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    PERGUNTASPERGUNTASPARA UM EXAMEPARA UM EXAME

    TEOLGICOTEOLGICO

    Teologia Sistemtica & Histriatica & Administrao Eclesistica

    ROTEIRO DE ESTUDOS NA FORMA DEUMA PROVA MODELO

    Pr. Julio Abreu

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    250250PERGUNTASPERGUNTASPARA UM EXAME TEOLGICOPARA UM EXAME TEOLGICO

    Teologia Sistemtica & Histriatica & Administrao Eclesistica

    ROTEIRO DE ESTUDOS NA FORMA DEUMA PROVA MODELO

    Pr. Julio Cesar Sampaio de Abreu

    E-mail: [email protected]

    Tel.: 31-9359-8519

    Igreja Batista Lrio dos Vales

    www.iblv.com.br Tel.: 31-3496-2162

    Belo Horizonte - MG

    http://www.iblv.com.br/http://www.iblv.com.br/
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    APRESENTAO

    Este trabalho foi elaborado como um manual com base na experincia vivida evista de muitos Exames Teolgicos, feitos por diversas Comisses, ao longo dosprimeiros anos que seguiram ao meu prprio exame e ordenao ao ministrio, como

    pastor na CBN Conveno Batista Nacional. H muito tenho desejado public-lo. Emtodo esse tempo, vi material semelhante sendo colocado disposio dos candidatos aoexame e cumprindo seu papel de auxili-los. Meu trabalho no exatamente um livro,mas tenho certeza que somar e contribuir com o mesmo propsito ao lado dos demais.

    O trabalho est dividido em duas partes. A primeira contm perguntasorganizadas em cada doutrina bsica da Teologia Sistemtica; tica; AdministraoEclesistica; o Modelo de Governo Batista Nacional e suas Instituies; e, ainda, suaHistria. Na segunda parte esto as respostas.

    As 250 perguntas aqui apresentadas so, apenas, um roteiro para o tipo deperguntas que ocorrem para as doutrinas na processualstica do exame oral da Ordem

    dos Ministros Batistas Nacionais ORMIBAN. No so nicas ou fixas e nemrepresentam o nmero de questes que podem ser requeridas pelos examinadores. Asrespostas, tampouco, so absolutas. Algumas, evidentemente, no permitem opo.Outras, que peam explanao sob o entendimento prprio e referncias bblicas que asjustifiquem, podem ser diferentes das daqui e se desdobraro em mais respostas, eainda assim, estaro corretas. Lembramos que quando o exame oral, adquire sempreuma dinmica a cada ocasio, e algumas perguntas so um desafio sobre o que o futuropode reservar. Faa o propsito de no olhar as respostas. Sugiro que imponha um testesimples a si mesmo e responda tudo como se estivesse participando de um concursopblico ou um vestibular para uma universidade federal. uma forma de avaliar oureciclar-se em seu conhecimento tericoque no exigido desta forma no dia a dia,

    mas sempre necessrio. Vale a pena experimentar.Estuda-las, simplesmente, no capacitar ningum aprovao. Muitos valores

    estaro presentes e devero ser considerados. Alm do preparo acadmico devido que comum, esperado e familiar aos seminaristas recm-formados, temos a f, as convicese a espiritualidade de uma vida consagrada com sabedoria e discernimento. Pesa, ainda,o equilbrio emocional-psicolgico na sincera certeza pessoal das razes de se estar alisubmetendo prova.

    O Exame uma norma de uma Ordem em uma instituio, estabelecido porhomens; porm, tem a legalidade da aprovao Divina, ante o temor e reverncia comque se prope para no impormos as mos precipitadamente ao reconhecermos aautoridade proftica e pastoral de outros homens perante a Igreja, perante o mundo eperante o inferno. (1 Tm 5.22) Jamais deve ser subestimado como uma formalidadequalquer e nunca deve ser valorizado como a garantia final de qualificao econfirmao para o exerccio do pastorado. Ele faz parte do preparo e andar ao ladodas experincias e frutos dirios em contnua renovao.

    Ser aprovado no Exame Teolgico no torna ningum um pastor, mas ele quemno seio das Igrejas Batistas Nacionais, d a LEGITIMIDADE aos pastores chamados pornosso amado Senhor e Salvador Jesus Cristo, o Sumo Pastor e Bispo das nossas almas(Hb 13.20,21) (1 Pe 2.25; 5.4) para serem humildes portadores do ttulo de: PASTORBATISTA NACIONAL. Para casos especiais a ORMIBAN pode propor e normatizar

    exames e avaliaes com caractersticas justas e diferenciadas; assim, apresentar-secomo pastor batista, no tendo se submetido ao Exame que lhe seja proposto ,portanto, um desrespeito a si mesmo, ao rebanho, aos colegas e Instituio. aquebra de um princpio de autoridade moral e espiritual.

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    PERGUNTAS

    De seu testemunho de converso e explique porque voc acredita ter o chamadopastoral.

    TEOLOGIA PRPRIA

    1) Apresente um argumento racional que evidencie a existncia de Deus: argumento no

    bblico.

    2) Apresente um argumento com uma referncia bblica como prova da existncia de

    Deus, que no seja uma declarao de um personagem.

    3) Defina Deus: E quem Deus para voc?

    4) Deus pessoa? Quais os atributos de uma pessoa que do essa caracterstica a

    Deus?

    5) Deus esprito? Prove com uma referncia bblica:

    6) Que Atesmo?

    7) Tesmo?

    8) Desmo?

    9) Pantesmo?

    10) Animismo?

    11) Politesmo?12) Agnosticismo

    13) Cite os atributos naturais de Deus em relao a si mesmo incomunicveis, e

    explique cada um:

    14) Cite os atributos naturais em relao ao universo e toda a criao incomunicveis,

    e explique-os:

    15) Cite os atributos morais em relao ao homem:

    16) Defina a Trindade e d uma referncia bblica:17) Defina Triunidade:

    18) O que a Teoria da Evoluo? Apresente um argumento bblico que o refute

    cientificamente:

    19) Que religio e qual sua relao com a teologia?

    20) Que doutrina?

    Voc j caiu em pecado? Quantas vezes? Voc um pecador? J se desviou?

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    CRISTOLOGIA

    1) O que significa: Cristo? Quem ? Por qu? Prove biblicamente:

    2) O que significa o nome de Jesus? Prove:

    3) Jesus Deus? Prove com uma citao sua e a de um escritor bblico:

    4) Qual a misso de Jesus? Cite referncias:

    5) Cite os ofcios de Jesus, com referncias:

    6) Como ele foi criado?

    7) Onde nasceu e onde cresceu?

    8) Quantas so e quais so as naturezas de Jesus? Em que proporo?

    9) Explique o porqu das naturezas:

    10) Prove biblicamente, citando ocasies em que se mostrou homem.

    11) Se era homem, ele podia pecar? Ele pecou? Prove:

    12) Por qu Jesus chorou entrada de Jerusalm? (Lc 19.41-44)

    13) O que foi o clice da orao no Getsmani? Jesus queria desistir?

    14) Explique o que o autor aos Hebreus quis dizer sobre Jesus ter que sofrer para

    aprender a ser obediente? (Hb 5.7-9)

    15) Quem mais profetizou sobre ele e foi chamado de profeta messinico? D um

    exemplo:

    16) Quem profetizou sobre o local de se nascimento? Cite a referncia:

    17) Cite 3 pessoas que sejam Tipos de Cristo no AT: Explique:

    18) Cite outros 3 Tipos (smbolos) no A.T. (no pessoas) e explique por que:

    19) Cite as palavras de Jesus na cruz:

    20) Se ele morreu numa sexta-feira e ressuscitou na madrugada de domingo, como pode

    ter ficado 3 dias e 3 noites sepultado?

    Quem Jesus para voc?

    PNEUMATOLOGIA

    1) Quem o Esprito Santo? Cite provas de sua deidade:

    2) Cite uma manifestao de sua presena no AT e outra no NT:

    3) Cite 5 smbolos de ES e explique:

    4) Cite a obra do ES com relao ao homem na Criao:

    5) Com relao ao homem no Evangelho:

    6) Com relao ao crente:7) Cite 3 manifestaes de livre atuao na vida de Jesus:

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    8) Qual a expresso correta: batismo com o ES ou no ES? Explique a diferena: O que

    o batismo?

    9) Como se d o batismo? Qual sua frmula? O que preciso fazer para merecer?

    10) De onde ele vem? Com que finalidade? Prove:

    11) Quando ele veio a primeira vez sobre a Igreja? Cite referncias:

    12) De acordo com Pedro, veio para quem? Com que base afirmou?

    13) Havia batismo no AT? Explique:

    14) Quantos e quais so os dons citados em: (1 Co 12.1-11) ?

    15) Qual a prova do batismo? Qual dom? Por qu?

    16) De que outros dons a Bblia fala em: (Rm 12.6-8) (1 Co 12.28) (Ef 4.7-11) ?

    17) Quais os frutos do ES conf. (Gl 5.22,23)? Por que se diz: o fruto?

    18) O Amor dom ou fruto, afinal? (1 Co 13)19) O que ser cheio do ES?

    20) Que o batismo com fogo, conf. falou Joo Batista? (Mt 3.11)

    21) Pode uma pessoa receber o ES e ser possuda por demnios? Explique o episdio

    de Saul em: (1 Sm 10.9-15; 16.14-23; 19.21-24)

    Voc batizado? Tem todos os dons? Quais dons voc tem? Por qu?

    SOTEROLOGIA

    1) O que Salvao? Salva-se de que? Quem salva?

    2) Por qu a Salvao necessria?

    3) O que o homem precisa fazer para ser salvo?

    4) Como o homem pode contribuir com sua salvao?

    5) Quais os meios providenciados para a Salvao? Quem providenciou? Cite textos:

    6) Quando foi providenciada?

    7) A Salvao imediata ou um processo?8) Quais os quatro passos da Salvao? Fale sobre cada um:

    9) 9) O que Redeno?

    10) Que Remisso?

    11) Eleio?

    12) Livre arbtrio?

    13) Predestinao?

    14) Salvao se perde?15) Voc Calvinista ou Arminiano?

    16) Que graa irresistvel?

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    17) O diabo matou Jesus? Se o matou, ele co-autor da salvao?

    ANTROPOLOGIA / HARMATIOLOGIA

    1) O que significam estas doutrinas?

    2) Explique a natureza do homem quanto dicotomia e tricotomia: D sua opinio

    pessoal com referncias:

    3) Em que estado foi criado o homem original? Cite um texto:

    4) Com que propsito foi criado?

    5) Em que o homem era imagem e semelhana de Deus? Ainda ? Por qu?

    6) Explique a teoria do Autoctonismo:

    7) Aloctonismo:

    8) Preadamismo:9) A teoria da preexistncia da alma:

    10) Da criao imediata da alma:

    11) Que pecado?

    12) Qual foi o pecado original e qual foi sua conseqncia para o homem; a mulher; a

    terra?

    13) Por qu a conscincia do pecado no se deu quando Eva comeu do fruto; mas,

    somente, aps Ado ter comido.14) Como o pecado transmitido humanidade? Atravs do corpo ou da alma?

    15) A Alma j criada, inevitavelmente, com o pecado ou ele se adquire?

    16) Os homens so culpados do pecado de Ado?

    17) Joo, em sua 1 Carta diz que aquele que declara no ter pecado mentiroso e a

    Palavra de Deus no est nele, e acusa a Deus de mentiroso; mas, diz tambm, que

    quem nascido de Deus no pratica o pecado, e se peca do diabo. Explique: H

    contradio? (cap. 1.8-10; 3.6-10)18) Onde surgiu o pecado?

    19) Satans tem perdo? Por qu?

    20) Para onde ir o pecador impenitente? Cite referncias:

    21) O que o pecado para morte?

    22) Quantas mortes h? Explique:

    23) O que o purgatrio? Refute citando um texto sobre o juzo aps a morte:

    Como est sua comunho com Deus e santificao; hoje; agora?

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    ANGELOLOGIA / HERESIOLOGIA

    1) Quem so os anjos?

    2) Quantas classes so conhecidas e quais suas funes?

    3) Qual o carter dos anjos?

    4) Anjos voam? Tm asas? Sexo? Fale a respeito:

    5) Qual o nmero dos anjos e quantos caram?

    6) Satans era um anjo? Cite textos:

    7) Qual carter, sua obra e seu poder?

    8) Se Deus criou o diabo, e este gerou o pecado e todo o mal; ento, o mal saiu de Deus

    e Deus mau?

    9) O que significam os nomes: satans, diabo? De alguns outros citados na Bblia:

    10) Qualquer pessoa pode expulsar demnios de algum possudo?

    11) O que a reencarnao?

    12) Podem os mortos se comunicar com os vivos? Explique a teoria esprita de que Joo

    Batista era Elias, e o episdio de Saul consultando Samuel atravs da mdium de En-

    Dor: (Lc 1.7)(1 Sm 28) Cite textos que refutem a afirmao esprita.

    13) O Adventismo ensina que aps a morte do corpo a alma adormece, fica num estado

    de inatividade, silncio, inconscincia, incomunicabilidade. Quem est certo?

    14) Dentre as doutrinas dos Testemunhas de Jeov, est a proibio de transfuso de

    sangue. Explique o porqu e refute biblicamente:

    15) Que o Unicismo? Qual sua base?

    16) Pode um crente ser Maon? Por qu?

    ESCATOLOGIA

    1) Que o arrebatamento e quando se dar?

    2) O que so a primeira e a segunda ressurreio?3) O que vir aps o arrebatamento, na terra, e quanto tempo durar?

    4) E no cu; que fatos ocorrero neste perodo?

    5) O que so as Taas e as Trombetas? Cite 3 exemplos de cada:

    6) O que so as Bodas do Cordeiro?

    7) Fale sobre o Tribunal de Cristo e O Julgamento das Naes:

    8) De quantas vindas de Cristo a Bblia nos fala?

    9) Haver salvao durante a Grande Tribulao? Como?10) Quem o anticristo? Ser homem ou um esprito em forma de homem?

    11) O que detm o esprito do diabo e do anticristo? D uma referncia:

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    12) Quantas e o que so as bestas no Apocalipse?

    13) Quem so as duas Testemunhas? O que elas testemunham?

    14) O que a batalha do Armagedom? Quando se dar? O que vir depois?

    15) O que ser o Milnio? O que o seguir?

    BIBLIOLOGIA

    1) O que significa: Bblia?

    2) O que a Bblia?

    3) Quem seu autor?

    4) Quantos so os seus escritores e quantos livros a compem?

    5) Durante quanto tempo foi escrita? De quando a quando?

    6) Quantas vezes voc j a leu toda?7) Em que partes principais se divide? De que tratam?

    8) Cite os livros do AT e NT, e em que blocos so agrupados?

    9) Em quantas lnguas foi escrita?

    10) O que Revelao; Inspirao; Iluminao?

    11) D uma referncia de que inspirada:

    12) Cite provas de sua autenticidade em si mesma:

    13) Qual a importncia da Bblia?14) O que o Canon? Qual a origem do nome?

    15) O que a Septuaginta?

    16) O que o chamado perodo Interbblico?

    17) Qual o maior e qual o menor livro da Bblia?

    18) Qual o maior e qual o menor captulo da Bblia?

    19) Qual o maior e qual o menor versculo da Bblia?

    20) O que Dispensao e quais so?21) O que Aliana ou Concerto e quais so?

    22) Cite 5 smbolos (figuras) da Bblia:

    ECLESIOLOGIA

    1) Qual o significado da palavra: Igreja?

    2) Em que sentido a palavra usada popularmente?

    3) No sentido cristo, quais so vistos no NT?

    4) Quem fundou e quem seu dono? Cite referncias:

    5) Quando foi fundada?

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    6) Cite alguns nomes e smbolos pelos quais a Bblia se refere a ela?

    7) Cite nomes pelos quais os membros so chamados no NT?

    8) Quem so os membros da Igreja?

    9) Qual a sua principal regra de f e prtica?

    10) Quais suas ordenanas e quais seus sacramentos?

    11) Que sacramento?

    12) O que significa o Batismo e qual a forma correta?

    13) O que o Batismo em nome de Jesus, conforme Pedro ensinou?

    14) Qual a expresso correta: Ceia do Senhor ou Santa Ceia? O que significa?

    15) Quais so as teorias que falam do valor e misticismo na Ceia? Explique:

    16) O que a Ceia livre, restrita e ultra-restrita? Qual voc defende?

    17) Qual a misso integral da Igreja?18) Quais caractersticas de crescimento se deve ter na Igreja?

    19) Qual o plano financeiro para a Igreja? Cite textos:

    20) Fale sobre a forma ou sistema de governo na Igreja Primitiva: D um exemplo:

    21) Quais formas de governo encontramos, hoje, nas igrejas?

    22) Quais os tipos de disciplina; e que significam? D uma referncia.

    23) Quais os 5 tipos de disciplina corretiva aplicados hoje?

    CBN / ORMIBAN / TICA

    1) O que a Conveno Batista Nacional?

    2) Quando foi organizada? Por qu?

    3) Qual sua atual estrutura administrativa?

    4) O que uma CBE?

    5) O que a JAMI? Qual sua funo?

    6) Como so chamadas as organizaes internas que representam os homens e as

    mulheres, respectivamente?

    7) Qual a instituio de ensino teolgico em seu Estado?

    8) Em que modelo de Igreja Evanglica a CBN se enquadra e que mtodos, estratgias

    e liturgias devem ser seguidas?

    9) Quais so os oficiais da Igreja segundo o NT? Quais a CBN adota?

    10) Qual sistema de governo os batistas adotamos?

    11) O que a ORMIBAN e qual sua funo?

    12) Por quais instrumentos a ORMIBAN regida?

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    13) O que a ANEM?

    14) O que TICA, para voc? Voc tem tica?

    15) Ao ser edificado com boa leitura e sermes de outros, voc repassa Igreja? Como?

    16) Que critrio deve ser adotado no uso de ilustraes no sermo?

    17) Qual a melhor atitude quando surge um confronto entre o pastor e a liderana da

    igreja? assim que voc age?

    18) Quais os principais textos que apresentam as qualificaes do pastor no NT?

    19) O que fazer se a igreja se dividir em dois grupos num conflito direto?

    20) Qual deve ser a influncia do pastor na tesouraria?

    21) Ao ser procurado por ovelhas que j no esto sob seu cuidado, como deve agir?

    22) Como voc recebe as crticas e queixa contra colegas? E como as faz?

    23) Com que freqncia convm ao pastor sair de sua igreja para ministrar fora?24) Como se recepciona num culto, um pastor visitante, desconhecido? E um famoso?

    25) Qual sua atitude se no uso de seu plpito um convidado seu, defender heresias, usar

    de irreverncia vulgar, ou pregar usos e costumes e disciplina?

    CONCLUSO

    Encerramos aqui nosso questionrio, repetindo que ele apenas um apanhado do

    tipo de perguntas que costumam ocorrer nos exames para cada novo candidato,normalmente, sem experincia ministerial. Seja assim ou na possibilidade de um modelopara quem j exerce o pastorado, pastor, creiam, entendam e lembrem-se que mais doque as dezenas de perguntas que so feitas neste dia, o confronto dirio das questessem respostas, o grande desafio no chamado.

    No grego do Novo Testamento, prova, teste, provao, peirasmus, quetambm, se traduz como tentao. O Exame Teolgico da Ordem dos Ministros BatistasNacionais uma parte pequena, uma porta de entrada e/ou degrau na longa jornadapara os discpulos de Cristo. Um aparente fracasso uma provao. Um pretensosucesso uma tentao. No devemos cair diante de nenhum. Toda realizao, todobom fruto, toda boa ddiva, toda conquista, justia e prosperidade vm Dele; vm do

    alto. No se engane, o homem, em imaginar-se pronto, aprovado e grande. Um s perfeito; e a este, somente a este, so devidas a honra e a glria: JESUS.

    Quanto a ns, humilde, sincera, profunda e inteiramente gratos, prossigamos parao alvo, de f em f, at que ouamos do cu, nosso nome, e ser chamado: Vem!

    OS BATISTAS NA HISTRIAF - LIBERDADE - DEMOCRACIA

    O COMEO

    Os Batistas, na histria do cristianismo, ainda que tidos como protestantes,defendemos que nossa origem bem anterior "Reforma" que teve no monge MartinLutero seu maior expoente. Alguns ramos chegam a afirmar que a Igreja de Cristo teveincio em Joo, o batista, quando o prprio Jesus a ele se dirigiu para ser batizado e,

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    assim, outorgou a legitimidade e autoridade de Sua Nova Aliana. Quando em 325 D.C.o imperador romano Constantino promoveu o 1 conclio tornando a Igreja Crist, areligio oficial do Estado, esta comeou a entrar no cone de sombra at alcanar a Idadedas Trevas, partir do Sc. XI. Em diversos pontos da Europa houve durante a IdadeMdia, grupos religiosos fiis Escritura, que viviam marginalizados e escondidos,lutando contra a corrupo da igreja dominante, combatendo as heresias pags ebatizando por imerso os novos fiis, mediante seu arrependimento pelos pecadoscometidos, e sua confisso em Jesus como nico salvador. Os de fora dos grupos,diziam que os fiis que eram aspergidos estavam sendo rebatizados, e chamavam-nosde Anabatistas. O nome de origem grega "Baptizo" quer dizer, imerso, mergulho, e"Ana" uma preposio que significa: outra vez. Na verdade, alguns se deixavamchamar assim, mas os grupos eram somente batistas por suas prticas e princpios.

    No existe entre os Batistas o nome de um lder nico, um fundador, como hentre outras denominaes. Os Batistas resultamos de tais grupos que unidos pelosprincpios da f apostlica, sempre foram vtimas de lutas, guerras, sofrimento, sangue emorte. Foram duramente perseguidos no s pela "santa inquisio", o brao criminoso

    que mais manchou a Igreja Catlica Romana no Sc. XVI, mas tambm, no toleradospelo prprio reformador Lutero.

    DA EUROPA PARA A AMRICA

    Na Inglaterra, os grupos Batistas foram perseguidos pela igreja oficial, cujo lderera o rei, e por grupos reformados. A primeira meno histrica de um grupo adotando onome Batista, ainda que tmida, mas no sem importncia, acontece em 1612, quandoThomas Hewlys volta da Holanda para Londres, j com a pregao do que pode serconsiderado o embrio dos Princpios Batistas da "Liberdade de conscincia eresponsabilidade pessoal do homem, diante de Deus, no se adimitindo qualquer

    mediador humano ou direo das autoridades nas questes de f; o que o levou priso e morte, 3 anos depois.Os diversos grupos espalhados, com os chamados pais peregrinos deixaram,

    pois, a Europa e demandaram s colnias inglesas da Amrica do Norte. Em 1620, juntocom calvinistas, que viriam a originar os presbiterianos, desembarcaram do "May Flower"e respiraram os ares da liberdade. Por terem uma viso prpria de certos princpios dosreformados, separaram-se e se instalaram na Ilha de Rhode, no estado da Virgnia, ondeorganizaram em 1639 a Primeira Igreja Batista da Amrica, tendo em Roger Williams,seu principal lider. Desse comeo, abriu-se a porta da liberdade religiosa, social e polticaque inspirou a Constituio Americana na apologia da competncia da alma humana, dovalor do indivduo, da inviolabilidade da conscincia, da igualdade de direitos e da

    separao da Igreja e do Estado. sabido que os fundadores da nao americana, osque luraram contra o colonialismo ingls, tiveram participao de calvinistas e forteinfluncia e presena da Maonaria. Mas o discurso tico e democrtico que os Batistas,j naquele tempo, reivindicavam como postura para os governantes, de que um Estadolaico (no controlado pela religio) no significa ter um governo imoral, injusto e opressorde minorias mais fracas, em defesa de seus interesses egostas pelo poder, muito mais,deveria ser exemplo na prtica em sua comunidade.

    Desde os seus primrdios os Batistas decidimos democraticamente sobre asquestes que se referem igreja, desde que mantidas as bases Bblicas, das quais noabrimos mo. A postura com a liberdade exercida pelos membros se confunde com ahistria da Igreja. As famosas Declaraes de F - documentos escritos por telogos da

    igreja que atravs dos sculos reproduzem nossa ideologia - j marcavam essa posiomuito antes do primeiro missionrio norte americano por os ps no Brasil em 1860.

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    Naquele ano, o pastor Thomas Jefferson Bowen aportou no Rio de Janeiro, capital doImprio de Brasil.

    DA AMRICA PARA O BRASIL

    O pastor Bowen foi o primeiro missionrio enviado ao Brasil pela Junta de Missesdas Igrejas Batistas do Sul dos Estados Unidos. Sua misso era organizar uma igreja delngua inglesa para os imigrantes americanos. Tambm tinha a inteno de trabalharentre os escravos, j que fra missionrio na frica, onde aprendera o dialeto "iorub",corrente entre os negros traficados para o Brasil. Impedido pelas autoridades, sujeitas aoclero catlico, de propagar a mensagem evanglica; mais o alto custo de vida, o climaquente, a ameaa da febre amarela e um problema crnico de sade, Bowen acabouficando no pas apenas nove meses. Mas nesse perodo, a Guerra da Secesso dosEUA, (1859 -1865) entre os estados do norte e do sul, curiosamente promoveu umaonda evangelstica informal atravs dos imigrantes que vinham fugindo da guerra civil.

    Ao chegar, instalaram-se no estado de So Paulo na regio de St Brbara

    D`Oeste onde fundaram um municpio com o sugestivo nome de Americana. Assimnasceu a primeira igreja Batista em territrio brasileiro, em 10 de setembro de 1871, soba coordenao do pastor Richard Ratcliff. Durante dez anos, os cultos continuaramdestinados aos imigrantes e em ingls; somente iniciando as atividades regulares emportugus, em 1881, com a chegada dos casais de missionrios: William e Anne Bagby,e Zachary e Kate Taylor, que rapidamente aprenderam o novo idioma, num colgiopresbiteriano de Campinas. Um fato interessante que um dos professores era um ex-padre, de Alagoas, Antonio Teixeira de Albuquerque, que se converteu lendo a Bblia, eveio a ser o primeiro brasileiro consagrado pastor batista.

    As bases j estavam lanadas e o modelo de estrutura eclesisticacongregacional onde cada igreja local autnoma, livre e independente, ligando-se s

    co-irms por associao e cooperao, marca que distingue os Batistas, alm da finabalvel, determinaram seu crescimento. Foi, pois, com essa herana, que os cinco semudaram para Salvador, Bahia, ento com 250 mil habitantes e fundaram, em 15 deoutubro de 1882, a Primeira Igreja Batista Brasileira.

    medida que as igrejas se multiplicavam surgiu a necessidade de firmar epropagar seu iderio, o que comeou a ser feito atravs de publicaes, sendo oprimeiro peridico editado em 1901, ainda hoje em circulao. Ao missionrio e msicode origem judia polonesa, Salomo Guinsburg, homem de viso avanada para seutempo, coube o mrito de idealizar, conceber e por fim congregar todas as igrejas emuma associao que se reunindo em Assemblia em 22 de junho de 1907, formaram aCBB - Conveno Batista Brasileira.

    Em Minas Gerais, os nomes de Otis Maddox e Rosalee Mills Appleby, estomarcadamente ligados ao que viria, dcadas depois com uma radical mudana, tornar osBatistas ainda mais intensos em sua proclamao, mais profundos em seu culto e vivosem sua misso.

    OS BATISTAS NACIONAIS

    O intenso trabalho de D. Rosalee atravessou as dcadas de 30 e 50, com umapregao vigorosa, sobretudo no uso da literatura. Em 1958, o pastor Jos Rego doNascimento, titular da Igreja Batista da Lagoinha, vencendo o preconceito e resistncias

    ao evangelho, fechou um contrato para iniciar um programa na Radio Guarani; e aocomunicar D. Rosalee, ela declarou profeticamente que o nome fosse: RenovaoEspiritual. O movimento de renovao proliferava em pontos dispersos por toda parte,

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    espelhado no relato de Atos, captulo 2, mas era s o comeo; e um pentecostes aindaestava para eclodir. Na noite de 18 de outubro do mesmo ano, o pastor Jos Rego, quefra batizado no Esprito Santo, quatro anos antes, voltava de uma conferncia, para oSeminrio Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro, quando foi abordado e convidadoa participar de uma viglia pelos alunos. O que aconteceu naquela noite delineou ahistria do ramo Batista pentecostal no pas. O Esprito caiu, derramou, possuiu ospresentes, levando-os ao cho entre gemidos e lgrimas e concedendo os dons.Imediatamente o pastor Rego comunicou-se com o pastor Enas Tognini, que tivera suaprpria experincia h apenas dois meses, em 16 de agosto.

    Logo o fogo comeou a se alastrar pelas Igrejas do Rio de Janeiro ondeimportantes lideranas de ento embriagavam-se com o "mosto do cu". Seguidamente,Belo Horizonte, So Paulo e Macei, experimentaram o avivamento. Da, a nova obrano pode mais ser detida, o que gerou uma feroz oposio dentro da denominao,contra o mover de Deus; acusado de heresia esprita, desagradvel, negado, repudiado,no reconhecido, condenado e estranho, num Manifesto adotado em todo Brasil pelasdemais igrejas Batistas. Assim, em 1965 sob a justificativa de divergncias nas prticas

    adotadas, 52 igrejas foram excludas da Conveno Batista Brasileira, as quais, em 16de setembro de 1967 organizaram-se na CBN, Conveno Batista Nacional.Foi o pastor Tognini quem escreveu em certa ocasio: "Nos Estados Unidos da

    Amrica do Norte, existem mais de 33 milhes de batistas e mais de 60 gruposdiferentes, de Batistas. No Brasil h nada menos de 12 grupos diferentes. O essencialem nossas divises quase sempre por questes administrativas... Divergimos nosecundrio, somos um no essencial... O esprito de liberdade batista pode ser visto naIgreja local, bem como nas convenes de mbito nacional e, principalmente na Alianabatista Mundial, que agrega em seu seio grupos heterogneos nos pontos secundrios.E todos so Batistas.

    OS BATISTAS EM DADOS (2010)

    Nmeros estatsticos sempre variam. Nas igrejas, com a dinmica do crescimento,eles somente sero valores aproximados, por mais que se busque a atualizao. Segue,assim, um Raio X de ambas as Convenes, com dados de dezembro de 2009:

    CBB Conveno Batista Brasileira Sede: Rio de Janeiro Fundao: 22 dejunho de 1907 Fiis: 904 mil Igrejas: 5.800 Pastores: 5.900 - Presidente - PaschoalPiragine Jr.

    CBN Conveno Batista Nacional Sede: Braslia DF Fundao: 16 desetembro de 1967 Fiis: 305 mil Igrejas: 2.800 Pastores: 2.200 Presidente: JosCarlos da Silva

    As atividades de ambas se assemelham, o que no poderia deixar de ser. Osinmeros seminrios teolgicos so reconhecidos entre os de mais alto nvel de ensino;escolas; faculdades; as mais diversas obras assistenciais prprias e projetos sociais emparceria; importantes editoras e amplo trabalho nas redes de comunicao: Rdio e Tv.CBB e CBN formam e enviam missionrios para os cinco continentes, tomando, agora, ocaminho inverso, para o estrangeiro, de onde se deu sua origem. Vale lembrar, que umbrasileiro, j foi o presidente da Aliana Batista Mundial, que congrega cerca de 190convenes em mais de 150 pases com quase 50 milhes de membros. Diferenas parte, a ABM tem reconhecido e honrado pastores e lideranas Batistas do Brasil emconferncias internacionais, como ocorreu no I Congresso Latino-Americano deAdorao, no Rio de Janeiro, em 2000.

    Alm das duas grandes Convenes, seguem as mais conhecidas e de origeminteiramente desvinculadas destas: a Igreja Batista Regular; Igreja Batista Independente;Igreja Batista Bblica; Igreja Batista Fundamentalista.

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    O historiador batista, jornalista e professor Israel Belo de Azevedo, como diretordo Departamento de Comunicao Social da Universidade gama Filho, no Rio, afirmouque: "O princpio das decises individuais produz uma democracia participativa, o queest na raiz do pensamento batista. No existe cristianismo sem isso, porque narealidade ningum pode empurrar sua responsabilidade para outro, nem para Deus."

    claro nas Escrituras, que o governo perfeito do Deus soberano, no democrtico, mas uma Teocracia. Por meio dela, o Senhor guiou Israel at o juiz,sacerdote e profeta Samuel, seu representante, quando este foi rejeitado; na verdade, oprprio Deus. Sua presena e direo no impediram que os filhos da nao fizessemmal, suas escolhas. A democracia opera em nvel horizontal tentando regulamentar odireito nas decises, mas s pode ser bem conduzida se no perder sua relao verticalcom o Criador, que tem sempre a ltima palavra; e nos cabe obedecer. Como batistasentre homens, num mundo sob o pecado, buscamos em nossas relaes interpessoaistransform-lo e conduz-lo pela justia, para a paz e alegria do Reino de Deus. Sir.Winston Churchill -1874/1965 declarou: "A democracia, de todas as formas de governohumano, a menos pior."

    Que saibamos usar todos os recursos que nos d, neste tempo, o Senhor, comsabedoria e temor, como luz do mundo e sal da terra, para o louvor da Sua glria.

    Bibliografia

    Tognini, Enas - A Histria dos Batistas Nacionais

    Tognini, Enas - Eclesiologia

    Revista Vinde - N 24 nov/97

    Jornal O Batista Nacional - Edies diversas

    Site CBB:www.batistas.org.br

    Site CBN: www.cbn.org.br

    RESPOSTAS

    TEOLOGIA PRPRIA

    1) Qualquer declarao ou apologia que se possa apresentar em defesa da existncia deDeus, ainda que irrepreensvel na lgica e na solidez e coerncia dos argumentos exige

    f. Deus no matria e objeto que possa ser percebido pelos sentidos, sem que Eleprprio o queira, nem mensurado pelos meios cientficos. A histria do homem passou aexistir quando este passou a registr-la; e quando o homem passou a registr-la, elepassou conscientemente a existir. Deus antes da histria e dos pensamentoshumanos. eterno; mas, desde que o homem comeou a pensar na sua existncia e noque estava ao seu redor, e registrou estes pensamentos, Deus esteve presente.Alguns insistem em dizer que o homem criou Deus a idia da existncia para supriruma necessidade de sua ignorncia. As tantas formas de deuses poderiam justificar oargumento se o Deus verdadeiro e nico no tivera se revelado ao homem atravs deuma famlia, um povo por Ele escolhido; e bem mais pela excelncia e grandeza dosevidentes resultados e efeitos transformadores de sua presena na vida do homem, do

    que qualquer argumento.E finalmente, nenhum registro conhecido tem o poder incontestvel que a Bblia

    possui, tambm, sob todas as condies de exame quanto fidelidade autoral e histrica

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    de seu texto. Se o caso de no se ter uma prova favorvel no conceito que a cinciaexija, igualmente, a cincia jamais apresentou uma prova da no existncia. Fiquemos,ento, com o Argumento Teleolgico:

    O absoluto equilbrio do universo e de toda a criao revelam uma perfeitaharmonia entre suas leis, levando a pensar na possibilidade da existncia de um sercriador com sabedoria e poder superiores; no sendo assim, a criao, uma obra doacaso.

    2) A Bblia no se prope em ser um tratado de filosofia nem um libelo jurdico em queDeus se preocupe em tentar provar que exista, contra a negao de homens. Instintiva enaturalmente o homem pensa e sente a divindade para preencher seu vazio existencial.O que Deus fez, foi cerc-lo de evidncias que pudesse perceber e lev-lo a buscar, eatravs da Bblia forneceu os elementos adequados e exatos para tal, mediante a f. OSalmo 19 uma exposio Teleolgica e uma declarao da f. Gnesis 1 trs naordem da criao a coerncia cientfica que parte dos elementos mais simples, para asformas mais complexas de vida.

    3) Seguem como exemplo, a definies dadas por Langston e Strong, respectivamente:Deus um esprito pessoal, perfeitamente bom, que, em santo amor, cria, sustenta edirige tudo. Um esprito infinito e perfeito em quem todas as coisas tm sua origem,existncia e fim.

    4) Deus uma pessoa, pois possui as seguintes caractersticas: o sentir; o pensar; oquerer. Deus tem conscincia prpria e direo prpria.

    5) Deus esprito! A declarao de Jesus samaritana. (Jo 4.24)

    6) A teoria/filosofia que nega a existncia de Deus.

    7) A revelao bblica de Deus como e quem Ele realmente .

    8) A idia de um deus criador de tudo, porm distante, deixando a criao s suasprprias leis, sem se relacionar com ela.

    9) Tudo deus ou deus est em tudo. rvores, pedras, ar, gua, terra, fogo, animais,homem e etc..

    10) a teoria (holstica / universal) da grande alma ou energia comum de onde todas ascoisas derivam. Tudo parte desta mesma energia, menos ou mais desenvolvida.

    11) Defende a existncia de muitos deuses.

    12) Cr que tudo deve conter fundamento lgico e satisfatrio para se explicar; proporque pode haver um deus parece uma idia elevada, mas ftil e pretensiosa. Nossamente finita e prtica no alcana ou aceita, com sinceridade, o que subjetivo e nopode ser provado; impossvel afirmar que Deus existe.

    13) Os atributos naturais em relao a si mesmo, so prprios e somente de Deus; so

    absolutos, so completos e indissolveis. So incomunicveis porque no podem serdoados ou compartilhados. So eles:

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    Unidade Define em Deus que Ele um s; h um s Deus; nico; uno. Fora deleno h outro Deus, mas nele, dentro dele, revela-se a existncia coletiva da Trindade,com uma s natureza, um s carter e um mesmo poder. No se divide. No se perde.No se acrescenta. No se contradiz.

    Imutabilidade Deus o que . No muda em sua natureza nem em seu carter. Ele perfeito. Pronto. Definitivo.

    Eternidade eterno. Traz a idia de tempo e alm do tempo. Transcende o tempo eno est sujeito a este. Sempre existiu e existir.

    Infinitude infinito. Traz a idia de espao e da imensido ilimitada de sua grandeza. maior que tudo que existe e se possa imaginar.

    Soberania a prerrogativa de Deus em poder fazer sempre o que decide e lheapraz, no sendo sujeito a nada. Ainda que nada houvesse, Ele o Senhor.

    14) Tambm, so exclusivos de Deus.

    Oniscincia o pleno e perfeito conhecimento de todas as coisas. Deus prescienteem relao ao que faz, ao que existe e existir. No precisa aprender ou pesquisar nada. absoluto em informaes, cincia e sabedoria. Nada lhe oculto.

    Onipresena Em uma relao com a infinitude, descreve a grandeza de Deuspreenchendo todos os espaos. Onipresena pode ser entendida, no como Deusestando repartido em todos os lugares ao mesmo tempo, mas, todos os lugares epessoas, enfim, estando em sua presena. Para alguns estudiosos, pela Oniscincia

    que Deus se faz onipresente em todo o universo. H um lugar, porm, em que estapresena adquire uma plenitude como no em outros: No cu, entronizado de glria.

    Onipotncia Por tudo que e que faz, o atributo conclusivo do ser Deus. Ele onipotente porque Deus e Deus porque onipotente. A manifestao deste atributo imediata ao criativa. Tudo pode fazer. Tudo faz. Entretanto este poder, fora ecapacidade no podem estar em desarmonia com sua natureza e princpios. Deus pode,mas, no se permite fazer o que no certo. impossvel. Ele tem poder sobre seuprprio poder. o que chamam de Onipotncia moral: Deus no pode mentir; no podenegar a si mesmo; no pode ser tentado; no pode pecar; no pode cometer injustia.

    15) Deus comunica, d ao homem estes atributos como parte da natureza pessoal erelacional, para que sejam exercidos. Telogos diferentes apresentam listas diferentespara classificar os atributos sem estarem errados. Nossa lista considerou oferecer umaresposta prtica em que diversos atributos podem estar compreendidos em outros, comoconseqncia natural. So eles:

    Sabedoria A sabedoria comunicada aqui, no como a sua; isto impossvel. EmDeus est a plenitude perfeita. Para o homem ele disponibiliza o conhecimento, ainteligncia e discernimento em constante aperfeioamento nele, e ainda, uma sabedoriacomo dom especial por seu Esprito em momentos especiais.

    Verdade a retido e integridade do carter. Incorruptvel e sem engano, impossvel coexistir a verdade com a mentira e haver duas verdades diferentes sobreuma mesma questo. Ser verdadeiro ser autntico.

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    Justia A rigor, a equidade e equilbrio para julgar, deliberar, ponderar e determinara soluo acertada sob normas, princpios e direitos, sem ferir, perverter e desprezar aliberdade das razes e dos sentimentos. Estabelece-se pela verdade.

    Fidelidade Na raiz hebraica, as palavras fidelidade e fiel, significam: escorar,amparar, sustentar, suportar e firmar. A fidelidade de Deus caracteriza sua lealdade,honestidade, honra, dignidade, credibilidade, e a f que podemos ter nele. Se constituiem uma aliana eterna a qual sua natureza divina no se permite trair. Ela advm documprimento da justia.

    Santidade Literalmente, santidade significa, primeiro, separao. Deus est separadode tudo, pois que nada se compara ou iguala a Ele; maior em excelncia do que tudo.Tomando o significado de absoluto, da qumica, quer dizer: aquele elemento, aquelasubstancia que no admite mistura. pura; e nesta pureza satisfaz um propsitoexclusivo, ideal e definitivo. Assim, como segundo significado, temos a dedicao ouconsagrao a sua vontade. A santidade separa Deus da criao porque Ele

    incontaminvel, imaculvel e intocvel; e por si s esta santidade consome toda aimpureza. Somente o seu bom querer permite que nos aproximemos dele para quesejamos feitos santos.

    Amor De todos os atributos morais, relacionais e comunicveis, o amor o quemelhor revela seu carter, e o que dele nos aproxima. No um impulso resultante deuma forte emoo, mas a permanncia de um intenso sentimento favorvel de aceitaoe querer apesar do conhecimento de razes para no t-lo. Se a santidade nos separa,seu amor nos atrai e nos constrange em um misto de orgulho e vergonha por sermos toamados e incapazes de retribuir o amor do qual Ele digno. Como fruto do Esprito, oamor se caracteriza em: graa; bondade; benignidade; misericrdia e longanimidade.

    16) De forma simples, significa: trs em unidade na unidade. Vemos a Deus, que uno,em trs formas e manifestaes pessoais distintas de si mesmo, com identidade eatividade prprias, conservando, contudo, a mesma essncia, natureza e eternadivindade em sua relao com o homem: O Pai; O Filho; O Esprito Santo. Um em trs.

    17) Na Triunidade, a nfase est na comunho e coexistncia das trs pessoas divinasconsigo mesmo em que cada uma o mesmo e nico Deus, sendo presentes as duasoutras em cada pessoa. Trs em um.

    18) a teoria de que o universo, a terra e o homem surgiram de uma fonte primria,

    espontnea e elementar comum, que por combinaes aleatrias e sucessivasdesenvolveu e resultou, finalmente, nas formas de vida que se v, numa seleonatural. Neste processo, Deus desnecessrio e inexistente. Seu autor, CharlesDarwin, (1809-1889) consolidou o que naturalistas como Charles Lyell (1797-1875) eJean Batiste LaMarck (1744-1829) j defendiam em suas observaes, tornando-se omaior e mais expressivo pensador e estudioso.

    Quanto ao homem, afirma, no que este tenha evoludo do macaco; mas quetodas as espcies ou raas de macacos, (smeos) e o homem tiveram um ancestralcomum; e apenas uma, a que deu origem ao homem, evoluiu.

    A narrativa do Gnesis mostra na ordem dos seis dias plena coerncia com o que diz a

    cincia quanto formao dos elementos no universo e na Terra, surgindo a vida, dasformas mais simples para as mais complexas. A teoria do Big Bang, da grandeexploso que teria dado origem ao universo muito parecida com (Gn 1.3) Haja luz!

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    Lembrando das leis da Fsica, a tal exploso se deveria ter dado sobre alguma massa ouenergia, j existente, em reao. a primeira lei da Termodinmica que diz que todamassa ou se converte em energia e vice versa, sempre em valores constantes. OutraLei, a da Biognese, afirma que a vida s provm de vida e refuta a GeraoEspontnea vida surgindo do nada; o que provou Louis Pasteur.At para quehouvesse a exploso, o Big Bang, algo ou algum deveria prover a substncia a explodir.

    O prprio tempo mostrado em sua relatividade quando um dia descrito como tendomil anos e mil anos durando um dia para Deus. (Sl 90.4) (2 Pe 4.1) O dia de quase 24horas existe em funo da rotao da Terra sobre seu eixo, e ao redor do Sol. O mesmoSol criado no 4 dia. Aqui podemos entender cada dia como Eras, perodos diferentesentre si que tiveram um princpio, meio e fim de durao. A criao, como Deus nosrevela, no estpida e no contradiz as Leis da cincia que Ele mesmo, Deus,estabeleceu. O que os homens no querem admitir um Deus Senhor e que exigesantidade.

    19) Religio a expresso da busca do homem, de uma experincia sobrenatural comalgum tipo de fora ou ser superiores ou uma divindade em resposta s suas perguntase anseios existenciais. Envolve emoes e razes; certas ou erradas. Biblicamente eliteralmente, religio a religao com Deus. A teologia, portanto, que significa: estudode Deus, a forma natural e necessria para se conhecer a Deus a partir daexperimentao religiosa de sentimentos pessoais, para atravs do ensino, adquirirconhecimento e viver a prtica da verdadeira religio.

    20) Doutrina pode ser definida como um conjunto de idias e princpios imprescindveisque formam as correntes de pensamentos de um grupo social e expressam suas crenase conhecimentos. A doutrina prope modelos de vida e de valores, forma opinies e

    juzos e orienta quanto s aes. A doutrina deve conter verdades fundamentaisapresentadas com clareza e coerncia, interpretando antecipadamente as mudanas porsua aplicao sob preceitos bem organizados. Em nosso caso, doutrina, que significaensinamento: a instruo das verdades bblicas de modo lgico, ordenado esistemtico. Assim, vale a doutrina, pelo poder de suprir a crena sem a restrio de umcredo e a priso de um dogma; vale a doutrina, pela revelao do conhecimento daverdade, na razo da f; vale a doutrina, pelos frutos produzidos no carter do crente epelo caminho apontado para os homens.

    CRISTOLOGIA

    1) Cristo, do grego e Messias, do hebraico Mashisch, significa: Ungido. Jesus era oCristo. O Ungido era a figura central da esperana judaica; o que representava areconciliao plena com o Deus Eterno: Yahweh. A uno no AT estabelecia autoridadereconhecida, enviada, confirmada e aprovada. O Cristo era O Ungido sobre todos osungidos. (Is 61.1-3) (Lc 4.14-18) (Mt 16.16,17)

    2) Jesus, do grego ou Josu, latinizao do hebraico Ieshua, significa: Salvador. JeovSalva. Era um nome comum que retratava a esperana de Israel, por isso mesmo, muitousado. (Mt 1.21) (Lc 1.30-33; 2.10,11,21)

    3) As declaraes de Jesus implicam, bem mais, na reivindicao da divindade pelosatributos, poder e direitos exclusivos de Deus que ele tomou para si e, os que criamaceitavam. Estes estavam claros na Lei e eram naturais na cultura hebraica; e assim as

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    autoridades religiosas no tiveram dvidas: se no era Deus, se dizia igual, um mesmocom Ele; Jesus disse ser Deus. Motivo legal de seu julgamento: Blasfmia.

    Suas: (Mt 14.33) (Mc 2.5-12) (Lc 7.48-50) (Jo 4.24-26; 5.16-18, 23-26; 8.56-58; 9.35-38; 10.30-38; 14.9,15). Antes e depois da ressurreio. (Mt 28.9) (Ap 1.17-20; 5.6-14)

    Outros: (Jo 1.1,10-14) (Rm 9.1-5) (Tt 2.13) (Hb 1.1-8) (Tg 2.1) (1Pe 5.10,11; 2Pe 2.1)(1 Jo 5..20)

    4) Isaas 61.1 Joo 4.18

    5) Profeta: (Jo 4.19) (At 7.37) Sacerdote: (Hb 3.1) Rei: (Lc 23.42) (Jo 18.36)

    6) No foi criado. Foi gerado pelo E.S. de forma nica. (Lc 1.26-35) (Hb1.1-16)

    7) Belm (Lc 2.4-7) Nazar (Lc 2.39,51)

    8) Duas. Humana e Divina. 100% homem e 100% Deus. (Fl 2.5-11)

    9) Era divino em perfeita santidade para que o sacrifcio vicrio tivesse valor e, humano,para que o sangue fosse derramado e o sacrifcio consumado. (Hb 2.14-18; 4.14,15;9.22,27,28)

    10) Comeu e bebeu: A ceia. (Mt 26) Dormiu: No barco. (Mt 8.24) Morreu.

    11) Sim, mas no pecou. (Hb 2.17,18; 4.15)

    12) Por ver o futuro do povo judeu em rejeitar o messias; o sofrimento e juzo eterno paraa humanidade que o rejeitaria e por sua prpria dor, em todas as dimenses, que seseguiria. Consultar referncias e considerar suas prprias concluses.

    13) No h uma resposta conclusiva absoluta. Vale convico pessoal, naturalmente,embasada na Palavra. Como no choro entrada da cidade, agora, os sentimentos erammais intensos; chegara a hora. Creio, pessoalmente, que se tratava da luta do Jesusdivino para NO ceder e lanar mo ao pleno poder e impedir o sofrimento e sacrifcio doJesus humano. Isto revogaria o Decreto e propsito do amor eterno e imutvel pelasalvao.

    14) Interpretao pessoal. Nos trs versculos o autor aos Hebreus disseca as naturezasdivina e humana de Jesus e a relao conflitante de todo homem, entre a razo e asensibilidade; mente e corao; o que se sabe e o que se sente. A dupla natureza nicae atpica de Jesus, s ser conhecida na Glria. O servo perfeito em obedincia, ao Pai eao seu prprio querer, (Mt 26.38,39) (Jo 10.17,18; 12.27) no poderia ser sujeitado a umcastigo que lhe impusesse sofrimento para aprender a obedecer, e s assim, seraperfeioado, como parece sugerir o texto. Isto seria duvidar, vacilar, incredulidade,pecar. (Is 53.11) (1Pe 1.11) (Sl 22.24) Deus se fez homem para impor a si mesmo o altopreo da justia e juzo que decretou contra o homem, e pagar, por amor.

    15) Isaas.

    16) Miquias. (Mq 5.2)

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    17) Exemplos.

    Isaque: O sinal mais evidente de sua vida foi o ser levado ao sacrifcio por seu paiAbrao; (Gn 22) mas, um dos mais impressionantes e mais belos momentos est noenvio de Eliezer, servo de Abrao e figura do Esprito Santo em busca de uma esposa

    para Isaque. (Gn 24) Eliezer no vai a uma terra de estranhos e encontra Rebeca, figurada Igreja. Todo o episdio o completo relato proftico, repetido em Cantares,ministrado pelo prprio Jesus e consumado no Apocalipse, do encontro de Cristo com aIgreja. O Arrebatamento. (Gn 24.63-67) (Ct 3.6,7; 6.10; 8.5) (Mt 25.1-12) (Ap 19.7)

    Jos: O que trado pelos irmos; vendido por moedas de prata; tido como morto; oque recebe aos que o negaram em um banquete, se d a conhecer e perdoa. O humildeservo que se torna senhor da terra, abaixo, somente, do grande rei, que lhe d o nomede: salvador do mundo. (Gn 37 a 46)

    Moiss. No necessrio dizer muito. O libertador. (Dt 18.17,18) (At 3.22) (Hb 3.1-19)

    18) Exemplos.

    A Arca de No: A Salvao do juzo divino foi proclamada e estabelecida de formanica e condicional entrada na Arca, pela f. (Gn 6 9) (Hb 11.7) (Ef 4.5) O abrigo daArca smbolo do batismo morte e ressurreio em Jesus Cristo; novo nascimentopela gua e pelo Esprito. (1Pe 3.20,21) (Jo 3.5)

    A serpente no deserto: A serpente enrolada numa haste o smbolo da medicina smbolo de cura e sade para o corpo e para a alma. (Nm 21.4-9) No deserto, depois dopecado de murmurao, rebeldia, veio a morte por serpentes ardentes; a ordem de Deusera o olhar ir ao encontro da serpente de metal para perdo e vida. Jesus confirmou osmbolo. O Filho do Homem no madeiro; levantado, (Jo 3.14,15) se fazendo maldito aolevar a nossa maldio. (Gl 3.13) Como profetizou Davi: olhar para ele. (Sl 34.5)

    O Tabernculo: O santurio e todos os elementos e peas sagradas nele contidos,bem como o propsito de sua edificao; a oferta de sacrifcios, prefiguram o sacrifciomaior e perfeito do Cordeiro de Deus do Sumo Sacerdote Jesus. (Hb 81-5; 9.6-12;10.19-23)

    19) Deus meu ... (Mt 27.46)

    Pai, perdoa-lhes ... (Lc 23.34) Em verdade te digo ... (Lc 23.43)

    Pai, nas tuas mos ... (Lc 23.46)

    Mulher, eis a ... (Jo 19.26,27)

    Tenho sede. (Jo 19.28)

    Est consumado. (Jo 19.30)

    20) Para debate:

    A maioria dos telogos, seguindo a tradio, apresenta a sexta-feira como dia damorte, afirmando que os 3 dias e as 3 noites foram simblicos. a resposta de umaexegese e hermenutica rendida ao que parece ser mais fcil entender. Jesus, o

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    cordeiro pascal, declarou que ficaria 3 dias e 3 noites sepultado, tendo morrido no dia dapreparao da Pscoa; e os discpulos testemunharam isso. (Mt 12.39,40) (Lc 24.18-21)O que acontece que, segundo os lingistas, por preparao, o dia do sacrifcio docordeiro, ter o mesmo radical do nome do sexto dia, no hebraico, e porque Marcos eLucas usam esta expresso, generalizam e desconsideram o que est escrito emLevtico sobre a santificao sabtica dos outros dias. Apegados numa traduo literal,para o que lhes convm, fecham os olhos ao que os mesmos Evangelistas continuam adizer e dispensam uma afirmao bblica ou prova histrica, insistindo, em outraconvenincia: nos dias simblicos. As referncias das Escrituras sugerem mais outrosdias e deixam lacunas entre a morte e a ressurreio. O sbado a chave.

    Os principais dias das diversas festas eram santificados e eram consideradoscomo um sbado com a paralisao. preciso lembrar que sbado shabbath, significa:descanso, parada, paralisao, etc.. Vejamos: O Pentecostes. No dia imediato ao stimosbado; (Lv 23.15,16,21) o primeiro dia no stimo ms. (Lv 23. 24,25) A Expiao. No diadez do stimo ms. (Lv 23. 26-32) O Tabernculo. Dia quinze do stimo ms; dias de

    santa convocao, sem obras sbados que no eram o stimo dia. E oito dias depois,um novo sbado solene. (Lv 23. 33-36) Outra lembrana importante que estamosconsiderando os dias religiosos; de uma tarde outra tarde. (vs 32)

    No que implica Pscoa, no se pode ignorar o contexto da lei que segundo o ATimpunha normas celebrao. (Ex 12.1-20) (Lv 23.4-8) (Dt 16.1-8) A Pscoa aconteciano primeiro ms. (Religioso Abibe, antes do cativeiro Babilnio e Nissn, aps eatualmente) No dia 10 o cordeiro era escolhido e separado, e no dia 14 preparado sendosacrificado hora nona, s 15:00 horas. Ao por do sol, aps s 18:00 hs, era o incio dodia 15, o sbado santo, litrgico, cerimonial da Pscoa, a Pscoa propriamente dita,quando o cordeiro era comido (em famlia) com pes asmos e ervas amargas; era o

    Sder, a refeio da Pessach. Pscoa era o momento em que o anjo da morte passavasobre os lares egpcios; a Passagem. Nele nenhuma obra se fazia. Do dia 16 ao dia 20,o trabalho era parcialmente liberado. Ao iniciar sempre no dia 14 do ms, os dias dasemana so rotativos. Jesus, o cordeiro, morreu no dia da preparao. (Mt 27.57-64) (Mc15.42-46) (Lc 23.54-56) Poderia ser qualquer um, mas para termos os 3 dias at odomingo, o 14 naquele ano deveria ser quarta-feira; Como responder? Fosse qual fosseele, o dia 15, seguinte preparao, era de paralisao solene. Contados os sete dias,nova paralisao; era o segundo sbado cerimonial da Pscoa: representando asegunda passagem: a do povo pelo mar vermelho. E claro, que nesta semana religiosao stimo dia, o sbado verdadeiro, estava includo; podendo fazer com que a semanativesse trs sbados. Mas, uma nica sexta-feira. Em qual deles?

    Outra evidncia a se discutir e entender, est em que os textos sugerem a Ceia,prxima ou durante a preparao, celebrada no cenculo, (Mt 26.17-19) (Mc 14.12-16)(Lc 22.7-13) na passagem do dia 14 para o dia 15. Ora, como Jesus foi morto napreparao, dia 14, na hora nona, s 15:00 horas, como poderia cear a Pscoa aps s18:00 horas do mesmo dia? E se a Ceia fora o Sder da Pessach, comemoradoconforme a Lei, sua morte se teria dado no dia 15, durante pleno sbado solene deparalisao, incorrendo uma frontal violao e contradio pelos prprios sacerdotes,diante de uma populao perigosamente multiplicada e agitada naqueles dias. oapstolo Joo quem responde, revelando que Jesus antecipara o Sder, ao celebrar aCeia do sacrifcio Pascal, Seu sacrifcio, um dia antes. (Jo 13.1,2)

    Os textos continuam e dizem que no dia seguinte, 15, de santa convocaodurante a Pessach, os sacerdotes foram a Pilatos pedir guardas para o sepulcro, e asmulheres adquirir e preparar especiarias para ungir o corpo; mas por ser um sbado

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    solene, no puderam faz-lo. Assim, no dia 16 as mulheres deram prosseguimento aospreparativos dos ungentos, porm, mais uma vez no concluram em tempo de ir aosepulcro; e com a chegada do sbado verdadeiro, o stimo dia da semana, dia 17,recolheram-se. (Mc 16.1,2) De acordo com o evangelista Marcos, a compra ter-se-iadado aps o sbado, restando a alta noite e madrugada de domingo para ir ao mercado.Impossvel. Improvvel, se fosse o stimo dia. As compras, ento, se deram depois depassar o dia 15 do sbado cerimonial da Pessach, durante o dia 16. Ao chegar, afinal,o primeiro dia da semana, dia 18, quase comum na semana da festa Pascal, as mulheressaram para cumprir ao propsito da uno. Findara o sbado; (Mt 28.1-4) Nascia o sol;(Mc 16.2) Era alta madrugada; (Lc 24.1) Ainda escuro; (Jo 20.1) e elas foram aosepulcro, mas Ele j no estava l. Passados 3 dias e 3 noites, ressuscitou.

    Finalmente, foi no Conclio de Nicia em 325 DC, que se determinou acomemorao da pscoa no 1 domingo aps a 1 lua cheia da primavera, no hemisfrionorte outono, no hemisfrio sul, entre 22 de maro e 25 de abril, tornando a sexta dapaixo, um dogma. Dogma papal catlico apostlico romano. Voc j pensou nisso?

    Nota: O tema acima foi estudado nas fontes constantes no apndice ao final.

    PNEUMATOLOGIA

    1) Deus. A terceira pessoa da Trindade, no por ordem de importncia, mas, pelarevelao de seu ministrio para com o homem no propsito divino. Deus Adeclarao de Pedro a Ananias: (At 5.3,4)

    2) Livre citao. AT (2Cr 24.20) (Ez 37.9,10,14) NT (At 2.1-4)

    3) gua Poder purificador. Limpa. Refrigera. Santifica.

    leo Uno. Revestimento. Autoridade. Cura.

    Fogo Poder sobre o pecado; sobre o diabo. Fora. Justia e Juzo.

    Vento Soberania e presena. Liberdade em obedincia. Servio.

    Pomba Mansido. Paz. Pureza. Fidelidade.

    4) Prover a vida. O sopro, o flego. (Gn 2.7)

    5) Convencer do pecado da justia e do juzo. (Jo 16.8)

    6) Regenerar; santificar; consolar; guiar; fortalecer; testificar; ensinar; edificar; interceder;revestir de poder; etc.. (Consultar textos para cada afirmao)

    7) Na concepo. (Lc 1.35) No batismo. (Lc 3.21,22) No deserto. (Mt 4.1)

    8) Na prtica, tanto faz. O uso da preposio com, indica o modo e ao mesmo tempod a idia de uma relao de parceria: junto. O uso de: no; a combinao dapreposio em + o pronome o, sugere: um lugar e aponta para uma presena

    pessoal; demonstrativo. O batismo com, ou no Esprito Santo, a doao de umamanifestao presencial de Deus. uma experincia sensorial concreta. Aqueles que atm, evidenciam em si mesmos, atributos e capacidades humanas que jamais adquiriram

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    e, outras, sobre-humanas. So atuaes no interior da alma e esprito do batizado, pormeio de frutos e dons e, exteriores atravs de dons de poder.

    9) uma doao de Deus. Em sua misericrdia Ele nos d porque quer umrelacionamento mais profundo e porque necessitamos. No resultado do merecimentode pretensos santos cheios de f. preciso ter f, sim, para receber; mas, no somosns quem medimos a f. uma promessa para o que nasceu de novo. (At 2.38) No hfrmula mstica de palavras, ou aes. Deve se ter uma postura de paz, confiana eentrega de si prprio sob um sincero desejo.

    10) Vem de Deus. (Jo 14.16; 15.26) Vem com a finalidade de nos suprir por completotodos os dias e conferir poder sobrenatural para pregarmos e Evangelho confrontando astrevas. (Lc 24.49) (At 1.8)

    11) No dia de Pentecostes, aps a ascenso de Jesus. (At 1.1-11; 2.1-4)

    12) Citando a profecia de Joel, (Jl 2.28-32) afirmou que era a promessa para sobre todaa carne, todos os filhos de Israel, todos de todos os povos, todos os servos de Deus,todos os que invocarem o nome do Senhor com arrependimento para salvao, a todosquanto Ele chamar. (At 2.14-22, 38,39)

    13) Como no Pentecoste, para a Igreja, no. Havia uma doao, um revestimento, umauno, uma cobertura, um enchimento. Eram manifestaes individuais sobre pessoasescolhidas por Deus com finalidades especficas. P/ex.: Os artfices do Tabernculo; (Ex31.1-11; 35.30-36) os setenta ancios separados para auxiliar a Moiss. (Nm 11.16,17,24-30) Os juzes. Os profetas.

    14) Nove: Palavra de Sabedoria; Palavra de Cincia; F; Dons de Curar; Operaode Milagres ou Maravilhas; Dom de Profecia; Discernimento de Espritos; Variedade de Lnguas; Interpretao de Lnguas.

    15) Quando se fala de prova a inteno satisfazer cobranas externas. As correntespentecostais ensinam que a presena do dom de lnguas em razo de que em quasetodas as ocasies de batismo no NT, ele se evidencia. Nenhum dos apstolos afirmamou negam o dom de lnguas como sinal de confirmao. Paulo, escrevendo aosCorntios, (1Co 14) ensina que este o menor em importncia e efeito dentre os donsporque, segundo ele, edifica ao que o possui, e pouco ou nada igreja e aos de fora.Testemunhar a presena do dom como presena do batismo edifica quem sabe o que

    a manifestao; mas no significa, necessariamente, que seja a prova nica. Cremosque ao proceder ao batismo com o dom de lnguas, Deus o faz para que de um modoimediato e simples no deixe nenhuma dvida do ocorrido; o que outro dom no faria.

    O que deve ser observado como prova a razo do batismo, nas palavras doprprio Jesus: Autoridade e poder para pregar o Evangelho. (Lc 24.49) (At 1.7,8) Pregarno s com palavras; mas, com conhecimento, sabedoria, convico e a ousadia de umavida sem temor do mundo e plena de amor e paixo por Ele e pelas almas, sendo capazde revelar a Sua glria ao anunci-lo. (Jo 14.16-27; 16.1-14) Voc concorda?

    16) Sete; Oito e Cinco, respectivamente:

    Aos Romanos, Paulo agrega dons sobrenaturais com os talentos inatos do homem, quepodem ser aprimorados em excelncia como dons divinos; so eles: Profecia;

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    Ministrio ou Servir; Ensinar; Exortar ou dar nimo, encorajar; Contribuir; Presidirou liderar; exercer Misericrdia.

    Na continuidade aos Corntios h uma nova mistura entre dons de liderana e ministriocom os sobrenaturais e talentos inatos, vocacionais: Apstolos; Profetas; Mestres; Operaes de Milagres; Dons de Curar; Prestao de Socorro; Governo ouadministrar; Variedade de Lnguas.

    Em Efsios, os dons de ministrio: Apstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores ; Mestres.

    17) Amor, alegria/gozo, paz (interior), longanimidade/pacincia, benignidade, bondade,f, mansido, temperana/domnio prprio. Diz-se fruto, no singular, porque so todascaractersticas de um fruto primeiro e maior: o amor. o que Paulo aponta em suadescrio do amor. (1Co 13)

    18) fruto, mas tambm dom. Paulo compara e apresenta o amor ao enumerar umalista de dons, mas no se refere ao amor chamando-o de dom. Ele descreve a suaexcelncia. Podemos considerar como dom a partir do momento que entendemos que uma bno, uma ddiva de Deus. O verdadeiro e perfeito amor vem dele, pois a suanatureza. (1Jo 4.8) Ns o recebemos pelo derramar de seu Esprito. (Rm 5.5-8) mas fruto, porque plantado e semeado em ns para que se desenvolva e permanea parasempre, tambm, pelo nosso desejo e nosso trabalho.

    19) No h quem seja; mas, podemos e devemos estar cheios pela renovao contnua.Se falamos em nos encher porque nos esvaziamos. Encher experimentar, viver emconstante, profunda e integral comunho com Deus, pelo Esprito. busc-Lo de todo

    corao e entendimento e, ao encontr-Lo, aproveitar ao mximo e voltar a fazer omesmo, depois de se exaurir nas atividades, provaes e tentaes dirias.

    20) H duas interpretaes aceitas: Um batismo sob o simbolismo do poder do fogo,manifestado na fora das aes, paixo e amor, que impulsionam quele que batizadoe um batismo em que o crente estar submetido e mergulhado em desafios, provaes elutas ardentes como no fogo.

    21) O momento do AT diferente do que vivemos a partir do NT e do Pentecostes para aIgreja. A experincia de Saul, tambm resultado da soberania de Deus em seupropsito. O crente, hoje, nascido de novo, feito nova criatura, filho de Deus, justificado

    por Cristo, tornado templo do Esprito Santo, no pode ser possudo por demnios.Pode, no entanto, ser oprimido, afastar-se da F e servir ao diabo e, ento, peloarrependimento, voltar. Essa discusso, porm, entra no campo da validade esustentabilidade da salvao. Se o crente a perde ou no. Qual a relao entre a graadoadora com as obras de quem a recebeu. Vale estudar Romanos e orar muito.

    SOTEROLOGIA

    1) o ato da maravilhosa graa e amor de Deus em oferecer por Seu favor e boavontade, sem que os homens faamos algo anteriormente para merecer receber, o

    livramento da condenao do pecado, que a morte, por intermdio do sacrifcio de Seufilho Jesus Cristo. (Jo 3.16) (Rm 6.23)

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    2) Porque todos pecaram; (Rm 3.23) estamos sob a herana do pecado original em Adoe, o salrio, a consequncia do pecado a morte. (Rm 6.23)

    3) (At 2.37,38; 16.30,31) (Rm 10.8-10,13) Crer em Jesus como seu nico e suficienteSenhor e Salvador, arrepender-se de seus pecados e confessar-se pecador, pedindoperdo e entregando sua vida a Ele.

    4) No pode. Deve apenas crer e obedecer. (Ef 2.8,9)

    5) H somente um: Jesus.

    6) Em Deus, em Seu propsito, na eternidade; (1Pe 1.18-20) (Ap 13.8) antes dafundao do mundo.

    7) Ambos. Do ponto de vista de Deus, imediata. Ele soberano; o sacrifcio de Jesus eficaz e, quando somos declarados justos a expresso da verdade em Seu poder para

    nos dar salvao. Nele, nossa salvao est consumada. (Ef 1.3-6) Para ns, em nossatica humana limitada e imperfeita; cremos na fidelidade da declarao de Deus, pela f,mas nos confrontamos com nossa prpria realidade. Nela, devemos viver a nossa lutadiria perseverando pelo nosso aperfeioamento na salvao. (1Co 9.24-27) (2Co 7.1)(Fl 3.12-14) (Cl 3.1-17) (Hb 13.20,21) (1Pe 5.10) (1Jo 1.7)

    8) Regenerao Justificao Santificao Glorificao.

    Regenerao ser gerado de novo: o ato do novo nascimento; da converso; damudana; transformao em uma nova criatura pelo sangue de Jesus. (Jo 3.3) (Tt 4.5)

    Justificao o ato judicial de Deus em nos declarar justos. Em sua oniscincia esoberania Ele v a Regenerao operada em nosso corao a atesta que estamosjustificados perante Ele e, cumprida a exigncia da lei do pecado, livres da condenao.(Rm 5.1; 8.30-33)

    Santificao o incio da restituio da imagem e semelhana da natureza divina nohomem. o ato contnuo Regenerao e Justificao, sendo ns, separados domundo e do pecado por Ele e para Ele pelo seu Esprito Santo. (1Ts 3.13) ( Hb 12.14)(1Pe 1.2)

    Glorificao o estado final reservado para o crente. Ser feito e transformado em um

    corpo incorruptvel, glorificado, como o de Cristo aps a ressurreio. (1Co 15.50-58)(Rm 8.30-33)

    9) Redeno o ato ou efeito de redimir; ajudar; salvar; libertar; remover a culpa ereceber e/ou dar uma nova condio; ser transformado, transformar em definitivo.

    10) Remisso o perdo da dvida; (do pecado) aceitando o credor, (Deus) umacompensao que o satisfaa plenamente como pagamento e, assim, desconsiderandoo rigor da exigncia inicial.

    11) Eleio a escolha de Deus nos dando acesso a todas as suas bnos; aos

    servos, o direito de serem filhos: salvao. Esta escolha em Cristo uma eleio gerale eterna para todo aquele que se candidatar a receber o voto de aprovao de Deus. Ser

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    candidato (ao cu) ter a marca da candura, a brancura, ser tornado alvo, serpurificado. (Ef 1.3-6)

    12) Liberdade de decidir e julgar o que lhe parecer melhor para si; liberdade de escolha.

    13) a doutrina que ensina que Deus decretou, j previamente pela sua soberania,que os homens esto escolhidos e destinados a um fim, independente do que faam ouaparentam ser: uma parte deve ser salva e a outra parte condenada.

    Segundo ela, nada ou qualquer ao pode mudar este fato; Deus no injusto,pois no obrigado a salvar ningum. A culpa do homem; a queda de Ado foi suaprpria falta. Jesus no morreu por todos; mas, apenas pelos salvos. No fosse assim,os que se perdem atribuiriam fracasso expiao. Apenas, no sabem os homens,quem faz ou far parte de cada grupo. irreversvel.

    14) Afirmar que se perde ou no uma pretenso humana sobre o conhecimento daTeologia cujo propsito pouco acrescenta prtica da vida crist. Bem mais importante

    do que definir um ponto doutrinrio, desfrutar e viver a salvao conforme o carterque o Salvador Jesus definiu para os salvos.O candidato examinado deve apresentar sua convico pessoal sob base bblica, porm,este autor apresenta as seguintes respostas a serem consideradas:

    1) Santidade de vida o padro e perfil exigido de quem est e salvo. Entendemosque o homem obtm a salvao mediante o reconhecimento e arrependimento de suasculpas e a confisso sincera e completa de seus pecados, tornando-se nova criatura peloNovo Nascimento. (Jo 3.3-6) Sob este ponto de vista, assim como o nascimento fsico socorre uma vez, o nascimento do Esprito s deve, igualmente, ocorrer uma nica vez.Assim, ao nascer de novo e se tornar filho de Deus, a salvao absoluta, pois fazparte da natureza interior e implica em transformao, converso, metania. Por estatica, salvao no algo que se possua como um objeto e seria impossvel perd-lasem perder a vida, literalmente. Jesus, mesmo, disse que no abre mo, ou perde osque vo a Ele. (Jo 6.37) Perder uma ocorrncia involuntria. Quem perde algo ficaseparado e sem o conhecimento de onde esteja o objeto perdido. E sendo a salvaoadquirida em Cristo e por meio de Cristo sempre presente perder inconcebvel.

    2) Por outro lado, sabemos que os nossos pecados fazem separao entre ns e Deus;(Is 59.2) e Joo, pelo Esprito, afirma que mesmo os salvos, pecam, (1 Jo 1.7-10) ePaulo, falando de si mesmo, descreve o esforo, trabalho e determinao parapermanncia na salvao. (Rm 7.14-25) (Fp 3.7-14) Ora, se somos salvos pela graa deCristo e somos, mas devemos viver uma vida de obras testemunho de retido,santidade, verdade e justia, que s possvel com a ajuda e fora que vem de Deus,ento, ao cair nas tentaes, se no perdemos, lanamos fora a salvao.

    Conclumos que h dois pontos de vista. O de Deus e o dos homens. Em Deus, asalvao definitiva. um ato. Nos homens relativa e condicional continuidade devida nos padres de Deus diariamente. Afirmar sobre perder ou no a salvao, julgartemerariamente a sinceridade do prximo quanto a sua entrega a Deus; de formaarrogante pretender dizer o que est em cada corao e cada esprito. No compete criatura discutir ou discorrer sobre tal aspecto da salvao. Deve o homem, viv-la e

    cuidar de si, pois que prestar contas ao Senhor.

    15) Identifique os dois telogos: Joo Calvino e Jacob Armnio, exponha suas afirmaese declare sua posio.

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    16) a base da teologia Calvinista, desenvolvida sobre a pregao de Agostinho, emque a salvao por mrito exclusivo de Deus, manifestando uma graa atrativairresistvel a qual os predestinados salvao so incapazes de se oporem a ela. Assim,de modo sobrenatural os que devem ser salvos sero atrados pelo poder desta graa,inevitavelmente.

    17) Tal pergunta um sofisma. Jesus deu a sua vida voluntariamente. A morte doInocente cercada de injustia e brutalidade e, envolvendo a mentira e o dio, so danatureza maligna. Porm, a condenao do homem morte como sentena pelo pecadofoi decreto de Deus; e no uma atribuio imposta pelo diabo. A natureza divina/humanavista em Jesus era algo inimaginvel, at para aquele que fora participante da glria deDeus. Matar o Salvador seria a 1 opo de um impasse. A 2 seria levar Jesus a desistirda sua morte, a qual daria a salvao, ao tornar tudo mais grave por meio da tortura dosflagelos, das humilhaes e afrontas. Cremos que no seu desespero o diabo no teve ocontrole da barbrie. A morte do Cordeiro foi o plano Eterno e exclusivo de Deus.

    ANTROPOLOGIA / HARMATIOLOGIA

    1) So as: do homem (da raa humana), sua origem, existncia, conformao, natureza;e a doutrina do pecado.

    2) A discusso em base bblica sobre o que o homem em sua estrutura e naturezadesgua nas duas correntes dentro da doutrina formando as duas sub-doutrinas.Telogos de renome se dividem; mas, somente uns poucos afirmam ser uma, certa e aoutra errada em assunto to complexo. De certa forma, ambas, sob seus respectivospontos de vista, so corretas. preciso distinguir o que cada uma destaca e entenderque Dicotomia e Tricotomia se compreendem e, a Tricotomia completa a Dicotomia. Soelas, assim definidas:

    DICOTOMIA Afirma que o homem se divide somente em duas partes; corpo e alma.Ensina que esprito e alma no tm distino. So uma mesma existncia, substncia enatureza. TRICOTOMIA Ensina que a diviso se d nas trs partes; corpo, alma eesprito. E mesmo que as duas ltimas tenham uma natureza substancial comum, sedistinguem por suas finalidades. As duas podem apresentar versculos e interpretaespara justificar suas posies, que isoladamente do contexto e do propsito as fazemparecer absolutas, excluindo a outra tendenciosamente; o que no fazemos.

    Os Dicotomistas partem da criao do primeiro homem (Gn 2.7) para se firmarem.Dizem que Deus criou uma alma e, a quando se usa a palavra esprito, s tem sentidorelacional e no existe outra forma de existncia qualquer. Mas o prprio texto fala deflego, como o mesmo esprito de Gnesis 6.17: Vida. J, Zacarias (Zc 12.1) fala deesprito no sentido criativo da vida, mas permite uma interpretao de esprito pessoal.Por estas referncias a concluso evasiva e no nos responde se foram criados alma eesprito; diferenciados, ou se so um s. Tratando da morte do homem, as palavras serevezam: Salomo fala de esprito; (Ec 12.7) Joo fala de alma; (Ap 6.9) Jesus fala dealma; (Mt 10.28) Tiago, esprito. (Tg 2.26) Entendemos que quando se fala da alma, namorte, relaciona-se com morte da natureza fsica e existencial, com a identidade original

    do ser. Quando se menciona esprito, aponta-se para a redeno, h uma relaosuperior ligada vida e morte eternas. (Hb 12.22,23) (Ap 4.2)

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    Os Tricitomistas consideram tais referncias, mas concordam que no so conclusivas;por isso mesmo destacam os textos que apresentam alma e esprito com sentidodiferenciado, ainda que ningum explique tudo plenamente; entre eles: (Is 57.16) H,entretanto, dois textos determinantes em favor da Tricotomia: (1Ts 5.23) (Hb 4.12) Diantedo exposto e sobre a explicao de SCOFIELD, consideramos a Tricotomia como amelhor posio: Sendo o homem, esprito, capaz de ter conhecimento de Deus e tercomunho com Ele; sendo alma, ele tem conhecimento de si prprio; sendo corpo,atravs dos sentidos, conhecimento do mundo.

    3) Salomo declara que o homem foi feito reto, por Deus. (Ec 7.29) A narrativa dacriao no Gnesis, (Gn 1.26) feito, o homem, imagem, conforme a semelhana deDeus, e depois, a sua queda (Gn 3) ao tomar do fruto da rvore do conhecimento dobem e do mal, ratificam a inocncia original.

    4) Muito pode ser dito: Para exercer o domnio sobre a terra, a criao, povoar a terra efaz-la produzir frutos; (Gn 1.26-29; 2.5) numa relao pessoal e ntima, para o louvor de

    Sua glria. (Ef 1.3-14)5) Os ensinamentos das Escrituras a respeito da Imagem de Deus no homem do basepara as duas seguintes afirmaes:

    As palavras imagem e semelhana em Gnesis 1.26 so empregadas como sinnimoe uma pela outra; e, portanto, no se referem a duas coisas diferentes. No versculo 26,temos ambas, mas no 27, somente a primeira; e mais adiante, h citaes nicas semqualquer distino. Semelhana; (Gn 5.1) Imagem; (Gn 9.6) Imagem; (1Co 11.7)Semelhana. (Tg 3.9)

    Em Gnesis 1.26 as palavras imagem e semelhana se reforam mutuamente,contudo parece no terem o mesmo significado. O homem como imagem de Deus, umser racional e moralmente responsvel. Como semelhana de Deus, ele se parece com ocriador em sua natureza mental.

    O que se v : muita confuso como se fossem, intelecto e moral, possveis deseparar da mente. preciso bom senso e humildade para submeter-se aos limites que oprprio Deus nos d para, ento, aprender.

    IGUAL SEM SER O MESMO Dizer que o homem foi criado semelhana deDeus, no o mesmo que dizer que seja absolutamente igual a Deus; o que bvio.Primeiro, porque o homem antes, um corpo fsico e Deus esprito. Segundo, porque

    no homem jamais haver a absoluta perfeio do nico e poderoso Deus. Contudo huma perfeio para ns estabelecida que pode e deve ser alcanada. (Gn 17.1) (Dt18.13) (1Re 11.4) (Sl 101.2) (Mt 5.48) (Cl 1.28) (1Pe 5.10) Sabemos que s Jesus Cristo,o segundo Ado, possui em si mesmo o resplendor da glria e a expresso exata deDeus. (Hb 1.3) S ele a imagem do Deus invisvel. (Cl 1.15) No em sua aparnciaencarnada, mas no todo de seu carter; e a ns, cabe-nos, nele permanecer. (Jo 15)

    IMAGEM PERCEBIDA A Imagem de Deus segundo o homem, certamente incluiquatro caractersticas elementares assim denominadas: Justia Original; Espiritualidade;Imortalidade e Domnio.

    Justia Original: ou mais especificamente, o verdadeiro conhecimento ou conscincia,justia e santidade originais, perdidas devido ao pecado. Caracterstica, esta, que nopode estar restringida totalmente como perda. Ela inclui, tambm, elementos que

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    pertencem constituio natural do homem. So elementos que compem o homemcomo tal, como as faculdades intelectuais, os sentimentos e a liberdade moral, que noperdeu com o pecado, e que no poderia perder sem deixar de ser homem. Esta parteda imagem de Deus, de fato, foi corrompida pelo pecado, mas ainda pertence aohomem, mesmo depois da queda. O homem, independente da sua condio espiritual,ainda apresentado como imagem de Deus. Nos Evangelhos, e por todo o NT, adoutrina da Salvao em seus aspectos da responsabilidade pessoal, Justificao eRegenerao graciosas, o confirmam.

    Espiritualidade: outro elemento includo na imagem de Deus, que esprito; e assim, simplesmente natural se esperar que esta caracterstica tambm ache sua expresso elugar no homem como imagem de Deus.

    Imortalidade: dom que s Deus tem; (1Tm 6.16) e isto parecia excluir a idia daimortalidade humana. Deus a tem como qualidade essencial de sua natureza; tem-na emSi e de Si prprio, mas aprouve-lhe por seu desgnio conceder a imortalidade ao esprito

    do homem; ao homem. Domnio: h considervel diferena de opinies quanto a se o domnio do homemsobre a criao inferior, tambm fazia parte da imagem de Deus. A autoridade no causa da imagem e semelhana, mas so ambas o fundamento da autoridade.

    SEMELHANA PERCEBIDA Alguns telogos tm interpretado esta imagem deDeus, como: Semelhana Natural; Semelhana Moral e Semelhana Social.

    Semelhana Natural: Deus um esprito pessoal. A alma humana um espritopessoal. Os atributos essenciais de uma pessoa so; a razo, sensibilidade e vontade.

    Um esprito um agente racional e moral; portanto, tambm, livre. Ao criar o homem Sua prpria imagem, Deus o dotou dos atributos que pertencem Sua natureza comopessoa espiritual. O homem, assim, difere de todos os habitantes deste mundo, e estimensuravelmente acima deles. Ele pertence mesma ordem de seres que o prprioDeus e , portanto capaz de perceber e ter comunho com seu criador.Langston um dos telogos modernos que admitem que, intelectualmente, o homem separece com Deus, porque, se no houvesse conformidade na estrutura mental, seriaimpossvel a comunicao de uma com o outro, e o homem no poderia receber arevelao de Deus. O fato de Deus se manifestar ao homem prova que o homem podereceber e compreender esta manifestao. Assim sendo, a semelhana natural entreDeus e o homem perdura sempre, porque o homem no poder jamais deixar de ser

    uma pessoa como Deus o .

    Semelhana Moral: A identidade de Deus no homem consiste tanto de sua naturezaracional, quanto de sua conformidade moral com Deus. O homem, indubitavelmente,possua retido e santidade; Gnesis 1 e 2 demonstram isso. Apenas com base nisto foipossvel para o homem ter comunho com Deus, que no pode contemplar, aceitar emconformidade e indiferena a perversidade. (Hb 1.13) A semelhana moral consiste nasqualidades que faziam e ainda fazem parte do carter de Deus. Tendo sido criado: bome dotado de relativa justia, as tendncias do homem e os sentimentos de seu corao,eram voltadas e inclinados para Deus; contudo, ao dar lugar ao pecado desviou-se dopadro, sendo preciso que Deus enviasse Seu Filho para restaur-lo e dar uma nova

    identidade.

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    Semelhana Social: A natureza social de Deus embasada em Suas afeies e sorelacionais. Os objetos de seu amor se encontram na trindade e implicam no que Elesente, sabe e nas intenes de sua relao para com o homem. Assim como Deus temuma natureza social, por desejo e vontade prpria, Ele tambm dotou o homem de umanatureza social, em que se inclui a necessidade sobre o desejo e vontade. (Gn 2.18; 3.8)

    CONCEITO EVANGLICO Ao considerar que o homem foi criado em um estadode relativa perfeio; no significa que ele j se encontrara no mais elevado estado deexcelncia desejado e possvel. Ele estava destinado a alcanar um grau de perfeiopela obedincia. Sua condio era temporria, podendo levar glria ou acabar emqueda. A perda da justia original foi a perda da prpria natureza de seu estado ideal,significando o enfraquecimento e deteriorao de sua humanidade. O homem poderiaperd-la e continuar sendo homem, mas podia no perd-la para continuar a ser OHomem. muito estreita, imensurvel a relao existente entre a IMAGEM eSEMELHANA de Deus no estado original do homem e, por isso, no podemos separar.

    6) O Autoctonismo a teoria que defende que os homens que possuem uma mesmaraa e cultura so originados da prpria regio em que vivem. Mas, o Autoctonismo estapassando por uma redefinio sob as seguintes consideraes:A tradicional idia das 3 raas: branca, negra e amarela (ou vermelha) divididas emregies distintas do planeta tem perdido sua fora a mediada que mais valores comunsso descobertos; e a cor da pele e aparncia diferentes, bem com as distncias noexplicam.

    A Cincia Natural, mesmo defendendo a Evoluo das Espcies, considera asdiferenas entre os homens, variedades de uma raa original, sendo elas, frutos daseleo e adaptao ao habitat, ao longo dos tempos e aps seu deslocamento. E aBiologia, com as descobertas do Genoma humano e DNA, afirma hoje, que h

    infinitamente mais caractersticas comuns do que diferentes.A tradio histrica de cada povo apresenta em senso comum, a origem dos homens apartir de um Homem em um Centro, que depois distribuiu-se em muitos povos.

    A Filologia, estudando as lnguas, sugere que todas parecem ser ramos de ummesmo tronco, uma mesma raiz; e que Babel uma possibilidade.Assim, defendendo um lugar nico e uma s origem para toda a Espcie humana, ohomem, e no as Raas, Evoluo e Criao se aproximam no Autoctonismo.

    7) Aloctonismo a teoria que abrange todas as demais teorias que defendem que ohomem se originou em diferentes centros fora de seu habitat.

    8) O Preadamismo afirmava a princpio que antes de Ado haviam outros homens,sendo Ado, o cabea da raa judaica. Posteriormente, acrescentou que os Preadamitasseriam menos desenvolvidos sem serem primitivos; guardando todas as raas, porm,um fator de unidade e igualdade pela agncia de um criador.

    9) Dentro da teologia, afirma que Deus criou todas as almas no comeo da existncia, e medida que os homens so gerados, ou antes do nascimento, elas como queencarnam ou reencarnam.

    10) Ensina que Deus cria uma alma para cada corpo e esta no possui qualquer relaodireta com a hereditariedade, a raa ou a espcie. Sabemos, porm, que as

    semelhanas com os nossos ascendentes no so apenas fsicas; herdamos muito mais.So talentos e aptides inatos e expresses comportamentais que se manifestam,mesmo fora de uma influncia direta. Outro problema est na relao com o pecado:

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    neste caso ou o pecado s no corpo, ou Deus cria uma alma pecaminosa, j carregadade pecado; sendo assim, o homem, inocente e Deus, culpado. (Ez 18.19-22)

    11) antes de tudo uma posio (Em Oposio) boa, agradvel e perfeita santidade evontade de Deus. Surge de sentimentos e pensamentos arrazoados contra Deus e emfavor de si mesmo, dos prprios interesses, acabando por atingir a terceiros; ao prximo.No devemos confundir pecado com o ato pecaminoso gerado por ele. Peca-se porpensamento e sentimento, ainda que ocultados e no expressados; peca-se, ento, poratitudes, comportamento; em seguida peca-se pelas palavras proferidas; e por ltimo,peca-se pelas ms aes consumadas ou pela omisso, quando se sabe do bem e docerto e se recusa a faz-lo.

    12) Em Ado, ou para o homem, em todas as raas da espcie humana, podemos listar:o Egosmo na valorizao exagerada de si mesmo, quando tentado, seduzido e aduladoem ser como igual a Deus; a Vaidade decorrente desta aceitao; a Arrogncia ePretenso com que deu cabo ao que passou a crer; a Desconfiana e Descrena no

    carter de Deus, atribuindo-lhe mentira e falsidade; a Desobedincia consciente no nicoato que lhe fora restringido; a Covardia e Hipocrisia em no admitir seu erro e ao lanar aculpa sobre a mulher, e sobre o prprio Deus que a criara e a dera como companheira.

    A conseqncia foi a morte geral da criao; morte como fim natural da vida emorte como perda das bnos, favores e facilidades que haviam sobre ela enquantocorria. Na declarao do Gnesis, (Gn 3.16-24) lemos e entendemos:Para a mulher, a multiplicao das dores e sofrimentos da gravidez e do parto e asujeio ao marido. Depreende-se que no so apenas as dores fsicas, mas, toda amisria vista hoje sobre a maternidade. Estupro, aborto, o abandono, abuso infantil dosfilhos pelos pais, deformidade e morte na gestao pelo consumo de drogas, a violnciadomstica dos companheiros sobre as mulheres.

    Sobre o homem, o trabalho que passa a ser pesado, numa terra que noresponde mais com os frutos, mas com todos os tipos de espinhos que uma cruel everdadeira metfora possa permitir. A escravido, a explorao da mo-de-obra malpaga, A pobreza de tantos debaixo da riqueza e ganncia de alguns, a corrupo einjustia, as doenas do trabalho e os sonhos sepultados nos cemitrios.Sobre a terra, sobre as formas de vida inferiores ao homem, em dignidade, um poderdestrutivo e degenerado que este no pode controlar. Desde a fora dos climas eelementos da natureza at as epidemias causadas pela vida microscpica. Maldio.Enfim, a expulso do Jardim, a perda da comunho, a separao espiritual de Deus.

    13) Entendem os telogos, que tendo sido Ado, O Homem, o que fora criadooriginalmente por Deus, nele estava e est toda a humanidade; inclusive, evidente eespecialmente, a primeira mulher, que dele sara, somente pela interveno do Criador.Assim, Eva estava nele, Ado; que a abrigava e tinha sobre ela a autoridade, governo eresponsabilidade. Nele, os dois eram uma carne. Nele estava a conscincia moral. Mais,fora a ele quem Deus ordenara a proibio de no comer do fruto. No entanto, sobre aculpa exclusiva de Ado, pode-se suscitar a presuno da inocncia de Eva, e/ou apergunta de qual seria o resultado se ele no tivesse provado, mas apenas ela.

    14) 15) 16) As trs perguntas devem ser respondidas em um s contexto, como segue:

    A teoria da Transmisso ensina que os pais transmitem aos filhos a totalidade danatureza, no corpo, na alma e esprito; ainda que a vida na alma seja dada por Deus.Esses dois ltimos seriam como uma s substncia, recebedora de caractersticas

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    prximas, porm, respectivamente definidas sobre o que recebem das impresses docorpo por meio do qual recebem.

    impossvel para a cincia mdica, para a filosofia e a teologia definirem,identificarem e separarem a fronteira entre o crebro a mente e a alma humana. Certo ,que aquilo que somos e fazemos, resultado de todas as informaes e impressespercebidas e assimiladas durante a vida. Todos os homens as recebem da mesmaforma: do corpo para a alma, e desta para o corpo. Podemos considerar a mente ( Nous,do grego) como o elo entre o corpo material e a alma/esprito imaterial. E em tudo emtodos, se manifesta o mesmo pecado original.

    Aqui a unidade da espcie/raa completa e o ser humano parente de cadamembro da humanidade. Herda-se toda potencialidade para o bem e para o mal; geral epessoal, na famlia em que se gerado. Cada indivduo, como parte da raa co-responsvel pelo pecado de todos; ou seja: participante na, e da natureza pecaminosade Ado. Assim, podemos intuir que qualquer que estivesse no seu lugar cometeria omesmo ato, e possuidor da mesma culpa. Por isso mesmo, tambm recebedor de ummesmo e nico ato de redeno executado por um nico homem: Jesus. (Rm 5.12-19)

    O pecado e a culpa que dele advm so inerentes raa. O corpo peca, masantes o pecado se origina na alma; e todos so de igual natureza. Desde a infncia,consciente ou no, ou instintivamente o padro comportamental um. (Pv 22.15) importante que esta interdependncia universal seja bem entendida, ou levar o homempara longe de seu livre arbtrio e de sua responsabilidade pessoal, na tentativa deisentar-se de culpa; pois, quando a culpa de todos acaba no sendo de ningum.

    17) Joo discorre o mesmo ensino de Paulo quando fala da luta da carne contra oesprito. (Gl 5.16,17) (Rm 7.15-22; 8.4-6) O que o apstolo quer dizer que apesar denossa nova natureza, ainda estamos sujeitos a pecar, enquanto neste mundo, enquantoneste corpo, nesta vida; e que Deus nos deixa claro esta verdade. Entretanto, nos

    exorta a perseverar na santidade e resistir e evitar o pecado na dependncia do Espritode Deus e na confiana no sacrifcio de Jesus, que nos justifica. Ele fala da prtica dopecado; quer dizer: viver pecando voluntria e conscientemente. O pecado j no regra, exceo. O que nascido de Deus no est sob o poder do pecado de formaque no possa resistir-lhe e venc-lo. No faz mais parte da natureza dos filhos de Deus,a presena do pecado no seu dia a dia. O testemunho revela os filhos de Deus. Cometerpecados de forma contumaz sob a desculpa da humanidade , pois, ser falso crente; ser filho do diabo.

    18) No cu, ante a glria de Deus, no corao do, ento, querubim ungido, no ntimo desatans. (Ez 28.1-19)

    19) No. (2Pe 2.4) Pois teve diante de si, a glria da f