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3. Princípios de Conservação no
Oceano 3.1. Métodos de estudos de Fluidos• Descrição Lagrangiana - basicamente, segue-se
individualmente cada “partícula de fluido”. Consequentemente, as duas variáveis independentes são o tempo e o índice (ou rótulo) da partícula.
• Descrição Euleriana - Concentra-se no que acontece no ponto do espaço de coordenadas x, assim as variáveis independentes são x e t.
• Iremos utilizar o método de descrição Euleriana.• O que é derivada Lagrangiana ou substantiva ?
Ilson C. A. da Silveira e André C. K. Schmidt - 2001
aLagrangian Descrição Euleriana Descrição
3.2. Leis de Conservação• Equação de conservação rigorosamente significa que a
taxa de variação total de uma propriedade P é nula. Se existirem fontes e sorvedouros que alterem P, a taxa de variação será diferente de zero:
a) massa e/ou volume
b) momento linear
c) momento angular
d) energia
e) calor e sal
Ilson C. A. da Silveira e André C. K. Schmidt - 2001
P de
ssorvedouro e fontes
P de total variaçãode taxa
PFPDt
D
amentelagrangianconservadaéPentão
PDt
DFSe P
""
0,0
:PdeExemplos
3.2.1 Conservação da Massa e Continuidade• Uma derivação “Lagrangiana”da Eq. da conservação da
massa seria.• Considere um elemento de fluido de massa m e volume
V.• Se a massa é conservada,
• Usando a definição de densidade: ,
• Como o oceano é aproximadamente incompressível,
• Ou seja há continuidade de volume !
Ilson C. A. da Silveira e André C. K. Schmidt - 2001
Vm
01
wz
vy
ux
VDt
D
V
volumedefracionaliação
densidadedefracionaliação
VDt
D
VDt
D
varvar
11
0mDt
D
3.2.2 Conservação de Momento Linear• Momento linear é definido como o produto de velocidade
pela massa:
• A equação de conservação do momento é simplesmente a expressão da 2o lei de Newton, ou seja:
• Usando a definição de aceleração:
• Quando expressa por unidade de massa:
Onde:
Ilson C. A. da Silveira e André C. K. Schmidt - 2001
vmLinearMomento
Fam
FmDt
DouF
Dt
Dm vv
m
F
Dt
Dv
atrito de forças -
naisgravitacio forças -
Coriolis de força -
pressão de gradiente do força -
V
G
C
P
VGCP F
3.3. Forças Atuantes nos Oceanos3.3.a. Força do Gradiente de Pressão• Força associada às tensões normais atuantes num
elemento de fluido• Pode ser gerada por:
inclinação da superfície do mar (barotrópica)
inclinação das isopicnais (baroclínica)
Ilson C. A. da Silveira e André C. K. Schmidt - 2001 dzg
gpz
0
1
mP
3.3.b. Forças de Atrito ou Viscosidade• A relação entre as tensões tangenciais e propriedades do
fluido é obtida pela generalização da lei de Atrito de Newton.
• Lei de atrito de Newton: atrito entre camadas de fluido, em movimento laminar, depende LINEARMENTE do cisalhamento de velocidade.
• O módulo da força tangencial para manter o escoamento em movimento uniforme:
• A força de viscosidade por unidade de área.
• A turbulência do oceano possibilita troca de momento entre parcelas macroscópicas de fluido.
• Esse efeito é parametrizado substituindo por coef. De atrito turbulento “A”.
Ilson C. A. da Silveira e André C. K. Schmidt - 2001
z
uA
l
uAFzx
0
z
u
z
u
A
Fzxzx
1215
125
10101010
smAsmA
V
H 12610 sm
3.3.c. Forças Gravitacionais
• Resultante da atuação do campo gravitacional terrestre sobre a parcela de água do mar.
• Por unidade de massa,
• onde G é constante universal gravitacional, |r| é a distância entre os centros de massa da terra e da parcela de fluido, aponta para o corpo de menor massa.
• Em termos da coordenada vertical local z,
• Como é uma ótima aproximação.
3.3.d. Forças Geradoras de Maré• Resultante das forças gravitacionais no sistema Terra-
Lua-Sol sobre a parcela de fluido.• Não é do escopo do curso.
Ilson C. A. da Silveira e André C. K. Schmidt - 2001
||2*
*
r
r
r
GMg
m
G
r
||
;
12*02
*0* r
r
a
GMg
az
gg
*0* , 1 gga
D
3.3.e. Forças Aparentes
• As leis de Newton da mecânica clássica são válidas para referenciais inerciais somente.
• Como estamos presos à terra, um referencial não inercia, é necessário considerar “forças fictícias”.
• Do ponto de vista formal,
onde R é o vetor distância ao eixo de rotação.
(i) Força Centrífuga (por unidade de massa)
• Depende somente da velocidade angular e da distância das partículas ao eixo de rotação.
• Módulo de , aponta para fora.
• Pode-se incluir a força centrífuga no termo da força de gravidade, definindo a força de gravidade efetiva:
Ilson C. A. da Silveira e André C. K. Schmidt - 2001
iiiR
R
IiI
I
vRvDt
D
vDt
Da
m
F
2
R2
Rgg *
(ii) Força de Coriolis• Por unidade de massa,
• Lembrando:
• assim por componentes:
• Na maioria dos movimentos do oceano, a parte relacionada com pode ser desprezada.
Ilson C. A. da Silveira e André C. K. Schmidt - 2001
vm
C 2
kwsinji
kwjviu
cos0
v
cos2~
Coriolis) de (parâmetro 2 :onde
~ :vertical
:meridional
~ :zonal
f
sinf
kuf
jfu
iwffv
f~
• As componentes da equação de conservação do momento linear são:
• Zonal:
• Meridional:
• Vertical:
Ilson C. A. da Silveira e André C. K. Schmidt - 2001
2
221
z
uAuAfv
x
pu
Dt
DVH
2
221
z
vAvAfu
y
pv
Dt
DVH
2
221
z
wAwAg
z
pw
Dt
DVH
2
1223
1236
35
330
11
10
10 10
1010
110
1010
escala-Meso para Básicas Escalas
msg
smAmH
smAsT
mKgmL
mKgmsU
V
H
Conservação do Momento Angular• O momento angular é definido como:
(i) momento de inércia(ii) velocidade angular
• se o momento angular é conservado,•
• Nos fluidos, a grandeza análoga ao momento angular é chamada VORTICIDADE POTENCIAL .
iii
mrmrv 2
0Dt
D constante
fluido do espessura a é H onde , H
f
H
1
f
volume.de oconservaçãpor inércia, de momento ao alproporcion é
planetária de vorticidade chamado tambémé
relativa de vorticidade chamada é
uo
Vorticidade Relativa
• O conceito de vorticidade pode ser entendido como “tendência a girar”. Essa tendência fica clara ao considerarmos o cisalhamento das correntes.
• O exemplo mais simples é:
• Essa vorticidade “relativa”ao escoamento é definida como:
Vorticidade Planetária• O efeito de rotação da terra se faz sentir em termos da
componente vertical do vetor velocidade angular (sin).
• Assim, qualquer coluna d’água vai tender a girar com velocidade angular em sua latitude. Como a vorticidade é o dobro da velocidade angular, a vorticidade planetária é:
y
u
x
v
sinf 2