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XX 171 06/09/2012 * Semana do MP - p.01 * O LOTEAMENTO DO VANDALISMO - p. 11 * “Magistrados não podem ter pardos, têm de ser isentos” - p 30

06 Set 2012

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XX 171 06/09/2012

* Semana do MP - p.01

* O LOTEAMENTO DO VANDALISMO - p. 11

* “Magistrados não podem ter partidos, têm de ser isentos” - p 30

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Alice Maciel

O recesso parlamentar de julho não significou economia de gastos com combustível na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Apesar de o Legisla-tivo parar nessa época, os vereadores conseguiram superar os gastos com gasolina de meses de trabalho (veja quadro). Para justificar a despesa, eles precisam apresentar apenas a nota fiscal. Os parlamentares não têm de comprovar quem usou o veículo, por onde andaram e o motivo pelo qual precisaram deixar a Câmara. A fiscalização não é feita nem mesmo no período eleitoral iniciado em julho. Naquele mês, os vereadores consumiram dos cofres públicos R$ 79,7 mil para abastecer carros usados em seus gabinetes. A justificativa: os trabalhos nas bases eleitorais não param durante o recesso.

Durante as férias do meio ano ano, alguns chega-ram a gastar o limite ou quase o limite autorizado de despesa com gasolina, R$ 3 mil. Os dados estão dis-poníveis no Portal da Transparência no site oficial da Câmara. A assessoria de imprensa da Casa informou que o combustível deve ser usado para as atividades do mandato parlamentar e que os critérios variam de acordo com o perfil do político. O vereador Leonardo Mattos (PV), por exemplo, usou durante o recesso o valor total reembolsável de gasolina para abastecer os três carros e a moto que mantém no seu gabinete. Segundo ele, seu trabalho com deficientes não para nem mesmo em julho. “Minha equipe roda a cidade inteira, todas as regiões, a turma roda muito. A base do meu trabalho são os deficientes e é dessa conversa que saem os projetos de lei”, ressaltou.

A vereadora Neusinha Santos (PT) usou do mes-mo argumento de continuidade do trabalho nas bases eleitorais durante as férias para justificar a despesa de R$ 2,9 mil com combustível. “O meu eleitor exige a minha presença física. Participo de reuniões o ano inteiro”, ressaltou, acrescentando que sua campanha ainda não havia começado em julho. “A gasolina de campanha é separada. Para campanha uso meus re-cursos.”

Autair Gomes (PSC), que também gastou os R$ 3 mil, disse que mesmo durante o recesso vai à Câ-mara todos os dias. “Visito as comunidades do mes-

mo jeito.” Três vereadores, Iran Barbosa (PMDB), Geraldo Félix (PMDB) e Preto (DEM), não declara-ram nenhum gasto com gasolina nas férias, iniciadas em 4 de julho, quando ocorreu a última reunião de comissões. Eles ainda participaram de uma reunião extraordinária da Câmara no dia 9. Os trabalhos fo-ram retomados em agosto.

meio miLhÃo O Estado de Minas fez o levantamento de gastos

com gasolina nos sete primeiros meses do ano. No total, foram consumidos R$ 513,6 mil. Com o preço médio da gasolina em R$ 2,71, os vereadores teriam percorrido quase 190 mil quilômetros no período, gastando uma média de 26 litros por dia. Para justifi-car os gastos, eles têm de apresentar nota com nome e CPF do vereador e a placa do carro.

Os 41 vereadores foram denunciados no ano pas-sado pelo Ministério Público de Minas Gerais por ato de improbidade administrativa e enriquecimento ilí-cito no uso irregular da verba indenizatória, de R$ 15 mil mensais. Uma comissão criada no ano passado para estudar formas de controle no uso da verba in-denizatória concluiu que a Câmara tem critérios de fiscalização mais rígidos do que o da Assembleia e de outros Legislativos municipais do estado.

Placa nova

A Câmara de BH vai instalar, a dois meses das eleições, placas de identificação nos gabinetes, com a justificativa de padronizar a comunicação visual. Segundo ofício da Diretoria Administrativa Finan-ceira, “as placas serão colocadas nas portas de cada gabinete, que receberão os cartazes de identificação contendo as informações pertinentes ao vereador, conforme modelo provisório já em uso”. Quem pôs a “boca no trombone” foi o vereador Arnaldo Godoy (PT). “É um desperdício de dinheiro público. E quem não vencer as eleições? Terão de fazer outra placa.” A assessoria da Câmara informou que as placas serão reutilizadas no próximo mandato e que será possí-vel mudar o nome dos parlamentares. O presidente da Casa, vereador Léo Burguês (PSDB), disse que o contrato para a instalação das placas foi assinado no fim do ano passado, mas a empresa não cumpriu o prazo. “Entramos com uma ação contra a empresa.”

Câmara de BH banca gasolina até nas férias Vereadores gastaram R$ 79,7 mil com combustível em julho, quando o Legislativo entra em

recesso, segundo levantamento feito pelo EM. Valor supera até o de meses em atividade

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BRASÍLIA. A partir de 2013, a telefonia celular deverá ter novas regras, que visam melhorar a quali-dade dos serviços. Cada empresa terá um plano igual, em nível nacional, com os serviços essenciais. Os pa-cotes alternativos, com serviços diferenciados, terão de embutir esse plano básico, de forma que o consumidor possa comparar as vantagens entre planos e entre ope-radoras.

Além disso, o consumidor vai pagar pelo tempo efetivamente gasto na ligação. Hoje, a chamada é ta-rifada a cada seis segundos. Os planos precisarão ser aprovados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Com isso, a agência espera dar mais transpa-rência aos serviços, aumentar a competição e reduzir preços.

Se o consumidor identificar um erro na fatura, terá prazo de 90 dias para reclamar da operadora e não pre-cisará pagar a conta até ter um retorno. Confirmado o erro, a operadora será obrigada a enviar uma nova fatu-ra sem os valores contestados para que o cliente efetue o pagamento. Se a fatura for conferida e o valor da con-ta, mantido, a operadora informará ao consumidor que ele poderá pagá-la sem multa.

Caso o valor cobrado indevidamente já tiver sido

pago pelo usuário quando ele identificar o erro, a empre-sa terá de devolver a quantia, com correção monetária e juros de 1% ao mês. E o consumidor poderá escolher se quer receber a devolução via abatimento nas próximas contas (no caso dos celulares pós-pagos), em créditos (pré-pagos) ou em pagamento via sistema bancário.

Se acontecerem interrupções do serviço celular por mais de sete horas no período de um mês, a operadora terá de ressarcir os usuários. Mas as empresas não pre-cisarão pagar indenizações por causa das interrupções de rotina para a manutenção dos equipamentos. Os con-sumidores, no entanto, terão direito ao ressarcimento - via desconto ou créditos - e essas paradas programadas ultrapassarem 24 horas por mês.

Sem assinatura. Otra novidade é que, no celular pós-pago (de conta), a cobrança pela assinatura mensal deverá acabar. Os contratos assinados com os clientes terão de ser redigidos de forma mais clara, explicando, por exemplo, quais as multas e encargos que podem ser cobrados. As faturas terão que ser entregues com cinco dias de antecedência do vencimento, e a segunda via não poderá ser cobrada. O usuário terá a possibilidade de escolher, no mínimo, entre seis datas de pagamento da conta.

Operadoras terão plano básico igual em todo o paísAnatel estuda mudar regras da telefonia para baixar preços e crescer competição

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SÃO PAULO. O Tribunal Regional Fe-deral em Brasília suspendeu uma sentença da Justiça Federal no Pará que determinava que o máximo que as companhias aéreas po-diam cobrar para remarcar ou cancelar pas-sagens era 10% do valor pago pelo cliente. A decisão, agora suspensa, afetava a TAM, a Gol e outras três empresas que não fazem mais voos de passageiros. Assinada pelo juiz federal Mário César Ribeiro, a sentença foi encaminhada ontem para publicação.

Para o juiz, limitar a 10% a taxa de re-marcação de passagens poderia causar um aumento das desistências e remarcações, “diminuindo a previsibilidade de número de passageiros em um voo”.

“Como consequência, haverá restrição na oferta de bilhetes promocionais, prejudi-cando toda uma política voltada à populari-zação do transporte aéreo”, afirmou o juiz federal na decisão.

Entenda o caso. Em agosto de 2011,

a Justiça Federal no Pará determinou, em primeira instância, que o máximo que uma companhia poderia cobrar para cancelar ou remarcar voos era 10% do valor pago. A de-cisão decorreu de ação do Ministério Públi-co Federal no Pará, mas valia para todo o país.

Em agosto deste ano, a Procuradoria afirmou que as empresas não estavam cum-prindo a regra e pediu à Justiça Federal no Pará que multasse em R$ 100 mil por dia a empresa desobediente. A Justiça Federal no Pará deu 15 dias para as companhias pro-varem que cumpriam a regra, sob pena de multa diária de R$ 100 mil após esse prazo.

As empresas recorreram e, agora, o teto de 10% e a multa para as empresas deixaram de existir. A Gol afirmou que só se pronuncia em juízo. Já a TAM disse que, “tratando-se de remarcação e/ou reembolso, aplica as re-gras da tarifa do bilhete adquirido pelo pas-sageiro, que são previamente informadas”.

Justiça suspende decisão que limita cobrança de aéreasPara o juiz, limitar a taxa poderia causar um aumento de desistências

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Estudo identifica quase 300 grupos de pichadores que usam garranchos para marcar território no

hipercentro da capital. Fiscalização não consegue deter as gangues ativas

O rastro da pichação foi mapeado no Hipercentro de Belo Horizonte, região onde 273 grupos já deixaram suas marcas de sujeira por fachadas, muros, marquises e paredes de imó-veis em uma área de 120 quarteirões e cinco praças. Entre os 2.563 rabiscos encontrados, cerca de 800 diferentes assinaturas foram impressas por vândalos em diferente épocas. Apesar de diariamente receber detidos em flagrante por pichação nas de-legacias regionais, a Polícia Civil afirma não ter quantificação do total de pessoas que praticam o crime na cidade. Mas, con-forme levantamento feito pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), pelo menos sete gangues se mantêm ativas na região. Com idades entre 17 e 42 anos, os pichadores identifi-cados na pesquisa trabalham, estudam e têm diferentes perfis socioeconômicos. Em comum têm o gênero: todos são homens. O estudo teve início no ano passado e durante seis meses pes-quisadores foram a campo mapear as pichações e entrevistar integrantes desses grupos.

Em fase conclusiva, o estudo que será finalizado em março de 2013 mostra que enquanto algumas áreas são mais cobiça-das pelos mãos que carregam rolinhos ou frascos de aerosol, outras são poupadas em função do policiamento, da revitaliza-ção ou da grande movimentação de pessoas. O que dá a ideia, segundo levantamento, de que a geografia da pichação não é homogênea na capital. Entretanto, normalmente os imóveis co-merciais são os mais visados, com 1.640 rabiscos, liderando a lista de alvos. Para essa questão, pesa também o fato de que a área escolhida para o estudo tem vocação tipicamente volta-da para os negócios. Prédios públicos aparecem em segundo lugar, com 364 pichações e as construções desocupadas estão em terceira posição, com 237 registros. Nem mesmo igrejas ou museus são poupados. Na região, 22 templos foram pichados e um centro de arte também teve a fachada marcada pela sujeira dos sprays.

Diferentemente de outras épocas, como o período pós-di-tadura, de quando datam os primeiros registros de pichação em BH, as marcas do vandalismo na capital mineira na atualidade têm intenção de demarcar território, como explica o professor do Programa de Pós-graduação em Geografia da PUC Minas

Alexandre Diniz. “O que percebemos é que esses grupos bus-cam ser vistos, disputam notoriedade e querem cada vez mais pichar para mostrar que estão em mais partes da cidade”, res-salta o professor. Coordenador da pesquisa intitulada Pichação: demarcação territorial do Hipercentro de Belo Horizonte, Diniz afirma que prova da rivalidade entre os grupos está na cobiça pelos pontos mais altos dos prédios ou pelas construções mais conhecidas. “As áreas mais visadas são os topos dos prédios”, diz.mais Pichados

O olhar dos pesquisadores Sérgio Alves Alcântara e Rodrigo Guedes Braz Ferreira, – graduandos em geografia e bolsistas do programa de iniciação científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) –, revelou ainda que o abandono e a falta de manutenção são fa-tores que estimulam a ação dos vândalos. Prova disso é que o prédio identificado pelo estudo como o mais pichado foi uma construção na Avenida do Contorno, à época abandonada, onde hoje está sendo construído um hotel. No mesmo nível, o pré-dio da Imprensa Oficial, na Avenida Augusto de Lima, chama a atenção dos pesquisadores pela concentração de rabiscos.

Por outro lado, explica Rodrigo, áreas recém- revitaliza-das, como o entorno do Minascentro e do Mercado Central, bem como áreas privadas como o Shopping Cidade, onde há vigilância 24 horas, são menos focadas pelos infratores. O es-paço escolhido para a pesquisa compreende o recorte entre a Avenida Bias Fortes, Rua dos Timbiras, Avenida Afonso Pena, Avenida Assis Chateaubriand, Rua Sapucaí, Viaduto da Flores-ta e Avenida do Contorno.

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ISABELLA LACERDA E LARISSA ARANTES

Os dois principais candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB) e Patrus Ananias (PT), admitiram ontem a necessidade de rever a estrutura da atual administração. No entendimento de ambos, a dispo-sição de secretarias e o volume de cargos comissionados podem ser alterados em uma eventual gestão futura na busca de uma maior eficácia.

Um ponto comum já anunciado pelos principais pos-tulantes é a recriação da Secretaria de Cultura. A pasta foi extinta em 2005, na gestão de Fernando Pimentel (PT), quando as atividades foram repassadas para a atual Fun-dação Municipal de Cultura.

Ontem, o petista considerou a hipótese de reduzir o número de secretarias, que hoje são 74, incluindo adjun-tas, regionais, autarquias e fundações. “Acabar com se-cretarias vai ser considerado no tempo devido. O que nós queremos é melhorar a eficácia dos serviços públicos de Belo Horizonte. As secretarias serão criadas ou repensa-das ou integradas com outras em função da eficácia da administração pública”, afirmou o candidato do PT.

A proposta de fazer mais na administração pública com menos recursos é um dos pilares do chamado cho-que de gestão, implantado pelo PSDB ao assumir o go-verno do Estado, em 2003, com Aécio Neves.

Ontem, Macio Lacerda defendeu “que o melhor choque de gestão é fazer mais com o mesmo”. “É usar o recurso da melhor maneira possível. Nós combinamos inclusive com o Sindibel (Sindicato dos Servidores Pú-blicos de Belo Horizonte) de debatermos, em conjunto, cada estrutura, cada área em termos da quantidade de pessoas, se aquilo é necessário, se está faltando em outra área”, enfatizou.

Funcionalismo. Um dos principais alvos de crítica

à administração - que é o tamanho do quadro de cargos comissionados - pode não ser resolvido. O candidato do PSB afirmou que, em sua gestão, o número de funcio-nários já foi reduzido. “Isso não é um problema em si. Reduzimos em torno de 50, cem cargos para poder criar outros. Então, isso é o que se deve fazer: melhorar a es-trutura sem aumentar custo”.

Na mesma linha, o concorrente petista não foi claro sobre o tema e disse, apenas, que vai manter os quadros necessários. “Vamos manter para prestar os serviços ne-cessários à população. Temos um compromisso com os serviços públicos de qualidade”.

Diferença cai para 14 pontos, diz pesquisa

Pesquisa Ibope divulgada ontem mostra que a dife-rença de intenção de voto entre o candidato à reeleição, Marcio Lacerda (PSB), e Patrus Ananias (PT) reduziu de 23 pontos percentuais, em meados de agosto, para 14 ago-ra. Realizada entre os dias 2 e 4 de setembro, ou seja, já considerando o efeito da presença do ex-presidente Lula em Belo Horizonte, na última sexta-feira, o levantamento indica que as intenções de voto do prefeito passaram de 46% para 44%, e Patrus, de 23% para 30%.

Foram entrevistadas 805 pessoas, e a margem de erro é de três pontos para mais ou para menos. Segundo o Ibope, Vanessa Portugal (PSTU), Maria da Consolação (PSOL), Alfredo Flister (PHS) e Tadeu Martins (PPL) aparecem, cada um, com 1%. Já Pepê (PCO) não atingiu 1%. Brancos e nulos somam 11%, e 13% estão indecisos ou não responderam.

A rejeição aos principais candidatos também cresceu. Lacerda, que, em 16 de agosto, era rejeitado por 19%, aparece com 20%. Já Patrus, que tinha 18%, agora, tem 19%. (IL e LA)

Sucessão BH.Tanto Lacerda quanto Patrus prometem rever a estrutura da prefeitura se forem eleitos

Candidatos cogitam reformaMesmo defendendo eficácia, rivais evitam falar em redução de quadros

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Ex-prefeito é condenado por desvio de recursos

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Venda a menor pode dar prisão

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Balanço

Corregedora deixa CNJ sem conseguir processar juízesNo Conselho desde 2010, ministra abriu 50

sindicâncias e finalizou 38 delasBrasília. Em sua despedida do cargo de corregedora

nacional de Justiça, ontem, a ministra Eliana Calmon fra-cassou na tentativa de abrir processos contra juízes e de-sembargadores suspeitos de envolvimento com omissões, irregularidades e atos de corrupção. Tida como rigorosa, Eliana será substituída na corregedoria, a partir de hoje, pelo ministro Francisco Falcão, que também integra o Su-perior Tribunal de Justiça (STJ).

Dez pedidos de vista feitos por integrantes do Con-selho Nacional de Justiça (CNJ) impediram que o órgão tomasse, ontem, providências em relação a suspeitas, por exemplo, de incompatibilidade de rendimentos com o pa-trimônio de magistrados.

Em um dos casos, Eliana disse que um desembarga-dor do Mato Grosso do Sul não conseguiu dar explica-ções plausíveis para sua movimentação patrimonial, entre 2003 e 2008, com créditos de R$ 33 milhões. Em outra investigação, a ministra defendeu a abertura de um pro-cesso contra um desembargador de Roraima suspeito de várias irregularidades, entre as quais, a aquisição de bens incompatíveis com a renda e a nomeação de filhas para o Executivo.

Com os pedidos de vista, ficaram adiadas as decisões sobre a abertura de processos contra magistrados suspei-tos de irregularidades. Os casos serão assumidos por Fran-cisco Falcão.

Perplexidade. No total, a corregedoria do CNJ resol-veu 9.000 processos nos dois anos de mandato de Eliana Calmon. Foram abertas 50 sindicâncias, e 38 foram finali-zadas, segundo ela. [...][/...]

A ministra disse que já esperava “perplexidade” dos conselheiros do CNJ, sobretudo daqueles que nunca se de-bruçaram sobre uma investigação patrimonial. “No Bra-sil, mexer com patrimônio é muito sério, as pessoas ficam impactadas. Quando a gente mexe com isso, parece que mexe com o bom senso das pessoas. [...]A investigação patrimonial é matemática. É saber se o juiz ganhou dois e porque tem um a mais”, conclui Eliana, que falou, ainda, em “safadezas de juízes”, sem detalhar.

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“Magistrados não podem ter partidos, têm de ser isentos”

Daniel Mascarenhas e Diego AbreuNo último dia de expediente na função de corregedora do

Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon teve tempo para re-afirmar cada uma das suas convicções a respeito da magistra-tura brasileira. Reiterou a necessidade de desmitificar a ima-gem de “semideuses” dos juízes da mais alta corte do país, o Supremo Tribunal Federal, falou sobre o uso da polêmica expressão “bandidos de toga” para referir-se aos magistrados que cometiam irregularidades, e disse que a missão dos inte-grantes do STF no julgamento do mensalão é mostrar como se faz Justiça, assim, com letra maiúscula. Em entrevista exclu-siva, ela não poupou críticas sequer ao CNJ: “O colegiado é tímido, não está aberto às mudanças”. Aproveitou para descar-tar o desejo de advogar quando se aposentar no STJ, em 2014, por faltar-lhe disposição e clientela, bem como o ingresso na política, por rejeitar o modelo de financiamento de campanha: “Quem doou quer o quê? Minha alma? Essa eu não dou”.

A senhora se arrepende de algo da sua gestão? Valeu a pena ter dito que há bandidos de toga?

Não me arrependo de nada. Valeu, sim. Hoje, grande par-te da magistratura tem a exata medida de compreensão das minhas palavras.

E o CNJ ainda tem muito a evoluir para combater irregu-laridades no Judiciário?

O colegiado é tímido, não está aberto às mudanças. O corporativismo é muito forte, penetrante. Vai e volta. É der-rotado, mas consegue vitórias. Temos de estar muito atentos evitar que CNJ seja um arremedo do que é a Justiça piorada.

Se há tantos bandidos de toga, por que surgem mais es-cândalos no Legislativo e no Executivo do que no Judiciário?

Esses dois poderes têm mais visibilidade. E no Judiciário há um pouco menos de corrupção, pois trabalha com pouco dinheiro, e as pessoas são selecionadas em concursos. Cor-rupção no Judiciário é provocada por falta de gestão e fiscali-zação, porque essas corregedorias locais não fiscalizam coisa alguma. Então, magistrado com 25 anos é lançado numa co-marca e ganha uma autoridade sem saber ser autoridade. E muitas vezes é cooptado por amigos infiéis, entre aspas.

Ficou alguma rusga com o ex-presidente do Supremo Tri-bunal Federal (STF) Cezar Peluso?

Não. Sempre o tratei como ministro do Supremo Tribu-nal Federal e, da mesma forma, ele sempre me recebeu muito bem. A cabeça dele é diferente da minha. Como é um juiz voltado para o passado, na cabeça dele, sou abominável. Ele quer uma magistratura austera, calada, discreta. Eu quero que seja indiscreta em relação aos seus feitos. As coisas ruins da instituição têm de vir a público, porque é ao público que de-vemos satisfação.

De que forma vai continuar colaborando com a evolução do Judiciário?

Ontem (terça-feira), fui eleita diretora da Escola Nacional

de Formação de Magistrados. Precisamos formar magistrados que tenham responsabilidade por coisas que a magistratura não pensa, como a gestão. Não me interessa um juiz que fala três idiomas e faz uma sentença em 30 páginas. O que me inte-ressa é que ele saiba gerir, se comportar como agente público e que ele aprenda a Constituição de 1988.

Quais os planos da senhora, depois de se aposentar no Superior Tribunal de Justiça, daqui a dois anos?

Não serei política. Não me acho apta para passar por um processo eleitoral, inclusive, colocando em risco meu patri-mônio. Gasta-se muito em eleição.

Não aceitaria doações?A questão é a seguinte: quem ia ser meu dono. Doa, eu

aceito, e não ponho em risco meu patrimônio. Mas quem doou quer o quê? A alma de Eliana Calmon? Essa eu não dou. Tam-bém descarto ser advogada. Não tenho mais idade para ser advogada de balcão, acompanhar o funcionamento do fórum, pedir para juiz marcar audiências. Também não faria advoca-cia de lobby, porque acho que ninguém ia me contratar, ia? Você me contrataria? (risos)

Como a senhora enxerga o impacto do julgamento do mensalão para a imagem do Judiciário?

Chegou a vez da abertura do Poder Judiciário. A TV Jus-tiça é um negócio fantástico. A gente está vendo as entranhas. Por exemplo, vemos que ministros do STF, que estavam no Olimpo, quase semideuses, são de carne e osso: brigam, fa-zem baixarias, têm iras, ódios, afetos, choram, sentem dor na coluna, acusam golpes... Desmitificou. Isso é fantástico!

O STF de hoje é diferente de tempos atrás?Completamente. STF sempre foi um tribunal alinhado

com o poder. O que desatrelou o Judiciário do poder foi a Constituição de 1988. No passado, era um modelo criado para um país atrasado, de elites, patrimonialista, em que o Judiciá-rio era chancelador das safadezas todas.

Qual a missão do STF no julgamento do mensalão?Dizer para que serve a JustiçaA segurança dos juízes ainda é um grande problema.

Como reverter esse quadro?O mais importante para a segurança do juiz é o serviço

de inteligência. Todos os atentados contra magistrados foram detectados pelo serviço de inteligência. No caso da Patrícia Acioli (assassinada em Niterói por policiais em agosto do ano passado), a inteligência da Polícia Federal acusou, mas não acreditaram.

O que é mais viável extirpar: os bandidos de toga ou as execuções de magistrados?

A gente vai acabar com as execuções. Bandido de toga, vai demorar. O filão é bom, tem muita gente enriquecendo.

“Estamos vendo que juiz do Supremo é de carne e osso: briga, faz baixaria, tem iras, ódios, amizades, afetos, sensibi-lidade, chora, tem dor na coluna, acusa golpe. Isso é fantás-tico!”

estado de minas - mG - on Line - 06.09.2012ntreVista/eLiana caLmon

Coisas ruins têm de vir a público Julgamento do mensalão mostrará uma Justiça desatrelada do poder, diz ministra do STJ

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Atrasos de voos, extravio ou perda de bagagem, overbooking em períodos de férias ou feriados prolongados, atendimento sofrível de reclamações por telefone - estes e outros transtornos têm motivado um grande volume de reclamações de passageiros contra as companhias aéreas nacionais. No primeiro semestre deste ano, foram registradas 438 queixas pelo Procon de São Paulo contra essas empresas, o mes-mo volume do período janeiro-junho de 2011, figurando, em primeiro lugar, a TAM e a Gol, líderes do mercado.

A qualidade dos serviços prestados pelas companhias não tem acompanhado o veloz crescimento do transporte aéreo de passageiros no País, que bateu um novo recorde em julho, quando a taxa de ocu-pação dos voos domésticos chegou a 78,45%.

É notório também que os grandes e médios aeroportos brasilei-ros estão congestionados. Nada disso, porém, pode servir de desculpa para tantos e tão repetidos casos de desconsideração pelos direitos do consumidor.Os Procons estaduais têm postos nos principais aeropor-tos do País, que acolhem reclamações e lhes dão encaminhamento, e não são poucos os casos que acabam sendo decididos pela Justiça, por descumprimento do Decreto-Lei 6.523/08, conhecido como Lei do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor). Até recentemente, a defesa dos direitos do consumidor não figurava entre as prioridades da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), vinculada à Presidência da República. A Anac só costumava intervir em situações caóticas. Isso pode começar a mudar. Como o Estado (28/8) noticiou, a Anac vai apertar o cerco às companhias aéreas, a exemplo do que fez a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com as operadores de telefonia móvel.

A área técnica da Agência Nacional de Aviação Civil trabalha na elaboração de novas normas que devem ser encaminhadas à sua diretoria e, depois disso, serão colocadas em audiência pública. A agência reconhece que o trabalho é complexo e exige a criação de

novos indicadores que excluam os problemas ocorridos por fatores externos às empresas, como cancelamento e atrasos de voos causados pelo mau tempo.Para enfrentar essa situação, os aeroportos brasileiros estão mal equipados. Nos terminais aéreos mais modernos, voos não são suspensos simplesmente porque as condições atmosféricas são ad-versas, como ocorre no Brasil.

De qualquer forma, se houver atraso superior a duas horas, as companhias devem providenciar acomodações decentes e refeições para os passageiros, o que também não acontece em nossos aeropor-tos. Além disso, se o aeroporto estiver fechado por longos períodos, isso pode impedir a realização de negócios ou o cumprimento de com-promissos agendados. Em tese, os passageiros prejudicados teriam di-reito a ressarcimento por danos materiais ou morais, mas, para isso, teriam de recorrer à Justiça.

Quanto ao desvio de bagagens, seja por extravio ou furto, as companhias nem sempre têm o cuidado de selecionar funcionários responsáveis para trabalhar em terra, tanto para fazer um check-in correto como para cuidar do transporte de bagagens até as esteiras de retirada. O sumiço de bagagens entre os aviões e as esteiras é bastante comum em aeroportos nacionais.Isso explica por que tantos passagei-ros insistem em viajar usando malas pesadas como bagagem de mão. A Agência Nacional de Aviação Civil pretende inovar reduzindo de 30 para 7 dias o prazo para que a companhia faça o ressarcimento aos usuários no caso de desvio de bagagens. Condições ainda mais seve-ras de reembolso deveriam valer para passageiros prejudicados por overbooking, arcando a companhia com as despesas decorrentes.

Não se espera que, de uma hora para outra, a Agência Nacional de Aviação Civil elimine todas as mazelas dos aeroportos nacionais. Mas a agência reguladora deve exercer um papel preventivo de grande valia, fiscalizando mais rigorosamente as companhias aéreas, a Infrae-ro e as novas concessionárias.

o estado de sP - sP - on Line - 06.09.2012

Os belo-horizontinos que têm algum respeito pela cidade em que vivem e que se julgam no direito de reivindicar que a capital dos mineiros se livre da exposição permanente de mau gosto e sujeira estampada nas fachadas e monumentos precisam usar os mecanismos democráticos de pressão para forçar uma definição: vamos continuar fingindo que não há o que fazer ou vamos rea-gir como gente civilizada, porém decidida? Por enquanto, a luta a favor da civilidade e da beleza está perdida. Os pichadores ven-ceram. Ajudados pela complacência de bem-intencionados, que ainda acreditam que os rabiscos na parede são expressões válidas de vítimas da opressão e da injustiça social, os vândalos do spray se divertem.

Livres e impunes, estão proliferando em grupelhos que mais parecem quadrilhas de assalto ao bom senso. Riem de todos, a começar dos ingênuos que os defendem e das almas caridosas que lhes passam a mão na cabeça.

Eles sabem muito bem como ofender o maior número possí-vel de pessoas. Prova disso é a concentração de “manifestações” de falta de talento e de educação ao longo de avenidas movimenta-das como a Amazonas e em pontos de convergência como a região da Savassi e o Hipercentro. É onde formigam diariamente milha-res de trabalhadores, estudantes e donas de casa, gente que tem a estranha mania de ser honesta e bem comportada e que, por isso mesmo, “precisa” ser agredida pelos desajustados da pichação. Reportagem do Estado de Minas revela hoje dados de um levan-

tamento realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) que não deixam dúvidas quanto à crescente atividade dos pichadores. Fo-ram identificadas marcas de nada menos do que 273 grupos em 118 quarteirões e cinco praças do Centro. Entre os 2.563 rabiscos encontrados, cerca de 800 diferentes assinaturas foram impressas por vândalos em diferente épocas. Atualmente, pelo menos sete grupos estão ativos na região, desafiando a polícia, que os prende em flagrante, mas eles logo voltam às ruas.

Desses números emergem pelo menos duas perguntas que não querem se calar. A primeira: se os pesquisadores da PUC con-seguiram chegar a esse nível de identificação dos infratores, por que as autoridades muito pouco ou quase nada conseguiram até agora? A segunda: se a legislação vigente considera a pichação um crime ambiental, mas é frágil e frouxa na definição das penas e, mais ainda, na indicação dos responsáveis pelo seu cumprimento, a quem interessa deixar as coisas como estão? Na verdade, pouco adianta a polícia prender esses vândalos em flagrante se ninguém vai condená-los. Para a mente degradada dessa gente, a detenção temporária acaba virando medalha de herói. Exigir legislação mais eficaz pode ser o primeiro passo da cidadania contra o crime e o desrespeito. Não dá mais para esperar que uma profunda revolu-ção no ensino brasileiro leve todos, inclusive os atuais pichadores, a preferir o trabalho honesto e o convívio social como meios de realização pessoal. É preciso reagir já.

Pichadores venceram Estudo da PUC Minas identifica grupos de vândalos em BH

A Anac prepara um aperto

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o temPo - mG - P.23 - 06.09.2012

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Mudanças na composição do Supremo

MÁRCIO GARCIA VILELADa Academia Mineira de Letras

Cumprida parte do mais importante julgamento da sua história, já se começa a especular a respeito do futuro preenchimento dos cargos vacan-tes na Corte Suprema. Essa discussão é útil não só porque a nação está na expectativa de decisões cruciais do órgão, das quais muito espera a opinião pública, como também porque não seria descortês com juízes que se afastarão do relevantíssimo múnus deixar de aguardar-lhes as aposen-tadorias para especular sobre prováveis substitutos. Demais, é necessário familiarizar o meio social com acontecimentos tão decisivos para o país.

Três novos membros serão convocados ao serviço do Estado bra-sileiro. Em consequência, é de causar preocupação a mudança a que se procederá na nossa Corte de Justiça, em plena era de domínio lulopetis-ta. A comandar essa espécie de seita política que se plantou na sede do governo, com os perigos dos seus defeitos, parece estar uma presidente rigorosa, muito distante do seu antecessor. Este, aliás, segundo “O Glo-bo”, e sem desmentidos, teria confessado arrependimento de não haver nomeado, durante o seu mandato, ministros da sua confiança (?).

O comentário que lhe foi atribuído é chocante, sobretudo pela lamen-tável ignorância revelada por um ex-presidente da República a respeito da mecânica do funcionamento dos Três Poderes estatais em regime de-mocrático, infelizmente ainda não superada. A propósito, a desastrada escolha pessoal notoriamente, conhecida revelou ao país, sem surpresa, a ligeireza e a superficialidade com as quais S. Exa. tratou questões de Estado.

Integrante do Supremo não pode ser recrutado entre companheiros ou comissários; ao contrário, tem de ser, conforme norma constitucional, retirado do rol de personalidades brasileiras de notável saber jurídico e conduta moral ilibada. Pelo menos uma vez, o primeiro requisito não foi cumprido, o que causa constrangimento e estupefação aos que leram o currículo do escolhido. É, pois, de se inferir que o nomeado, graças à imprestabilidade do Senado para dar o seu “advice and consent”, tenha se beneficiado do desinteresse da Câmara Alta, sempre agindo menos para cumprir seus deveres e mais para ser agradável ao presidente da Repúbli-ca, às custas de suas responsabilidades constitucionais.

Deixemos isso de lado e vejamos outro tema fundamental, que, ten-do ao centro o STF, deveria estar sendo debatido: a absurda aposentadoria precoce e compulsória dos seus juízes impõe-se à reflexão. Há, na Cons-tituição Federal, clara contradição. Se vigora o princípio da vitaliciedade para os juízes, implícita está também a do seu exercício. O aposentado já não mais ocupa cargo se este fica vago com a jubilação. Ao ex-titular, é impossível exercê-lo, como decorre da cláusula ad vitam. É preciso supri-mir a aposentadoria obrigatória, ainda mais aos 70 anos!

Enfim, se, com ares de Floriano Peixoto, formos premiados com ou-tro Lula, ou com ele próprio, que se cuide o STF: será que contará com nomes de escol?

o temPo - mG - on Line - 06.09.2012

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