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ISBN 978-85-89943-23-9
FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA PRÁTICA DE ÉTICA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Talita Adão Perini de Oliveira
Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Brasil., [email protected]. Cel. +55(21) 98020-8935
Monique Maiques de Souza Alves Rezende
Mestranda em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)), Rio de Janeiro, Brasil.,[email protected], Cel.+55(21) 995401036
Glaucya Maria Lopes Lino
Mestranda em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)), Rio de Janeiro, Brasil., [email protected] Cel: +55 (21) 98095-4047
Luzia Cunha Cruz
Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Brasil., [email protected]. Cel. +55(21) 99156-6772
Maria Judith da Costa Sucupira Lins
Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora Associada do Departamento de Fundamentos de Educação da UniversidadeFederal
do Rio de Janeiro (UFRJ), [email protected]. Cel. +55 (21) 996343277
RESUMO
Esse artigo propõe a inserção da ética na prática educativa de professores de Educação Física por meio de histórias infantis que envolvam a virtude honestidade de modo a possibilitar o desenvolvimento moral dos alunos. A fundamentação teórica está no pensamento de Aristóteles, MacIntyre e Maria Judith Sucupira da Costa Lins sobre Ética das Virtudes, Filosofia Moral e Educação Moral. A narração de histórias infantis com temas éticos na prática educativa do professor de Educação Física contribui como um recurso pedagógico para professores de modo a permitir a reflexão e uma tomada de decisão ética pelos alunos em situações de conflito, desenvolvendo-os moralmente. Palavras-chave: Ética, Educação Física, Histórias infantis, Virtudes.
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INTRODUÇÃO
Esse artigo propõe a inserção da ética na prática educativa de professores de Educação
Física por meio de histórias infantis que envolvam a virtude honestidade de modo a
possibilitar o desenvolvimento moral dos alunos. Para tanto, se fundamenta em Aristóteles
(2014), MacIntyre (2001) e Sucupira Lins (2007) na Ética das Virtudes, Filosofia Moral e
Educação Moral. Pensar sobre a inserção da Ética na prática educativa de professores de
Educação Física é, sobretudo, refletir sobre seu papel enquanto promotora do
desenvolvimento moral dos indivíduos como possível, legítima e necessária, como apontado
por Sucupira Lins (2007).
A referida autora tem proposto a inserção da Ética no âmbito escolar por meio da
Educação Moral em uma prática educativa responsável e comprometida com o educando para
a prática de virtudes, pois afirma que “o educador é aquele que vive o exercício da cidadania,
prática de ética e busca a construção de valores sempre em relação ao outro, principalmente
quando se entende que o educador existe porque existe educando” (SUCUPIRA LINS, 2003,
p. 357).
Como ensina Aristóteles (2014), um dos mais notáveis filósofos de todos os tempos,
que viveu entre os anos de 384-322 A.C. em Atenas, as virtudes não são inatas, porém,
“podem ser adquiridas pelo hábito, pela prática repetida de bons atos” (ARISTÓTELES,
2014, II, 1, 1103a 16, p. 81). Ao se adquirir o hábito da virtude, deliberar e decidir atos
conformes as virtudes torna-se uma segunda natureza, habitual e fácil, possibilitando a
formação de um sujeito virtuoso.
Marques (2001, p. 35) inspirado na ética das virtudes de Aristóteles afirma que a pessoa
virtuosa “é aquela que escolhe deliberadamente seguir a conduta reta” de tal modo que na sua
ação não seja necessário acrescentar-lhe ou retirar-lhe nada, enquadrando-se no justo
equilíbrio. A ética das virtudes de Aristóteles é a ética do bem e da finalidade, que é a
felicidade, por isso, é teleológica.
MacIntyre (2001), que também fundamenta esta pesquisa, propõe a retomada da prática
de virtudes aristotélicas contextualizadas e atualizadas para o século XXI de forma a reverter
a desordem moral (MACINTYRE, 2001) existente na sociedade atual. Esta desordem é a base
do emotivismo, o qual se entende como um estado de prevalência dos desejos individuais nas
condutas sociais em detrimento do bem comum. Cória-Sabini e Oliveira (2005, p.09)
acreditam que “a escola é um importante local de formação e deverá ter ênfase na moral e
suas manifestações na prática docente como uma possibilidade transformar a situação de
desordem atual”, como aponta MacIntyre para a sociedade atual.
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Ao trazer Aristóteles para a contemporaneidade, MacIntyre (2001) considera que esta
filosofia pode contribuir fundamentalmente para ordenação moral da sociedade, para
aperfeiçoamento do sujeito e conquista de uma vida humana completa voltada para o telos,
que segundo Aristóteles é a felicidade.
O autor define a virtude como “uma qualidade humana adquirida cuja posse permite ao
indivíduo a obtenção desta felicidade e a falta dela frustra seu progresso rumo a tal finalidade”
(MACINTYRE, 2001, p. 321). Acrescenta que “Agir virtuosamente não é, como mais tarde
pensaria Kant, agir contra inclinação; é agir com base na inclinação formada pelo cultivo das
virtudes” (MACINTYRE, 2001, p.255), com base no bem comum.
É importante que a ética esteja presente na formação de professores, pois “a ética deve
nortear toda ação educativa, marcando desta forma o professor e o identificando como
educador” (SUCUPIRA LINS, 2003, p.354). Na prática educativa orientada para a formação
ética do educando, o professor promoverá situações com ênfase no exercício de virtudes,
envolvendo os alunos na ação moral (SUCUPIRA LINS et al, 2015; PERINI et al, 2015), pois
“para uma verdadeira formação integral precisamos cuidar de todas as capacidades humanas
dando mais atenção à educação moral” (PUIG, 1998, p.16).
De modo a possibilitar esta prática educativa, foi desenvolvido um instrumento
didático-pedagógico composto por três histórias com temas éticos envolvendo a virtude
honestidade. Foi usada metodologia de pesquisa qualitativa (SUCUPIRA LINS, 2015) que
nos permitiu melhor atuação. Cada história apresenta uma situação moral que exige uma
reflexão Ética e favorece escolhas e comportamentos virtuosos pelo aluno, contribuindo para
seu desenvolvimento moral. Este instrumento é original e está sendo patenteado na Biblioteca
Nacional. A seguir, apresentaremos as histórias com as situações éticas envolvendo a virtude
honestidade.
HISTÓRIA 1: Mário e o campeonato de Futsal
Mário é um menino de sete anos e foi o único de sua turma convocado pelo
professor de Educação Física para representar sua escola em um campeonato intercolegial
de futsal, muito importante para ele. Mário prometeu aos amigos de turma que faria o melhor
e se esforçaria para que sua equipe ganhasse o campeonato e trouxesse o troféu para escola.
No jogo da final, sua equipe precisava de, pelo menos, um empate para ser a vencedora, pois
tinha feito uma boa campanha com um maior saldo de gols no campeonato. A equipe de
Mário estava perdendo de dois a um e, em um instante, percebendo a distração do juiz,
Mário fingiu que um jogador adversário o havia derrubado se jogando no chão na área do
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gol, para que o Juiz marcasse um pênalti a favor da sua equipe. Mário percebeu que essa era
uma grande oportunidade de fazer um gol de empate e dessa forma sua equipe seria a grande
vencedora do campeonato.
Nesta história há uma situação ética envolvendo a atitude de Mário, que para ter a
oportunidade de realizar um gol de pênalti e favorecer sua equipe simula uma falta,
infringindo a regra do jogo de futsal. Para promover o exercício das virtudes como propõem
os autores que fundamentam esta pesquisa (ARISTÓTELES, 2014; SUCUPIRA LINS, 2007),
o professor questionará os alunos se o comportamento de Mário foi correto. O que os mesmos
entendem por honestidade? Qual a moral da história? Além de outras questões que forem
postas pelos alunos na ocasião da discussão.
HISTÓRIA 2: Duda e o jogo de Handebol
Duda é uma menina de sete anos e faz parte de uma equipe de handebol da escola. Ela
está muito feliz por participar de um torneio da escola. No jogo decisivo da final do torneio,
sua equipe está vencendo por um gol, e se o jogo terminar empatado a vitória vai para a
outra equipe porque fez uma melhor campanha. Faltando apenas 30 segundos para acabar o
jogo, Duda percebe que em um contra-ataque, a jogadora da equipe adversária, que é muito
boa, está se aproximando em direção ao seu gol, e ela é a única jogadora que está na área de
defesa. Duda sabe que se a jogadora fizer um gol, sua equipe perderá. Duda então percebe
que se cometer uma falta o tempo acabará, e mesmo que seja expulsa, sua equipe será a
vencedora. Então, Duda empurrou a jogadora que se dirigia para o gol impedindo deste
modo que ela fizesse o gol.
A situação ética apresentada nesta história está relacionada à atitude de Duda em
cometer intencionalmente uma falta, empurrando a colega, mesmo ciente de que seria expulsa
do jogo. O professor poderá dialogar com os alunos se a atitude de Duda está voltada para o
bem comum. Se ela está correta em infringir a regra do jogo em prol da vitória mesmo
prejudicando a colega, e se no lugar de Duda os alunos também teriam essa atitude. A
interação social existente nestes momentos de reflexão ética sobre a situação de conflito
apresentada permite aos alunos chegarem coletivamente a uma moral para a história, com
base nos valores universais.
Para Tortella et al (2014, p.99 ), “um meio social que propicie interação entre os pares,
formando relações amistosas, é oportunidade de a criança ver além de si mesma, contribuindo
para o desenvolvimento afetivo e sociomoral da criança”, bem como seus significados
partilhados, resolução de conflitos e respeito às regras. No âmbito educacional, ensinar para o
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desenvolvimento moral “não é tarefa só da escola, mas é tarefa prioritária da escola”
(CORTELLA & LA TAILLE, 2006. p. 109), e também de todos os agentes sociais envolvidos
nas relações interindividuais presente neste âmbito.
Concernente às relações interindividuais Piaget, um dos pilares em pesquisas sobre
construção da moralidade, aponta que o desenvolvimento moral se dá “nas relações
estabelecidas entre a criança e o adulto e entre a criança e seus iguais, levando-a a adquirir a
consciência do dever e a colocar acima de seu eu esta realidade normativa, que é no que
consiste a moral” (PIAGET, 1987, p.09). Podemos constatar a grande importância que Piaget
atribui à colaboração do adulto ou outra criança mais velha no processo de desenvolvimento
moral da criança, o que ressalta a importância do professor em assumir uma prática educativa
para propiciar a construção de sujeitos virtuosos.
HISTÓRIA 3: Vivo-morto na escola
Dez alunos de uma turma estão participando do jogo vivo-morto na aula de Educação
Física. A professora explicou a todos que aqueles que errarem o comando dela terão, pela
regra, que sair do jogo e aquele que ficar por último sem errar será o grande vencedor e
ganhará uma medalha. Todos os alunos queriam muito a medalha, mas somente um seria o
vencedor. A cada comando da professora um ou dois alunos erravam e saiam do jogo. No
final somente permaneceram dois alunos, Nina e Chico. Em um dos comandos Nina errou,
mas percebendo que perderia o jogo, imediatamente fingiu que tinha tropeçado para que a
professora desse mais outra chance para saber qual dos dois seria o grande vencedor.
Esta história envolve a situação ética da conduta de Nina, que por não aceitar perder a
brincadeira para Chico, intencionalmente simula um tropeço. O professor poderá questionar
os alunos sobre a atitude de Nina e se no seu lugar fariam o mesmo.
Estes momentos de leitura de histórias com temas éticos na prática educativa nas aulas
de Educação Física, se apresentam como ricamente oportunos para discutir com os alunos
sobre a virtude honestidade e outras, contribuindo para que os mesmos façam uma reflexão à
luz da ética acerca das atitudes dos personagens da história.
Para Martins (2013), as histórias infantis com temas éticos permitem às crianças
estabelecer relações das situações de conflitos dos personagens com suas próprias
experiências prévias e as dos colegas, refletindo também sobre suas condutas. Para o autor, o
professor pode interromper a leitura em que se colocam essas situações dos personagens,
seguindo-se um debate e buscando soluções virtuosas.
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Vinha (2000) esclarece que em um ambiente sócio moral os conflitos são momentos
preciosos para aprendizagem ética. Tortella et al(2014) corroboram esse pensamento
afirmando que nas situações de conflitos “as crianças têm a oportunidade de confrontar
problemas sociais, emocionais, intelectuais e morais” (TORTELLA et al, 2014, p. 103), o que
permite seu desenvolvimento.
A inserção de histórias com situações de conflitos éticos na prática educativa da
Educação Física se apresenta como um recurso didático-pedagógico para estimular os alunos
a refletirem sobre a decisão ética, e contribuirá para o exercício das virtudes, o
desenvolvimento moral e sua formação ética.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa procurou apresentar uma proposta de prática educativa comprometida
com a ética na Educação Física Escolar de modo que o professor tenha um recurso didático
pedagógico para possibilitar o desenvolvimento moral dos alunos. Este recurso é composto de
histórias infantis contendo situações de conflitos éticos envolvendo a virtude honestidade.
Ressaltamos que outras formas de recursos didáticos podem ser utilizadas pelo professor na
prática educativa para permitir a ação moral dos alunos.
Puig (1998) aponta que “diante da gama de objetivos que possam ser alcançados com
a educação voltada para o desenvolvimento moral das crianças, torna-se difícil buscá-los com
um único tipo de atividade ou com programas de propostas uniformes”, como já abordado.
No âmbito escolar, o ensino de Ética tem se iniciado na infância e sido apresentado
aos alunos por meio vários instrumentos, para que seja adequado à forma de pensar da criança
(BRUNER, 1978). Além do instrumento com histórias com temas éticos, apresentado nesta
pesquisa, jogos, brincadeiras, álbum de figurinhas (SUCUPIRA LINS et al, 2015; PERINI et
al, 2015; MARTINS, 2013; SUCUPIRA LINS et al, 2007; MALHEIRO, 2008; LONGO,
2009; GUIMARÃES, 2013; SOUZA, 2014) têm se revelado como algumas estratégias
adequadas para a educação de valores universais no ensino da ética e sugeridas para a prática
pedagógica em cursos de formação de professores.
A importância do tema Ética no campo educacional é disposta tanto na Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96) quanto nos Parâmetros Curriculares
Nacionais-PCNs (1997), principais documentos que regem a Educação Brasileira. A Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96), capítulo II, seção IV e inciso III,
institui como uma das finalidades da Educação Básica, no nível final/Ensino Médio/, o
aprimoramento da pessoa humana, incluindo sua formação Ética.
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No entanto, para que seja alcançada essa finalidade é preciso um trabalho de construção,
com início do ensino da Ética desde a Educação Infantil perpassando o Ensino Fundamental,
até o Ensino Médio. Esta se constitui como uma finalidade para ser assumida pelos
professores na sua prática pedagógica.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997), encontra-se o volume 8, no
qual é proposto o ensino da Ética sob a forma de Tema Transversal perpassando todas as
disciplinas escolares. O desenvolvimento da moralidade assim como proposto nos PCN
(BRASIL, 1997) pode ser favorecido quando o ambiente de convívio, em especial o escolar,
for facilitador, assumindo a responsabilidade pela formação de cidadãos Éticos em todas as
disciplinas.
De acordo com os PCNs, a narrativa de histórias infantis quando comprometida com
uma prática educativa para ensino de ética é um valioso recurso componente da Educação
Moral, perpassando todas as disciplinas, dentre elas, a Educação Física, desde as idades mais
precoces.
Há de se destacar que em todas as disciplinas escolares, não somente na Educação
Física, a intervenção pedagógica do professor comprometido com o ensino da ética nas
situações oportunas de conflitos éticos auxiliará os alunos no seu desenvolvimento moral, e
desta forma, deverá se colocar como centro do processo educativo para promover o
desenvolvimento integral do aluno, incluindo essencialmente a sua formação ética.
Desta forma, a narração de histórias com temas éticos na prática educativa da Educação
Física contribui como um recurso pedagógico disponível para professores de modo a
promover a reflexão e uma tomada de decisão ética pelos alunos em situações de conflito,
desenvolvendo-os moralmente.
REFERÊNCIAS
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ANEXOS
Apresentação das pranchas em miniatura referentes às histórias com questões éticas:
1. HISTÓRIA 1: Mário e o campeonato de Futsal