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27 de março de 2019

27 de março de 2019 - TJESGenro que premeditou assassinato do sogro no ES é condenado a 30 anos GAZETA ONLINE / ES - POLÍCIA. Ter, 26 de Março de 2019 TJES O Tribunal do Júri

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27 de março de 2019

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CNJ aprova relatório de inspeção realizadano TJES

CNJ - NOTÍCIAS. Ter, 26 de Março de 2019TJES

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)aprovou, nesta terça-feira (26/3), o relatório dainspeção realizada pela Corregedoria Nacional noTribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), noperíodo de 18 a 22 de fevereiro de 2019.

Os conselheiros aprovaram, por unanimidade, odocumento apresentado pelo corregedor nacional deJustiça, ministro Humberto Mart ins, que trazdeterminações e recomendações ao TJES, com oobjetivo de melhorar a prestação dos serviçosoferecidos aos cidadãos.

Segundo o ministro, o trabalho de inspeção daCorregedoria Nacional de Justiça busca contribuir parao planejamento e desenvolvimento da Justiça estadualcomo um todo, em especial no tocante ao acesso dojurisdicionado a uma Justiça célere, efetiva etransparente.

"O trabalho de campo, que incluiu entrevistas, visitas einspeções, pautou-se pelo propósito de coletarobjetivamente dados e informações, de forma arespaldar conclusões igualmente objetivas, quepossib i l i tem a cont inu idade do t rabalho daCorregedoria ao longo dos anos, contribuindo, assim,com o desenvolvimento do tribunal, dentro dosprincípios da transparência, eficiência e celeridade naprestação jurisdicional ", afirmou Martins.

Leia mais: Corregedor Nacional de Justiça divulgacronograma de inspeções

Empreender estudos acerca da revisão do Plano deCargos e Salários dos servidores do Poder Judiciárioestadual, encaminhando os resultados ao CNJ em 60dias; implantar sistema informatizado que possibilite atramitação do precatório em meio eletrônico, bemcomo real izar treinamento nas varas para opreenchimento adequado do formulário de precatóriosapós a sua atua l ização, v isando, a inda, apadronização de procedimentos foram algumas dasnecessidades levantadas no relatório.

A corregedoria determinou ainda que o TJESdesenvolva um plano de gestão de acervo,apresentando-o no prazo de 30 dias; e revise o planode obras, analisando cada obra de acordo com oscritérios dispostos na Resolução CNJ 114/2010 ,estimando-se o valor para cada obra de forma a

garantir seu agrupamento correto e melhor informandoao Pleno quando da sua aprovação.

Também foi recomendado ao tribunal estadual queinstaure processo formal nos procedimentos dedesignação, remoção, convocação e movimentação demagistrados, no qual haja mani festação dacorregedoria local acerca da produtividade, evitando-se que magis t rados que apresentam baixaprodutividade ou que estão lotados em unidades comproblemas sejam designados por outras unidades.

Corregedoria Nacional de Justiça

Site: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/88651-cnj-aprova-

relatorio-de-inspecao-realizada-no-tjes

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Genro que premeditou assassinato do sogrono ES é condenado a 30 anos

GAZETA ONLINE / ES - POLÍCIA. Ter, 26 de Março de 2019TJES

O Tribunal do Júri de Aracruz condenou na últimasexta-feira (22) Nailton Alves Oliveira por homicídiopraticado contra o sogro, o fazendeiro Adirceu Grippa,que foi executado a tiros em 2009. A pena, que seráiniciada em regime fechado, foi arbitrada em 30 anos econtou com a participação de outros envolvidos, quedividiram as tarefas. O genro da vítima teria sidoresponsável por contratar os comparsas e idealizar ocrime.

Bar de Linhares é interditado após assassinato deduas mulheres

O réu intermediário, Alécio Fabiano Monteiro, tambémfoi condenado à pena de igual duração. De acordocom informações relatadas na sentença judicial, ohomem seria ligado diretamente ao submundo docrime em geral, possui alto nível de inserção criminosae teria oferecido a diversas pessoas R$ 5 mil pelamorte de um senhor na zona rural de Aracruz , tendocontratado os executores do crime desta forma.

Já no tocante ao primeiro condenado, responsável porpremeditar a morte do sogro, o magistrado TiagoFávaro Camata observa, durante a sentença, ocomportamento perverso, covarde e frio, tendorealizado o crime contra pessoa que o tratava comofilho. No velório da vítima, Nailton chegou a beijá-la naface, demonstrando frieza e calculismo.

A prisão preventiva de ambos já foi decretada e osréus, que respondiam em liberdade, já foram presospela Polícia Militar .

O CRIME

De acordo com informações do Tribunal de Justiçado Espírito Santo (TJES) , no dia 12 de novembro de2009, por volta das 6h30, o senhor Adirceu Grippa,homem de elevado prestígio social, foi atingido pordisparos de arma de fogo enquanto trabalhava nafazenda, ordenhando vacas, às margens de umaestrada.

Dois homens não identificados teriam se aproximadoem uma motocicleta vermelha, dirigindo-se até o curralem que a vítima se encontrava e atiraram contra ohomem.

Conforme denúncia do Ministério Público do estado

do Espírito Santo (MPES) , o motivo do crime seria aherança de Adirceu, em relação a qual o mandante docrime acreditava ser o único herdeiro.

Casal de adolescentes leva vários tiros ao sair de festaem Cariacica

Site:

https://www.gazetaonline.com.br/noticias/policia/2019/03

/genro-que-premeditou-assassinato-do-sogro-no-es-e-

condenado-a-30-anos-1014173932.html

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Homem é condenado a 30 anos de prisão porencomendar a morte do sogro em Aracruz

(Folha Vitória)

R7. Ter, 26 de Março de 2019TJES

Foto: Reprodução

Um homem foi condenado a 30 anos de prisão porintermediar a morte do próprio sogro, morto a tiros em2009. O julgamento foi realizado pelo Tribunal do Júrida Comarca de Aracruz, reunido na última sexta-feira(22). O crime aconteceu na localidade de Córrego doRetiro, zona rural do município.

De acordo com a denúncia, no dia 12 de novembro de2009, por volta das 6h30, a vítima foi atingida pordisparos de arma de fogo enquanto estavaordenhando as vacas no curral, às margens daestrada, nas proximidades de sua casa.

Segundo informações do site do Tribunal de Justiçado Espírito Santo (TJES), dois homens nãoidentificados chegaram ao local do crime numa motovermelha e dirigiram-se até o curral onde a vítimaestava trabalhando e efetuaram os disparos quemataram o fazendeiro.

Um homem foi condenado a 30 anos de prisão porintermediar a morte do próprio sogro, morto a tiros em2009. O julgamento foi realizado pelo Tribunal do Júrida Comarca de Aracruz, reunido na última sexta-feira(22). O crime aconteceu na localidade de Córrego doRetiro, zona rural do município.

De acordo com a denúncia, no dia 12 de novembro de2009, por volta das 6h30, a vítima foi atingida pordisparos de arma de fogo enquanto estavaordenhando as vacas no curral, às margens daestrada, nas proximidades de sua casa.

Segundo informações do site do Tribunal de Justiçado Espírito Santo (TJES), dois homens nãoidentificados chegaram ao local do crime numa motovermelha e dirigiram-se até o curral onde a vítimaestava trabalhando e efetuaram os disparos quemataram o fazendeiro.

Site: http://noticias.r7.com/cidades/folha-vitoria/homem-

e-condenado-a-30-anos-de-prisao-por-encomendar-a-

morte-do-sogro-em-aracruz-26032019

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A GAZETA / ES - POLÍTICA - pág.: 22. Qua, 27 de Março de 2019TJES

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A TRIBUNA / ES - POLÍTICA - pág.: 24. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

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Presidente da Câmara e assessor são presospor ordem da Justiça em São Gabriel da

Palha (Notícias)

PORTAL SBN / ES / BA. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

O presidente da Câmara de São Gabriel da Palha,vereador Tiago dos Santos (Progressistas), foi presona tarde desta terça-feira (26/03), durante umaoperação do Ministério Público do Espírito Santo(MPES) com o apoio da Polícia Civil. Junto com ele, foipreso o assessor Fábio Junior da Neves também. Asprisão atenderam ordem da Justiça.

De acordo com o delegado Rafael Caliman, duasequipes de policiais cumpriram os mandados em apoioao Ministério Público. O vereador foi preso em seudepósito de gás no Bairro Santa Helena e o assessorfoi preso em frente a um bar no Bairro Asa Branca.Segundo o delegado, os detidos não resistiram àprisão e foram conduzidos para a Delegacia de PolíciaCivil de São Gabriel da Palha, de onde foram levadospara o Centro de Detenção Provisória (CDP), ondeestão à disposição da justiça.

O vereador Tiago dos Santos, o assessor Fabio Juniordas Neves e o também vereador Wagner Lucas dosSantos (SD) estão afastados dos cargos pordeterminação da Justiça pelo prazo de 30 dias, desdeo dia 8 de março. Eles são investigados peloMinistério Público, por terem sido denunciados emum esquema de recebimento de propina pago peloempresário Henrique Barreto, organizador de rodeio.

DENÚNCIA

Segundo a denúncia, os vereadores receberam R$ 5mil cada um para facilitarem a realização de uma festade rodeio na em São Gabriel da Palha no anopassado. A festa não chegou a ser realizada e odinheiro foi entregue aos vereadores através doassessor. Diversos áudios gravados de conversasentre os vereadores e o empresário negociando opagamento foram divulgados pelo próprio empresário,que afirmou ter pago propina aos vereadores.

O promotor Hudson Colodetti Beiriz, que está à frentedo caso, disse que o processo segue em segredo deJustiça. Ele informou que as investigações continuame que o vereador Tiago dos Santos e o assessor FábioJunior das Neves tiveram a prisão preventiva acatadapelo Judiciário. "As investigações continuam, temosum prazo para concluí-las e, assim que terminar,

vamos dar mais detalhes sobre o caso", disse opromotor.

PORTAL SBN | COM INFORMAÇÕES DO PORTALMOMENTO

Site: https://portalsbn.com.br/noticia/presidente-da-

camara-e-assessor-sao-presos-por-ordem-da-justica-em-

sao-gabriel-da-palha

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Presidente da Câmara e Assessor são presosem São Gabriel da Palha durante operação

do MPES e Polícia Civil (Últimas)

GAZETA DO NORTE / ES. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

O vereador afastado Tiago dos Santos (Progressistas),presidente da Câmara Municipal de São Gabriel daPalha foi preso na tarde dessa terça-feira (26), duranteuma operação do Ministério Público do EspíritoSanto (MPES) com o apoio da Polícia Civil, além dovereador, o assessor Fabio Junior da Neves tambémfoi preso.

De acordo com o delegado Rafael Caliman, duasequipes de policiais cumpriram os mandados em apoioao Ministério Publico, o vereador foi preso em seudepósito de gás no bairro Santa Helena, já o assessorfoi preso em frente a um bar no bairro Asa Branca,segundo os policiais, os detidos não resistiram aprisão e foram conduzidos para a delegacia, de lá elesforam levados para o Centro de Detenção Provisóriaonde ficam a disposição da justiça.

O vereador Tiago dos Santos, o assessor Fabio Juniordas Neves e o também vereador Wagner Lucas dosSantos (SD) estão afastados do cargo pordeterminação da justiça pelo prazo de 30 dias, desdeo último dia 08 de março. Eles são investigados peloMinistério Público do Espírito Santo, por terem sidodenunciados em um esquema de recebimento depropina pago pelo empresário Henrique Barreto,produtor de rodeio. Segundo a denúncia osvereadores receberam R$ 5 mil reais cada parafacilitarem a realização de uma festa de rodeio nacidade no ano passado, a festa não chegou aacontecer e o dinheiro foi entregue aos vereadoresatravés do assessor. Diversos áudios gravados deconversas entre os vereadores e o empresárionegociando o pagamento foram divulgados pelopróprio empresário, que afirmou ter pago propina aosvereadores.

O promotor de justiça, Hudson Colodetti Beiriz, queestá a frente do caso disse ao Portal Momento que oprocesso segue em segredo de justiça, informou queas investigações continuam e que o vereador Tiagodos Santos e o assessor Fábio Junior das Nevestiveram a prisão preventiva acatada pelo Judiciário,"As investigações continuam, temos um prazo paraconcluí-las e assim que terminar vamos dar maisdetalhes sobre o caso", disse o promotor.

Fonte: Portal Momento

Site: https://www.gazetadonorte.com/presidente-da-

camara-e-assessor-sao-presos-em-sao-gabriel-da-palha-

durante-operacao-do-mpes-e-policia-civil/

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A GAZETA / ES - CIDADES - pág.: 11. Qua, 27 de Março de 2019TJES

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A TRIBUNA / ES - CIDADES - pág.: 09. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

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Justiça condena engenheiro responsável porcreche que desabou no ES

GAZETA ONLINE / ES - CIDADES. Ter, 26 de Março de 2019TJES

Cerca de oito anos após desabamento do telhado deuma creche em Car iac ica , no qua l duascrianças morreram e oito pessoas ficaram feridas, oengenheiro Marcelo Leite Rodrigues, responsável pelaexecução da obra que resultou no desastre, foicondenado a três anos, sete meses e 16 dias dedetenção em regime aberto. A sentença ainda decidiupela absolvição de José Eduardo Ferreira Leal,também engenheiro, diretor de Obras da PrefeituraMunicipal de Cariacica à época.

A decisão, do dia 19 de fevereiro, foi proferida pelomagistrado à frente da 2ª Vara Criminal de Cariacica,José Leão Ferreira Souto e determinou que o réurecorra em liberdade. Para o caso, o juiz considerouter havido imperícia e negligência por parte doprofissional Marcelo, o qual agiu de forma culposa, ouseja, sem a intenção de produzir o grave resultado,mas faltando ao dever de cuidado ao ponto deocasionar a tragédia.

Confira trecho da sentença:

O réu Marcelo Leite Rodrigues era o EngenheiroTécnico responsável pela execução da referida obra,estando ele envolvido diretamente na execução efiscalização da construção. Logo, cabia a este aobservância do cumprimento das normas técnicasaplicáveis, inclusive, a apresentação do projeto dedetalhamento do telhado caso julgasse indispensávelpara a estabilidade e segurança da edificação,celebrando, neste caso, um termo aditivo ao contratoinicial

O desabamento, conforme consta do inquérito policialrealizado para o caso, ocorreu no dia 10 de dezembrode 2010, por volta das 13h36, no Centro Municipal deEducação Infantil (CEMEI) Amélia Virgínia BarbosaMachado, em Cariacica Sede, na região metropolitanade Vitória .

Procurados pela reportagem nesta terça-feira (26), osadvogados do engenheiro condenado não semanifestaram. No mesmo sentido, foram procuradasas famílias das vítimas, que até o momento não foramencontrados.

A TRAGÉDIA

Uma tragédia! , assim é a declaração de uma

funcionária que presenciou o desabamento do telhadode uma creche de Cariacica, localizada na esquina darua 11 com a rua 15, do bairro Antônio FerreiraBorges. Duas crianças morreram e outras oito ficaramferidas. O telhado do refeitório do Centro Municipal deEducação Infantil (CMEI) Amélia Virgínia Machado,inaugurado em 2007, veio abaixo quando estavaacontecendo uma apresentação musical. As aulas doturno vespertino ainda não haviam começado quandoa estrutura veio abaixo.

Cerca de 30 crianças estavam no refeitório da crecheno momento em que o telhado desabou e outras 30 jáhaviam saído do local. As duas crianças mortas foramidentificadas por Sofia Schimidt Manhães, de 5 anos, eDamares Pires dos Santos, de 10 anos, que nãoestudava no CMEI. Ela havia ido à escola levar a irmãmais nova. A mãe de Sofia passou mal ao chegar aolocal e precisou ser encaminhada a uma clínica parareceber atendimento médico.

O desespero tomou conta das pessoas que estavamna região. Helicópteros do Notaer foram acionadospara socorrer as vítimas mais graves. Muitas mãescorreram para a escola desesperadas em busca denotícias dos filhos. As ruas do entorno foram isoladasdurante os serviços de resgate.

CRECHE FOI CONSTRUÍDA EM 2007

De acordo com o comandante Siqueira, da DefesaCivil de Cariacica, o telhado que desabou media oitometros de largura por oito de comprimento. Aapuração das causas do acidente, segundo Siqueira,seriam então baseadas em possíveis irregularidadespraticadas na construção do telhado, ocorrida em2007.

A empresa responsável pela obra foi contratada pelaPrefeitura de Cariacica por R$ 145 mil. A creche, comapenas quatro salas de aula foi concluída em 2007.Em nota, a prefeitura lamentou o ocorrido.

Ao saber da notícia, o prefeito, à época, HelderSalomão, que estava no encontro da Frente Nacionalde Prefeitos, que aconteceu no Estado de MinasGerais , interrompeu sua participação no evento eretornou ao Espírito Santo.

Site:

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AQUI NOTÍCIAS / ES - POLÍTICA - pág.: 03. Sex, 22 de Março de 2019TJES

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Câmara de Jaguaré cassa o mandato do vice-prefeito Ruberci Casagrande (Notícias)

PORTAL SBN / ES / BA. Ter, 26 de Março de 2019TJES

Por 8 votos a 3, a Câmara de Jaguaré cassou omandato do vice-prefeito Ruberci Casagrande emsessão extraordinária realizada nesta terça-feira(26/03). Os trabalhos duraram mais de seis horas,começando às 9h15 e terminando por volta das 15h30.O Portal SBN fez a cobertura completa da sessão comexclusividade.

Eram 9h15 quando o presidente do Legislativojaguarense, Aloísio Cetto, iniciou a sessão específicapara o novo julgamento de Ruberci, atendendo àdecisão do Tribunal de Justiça do Espírito Santo(TJES), que anulou o julgamento que havia culminadona cassação do mandato dele, no final de 2017.

No acórdão, o TJ entendeu que o prazo de notificaçãodo denunciado não deveria atender ao que determinao Decreto Lei 201/67 (24 horas) e sim ao prazodeterminado pelo Código de Processo Civil, que é decinco dias. No documento, porém, foi consignado quenada impedia novo julgamento, conforme acabousendo feito.

O vice-prefeito Ruberci Casagrande e o advogadodele, Lucas Azeredo, compareceram à sessão. Foinomeada uma advogada dativa,Sirlene Olímpico daSilva, que foi a responsável pela defesa do réu nojulgamento. Ruberci foi condenado por infraçõespolítico-administrativas a partir de denúncias feitas pordois cidadãos jaguarenses e acolhidas por umaComissão Parlamentar Processante, cujo relatório finalfoi favorável à cassação do mandato.

ACUSAÇÃO

A acusação foi por oito itens: utilização de veículos emáquinas oficiais em proveito particular de terceiros;desvio de finalidade de veículo do município cedidoem favor de particulares; utilização de máquinaspúblicas em proveito próprio e de seus familiares; eordenação de despesa com aplicação indevida deverbas públicas no contrato número 024/2017 -ausência de decreto emergencial.

A cassação ocorreu com 8 votos a favor e 3 contra.Votaram a favor do relatório os vereadores AiltonBrandão, Aloísio Cetto (Godero), Fio Siqueira, JoãoVanes dos Santos, Penha Grobério Betim, JorgeMorelo, Paulo Zanelato e Preto Cerutti. Os votoscontrários foram de Sávio Martins, Jean Costalonga e

Robson Grobério.

.Nesta quarta-feira (27), o Portal SBN publicaráreportagem em vídeo com a cobertura da sessãoextraordinária da Câmara de Jaguaré.

PORTAL SBN | REPORTAGEM: ANDRÉ OLIVEIRA |FOTOS: DIVULGAÇÃO

Site: https://portalsbn.com.br/noticia/camara-de-jaguare-

cassa-o-mandato-do-vice-prefeito-ruberci-casagrande

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A GAZETA / ES - CIDADES - pág.: 12. Qua, 27 de Março de 2019AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

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A GAZETA / ES - OPINIÃO - pág.: A21. Ter, 26 de Março de 2019TJES

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Força-tarefa para verificar situação dos maisde 23,2 mil presos no ES

ES HOJE ONLINE / ES - CAPA. Ter, 26 de Março de 2019TJES

Redação Multimídia ESHOJE

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por Paulo Cesar Dutra

A Defensoria Pública do Espírito Santo realizará umesforço concentrado para desafogar as unidadesprisionais do Estado. Nas próximas semanas, aInstituição fará atendimentos em todas as unidadesanalisando demandas individuais e coletivas quepossam ser convertidas em progressão de regime,livramentos condicionais ou prisões domiciliares.

Atualmente, de acordo com dados da DefensoriaPública, o Espírito Santo possui 23.282 presos eapenas 13.863 vagas no sistema carcerário. Todos os37 estabelecimentos prisionais estão com números depresos acima da capacidade. A Instituição ementendimento com o Judiciário e o Ministério Públicoestá buscando soluções para agilizar a análise dosprocessos e, com isso, tornar mais rápida a concessãode direitos aos presos. Dessa forma, as progressõesde regime, os livramentos condicionais e as prisõesdomiciliares permitirão a diminuição da populaçãocarcerária.

Um dos instrumentos utilizados para solucionar aquestão é a processo eletrônico que está sendoimplantado no Espírito Santo pelo CNJ e TJES.Segundo o coordenador de Execução Penal, MarcelloPaiva de Mello, além do trabalho de análiseprocessual, a Defensoria Pública também fará açãoconcentrada nas unidades prisionais em busca dedemandas, individuais e coletivas. "Todas as unidadesdo Estado serão inspecionadas e todos os internosserão entrevistados", afirma o defensor.

Silêncio dos 57 milhões do Banestes

Muitos esperavam que o caso do "rombo de 57milhões do Banestes" viesse a público com asmudanças políticas no Governo do Estado e naAssembléia Legislativa do Espírito Santo - ALES. Mas,segundo uma fonte, o governador e assessores e osdeputados estaduais, estão todos ainda atrelados aoex-governador Paulo Hartung, inclusive até os que sedizem opositores do ex-governador. Como Hartungpraticou gestão temerária ao liberar os R$ 57 milhõespara a uma empresa de fachada, o Grupo Infinity Bio-

Energy (a empresa nunca existiu nas receitasmunicipal, estadual e federal), que usou documentos"frios" para conseguir o empréstimo, o assunto émantido em silêncio, em qualquer órgão público dostrês poderes. Silêncio total!

MEC reprova e expulsa assessores indisciplinados

O Diário Oficial da União desta terça-feira, 26, traz arevogação da portaria do Instituto Nacional de Estudose Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o Inep, quesuspendia a avaliação de alfabetização de crianças desete anos até 2021. A portaria havia sido publicadaontem, no mesmo Diário Oficial, pelo Ministério daEducação e Cultura - MEC. Agora, como no caso dosvídeos das crianças cantando o Hino Nacional ou naescolha do secretário-executivo da pasta, o ministro daEducação, Ricardo Vélez Rodríguez recuounovamente.

O presidente do Inep, Marcus Vinicius Rodrigues, queteria decidido adiar o exame sem ouvir Vélez, deve serdemitido, em uma nova leva de cortes de assessoresde alto escalão do MEC. Eles devem atingir também asecretária de Educação Básica, Tânia Almeida.

Paz entre Maia e Guedes

O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, jáacertou com o ministro da Economia, Paulo Guedes,retirar da PEC da reforma da Previdência asmudanças nas regras de aposentadoria rural e doBenefício de Prestação Continuada, o BPC, pago aidosos carentes. Na semana passada, Maia criticouduramente as mudanças, o que o levou a ser atacadopor sites bolsonaristas. Disse que o governo criou uma"confusão desnecessária" ao incluí-las, pois elas sãopolêmicas e têm impacto fiscal pequeno. As críticastambém fizeram parte do acerto com Guedes.

Marun fora de Itaipu

O desembargador Rogério Favreto, do TribunalRegional Federal da 4ª Região, concedeu nestasegunda-feira, 25, uma liminar tirando o ex-ministroCarlos Marun, do MDB, do cargo de conselheiro deItaipu Binacional. Na decisão, o magistrado diz queministros de estado não podem integrar conselhos deadministração de estatais. Na interpretação deFavreto, o impedimento estaria contido na Lei das

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A GAZETA / ES - POLÍTICA - pág.: 23. Qua, 27 de Março de 2019TJES

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A TRIBUNA / ES - POLÍTICA - pág.: 24. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

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A GAZETA / ES - POLÍTICA - pág.: 22. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

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DIÁRIO DO NOROESTE / ES - SOCIAL - pág.: 08. Qua, 27 de Março de 2019TJES

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O PIONEIRO / ES - CAPA - pág.: 01. Dom, 24 de Março de 2019TJES

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Unidade móvel de enfrentamento á violênciacontra as mulheres chaga a Aracruz

TV RECORD NEWS / ES - LINK ES. Ter, 26 de Março de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

TAG: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, GOVERNODO ESTADO, MULHERES INDÍGENAS, CULTURAINDÍGENA, ESPÍRITO SANTO, ESTADO, UNIDADEMÓVEL, ÔNIBUS DA LEI MARIA DA PENHA,DISQUE DENUNCIA, VIOLÊNCIA, ÔNIBUS ROXO,PODER PÚBLICO ESTADUAL

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/03/26/260319_tvrecord

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O PIONEIRO / ES - GERAL - pág.: 02. Dom, 24 de Março de 2019TJES

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - NOTAS E INFORMAÇÕES - pág.: A03. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

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Agenda para projeto anticrime

CORREIO BRAZILIENSE / DF - POLÍTICA - pág.: A04. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

» Renato Souza

Parlamentares que integram um grupo de trabalhocriado na Câmara para analisar projetos quepretendem combater o crime organizado se reuniramontem com o ministro Alexandre de Moraes, doSupremo Tribunal Federal (STF). O magistrado é autorde um projeto que reforma a legislação penal e atacaas estruturas de organizações criminosas. O texto foienviado ao Congresso por ele quando era ministro daJustiça, no governo do ex-presidente Michel Temer.

O atual chefe da pasta, Sérgio Moro, que enviou umtexto mais recente, alterando artigos do Código Penale do Código Eleitoral, não participou do encontro. Aideia do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é unificar as propostas de Moro e de Moraes. Nasúltimas semanas, o texto do ministro do Supremoganhou força entre par lamentares. Além decontemplar diversas frentes, como combate aorganizações criminosas e corrupção, a medida nãotem pontos polêmicos, como a de Moro.

Maia acredita que o projeto final, uma união daproposta de Moro com a de Alexandre de Morais, podeir para votação ainda neste semestre. Mas ele vaitrabalhar para que não ocorra tramitação paralela coma reforma da Previdência. O grupo apresentou umcronograma de discussões para os próximos 90 dias.Em um primeiro momento, serão avaliadas mudançasno Código Penal, como a que prevê excludente deilicitude para policial que matar durante confrontos, emlegítima defesa. Posteriormente serão analisados ocombate a organizações criminosas e ao comércioilegal de armas e a produção de provas. Por último, osparlamentares vão se debruçar sobre o Plea Bargain,um mecanismo que permite a confissão do réu paraganhar redução de pena. Esse tipo de ferramentajurídica está previsto tanto no projeto de Moro como deMoraes. Nesta etapa, também será debatido o acordoou conciliação em ações de improbidade; direito doinformante e colaborador; estrutura do órgãospúblicos; antecipação do cumprimento da pena; einfiltração de agentes públicos em organizaçõescriminosas.

Durante a reunião, Moraes destacou a flexibilização dapena privativa de liberdade, com o nivelamento decriminosos e crimes, equacionando as penas conformea periculosidade. O deputado Lafayette de Andrada(PRB-MG), que já ocupou o cargo de secretário deSegurança Pública em Minas Gerais, afirmou quedevem ser mescladas ideias das duas propostas para

chegar ao melhor texto. "Todos os temas do projeto doministro Alexandre são tratados de maneira sólida,profunda e serena, mas é importante o cotejamento,pois o projeto proposto pelo ministro Moro trata dealguns temas que esse não tem. Ambos estão na óticados anseios da sociedade. Faremos esse cotejamentopara que seja retirado o melhor das duas matérias",disse.

Além dele, outros 11 parlamentares integram o grupode trabalho. Fazem parte os deputados CapitãoAugusto (PR/SP); Carla Zambelli (PSL/SP); Fábio Trad(PSD/MS); Hildo Rocha (MDB/MA); João Campos(PRB/GO); Marcelo Freixo (PSOL/RJ); MargareteCoelho (PP/PI), que é a coordenadora; Orlando Silva(PcdoB/SP); Paulo Teixeira (PT/SP); e SubtenenteGonzaga (PDT/MG).

PGR quer processo

de Onyx fora do STF

Em resposta a recurso do ministro-chefe da Casa Civil,Onyx Lorenzoni, que busca manter no SupremoTribunal Federal (STF) a investigação que apurasuspeitas de caixa 2 feitas por delatores do grupo J F,a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu que aCorte confirme o envio do caso para o TribunalRegional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS).Após solicitação feita pela Procuradoria em fevereiro,o relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello,havia entendido que a invest igação não seenquadraria nas novas regras de foro da Corte,retirando-o das competências do STF. Onyx recorreuda decisão de Marco Aurélio no último dia 21.

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Outro pacote anticrime

VALOR ECONÔMICO /SP - PRIMEIRA PÁGINA - pág.: A01. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),disse que o pacote anticrime pode ser votado aindaneste semestre. A base do projeto, no entanto, nãodeve ser a proposta do ministro Sergio Moro, e sim asmedidas apresentadas por comissão de juristasencabeçada pelo ministro Alexandre de Moraes, doSTF. O mais provável é que o novo projeto tenha focono crime organizado e deixe de lado propostasanticorrupção.

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STJ decide manter congelado corpo deengenheiro

VALOR ECONÔMICO /SP - LEGISLAÇÃO E TRIBUTOS - pág.: E01. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

Joice Bacelo

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, de formainédita, sobre o procedimento de criogenia para aconservação de cadáveres - técnica de congelamentoa temperaturas extremamente baixas. O casoanalisado envolve uma disputa entre três irmãs sobreo destino do corpo do pai, o engenheiro Luiz FelippeDias de Andrade Monteiro, morto em 2012 e, desde lá,congelado em uma clínica dos Estados Unidos.

A filha caçula do engenheiro, a advogada Ligia CristinaMello Monteiro, tentava mantê-lo submetido àcriogenia com a alegação de que essa era a vontadedo pai. Já as suas meia-irmãs, Carmen Silvia MonteiroTrois e Denise Nazaré Bastos Monteiro, pediam paraque houvesse o sepultamento.

A 3ª Turma, que analisou o caso, deu razão à filhacaçula do engenheiro. Os ministros entenderam que,apesar de não haver prova expressa de que LuizFelippe desejava ser submetido à técnica, ficoucaracterizado no processo que essa era a suavontade.

Ligia, a filha caçula, além de ter convivido por mais de30 anos com o pai em Belém e no Rio de Janeiro -enquanto as meia-irmãs com quem disputava noJudiciário residiam no Rio Grande do Sul - apresentouaos autos declarações de médicos, amigos e colegasde profissão que confirmaram a vontade do pai.

Ela arcou com todos os custos, sem pedir nenhumauxílio financeiro às irmãs. Ainda propôs acordo emduas oportunidades: numa das vezes disse que abririamão de sua parte na herança se as i rmãsconcordassem com a vontade do pai e na segunda sepropôs a pagar duas passagens aéreas por ano, comestadia, para que as irmãs visitassem o local ondeestá o corpo do pai.

Segundo consta no processo, o engenheiro, quemorreu aos 83 anos, acreditava que poderia voltar àvida com a ajuda da ciência. A técnica ao qual o seucorpo está submetido mantém os cadáveressubmersos em nitrogênio líquido, a uma temperaturade 196 graus negativos, com objetivo de tentar revivê-los no futuro, depois de descoberta a cura dasdoenças que causaram a morte. O serviço nosEstados Unidos, dependendo da clínica, pode custar

entre US$ 30 mil e US$ 150 mil.

"Não estamos tratando de ciência, de saber se oprocedimento tem chances de vingar ou não", afirmou,em seu voto, o relator do caso, ministro Marco AurélioBellizze. "A análise é sobre se é possível auferir avontade dele [Luiz Felippe]", acrescentou.

Para o relator, apesar de as três irmãs terem o mesmograu de parentesco com o engenheiro, a manifestaçãode Ligia, a filha caçula, "é a que mais traduz" avontade do pai. Ele levou em conta a proximidade dosdois e o fato de ter ficado demonstrado no processoque havia relação de confiança entre o pai e a filhacaçula.

O ministro Bellizze chamou a atenção ainda que nãohá lei no país sobre o congelamento de cadáveres,mas fez uma analogia ao que se tem hoje em relaçãoao procedimento de cremação. "A lei não exige que apessoa tenha formalizado por meio de escriturapública, inventário ou outro documento", frisou orelator.

O voto do ministro Marco Aurélio Bellizze foi seguido,de forma unânime, pelos demais ministros da 3ª turmado STJ. Com a decisão, fica revogado o acórdão doTribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), do anode 2014, que determinava o sepultamento, no Brasil,do corpo do engenheiro.

Essa dec i são , a i nda ass im , não a tend iacompletamente a vontade das filhas mais velhas deLuiz Felippe, Carmen Silvia Monteiro Trois e DeniseNazaré Bastos Monteiro. As irmãs pediam para que ocorpo do pai fosse enterrado em Canoas, regiãometropolitana de Porto Alegre, no mesmo jazigo da ex-mulher do engenheiro, mãe das duas. Elas podemrecorrer da decisão da 3ª Turma do STJ.

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Culpa presumida

VALOR ECONÔMICO /SP - LEGISLAÇÃO E TRIBUTOS - pág.: E01. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

DESTAQUES

A condução de veículo em estado de embriaguez, porrepresentar grave infração de trânsito e comprometera segurança viária, é motivo suficiente para acaracterização de culpa presumida do infrator nahipótese de acidente. Nesses casos, em virtude dapresunção relativa de culpa, ocorre a inversão do ônusda prova, cabendo ao transgressor comprovar aexistência de alguma excludente do nexo decausalidade, como a culpa exclusiva da vítima ou deterceiros. O entendimento foi aplicado pela 3ª Turmado Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao manteracórdão do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO)que condenou um motociclista a pagar indenizaçãopor danos morais e estéticos de R$ 25 mil a umpedestre que ele atropelou quando estava embriagado(REsp 1749954). Segundo o processo, havia dúvidasobre o local em que o pedestre se encontrava nomomento do acidente - se à margem da pista ou nacalçada -, circunstância superada pelo tribunal emrazão do estado de embriaguez do motociclista e danão comprovação, pelo condutor, de que o pedestreteria contribuído para o acidente. No momento doacidente, o motociclista realizou o teste do bafômetro,tendo sido preso em flagrante em razão do resultadode alcoolemia (0,97mg/l).

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Responsabilidade solidária

VALOR ECONÔMICO /SP - LEGISLAÇÃO E TRIBUTOS - pág.: E01. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

DESTAQUES

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) afastou aresponsabilidade solidária da Contécnica ConsultoriaTécnica, de São Paulo, pelo pagamento de parcelasdevidas a uma contadora da Serpal Engenharia eConstrutora. Segundo o entendimento da 5ª Turma, aexistência de sócios em comum não é suficiente paraa configuração de grupo econômico. Na reclamaçãotrabalhista, a contadora disse que havia sido admitidapela Serpal em 2009 por meio de contrato deprestação de serviços como gerente contábil e fiscalde todas as empresas do grupo denominado Advento,que reunia outras cinco empresas. A construtora, noentanto, teve sua falência decretada em 2014. Porisso, a gerente pediu a condenação das demaisempresas, entre elas a Contécnica, a respondersol idar iamente por parcelas decorrentes doreconhecimento do vínculo de emprego, entre outras.O Tribunal Regional do Trabalho de São Paulomanteve a condenação à responsabilidade solidária.No TST, porém, o relator do recurso da Contécnica(RR-2862-24. 2014.5.02.0049), ministro DouglasAlencar Rodrigues, explicou que o TST, ao interpretaro artigo 2º, parágrafo 2º, da CLT, pacificou oentendimento de que a mera existência de sócios emcomum e de relação de coordenação entre asempresas não constitui fator suficiente para aconfiguração de grupo econômico.

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Unificação de penas

VALOR ECONÔMICO /SP - LEGISLAÇÃO E TRIBUTOS - pág.: E01. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

DESTAQUES

Em uma única sessão virtual, a 3ª Seção do SuperiorTribunal de Justiça (STJ) afetou dois recursos parajulgamento sob o rito dos recursos repetitivos (REsp1753512 e REsp 1753509) e, com base emjurisprudência consolidada na corte, fixou tese nosentido de que a unificação de penas não enseja aalteração da data-base para concessão de novosbenefícios na execução penal. Como a questãojurídica já estava pacificada nos colegiados de direitopenal, a seção estabeleceu a tese sem a necessidadede tramitação dos recursos repetitivos prevista peloCódigo de Processo Civil de 2015 e pelo RegimentoInterno do STJ. Tanto a afetação quanto a fixação datese foram decididas na mesma sessão virtual. Oprocedimento, inédito no STJ, segue modelo jáadotado no Supremo Tribunal Federal (STF): havendojurisprudência consolidada, é possível a reafirmaçãodo entendimento no mesmo prazo que o plenáriovirtual tem para decidir sobre a presença ou ausênciade repercussão geral.

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STJ fixa parâmetros para analisarponderação de princípios no CPC/2015

CONSULTOR JURÍDICO - NOTÍCIAS. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

Ao analisar pela primeira vez no Superior Tribunal deJustiça uma alegação de nulidade por violação doparágrafo 2º do artigo 489 do Código de Processo Civilde 2015, a 3ª Turma fixou uma série de parâmetrospara a análise da fundamentação da decisão recorridaquanto à exigência de ponderação entre normas ouprincípios jurídicos em colisão.

De acordo com o ministro Villas Bôas Cueva, relatordo caso julgado, a nulidade da decisão por violaçãodaquele dispositivo só deve ser declarada "na hipótesede ausência ou flagrante deficiência da justificação doobjeto, dos critérios gerais da ponderação realizada edas premissas fáticas e jurídicas que embasaram aconclusão, ou seja, quando não for possíveldepreender dos fundamentos da decisão o motivo peloqual a ponderação foi necessária para solucionar ocaso concreto e de que forma se estruturou o juízovalorativo do aplicador".

O recurso examinado na turma foi interposto pelaSociedade Beneficente Muçulmana, autora de açãocontra o Google por causa de suposta ofensa à liturgiareligiosa islâmica no vídeo do funk Passinho doRomano, publicado no YouTube, o qual cita trechos doAlcorão. A partir da ponderação entre a liberdade deexpressão e a inviolabilidade das liturgias religiosas -dois princípios constitucionais -, o Tribunal de Justiçade São Paulo concluiu não haver ofensa e rejeitou opedido de indenização e de retirada do vídeo.

No recurso ao STJ, a entidade muçulmana alegou queo TJ-SP violou os artigos 1.022 e 489, parágrafos 1º e2º, do CPC/2015, visto que não teria enfrentado todosos argumentos expostos pela parte autora nemobservado os critérios previstos na lei processual noque diz respeito à técnica de ponderação em caso deconflito entre normas.

P a r a a r e c o r r e n t e , h o u v e d e f i c i ê n c i a d efundamentação diante da omissão quanto aos motivospara priorizar o direito à liberdade de expressão, emdetrimento do direito à proteção da liturgia e da crençareligiosa; e também em razão da não explicitação doscritérios gerais da ponderação realizada entre taisprincípios.

Em seu voto, o ministro Villas Bôas Cueva destacouque se trata de caso peculiar, já que a reforma do CPCincluiu um rol de novos artigos destinados a orientar os

juízes sobre como proceder diante de colisão entrenormas, garantindo assim meios para que ainterpretação corresponda à entrega de uma prestaçãojurisdicional efetiva, conforme o artigo 93, IX, daConstituição Federal.

O relator ressaltou ainda que, apesar da possívelinsegurança jurídica causada pela inserção doparágrafo 2º no artigo 489 do CPC/2015 - que nãodeixou claro como e em quais casos deve ser utilizadaa ponderação -, é preciso lembrar que o CPC temcomo objetivo a criação de uma jurisprudência íntegra,estável e coerente, e é com base nisso que se tem deinterpretar a norma.

"Pode-se entender o parágrafo 2º do artigo 489 doCPC/2015 como uma diretriz que exige do juiz quejustifique a técnica utilizada para superar o conflitonormat ivo, não o dispensando do dever defundamentação, mas, antes, reforçando as demaisdisposições correlatas do novo código, tais como asdos artigos 10, 11, 489, parágrafo 1º, e 927."

Segundo Villas Bôas Cueva, o parágrafo 2º do artigo489 v i sa assegura r "a rac iona l i dade e acontrolabilidade da decisão judicial, sem revogaroutros critérios de resolução de antinomias, tais comoos apresentados na Lei de Introdução às Normas doDireito Brasileiro".

Em seu voto, acompanhado de forma unânime pela 3ªTurma, o ministro estabeleceu algumas balizas para oexame da fundamentação quanto à ponderação.

Segundo ele, "a pretensão de rever o mérito daponderação aplicada pelo tribunal de origem não seconfunde com a alegação de nulidade por ofensa aoartigo 489, parágrafo 2º, do CPC/2015". O dever dasinstâncias recursais competentes, acrescentou, éconferir , em cada situação, se a técnica daponderação foi bem aplicada e, consequentemente, sea decisão judicial possui fundamentação válida.

"O exame da validade/nulidade da decisão que aplicara técnica da ponderação", disse Villas Bôas Cueva,"deve considerar o disposto nos artigos 282 e 489,parágrafo 3º, do CPC/2015, segundo os quais adecisão judicial constitui um todo unitário a serinterpretado a partir da conjugação de todos os seuselementos e em conformidade com o princípio da boa-

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CONSULTOR JURÍDICO - NOTÍCIAS. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

fé, não se pronunciando a nulidade quando nãohouver prejuízo à parte que alega ou quando o méritopuder ser decidido a favor da parte a quem aproveite".

Ao considerar o caso em exame, o relator salientouque não cabe ao STJ, "a pretexto de apreciar recursoespecial baseado apenas na alegada violação doartigo 489, parágrafo 2º, do CPC/2015 adentrar omér i to da ponderação en t re duas normasconstitucionais, sob pena de se exceder na suaatribuição de uniformizar a interpretação da legislaçãofederal".

Assim, a 3ª Turma definiu que, "em recurso especial, apretensão de revisão do mérito da ponderaçãoefetuada pelo tribunal de origem pressupõe que setrate de matéria infraconstitucional, além da indicação,nas razões recursais, das normas conflitantes e dasteses que embasam a sustentada violação/negativa devigência da legislação federal".

Além disso, estabeleceu que, "tratando-se de decisãofundamentada eminentemente na ponderação entrenormas ou princípios constitucionais, não cabe ao STJapreciar a correção do entendimento firmado pelotribunal de origem, sob pena de usurpação decompetência do Supremo Tribunal Federal".

Caso concreto

A turma não reconheceu as nulidades apontadas pelaSociedade Beneficente Muçulmana. Quanto à alegadaviolação do artigo 1.022 do CPC, os ministrosconcluíram que o TJ-SP enfrentou todas as questõesnecessárias à solução da controvérsia, além de terapresentado de forma clara os motivos fáticos ejurídicos que levaram o juízo a decidir pela prevalênciada liberdade de expressão.

Sobre a ponderação de princípios, o colegiado, combase nos parâmetros propostos pelo relator, nãoreconheceu deficiência de fundamentação e entendeuque a competência para avaliar a correção dojulgamento realizado pela Justiça paulista, por se tratarde matéria constitucional, é do STF. Com informaçõesda Assessoria de Imprensa do STJ.

REsp 1.765.579

Site: http://www.conjur.com.br/2019-mar-27/stj-fixa-

parametros-analisar-ponderacao-principios-cpc

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Sociedade precisa conhecer os bastidores doJudiciário, diz juiz federal

FOLHA / ON LINE - FREDERICO VASCONCELOS. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

Candidato a uma vaga no Conselho Nacional deJustiça (CNJ), o juiz federal Roberto WanderleyNogueira, do Recife, diz que a sociedade precisaconhecer os intestinos do sistema de justiça e osprocedimentos internos dos tribunais.

Sob o título " O porquê da CPI dos TribunaisSuperiores ", o artigo a seguir relata sua experiênciade 37 anos na magistratura e retrata a visão do autorsobre a legislação autoritária que rege as atividadesdo Judiciário.

O texto foi enviado nesta terça-feira (26) apósmensagem em que Nogueira criticou o post intitulado "Juíza auxiliar do ministro João Otávio de Noronha, doSTJ, disputa vaga no CNJ".

O Blog estende aos 12 magistrados federais que seinscreveram para as vagas no CNJ o mesmo espaçopara, se quiserem, comentar o processo de escolha noSuperior Tribunal de Justiça, as alterações noRegimento Interno do CNJ, e dizer por que pretendemcompor o colegiado. (*)

***

A CPI dos Tribunais Superiores (impropriamentedenominada de "Lava Toga") tem por objetivo fazertransparecer os bastidores da Administração daJustiça em nosso país, ainda aferrado a muitaspráticas avelhantadas.

Só assim será possível ao povo saber do que sepassa nos intestinos do Sistema de Justiça no Brasil esobre se os seus p roced imentos in te rnos(administrativos, gerenciais etc.) são de fatorepublicanos para merecerem a confiança pública eincondicional de todos e de cada um.

Outrossim, brechas institucionais absolutamenteretrógradas, como o "quinto constitucional" e adegradação do critério de merecimento na evoluçãodas carreiras judiciárias, infestam os tribunais depráticas políticas antiquadas, baseadas em relaçõespouco impessoais e que podem certamente, aí sim,interferir nas atividades típicas do Poder Judiciário,objeto vedado ao controle público dos Parlamentos.

Estou entre os juízes há 37 anos, exerço sem nódoas,creio, a minha carreira, disponho de todos os títulos

acadêmicos disponíveis, produzi extensa bibliografiaaplicada -entre livros, artigos e ensaios diversos-,mantenho também uma carreira acadêmica que reputoexitosa, não me considero um magistrado desprezível,mas até hoje jamais recebi sequer um único voto depromoção por merecimento na carreira que abracei,mesmo entre aqueles que se dizem meus amigos.

Com efeito, o Poder Judiciário nacional, emparticular, é um campo fecundo às vaidades, quemdesconhece? São territórios ainda intocados pelosnovos ventos democráticos instaurados a partir daConstituição de 1988.

Só para ficar num exemplo, é relevante lembrar quedesde lá e até agora não se dispõe do Estatuto daMagistratura, restando que essa categoria de Estadocontinua sendo a única que, após tantos anos devigência da Carta, ainda não foi regulada à luz de seusinstitutos e paradigmas.

Por mais absurdo que seja, os juízes e tribunaisbrasileiros continuam a ser regulados pela LOMAN,um subproduto do Pacote de Abril/1977, que é todoele um ato autoritário desde a sua origem, e pordisposiões resolutivas e pontuais, não raro dissentidasda Constituição Federal, editadas por tribunais e peloConselho Nacionalde Justiça.

A propósito, o órgão de controle externo do PoderJudiciário e da magistratura, instituído pela EmendaConstitucional nº 45/2004, sobre se furtar a exercerdito controle em relação aos membros da SupremaCorte, tem funcionado como que órgão legisferante,razão pela qual sua produção normativa extrapola nãoraramente os limites do poder regulamentar que aConstituição lhe deferiu para editar, nada obstante,comandos normativos gerais por meio de resoluções,portarias e outras instruções.

Ao mesmo tempo, o STF ainda não enviou até hoje aoCongresso Nacional o projeto de lei complementar doEstatuto da Magistratura, tirado à luz da Constituiçãoem vigor. Por que, afinal, a Suprema Corte se mantéminerte quanto a essa responsabilidade constitucional,que nada diz com as atividades do Judiciáriopropriamente ditas, mas conserva a magistraturanacional sob o pálio de uma legislação autoritária esem a mínima contemporaneidade?

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FOLHA / ON LINE - FREDERICO VASCONCELOS. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

Para mim, isso diz muito de nossa realidadeinstitucional. Todas as minhas pesquisas de pós-graduação têm esse objeto. Veja em: "JustiçaAcidental nos bastidores do Poder Judiciário" (FabrisEditor), "O problema da razoabilidade e a questãojudicial" (Fabris, Editor) e "Cilada dialética - apedagogia do mito profissional em Direito comoresultado do estágio atual do ensino jurídico no Brasil"(FASA/Unicap).

Evidentemente, não me queixo pelas muitas vezes emque fui preterido, às vezes em favor de colegas comidade inferior ao meu próprio tempo de judicatura,inclusive contra expressa disposição de normasconstitucionais, mas colho desses registros históricos,todos eles, como material, sujeito à observaçãoparticipante, que revela esses mesmos achadoscientíficos aos quais estou me reportando nestesingelo texto de opinião.

Finalmente, quanto ao parecer contrário à viabilidadeda CPI dos Tribunais Superiores da parte daAssessoria Legislativa do Senado Federal, observa-seque o documento padece de claro vício de origem,conquanto apoiado em interpretação arbitrária do textoconstitucional expresso no artigo 58, § 3º, daConstituição da República, bem como da normaregimental correlacionada (artigo 146, inciso II, doRISF).

Dito parecer malfere o sentido da expressão "atividadedo Judiciário", como se a CPI objetivasse rever juízose decisões processuais, t ípicos da at ividadejurisdicional, que é na verdade produzir sentenças eacórdãos no âmbito de suas competências firmadasno dev ido p rocesso lega l , não em ou t rosprocedimentos, rotinas diversas ou protocolos degestão administrativa. Menos ainda em cenários denenhum modo cogitados em lei.

As interfaces que permitem operacionalizar as taisatividades do Judiciário, pois, não são típicas de juízoalgum e estão, por isso mesmo, sujeitas a controlepúblico diverso da ordem dos recursos, porque nãoimpl ica matér ia " interna corpor is" do Poderespeci f icado na ação.

Essa ação funcional atípica, quando não de tododisfuncional, não traduz exercício jurisdicional próprio.

É justamente o que se propõe investigar na CPI emcomentário, à margem de toda suscetibilidadeimpertinente: tratar de questões externamentecontroláveis no âmbito dos Tribunais Superiores.

Cumpre destacar que se o Senado Federal se eximede exercer essa natureza de controle sobre o STF,porque é o único órgão qualificado a procedê-lo sobre

as rotinas do Tribunal que na visão de Rui Barbosatrata-se do órgão que "erra por último", sucede que setornará também isento de toda e qualquerresponsabi l ização.

No Estado de Direito, entretanto, esse é um cenárioinconcebível que perpetra o antidireito e fomenta oautoritarismo consistente num constitucionalismomeramente simbólico ou caricato.

Sobre isto, especula-se no seio da população, além domais, que o receio do sistema político é, talvez, apossibi l idade de descort inar-se, mediante osprocedimentos da CPI em foco, um cipoal tãosurpreendente de condutas e de subsistemasfuncionais ativos de tal maneira fora do espectronormativo que talvez pudessem abalar a República.

De todo modo, essa preocupação, se houver, é tola,porque o Estado de Direito é autopoiético, rege-sepelas suas próprias normas e só se justif icafuncionalmente pela sua incondicional previsibilidadejurídica, aplicação e efetividade normativa.

Desse modo, ninguém está a salvo do espectronormativo das leis no Estado de Direito e todaautoridade tem a sua correspondência no plexo dasresponsabilidades jurídica, política e social desde osmais elevados dignitários da República aos maismodestos dos cidadãos.

Portanto, as Leis não são meras peças de adorno nosistema jurídico de uma República sob o regimedemocrático. Pelo contrário, foram criadas para regulara vida social, nada obstante quem estiver sob o seucrivo.

De todo modo, a história se move indefectivelmente ea evolução é um fenômeno irreprimível. Mais cedo oumais tarde vai acontecer. Convém sempre manter aesperança. É como penso, com as vênias das opiniõesem contrário.

Num ponto, porém, todos haveremos de concordar: otema Poder Judiciário no Brasil precisa serrevisitado, porque é matéria urgente e inadiável emface das atuais exigências da Nação.

-

(*) Os textos, em torno de 3.000 toques com espaço efoto (opcional), podem ser enviados para o [email protected]

Site: https://blogdofred.blogfolha.uol.com.br/?p=43232

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Presidente do Conselho dos Tribunais deJustiça diz ser inconstitucional acúmulo de

ações criminais e eleitorais nas VarasFederais

ESTADÃO / ON LINE / SP - BLOG DO FAUSTO MACEDO. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

Luiz Vassallo

O presidente do Conselho dos Tribunais de Justiça doPaís, desembargador Carlos Eduardo Zietlow Duro,que também preside o TJ do Rio Grande do Sul, semanifestou contra a ideia de juízes federais atuaremem matéria eleitoral. A alteração foi defendida pelaProcuradora-Geral da República, Raquel Dodge.

"A Justiça Eleitoral existe desde 1932 e sempre estevesob a jurisdição da Justiça Estadual, que dispõe deplena competência para tanto, com excelentesresultados, o que vem sendo demonstrado ao longo dedécadas", afirma o magistrado. Para ele, a pretensãoda Procuradora-Geral da República viola o artigo 121da Constituição Federal, "o que é inadmissível".

O desembargador Duro lembra que no passado jáhouve investidas visando à entrada de juízes federaisna Justiça Eleitoral. "A questão não é nova, já tendosido decidida anteriormente pelo Tribunal SuperiorEleitoral, que assentou a competência exclusiva daJustiça Estadual", diz ele, que publicou nota do TJRSe do Conselho dos Tribunais de Justiça sobre oassunto. O mesmo foi feito por outros TJs, inclusiveem parceria com o respectivo TRE.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge,informou que vai enviar nesta segunda-feira, 25, aoTribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido para que osjuízes federais passem a ter atribuição de juízeseleitorais. O objetivo é de que os processos dessasmatérias continuem no âmbito federal.

"A minha proposta é que o juiz federal tenha jurisdiçãoeleitoral plena, mas deste modo, com essa proposta,os processos conexos que seguiriam para um juiz dedireito com função eleitoral permaneceriam nas áreasfederais, que passariam a ter atribuição eleitoral",d i sse Dodge após pa les t ra no sem iná r i o"Transparência e Combate à Corrupção", realizado noMuseu do Amanhã, no Rio.

Maior entidade da toga, a Associação dos Magistrados

do Brasil também discordou do posicionamento deRaquel. A entidade afirma apoiar a decisão doSupremo Tribunal Federal que determinou que crimeseleitorais conexos com comuns sejam remetidos àJustiça eleitoral.

"Não há falar, portanto, nem mesmo em prorrogaçãode competência de juízes federais, que atuam com osatuais processos, para que exerçam competênciaeleitoral, sob pena de se violar a decisão do STF",afirma.

Site: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/presidente-do-conselho-dos-tribunais-de-

justica-diz-ser-inconstitucional-acumulo-de-acoes-

criminais-e-eleitorais-nas-varas-federais/

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Quebra de dados da nuvem levaProcuradoria a celular secreto de operador do

PSDB, e juiz mantém prisão

ESTADÃO / ON LINE / SP - ÚLTIMAS. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

Julia Affonso e Luiz Vassallo

O juiz federal Luiz Antonio Bonat, novo magistrado daOperação Lava Jato, negou pedido de liberdade do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza e manteve aprisão preventiva do suposto operador do PSDB. O ex-dir igente da estatal paulista responsável porempreendimentos bilionários de governos tucanosestá preso desde 19 de fevereiro sob suspeita departicipar de esquema de lavagem de dinheiro oriundode propinas da Odebrecht.

Bonat citou, na decisão, as suspeitas da Lava Jatosobre a existência de celulares ligados a Paulo Vieirade Souza. No dia da prisão do operador, a PolíciaFederal encontrou 'dezenas de cabos USB decarregamento de celulares já devidamente conectadosem fontes de carregadores' no closet do apartamento.

A pedido do Ministério Público Federal, a Justiçaquebrou o sigilo telemático da nuvem do ICloud deendereços eletrônicos de Paulo Vieira de Souza, desua mulher e da empresa Magna Freitas Carvalho. Oresultado da quebra apontou a existência de umnúmero de telefone ligado ao ex-diretor da Dersa,usado 'pelo menos, para a troca de mensagensatravés do aplicativo WhatsApp'.

"Igualmente identificado que o referido telefone teria seconectado à internet através da rede wireless daresidência do investigado três dias antes das buscas",anotou o juiz.

"Na petição de liberdade, a defesa alega que o fato denão ter sido encontrado aparelho celular não pode serinterpretado contra o investigado e que a tese doMinistério Público Federal seria especulativa. Adespeito das alegações da Defesa, pelos elementosapresentados pelo Ministério Público Federal,concretamente, verifica-se que o investigado possuíaum aparelho celular e que o conectou à internet apartir de sua residência, em datas próximas àrealização das buscas, sendo que o referido aparelhonão foi encontrado por ocasião da busca efetivada. Talsoa estranho e aponta para ocultação de eventualprova, em prejuízo da investigação criminal."

O magistrado afirmou também que estão 'presentesainda o risco à ordem pública e à aplicação da lei'. Nadecisão, Bonat narrou que 'existem indícios que PauloVieira de Souza seria uma espécie de banco do Setorde Operações Estruturadas da Odebrecht, a quem odepartamento de propinas da empreiteira, através doseus prepostos e intermediadores, recorr ia,compensando valores no exterior com recursos emespécie no território nacional, quando necessitava devalores em espécie para remunerar indevidamenteagentes públicos e políticos, dentre os quais osagentes da Petrobrás'.

"Nessa condição, de gerador de quantias milionáriasem espécie, Paulo Vieira de Souza representava umadas engrenagens que permitia o funcionamento doSetor de Operações Estruturadas da Odebrecht",relatou o magistrado.

O juiz da Lava Jato narrou que, em 2017, o ex-diretorda Dersa teria transferido mais de US$ 35 milhões,provenientes do Setor de Operações Estruturadas daOdebrecht, para uma conta secreta nas Bahamas. Naavaliação do magistrado, a movimentação de valoresocorreu 'ante a perspectiva de bloqueio e emdecorrência do avanço das investigações relacionadasà Lava Jato',

"Não se pode ignorar a existência de um riscoconcreto a ordem pública e a aplicação da lei penal",anotou. "Agrava-se esse risco pelo fato de que taisvalores não foram recuperados e após seremtransferidos para as Bahamas não foi mais possívelrastreá-los. Há uma circunstância significativarelacionada às transferências para as Bahamas,consistente no contexto em que foram realizadas, eque reforça o risco à aplicação da lei penal."

Site: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/quebra-de-dados-da-nuvem-leva-procuradoria-

a-celular-secreto-de-operador-do-psdb-e-juiz-mantem-

prisao/

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TJ-RJ incentiva acordos com mediaçãoonline

ESTADÃO / ON LINE / SP - ÚLTIMAS. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

Samantha Mendes Longo*

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro mostrou queestá na vanguarda e em sintonia com as maismodernas formas de resolução de controvérsias aolançar uma plataforma digital que pretende reduzirdrasticamente as ações judiciais movidas contraseguradoras de saúde.

O presidente do Núcleo Permanente de MétodosConsensuais de Solução de Conflitos (Nupemec),desembargador César Cury, afirmou que o aplicativo éinspi rado em mediação rea l izada na maiorrecuperação judicial da América Latina, do Grupo Oi,que conta com mais de 55 mil credores. No referidoprocesso, o magistrado Fernando Viana, entusiasta damediação, instaurou um procedimento que, em menosde 3 meses, permitiu a celebração de 36 mil acordosentre o Grupo Oi e seus credores, espalhados em todoo Brasil e no exterior.

Uma plataforma online foi desenvolvida especialmentepara os credores do Grupo Oi que, interessados emresolver rapidamente o valor e a classificação do seucrédito, acessavam a plataforma para alcançar umconsenso com as devedoras. O uso da ferramentapermitiu a extinção de milhares de processos judiciaise evitou que milhares de novas ações fossemajuizadas, contribuindo para desafogar o PoderJudiciário.

O novo aplicativo (típico exemplo de ODR, sigla eminglês que significa resolução de disputas online (Online Dispute Resolution ) tem similar objetivo, qualseja, a desjudicialização, fundamental na nossasociedade tão litigante.

É crescente o número de adeptos da mediação. Issoporque, sem dúvida, mediar, conciliar, acordar ésempre melhor do que litigar. O espírito conciliatórioestá estampado nas mais recentes legislações, comose vê da Lei de Mediação (Lei 13.140/15) e do atualCódigo de Processo Civil (Lei 13.105/15). E poderalcançar um acordo com celeridade é se aproximar doverdadeiro sentido de Justiça.

Ao criar um ambiente seguro e de fácil acesso paraque o segurado possa dialogar e negociar com aseguradora do plano de saúde, de forma rápida, e como auxílio de um mediador qualificado, o Nupemec está

possibilitando que expressivos resultados sejamalcançados.

Resultados, aliás, que são necessários especialmentequando se sabe que os planos de saúde privadosestão entre os campeões na lista de empresas rés dedemandas judiciais. Recentíssima pesquisa feita peloInsper, a pedido do Conselho Nacional de Justiça,revela que na última década a judicialização da saúde,pública e privada, cresceu nada menos que 130%.

Que essa iniciativa do TJ-RJ seja fonte de inspiraçãode outros Tribunais para propagar a medida e sejatambém um programa piloto para que aplicativosenvolvendo outros temas que assolam o PoderJudiciário sejam resolvidos nesses ambientesmodernos, informais, céleres e propícios ao acordo.

*Samantha Mendes Longo é sócia de Wald, Antunes,Vita, Longo e Blattner Advogados; membro do grupode recuperação judicial criado pelo CNJ e daComissão de Recuperação Judicial da OAB ;conselheira e presidente da Comissão de Relaçãocom o Poder Judiciário da OAB/RJ. Professora daEmerj e Esaj

Site: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/tj-rj-incentiva-acordos-com-mediacao-online/

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Defensoria Pública irá à Justiça contracelebração de 1964

UOL / SP - NOTÍCIAS. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

A determinação do presidente Jair Bolsonaro para queos quartéis brasileiros festejem o aniversário de 55anos do golpe militar de 1964 gerou repúdio de órgãosligados à defesa dos direitos do cidadão e medidaspara barrar os eventos na Justiça.

Nesta terça (26), a Defensoria Pública da Uniãoanunciou que ajuizará ação civil pública para impedirque o 31 de Março, data de início do movimentogolpista, seja comemorado nas unidades militares.

O objetivo, segundo o órgão, é proteger a memória e averdade, além de evitar o emprego de recursospúblicos.

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, órgãovinculado ao MPF (Ministério Público Federal),advertiu o presidente e seus auxiliares, por meio denota pública, de que celebrar o golpe e o regimeautoritário dele decorrente, que vigorou de 1964 a1985, desrespeita o Estado democrático de Direito e,por lei, está sujeito a punições.

"Feste jar a d i tadura é fes te jar um reg imeinconstitucional e responsável por graves crimes deviolação aos direitos humanos. Essa iniciativa soacomo apologia à prática de atrocidades massivas e,portanto, merece repúdio social e político, semprejuízo das repercussões jurídicas."

O texto afirma que usar a máquina pública paradefender "crimes constitucionais e internacionaisatenta contra os mais básicos princípios daadministração pública, o que pode caracterizar ato deimprobidade administrativa".

A reação se deu após o porta-voz da Presidência,general Otávio Rêgo Barros, afirmar na segunda (25)que o presidente, capitão reformado do Exército,determinou ao

Ministério da Defesa que seja comemorado o 31 deMarço.

Na ação, a Defensoria Pública da União pede queeventos e o emprego de recursos públicos para essefim sejam proibidos neste ano, em caráter provisório, eque, com o julgamento do mérito da ação, a restriçãopasse a valer para o futuro.

Na peça, que será enviada à Justiça Federal, o órgãoenumera violações praticadas pelo regime militar e dádestaque à investigação feita pela Comissão Nacionalda Verdade.

O colegiado, instituído por lei, funcionou de 2012 a2014 e seu relatório final é a versão oficial do Estadobrasileiro. Segundo ele, a ditadura matou oudesapareceu com 434 suspeitos de dissidência políticae com mais de 8.000 indígenas.

Três procuradores da República em Imperatriz (MA)ab r i ram um p roced imen to pa ra apu ra r "acompatibilidade com o ordenamento jurídico depossíveis atos de comemoração" no município,"custeados com recursos públicos, alusivos à data de31 de março de 1964".

Em Washington, o ministro da Defesa, generalFernando Azevedo e Silva, rechaçou o uso da palavra"comemoração" para definir os eventos que serãopromovidos pelo governo Bolsonaro para marcar o 31de Março.

"O termo aí, comemoração na esfera do militar, não émuito o caso. Vamos relembrar e marcar uma datahistórica que o Brasil passou, com participaçãodecisiva das Forças Armadas, como sempre foi feito.O governo passado [do PT] pediu que não houvesseordem do dia, este [governo], ao contrário, acha queos mais jovens precisam saber o que aconteceunaquela data, naquela época", disse Azevedo.

Site: https://paranaportal.uol.com.br/politica/defensoria-

publica-ira-a-justica-contra-celebracao-de-1964/

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Mulheres vítimas de violência têm abrigosem 4,6% das cidades de SP

R7 - SÃO PAULO. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

Apenas 30 das 645 cidades paulistas contam com osserviços de abrigos sigilosos para mulheres emsituação de violência . Significa dizer que 4,6% do totalde municípios do Estado oferece o serviço.

O dado consta em um levantamento realizado peloNúcleo Especializado de Promoção e Defesa dosDireitos das Mulheres da Defensoria Pública de SãoPaulo.

As informações foram levantadas a partir de respostasa ofícios enviados às prefeituras dos 43 municípiosonde a Defensoria Pública está presente. Segundo adefensora Paula Sant Anna Machado de Souza,coordenadora do Núcleo Especializado, como osabrigos são serviços de assistência social de altacomplexidade, a tendência é de que não existam nasdemais cidades, de menor porte.

Leia mais: Violência doméstica expõe filhos de vítimasa fogo, surra e abuso sexual

Dos municípios questionados pelo levantamento, 19responderam que possuem abrigos sigilosos paramulheres. Segundo a Defensoria, também foramrecebidas informações da uma 20ª prefeitura. Alémdisso, dois dos municípios que receberam ofíciodisseram que mantêm consórcios intermunicipais,contabilizando-se um fluxo de atendimento que chegaao todo à população de 30 cidades.

Embora não exista um mapeamento oficial sobre aquantidade desses equipamentos públicos no Estado,o levantamento feito pelo Núcleo da Defensoria écorroborado por um estudo de 2013 do IBGE, queapontou a existência dos abrigos em apenas 2,5% dosmunicípios brasileiros.

Leia mais: Número de mulheres em albergues de SãoPaulo aumenta mais de 50% em cinco anos

Casas de acolhimento

As casas-abrigo são locais de segurança emergencialpara mulheres em situação de violência, seus filhos efilhas, resgate da autoestima e empoderamentodessas mulheres previstas na Lei Maria da Penha (Lei11.340/06).

Paralelamente ao levantamento, a Defesoria elaborou

uma recomendação para que as prefeituras nãoexijam o registro de boletim de ocorrência para que asmulheres possam contar com os serviços dos abrigos,a ser utilizada nos locais em que se constate talexigência.

Leia mais: Aprovada lei que fixa prazo para notificarviolência contra mulher

No caso da cap i ta l , o ó rgão encaminhourecomendação para que sejam seguidas aslegislações e Diretrizes Nacionais para Abrigamento,com regras uniformes nos abrigos, como a retirada deexigências ilegais (como proibição de fumar, nãorecepção de mulheres com deficiências ou transtornosmentais e exigência de boletim de ocorrência),inclusão de profissionais orientadoras socioeducativas,psicólogas, motoristas e horas técnicas para asprofissionais; criação de central de vagas, comrequisitos objetivos e transparentes, entre outras.

O dado consta em um levantamento realizado peloNúcleo Especializado de Promoção e Defesa dosDireitos das Mulheres da Defensoria Pública de SãoPaulo.

As informações foram levantadas a partir de respostasa ofícios enviados às prefeituras dos 43 municípiosonde a Defensoria Pública está presente. Segundo adefensora Paula Sant Anna Machado de Souza,coordenadora do Núcleo Especializado, como osabrigos são serviços de assistência social de altacomplexidade, a tendência é de que não existam nasdemais cidades, de menor porte.

Leia mais: Violência doméstica expõe filhos de vítimasa fogo, surra e abuso sexual

Dos municípios questionados pelo levantamento, 19responderam que possuem abrigos sigilosos paramulheres. Segundo a Defensoria, também foramrecebidas informações da uma 20ª prefeitura. Alémdisso, dois dos municípios que receberam ofíciodisseram que mantêm consórcios intermunicipais,contabilizando-se um fluxo de atendimento que chegaao todo à população de 30 cidades.

Embora não exista um mapeamento oficial sobre aquantidade desses equipamentos públicos no Estado,o levantamento feito pelo Núcleo da Defensoria é

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R7 - SÃO PAULO. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

corroborado por um estudo de 2013 do IBGE, queapontou a existência dos abrigos em apenas 2,5% dosmunicípios brasileiros.

Leia mais: Número de mulheres em albergues de SãoPaulo aumenta mais de 50% em cinco anos

Casas de acolhimento

As casas-abrigo são locais de segurança emergencialpara mulheres em situação de violência, seus filhos efilhas, resgate da autoestima e empoderamentodessas mulheres previstas na Lei Maria da Penha (Lei11.340/06).

Paralelamente ao levantamento, a Defesoria elaborouuma recomendação para que as prefeituras nãoexijam o registro de boletim de ocorrência para que asmulheres possam contar com os serviços dos abrigos,a ser utilizada nos locais em que se constate talexigência.

Leia mais: Aprovada lei que fixa prazo para notificarviolência contra mulher

No caso da cap i ta l , o ó rgão encaminhourecomendação para que sejam seguidas aslegislações e Diretrizes Nacionais para Abrigamento,com regras uniformes nos abrigos, como a retirada deexigências ilegais (como proibição de fumar, nãorecepção de mulheres com deficiências ou transtornosmentais e exigência de boletim de ocorrência),inclusão de profissionais orientadoras socioeducativas,psicólogas, motoristas e horas técnicas para asprofissionais; criação de central de vagas, comrequisitos objetivos e transparentes, entre outras.

Site: http://noticias.r7.com/sao-paulo/so-46-das-cidades-

de-sp-tem-abrigo-para-vitimas-de-violencia-27032019

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Câmara Nacional garante ser viável acabarcom regime especial de precatórios em 2024

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

O desembargador Luis Paulo Aliende Ribeiro (TJ-SP),diretor técnico da Câmara Nacional de Gestores dePrecatórios, garantiu ser viável acabar com o regimeespecial para pagamento de precatórios até 2024,conforme prevê a Emenda Constitucional 99 ,aprovada em 15 de dezembro de 2017. Beneficiam-sedo regime, segundo a legislação, municípios, estadose o Distrito Federal, que à época possuíam, e aindahoje possuem, precatórios - dívidas do poder públicocom cidadãos ou empresas - em atraso.

A declaração do magistrado ocorreu na manhã destaquarta-feira (27/03), em Florianópolis, na solenidadede abertura da 12ª Reunião da Câmara Nacional deGestores de Precatórios, que acontece na sede doTribunal de Justiça de Santa Catarina. Embora algunsentes demonstrem dificuldade na quitação dos valorese na manutenção dos depósitos mensais que devemhonrar junto aos respectivos tribunais estaduais, aavaliação da Câmara Nacional é que a grande maioriados devedores têm last ro para v iabi l izar oencerramento do regime especial no prazo acordado.

A solenidade de abertura da reunião periódica dosgestores de precatórios, entre outras autoridades,contou ainda com a participação do presidente doTribunal de Justiça de Santa Catarina, desembargadorRodrigo Collaço. Ele reconheceu a situação dosprecatórios como uma questão problemática ,principalmente quando se atravessa momentos decrise econômica, mas ressaltou sua expectativa narecuperação financeira do país e dos entes federativospara fazer frente aos seus compromissos.

O presidente do Tribunal de Justiça do Pará,desembargador Leonardo Tavares; e o vice-presidentedo Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul,desembargador Carlos Eduardo Contar; participaramda abertura dos trabalhos. A reunião técnica seestende até amanhã (28/09). Na sexta-feira (29/03), oTribunal de Justiça realizará um seminário sobre otema, cujo encerramento contará com palestra doministro Alexandre de Moraes (STF).Responsável:Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445 (JP) Textos:Assessoria de Imprensa/NCI

Site: https://tj-

sc.jusbrasil.com.br/noticias/690627810/camara-nacional-

garante-ser-viavel-acabar-com-regime-especial-de-

precatorios-em-2024?ref=news_feed

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Juiz do TJDFT lança hoje livro sobre aConstituição da República no STF

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

O juiz Fernando Brandini Barbagalo lança, nestaquarta-feira, 27/3, o livro"A Constituição da Repúblicasegundo Ministros, Juízes auxiliares e assessores doSupremo Tribunal Federal", do qual é coautor, pelaeditora JusPodivm. O evento ocorrerá das 18h às 21h,na Biblioteca Min. Victor Nunes Leal, localizada noedifício anexo II, bloco A, 1º andar do STF.

A obra objetiva promover uma reflexão acerca dosdispositivos da Constituição Brasileira de 1988 pelaperspectiva do máximo guardião da Carta Magna : oSupremo Tribunal Federal. O livro reúne escritos deministros e de suas equipes especializadas, juízesauxiliares, juízes instrutores e assessores jurídicospara fornecer ao leitor as lentes pelas quais o órgãomáximo do Judiciário brasileiro interpreta o textoconstitucional em seus mais diversos aspectos.

A mais recente lotação do magistrado FernandoBarbagalo foi na 7ª Vara Criminal de Brasília.

Atualmente ele é juiz instrutor no Supremo TribunalFederal. Juiz de Direito no Distrito Federal desdemarço de 2002, exerceu a advocacia entre julho de1997 e março 2002. O magistrado é pós-graduado,com especialização em Ciências Criminais pelaUniversidade Cândido Mendes-RJ (2005), mestre emDireito Constitucional pelo Instituto Brasiliense deDireito Público (2013) e autor de diversas obrasjurídicas.

Site: https://tj-

df.jusbrasil.com.br/noticias/690624189/juiz-do-tjdft-

lanca-hoje-livro-sobre-a-constituicao-da-republica-no-

stf?ref=news_feed

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Corregedor edita orientação sobrepeticionamento em processos da

Corregedoria

CNJ - NOTÍCIAS. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

O corregedor nacional de Justiça, ministro HumbertoMartins, editou, nesta terça-feira (26/3), orientaçãopara que quaisquer petições, inclusive iniciais, edocumentos relacionados a processos em trâmite naCorregedoria Nacional de Justiça sejam protocolizadosdireta e exclusivamente no site do Conselho Nacionald e J u s t i ç a , p o r m e i o d o l i n khttps://www.cnj.jus.br/pjecnj/login.seam, sob pena dedevolução, sem autuação.

De acordo com o ministro, o protocolo eletrônicodispensa igual comunicação por meio diverso, como e-mail, malote digital, meio físico e ouvidoria.

"Quaisquer petições e documentos relacionados aprocessos em trâmite ou que devam tramitar n basedo Processo Judicial Eletrônico (PJe) e que sejamenviados por meio diverso do peticionamentoeletrônico serão respondidos com cópia da presenteorientação e devolução do expediente por meioeletrônico, caso tenham sido apresentados dessaforma. Em se tratando de expediente físico, serãoimediatamente arquivados", destacou HumbertoMartins.

O corregedor nacional ressaltou ainda que, em casode indisponibilidade do sistema PJe, o protocolodeverá ser feito exclusivamente por malote digital,ocasião em que deverá, obrigatoriamente, serjustificada a indisponibilidade do PJe, sob pena dedevolução do expediente.

O peticionamento deverá ser feito em formato digital,nos autos do processo eletrônico, diretamente pelointeressado no Sistema Processo Judicial Eletrônico(PJe), conforme o artigo 22 da Resolução CNJ nº185/2013 .

O objetivo da orientação, segundo o ministro, é anecessidade de uniformizar os procedimentos naCorregedoria Nacional.

A verificação, na prática, relativamente a processos noPJe desta Corregedor ia , de pro toco los depetições/documentos por via diversa do PJe, bemcomo o protocolo de idênticas petições/documentospor mais de uma via, vai de encontro à tramitação

célere, ao princípio da razoável duração do processo eà otimização de recursos", afirmou Martins.

O corregedor nacional expediu ofício à presidência detodos os tribunais do país, com exceção do SupremoTribunal Federal, sobre a necessidade de observânciado peticionamento eletrônico.

Corregedoria Nacional de Justiça

Site: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/88658-corregedor-

edita-orientacao-sobre-peticionamento-em-processos-

da-corregedoria

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STJ comemora 30 anos com semináriointernacional e lançamento de selo especial

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

Com a presença de 18 delegações internacionais,provenientes de quatro continentes, o SuperiorTribunal de Justiça (STJ) realiza nos dias 3 e 4 de abriluma série de eventos em comemoração ao seuaniversário de 30 anos. Criado pela Constituição de1988, o tribunal foi instalado oficialmente no dia 7 deabril de 1989.

"No mês de seu aniversário, o Superior Tribunal deJustiça abre as portas para o mundo em um momentonão só de celebração, mas também de reflexão,diálogo e de troca de experiências com representantesdo Poder Judiciário de várias partes do planeta. Nãopoderíamos esperar algo menor de uma corte com adimensão do Tribunal da Cidadania", afirmou opresidente do tribunal, ministro João Otávio deNoronha.

São aguardados representantes da magistratura dosseguintes países: Angola; Argentina; Bolívia; Chile;China; El Salvador; Espanha; França; Guatemala;Guiné-Bissau; Itália; Moçambique; Paraguai; Peru;Portugal; Timor Leste; Turquia; e Uruguai.

Em 3 de abril, durante a solenidade de comemoraçãopelas três décadas de sua instalação, o tribunal realizacerimônia de obliteração do Selo Comemorativo dos30 anos do STJ. Além das comitivas internacionais, acerimônia contará com a presença do ministro JoãoOtávio de Noronha; do presidente dos Correios,Jua rez Apa rec ido de Pau la Cunha ; e derepresentantes da Procuradoria-Geral da República eda Ordem dos Advogados do Brasil.

No dia 4 de abril, o STJ promove o seminário O PoderJudiciário nas Relações Internacionais . Divididos emquatro painéis, magistrados estrangeiros e ministrosdo STJ participarão da discussão de temas como aética no Judiciário, o combate à corrupção, o direitoprivado e o Estado social e a proteção ao meioambiente.

Música e série especial

A comemoração pelos 30 anos do STJ também serámarcada por outros eventos. Na próxima quinta-feira(28), às 18h, no Salão de Recepções, a OrquestraSinfônica de Brasília realizará a apresentação Músicade Cinema , com alguns dos temas musicais maisconhecidos da cinematografia. Com duração de uma

hora, estão previstas dez peças musicais de filmes eséries.

Desde outubro do ano passado, a Secretaria deComunicação Social divulga a série de matériasespeciais 30 anos, 30 histórias . Os textos trazemhistórias sobre pessoas que passaram pelo Tribunalda Cidadania ou que tiveram a vida marcada, dealguma forma, por suas decisões.Em dezembro, otribunal lançou o hotsite comemorativo em que sãodisponibilizadas matérias especiais, a agenda deeventos, além de informações históricas sobre aevolução da Justiça brasileira - com fotos, vídeos euma linha do tempo das últimas três décadas. Paracelebrar o aniversário, também foi criada uma marca ,que serve para a identificação de todas as atividadescomemorativas.

Site: https://stj.jusbrasil.com.br/noticias/690586788/stj-

comemora-30-anos-com-seminario-internacional-e-

lancamento-de-selo-especial?ref=news_feed

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Regulamento da 10ª edição do prêmioConciliar é Legal já está disponível

CNJ - NOTÍCIAS. Qua, 27 de Março de 2019PODER JUDICIÁRIO

Já está disponível para consulta o regulamento danova edição do prêmio Conciliar é Legal, versão 2019 .Este ano o período de inscrições será entre os dias 9 e13 de dezembro e, pelas novas regras, está vedada ainscrição da mesma prática em mais de umacategoria. Também foi incluído mais um critério deavaliação das práticas: "inovação".

O Prêmio Conciliar é Legal é promovido pelo ComitêGestor da Conciliação, do Conselho Nacional deJustiça (CNJ), e reconhece boas práticas da Justiçavoltadas à pacificação dos conflitos em várias áreas doPoder Judiciário. Ao todo, 10 categorias sãocontempladas: Tribunal de Justiça (TJ); TribunalRegional do Trabalho (TRT); Tribunal RegionalFederal (TRF); Juiz Individual; Instrutores de Mediaçãoe Conci l iação; Ensino Superior; Mediação eConciliação Extrajudicial; Demandas Complexas ouColetivas, além das duas novas.

Nesta edição do Prêmio, o Comitê Gestor anuncioualgumas mudanças. Além da vedação da inscrição damesma pratica em várias categorias, passará a serobrigatório que o órgão central do respectivo Tribunalvalide a prática inscrita nas categorias dos tribunais(TJ, TRT, TRF, TJM e TRE). Além disso, foi aberta apossibilidade de o próprio Comitê verificar a praticainscrita e excluída da categoria "Mediação eConciliação Extrajudicial" práticas desenvolvidas emparceria com os Centro Judiciário de Solução deConflitos e Cidadania (Cejuscs), tribunais emembros do poder judiciário.

De acordo com o Comitê Gestor, as práticas relativasà categoria "Instrutores de Mediação e Conciliação"ainda devem ser apresentadas com documento quecomprove a sua ratificação pelo Núcleo Permanentede Mediação e Conciliação (Nupemec) do respectivotribunal, sob pena de desclassificação. Os instrutoresque concorrerem nas categorias "Instrutores deMediação e Conciliação", "Ensino Superior" e"Mediação e Concil iação Extrajudicial" devemobrigatoriamente comprovar seus títulos, anexando ocomprovante ao formulário de inscrição.

Lançado pelo CNJ em 2010 como parte da SemanaNacional de Conciliação, o Prêmio Conciliar É Legalestá alinhado à Resolução CNJ n. 125/2010 , quedispõe sobre a Política Judiciária Nacional detratamento adequado dos conflitos de interesse no

âmbito do Poder Judiciário. Na última edição, maisde 100 projetos concorreram aos prêmios.

Podem participar do Prêmio Conciliar é Legal tribunais,magistrados, instrutores de mediação e conciliação,instituições de ensino, professores, estudantes,advogados, usuários, empresas ou qualquer enteprivado, mediante a apresentação de práticasautocompositivas executadas individualmente ou emgrupo.

Todos os projetos apresentados precisam conterdados que comprovem sua aplicabilidade e resultados,tais como número de sessões realizadas desde a suaimplantação, pesquisas de opinião feitas com osusuários, quantidade de acordos realizados, entreoutros.

Confira o regulamento da 10ª Edição

Paula Andrade

Agência CNJ de Notícias

Site: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/88656-

regulamento-da-10-edicao-do-premio-conciliar-e-legal-ja-

esta-disponivel

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Tempo de contribuição de juiz convocadodeve ser considerado para aposentadoria

CNJ - NOTÍCIAS. Qua, 27 de Março de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)aprovou na reunião desta terça-feira (26/3) aorientação de que o tempo em que o magistradoestiver convocado na segunda instância deve serconsiderado para a aposentadoria, desde que tenhaocorrido a incidência da contribuição previdenciáriasobre a diferença entre o subsídio do juiz e do valorpago em razão da convocação.

"Entendo que a contribuição previdenciária domagistrado convocado tendo como base o subsídio dedesembargador não pode ser desprezada no momentoda aposentadoria", afirmou o conselheiro FernandoM a t t o s , r e l a t o r d a C o n s u l t a 0 0 0 1 2 4 4 -82.2014.2.00.0200, feita pela Secretaria de Reformado Judiciário do Ministério da Justiça. "Se houvecontribuição, estes pagamentos feitos com base emsubsídio superior não podem ser simplesmenteignorados", completou.

Em princípio, o conselheiro Luciano Frota havia pedidovistas do processo. No entanto, durante a 287ª SessãoOrdinária do CNJ, ele colocou o processo emjulgamento, seguindo, na integralidade, o relatório doconselheiro Fernando Mattos. O entendimento foiaprovado pelo Plenário por unanimidade.

A origem da consulta do Ministério da Justiça adveiodo pedido de aposentadoria voluntária de umadesembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da4ª Região. A Consultoria Jurídica do ConselhoSuperior da Justiça do Trabalho (CSJT) já havia semanifestado a favor do cômputo do tempo em que amagistrada atuou como de desembargadora, tendo emvista o recolhimento previdenciário. No entanto, aSecretara de Reforma do Judiciário optou porconsultar o CNJ.

"A contribuição do magistrado é relativa ao subsídiorecebido e desconsiderar o período em que houvecontribuição na condição de desembargador importariaem ganho injustificado para a Administração", explicouo conselheiro relator no CNJ

Paula Andrade

Agência CNJ de Notícias

Site: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/88655-tempo-de-

contribuicao-de-juiz-convocado-deve-ser-considerado-

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CNJ - NOTÍCIAS. Qua, 27 de Março de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

para-aposentadoria-2

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Conselheiros do CNJ aprovam mudanças naaposentadoria de magistrados da 2ª instância

TV JUSTIÇA - JORNAL DA JUSTIÇA 2ª EDIÇÃO. Ter, 26 de Março de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Conselheiros do CNJ aprovam mudanças naaposentadoria de magistrados da 2ª instância.

*Ministério da Justiça.

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/03/27/TVJUSTIA-

18.59.15-19.00.27-1553678964.mp4

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PNUD e CNJ trabalham na melhoria dosdados do Sistema de Estatística do Judiciário

CNJ - NOTÍCIAS. Qua, 27 de Março de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebeu oprimeiro relatório de trabalho relativo ao estudo dosdados processuais e estatísticos dos tribunaisbrasileiros. O trabalho, que visa aprimorar os dados doSistema de Estatística do Poder Judiciário (SIESPJ)e aplicar soluções de inteligência artificial paraampliação do acesso à Justiça, é fruto de umaparceria entre o CNJ e o Programa das NaçõesUnidas para Desenvolvimento (PNUD), e foi definidapelo Termo de Cooperação assinado entre os doisórgãos, no f im do ano passado. Além dosrepresentantes do órgão internacional, participaram dareunião membros dos Departamentos de PesquisasJudiciárias (DPJ) e o de Tecnologia da Informação eda Comunicação (DTI) do CNJ.

O diagnóstico apresentado na primeira reunião,rea l i zada em 21/3 , t raz aná l i se de dadosencaminhados por três tribunais ao CNJ: Tribunal deJustiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT),Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO)e do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2-ES/RJ). Foram executadas ações de l impeza,saneamento e anál ise das bases de dadosprocessuais. O resultado dessas atividades contribuiupara detecção de anomalias na base de dados, dadosfaltantes e revelou dados fora dos padrões, nãocompatíveis com as informações publ icadasoficialmente no relatório Justiça em Números, que é aprincipal fonte das estatísticas oficiais do PoderJudiciário desde 2004.

Depois de reveladas inconsistências e anomalias dosdados analisados, foi definida agenda semanal para acriação de uma Solução de Inteligência Artificialnacional, que permitirá extrair de maneira maisconsistente informações processuais do PoderJudiciário. Foram definidos três eixos, que deverãoorientar as at ividades. O primeiro deles é odesenvolvimento de uma solução de inteligênciaartif icial, com algoritmos de machine learningespecificamente para dados apresentados do CNJ.

Outro eixo diz respeito à capacitação de profissionaisda Justiça em tecnologia, para que projetem egerenciem suas próprias soluções inteligentes; e, porúl t imo, a s is temat ização da exper iência dedesenvolvimento da capacitação, com registro deresultados e lições aprendidas, possibilitando ocompartilhamento da experiência.

O termo de cooperação assinado pelo CNJ prevê umesforço para concretizar as diretrizes da Agenda 2030, compromisso assumido em 2015 por 193 estados-membros das Nações Unidas em nome dodesenvolvimento sustentável. No documento, osrepresentantes dos países se comprometem a buscarat ingir os 17 Objet ivos do DesenvolvimentoSustentável (ODS) e suas 169 metas. Entre elas, estáo aprimoramento da atuação do Judiciário para apromoção de acesso a uma Justiça célere, eficaz etransparente.

O aperfeiçoamento da tecnologia nos tribunaisacarreta mais celeridade na Justiça, aumento dadisponibilidade de serviços ao cidadão, além deredução dos custos do Judic iár io, devido àimplementação de boas práticas em tecnologia dainformação e comunicação (TIC) como a criação deestruturas de Governança e Gestão, criação denormas e até formalização de processos.

Regina Bandeira Agência CNJ de Notícias

Site: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/88657-pnud-e-cnj-

trabalham-na-melhoria-dos-dados-do-sistema-de-

estatistica-do-judiciario

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