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27/09/2011 179 XIX * Arquivo é queimado sob gestão do Iter - p. 03 * Gilmar contra a PF - p.07 * Jusça sofre com “bandidos de toga” afirma corregedora - p.11

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27/09/2011179XIX

* Arquivo é queimado sob gestão do Iter - p. 03

* Gilmar contra a PF - p.07

* Justiça sofre com “bandidos de toga” afirma corregedora - p.11

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conceição do mato Dentro.

Vereadores abrem novo processo contra prefeita

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Justiça decide manter cinco acusados na prisão

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Izabelle Torres O ministro do Supremo Tribunal

Federal, Gilmar Mendes, está enfure-cido com a Polícia Federal. No início do ano, chegou a suas mãos uma de-núncia do Ministério Público Federal segundo a qual manobras estariam sendo feitas por agentes da PF para adiar o desfecho de uma investigação contra o senador Gim Argello (PTB-DF). O parlamentar é investigado por ter supostamente desviado recur-sos públicos, por meio de licitações, quando era vice-presidente da Câma-ra Legislativa do Distrito Federal, en-tre 2003 e 2004. Ao ler o processo, do qual se tornou relator no STF, Mendes não só endossou os argumentos do MP, como ficou abismado ao tomar conhecimento de que procedimentos básicos e preliminares demoravam demais a serem realizados pela PF porque testemunhas não eram locali-zadas e autoridades indiciadas rece-biam tratamento privilegiado, além do previsto em lei.

O inquérito contra o senador está na Corregedoria da Polícia Federal, em Brasília. Além de Argello, o pro-cesso lista como indiciado o deputa-do distrital Benicio Tavares (PMDB), que presidia a Câmara Legislativa à época. Em ofício encaminhado ao corregedor Valdinho Caetano, ao qual ISTOÉ teve acesso, Mendes deixa clara toda a sua irritação. Pede “mais empenho” à Polícia Federal “na rea-lização de diligências” determinadas pelo STF e diz que “nada justifica o equívoco” da PF ao oficiar Gim so-licitando-lhe “marcação de data e hora para inquirições”. Ou seja, para os policiais o próprio senador pode-ria escolher onde e quando gostaria de ser ouvido. Segundo o ministro, a possibilidade de o senador definir a melhor oportunidade para seu depoi-mento não se justifica, pois Argello já constava como indiciado e caberia a um delegado definir os critérios para

ouvi-lo. Para Mendes, o privilégio de escolher as datas das oitivas limita-se a processos em que a autoridade é tes-temunha.

Nos bastidores, as falhas nos pro-cedimentos e a morosidade na condu-ção das primeiras etapas das investi-gações são apontadas como certeza de que o processo, aberto em 2005, não vai dar em nada. E culpados pelo suposto desvio de R$ 2 milhões dos cofres públicos serão beneficiados com a prescrição do crime em 2013. Até hoje, nem sequer a fase de depoi-mentos de testemunhas e acusados foi concluída. Essa seria, segundo o MP e Mendes, uma das demonstrações de favorecimento aos indiciados. O sena-dor Gim Argello, por exemplo, só foi ouvido em maio: três meses depois da chegada do processo na corregedoria da PF. Procurado, Argello disse que somente no dia 1º de março recebeu um ofício assinado pelo delegado Marcos Paulo Pimentel pedindo que ele comparecesse para depor. “A mim não interessa a prescrição. Sou ino-cente e quero a sentença do Tribunal atestando isso”, diz o senador.

O parecer de Mendes ressalta também que houve demora injustifi-cada para que a PF ouvisse Ivo Bor-ges de Lima, braço direito de Argello por anos e atual diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Lima já foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Fede-ral por envolvimento em fraudes em licitações na Câmara Legislativa, onde trabalhou como secretário-exe-cutivo. O MP pede que o diretor de-volva cerca de R$ 1 milhão aos cofres públicos. O caso também está longe de um desfecho antes da prescrição, que ocorre no próximo ano.

A lentidão do processo, que in-vestiga o senador do PTB e outras figuras públicas do DF, deixou à mos-tra as divergências entre diferentes órgãos encarregados por investigar e

punir corruptos. Enquanto a Procura-doria-Geral da República reclama da lentidão da Polícia Federal e critica o que considera falta de empenho – ar-gumentos que contam com a concor-dância do ministro Gilmar Mendes –, os policiais se defendem da culpa da iminente prescrição dos crimes. Na última semana, outro episódio ilus-trou bem o conflito entre uma das instâncias do Judiciário e a PF. O STJ anulou, alegando falha processual, o processo sobre a Operação Boi Barri-ca, que investigou o filho do senador José Sarney, no Maranhão. Ao anular a quebra de sigilo bancário e fiscal do empresário Fernando Sarney na Ope-ração Boi Barrica, o STJ desprezou parecer do Ministério Público e de-cisões do Tribunal Regional Federal e da Justiça de primeira instância. O lamentável jogo de empurra – tanto no caso envolvendo o filho de Sar-ney quanto no de Gim – é sempre um mau prenúncio de que os processos, de fato, caminham para a prescrição e muita gente graúda sairá ilesa.

Isto é - p. 68 e 69 - 28.09.2011 BrAsIL

Gilmar contra a PFMinistro do STF fica irritado com manobras que policiais estariam fazendo para beneficiar o senador Gim Argello. O político é suspeito de desviar recursos públicos, e o tribunal exige mais empenho na investigação

INJUSTIFICÁVELEm ofício encaminhado à PF, Gilmar Mendes diz que privilégio a senador não se justifica

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MP apresenta denúncia

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Serão julgados na próxima terça-feira, dia 27, os 12 integrantes da torcida organizada Galoucura, suspeitos de matar o torcedor cruzeirense Otávio Fer-nandes, 19, em novembro do ano passado, na avenida Nossa Senhora do Carmo, na Savassi. A filmagem do crime pelas câmeras de segurança de um shopping ajudou a Polícia Civil na identificação dos suspeitos.

O julgamento será realizado pela 1ª Câma-ra Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais

(TJMG). Na ocasião, será julgado um recurso do Mi-nistério Público Estadual (MPE) pedindo a prisão dos envolvidos, que acabaram soltos após o vencimento da prisão temporária, decretada pela polícia na épo-ca.

De cordo com o TJMG, todos os 12 envolvidos têm mais de 20 anos e foram denunciados pela pro-motoria por formação de quadrilha, tentativa de ho-micídio qualificado e homicídio qualificado. (RV)

o tempo - p. 26 - 24.09.2011 galoucura

TJ julgará acusados de morte de cruzeirense

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Que as prisões brasileiras nunca foram exemplo de como se deve tratar os segregados pela sociedade, é mais que sabido. Apresentam falhas de toda espécie: ou são malcons-truídas e vigiadas, permitindo facilmente o escape daqueles que deveriam permanecer confinados, ou tratam os presos como animais, forçando a convivência de grande número de detentos em espaços inicialmente pensados para contingen-tes bem menores. Em outras palavras, infratores das leis são vistos como a escória da sociedade.

Claro, prisões não são hotéis, nem cabe a essa mesma sociedade criar regalias, de modo a tornar mais aprazível o período de cada um atrás das grades. O ideal seria que esse período servisse como tempo de aprendizado, de reeducação do indivíduo para que, quando ele recuperasse sua liberdade, pudesse se apresentar aos olhos de todos como um ser hu-mano novo, dessa vez apto ao convívio geral.

Tudo isso são ideias que só funcionam no nível da uto-pia. Durante o tempo de internato forçado, o infrator luta

para não perder sua identidade, alimentando surdamente um ódio contra os que o empurraram para aquela situação. Quando, de uma maneira ou outra, consegue escapulir da-quele inferno, quase nunca leva nada que possa utilizar do lado de fora, a não ser, talvez, a malandragem de sobreviver em meio à injustiça e à luta pelo poder. Como em todos os lugares, há os que mandam e os que obedecem - nem que seja como meio de sobrevivência.

O que foi relatado, na semana que passou, em relação ao sistema prisional do Estado do Pará, ilustra à perfeição tudo o que foi dito. A garota que foi submetida a estupros e outras formas de violência, com o conhecimento de autori-dades, diz bem da falência a que chegou aquele sistema. No-vamente, criminosos que detêm o poder ditam as normas de conduta, a par de continuarem exercendo seus “negócios”, de dentro das prisões. Está na hora de rever o problema, para se encontrar soluções que sejam mais justas e possam obter os efeitos desejados.

A injustiça das prisões

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Wagner Balera - Advogado, professor titular da PUC-SP e autor do livro Legislação previdenciária ano-tada (Editora Conceito)

Já é muito comum, tanto em certos órgãos da im-prensa como em grandes empresas, a criação da figura do ouvidor. O tribuno da plebe parece ter sido o antece-dente histórico do ombudsman, consagrado por diversos países, como a Noruega, a Finlândia e a Dinamarca.

O cidadão pode, se assim o desejar, dirigir sua quei-xa ou reclamação diretamente a quem tem, por dever de função, a tarefa de apurar o que está havendo.

O ouvidor geral da seguridade social foi instituído pela Lei 8.212, de 1991. Por seu turno, a área da saúde (responsável pela gestão do Sistema Único de Saúde, o SUS) institucionalizou sua própria ouvidoria.

Cabe ao ouvidor detectar, nas estruturas do SUS, antigos e novos problemas que atormentam a vida dos cidadãos. Problemas que, no mais das vezes, são criados pela imensa e ineficiente maquina burocrática.

Tal qual agente transformador desse estado de coi-sas, pode o ouvidor vir a ocupar um papel de controle que parece não existir nessa seara tão descontrolada.

Não se deveria pensar em um ouvidor que fosse mero ocupante de cargo de confiança. Porque se assim fosse, muito provavelmente, de acordo com as clássicas motivações políticas, a tentação do governante seria in-dicar alguém que se inclinasse por achar que está tudo bem. E que, se começasse a achar que nem tudo anda como deveria, logo seria substituído no cargo.

Portanto, um verdadeiro ouvidor deveria deter man-dato por prazo certo, e gozar de certa estabilidade (assim como ocorre com os dirigentes sindicais ou com os ocu-pantes da Cipa), para poder desempenhar com indepen-dência a sua tarefa.

Atuação que contrariará, vezes sem conta, carcomi-das rotinas; que desentocará viciados e empoeirados cos-tumes; cumpre cometer ao ouvidor o encargo de reportar ao Conselho de Saúde o andamento de seus trabalhos.

Da eficiente atividade a ser realizada pelo ouvidor, tenho certeza, depende a futura qualidade moral do Sis-tema Único de Saúde, sobre o qual pesam insistentes e muitas vezes justificadas críticas.

O município de Campo Grande deu excelente exem-plo de como deveria ser estruturada a verdadeira Ouvi-

doria do SUS. O Decreto 11.333, de 27/9/2010, daquela cidade, previu que o ouvidor será escolhido pelo Conse-lho Municipal de Saúde.

Mau exemplo deu a estruturação da Ouvidoria do Ministério da Saúde. Lá alocaram a ouvidoria como simples departamento dentro de uma secretaria. Isso é, quarto escalão, com nível de subordinação direta aos ocupantes do poder.

Para que se tenha uma ideia do volume e da proble-mática envolvidos, o Disque-Saúde, canal imediato de comunicação da população com o SUS, recebeu no pri-meiro trimestre de 2010 quase 1,4 milhão de ligações.

No entanto, nesse mesmo período, a ouvidoria ofi-cial limitou-se a atender 8 mil casos.

Veja-se que estamos falando de um orçamento de R$ 70 bilhões, de três centenas de milhões de consultas e mais de 200 milhões de exames laboratoriais por ano.

Em fevereiro do ano passado, o Estado foi conde-nado em uma ação civil pública proposta pelo Ministé-rio Público porque ficou demonstrado que havia 35 mil pessoas esperando na fila para um atendimento médico especializado.

Como fatos dessa gravidade não chegaram, antes, a ser objeto de atuação efetiva da Ouvidoria?

Multiplicam-se as queixas ao atendimento do SUS e muitas pessoas passam a contratar planos privados de saúde, mesmo dispondo da rede pública e mesmo pas-sando por dificuldades financeiras porque não querem ficar à margem do atendimento.

Portanto, urge reformular a estrutura da Ouvidoria do SUS, a fim de que a mesma se torne mais próxima da comunidade; que ouça mais e que tome mais eficientes providências, a fim de garantir-se o direito a uma boa prestação de saúde.

Afinal, a Constituição de 1988 afirma:“Artigo 196 – A saúde é direito de todos e dever do

Estado, garantido mediante políticas sociais e econômi-cas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.

Esse texto não pode ser considerado mera peça re-tórica! Deve ser cumprido pelos poderes públicos com a maior atenção.

E incumbe, sobretudo à Ouvidoria, zelar para que o mesmo se torne uma realidade cotidiana.

estAtADo De mInAs - p. 3 - DIretIo & JustIÇA - 26.09.2011

Ouvidoria no Sus Um verdadeiro ouvidor deveria deter mandato por prazo certo, e gozar de certa estabilidade (assim

como ocorre com os dirigentes sindicais ou com os ocupantes da Cipa), para poder desempenhar com independência a sua tarefa. Atuação que contrariará, vezes conta, carcomidas rotinas; que desentocará

viciados e empoeirados costumes; cumpre cometer ao ouvidor o encargo de reportar ao Conselho de Saúde o andamento de seus trabalhos

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