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Aulas: 21 a 24 Brasil Colônia

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Aulas: 21 a 24

Brasil Colônia

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O Brasil pré-colonial

• Novas Terras: esquecidas durante os primeiros 30 anos.

• Por que Portugal não se preocupou em ocupar imediatamente o território?

• Não havia riquezas aparentes... O comércio com as Índias era muito mais interessante e lucrativo.

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O mapa do mundo acima ficou conhecido como Carta del Cantino e, provavelmente, foi reproduzido por um cartógrafo português para Alberto Cantino, um “agente secreto italiano”. Esta foi uma das primeiras cartas com o desenho do território brasileiro no início do século XVI, e a primeira a retratar a linha do Tratado de Tordesilhas.

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Já que não ocuparas as terras, o que fizeram aqui os portugueses nos primeiros 30 anos?

1503: Extração de pau-brasil: monopólio da coroa;

Impossibilidade de fiscalização: qualquer súdito poderia explorar;

Feitorias: Entrepostos comerciais no litoral: Troca (escambo) com os índios)

De Lisboa: cacos de espelho, miçangas, pentes, trapos coloridos, etc...

Do Brasil: indígenas deveriam encontrar o pau-brasil na floresta, cortá-las em toras e transportá-las até as feitorias.

Lopo Homem – 1520 Mapa do Brasil dando destaque ao pau-brasil, primeira riqueza da colônia.

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Exploração do pau-brasil no período pré-colonial

Servia como corante

►Estanco: monopólio da extração do pau brasil

►Esgotamento da madeira no litoral

► Prática do escambo: troca de trabalho por quinquilharias.

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Corsários franceses invadiam frequentemente terras no Brasil para fazer comércio com os índios. Como a França era inimiga de Portugal na época, a amizade dos corsários com algumas tribos indígenas dificultou a vida dos

colonos portugueses.

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O pau-brasil era usado para criar tinturas na Europa e foi largamente extraído da costa brasileira no início da colonização.

A ilha do Brasil: o embarque da madeira brasileira; cortando e transportando madeira brasileira, autor anônimo (escola francesa).

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1528: Grande número de corsários em nosso litoral: Ou se ocupava a terra, ou corria-se o risco de perdê-la

•Expectativa de encontrar metais preciosos, tal como já havia ocorrido com a Espanha.Lucro muito necessário, uma vez que o comércio com as Índias já não estava mais tão lucrativo; Ocupar para não perder Nova etapa do Mercantilismo Sistema ColonialComo garantir a ocupação de um território tão vasto?Colonizar: ocupar o território com uma atividade econômica:Ocupação efetiva das terras;Defesa do território contra ataques estrangeiros;Rendas: despesas com a ocupação e lucros,

1530: Martim Afonso de Souza recebe a missão de fundar uma vila nas terras brasileiras e iniciar a colonização.1532: Vila de São Vicente: 1˚ núcleo de ocupação permanente do Brasil.Plantio de cana-de-açúcar: Construção do Engenho São Jorge dos Erasmos.

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  Esquadra de Martim Afonso fundeia no Porto das Naus, na concepção de Calixto.

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Viagens Exploração Colonização

► Até 1530 ► Após 1530

► Pedro Álvares Cabral ► Martim Afonso de Souza

► Feitorias ► 1º núcleo urbano: São Vicente

► Pau brasil, litoral, escambo

► Cai o comércio com as Índias e estrangeiros rondam o litoral

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O Sistema Colonial:

* Balança Comercial Favorável + Protecionismo alfandegário

Comércio Inviável em território europeu

Colônias: áreas fora da Europa onde seria possível vender produtos

Nova Etapa do Mercantilismo

Poucos países dominam o mundo: Raízes do Mercantilismo;Colônias de Exploração: Explorar para acelerar o enriquecimento da metrópole.

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Modelos de colonização da América

Modelo Português Modelo Espanhol

► Colônia de Exploração ► Colônia de Exploração

► Plantation (latifúndio agroexportador)► Plantation (latifúndio agro-

exportador)

► Mão de obra escrava (mais

índio do que negro)► Mão de obra escrava (mais

negro do que índio)

► Sociedade menos hierarquizada (livres e cativos)

► Sociedade mais hierarquizada (chapetones, criollos,

mestiços, negros e índios)

► Administração mais simples e centralizada

► Administração mais complexa e descentralizada

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Pacto Colonial A vinda dos portugueses para o Brasil atendeu a necessidades históricas de expansão da economia capitalista de mercado em sua etapa de formação (século XVI).

► O Estado garantia os lucros da burguesia metropolitana, simultaneamente se fortalecendo, através da tributação.

► A Igreja assumia o papel de justificadora da empreitada. .

► Tripé escravismo, monocultura e latifúndio.

► Exclusivos comercial e de transporte, e a proibição de manufaturas.

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O PACTO COLONIAL

COLÔNIA METRÓPOLE

MONOPÓLIO

Consumo de manufaturas

Envio de matéria-prima

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BRASIL

COLONIZAÇÃO DE EXPLORAÇÃO

COLÔNIA = PRODUÇÃOMETRÓPOLE = COMÉRCIO

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MONOPÓLIOCOMERCIAL

garantia desucesso mercantil

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PACTO-COLONIAL

PORTUGAL(Metrópole)

BRASIL(Colônia)

manufaturas.escravos

matérias primas.açúcar

MONOPÓLIO = PROTECIONISMO

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PORTOS FECHADOS

COMPLETAM O SISTEMA:

ESTRUTURA SOCIAL

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DESENVOLVIMENTO X

SUBDESENVOLVIMENTO

GLOBALIZAÇÃO E SUASCONSEQUÊNCIAS

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Existe total ligação entre o passado colonial do Brasil e os atuais problemas estruturais do país????

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Ou daÁfrica

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Lavoura açucareira

Portugal já possuía uma experiência na África...

►Brasil: clima e solo Brasil: clima e solo ((massapêmassapê) favoráveis) favoráveis

►Produto de extremo valor no Produto de extremo valor no mercado europeumercado europeu

►Portugal não tinha o capital Portugal não tinha o capital necessárionecessário

►Parceria luso-flamengaParceria luso-flamenga (holandeses, batavos, banqueiros de (holandeses, batavos, banqueiros de Flandres...)Flandres...)

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A produção

do açúcar

centrada no

Nordeste litorâneo

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O engenho de açúcar na primeira fase agrícola da colonização.

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Se adoçais a boca com açúcar, não é doce o que tomais, mas é fel, e verdadeiro e humano; e se o tendes posto em alguma bebida, o que bebeis é sangue.(dizia o Padre António Vieira) 

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A importância do açúcar para esta região foi tamanha que alguns mapas eram ilustrados com

engenhos e plantações. Gravura baseada em desenho de Frans Post, ilustração do livro de Gaspar Barleus, Rervm

per Octennivm in Brasilia et alibir nuper gesterum sub Illustrissimi Comitis I. Mavriti, Nassoviae… (Amsterdam, J. Blaeu, 1647).

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O ENGENHO

O engenho, a grande propriedade produtora de açúcar, era constituído, basicamente, por dois grandes setores:

AGRÍCOLA- formado pelos canaviais

BENEFICIAMENTO - a casa-do-engenho, onde a cana-de-açúcar era transformada em açúcar e aguardente.

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Família de índios botocudos. A população e a cultura indígena foi pouco a pouco desmantelada.

Sociedade Brasileira de Cultura

Inglesa

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Tamoios atacam portugueses (ou espanhóis) recém-chegados. Os tamoios tinham uma aliança muito forte com os franceses durante as

primeiras décadas de colonização.Obras raras da reitoria da USP.

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A figura do século XVII mostra escravos

africanos no Brasil em um momento de

descontração.

Gravura extraída do livro de Johan Nieuouf, "Voyage and Travels into

Brazil, and east Indies containing an exact description of the Dutch Brazil, and Divers ports of the east Indies".

Londres, Aconsham and John Churchill, 1703.

Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro. 

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Maus tratos infligidos sobre escravos africanos.Gravura na obra de Théodore de Bry, Americae Pars Qvinta.

Nobilis & admiratione plena Hieronymi Bezoni Mediolanensis...Frankfurt AM Main, 1634

 

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Colônia: da União Ibérica à Expansão territorial

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A União IbéricaA União Ibérica D. Sebastião D. Sebastião Morte em 1578 na batalha de Alcácer-Quibir

D. HenriqueD. Henrique, “O Casto” Morte em 1580 (fim da Dinastia de Avis): 2 anos de governo

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União Ibérica (1580-1640) Domínio Espanhol sobre Portugal

D. Sebastião desapareceu em 1578 sem deixar herdeiros.

O Desejado

Filipe II rei da Espanha, é coroado

rei de Portugal

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A União IbéricaA União Ibérica Filipe II Filipe II Rei da Espanha e

unificador das coroas (em Portugal assumiu o trono como Filipe I)

• Criação de órgãos controlando a colônia portuguesa e ampliação da Inquisição no Brasil.

• 1621: Proibição de negócios entre Holanda e Brasil (fechamento dos portos aos navios holandeses).

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A Invasão HolandesaA Invasão Holandesa Reação Holandesa contra a Espanha

• Ataques a posses da União Ibérica na África (1595)

• Pilhagem contra Salvador em 1604

A Invasão:

• Bahia – 1624 Rápida ocupação de Salvador e posterior derrota (rendição em maio de 1625): ferrenha guerrilha local. Saldo: Prejuízos

• Fundação da Companhia das Companhia das Índias OcidentaisÍndias Ocidentais em 1621 Organização das atividades comerciais e montagem de ação para conquistas coloniais

• Compensação das perdas Ataques a carregamentos de metais preciosos em navios espanhóis

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Invasão da Bahia,

• Objetivo: Missão Colonizadora;

• A esquadra holandesa, trazia 1.600 homens divididos em 25 navios e em três iates armados com cerca de 500 peças de artilharia.

A esquadra Holandesa em Frente a Salvador, Coleção P. M. Bardi, São Paulo.

 

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A Invasão HolandesaA Invasão Holandesa Holandeses em PernambucoHolandeses em Pernambuco

• Montagem de esquadra de 56 navios Chegada ao litoral de 14 de fevereiro de 1630

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A Invasão HolandesaA Invasão Holandesa

Resistência luso-brasileira• Governador Matias de Matias de

AlbuquerqueAlbuquerque Refúgio no Arraial do Bom Jesus

Arraial do Bom Jesus, mais conhecido hoje como Sítio da Trindade

• Combates retardaram domínio holandês durante cinco anos

• Apoio de Domingos Fernandes Calabar Domingos Fernandes Calabar aos holandeses Rompimento da vantagem luso-americana

• 1535: Captura e execução de Calabar em Porto Calvo (atual Alagoas)

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OS HOLANDESES EM PERNAMBUCO: Conquista Rápida

Baseados em sua força naval e em bem armados exércitos de terra, os holandeses foram batendo a resistência e ampliando

seus domínios. Os luso-brasileiros passaram a fazer emboscadas, obtendo bons resultados para sua causa.

Museu do Estado, Recife, PE.

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A Invasão HolandesaA Invasão Holandesa

Governo Maurício de Nassau Governo Maurício de Nassau (1637-1644)(1637-1644)

• Pacificação, estabilização dos domínios e organização da produção prejudicada pela guerra

• Créditos para senhores de engenho, reaparelhamento das propriedades, recuperação do plantio

• Tolerância religiosa Objetivo da colonização não era expansão da fé calvinista.

A Sinagoga Kahal Zur Israel, na atual Rua do Bom Jesus, foi o primeiro templo judaico das Américas

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Governo de Maurício de Nassau

A chegada do conde João Maurício de Nassau-Siegen a Pernambuco, em 1637, deu um novo impulso à

colônia instalada pela Companhia das Índias Ocidentais no nordeste brasileiro.

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• Seu governo foi marcado pela tolerância

•Incentivou a produção açucareira, vendendo a créditos os engenhos abandonados, incentivando melhores técnicas na produção

•Embelezou Recife e fundou uma nova cidade - Maurícia

•Incentivou a vinda de cientistas, intelectuais, artistas para o Brasil.

Maurício de Nassau

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• Missões artísticas e científicas, destacando-se os pintores Frans Post e Albert Eckhout, o naturalista Georg Marcgraf e o médico Willen Piso

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• Obras urbanísticas e a Cidade Maurícia (Moritzdardt)

Palácio das Duas Torres, sede da administração de Nassau, foi construído às margens do rio Capibaribe, nas proximidades do local onde hoje está o Palácio do Campo das Princesas

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A RESTAURAÇÃO PORTUGUESA (1640)  

D. João IV no trono português após a campanha pela

restauraçãoMuseu Militar, Lisboa

 

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A Insurreição Pernambucana A Insurreição Pernambucana (1645-1654)(1645-1654)

Restauração de Portugal (1640)

• Duque de Bragança / D. João IV

• Intensificação da busca por lucros Pressões e ameaças sobre produtores, limitações impostas aos católicos

A Expulsão• Articulação de diversos grupos sociais

Acusações e críticas da Companhia das Índias sobre a administração de Maurício de Nassau Demissão em 1644

• Negociação de acordo com a Holanda

• Vitórias luso-brasileira nas Batalhas dos Guararapes (1648-1649) e em outras ocasiões Enfraquecimento holandês

• Rendição militar em 1654 e acordos posteriores 1669 (pagamento de indenização de Portugal para a Holanda)

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• Crise Açucareira

• Choque de interesse com a metrópole: Pacto Colonial não atendia mais os interesses da elite local frente à concorrência das Antilhas;

Consequências

• Inglaterra torna-se o principal aliado e parceiro comercial de Portugal;

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Insurreição Pernambucana

No monte dos Guararapes foram travadas duas batalhas decisivas para o destino dos holandeses no

Brasil: a primeira foi em 19 de abril de 1648 e a segunda, em 19 de fevereiro de 1649.

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Colônia: Aula 29: A Expansão Colonial (página 267)

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BandeirasMovimentos em direção ao interior

Séculos XVII e XVIII: ampliação territorial

Expansão a partir de São Vicente

Santos: principal porto do Sudeste

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Capitania de São Vicente (1631). Obra de João Teixeira Albernaz, O Velho (fl.1602-1666).

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São VicenteSubsistência: situação de extrema pobreza

Desenraizamento

Bandeiras

Rápida Mobilidade em busca de riquezas e melhores condições de vida: SERTANISTAS

Cópia de hábitos e costumes indígenas, inclusive a língua

↵Sertanistas de Contrato: Prestavam serviços à coroa ou a particulares: ataques a quilombos, aldeamentos (destruição de Palmares)

Uso de mão-de-obra indígena: escravidão doméstica

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Sertanismo de Contrato

Domingos Jorge Velho

Domingos Jorge Velho, bandeirante nascido na

Capitania de São Vicente, tornou-se famoso

combatendo os índios do Norte e vencendo, em 1694,

os negros dos Quilombos dos Palmares.

Domingos Jorge Velho, Benedito Calixto,

Museu Paulista, São Paulo.

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Holandeses dominam Angola e o tráfico negreiro

Ciclo das Bandeiras de Caça ao índio

UNIÃO IBÉRICA: Domínio Holandês: disputas externas

Região Sul: aldeamentos: jesuítas espanhóis (missões)

Falta de mão de obra: início do tráfico interno

Imensos contingentes fogem para o interior

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As missões jesuíticas na América, também chamadas de reduções, foram os aldeamentos indígenas organizados e administrados pelos padres jesuítas. O objetivo principal das missões jesuíticas foi o de evangelizar e catequizar os nativos.

AS MISSÕESAS MISSÕES

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Sul: Extensas pastagens e rebanhos sem proprietários

Destruição das missões espanholas

Paulistas: ocupação e posse dos rebanhos: exportação de couro para a metrópole

Expansão Pecuarista: Aula 30 (página 271)

Autoridades (1680): ocupação região norte do rio da Prata: incorporação

Vazio: gado e muares soltos: rápida reprodução

Colônia de Sacramento: prox Buenos Aires: apoio inglês (conquista das zonas comerciais platinas). Governo de Madri: impedir a expansão: bloqueio das saídas de minérios de Potosi, ataques.

Atração de contingentes populacionais a partir da segunda metade séc XVII

1687: Jesuítas: 7 povos das Missões: Retorno

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EXPANSÃO E FRONTEIRASEXPANSÃO E FRONTEIRAS

O contrabando, facilitado pela presença da Colônia do Sacramento provocou intensos choques entre portugueses e espanhóis, levando-os a assinarem diversos tratados a respeito da região

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•Primeiro Tratado de Utrecht (1713) Firmado entre Portugal e a França para estabelecer os limites entre os dois países na costa norte do Brasil. Defendia a posição brasileira na questão do Amapá.

•Segundo Tratado de Utrecht (1715) Firmado entre Portugal e a Espanha, garantindo a posse da Colônia de Sacramento para Portugal: o território é de quem o ocupa.

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•Tratado de Madri (1750) Estabeleceu os limites respeitando o princípio do uti posseditis e abandonando inteiramente a "linha de Tordesilhas". A Colônia de Sacramento passaria para o domínio da Espanha e o Brasil teria a posse da região de Sete Povos das Missões.

Os padres jesuítas espanhóis, juntamente com os comerciantes da região não se conformaram com as decisões do Tratado de passar a região dos Sete Povos das Missões para o domínio português: instigaram os índios a uma luta, ocasionando a "Guerra Guaranítica”.

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TRATADOS E FRONTEIRASTRATADOS E FRONTEIRAS•Tratado de Santo Ildefonso (1777) Seguiu em linhas gerais os limites estabelecidos pelo Tratado de Madri, embora com prejuízo para Portugal no extremo sul do Brasil.

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ResumindoResumindo

De De apresamentoapresamento: captura de índios : captura de índios

De De prospecçãoprospecção: busca de metais preciosos: busca de metais preciosos

Sertanismo de contratoSertanismo de contrato: captura de escravos : captura de escravos fugitivosfugitivos

Destaques:Borba Gato, Raposo Tavares, Fernão Dias, Destaques:Borba Gato, Raposo Tavares, Fernão Dias, Domingos Jorge Velho. Domingos Jorge Velho.

Monções: Monções: bandeirismo de comércio por vias fluviaisbandeirismo de comércio por vias fluviais

As bandeiras eram expedições particulares que partiam de São Paulo durante os séculos XVI, XVII e XVIII. Geralmente ultrapassavam a linha do Meridiano de Tordesilhas o que contribuiu para aumentar consideravelmente o território brasileiro. Utilizavam os rios Tietê, Paraná, São Francisco e os afluentes meridionais do Amazonas.

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Colônia: Aula 30: A Economia Mineradora (página 277)

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Fluxo populacional para Minas Gerais

Corrida do ouro;

Ocupação das regiões mineradoras;

Descoberta de novos veios auríferos;

Estabelecimento de vias de comunicação e abastecimento;

Estradas reais, comércio tropeiro, monções, etc.;

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GUERRA DOS EMBOABAS

1708-1709

Disputa pelos locais auríferos entre os paulistas

( descobridores das minas) e os emboabas ( estrangeiros)

Intervenção da Coroa e seperação da capitania de S.P. e MG da capitania do RJ.

Muitos paulistas vão embora para Goiás e MT onde encontram ouro

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“Que a sede de ouro é sem cura, E, por ela subjugados, os homens matam e morrem, ficam mortos, mas não fartos”.

Cecília Meireles

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Área da mineração no SÉC. XVIIIÁrea da mineração no SÉC. XVIII

Vila Bela

Cuiabá

Jacobina

Cavalcante

Sabará

Salvador

S. Luís

Diamantina

S. João Del Rei

Minas Novas

Congonhas do Campo

Pitangui

Belém

CaetéMariana

São Paulo

Rio de Janeiro

OCEANO ATLÂNTICO

OCEANO PACÍFICO

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FORMAS DE EXPLORAÇÃO DO OURO:

A FAISCAÇÃO

Pequenas unidades de extração, com poucos

recursos e pouca mão- de- obra, garimpando ouro de aluvião no leito dos rios

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AS LAVRAS:grandes unidades de exploração, com muitos escravos e que exigiam muito capital

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REVOLTA DE FILIPE DOS SANTOS 1720

* Contra a criação das casas de Fundição* Contra a criação das casas de Fundição * Severamente reprimida pela Coroa* Severamente reprimida pela Coroa * Separação entre as capitanias de São Paulo e Minas Gerais* Separação entre as capitanias de São Paulo e Minas Gerais

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Barras de Ouro do século XVIII

Moeda portuguesa do século XVII.

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• Apenas grandes comerciantes conseguiram investir neste lucrativo mercado. 

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Bateia, formas de fundição, balança portátil, medidas de peso, caixa para o transporte e pontas para o toque comparativo do ouro.

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A fiscalização da região mineradora A fiscalização da região mineradora era feita pela Intendência das Minasera feita pela Intendência das Minas

O principal imposto cobrado era o O principal imposto cobrado era o QuintoQuinto

Toda descoberta deveria ser Toda descoberta deveria ser comunicada ao Intendente que comunicada ao Intendente que dividiria os lotes auríferos em datas a dividiria os lotes auríferos em datas a serem exploradasserem exploradas

A ADMINISTRAÇÃO DAS MINAS

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O GADO E O TROPEIRISMOO GADO E O TROPEIRISMO

Nos séculos XVII e XVIII, os tropeiros eram partes da vida da zona rural e cidades pequenas dentro do sul do Brasil.

Os tropeiros conduziam o gado e levaram mercadorias para serem comercializadas na feira de Sorocaba. De São Paulo seguiam para os estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

Em direção às minas, o transporte feito no lombo de animais foi fundamental devido aos acidentes geográficos da região, que dificultavam o transporte. O tropeiro passou a ser o principal abastecedor do mercado das Minas Gerais.

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Criação do sistema de capitação: cobrado pelo nº de escravos de cada minerador. Criação do sistema de capitação: cobrado pelo nº de escravos de cada minerador. Sistema logo abandonado Sistema logo abandonado

1750 - 1750 - estabelecimento de 100 arrobas anuais de ouro a serem pagas pelas Gerais; estabelecimento de 100 arrobas anuais de ouro a serem pagas pelas Gerais; era a fintaera a finta

1763 - 1763 - derramaderrama - cobrança dos impostos atrasados, feita com extrema violência. - cobrança dos impostos atrasados, feita com extrema violência.

1750 em diante: atividade mineradora em declínio e empobrecimento da região ao nível 1750 em diante: atividade mineradora em declínio e empobrecimento da região ao nível de subsistênciade subsistência

Razões do esgotamento: baixo nível técnico da extração e descaso da administraçãoRazões do esgotamento: baixo nível técnico da extração e descaso da administração

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Tratado de Methuen (1703)

Acordo entre Portugal e Inglaterra;

Conhecido como tratado de “Panos e Vinhos”;

Provocou o aumento do déficit comercial português;

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O DESTINO DO OURO: o Tratado de Methuen permitiu a O DESTINO DO OURO: o Tratado de Methuen permitiu a transferência de grande parte do ouro brasileiro para a transferência de grande parte do ouro brasileiro para a

Inglaterra, onde veio a financiar parte da Revolução IndustrialInglaterra, onde veio a financiar parte da Revolução Industrial

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O ouro saiu do Brasil, deixando em seu lugar O ouro saiu do Brasil, deixando em seu lugar muitos buracos. Em Portugal, uma parte muitos buracos. Em Portugal, uma parte construiu palácios e a outra foi “torrada” construiu palácios e a outra foi “torrada” importando produtos ingleses.importando produtos ingleses.

MOEDA de ouro produzida no Brasil em 1703 para MOEDA de ouro produzida no Brasil em 1703 para circular exclusivamente em Portugal.circular exclusivamente em Portugal.

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O DISTRITO DIAMANTINO 1729: descobertas jazidas de diamantes no Arraial

do Tijuco, atual Diamantina

Formas de exploração dos diamantes:

Inicialmente: exploração livre com cobrança do quinto

Contratação: arrendamento da área a contratadores que deveriam pagar antecipadamente uma parcela dos lucros à Coroa

Real extração: exploração pela própria Coroa, diretamente

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RESULTADOS POLÍTICOS DA MINERAÇÃO

Transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro – 1763

Maior controle da metrópole sobre a colônia e opressão fiscal: aumento do sentimento nativista e revoltas contra o sistema colonial

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Na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista.

É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.

Características são: * emocional sobre o racional; * efeitos decorativos e visuais* entrelaçamento entre a arquitetura e escultura;* violentos contrastes de luz e sombra;* pintura com efeitos ilusionistas

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O florescimento cultural nas Minas: a arte barrocapatrocinada pelas diversas irmandades religiosas que rivalizavam entre si.

Escultura dos Passos da Paixão, do ALEIJADINHO

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ECONOMIA AÇUCAREIRA

ECONOMIA MINERADORA

Período Séc. XVI E XVII Séc. XVIII

Razões do declínio Concorrência produção Antilhas

Esgotamento das minas

Região Principal Litoral. do Nordeste Minas e Centro-Oeste

Investimento niciao Grande pequeno

Unidade de produção Grande Pequenas e grandes

Renda Concentrada Um pouco melhor distribuída

Organização social Menor mobilidade socialCamada média

Mobilidade social maiorCamada média maior

Mão de obra predominante Escravos EscravosDesenvolvimento um pouco maior do trabalho livre

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