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Edição VII Ano VI Abril de 2010
A POESIA ESTÁ NA RUAA POESIA ESTÁ NA RUAA POESIA ESTÁ NA RUAA POESIA ESTÁ NA RUA
25 25 25 25 DEDEDEDE
ABRIL ABRIL ABRIL ABRIL DEDEDEDE
1974197419741974
Vieira da Silva
Vieira da Silva Anónimo
O 100 Comentários tem o apoio de:
Editorial
Equipa 100 Comentários
Professoras
Iolanda Semião
Iolanda Antunes
Cecília Assunção
Milene Martins
Ângela Gonçalves
Alunos:
Ana Lima
Carina Oliveira
Laurinda Alves
Liliana Gaisita
Edição:
Carina Oliveira
Colaboradores:
Profª Inês Aguiar, Profª Stella Ferreira, Profª Isabel Bita, Prof. Reinaldo Correia, Profª Rosa Fernandes, Profª Graça Coelho e Profª Isabel Branco, Profª Andreia Sousa, ProfªLurdes Seidenstricker, ProfªLília Vicente, Prof. Ricardo Neves, Profª Patrícia Santos, Profª Carla Candeias.
Alunos dos Projectos: “A Vida num Minuto” e “De Adolescen-tes para Adolescentes”
Alunos da turma do 11ºF e do 12º E, do Curso de Artes; Raquel Filipe (10ºB)
Alunos do Curso Profissional de Fotografia que nos cederam as fotos para os artigos “In’forma” e “Ciência na tua
�úmeros de telefones úteis:
Bombeiros Municipais - 289 400 500 ESLA - 289 301 863
Centro de Saúde - 289 303 160
GNR - 289 310 420
Continuamos a dar voz aos trabalhos realizados nas várias disciplinas e às actividades que se desenvolvem na escola. Neste mês que nos traz a Liberdade, damos especial destaque ao 25 de Abril.
Nesta edição, divulgamos uma variedade signi-ficativa de actividades que decorreram quer na nossa escola quer para além das nossas fronteiras.
Queremos deixar uma mensagem especial à nossa amiga Liliana Gaisita que deixará de colabo-rar connosco: “Vamos sentir a tua falta”. Que o nosso abraço chegue ao Alentejo!
Para colaborarem no jornal, já sabem, enviem os vossos trabalhos para:
Projecto Jack Petchey: Prémio de Realização
A nossa Escola continua integrada no Projecto Jack Petchey mantendo-se, por isso, a atribuição mensal do Prémio de Realização.
Todos os meses é nomeado um aluno que se distinga ou contribua de uma maneira positiva para a comunidade escolar. O aluno galardoado com o Prémio de Realização Jack Perchey é premiado com um diploma e com um cheque de 300 euros.
Este valor é aplicado, por decisão do aluno, em algo que beneficie a comuni-dade escolar.
A vencedora do Prémio de Realização de Jack Petchey no mês de Março foi a aluna Ana Oliveira da turma CEF 1.
A Oliveira do Centenário
Árvore, cuja significação é multimilenar, é um símbolo em diversas culturas e religiões.
Na mitologia grega, a oliveira aparece como uma dádiva da deusa da Sabedoria. Na luta pela soberania da região, Poseídon e a sua sobri-nha Atena deveriam presentear a Ática com uma oferta digna de engrandecer a sua potestade. Opo-nentes no mesmo jogo, Poseídon criou um lago de água salgada na Acrópole e Atena fez aí brotar uma oliveira. Os deuses, juízes nesta disputa, deliberaram que seria esta última a vencedora, uma vez que o seu presente concedia aos habitan-tes da região um bem inestimável. A partir do seu tronco, encontrariam protecção do frio do Inverno, nos seus ramos o fruto, alimento para os corpos e para o espírito e também a luz, a luz que os iluminaria nas noites da sua existência.
Na tradição judaico-cristã, a oliveira tam-bém tem uma presença incontornável, é um ramo de oliveira que a pomba traz a Noé após o dilú-vio, e é também de oliveira a madeira do santo lenho. Contudo, a sua importância não se queda por aqui. Quem não se recorda do mítico Monte das Oliveiras?
Do fruto desta árvore extrai-se o azeite, tão presente nas cerimónias pagãs quanto nos rituais sacrificiais das novas religiões. Ainda nes-ta linha de pensamento, encontramos o azeite nos ritos de unção, dos reis de Israel a Cristo (cujo significado é Ungido). O azeite confere autorida-de e poder, oferecendo protecção e sabedoria ao ser humano ao longo da sua vida.
«�a gravidade rude do meu tronco está […] a
humidade e a fertilidade do solo. Nos meus ramos impera o
apego calado da terra, a sua muda oferta […] e a sua inex-
plicável recusa na desolada improdutividade do campo no
Inverno. Em vós, meus frutos, passa o calado temor do camponês pela segurança do pão, a silenciosa alegria de
vencer uma vez mais a miséria, a angústia do nascimento
iminente e o tremor ante a ameaça da morte.» * Paráfrase ao texto de Heidegger, A Origem da Obra de Arte, p. 25
Para árvore do centenário foi escolhida, pela nossa Directora, a oliveira e as razões que presidiram a esta eleição foram, nas suas palavras: “a oliveira, simbolicamente, está associada à paz, à energia positiva e à
longevidade. Constitui também um sinal de forte mudança , e indicia a serenidade necessária para ultra-
passar as dificuldades. Plantar e cuidar de uma oliveira é perpetuar a memória do presente, no futuro”.
Assim, no dia 22 de Março foi plantada uma oliveira junto ao Anfiteatro, cerimónia em que participaram personalidades da nossa comunidade política, educativa e social, entre eles a Vereadora Teresa Menalha, o Presidente da Junta de Freguesia José Mendes, o também membro da Junta Carlos Catarino e, obvia-mente, a Directora da escola.
Iolanda Semião, Iolanda Antunes Foto: Liliana Gaisita
Biblioteca
Utopia Misantrópica
Seremos nós incapazes de imaginar um mundo perfeito e, consequentemente, uma exis-tência humana perfeita?
A impossibilidade de estabelecer uma verdade absoluta no domínio do humano leva-nos a ima-ginar a perfeição apenas por contraste com os nossos tormentos maniqueístas e, como tal, nunca foi nem será possível imaginar um mun-do perfeito sem o peso da tradição filosófica, histórica e cultural.
Como a serpente que morde a sua própria cauda num ciclo vicioso, os cidadãos da polis não são resilientes à coersividade irresistível da política sinónima, nos tempos actuais, de mentira e ilu-são deliberada e organizada.
As utopias contrastam com a prevalência, mes-mo em termos literários, das distopias que real-çam a nossa existência infernal face à incapaci-dade inexorável de concebermos oniricamente uma verdadeira ideologia política, seja ela o estatismo ou o liberalismo.
Charles Dickens, H.G.Wells, Aldous Huxley, Voltaire, Hannah Arendt são apenas alguns exemplos profetizadores das consequências nefastas das várias mistificações políticas da nossa história recente.
Tertuliano terá dito “uma das principais alegrias do Céu é assistir às torturas dos danados”, a nossa consistirá não só em assumirmos que gos-tamos de ser ludibriados, mas também em assu-mirmos, de forma soberba e arrogante, que gos-tamos diabolicamente de ser despojados desse ludibriante.
Só isto justificará a nossa incapacidade de ima-ginarmos “ o paraíso na terra, a justiça univer-sal, a felicidade cósmica”.
Será este o meu Cavalo de Tróia? Não, caso contrário entraria em contradição! Tratar-se-ia de objectivar mais uma impostura intelectual.
Inês Aguiar
Seremos nós incapazes de imaginar um mundo perfeito e, consequentemente, uma existência humana perfeita?
Será este o meu Cavalo de Tróia?
In Forma’ 10
Como estudantes, temos conhecimento que existem ocasiões em que devemos tomar grandes decisões, pois elas estão relacionadas com a nossa vida futura e também sabemos que elas devem ser muito bem analisadas para que possamos fazer uma boa escolha. Por isso, nos dias 18, 19 e 20 de Março de 2010, na EXPOALGARVE, Loteamento Industrial de Loulé, decorreu o IN FORMA ’10 – Formação, Emprego e Empreendedoris-mo.
Esta visita teve como objectivo mostrar aos alunos as várias vertentes que podem seguir após a conclusão do ensino básico ou secundário. Através de várias sessões, foram divulgados cursos: culinária, estética, electró-
nica, para além de informações várias sobre cursos universitários, o que permitiu aos visitantes ver e obter informações.
A nossa escola foi uma das participantes e, divulgou aos visitantes os cursos profissio-nais que oferece. Os alunos do Curso Profis-sional de Cozinha mostraram os seus dotes culinários e maravilharam os paladares com salgados e doces; os alunos de Restaurante/Bar demonstraram as suas habilidades e pre-pararam refrescantes bebidas e a turma de
Fotografia (turma e ano) apre-sentaram as suas gran-des espe-cialidades, fotos, mos-trando o
grande valor deste curso. Após o visiona-mento das sessões, houve uma conferência
com o t e m a
“Empreendorismo, um Desafio à Imagina-ção”.
Esta conferência mostrou-nos que, enquanto jovens e apesar de estarmos numa época de crise, devemos ser empreendedores, ou seja, devemos fazer os possíveis para demonstrar as nossas capacidades e deixar a nossa marca no mundo. Após a conferência, no espaço exterior, decorreu um pequeno espectáculo de dança em que os convidados puderam desfrutar de bebidas e ape-ritivos.
Carina Oliveira
No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Poesia, esteve presente, no Auditório da nossa escola, Afonso Dias, músico, cantor, poeta e actor, para apresentar um Recital de Poesia aos alunos das turmas A, B e C do 8º ano de escolari-dade. Começou por dirigir algu-
mas palavras à plateia e eis senão quando já recitava um belíssimo conto de Mia Couto. Agarrou, então, na sua guitarra e falou da importância da madeira, ou melhor, ela foi apenas o pretexto para nos levar a reflectir sobre o sentido que têm as coisas que vemos e também o seu sentido oculto.
De seguida, arrumou a gui-tarra e, em jeito de conver-sa, começou a debitar pala-vras, versos, poemas com entusiasmo, ritmo, presen-ça, encenando as vozes de Sebastião da Gama, António Gedeão, Fernando Pessoa, Miguel Torga, Natália Correia, Mia Couto e Carlos Drum-mond de Andrade. Encerrada esta galeria de
poetas, presenteou o seu audi-tório com um belíssimo hino à amizade, nas palavras de Ale-xandre O’Neill. Pelo meio, ia interpelando os nossos alunos com conversas banais, enca-deando a sua representação
com mil e umas palavras, umas mais
bonitas que as outras. No fim, puxou novamente
pela guitarra e encerrou a ses-são com a interpretação de um poema musicado. Foi notório o interesse dos alunos pela capa-cidade oratória do nosso convi-dado e, particularmente, pela vivacidade e emoção que trans-bordavam das suas palavras. Este evento foi patrocinado
pela Direcção Regional de Educação do Algarve, e dina-mizado pela coordenadora da Biblioteca, Inês Aguiar.
Cecília Assunção Ângela Gonçalves
Recital de Poesia por Afonso Dias
Partimos rumo a Ayamonte, três dias após o meu aniversário, eu e outros alunos de Espanhol. Esta via-gem foi organizada pela nossa profes-sora, para que nos familiarizássemos (mais) com esta língua e praticásse-mos o espanhol entre espanhóis. Chegámos a Ayamonte, por volta
das 10h30, e visitámos a cidade. Aya-monte não é uma cidade muito gran-de, contudo, andámos a espreitar todas aquelas ruas estreitas cheias de histó-ria e deparámo-nos, no café, com os diferentes hábitos dos nuestros her-
manos, o que nos rendeu umas boas gargalhadas. Depois desta nossa aven-tura, andámos a ver todas as lojas que proliferam na pequena cidade. E, cla-ro, comprámos gomas, rebuçados, e outras guloseimas.
Quando bateram as catorze bada-ladas (treze em Portugal), encontrámo-nos todos numa praça e entrámos de novo no autocarro, que nos levou até
ao Centro Comercial La Plaza. Procu-rar comida foi o nosso primeiro instin-to e foi essa a primeira coisa que fize-mos. Quando acabámos de almoçar, visitámos lojas, experimentámos rou-pa, só por diversão. Algumas colegas voltaram às guloseimas e trouxeram chocolates para comer, visto que os chocolates em Espanha são mais bara-tos! E, finalmente, depois de um dia
fora de Portugal, voltámos para casa, sabendo “hablar” um pouco mais e melhor espanhol e cheias de aventuras para partilharmos com os amigos e com a família.
Hablar en Ayamonte
(Foto: Iglesia de Nuestra Señora de las Angustias)
Raquel Filipe, 10ºB
Visita de Estudo a �ova York
Organizada pelas professoras de Inglês, Lília Vicente e Lurdes Seidenstricker, realizou-se, entre os dias 24 e 29 de Março passado, uma via-gem de estudo à cidade de Nova Iorque, EUA. Teve essa viagem a participação de 15 alunos de turmas do 10º, 11º e 12º anos do ensino secundá-rio regular, de 4 professores e da nossa directora. O programa da viagem contemplava visitas aos locais e monumentos mais emblemáticos da Big
Apple e as boas condições atmosféricas permiti-ram que tal se concretizasse. Assim, visitámos o Empire State Building; a Statue of Liberty; o Museu da Emigração (Ellis Island); o Ground
Zero; o American Museum of �atural History; o Guggenheim Museum; o Madame Tussaud’s (museu de figuras de cera); o Grand Central Ter-
minal; e The United �ations Headquarters. Natu-ralmente, não faltaram também as incursões obri-gatórias a Wall Street, 5th Avenue, Broadway, Times Square e Chinatown.
Para além de ter promovido um estreitamento nas relações aluno/aluno e aluno/professor, esta viagem permitiu um estreito con-tacto com o mul-ticulturalismo da sociedade ameri-cana e um melhor entendimento do fenómeno da glo-balização, bem como obsequiou todos os partici-pantes com o acesso a uma multiplicidade de novas aprendizagens.
Visita de Estudo ao Goethe-Institut - Lissabon
No passado dia 11 de Março, realizou-se uma visita de estudo a Lisboa, ao Instituto Alemão (Goethe Institut Lissabon) no âmbito da disci-plina de Alemão. Participaram as turmas de 3º ciclo – 7º A e 9º B – acompanhadas pelas respec-tivas professoras: Lurdes Seidenstricker e Maria do Nascimento Martins. Foi uma experiência interessante, até pelo facto de alguns alunos terem andado pela primeira vez de comboio, metro e elevador! Fomos recebidos no Instituto com um almoço tipicamente alemão e, seguidamente, os alunos foram convidados a participar numa espé-cie de paddy paper, ou seja, uma exposição multi-
média e interactiva sobre a língua alemã denomi-nada “Man spricht Deutsch” , que os levou à descoberta de novas palavras, permitindo intera-gir com os materiais, conviver e, acima de tudo, foi uma boa motivação para a aprendizagem da língua.
Lurdes Seidenstricker
Lília Vicente
Wandzeitung - Jornal de Parede
Alunos de Alemão do 7º A que par-ticipam activamente na elaboração do Jornal de Parede - Wandzeitung - elaborando pequenos trabalhos relacionados com os temas estuda-dos na aula e que despertam o seu interesse. Desta vez o tema era TIE-RE / LIEBLINGSTIERE/ HAUS-TIERE - Animais / Animais de estimação
Cecília Assunção
Lurdes Seidenstriken
Professores de Filosofia Conversam sobre Livros
Professores de Filosofia conversam sobre livros
foi um evento promovido, no dia 25 de Março, no âmbito do plano anual de actividades deste grupo disciplinar, cujos objectivos se prendem com a motivação para a leitura e para o conhecimento dos Clássicos.
A obra eleita pela professora Iolanda Antunes foi a “Guerra e Paz” de Tolstói. Da sua palestra salientaram-se aspectos da biografia de Tolstói, a dicotomia bem vs mal, a figura de Napoleão, e uma reflexão sobre a mesma cujo significado é, no seu entender, um sentido mais elevado de humanidade.
A professora Patrícia Santos referiu que a obra “Jane Eyre” de Charlotte Bronté era um romance fascinante do século XIX, no qual se faz uma crí-tica ao ensino dogmático que impede a liberdade de espírito, aos valores religiosos e políticos, salientam-se as misérias e os talentos do ser humano. Ao lermos a obra, encarnamos a perso-nagem devido à descrição existente. O romance representa novos caminhos para a literatura ingle-sa, mas a história não é uma realidade, é uma
autobiografia, pois é apenas o sonho da persona-gem que ela escreveu. Existem citações que reme-tem para o sentimento de amor, dá-se a defesa dos valores mais elevados, é a história em si de Jane Eyre.
O professor Ricardo Neves, a propósito do livro “Cada homem é uma raça” de Mia Couto, come-çou por fazer uma curta biografia de Mia Couto. O autor brinca com as palavras, dá-lhes novos sentidos, destaca a importância do velho. Quando se lê um conto, Mia Couto apela à visualização daquilo que lemos.
No dia 10 de Março de 2010, pelas doze horas e trinta minutos, decorreu na nossa Escola um exercí-cio interno de evacuação em situação de sismo. Este exercício estava previsto no Plano Anual de Segurança da ESLA e teve por objectivos:
- Seguir, de forma mais aproximada possível, o desenvolvimento e a evolução teórica de uma situação de catástrofe real; - Fomentar a rotina de procedimentos; - Avaliar a operacionalidade dos elementos que constituem a estrutura interna de seguran-ça; - Testar os equipamentos de protecção e segu-rança; - Corrigir situações de carência ou de desajus-tamento ao nível dos equipamentos de 1ª intervenção; - Actualizar o Plano de Emergência através da confrontação de cenários não coincidentes com os inicialmente previstos ou ainda atra-vés da constatação da inoperacionalidade ou inadequação dos meios de 1ª intervenção; - Testar a capacidade de resposta dos organis-mos de Apoio (Bombeiros, GNR, INEM, Pro-tecção Civil, etc).
Foi este exercício observado por elementos perten-centes às forças de segurança (GNR, Bombeiros Municipais de Loulé e Serviços de Protecção Civil), que fizeram deslocar à escola as suas viaturas e o seu pessoal, bem como por representantes da DREAlg e pelo Delegado de Segurança do Agrupa-mento de Escolas S. Pedro do Mar.
Para o levar a efeito, a delegada de segurança da escola, professora Lília Vicente, contou com a cola-boração da professora Teresa Carvalho, dos alunos do curso de salvamento em meio aquático (turmas 11º J e 12º I) e de um grupo de cinco alunos do 12º A, cujo trabalho que estão a desenvolver em Área de Projecto se relaciona com primeiros socorros. Refira-se que todos estes alunos têm integrado, des-de o início do ano lectivo, o grupo de 1ª intervenção da escola.
Saliente-se, ainda, a prestação das alunas da turma do 12º F de Artes, Daniela Figueiras e Vanessa Semedo, que, de forma admirável e bem realista, caracterizaram os ‘feridos’ que fizeram parte do cenário deste simulacro: os alunos Éric Silva, do 9º A; Bernardo Lopes, do 11º A; Cátia Ferreira, do 11º H; Patrick Romer, do 11º L; e a funcionária da cozi-nha, Mabília Belgui-nha.
Foi esta vasta equipa, em conjunto com todos quantos se encontravam na escola no momento em que decor-reu o exercício de evacuação, que fez com que o mesmo tivesse sido um sucesso e elogiado, na sua organização e respeito pelos procedimentos a ele inerentes, por todos os observadores externos.
A delegada de segurança Profª Lília Vicente
Exercício Interno de Evacuação da Escola
O Dia Mundial da Saúde, come-
morado no passado dia 7 de Abril,
teve como objectivo alertar sobre
os principais problemas de saúde
pública.
Mas, não basta só falar e instituir
um dia para que possamos lembrar
que a saúde é fundamental.
Deste modo, a equipa de projecto
“De adolescentes para adolescen-
tes” quer promover estilos de
vida saudáveis, e, para tal, tendo
em conta este nosso objectivo ,
resolvemos organizar um teatro
que irá ser apresentado no final
deste ano lectivo, no qual iremos
debater, entre outras problemáti-
cas, inúmeras questões relaciona-
das com a própria saúde e bem-
estar do jovem. Uma delas é sobre
os distúrbios alimentares. Estu-
dos recentes revelam que os ado-
lescentes são considerados um
grupo de risco nutricional, devido
ao aumento das necessidades
nutricionais frente ao crescimento
e aos hábitos alimentares irregula-
res.
Durante o processo de crescimen-
to e maturação, na adolescência,
as proporções corporais, a massa
óssea e a relação entre tecido gor-
duroso e muscular sofrem varia-
ções. Também o hábito de fazer
dietas para emagrecer que, espe-
cialmente entre as raparigas, pode
determinar níveis de ingestão infe-
riores aos recomendados e
padrões alimentares inadequados,
podem levar estas a desenvolver,
muitas vezes, os tais distúrbios
alimentares, como, por exemplo, a
bulimia e anorexia.
Outro dos problemas que afecta a
saúde dos jovens é o consumo de
drogas, álcool e tabaco, pelo que
também serão temas que irão estar
presentes no nosso teatro, levando
o público a reflectir acerca dos
mesmos. É um facto que o álcool
não alimenta, não mata a sede,
não dá força e atrasa o crescimen-
to. O seu abuso pode ainda pro-
vocar várias doenças. Por sua vez,
o tabaco constitui uma ameaça
tanto para a saúde do jovem como
para a saúde pública, uma vez que
contém substâncias que podem
causar doenças graves como,
asma, cancro, doenças cardíacas,
etc. Por fim, as drogas provocam a
dependência, o vício, a doença e a
morte.
Uma outra problemática, que pode
também afectar a saúde de um
jovem, neste caso, de uma jovem
é a gravidez
precoce.
Além de deba-
termos esta
temática no nosso teatro, este mês,
resolvemos organizar uma palestra
dada pela Drª Sofia Martins
(psicóloga clínica da APF
(Associação para o Planeamento
da Família) e Projecto Saúde em
Rede) e pela Drª Rita Guapo
(psicóloga clínica da APF e coor-
denadora do Projecto Saúde em
Rede).
Assim, “De adolescentes para adolescentes” aconselha-vos a muito exercício físico fazer e nada em demasia comer. E já sabes para bem viver e a saúde acaute-lar, das drogas, álcool e tabaco, terás de te afastar!
Bem-vindos ao mês de Abril,
águas mil! Não vos deixeis
constipar, porque este é o mês
em que a saúde vamos cele-
brar!
A equipa de projecto da turma A do
12ºano:
Alexandra Silva, Ana Inácio, João Mas-
carenhas, Jessica Gonçalves, Margarida
Martins e Tatiana Silva.
P.S. – A Vida num Minuto
Que farias se te queimasses no laboratório, na
cozinha ou ao sol?
Queimaduras
O que são?
As queimaduras são lesões da pele resultantes do
contacto com o calor, agentes químicos ou radiações.
Podem, em alguns casos, ser profundas, atingindo mús-
culos ou mesmo estruturas ósseas.
As queimaduras podem classificar-se:
Queimadura de 1º Grau – trata-
se de uma queimadura sem gravi-
dade em que apenas foi atingida a
camada superficial da pele que
fica sensível e dolorosa.
Queimadura de 2ºGrau - trata-se
de uma queimadura em que já é
atingida a primeira (epiderme) e
segunda (derme) camadas da pele.
Caracteriza-se por ser dolorosa e apresentar flictenas
(bolhas).
Queimadura de 3ºGrau - trata-
se de uma queimadura em que
existe a destruição da pele e de
outros tecidos subjacentes.
Caracteriza-se por se apresentar com uma cor castanha
ou preta (tipo carvão).
Como actuar?
Os maiores perigos de uma queimadura são a infec-
ção e a dor. Por este motivo a actuação é condicionada a
estes dois factores. Assim sendo, perante uma vítima
queimada deves:
- Acalmar o doente.
- Ter em atenção a via aérea.
- Limpar a zona queimada, retirando a roupa exis-
tente. No entanto, não deves remover a roupa que se
encontrar agarrada à queimadura.
- Lavar a zona queimada com soro fisiológico ou
água
- Tapar a zona com um penso humedecido e esteri-
lizado ou, se a queimadura não for muito grave, com
clara de ovo
- Nas zonas articulares (mãos, pés, etc) proteger as
zonas de contacto.
P.S. : Até ao próximo 100 Comentários!
Sabias que… … Está provado cientificamente que se deve colocar clara de ovo logo após uma queimadura superficial, uma vez que a presença de colagénio ajuda a cicatrizar, curar e recuperar com algum grau de rapidez e sem deixar
marcas?!
A equipa de projecto da turma A, do 12º Ano:
Ana Rita Rosa; Daniel Violante; Filipa Azevedo;
Mariana Costa; Soraia Lopes.
Ciclo de Filmes JCE do próximo mês: Grandes Realizadores: Francis Ford Coppola
A ARTE DO CI�EMA: O ROSTO Iolanda Antunes
Enquanto nova forma de expressão artística, o cinema não só reconfigurou a nossa mundivi-são como trouxe uma nova polis-semia a inquietações antigas. A escrita permaneceu, durante sécu-los, a depositária única dos nossos afectos e experiências e, ao longo de todo esse tempo, a face humana esteve oculta. Contudo, o nasci-
mento do cinema é o nascimento
de uma nova forma de expressão
atravessada por emoções que são
irredutíveis ao campo da palavra (Bela Balázs, Le Cinéma –nature
et evolution d’un art nouveau, p.32).
Com o aparecimento do corte do plano no interior da mes-ma cena (e o que daqui resulta: multiplicação dos pontos de vista, dos ângulos e da escala, unidas num todo orgânico mediante o
processo da montagem), o cinema cria uma nova estrutura narrativa onde a expressividade infinita do rosto humano, com as suas múlti-plas nuances, desempenha um papel fundamental.
A criação do grande pla-no (close up) do rosto humano (a sua ampliação e a duração do pla-no no ecrã) torna-se não só uma das características específicas da gramática cinematográfica, como introduz também uma tonalidade dramática e transcendente, cuja ressonância nos remete para a ideia judaico-cristã do rosto enten-dido como espelho da alma.
No rosto, estão estampa-dos pensamentos e emoções, inquietações e sonhos, dúvidas e anseios que fazem dele uma ima-
gem-afecto (Deleuze, A Imagem-
Movimento, p. 138-139). O rosto
humano é paisagem, expressão do universo que o rodeia e também da acção que se desenrola fora do campo, como se no rosto humano coubesse toda a imensidão do cosmos, como se entre o homem e o universo existisse uma simbiose afectiva e escatológica. Por esta razão nos diz Eduardo Geada, na sua obra O Cinema Espectáculo, �um grande plano cinematográfi-
co, o rosto é sempre metonímia do
corpo e, por conseguinte, extensor
da vivência indizível da persona-
gem, do actor, realizador e do
espectador. Ver um rosto é ver
através dele. (p.34), ou no dizer de Bela Balázs, O que aparece na
face e na expressão facial é uma
experiência espiritual imediata-
mente visualizada sem a mediação
de palavras. (idem, p.31)
Apocalipse %ow
ou a viagem ao cora-
ção das trevas.
O Padrinho III,
a saga da família Corleone chega ao fim …
Drácula,
a história de um amor eterno…
QUARTEIRA – Uma cidade com História
Em 1964, esta passou a deno-minar-se “Lusotur Sociedade Financeira de Turismo, S.A.” e, o banqueiro Cupertino de Miranda inicia o projecto de construção do núcleo turístico da actual Vilamoura.
Desde os anos 20 do séc. XX, cresce a afluência turística à praia de Quarteira, por parte de famílias ilustres de vários pon-tos do país.
A partir de finais dos anos 60, com o desenvolvimento do turismo no Algarve, Quarteira alterou a sua paisagem urbana – deixou de ser uma terra de pescadores e agricultores para ser uma terra de turismo. Esta actividade permitiu a criação de inúmeros empregos, fixando a população local e atraindo gente proveniente de todo o país.
A primeira vaga de migran-tes chegou do Norte e Alentejo a que se juntaram, a partir de 1975, retornados das ex-colónias africanas e imigrantes africanos. Uma segunda vaga de imigração, primeiro do Brasil em finais dos anos oitenta, a seguir, da Europa de Leste nos anos noventa. Uma últi-ma vaga, mais recente, a chegada de população asiá-tica.
A procura de inte-gração social, decorrente da cres-cente oferta de tra-balho no comércio, na construção civil e em outras activi-dades ligadas à oferta turística, continua a atrair populações de diversas origens, fazendo surgir novos desafios de gestão multicultu-ral, na educação e no espaço urbano.
A partir da década de 90, Quarteira torna-se uma cidade com qualidade de vida - local de férias de milhares de portu-gueses e estrangeiros.
A actual conjuntura de crise do país, ampliada pela crise
internacional, alterou a situa-ção social e ressurgiram focos de pobreza, insegurança e desemprego crescente.
Reinaldo Correia, Carla Candeias e Rosa Fernandes
Sabias que, nas noites de
S.João, os quarteirenses
tomavam o “banho san-
to” ?
Sabias que nos princí-pios dos anos 70 inicia-se a construção dos actuais esporões, que desfiguraram a beleza do areal de Quarteira ?
Em 1984, Quarteira é elevada a vila e, a 13 de Maio de 1999, é promovida a cidade.
Actualmente a ciência é algo indispensável para a vida do ser humano, pois através dela
conhecemos aquilo que somos e aquilo que nos rodeia. Por isso, para despertar o gosto dos alunos pela ciência, o departamento de Matemática e Ciências Experimentais, jun-tamente com a Biblioteca Escolar, organizaram vários espaços de actividades inte-ractivas de demonstrativos.
Esta semana, os dias 13,14,15 de Abril, estiveram destinados principalmente para alunos do Ensino Primário (Escola Fran-cisca Aragão, São Pedro do Mar), e do 3º ciclo (Escola D. Dinis e São Pedro do Mar) e também alunos do Ensino Secundário.
As actividades decorreram em vários espaços. No Bloco B, a temática foi Biologia e Geolo-gia, onde os alunos utilizaram o microscópio para observa-rem diferentes preparações , para além de participarem em várias outras actividades, tais como a observação de rochas e fósseis. Além disso, através de maquetes tiveram a oportu-nidade de ver a constituição de células animais e vegetais e observarem um modelo do corpo humano. No Bloco C, na Biblioteca, os alunos resol-veram alguns problemas matemáticos, para os quais apresentaram propostas de soluções aos “erros crassos em matemática”.
A Informática e a Matemática foram os temas escolhidos para o Bloco D. No que diz respeito à Informática, foi apresentada uma exposição dos vários componentes dos computadores, os Sistemas Operativos e os componentes periféricos de entrada e de saída, entre outros… Em rela-ção à Matemática, os alunos
realizaram Jogos Matemáticos no computador e ilusões ópti-cas, entre outras actividades.
E, por fim, no Bloco E, foram realizadas experiências com materiais do dia-a-dia, por exemplo: a lata colapsante, o esparguete dançarino, maize-na, como fazer desaparecer esferovite, palha-de-aço em chamas, impressões digitais, bola flutuante, vulcão, líqui-dos e sólidos – densidades e o foguetão de água ou azul mis-terioso.
Estas foram as actividades realizadas, às quais os alunos foram receptivos e participa-ram, demonstrando grande interesse e gosto pela ciência.
Carina Oliveira
Laurinda Alves
Semana da “A ciência na tua mão”
Esculturas em pasta de papel com o tema: Figuras em movimento . Trabalho realizado pelos alunos da turma E do 12º ano, na disciplina de DESENHO A, expostas na Biblioteca.
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Pintura a pastel de óleo em car-tão. Abstracção de uma obra de
um pintor português. Trabalho realizado na disciplina de DESENHO A pelos alunos do 11º ano, turma F.
Participação no Concurso “Desde quando Verde combina com Vermelho”, no âmbito das celebrações do Centenário da República.
Trabalhos realizados na disciplina de Oficina Multimédia pelos alunos da Turma E, 12º ano.
Em Outubro de 1890, Alfredo Keil compõe “A Portuguesa” na sequência da reacção de indignação nacionalista provocada pelo Ulti-mato inglês de 11 de Janeiro do mesmo ano.
Desde 1880, nas Comemorações do Tricente-
nário da Morte de Camões, que a temática patriótica se vinha intensificando na produção literária e artística, e também na música, como principal meio de divulgação dos ideais repu-blicanos.
Escrita para um espectáculo teatral, logo popularizada como canto patriótico, proibida depois da primeira revolta militar fracassada contra a monarquia, de 31 Janeiro de 1981 no Porto, foi proclamada Hino �acional Repu-blicano pela Assembleia Constituinte de 1911 com letra de Henrique Lopes de Mendonça.
Curiosidades…Republicanas
Reinaldo Correia Hino �acional
Fernando Salgueiro Maia foi, talvez o oficial mais em foco no dia 25 de Abril de 1974 invadindo Lisboa com a sua coluna da Escola Prática de Cavalaria, ocupando o Terreiro do Paço e cercando o quartel-general da GNR no Largo do Carmo onde se havia refugiado Marcelo Caetano. Homem de grande coragem e sem ambição pessoal, havia de ser punido pela sua heroicidade.
Alguns Capitães de Abril Alguns Capitães de Abril Alguns Capitães de Abril Alguns Capitães de Abril
Laurinda Alves
Costa Gomes nasceu em 1914, foi um militar e político português. Em 12 de Setembro de 1972, exerce o cargo de chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas. Viria a ser exonerado em Março de 1974, por se ter recusado a prestar lealdade numa cerimónia pública ao governo de Marcello Caetano. Após o 25 de Abril, foi um dos sete militares que compunham a Junta de Salvação Nacional. Assumiu a Presidência da República por nomeação da Junta de Salvação Nacional, em 30 de Setembro de 1974, ocupando o cargo até 27 de Junho de 1976.
Vasco Correia Lourenço
Salgueiro Maia
Costa Gomes
MFA ou “Movimento das Forças Armadas” foi responsável pelo golpe militar que termi-nou com o Estado Novo em Portugal, em 25 de Abril de 1974. A principal motivação deste grupo de militares era a oposição ao regime e o descontentamento pela política seguida pelo governo em relação à Guerra Colonial.
Otelo Saraiva de Carvalho
Otelo �uno Romão Saraiva de Carvalho, major, nasceu em Lourenço Marques (Maputo) a 31de Agosto de 1936, foi autor do plano operacional e, a partir do Regimento de Engenharia da Pontinha, dirigiu a ofensiva que derrubou o regime fascista. Nas palavras de Eduardo Lourenço, Otelo será aquele que passará à história como o herói epónimo da Revolução 25 de Abril.
Melo Antunes
Ernesto Augusto Melo Antunes nasceu em Lagoa em 1933, major culto, idealista, foi consi-derado ideólogo do MFA e o principal autor do documento O Movimento das Forças Arma-
das e a �ação e do programa do MFA. Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros durante os Governos Provisórios e o primeiro subscritor do Documento dos Nove no Verão quente de 1975.
Natural da Lousã, Vasco Lourenço nasceu a 19 de Junho de 1942. Integrou a Comis-são Coordenadora do MFA e é figura de destaque do Movimento dos capitães. Foi Governador Militar de Lisboa e Comandante da Região Militar de Lisboa de 1975 a 1978. Descoberto como um dos conspiradores contra o regime, enfrentou a prisão de 10 a 15 de Março de 1974 na Tra- faria, seguindo daí para os Açores onde permane-cia quando rebentou a rebelião de 25 de Abril.
Vasco Lourenço
Faço parte daquela geração para quem a Revolução de Abril não constitui uma ver-dadeira recordação, mas apenas uma ambiên-cia… Não tenho memória desses dias em que expressar a opinião sobre temas políticos era objecto de perseguições, não tenho memória de me ter sido vedado o acesso a certos livros ou filmes ou espectáculos, não tenho memória de me ter sido negado o direi-to de voto e, sobretudo, não tenho memória da guerra colonial. E, no entanto, eu, como qualquer outra pessoa da minha geração, lembra-se de ter crescido num tempo em que os cravos não eram apenas flores, mas gritos vermelhos com que um punhado de homens havia cala-do os ruídos violentos de uma ditadura obso-leta. Lembra-se de ter cantado na escola, com os colegas, como ela somos livres, somos
livres de crescer, lembra-se de ter vivido num tempo onírico em que as portas, finalmente abertas, permitiam encarar o futuro com um sorrisinho nos lábios, permitiam dizer com confiança: traz outro amigo também, permi-tiam sentir que a Poesia estava na Rua. Trinta e seis anos depois, a recordação desses dias levantados já não é objecto de nostalgia, para alguns mesmo, esses momen-tos conturbados e tumultuosos não terão sido senão um momento em que o tempo esteve
fora dos eixos (parafraseando Shakespeare). Mas ao menos que fique, da amargu-
ra de nunca se ter cumprido o espírito do 25 de Abril de 74, a caligrafia rápida dos seus versos: ter erradicado a censura, ter acredita-do que a diferença pode ser profícua na cons-trução de um mundo novo, ter acreditado na liberdade…
Porque ser homem é, como o disse Kant*, Estimar-se a si mesmo e considerar o
homem como uma criatura digna de respeito.
�ão tolerar nenhuma submissão abjecta e
respirar liberdade no seu nobre peito. Abo-
minar todas as cadeias, quer sejam elas os
colares de ouro que se usam nos palácios ou
as pesadas grilhetas de ferro dos escravos
das galeras.
*Considerações acerca do Belo e do Sublime
O Meu 25 de Abril Iolanda Antunes
Neste mês come-mora-se os trinta e seis anos de Revolução do 25 de Abril. É necessá-rio falar deste aconteci-mento histórico, pois possibilitou a todos nós expressar as nossas opi-niões, uma maior liber-dade para escolher os nossos representantes políticos, garantiu as nossas liberdades cívi-cas, para além de que foi a solução para resolver a Guerra Colonial, uma vez que Marcelo Caeta-no não foi capaz de democratizar o regime autoritário.
A operação «Fim-Regime» foi levada a cabo pelo Movimento das Forças Armadas, sob a coordenação do major Otelo Saraiva de Carva-lho e há que realçar que foi preparado de uma forma minuciosa. Os militares comunicavam entre si através de códi-
gos, por exemplo, Otelo Saraiva de Carvalho era o (Óscar), foram utiliza-dos duas canções senha, E Depois do Adeus de Paulo de Carvalho e Grândola, Vila Morena de Zeca Afonso, aliás música proibida pelo regime. Os militares tinham como missão ocupar as estações de rádio e da RTP, controlo do aeroporto e dos quar-téis das regiões militares de Lisboa e do Norte, para evitar que os repre-sentantes do regime pudessem fugir e organi-zar um cerco dos minis-térios militares do Ter-reiro do Paço.
O p r i n c i p a l sobressalto desta opera-ção militar deu-se quan-do Salgueiro Maia se deparou com o Regi-mento de Cavalaria 7, que não adere ao golpe e sai para a rua em defesa do Estado Novo. Mas para evitar um confronto sangrento entre forças
revolucionárias e as do regime, Salgueiro Maia dialoga com o inimigo, o qual acaba por se jun-tar aos revolucionários.
Não podemos esquecer o povo, que ansiando a liberdade sai a rua em apoio dos mili-tares a quem distribuía cravos vermelhos. A revolução sai vitoriosa quando Marcelo Caeta-no, no Quartel do Car-mo, se rendeu ao Gene-ral António de Spínola, abrindo-se nos meses e anos seguintes a luta pelas liberdades, pelas diferentes visões de socialismo, de igualda-de, de democracia e de poder popular.
Este é o verdadei-ro espírito do 25 de Abril, por isso, é tão importante contar estes factos históricos, pois esquecê-los seria esque-cer por que somos livres e perderíamos a nossa identidade histórica.
25 de Abril de 1974 - O dia que mudou as nossas vidas
Gerçon Taveira
Cada homem é uma Raça—Mia Couto
Ricardo Neves
Cada homem é uma raça, de Mia Couto (Antonio Emilio Leite Couto), é composto por onze nar-rativas curtas, todas elas histórias de gentes simples, histórias nor-mais, mas com um olhar poético e com uma linguagem nova, sub-versiva e cativante. Estas “estórias” estão repletas de viú-vas, príncipes e princesas, cegos e barbeiros, vadios e mendigos, meninas loucas… Assim, as narrativas contidas neste livro, alicerçam-se na cultu-ra popular de Moçambique. Pode-se dizer também que em quase todas elas se misturam
eventos históricos e determinados fenómenos que podem ser consi-derados de natureza mística ou insólita. Mia couto é outro exemplo da riqueza da escrita de Língua Por-tuguesa. Ele faz com as palavras a mesma coisa que as crianças fazem com um bocado de barro ou plasticina. Cria, inova e inven-ta. Mia Couto é um inventor de palavras. A sua escrita é preenchida pela cor das palavras, as palavras res-
piram, ganham movimento, ganham novos sentidos….
O Grande
Amor de
Jane Eyre é um dos mais fas-c inan t e s romances de todos os tem-pos. Um
romance
d e s a s -
sombrado de realismo como-
vente, que proporciona ao lei-
tor uma vivência quase pessoal
e existencial.
Um livro sobre o qual vale a pena meditar e que desperta a curiosidade de conhecer, tanto a autora como a época e a sociedade que lhe subjazem. Para além de romper, sem a mínima leviandade, com os cânones da crítica actual, não
só pela frugalidade e faz-de-conta que enferma, como tam-bém pela insatisfação que nos deixa. Através de uma escrita activa e suave, como uma melodia, a autora relata-nos as aventuras e as desventuras de Jane. Esta personagem tem um lugar especial na minha memória, pois o seu carácter e pensa-mento adequam-se aos tempos contemporâneos, de tal forma que me esqueço que é uma obra do século XIX. Charlotte Bronté, com a sua pena, revolucionou o mundo dos afectos, dos sonhos, dos valores, num romance que é uma análise sincera e ousada da condição humana. Nas suas palavras ressalta, uma
crítica oportuna à sociedade em que vivia e um apelo à liberda-de humana, ao espírito crítico. Assim, transfere para a perso-nagem principal o seu espírito anti-dogmático e o seu tempe-ramento aguerrido, rebelde e corajoso. Jane Eyre, faz não só uma critica mordaz aos valores da sua época, mas também, um Elogio ao Amor, o único amor verdadeiro que existe: «Que
nunca sejas um instrumento de
morte para o ser que mais
ames no mundo». Charlotte Bronté teve a seu favor esta grande força: molhou a sua pena na verdade. Foi com a verdade que ela escreveu este magistral e inol-vidável volume: «O Grande Amor de Jane Eyre».
O grande amor de Jane Eyre Patrícia Santos
as palavras têm cor, respiram, ganham novos sentidos…
José Manuel Cerqueira Afon-
so dos Santos nasceu em 2 de
Agosto de 1929,
tendo passado os
primeiros anos de
vida entre a terra
natal, Angola e
Moçambique.
"Bicho-cantor" foi a alcunha que lhe
deram no liceu, por cantar serenatas
durante as praxes.
Quando, em 1949, ingressou no
curso de Ciências Histórico Filosófi-
cas, da Faculdade de Letras, revisi-
tou Angola e Moçambique, integra-
do numa comitiva do Orfeão Acadé-
mico da Universidade de Coimbra.
Em 1953, enquanto dava explica-
ções e fazia revisões no "Diário de
Coimbra", viu os primeiros discos
serem editados.
O Emissor Regional de Coimbra, da
Emissora Nacional, foi o local selec-
cionado para a gravação dos dois
discos, de 78 rotações, com faixas
d e f a d o s d e C o i m b r a .
"Fados de Coimbra" é o título do
primeiro EP, editado em 1956.
A senha para o início da Revolução
de Abril, "Grândola Vila Morena",
nasceu após Zeca Afonso se ter ins-
pirado numa actuação na Sociedade
Musical Fraternidade Operária
Grandolense, em Maio de 1964.
O único disco editado pela Valentim
de Carvalho, "Cantares de José
Afonso", é desse ano, altu-
ra em que retrocedeu a
Moçambique, onde viveu e
leccionou durante três anos.
Quando regressou a Portu-
gal, consagrou-se à oposi-
ção ao sistema colonialista.
Como destino, desta vez,
Setúbal, foi o lugar onde
colocado como professor
mas após problemas de
saúde, teve de estar interna-
do hospital durante vinte dias.
Quando recuperou, teve conheci-
mento que tinha sido expulso do
ensino oficial, passando a viver de
explicações.
O álbum "Contos Velhos Rumos
%ovos" e o single "Menina dos
Olhos Tristes", que contem a can-
ção popular "Canta Camarada", são
editados em 1969.
Seguem-se "Traz Outro Amigo
Também", em 1970, gravado em
Londres, "Cantigas do Maio", em
1971, gravado em Paris, e, no ano
seguinte, "Eu Vou Ser Como a
Toupeira", editado em Madrid.
Em Abril de 1973, foi preso, passan-
do vinte dias em Caxias, e no Natal
desse ano gravou,
em Paris, "Venham
Mais Cinco", com
a colaboração musi-
cal de José Mário
Branco, então exila-
do na capital fran-
cesa.
No último álbum,
"Ga l inha s d o
Mato", editado em
1985, Zeca Afonso
já não conseguiu cantar todos os
temas, sendo substituído por muitos
cantores portugueses, como Luís
Represas e Janita Salomé.
Dois anos mais tarde, no dia 23 de
Fevereiro, às 3:00 h, José Afonso
morreu, no Hospital de S. Bernardo,
em Setúbal devido a uma esclerose
lateral amiotrófica.
Zeca Afonso
Baladas e canções (1964)
Cantigas de Maio (1971)
Coro dos tribunais
(1974) Fados de Coim-
bra e Outras Can-
ções (1981)
Galinhas no
mato (1985)
Alguns dos álbuns editados
Carina Oliveira
Alerta Impostos! Graça Coelho e Isabel Branco
Dia 15 IRS Entrega da Declaração Modelo 11, por transmissão electrónica de dados, pelos �otários e outros funcionários ou entidades que desempenhem funções notariais, bem como as entidades ou profis-sionais com competência para autenticar documentos particulares que titulem actos ou contratos sujeitos a registo predial, das rela-ções dos actos praticados no mês anterior, susceptíveis de produzir rendimentos. Entrega da declaração de rendimentos Modelo 3, por transmissão electrónica de dados, pelos sujeitos passivos com rendimentos da Categoria A (trabalho dependente) e H (pensões). Se tiverem aufe-rido rendimentos destas categorias provenientes do estrangeiro, terão de preencher o Anexo J; se tiverem Benefícios Fiscais, dedu-ções à colecta, acréscimos ou rendimentos isentos sujeitos a englo-bamento apresentarão, com a declaração, o Anexo H. Dia 20 IRC Entrega das importâncias retidas, no mês anterior, para efeitos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC). SELO Entrega das importâncias retidas, no mês anterior, para efeitos de Imposto do Selo.
IRS Entrega das importâncias retidas, no mês anterior, para efeitos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS). Dia 30 IRS Entrega da Declaração de rendimentos Modelo 3, em suporte de papel, com anexos, pelos sujeitos passivos com rendimentos das Categoria A (trabalho dependente), B (empresariais e profissio-nais), E (capitais), F (prediais), G (mais-valias) ou H (pensões). Se tiverem auferido rendimentos destas categorias, no estrangeiro, juntarão à declaração o Anexo J. Se tiverem Benefícios Fiscais, deduções à colecta, acréscimos ou rendimentos isentos sujeitos a englobamento apresentarão, com a declaração, o Anexo H. IUC Liquidação, por transmissão electrónica de dados, e pagamento do Imposto Único de Circulação - IUC, relativo aos veículos cujo aniversário da matricula ocorra no presente mês. As pessoas sin-gulares poderão solicitar a liquidação em qualquer Serviço de Finanças.
Comer bem, viver melhor! Andreia Sousa
No dia 24 de Março decorreram, na nossa esco-
la, palestras sobre Hábitos de Alimentação Saudável,
dinamizadas pela Dietista Isabel Moura. Os alunos
visualizaram o documentário “Super Size Me - 30 Dias
de Fast Food”, durante as
aulas de Ciências Naturais
e, no dia da palestra, foi
promovido um debate que
teve como ponto de partida
o documentário. A exploração das questões relacionadas
com os desvios ao nosso padrão alimentar (introdução
da fast food e do consumo exagerado de refrigerantes,
de produtos conservados e as consequências do uso de
aditivos alimentares), bem como a análise das conse-
quências da publicidade enganosa, remetem-nos para a
necessidade de promover uma alfabetização do consu-
midor, trabalhando criticamente e de forma interdiscipli-
nar as mensagens veiculadas pelos media. A alimenta-
ção é um dos factores que tem maior influência no esta-
do de saúde dos indivíduos. Uma alimentação equilibra-
da consiste na ingestão diária de alimentos que forne-
cem ao organismo as quantidades adequadas de nutrien-
tes que lhe são indispensáveis.
Ao longo da palestra foram
abordadas as regras essenciais
para a manutenção de uma ali-
mentação equilibrada e foi
salientada a importância do
pequeno - almoço, uma vez que
este disponibiliza a energia necessária para uma manhã
de actividade, recupera o organismo do jejum prolonga-
do da noite e evita o excesso de apetite à hora do almo-
ço, o que poderá levar a comer demasiado, com conse-
quências negativas para a saúde.
A actividade foi organizada pela Equipa do
Projecto de Educação e Pro-
moção para a Saúde da ESLA
e participaram nas palestras
os alunos das turmas de
8.ºano.
O paintball teve origem no Canadá , quando um pastor não queria mar-car os seus animais com ferros quentes. Devido a isso, criou um dispositivo artesanal que disparava bolas de tinta à base de óleo, permitindo a marca-ção das ovelhas sem sofri-mento. Depois dessa nova forma de marcar os ani-mais, o pastor atingiu sem querer o seu vizinho com as bolas de tinta, e assim nasceu o paintball. Este desporto demonstrou uma grande evolução nos últimos anos, até que um grupo de amigos se juntou no mato para trocar alguns tiros com umas "armas" que projectavam bolas de tinta. É, hoje em dia , um desporto competitivo, mui-to dispendioso, tecnologi-camente desenvolvido e, convém dizer que é um dos desportos mais seguros do mundo, desde que seja pra-ticado com todas as condi-ções de segurança. Actualmente, o paintball é praticado por cerca de 11 milhões de pessoas em todo o mundo e por milhares de
pessoas em Portugal. Para jogar paintball, é necessário um equipamento específico: o marcador e, obrigatoriamente, a másca-ra de protecção, o colete, o capacete e a roupa adequa-da. Depois de todos os par-ticipantes equipados, é necessário um espaço de natureza. Há campos reser-vados especialmente para este efeito, divididos em duas partes sendo que cada uma delas tem um conjunto de obstáculos cujo objecti-
vo é proteger um jogador dos “tiros” da equipa adversária. Regras: O objectivo é capturar a bandeira no centro do cam-po e levá-la até à base adversária. Cada jogo tem uma duração máxima, que varia entre cinco a sete minutos. Um jogador é eli-minado quando uma bola de tinta o atinge e rebenta, em qualquer parte do corpo ou equipamento que o joga-dor possua dentro do cam-po.
FPP - Federação Portu-guesa de Paintball: A Federação Portuguesa de Paintball tutela o paintball em Portugal. Tem como objectivos promover, regu-lamentar e dirigir a nível nacional a prática deste desporto, nas suas mais diversas vertentes, nomea-damente recreativa e com-petitiva, representar o país em provas internacionais da modalidade, promover e/ou organizar provas e eventos de paintball, selec-cionar os elementos e equi-pas representativas do país em provas internacionais e promover as condições para o seu treino e, por fim, formar e licenciar treinado-res, árbitros e juízes.
Liliana Gaisita
Paintball
Para saberes mais vai
aos sites:
http://
www.fppaintball.org
ou
http://paintball.com.pt/
Laurinda Alves
Título Original: Wall Street 2: Money Never Sleeps
Realizador: Oliver Stone
Elenco: Charlie Sheen, Susan Sarandon, Michael Douglas, Carey Mulligan, Josh Brolin, Shia LaBeouf
Género: Drama
Quando Gordon Gekko (Douglas) sai da prisão, depara-se com o mundo que outrora dominava. Procurando restabelecer relação com a filha (Mulligan), torna-se sócio do seu noivo Jacob (LaBeouf), que começa a considerá-lo como um pai. Mas Jacob cedo descobre que Gekko, ainda um génio da manipulação e dis-simulação, está por trás de algo muito diferente da redenção.
Título Original: Greenberg
Realizador: Noah Baumbach
Elenco: Jennifer Jason Leigh, Ben Stiller, Rhys Ifans, Juno Tem-ple, Dave Franco
Género: Comédia
Roger Greenberg (Ben Stiller) é um solteirão desempregado que vai morar com seu bem-sucedido irmão em Los Angeles. Após a mudança, Greenberg tenta retomar contacto com os antigos ami-gos, mas descobre que o tempo os mudou bastante. Então, conhece Florence (Greta Gerwig), uma cantora que, assim como ele, tam-bém se sente perdida. Juntos vivem as imprevisibilidades, dores e delícias do amor.
Título: City Island
País: Estados Unidos
Género: Comédia
Realizador: Raymond De Felitta
Elenco:Emily Mortimer, Julianna Margulies, Andy Garcia, Alan Arkin
No seio duma família, reinam as mentiras e ilusões, tudo feito em nome do aparente bem comum. Quando as mentiras come-çam a ser descobertas, a confusão instala-se.
Carina Oliveira
Título: Um Sonho Possível Título Original: The Blind Side Género: Drama Realização: John Hancok Elenco: Sandra Bullock, Jae Head, Quinton Aaron, Tim McGraw, Lily Collins
Michael Oher, um adolescente sem abrigo que sobrevive como pode, é avistado na rua por Leigh Anne Tuohy. Esta, reconhecendo-o como colega de escola da sua filha, insiste para que ele saia do frio, dado que é pleno Inverno e Michael está de calções e t-shirt. Sem hesitar, Leigh convida-o a passar a noite na sua casa. O que começou como um gesto de ternura, tornou-se em algo mais, quando Michael passou a fazer parte da família Tuohy. Vivendo neste novo ambiente, o rapaz encontra desafios completa-mente diferentes daqueles que tinha. À medida que o tempo foi passando, Michael começou a descobrir o seu potencial (não só como jogador de Futebol Americano), e a sua presença no seio dos Tuohy levou-os a desco-brirem um pouco mais sobre eles próprios.
Título: A Melodia do Adeus
Título Original: The Last Song
Género: Drama
Realizador: Julie Anne Robinson
Elenco: Miley Cyrus, Greg Kinnear, Liam Hemsworth, Bobby Coleman
Uma história sobre a família, a amizade, os segredos e a salvação, que foca ainda os temas do primeiro amor e de segundas oportunida-des. Um filme com argumento de Nicholas Sparks, que o escreveu ainda antes de editar o livro com o mesmo nome, escrito a pensar em Miley Cirus, a protagonista.
Efemérides de Abril
7 de Abril: Dia Mundial da Saúde 6 de Abril de 1909 - Descoberta do Pólo Norte, por Robert Peary. 11 de Abril de 1919 - Criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT)
15 de Abril de 1912 - O navio RMS Titanic naufraga por volta das 02h20min após chocar cerca de três horas antes com um iceberg no Atlântico Norte
17 de Abril de 1521 - Martinho Lutero é excomungado da Igreja Católica por Leão X pelas críticas feitas ao Papa.
20 de Abril de 1972 - A Apollo 16 pousa na Lua. 21 de Abril de 1960 - É oficialmente inaugurada a cidade de Brasília, substituindo Rio de Janeiro
como a capital do Brasil. 24 de Abril de 1990 - O Telescópio Espacial Hubble é lançado para o espaço. 26 de Abril de 1986 - Ocorre o acidente nuclear de Chernobil. 28 de Abril de 2001 - O milionário Dennis Tito torna-se o primeiro turista espacial do mundo.
Laurinda Alves
Dia 24 de Abril – Espectáculo Comemorativo do 25 de Abril, às 11:00, no Mercado Municipal de Faro.
Laurinda Alves
Música
• Dia 24 de Abril – Espectáculo comemorativo do 25 de Abril - Cantam
Autores, às 22:00, na Praça da Pontinha, em Faro.
• Dia 26 até 30 de Abril – XV Concurso Internacional de Piano Maria Cam-pina, no Conservatório Regional do Algarve.
• Dia 30 de Abril – Ana Moura apresenta Leva-me aos fados, às 21:30, no Teatro das Figuras, em Faro.
Dança
• Dia 23 de Abril - Ciclo Balanço - Performance com Francisco Camacho, às 21:30, no Centro de Artes Performativas (CAPA), Algarve, em Faro.
Teatro / Exposições
• Dia 24 de Abril – Exposição de obras do artista René Bertholo, nas Ruínas Romanas de Milreu/ Estói/ Faro.
• De 28 de Abril a 1 de Maio – A Cova dos Ladrões, apresentada pela Companhia de Teatro do Algarve, às 21:30 e no dia 2 de Maio às 16:00, no Teatro de Lethes, em Faro.
Encontros dos clubes do Desporto Escolar
O Coordenador do Desporto Escolar – Eduardo PiresEduardo PiresEduardo PiresEduardo Pires
Dia Modalidade Local Hora do Encon-
tro
19 Segunda Ténis Vilamoura (Vilamoura Ténis) 9:00
27 Terça Surf Aljezur 9:30
Ana Lima
O que diz o livro de matemáti-ca para o livro de história? - Não me venhas com histórias porque já estou cheio de problemas!
A professora pergunta ao menino: —O que é que queres ser quando fores grande? -Quero ser o Pai Natal! - Porquê? - Porque assim só trabalho uma vez por ano!
Vai um velhote na auto-estrada quan-do a mulher liga. -Sim? -Olha querido, tem cuidado! Deu nas notícias que anda um carro em senti-do contrário! - Um? Eles são às dezenas!
Mamã... Mamã... É verdade que descendemos dos maca-cos?
Não sei meu filho, o teu pai nunca me quis apresentar à família dele!...
O que diz a bana-na suicida? Macacos me mor-dam!
O que é um ponto vermelho numa floresta a pular de árvore em árvore? É um morangotango.
Porque é que a manteiga não vai à discoteca? Porque tem medo de ser barrada à entrada.
Estão duas vacas a pastar quando uma se vira para a outra e pergunta: -Não te preocupa esse proble-ma das vacas loucas? -A mim não, sou um coelho!!!
O filho disse à mãe: - Mãe, posso ir comprar um chupa-chupa? - Sim. Vai com Deus. O menino estava a descer as escadas trope-çou e disse: - Podes vir comigo mas não me empurres!!
Kreuzworträtsel
Find rhyming words that match the clues:
(1) A season that rhymes with bring.
(2) A flower that rhymes with silly.
(3) What birds lay that rhymes with legs.
(4) A holiday that rhymes with fur.
(5) A meal that rhymes with winner.
(6) Something you send that rhymes with hard.
(7) Another word for rabbit that rhymes with honey.
(9) Something to hold things and rhymes with gasket.
(10) The opposite of find that rhymes with side.
(11) What you do to eggs that rhymes with late.
A kind of design that rhymes with burn. Hint: It begins with P.
(13)A place to pray that rhymes with lurch.
(14) A search that rhymes with bunt.
(15) A jelly candy that rhymes with seen.
(16) Colored water that rhymes with by.
Palabras Palabras Palabras Palabras
ALEGRIA // ASCENSIÓN //
CIRIO // COMUNIDAD //
FUEGO // MARIA // ESPERANZA // ESPIRI-
TU // FRATERNIDAD //
MAGDALENA //MUJERES //
PASCUA // PENTECOS-
TÉS // RESURRECION