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5/17/2018 2º Trabalho de Introdu o Eng. Civil - slidepdf.com
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ADALTON NASCIMENTO
JOSÉ CARLOS DE ARAÚJO
MAX VINÍCIUS
SÉRGIO RODRIGO QUARESMA
INTERAÇÃO DA ENGENHARIA CIVIL COM AS OUTRAS ENGENHARIAS
João Monlevade2011
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE ENGENHARIA
JOÃO MONLEVADE - MG
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 2
2 INTERAÇÃO DA ENGENHARIA CIVIL COM OUTROS RAMOS DE ENGENHARIA ........ 3
3 MERCADO DE TRABALHO DO ENGENHEIRO CIVIL...................................................... 4
4 ÉTICA E CIDADANIA NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO .................................................. 5
5 EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS E DAS TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO AO LONGODA HISTÓRIA ....................................................................................................................... 6
6 IMPACTOS AMBIENTAIS GERADOS PELA CONSTRUÇÃO CIVIL ................................ 7
7 RESUMO ............................................................................................................................ 8
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 9
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 10
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1 INTRODUÇÃO
A Engenharia Civil, para atender e satisfazer suas premissas toma como ferramenta ainteração com outras engenharias, dessa parceria, nascem projetos ousados e cada vez mais
funcionais. Porém, para reger esse processo, o profissional precisa ter conhecimento sobre a
ética profissional e sua importância. Outro ponto é a atualização do engenheiro em relação às
nuances do mercado de trabalho, no que diz respeito a novas tecnologias, novos materiais e
maneiras de otimizar a construção nos preceitos sustentáveis, atendendo às demandas
ambientais.
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2 INTERAÇÃO DA ENGENHARIA CIVIL COM OUTROS RAMOS DE
ENGENHARIA
A Engenharia Civil necessita de uma interação direta com alguns ramos de engenharia, pois se
fosse diferente, o engenheiro civil teria que agregar um vasto domínio nessas áreas,
demandando uma centralização do trabalho num grupo seleto de profissionais. Dessa forma, a
probabilidade de erros seria proporcionalmente maior. A partir dessa necessidade, os vários
ramos da engenharia foram criados, especializando e concentrando conhecimento em
determinadas áreas da construção civil. A seguir, serão elencados alguns ramos de engenharia
ligados diretamente com a Engenharia Civil.
a) Engenharia de Agrimensura - O engenheiro agrimensor é o profissional qualificado para
analisar o ambiente onde vai ser feita determinada obra, e após seu início vai monitorar
seu andamento e procurar mapear determinados problemas que aparecerão em seu
decurso. Os Engenheiros Agrimensores são necessários em canteiros de obra,
acompanhamento e monitoramento de áreas rurais e construções urbanas, além de
construção de rodovias, ferrovias, hidrovias, barragens, loteamentos,minerações entre
outras obras.
b) Engenharia Elétrica – O engenheiro elétrico é responsável pelo projeto e
emprego de tecnologias nas instalações elétricas das obras.
c) Engenharia Mecânica – Importante na elaboração de projetos voltados às
estruturas metálicas e emprego de mecanismos mecânicos na construção civil.
d) Engenharia de Materiais – O engenheiro de materiais contribui com a construção
civil no emprego de novos materiais e técnicas de construção otimizados,
resultando em obras que geram menos resíduos e realizadas em menos tempo.
e) Arquitetura – Originalmente como ramo da Engenharia Civil, essa profissão cuida
do estético e funcional. Há muito tempo os prédios deixaram de ser simplesmente
caixas de concreto dividida em compartimentos, mas obras inteligentes e com
valor estético agregado.
f) Engenharia Ambiental – O engenheiro ambiental atua como consultor ambiental,
contribuindo com informações sobre o plano diretor da cidade, no que se refere ao
zoneamento urbano, para que a obra seja instalada em local regular. Pois vários
prédios para serem instalados, necessitam de licenciamentos ambientais junto aos
órgãos competentes, como elencados na Deliberação Normativa nº 74/2004.
Alguns fazem uso de poços tubulares para captação de água que devem possuir a
Outorga de Uso de Água, emitida pelo Instituto Mineiro de Águas – IGAM.
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3 MERCADO DE TRABALHO DO ENGENHEIRO CIVIL
Atualmente a construção civil experimenta uma fase muito produtiva e promissora. Mas nemsempre o mercado se mostrou tão favorável para o profissional. Na "década perdida" de 1980 a
oferta de vagas era tão baixa que os recém-formados preferiam migrar para o setor financeiro,
onde eram mais bem remunerados, hoje o aquecimento da Construção gera tanta demanda
por profissionais qualificados que os alunos já são contratados antes mesmo de se formar. No
entanto, mais do que engenheiros "genéricos", as empresas precisam de especialistas em
gestão, produção, orçamento, coordenação de obras, entre outros. E, com falta de "material
humano" de qualidade no mercado, as empresas estão apostando cada vez mais na formação
de seus próprios quadros internos.
O setor está crescendo e deve continuar assim nos próximos anos. Incorporadoras e
construtoras aproveitam o momento favorável para lançar mais empreendimentos. Com tantos
projetos tocados ao mesmo tempo, a principal dor de cabeça dessas empresas é como
supervisionar todas as obras simultaneamente e com qualidade. Dessa necessidade imediata
deriva o primeiro dos campos de especialização mais promissores do mercado: o engenheiro
civil responsável por planejamento de obras. O papel desse profissional é fundamental para
determinar a velocidade e a estratégia com que as obras serão executadas.
Com o aumento do número de obras é preciso, também, lidar com um grande número de
projetistas. Portanto, há espaço também para engenheiros civis capacitados em
Gerenciamento de Projetos. Três das principais competências necessárias a esse profissional:
a) Primeiro, ele precisa ter um domínio técnico básico, mas amplo, das várias especialidades
que compõem a edificação.
b) Segundo, deve conhecer as tecnologias mais usadas no segmento de construção em que
atuará, seja no estilo popular, no comercial ou de alto padrão.
c) Por fim, deve saber interpretar os diversos projetos de um empreendimento e identificar as
implicações no orçamento, na execução, no cronograma, etc. "Não basta ler
superficialmente os desenhos, é preciso saber o que há em suas entrelinhas", reforça
Renato Faria, da Revista Téchne.
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4 ÉTICA E CIDADANIA NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO
A ética diz respeito à dimensão pessoal de qualquer ação humana, ao modo como a açãoemerge da natureza interna do ser humano. Por sua vez, a ética substancia e provê a
compreensão da Moralidade, que se relaciona com ações guiadas por hábitos e costumes,
portanto externa ao indivíduo e conduzindo a leis e regras. Finalmente, a Deontologia abraça
ética e Moralidade e fixa os deveres e responsabilidade requeridos por um determinado
ambiente profissional.
Uma questão básica diz respeito ao significado de profissão, a qual é caracterizada pelos seus
objetivos, mas cuja identidade requer ideais comuns (um código ético) e padrões e regras
comuns (um código deontológico). Obviamente, os códigos devem servir para benefício da
sociedade, mas a proteção dos membros da profissão é o seu o corolário mais importante.
Por outro lado, o contexto variável no qual os profissionais exercem a sua profissão exige um
novo olhar sobre os valores éticos tradicionais e uma maior consciência das percepções da
sociedade para a natureza de cada profissão. Mas quaisquer que sejam os interesses e
prioridades do momento, a ética de uma profissão deve ter a forma de um compromisso com
princípios imutáveis e permanentes. Pelo contrário, a Deontologia de uma profissão pode
refletir qualquer evolução no âmbito daquela profissão e integrar novas exigências fixadas pelasociedade. Assim, a ética e a Deontologia de uma profissão constituem, em conjunto, o Código
de Conduta Profissional dessa mesma profissão.
A existência de um Código de Conduta Profissional é então importante para qualquer profissão,
mas é absolutamente fundamental numa profissão de "confiança pública". Sem dúvida para
garantia e segurança da sociedade em geral, mas também, talvez até com maior acuidade,
para defesa dos próprios profissionais das exigências ou até prepotências a que tantas vezes
são submetidos. E tais prepotências são freqüentemente oriundas dos "intérpretes" do Bem
Público. Um Código de Conduta Profissional é, então, uma componente essencial e
indispensável para o exercício livre e responsável da profissão de Engenheiro Civil.
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5 EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS E DAS TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO AO
LONGO DA HISTÓRIA
A história dos materiais de construção acompanha a própria história do homem, pois este
sempre buscou na casa um local de abrigo e segurança imprescindível à sua sobrevivência e
um ponto de referência fundamental para o seu relacionamento com o mundo. A importância
dos materiais na história do homem é tal que, nos primórdios, ela foi dividida conforme a
predominância do uso de um ou de outro: Idade da Pedra, Idade do Bronze; ou por seus
melhoramentos: Idade da Pedra Lascada e Idade da Pedra Polida.
A princípio o homem empregava os materiais da forma como os encontrava na natureza,passando a modelá-los e adaptá-los às suas necessidades. A evolução dos materiais,
inicialmente, se deu a passos lentos. Como por exemplo, o caso do concreto, que surgiu da
necessidade de um material resistente como a pedra, mas de moldagem fácil como o barro, ao
que respondeu, inicialmente, a pozolana, uma mistura de barro com cal gorda, muito
semelhante ao concreto atual. Depois surgiu a necessidade de estruturas capazes de vencer
vãos maiores, ao que se desenvolveu o concreto-ferro, hoje concreto armado. A partir de então,
começaram as pesquisas sobre os aços e hoje, tem-se o concreto pretendido em diversas
estruturas. Ou como os casos das madeiras e rochas, que, em virtude de suas “imperfeições”
naturais e extração limitada, encontram cada vez mais concorrência com os materiaisindustrializados – que muitas vezes substituem com vantagens os elementos naturais.
Através dos anos, os materiais e técnicas de construção foram mudando. Não que o processo
construtivo esteja relacionado a modismos, mas por causa de uma super-oferta de novas
tecnologias, que fizeram avançar esta área. De acordo com Blackburn (1989), apesar de certos
aspectos terem se mantido constantes, outros variaram muito. Enquanto surgiram produtos e
processos novos e inovadores, outros se tornaram obsoletos e arcaicos, assim como as
necessidades do homem.
Os materiais ditos de construção, ou seja, os mais brutos que edificam as construções, não mais
se limitam a pedras e tijolos. Os blocos de concreto, painéis pré-moldados e paredes dry-wall
estão substituindo os materiais convencionais, com certas vantagens como rapidez de execução
e racionalização da obra. Ainda mais significativo é o avanço em relação aos materiais ditos de
acabamento – que revestem e acabam os espaços. Não mais se limitam a argamassa dos
cimentados, cerâmicas, pedras e madeiras. Hoje, a tecnologia avança com rapidez. Os
materiais são simples ou compostos, obtidos diretamente da natureza ou elaborados
industrialmente. A gama de opções para os diversos usos é variada, assim como aspropriedades e variedades de um mesmo material.
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6 IMPACTOS AMBIENTAIS GERADOS PELA CONSTRUÇÃO CIVIL
Até a década de 50, a natureza era considerada somente como um pano de fundo em qualquerdiscussão que abordasse a atividade humana e suas relações com o meio. Acreditava-se que
a natureza existia para ser compreendida, explorada e catalogada, desde que utilizada em
benefício da humanidade. Por outro lado, o avanço da tecnologia no pós-guerra, dava sinais
que não existiriam problemas que não pudessem ser resolvidos.
Na indústria da construção civil, até então, não havia nenhuma preocupação quanto ao
esgotamento dos recursos não renováveis utilizados ao longo de toda sua cadeia de produção
e, muito menos, com os custos e prejuízos causados pelo desperdício de materiais e destino
dados aos rejeitos produzidos nesta atividade. No Brasil, em particular, a falta de uma
consciência ecológica na indústria da construção civil resultou em estragos ambientais
irreparáveis, agravados pelo maciço processo de migração havido na segunda metade do
século passado, quando a relação existente de pessoas no campo e nas cidades, de 75 para
25%, foi invertida, ocasionando uma enorme demanda por novas habitações.
Como destacado por CARNEIRO et al (2001), a construção civil é considerada uma das
atividades que mais geram resíduos e alteram o meio ambiente, em todas as suas fases,
desde a extração de matérias-primas, até o final da vida útil da edificação. JOHN (1996)salienta que os valores internacionais para o volume do entulho da construção e demolição
oscilam entre 0,7 e 1,0 toneladas por habitante/ano. Essas alterações sobre o meio ambiente
abarcam desde as etapas de construção de determinado empreendimento até os momentos de
manutenção, reforma, ampliação, desocupação e demolição.
Alguns dos grandes problemas ambientais decorrentes da geração de Resíduos da Construção
Civil - RCC são, como bem explicita DIJKEMA et al. (2000), a saturação de espaços
disponíveis nas cidades para descarte desses materiais, uma vez que eles correspondem a
mais de 50% dos resíduos sólidos urbanos em cidades de médio e grande porte no Brasil. Nopaís, estima-se que é gerado anualmente algo em torno de 68,5 x 10 6 toneladas de entulho.
Um outro fator a se destacar é a extração desnecessária de recursos naturais que poderiam
ser evitados com a reutilização e/ou reciclagem do entulho gerado.
Desta forma, a redução do volume de RCC e também a sua reciclagem são formas de
aproximar o setor da sustentabilidade através da redução dos impactos negativos dos seus
resíduos nas cidades e da geração de matéria-prima que pode ser substituída pela natural.
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5 RESUMO
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
BARROS, Carolina. Apostila de edificações. Introdução aos materiais de construção.
Disponível em: < http://edificaacoes.files.wordpress.com/2010/04/apo-rev-evolucao-dos-materiais.pdf>. Acesso em 21 abr 2011.
FARIA, Renato. Mercado de oportunidades. Disponível em: < http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/134/artigo89320-1.asp>. Acesso em21 abr 2011.
FONSECA, Antônio Adão da. Os Engenheiros Civis no século XXIDisponível em: < http://forum.ecivilnet.com/about2420.html>. Acesso em 21 abr 2011.
FRAGA, Marcel Faria. Panorama da Geração de Resíduos da Construção Civil emBelo Horizonte: Medidas de Minimização com base no projeto e Planejamento deobras.Disponível em: < http://www.lumeambiental.com.br/Pos_Marcel.pdf>. Acesso em 21abr 2011.
FRAGA, M. Impactos Ambientais da Construção Civil. Disponível em: < http://seumeioambiente.blogspot.com/>. Acesso em 21 abr 2011.
GUIA Presidente prudente. Topografia e Agrimensura. Disponível em: < http://www.guiapresidenteprudente.com.br/empresas/construcao-civil/topografia-e-agrimensura//>. Acesso em 21 abr 2011.