3 Quinta-Feira 18 de setembro de 2008 Edição nº 3398 D.J ...diario.tjes.jus.br/2008/20080918.pdfTransmissão das Obrigações 3.1 Cessão de crédito 3.2 Assunção de dívidas

ESCOLA DA MAGISTRATURA/ES - EMESC O N V I T E

A EMES, visando atender aos seus fins institucionais, bem como ao disposto no art. 6º da resolução n.º02/2007 da ENFAM, está proporcionando aos Magistradosvinculados ao TJ/ES, sem ônus, o CURSO DE ATUALIZAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA MAGISTRADOS: “VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EFAMILIAR”. As inscrições poderão ser feitas na sede da Escola, mediante o preenchimento de requerimento próprio, que pode ser baixado no site www.emes.org.br. Ocurso será composto de 04 (quatro) módulos, com carga horária de 20 horas-aula, conforme calendário abaixo e as matrículas serão do dia 15/09/2008 até o dia19/09/2008. São oferecidas 60 (sessenta) vagas, preferencialmente para os magistrados com competência na área específica, cuja matrícula obedecerá a ordem de protocolodos pedidos. Maiores informações através do telefone (27) 3345-5259.Vitória (ES), 15 de setembro de 2008.

Juiz Sérgio Ricardo de SouzaDiretor da EMES

5h/aJuiz do TJES SÉRGIO

RICARDO DE SOUZA

Módulo IV1- A LEI 11.340/06 COMO MICROSISTEMA PROCESSUAL E SUASIMPLICAÇÕES 1.1. A adoção de medidas protetivas de urgência: competência, requisitos, âmbito deaplicação e duração.1.2. As prisões cautelares sob a égide da Lei 11.340/06.1.3. Aspectos controversos da Lei 11.340/06.1.4. Implicações processuais da violência nos processos de família.

2- O FUNCIONAMENTO DOS JUIZADOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EFAMILIAR CONTRA A MULHER2.1. Depoimentos.2.2. Organização funcional e estrutural: realidade atual e futura.2.3. Previsão da Lei 11.340/06.

07h30min às12h

17/10/08(sexta-feira)

5h/aJuiz do TJES MARCELOJONES DE SOUZA NOTO

Módulo III1- TRATAMENTO PENAL DA VIOLÊNCIA FÍSICA E PSÍQUICA:1.1. A mulher como vítima de violência doméstica frente a legislação nacional einternacional. 1.2. Tipos penais vinculados à violência doméstica e familiar. Análise jurídica.1.3. Lesão corporal.1.4. Calúnia, difamação e injúria.1.5. Ameaça.1.6. Seqüestro e cárcere privado. 1.7. Crimes contra o patrimônio.1.8. Crimes contra a liberdade sexual.

07h30min às12h

16/10/08(quinta-feira)

5h/aJuíza do TJMT AMINIHADDAD CAMPOS

Módulo II

1- ENTIDADES DE APOIO E TRATAMENTO AOS AGRESSORES EVÍTIMAS DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E RECURSOS ECONÔMICOS,SOCIAIS E ASSISTENCIAIS PARA VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.1.1. A atuação das Delegacias de Atendimento e Apoio à Mulher.1.2. Atuação da Defensoria Pública.1.3. Centros de Atendimento Integral: ficção e realidade. 1.4. As Casas-Abrigos: ficção e realidade.1.5. Assistência médica e social e as limitações do SUS.

07h30min às12h

15/10/08(quarta-feira)

5h/aDrº. GENIVAL VELOSO

DE FRANÇA

1- AS LESÕES E SEQÜELAS EM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA:

1.1. Diagnóstico médico das lesões físicas e psicológicas. 1.2. Atitudes e comportamentos que geram seqüelas psíquicas em vítimas de maus-tratos:aspectos culturais; o preconceito em relação à violência intrafamiliar; comportamento doagressor; comportamento da vítima; a questão sob o ponto de vista da vitimologia. 1.3 . O menor como vítima de violência familiar e a reprodução do fenômeno nasrelações sociais.

08h30min às12h

14/10/08(terça-feira)

Dr. JUAREZ PINHEIROCoordenador Geral da

Secretaria de Reforma doJudiciário

Módulo I

A EFETIVAÇÃO DA LEI 11.340/06 E AS AÇÕES DA SECRETARIAESPECIAL DE REFORMA DO JUDICIÁRIO

07h30min às

08h30min

CARGA HORÁRIA

PROFESSORTEMA HORÁRIODATA

3 Quinta-Feira 18 de setembro de 2008 Edição nº 3398 D.J. ESPÍRITO SANTO

EMES

A EMES está proporcionando o módulo complementar do CURSO PREPARATÓRIO INTENSIVO PARA O CONCURSO PÚBLICO DE INGRESSO ÀCARREIRA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, visando a atualização jurídica de seus convidados e ex-alunos, conforme calendárioabaixo. As inscrições poderão ser feitas por bacharéis em direito, na sede da Escola, até o dia 19 de setembro de 2008.

Maiores informações através do telefone (27)3345-5259.

Vitória (ES), 16 de setembro de 2008.

Juiz SÉRGIO RICARDO DE SOUZADiretor da EMES

II — INQUÉRITO CIVIL27)Origens, conceito, valor e objeto 28)Fases29)Competência30)Impedimento e suspeição 31)Procedimentos análogos ao inquérito civil32)Efeitos da instauração 33)Conflitos de atribuições34)Instrução do inquérito civil (coleta de informações, perícias, notificação, requisição, conduçãocoercitiva, publicidade e sigilo, participação do Advogado)35)Arquivamento do inquérito civil; arquivamento implícito; controle do arquivamento;tramitação no Conselho Superior do Ministério Público 36)Efeitos do arquivamento do inquérito civil37)Recursos, controle de legalidade e nulidades no inquérito civil

IV — O COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA38)O ajustamento de conduta39)A questão do veto

07h30min às12h

01/10/2008 (quarta-feira)

15h/aDr. Carlos HenriqueBezerra Leite

I — Ação Civil Públicaa) Interesse e legitimação1) As várias categorias de interesses (interesse público e interesse privado; interesse públicoprimário e secundário; interesses transindividuais; interesses difusos; interesses coletivos; interessesindividuais homogêneos);2) Legitimação ordinária e extraordináriab) A ação civil pública e o Ministério Público3) Ação civil pública (o que é ação civil pública e ação coletiva);c) A defesa dos interesses difusos e coletivos nas Leis ns. 7.347/85 e8.078/904) Origens da Lei n. 7.347/85 (origens; alterações; vetos)5) Objeto da Lei n. 7.347/85; a defesa do patrimônio público e social; a probidadeadministra-tiva; o ato administrativo discricionário; os princípios da eficiência e da razoabilidade;a-ção civil pública e ação direta de inconstitucionalidade; a defesa do contribuinte; os danosmorais e patrimoniais6) Proteção ao meio ambiente e ao patrimônio cultural7) Tombamento 8) Consumidor9)Ações principais e cautelares e ações individuais10)Ações declaratórias e constitutivas11)Conexidade, continência e litispendência12)Competência (a regra geral e as regras especiais; as questões controvertidas)13)Legitimação ativa e passiva14)Litisconsórcio e assistência15)Interesse processual16)Desistência da ação e dos recursos17)Liminares18)Recursos19)Multas (multa liminar e imposta na sentença)20)Fundo para reconstituir o bem lesado21)Liquidação e execução22)Coisa julgada23)Sucumbência24)Avaliação dos danos e perícias25)Responsabilidade estatald) A defesa de outros interesses difusos e coletivos26)Pessoas portadoras de deficiência, investidores no mercado de valores mobiliários; pessoasidosas; crianças e adolescentes, defesa da ordem econômica e da economia popular etc.

07h30min às 12h

18h30minàs 22h

30/09/2008 (terça-feira)

CARGAHORÁRIA

PROFESSORTEMAHORÁRIODATA


Procurador de Justiçado Estado do Rio de

Janeiro e autor deobras jurídicas

Unidade 7. Imputação do Pagamento7.1 Natureza jurídica e finalidade do instituto; 7.2 Conseqüências jurídicas da imputação.Unidade 8. Dação em Pagamento8.1 Noções gerais e natureza jurídica do instituto; 8.2 Conseqüências da evicção em caso de daçãoem pagamento.Unidade 9. Novação9.1 Noções gerais e natureza jurídica do instituto; 9.2 Espécies de novação; 9.3 Aspectoscontrovertidos da novaçãoUnidade 10. Compensação10.1 Conceito e natureza jurídica do instituto; 10.2 Importância do instituto; 10.3 Classificação epressupostos; 10.4 Casos de exclusão da compensação.

Unidade 11. Outras formas de Extinção das Obrigações11.1 Confusão; 11.2 Remissão das dívidas.

Unidade 12. O inadimplemento das Obrigações e a Responsabilidade Civil Contratual

12.1 A Mora: requisitos da mora, espécies e conseqüências da mora12.2 Perdas e danos; 12.3 Juros: natureza jurídica, espécies e aspectos controvertidos; 12.4Cláusula Penal

8h às12h30min

04/10/2008(sábado)

10h/a

JOSÉ MARIALEONI DEOLIVEIRA

DIREITO DAS OBRIGAÇÕES

Unidade 1.A Teoria Geral do Direito das ObrigaçõesA evolução do direito das obrigações: da execução pessoal à patrimonial; Identificação e análisedos elementos impulsionadores da revisão do paradigma obrigacional; Os elementos constitutivosdas obrigações: sujeitos, objeto vínculo; Os princípios que regem as obrigações: aconstitucionalização da nova principiologia obrigacional. Unidade 2. As Obrigações no Código Civil2.1 Modalidades das obrigações: 2.2 Obrigação de dar coisa certa e dar coisa incerta; 2.3Obrigação de restituir; 2.4 Obrigação de fazer e não fazer; 2.5 Obrigações alternativas; 2.6Obrigações divisíveis e indivisíveis; 2.7 Obrigações solidárias.Unidade 3. Transmissão das Obrigações3.1 Cessão de crédito

3.2 Assunção de dívidas

Unidade 4. Efeitos das Obrigações 4.1 Generalidades sobre o pagamento e os sujeitos do pagamento: solvens e accipiens; 4.2 Oobjeto, tempo, lugar do pagamento e da prova do pagamento.Unidade 5. A Consignação em Pagamento5.1 A consignação em pagamento como instituto híbrido: análise civil e processual do instituto; 5.2Noções gerais e requisitos; 5.3 Aspectos controvertidos da consignação em pagamento. Unidade 6 – Pagamento com Sub-rogação

6.1 Noções gerais e natureza jurídica do instituto; 6.2 Espécies de sub-rogação; 6.3 Conseqüênciasjurídicas da aplicação do instituto.

18h30minàs22h

03/10/2008 (sexta-feira)

15h/a(Mestre e Autor de

Obras Jurídicas)07h30min às

12h

18h30min às22h

02/10/2008 (quinta-feira)

Dr. Antônio Carlos Silva

PROCESSO DE EXECUÇÃO

Cumprimento de SentençaExecução de Títulos Extrajudiciais e Meios de Defesa do Devedor

18h30min às22h

01/10/2008 (quarta-feira)

40)Características do título41)As Súmulas do CSMP – SP42)Efeitos do compromisso de ajustamento 43)VedaçõesV — AUDIÊNCIAS PÚBLICAS E RECOMENDAÇÕES44)Audiências públicas (conceito, fins, objeto, formalidades, encerramento)45)Recomendações (fins, objeto, formalidades, natureza jurídica)


Unidade 13. Responsabilidade Civil Extracontratual

13.1 Noções gerais; 13.2 Elementos constitutivos; 13.3 Excludente de responsabilidade; 13.4Responsabilidade civil subjetiva e objetiva; 13.4 Responsabilidade por fato de terceiro; 13.5Principais questões apresentadas pelo CC/02; 13.6 Liquidação das obrigações; 13.7 ObrigaçõesCivis: conceito; as obrigações de dar; as obrigações de fazer; as obrigações de não fazer;obrigações solidárias; pagamento; da mora; r

Carga Horária Total: 40h/a

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EMES

A Escola da Magistratura do Espírito Santo tem a honra em convidar os Magistrados, alunos da EMES e Assessores de 1º e 2ºgraus para a aula de encerramento dos Cursos “Extensão em Direito das Obrigações e Contratos com Ênfase em Direito doConsumidor e seus Aspectos Materiais e Processuais” e “O Sistema Financeiro e os Juros: Perspectiva Legal, Doutrinária eJurisprudencial” que será ministrada pelo Prof. Ruy Rosado de Aguiar Júnior (Ministro Aposentado do STJ), sobre os temas “Aspectos doCódigo de Defesa do Consumidor - A Inversão do Ônus da Prova - A Desconsideração da Personalidade Jurídica - Extinção dos Contratos por Incumprimento doDevedor” a ser realizada no dia 19/09/2008, sexta-feira das 07h30min às 13h, no salão Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça do EspíritoSanto.

Juiz Sérgio Ricardo de SouzaDiretor da EMES

AMAGES

Associação dos Magistrados do Espírito Santo - AMAGES

E D I T A L

A Diretoria da Associação dos Magistrados do Espírito Santo - AMAGES, na forma do Art. 23 parágrafo 2º do Estatuto da AMAGES,CONVOCA seus associados para Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 19 de setembro de 2008 (SEXTA-FEIRA), às 11horas, no Mini-auditório do Egrégio Tribunal de Justiça/ES, quando estará em pauta:

- Apreciação do relatório e prestação de contas da atual Diretoria relativa ao primeiro semestre do ano de 2008.

A Diretoria


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TRIBUNAL DE JUSTIÇA________________________________________


ATOS E DESPACHOS DO PRESIDENTE

ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPODER JUDICIÁRIO

ATO NORMATIVO 67/2008

O Excelentíssimo Senhor Desembargador FREDERICOGUILHERME PIMENTEL, DD Presidente do Egrégio Tribunalde Justiça do Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuiçõeslegais, e

CONSIDERANDO os serviços oferecidos pelo CENTRO DEPROCESSAMENTO DE DADOS do Tribunal de Justiça (CPD) tais comoCorreio Eletrônico, Internet, Sistema e-jud, Sistema de Segundo Grau, Sistemae-procees, Siep, Portal do Advogado, Contracheque online;

CONSIDERANDO que esses serviços apresentam senhas distintas paracontrolar os acessos;

CONSIDERANDO que o CPD visa oferecer alta disponibilidade deseus serviços, objetivando uma política de segurança da informação, ematendimento às recomendações encaminhadas pelo Conselho Nacional de Justiça;

CONSIDERANDO o trabalho desenvolvido pelo CPD sobreGerenciamento de Identidade Única, que permitirá o acesso dos referidos serviços através de usuário e senha únicos;

CONSIDERANDO o disposto no Art. 58 da Resolução nº 15/95 -Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, que atribuiao Presidente do Tribunal de Justiça a competência geral para exercer asuperintendência de todo o serviço judiciário, na qualidade de Chefe da Magistraturado Estado;

RESOLVE:

Art. 1º - DETERMINAR a todos os magistrados, servidores, estagiários,funcionários terceirizados ou cedidos por outros órgãos públicos e usuáriosexternos ao Poder Judiciário, a realização de recadastramento de acesso aos serviçosreferidos, que deverá ser efetuado no período de 15/09/2008 a 26/09/2008.

Art. 2º - A ausência do recadastramento no período estipulado neste Atoresultará em bloqueio dos acessos aos serviços, o que ocorrerá a partir de27/09/2008.

Art. 3º - Os usuários do SISCRIM, PORTAL DO ADVOGADO,E-PROCEES e SIEP, procederão ao recadastramento nos próprios sistemas, logoapós o login inicial.

Art. 4º - Os usuários dos demais serviços de informática realizarão orecadastramento pela INTRANET, consultando o endereço, onde constará umformulário específico para este procedimento.

Art. 5º - As credenciais de acesso aos serviços de informática,compostos de login e senha, são pessoais e intransferíveis.

Art. 6º - As questões oriundas desta Resolução poderão ser dirimidasatravés do telefone 3334-2202.

Publique-se.

Vitória, 09 de setembro de 2008.

Desembargador FREDERICO GUILHERME PIMENTELPresidente

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo

Ementa: Constitui Comissão p/ estudos de Planejamento e GestãoAdministrativa do Poder Judiciário do estado do Espírito Santo

RESOLUÇÃO Nº 15/2008

O Exmº Sr. Desembargador FREDERICO GUILHERMEPIMENTEL, Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça doEstado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais e,

CONSIDERANDO as orientações contidas na Carta do Judiciário nosentido de implementar e executar um conjunto de ações voltado aoaperfeiçoamento das instituições e à efetividade da prestaçãojurisdicional, com vistas à integração dos processo de gestãoadministrativa,

CONSIDERANDO que foi solicitado aos signatários da Carta quedesenvolvessem mecanismos eficazes para o aprimoramento dosserviços judiciários, para a realização efetiva dos direitos individuais esociais, de forma a impulsionar a realização do Estado do Direito,

RESOLVE:

CONSTITUIR a Comissão para estudo de Planejamento e GestãoAdministrativa do Poder Judiciário, com o objetivo de apresentar osmecanismos já utilizados neste tribunal, bem como apresentação de soluçõese propostas, composta pelos membros abaixo relacionados, a saber:

- Exmº Dr. Lyrio Régis Lyrio, na qualidade de Coordenador;

- Adriano Vieira Spessimilli;

- Maria Elisa Gonçalves de Souza;

- Alberto Tadeu Tufik Naseri;

- Maria Helena Penedo Sardemberg;

- Alexandre Rocha Martins Arruda.


Desembargador FREDERICO GUILHERME PIMENTEL Presidente do TJES

REPUBLICADO POR TER SIDO PUBLICADO COM INCORREÇÃO


ATOS E DESPACHOS DO DIRETOR-GERAL

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOTRIBUNAL DE JUSTIÇA

RESUMO DO 1º TERMO ADITIVO AO CONTRATOPRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE LOCAÇÃO DEATIVOS DE REDE E DE EQUIPAMENTOS DETELEFONIA VIA IP (VOIP), COM INSTALAÇÃO,SUPORTE, OTIMIZAÇÃO E CAPACITAÇÃOTÉCNICA.

Processo nº 2029/06 - 7º volume

CONTRATANTE: Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo

CONTRATADA: NET Service Consultoria Ltda..

OBJETO: Altera a cláusula 5.3 do contrato, passando o valor a serreajustado anualmente com base na variação do IGPM/FGV no período.


Dr. JOSÉ DE MAGALHÃES NETODiretor Geral de Secretaria

COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO


COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

AVISO DE LICITAÇÃO

CARTA CONVITE N.º 008/2008 - TJES 032

OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARAELABORAÇÃO DE LEVATAMENTO CADASTRAL, PROJETOS,MEMORIAIS E PLANILHA ORÇAMENTÁRIA PARA A REFORMA DOFÓRUM DA COMARCA DE ALFREDO CHAVES/ES.

ABERTURA: 30/09/2008 ÀS 14:00 HORAS. LOCAL: RUADESEMBARGADOR HOMERO MAFRA Nº 60, ENSEADA DO SUÁ, NASEDE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, NA SALA DE LICITAÇÃO, SUBSOLOTJES - VITÓRIA/ES.

INFORMAÇÕES: TEL/ FAX: (27) 3334-2335 OU PESSOALMENTE.

DOCUMENTAÇÃO: NO ENDEREÇO ACIMA OU MEDIANTEFORNECIMENTO DE DISQUETE FORMATADO TIPO 3½ OU PELO"SITE" WWW.TJ.ES.GOV.BR.

VITÓRIA, 17 DE SETEMBRO DE 2008.

PAULO CARVALHO JORGE PRESIDENTE DA CPL


GABINETE DA PRESIDÊNCIA

AVISO DE RESULTADO DE JULGAMENTO DE LICITAÇÃO

EDITAL DE PREGÃO Nº 047/08

PROCESSO Nº TJ - 558/08 FUNEPJ 051

OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADAPARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ECORRETIVA DO ELEVADOR DO FÓRUM DA COMARCA DE VENDANOVA DO IMIGRANTE.

O PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DOESTADO DO ESPÍRITO SANTO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕESLEGAIS, HOMOLOGA, NA CONFORMIDADE DO DISPOSTO NOINCISO XXII DO ART. 4º DA LEI 10.520/02, O RESULTADO DO PREGÃODE QUE TRATAM OS AUTOS DO PROCESSO EM REFERÊNCIA, NOQUAL A PREGOEIRA ADJUDICOU O OBJETO À SEGUINTE LICITANTEVENCEDORA, PELO VALOR QUE SEGUE:

LOTE ÚNICO - ELEVADORES NACIONAL DO BRASIL LTDA..- EPP, PELO VALOR TOTAL MENSAL DE R$ 600,00 (SEISCENTOS REAIS)E GLOBAL DE R$ 7.200,00 (SETE MIL E DUZENTOS REAIS).

VITÓRIA/ES, 05 DE SETEMBRO DE 2008.

DES. FREDERICO GUILHERME PIMENTELPRESIDENTE

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AVISO DE RESULTADO DE JULGAMENTO DE LICITAÇÃO

EDITAL DE PREGÃO POR REGISTRO DE PREÇOS Nº 019/08

PROCESSO Nº TJ-992/08

FUNEPJ 053

OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NAVENDA DE ÁGUA MINERAL EM GALÃO DE 20(VINTE) LITROS.

O PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DOESTADO DO ESPÍRITO SANTO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕESLEGAIS, HOMOLOGA, NA CONFORMIDADE DO DISPOSTO NOINCISO XXII DO ART. 4º DA LEI 10.520/02, O RESULTADO DO PREGÃOPOR REGISTRO DE PREÇO DE QUE TRATAM OS AUTOS DOPROCESSO EM REFERÊNCIA, NO QUAL A PREGOEIRA ADJUDICOU OSOBJETOS DOS ITENS À SEGUINTE LICITANTE VENCEDORA, PELOSVALORES UNITÁRIOS QUE SE SEGUEM:


ITEM ÚNICO - ÁGUARD - ÁGUAS MINERAIS E BEBIDASLTDA-ME, PELO VALOR UNITÁRIO DE R$ 5,60 (CINCO REAIS ESESSENTA CENTAVOS).

VITÓRIA/ES, 12 DE SETEMBRO DE 2008

DES. FREDERICO GUILHERME PIMENTELPRESIDENTE

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PODER JUDICIÁRIO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO TRIBUNAL DE JUSTIÇA


HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO

Edital da Tomada de Preço nº 003/2008Processo nº TJ - 772/08

Objeto: Contratação de empresa especializada para elaboração de projetos,memoriais e planilhas orçamentárias para a reforma dos Fóruns das Comarcas deVitória (Fórum Cível), Vila Velha, Conceição do Castelo, Nova Venécia e BaixoGuandu/ES

O Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, noexercício da Presidência, no uso de suas atribuições legais e considerando ojulgamento levado a efeito pela Comissão Permanente de Licitação, nos termos doinciso VI do art. 43 da Lei 8.666/93, HOMOLOGA o resultado da licitação deque tratam os autos do processo em referência e, em conseqüência, ADJUDICA oseu objeto às licitantes vencedoras:

ITENS 1 e 2: NBC ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO LTDA, queapresentou a melhor proposta, representada pela importância estimada global deR$183.567,88 (Cento e oitenta e três mil, trezentos e sessenta e sete reais eoitenta e oito centavos ), sendo o item 1 pelo valor total de R$ 105.401,25(Cento e cinco mil, quatrocentos e um reais e vinte cinco centavos), o item 2pelo valor total de R$ 78.166,63 ( setenta e oito mil, cento e sessenta e seisreais e sessenta e três centavos).

ITENS 3,4 e 5: URBAN ENGENHARIA E ARQUITETURA LTDA - ME,que apresentou a melhor proposta, representada pela importância estimada globalde R$122.461,39 (Cento e vinte e dois mil, quatrocentos e sessenta e um reaise trinta e nove centavos), sendo o item 3 pelo valor total de R$11.215,75 (onzemil duzentos e quinze reais e setenta e cinco centavos), o item 4 pelo valortotal de R$ 62.265,39 ( sessenta e dois mil, duzentos e sessenta e cinco reais etrinta e nove centavos) e o item 5 pelo valor total de R$ 48.980,25 ( quarenta eoito mil, novecentos e oitenta reais e vinte e cinco centavos).

Vitória/ES, 04 de setembro de 2008.

Des. FREDERICO GUILHERME PIMENTELPresidente do TJ-ES

SECRETARIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA


INTIMAÇÃO - DJRPD

INTIMO LOURDES DAGMAR LORENCETTI MIELKE, POR SEUSADVOGADOS DRS. NEUZA ARAÚJO DE CASTRO E ADRIANO SEVERODO VALLE, PARA TOMAR CIÊNCIA DA RESPEITÁVEL DECISÃOPRESIDENCIAL EXARADA ÀS FLS. 780/781 NOS AUTOS DOPRECATÓRIO Nº 200020000572 EM QUE É DEVEDOR O ESTADO DOESPÍRITO SANTO.

INTIMO ANGELA DALE GIACOMIN TERRA, DILMA VALQUIRIACOSTA CASTRO E OUTRAS, POR SUAS ADVOGADAS DRªS. VANIAMARIA DA SILVA E MARA CRISTINA VIEIRA DOS SANTOS, PARATOMAR CIÊNCIA DA RESPEITÁVEL DECISÃO PRESIDENCIALEXARADA ÀS FLS. 780/781 NOS AUTOS DO PRECATÓRIO Nº200020000572 EM QUE É DEVEDOR O ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.

INTIMO IVANIR MARIA FIOROT, ESPÓLIO DE JOÃO JOSÉMOREIRA, REPRESENTADO POR SUA ESPOSA LUCY DE OLIVEIRAMOREIRA, JOSÉ JESUS LINS RIBEIRO DA COSTA E OUTROS, PORSEUS ADVOGADOS DRS. JOÃO BATISTA DALLAPICCOLA SAMPAIO ELILIAN MAGESKI ALMEIDA, PARA TOMAR CIÊNCIA DA RESPEITÁVELDECISÃO PRESIDENCIAL EXARADA ÀS FLS. 2741/2750 NOS AUTOS DOPRECATÓRIO Nº 200009000288 EM QUE É DEVEDOR O ESTADO DOESPÍRITO SANTO.

INTIMO AMILTON TORQUARTO DE OLIVEIRA, ANGELA MARIA O.BRUNORO, ANGELINA MOYSÉS CABRAL, CELSO LUIZ S. CARDOSOE OUTROS, POR SUAS ADVOGADAS DRªS. VANIA MARIA DA SILVA EMARA CRISTINA VIEIRA DOS SANTOS, PARA TOMAR CIÊNCIA DARESPEITÁVEL DECISÃO PRESIDENCIAL EXARADA ÀS FLS. 2741/2750NOS AUTOS DO PRECATÓRIO Nº 200009000288 EM QUE É DEVEDOR OESTADO DO ESPÍRITO SANTO.

VITÓRIA, 17 DE SETEMBRO DE 2008.

BÁRBARA PIGNATON SARCINELLI DIRETORA JUD. REG. PREP. E DISTRIBUIÇÃO

SECRETARIA DO TRIBUNAL PLENO

PODER JUDICIÁRIO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOTRIBUNAL DE JUSTIÇA

TRIBUNAL PLENO

INTIMAÇÕES

INTIMO

1 NO PROCESSO Nº 100010001491- EMBARGOS À EXECUÇÃO MANDSEGURANÇAIPAJM , ONDE É EMBARGANTEPOR SEUS ADVS. DRS. 0001616BA AUDIONETE ALVES PINHEIRO DAROCHAPARA TOMAR CIÊNCIA DO R. DESPACHO/DECISÃO DO DESEMB.RELATOR DE FLS. 07/09

2 NO PROCESSO Nº 100010001491- MANDADO DE SEGURANÇAIPAJM , ONDE É PARTE INT. PASSIVAPOR SEUS ADVS. DRS. 0001616BA AUDIONETE ALVES PINHEIRO DAROCHAPARA TOMAR CIÊNCIA DO R. DESPACHO/DECISÃO DO DESEMB.RELATOR DE FLS.270/272

3 NO PROCESSO Nº 100060004577- RECURSO ESPECIAL MANDSEGURANÇAELY RABELLO DE CARVALHO GUZZO , ONDE É RECORRIDOPOR SEUS ADVS. DRS. 007076 ES CHRISCIANA DE OLIVEIRA MELO12109 ES FABRICIO MEMELLI MACHADO005462 ES SERGIO CARLOS DE SOUZA009397 ES JANAINA BARCELOS007708 ES FABRICIANO LEITE DE ALMEIDA535A ES FABIANA CID SILVA007933 ES RODRIGO CARLOS DE SOUZA


9477 ES MARCELLO GONÇALVES FREIRE9714 ES RODRIGO SILVA MELLO0009503ES MARIANA MARTINS BARROS11891 ES SAULO BERMUDES MACHADOESTADO DO ESPÍRITO SANTO , ONDE É RECORRENTEPOR SEUS ADVS. DRS. 004423 ES PAULO SERGIO AVALLONEMARSCHALLPARA TOMAR CIÊNCIA DO R. DESPACHO/DECISÃO DO DESEMB.RELATOR DE FLS. 238/243 - RECURSO ESPECIAL FLS. 244/248 -RECURSO EXTRAORDINÁRIO

4 NO PROCESSO Nº 100070000359- RECURSO ESPECIAL EMBDECLARAÇÃO MAND SEGURANÇAESTADO DO ESPÍRITO SANTO , ONDE É RECORRENTEPOR SEUS ADVS. DRS. 008876 ES CAROLINA BONADIMAN ESTEVESPARA TOMAR CIÊNCIA DO R. DESPACHO/DECISÃO DO DESEMB.RELATOR DE FLS. 137/139

5 NO PROCESSO Nº 100070023435- MANDADO DE SEGURANÇADANIELY THAIS DANTAS AUGUSTO , ONDE É REQUERENTEPOR SEU ADV. DR. 025687 SP JAYME GOMESPARA TOMAR CIÊNCIA DO R. DESPACHO/DECISÃO DO DESEMB.RELATOR DE FLS. 43

6 NO PROCESSO Nº 100070023609- MANDADO DE SEGURANÇAESCOLA TECNICA VALER , ONDE É REQUERENTEPOR SEUS ADVS. DRS. 10958 ES HELTON FRANCIS MARETTO8343 ES HIOLANDA VIEIRA MUNIZ6952 ES JOADIR VIEIRAPARA TOMAR CIÊNCIA DO R. DESPACHO/DECISÃO DO DESEMB.RELATOR DE FLS. 710

7 NO PROCESSO Nº 100080014291- AÇÃO ORDINÁRIAESTADO DO ESPÍRITO SANTO , ONDE É REQUERENTEPOR SEU ADV. DR. 003482 ES MARIA DA PENHA BORGESPARA TOMAR CIÊNCIA DO R. DESPACHO/DECISÃO DO DESEMB.RELATOR DE FLS. 57

8 NO PROCESSO Nº 100080025925- PROCESSO 13A CLASSE -SUSPENSÃO LIMINARMUNICÍPIO DE LINHARES ES , ONDE É REQUERENTEPOR SEUS ADVS. DRS. 003521 ES ARLINDO MELOPARA TOMAR CIÊNCIA DO R. DESPACHO/DECISÃO DO DESEMB.RELATOR DE FLS.206/210

9 NO PROCESSO Nº 100080025982- PROCESSO 13A CLASSE -SUSPENSÃO LIMINARANTÔNIO JOSÉ TOSI , ONDE É PARTE INT. PASSIVAPOR SEUS ADVS. DRS. 004156 ES ANTONIO LUIZ DE ARAUJO14.103 ES SIMINE FERNANDES CHACARAPARA TOMAR CIÊNCIA DO R. DESPACHO/DECISÃO DO DESEMB.RELATOR DE FLS .276/280E OUTRO

10 NO PROCESSO Nº 100930001878- MANDADO DE SEGURANÇAORLANDO FERNANDES PEREIRA , ONDE É REQUERENTEPOR SEUS ADVS. DRS. 009287 ES FERNANDO COELHO MADEIRA DEFREITASPARA TOMAR CIÊNCIA DO R. DESPACHO/DECISÃO DO DESEMB.RELATOR DE FLS. 314 E OUTROS VITÓRIA, 16 DE SETEMBRO DE 2008

MONIQUE MARIA LIMA CABRAL

SECRETÁRIA DE CÂMARA

PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL


PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL

DECISÕES MONOCRÁTICAS - PARA EFEITO DE RECURSO OUTRÂNSITO EM JULGADO

1 REMESSA EX-OFFICIO Nº 30050136974REMTE.: JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZ PUB REG PUB DELINHARESPARTE: O ESTADO DO ESPÍRITO SANTOADVOGADO(A): ARTENIO MERCONPARTE: JOSEFINA LIBERATOADVOGADO(A): ISMAEL MACEDO DE ALMEIDA* APELAÇÃO VOLUNTÁRIA Nº 30050136974APTE.: O ESTADO DO ESPÍRITO SANTOAPDO.: JOSEFINA LIBERATORELATOR: FREDERICO GUILHERME PIMENTELREMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL Nº 30050136974 REMTE.: JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA EREGISTROS PÚBLICOS DE LINHARESAPTE.: ESTADO DO ESPÍRITO SANTO APDA: JOSEFINA LIBERATORELATOR: DES. FREDERICO GUILHERME PIMENTEL.DECISÃOTRATA-SE DE REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO VOLUNTÁRIACONTRA A SENTENÇA EXARADA NOS AUTOS DOS PRESENTESEMBARGOS DE TERCEIROS, POR MEIO DA QUAL, RESTOU AFASTADAA CONSTRIÇÃO SOBRE O IMÓVEL PENHORADO EM SEDE DEEXECUÇÃO FISCAL, ENTENDENDO O MM. JUIZ A QUO PELACARACTERIZAÇÃO DE BEM DE FAMÍLIA.INSURGE-SE O ENTE FEDERATIVO APELANTE, PRIMEIRAMENTE,ALEGANDO FRAUDE À EXECUÇÃO; TAMBÉM, DEFENDE A NÃOCOMPROVAÇÃO DA QUALIDADE DE BEM DE FAMÍLIA, SEREPORTANDO À ÉPOCA DA PENHORA.EMBORA INTIMADA A EMBARGANTE NÃO OFERTOUCONTRA-RAZÕES.É O RELATÓRIO.ENTENDO COMPORTAR DECISÃO MONOCRÁTICA (ART. 557, DO CPC)TENDO EM VISTA QUE O PRESENTE RECURSO REVELA-SEMANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE, BEM COMO EM MANIFESTOCONFRONTO COM JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO STJ,CONFORME PASSO A EXPOR.PRIMEIRAMENTE, QUANTO À TESE ACERCA DA SUPOSTA FRAUDE ÀEXECUÇÃO, DEFENDE O ENTE FEDERATIVO RECORRENTE SUACONFIGURAÇÃO NA MEDIDA EM QUE A TRANSMISSÃO DO IMÓVELPENHORADO PARA O PATRIMÔNIO EXCLUSIVO DA EMBARGANTE -QUANDO DA SUA SEPARAÇÃO COM O EXECUTADO - OCORRERAAPÓS A EFETIVAÇÃO DA CONSTRIÇÃO SOBRE O BEM, PORTANTO,INOPONÍVEL À EXECUÇÃO FISCAL PROPOSTA CONTRA SEUEX-CÔNJUGE.PRIMEIRAMENTE, VALE RESSALTAR QUE TECNICAMENTE NÃO SEPODE FALAR EM FRAUDE À EXECUÇÃO, MAS, ALIENAÇÃO DE BEMPENHORADO, O QUE É PIOR, HAJA VISTA QUE POUCO IMPORTA SEO DEVEDOR TORNA-SE OU NÃO INSOLVENTE COM A ALIENAÇÃODO BEM PENHORADO, REQUISITO INDISPENSÁVEL QUANDO SETRATA DE FRAUDE À EXECUÇÃO.TODAVIA, NO CASO DOS AUTOS, DESDE O MOMENTO DACONSTRIÇÃO SOBRE O BEM EM QUESTÃO, O EFEITO PROGRAMADOE CONSEQÜENTE DA PENHORA NÃO SERIA POSSÍVEL, SENDOORIGINARIAMENTE INEFICAZ TAL CONSTRIÇÃO, POIS, EFETIVADASOBRE UM BEM DE FAMÍLIA, CUJA MEAÇÃO JÁ NAQUELA ÉPOCAPERTENCIA À EMBARGANTE, POIS, ENCONTRAVA-SE CASADA COMO EXECUTADO PELO REGIME DA COMUNHÃO DE BENS DESDE 1971,SENDO QUE A PENHORA OCORRERA EM 1995.O FATO DE TER ADQUIRIDO A EXCLUSIVIDADE DO BEM QUANDODA SUA SEPARAÇÃO HOMOLOGADA EM 2001, POR SI SÓ, NÃOENSEJOU NENHUM PREJUÍZO AO ENTE FEDERATIVO RECORRENTENA MEDIDA EM QUE A IMPENHORABILIDADE DO BEM CONSTRITOSEMPRE EXISTIU POR SE TRATAR DE BEM DE FAMÍLIA, PORTANTO,PODERIA TÊ-LO DEFENDIDO ANTES MESMO DA SUA SEPARAÇÃO,


HAJA VISTA SUA ANTERIOR QUALIDADE DE MEEIRA, NÃONECESSITANDO SER A PROPRIETÁRIA EXCLUSIVA DO IMÓVELCONSTRITO PARA SE OPOR À PENHORA SOBRE O MESMO, TENDOEM VISTA A AMPLA PROTEÇÃO GARANTIDA PELA LEI Nº 8.009/90.NESTA LINHA DE PENSAMENTO, ENTENDO QUE NÃO SE PODEFALAR EM ALIENAÇÃO DE BEM PENHORADO, MUITO MENOS DEFRAUDE Á EXECUÇÃO.CORROBORANDO COM TAL CONCLUSÃO TRAGO Á BAILA OSSEGUINTES JULGADOS PROFERIDOS PELO STJ, VEJAMOS:RESP 507618 / SP RECURSO ESPECIAL 2003/0041113-0 RELATOR(A)MINISTRA NANCY ANDRIGHI (1118) ÓRGÃO JULGADOR T3 -TERCEIRA TURMA DATA DO JULGAMENTO 07/12/2004 EMENTA:CIVIL E PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. BEM INDIVISÍVEL.FRAÇÃO DE IMÓVEL IMPENHORÁVEL. ALIENAÇÃO EM HASTAPÚBLICA. POSSIBILIDADE.- A IMPENHORABILIDADE DA FRAÇÃO DE IMÓVEL INDIVISÍVELCONTAMINA A TOTALIDADE DO BEM, IMPEDINDO SUA ALIENAÇÃOEM HASTA PÚBLICA.- A LEI 8.009/90 ESTABELECEU A IMPENHORABILIDADE DO BEM DEFAMÍLIA COM O OBJETIVO DE ASSEGURAR O DIREITO DE MORADIAE GARANTIR QUE O IMÓVEL NÃO SEJA RETIRADO DO DOMÍNIO DOBENEFICIÁRIO.RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO.-------------------------------------------------------------------------------------AGRG NO RESP 480506 / RJ AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSOESPECIAL 2002/0144026-2 RELATOR: (A) MINISTRO ALDIR PASSARINHOJUNIOR (1110) ÓRGÃO JULGADOR T4 - QUARTA TURMA DATA DOJULGAMENTO 21/11/2006 EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃOMOVIDA AO CÔNJUGE VARÃO. LEI N. 8.009/90 SUSCITADA PELOEXECUTADO E REJEITADA POR DECISÃO JÁ PRECLUSA. EMBARGOSDE TERCEIRO DA ESPOSA MEEIRA. REAVIVAMENTO.POSSIBILIDADE. SÚMULA N. 205-STJ.I. INOBSTANTE AFASTADA PELA INSTÂNCIA ORDINÁRIA, COMDECISÃO PRECLUSA, A APLICAÇÃO DA LEI N. 8.009/90 À PENHORAHAVIDA NOS AUTOS DA EXECUÇÃO MOVIDA AO CÔNJUGE VARÃO,TEM-SE QUE A QUESTÃO PODE SER REAVIVADA EM EMBARGOS DETERCEIRO OPOSTOS PELA ESPOSA DO DEVEDOR, QUE NÃOINTEGRAVA AQUELE PROCESSO.II. PROTEÇÃO QUE ATINGE A INTEIREZA DO BEM, AINDA QUEDERIVADA APENAS DA MEAÇÃO DA ESPOSA, A FIM DE EVITAR AFRUSTRAÇÃO DO ESCOPO DA LEI Nº 8.009/90, QUE É A DE EVITAR ODESAPARECIMENTO MATERIAL DO LAR QUE ABRIGA A FAMÍLIA DODEVEDOR.III. AGRAVO DESPROVIDO.-------------------------------------------------------------------------------------RESP 859937 / SP RECURSO ESPECIAL 2006/0125020-0 RELATOR(A)MINISTRO LUIZ FUX (1122) ÓRGÃO JULGADOR T1 - PRIMEIRA TURMADATA DO JULGAMENTO 04/12/2007 EMENTA: PROCESSO CIVIL.EXECUÇÃO. PENHORA. BEM DE FAMÍLIA. SEPARAÇÃO DO CASALPOSTERIOR. PENHORA INCIDENTE SOBRE IMÓVEL QUE OEX-MARIDO VEIO A RESIDIR. EXCLUSÃO. MÁ-FÉ NÃODEMONSTRADA. RECURSO IMPROVIDO.1. A IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMÍLIA, PREVISTA NO ART.1º, DA LEI N.º 8.009/90, VISA RESGUARDAR NÃO SOMENTE O CASAL,MAS A PRÓPRIA ENTIDADE FAMILIAR.2. A ENTIDADE FAMILIAR, DEDUZIDO DOS ARTS. 1º DA LEI 8.009/90 E226, § 4º DA CF/88, AGASALHA, SEGUNDO A APLICAÇÃO DAINTERPRETAÇÃO TELEOLÓGICA, A PESSOA QUE, COMO NAHIPÓTESE, É SEPARADA E VIVE SOZINHA, DEVENDO O MANTO DAIMPENHORABILIDADE, DESSARTE, PROTEGER OS BENS MÓVEISGUARNECEDORES DE SUA RESIDÊNCIA. PRECEDENTE: (RESP205170/SP, DJ 07.02.2000).3. COM EFEITO, NO CASO DE SEPARAÇÃO DOS CÔNJUGES, AENTIDADE FAMILIAR, PARA EFEITOS DE IMPENHORABILIDADE DEBEM, NÃO SE EXTINGUE, AO REVÉS, SURGE UMA DUPLICIDADE DAENTIDADE, COMPOSTA PELOS EX-CÔNJUGES VARÃO E VIRAGO.4. DEVERAS, AINDA QUE JÁ TENHA SIDO BENEFICIADO ODEVEDOR, COM A EXCLUSÃO DA PENHORA SOBRE BEM QUEACABOU POR INCORPORAR AO PATRIMÔNIO DO EX-CÔNJUGE, NÃOLHE RETIRA O DIREITO DE INVOCAR A PROTEÇÃO LEGAL QUANDOUM NOVO LAR É CONSTITUÍDO.5. A CIRCUNSTÂNCIA DE BEM DE FAMÍLIA TEM DEMONSTRAÇÃOJURIS TANTUM, COMPETINDO AO CREDOR A PROVA EMCONTRÁRIO.

6. CONFORME RESTOU FIRMADO PELO TRIBUNAL A QUO, AFAZENDA EXEQÜENTE NÃO FEZ QUALQUER PROVA EM SENTIDOCONTRÁRIO PASSÍVEL DE ENSEJAR A CONFIGURAÇÃO DE FRAUDE,CONCLUSÕES ESSAS INSINDICÁVEIS NESTA VIA ESPECIAL ANTE OÓBICE DA SÚMULA 07/STJ.7. INEXISTE OFENSA AO ART. 535 DO CPC, QUANDO O TRIBUNAL DEORIGEM, EMBORA SUCINTAMENTE, PRONUNCIA-SE DE FORMACLARA E SUFICIENTE SOBRE A QUESTÃO POSTA NOS AUTOS.ADEMAIS, O MAGISTRADO NÃO ESTÁ OBRIGADO A REBATER, UM AUM, OS ARGUMENTOS TRAZIDOS PELA PARTE, DESDE QUE OSFUNDAMENTOS UTILIZADOS TENHAM SIDO SUFICIENTES PARAEMBASAR A DECISÃO.8. RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO.-------------------------------------------------------------------------------------RESP 701170 / RN RECURSO ESPECIAL 2004/0158860-3 RELATOR(A)MINISTRO LUIZ FUX (1122) ÓRGÃO JULGADOR T1 - PRIMEIRA TURMADATA DO JULGAMENTO 03/08/2006 EMENTA: PROCESSUAL CIVIL ETRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. EMBARGOS DE TERCEIRO.MULHER CASADA. EXCLUSÃO DA MEAÇÃO. BENEFÍCIO FAMILIAR.NECESSIDADE DE PROVA. ÔNUS PROBATÓRIO DO CREDOR.1. TRATANDO-SE DE EXECUÇÃO FISCAL ORIUNDA DE ATO ILÍCITOE, HAVENDO OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE TERCEIRO POR PARTEDO CÔNJUGE DO EXECUTADO, COM O FITO DE RESGUARDAR A SUAMEAÇÃO, O ÔNUS DA PROVA DE QUE O PRODUTO DO ATO NÃOREVERTEU EM PROVEITO DA FAMÍLIA É DO CREDOR E NÃODO EMBARGANTE. PRECEDENTES: RESP 107017 / MG, MINISTROCASTRO MEIRA, DJ 22.08.2005; RESP 260642 / PR ; MINISTROFRANCIULLI NETTO, DJ 14.03.2005; RESP 641400 / PB, MINISTRO JOSÉDELGADO, DJ 01.02.2005; RESP N.º 302.644/MG, SEGUNDA TURMA, REL.MIN. FRANCISCO PEÇANHA MARTINS, DJ DE 05/04/2004.2. [...]3. AINDA QUE ASSIM NÃO BASTASSE, A INSTÂNCIA A QUO, COMAMPLA COGNIÇÃO FÁTICO-PROBATÓRIA CONCLUIU QUE: (...)O BEMIMÓVEL SOBRE O QUAL RECAIU A PENHORA EM EXECUÇÃOCONTRA A FIRMA DA QUAL O ESPOSO DA EMBARGANTE É SÓCIOFORA ADQUIRIDO APÓS O CASAMENTO, O QUE DETERMINA AMEAÇÃO E FAZ INCIDIR O DISPOSTO NO ART. 3º DA LEI 4.121/62, EMCOMBINAÇÃO COM O ART. 1658 DO CÓDIGO CIVIL, AINDA QUE SETRATE DE COMUNHÃO PARCIAL (FLS. 96). CONSIDERANDO-SE QUE AEMBARGADA NÃO COMPROVOU A ALEGAÇÃO DE QUE ASONEGAÇÃO DO IMPOSTO DEVIDO PELA SOCIEDADEREPRESENTADA PELO EXECUTADO TERIA REVERTIDO EMBENEFÍCIO DA FAMÍLIA DESTE, NÃO MERECE PROSPERAR OPEDIDO DO INSS, DEVENDO SER RESGUARDADO O DIREITO DAEMBARGANTE À MEAÇÃO DO BEM PENHORADO. (FLS. 57/58).4. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO.EM OUTRO GIRO, QUANTO A SEGUNDA TESE DO ESTADO DOESPÍRITO SANTO, ACERCA DA SUPOSTA AUSÊNCIA DECOMPROVAÇÃO QUANTO A UTILIZAÇÃO DO IMÓVEL PENHORADOCOMO RESIDÊNCIA FAMILIAR, O QUE AFASTARIA A PROTEÇÃODADA PELA LEI Nº 8.009/90 AO BEM DE FAMÍLIA, A DESPEITO DASALEGAÇÕES DO ENTE FEDERATIVO APELANTE, EXISTE FARTADOCUMENTAÇÃO NESTES AUTOS EM SENTIDO CONTRÁRIO, OUSEJA, PROVANDO QUE O IMÓVEL PENHORADO SEMPRE FOIUTILIZADO COMO MORADIA DA EMBARGANTE E SUA FAMÍLIA; ACOMEÇAR PELA PRÓPRIA CDA (FLS. 03 - PROCESSO APENSO) QUESERVIRÁ DE LASTRO À EXECUÇÃO FISCAL EMBARGADA, VISTO QUELÁ CONSTA COMO ENDEREÇO RESIDENCIAL DO EXECUTADO(EX-MARIDO DA APELADA) O DO IMÓVEL CONSTRITO.ADEMAIS, EXTRAI-SE DA FOTOGRAFIA COLACIONADA ÀS FLS. 24,REVELADA NOS IDOS DE 1986, PORTANTO ANTES DA PENHORA,QUE O IMÓVEL EM QUESTÃO SE PRESTAVA À MORADIA DAEMBARGANTE, TENDO EM VISTA SUA ARQUITETURA RESIDENCIALINQUESTIONÁVEL.POR FIM, DIANTE DA RELEVANTE GARANTIA CONFERIDA PELA LEINº 8.009/90, PRESUME-SE A QUALIDADE DE BEM DE FAMÍLIA EMRELAÇÃO AO IMÓVEL RESIDENCIAL TIDO COMO TAL, O QUE NÃOFOI ELIDIDO PELO ENTE FEDERATIVO APELANTE.SEM MAIORES DELONGAS, POR TUDO QUE RESTOU EXPOSTO,CONFORME REGRA AUTORIZATIVA PRESCRITA NO ART. 557, DO CPC,NEGO SEGUIMENTO AO PRESENTE RECURSO.REMESSA NECESSÁRIA PREJUDICADA.INTIMEM-SE POR PUBLICAÇÃO DESTA NA ÍNTEGRA.VITÓRIA, 09 DE JUNHO DE 2008.


DES. FREDERICO GUILHERME PIMENTELRELATOR

2 APELAÇÃO CÍVEL Nº 48050145217APTE.: ITAMAR FRAGA FERREIRAADVOGADO(A): SAULO JOSE PEREIRA SOBREIRAAPDO.: JORGINA MENDES DE OLIVEIRA DOS SANTOSADVOGADO(A): ANTONIO MOTTA DOS SANTOSRELATOR: FREDERICO GUILHERME PIMENTELPRIMEIRA CÂMARA CÍVELAPELAÇÃO CÍVEL Nº 48050145217APTE.: ITAMAR FRAGA FERREIRAAPDA: JORGINA MENDES DE OLIVEIRA DOS SANTOSRELATOR: DES. FREDERICO GUILHERME PIMENTELDECISÃOTRATA-SE DE APELAÇÃO CÍVEL INTERPOSTA POR ITAMAR FRAGAFERREIRA CONTRA SENTENÇA DE FLS. 80/89, EXARADA NOS AUTOSDESTA AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE, AJUIZADA PELA ORA APELADA,JORGINA MENDES DE OLIVEIRA DOS SANTOS, POR MEIO DA QUALRESTOU JULGADO PROCEDENTE O PEDIDO INAUGURAL,DETERMINANDO A DESOCUPAÇÃO DO IMÓVEL, SOB PENA DEMULTA INIBITÓRIA. RESTOU, AINDA, JULGADO IMPROCEDENTE OPEDIDO DE RETENÇÃO/INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS,FORMULADO PELO APELANTE.EM SEDE DE RAZÕES RECURSAIS, O APELANTE, PRELIMINARMENTE,PLEITEIA A EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO,POIS ESTARIA CARACTERIZADA A ILEGITIMIDADE PASSIVA.REQUER, AINDA, A NULIDADE DA SENTENÇA, HAJA VISTA SUPOSTANECESSIDADE DE LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO. NOMÉRITO, O APELANTE ALEGA A NULIDADE DA AQUISIÇÃO DOIMÓVEL PELA APELADA. SUSTENTA, AINDA, SER DEVIDA AINDENIZAÇÃO PELAS BENFEITORIAS QUE FORAM POR ELEREALIZADAS NO IMÓVEL. E, AO FINAL, ADUZ NÃO SER POSSÍVEL AAPLICAÇÃO DA MULTA INIBITÓRIA, POR NÃO ESTAR NA POSSE DOIMÓVEL.CONTRA-RAZÕES ÀS FLS. 110/113, ONDE SUSTENTA-SE ALEGITIMIDADE PASSIVA DO APELANTE E PUGNA-SE PELAMANUTENÇÃO DA SENTENÇA OBJURGADA.É O RELATÓRIO.DECIDO.PRELIMINAR - NULIDADE DA SENTENÇAADUZ O APELANTE PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA POREXIGÊNCIA DE FORMAÇÃO DE LITISCONSÓRCIO PASSIVONECESSÁRIO.POIS BEM, COMPULSANDO-SE OS AUTOS, NOTA-SE QUE NÃO FOIJUNTADO DOCUMENTO QUE COMPROVE O ESTADO CIVIL DOAPELANTE. NO ENTANTO, O MESMO ALEGA SER CASADO, ESTANDOSEPARADO DE FATO HÁ MAIS DE 10 (DEZ) ANOS. ADEMAIS, APRÓPRIA APELADA QUALIFICA O APELANTE, NA EXORDIAL, COMOCASADO (FLS. 02). APESAR DISSO, VERIFICA-SE QUE SEU CÔNJUGENÃO FOI CITADO PARA INTEGRAR A AÇÃO.É CEDIÇO QUE, NAS AÇÕES QUE VERSAM SOBRE DIREITOS REAISIMOBILIÁRIOS, É NECESSÁRIA A CITAÇÃO DE AMBOS OS CÔNJUGES,NOS TERMOS DO ARTIGO 10, § 1º DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL,VEJAMOSART. 10. O CÔNJUGE SOMENTE NECESSITARÁ DO CONSENTIMENTODO OUTRO PARA PROPOR AÇÕES QUE VERSEM SOBRE DIREITOSREAIS IMOBILIÁRIOS.§ 1.º AMBOS OS CÔNJUGES SERÃO NECESSARIAMENTE CITADOSPARA AS AÇÕES: I - QUE VERSEM SOBRE DIREITOS REAISIMOBILIÁRIOS;[...]OBSERVA-SE, PORTANTO, TRATAR-SE DE LITISCONSÓRCIO PASSIVONECESSÁRIO.CORROBORANDO, DECISÕES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA EDO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCESSO CIVIL. REIVINDICARIA. AÇÃO REAL. CPC, ART. 10.CITAÇÃO DE AMBOS OS CÔNJUGES. OBRIGATORIEDADE.LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO. MINISTÉRIO PÚBLICO.INTERVENÇÃO. INTERESSE DE MENORES. ANULAÇÃO PARCIAL DOPROCESSO. RECURSO PROVIDO.I - SENDO A AÇÃO REIVINDICARIA UMA AÇÃO REAL, TEM-SE PORNECESSÁRIA A CITAÇÃO DE AMBOS OS CÔNJUGES-REÚS,INDEPENDENTEMENTE DO REGIME DE CASAMENTO.

[...](RESP 73.975/PE, REL. MINISTRO SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA,QUARTA TURMA, JULGADO EM 24.11.1997, DJ 02.02.1998 P. 109)APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE. NATUREZA REALIMOBILIÁRIA. ART. 10, §1º, INCISO I DO CPC. LITISCONSÓRCIOPASSIVO NECESSÁRIO. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO. NULIDADE DASENTENÇA. NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ART. 10, §1º, INCISO I DOCPC, NAS AÇÕES QUE VERSEM SOBRE DIREITOS REAISIMOBILIÁRIOS, DENTRE ELAS A AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE,EXIGE-SE QUE AMBOS OS CÔNJUGES SEJAM NECESSARIAMENTECITADOS, SOB PENA DE NULIDADE DA SENTENÇA. (AC1.0049.06.011147-0/001. TJ-MG. 17ª CÂMARA CÍVEL. RELATOR DES.IRMAR FERREIRA CAMPOS. JULGADO EM 06/12/2007. PUBLICADO EM10/01/2008).NO MESMO SENTIDO, JÁ DECIDIU ESTA COLENDA 1ª CÂMARA CÍVEL,VEJAMOSAPELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO REIVINDICATÓRIA - DIREITOS REAISIMOBILIÁRIOS - LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO ENTRE OSCÔNJUGES - AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DO CÔNJUGE APELADO -PRELIMINAR: AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL DEVALIDADE - ACOLHIDA - REMESSA DOS AUTOS À COMARCA DEORIGEM. 1) POR SE A AÇÃO REIVINDICATÓRIA UMA AÇÃO REALEXISTE LITISCONSÓRCIO PASSIVO ENTRE OS CÔNJUGES. 2)PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL DEVALIDADE ACOLHIDA, HAJA VISTA A AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DOCÔNJUGE DO APELADO.[...](AC 021.99.021281-9. TJ-ES. PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL. RELATOR DES.FREDERICO GUILHERME PIMENTEL. JULGADO EM 21/03/2006.PUBLICADO EM 05/05/2006).SENDO ASSIM, TENDO EM VISTA QUE AS AÇÕES DE IMISSÃO NAPOSSE TÊM NATUREZA REAL IMOBILIÁRIA, É NECESSÁRIA ACITAÇÃO DE AMBOS OS CÔNJUGES, INDEPENDENTEMENTE DEAPENAS UM DELES ESTAR OCUPANDO O IMÓVEL OU DE ESTAREMSEPARADOS DE FATO, ISTO POIS, A EXIGÊNCIA DA CITAÇÃO DEAMBOS DECORRE DA NATUREZA DA AÇÃO.NESSE SENTIDO, DECISÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAAÇÃO EM QUE O ARREMATANTE DO IMÓVEL PRETENDE IMITIR-SENA POSSE. NATUREZA REAL IMOBILIÁRIA. CITAÇÃO DE AMBOS OSCÔNJUGES. IRRELEVÂNCIA DA CIRCUNSTÂNCIA DE ESTAREMSEPARADOS DE FATO, APENAS UM DELES OCUPANDO O IMÓVEL. ANECESSIDADE DA CITAÇÃO DE AMBOS DECORRE DA NATUREZA DAAÇÃO E NÃO DE A OFENSA AO DIREITO SER IMPUTÁVEL AOS DOIS.(RESP 23950/SP, REL. MINISTRO EDUARDO RIBEIRO, TERCEIRATURMA, JULGADO EM 08.09.1992, DJ 05.10.1992 P. 17099)DESSE MODO, HAJA VISTA QUE, NOS TERMOS DO ARTIGO 214 DOCÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, A CITAÇÃO INICIAL DO RÉU ÉINDISPENSÁVEL PARA A VALIDADE DO PROCESSO, A NÃOOBSERVÂNCIA DO RITO INSTITUÍDO PELO ARTIGO 10, § 1º, INCISO IDO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, OU SEJA, A INEXISTÊNCIA DECITAÇÃO DO CÔNJUGE DO APELANTE, ACARRETA OCERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA E A, CONSEQÜENTE,NULIDADE DA SENTENÇA ENTÃO PROFERIDA.ANTE O EXPOSTO, CONFORME ME AUTORIZA O ART. 557, § 1º-A DOCPC, ACOLHO A PRELIMINAR SUSCITADA PARA ANULAR ASENTENÇA RECORRIDA A FIM DE QUE OUTRA SEJA PROFERIDAAPÓS O DEVIDO PROCESSAMENTO DESTE FEITO, CONFORMESUPRA CONSIGNADO. INTIMEM-SE POR PUBLICAÇÃO DESTA NAÍNTEGRA.VITÓRIA, 21 DE AGOSTO DE 2008.DES. FREDERICO GUILHERME PIMENTELRELATOR

3 APELAÇÃO CÍVEL Nº 30050145603APTE.: PAPELARIA MIL PAPEIS LTDA.ADVOGADO(A): MARIO JORGE MARTINS PAIVAAPDO.: SESTINI MERCANTIL LTDA.ADVOGADO(A): NOEMIA M DE LACERDA SCHUTZRELATOR: FREDERICO GUILHERME PIMENTELAPELAÇÃO CÍVEL Nº 30050145603.APTE.: PAPELARIA MIL PAPEIS LTDA. APDA: SESTINI MERCANTIL LTDA. RELATOR: DES. FREDERICO GUILHERME PIMENTEL.


DECISÃOTRATA-SE DE APELAÇÃO CÍVEL INTERPOSTA EM DESFAVOR DA R.SENTENÇA (FLS. 80/83), QUE JULGOU IMPROCEDENTE O PEDIDO DAEMBARGANTE, CONDENANDO-A AO PAGAMENTO DAS CUSTASPROCESSUAIS E DE HONORÁRIOS DE ADVOGADO, FIXADOS EM 15%DO VALOR DA CAUSA.PAPELARIA MIL PAPÉIS LTDA., NAS RAZÕES DE APELAÇÃO (FLS.84/106), ALEGA, EM PRELIMINAR: CERCEAMENTO DE DEFESA EIMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. NO MÉRITO, ADUZEXCESSO DE EXECUÇÃO E NULIDADE DOS TÍTULOS.SESTINI MERCANTIL LTDA., CONTRARRAZOANDO (FLS. 112/124),REFUTA TODOS OS ARGUMENTOS RECURSAIS.É O RELATÓRIO.DECIDO.PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESAA APELANTE ALEGA CERCEIO DE SEU DIREITO À DEFESA EM FACEDE A LIDE TER SIDO JULGADA ANTECIPADAMENTE, SUSTENTANDOO ARGUMENTO DE QUE SEU DIREITO AO CONTRADITÓRIO FOIVIOLADO, EIS QUE NECESSITAVA DA OITIVA DA PARTE E DETESTEMUNHAS, ALÉM DE PERÍCIA, CONFORME SOLICITAÇÃOGENÉRICA E NÃO FUNDAMENTADA CONTIDA NA EXORDIAL. NOENTANTO, A APELANTE, SEM EXPLICAÇÃO, ALEGA NECESSITAR DEPRODUZIR TAIS PROVAS E, PIOR, NEM SEQUER APRESENTOU ASPROVAS QUE LHE CABIAM TRAZER COM A INICIAL (CPC: ART. 283),COMO POR EXEMPLO, AS CÓPIAS DAS DUPLICATAS, ACONTRA-MEMÓRIA ATUALIZADA E DISCRIMINADA DOSDEMONSTRATIVOS DO VALOR DO DÉBITO, MESMO AFIRMANDOTRATAR-SE DE HIPÓTESE EM QUE APENAS O CÁLCULO ARITMÉTICOÉ IMPRESCINDÍVEL (CPC: ART. 614, II), ETC.PARA RESOLVER TAL PRELIMINAR, TRAGO À BAILA, DO C. STJ, OINFORMATIVO E O RESPECTIVO V. ACÓRDÃO, QUE LHE DEUENSEJO, DENTRE OUTROS, VEJAMOS:INFORMATIVO Nº 0096. PERÍODO: 14 A 18 DE MAIO DE 2001.QUARTA TURMA“EMBARGOS DO DEVEDOR. INSTRUÇÃO.OS EMBARGOS DO DEVEDOR CONSTITUEM PROCESSO AUTÔNOMOEM RELAÇÃO À EXECUÇÃO, E SUA INSTRUÇÃO DEVE SER FEITA DEFORMA INDEPENDENTE DOS AUTOS PRINCIPAIS. SE ASSIM NÃOFOSSE, A APELAÇÃO DOS EMBARGOS, QUE NÃO TEM EFEITOSUSPENSIVO, PARALISARIA O ANDAMENTO DA EXECUÇÃO PELASUBIDA DOS AUTOS AO SEGUNDO GRAU. RESP 195.239-RJ, REL. MIN.ALDIR PASSARINHO JUNIOR, JULGADO EM 17/5/2001.” (G.N.) RESP195239 / RJRELATOR(A) MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIORQUARTA TURMA DATA DO JULGAMENTO 17/05/2001“PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO. EMBARGOS DO DEVEDOR.APELAÇÃO. NÃO CONHECIMENTO. INSTRUÇÃO PROCESSUALDEFICIENTE. INDIVIDUALIDADE PROCESSUAL. CPC, ART. 745. I. OSEMBARGOS DO DEVEDOR, CONQUANTO OPONÍVEL COMO DEFESA,CONSTITUI PROCESSO AUTÔNOMO EM RELAÇÃO À EXECUÇÃO,PELO QUE SUA INSTRUÇÃO DEVE SE FAZER DE FORMAINDEPENDENTE DOS AUTOS PRINCIPAIS, CONTENDO, ELEPRÓPRIO, OS ELEMENTOS FÁTICOS NECESSÁRIOS AO EXAME DASTESES NELE DEBATIDAS PELO EMBARGANTE.” (. . . ) (G.N.)AGRG NO RESP 839217 / RSRELATOR(A) MINISTRO JOSÉ DELGADO(1105)PRIMEIRA TURMA DATA DO JULGAMENTO 05/09/2006“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DEOMISSÃO OU CONTRADIÇÃO NO ACÓRDÃO A QUO.DESNECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA. JULGAMENTOANTECIPADO DA LIDE. LIVRE CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO.ACERVO DOCUMENTAL SUFICIENTE. NÃO-OCORRÊNCIA DECERCEAMENTO DE DEFESA. REEXAME DO CONJUNTOPROBATÓRIO. SÚMULA Nº 07/STJ.IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. (. . .) 3. DECISÃO A QUO CLARA ENÍTIDA, SEM OMISSÕES, OBSCURIDADES, CONTRADIÇÕES OUAUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO. O NÃO-ACATAMENTO DAS TESES DORECURSO NÃO IMPLICA CERCEAMENTO DE DEFESA. AO JUIZ CABEAPRECIAR A QUESTÃO DE ACORDO COM O QUE ENTENDERATINENTE À LIDE. NÃO ESTÁ OBRIGADO A JULGÁ-LA CONFORME OPLEITEADO PELAS PARTES, MAS SIM COM SEU LIVRECONVENCIMENTO (CPC, ART. 131), USANDO FATOS, PROVAS,JURISPRUDÊNCIA, ASPECTOS ATINENTES AO TEMA E LEGISLAÇÃOQUE ENTENDER APLICÁVEIS AO CASO. (. . .) . 4. QUANTO ÀNECESSIDADE DA PRODUÇÃO DE PROVAS, O JUIZ TEM O

PODER-DEVER DE JULGAR A LIDE ANTECIPADAMENTE,DESPREZANDO A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PARA A PRODUÇÃODE PROVAS AO CONSTATAR QUE O ACERVO DOCUMENTAL ÉSUFICIENTE PARA NORTEAR E INSTRUIR SEU ENTENDIMENTO. ÉDO SEU LIVRE CONVENCIMENTO O DEFERIMENTO DE PEDIDOPARA A PRODUÇÃO DE QUAISQUER PROVAS QUE ENTENDERPERTINENTES AO JULGAMENTO DA LIDE.5. NOS TERMOS DA REITERADA JURISPRUDÊNCIA DO STJ, “A TUTELAJURISDICIONAL DEVE SER PRESTADA DE MODO A CONTER TODOSOS ELEMENTOS QUE POSSIBILITEM A COMPREENSÃO DACONTROVÉRSIA, BEM COMO AS RAZÕES DETERMINANTES DEDECISÃO, COMO LIMITES AO LIVRE CONVENCIMENTO DO JUIZ,QUE DEVE FORMÁ-LO COM BASE EM QUALQUER DOS MEIOS DEPROVA ADMITIDOS EM DIREITO MATERIAL, HIPÓTESE EM QUE NÃOHÁ QUE SE FALAR CERCEAMENTO DE DEFESA PELO JULGAMENTOANTECIPADO DA LIDE” E QUE “O MAGISTRADO TEM OPODER-DEVER DE JULGAR ANTECIPADAMENTE A LIDE,DESPREZANDO A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PARA A PRODUÇÃODE PROVA TESTEMUNHAL, AO CONSTATAR QUE O ACERVODOCUMENTAL ACOSTADO AOS AUTOS POSSUI SUFICIENTE FORÇAPROBANTE PARA NORTEAR E INSTRUIR SEU ENTENDIMENTO”(RESP Nº 102303/PE, REL. MIN. VICENTE LEAL, DJ DE 17/05/99). 6.PRECEDENTES NO MESMO SENTIDO: MS Nº 7834/DF, REL. MIN. FÉLIXFISCHER; RESP Nº 330209/SP, REL. MIN. ARI PARGENDLER; RESP Nº66632/SP, REL. MIN. VICENTE LEAL, AGREG NO AG Nº 111249/GO,REL. MIN. SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA; RESP Nº 39361/RS, REL.MIN. JOSÉ ARNALDO DA FONSECA; EDCL NOS EDCL NO RESP Nº4329/SP, REL. MIN. MILTON LUIZ PEREIRA. INEXISTÊNCIA DECERCEAMENTO DE DEFESA. 7. DEMONSTRADO, DE MODOEVIDENTE, QUE A PROCEDÊNCIA DO PEDIDO ESTÁRIGOROSAMENTE VINCULADA AO EXAME DAS PROVASDEPOSITADAS NOS AUTOS. (. . .) ” (G.N.)NESSE DIAPASÃO, NA FORMA DOS ARTIGOS 283, 330, I, 333, I E 397,TODOS DO CPC, A APELANTE EMBARGANTE FOI OMISSA NO SEUIMPRESCINDÍVEL MISTER DE APRESENTAR AS PROVASCONSTITUTIVAS DO SEU DIREITO, ISTO É, OS DOCUMENTOSVELHOS E A SUA CONTRA-MEMÓRIA DE CÁLCULO COM VALOR QUEENTENDE DEVIDO, FATO LOGICAMENTE INCOMPATÍVEL COM AINFUNDADA ALEGAÇÃO DE NECESSIDADE DE PRODUZIR ASPROVAS PLEITEADAS GENERICAMENTE NA INICIAL. SE NÃOBASTASSE, EM CONSONÂNCIA COM A R. SENTENÇA, VISLUMBROCUIDAR-SE DE HIPÓTESE DE JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE,EIS QUE AS ATABALHOADAS ALEGAÇÕES E OMISSÕES E OSDOCUMENTOS ACOSTADOS SÃO SUFICIENTES A FUNDAMENTAR ADECISÃO ATACADA.ISSO POSTO, REJEITO A PRELIMINAR.PRELIMINAR DE IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDOA APELANTE ALEGA QUE AS DUPLICATAS SEM OS RESPECTIVOSCOMPROVANTES DE RECEBIMENTO OU DE ENTREGA DASMERCADORIAS COMPRADAS NÃO TÊM O CONDÃO DE EMBASAR AAÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL, UMA VEZ QUENÃO PERTENCEM AO SELETO ROL DESTAS CÁRTULAS, O QUEMACULA A DEMANDA PELA CARÊNCIA DE AÇÃO POR SERIMPOSSÍVEL JURIDICAMENTE O SEU PEDIDO.DA SIMPLES ANÁLISE DA EXORDIAL E DOS DOCUMENTOSAPRESENTADOS, MORMENTE OS DE FLS. 37 E 38, CAI POR TERRA TALALEGAÇÃO, EIS QUE RESTOU CONFESSADO, PELA APELANTE, ORECEBIMENTO DAS MERCADORIAS QUE MOTIVARAM A EMISSÃODAS DUPLICATAS EXECUTADAS (CPC: ART. 334, II E III), FATO QUE,POR SI SÓ, COMPROVA O PREENCHIMENTO DOS REQUISITOSPREVISTOS NO ARTIGO 585, I, DO CPC E NO ARTIGO 15, II, B, DA LEI5474/68.TRANSCREVO O QUE PREVÊ A LEI 5474/68:“ART. 15. A COBRANÇA JUDICIAL DE DUPLICATA OU TRIPLICATASERÁ EFETUADA DE CONFORMIDADE COM O PROCESSO APLICÁVELAOS TÍTULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS, DE QUE COGITA OLIVRO II DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, QUANDO SE TRATAR:” (. ..) “II - DE DUPLICATA OU TRIPLICATA NÃO ACEITA, CONTANTOQUE, CUMULATIVAMENTE:A) HAJA SIDO PROTESTADA;B) ESTEJA ACOMPANHADA DE DOCUMENTO HÁBILCOMPROBATÓRIO DA ENTREGA E RECEBIMENTO DAMERCADORIA.” (G.N.)


ISSO POSTO, DIANTE DA RECONHECIDA CONFISSÃO DERECEBIMENTO DAS MERCADORIAS, REJEITO ESSA PRELIMINAR.MÉRITOTAMBÉM, CORRETO O MM. JUIZ DE PRIMEIRA INSTÂNCIA, QUANDOCONSIGNOU QUE (FL. 81):“A ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE EXECUÇÃO DEVE VIRACOMPANHADA DOS VALORES QUE SE ENTENDE CORRETOS, SOBPENA DE NÃO SER ACOLHIDA. NO CASO DOS AUTOS AEMBARGANTE LIMITOU-SE À IMPUGNAÇÃO, NÃO APRESENTANDOOS VALORES QUE, A SEU VER, SERIAM CORRETOS”. NO MESMOSENTIDO, REFORÇANDO QUE A APELANTE NEM SEQUERAPRESENTOU CONTRA-MEMÓRIA DE CÁLCULO, VEJAMOS OUNÍSSONO POSICIONAMENTO DO C. STJ: ERESP 260842/SP RELATOR:(A) MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA (1128) TERCEIRA SEÇÃODATA DO JULGAMENTO 26/10/2005 “PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOSÀ EXECUÇÃO. IMPUGNAÇÃO GENÉRICA DOS CÁLCULOS.IMPOSSIBILIDADE. EMENDA DA INICIAL. DESATENDIMENTO.PETIÇÃO INICIAL INDEFERIDA. ILEGALIDADE INEXISTENTE. 1. AOBRIGAÇÃO DE APRESENTAR A CONTA POR PARTE DO CREDORNÃO EXIME O DEVEDOR DE, AO OPOR OS EMBARGOS POR EXCESSODE EXECUÇÃO, DETALHAR OS PONTOS CONTROVERTIDOS,APRESENTANDO ENTÃO OS VALORES QUE JULGAR CORRETOS,INCLUSIVE COM APRESENTAÇÃO DA MEMÓRIA DE CÁLCULOS QUEENTENDE CORRETA, NOS TERMOS DO ART. 604 DO CPC.2. PETIÇÃO INICIAL COM A SIMPLES DISCORDÂNCIA DOS CÁLCULOSAPRESENTADOS PELO CREDOR, SEM INDICAR OS PONTOSCONTROVERTIDOS EM EXCESSO E O CÁLCULO DO VALOR QUEENTENDA SER DEVIDO, NÃO JUSTIFICA A OPOSIÇÃO DE EMBARGOSÀ EXECUÇÃO, O QUE SÓ RETARDA A EFETIVA PRESTAÇÃOJURISDICIONAL. 3. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA REJEITADOS.”(G.N.)PROSSEGUINDO, POSICIONO-ME CONTRA A ALEGAÇÃO DENULIDADE DOS TÍTULOS EXECUTIVOS, EIS QUE ESTA SEFUNDAMENTA NA SUPOSTA MUDANÇA UNILATERAL DE ACORDOCOMERCIAL PELA APELADA, SOB O ARGUMENTO DE QUE ASMERCADORIAS FORAM ENVIADAS EM QUANTIDADE ALÉM DACONTRATADA. NO ENTANTO, DESSUME-SE DOS AUTOS QUE AAPELANTE É VAREJISTA “DE ARTIGOS DE PAPELARIA” (FL. 33) E, PORTER REALIZADO CONTRATO DE COMPRA E VENDA DEMERCADORIAS, RECEBEU DA APELADA, PARA A TEMPORADA DEINÍCIO DE AULAS ESCOLARES DE 2004, POR EXEMPLO, PASTAS,MOCHILAS, LANCHEIRAS, ETC (FLS. 41/43). RESSALTO QUE ASMERCADORIAS ADQUIRIDAS FORAM FATURADAS EM: 17/11/2003 A21/11/2003; 08/12/2003 A 12/12/2003; 22/12/2003 A 26/12/2003 E05/01/2004 A 09/01/2004; E RECEBIDAS PELA APELANTE, REPITO,COMO A MESMA CONFESSOU (FLS. 37 E 38; CPC: ART. 334, II E III), SOBOS SEGUINTES TERMOS, CONFORME INFORMAÇÕES NO EXTRATODE ENVIO (FLS. 41/43):“TRANSP.: FOB ÁGUIA BRANCA”(. . .) “A CONFIRMAÇÃO DESTE PEDIDO FICARÁ SUJEITO APROVAÇÃO FINAL DO DEPTO COMERCIAL.EM CASO DE FALTA DA MERCADORIA OU VIOLAÇÃO DO LACRE,FAVOR COMUNICAR ATÉ 24 HORAS APÓS O RECEBIMENTO DAMESMA.”SALIENTO QUE FOB - FREE ON BOARD - É UM TERMO INCOTERM,QUE SIGNIFICA QUE O COMPRADOR É RESPONSÁVEL PELOTRANSPORTE, SEGURO DA CARGA E OUTROS CUSTOS E RISCOS DONEGÓCIO.ASSIM, DENOTA-SE A CERTEZA DE QUE A APELANTE SERESPONSABILIZOU PELA ESCOLHA DA TRANSPORTADORA ÁGUIABRANCA E PELO CUSTO DO FRETE, QUE É CALCULADO SOBRE AREFERÊNCIA DA CONHECIDA QUANTIDADE DE MERCADORIA ASER TRANSPORTADA.DESSA FORMA, É DESCABIDA A ALEGAÇÃO DE QUE A APELADATENHA ENVIDADO MAIS MERCADORIA DO QUE OCONVENCIONADO ENTRE AS PARTES.OUTRO FATO RELEVANTÍSSIMO É A EVIDENTE E EXAGERADAINOBSERVÂNCIA, PELA APELANTE, DO PRAZO PARA RECLAMAR OSUPOSTO EXCESSO DE ENVIO DE MERCADORIAS, HAJA VISTA QUE,COMO SUPRAMENCIONADO, ESTAS FORAM FATURADAS ENTRE17/11/2003 A 09/01/2004 E, NOS AUTOS, RESTOU COMPROVADO QUE AAPELANTE APENAS NOTIFICOU A APELADA, SOLICITANDO ADEVOLUÇÃO DESTAS, EXPRESSAS NAS NOTAS FISCAIS DE Nº S 102568,104573 E 104955, EM 1º DE ABRIL DE 2004, E, EM 18 DE MAIO DE 2004,

FORMALIZOU PEDIDO DE ACORDO PARA DEVOLUÇÃO PARCIALDAS MERCADORIAS, CONSTANTES NAS NOTAS FISCAIS Nº S 102568 E104955 (FLS. 37/40).SENDO ASSIM, CONCLUO QUE A APELADA ENVIOU APENAS ASMERCADORIAS SOLICITADAS PELA APELANTE, MAS SE ASSIM NÃOFOR, AO MENOS, A APELADA CONSENTIU COM A SUPOSTA REMESSAA MAIOR DE PRODUTOS, VISTO QUE AS RECEBEU NA TOTALIDADEE NÃO SE MANIFESTOU DENTRO DO PRAZO ESTIPULADO NOSEXTRATOS DOS PEDIDOS (FLS. 41/43) E, PELO CONTRÁRIO, DEVETER TRABALHADO A VENDA DESTAS PELOS LONGOS MESES QUECOMPÕEM O PERÍODO DE INÍCIO DAS AULAS, RECLAMANDO DASITUAÇÃO APENAS EM 1º DE ABRIL DE 2004, RAZÃO PELA QUALMERECE PROSSEGUIR A EXECUÇÃO ORA GUERREADA. ISSO POSTO,COM FULCRO NO ARTIGO 557 DO CPC, CONHEÇO DA APELAÇÃO,MAS LHE NEGO PROVIMENTO, EIS QUE MANIFESTAMENTEIMPROCEDENTE, MANTENDO INCÓLUME A R. SENTENÇA.INTIMEM-SE AS PARTES DESTA POR PUBLICAÇÃO NA ÍNTEGRA.VITÓRIA, ES, 6 DE AGOSTO DE 2008.DES. FREDERICO GUILHERME PIMENTELRELATOR 4 REMESSA EX-OFFICIO Nº 56060004183REMTE.: JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE SANTA MARIA DEJETIBAPARTE: EMILIE BERGERADVOGADO(A): ANDERSON R ZUCOLOTO FERNANDESADVOGADO(A): FERNANDA SALA PADOVANPARTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SANTA MARIA DEJETIBA - ESRELATOR: FREDERICO GUILHERME PIMENTELREMESSA NECESSÁRIA Nº 056.060.004.183 REMTE.: JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE SANTA MARIA DEJETIBÁAUTORA: EMILIE BERGER A. COATORA: SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SANTA MARIADE JETIBÁRELATOR: DES. FREDERICO GUILHERME PIMENTEL.DECISÃOTRATA-SE DE REMESSA NECESSÁRIA TENDO EM VISTA A SENTENÇAPROFERIDA NOS AUTOS DO PRESENTE MANDADO DE SEGURANÇA,POR MEIO DA QUAL RESTOU DECLARADO INCIDENTEMENTE AINCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 1º, § 1º, DA LEI ESTADUAL Nº6.551/2000, QUE TRAZ LIMITAÇÕES À INSTALAÇÃO DEESTABELECIMENTO COMERCIAL DO RAMO DE FARMÁCIA EDROGARIA; DESTARTE, JULGOU PROCEDENTE O PEDIDOEXORDIAL, CONCEDENDO A SEGURANÇA PLEITEADA, AFASTANDOA LIMITAÇÃO ESPACIAL E POPULACIONAL PREVISTA NAQUELALEGISLAÇÃO, ASSEGURANDO O DIREITO LÍQUIDO E CERTO DAAUTORA.PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE SEGUNDO GRAU,OPINANDO PELA MANUTENÇÃO DO DECISUM, TENDO ARESPECTIVA COTA SIDO ILUSTRADA, INCLUSIVE, COM PRECEDENTEDESTE GABINETE.É O RELATÓRIO.ENTENDO COMPORTAR DECISÃO MONOCRÁTICA, ANTE OENTENDIMENTO JÁ PACIFICADO SEGUNDO O QUAL A REGRAAUTORIZATIVA PRESCRITA NO ART. 557, DO CPC, SE ESTENDE ÀSHIPÓTESES DE REMESSA NECESSÁRIA.A PRESENTE DISCUSSÃO ESTÁ CALCADA NACONSTITUCIONALIDADE OU NÃO DA LEGISLAÇÃO ESTADUAL QUEEXIGE DISTÂNCIA MÍNIMA DE QUINHENTOS METROS ENTRE DOISESTABELECIMENTOS FARMACÊUTICOS EM CIDADES COM MAIS DETRINTA MIL HABITANTES.JÁ ENCONTRA-SE SEDIMENTADA PERANTE OS TRIBUNAIS PÁTRIOS,TAMBÉM, NESTE EGRÉGIO TRIBUNAL A QUESTÃO RELATIVA ÀINCONSTITUCIONALIDADE DE TAL NORMA, UMA VEZ QUE VIOLAFRAGRANTEMENTE PRECEITOS CONSTITUCIONAIS,ESPECIALMENTE AQUELES QUE DIZEM RESPEITO À LIBERDADE AOEXERCÍCIO COMERCIAL E À LIVRE CONCORRÊNCIA. TALCONCLUSÃO É IRREFUTÁVEL, TENDO EM VISTA QUE O EXCELSOSTF, AO JULGAR A ADIN Nº 2327, DE RELATORIA DO EMINENTEMINISTRO GILMAR MENDES, CONSIDEROU INCONSTITUCIONAL LEIIDÊNTICA ELABORADA PELO ESTADO DE SÃO PAULO, VEJAMOS:


EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. 2.GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO. 3. LEI ESTADUAL Nº10.307, DE 06 DE MAIO DE 1999. FIXAÇÃO DE DISTÂNCIA MÍNIMAPARA A INSTALAÇÃO DE NOVAS FARMÁCIAS E DROGARIAS. 4.INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL. NORMA DE INTERESSE LOCALEDITADA PELO ESTADO-MEMBRO. 5. INCONSTITUCIONALIDADEMATERIAL. DESCUMPRIMENTO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DALIVRE CONCORRÊNCIA. PRECEDENTES. 6. AÇÃO DIRETAPROCEDENTE. (STF, ADIN 2327-6, REL. MIN. GILMAR MENDES).A REFERIDA CORTE EDITOU, TAMBÉM, A SÚMULA 646 QUE DISPÕE:OFENDE O PRINCÍPIO DA LIVRE CONCORRÊNCIA LEI MUNICIPALQUE IMPEDE A INSTALAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAISDO MESMO RAMO EM DETERMINADA ÁREA.NESSE SENTIDO, VEM SE MANIFESTANDO ESTE EGRÉGIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA:EMENTA: REMESSA NECESSÁRIA. LEI ESTADUAL Nº 6.555/2000, ART. 1ºE § 1º. INDEFERIMENTO DE LAUDO DE VISTORIA PRÉVIA.LIMITAÇÃO DE DISTÂNCIA MÍNIMA PARA A INSTALAÇÃO DEFARMÁCIA. ILEGALIDADE. AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DA LIVRECONCORRÊNCIA E DO LIVRE EXERCÍCIO DA ATIVIDADEECONÔMICA (ART. 5º, XIII E ART. 170, IV, DA CF/88). PRECEDENTESDO STF (RÉ Nº 193.749). REMESSA NECESSÁRIA CONHECIDA.SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA. 1. A CONSTITUIÇÃOFEDERAL ASSEGURA O LIVRE EXERCÍCIO DE QUALQUERATIVIDADE ECONÔMICA, INDEPENDENTEMENTE DEAUTORIZAÇÃO DO PODER PÚBLICO, SALVO NOS CASOS PREVISTOSEM LEI. 2. A EXIGIBILIDADE DE OBEDIÊNCIA DE DISTÂNCIAMÍNIMA QUANDO DA INSTALAÇÃO DE NOVAS FARMÁCIAS, ALÉMDE PRIVILEGIAR QUEM PRIMEIRO SE INSTALOU, INDUZ ÀCONCENTRAÇÃO CAPITALISTA, EM DETRIMENTO DOCONSUMIDOR, E IMPLICA CERCEAMENTO DO EXERCÍCIO DOPRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA LIVRE CONCORRÊNCIA, QUE ÉUMA MANIFESTAÇÃO DA LIBERDADE DE INICIATIVA ECONÔMICAPRIVADA. 3. REMESSA NECESSÁRIA CONHECIDA. (...)". (2ª CÂMARACÍVEL, R. EX OFFICIO 47050058537, REL. DES. FERNANDO ESTEVAM B.RUY, DJ 05/10/06).EMENTA: REMESSA NECESSÁRIA SEM APELAÇÃO VOLUNTÁRIA -INDEFERIMENTO DE ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO DE FARMÁCIA- EXIGÊNCIA DE DISTÂNCIA MÍNIMA - ILEGALIDADE - RECURSOIMPROVIDO. I. É ILEGAL E ABUSIVO O ATO QUE INDEFERE OALVARÁ DE FUNCIONAMENTO A UM DETERMINADOESTABELECIMENTO FARMACÊUTICO, SOB O ARGUMENTO DE QUENÃO ESTÁ ATENDIDO O REQUISITO LEGAL DA DISTÂNCIA MÍNIMAENTRE ESTABELECIMENTOS DO MESMO RAMO COMERCIAL, PORAFRONTA AO PRINCÍPIO DA LIVRE CONCORRÊNCIA, (SÚMULA 646DO STF). (4ª CÂMARA CÍVEL, R. EX OFFICIO 006059000031, REL. DES.CATHARINA M. N. BARCELLOS, DJ 10/08/05).SEM MAIORES DELONGAS, POR TUDO QUE RESTOU EXPOSTO,CONFORME REGRA AUTORIZATIVA PRESCRITA NO ART. 557, DO CPC,NEGO SEGUIMENTO À PRESENTE REMESSA NECESSÁRIA,DESTARTE, MANTENHO A SENTENÇA EM QUESTÃO PELOS SEUSPRÓPRIOS TERMOS E FUNDAMENTOS.INTIMEM-SE POR PUBLICAÇÃO DESTA NA ÍNTEGRA.VITÓRIA, 08 DE JULHO DE 2008.DES. FREDERICO GUILHERME PIMENTELRELATOR 5 AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 24089009930AGVTE.: KARL HERMAN RUGERADVOGADO(A): ALESSANDRA GALVAO CARNEIRO DA CUNHAADVOGADO(A): BARBARA MOREIRA GOMES DE OLIVEIRAADVOGADO(A): CARLOS ALBERTO DIEGAS DUTRAADVOGADO(A): CECILIA DA SILVA ZERAIKADVOGADO(A): CLARISSE INÊS DE OLIVEIRAADVOGADO(A): FALVIA VAZ DE MELLO DEMIANADVOGADO(A): FELIPPE ZERAIKADVOGADO(A): JUSUVENNE LUIS ZANINIADVOGADO(A): MARCELO LOUREIROADVOGADO(A): SORAYA HOLMES GUEDESADVOGADO(A): VINICIUS DASINGER BITTENCOURTAGVDO.: ESTADO DO ESPÍRITO SANTOADVOGADO(A): DOUGLAS GIANORDOLI SANTOS JUNIORRELATOR: ANNIBAL DE REZENDE LIMAAGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 024.089.009.930

AGRAVANTE: KARL HERMAN RUGERAGRAVADO: ESTADO DO ESPÍRITO SANTORELATOR: DES. ANNIBAL DE REZENDE LIMADECISÃOPROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃOFISCAL - REVOGAÇÃO DA DECISÃO HOSTILIZADA - AUSÊNCIASUPERVENIENTE DE INTERESSE RECURSAL - RECURSO NÃOCONHECIDO.HAVENDO O DR. JUIZ DE DIREITO A QUO REVOGADO A DECISÃOHOSTILIZADA, NÃO SE CONHECE DO RECURSO DE AGRAVO DEINSTRUMENTO POR AUSÊNCIA SUPERVENIENTE DE INTERESSERECURSAL.CUIDAM OS AUTOS DE RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTOINTERPOSTO POR KARL HERMAN RUGER, ORA AGRAVANTE,PERTINENTEMENTE À DECISÃO PROFERIDA PELO DR. JUIZ DEDIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL PRIVATIVADAS EXECUÇÕES FISCAIS DE VITÓRIA, COMARCA DA CAPITAL,CONSTANTE DE FLS. 359/361 (POR CÓPIA), NOS AUTOS DA AÇÃO DEEXECUÇÃO FISCAL Nº 024.020.143.285 PROPOSTA POR ESTADO DOESPÍRITO SANTO, ORA AGRAVADO.É O BREVE RELATÓRIO. DECIDO.OS CONTORNOS DA DEMANDA SÃO SINGELOS, AUTORIZANDODECISÃO MONOCRÁTICA PELO RELATOR, NA FORMA DO ARTIGO557, CAPUT, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, EM RAZÃO DE ESTARPREJUDICADO O EXAME DO PRESENTE RECURSO.SEGUNDO AS INFORMAÇÕES OFERECIDAS PELO DR. JUIZ DEDIREITO A QUO, ÀS FLS. 395/396, FOI REVOGADA A DECISÃORECORRIDA QUE HAVIA DETERMINADO O BLOQUEIO DOSVALORES DEPOSITADOS EM NOME DO AGRAVANTE (VIDE DECISÃODE FLS. 397/398, POR CÓPIA) JUNTO AOS BANCOS ITAÚ S. A. ECITIBANK S.A.DIANTE DO EXPOSTO, COM BASE NA DISPOSIÇÃO DO ARTIGO 557,CAPUT, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, NÃO CONHEÇO DOPRESENTE AGRAVO DE INSTRUMENTO, POR AUSÊNCIASUPERVENIENTE DE INTERESSE RECURSAL. QUANTO AOEVENTUAL DESBLOQUEIO DOS VALORES OBJETO DA CONSTRIÇÃOJUDICIAL, TAL PROVIDÊNCIA FICARÁ A CARGO DO DR. JUIZ DEDIREITO A QUO, A QUEM COUBE DETERMINAR, NA OCASIÃOPRÓPRIA, TAL CONSTRIÇÃO (DECISÃO DE FLS. 359/361, POR CÓPIA).INTIME-SE DESTA DECISÃO EM SEU INTEIRO TEOR.PRECLUSAS AS VIAS RECURSAIS, REMETAM-SE OS AUTOS À COMARCADE ORIGEM.PUBLIQUE-SE.VITÓRIA, 11 DE SETEMBRO DE 2008.DES. ANNIBAL DE REZENDE LIMARELATOR 6 AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 11089000787AGVTE.: INSS-INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIALAGVDO.: FABIO DA SILVA LEALADVOGADO(A): FERNANDO CARLOS FERNANDESADVOGADO(A): GLAUCIA SCARAMUSSA BACHIETEADVOGADO(A): WELITON ROGER ALTOERELATOR: ANNIBAL DE REZENDE LIMAAGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 011.089.000.787AGRAVANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSAGRAVADO: FÁBIO DA SILVA LEALRELATOR: DES. ANNIBAL DE REZENDE LIMADECISÃOCIVIL, PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO - AGRAVO DEINSTRUMENTO - AUXÍLIO-ACIDENTE CONCEDIDOANTERIORMENTE À VIGÊNCIA DA LEI FEDERAL N. 9.032/95 -APLICAÇÃO RETROATIVA - IMPOSSIBILIDADE. 1. NÃO SE AFIGURAPOSSÍVEL QUALQUER INTERPRETAÇÃO QUE IMPORTE EMAPLICAÇÃO DA LEI FEDERAL N. 9.032/95 A BENEFÍCIOSPREVIDENCIÁRIOS CONCEDIDOS ANTERIORMENTE À SUAVIGÊNCIA. 2. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO. CUIDAM OSPRESENTES AUTOS DE RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTOINTERPOSTO POR INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS,IRRESIGNADO COM A R. DECISÃO DE FLS. 20/23, QUE DEFERIUPEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA NOS AUTOSDE “AÇÃO DE REVISÃO DE AUXÍLIO-ACIDENTE”, DETERMINANDOAO AGRAVANTE A MAJORAÇÃO DO BENEFÍCIO (DEAUXÍLIO-ACIDENTE) EM FAVOR DO AGRAVADO. EM SUA PEÇA


RECURSAL (FLS. 01/18), O AGRAVANTE ALEGA QUE NÃO RESTARADEMONSTRADO O FUMUS BONI JURIS, PARA EFEITO DE CONCESSÃODA ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, AO ARGUMENTO, EMSÍNTESE, DE QUE NÃO SE AFIGURA POSSÍVEL APLICARRETROATIVAMENTE A LEI FEDERAL Nº 9.032/95 PARA ALCANÇARBENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS CONCEDIDOS ANTERIORMENTE ÀVIGÊNCIA DA REFERIDA LEI FEDERAL. CONTRA-RAZÕESRECURSAIS APRESENTADAS ÀS FLS. 39/53, ONDE O APELADO, EMRESUMO, POSTULA PELO IMPROVIMENTO DO RECURSO. É O BREVERELATÓRIO.DECIDO.COMO SE VÊ, OS CONTORNOS DA DEMANDA SÃO SINGELOS,AUTORIZANDO DECISÃO MONOCRÁTICA PELO RELATOR, NAFORMA DO ART. 557, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.COMO É SABIDO, PARA EFEITO DE CONCESSÃO DE ANTECIPAÇÃODOS EFEITOS DA TUTELA, MISTER SE FAZ A EXISTÊNCIA, DENTREOUTROS REQUISITOS LEGAIS, DE PROVA INEQUÍVOCA QUECONVENÇA O MAGISTRADO DA VEROSSIMILHANÇA DA ALEGAÇÃO(ART. 273, CAPUT, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL). NESSA MEDIDA,PARA AFERIR A EXISTÊNCIA DA VEROSSIMILHANÇA DO DIREITOALEGADO PELO AGRAVADO (AUTOR DA AÇÃO JUDICIAL ONDEPROFERIDA A DECISÃO IMPUGNADA), TORNA-SE IMPERIOSOPERQUIRIR SE POSSÍVEL, OU NÃO, APLICAREM-SE AS DISPOSIÇÕESDA LEI FEDERAL Nº 9.032/95 A BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOSCONCEDIDOS ANTERIORMENTE À VIGÊNCIA DA REFERIDA LEIFEDERAL. PENSO QUE NÃO SE AFIGURA POSSÍVEL APLICARRETROATIVAMENTE A MENCIONADA LEI FEDERAL Nº . 9.032/95,UMA VEZ QUE, SALVO DISPOSIÇÃO LEGISLATIVA EM SENTIDOOPOSTO, O BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DEVE SER CALCULADONA FORMA PREVISTA NA LEGISLAÇÃO VIGENTE NA DATA DE SUACONCESSÃO (DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO).CASO CONTRÁRIO, ESTAR-SE-IA VIOLANDO OS PRINCÍPIOSCONSTITUCIONAIS DO DIREITO ADQUIRIDO E DO ATO JURÍDICOPERFEITO (CARTA FEDERAL, ART. 5º, INCISO XXXVI), BEM COMO AIMPOSIÇÃO CONSTITUCIONAL DE QUE LEI QUE MAJORA BENEFÍCIOPREVIDENCIÁRIO DEVE, NECESSARIAMENTE, INDICAR ARESPECTIVA FONTE DE CUSTEIO (CARTA FEDERAL, ART. 195, § 5º).FIRMADO EM TAIS RAZÕES, O EXCELSO SUPREMO TRIBUNALFEDERAL, AO JULGAR OS RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS Nº S. 415.454E 416.827, FIRMOU ENTENDIMENTO NO SENTIDO DE SERINADMISSÍVEL QUALQUER INTERPRETAÇÃO DA LEI FEDERAL Nº9.032/95 QUE IMPLIQUE APLICAÇÃO DE SUAS DISPOSIÇÕES ABENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS CONCEDIDOS EM MOMENTOANTERIOR A SUA VIGÊNCIA. IMPENDE CONSIGNAR QUE TALENTENDIMENTO VEM SENDO MANTIDO PELA EXCELSA CORTE, EMREITERADAS DECISÕES, CONFORME SE DEPREENDE DE SEUSRECENTES JULGADOS, IN VERBIS: “AGRAVO REGIMENTAL EMRECURSO EXTRAORDINÁRIO. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. LEI NO9.032, DE 1995. APLICAÇÃO A BENEFÍCIOS CONCEDIDOS ANTES DASUA EDIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. LEGISLAÇÃO APLICADA À ÉPOCADA AQUISIÇÃO.” (RE-AGR Nº 427.357, REL. MINISTRO GILMARMENDES, DJ 07/03/08).............................................“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.AUXÍLIO-ACIDENTE. LEI N. 9.032/95. APLICAÇÃO RETROATIVA.IMPOSSIBILIDADE. 1. É INADMISSÍVEL QUALQUER INTERPRETAÇÃODA LEI N. 9.032/95 QUE IMPORTE APLICAÇÃO DE SUAS DISPOSIÇÕESA BENEFÍCIOS CONCEDIDOS EM MOMENTO ANTERIOR A SUAVIGÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.”(RE-AGR Nº 482.182, REL. MINISTRO EROS GRAU, DJ 16/05/08).DESTARTE, VERIFICA-SE NÃO TER RESTADO CONFIGURADO OREQUISITO RELATIVO À VEROSSIMILHANÇA DO DIREITO ALEGADO,ESTANDO AUSENTE, ASSIM, UM DOS REQUISITOS AUTORIZADORESDA ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. POR TAIS RAZÕES, NOSTERMOS DO ART. 557, § 1º-A, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL,CONHEÇO DO PRESENTE RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTOE LHE DOU PROVIMENTO PARA, REFORMANDO A R. DECISÃOHOSTILIZADA, INDEFERIR O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOSEFEITOS DA TUTELA. INTIMEM-SE DESTA DECISÃO EM SEU INTEIROTEOR.PRECLUSAS AS VIAS RECURSAIS, REMETAM-SE OS AUTOS AO JUÍZODE ORIGEM.PUBLIQUE-SE.VITÓRIA, 12 DE AGOSTO DE 2008.

DES. ANNIBAL DE REZENDE LIMARELATOR 7 APELAÇÃO CÍVEL Nº 24089008247APTE.: ECAD - ESCRITÓRIO CENTRAL DE ARREC E DISTRIBUIÇÃO ADVOGADO(A): EUCLIDES NUNO RIBEIRO ETOADVOGADO(A): RICARDO TADEU R BICALHOAPDO.: KEILA TEIXEIRA BARBOSAADVOGADO(A): JULIANA TAVARES DOS SANTOSADVOGADO(A): NELSON TAVARES DOS SANTOS FILHORELATOR: ARNALDO SANTOS SOUZADECISÃO MONOCRÁTICATRATA-SE DE APELAÇÃO INTERPOSTA PERANTE SENTENÇADEFINITIVA, NOS AUTOS DE AÇÃO ORDINÁRIA CUMULADA COMPERDAS E DANOS MORAIS E MATERIAIS, QUE JULGOU PROCEDENTEO PEDIDO FORMULADO PELA ORA APELADA, PARA CONDENAR AAUTORA NO PAGAMENTO DE R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS) A TÍTULODE INDENIZAÇÃO, EXTINGUINDO O PROCESSO COM RESOLUÇÃODE MÉRITO, NA FORMA DO ART. 269, INCISO I, DO CPC (FLS. 83).DE SAÍDA, DEVO CONSIGNAR QUE, AO COMPULSAR DETIDAMENTEOS AUTOS, VERIFIQUEI QUE A PARTE RECORRENTE NÃO INSTRUIUO APELO COM O COMPROVANTE DO PREPARO, CONFORMEDETERMINA O ART. 511, CAPUT, DO CPC, CONFERINDO QUE “NOATO DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO, O RECORRENTECOMPROVARÁ, QUANDO EXIGIDO PELA LEGISLAÇÃO PERTINENTE,O RESPECTIVO PREPARO, INCLUSIVE PORTE DE REMESSA E DERETORNO, SOB PENA DE DESERÇÃO”. COM EFEITO, OCOMPROVANTE DE PAGAMENTO APRESENTADO ÀS FLS. 107 NÃOTEM SERVENTIA AO FIM PRETENDIDO, VEZ QUE DELE NÃO ÉPOSSÍVEL EXTRAIR A CERTEZA DE QUE SE REFERE AORECOLHIMENTO DAS CUSTAS DISCRIMINADAS NA GUIA DERECOLHIMENTO RELACIONADA AOS AUTOS. OU SEJA, ENQUANTOA GUIA DE RECOLHIMENTO DO PODER JUDICIÁRIO INFORMA A SUANUMERAÇÃO E O NOME DA PARTE RECORRENTE, O "RECIBO" DECOR AMARELA AFIXADO ACIMA DA REFERIDA GUIA (FLS. 107) NÃOTRAZ QUALQUER ELEMENTO QUE O VINCULE ÀS MENCIONADASINFORMAÇÕES. MUITO AO CONTRÁRIO, O DITO "RECIBO" DE CORAMARELA ADUZ NOME, IDENTIFICAÇÕES E UM CÓDIGO DE BARRASQUE NÃO ENCONTRAM NENHUMA REFERÊNCIA NA GUIA DERECOLHIMENTO DE CUSTAS.TAL CONSTATAÇÃO REVELA A FLAGRANTE INADMISSIBILIDADE DOAPELO, JÁ QUE A COMPROVAÇÃO DO PREPARO DEVE SEREFETIVADA NO ATO DA INTERPOSIÇÃO RECURSAL, SOB PENA DEDESERÇÃO.NESSE SENTIDO, CAMINHA A JURISPRUDÊNCIA DO SUPERIORTRIBUNAL DE JUSTIÇA:"[...]NA GUIA DE RECOLHIMENTO DE PORTE E REMESSA E RETORNODEVE CONSTAR O NOME DA PARTE OU, PELO MENOS, MENÇÃO AOPROCESSO A QUE SE REFERE, NÃO CONSTITUINDO A EXIGÊNCIAMERA FORMALIDADE, MAS SEGURANÇA QUANTO AO DEVIDORECOLHIMENTO.[...]"(STJ, AGRG NOS EDCL NO AG 510249/SP, REL. MINISTRA ELIANACALMON, SEGUNDA TURMA, DATA DE JULGAMENTO 03/02/2004, DJ12/04/2004, P. 193)."[...]A GUIA DE RECOLHIMENTO ACOSTADA AO AUTOS (CÓPIA À FL.51), ALÉM DE NÃO MENCIONAR O NÚMERO DO FEITOCORRESPONDENTE, TAMBÉM NÃO MENCIONA OS DADOSREFERENTES À PARTE CONTRÁRIA. TAL FALHA NOPREENCHIMENTO OBSTACULIZA DEFINITIVAMENTE QUALQUERAFERIÇÃO A RESPEITO DO PROCESSO AO QUAL ESTÁ VINCULADA. AEXIGÊNCIA DO DEVIDO PREENCHIMENTO DA GUIA, LONGE DESER MERO FORMALISMO, SE PRESTA A EVITAR FRAUDES CONTRA OJUDICIÁRIO, IMPEDINDO QUE SE USE A MESMA GUIA PARAINTERPOSIÇÃO DE DIVERSOS RECURSOS.[...]"(STJ, AG 856708, REL. MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR, DJ19/02/2008).IMPORTA RELEVAR, POR DERRADEIRO, QUE O MAGISTRADO TEM ODEVER DE EXAMINAR OS REQUISITOS EXTRÍNSECOS DEADMISSIBILIDADE RECURSAL E, ALÉM DISSO, LHE CABE FISCALIZARA COBRANÇA DE CUSTAS E EMOLUMENTOS, AINDA QUE NÃO HAJAIMPUGNAÇÃO PELAS PARTES (ART. 35, VII, DA LC Nº 35/79). ALIÁS, NAVISÃO DOS MINISTROS DO COLENDO STJ SOBRE TAL ASPECTO, OPOSICIONAMENTO QUE PREVALECE É O SEGUINTE: "PROCESSUAL


CIVIL – RECURSO ESPECIAL – PREPARO IRREGULAR – RESOLUÇÕES20/2004 E 12/2005 DO STJ.1. NOS TERMOS DAS RESOLUÇÕES 20/2004 E 12/2005 DO SUPERIORTRIBUNAL DE JUSTIÇA, O NÚMERO DO PROCESSO DEVE CONSTAROBRIGATORIAMENTE NO DARF (DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃODE RECEITAS FEDERAIS) OU NA GRU (GUIA DE RECOLHIMENTO ÀUNIÃO), SOB PENA DE DESERÇÃO. PRECEDENTES.2. RECURSO ESPECIAL NÃO CONHECIDO."(RESP 961205/GO, REL. MINISTRA ELIANA CALMON, SEGUNDATURMA, DATA DE JULGAMENTO 08/04/2008, DJ 18/04/2008, P. 1).EM IDÊNTICO ENTENDIMENTO: AGRG NO AG 683527/RJ, REL.MINISTRO TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, DATA DEJULGAMENTO 06/09/2005, DJ 26/09/2005, P. 224).ASSIM SENDO, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO, COM BASE NOART. 557, CAPUT, DO CPC, ANTE A SUA MANIFESTAINADMISSIBILIDADE (AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO PREPARO).INTIME-SE DESTA DECISÃO EM SEU INTEIRO TEOR.PRECLUSAS AS VIAS RECURSAIS, REMETAM-SE OS AUTOS À COMARCADE ORIGEM.VITÓRIA, 28 DE AGOSTO DE 2008.DES. ARNALDO SANTOS SOUZARELATOR 8 APELAÇÃO CÍVEL Nº 24030001275APTE.: ECAD - ESCRITÓRIO CENTRAL DE ARREC E DISTRIBUIÇÃO ADVOGADO(A): AVELINO EUGENIO MIRANDAADVOGADO(A): EUCLIDES NUNO RIBEIRO ETOADVOGADO(A): RICARDO TADEU R BICALHOAPDO.: KEILA TEIXEIRA BARBOSAADVOGADO(A): JULIANA TAVARES DOS SANTOSADVOGADO(A): NELSON TAVARES DOS SANTOS FILHORELATOR: ARNALDO SANTOS SOUZADECISÃO MONOCRÁTICACUIDAM OS AUTOS DE APELAÇÃO CÍVEL INTERPOSTA PELO ECAD-ESCRITÓRIO CENTRAL DE ARRECADAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO CONTRASENTENÇA, PROFERIDA EM AÇÃO CAUTELAR INOMINADA, QUEJULGOU PROCEDENTE O PEDIDO FORMULADO NA INICIAL,TORNANDO DEFINITIVO O COMANDO LIMINAR, QUAL SEJA, TIRARO NOME DA APELADA DO CADASTRO NEGATIVO DA SERASA, SCI,SPC, BEM COMO SUSPENDER OS EFEITOS DO PROTESTO DE FLS. 08.O RECURSO SE FUNDA, EM APERTADA SÍNTESE, NA ASSERTIVA DEQUE "NÃO HÁ QUE SE FALAR EM AÇÃO CULPOSA DO ECAD AOLEVAR A PROTESTO O CHEQUE DADO PARA PAGAMENTO DOSDIREITOS AUTORAIS PELAS EXECUÇÕES DE OBRAS INTELECTUAISNO EVENTO MUSICAL DENOMINADO 'BLUE JEANS COUNTRY FAST'A ENSEJAR QUALQUER RESPONSABILIDADE EM INDENIZAR AAUTORA, UMA VEZ QUE, NÃO OBSTANTE O CANCELAMENTO DEDOIS SHOWS, OS DEMAIS OCORRERAM, TENDO HAVIDO AMPLADIVULGAÇÃO PÚBLICA DE OBRAS MUSICAIS, LITERO MUSICAIS EFONOGRAMAS, EM RELAÇÃO AOS QUAIS SÃO DEVIDOS OS DIREITOSAUTORAIS." (FLS. 105).COMO SE VÊ, OS CONTORNOS DA DEMANDA SÃO SINGELOS,AUTORIZANDO DECISÃO MONOCRÁTICA DO RELATOR, EMVIRTUDE DO RECURSO DE APELAÇÃO COLIDIR COM AJURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNALDE JUSTIÇA, A TEOR DO ART. 557, DO CPC.O STJ VEM, NO EXERCÍCIO DE SEU MISTER CONSTITUCIONAL,EXALTANDO A NECESSIDADE DE APLICAÇÃO DO DISPOSITIVO EMQUESTÃO (ART. 557, DO CPC) NAS HIPÓTESES DE RECURSOINCOMPATÍVEL COM JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE, MEDIANTEINVOCAÇÃO DA MENS LEGIS DO MENCIONADO PRECEITO:“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO UNA DERELATOR. ART. 557 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INTELIGÊNCIAA SUA APLICAÇÃO. PRECEDENTES.(...)2. “O RELATOR NEGARÁ SEGUIMENTO A RECURSOMANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL, IMPROCEDENTE, PREJUDICADOOU EM CONFRONTO COM SÚMULA OU COM JURISPRUDÊNCIADOMINANTE DO RESPECTIVO TRIBUNAL, DO SUPREMO TRIBUNALFEDERAL, OU DE TRIBUNAL SUPERIOR”. (CPC, ART. 557).3. ESSA NOVA SISTEMÁTICA PRETENDEU DESAFOGAR AS PAUTASDOS TRIBUNAIS, AO OBJETIVO DE QUE SÓ SEJAM ENCAMINHADOS ÀSESSÃO DE JULGAMENTO AS AÇÕES E OS RECURSOS QUE DE FATONECESSITEM DE DECISÃO COLEGIADA. OS DEMAIS – A GRANDE

MAIORIA DOS PROCESSOS NOS TRIBUNAIS – DEVEM SERAPRECIADOS O QUANTO E MAIS RÁPIDO POSSÍVEL. DESTARTE, “ORECURSO MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL, IMPROCEDENTE,PREJUDICADO OU EM CONFRONTO COM SÚMULA OU COMJURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO RESPECTIVO TRIBUNAL, DOSUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, OU DE TRIBUNAL SUPERIOR”DEVEM SER JULGADOS, POR DECISÃO UNA, PELO PRÓPRIORELATOR, EM HOMENAGEM AOS TÃO PERSEGUIDOS PRINCÍPIOS DAECONOMIA PROCESSUAL E DA CELERIDADE PROCESSUAL.(...)”(STJ - AGRG NO RESP 617292/AL - 1ª TURMA - REL. MIN. JOSÉDELGADO - J. 18.05.2004 - DJU 14.06.2004).AO APELO EM APREÇO DEVE SER NEGADO SEGUIMENTO, EIS QUECOLIDE COM JURISPRUDÊNCIA DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNALDE JUSTIÇA.POIS BEM.SUSTENTA O APELANTE, QUE “ NENHUMA ILICITUDE HOUVE NOATO DO RECORRENTE, EM LEVAR A PROTESTO O CHEQUE DADOPARA PAGAMENTO DOS DIREITOS AUTORAIS PELAS UTILIZAÇÕESPÚBLICAS DAS OBRAS MUSICAIS, LITERO-MUSICAIS E FONOGRAMASNO EVENTO JÁ MENCIONADO, QUE EFETIVAMENTE OCORREU,AINDA QUE TENHA SIDO CANCELADO APENAS DOIS SHOWS, DOSCINCO INICIALMENTE PROGRAMADOS.” (FLS. 106).ENTRETANTO, OLVIDA-SE O APELANTE DE QUE FOIRECONHECIDO NA AÇÃO PRINCIPAL QUE O SHOW, FATO GERADORDA COBRANÇA DO ECAD, FOI CANCELADO, NÃO EXISTINDO ASSIMA MENOR POSSIBILIDADE DE SE REDISCUTIR A OCORRÊNCIA OUNÃO DO SHOW EM PROCESSO CAUTELAR, UMA VEZ QUE O MESMOPOSSUI UMA RELAÇÃO DE ACESSORIEDADE COM A AÇÃOPRINCIPAL.VALE RESSALTAR, QUE INEXISTE A POSSIBILIDADE DE SEREFORMAR A SENTENÇA PROFERIDA NO PROCESSO PRINCIPAL,UMA VEZ QUE AO RECURSO DE APELAÇÃO INTERPOSTO VISANDO ASUA REFORMA FOI NEGADO SEGUIMENTO, ANTE A SUA MANIFESTAINADMISSIBILIDADE (AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO PREPARO).PARA MELHOR ELUCIDAR A QUESTÃO COLACIONO PARTE DASENTENÇA DA AÇÃO PRINCIPAL, IN VERBIS:"O RECONHECIMENTO DA RESPONSABILIDADE DO RÉU DECORREDA PRÓPRIA DOCUMENTAÇÃO POR ELE APRESENTADA, DANDOCONTA DE QUE O SHOW, QUE SUPOSTAMENTE SERIA O FATOGERADOR DA COBRANÇA DE DIREITOS AUTORAIS, FORACANCELADO (V.F. 42-43).ASSIM, AGIU COM CULPA AO ENVIAR A PROTESTO E AOS ÓRGÃOSDE PROTEÇÃO AO CRÉDITO O CHEQUE QUE SERIA JUSTAMENTEPARA PAGAR DIREITOS AUTORAIS DO SHOW NÃO REALIZADO." (FLS.81).OS JULGADOS DO STJ SÃO MONÓTONOS NO SENTIDO DE QUE “OPROCESSO CAUTELAR MANTÉM COM O PRINCIPAL UMA RELAÇÃODE ACESSORIEDADE, NÃO POSSUINDO VIDA PRÓPRIA,DEPENDENDO SUA EXISTÊNCIA DE OUTRO PROCESSO A QUESERVE. (...)” (STJ - MC 4535/AC - 6ª TURMA - REL. MIN. PAULOGALLOTTI - J. 25/06/2002 - DJU 25.06.2002).ASSIM, NA FORMA PRECONIZADA PELO ART. 557, DO CPC, CONHEÇODO RECURSO E LHE NEGO SEGUIMENTO, MANTENDO A SENTENÇACOMBATIDA.INTIME-SE DESTA DECISÃO EM SEU INTEIRO TEOR.PRECLUSAS AS VIAS RECURSAIS, REMETAM-SE OS AUTOS À COMARCADE ORIGEM.VITÓRIA, 28 DE AGOSTO DE 2008.DES. ARNALDO SANTOS SOUZARELATOR 9 APELAÇÃO CÍVEL Nº 24990116220APTE.: JOSUE MARTINS DE FREITASADVOGADO(A): VERONICA FELIX CORDEIROAPTE.: MARCELO RODRIGUES DE OLIVEIRAADVOGADO(A): VERONICA FELIX CORDEIROAPTE.: LARISSA MUNIZ PRUDENCIOADVOGADO(A): VERONICA FELIX CORDEIROAPTE.: VANESSA ABREU DE SOUZAADVOGADO(A): VERONICA FELIX CORDEIROAPDO.: ESTADO DO ESPÍRITO SANTOADVOGADO(A): HENRIQUE ROCHA FRAGARELATOR: ARNALDO SANTOS SOUZA


DECISÃO MONOCRÁTICATRATA-SE DE APELAÇÃO INTERPOSTA PERANTE SENTENÇADEFINITIVA QUE, APRECIANDO MANDADO DE SEGURANÇAIMPETRADO PELOS APELANTES CONTRA CLASSIFICAÇÃO FINALCONFERIDA EM CONCURSO PÚBLICO, IMPOSSIBILITANDO-OS, PORCONSEQÜÊNCIA, DE PARTICIPAREM DO CURSO DE FORMAÇÃOPARA 3º SARGENTO ESPECILIALISTA QPMP/4 (MÚSICO), DENEGOU ASEGURANÇA, AO FUNDAMENTO DE QUE NÃO RESTOUCOMPROVADA VIOLAÇÃO A DIREITO LÍQUIDO E CERTO DOSMESMOS.EM SÍNTESE, FUNDA-SE A IRRESIGNAÇÃO TRAZIDA NO APELOBASICAMENTE NA ASSERTIVA DE QUE “[...] TODOS OS IMPETRANTESFORAM CLASSIFICADOS DENTRO DO LIMITE DE VAGASPRÉ-ESTABELECIDAS PELO EDITAL REGULADOR DO CONCURSO Nº002/98-DP, OU SEJA, 32 (TRINTA E DUAS) VAGAS, SENDO QUE, SE NÃOFORAM CLASSIFICADOS DENTRO DAS VAGAS PREVISTAS PARA OINSTRUMENTO AO QUAL SE INSCREVERAM, MAS, POR TEREM SIDOAPROVADOS, NO MÍNIMO DEVERIAM SER CHAMADOS PARAQUALQUER OUTRO INSTRUMENTO, HAJA VISTA, QUE SÃO TODOSDE SOPRO E PERCUSSÃO [...]” (FLS. 123).O APELADO OFERTOU SUAS CONTRA-RAZÕES, SUSCITANDOPRELIMINAR DE PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO DO PRESENTEMANDAMUS, HAJA VISTA A EXPIRAÇÃO DO PRAZO DE VALIDADEDO CONCURSO AO TEMPO DA PROLAÇÃO DA SENTENÇARECORRIDA. NO MAIS, SUSTENTA A INEXISTÊNCIA DO DIREITOLÍQUIDO E CERTO DOS APELANTES, PUGNANDO PELAMANUTENÇÃO DA SENTENÇA.FOI REGULARMENTE OBSERVADA A NECESSIDADE DEINTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO EM 1º E EM 2º GRAUS DEJURISDIÇÃO, AFIRMANDO O PARQUET A PRESENÇA DOSPRESSUPOSTOS RECURSAIS INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS,ENQUANTO A DOUTA PROCURADORIA DE JUSTIÇA OPINOU PELOACOLHIMENTO DA PRELIMINAR SUSCITADA PELO APELADO, ALÉMDE, NO MÉRITO, PROPUGNAR PELO IMPROVIMENTO DO APELO.ESSES SÃO OS SIMPLÓRIOS CONTORNOS DA DEMANDA.TENHO, ASSIM, QUE O RECURSO DESAFIA DECISÃO MONOCRÁTICADO RELATOR, EM RAZÃO DE SUA MANIFESTA IMPROCEDÊNCIA, NAFORMA PRECONIZADA PELO ART. 557, DO CPC.COM EFEITO, LUIZ GUILHERME MARINONI E SÉRGIO CRUZARENHART SÃO CONTUNDENTES NA DEMONSTRAÇÃO DE QUE, EMHIPÓTESES DE IMPROCEDÊNCIA CLARIVIDENTE, ÉOPORTUNIZADO AO RELATOR NEGAR SEGUIMENTO AO RECURSO,ASSEVERANDO QUE “NÃO É POSSÍVEL DEIXAR DE ENXERGAR QUEO ART. 557 AFIRMA QUE O RELATOR PODE NEGAR SEGUIMENTO AORECURSO EM CASO DE ‘MANIFESTA IMPROCEDÊNCIA’ E‘CONFRONTO COM SÚMULA OU COM A JURISPRUDÊNCIADOMINANTE DO RESPECTIVO TRIBUNAL, DO SUPREMO TRIBUNAL,OU DE TRIBUNAL SUPERIOR’. SE É ASSIM, DEVE O INTÉRPRETEDIZER O QUE É ‘MANIFESTA IMPROCEDÊNCIA’, NÃO LHE SENDOLÍCITO AFIRMAR QUE CONFRONTO COM A SÚMULA OU COM AJURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO TRIBUNAL, DE TRIBUNALSUPERIOR OU DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, É O MESMO QUE‘MANIFESTA IMPROCEDÊNCIA’, POIS SE REALMENTE DE UMAHIPÓTESE PRETENDESSE TRATAR O LEGISLADOR, NÃO TERIAFEITO REFERÊNCIA A DUAS.” (MANUAL DO PROCESSO DECONHECIMENTO. 3.ED., RT, P. 625)O COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA VEM, NO EXERCÍCIODE SEU MISTER CONSTITUCIONAL, EXALTANDO A NECESSIDADEDE APLICAÇÃO DO DISPOSITIVO EM QUESTÃO ÀS HIPÓTESES DERECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE, MEDIANTEINVOCAÇÃO DA MENS LEGIS DO MENCIONADO PRECEITO:“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO UNA DERELATOR. ART. 557 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INTELIGÊNCIAA SUA APLICAÇÃO. PRECEDENTES.(...)2. “O RELATOR NEGARÁ SEGUIMENTO A RECURSOMANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL, IMPROCEDENTE, PREJUDICADOOU EM CONFRONTO COM SÚMULA OU COM JURISPRUDÊNCIADOMINANTE DO RESPECTIVO TRIBUNAL, DO SUPREMO TRIBUNALFEDERAL, OU DE TRIBUNAL SUPERIOR”. (CPC, ART. 557).3. ESSA NOVA SISTEMÁTICA PRETENDEU DESAFOGAR AS PAUTASDOS TRIBUNAIS, AO OBJETIVO DE QUE SÓ SEJAM ENCAMINHADOS ÀSESSÃO DE JULGAMENTO AS AÇÕES E OS RECURSOS QUE DE FATONECESSITEM DE DECISÃO COLEGIADA. OS DEMAIS – A GRANDE

MAIORIA DOS PROCESSOS NOS TRIBUNAIS – DEVEM SERAPRECIADOS O QUANTO E MAIS RÁPIDO POSSÍVEL. DESTARTE, “ORECURSO MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL, IMPROCEDENTE,PREJUDICADO OU EM CONFRONTO COM SÚMULA OU COMJURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO RESPECTIVO TRIBUNAL, DOSUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, OU DE TRIBUNAL SUPERIOR”DEVEM SER JULGADOS, POR DECISÃO UNA, PELO PRÓPRIORELATOR, EM HOMENAGEM AOS TÃO PERSEGUIDOS PRINCÍPIOS DAECONOMIA PROCESSUAL E DA CELERIDADE PROCESSUAL.(...)”(STJ - AGRG NO RESP 617292/AL - 1ª TURMA - REL. MIN. JOSÉDELGADO - J. 18.05.2004 - DJU 14.06.2004)POR QUESTÃO DE TÉCNICA PROCESSUAL, PASSO A APRECIAR APRELIMINAR DE PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO SUSCITADAPELO APELADO, SOB O PÁLIO DE HAVER EXPIRADO O PRAZO DEVALIDADE DO CONCURSO AO TEMPO DA PROLAÇÃO DA SENTENÇARECORRIDA.NÃO HÁ COMO POSSA ACOLHER A PRELIMINAR. SIMPLES É AEXPLICAÇÃO:PRESCREVIA O ART. 17, DO EDITAL Nº 002/98-DP REGULAMENTADORDO CERTAME PÚBLICO EM TELA QUE "O PRESENTE CONCURSO TEMPRAZO DE VALIDADE DE 02 (DOIS) ANOS, CONFORME ART. 37, III DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (FLS. 21).MESMO NÃO HAVENDO NOTÍCIA DE PRORROGAÇÃO DO PRAZO DEVALIDADE DO CONCURSO, VERIFICA-SE QUE O PRESENTEMANDADO DE SEGURANÇA FOI IMPETRADO PELOS APELANTES EM30/07/1999 (FLS. 03), OU SEJA, DENTRO DO PRAZO DE VALIDADE DOCONCURSO, SE CONSIDERADA TANTO A DATA DA PUBLICAÇÃO DOEDITAL Nº 002/98-DP (08/10/1998 - FLS. 19) QUANTO A DATA DAPUBLICAÇÃO DA HOMOLOGAÇÃO DO RESULTADO FINALCLASSIFICATÓRIO (15/07/1999 - FLS. 70 E 70-VERSO).ADEMAIS, O ENCERRAMENTO DO PRAZO DE VALIDADE DOCONCURSO CONSUMADO NO DECORRER DO MANDAMUSIMPETRADO, SEM QUE HOUVESSE EXPIRADO O TEMPO SUFICIENTEAO EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO, NÃO PODE, E NÃO DEVE,ACARRETAR PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO DA DITA AÇÃOMANDAMENTAL, SOB PENA DO CANDIDATO SER PUNIDO EMRAZÃO DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL DEMORADA. NESSE TOARDE IDÉIA, BASTA CONFERIR: STJ - RMS 24.733/PA, REL. MINISTROFELIX FISCHER, QUINTA TURMA, DATA DE JULGAMENTO 03/04/2008,DJ 12/05/2008 E RESP 860703/DF, REL. MINISTRO ARNALDO ESTEVESLIMA, QUINTA TURMA, DATA DE JULGAMENTO 04/03/2008, DJ12/05/2008).SEM MAIS DELONGAS, REJEITO A PRELIMINAR ERIÇADA PELOAPELADO.JÁ A IMPROCEDÊNCIA DO RECURSO EM QUESTÃO, QUE ÉFLAGRANTE, É DE FÁCIL CONSTATAÇÃO. SENÃO VEJAMOS:DE FATO, A EXISTÊNCIA OU NÃO DE DIREITO LÍQUIDO E CERTOVINCULA-SE À APURAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DOS IMPETRANTESDENTRO DO NÚMERO DE VAGAS, POR INSTRUMENTO, OFERTADASNO EDITAL REGULAMENTADOR DO CONCURSO PÚBLICO DO QUALPARTICIPARAM. COMPROVADO NOS AUTOS QUE NÃO, CONFORMEPASSO A DEMONSTRAR:DE MANEIRA CONDICIONANTE, ENTABULAVA O ART. 2º, DO EDITALNº 002/98-DP QUE "O CANDIDATO APROVADO E CLASSIFICADODENTRO DO LIMITE DE VAGAS, FIXADO NO PRESENTE EDITAL,INGRESSARÁ NA CORPORAÇÃO NA GRADUAÇÃO DE 3º SARGENTOQPMP-4 (MÚSICO)" (FLS. 20).ALÉM DE ESTIPULAR AS MODALIDADES DOS EXAMES SUCESSIVOS EEXAURIENTES NECESSÁRIOS PARA O CANDIDATO PROSSEGUIR NOCONCURSO, ESTIPULAVA O ART. 5º, § 4º, DO EDITAL Nº 002/98-DPQUE "OS PRESIDENTES DAS COMISSÕES DE EXAME INTELECTUALESCRITO E SUFICIÊNCIA TÉCNICA TEÓRICO E PRÁTICOCLASSIFICARÃO 32 (TRINTA E DOIS) CANDIDATOS, OBEDECENDO AORDEM DECRESCENTE DO TOTAL DE PONTOS OBTIDOS NOS DOISEXAMES, DE ACORDO COM O NÚMERO DE VAGAS PORINSTRUMENTO MUSICAL, ATRAVÉS DA PONTUAÇÃO ESTABELECIDANO PARÁGRAFO ANTERIOR" (FLS. 20 - DESTAQUE NÃO ORIGINAL).CUMPRINDO O DISPOSTO NO ART. 14, PARÁGRAFO ÚNICO, DOEDITAL EM REFERÊNCIA, ASSIM AGIU A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,PROMOVENDO A PUBLICAÇÃO DO RESULTADO FINALCLASSIFICATÓRIO ATRAVÉS DO EDITAL Nº 002/99-DP/5 (FLS. 70 E70-VERSO), DE ONDE SE VERIFICA QUE OS IMPETRANTES NÃOALCANÇARAM PONTUAÇÃO SUFI

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3 Quinta-Feira 18 de setembro de 2008 Edição nº 3398 D.J ...diario.tjes.jus.br/2008/20080918.pdfTransmissão das Obrigações 3.1 Cessão de crédito 3.2 Assunção de dívidas