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Ano I Número 43 Data 06.08.2011

06 Set 2011

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Page 1: 06 Set 2011

AnoI

Número43

Data06.08.2011

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Estado dE Minas - p.14 - 06.09.2011

Reajuste no preço do gás começa a chegar ao bolso do consumidor

Reajuste previsto para entrar em vigor na quinta começou a ser repassado pelas revendas. Alta em BH chega a 2,49%

Pedro Rocha Franco

Dessa vez, foi toma lá dá cá. Bastou as companhias distribuidoras anunciarem rea-juste de 7% no preço do gás de cozinha para, no dia seguinte, as revendedoras aumenta-rem os preços. Mas os consumidores ainda podem sofrer novos impactos no bolso. Pes-quisa feita pelo site Mercado Mineiro mostra que na Grande BH o botijão sofreu reajuste de apenas 2,49% na comparação com o le-vantamento anterior, feito em fevereiro. Ou seja, é possível que novos aumentos sejam registrados nos próximos dias para suprir a alta do custo do produto.

O anúncio das distribuidoras era de que o preço seria reajustado em 7% a partir de quinta-feira da semana passada. No mesmo dia, o Mercado Mineiro fez um levantamen-to para comparar os preços de 35 revendedo-ras e o verificado foi que o repasse ao consu-midor foi imediato, no entanto as empresas que vendem gás na capital, por enquanto, absorveram parte do reajuste para não per-der clientela.

Comportamento semelhante foi adotado no interior do estado antes do aumento de quinta-feira. Levantamento feito pelo Estado de Minas no site da Agência Nacional de Pe-tróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) mostra que para não perder compradores as empresas do interior diminuíram a margem do lucro. Enquanto no período comparativo entre agosto de 2010 e o mês passado o valor cobrado pelas distribuidoras subiu 29,76%, no mesmo período o consumidor só sentiu 2,26% de aumento.

Na capital, nesse mesmo intervalo, o verificado foi diferente: as distribuidoras re-ajustaram o gás de cozinha em 0,68%, en-

quanto as revendas cobraram 2,2% a mais dos clientes. Ou seja, na capital a margem de lucro tinha sido aumentada e essa gordu-ra pode ser queimada, evitando que os rea-justes cheguem a 7%. Mas o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR), Alexandre Borjaili, não acredita nessa manutenção de preços, com diminuição dos ganhos das revendedoras. “Não tem como absorver os custos”, afirma o empresário. Ele critica a posição das dis-tribuidoras, de reajustar os preços, e explica que o aumento para o consumidor é reflexo dessa cadeia de repasse dos valores. Ele diz que as distribuidoras é que promovem os au-mentos. As revendas, por sua vez, repassam a alta do custo do produto. “O que nos deixa indignados é que o GLP é um produto es-sencial e subsidiado pelo governo”, afirma Borjaili.

A pesquisa do Mercado Mineiro mostra que o botijão de gás de 13 quilos pode custar de R$ 36 a R$ 47 na Grande BH. A diferen-ça de R$ 11, o equivalente a 30,5%, mostra que a pesquisa de preços pode garantir gran-des economias. Já o cilindro de 45 quilos, usado principalmente em estabelecimentos comerciais e condomínios verticais, é vendi-do entre R$ 160 e R$ 205, com diferença de R$ 45, ou 28,1%, entre o mais barato e mais caro. Na avaliação do presidente da Asmirg-BR, as próximas pesquisas devem trazer o reajuste de 7% para o consumidor. Isso por-que algumas empresas ainda têm produtos em estoque. Mas avisa: “O ‘pulmão’ é pe-queno. O restante do aumento deve vir na próxima semana”. Ele explica que algumas distribuidoras seguraram a mudança de pre-ços para os próximos dias, evitando assim a caracterização de um cartel.

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o tEMpo - p.11 - 06.09.2011

Gol terá que pagar indenização a gêmeasA companhia Gol Linhas Aéreas foi condena-

da a indenizar as gêmeas Branca e Beatriz Feres, campeãs brasileiras de nado sincronizado, por da-nos morais no valor de R$ 5.450, para cada uma, por falha na prestação de serviços. A decisão é do desembargador Paulo Sérgio Prestes dos Santos, da 19ª Câmara Cível da Capital, que manteve a sentença de primeiro grau.

De acordo com o processo, as atletas adqui-riram passagens aéreas de ida e volta, Rio-Forta-leza, para participarem do Campeonato Brasilei-ro de Nado Sincronizado, em setembro de 2009. Após a competição, da qual se sagraram campeãs, ao tentarem retornar para o Rio de janeiro, foram informadas por uma funcionária da Gol de que o voo que haviam comprado era o 1899, com partida às 15h10m, e que já havia decolado. Porém, elas comprovaram que seu voo era o 1999, com partida às 18h20.

oi

Propaganda enganosa

O Ministério Público do Rio de Ja-neiro emitiu liminar ontem que obriga a empresa de telefonia Oi a informar ao consumidor regras, restrições e limites de uso referentes às promoções do pla-no Oi à Vontade, que devem ser veicu-ladas junto à divulgação do plano sob pena de multa diária de R$ 30 mil.

o tEMpo - p.11 - 06.09.2011

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A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu provimento a recurso do Ministério Públi-co do Rio Grande do Norte (MP-RN) em demanda contra o Fórum Brasil de Apoio e Intercâmbio a Co-operativas Evangélicas (Fobraice). O MPRN preten-dia que o Fobraice fosse obrigado a ressarcir pessoas prejudicadas por programa habitacional frustrado, as quais não haviam sido beneficiadas em ação judicial anterior.

O Fobraice, em convênio com a Caixa Econô-mica Federal (CEF), lançou programa social para construir casas para a população de baixa renda. Para implementar o programa, as famílias deveriam iniciar uma poupança com o Fobraice.

Aproximadamente 1.700 interessados se inscre-veram e começaram a poupar. Entretanto, segundo o processo, as edificações não foram iniciadas e a entidade se apropriou das quantias já depositadas.

O MP-RN propôs ação civil pública para resti-tuir os valores.

Cerca de 600 participantes do programa, rela-cionados nominalmente pelo MP-RN, foram ressar-cidos e a sentença transitou em julgado (processo terminado sem chance de novos recursos). Poste-riormente, o Ministério Público estadual entrou com nova ação, idêntica nos argumentos, pedindo o res-sarcimento para as vítimas que não foram atendidas na primeira decisão.

Além de repetir, na essência, a ação anterior, o MP-RN afirmou que na primeira sentença o juiz de-veria ter conferido efeito erga omnes, estendendo a decisão a todos os envolvidos no caso. Em vez disso, o magistrado restringiu os efeitos aos consumidores mencionados no processo.

Na primeira instância, a ação foi julgada proce-dente e determinou-se o pagamento ao restante das vítimas. O Fobraice recorreu e o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) extinguiu a ação. O tribunal entendeu que, por lei, a ação civil pública tem efeito erga omnes e que a não restituição para todos os envolvidos foi mero erro material. De acor-do com o TJ-RN, seria impossível repetir a ação, porque isso ofenderia a coisa julgada.

Tanto o Fobraice quanto o MP-RN recorreram ao STJ. O recurso do Fobraice não foi sequer conhe-cido, pois o relator, ministro João Otávio de Noro-nha, considerou que ele não era nem útil nem neces-sário ao recorrente – afinal, com a extinção da ação,

o Fobraice havia alcançado sua pretensão no TJRN.Já o Ministério Público alegou que não haveria

ofensa à coisa julgada, pois, embora as duas ações tivessem objeto idêntico, elas procuravam assegurar direito individual homogêneo de pessoas distintas.

Segundo o ministro Noronha, o princípio da coi-sa julgada impediria ação se fosse repetição de ou-tra, idêntica, já transitada em julgado. “Se a primeira ação era civil pública e tratava de direitos individuais homogêneos, mas a extensão da coisa julgada abar-cou apenas a menor parte de pessoas componentes de um mesmo grupo, a repetição da mesma ação, visando a tutela dos demais componentes de tal gru-po, não gera identidade de ação, pois há distinção no pedido imediato formulado”, afirmou o relator.

DISTINÇÃO. Ele assinalou que, embora as duas ações tivessem sido ajuizadas pelo Ministério Público, houve distinção no pedido imediato, porque não se pleiteou o efeito erga omnes, mas apenas o ressarcimento das pessoas que não foram atendidas na primeira sentença. “Cabe observar que não houve julgamento, naquela ação, do mérito em relação às pessoas que ora se pretende beneficiar, visto que elas simplesmente foram ignoradas”, disse o ministro.

João Otávio de Noronha afirmou ainda que, nes-sa ação civil pública, o MP-RN não defendia direitos difusos ou coletivos, mas direitos individuais homo-gêneos, “pois existe um grupo determinado de pes-soas a serem abarcadas pela tutela jurisdicional”.

“Sendo assim, não poderão ser erga omnes os efeitos da sentença, senão de forma reflexa, pois a procedência da ação não se daria para todos, mas apenas para os substituídos no processo pelo Minis-tério Público, autor da ação. É o que se denomina de efeito da coisa julgada ultra partes, pois não atingiria todos, mas apenas alguns terceiros, diretamente re-lacionados ao objeto discutido na causa”, concluiu.

Sobre a questão de haver erro material no jul-gado que contemplou apenas as 600 pessoas envol-vidas no primeiro processo, o ministro Noronha as-segurou que o TJ-RN não poderia, na segunda ação, interpretar ação judicial transitada em julgado.

Acompanhado de forma unânime pelos demais ministros da Quarta Turma, o relator determinou que a sentença de primeira instância seja restabelecida, para que os demais consumidores lesados pelo Fo-braice possam ser ressarcidos.

Jornal do CoMérCio onlinE - 06.09.2011

Entidade deve ressarcir prejudicados

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Estado dE Minas - onlinE - 03.09.2011

Vantagem ou enganação?

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Cont... Estado dE Minas - onlinE - 03.09.2011