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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL DA 5 a REGIÃO - ANO 7 - EDIÇÃO 29 - JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO - 2010 Gestão 2006/2010 REVISTA 29/05 - Eleições 2010: saiba como participar do processo e conheça as propostas das chapas + Retrospectiva 2009 + 2010: ano do jubileu do CREFITO5/RS

29/05 - Eleições 2010 · Eleições 2010 Propostas das chapas Notícias Fiscalização Artigo Perguntas e respostas frequentes Especial Horário de expediente externo do CREFITO5/RS:

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Page 1: 29/05 - Eleições 2010 · Eleições 2010 Propostas das chapas Notícias Fiscalização Artigo Perguntas e respostas frequentes Especial Horário de expediente externo do CREFITO5/RS:

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL DA 5a REGIÃO - ANO 7 - EDIÇÃO 29 - JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO - 2010

Gestão 2006/2010

REVISTA

29/05 - Eleições 2010: saiba como participar do processoe conheça as propostas das chapas

+ Retrospectiva 2009 + 2010: ano do jubileu do CREFITO5/RS

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Presidente

Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira

Vice-Presidente

Dr. Jadir Camargo Lemos

Diretora-Secretária

Dra. Vera Elaine Marques Maciel

Diretor-Tesoureiro

Dr. Gérson Adriano Chequi Pinto

Conselheiros Efetivos

Dr. Glademir Schwingel

Dr. Jadir Camargo Lemos

Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira

Dra. Georgia Loss

Dr. Gérson Adriano Chequi Pinto

Dr. Luis Henrique Telles da Rosa

Dra. Renata Cristina Rocha da Silva

Dra. Vera Elaine Marques Maciel

Dra. Vera Terezinha Ramos Leonardi

Conselheiros Suplentes

Dra. Aline Rodrigues da Silva

Dra. Cíntia Reis Branco

Dra. Fabiane Pacheco Oliveira

Dr. Jorge Luiz de Andrade Trindade

Dra. Márcia Lazzari Viana

Dra. Margarida da Silva Mayer

Assessoria de Comunicação e

Jornalistas Responsáveis

Flávia Lima Moreira - MTB 12914

Manuela Martini Colla - MTB 12449

Projeto gráfico

Veiga Consultoria Integrada em Comunicação

Impressão

Gráfica Trindade

A revista do CREFITO5/RS é o órgão oficial de divul-

gação do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia

Ocupacional – 5ª Região – Av. Palmeira, 27 cj. 403

CEP 90470-300 Fone/Fax: (51) 3334 6586 – Porto

Alegre, RS

E-mail: [email protected]

Homepage: www.crefito5.org.br

Periodicidade: trimestral

Tiragem: 10.000 exemplares

As matérias assinadas são de responsabilidade de seus au-

tores. Proibida a reprodução parcial ou total sem prévia

autorização. As fotos, quando não creditadas, são de au-

toria de Flávia Lima Moreira ou Manuela Martini Colla.

Colegiado

Editorial Cartas

História das Profissões

Prestação de contas Atividades: Delegados e Conselheiros

Entrevista Eleições 2010

Propostas das chapas Notícias

FiscalizaçãoArtigo

Perguntas e respostas frequentes Especial

Horário de expediente externo do CREFITO5/RS: de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h.

página 3página 4página 5

página 7página 9página 18página 21

página 22página 23 página 28página 30página 32página 33

Errata

Na última edição da revista do CREFITO5/RS, aconteceu uma troca de nomes na matéria do Atualizar (página 19). O nome da fisioterapeuta que compôs a mesa sobre Atuação Interdisciplinar no Campo da Saúde não é Carla Centurião, conforme publicado, e sim Luciane Farturi Antes.

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Quando assumimos a Gestão do CRE-FITO/RS, sabíamos que muitos seriam os desafios encontrados e, também, as conquistas a serem alcançadas. A ideia do Colegiado era a de darmos a nossa parcela de contribuição na trajetória evolutiva do Conselho Regional de Fi-sioterapia e Terapia Ocupacional do Rio Grande do Sul, uma instituição que este ano completa 25 anos de luta pela defe-sa da autonomia do exercício das profis-sões. Um de nossos principais objetivos foi aumentar o foco na Fiscalização em todo o Estado - nossa meta inicial era a de que todos os 496 municípios do Rio Grande do Sul fossem fiscalizados pelo Departamento de Fiscalização (DEFIS) até o final de 2009. A meta não só foi atingida, como, também, superada - conseguimos, através do competente trabalho dos fiscais, concluir a fiscaliza-ção de todos os municípios gaúchos no final de 2008, mesmo ainda faltando um ano para o término de nossa Gestão.

Outro desafio do Colegiado foi o de pôr em prática a proposta de descentraliza-ção do CREFITO. A instalação das Sec-cionais em Santa Maria e, após, em Ca-xias do Sul, foi o meio encontrado para que o CREFITO estivesse mais próximo dos profissionais do interior. A presença do Conselho Regional no interior tem trazido resultados extremamente positi-vos para o desenvolvimento das profis-

CREFITO5/RS: os desafios vencidos e os que virão pela frente

sões naqueles municípios e regiões.

As atividades desenvolvidas pela atual Gestão sempre foram mostradas com muita transparência e responsabilidade ao longo de todo período. A prestação de contas e a previsão orçamentária observaram rigorosamente o princípio constitucional da publicidade, sendo pu-blicadas nas edições da revista do CRE-FITO5/RS, para que os profissionais pudessem acompanhar onde foram aplicadas as receitas obtidas com a co-brança compulsória das anuidades. Or-gulhamo-nos quando olhamos para estes anos em perspectiva, e percebemos que o caminho que percorremos nem sem-pre foi fácil, mas os resultados do traba-lho árduo sempre valeram a pena.

Fica aqui um agradecimento especial deste Colegiado aos colegas Leandro da Rocha Moreira e Perla Cristiane Teles que, por motivos particulares, não pude-ram completar conosco nosso período de mandato, aos Delegados Regionais, aos integrantes das nossas Comissões, aos dedicados funcionários e assessores do CREFITO, ao Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional e aos demais CREFITOs. Mas, o princi-pal agradecimento que fazemos, é aos fisioterapeutas e aos terapeutas ocupa-cionais e estudantes destes cursos que, cada vez mais atuantes, nos ajudaram a

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escrever este capítulo na história do nos-so Conselho Regional.

Gostaria, particularmente, de agradecer aos colegas do Colegiado pela confian-ça depositada e o grande apoio recebi-do durante esta Gestão que chega ao fim. Esforços não foram poupados em nenhum momento pelos Conselheiros para que conseguíssemos cumprir todas as nossas propostas de trabalho.

O próximo passo da trajetória do CRE-FITO5/RS acontece agora, com as elei-ções. Estamos em pleno processo elei-toral para a escolha da nova Gestão do CREFITO5/RS (2010-2014). É através do seu voto que se legitima a escolha dos representantes da sua profissão que es-tarão à frente do Conselho Regional nos próximos quatro anos.

O voto é obrigatório, segundo refere a lei 6316/75. É, portanto, um direito e um dever de cada profissional regularmente registrado. Deve, portanto, ser usado com critério e responsabilidade. Não dei-xe de participar do pleito eleitoral, analise as propostas das chapas concorrentes, informe-se e decida conscientemente por aquela que lhe parecer mais coeren-te. É a sua chance de fazer a diferença, de tornar-se parte de um processo vital para o Sistema COFFITO-CREFITOs e para a democracia como um todo! Vote!

Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira (6226-F)Presidente do CREFITO5/RS

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Simples Nacional

Gostaria de saber se o CREFITO5/RS já pensou em entrar na justiça pedindo que nossas empresas paguem pelo Simples. Isso reduziria bastante nossa carga tribu-tária. Não temos rendimentos tão signifi-cativos para pagar tanto. O Conselho de Contabilidade já fez e conseguiu reduzir.

Dra. Elisângela Colpo Fisioterapeuta CREFITO5/RS 27458-F

Prezada Dra. Elisângela.

Informamos que o CREFITO5/RS, junta-mente com o COFFITO, tem agido direto no Senado Federal para aprovação da lei que inclui os fisioterapeutas no Simples. O Projeto de Lei n° 467/2008, de autoria da Senadora Ideli Salvati (PT/SC), já passou pela Comissão de Assuntos Sociais, tendo parecer favorável.

Agradecemos pela informação acerca dos contadores terem vencido na justiça. Este Regional entrará em contato com o Conse-lho de Contabilidade para obter os dados dessa medida judicial.

Simples Nacional II

Gostaria de propor um movimento na-cional entre todos os CREFITOs e em conjunto com o COFITTO, para conse-guir a redução da tributação que hoje as clínicas de fisioterapia pagam (em torno de 14,6%) e íncluísse-as no Simples, que é de 6%.

Hoje, nossa carga tributária é muito alta e acredito que nossos Conselhos podem e conseguem mobilizar a justiça, pois já existe jurisprudência que dá o direito, por exemplo, aos laboratórios de análises a serem incluídos ao Simples tributário.

Para que eu, pessoa física, possa atender pacientes que tem planos de saúde, eu tenho que ter uma empresa constituída.

Para que eu tenha esta empresa legal e possa participar de chamamentos públi-cos, prestar serviços a qualquer convênio, minha empresa é obrigada a pagar estes tributos. Ajudem os pequenos empresá-rios com essa inclusão no Simples tribu-tário. Obrigado e aguardo um posiciona-mento.

Dr. Leandro Pereira MartinsFisioterapeuta CREFITO5/RS 20264-F

Prezado Dr. Leandro.

Informamos que tramita no Senado Federal o PLS 467/2008, de autoria da Senadora Ideli Salvati (PT/SC), que acrescenta outras atividades de prestação de serviços às já passíveis de opção pelo Simples, incluindo a fisioterapia e a terapia ocupacional.Atualmente, o PLS aguarda inclusão na ordem do dia para votação no Plenário do Senado Federal.

Sobreaviso

Gostaria de saber se o sobreaviso deve ser pago ao fisioterapeuta como hora trabalhada ou se devem ser pagas apenas as horas que esteve presente no hospital quando chamado.

Dra. Sílvia GatiboniFisioterapeuta CREFITO5/RS 84725-F

Prezada Senhora:

A questão envolvendo o sobreaviso deve ser analisada tendo-se em conta as três seguin-tes situações:

1. Quando o empregado está no hospital, na clínica ou na empresa, ainda que não trabalhando, mas fica lá, isso é tempo à dis-posição e deve ser pago como hora “cheia”.

2. Quando o empregado está em casa, mas previamente comunicado que será chamado imediatamente, devidamente escalado para esta possibilidade, o período em que defini-

da esta situação é de “sobreaviso”. As horas em sobreaviso são pagas à razão de 1/3 da hora normal. Reitera-se: não há trabalho e nem permanência na empresa, mas estado de latência pré-definida, que pode virar tra-balho a qualquer momento.

3. No momento em que o empregado em sobreaviso é acionado, deixa de ser sobrea-viso e passa a tempo efetivo de trabalho. Se ainda estivermos dentro da jornada normal, são horas normais. Se for além da jornada normal, é pago como horas extras.

Alertamos apenas que esta análise vale para os empregados regidos pela CLT. Para o caso de funcionários públicos, sujeitos ao regime jurídico único (ou do Município, ou do Esta-do ou da União), a regra precisa ser buscada em cada uma das legislações corresponden-tes. Ainda assim, em geral os princípios se-rão os mesmos.

Atenciosamente,Dr. Roberto JuchemAssessor Jurídico do CREFITO5/RS

Piso Salarial

Temos como pedir urgência para a apro-vação do PL 5.979/2009 do piso salarial dos fisioterapeutas? A Fisioterapia depen-de muito da aprovação desse PL. Vamos batalhar!

Dr. Eduardo Cunha Fisioterapeuta CREFITO5/RS 57972-F

Prezado Senhor: Informamos que o CREFITO5/RS está con-tatando com os deputados nesse sentido. Solicitamos que o senhor também envie e-mails ao relator pedindo urgência, pois o interesse é de todos os profissionais. Quan-to maior o número de e-mails, mais pressão para que este PL seja aprovado sofrerá. Atenciosamente,Secretaria Geral CREFITO5/RS

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O início do CREFITO5/RS:

Segunda sede do CREFITO5 foi no prédio onde funcionava o antigo Cine Cacique

garra e pioneirismoEm 2010, comemoramos o aniversário de 25 anos da criação do CREFITO5/RS e, du-rante este ano, relembraremos um pouco dessa história nas edições da revista do CREFITO5/RS.

O Conselho Regional de Fisioterapia e Te-rapia Ocupacional da 5ª Região foi criado através da Resolução COFFITO nº 54, de 16 de maio de 1985. Na época, haviam três Conselhos Regionais: o CREFITOI, no Re-cife, com jurisdição do Norte e Nordeste do país; o CREFITO2, no Rio de Janeiro, que abrangia o centro do Brasil e o CREFI-TO3, em São Paulo, que abrangia a Região Sul. Como se tratavam de zonas muito extensas, a presidente do COFFITO na época, Dra. Sônia Gusmann, resolveu criar o CREFITO5, com sede em Porto Alegre e jurisdição dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Outro fato histórico marcou a criação do

nosso Conselho: foi a primeira vez em que aconteceram eleições diretas para um Conselho Regional. O pleito ocorreu no dia 16 de fevereiro de 1986, e a chapa eleita era composta pela Dra. Maria Tereza Baraúna da Costa, Presidente, Dra. Sonia Aparecida Mana-cero, Vice-Presidente, Dra. Eliana Maria Dantas Anjos, Secretária e pela Dra. Maria de Fátima Fernandes Dellamea, Te-soureira.

A primeira Vice-Presi-dente do CREFITO5/RS, Dra. Sonia Aparecida Ma-nacero, mudou-se para Porto Alegre a convite do IPA para ministrar a supervisão de estágio da

Instituição e recorda que as integrantes da chapa conheciam-se porque vinham todas de uma forte história pessoal de re-

presentação estudantil.

Ela relembra os obstácu-los que a primeira Gestão do CREFITO5/RS enfren-tou após ser empossada, em 15 de março de 1986, no auditório do IPA. “Eu havia ido visitar meus pais em São Paulo e, na volta, trouxe comigo, na bagagem, uma máquina de escrever e os arquivos de que precisávamos - e ainda tive que pedir para não pagar excesso de bagagem no aeroporto”, recorda a Dra. Sonia. “Muitas vezes, usávamos nossos telefones de casa para trabalhar, fazíamos

os atendimentos aos profissionais à noite e nos finais de semana, era uma coisa ide-ológica mesmo, que surgiu de uma imensa vontade de criar um Conselho Regional que representasse estas profissões com a dignidade que mereciam”, afirma.

Ela conta, também, que a primeira sala em que trabalharam foi emprestada pelo IPA, e ficava na frente do local onde, na época, aconteciam os estágios. “Era tudo mui-to precário e movido pelos nossos ideais e por uma honestidade que marcou esta Gestão - nossa maior meta era montar e organizar o Conselho Regional, conta.

A funcionária mais antiga do CREFITO5/RS, Maria Cleonice Flor Luzia, que trabalha como assessora contábil do Conselho até hoje, relembra aqueles primeiros tempos de muita vontade de criar um órgão que representasse as profissões e também as muitas dificuldades. “Não havia verba para nada, lembro que mandamos fazer nossos primeiros formulários de inscrição e guias de recolhimento na gráfica LaSalle porque eu conhecia o Padre Alfredo. Ele nos dei-xou pagar só em março do ano seguinte, quando recebemos as primeiras anuidades

“Não havia verba para nada,

lembro que mandamos fazer nossos primeiros formulários de

inscrição e guias de recolhimento na gráfica LaSalle

porque eu conhecia o Padre Alfredo.”

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dos profissionais registrados no Conselho Regional”, recorda.

De março a setembro de 1986, o Conse-lho funcionou nesta sala emprestada pelo IPA, sem móveis, somente com um bal-cão e uma máquina de escrever, além dos papéis de secretaria e arquivos. No dia 6 de setembro, o CREFITO5 foi transferido para a Rua dos Andradas, nº 943, sala 509, no prédio onde funcionava o antigo Cine Cacique.

“Lembro que, nas nossas reuniões, ou-víamos todo o som que vinha da sala de cinema. O som dos filmes em cartaz era perfeitamente audível e, muitas vezes, nos obrigávamos a rir daquela situação”, conta Cleonice. O Conselho ainda con-tava com problemas financeiros, o que dificultava a aquisição de móveis e até mesmo de material de escritório para a manutenção do trabalho.

Na época, o Conselho também já contava com um assessor jurídico, o Dr. Renato Csaszar que, segundo relembra a então Vice-Presidente, trabalhavam por valo-res simbólicos. “Eu não saberia atualizar esses dados para hoje, mas sei que eram duas pessoas maravilhosas que nos ajuda-ram muito nesse trabalho de implantação do CREFITO5”, afirma.

No final de 1988, a Presidente, Dra. Maria Tereza Baraúna da Costa, precisou voltar à sua ter-ra natal, a Bahia, por problemas de saúde da sua mãe. Assim, a Dra. Sonia assumiu a Presidên-cia e, a Dra. Eliana Maria Anjos Furtado assumiu a Vice-Presi-dência. A Secretária era Dra. Ana Lúcia Soares e a Tesoureira continuou sendo a Dra. Maria de Fátima Dellamea Franco.

No final de março de 1989, com o término do mandato e sem que houvesse tido ins-crição de chapa homologada, foi empossada pelo COFFITO uma Diretoria Provisória para dar continuidade ao serviço pú-blico prestado pelo CREFITO, essencial para a população e profissionais. Também ficou a cargo desta Diretoria a orga-nização do processo eleitoral para a gestão 1990-1994.

A Diretoria provisória era composta pelo Dr. Vladimiro de Olivei-ra, Presidente, o Dr. Antônio Sebastião Pereira da Silva, Vice-Presidente, a Dra. Ana Maria Spohr, Diretora-Secretária, e a Dra. Denise Cherutti Scopel, Diretora-

Tesoureira. Esta Diretoria ficou em ativi-dade durante o período de abril a junho de 1990, até a posse do novo colegiado eleito pelos fisioterapeutas e pelos tera-peutas ocupacionais.

As funcionárias Florinda (à frente) e Cleonice, na antiga sede do CREFITO5/RS

O primeiro Informativo do CREFITO5/RS, de dezembro de 1986, já mostrava uma preocupação com a transparência

Fotos: Arquivo CREFITO5/RS

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Prestação de contas 2009

Transparente quer dizer, segundo o di-cionário, claro, límpido. Administração transparente é aquela em relação à qual nada é sombreado, tudo é revelado. O

melhor instrumento para a transparência da administração é a prestação de contas dos atos por ela praticados. Confira aqui, a prestação de contas das atividades do

CREFITO5/RS em 2009, que demonstram as atividades realizadas com os recursos recebidos com a arrecadação das anuida-des pelo Conselho no ano que passou.

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Os profissionais que quiserem ter acesso a informações mais detalhadas podem entrar em contato com o CREFITO5 para agendamento com a assessora contábil do CREFITO5/RS.

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2009: um ano de muitas atividades e trabalho em prol da dignidade das profissões

de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional

Durante todo o ano de 2009, o CREFITO5/RS desenvolveu uma série de ações com o foco em fazer valer os direitos - e tam-bém deveres - dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, melhorar a comunicação, levar sempre mais conhecimento sobre estas profissões para os profissionais e à população em geral. O ano foi importante - comemoramos os 40 anos da re-

gulamentação da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional. Por isso, a programação e atividades estiveram bastante voltadas para a data sem esquecer, é claro, da ênfase na fiscalização profissional e na promoção de cursos e eventos de atualiza-ção. Confira a seguir, um resumo de nossas atividades no ano que passou.

Homenagens aos 40 anos da regulamentação das profissões

2009 foi um ano histórico: as profissões de Fisioterapeuta e de Terapeuta Ocupacional foram regulamentadas pelo De-creto Lei nº 938 de 13 de outubro de 1969 e, por isso, come-morou-se os 40 anos de regulamentação nessa data.

Em janeiro e fevereiro, a Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira e o Dr. Glademir Schwingel estiveram em Brasília participan-do de uma reunião no COFFITO (foto ao lado) para auxiliar na organização do Congresso em comemoração aos 40 anos da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional.

No dia 1º de outubro, a Dra. Maria Teresa fez o uso da pala-vra no Plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul para homenagear a todos os profissionais e estudantes gaúchos de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional. Durante todo o mês de outubro, o CREFITO5/RS recebeu homena-gens por todo o Estado, nas Câmaras de Vereadores, e seus representantes fizeram uso da palavra para exaltar a impor-tância desta data.

Dra. Maria Teresa, Dr. Jadir e Dra. Nair ao lado do Deputado Estadual Miki Breier (esquerda)

Dra. Maria Teresa e Dr. Glademir em reunião do COFFITO

reuniões da Comissão parlamentar do Coffito

Em janeiro, ocorreu a primeira reunião da Comissão de Assun-tos Parlamentares do COFFITO, da qual a Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira é membro, em Brasília (DF). Já nesta primeira reunião de 2009, foram tratados os PLs que seriam recorrentes ao longo do ano: Projeto de Lei da Quiropraxia, do Ato Médico, exame de suficiência e obrigatoriedade da presença de fisiote-rapeutas e de terapeutas ocupacionais no Programa de Saúde da Família (PSF). Ao longo do ano, a Comissão se reuniu outras 5 vezes. Entre as grandes conquistas da Comissão de Assuntos Parlamentares do COFFITO em 2009, citamos o acompanha-mento do PL nº 5393/2009, que propõe a criação de um piso salarial para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, discus-sões sobre o PL que regulariza a profissão de acupunturista e a intensificação das visitas na Câmara de Deputados e Senado para discutir os diversos PLs de interesse das profissões de Fi-sioterapia e de Terapia Ocupacional.

As visitas aos Senadores da República aconteceram entre os dias 10 e 11 de novembro e tiveram a finalidade de manifestar o apoio do Sistema COFFITO e CREFITOs ao texto do Pro-jeto de Lei nº 268/2002, que trata do Ato Médico, aprovado em 2006 pelo Senado Federal, uma vez que entende ser esse texto menos danoso para as profissões do que o Projeto de Lei 7703/2006. Foram visitados os Senadores Lúcia Vânia (PSDB/GO), Marisa Serrano (PSDB/MG), Marina Silva (PV/AC), Cristo-vam Buarque (PDT/DF), Osmar Dias (PDT/PR), Efraim Moraes (DEM/PB), Pedro Simon (PMDB/RS), César Borges (PR/BA),

Artur Virgílio (PSDB/AM), Paulo Duque (PMDB/RJ), Francisco Dornelles (PP/RJ), Cícero Lucena (PSDB/PB), José Nery (PSOL/PA), Inácio Arruda (PCdoB/CE), Roberto Cavalcanti (PRB/PB) e Eduardo Suplicy (PT/SP).

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Em outubro, a Comissão de Assuntos Parlamentares do COFFITO esteve em Brasília, no Senado, participando de reuniões com os parlamentares para falar sobre o PL do Ato Médico

reuniões Com parlamentares

A Presidente do CREFITO5/RS, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira e os representantes da Comissão Parlamentar do CO-FFITO, estiveram reunidos com a Deputada Federal Maria do Rosário, no dia 23 de outubro. A pauta do encontro foi o PL do Ato Médico. Ainda em outubro, ela participou de uma reunião com o Deputado Federal Henrique Fontana, em Porto Alegre, para expor a opinião do CREFITO5/RS sobre o texto do Projeto de Lei.

A Presidente também participou, no dia 4 de novembro, de uma audiência com o Senador gaúcho Sérgio Zambiasi, vice-líder do PTB no Senado Federal, para tratar do mesmo assunto. No dia 25 de novembro, a Presidente teve uma audiência com o Sena-dor Paulo Paim (PT/RS). A reunião ainda contou com a presença da Dra. Andréa Ortiz Correa, Membro da Comissão de Educa-ção do Conselho de Fonoaudiologia do Rio Grande do Sul (CR-Fa-7ª Região) e o assunto foi o Projeto de Lei do Ato Médico.

Senador Zambiasi recebeu a Dra. Maria Teresa (à esquerda) para discutir o PL do Ato Médico

posiCionamentos e ações

ato médiCo

No dia 22 de outubro, a Câmara dos Deputados aprovou o Pro-jeto de Lei nº 7703/06 que regulamenta o exercício da medicina e aponta procedimentos exclusivos dos médicos, o chamado Ato Médico. Quando informado da aprovação do PL do Ato Mé-dico pela Câmara, o CREFITO5/RS enviou diversos e-mails de alerta aos profissionais, esclarecendo quais foram os parlamen-tares que votaram contra e a favor do Projeto de Lei na Câmara

e incentivando os internautas a enviar e-mails para estes parla-mentares. Desde então, a Comissão de Assuntos Parlamenta-res do COFFITO tem percorrido os gabinetes dos Senadores, demonstrando os prejuízos à saúde da população que poderão advir da aprovação deste Projeto de Lei.

manifestações Contra o pl do ato médiCo

O CREFITO5/RS promoveu e divulgou diversas caminhadas em protesto ao texto do PL do Ato Médico. No dia 25 de outu-bro, foi promovida uma caminhada pelo Parque Farroupilha, em Porto Alegre, para marcar as comemorações dos 40 anos de regulamentação das profissões - uma data histórica que mere-cia todas as celebrações. A caminhada, porém, também foi uma forma de protestar contra a aprovação do PL do Ato Médico pela Câmara de Deputados, que acontecera três dias antes. Na ocasião, estiveram presentes diversos profissionais de Fisiotera-pia e de Terapia Ocupacional, professores e estudantes de diver-sas universidades. A caminhada, promovida pelo CREFITO5/RS, contou com a representação da Presidente do Conselho, Dra. Maria Teresa Dresch da Silva, do Diretor-Tesoureiro, Dr. Gérson Chequi, e dos Conselheiros Dra. Vera Leonardi, Dra. Fabiane Oliveira, Dra. Márcia Lázzari Viana, e também a Dra. Nair Paim.

No dia 13 de novembro, exatamente um mês depois da come-moração dos 40 anos da regulamentação das profissões de Fi-sioterapia e Terapia Ocupacional, o CREFITO5/RS, promoveu uma caminhada para reiterar sua postura contrária ao PL do Ato Médico. Cerca de 300 estudantes e profissionais reuniram-se na Esquina Democrática (centro de Porto Alegre), de onde seguiram para a Praça da Matriz. Depois disso, seguiram até a Assembleia Legislativa e o Palácio Piratini. Após, a caminhada seguiu até a Rua dos Andradas, onde foram distribuídos panfle-tos para a população que passava pela Feira do Livro, que esta-va acontecendo à época. Além dos porto-alegrenses, também vieram ônibus de estudantes de Caxias do Sul, Lajeado e Santa Maria. Representando o CREFITO5/RS, estiveram presentes na manifestação a Presidente, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, o Vice-Presidente, Dr. Jadir Lemos, a Diretora-Secretária, Vera Maciel, o Diretor-Tesoureiro, Dr. Gérson Chequi, e o Conse-lheiro Efetivo, Dr. Glademir Schwingel.

Centenas de estudantes de Fisioterapia e de

Terapia Ocupacional não se inibiram e fizeram suas

manifestações contra o texto do PL do Ato Médico

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partiCipação em audiênCias públiCas

Em janeiro, ocorreu uma importante reunião na sede do Depar-tamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial (DAHA) em que participaram, representando o CREFITO5/RS, a Dra. Perla Teles, a Dra. Vera Leonardi e a Dra. Denise Scopel.

Em junho, a Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira participou de uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa representando o CREFITO5/RS que, junto dos demais Conselhos do Fórum Permanente pela Democratização da Saúde, requereram a im-plementação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs) no Rio Grande do Sul. Ainda em junho, a Dra. Nair Paim re-presentou o CREFITO5/RS na Audiência Pública que discutiu o Departamento de Saúde da Família em Porto Alegre.

Audiência sobre o Departamento do Programa de Saúde da Família aconteceu na Câmara de Vereadores, em Porto Alegre (primeira foto); Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira (primeira à direita na mesa) defendeu a posição do CREFITO5/RS pela implantação dos NASFs no Estado (segunda foto)

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Também ocorreram manifestações em Caxias do Sul e Santa Maria na mesma data, que mobilizaram centenas de estudantes e profes-sores. Em Caxias, eles foram recebidos na Câmara de Vereadores pelo presidente da Casa, Edio Elói Frizzo (PSB).

Reunião para discutir a implantação dos NASFs em Canoas enfatizou a importância da atuação dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais na Saúde Pública

reuniões polítiCas

Em fevereiro, a Dra. Perla Teles e a Dra. Vera Leonardi parti-ciparam de uma reunião na Secretaria Estadual da Saúde com a terapeuta ocupacional Dra. Scheila Lima, Coordenadora do Programa de Assistência Complementar do SES. Foram deba-tidos temas como o credenciamento dos serviços gaúchos de Fisioterapia pela Resolução CIB e as políticas de saúde física e mental do Estado. Ainda no mesmo mês, a Conselheira do CREFITO5/RS, Dra. Vera Leonardi, representou o Conselho na reunião de posse das Comissões da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

No dia 13 de maio, a necessidade da atenção à saúde das pesso-as com deficiência no Código Municipal de Saúde (CMS) de Por-to Alegre foi tema da reunião da Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, Presidente do CREFITO5/RS, com a vereadora porto-alegrense Sofia Cavedon, Presidente da Comissão de Educação, Cultura, Esportes e Juventude (Cece), e o Sr. Valter Castilhos.

No dia 14 de outubro, a Conselheira do CREFITO5/RS, Dra. Vera Leonardi, e a Conselheira do COFFITO, Dra. Perla Teles, estiveram em Canoas, na Secretaria Municipal de Saúde (foto acima), para conhecer detalhes da implantação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) na cidade. A coordenadora do NASF, Elisabete Scheitt de Oliveira, e a chefe de departamento, Miria Camargo, receberam as representantes do CREFITO5/RS e do COFFITO e falaram sobre a importância da implantação do NASF e suas expectativas. As representantes da Secretaria de Saúde reconheceram a importância da atuação dos fisiotera-peutas e dos terapeutas ocupacionais nos NASFs.

Além disso, também houve participação em sete reuniões do Conselho Municipal dos Direitos pela Pessoa com Deficiência (COMDEPA), representados sempre pela Dra. Márcia Lázzari Viana, e em quatro reuniões da Comissão de Saúde e Meio Am-biente (COSMAM), representados pela Dra. Nair Paim - duas delas para discutir o PL 18/2008, que trata da criação do Depar-tamento de Programa da Saúde da Família (DPSF). Em junho, a Presidente do CREFITO5/RS participou de uma Audiência na Assembleia Legislativa para reiterar o apoio do CREFITO5/RS à criação dos NASFs.

O CREFITO5/RS também esteve presente em diversas reuniões com o Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial (DAHA) e a Secretaria de Saúde de Porto Alegre para debater a contratualização dos serviços de Fisioterapia e Reabilitação Físi-ca e Mental no Estado. O CREFITO5/RS trabalhou em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde - DAHA para que a atenção destes serviços seja cada vez mais eficaz e tenha a assistência de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais habilitados.

ação JudiCial

O CREFITO5/RS ajuizou uma ação ordinária contra a Univer-sidade Federal do Rio Grande do Sul, buscando suspender o concurso público promovido pela instituição para provimeno de cargos de técnicos em Fisioterapia. A juíza Dra. Paula Beck Bohn determinou imediata a suspensão do Concurso Público.

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partiCipações em eventos

ato em defesa do sus

Em abril, ocorreu um Ato em Defesa do Sistema Único de Saú-de no Paço Municipal de Porto Alegre, em que estiveram pre-sentes a Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, Presidente do CREFITO5/RS, a Dra. Vera Maciel, Diretora-Secretária e Dra. Vera Leonardi, Conselheira Efetiva.

seminário estadual sobre a atenção integral à saúde do Homem

O Diretor-Tesoureiro do CREFITO5/RS, Dr. Gérson Chequi, representou a entidade no dia 18 de agosto, no Seminário Es-tadual Sobre Atenção Integral à Saúde do Homem. O evento propôs-se a analisar e discutir o documento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.

fórum soCial mundial

O Fórum Social Mundial de 2009 aconteceu em Belém do Pará e contou com a participação do Conselheiro Dr. Glademir Schwingel e da Dra. Perla Teles, que debateram temas como o SUS e sua gestão e ministraram uma oficina sobre “O Direito de Acesso do Usuário à Fisioterapia e Terapia Ocupacional”.

vii enContro estadual de saúde mental

Nos dias 15 e 17 de setembro, aconteceu o VII Encontro Es-tadual de Saúde Mental, II Encontro Estadual de Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), II Encontro Estadual de SRT, II En-contro Estadual de Saúde Mental e Atenção Básica e I Encontro Estadual de Saúde Mental e Prevenção da Violência. O evento reuniu trabalhadores, estudantes, usuários do SUS e Gestores de Serviços de Saúde Mental do RS na SOGIPA, em Porto Ale-gre. Cerca de 1.600 pessoas participaram do encontro, que teve como tema “A rede que temos e a rede que queremos”.

Xi Congresso brasileiro de terapia oCupaCional

Em 2009, aconteceu, em Fortaleza, o XI Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional, promovido pela Associação Cearense dos Terapeutas Ocupacionais (ACTO), de 12 a 16 de outubro, com o tema “O Cotidiano: da significação à ação”.

Xviii Congresso brasileiro de fisioterapia

A Presidente do CREFITO5/RS, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, participou da Cerimônia de Abertura do XVIII Congres-so Brasileiro de Fisioterapia, evento organizado pela Associação de Fisioterapeutas do Brasil. O Congresso aconteceu no Rio de Janeiro, de 14 a 17 de outubro e contou com palestras de dois representantes do CREFITO5/RS. No dia 17, o Vice-Presidente, Dr. Jadir Camargo Lemos, palestrou sobre “Carga Psíquica e Pos-tura nos Distúrbios Osteo-musculares Relacionados ao Trabalho (DORT) e o Conselheiro Efetivo do CREFITO5/RS, Dr. Glademir Schwingel, ministrou, no mesmo dia, uma palestra com o tema “Fisioterapia e Promoção à Saúde no SUS”.

v enContro regional da abenfisio/rs

No dia 6 de novembro, aconteceu o V Encontro Regional da ABENFISIO/RS (foto abaixo). A Presidente do CREFITO5/RS palestrou sobre o tema “Atuação Profissional do Fisioterapeuta na Saúde Pública x Políticas Profissionais”. O Assessor Jurídico do CREFITO5/RS, Dr. Roberto Juchem, aproveitou a ocasião para fazer uma análise jurídica do Projeto de Lei nº 7703/2006 e os reflexos na formação dos futuros profissionais com a apro-vação deste PL.

Da esquerda para direita: Dra. Rosana Glock, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira e Dr. Roberto Juchem no V Encontro Regional de ABENFISIO/RS

As representantes do CREFITO5/RS, da esquerda para a direita: Dra. Vera Maciel, Dra. Cíntia Reis Branco, Dra. Márcia Lázzari Viana, Dra. Renata Cristina Rocha da Silva, Dra. Aline Silva e Dra. Vera Leonardi

reuniões do fórum permanente pela demoCratização da saúde

O Fórum Permanente pela Democratização da Saúde reuniu-se diversas vezes ao longo do ano para discutir temas relativos à saúde no Estado e possíveis ações dos Conselhos. O Fórum é composto por Conselhos Profissionais da Saúde, que defen-dem as equipes multiprofissionais, a implantação dos NASFs e os princípios norteadores do SUS.

Reunião do Fórum Permanente pela Democratização da Saúde, no dia 3 de dezembro, na sede do CREFITO5/RS

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enContro dos Comitês de étiCa em fisioterapia e terapia oCupaCional

No dia 24 de julho, aconteceu uma reunião das Comissões de Ética e Deontologia da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional em Brasília, num ato pioneiro do COFFITO. O CREFITO5/RS parti-cipou do evento, assim como representantes dos CREFITO 1, 2, 4, 6, 7, 8, 9, 11 e 12. Os Conselheiros Dr. Glademir Schwingel e Dra. Aline Silva representaram o CREFITO5/RS.

reuniões da CifiKim

Nos dias 28 e 29 de março aconteceu, na sede do CREFITO5/RS, a XII Reunião da Comissão de Integração da Fisioterapia e Kinesiologia do MERCOSUL (CIFIKIM-MERCOSUL). Com o objetivo de harmonizar as variadas questões do exercício da profissão entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai para o livre trânsito profissional. A reunião teve como tópicos a revisão das resoluções da CIFIKIM, o glossário de termos do Mercosul, a definição do representante oficial da Argentina na Comissão e as estratégias de ação para 2009. Entre os presentes, citamos os representantes das entidades dos Fisioterapeutas da Argentina, Paraguai e Uruguai, Dr. Anibal Materi; Dr. Mario Bin; Dra. Dora Michaut; Dra. Graciela Meroi; Dr. Marcelo Bond; Dra. Mirtha Pereira, integrantes da Comissão de Integração da Fisioterapia e Kinesiologia do Mercosul, recebidos no CREFITO5/RS por representantes do COFFITO de Comissão, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira e Dr. Jorge Tamaki.

Outra importante reunião da Comissão aconteceu no Centro de Eventos do XVIII Congresso Brasileiro de Fisioterapia, nos dias 14 e 15 de outubro, quando foi feita uma revisão das Resoluções da CIFIKIM. Ainda houve uma definição do Glossário de Termos para o Mercosul e também foram elaboradas estratégias para a Comissão em 2010.

Em Porto Alegre, a CIFIKIM discutiu glossário de termos do Mercosul, a situação da representação oficial da Argentina na Comissão e as estratégias de ação para 2009

Mesa do evento em Porto Alegre, da esquerda para direita: Dr. Cláudio Juchem, Dra. Perla Teles, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, Dr. Jorge Nienow e Dr. Hebert Chimicatti

reuniões sobre o referenCial naCional de Honorários

No dia 15 de julho, profissionais do Vale do Sinos receberam representantes do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e do CREFITO5/RS, em Novo Ham-burgo. Na pauta da reunião estavam o Referencial de Hono-rários e os Convênios. Representando o COFFITO, estavam a Conselheira Dra. Perla Teles e o Assessor Jurídico Dr. Hebert

Chimicatti, e representando o CREFITO5/RS estava o Assessor Jurídico Dr. Roberto Pretto Juchem. Em Porto Alegre, a reunião aconteceu no dia 5 de agosto.

i ConferênCia naCional da fisioterapia e da terapia oCupaCional pela defesa da dignidade Humana e da saúde da população

O sistema COFFITO/CREFITOs realizou, em Brasília, no dia 25 de novembro, a I Conferência Nacional da Fisioterapia e da Te-rapia Ocupacional pela Defesa da Dignidade Humana e da Saúde da População. Representando o CREFITO5/RS, estiveram pre-sentes a Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira (Presidente), o Dr. Jadir Camargo Lemos (Vice-Presidente), a Dra. Vera Maciel (Di-retora-Secretária) e o Dr. Gérson Chequi (Diretor-Tesoureiro). No evento, foram premiadas personalidades da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional que ajudaram a construir a história destas profissões. Os dois profissionais gaúchos agraciados foram a te-rapeuta ocupacional Dra. Eliana Furtado e o fisioterapeuta Dr. Cezar Valenzuela Neto.

ii Congresso da sulbrafito

Aconteceu em Florianópolis, de 2 a 4 de novembro, o II Congresso da Sulbrafito - Congresso Sul Brasileiro de Fisioterapia Traumato-Ortopédico. A mesa de abertura do evento contou com a presença da Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira (foto abaixo), Presidente do CREFITO5/RS, e também com os Presidentes do CREFITO 8, Dr. Pedro Cezar Beraldo, e do CREFITO 10, Dr. Sandroval Francisco Torres. O III Congresso da Sulbrafito ocorrerá no RS em 2011.

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eduCação Continuada

Curso de eletroterapia

Em 2009, o CREFITO5/RS promoveu o Curso de Capacitação em Eletroterapia, ministrado pela fisioterapeuta Dra. Luciana Cezimbra Weis, mestre em Intervenção Terapêutica – Dosime-tria e Convalidação de Recursos Terapêuticos. A primeira edição de 2009 aconteceu em Caxias do Sul e a segunda em Porto Ale-gre. O curso também aconteceu em Bagé, em setembro, Passo Fundo, em novembro, e Santa Maria, em dezembro.

O auditório do Grande Hotel, em Porto Alegre, estava lotado de estudantes e profissionais durante o curso

Congresso brasileiro de fisioterapia em onCologia

Em junho, aconteceu, em Porto Alegre, o Congresso Brasileiro de Fisioterapia em Oncologia, que discutiu a prevenção, o restabeleci-mento e a manutenção das disfunções e/ou limitações decorrentes do tratamento clínico e/ou cirúrgico do câncer. Representaram o CREFITO5/RS a Presidente, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, o Conselheiro Efetivo Dr. Glademir Schwingel e a Dra. Nair Paim. O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Oncologia e contou com o apoio do COFFITO e do CREFITO5/RS.

Mesa de abertura do evento, que iniciou em 11 de junho

CiClo de debates

Desde 2005, o CREFITO5/RS promove o Ciclo de Debates, bus-cando aproximar o Conselho dos fisioterapeutas e dos terapeutas ocupacionais que trabalham no interior do Estado. Em 2009, o Ciclo percorreu dezenove cidades e teve como tema “Honorários, Con-vênios e Relações de Trabalho”. Além de Porto Alegre, algumas ci-dades do interior receberam o evento: Santa Cruz do Sul, Lajeado,

No Ciclo de Debates em Porto Alegre discutiram-se honorários, estágios, terceirização e contratos, entre outros assuntos

Curso de CapaCitação em Construção de proJetos

Em maio de 2009, ocorreu o Curso de Construção de Projetos em Saúde Pública para Fisioterapia e Terapia Ocupacional. A primeira edição do evento aconteceu em Porto Alegre, e os participantes conheceram mais sobre o SUS e as formas de participação das pro-fissões na Saúde Pública. O curso foi ministrado pelo Dr. Martione Sonego e pelo Conselheiro Efetivo do CREFITO5/RS, Dr. Glademir Schwingel. Em agosto, o curso aconteceu em Santa Maria.

O Dr. Martione Sonego e o Dr. Glademir Schwingel falaram para mais de setenta pessoas em Porto Alegre

Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Bento Gonçalves, Ijuí, Caxias do Sul, São Leopoldo, Canoas, Santa Maria, Pelotas, Rio Grande, Erechim, Bagé, Uruguaiana, Passo Fundo, Torres, Novo Hamburgo.

Curso de gestão em serviços de fisioterapia e terapia oCupaCional

Em março, iniciou-se o Curso de Gestão em Serviços de Fi-sioterapia e Terapia Ocupacional, no Instituto Federal de Edu-cação, Ciência e Tecnologia (IFRS), em Porto Alegre. O curso é uma parceria do CREFITO5/RS com o IFRS e, conforme explica o Dr. Gérson Chequi, tem como objetivo ampliar os conhecimentos dos profissionais e oferecer ferramentas para criação e administração de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que já tenham ou queiram abrir seus negócios próprios. O curso aconteceu em sete módulos.

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ações soCiais

debates Crefito5/rs: vida e saúde Com Qualidade

O CREFITO5/RS promove, desde 2007, o “Debates CREFITO5/RS”. No ano de 2009, a iniciativa teve como temas a Saúde do Idoso e a Saúde da Mulher e percorreu diversas cidades do interior do Es-tado durante todo o ano.

O projeto “Saúde da Mulher – Vida e Saúde com Qualidade” teve sua primeira edição em maio, em Santa Maria. Com a palestra “É possível prevenir-se contra o câncer de mama? Como?”, a Dra. Nair Paim e a Dra. Luciélem Chequim esclareceram a importância da prevenção, reabilitação e cuidados pós-operatórios da doença. O encontro ainda contou com a presença do Vice-Presidente do CREFITO5/RS, Dr. Jadir Camargo Lemos e também participaram alunos e professores dos cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFSM, UNIFRA e ULBRA, que deram dicas de cuidados com a saúde para o público presente no Monet Plaza Shopping. Em setembro, o evento aconte-ceu em Caxias do Sul, abordando o assunto Envelhecimento Saudá-vel. O evento aconteceu na livraria Saraiva do Shopping Iguatemi e as

À esquerda, a Dra. Luciélem Chequim que, junto da Dra. Nair Paim (de branco, ao centro) palestrou sobre Saúde da Mulher

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Durante o ano de 2009, foram entregues 495 Licenças Tempo-rárias de Trabalho para Fisiote-rapeutas e 37 para Terapeutas Ocupacionais. Confira os nú-meros de Entregas de LTT na tabela ao lado:

Formandos da Unilasale e da

Unisinos mostrando suas Licenças

Temporárias de Trabalho, entregues na Sede do CREFITO5/RS

entregas de liCenças temporárias de trabalHo e partiCipação em Colação de grau

CampanHa “CraCK nem pensar”

Membros da Diretoria, Conselheiros e funcionários do CREFITO5/RS estive-ram no parque Farroupilha (mais conhe-cido como Parque da Redenção), em Porto Alegre, participando da campanha “Crack nem Pensar”. Durante a manhã de 26 de setembro, foram distribuídos adesivos e camisetas à população que demonstrou interesse e engajamento na campanha, valorizando ainda mais a iniciativa do CREFITO5/RS, que tem nas ações so-ciais uma preocupação constante.

A Dra. Nair Paim entrega camiseta da campanha “Crack, nem pensar” (abaixo); acima as Conselheiras do CREFITO5/RS em ação

saúde na esCola

O projeto “Saúde na Escola” começou em 2007 no CREFITO5/RS, a partir de uma preocupação sobre a maneira como as crianças sentam em sala de aula e também sobre quanto peso carregam na mochila. Em junho de 2009, o projeto aconteceu em Boqueirão do Leão, que fica a 187 km de Porto Alegre.

O ginásio da Escola Eugênio Fransciosi ficou repleto de alunos e professores

palestrantes foram a fisioterapeuta Dra. Adriana Forner e a terapeuta ocupacional Dra. Tatiane Barp.

O CREFITO5/RS realizou o projeto “Saúde do Idoso”, numa parce-ria com o Curso de Fisioterapia da UNICRUZ, em junho. O evento aconteceu na Unidade de Saúde do bairro Toríbio Veríssimo, que faz parte do projeto de Saúde da Família, e foi coordenado pela Delega-da do Conselho na região, Dra. Themis Carvalho, e contou com a participação de acadêmicos da UNICRUZ. No dia 28 de outubro, o projeto foi realizado na Jornada de Literatura de Passo Fundo, com palestras sobre a Saúde da Mulher e a Saúde do Idoso. Em Bagé, no dia 6 de novembro, cerca de 80 pessoas participaram de mais uma edição dos debates, realizados no Centro do Idoso. A representante do CREFITO5/RS foi a Delegada do Conselho em Bagé, Dra. Mari-ney Portela Oliveira Silva.

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inauguração da seCCional de CaXias do sul

Uma importante conquista do CREFITO5/RS em 2009 foi a inaugu-ração de uma nova Seccional: agora, além de Santa Maria, os profis-sionais e estudantes podem contar com uma Seccional em Caxias do Sul. A inauguração aconteceu no dia 30 de setembro, e iniciou com uma Sessão Solene na Câmara de Vereadores da cidade. Às 19h do mesmo dia, ocorreu a inauguração oficial.

Da esquerda para direita: Dr. Jadir Camargo Lemos, Dra. Cíntia Reis Branco, Dra. Vera Leonardi, Dra. Vera Maciel, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, Dra. Nair Paim e Dra. Renata Cristina Rocha da Silva durante a inauguração da nova Seccional

enContro Com os Coordenadores de Curso das universidades

Em junho, o CREFITO5/RS promoveu, em Porto Alegre, o I En-contro de Coordenadores de Cursos de Fisioterapia e de Te-rapia Ocupacional, com objetivo de debater a atualização das profissões no que diz respeito à formação e também à atuação profissionais. Membros da Comissão de Ensino do CREFITO5/RS conduziram o encontro.

Encontro debateu temas como estágios frente à nova legislação federal e a valorização do profissional no mercado de trabalho

vi enContro dos estudantes de

fisioterapia e de terapia oCupaCional

Em abril, ocorreu o VI Encontro dos Estudantes de Fisioterapia e Te-rapia Ocupacional no IPA. A Presidente, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, representou o CREFITO5/RS, juntamente com o Vice-Presi-dente, Dr. Jadir Camargo Lemos e o Diretor-Tesoureiro, Dr. Gérson Chequi. O evento foi promovido pela Comissão de Estudantes do CREFITO5/RS.

eventos promovidos

iii fórum gaúCHo de polítiCas profissionais em fisioterapia e terapia oCupaCional

Fórum: um momento para discutir o mercado de trabalho para os profissionais

No dia 30 de maio, 120 pessoas reuniram-se no Hotel Coral Tower, em Porto Alegre, para participar do III Fórum Gaúcho de Políticas Profissionais em Fisioterapia e em Terapia Ocupa-cional. O evento começou às 9h e terminou às 17h, e debateu temas importantes como, por exemplo, “o exercício profissio-nal: o pagamento de no trabalho do profissional, honorários e convênios”, “regulamentação do mercado de trabalho: jornada, contratos e estágios, “NASF - perspectivas de implantação” e “SUS - Contratualização”.

atualizar 2009

Profissionais e estudantes das áreas de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional de todo o Estado participaram do encontro anual de atualização científica promovido pelo CREFITO5/RS, o Atua-lizar 2009, que ocorreu nos dias 23 e 24 de outubro, em Porto Alegre. Em sua terceira edição, o evento ofereceu atualização em diversos temas através de oficinas e palestras. Na abertura oficial do evento, aconteceu a entrega do Prêmio CREFITO5/RS Destaque em Fisioterapia e em Terapia Ocupacional. No dia 24, seguiram-se as atividades de atualização científica, com palestras e mesas redondas.

Na mesa de abertura, o então Secretário Municipal de Saúde de Porto Alegre, Professor Garcia, Dra. Perla Teles, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, Vereador Carlos Todeschini, Dra. Vera Leonardi e Dra. Márcia Lázzari Viana

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enContro de delegados

Em 21 de março de 2009, aconteceu o primeiro Encontro de Delegados do CREFITO5/RS, no Hotel Master Express, em Por-

À esquerda, Dr. Gerson Chéqui, Dra. Perla Telles, Dr. Jadir Lemos e Dra. Maria Teresa Dresch conduzindo a reunião. À direita, os Delegados do CREFITO5/RS

ComuniCação

Newsletter

O Informativo Semanal do CREFITO5/RS é enviado uma vez por semana para quase dez mil assinantes e traz um resumo dos assuntos mais relevan-tes que aconteceram na semana anterior ao seu envio, além de atualizações sobre as cidades fiscalizadas pelo CREFITO5/RS e convites para mobiliza-ções e eventos.

rádio

O CREFITO5/RS investe periodicamente em anúncios veiculados nas rádios Antena 1, Continental FM, Gaúcha AM, Itapema (Santa Maria) Pop Rock (Caxias do Sul e Passo Fundo). Os anúncios trazem regularmente textos de conscientização à população.

revista

Em 2009, a revista do CREFITO5/RS passou por uma reformulação gráfica e editorial. O design foi desenvolvido pela Veiga Consultoria em Comunicação e está mais suave, facilitando a leitura dos textos. A periodicidade da revista é trimestral.

revista de atualização CientífiCa

Uma iniciativa da Comissão de Ensino do CREFITO5/RS criou a Revista de Atualização Científica do Conselho, com periodicidade quadrimestral. A re-vista está disponível no site do Conselho para download em formato PDF.

site

O site do CREFITO5/RS foi reformulado em maio de 2009, para que pudes-se ser modernizado e atender melhor às pessoas que o acessam. Antes, o site era mais estático e agora está mais moderno, dinâmico, resultado de um investimento em Tecnologia da Informação.

to Alegre, RS. Mais dois encontros aconteceram durante o ano: um em 18 de julho e o outro, em cinco de dezembro (foto).

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Um olhar crítico da FisioterapiaNos últimos anos, a educação no Brasil vem sofrendo profundas transformações. Muito além do aumento significativo do número de bolsas de pesquisas, do núme-ro de vagas nas universidades, de exames de avaliação da qualidade de ensino, en-tre outros, a educação vem sendo olhada mais de perto. Segundo o Dr. José Rubens Rebelatto, nosso entrevistado desta edi-ção da revista do CREFITO5/RS, a edu-cação não pode ser vista como produto de mercado, e é sobre este assunto e outros temas que vêm gerando polêmica nos últimos tempos que o fisioterapeu-ta fala a seguir. Dr. Rebelatto é Diretor da Diretoria de Hospitais Universitários Federais e Residências de Saúde do Mi-nistério da Educação (MEC). Formado em Fisioterapia, ele possui mestrado em Educação Especial (Educação do Indiví-duo Especial), doutorado em Educação, pós-doutorado em Fisioterapia Geriátrica e é doutor “honoris causa” pela UFSCar em 2005. Dr. Rebelatto fez, ao longo de aproximadamente uma hora de entrevis-

ta, uma avaliação geral da educação su-perior no Brasil (dos cursos de Fisioterapia em especial), da importância da qualida-de da educação, do exame de suficiência, da chamada Lei do Ato Médico, dos novos rumos da Fisioterapia e sobre ética. Com fala tranquila e demonstrando profundo conhecimento sobre os temas abordados, Dr. Rebelatto mostrou-se otimista com os avanços obtidos na área da educação no nosso país. Mas nem todo otimismo esconde a sua preocupação com alguns pontos específicos que, segundo ele, pre-cisam ser revistos com urgência e que levarão, ainda, alguns anos para serem concretizados.

Em 1984, havia sete cursos de Fi-sioterapia em todo o país. Hoje são mais de 300. Como o senhor expli-ca esse crescimento?A exemplo de outros cursos de gra-duação, a Fisioterapia teve uma ex-pansão fora do controle. Àquela épo-ca (referindo-se ao final da década de 1990, quando havia, aproximadamen-te, 20 cursos de Fisioterapia no Brasil), nós não tínhamos dúvida nenhuma de que o país precisava de muitos fisio-terapeutas e que, portanto, era ne-cessário que bons e novos cursos de Fisioterapia surgissem. De uma for-ma geral, o Brasil precisava de pro-fissionais de nível superior. Porém, eu disse novos e bons (enfatizando). Só que esta expansão precisava ser con-trolada, planejada, regulada. E, anali-sando o cenário de todo o país, posso

afirmar que o Brasil passou por uma confusão na expansão do En-

sino Superior e isso deve ficar muito claro. Essa expansão não ficou restrita à Fisioterapia, aconteceu, também, em áreas como Direito, Medici-na, Psicologia,

Odontologia e outras.

E qual a principal característica dessa expansão desregulada?Havia, durante um determinado tem-po, poucos cursos e uma necessidade clara de crescimento. E, havia, ainda, uma concepção política que partia do princípio de que quem deveria regular essa expansão do Ensino Superior de-veria ser o mercado. Na concepção ne-oliberal, aliás, esse princípio servia para quase tudo. Quando se partiu dessa pressuposição, de que o mercado da-ria conta de regular o Ensino Superior, cometeu-se um engano significativo. Ou seja, esse erro atingiu direta-mente a qualidade de ensino e, consequentemente, a formação dos profissionais? O tempo que demora para o mercado con-seguir regular o ensi-no é muito longo e os prejuízos, até que isso ocorra, são inestimá-veis para o país. As em-presas de ensino, que lidam com a educação como se ela fosse uma mercadoria e não um direito (referindo-se ao fato de que o ensino é um dever do Estado e, portanto, deve ser re-gulado por ele), apren-deram como driblar a regulação do Estado. Vou usar a Fisioterapia como exemplo. O Es-tado poderia regular o número de cursos de Fisioterapia equalizan-do o número de profissionais necessá-rios para atender a demanda existente do mercado, ou seja, deve haver um equilíbrio entre o número de profissio-nais e as necessidades. Mas, da forma como a expansão aconteceu em nosso país, tivemos uma massificação não-or-denada de determinados profissionais. Porque a tendência é que haja, como

Dr. José Rubens Rebelatto é reconhecido e respeitado nacionalmente pelos estudos e conhecimento desenvolvido na áreda da educação

“Você só propõe medir a qualidade

de formação de um profissional para permitir que ele

atue na sociedade quando você tem

dúvidas dessa qualidade, quando

você acha que existem profissionais que estão sendo mal

formados.”

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Um olhar crítico da Fisioterapiatemos hoje, uma concentração de pro-fissionais em poucas regiões, aquelas onde o mercado é mais potente. Em contrapartida, há uma carência des-ses mesmos profissionais em regiões mais pobres que não tem todo esse mercado e onde esses profissionais são funcionais. Além disso, as empre-sas aprenderam a ludibriar aumentan-do a demanda e diminuindo o preço. A educação não pode ser vista como mercadoria.De que forma esse processo pode ser revisto?Uma das boas maneiras que eu conhe-ço é a que este governo começou a fazer e está em prática. Este governo mudou a concepção da qual falávamos e, hoje, nós não abrimos mão da regu-lação do ensino. Temos claro - e todo país concorda - que quem regula o En-sino Superior no Brasil é o governo, é o Ministério da Educação.Explique um pouco mais.Começou-se regulando a qualidade dos cursos ofertados. Ou seja, temos os exames que verificam a qualidade das instituições e dos cursos. Aqueles cursos que não têm bons indicadores de educação produzidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Edu-cacionais (INEP) entram automatica-mente em supervisão. Esta supervisão, que é feita pelo governo, inicialmente vai apontar e embasar um contrato com a instituição no sentido de melho-rar este curso. Se as medidas acorda-das não forem cumpridas, diminui-se o número de vagas ou fecha-se o curso. O sistema privado, que foi onde ocor-reu a maior expansão do mercado, é o que mais necessita de regulação hoje. A regulação de que falamos prima pela qualidade e, além disso, visa transfor-mar os ruins em bons. Existe, ainda, outra maneira, ou seja, fazer com que os bons cursos estejam distribuídos por todas as regiões do país. Nós começa-mos pela qualidade e estamos avançan-do gradualmente. Se fizéssemos um paralelo para traçar a diferença entre os pro-fissionais formados há 30 anos e aqueles formados agora, qual a

principal diferença de perfil profis-sional que o senhor apontaria?É muito grande. Há 30 anos tínhamos uma Fisioterapia ainda não tão bem definida do ponto de vista conceitual em relação a seu objeto profissional. Ou seja, em muitas regiões do país, você dizia “eu sou fisioterapeuta” e as pessoas não sabiam exatamente o que você fazia. Pior que isso, muitos profis-sionais formavam-se a essa época com grandes enganos sobre aquilo que era sua competência fazer. Outra questão é que a Fisioterapia era definida por um conjunto de técnicas; e técnicas acabam e mudam. Havia um conjunto de limitações de concepção da Fisiote-rapia e isso foi vencido de uma maneira significativa. Hoje em dia, os profissio-nais não têm mais dúvidas do que são e do que devem fazer. Consequente-mente, a sociedade também sabe e já diferencia atuação de um fisioterapeu-ta, de um fisiatra e de um educador fí-sico, por exemplo. Em segundo lugar, temos a questão da tecnologia que nos permitiu modificar e aperfeiçoar

as diversas especificidades de atuação da área. Tivemos, ainda, uma globali-zação do conhecimento e avanços em pesquisas. Hoje, temos acesso aos re-cursos utilizados por um fisioterapeuta que atua no Japão, temos com contato com profissionais de todo o mundo. Há 20 anos isso era quase impossível. Fora a questão da tecnologia (equipa-mentos, aparelhos, exames, etc.) que evoluiu muito rapidamente e interfere diretamente no exercício da profissão. É preciso evidenciar, porém, que os profissionais formados há mais tempo estão constantemente em processo de evolução e vêm acompanhando e incor-porando essas inovações. Eles não estão parados no tempo e no conhecimento.Falando em processos de conheci-mento, avaliação e aperfeiçoamen-to, chegamos num ponto que vem sendo discutido e gerado bastante polêmica: o exame de suficiência. O que o senhor pensa a respeito?Eu entendo esta proposta, embora não concorde muito com ela. Você só propõe medir a qualidade de formação

Dr. Rebelatto é contrário ao exame de suficiência por entender que o problema da formação profissional deve ser atacado na raiz

“Você só propõe medir a qualidade

de formação de um profissional para permitir que ele

atue na sociedade quando você tem

dúvidas dessa qualidade, quando

você acha que existem profissionais que estão sendo mal

formados.”

Fotos: Flávia Lima M

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Dr. Rebelatto é autor do livro “Fisioterapia no Brasil”, uma das publicações mais utilizadas nos cursos de

Fisioterapia de todo o país, literatura obrigatória de todo estudante e profissional da área

de um profissional para permitir que ele atue na sociedade quando você tem dúvidas dessa qualidade, quando você acha que existem profissionais que estão sendo mal formados. Eu penso que esse problema da má formação deva ser ata-cado na sua raiz e não esperar que ele aconteça para punir, depois, os ruins. Se nós fazemos a regulação dos cursos de Fisioterapia pela qualidade e garantimos que só permaneçam os bons cursos, transformando os ruins em bons, para que vamos precisar de um exame? Insti-tuir o exame é delicado porque, depois

de ter sido criado, fica muito difícil ser extinto. Isso pode dar o controle da pro-fissão para instituições e organismos que não necessariamente devem ter. Para o país é muito mais vantajoso evitar que os problemas aconteçam e não tentar corrigi-los depois.Nesse cenário, mais uma vez en-tra o Estado como propulsor da educação e do conhecimento. Isso envolve diretamente o fomento à pesquisa. Nos últimos anos houve um grande investimento na pós-graduação. Como a Fisioterapia se insere nessa questão?Hoje, temos tanto na CAPES como no CNPQ, fisioterapeutas que fazem parte dos comitês. Quando falamos em doutorado e mestrado, falamos em produção de conhecimento, pesquisa, investigação. A evolução da Fisiotera-pia, no mesmo período de tempo de outras áreas como Psicologia, Terapia Ocupacional, Nutrição, etc., foi muito maior. E não há mágica nisso. Antes, havia uma necessidade social deste tipo de profissional e deste conhecimento do qual falamos. Havia, também, um espaço entre o que se fazia para curar as pessoas sem alguém que lidasse com o movimento humano e o que fazemos hoje com o desenvolvimento da Fisio-terapia. A partir da vinda da Fisiotera-pia, melhorou-se muito a qualidade de vida das pessoas. Essa evolução da Fisioterapia coin-cide com a atuação multiprofissio-nal na área da saúde. Porém, ainda existem algumas restrições e elas ficam evidenciadas com o chamado Projeto de Lei do Ato Médico. O que o senhor acha desse PL?Eu acho que não temos com o que nos assustar porque isso não é uma novida-de. É uma pena que essas disputas ainda

aconteçam porque, enquanto o mundo todo já percebeu que para resolver um problema de saúde são necessárias as atuações de vários profissionais, nós es-tamos querendo ver quem é mais dono do problema. O país inteiro está perce-bendo isso. Em primeiro lugar, estamos implantando equipes multidisciplinares que compõem os Programas de Saú-de da Família (PSF), no SUS, o Con-selho Nacional de Saúde é composto por diversos profissionais de diversas áreas... Essa proposta está na contra-mão da história, do país e do mundo na abordagem dos problemas relativos à saúde. Por outro lado, eu penso que uma legislação que regulamenta uma profissão não tem potência para regu-lamentar as outras. Se é regulamentado um ato chamado médico, é restrito ao ato médico (enfatiza). Não é a regula-mentação um ato fisioterapêutico ou terapêutico ocupacional. Para finalizarmos, qual seria o prin-cipal desafio da Fisioterapia hoje?Não sei se é o principal, mas um dos mais importantes é a necessidade de os profissionais se interarem mais das questões do Sistema Único de Saúde. Nós temos um Sistema que, do ponto de visa conceitual, é um dos melhores do mundo. Mas, na prática, não esta-mos conseguindo fazer isso acontecer. Até pouco tempo atrás, formávamos profissionais para atuar fora desse Sis-tema. Esse é um dos bons desafios não só da Fisioterapia, mas de todas as profissões: integrar e fortalecer um dos melhores de sistemas de saúde do pon-to de vista conceitual. Outra questão é a distribuição dos profissionais: grandes centros estão com mercado saturado, mas existem regiões em que há falta de profissionais. Os espaços existem e precisam ser ocupados.

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Em breve, ocorrerão as eleições para o novo Colegiado Gestão 2010-2014 do Conselho Regional de Fisioterapia e Te-rapia Ocupacional do Rio Grande do Sul. Sua participação é muito importante neste pleito para fazer valer a sua voz e escolher as pessoas que representarão a categoria junto ao Sistema COFFITO/CREFITOs e da população em geral.

A Resolução COFFITO nº 369, em vigor desde 16 de novembro, que trata das elei-ções está disponível na íntegra em nosso site www.crefito5.org.br. Conforme a Re-solução, o voto é secreto, obrigatório, di-reto e pessoal, e será exercido pelo fsiote-rapeuta e pelo terapeuta ocupacional com registro definitivo ou licença temporária de trabalho na circunscrição do Conselho Regional de seu registro profissional.

A Resolução também esclarece que será admitido o voto por correspondência e que os profissionais poderão votar mediante apresentação da Cédula de Identidade Pro-fissional, Carteira Nacional de Habilitação, Regitro Geral ou de outro documento equi-valente como identidade civil.

Ao fisioterapeuta e ao terapeuta ocu-pacional que deixar de votar sem causa justificada, o CREFITO aplicará pena de multa em importância não excedente ao valor de uma anuidade, conforme precei-tua o art. 3º da Lei nº 6316/75. A cobran-ça da multa por ausência à eleição aconte-cerá mediante notificação, que concederá

o prazo de trinta dias para o pagamento. Decorrido o prazo, sem manifestação do notificado, lavrar-se-á a certidão de débi-to do profissional.

Segundo a Resolução do COFFITO, con-sideram-se causas justificadas:

a) impedimento legal ou de força maior;b) enfermidade;c) ausência do profissional da sua circuns-crição;d) ter o profissional completado setenta anos de idade.

A justificativa, exceto no caso do profis-sional ter setenta anos, deverá ser enca-minhada na forma escrita e assinada pelo próprio profissional, via correio ou me-diante protocolo, na sede do CREFITO5/RS, endereçada ao seu Presidente, acom-panhada de documentos probatórios, no prazo de 30 (trinta) dias após a data da eleição. O endereço do CREFITO5/RS é Av. Palmeira, 27/403 - CEP 90470-300 - Porto Alegre, RS. Suas dúvidas podem ser respondidas através do telefone (51) 3334-6586.

A Comissão Eleitoral foi sorteada publica-mente no dia 5 de dezembro, dando aber-tura ao processo eleitoral para a Gestão 2010-2014, em cumprimento às alíneas do § 1º do artigo 5º da Resolução 369/09, conforme as regras da Resolução do CO-FFITO. O sorteio aconteceu no Hotel Co-ral Tower, em Porto Alegre, e concorriam profissionais residentes na circunscrição da

sede do CREFITO5/RS, visando à forma-ção da Comissão Eleitoral. A listagem era composta por 2106 (dois mil cento e seis) profissionais. O sorteio foi aberto ao pú-blico e todos os profissionais interessados puderam acompanhar.

Encerrados os trabalhos preparatórios, a Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, Pre-sidente do CREFITO5/RS, acompanhada do Dr. Jadir Camargo Lemos, Vice-Pre-sidente do CREFITO5/RS, da Dra. Vera Elaine Marques Maciel, Diretora-Secre-tária do CREFITO5/RS e do Dr. Gerson Adriano Chequi Pinto, Diretor-Tesoureiro do CREFITO5/RS, convidaram os seguin-tes profissionais para sortear os nomes: o fisioterapeuta Dr. Ricardo Nascente dos Santos, a terapeuta ocupacional Dra. Lo-rane Zenker, o fisioterapeuta Dr. Thiarlei Prestes Rosa e a fisioterapeuta Dra. Ma-ria da Graça Alexandre. Foram dispostas quatro urnas, cada uma contendo dez bolas com numeração de zero a nove, na forma da alínea “c” do § 1º do artigo 5º da Resolução COFFITO 369/09. Ainda foram convidadas as testemunhas, a Con-selheira do COFFITO Dra. Perla Cristia-ne Teles e o fisioterapeuta Dr. Cláudio Barreto.

No dia 10 de dezembro, a Presidente do CREFITO5/RS, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, de acordo com a norma do ar-tigo 5º, parágrafos 4º e 5º da Resolução COFFITO 369/09, nomeou os seguintes profissionais para integrarem a Comissão Eleitoral do CREFITO5/RS:

orientações aos profissionais Eleições do CREFITO5/RS:

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As eleições ocorrem no dia 29/05. Em Porto Alegre, a votação acontece em local ainda a confirmar. Em Caxias do Sul e em Santa Maria, a votação ocorre nas Seccionais. Nestas cidades os profissionais poderão votar das 8 às 17h.

Os profissionais do interior devem votar por correspondência.

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Chapa 1 - Construção Coletiva Chapa 2 - Renovação

A Comissão Eleitoral do CREFITO5/RS, nos termos do art. 5º da Resolução COFFITO 369/2009, informa a nominata das chapas que concorrem às eleições do CREFITO5/RS, no dia 29/05. As propostas das chapas 1 e 2 podem ser conferidas através dos endereços eletrônicos apresentados abaixo. As informações aqui divulgadas são de responsabilidade das chapas.

Conselheiros Efetivos Alexandre Simões Dias Cintia Reis Branco Denise Cherutti Scopel Gérson Adriano Chequi Glademir Schwingel Jadir Camargo Lemos Nair Pereira Vera Elaine Marques Maciel Vera Teresinha Ramos Leonardi

Conselheiros Suplentes Adriana Azevedo Ervalho Aline Rodrigues da Silva Cesar Augusto Teixeira Fabiane Pacheco Oliveira Georgia Loss Márcia Lazzari Viana Odaisa Cristiane Perla Cristiane Teles Renata Cristina Rocha da Silva

www.chapa1construcaocoletiva.blogspot.com

loCal das eleições:

O local onde acontecerão as eleições em Porto Alegre será definido. Os profissio-nais que moram em Caxias do Sul e San-ta Maria deverão votar nas Seccionais do CRFITO5/RS. O voto será feito, também, através de correspondência, conforme elucidamos no texto acima.

Comissão eleitoral:

Dra. Aline Rosado Hernandes 6817-TO PresidenteDra. Ana Alice Nocchi Parera 19692-F SecretáriaDra. Cristina Conceição Rosa Damásio 4290-TO Vogal

Suplentes:Dra. Daísa Tomazi Teixeira 5314-LTT/FDra. Célia Maria Corrêa Bittencourt 69441-FIndicados para Suplentes:Dra. Vanessa Bento Saravia 116771-FDra. Zaida do Prado Santos 8281-FDra. Thais Pessato 59295-F

Conheça a nominata das duas chapas inscritas

Conselheiros Efetivos Alexandre Doval da Costa Antonio Alberto Fernandes Sandro da Silva Groisman Lenise Hetzel Luciana Gaelzer Wertheimer Marisa Petruci Gigante Mauro Antonio Felix Tânia Cristina Malezen Fleig Sonia Aparecida Manacero

Conselheiros Suplentes Otavio Augusto Duarte Marcos Lisboa Neves Jeferson Ubiratan Mattos Vieira Carolina Santos da Silva Mirtha da Rosa Zenker Priscila Malmann Bordignon Henrique da Costa Huve Rosemeri Suzin Daversom Bordin Canterle

www.chapa2renovacaocrefito5.com.br

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No dia 23 de março, aconteceu em Porto Alegre o Seminário de Saúde da Pessoa com Deficiência, promovido pela vere-adora Sofia Cavedon (PT/RS) na Câmara de Vereadores. O Seminário é resultado de encaminhamento das últimas reuniões realizadas pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS) em que foram discutidos o Projeto de Lei da Vereadora Sofia Cave-don que inclui uma seção ao capítulo IV, da Lei 395 de 26 de Dezembro de 1996, estabelecendo conceitos e diretrizes para a atenção à Pessoa com Deficiência. Este Projeto foi resultado do protagonismo de muitas entidades ligadas ao tema, como o CREFITO5/RS, e de debates nas comis-sões Temáticas da Casa - estabelecendo que o atendimento em saúde deve ser interdisciplinar; nortear-se pela promo-ção da qualidade de vida; pela assistência integral à saúde, na perspectiva da pre-venção das deficiências; pelo fortaleci-mento e ampliação dos mecanismos de informação; pela organização de serviços e capacitação de recursos humanos para a operacionalização de uma Política Mu-nicipal de Saúde de Porto Alegre para as Pessoas com Deficiência.

Conforme a vereadora Sofia Cavedon, organizadora do encontro, o Seminário objetivou ampliar o envolvimento e divul-gar a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência. A palestrante Érika Pisa-neschi, coordenadora da Área Técnica da Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde, falou sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Com Defi-ciência (PCD) e também sobre o Sistema Único de Saúde.

A vereadora Sofia Cavedon apresentou a

CREFITO5/RS participa do Seminário de Saúde da Pessoa com Deficiência

proposta do Projeto de Lei, em mesa co-ordenada inicialmente pela Presidente do CREFITO5/RS, Dra. Maria Teresa Dres-ch da Silveira e, num segundo momento, pela Conselheira do CREFITO5/RS, Dra. Márcia Lázzari Viana. Ainda compunham a mesa a Coordenadora do Fórum pela Inclusão Escolar de Porto Alegre, Dinéia Pires, a Coordenadora do Conselho Mu-nicipal de Saúde, Maria Letícia e Adilson Corlassoli, Coordenador do Conselho Municipal dos Direitos de Pessoas com Deficiência (COMDEPA).

o proJeto

A proposta do projeto iniciou em 2008 com os debates envolvendo a Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Hu-manos e Segurança Urbana (Cedecondh), coordenada pelo então vereador Gui-lherme Barbosa, e a Comissão de Saúde e Meio Ambiente (COSMAM), que tinha a ex-vereadora Neusa Canabarro como interlocutora, além de diversas entidades da área. Em 2009, o tema foi reapresen-tado a Sofia Cavedon, por instituições e pessoas comprometidas com a temática, lideradas por Valter Castilhos. A partir de então, mais entidades passaram a colabo-rar com o debate, revisão e construção do Projeto de Lei que será apresentado no Seminário, como o CREFITO5/RS. “Participamos de diversas reuniões com outras instituições para que o texto fosse

elaborado de acordo com as necessida-des das pessoas com deficiência de forma mais precisa e, graças à esta união, hoje vemos ser lançado este importante Pro-jeto de Lei”, disse a Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira.

Segundo Valter Castilhos, dados da Pes-quisa Nacional por Amostra de Domi-cílios (PNAD) do IBGE, apontam que 14,5% da população tem algum tipo de deficiência: um milhão e meio de pessoas no RS e, 198 mil pessoas em Porto Ale-gre. Já, destaca ele, o Ministério Público do Trabalho, em anúncio publicado em 29 de agosto de 2005, estimava que no Brasil, anualmente, morrem três mil tra-balhadores e, 15 mil ficam incapacitados para atividade laborais. Ele questiona quais os locais que os PCDs e os traba-lhadores vitimas de acidente de trabalho, podem interagir na busca da sua reabilita-ção/habilitação, onde estão localizados e como acessá-los.

O Seminário contou com o apoio e par-ticipação do CREFITO5/RS, do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COMDEPA), da Associação de Amigos, Parentes e Portadores de Ataxias Dominantes, da Kinder - Centro de Integração da Criança Especial e tam-bém, do Instituto Santa Luzia e da Escola Estadual para Surdos Frei Pacífico.

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A Presidente do CREFITO5/RS, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, parti-cipou da primeira reunião de 2010 do Sistemas COFFITO/CREFITOs, que aconteceu em Brasília, no dia 22 de ja-neiro. Em pauta, assuntos de extrema relevância como Ações contra o PL do

Ato Médico. Na ocasião, foram discuti-das estratégias de conscientização jun-to à população no que diz respeito ao assunto e, também, com os Senadores. Além disso, o Sistema decidiu apoiar to-das as manifestações públicas. “Enten-demos que a população brasileira deve

ter a liberdade de se valer de qualquer profissional da saúde sem ser cerceado pelo médico, já que este Projeto de Lei deve enaltecer a saúde do povo e não restringir todo o trabalho de uma equi-pe multiprofissional”, ressaltou a Dra. Maria Teresa.

CREFITO5/RS participa de reunião do Sistema

No dia 27 de fevereiro de 2010, no Parque do Ibirapuera, em São Pau-lo, aconteceu a manifestação “Vi-rada da Saúde”, evento organizado pelos Conselhos de Saúde do Esta-do de São Paulo. A Presidente do CREFITO5/RS, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira esteve presente representando o Conselho, assim como o Dr. Eduardo Ravagni, Pre-sidente do CREFITO11, a Dra. Rita Vereza, Presidente do CREFITO2, o Dr. Ricardo Lotif, Presidente do

CREFITO6 e um dos patrocinadores do evento, Dr. Gil Lúcio de Almeida, Presi-dente do CREFITO3/SP.

No evento, estiveram reunidos milhares de profissionais, estudantes e usuários dos serviços de saúde na defesa da vida saudável da população. Foram montados pontos de assistência onde fisioterapeu-tas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos, enfermeiros, biomédicos, assistentes sociais e optometristas orienta-vam a população presente.

CREFITO5/RS participa da Virada pela Saúde, em São Paulo

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 5.979/09, do deputado Mauro Nazif (PSB-RO), que institui piso salarial de R$ 4.650,00 para fisioterapeutas e terapeutas ocupacio-nais. Segundo o projeto, esse valor será re-ajustado no momento de publicação da lei e anualmente, pela variação do Índice Nacio-nal de Preços ao Consumidor (INPC).

O deputado explica que a proposta salarial é relativa a uma jornada de 30 horas de tra-

balho semanais, fixada pela Lei 8.856/94. De acordo com Nazif, o piso é importante para categorias profissionais cujos trabalha-dores, por terem jornada de trabalho redu-zida, prestam serviços em diversos locais.

“Com um piso salarial apropriado, os pro-fissionais, notadamente aqueles ligados às áreas médicas, poderão prescindir de uma jornada de trabalho incessante que irre-mediavelmente compromete tanto sua

saúde como a qualidade do atendimento à população”, argumenta o deputado.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter con-clusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Fi-nanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

PL cria piso de R$ 4,6 mil para fisioterapeutas

Da esquerda para direita: Dr. Eduardo Ravagni, Dra. Rita Vereza, Dr. Ricardo Lotif, Dr. Eliano Pessoa, Dra. Luziane Feijó Paiva, Dra e Maria Teresa Dresch da Silveira

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Comissão de Assuntos Parlamentares do COFFITO reúne-se em São Paulo No dia 25/02, aconteceu uma reunião na sede de representação do COFFITO em São Paulo, dos membros da Comissão de Assun-tos Parlamentares do Conselho Federal. Es-tiveram presentes a Dra. Maria Teresa Dres-ch da Silveira, Presidente do CREFITO5/RS, o Dr. Eduardo Ravagni, Presidente do CRE-FITO11, a Dra. Rita de Cássia Vereza, Pre-sidente do CREFITO2, o Dr. Eliano Pessoa, Presidente da Associação Paraibana de Fisio-

terapeutas, e o Dr. Ricardo Lotif, Presidente do CREFITO6. Entre os temas discutidos es-tavam o PL 6.463/2009, que trata sobre anui-dades, taxas e emolumentos cobrados pelos Conselhos e o PL 5.979/2009, que trata do piso salarial dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. A Comissão elaborou estraté-gias e debateu os textos dos dois Projetos de Lei. No dia 26/02, os assuntos tratados pela Comissão de Assuntos Parlamentares foram

estratégias de encontros com os Parlamenta-res para a discussão do PLS 268/2002; o PLS 480/2003, substitutivo ao PL 1549/2003, que disciplina o exercício profissional de acupun-tura e também o PL 2671/2002, que dispõe sobre a Educação Física Terapêutica. Ainda no dia 26, os membros da CAP, assim como membros dos CREFITOs 7 e 8, participaram de uma reunião com o Senador Eduardo Su-plicy (PT/SP).

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No dia 25 de janeiro, aconteceu um mani-festo contra o Ato Médico na caminhada de abertura do Fórum Social Mundial. O CREFITO5/RS esteve presente, junta-mente com representantes dos demais Conselhos que compõem o Fórum Per-manente pela Democratização da Saúde e, também, de profissionais de diversas categorias da saúde atingidas pelo Ato.

Confira abaixo o texto elaborado pelos Conselhos que fazem parte do Fórum Permanente pela Democratização da Saúde:

As Profissões da Saúde e o Ato Médico

Esclarecimento sobre nossa posição refe-rente ao texto do PLS 268/2002, bem como o substitutivo PL 7.703/06, chamado Ato Médico.

Não somos contra o trabalho médico. Reconhecemos a importância deste profis-sional nas equipes de trabalho, tanto quan-to reconhecemos a importância de todos os outros trabalhadores da saúde. Nós não so-mos contra a regulamentação da profissão médica, pelo contrário, entendemos que a mesma deva ocorrer, buscando assim disci-plinar seus limites técnicos e legais.

Tutela. Não concordamos que 13 profissões, devidamente regulamentadas e reconhecidas em sua importância e competência técnica,

fiquem tuteladas à pro-fissão médica, tendo em vista as prerrogativas de cada profissão. A auto-nomia de cada área deve ser respeitada.

Aprovado junto à Câma-ra dos Deputados em 21 de outubro de 2009, que neste momento aguarda apreciação no Senado Federal, apresenta ques-tões alarmantes, uma vez que fere princípios e conquistas alcançadas no entendimento técni-co e conceitual da saú-de enquanto prevenção, diagnóstico e tratamento.

Não pode ser privativo. O PL pretende tornar privativo da classe médica todos os procedimentos de diagnóstico sobre doen-ças, indicação de tratamento e a realiza-ção de procedimentos invasivos, tornando reducionista e incompleto o conceito de saúde e as especificidades da identificação de doenças e o devido plano de tratamento. Lembramos que o diagnóstico, assim como a indicação de tratamento em saúde, não se limita ao conhecimento médico, mas a todas as profissões da área da saúde dentro de suas competências legais. Estranha uma proposta de lei que regulamenta uma pro-

fissão especificar o que também é de com-petência de outras profissões.

Multidisciplinaridade e integralidade. Em relação à chefia de serviços, o PL não define o significado de serviços médicos, ensejando diversas interpretações. Lembra-mos que todos os serviços de saúde pressu-põem uma equipe multiprofissional, sejam eles: ambulatórios, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Hospitais, Núcleo de Apoio à Saúde da Família (ESF/NASF), etc. Vale lembrar que o que é proposto é incom-patível à lei de criação do Sistema Único de Saúde (SUS), na qual estão explícitas as diretrizes da integralidade do cuidado e a descentralização dos serviços.

Ato Médico na Caminhada do FSM

O Ministério da Saúde (MS) atendeu à so-licitação do COFFITO e editou nova por-taria relativa à atuação de Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). De acordo com alguns equivocados enten-dimentos acerca da Portaria 409/08, de 23 de julho de 2008, os fisioterapeutas encontravam-se cerceados de seu direito de trabalhar em mais de uma unidade do NASF, fato que o COFFITO jamais admitiu como correto. A Portaria 424, editada no dia 303/12/09 aprimora o correto entendi-mento e elimina qualquer possibilidade de restrição.

Em setembro de 2009, por determinação do presidente do COFFITO, Dr. Roberto Cepeda, a Procuradoria Jurídica do CO-FFITO encaminhou ofício ao Ministério da Saúde solicitando providências quanto às errôneas interpretações dos dispositivos da referida Portaria MS 429/09, conside-rando que, segundo informações dadas ao COFFITO, tal posicionamento teria parti-do do próprio Ministério da Saúde.

O procurador jurídico do COFFITO, Dr. Hebert Chimicatti, acatou determinação do Presidente Cepeda e representou o COFFITO na reunião do dia 23 de setem-

bro com a Diretoria do Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho em Saúde, do MS. Na ocasião, ele ratificou o pedido de providências quanto ao posicionamen-to formal do MS para que ameaças de dis-pensa dos profissionais, feitas por algumas Secretarias Municipais de Saúde, fossem cessadas, evitando a violação dos direitos dos fisioterapeutas e dos terapeutas ocu-pacionais no exercício de suas profissões junto aos NASFs.

A posição adotada pelo Dr. Roberto Ce-peda sustentou-se na legislação brasileira que, como destacou a Procuradoria Jurí-

Ministério da Saúde atende à solicitação do COFFITO e edita nova portaria para NASF

Membros do FPDS estiveram presentes na caminhada que abriu o Fórum Social Mundial 2010

Foto: Flávia Lima M

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A partir de janeiro, a Clínica-Escola de Fisioterapia da Univates passa a ser uma das credenciadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isto permitirá ampliar o atendimento aos usuários que necessitam do serviço ambulatorial de Fisioterapia, e que serão encaminhados pelas Secretarias de Saúde de municípios da região do Vale do Taquari. Os pacientes serão atendidos por profissionais e estagiários do curso de Fisioterapia e, após receberem alta, retor-narão à rede de saúde básica para acompa-nhamento pela equipe de origem.

Para a coordenadora da Clínica-Escola, pro-fessora Magali Grave, com a assinatura des-se convênio, ganham todos os envolvidos. “A Univates, que cumpre mais uma vez o seu papel comunitário, os usuários e muni-cípios, que terão um serviço de referência na área da fisioterapia ambulatorial, e os acadêmicos do curso, que passam a ter um campo de estágio permanente”, ressalta.

Inaugurada no segundo semestre de 2007, a Clínica-Escola de Fisioterapia da Univa-tes, localizada no Complexo Esportivo da Instituição, tem o objetivo de oferecer ao graduando a aproximação com a prática fisioterapêutica ambulatorial, em um am-biente de qualificada infraestrutura. Entre as diversas dependências distribuídas em uma área de 750m², destacam-se a ampla sala de cinesioterapia, 15 boxes de trata-mento individualizado e sala de estimula-

ção precoce - destinada ao atendimento de crianças. A Clínica conta, ainda, com o departamento de hidrocinesioterapia para o atendimento de casos específicos em piscina aquecida e adaptada para pessoas com necessidades especiais.

Desde o início das atividades, são presta-dos atendimentos nas áreas de fisioterapia traumato-ortopédica, neurológica, cardio-pulmonar e uroginecológica. Até o mo-mento, cerca de 10 mil atendimentos já foram realizados, tendo beneficiado apro-ximadamente 2 mil pessoas.

A Clínica mantém parceria com a Secre-taria de Saúde de Lajeado, Associação dos Doentes e Deficientes Físicos de Lajeado e APAEs da região, além de receber pa-cientes encaminhados pela Associação de Apoio a Pessoas com Câncer e casos identificados pelos acadêmicos durante o estágio em Saúde Coletiva.

Clínica-Escola de Fisioterapia atenderá pelo SUS

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dica do COFFITO, não contém regra que impeça os fisioterapeutas ou terapeutas ocupacionais de exercerem dois cargos ou funções públicas, nem proíbe contratações por dois municípios distintos para o exer-cício de suas respectivas profissões junto ao NASF. Isso porque a Constituição Brasi-leira autoriza acumulação de até dois car-gos ou empregos públicos de profissionais de áreas regulamentadas da saúde, desde que haja compatibilidade de horários para a prestação dos referidos serviços (art. 37, XVI, c).

O MS, acolhendo os argumentos apresen-tados pelo COFFITO, editou nova Porta-ria que, pela sua literal interpretação, in-dica o fato de o mesmo fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional poder trabalhar 20 horas em um NASF e outras 20 horas em outro NASF. Os Núcleos de Apoio à Saú-de da Família, criados em janeiro de 2008 pela Portaria 154, reúnem profissionais de diversas áreas de Saúde, como médicos,

profissionais de Educação Física, nutricio-nistas, farmacêuticos, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólo-gos e terapeutas ocupacionais.

Podem ser instituídos dois tipos de Núcle-os de Apoio à Saúde da Família: NASF 1 e NASF 2. O NASF 1 deve ter, no mínimo, cinco profissionais de diferentes áreas e um Núcleo não pode ter dois profissionais da mesma profissão, como dois nutricionistas, por exemplo. A única exceção é para os profissionais de fisioterapia e terapia ocupa-cional, que têm jornada de trabalho de 30 horas, o que os tornam diferenciados em face da nova redação da Portaria. Confor-me prevê a lei 8.894/94, o fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional encontram-se prote-gidos, não lhes sendo aplicável o comando restritivo da Portaria do MS.

A decisão de imediata atuação por parte do presidente do COFFITO deveu-se à provocação realizada pela Dra. Luziana

Maranhão, Presidente do CREFITO1, se-gundo a qual, as citadas ameaças de dis-pensa de profissionais ocorreram, pela pri-meira vez, em cidades que se encontram sob a circunscrição do CREFITO1.

A conquista esvaziou qualquer possibi-lidade de impedimento do pleno e livre exercício profissional do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional para atuação nos NASFs em dois municípios, se houver compatibilidade de horários, prerrogativa válida em todo o território nacional.

Mais uma vez o COFFITO, sempre con-tando com a indispensável participação dos CREFITOs, atuou firmemente na de-fesa das prerrogativas dos profissionais e em benefício da mais integral assistência à saúde humana, cumprindo, assim, sua função social enquanto órgão público in-cumbido da regulação da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional no Brasil. Fonte: COFFITO

O CREFITO5/RS e o COFFITO há alguns anos estão acompanhando as ações da Agência Nacional de Saúde (ANS) e as mu-danças propostas nos planos de saúde, es-

pecialmente no que diz respeito ao Rol de Procedimentos. A luta, atualmente, é para as consultas com terapeutas ocupacionais alcance o mesmo status que a Fisioterapia

possui hoje.

Entre as mudanças aprovadas pela ANS está o aumento do número de consultas

Mudanças nos planos de saúde aumentam número de consultas com Terapeutas Ocupacionais

Desde janeiro, a Clínica-Escola da Univates está atendendo pacientes pelo SUS

Fotos: Divulgação

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com terapeutas ocupacionais. A partir de junho, poderão ser feitas 12 consultas anu-ais com estes profissionais. “Sabemos que ainda não é o ideal, mas continuaremos atuando junto à ANS - nós do CREFITO5/RS e o COFFITTO, através do Dr. João Carlos Magalhães (Conselheiro do CREFI-TO2/RJ) - para que a Terapia Ocupacional tenha o mesmo tratamento dispensado hoje à Fisioterapia, ou seja, um número ilimitado de consultas”, afirma a presiden-te do CREFITO5/RS, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira.

Uma importante conquista, ainda, diz res-peito à Saúde Mental: caiu a limitação de 180 dias por ano para atendimento em hospital-dia. Agora deverá ser ilimitado, como alternativa à internação, para por-tadores de esquizofrenia e de transtorno bipolar, entre outros casos graves. Com a nova lista de atendimentos, que valerá a partir de junho de 2010, 43,7 mil usuários com contratos assinados após 1999 serão beneficiados.

Confira a seguir as principais novidades

apontadas pelo jornal Estado de S. Paulo.Exames: serão disponibilizados 23 novos exames, que vão permitir, por exemplo, diferenciar o tipo de diabete (anti-GAD) e detectar a presença do HIV em gestantes; análises genéticas servirão para classificar leucemias e orientar o tratamento. Cirur-gias: foram incluídos 34 procedimentos te-rapêuticos, como videocirurgias no tórax, transplante de medula óssea de doador vivo e implantação de marca-passo mul-tissítio (para corrigir insuficiência cardíaca refratária).

Segundo notícia da Agência Senado, a enque-te mensal publicada no site do Senado que mais contou a participação dos internautas foi a que tratava do PL 268/02: foram regis-trados mais de 545 mil votos. A participação intensa pode ser explicada pela mobilização das entidades que reúnem profissionais de saúde, interessadas em dar sua opinião sobre o tema, como o CREFITO5/RS, que enviou um alerta aos profissionais, orientando-os sobre a enquete.

A mensagem do CREFITO5/RS alertava aos fisioterapeutas, aos terapeutas ocupacionais e à população brasileira para a possível con-fusão que estes poderiam fazer entre o PL 268/02 com o PL 7703/06, mais conhecido como o PL do Ato Médico. A presidente do CREFITO5/RS, Dra. Maria Teresa Dres-ch da Silveira acredita que a mobilização e conscientização entre os profissionais foi fundamental para fazer a diferença nesta enquete do site do Senado.

O resultado da enquete foi: 62% dos inter-nautas foram favoráveis ao texto do projeto na forma em que está tramitando atualmen-te e 38% foram contrários. O PLS 268/02 define as atividades privativas dos médicos e as que podem ser realizadas por outros profissionais da área de saúde. Já aprovado pelo Senado, o texto recebeu emendas da Câmara dos Deputados e segue em tra-mitação no Senado, podendo ser votado a qualquer momento.

Enquete da Agência Senado teve recorde de acesso

Dica

Este livro reúne textos apresentados na jornada FADEM: 25 Anos Tratando Sujeitos com Deficiência Múltipla, quando se discutiram aspectos do trabalho com crianças e adolescentes realizado pela equipe da Fundação de Atendimento de Deficiência Múl-tipla, de Porto Alegre/RS. A experiência aborda o tratamento de sujeitos que, por suas patologias, raramente encontram acolhimento em nossa sociedade. O que: Deficiência Múltipla: uma abordagem psicanalítica interdisciplinar Autores: Maria Marta Heinz e Dani Laura Peruzollo

Literatura

O filme “Obrigado por fumar” é uma é uma sátira sobre a indústria do fumo e das artimanhas de um lobista da área e traz um garoto, bastante influenciado pelo pai que, ao lado da profissão que exerce, precisa se esforçar para se tornar um bom exemplo para Joey. “Obrigado por fumar” aborda temas como meio ambiente, saúde, relacionamento entre pais e filhos, responsabilidade social e valores, res-peitando a inteligência do espectador ao mostrar as engrenagens da indústria da manipulação pública da indústria do cigarro.

Audiovisual

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No quadriênio 2006-2010, foi dada atenção especial ao Departamento de Fiscalização, cujo objetivo é o aprimoramento dos fisioterapeu-tas e dos terapeutas ocupacionais e, também, dos serviços por eles prestados reduzindo, assim, as in-frações no exercício de atividades e número de profissionais não habili-tados para a realização de serviços que são próprios da categoria pro-fissional.

Para atingir a meta de ter todas as cidades do Estado fiscalizadas até o final de 2009, o CREFITO5/RS inves-tiu seus recursos no cumprimento desta importante função institucio-nal. O Departamento de Fiscalização cumpriu a meta de fiscalizar todas as cidades do Estado no final de 2008, mas esta fiscalização é continuada e, toda semana, os fiscais viajam para cidades do interior para garantir a seriedade dos serviços prestados à população, atendendo denúncias, ti-rando dúvidas por telefone ou e-mail e visitando as Prefeituras dos muni-cípios para apresentar o CREFITO5/RS e o importante trabalho da fisca-lização.

O Departamento de Fiscalização é coordenado pela Dra. Perla Cristiane Teles e conta com o apoio da fisio-terapeuta Dra. Denise Scopell. Nele, trabalham os seguintes agentes fis-cais: Fernanda Pozzer Iop, Fernando de Quadros Melo, Raquel Gomes dos Santos (Seccional Santa Maria), San-dra Gonçalves Miguez e Silvana Inês Forster Halmenschlager, que atuam com a supervisão direta da Presi-dente do CREFITO5/RS, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira. O DEFIS fiscaliza órgãos públicos, empresas, consultórios, hospitais, instituições de ensino superior e atende denún-cias de exercício ilegal da profissão.

A Presidente afirma que o Departa-mento de Fiscalização é como a es-pinha dorsal do Conselho, tamanha sua importância. “Entre os objetivos deste processo de fiscalização estão o respeito, o conhecimento, a orien-tação, o esclarecimento, a informa-ção e a educação, a participação e a representatividade para a valorização das profissões. Estas questões são o alicerce de qualquer Conselho Pro-fissional e, em nossa Gestão, a prio-ridade dada para este departamento foi essencial para o sucesso de sua atu-ação”, relata.

A Dra. Perla Te-les, que assumiu a Coordenação do DEFIS em 2004, afirma que é im-portante ressaltar que a fiscalização é um instrumento de proteção à so-ciedade. “Nosso trabalho é fiscali-zar o exercício das profissões de fisio-terapeuta e tera-peuta ocupacional, verificando e analisando os trabalhos que eles executam. A ideia é diminuir as infrações cometidas e melhorar os serviços prestados por estes profis-sionais, beneficiando-os e também à população”, esclarece.

Um dos primeiros passos foi pedir aos municípios, através de ofícios, quais serviços de Fisioterapia e de Te-rapia Ocupacional e profissionais tra-balhavam em suas cidades para, em seguida, comparar esta lista com a de registrados no CREFITO5/RS. Em seguida, organizar o trabalho que ha-via sido feito anteriormente para, de-pois, atender às denúncias de exer-

cício ilegal das profissões que iam chegando ao DEFIS. Dividir o Estado num sistema de regiões, chamado de COREDES, também foi importante já que, desta forma, os fiscais poderiam viajar até uma região e dividir-se para fiscalizar os municípios pertencentes a ela. No total, eram 24 regiões a se-rem fiscalizadas no Estado.

A fiscal fisioterapeuta Silvana Hal-menschlager conta que, antes de sair, os fiscais preparam um relatório de

fiscalização, ge-rado pelo siste-ma de seleção de inscritos no CREFITO5/RS e compara-os com as denún-cias recebidas. Geralmente, os fiscais viajam durante três se-manas do mês e se reúnem para prestar con-tas na semana restante. Silva-na ressalta que uma nova abor-dagem foi ado-

tada a partir desta nova Gestão: a de educar, não apenas punir. “Quando chegamos em uma cidade, visitamos a Secretaria de Saúde no Município, apresentamos o Conselho e nosso trabalho e também pedimos a ajuda dos Gestores para que nos forneçam as listas de prestadores de serviços”, explica. Sua colega Fernanda esclare-ce que essa mudança de abordagem traz um diferencial muito grande no que diz respeito à receptividade das pessoas. “A palavra ‘fiscalização’ ain-da assusta muito as pessoas. Quando chegamos em uma clínica ou con-sultório, por exemplo, dizemos que estamos visitando os profissionais

“Nosso trabalho é fiscalizar o exercício das profissões (...). A ideia é diminuir as infrações cometidas e melhorar os serviços prestados

por estes profissionais, beneficiando-os e

também à população”

A importância do Departamento de Fiscalização

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daquela região, conhecendo-os e re-alizando uma fiscalização de rotina. Ter tato é essencial nesta situação”, explica.

Fernanda conta que, às vezes, as pes-soas do interior recebem os fiscais e oferecem água, suco, cuca, queren-do sempre ajudar. Sua colega Sandra completa: “no interior, parece que as pessoas sentem-se mais dispostas a dar informações, até porque muitas conhecem as cidades como a palma da mão”, esclarece.

Entre as dificuldades enfrentadas, Fernanda relembra das enchentes na região de Pelotas que aconteceram em março de 2009. “Eu passei de carro e, logo depois, caiu uma pon-te que liga Pelotas a Morro Redondo. Minha primeira preocupação foi a de dar notícias dizendo que estava tudo bem comigo”, relata. Silvana relem-bra de várias situações em que os fiscais precisaram passar por estradas de chão batido para chegar aos luga-res mais distantes, o que torna tudo mais difícil devido à pouca - ou ne-nhuma - sinalização e até a ausência de lugares e pessoas para pedir infor-mações.

A fiscal Silvana relembra que, certa vez, na região das Missões, enfrentou um bloqueio das estradas feito por agricultores que haviam perdido fi-nanciamento e os fiscais ficaram “ilha-dos” em São Luiz Gonzaga. “Lembro que, na cidade, não havia mais leite e gasolina, e tivemos que pedir auto-rização aos agricultores para passar pela barreira - foi uma situação mui-to tensa”. A fiscal Sandra, que estava fiscalizando a região de Ijuí, passou o dia todo em estrada de chão batido para escapar do bloqueio. “Quando a equipe se encontrou naquela noi-te, em Santa Maria, todo mundo se abraçou, foi muito emocionante e re-confortante ver que todos estávamos bem”, conta Sandra.

No início de 2009, houve uma nova divisão de regiões, diminuindo o seu

número total para 19 e, assim, tor-nando as regiões mais abrangentes, extensas, mas sempre interligadas.

Ao final de 2009, os profissionais que atuam no DEFIS verificaram o seguinte:

Rio Grande do SulTotal de fisioterapeutas: 7054Total de terapeutas ocupacionais: 504Total de consultórios: 1.252Total de empresas: 1.127Total de Entidades Filantrópicas: 218Total de Órgãos Públicos: 200

Dados trimestrais da FiscalizaçãoNúmero de Municípios Fiscaliza-dos: 161Número de Fiscalizações: 1.570Número de Notificações: 476Municípios Fiscalizados: Aceguá, Agudo, Alegrete, Aratiba, Arroio do Meio, Arvorezinha, Bagé, Barão de Cotegipe, Barra Funda, Barra do Ri-beiro, Bento Gonçalves, Boa Vista das Missões, Boa Vista do Cadeado, Boa Vista do Incra, Bom Retiro do Sul, Boqueirão do Leão, Bossoro-ca, Cachoeira do Sul, Cachoeirinha, Caçapava do Sul, Caibaté, Caiçara, Camaquã, Candiota, Canoas, Capão da Canoa, Capão do Leão, Carazi-nho, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Cerrito, Cerro Branco, Cerro Lar-go, Chapada, Charqueadas, Cidrei-ra, Colorado, Constantina, Coronel Bicaco, Cruz Alta, Cruzeiro do Sul, Dois Irmãos das Missões, Dom Pe-drito, Dom Pedro de Alcântara, Eldo-rado do Sul, Encantado, Encruzilhada do Sul, Engenho Velho, Entre-Ijuís, Erechim, Estância Velha, Estrela, Eu-gênio de Castro, Farroupilha, Flores da Cunha, Fortaleza dos Valos, Fre-derico Westphalen, Gaurama, Giruá, Gramado dos Loureiros, Gravataí, Guaíba, Guarani das Missões, Hulha

Negra, Ibarama, Ibirubá, Ijuí, Imbé, Imigrante, Irai, Itati, Ivorá, Jaboticaba, Jacuizinho, Lavras do Sul, Liberato Salzano, Lajeado, Mampituba, Ma-quiné, Marcelino Ramos, Mato Quei-mado, Montenegro, Morro Redondo, Muçum, Nova Brescia, Nova Pádua, Nova Palma, Nova Santa Rita, Novo Barreiro, Novo Hamburgo, Novo Xingu, Palmares do Sul, Palmeira das Missões, Panambi, Passo Fundo, Passo do Sobrado, Pedro Osório, Pelotas, Pinhal, Piratini, Portão, Por-to Alegre, Porto Xavier, Quinze de Novembro, Redentora, Rio Grande, Rio Pardo, Roca Sales, Rodeio Bonito, Ronda Alta, Rondinha, Roque Gonza-les, Rosário do Sul, Saldanha Marinho, Salto do Jacuí, Salvador das Missões, Santa Bárbara do Sul, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Santana do Livramento, Santo Ângelo, Santo Antônio das Missões, São Borja, São Francisco de Paula, São José das Mis-sões, São Leopoldo, São Lourenço do Sul, São Luiz Gonzaga, São Marcos, São Miguel das Missões, São Pedro do Butiá, Sarandi, Seberi, Selbach, Sil-veira Martins, Sobradinho, Tabaí, Ta-quara, Taquari, Terra de Areia, Teu-tonia, Torres, Tramandaí Travesseiro, Três Cachoeiras, Três Palmeiras, Três Passos, Trindade do Sul, Tupancire-tã, Turuçu, Ubiretama, Uruguaiana, Vale Verde, Vicente Dutra, Venâncio Aires, Viadutos, Viamão, Vitória das Missões, Xangrilá.

Dra. Perla Teles

Foto: Arquivo CREFITO5/RS

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Por Dra. Ana Clara Bonini-RochaGrupo de Bioética da UNIFRA/SM

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Resumidamente, a Bioética é nascida na década de 1970 como uma resposta transdisciplinar à revolução tecnológica e científica; aos custos de diagnósticos e tratamentos; à fragmentação da moral; à consciência dos direitos do cidadão; à evolução da ética profissional; a novos de-safios na relação médico-paciente e inves-tigação biomédica. Portanto, não é deon-tológica, mas aplicada, cívica, plural, laica, racional e intermediadora de situações pontuais onde estão envolvidas pessoas e circunstâncias específicas; uma equipe, um agente, e o respeito à vida humana. Neste contexto complexo, a integridade psicológica e física, a qualidade e a auto-nomia real são direitos suscetíveis a uma qualidade de produtos, sistemas, serviços e ambientes utilizáveis com independên-cia, igualdade, eficácia, segurança e con-forto.

Atualmente, alunos e profissionais da Fi-sioterapia têm tido uma forte base sobre Anatomia, Fisiologia de Órgãos e Siste-mas e de Técnicas, seguindo o fluxo do crescimento científico e tecnológico. To-davia, pouco se discute sobre Bioética. Os cursos de graduação tem, no geral, restringidos a disciplina de Ética ao estu-do do Código de Ética Profissional, o que não é pouco importante, pelo contrário, deve ser estudado, debatido e incentiva-do desde o início da formação.

Porém, o processo de recuperação em saúde vai muito além do que a nossa legis-

lação dita. Sem deixar de atender às ne-cessidades específicas no campo médico, funcional, psicológico, deontológico e so-cial, foca-se também no meio envolven-te, na perspectiva da construção de uma sociedade onde haja lugar para o consen-timento informado, a ser diferente, a per-manecer e conviver com estas diferenças.

Pensemos um pouco sob a lógica da Bio-ética. Quem é o AVE do leito 10? Quem é o LCA das 14 horas? Quem é o TRM da UTI? Que tipo de relação clínica está posta? Ou seja, quem é o médico que está tratando da sua doença? O que se espera da Fisioterapia? Que outros profissionais estão participando da equipe de recu-peração? E a familia? E o entorno? Quais normas institucionais estão envolvidas? Qual as fontes de financiamento do tra-tamento? Eu realmente sei fazer o que digo que sei fazer? Eu sei fazer bem o que digo que sei fazer? As pessoas envolvidas podem confiar em mim? Estou sendo ho-nesta com elas e comigo? Estou sendo transparente quanto a minha conduta e indicações? Existem problemas éticos en-volvidos nesse caso? Quais são as ações possíveis? Quais valores e princípios estão envolvidos? Eu posso oferecer um bem real para as pessoas envolvidas?

Falo-lhes, muito simplificadamente, de condições necessárias para o exercício da liberdade indispensável para o desenvol-vimento psicológico e amadurecimento pessoal, condição de relação inter-pesso-

al frente a informações que são íntimas e privadas, sujeitas a intromissões de outras pessoas. Falo-lhes de temáticas como dignidade, vulnerabilidade, direitos humanos, be-nefício e dano, autonomia, integridade, responsabilidade, consentimento, pri-vacidade e confidencialidade, igualdade, justiça e equidade, discriminação e es-tigmatização, respeito, solidariedade e cooperação, responsabilidade social e saúde, compartilhamento de benefícios, proteção das gerações futuras, do meio ambiente e da biodiversidade.

Falo-lhes da necessidade de sempre refle-tir sobre a Bioética aplicada à Fisioterapia. Da necessidade de se conhecer e pen-sar sobre os princípios envolvidos nesta macro-disciplina e o fazer fisioterapêutico clínico e pedagógico.

Ler mais em: http://medicina.udd.cl http://www.udd.clhttp://www.bioetica.catedraunesco.unb.br/http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001461/146180por.pdf

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Na deficiência múltipla, um dos aspectos que se observa é o atraso da aquisição da linguagem que pode estar ligada a um atraso intelectual. Vale destacar que a fala é marcada por distúrbio de articulação, da fluência e da gagueira. Estas dificulda-des são, muitas vezes, negligenciadas por diferentes profissionais que trabalham com este tipo de público. Considerando que este é um tema ainda pouco abor-dado em áreas de conhecimento como a Terapia Ocupacional e a Psicomotri-cidade, surge a necessidade de se estar investigando quais aspectos de linguagens de comunicação estão presentes e como articulam-se entre si, neste espaço de ofi-cina, possibilitando a compreensão das etapas de evolução deste processo.

Neste contexto, o objetivo deste estudo é verificar de que forma ocorre a comu-nicação como elemento de intervenção com adolescentes e adultos com deficiên-cias múltiplas frente a um espaço de ofi-cina terapêutica e pré-profissionalizante. Este estudo se caracteriza como sendo uma pesquisa de campo e o método es-colhido foi o descritivo. No auxílio para a coleta de dados foram elaboradas pautas para observações. A coleta de dados foi realizada na Kinder Centro de Integração da Criança Especial, na cidade de Porto Alegre/RS. A pesquisa foi realizada no es-paço de habilitação, denominada de ofi-cina terapêutica e pré-profissionalizante, coordenada por uma terapeuta ocupacio-nal com auxílio de uma facilitadora. Dos 22 adolescentes e adultos que recebem atendimento na oficina terapêutica e pré-profissionalizante, nove foram seleciona-

dos para composição da amostra, todos adultos entre 28 e 46 anos, organizados em dois grupos. Por meio da análise qualitativa dos dados obtidos (análise de conteúdo), foram identificadas e descritas categorias referentes às estratégias da fa-cilitadora para formação de vínculos com os alunos, as estratégias de linguagem adotadas pela facilitadora e o desenvolvi-mento da comunicação em um espaço de oficina terapêutica. O estudo apontou a partir das categorias descritas que a co-municação da facilitadora com os alunos se deu especialmente como elemento de intervenção, nas formas gestuais e verbais. Através desta intervenção foi possível identificar e descrever compor-tamentos relacionados às linguagens da psicomotricidade relacional. Foi observa-da a postura da facilitadora em criar ini-ciativas para a formação de vínculos com os alunos e em ser referência para eles nas intervenções durante a realização das atividades, assim como sua capaci-dade de transmitir confiança e alegria no decorrer delas.

Em relação à própria justificativa deste estudo, pode-se dizer ao finalizar este trabalho que a prática da Terapia Ocu-pacional está intimamente ligada com a Psicomotricidade Relacional, sendo que ambas exercem um papel de orientação participativa que proporciona aos alunos a realização de atividades produtivas. Es-tas, por sua vez, são construídas por eta-pas do início ao fim, contemplando movi-mentos técnicos e simbólicos. É através destes movimentos que os vocabulários gestual, mímico, linguístico e psicomotor

são ampliados. Este vocabulário será pro-duto das experiências corporais vivencia-das pela criança. As imagens com as quais a criança opera na ação da atividade esti-mulam o processo da atenção, raciocínio, organização, pensamento e iniciativa. As-sim, pode-se dizer que é através destas experiências múltiplas e variadas que o processo de comunicação entre o tera-peuta e/ou psicomotricista com os alunos se desenvolve.

Prospecta-se então, que a relação do te-rapeuta ocupacional com o psicomotri-cista deve partir da perspectiva de uma metodologia que estimule a comunica-ção através da participação, do diálogo e da reflexão, levando em consideração o universo cultural e cognitivo das pessoas com deficiências.

Ressalta-se que, para que elas se tornem sujeitos de seu processo de aprendizagem (capazes de criar autonomia no pensar e na busca de conhecimentos), estes profis-sionais devem acreditar na capacidade de seus usuários de opinar, criticar e cons-truir conhecimento, levando em conta as experiências vividas e os conhecimentos aprendidos.

Por fim, o terapeuta ocupacional e o psi-comotricista devem favorecer uma visão ampla do processo produtivo, das formas de gerenciamento, visando o desenvolvi-mento integral do ser humano. Compre-ende-se que favorecer a participação da criança é estimular sua capacidade de pla-nejar o próprio trabalho e a comunicação de tarefas realizadas.

A comunicação como elemento de intervenção com adolescentes e adultos com deficiências múltiplas - um olhar a partir da psicomotricidade relacional

Por Dra. Bruna Sampaio Vellinho* e Dr. Nelson Schneider Todt**

*Terapeuta Ocupacional Especialista em Psicomotricidade** Professor Doutor da Faculdade de Educação Física e Ciência do Desporto da PUCRS

Foto: Manuela M

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O CREFITO5/RS recebe, regularmente, dúvi-das de profissionais e estudantes em relação às atividades do cotidiano dos fisioterapeutas e dos terapeutas ocupacionais. Confira a se-guir, as dúvidas mais frequentes e as respostas elaboradas pela Assessoria Jurídica e pela Se-cretaria Geral do CREFITO5/RS.

Como faço a publicidade do consultório?

O texto é limitado à indicação de nome completo, categoria e número de inscrição do profissional no CREFITO, endereço e telefone, e especialidade exercida, quando for o caso; a divulgação em veículo leigo de comunicação é restrita aos indicadores pro-fissionais, quando houver. “Não constando nesse rol permissivo o elemento nome fan-tasia, por entendimento lógico, não é per-mitido o uso de nome fantasia por consultó-rios” (conforme memorando de 21/03/05 do assessor jurídico do CREFITO5, Thiago Guedes, OAB/RS 36754 - Resolução CO-FFITO 8/78, art. 117º).

O que é DRF?

A Declaração de Regularidade de Funcio-namento é um documento expedido anual-mente pelo CREFITO que confere legitimi-dade para o exercício da fisioterapia ou da terapia ocupacional no estabelecimento. A DRF deve ficar em local visível, de preferên-cia fixada na parede, às vistas da fiscalização (Resolução COFFITO 37/84, art. 5º e 10º).

O fisioterapeuta e/ou o terapeuta ocu-pacional podem acumular cargos públi-cos remunerados?

Sim, conforme a emenda constitucional nº 34/01, a acumulação remunerada de cargo público poderá ocorrer para dois cargos em empregos privativos de profissionais da saú-de, com profissões regulamentadas, des-de que exista compatibilidade de horários (Emenda Constitucional 34/01).

Preciso solicitar a baixa do consultório se não exerço mais atividades?

Sim. O cancelamento de registro de con-sultório é processado pelo CREFITO5/RS a

requerimento do interessado, pelo encer-ramento da utilização do local; e, compul-soriamente, como penalidade, após decisão definitiva.

Não estou mais atuando como fisio-terapeuta ou terapeuta ocupacional. Devo comunicar ao CREFITO5/RS?

Sim. O profissional que não estiver atuando deve solicitar a baixa de sua inscrição (tem-porária ou definitiva), mediante comprova-ção de inatividade. A existência de débito para com a Autarquia interrompe o proces-so de baixa.

O fisioterapeuta e/ou o terapeuta ocu-pacional podem fazer propaganda ou afixar publicamente suas tabelas de honorários?

Não, conforme o art. 31 da resolução nº 10, o fisioterapeuta e/ou o terapeuta ocupacio-nal estão proibidos de afixar tabelas de ho-norários fora do recinto de seu consultório ou clínica, ou de promover a sua divulgação de forma que implique em concorrência desleal (Resolução 10/78, art. 31º).

Qual a postura adotada pelo CREFI-TO5/RS diante a abertura de concur-sos públicos com carga horária supe-rior a 30 horas?

O Conselho Regional de Fisioterapia e Tera-pia Ocupacional da 5a Região tem adotado postura ativa para correção de editais de concursos públicos para os cargos de fisio-terapeuta e de terapeuta ocupacional que não respeitem a Lei no 8.856/94, a qual esti-pula como carga horária semanal 30 horas. A notícia de editais ilegais chega ao Conse-lho através de denúncias ou meras informa-ções por parte de profissionais interessados no cumprimento da Lei Federal que regula a carga horária. Constatada a ilegallidade, o Conselho envia ofícios para os responsáveis apontando a necessidade de modificação do edital e, caso não ocorra a alteração da previsão editalícia, o CREFITO5 busca a correção perante o Poder Judiciário por meio de ações judiciais para retificação do Edital. Um exemplo disso o processo no

2008.71.02.001545-0 (http://www.trf4.gov.br/trf4/processos/visualizar_documento_ge-dpro.php?local=jfrs&documento=4872330&DocComposto=&Sequencia=&hash=cee63fd59eaf9735ffb8ca343c33e93c) . Caso o profissional já tenha tomado posse, orienta-mos consultar um advogado particular em razão das eventuais peculiaridades do caso (Celetista, Estatutário, estável, estágio pro-batório, etc).

Gostaria de saber qual a situação do HCPA em relação ao processo movido pelo CREFITO5/RS e pelo Ministério Público sobre os auxiliares de serviços terapêuticos que atuam no hospital.

O concurso para contratação de auxiliar te-rapêutico do HCPA continua sub judice, ou seja, ainda não há decisão definitiva, entre-tanto a decisão em vigor é aquela que sus-pendeu o concurso. O Hospital já perdeu em todas as instâncias, entretanto apresen-tou recurso para Tribunal Superior em Bra-sília (Superior Tribunal de Justiça). A decisão neste processo implicará nulidade do con-curso para o cargo de auxiliar terapêutico de modo a proibir o ingresso de novos au-xiliares. Por outro lado, o Ministério Público Federal já ingressou com Ação Civil Pública - com participação do CREFITO - para não permitir mais o exercício de qualquer au-xiliar terapêutico no âmbito do HCPA. Ou seja, essa ação busca proibir a atividade de auxiliares terapêuticos que passaram em concursos anteriores e que ainda estão em atividade no nosocômio. O pedido busca que o mesmo seja aproveitado em outras funções que não a fisioterapia.

Há cinco anos trabalho registrada em uma clínica em Pelotas, com uma car-ga horária de 20 horas semanais. Fui contratada por outra clínica e gostaria de saber se poderei ser registrada por mais 20h.

A lei que regula a carga horária semanal diz respeito a cada vínculo empregatício, por-tanto é possível a realização de diversos contratos desde que cada um deles, indivi-dualmente considerado, não supere o limite semanal de 30 horas.

Perguntas e respostas frequentes recebidas

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Conheça o Centro de Reabilitação deMédia e Alta Complexidade de GiruáDizer que o trabalho desenvolvido pelo Centro de Reabilitação em Média e Alta Complexidade do Hospital São José, que fica em Giruá, noroes-te do Estado, é heroico não seria um exagero. O Centro, que foi criado há três anos e meio, realiza um trabalho que é referência no Estado, atuando na área de Reabilitação Física e Fonote-rapia, inclusive com credencial para dispensação de órteses e próteses.

Neste espaço, todos os pacientes são atendidos por uma equipe multidisciplinar, que engloba profissionais como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, médicos, fonoaudiólogos, educa-dor físico, psicólogos, enfermeiros, nutricionista e assistente social. Há dois anos e meio, o Cen-tro conseguiu credenciamento no SUS e, desde então, atende exclusivamente pelo Sistema.

A cidade de Giruá fica a 474 quilômetros de Porto Alegre e possui pouco mais de 18 mil habitantes, mas, como o Centro é cadastrado como Referência Macro-Regional, ele abrange os 87 municípios da Região das Missões e Fron-teira Noroeste com a proposta de conjugar resolutividade, inovação e humanismo aumen-tando, assim, a qualidade de vida dos pacien-tes. Atualmente, a Coordenadora Técnica de Fisioterapia é a Dra. Magliani Reis Fiorin e a de Terapia Ocupacional é a Dra. Andressa Nasci-mento Pavlak.

Segundo a Coordenadora do Centro, a Assis-tente Social Simone Bonfanti o espaço surgiu de-vido a uma demanda regional – havia muitos ca-sos que eram tratados em municípios maiores, o que demandava gastos das Prefeituras da região com transporte dos pacientes. Hoje, o Centro enfrenta um problema de superlotação. O Cen-tro tem capacidade para prestar atendimento a 120 pacientes, mas, há um ano, os profissionais do Centro atendem 200 pacientes. E ainda há 20 pacientes na fila de espera.

A Dra. Cátia Kitzmann, que trabalha como fi-sioterapeuta do Centro há três anos, explica que o envolvimento da equipe realmente faz a diferença, somado à imensa vontade de rea-bilitar as pessoas que procuram o espaço. “Os corredores foram transformados em Centro de Atendimento, com a colocação de barras paralelas para que os pacientes façam o treino de marcha. Isso mostra uma imensa força de vontade de um time que trabalha unido e com garra”, relata. A profissional ainda conta que o Centro tem uma parceria com o Instituto Cenesista de Ensino Superior de Santo Ânge-

lo (IESA/RS) e que, atualmente, seis estagiários do curso de Fisioterapia atuam no local. “Para eles, é uma vivência rica porque eles têm a oportunidade de trabalhar com uma gama de casos abrangente. Além disso, eles aprendem muito com os profissionais que estão aqui há mais tempo e enfrentam casos complexos dia-riamente”, explica. A Dra. Cátia ainda conta que os casos mais recorrentes são na área de neurologia. “Atendemos muitas pessoas que fi-caram com sequelas neurológicas causadas por acidentes e durante estes anos presenciamos diversas histórias de superação. Quem trabalha no Centro tem uma vivência profissional muito rica, acabamos nos envolvendo e torcendo pela reabilitação destes pacientes”, conta.

A Dra. Cátia relata um dos casos que mais a emocionou: o do menino Tiago Matheus Linck, que completa três anos em abril. Ele chegou ao centro em março de 2009, quando tinha um ano e nove meses. O menino nasceu com age-nesia, uma anomalia genética que faz com que ele tenha nascido sem os membros superiores e inferiores – o menino possui apenas um pé, com o qual aprende a se locomover. “Nosso objetivo é proporcionar a ele o máximo de

liberdade possível, dentro das suas condições físicas. Hoje, ele já pega os brinquedos com o pé e a boca, e tem firmeza no tronco para se locomover aos poucos, do jeitinho dele”, emo-ciona-se a profissional. Ela conta que, quando o menino chegou, quase não falava e hoje, com a ajuda da psicóloga e da fonoaudióloga, está mais comunicativo.

A Coordenadora do Centro conta que é im-possível não se emocionar com casos como o do menino, além de muitos outros vivenciados no dia a dia do Centro, e também com o de-senvolvimento e envolvimento da equipe mul-tidisciplinar. “Quando iniciamos este trabalho, buscamos bastante informação e tentamos visi-tar alguns Centros de Reabilitação do país, mas o acesso a essas informações era muito restrito e complicado. Por isso, nossa equipe desenvol-veu métodos e técnicas que iam sendo assimi-ladas conforme nos deparávamos com alguns casos especiais”, relata. Segundo Simone, o SUS ainda é muito mal visto pela nossa socie-dade. “Procuramos mostrar com o trabalho desenvolvido no Centro que é possível, sim, prestar atendimento de qualidade utilizando o Sistema Único de Saúde”, conclui.

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Segunda, terça e quarta-feira, das 8h às 13hQuinta e sexta-feira,das 8h às 12h e das 13h às 19hSábado, das 8h às 13h

A Seccional de Caxias do Sul possui novo horário de atendimento ao público,

confira:

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Fisioterapia - Porto AlegreAbril 2010

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