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29/09/2011 181 XIX * Azeredo corre risco de virar réu - p.03 * Lei promete fim da fila em bancos de BH - p.06 * Tucano propõe hoje novo royalty mineral - p.18

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29/09/2011181XIX

* Azeredo corre risco de virar réu - p.03

* Lei promete fim da fila em bancos de BH - p.06

* Tucano propõe hoje novo royalty mineral - p.18

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HOJE EM DIA - p. 19 - 29.09.2011

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O tEMpO - p. 2 - 29.09.2011A pARtE

RICARDO VASCONCELOS Uma decisão tomada pela Prefeitura de Passos,

no Sul de Minas, tem provocado polêmica na cida-de. Os moradores que estiverem alimentando cães de rua podem ser notificados e, se houver reincidên-cia, o caso será encaminhado ao Ministério Público Estadual para que sejam tomadas ações punitivas contra o infrator. A medida está sendo aplicada como forma de acabar com as aglomerações de cães nas ruas da cidade.

Por meio da assessoria de imprensa, a prefeitura informou que a notificação tem caráter educativo, já que os animais tomaram conta da cidade e têm cau-sado incômodos à população. Segundo a Gerência Regional de Saúde, atualmente, há quase mil cães vagando pelas ruas de Passos. O encaminhamento

dos animais ao canil municipal está suspenso por causa da lotação do local, que já conta com 117 cães.

Para o presidente da Sociedade Protetora dos Animais de Passos, Jeferson Vicente Tavares, em vez de punir os moradores que tratarem dos animais, a prefeitura deveria expandir e melhorar a infraestru-tura do canil. “Os bichos são bem-cuidados no canil, mas muitos chegam doentes e acabam morrendo. A infraestrutura é ruim e precisa de reforma. Além disso, também poderia ser feita a esterilização dos animais, o que contribuiria consideravelmente para redução dessa população de rua”, acredita Tavares.

A prefeitura informou que está desenvolvendo um projeto de esterilização dos cães, que começaria no canil e depois abrangeria os animais de rua.

O tEMpO - p. 26 - 29.09.2011polêmica

Prefeitura de Passos vai penalizar quem alimentar cães de rua

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0Porto Alegre. O juiz Leandro Raul Klippel, da 1ª Vara do Júri de Porto Alegre, autorizou uma mulher a interromper a gravidez de um feto anencéfalo. O casal ingressou com o pedido no último dia 23 de setembro e foi defendido pela Defensoria Pú-blica gaúcha. A decisão foi divulga-da ontem.

Baseado em exames e em ates-tados médicos, o juiz entendeu que, como era certa a morte do feto após o nascimento, o caso não se tratava de um aborto, mas que “a interven-ção médica (a suspensão da gravi-dez) se fazia necessária a fim de pre-servar a saúde física e psicológica da gestante”.

Exames mostraram que o feto tem má formação do crânio e defeito de fechamento da parede abdominal, deixando expostos o fígado e partes do intestino e do coração. “Nesse caso, não há uma vida. O feto, nas-cendo, teria poucas condições de vida. E ainda, a gravidez é de risco para a mãe”, disse o juiz.

O tEMpO - p. 14 - 29.09.2011sul

Juiz autoriza interrupção

de gestação de anencéfalo

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O tEMpO - p .5 - 29.09.2011Cfem.Aécio defende compensação em 5% da receita das mineradoras

Tucano propõe hoje novo royalty mineralBrasília. O senador mineiro Aécio Neves (PSDB)

protocola hoje, na Comissão de Infraestrutura do Se-nado, proposta que aumenta o valor da compensação financeira paga aos Estados e municípios pela atividade mineradora.

A Cfem, conhecido como royalty do minério, a compensação passaria a corresponder a 5% do fatura-mento bruto das empresas mineradoras. Hoje, o repasse varia de 0,2% a 3% do lucro líquido das empresas. O tucano acredita que a proposta “vai criar uma isonomia

em relação aos produtores de petróleo”. O ex-deputado federal José Fernando Aparecido

(PV) afirma que, em 2007, apresentou proposta seme-lhante a de Aécio.

Pré-sal. O relator do projeto que trata da redistri-buição dos royalties de petróleo, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), vai tentará negociar com os Estados pro-dutores, até a próxima terça-feira, para evitar que vá a votação o veto presidencial à Emenda Ibsen - que pro-põe a partilha igualitária dos recursos.

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trânsito

INSS quer cobrar dos motoristas as pensões pagas em casos de acidenteO tEMpO - p. 14 -29.09.2011

São PauloO Instituto Nacional do Seguro

Social (INSS) está fazendo um “pen-te-fino” em Detrans e polícias em busca de informações para entrar com ações contra motoristas que causaram acidentes graves e provocaram a con-cessão de benefícios previdenciários. O instituto, por meio da Advocacia Geral da União (AGU), quer cobrar do motorista infrator os valores que forem gastos com esses benefícios.

“O INSS está fazendo convênios com os ministérios públicos, a Polí-cia Rodoviária Federal, as polícias rodoviárias estaduais e os Detrans exatamente para que a gente levante informações de todos os acidentes de trânsito. Constatadas as infrações gra-ves, vamos entrar com ações contra todos esses condutores para que eles devolvam os valores que toda a socie-dade pagou para as vítimas”, disse o presidente do INSS, Mauro Luciano Hauschild, em entrevista ao progra-ma Brasil em Pauta, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. As primei-ras ações devem ser iniciadas em ou-tubro.

A AGU está escolhendo casos gra-ves, em que o motorista que causou o acidente foi condenado por homicídio doloso - quando assume o risco de

matar -, para entrar com os primeiros processos cobrando os valores da pen-são paga à família da vítima.

Segundo o procurador Fernando Maciel, coordenador geral de matéria de benefícios, a AGU vai esperar as primeiras decisões da Justiça para en-trar com novas ações. “Pretendemos ter antes a jurisprudência favorável”, disse à “Folha de S.Paulo”. Se o en-tendimento da Justiça for favorável ao INSS, as ações serão estendidas para os demais benefícios.

AGUpara União, cobrança é justa

Brasília O advogado geral da União, Luís

Inácio Adams, afirmou ontem que o Estado não pode ser o “segurador universal”, por isso a cobrança que o INSS quer fazer sobre o motorista in-frator é justa. “O Estado não pode ser o segurador universal dos danos prati-cados por particulares. Não queremos extinguir o seguro, apenas tratar dos gastos do setor público que decorrem de ação particular”, disse.

Medidas assim já são tomadas no caso de acidentes de trabalho, quando houve negligência da empresa. Se-gundo o procurador Fernando Maciel, coordenador geral de matéria de bene-fícios, o objetivo é mais pedagógico do que financeiro.

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RIO DE JANEIRO. A Secretaria de Políticas para as Mulheres, ligada ao governo federal, pediu, na terça-feira, a suspensão da propaganda da Hope protagoniza-da pela modelo Gisele Bündchen. O órgão enviou dois ofícios, um ao Código Brasileiro de Autorregulamen-tação Publicitária (Conar) e outro ao diretor na Hope Lingerie, Sylvio Korytowski, manifestando repúdio à campanha e pedindo a retirada da peça publicitária do ar.

Numa primeira imagem do comercial da campanha “Hope ensina”, a top model está com um vestido e fala: “Amor, bati seu carro”. Ao lado, aparece a palavra “er-

rado”. Em seguida, ela repete a frase, mas está vestida com uma lingerie. A expressão, então, muda para “cer-to”, e o locutor diz: “Você é brasileira, use seu char-me”.

Segundo a secretaria, desde que o comercial foi ao ar, no dia 20, a ouvidoria do órgão tem registrado recla-mações. “A propaganda promove o reforço do estereó-tipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grande avanços que temos alcança-do para desconstruir práticas e pensamentos sexistas”, diz nota da secretaria.

O tEMpO - p. 14 - 29.09.2011

Brasília. A Receita Federal prorrogou a dedução do INSS pago sobre o salário de empregadas domésticas até 2015 (ano-calendário 2014). Pela regra anterior, a possibilidade de dedução só poderia ser feita até o ano que vem, na declaração referente a 2011.

A prorrogação já havia sido aprovada pelo Con-gresso Nacional. Pela lei, o empregador doméstico pode abater os 12% da contribuição patronal paga na declaração do imposto de renda. Esse valor, porém, é limitado a um empregado e só pode ser calculado com base em um salário mínimo.pROpOstAs

O Ministério do Trabalho estuda a redução da alí-

quota da contribuição previdenciária para o empregado e para o empregador, hoje de 20% a 23% (8%, 9% ou 11% para o empregado e 12% para o empregador). A proposta é reduzir a alíquota para 14%. Com isso, os patrões passariam a pagar 8% e os empregados, 6%.

Outra mudança permitirá que o empregador pos-sa descontar do IR, quando fizer declaração no modelo completo, toda a parcela da contribuição patronal paga à Previdência. O desconto será proporcional ao salário pago. Atualmente, os patrões têm direito a deduzir a contribuição patronal calculada com base em um salá-rio mínimo.

O tEMpO - p. 9 -29.09.2011Doméstica

Dedução de INSS no IR valerá até 2015

Gisele Bündchen

Governo federal pede suspensão de propaganda da Hope

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Além da falta generalizada de laboratórios e equipamentos especializados e de um déficit de 30 mil peritos para atender às necessidades das Secretarias da Segurança Pública, o Brasil ainda não dispõe de uma lei fe-deral que regulamente o setor, definindo um modelo de polí-cia científica para todos os Es-tados. A maioria dos Institutos Médico-Legais funciona em prédios deteriorados, carece de pessoal especializado, não segue procedimentos unifor-mes nas perícias e não dispõe de condições mínimas de rea-lizar exames complementares com o objetivo de permitir às polícias a conclusão de inqué-ritos criminais.

O diagnóstico é da Asso-ciação Brasileira de Crimina-lística (ABC), a entidade que representa os peritos das po-lícias estaduais, e foi publica-do pelo jornal O Globo. Atu-almente, o País tem 6,5 mil peritos. Para seguir as deter-minações da ONU, que prevê 1 perito por 5 mil habitantes, seria necessário quintuplicar o número desses profissionais.

Para atender uma popula-ção de 3,1 milhões de habitan-tes, por exemplo, o Piauí tem apenas 21 peritos. Pelas esti-mativas, só a capital, Teresi-na, necessitaria de pelo menos 88. “Você acha que, no sertão, mandam para perícia o corpo de toda vítima de assassinato? Nem solicitam, porque sabem que não vai ter quem faça, a não ser que seja familiar de alguém importante”, afirma o presidente da ABC, Iremar Paulino.

Alagoas, que foi apontado

como o Estado com os maiores índices de criminalidade pelo último Mapa da Violência, do Ministério da Justiça, tem 34 peritos. “Em Sergipe, até um ano atrás, o Estado nunca tinha feito concurso para perito”, diz Guaracy Mingardi, pesqui-sador do Núcleo de Estudos da Violência da USP e membro do Fórum Brasileiro de Segu-rança Pública.

No Nordeste, a maioria dos peritos está concentrada nas capitais. A situação na re-gião é tão crítica que, em al-guns Estados, os serviços de criminalística não estão apare-lhados nem mesmo para ana-lisar manchas de sangue, sen-do obrigados a enviar para os Institutos Médico-Legais de outros Estados amostras para exame de DNA. Nos casos de homicídio, faltam até funcio-nários para isolar o local do crime, impedindo a contami-nação de provas.

A polícia científica é de-cisiva para a elucidação de crimes - e, por tabela, para a atuação da Polícia Judiciária e do Ministério Público. O as-sassinato da juíza fluminense Patrícia Acioli foi esclarecido graças a uma perícia conduzi-da de maneira exemplar. Além do exame cuidadoso do local, do carro e do corpo da vítima, foram analisados dados de mais de 3 milhões de telefones celulares. Foi a partir desses dados que a política identifi-cou - com provas - o envolvi-mento de policiais militares no planejamento e na execução do crime.

No entanto, em quase to-dos os Estados esse tipo de

trabalho é exceção, e não re-gra. Para as Secretarias da Se-gurança Pública, o desafio é fazer os Institutos Médico-Le-gais funcionarem independen-temente da condição social das vítimas de estupro, homicídio e latrocínio. “O crime envol-vendo a juíza Patrícia Acioli não foi tratado como mais um. Quando a máquina se esforça, as respostas aparecem”, diz Erlon Reis, da Associação de Peritos do Rio de Janeiro.

Por causa da negligência dos governos estaduais com serviços de perícia criminal, o Brasil é um dos países com menor taxa de elucidação de crimes em todo o mundo. Em média, as polícias brasileiras conseguem elucidar apenas 5% dos crimes; nos Estados Unidos, o índice é de 65%; na França, 80%; e na Inglaterra, ele é superior a 90%. Em São Paulo - o Estado que dispõe da melhor infraestrutura em ma-téria de criminalística e medi-cina legal -, a taxa de resolu-ção de homicídios é de 10% a 12%. No Rio de Janeiro, ela é de 3% a 4%.

Além da escassez crônica de recursos, contribuem para a situação crítica em que se en-contram as polícias científicas animosidades corporativas e obstáculos jurídicos. Os dele-gados, por exemplo, não admi-tem que as polícias científicas sejam independentes da Polí-cia Civil como recomendam os especialistas. E, invocando o princípio constitucional da autonomia federativa, muitos Estados se opõem à adoção de um modelo único para o setor.

A situação das polícias científicasO EstADO DE sp - On LInE -29.09.2011

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