Penal - Modelo de Queixa-Crime - Direitos Humanos

EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO (JUIZ FEDERAL) DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE (OU DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS) .

Fulano de tal , brasileiro, solteiro, CPF n. ________, portador da cédula de identidade n.:______________ - SSPMG, residente na rua _______________, por seu advogado abaixo assinado, procuração anexa , vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência oferecer QUEIXA-CRIME em face de Beltrano de tal , brasileiro, casado, filho de Ciclana de tal e de Beltrano de Tal, Cédula de Identidade n. _______ - SSPMG, CPF n. _________, residente na rua __________________________________________, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

I DOS FATOS e FUNDAMENTOS (narrar de forma circunstanciada o fato a ser investigado e os detalhes já conhecidos pelo requerente. Deve-se, também, apresentar a indicação do provável autor do fato).

No dia ___ de ____ do corrente ano, o requerente foi acusado levianamente pelo querelado (Sr. Beltrano de tal), na presença de diversos circunstantes, de ter cometido crime de furto ao adentrar a residência de um outro cidadão morador da cidade, de lá retirando uma televisão de 42 polegadas. Tal fato evidentemente não é verdadeiro, de uma feita que o querelado na mesma data e hora estava no Supermercado Tudo de bom, realizando as compras do mês, juntamente com sua esposa.

Imputando ao querelante falsamente o cometimento de crime, perante as pessoas de sua convivência, o querelado cometeu grave ofensa à honra objetiva e subjetiva do primeiro.

Agindo desta forma, o querelado enquadrou-se (cometeu) a conduta descrita no art. 138, caput, do CP, pelo que se requer sejam a ele aplicadas as penas do citado dispositivo penal.

II DOS PEDIDOS

Isso posto, requer seja recebida a presente queixa-crime, devendo ser processada segundo o rito definido na Lei n. 9099/95 , com a designação de Audiência de Instrução e Julgamento e, após a oitiva das testemunhas abaixo arroladas e apreciação dos documentos que ora se junta (ou que instruem o Termo Circunstanciado de Ocorrência) sejam, então, aplicadas ao querelado as penas previstas no Código Penal Brasileiro.

Requer-se, outrossim, seja arbitrado por V. Exa. o valor dos danos causados pelo crime, nos termos do art. 387, IV, do CPP.

O querelante adianta não ter interesse em conceder ao querelado o benefício da suspensão condicional do processo, por entender que tal medida não será suficiente para impedir que ele repita a conduta delitiva em outras oportunidades, já que tem costume de proceder desta forma em relação aos demais vizinhos. (art. 89, da Lei 9099/95 c/c art. 77, inciso II, do CP)

Nestes termos, Pede e espera deferimento.

Rol de testemunhas :

1) Qualificação; 2) Qualificação; 3) Qualificação.

Belo Horizonte, ___ de ___ de ____.

______________________________ Advogado OAB-MG

Ofendido/Querelante:_________________________

Modelo - Queixa Crime - JECrim - Juizado Especial Criminal

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE PIRACICABA

(Aproximadamente 15 Linhas)

                                               FULANO DE TAL, brasileiro, casado, profissão, residente e domiciliado à Rua TAL, nº 000, bairro, Piracicaba/SP, CEP, por seu advogado e bastante procurador que esta subscreve (doc. 01), com escritório profissional a Rua Tal, nº 000, bairro, cidade/UF, onde recebe citações e notificações, vem, mui respeitosamente, com fundamento no disposto no Art. 30 do Código de Processo Penal, Art. 100, § 2º, do Código Penal, e Art. 60 e seguintes da Lei 9.099/95, interpor QUEIXA-CRIME, contra SICRANO DE TALS, brasileiro, casado, profissão, residente e domiciliado à Rua TAL, nº 000, em Piracicaba (SP), pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos:

DOS FATOS:

01. Consta dos autos de inquérito policial em anexo (doc. 02) que, em 30 de fevereiro de 2010, por volta das 9:00 horas, o Querelado, que possui uma chácara contígua ao do Querelante, neste município, abriu a porteira divisória das duas propriedades e introduziu, sem o consentimento do Querelante ou de quem de direito, dois cavalos em sua propriedade.

02. O inquérito acima referido apurou que, dias antes, o Querelado havia adquirido aqueles dois animais, soltando-os em sua chácara, junto a outros de sua propriedade, ocasião em que verificou que os dois novos cavalos estavam indóceis. Em vez de prendê-los ou tomar qualquer outra providência razoável, o Querelado apenas limitou-se a abrir a porteira e introduzi-los na propriedade do Querelante.

03. Conforme se vê do laudo de fls. 15 do inquérito policial, ficou comprovado o dano causado a parte da plantação de frutas do Querelante, estimando o valor, pelos peritos que estiveram no local, que os prejuízos atingem a quantia de R$1.000,00 (hum mil reais).

DO DIREITO:

04. Por todo o exposto, está o Querelado incurso nas sanções do Art. 164 do Código Penal, requerendo o Querelante a Vossa Excelência que receba a presente queixa e mande processá-la na forma da lei, para, ao final, condenar o Querelado nas penas cabíveis, o que desde já fica requerido.

05. Entende o Querelante que as peças que instruem o inquérito policial comprovam a materialidade e autoria do delito. Entretanto, requer, ad cautelam, a produção de qualquer outra prova, por qualquer dos meios admitidos em Direito, especialmente prova testemunhal, conforme o rol abaixo estipulado.

Nestes Termos, Pede Deferimento.

Piracicaba/SP, 29 de mês de 2011._________________________OSMAR FELIPE DE GODOYOAB/SP 000.000

ROL DE TESTEMUNHAS

I. A serem inquiridas neste douto Juízo:

1. FULANO, brasileiro, casado, agricultor, com endereço à Rodovia...;

2. SICRANO, brasileiro, casado, comerciante, com endereço à Rua Raja Gabaglia, 92;

II. A serem inquiridas por carta precatória, na cidade de São Paulo/SP:

3. BELTRANO, brasileiro, casado, micro-empresário, com endereço à Avenida João Gualberto, 2000, ap. 701.