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FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL DE ANÁPOLIS ENGENHARIA MECÂNICA, 8° E 9° PERÍODO TURMA “AB” PROJETO DE ENGENHARIA MECÂNICA EDER DA SILVA MORAIS RA: 2504084063 ANTÔNIO DE RESENDE AGUIAR RA: 1184388467 CLEBSON SOUZA DE JESUS RA: 1108339781 ABIMAEL JOSÉ URCINO JUNIOR RA: 2505064645 CHILESVAN RODRIGUES VIEIRA RA: 1139325111 MARJORY KARLLOS DIAS KUHNEN RA: 1107316959 PROJETO PARA UMA USINA DE AÇUCAR E ALCOOL. PROFESSOR: JOÃO GUEDES ANÁPOLIS GO MAIO DE 2015

3 - Etapas Presentes Na Implantação Da Usina de Açucar e Alcool

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implantação da usina de açúcar e álcool

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Page 1: 3 - Etapas Presentes Na Implantação Da Usina de Açucar e Alcool

FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL DE ANÁPOLIS

ENGENHARIA MECÂNICA, – 8° E 9° PERÍODO – TURMA “AB”

PROJETO DE ENGENHARIA MECÂNICA

EDER DA SILVA MORAIS RA: 2504084063

ANTÔNIO DE RESENDE AGUIAR RA: 1184388467

CLEBSON SOUZA DE JESUS RA: 1108339781

ABIMAEL JOSÉ URCINO JUNIOR RA: 2505064645

CHILESVAN RODRIGUES VIEIRA RA: 1139325111

MARJORY KARLLOS DIAS KUHNEN RA: 1107316959

PROJETO PARA UMA USINA DE AÇUCAR E ALCOOL.

PROFESSOR: JOÃO GUEDES

ANÁPOLIS – GO

MAIO DE 2015

Page 2: 3 - Etapas Presentes Na Implantação Da Usina de Açucar e Alcool

ETAPAS PRESENTES NA IMPLANTAÇÃO DA USINA DE CANA DE AÇÚCAR

3° ETAPA

Moenda:

A moenda é normalmente formada por quatro a sete ternos em série, cada um deles é

formado por três rolos principais denominados: rolo de entrada, rolo superior e rolo de saída.

Após a passagem pelo primeiro destes ternos, a proporção de caldo em relação à fibra cai de

aproximadamente sete para algo entre 2 a 2,5, ficando difícil extrair este caldo residual; o

artifício usado é o que se chama de embebição.

A embebição pode ser simples, composta e com recirculação, sendo o tipo composta

o mais usado. Neste caso, água é injetada na camada de cana entre os dois últimos ternos e o

caldo de cada terno é injetado antes do terno anterior até o segundo terno. Normalmente, o

caldo extraído no primeiro terno é enviado para a fábrica de açúcar (por ser de melhor

qualidade) e o restante do caldo vai para a destilaria. A eficiência de extração de açúcares

varia de 94,0% a 97,5% e a umidade final do bagaço é em torno de 50%.

Após a extração do caldo, o bagaço, constituído de fibra (46%), água (50%) e sólidos

dissolvidos (4%), é transportado por esteiras rolantes para as caldeiras, sendo o excedente

enviado ao pátio de estocagem. O bagaço é produzido numa quantidade que varia de 240 kg

a 280 kg por tonelada de cana moída; ele se constitui no único combustível utilizado nas

caldeiras a vapor, gerando toda energia necessária ao processamento de cana e, ainda,

produzindo uma sobra que varia, na maioria dos casos, entre zero e 10%.

Atualmente, na maioria das usinas, o vapor sai das caldeiras na pressão de 22bar e

temperatura de 300°C; nessas condições, ele é expandido em turbinas de contrapressão até

2,5bar, turbinas estas que acionam os principais equipamentos mecânicos da usina (picadores,

desfibradores, moendas, exaustores e bombas de água de alimentação das caldeiras), bem

como os geradores de energia elétrica, que é fornecida para os vários setores da indústria. O

vapor a 2,5bar, denominado de vapor de escape, é ajustado para a condição de saturação e

enviado para o processo, fornecendo toda a energia térmica necessária na produção de açúcar

e etanol.

O caldo tratado pode ser enviado à fabricação de açúcar ou de etanol. Na

fabricação do açúcar, é obrigatória a etapa de Sulfitação, que tem como objetivos principais

inibir reações que causam formação de cor, coagulação de coloides solúveis, e formação do

precipitado CaSO3 (sulfito de cálcio) e diminuir a viscosidade do caldo e do xarope, massas

cozidas e méis, facilitando as operações de evaporação e cozimento.

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Após passar pelo tratamento inicial, o caldo deverá passar pela pasteurização com

aquecimento e resfriamento imediato. Um tratamento mais completo do caldo implica

adição de cal, aquecimento e posterior decantação, tratamento semelhante ao utilizado na

fabricação de açúcar.

O próximo passo para fabricação do açúcar é o resfriamento, em geral, o

resfriamento do caldo é realizado em duas etapas:

1. Fazendo-se passar o caldo quente por um trocador de calor regenerativo em

contracorrente com o caldo misto frio, onde o caldo misto é aquecido e o caldo para

destilaria é resfriado (60°C);

2. Resfriamento final até aproximadamente 30°C, normalmente realizado em trocadores

de placas utilizando água, em contracorrente como fluido de resfriamento.

PERT – CPM – 3º ETAPA

DESCRIÇÃO ATIVIDADE DEPÊNDENCIA TEMPO

Moenda da cana A - 2

Processo de Embebição B A 2

Estocagem do bagaço C A 3

Bagaço vira combustível D C 2

Início da Fabricação de açúcar E B 1

Etapa de Sulfitação F B, E 1

Etapa de Pasteurização G F 2

Etapa do Resfriamento H G 2

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.sifaeg.com.br/noticias/construcao-de-usinas/. Acessado em 16 de maio de

2015

http://pt.slideshare.net/jaojaojaojao/03-recepo-da-canadeacar-em-usina-

sucroalcooleira. Acessado em 16 de maio de 2015