: https://consultor-

juridico.jusbrasil.com.br/noticias/801157064/stj-reajusta-

custas-judiciais-e-atualiza-regras-de-

gratuidade?ref=news_feed

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CNJ manterá trabalhos sobre juiz dasgarantias mesmo após decisão de Fux

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Sex, 24 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Mesmo com a decisão tomada pelo ministro Luiz Fux,vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, desuspender por tempo indeterminado a implementaçãodo juiz das garantias, o Conselho Nacional deJustiça seguirá trabalhando para apresentar umaproposta sobre como colocar o instrumento em prática.

"Todas as providências serão adotadas no prazodeterminado pelo presidente do CNJ, ministro DiasToffoli", disse à ConJur o corregedor nacional deJustiça e coordenador do grupo de trabalho doConselho, ministro Humberto Martins . A dataestabelecida por Toffol i para a entrega dasrecomendações é 29 de fevereiro.

De acordo com Martins, "a decisão liminar do ministroFux, no exercício da presidência do STF, não afeta ocronograma de trabalho, pois a decisão do mérito dojuiz das garantias e da constitucionalidade da Lei13.964/19 será apreciada e julgada pelo plenário doSTF".

Fux suspendeu a implementação do juiz das garantiasnesta quarta-feira (23/1) até que o caso seja apreciadopelo Plenário do Supremo. A determinação revogououtra liminar, concedida por Toffoli há uma semana.

Toffoli havia adiado a eficácia do instrumento nostribunais por até 180 dias e suspendeu dois artigos daLei Lei 13.964/19. Além disso, em portaria, aumentouo prazo do grupo de trabalho que trata do tema noCNJ. Inicialmente, as recomendações deveriam serentregues até o dia 15 de janeiro.

A previsão em lei era de que o juiz das garantiascomeçasse a valer a partir desta quinta-feira (23/1). Noentanto, quatro ações diretas de inconstitucionalidadequest ionando a medida foram ajuizadas porassociações de classe, partidos políticos e por umaassociação do Ministério Público.

Para Fux, o principal problema com o juiz dasgarantias é a alteração dos serviços judiciários, quepoderia gerar "completa reorganização da justiçacriminal do país".

Ainda de acordo com ele, o fato de uma lei ter sidoaprovada pelo Congresso e sancionada peloPresidente da Repúbl ica não funciona comoargumento apto a minimizar a legitimidade do Poder

Judiciário para o exercíc io do contro le deconst i tuc ional idade .

(Por Tiago Angelo / Fonte: Conjur)

?? Leia também:

?? O Fantástico KIT com 30 MIL Modelos de Petiçõescontém 78 pastas, divida por assunto e matéria, ondevai desde Petições Iniciais até Recursos...

?? Prática Previdenciária de Sucesso tudo que vocêprecisa para atuar e melhorar seu desempenho naárea previdenciária...

?? Conheça a tese da Revisão da Vida Toda (VidaInteira ou Inclusão de Todos os Salários deContribuição) - Da teoria à prática

Site:

https://audienciabrasil.jusbrasil.com.br/noticias/8011295

09/cnj-mantera-trabalhos-sobre-juiz-das-garantias-

mesmo-apos-decisao-de-fux?ref=news_feed

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Mediação agiliza processos e é maiseficiente, afirma especialista (Minuto a

Minuto)

A GAZETA SITE / ES. Sex, 24 de Janeiro de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Problemas fazem parte da vida. Às vezes, eles podemtomar proporções maiores e entrarem para o âmbitojudicial. Contudo, procurar os direitos costuma ser caroe demorado.

Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em2017, mais de 29 milhões de novos casos ingressaramna Justiça. No mesmo ano, foram gastos R$ 91bilhões para movimentar processos.

Para diminuir a espera, surgiram os MétodosAlternativos de Solução de Conflitos, como amediação. Para Juliana Gava Carlini, coordenadora doNúcleo de Práticas Jurídicas (Nuprajur) da FaculdadeDoctum, métodos alternativos de solução de conflitossão importantes por dois motivos. "Primeiro, paradesafogar o Judiciário. Algumas causas podem serresolvidas apenas com um acordo e ocupam o lugar eo tempo de outras que realmente precisam de um juiz.Segundo, para ajudar o cidadão. Devido à demora naresolução do litígio, muitas pessoas perdem ointeresse no resultado da ação. Além disso, é muitomais efetivo quando ambas as partes conversam echegam a um acordo do que quando alguém diz que ooutro está errado e sentencia", afirma.

Também em 2017, o Nuprajur moveu 335 processosde mediação e conciliação contra 166 processoslitigiosos. Juliana Reali Dias, orientadora do núcleo,explana a importância de aprender a técnica ainda nafaculdade. "Isso traz aos alunos uma experiência paraquando formarem. Eles já estão preparados para essaexigência do mercado de trabalho."

Juliana Carlini explica que a mediação é um métodonovo, e muitos advogados que já estão no mercado hámais tempo têm dificuldades em lidar com a mudança.Visando esse diferencial, a Doctum aplica o método jána graduação.

Juliana Reali Dias, orientadora do núcleo, ressalta aimportância de se aprender a técnica ainda nafaculdade. "Isso traz aos alunos uma experiência paraquando se formarem. Eles já estão preparados paraessa exigência do mercado de trabalho."

Desde 2007, a Doctum possui uma parceria com a

Secretaria Municipal de Cidadania, Direitos Humanose Trabalho de Vitória (Semcid). Agora o foco será namediação de conflitos.

Cargo do Autor

O público-alvo são as comunidades carentes. Osatendimentos acontecem por meio da Casa doCidadão. O advogado Márcio André Nascimento Rosa,que concluiu a graduação na instituição, participou depráticas de mediação durante o curso. Ele comentasua experiência no Nuprajur. "Vejo o Núcleo dePráticas Jurídicas como a extensão dos braços dafaculdade até as populações mais carentes. Vejo,ainda, como uma forma social de dar às comunidadesacesso à Justiça", destaca.

Inicialmente, todos os clientes serão encaminhadospara o núcleo de mediação do Nuprajur. Caso umadas partes não concorde, o processo é encaminhadopara o setor litigioso.

Para ser amparada pelo Nuprajur, a pessoa deveresidir em Vitória, ter rendimento bruto igual ou inferiora 40% do limite máximo dos benefícios do RegimeGeral da Previdência Social, hoje correspondente a R$2,4 mil. A causa também deve correr na justiça deVitória e dentro das matérias de Direito da família, doconsumidor e civil.

Bloco C, Térreo - Setor VITÓRIACOLHE - Centro deReferência em Direitos Humanos

Atendimento pessoal para o agendamento no Nuprajur

Horário: das 13h às 18h

Agendamento por telefone: 3331-3033

Horário de atendimento: de 2ª a 5ª feira, das 09h às17h

OBS.: será necessário informar CPF para oagendamento.

Site: https://www.agazeta.com.br/patrocinado/mediacao-

agiliza-processos-e-e-mais-eficiente-afirma-especialista-

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A GAZETA SITE / ES. Sex, 24 de Janeiro de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

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CNJ manterá grupo de trabalho sobre juizdas garantias

RÁDIO BAND NEWS FM 96,9 / SP - BAND NEWS EM ALTA FREQUÊNCIA. Qui, 23 de Janeiro de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

TAG: MINISTRO, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,LUIZ FUX, SUSPENDEU, IMPLANTAÇÃO, JUIZ DEGARANTIAS, PRESIDENTE DO STF, MINISTRODIAS TOFFOLI, REVOGADA POR FUX, PACOTEANTICRIME, CONGRESSO NACIONAL

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/audio/2020/01/24/RDIOBANDNEW

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Quase 2 mil agressores de mulheres forampresos no Espírito Santo em 2019 (Polícia)

JORNAL FATO ONLINE / ES. Sex, 24 de Janeiro de 2020VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) divulga obalanço das ações da Divisão Especializada deAtendimento à Mulher (DIV-Deam) realizadas duranteo ano de 2019. Nesse período, a Divisão realizou ototal de 1.974 prisões, sendo 1.585 em flagrante.A DIV-Deam foi criada pela Lei Complementar n.º 892,de 6 de abril de 2018, que atualiza a estrutura deorganização básica da PCES.

Segunda a titular da DIV-Deam, delegada CláudiaDematté, foram instaurados no ano passado 8.768inquéritos policiais, com 6.244 inquéritos concluídos erelatados, além de 151 mandados de busca eapreensão que foram cumpridos e 8.904 medidasprotetivas de urgência (MPU) solicitadas. A delegadadestaca que, nos municípios em que há DelegaciasEspecializadas de Atendimento à Mulher, foramregistrados o total de 16.169 boletins de ocorrência(BOs).

Ainda de acordo com dados informados pela delegadaCláudia Dematté, também foram registradas nessasdelegacias 1.178 denúncias a mais que em 2018. Quenão tenhamos a falsa impressão de que esse aumentose deu em virtude do aumento do número de casos deviolência doméstica e familiar contra a mulher, poisinfelizmente essa violência sempre existiu, fruto deuma sociedade de cultura patriarcal e machista ,analisa.

Segundo ela, desde a promulgação da Lei Maria daPenha, devido aos mecanismos por implementadospor meio desta legislação, e a divulgação de suasdisposições, as vítimas se sentem mais seguras paradenunciar seus agressores e estão procurando asDelegacias Especializadas de Atendimento à Mulherpara registrar o Boletim de Ocorrência e solicitar asmedidas que a Lei possibilita.

Podemos também destacar o aumento real doempoderamento das mulheres, além do aumento deconsciência dos seus direitos e da rede de proteção ede denúncia. Em contrapartida, ainda temos homensque não aceitam esse empoderamento e cometematos absurdos e inaceitáveis de violência contramulher, uma vez que, por vezes, acham que a mulheré sua posse e propriedade, o que é absurdo einaceitável , disse a delegada Cláudia Dematté.

A delegada complementa que os números de

denúncias poderiam ser ainda maiores, devido ao fatode que muitas mulheres ainda sofrem caladas. Noentanto, o fato de as mulheres estarem se sentindogradativamente mais seguras em denunciar é umaresposta positiva ao trabalho da Divisão.

Seja por possuírem ligação afetiva com o agressor,por medo, vergonha ou dependência financeira, muitasmulheres permanecem caladas. Nós, da DIV-Deam,buscamos combater esse grande mal por meio deoperações, além de tentar prevenir que os agressoresreincidam em vio lências, mediante projetoseducacionais desenvolvidos pela nossa Seção deProjetos Educacionais, Prevenção e Estudo daViolência, a SPEV , explicou a delegada.

Prevenção e educação social

O principal projeto de prevenção desenvolvido pelaSPEV é o projeto Homem que é Homem , estruturadopor psicólogos e assistentes sociais da PCES. Seupropósito é investir na educação social e nadesconstrução de ideais sexistas e machistas dehomens já presos por violência doméstica. Além deestruturar a SPEV, compete à DIV-Deam coordenaras Delegacias Especializadas de Atendimento àMulher (Deams) e a Delegacia de Plantão Especial daMulher da Região Metropolitana (DPEM-RM).

A Polícia Civil do Espírito Santo, por meio da DivisãoEspecializada de Atendimento à Mulher, estáenvidando os esforços necessários para o combate àviolência doméstica e familiar contra as mulheres noEstado, seja por meio da repressão, quanto daprevenção. Para isso, o projeto Homem que é Homemse torna um mecanismo de extrema importância. Faz-se extremamente necessário para o enfrentamento àviolência doméstica e familiar o trabalho em conjuntode repressão e prevenção. Precisamos trabalhar nadesconst rução dos va lores mach is tas que,infelizmente, ainda são existentes na sociedade. Eessa deve ser uma luta e um compromisso de toda asociedade , acrescentou a chefe da Divisão.

Operações Marias

Também fo ram rea l i zadas se is operaçõesespecializadas, denominadas Operação Maria . Essasações foram executadas com a finalidade de cumprirmandados de prisão e busca contra homens autores

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JORNAL FATO ONLINE / ES. Sex, 24 de Janeiro de 2020VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

de violência contra a mulher. Toda a equipe daDivisão trabalhou com grande empenho para que asseis fases da Operação Marias fossem exitosas.Foram 389 presos só nas Operações que tambémcontaram com o apoio da Superintendência de PolíciaInterestadual e de Capturas, a Supic. Sabemos daimportância de debelar a violência contra a mulher eiremos continuar nossas ações, com a mesmadedicação, em 2020 , declarou a delegada CláudiaDematté.

De acordo com o delegado-geral da PCES, JoséDarcy Arruda, o sucesso da Operação Marias levoupoliciais civis de outros estados a reproduzirem ométodo, de forma que a operação passou a fazer partedo conjunto de estratégias do Conselho Nacional deChefes de Polícia ( CONCPC) . O sucesso, nãosomente da DIV-Deam, mas de toda a Polícia Civil, égraças ao trabalho de excelência que cada policial civilrealiza, desde o primeiro atendimento. A PCES nãodeixará de investir na erradicação da violência contraas mulheres capixabas e também de lutar para quesejamos um Estado cada dia mais seguro , afirmouArruda.

Contatos:

Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher(Deam), atendimento de 8h às 18h:

Email: [email protected]

Telefone: (27) 3137-9067

Site: http://www.jornalfato.com.br/policia/quase-2-mil-

agressores-de-mulheres-foram-presos-no-espirito-santo-

em-2019,347616.jhtml

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Balanço aponta quase 2 mil agressorespresos em 2019 (POLICIA)

CORREIO CAPIXABA ONLINE / ES. Sex, 24 de Janeiro de 2020VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

CCNEWS, Redação

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) divulga obalanço das ações da Divisão Especializada deAtendimento à Mulher (DIV-Deam) realizadas duranteo ano de 2019. Nesse período, a Divisão realizou ototal de 1.974 prisões, sendo 1.585 em flagrante.A DIV-Deam foi criada pela Lei Complementar n.º 892,de 6 de abril de 2018, que atualiza a estrutura deorganização básica da PCES.

Segunda a titular da DIV-Deam, delegada CláudiaDematté, foram instaurados no ano passado 8.768inquéritos policiais, com 6.244 inquéritos concluídos erelatados, além de 151 mandados de busca eapreensão que foram cumpridos e 8.904 medidasprotetivas de urgência (MPU) solicitadas. A delegadadestaca que, nos municípios em que há DelegaciasEspecializadas de Atendimento à Mulher, foramregistrados o total de 16.169 boletins de ocorrência(BOs).

Ainda de acordo com dados informados pela delegadaCláudia Dematté, também foram registradas nessasdelegacias 1.178 denúncias a mais que em 2018. Quenão tenhamos a falsa impressão de que esse aumentose deu em virtude do aumento do número de casos deviolência doméstica e familiar contra a mulher, poisinfelizmente essa violência sempre existiu, fruto deuma sociedade de cultura patriarcal e machista",analisa.

Segundo ela, desde a promulgação da Lei Maria daPenha, devido aos mecanismos por implementadospor meio desta legislação, e a divulgação de suasdisposições, as vítimas se sentem mais seguras paradenunciar seus agressores e estão procurando asDelegacias Especializadas de Atendimento à Mulherpara registrar o Boletim de Ocorrência e solicitar asmedidas que a Lei possibilita.

A delegada complementa que os números dedenúncias poderiam ser ainda maiores, devido ao fatode que muitas mulheres ainda sofrem caladas. Noentanto, o fato de as mulheres estarem se sentindogradativamente mais seguras em denunciar é umaresposta positiva ao trabalho da Divisão.

O principal projeto de prevenção desenvolvido pelaSPEV é o projeto 'Homem que é Homem', estruturado

por psicólogos e assistentes sociais da PCES. Seupropósito é investir na educação social e nadesconstrução de ideais sexistas e machistas dehomens já presos por violência doméstica. Além deestruturar a SPEV, compete à DIV-Deam coordenaras Delegacias Especializadas de Atendimento àMulher (Deams) e a Delegacia de Plantão Especial daMulher da Região Metropolitana (DPEM-RM).

Também fo ram rea l i zadas se is operaçõesespecializadas, denominadas 'Operação Maria'. Essasações foram executadas com a finalidade de cumprirmandados de prisão e busca contra homens autoresde violência contra a mulher. "Toda a equipe daDivisão trabalhou com grande empenho para que asseis fases da 'Operação Marias' fossem exitosas.Foram 389 presos só nas Operações que tambémcontaram com o apoio da Superintendência de PolíciaInterestadual e de Capturas, a Supic. Sabemos daimportância de debelar a violência contra a mulher eiremos continuar nossas ações, com a mesmadedicação, em 2020", declarou a delegada CláudiaDematté.

De acordo com o delegado-geral da PCES, JoséDarcy Arruda, o sucesso da "Operação Marias" levoupoliciais civis de outros estados a reproduzirem ométodo, de forma que a operação passou a fazer partedo conjunto de estratégias do Conselho Nacional deChefes de Polícia ( CONCPC) . "O sucesso, nãosomente da DIV-Deam, mas de toda a Polícia Civil, égraças ao trabalho de excelência que cada policial civilrealiza, desde o primeiro atendimento. A PCES nãodeixará de investir na erradicação da violência contraas mulheres capixabas e também de lutar para quesejamos um Estado cada dia mais seguro", afirmouArruda. (Com informações da Assessoria deComunicação da Polícia Civi l )

Site: http://jornalcorreiocapixaba.com.br/pt-

BR/publicacoes/balano-aponta-quase-2-mil-agressores-

presos-em-2019

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Violência contra mulher: quase 2 milagressores foram presos em 2019

ES HOJE ONLINE / ES - CAPA. Sex, 24 de Janeiro de 2020VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Danieleh Coutinho

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) divulga obalanço das ações da Divisão Especializada deAtendimento à Mulher (DIV-Deam) realizadas duranteo ano de 2019. Nesse período, a Divisão realizou ototal de 1.974 prisões, sendo 1.585 em flagrante.A DIV-Deam foi criada pela Lei Complementar n.º 892,de 6 de abril de 2018, que atualiza a estrutura deorganização básica da PCES.

Segunda a titular da DIV-Deam, delegada CláudiaDematté, foram instaurados no ano passado 8.768inquéritos policiais, com 6.244 inquéritos concluídos erelatados, além de 151 mandados de busca eapreensão que foram cumpridos e 8.904 medidasprotetivas de urgência (MPU) solicitadas. A delegadadestaca que, nos municípios em que há DelegaciasEspecializadas de Atendimento à Mulher, foramregistrados o total de 16.169 boletins de ocorrência(BOs).

Ainda de acordo com dados informados pela delegadaCláudia Dematté, também foram registradas nessasdelegacias 1.178 denúncias a mais que em 2018."Que não tenhamos a falsa impressão de que esseaumento se deu em virtude do aumento do número decasos de violência doméstica e familiar contra amulher, pois infelizmente essa violência sempreexistiu, fruto de uma sociedade de cultura patriarcal emachista", analisa.

Segundo ela, desde a promulgação da Lei Maria daPenha, devido aos mecanismos por implementadospor meio desta legislação, e a divulgação de suasdisposições, as vítimas se sentem mais seguras paradenunciar seus agressores e estão procurando asDelegacias Especializadas de Atendimento à Mulherpara registrar o Boletim de Ocorrência e solicitar asmedidas que a Lei possibilita.

"Podemos também destacar o aumento real doempoderamento das mulheres, além do aumento deconsciência dos seus direitos e da rede de proteção ede denúncia. Em contrapartida, ainda temos homensque não aceitam esse empoderamento e cometematos absurdos e inaceitáveis de violência contramulher, uma vez que, por vezes, acham que a mulher

é sua posse e propriedade, o que é absurdo einaceitável", disse a delegada Cláudia Dematté.

A delegada complementa que os números dedenúncias poderiam ser ainda maiores, devido ao fatode que muitas mulheres ainda sofrem caladas. Noentanto, o fato de as mulheres estarem se sentindogradativamente mais seguras em denunciar é umaresposta positiva ao trabalho da Divisão.

"Seja por possuírem ligação afetiva com o agressor,por medo, vergonha ou dependência financeira, muitasmulheres permanecem caladas. Nós, da DIV-Deam,buscamos combater esse grande mal por meio deoperações, além de tentar prevenir que os agressoresreincidam em vio lências, mediante projetoseducacionais desenvolvidos pela nossa Seção deProjetos Educacionais, Prevenção e Estudo daViolência, a SPEV", explicou a delegada.

Prevenção e educação social

O principal projeto de prevenção desenvolvido pelaSPEV é o projeto 'Homem que é Homem', estruturadopor psicólogos e assistentes sociais da PCES. Seupropósito é investir na educação social e nadesconstrução de ideais sexistas e machistas dehomens já presos por violência doméstica. Além deestruturar a SPEV, compete à DIV-Deam coordenaras Delegacias Especializadas de Atendimento àMulher (Deams) e a Delegacia de Plantão Especial daMulher da Região Metropolitana (DPEM-RM).

"A Polícia Civil do Espírito Santo, por meio da DivisãoEspecializada de Atendimento à Mulher, estáenvidando os esforços necessários para o combate àviolência doméstica e familiar contra as mulheres noEstado, seja por meio da repressão, quanto daprevenção. Para isso, o projeto 'Homem que éHomem' se torna um mecanismo de extremaimportância. Faz-se extremamente necessário para oenfrentamento à violência doméstica e familiar otrabalho em conjunto de repressão e prevenção.Precisamos trabalhar na desconstrução dos valoresmachistas que, infelizmente, ainda são existentes nasociedade. E essa deve ser uma luta e umcompromisso de toda a sociedade", acrescentou achefe da Divisão.

'Operações Marias'

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ES HOJE ONLINE / ES - CAPA. Sex, 24 de Janeiro de 2020VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Também fo ram rea l i zadas se is operaçõesespecializadas, denominadas 'Operação Maria'. Essasações foram executadas com a finalidade de cumprirmandados de prisão e busca contra homens autoresde violência contra a mulher. "Toda a equipe daDivisão trabalhou com grande empenho para que asseis fases da 'Operação Marias' fossem exitosas.Foram 389 presos só nas Operações que tambémcontaram com o apoio da Superintendência de PolíciaInterestadual e de Capturas, a Supic. Sabemos daimportância de debelar a violência contra a mulher eiremos continuar nossas ações, com a mesmadedicação, em 2020", declarou a delegada CláudiaDematté.

De acordo com o delegado-geral da PCES, JoséDarcy Arruda, o sucesso da "Operação Marias" levoupoliciais civis de outros estados a reproduzirem ométodo, de forma que a operação passou a fazer partedo conjunto de estratégias do Conselho Nacional deChefes de Polícia ( CONCPC) . "O sucesso, nãosomente da DIV-Deam, mas de toda a Polícia Civil, égraças ao trabalho de excelência que cada policial civilrealiza, desde o primeiro atendimento. A PCES nãodeixará de investir na erradicação da violência contraas mulheres capixabas e também de lutar para quesejamos um Estado cada dia mais seguro", afirmouArruda.

Contatos:

Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher(Deam), atendimento de 8h às 18h:

Site: http://eshoje.com.br/violencia-contra-mulher-quase-

2-mil-agressores-foram-presos-em-2019/

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2 mil agressores de mulheres presos em 2019no ES (Notícias)

JORNAL IMPRENSA LIVRE ONLINE / ES. Sex, 24 de Janeiro de 2020VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

José Carlos Moreira Gomes

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) divulga obalanço das ações da Divisão Especializada deAtendimento à Mulher (DIV-Deam) realizadas duranteo ano de 2019. Nesse período, a Divisão realizou ototal de 1.974 prisões, sendo 1.585 em flagrante.A DIV-Deam foi criada pela Lei Complementar n.º 892,de 6 de abril de 2018, que atualiza a estrutura deorganização básica da PCES.

Segunda a titular da DIV-Deam, delegada CláudiaDematté, foram instaurados no ano passado 8.768inquéritos policiais, com 6.244 inquéritos concluídos erelatados, além de 151 mandados de busca eapreensão que foram cumpridos e 8.904 medidasprotetivas de urgência (MPU) solicitadas. A delegadadestaca que, nos municípios em que há DelegaciasEspecializadas de Atendimento à Mulher, foramregistrados o total de 16.169 boletins de ocorrência(BOs).

Ainda de acordo com dados informados pela delegadaCláudia Dematté, também foram registradas nessasdelegacias 1.178 denúncias a mais que em 2018."Que não tenhamos a falsa impressão de que esseaumento se deu em virtude do aumento do número decasos de violência doméstica e familiar contra amulher, pois infelizmente essa violência sempreexistiu, fruto de uma sociedade de cultura patriarcal emachista", analisa.

Segundo ela, desde a promulgação da Lei Maria daPenha, devido aos mecanismos por implementadospor meio desta legislação, e a divulgação de suasdisposições, as vítimas se sentem mais seguras paradenunciar seus agressores e estão procurando asDelegacias Especializadas de Atendimento à Mulherpara registrar o Boletim de Ocorrência e solicitar asmedidas que a Lei possibilita.

"Podemos também destacar o aumento real doempoderamento das mulheres, além do aumento deconsciência dos seus direitos e da rede de proteção ede denúncia. Em contrapartida, ainda temos homensque não aceitam esse empoderamento e cometematos absurdos e inaceitáveis de violência contramulher, uma vez que, por vezes, acham que a mulheré sua posse e propriedade, o que é absurdo einaceitável", disse a delegada Cláudia Dematté.

A delegada complementa que os números dedenúncias poderiam ser ainda maiores, devido ao fatode que muitas mulheres ainda sofrem caladas. Noentanto, o fato de as mulheres estarem se sentindogradativamente mais seguras em denunciar é umaresposta positiva ao trabalho da Divisão.

"Seja por possuírem ligação afetiva com o agressor,por medo, vergonha ou dependência financeira, muitasmulheres permanecem caladas. Nós, da DIV-Deam,buscamos combater esse grande mal por meio deoperações, além de tentar prevenir que os agressoresreincidam em vio lências, mediante projetoseducacionais desenvolvidos pela nossa Seção deProjetos Educacionais, Prevenção e Estudo daViolência, a SPEV", explicou a delegada.

Prevenção e educação social

O principal projeto de prevenção desenvolvido pelaSPEV é o projeto 'Homem que é Homem', estruturadopor psicólogos e assistentes sociais da PCES. Seupropósito é investir na educação social e nadesconstrução de ideais sexistas e machistas dehomens já presos por violência doméstica. Além deestruturar a SPEV, compete à DIV-Deam coordenaras Delegacias Especializadas de Atendimento àMulher (Deams) e a Delegacia de Plantão Especial daMulher da Região Metropolitana (DPEM-RM).

"A Polícia Civil do Espírito Santo, por meio da DivisãoEspecializada de Atendimento à Mulher, estáenvidando os esforços necessários para o combate àviolência doméstica e familiar contra as mulheres noEstado, seja por meio da repressão, quanto daprevenção. Para isso, o projeto 'Homem que éHomem' se torna um mecanismo de extremaimportância. Faz-se extremamente necessário para oenfrentamento à violência doméstica e familiar otrabalho em conjunto de repressão e prevenção.Precisamos trabalhar na desconstrução dos valoresmachistas que, infelizmente, ainda são existentes nasociedade. E essa deve ser uma luta e umcompromisso de toda a sociedade", acrescentou achefe da Divisão.

'Operações Marias'

Também fo ram rea l i zadas se is operações

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JORNAL IMPRENSA LIVRE ONLINE / ES. Sex, 24 de Janeiro de 2020VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

especializadas, denominadas 'Operação Maria'. Essasações foram executadas com a finalidade de cumprirmandados de prisão e busca contra homens autoresde violência contra a mulher. "Toda a equipe daDivisão trabalhou com grande empenho para que asseis fases da 'Operação Marias' fossem exitosas.Foram 389 presos só nas Operações que tambémcontaram com o apoio da Superintendência de PolíciaInterestadual e de Capturas, a Supic. Sabemos daimportância de debelar a violência contra a mulher eiremos continuar nossas ações, com a mesmadedicação, em 2020", declarou a delegada CláudiaDematté.

De acordo com o delegado-geral da PCES, JoséDarcy Arruda, o sucesso da "Operação Marias" levoupoliciais civis de outros estados a reproduzirem ométodo, de forma que a operação passou a fazer partedo conjunto de estratégias do Conselho Nacional deChefes de Polícia ( CONCPC) . "O sucesso, nãosomente da DIV-Deam, mas de toda a Polícia Civil, égraças ao trabalho de excelência que cada policial civilrealiza, desde o primeiro atendimento. A PCES nãodeixará de investir na erradicação da violência contraas mulheres capixabas e também de lutar para quesejamos um Estado cada dia mais seguro", afirmouArruda.

Contatos:

Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher(Deam), atendimento de 8h às 18h:

Site: https://www.imprensalivreonline.com.br/2-mil-

agressores-de-mulheres-presos-em-2019-no-es/

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Suspensão do atendimento ao público, dosatos e dos prazos processuais - TJES - AASP

PORTAL DO MAGISTRADO - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Seg, 27 de Janeiro de 2020TJES

Fonte Oficial: AASP .

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Site:

https://portaldomagistrado.com.br/2020/01/27/suspensao

-do-atendimento-ao-publico-dos-atos-e-dos-prazos-

processuais-tjes-aasp-2/

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TJES suspende atendimento ao público emcidades atingidas pelas chuvas

RÁDIO GAZETA FM 98,3 / ES - GAZETA NOTÍCIAS. Seg, 27 de Janeiro de 2020TJES

TJES, TRIBUNAL DE JUSTIÇA, SUSPENSÃO,ATENDIMENTO, CHUVA,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/audio/2020/01/27/RDIOGAZETAFM

983ES-10.58.03-10.58.31-1580142484.mp3

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