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SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Indicadores CNI ISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 12 • Dezembro de 2014 O quadro de desaquecimento na indústria da construção, que já era percebido nos meses ante- riores, ficou ainda mais evidente em dezembro, quando as quedas tanto do nível de atividade como do número de empregados foram mais intensas e disseminadas pelo segmento. Como resposta à deterioração da atividade, a utilização da capaci- dade de operação caiu para 63% em dezembro, situando-se seis pontos percentuais abaixo do pa- tamar registrado no mesmo mês de 2013. Esse desempenho negativo tam- bém é traduzido pelas condições financeiras das empresas. No úl- timo trimestre de 2014, todos os indicadores que compõem esse retrato financeiro tiveram a pior avaliação de toda a série histórica. Nesse contexto, as expectativas dos empresários para os próximos seis meses seguem pessimistas. Não há, para esse horizonte, pers- pectiva de aumento no nível de atividade, tampouco no número de empregados. Dificuldades da construção se ampliam no fim de 2014 Novo indicador INTENÇÃO DE INVESTIMENTO Empresários iniciam 2015 menos propensos a investir A intenção de investimento na indústria da construção caiu 0,7 ponto em janeiro frente a dezembro. Na comparação com o resultado apurado em janeiro de 2014, nota-se queda ainda mais expressiva, de 15,1 pontos. Nota: O índice varia no intervalo de 0 a 100. Quanto maior o índice, maior é a intenção de investimento. Intenção de investimento Índice de difusão (0 a 100 pontos) A Sondagem Indústria da Construção passa a trazer mensalmente um novo indicador: Índice de Intenção de Investimento. O índice é uma medida da disposição do empresário em investir nos próximos seis meses. 35 40 45 50 55 60 41,5 40,8 55,2 55,9 NOV 2013 JAN 2015 MAI JUL JAN 2014 MAR SET NOV

Indicadores CNI ISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número …arquivos.portaldaindustria.com.br/app/cni_estatistica_2/...2015/06/24  · 2011 DEZ MAR 2012 SET JUN SET DEZ MAR 2013 JUN JUN

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SONDAGEMINDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Indicadores CNIISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 12 • Dezembro de 2014

O quadro de desaquecimento na indústria da construção, que já era percebido nos meses ante-riores, ficou ainda mais evidente em dezembro, quando as quedas tanto do nível de atividade como do número de empregados foram mais intensas e disseminadas pelo segmento.

Como resposta à deterioração da atividade, a utilização da capaci-dade de operação caiu para 63% em dezembro, situando-se seis pontos percentuais abaixo do pa-tamar registrado no mesmo mês de 2013.

Esse desempenho negativo tam-bém é traduzido pelas condições financeiras das empresas. No úl-timo trimestre de 2014, todos os indicadores que compõem esse retrato financeiro tiveram a pior avaliação de toda a série histórica.

Nesse contexto, as expectativas dos empresários para os próximos seis meses seguem pessimistas. Não há, para esse horizonte, pers-pectiva de aumento no nível de atividade, tampouco no número de empregados.

Dificuldades da construção se ampliam no fim de 2014

Novo indicador

INTENÇÃO DE INVESTIMENTOEmpresários iniciam 2015 menos propensos a investir

A intenção de investimento na indústria da construção caiu 0,7 ponto em janeiro frente a dezembro. Na comparação com o resultado apurado em janeiro de 2014, nota-se queda ainda mais expressiva, de 15,1 pontos.

Nota: O índice varia no intervalo de 0 a 100. Quanto maior o índice, maior é a intenção de investimento.

Intenção de investimentoÍndice de difusão (0 a 100 pontos)

A Sondagem Indústria da Construção passa a trazer mensalmente um novo indicador: Índice de Intenção de Investimento. O índice é uma medida da disposição do empresário em investir nos próximos seis meses.

35

40

45

50

55

60

41,540,8

55,2

55,9

NOV

2013

JAN

2015

MAI JULJAN

2014

MAR SET NOV

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Sondagem Indústria da ConstruçãoISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 12 • Dezembro de 2014

JAN

2012

JUN NOV ABR

2013

SET FEV

2014

JUL DEZ

66

63

75

70

65

60

69 69

DESEMPENHO MENSAL DA INDÚSTR IA DA CONSTRUÇÃO

Nota: Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam nível de atividade efetivo acima do usual para o mês.

Todos indicadores de dezembro mostram significativa piora

Os resultados de dezembro reforçam a tendência de queda da atividade da construção, movimento sinalizado por todos os indicadores que retratam o desempenho no mês.

O índice de evolução do nível de atividade recuou frente a dezembro e ficou abaixo dos 50 pontos pelo 13º mês seguido, mostrando intensificação e disseminação da queda na atividade no segmen-to. O índice de número de empregados também aponta para o agravamento da atividade na cons-

Nível de atividade efetivo em relação ao usual

Nível de atividade efetivo em relação ao usual Linha divisória

trução, já que em dezembro as demissões, que têm superado as admissões há vários meses, foram mais intensas.

O índice de nível de atividade em relação ao usu-al é o menor da série histórica. A utilização mé-dia da capacidade de operação caiu para 63% em dezembro de 2014, o que representa uma queda de seis pontos percentuais na comparação com o mesmo mês de 2013.

50,0

MAR2011

DEZ MAR2012

JUN SETSET DEZ MAR2013

JUNJUN SET DEZ DEZMAR2014

JUN SET

Acima do

usual

Abaixo do

usual

50,9

48,8

46,5

44,5 40,5

38,2

49,3

Utilização média da capacidade de operação

O índice de dezembro é o mais baixo da série histórica.

Menor percentual da série histórica, iniciada em janeiro de 2012.

Na comparação com dezembro de 2012 e de 2013, nota-se queda de seis pontos percentuais.

Índice de difusão (0 a 100 pontos)

Percentual médio (%)

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Sondagem Indústria da ConstruçãoISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 12 • Dezembro de 2014

COND IÇÕES F INANCE IRAS NO TR IMESTRE

Deterioração das condições financeiras é um entrave adicional à recuperação da construçãoOs empresários mostram insatisfação recorde com a mar-gem de lucro e com a situação financeira de suas empre-sas. Ao mesmo tempo, a inflação dos preços dos insumos segue em aceleração, pressionando o custo das empresas.

As condições de acesso ao crédito também foram mal ava-liadas pelos empresários. A piora nesse quesito prejudica o financiamento das atividades regulares e dos projetos de investimento de longo prazo, o que torna a reversão do quadro negativo do segmento ainda mais difícil.

30

35

40

45

50

55

49,3

37,8

32,9

IV

2012

I

2013

II I I I IV IVI

2014

II I I I

48,7

38,539,3

30

35

40

45

50

55

IV

2012

I

2013

II I I I IV IVI

2014

II I I I

I I

2013

II I IV IVI

2014

II I I I

59,1

62,063,563,3

60,4 60,7

62,2

50,0Aumento

Queda

IV

2012

I

2013

II I I I IV IVI

2014

II I I I

30

35

40

45

50

55

51,2

44,5

41,4

Satisfação com o lucro operacional

Facilidade de acesso ao crédito

Satisfação com a situação financeira

Evolução dos preços de matérias-primas

Nota: Indicadores variam de 0 a 100. Valores maiores que 50 indicam satisfação com a margem de lucro operacional e a situação financeira, facilidade no acesso ao crédito ou aumento no preço médio das matérias-primas.

Lucro operacional Linha divisória

Acesso ao crédito Linha divisória

Situação financeira Linha divisória

Preço de matérias-primas Linha divisória

Índice de difusão (0 a 100 pontos) Índice de difusão (0 a 100 pontos)

Índice de difusão (0 a 100 pontos) Índice de difusão (0 a 100 pontos)

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Sondagem Indústria da ConstruçãoISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 12 • Dezembro de 2014

PR INC IPA IS PROBLEMAS

Inadimplência ganha espaço entre os principais problemasNo último trimestre do ano passado, a inadimplência dos clientes ganhou destaque entre os princi-pais problemas enfrentados pela indústria da construção, quando passou a ser assinalada por 25,5% das empresas – ante 19,4% no terceiro trimestre de 2014. Ainda assim, essa alternativa ficou na sexta posição do ranking de principais problemas.

Na liderança do ranking, ainda desponta a elevada carga tributária, item assinalado por 46,8% das empresas.

Principais problemas enfrentados pela indústria da construção no quarto trimestre de 2014 (%)

IV-2014

III-2014

A falta de demanda aparece na segunda colocação do ranking de principais problemas, com 39,3% de assinalações. Esse é o segundo trimestre consecutivo em que a falta de demanda ocu-pa tal posição de destaque.

Em seguida, está taxas de juros elevadas, problema assinalado por 30,8% das empresas, o que sugere preocupação com os cus-tos financeiros.

A mão de obra segue preocu-pando os empresários da cons-trução, seja pela sua qualidade ou pelo seu custo. A quarta po-sição do ranking é ocupada pelo problema falta de trabalha-dor qualificado, apontado por 28,6% das empresas – cabe res-saltar que no trimestre anterior esse percentual foi de 34,7%. E na quinta posição encontra-se a alternativa alto custo da mão de obra (26,2%).

O principal problema enfrentado pelas grandes

empresas no quarto trimestre de 2014 foi a falta de demanda,

assinalado por 44,1% das empresas do porte.

1,4

1,7

5,5

5,8

10,0

15,5

10,4

17,1

12,3

23,6

19,4

25,5

34,7

30,3

35,7

46,3

0,8

2,3

3,7

4,5

7,7

9,2

10,8

16,7

18,5

21,3

25,5

26,2

28,6

30,8

39,3

46,8

Falta de equip. de apoio

Falta de matéria-prima

Disponibilidade de terrenos

Condições climáticas

Licenciamento ambiental

Falta de finan. de longo prazo

Falta de capital de giro

Alto custo da matéria-prima

Competição acirrada de mercado

Inadimplência dos clientes

Alto custo da mão de obra

Falta de trabalhador qualificado

Taxas de juros elevadas

Elevada carga tributária

Outros

Falta de demanda

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Sondagem Indústria da ConstruçãoISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 12 • Dezembro de 2014

46,246,6

47,1

56,6

42

46

50

JAN

2014

JAN

2015

JULMAR MAI SET NOV

54

58

Compras de insumos e matérias-primas

47,648,6

47,7

42

46

50

54

58

57,7

JAN

2014

JAN

2015

JULMAR MAI SET NOV

46,4 46,747,7

42

46

50

54

58

58,4

JAN

2014

JAN

2015

JULMAR MAI SET NOV

42

46

50

54

58

JAN

2014

JAN

2015

JULMAR MAI SET NOV

46,946,0

46,9

56,6

Nível de atividade

Número de empregados

EXPECTATIVAS

Cenário deve continuar adverso no primeiro semestre de 2015Os indicadores de expectativa da construção apontam retra-ção da atividade, já desaquecida, nos próximos seis meses, embora a intensidade da queda prevista seja menor de que em dezembro. Isso porque mesmo mantidos abaixo da linha divisória, os quatro indicadores levantados se aproximaram dos 50 pontos.

Esses resultados devem ser interpretados da seguinte maneira: expectativa de queda do nível de atividade, nos novos empreendimentos e serviços, na compra de insumos e matérias-primas e no número de emprega-dos – tendo como horizonte de perspectiva os próxi-mos seis meses.

Novos empreendimentos e serviços

Nível de atividade Linha divisória

Compras de insumos e matérias-primas Linha divisória

Novos empreendimentos e serviços Linha divisória

Número de empregados Linha divisória

Índice de difusão (0 a 100 pontos)Índice de difusão (0 a 100 pontos)

Índice de difusão (0 a 100 pontos) Índice de difusão (0 a 100 pontos)

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Sondagem Indústria da ConstruçãoISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 12 • Dezembro de 2014

I NTENÇÃO DE INVESTIMENTO

A intenção de investimento na indústria da cons-trução caiu 0,7 ponto em janeiro frente a dezem-bro. Na comparação com o resultado apurado em janeiro de 2014, nota-se queda ainda mais ex-pressiva, de 15,1 pontos.

A menor propensão a investir é resultado do ce-nário adverso vivenciado pelo segmento, que tem enfrentado desaquecimento da atividade, situação financeira negativa e baixa expectativa de recuperação.

Empresários iniciam 2015 menos propensos a investir

PORTES: Na desagregação por porte, observa-se que as grandes empresas estão menos inclinadas a investir em relação às empresas de médio e pequeno porte. Isso é percebido pelo nível do índice: grande (37,6), média (43,6) e pequena (45,4). Apesar dos dois últimos serem superiores, os índices dos três portes seguem muito baixos.

Nota: O índice varia no intervalo de 0 a 100. Quanto maior o índice, maior é a intenção de investimento.

2,1 pontos (jan.15/dez.14)

10,6 pontos (jan.15/jan.14)

2,9 pontos (jan.15/dez.14)

18,7pontos (jan.15/jan.14)

1,4 ponto (jan.15/dez.14)

11,6 pontos (jan.15/jan.14)

Pequenas empresas

Médias empresas

Grandes empresas

SETORES: Ao se analisar os setores da construção individualmente, chama atenção o resultado da Construção de edifícios (45,1), superior aos resultados de Serviços especializados (40,7) e Obras de infraestrutura (39,7). Vale lembrar, contudo, que os três mostram baixa propensão ao investimento.

Obras de infraestrutura

1,6 ponto (jan.15/dez.14) 18,6 pontos (jan.15/jan.14)

Serviços especializados

1,3 ponto (jan.15/dez.14)

11,1 pontos (jan.15/jan.14)

Construção de edifícios

1,2 ponto (jan.15/dez.14)

10,9 pontos (jan.15/jan.14)

Intenção de investimentoÍndice de difusão (0 a 100 pontos)

35

40

45

50

55

60

41,5

40,8

55,2

55,9

NOV

2013

JAN

2015

MAI JULJAN

2014

MAR SET NOV

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Sondagem Indústria da ConstruçãoISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 12 • Dezembro de 2014

Resultados por porte de empresa

1 Indicador varia no intervalo de 0% a 100%. Série iniciada em janeiro de 2012. 2 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento.3 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.4 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam situação mais que satisfatória.5 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam fácil acesso ao crédito.6 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.

DESEMPENHO MENSAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO UCO (%)1 Evolução do nível de

atividade2Nível de atividade em

relação ao usual3Evolução do número de

empregados2

dez-13 nov-14 dez-14 dez-13 nov-14 dez-14 dez-13 nov-14 dez-14 dez-13 nov-14 dez-14

CONSTRUÇÃO 69 66 63 44,5 43 39,4 44,5 40,5 38,2 45,2 41,5 39,5POR PORTE

PEQUENA 65 64 59 43,4 42,4 40,3 44,9 41,3 41,0 43,8 43,7 40,7

MÉDIA 69 66 64 44,6 43,3 40,0 44,1 40,0 38,1 45,6 41,9 39,4

GRANDE 71 67 64 44,8 43,0 38,8 44,6 40,5 37,2 45,4 40,5 39,2

EXPECTATIVAS Nível de atividade6 Novos empreendimentose serviços6

Compras de insumos e matérias-primas6 Número de empregados6

jan-14 dez-14 jan-15 jan-14 dez-14 jan-15 jan-14 dez-14 jan-15 jan-14 dez-14 jan-15

CONSTRUÇÃO 57,7 47,6 48,6 56,2 46,7 47,7 56,6 46,6 47,1 56,6 46,9 46,9POR PORTE

PEQUENA 60,0 46,5 49,9 56,1 46,6 48,6 58,3 46,0 48,1 57,4 47,8 48,6

MÉDIA 58,2 50,2 50,5 57,1 50,2 50,7 58,5 49,3 50,2 57,6 49,7 49,1

GRANDE 56,5 46,6 47,0 55,8 44,7 45,6 54,8 45,2 45,0 55,7 45,0 45,0

CONDIÇÕES FINANCEIRAS NO TRIMESTRE

Satisfação com a margem de lucro operacional4

Evolução dos preços de insumos e matérias-primas2

Satisfação com a situação financeira4

Facilidade de aAcesso ao crédito5

IV-13 III-14 IV-14 IV-13 III-14 IV-14 IV-13 III-14 IV-14 IV-13 III-14 IV-14

CONSTRUÇÃO 46,6 39,3 38,5 60,7 62 63,5 49,8 44,5 41,4 41,9 37,8 32,9POR PORTE

PEQUENA 48,5 43,5 41,4 62,0 60,7 61,5 50,2 46,5 42,3 39,9 36,5 35,7

MÉDIA 45,7 38,3 37,9 61,1 59,7 62,7 49,0 43,6 42,4 39,8 37,5 33,0

GRANDE 46,4 38,4 37,7 60,0 63,7 64,6 50,2 44,2 40,5 43,9 38,5 31,9

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Sondagem Indústria da ConstruçãoISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 12 • Dezembro de 2014

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO | Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI | www.cni.org.br | Diretoria de Políticas e Estratégia - DIRPE | Gerência Executiva de Política Econômica - PEC | Gerente executivo: Flávio Castelo Branco | Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade - GPC | Gerente executivo: Renato da Fonseca | Análise: Fábio Bandeira Guerra e Luis Fernando Melo Mendes (CBIC) | Estatística: Roxana Campos e Aretha Silícia Lopez Soares | Informações técnicas: (61) 3317-9472 - Fax: (61) 3317-9456 | Design Gráfico: Carla Gadêlha | Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente - Fone: (61) 3317-9989 - email: [email protected]. Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.

Veja maisMais informações como série histórica e metodologia da pesquisa em: www.cni.org.br/sondconstr

Perfil da amostra: 561 empresas, sendo 169 pequenas, 263 médias e 129 grandes.Período de coleta: 5 a 15 de janeiro de 2015.

Dados da pesquisa

i

Resultados por porte de empresa

PRINCIPAIS PROBLEMAS CONSTRUÇÃO PEQUENAS MÉDIAS GRANDES

III-14 IV-14 III-14 IV-14 III-14 IV-14 III-14 IV-14

ÍTENS % % Posição % % Posição % % Posição % % Posição

Elevada carga tributária 46,3% 46,8% 1 55,6% 51,8% 1 53,1% 53,8% 1 39,1% 40,9% 2

Falta de demanda 35,7% 39,3% 2 24,4% 29,8% 2 33,1% 37,0% 2 41,4% 44,1% 1

Taxas de juros elevadas 30,3% 30,8% 3 30,0% 29,2% 4 28,9% 27,9% 4 31,3% 33,1% 3

Falta de trabalhador qualificado 34,7% 28,6% 4 37,2% 28,6% 5 37,7% 29,0% 3 32,0% 28,3% 4

Alto custo da mão de obra 25,5% 26,2% 5 21,7% 29,2% 3 23,4% 23,3% 6 28,1% 26,8% 6

Inadimplência dos clientes 19,4% 25,5% 6 16,7% 19,6% 7 19,7% 25,6% 5 20,3% 27,6% 5

Competição acirrada de mercado 23,6% 21,3% 7 14,4% 18,5% 8 25,5% 23,3% 7 25,8% 21,3% 8

Alto custo da matéria-prima 12,3% 18,5% 8 20,6% 11,3% 9 12,1% 14,1% 9 9,4% 23,6% 7

Falta de capital de giro 17,1% 16,7% 9 13,3% 19,6% 6 18,0% 16,4% 8 18,0% 15,7% 9

Falta de financiamento de longo prazo 10,4% 10,8% 10 8,9% 10,1% 11 9,2% 8,0% 11 11,7% 12,6% 10

Licenciamento ambiental 15,5% 9,2% 11 11,7% 6,5% 12 12,1% 6,5% 12 18,8% 11,8% 11

Condições climáticas 10,0% 7,7% 12 12,8% 10,7% 10 7,9% 11,1% 10 10,2% 4,7% 13

Disponibilidade de terrenos 5,8% 4,5% 13 5,6% 4,8% 13 3,8% 2,7% 14 7,0% 5,5% 12

Outros 5,5% 3,7% 14 5,0% 4,2% 14 5,9% 5,7% 13 5,5% 2,4% 15

Falta de matéria-prima 1,7% 2,3% 15 0,6% 2,4% 15 1,3% 0,8% 16 2,3% 3,1% 14

Falta de equipamentos de apoio 1,4% 0,8% 16 2,8% 0,6% 16 1,7% 2,3% 15 0,8% 0,0% 16

ÍNDICE DE INTENÇÃO DE INVESTIMENTO

jan-14 dez-14 jan-15

Indústria da construção 55,9 41,5 40,8

POR PORTE

Pequena1 56,0 43,2 45,4

Média2 55,2 42,2 43,6

Grande3 56,3 40,5 37,6

O índice varia de 0 a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior a propensão a investir da indústria. 1 - Empresa com 10 a 49 empregados. 2 - Empresa com 50 a 249 empregados. 3 - Empresa com 250 ou mais empregados.