1. SOBRE A CAUSA DA F, DA GRAA E DA JUSTIA: UMA REFUTAO DE
ERROS ARMINIANOS ---------------------------- JOHN OWEN
---------------------------- -
2. Facebook.com/oEstandarteDeCristo OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 2 Traduzido do original em Ingls A
Display of Arminianism By John Owen A presente traduo consiste
somente no Captulo X, da obra supracitada. Of the Cause of Faith,
Grace, and Righteousness. Via: CCEL.org (Christian Classics
Ethereal Library) Traduzido por Camila Almeida Reviso e Capa por
William Teixeira 1 Edio: Maro de 2015 Salvo indicao em contrrio, as
citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida Corrigida
Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica
Trinitariana do Brasil. Traduzido e publicado em Portugus pelo
website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permisso de Christian
Classics Ethereal Library, sob a licena Creative Commons
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distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o
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seu contedo nem o utilize para quaisquer fins comerciais.
3. Facebook.com/oEstandarteDeCristo OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 3 Sobre A Causa Da F, Da Graa E Da
Justia: Uma Refutao De Erros Arminianos Por John Owen [Captulo 10
do Livro A Display Of Arminianism Editado] A segunda parte dessa
controvrsia , em especial, relativa graa, f e santidade, e
obedincia sincera aos preceitos da Nova Aliana, todos cujo louvor
ns dedicamos ao Al- tssimo em razo de um interesse duplo. Em
primeiro lugar, pelo mrito de Cristo, que os adquiriu para ns; em
segundo lugar, pelo Esprito Santo, que os opera em ns. A morte de
Cristo a causa meritria; o Esprito de Deus e a Sua graa eficaz os
fazem eficiente, ao operar instrumentalmente com o poder da Palavra
e das Ordenanas. Agora, porque is- so privaria o dolo de sua
principal glria, e o exporia ignomnia, como o pssaro furtivis
coloribus nudata, os Arminianos avanam em sua discusso, e em nome
do seu querido [livre-arbtrio] totalmente excluem tanto o mrito de
Cristo quanto do Esprito de Deus em relao a qualquer mrito de Sua
realizao. Em primeiro lugar, pelo mrito de Cristo. Considerando que
ns afirmamos que Deus nos abenoou com todas as bnos espirituais nos
lugares celestiais em Cristo, ou por causa dEle (Efsios 1:3), entre
as quais, sem dvida, a f no possua o lugar inferior; que Ele para
ns foi feito por Deus sabedoria, e justia, e santificao, e redeno
[1 Corntios 1:30]; que Ele foi feito pecado por ns; para que nele
fssemos feitos justia de Deus [2 Corntios 5:21]; ou seja, O SENHOR
JUSTIA NOSSA [Jeremias 23:6]; e nos gloriamos de sermos chamados
por esse Nome (e tudo o que Ele para ns, principalmente pela forma
de mrito); que para ns foi concedido em relao a Cristo, no somente
crer nele (Filipenses 1:29), onde claramente refere-se a , [,?] foi
concedido. Como se o apstolo dissesse: Cristo a causa meritria da
concesso daqueles bons dons, f e constncia at o martrio, a vs,
quando, eu digo, ns professamos tudo isso como sendo efeitos
prprios e imediatos da paixo e sangue de Cristo, esses Davusses
turbulentos veem com uma proibio, e completamente O expul- sam de
ter qualquer participao nisso. No h nada mais vo, nada mais tolo1,
dizem eles em sua Apologia, do que atribuir a nossa regenerao e f
morte de Cristo; pois se Cristo for dito ter merecido a f e rege-
nerao por ns, ento a f no pode ser uma condio cujo desempenho Deus
deve exigir
4. Facebook.com/oEstandarteDeCristo OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 4 das mos dos pecadores sob pena de
condenao eterna*. E, novamente2: Se a f for o efeito do mrito de
Cristo, ela no pode ser o nosso dever. No? Suponhamos, ento, que a
igreja deva orar para que fosse do agrado de Deus, por amor de
Cristo, chamar para o lar aquelas ovelhas que pertencem ao Seu
aprisco, ainda no recolhidas, de forma que Ele concedesse f e
arrependimento, pelo mrito de Seu Filho, para os que ainda esto
longe, seria esta uma orao completamente v e tola? Deixe que os
outros pensem o que quise- rem, esta uma tal vaidade da qual eu no
desejo ser apartado; nem ningum, creio eu, que ama o Senhor Jesus
com sinceridade. Oh, que os Cristos devam suportar paciente- mente
tal diminuio da honra do Seu Salvador, de modo que com um risco de
uma caneta Arminiana os principais efeitos de Sua morte e paixo
sejam completamente obliterados! Se isto feito por amor e honra ao
Filho de Deus, se isso uma maneira de expor a preciosi- dade de Seu
sangue, pela negao da sua eficcia em habilitar-nos f, para que
obtenha- mos uma participao na Nova Aliana, a maioria dos Cristos
no mundo esto sob a ne- cessidade de ser novamente catequizados por
esses doutores serficos. At quando, eles nos deixaro crer, com o
apstolo, que Deus nos abenoou com todas as bnos espiri- tuais nos
lugares celestiais em Cristo (Efsios 1:3); e buscaremos explicar a
f como uma bno espiritual, e, portanto, concedida a ns por amor de
Cristo. Mais uma vez; desde que a nossa regenerao nada seno uma
purificao de nossas conscincias das obras mortas, para servirdes ao
Deus vivo (Hebreus 9:14), a qual operada pelo sangue de Cristo,
como o apstolo testifica em Hebreus 9:14, atribuiremos o nosso novo
nascimento, ou regenerao, virtude da graa que comprada pelo Seu
sangue; este sangue precio- so o que nos resgata da nossa v maneira
de viver (1 Pedro 1:18-19), por cuja eficcia ns somos resgatados do
estado de pecado e natureza corrupta em que nascemos. Os Arminianos
tm apenas um argumento, que j pude encontrar, pelo qual eles se
esforam para roubar de Cristo esta glria dos mritos da aquisio para
ns da f e do arrependimento, a saber, porque eles so os atos
nossos, como no dever e obedincia aos preceitos do evangelho que ns
somos obrigados a executar3; e, eles pressionam a isso amplamente,
usque et usque [de cima a baixo]. Em termos claros, eles no
suportaro que o seu dolo seja considerado defeituoso em qualquer
coisa que seja necessria para levar-nos ao cu. Agora, a respeito
deste argumento, de que nada que Deus requer de ns pode ser
adquirido por Cristo para ns, eu gostaria de observar duas coisas.
Em primeiro lugar, que a fora disso consiste no fato de que nenhum
dom que Deus derramou sobre ns pode ser algo agradvel a Ele, como
estando em ns, pois todos os Seus preceitos e man- damentos
significam apenas o que agradvel a Ele de forma do que devemos ser
ou fa- __________ * Para que voc possa entender melhor a relao
entre a ressureio de Cristo e regenerao dos eleitos, leia, o texto
Cristo, Sua Ressurreio e a Nossa Regenerao, por A. W. Pink. Baixe
este texto usando o seguinte link:
http://issuu.com/oestandartedecristo/docs/cristo__sua_ressurrei____o_e_a_noss
N. do R.
5. Facebook.com/oEstandarteDeCristo OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 5 zer; e no o mrito de qualquer coisa
por meio de Cristo, mas a concesso Divina disso como o seu efeito,
o que o impede de ser uma coisa exigvel de ns, como uma parte do
nosso dever, o que considerarei a seguir. Apenas observe agora, que
no havendo nada em ns, pela forma de hbito ou ato, desde o incio da
nossa f at a consumao dela, do nosso novo nascimento at que nos
tornemos homens perfeitos em Cristo, pela consuma- o de nosso
caminhar, de forma que no exigido de ns no evangelho, toda e
qualquer graa da qual ns somos participantes nesta vida, pois se
assim fosse, negaramos que elas so dons de Deus. Em segundo lugar,
considere a extenso deste argumento em si. Nada cujo desempenho
nosso dever por ter sido concedido a ns por Cristo, em virtude dos
mritos dEle. Quando o apstolo roga que nos reconciliemos com Deus,
eu gostaria de saber se no faz parte do nosso dever prestar
obedincia exortao do apstolo? Se no, sua exortao frvola e v, em
caso afirmativo, ento, ser reconciliado com Deus uma parte do nosso
dever; e ainda os Arminianos s vezes parecem confessar que Cristo
obteve para ns a reconciliao com Deus. Algo semelhante pode ser
dito de muitos outros [casos] particulares. Assim, para que esse
argumento ou prove que ns no frumos de nenhum fruto da morte de
Cristo nesta vida, ou (o que a mais pura verdade) que isso pro- va
nada absolutamente; pois nem o mrito de Cristo obtm nem Deus
concede qualquer graa de maneira a atrapalhar de qualquer modo,
contudo a reconciliao, em seu exerc- cio, pode ser um dever nosso,
na medida em que feito em ns e por ns. No obstante, esta objeo que
no pode permanecer somente por si mesma, sem a ajuda de alguma
outra ainda no descoberta ns continuaremos nossas oraes, como nos
ordenado, em nome de Cristo; isto , para que Deus nos conceda essas
coisas que pedimos por causa de Cristo, e isso por um acesso
imediato, sim, mesmo quando clamamos com o pobre penitente:
...Senhor! ajuda a minha incredulidade [Marcos 9:24], ou com os
apstolos: Acrescenta-nos a f [Lucas 17:5]. Em segundo lugar, o
segundo fundamento, em nome de Deus, para provar-Lhe ser o Autor e
Consumador de todas as graas em que somos participantes nesta vida,
vm a partir do que a Escritura afirma a respeito de Seu operar
estas graas em ns, e isso poderosa- mente, pela operao eficaz do
Seu Esprito Santo. Ao que os Arminianos se opem a uma necessidade
aparente do que eles devem necessariamente ser os nossos prprios
atos, distintos de Seus dons, porque eles esto em ns e somos
ordenados a praticar tais atos por Ele. O principal, ento, desta
afirmao entre o nosso Deus e o dolo deles sobre o vivificado filho
da graa se Ele pode operar em ns o que Ele assim requer de ns.
Vamos ouvi-los pleiteando a sua causa: mui certo que no deve ser
ordenado, aquilo que operado em ns; e que no pode ser operado em ns
o que comandado, [pois se tal fosse] Ele tolamente ordenaria o que
deve ser feito de outras pessoas que trabalharo nelas o que Ele
ordena4, diz a Apologia deles.
6. Facebook.com/oEstandarteDeCristo OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 6 O tolo So Prspero** que pensava que
isto era tudo uma heresia Pelagiana, disse5 que no h nem louvor nem
valor, como nosso, naquilo que Cristo concede a ns!. Tolo Santo
Agostinho, orando6: Concede-nos, oh Senhor, o que Tu ordenas e
ordena o que quiseres!. Tolo Benedito, bispo de Roma, que orou como
se necessitasse que sua insensatez fosse remida pelo Altssimo: Oh,
Senhor7, diz ele, ensina-nos o que devemos fazer; mostram- nos para
onde devemos ir; opera em ns o que devemos fazer; Oh, tolos Pais do
segundo Conclio Arausicano que afirmaram8: Que muitas coisas boas
so feitas no homem as quais no ele mesmo que faz; antes um homem no
faz nada de bom que Deus no tenha assim operado para que ele o
fizesse!. E, novamente, Todas as vezes que fazemos o bem, Deus
opera em ns e conosco, para que possamos assim fazer. Em uma
palavra, isso torna tolos todos os doutores da igreja que alguma
vez se opuseram heresia Pelagiana, na medida em que todos eles
sustentaram por unanimi- dade, que no somos participantes de
nenhuma coisa boa nisto sem que haja a poderosa operao eficaz da
onipotente graa de Deus, e ainda a nossa f e obedincia, devem ser
assim operadas em ns, para serem mui aceitveis a Ele. Sim, o que
havemos de dizer ao prprio Senhor, em um lugar ordenando-nos a
tem-lO e em outro prometendo que Ele colocar o temor dEle em nossos
coraes, para que no nos apartemos dEle? o Seu mandamento tolo, ou a
Sua promessa falsa? Os Arminianos devem afirmar um ou renunciar
heresia deles. Mas falaremos sobre isso, aps eu ter introduzido um
pouco mais sobre esse erro monstruoso a partir das prprias palavras
e escritos deles. Dizem eles: Qualquer um pode, sbia e seriamente
prescrever o desempenho de uma condio para outra pessoa, sob a
promessa de uma recompensa e ameaa de punio, que afetar isso dentro
daquele a quem se dirige esta prescrio? Esta uma ao ridcula, que
malmente digna de um palco9, ou seja, considerando que Cristo
afirmou que aquele que cr ser salvo; mas quem no crer ser condenado
(Marcos 16:16), pelo que a f estabelecida como a condio para a
salvao, e a incredulidade ameaada com o inferno, se Deus pelo Seu
Esprito Santo gera f nos coraes de algum, levando-os assim a
cumprir a condio, seria uma mera zombaria, vinda de um teatro como
uma fico impro- vvel. O que isso lana sobre todo o Evangelho de
Cristo, sim, em todos os lidares de Deus para com os filhos dos
homens, desde que, em razo da Queda, eles se tornaram incapa- zes
de cumprir as Suas ordens por si mesmos, eu deixo para o julgamento
silencioso de todos os homens. __________ ** Prspero de Aquitnia
(390?465? - 75 anos): Em latim: Prosper Aquitanus. Foi um escritor
Cristo e dis- cpulo de Agostinho de Hipona. Prspero era um leigo,
mas imps a si mesmo o ardor das controvrsias reli- giosas de sua
poca, defendendo Agostinho e propagando a ortodoxia. Os Pelagianos
foram atacados num apaixonante poema de cerca de 1000 linhas,
Adversus Ingratos, escrito em cerca de 430 d.C. (Wikipdia).
7. Facebook.com/oEstandarteDeCristo OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 7 Bem, ento, vendo que eles devem ser
considerados , coisas inconsistentes, que Deus seja to justo a
ponto de mostrar-nos o nosso dever, e ainda assim to bom e miseri-
cordioso como a conceder as Suas graas a ns, ouamos mais isso10: A
f e a converso no podem ser a nossa obedincia, se elas so operadas
por Deus em ns, dizem eles, em Hague; e Episcopius11: Isso algo mui
absurdo, a saber, afirmar que Deus ou efetua por Seu poder, ou
busca com a Sua sabedoria, que os eleitos faam as coisas que Ele
requer deles. Assim que, quando a Escritura chama a f de dom e obra
de Deus, eles dizem que esta uma expresso imprpria, pois na medida
em que Ele a ordena, propriamente, um ato ou obra de ns mesmos. E
quanto ao renomado dizer de Santo Agostinho, a saber12: Deus coroou
Seus prprios dons em ns, eles dizem, isso no deve ser recebido sem
um gro de sal, ou seja, algo assim brilha, com o que eles corrompem
a Escritura. A suma do que eles pretendem afirmar que Deus conceder
quaisquer graas sobre ns, ou efetivamente efetu-las em ns,
contradiz a Sua palavra, que ordena a faz-las como nosso dever e
obedincia. Pelo que significa que eles tm erguido seu dolo no trono
da livre graa e mise- ricrdia de Deus, e atribudo a ele todo o
louvor devido quelas muitas qualificaes celes- tiais que os servos
de Deus so dotados [...]; tudo o que eles tm ou so apenas [provindo
da execuo] do seu dever; quo depreciativo isso ao mrito de Cristo,
o que eles mes- mos parecem reconhecer, quando afirmam que Ele no
de outro modo dito ser um Salva- dor mais do que so todos os que
confirmam o caminho da salvao atravs da pregao, milagres, martrio e
exemplo. De modo que, tendo quase aniquilado os mritos de Cristo,
eles dizem13: eles nos concedem ser os nossos prprios salvadores em
um amplo sentido Apologia Remonstrante p. 96. Todas as afirmaes as
quais so contrrias Palavra expressa de Deus sero agora demonstradas
por mim. No h um nico de todos os textos claros da Escritura nenhum
daqueles argumentos inumerveis e invencveis, em que a obra eficaz
da graa de Deus na converso de um pe- cador, Seu poderoso
transportar-nos da morte para a vida, a partir do estado de pecado
e escravido para a liberdade dos filhos de Deus que no derrube esse
erro prodigioso. Contentar-me-ei com a exemplificao em alguns
poucos dos que esto diretamente em oposio a este erro, at mesmo aos
termos: Primeiro, em Deuteronmio 10:16 o Senhor ordena aos
Israelitas: Circuncidai, pois, o pre- pcio do vosso corao, e no
mais endureais a vossa cerviz, de forma que a circunciso de seus
coraes era uma parte de sua obedincia; era o dever deles fazer
assim, em obedincia ao mandamento de Deus. E ainda, no captulo 30,
versculo 6, Ele afirma que: o Senhor teu Deus circuncidar o teu
corao, e o corao de tua descendncia, para amares ao Senhor teu Deus
com todo o corao. Assim o que parece a mesma coisa em
8. Facebook.com/oEstandarteDeCristo OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 8 diversos aspectos pode ser um ato
de Deus em ns e nosso dever para com Ele. E como o Senhor aqui
escapa daquela censura Arminiana, que, se Suas palavras so verdade
na ltima afirmao, o Seu comando na primeira vo e tolo, ipse viderit
que Ele pleiteie a Sua causa, e vingue-se daqueles que se levantam
contra Ele. Em segundo lugar, Ezequiel 18:31: Fazei-vos um corao
novo e um esprito novo; pois, por que razo morrereis, casa de
Israel?. A feitura de um novo corao e um novo esp- rito aqui
exigida sob uma promessa de uma recompensa de vida, e uma grande
ameaa de morte eterna; de modo que assim o fazer necessariamente
deve ser uma parte de seu dever e obedincia. E, no entanto, no
captulo 36, versculos 26 e 27, Ele afirma que Ele fa- r isso mesmo
que aqui Ele exige deles: E dar-vos-ei um corao novo, e porei
dentro de vs um esprito novo; e tirarei da vossa carne o corao de
pedra, e vos darei um corao de carne. E porei dentro de vs o meu
Esprito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus
juzos, e os observeis. Em quantos lugares, tambm somos ordenados a
temer ao Senhor!, o que, quando o fazemos, espero que ningum negar
ser um desem- penho de nosso dever; e ainda assim em Jeremias
32:40, Deus promete: porei o meu temor nos seus coraes, para que
nunca se apartem de mim. Em terceiro lugar, esses dois contra os
quais eles estabelecem excees particulares, f e arrependimento
tambm so atribudos expressamente doao gratuita de Deus: Na verdade
at aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida (Atos 11:18),
e a f direta- mente: no vem de vs, dom de Deus (Efsios 2:8). A esta
afirmao do Esprito Santo, eu assim afirmarei minha crena em vez da
dos Arminianos, que afirmam que a f no dom de Deus, porque de ns
mesmos; e, embora isso no o impea, apenas isso pode ser citado:
vossa santssima f (Judas 1:20). Deixem aqueles que quiserem negar
que al- go que Deus nos concede pode ser propriamente nosso; o
profeta no o considera inconsis- tente quando ele declarou que o
Senhor faz em ns todas as nossas obras (Isaas 26:12). Elas so as
nossas obras, mas feitas por Ele. O apstolo trabalhou; todavia no
ele, mas a graa de Deus que estava com ele (1 Corntios 15:10). Ele
opera em ns segundo a sua boa vontade (Filipenses 2:13); e ainda o
desempenho do nosso dever pode consistir nesses atos de nossas
vontades e as boas aes, das quais Ele o autor. De modo que, de
acordo com o conselho de Agostinho14, ainda oraremos pa- ra que Ele
nos conceda o que Ele nos ordena fazer. Em quarto lugar, 1 Corntios
4:7: Porque, quem te faz diferente? E que tens tu que no te- nhas
recebido?. Tudo o que nos faz diferentes de outros recebido da
parte de Deus; por- tanto, o fundamento de toda a diferena nas
coisas espirituais entre os filhos de Ado, sen- do a f e o
arrependimento, eles tambm devem necessariamente ser recebidos do
alto. Em resumo, Deus circuncidando os nossos coraes (Colossenses
2:11), e Ele tambm
9. Facebook.com/oEstandarteDeCristo OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 9 nos vivifica quando estamos mortos
(Efsios 2:1-2), gerando-nos de novo (Joo 1:13), ope- rando em ns
tudo aquilo que Ele quer que sejamos; tudo isto est contido na
promessa da nova aliana, Jeremias 32:40: E farei com eles uma
aliana eterna de no me desviar de fazer-lhes o bem; e porei o meu
temor nos seus coraes, para que nunca se apartem de mim, e de
nenhuma maneira repugnante Escritura Sagrada, declarar que o nosso
dever seja tudo isso que o Senhor requer que faamos. E agora, que
todos os homens julguem se, contra muitos e claros testemunhos do
Esprito Santo, as razes Arminianas, empresta- das dos antigos
filsofos possuem qualquer valor. A suma de todos eles voc pode
encon- trar em Ccero, em seu terceiro livro De Natura Deorum15:
Cada um, diz ele, obtm virtude de si mesmo; nunca nenhum homem sbio
agradeceu a Deus por isso, por nossa virtude ns somos elogiados; na
virtude nos gloriamos, o que no poderia ocorrer se isso fosse um
dom de Deus. E realmente isso, em termos mais suaves, a suma dos
argumentos Re- monstrantes neste caso em particular. Por ltimo,
observe que esse erro aquele que, dentre todos os outros, os pais
ortodoxos mais se opuseram aos hereges Pelagianos; sim, e neste
tempo16, os escolsticos mais eru- ditos resolutamente mantm a
verdade aqui contra os inovadores Jesutas. Com alguns poucos dos
testemunhos dos antigos concluirei esse discurso17. certo que,
quando faze- mos qualquer coisa, ns o fazemos, diz Agostinho, mas
Deus que opera em ns para que assim o faamos. E em outro lugar18:
No consideraremos ser dom de Deus por que isso exigido de ns sob a
promessa da vida eterna? Deus no permita que isso parea assim, para
ambos, participantes ou defensores da graa, onde algum rejeita
isso, tanto com erro quanto com sofisma ele o sustenta. Assim tambm
Clestius, bispo de Roma, em sua epstola aos bispos da Frana19, diz:
To grandiosa a bondade de Deus para com os homens, que Ele nos
conceder essas coisas boas para serem os nossos bons de- veres (ele
os chama de mrito, de acordo com a linguagem daqueles dias) que so
os Se- us prprios dons; para o propsito que citei antes dois cnones
alm do conclcio Arausi- cano. E So Prspero, em seu tratado contra
Cassianus, o semi-Pelagiano, afirma que seria uma queixa tola de
homens orgulhosos, dizer que o livre-arbtrio destrudo, se o incio,
o progresso e a continuidade no bem forem ditos ser dons de Deus20.
E assim com a im- putao da insensatez com a qual os Arminianos, em
minha primeira citao, acusam os seus opositores, sendo replicada
por este erudito pai, eu encaminho voc para estes se- guintes
excertos, para uma concluso: Escrituras Livre-Arbtrio
10. Facebook.com/oEstandarteDeCristo OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 10 Circuncidai, pois, o prepcio do
vosso corao, e no mais endureais a vossa cerviz (Deuteronmio
10:16); E o Senhor teu Deus circuncidar o teu corao, e o corao de
tua descendncia (Deuteronmio 30:6) fazei-vos um corao novo e um
esprito novo; pois, por que razo morrereis, casa de Israel?
(Ezequiel 18:31); E dar-vos-ei um corao novo, e porei dentro de vs
um esprito novo (Ezequiel 36:26). mui certo que no deve ser
ordenado, aquilo que operado em ns; e que no pode ser operado em ns
o que comandado, [pois se tal fosse] Ele [Deus] tolamente ordenaria
o que deve ser feito por outras pessoas que trabalharo nelas o que
Ele ordena (Apologia pro Confessione Remonstrantium) Se temerdes ao
Senhor, e o servirdes, e derdes ouvidos sua voz, e no fordes
rebeldes ao mandado do Senhor, assim vs, como o rei que reina sobre
vs, seguireis o Senhor vosso Deus (1 Samuel 12:14); E farei com
eles uma aliana eterna de no me desviar de fazer-lhes o bem; e
porei o meu temor nos seus coraes, para que nunca se apartem de mim
(Jeremias 32:40). um absurdo afirmar que Deus opera por Seu poder,
ou busca por Sua sabedoria, que os eleitos devam fazer aquelas
coisas que Deus requer deles (Episcopius, Simon) Senhor tu s o que
fizeste em ns todas as nossas obras (Isaas 26:12); Porque Deus o
que opera em vs tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa
vontade (Filipenses 2:13). A f e a converso no podem ser atos de
nossa obedincia se elas so operadas por Deus em ns (Collatio
Hagiensis); Que Deus deve requerer de ns o que Ele mesmo operar em
ns uma ao ridcula, escassamente digna de um palco (Apologia pro
Confessione Remonstrantium) Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor
Jesus Cristo, o qual nos abenoou com todas as bnos espirituais nos
lugares celestiais em Cristo (Efsios 1:3). Essa frase de Agostinho,
que Deus coroou os Seus dons em ns, no deve ser admitida facilmente
(Idem) Porque a vs vos foi concedido, em relao a Cristo, no somente
crer nele, como tambm padecer por ele (Filipenses 1:29); Quanto
mais o sangue de Cristo, que pelo Esprito eterno se ofereceu a si
mesmo imaculado a Deus, purificar as vossas conscincias das obras
No h nada mais intil e tolo do que atribuir a F e regenerao aos
mritos de Cristo (Ibidem)
11. Facebook.com/oEstandarteDeCristo OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 11 mortas, para servirdes ao Deus
vivo? (Hebreus 9:14).
12. Facebook.com/oEstandarteDeCristo OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 12 *** Notas: [1] Nihil ineptius,
nihil vanius, quam regenerationem et fidem merito Christi tribuere;
si enim Christus nobis meritus dicatur fidem et regenerationem, tum
fides conditio esse non poterat quam a peccatoribus Deus sub
comminatione morris aeternae exigeret. Rem. Apol., cap. 8. p. 95.
[2] Si fides sit effectum meriti Christi, non potest esse actus
officii nostri. Idem. [3] Rem. Apol., ubi sup.; Corv. ad Molin.,
cap. 28. sect. 9. [4] Illud certissimum est, nec jubendum esse quod
efficitur, nec efiiciendum quod jubetur. Stulte jubet et vult ab
alio fieri aliquid, qui ipse quod jubet in eo efficere vult. Rem.
Apol., cap. 9. p. 105, a. [5] At exigua conclusione pene tu totum
Pelagianum dogma confirmas, dicendo, nullius laudis esse ac meriti;
si id in eo Christus quod ipse donaverat praetulisset. Prosp. ad
Collat., cap. 36. [6] Da, Domine, quod jubes, et jube quod vis.
Aug. [7] O Domine, doce nos quid agamus; quo gradiamur ostende;
quid efficiamus operare. Ben. Pap. in Concil. Legunstad. [8] Multa
in homine bona fiunt. quae non facit homo: nulla vero facit homo
bona, quae non Deus praestet ut faciat. Consil. Arau. 2. can. 20.
Quoties enim bona agimus, Deus in nobis et nobiscum, ut operemur,
operatur. Can. 9. [9] Anne conditionem quis serio et sapienter
praescribet alteri, sub promisso praemii et poenae gravissimae
comminatione, qui eam, in eo cui praescribit efficere vult! Haec
actio tota ludicra, et vix scena digna est. Rem. Apol., cap. 9. p.
105, a. [10] Fides et conversio non possunt esse obedientia, si
tantum ab aliquo, in alio, efficiantur. Rem. Coll. Hag., p. 196.
[11] Absurdem est statuere Deum ant efficere per potentiam, aut
procurare per sapientiam, ut electi ea faciant, quae ab ipsis, ut
ipsi ea faciant, exigit et postulat. Episcop., Disp. Pri. 8. thes.
7. [12] Apol., cap. 9. ubi. sup. Deum dona sua in nobis coronare,
dictum hoc Augustini nisi cum grano salis accipiatur, neutiquam est
admittendum. Idem, ibid p. 115. [13] Atqui dices, sic servatores
nostri essent omnes, eodem sensu quo Christus, saltem ex parte qui
praeconio, miraculis, et exemplo salutis viam, confirmant; esto,
quid tum? Rem. Apol., cap. 8. [p. 94.] [14] Petamus ut det quod ut
habeamus jubet. Aug. [15] Virtutem autem nemo unquam acceptam deo
retulit. Nimirum recte: propter virtutem enim jure laudamur, et in
virtute recte gloriamur. Quod non contingeret, si id donum a Deo,
non a nobis haberemus. Cicero De Nat. Deor. 3. 36, [16] Alvarez,
Disput. 81., ubi Aug., Thom., alios, citat.
13. Facebook.com/oEstandarteDeCristo OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 13 [17] Certum est nos facere cum
facimus; sed ille facit ut faciamus. Aug. de Grat., et Lib. Arbit.,
cap. xvi. [18] Neque id donum Dei esse fateamur, quoniam exigi
audivimus a nobis, praemio vitae si hoc fecerimus oblato? Absit, ut
hoc placeat participibus et defensoribus gratiae. Aug, de Praedest.
Sanc., cap. 20. [19] Tanta est erga homines bonitas Dei, ut nostra
velit esse merita quae sunt ipsius dona. Coelest. Epist. ad Ep.
Gal., cap. 12. [20] Non enim conturbat nos superbientium inepta
querimonia; quia liberum arbitrium causantur auferri: si et
principia, et profectus, et perseverantia in bonis usque ad finem
Dei dona esse dicantur. Prosp. ad Collat., p. 404. Sola Scriptura!
Sola Gratia! Sola Fide! Solus Christus! Soli Deo Gloria!
14. Facebook.com/oEstandarteDeCristo OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 14 10 Sermes R. M. MCheyne Adorao A.
W. Pink Agonia de Cristo J. Edwards Batismo, O John Gill Batismo de
Crentes por Imerso, Um Distintivo Neotestamentrio e Batista William
R. Downing Bnos do Pacto C. H. Spurgeon Biografia de A. W. Pink,
Uma Erroll Hulse Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleio Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos
Cessaram Peter Masters Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da
Eleio A. W. Pink Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer Como Toda
a Doutrina da Predestinao corrompida pelos Arminianos J. Owen
Confisso de F Batista de 1689 Converso John Gill Cristo Tudo Em
Todos Jeremiah Burroughs Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon Deus Salva Quem Ele Quer!
J. Edwards Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins
Doutrina da Eleio, A A. W. Pink Eleio & Vocao R. M. MCheyne
Eleio Particular C. H. Spurgeon Especial Origem da Instituio da
Igreja Evanglica, A J. Owen Evangelismo Moderno A. W. Pink
Excelncia de Cristo, A J. Edwards Gloriosa Predestinao, A C. H.
Spurgeon Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink Igrejas do Novo
Testamento A. W. Pink In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah
Spurgeon Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A Jeremiah
Burroughs Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao dos
Pecadores, A A. W. Pink Jesus! C. H. Spurgeon Justificao, Propiciao
e Declarao C. H. Spurgeon Livre Graa, A C. H. Spurgeon Marcas de
Uma Verdadeira Converso G. Whitefield Mito do Livre-Arbtrio, O
Walter J. Chantry Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill OUTRAS
LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books
gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com. Sola Fide Sola
Scriptura Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria Natureza e a
Necessidade da Nova Criatura, Sobre a John Flavel Necessrio Vos
Nascer de Novo Thomas Boston Necessidade de Decidir-se Pela
Verdade, A C. H. Spurgeon Objees Soberania de Deus Respondidas A.
W. Pink Orao Thomas Watson Pacto da Graa, O Mike Renihan Paixo de
Cristo, A Thomas Adams Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J.
Edwards Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A John Gill Poro do mpios, A J. Edwards
Pregao Chocante Paul Washer Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon
Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado Natural..., A, Edio
Comemorativa de N 200 Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon Quem
So Os Eleitos? C. H. Spurgeon Reformao Pessoal & na Orao
Secreta R. M. M'Cheyne Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer
Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon Sangue, O C. H.
Spurgeon Semper Idem Thomas Adams Sermes de Pscoa Adams, Pink,
Spurgeon, Gill, Owen e Charnock Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a
Graa de Deus) C. H. Spurgeon Soberania da Deus na Salvao dos
Homens, A J. Edwards Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa
Doutrina Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen Somente as
Igrejas Congregacionais se Adequam aos Propsitos de Cristo na
Instituio de Sua Igreja J. Owen Supremacia e o Poder de Deus, A A.
W. Pink Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R. Downing
Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan Tratado Sobre o Amor de Deus,
Um Bernardo de Claraval Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada
Teolgica no Batismo de Crentes Fred Malone
15. Facebook.com/oEstandarteDeCristo OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 15 Ao conhecimento salvador de JESUS
CRISTO. Sola Scriptura! Sola Gratia! Sola Fide! Solus Christus!
Soli Deo Gloria 2 Corntios 4 1 Por isso, tendo este ministrio,
segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos; 2 Antes,
rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com
astcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos
conscincia de todo o homem, na presena de Deus, pela manifestao da
verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho est encoberto, para os
que se perdem est encoberto. 4 Nos quais o deus deste sculo cegou
os entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz
do evangelho da glria de Cristo, que a imagem de Deus. 5 Porque no
nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e ns mesmos
somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus, que disse que
das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos
coraes, para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de
Jesus Cristo. 7 Temos, porm, este tesouro em vasos de barro, para
que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns. 8 Em tudo somos
atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados. 9
Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos; 10
Trazendo sempre por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no
nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste tambm nos nossos
corpos; 11 E assim ns, que vivemos, estamos sempre entregues morte
por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na
nossa carne mortal. 12 De maneira que em ns opera a morte, mas em
vs a vida. 13 E temos portanto o mesmo esprito de f, como est
escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm, por isso tambm
falamos. 14 Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos
ressuscitar tambm por Jesus, e nos apresentar convosco. 15 Porque
tudo isto por amor de vs, para que a graa, multiplicada por meio de
muitos, faa abundar a ao de graas para glria de Deus. 16 Por isso
no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa,
o interior, contudo, se renova de dia em dia. 17 Porque a nossa
leve e momentnea tribulao produz para ns um peso eterno de glria
mui excelente; 18 No atentando ns nas coisas que se veem, mas nas
que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se no
veem so eternas.