10
2010-2011 14/DEZ/2010 RESOLUÇÃO COMENTADA ITA FÍSICA CURSO PRÉ VESTIBULAR ELITE CURITIBA - 1 - (41) 3013 5400 www.elitecuritiba.com.br O ELITE CURITIBA aprova mais porque tem qualidade, seriedade e profissionalismo como lemas. Confira alguns de nossos resultados e comprove porque temos mais a oferecer. ITA Elite Curitiba: 6 anos de existência, 6 anos aprovando no ITA !!! 13 alunos aprovados! TARCÍSIO AUGUSTO BONFIM GRIPP (ITA 2010) ALLISON FAUAT SCHRAIER (ITA 2010) LEONARDO FRISSO MATTEDI (ITA 2009) JULIANO A. DE BONFIM GRIPP (ITA 2008) LUCAS BRIANEZ FONTOURA (ITA 2008) MAURICIO FLAVIO D. DE MORAES (ITA 2008) CAMILA SARDETO DEOLINDO (ITA 2007) VITOR ALEXANDRE C. MARTINS (ITA 2007) GABRIEL KENDJY KOIKE (ITA 2006) RICARDO ITIRO SABOTA TOMINAGA (ITA 2006) YVES CONSELVAN (ITA 2006) EDUARDO HENRIQUE LEITNER (ITA 2005) FELLIPE LEONARDO CARVALHO (ITA 2005) IME 2011: 8 dos 10 aprovados do Sul. Só dá Elite! Bruna Morrone: 1ª do Sul! 2010: Dos 5 aprovados de Curitiba, 4 são ELITE, sendo os 2 melhores colocados da ativa e os 2 melhores da reserva !!! 2009: Do SUL inteiro foram 8 aprovados, todos de Curitiba, e 6 do ELITE !!! 2008: 10 aprovados (3 primeiros da Ativa, 5º da Ativa e 6 entre os 10 1ºs da Reserva) 2007: 11 dos 16 aprovados do Paraná, incluindo os 4 melhores da ativa e os 4 melhores da reserva 2006: Os 4 únicos aprovados do Paraná 2005: 7 aprovados e os 3 únicos convocados do Paraná AFA 2011: 27 Aprovados!!! Mais uma vez Elite é líder! Bruna Morrone:1ª Região Sul e 10ª Nacional 2010: 12 convocados, sendo 9 entre os 13 primeiros do Paraná! Destaque para Tarcísio Gripp: 1º do Sul, 10º do Brasil 2009: 15 aprovados entre os 20 do Paraná (incluindo os 3 primeiros lugares) Leonardo Augusto Seki: 2º lugar nacional e 1º do Paraná! 2008: 13 aprovados 1ºs lugares do Paraná em todas as opções de carreira 2007: 10 dos 14 convocados do Paraná 2006: 11 dos 18 convocados do PR, incluindo: 1º Lugar do Paraná (6° do Brasil) em Aviação 1º Lugar do Paraná (9º do Brasil) em Intendência ESPCEX 2010: 13 aprovados! 2009: Dos 10 primeiros colocados do Paraná, 5 são ELITE! E dos 26 aprovados no Paraná, 10 são ELITE! 2008: 9 aprovados GUILHERME PAPATOLO CONCEIÇÃO 1º do Paraná e 9º do Brasil BRUNO TRENTINI LOPES RIBEIRO 2º do Paraná e 32º do Brasil 2007: 9 convocados no Paraná 2006: 9 convocados no Paraná (turma de 20 alunos) 2005: 100% de aprovação! EPCAr 2010: Jean Ricardo Ferrer 2007: 3 dos 4 convocados do Paraná 2006: 2 convocados 2005: 1º lugar do Paraná EEAR 2010: 6 aprovações 2009: 3 aprovações: MURILO R. MESQUITA ROMULO CORREA DA SILVA COSTA GUILHERME RODOLFO HALUCH CASAGRANDE 2008: 4 aprovações (2ºs lugares dos grupos 1 e 2) 2006: 2 convocados Resultados crescentes em MEDICINA nos últimos anos em universidades como UFPR, Evangélica e PUC-PR ! Definitivamente o melhor curso ! Escola Naval 2011: 3 aprovados e o único a aprovar no PR e SC! 2010: Único a aprovar no PR e em SC! 2009: Único a aprovar no PR e em SC! 2008: 9 aprovados 2007: 70% de aprovação na 1ª fase 2005: 100% de aprovação! FUVEST 2010: LETRAS - Taciane Domingues Ferreira ENG. MECÂNICA - Rafael Fernandes Domingues GEOLOGIA - Adrianna Virmond UNICAMP 2010: ENG. MECÂNICA - Rafael Fernandes Domingues UFPR 2010: 16 aprovados (Tânia Hadas em Medicina) 2009: 17 aprovados 2008: 9 aprovados 2007: 70% de aprovação na 1ª fase 2006: 1° Lugar em Eng. Mecânica 2° Lugar em Eng. Eletrônica 2005: 1ºLugar Direito (matutino) 1ºLugar Relações Públicas UFTPR 2010: 16 aprovados. Inverno 2009: 16 aprovações nos cursos mais concorridos Inverno 2008: 1º, 2º e 4º lugares – Eng. Ind. Mecânica 1º e 2º lugares – Eng. Eletrônica / Eletrotécnica 1º lugar – Eng. de Computação Verão 2008: 13 aprovados 2007: 11 aprovados em vários cursos 2006: 1° Lugar em Eng. Mecânica 2° Lugar em Eng. Eletrônica 2005: 85% de aprovação em Engenharia, com 5 dos 8 1ºs colocados de Eng. Mecânica. UFSC 2010 ENGENHARIA QUÍMICA – Fernanda Brandalise Nunes Só no ELITE você encontra: Turmas pequenas de alto desempenho. Simulados semanais/quinzenais. A maior carga horária e os melhores professores! 3013 5400 www.ELITECURITIBA.com.br

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RESOLUÇÃO COMENTADA ITA FÍSICA

CURSO PRÉ VESTIBULAR ELITE CURITIBA - 1 - (41) 3013 5400 www.elitecuritiba.com.br

O ELITE CURITIBA aprova mais porque tem qualidade, seriedade e profissionalismo como lemas. Confira alguns de nossos resultados e comprove porque temos mais a oferecer.

ITA Elite Curitiba: 6 anos de existência, 6 anos aprovando no ITA !!! 13 alunos aprovados! TARCÍSIO AUGUSTO BONFIM GRIPP (ITA 2010) ALLISON FAUAT SCHRAIER (ITA 2010) LEONARDO FRISSO MATTEDI (ITA 2009) JULIANO A. DE BONFIM GRIPP (ITA 2008) LUCAS BRIANEZ FONTOURA (ITA 2008) MAURICIO FLAVIO D. DE MORAES (ITA 2008) CAMILA SARDETO DEOLINDO (ITA 2007) VITOR ALEXANDRE C. MARTINS (ITA 2007) GABRIEL KENDJY KOIKE (ITA 2006) RICARDO ITIRO SABOTA TOMINAGA (ITA 2006) YVES CONSELVAN (ITA 2006) EDUARDO HENRIQUE LEITNER (ITA 2005) FELLIPE LEONARDO CARVALHO (ITA 2005)

IME 2011: 8 dos 10 aprovados do Sul. Só dá Elite! Bruna Morrone: 1ª do Sul! 2010: Dos 5 aprovados de Curitiba, 4 são ELITE, sendo os 2 melhores colocados da ativa e os 2 melhores da reserva !!! 2009: Do SUL inteiro foram 8 aprovados, todos de Curitiba, e 6 do ELITE !!! 2008: 10 aprovados (3 primeiros da Ativa, 5º da Ativa e 6 entre os 10 1ºs da Reserva) 2007: 11 dos 16 aprovados do Paraná, incluindo os 4 melhores da ativa e os 4 melhores da reserva 2006: Os 4 únicos aprovados do Paraná 2005: 7 aprovados e os 3 únicos convocados do Paraná

AFA 2011: 27 Aprovados!!! Mais uma vez Elite é líder! Bruna Morrone:1ª Região Sul e 10ª Nacional 2010: 12 convocados, sendo 9 entre os 13 primeiros do Paraná! Destaque para Tarcísio Gripp: 1º do Sul, 10º do Brasil 2009: 15 aprovados entre os 20 do Paraná (incluindo os 3 primeiros lugares) Leonardo Augusto Seki: 2º lugar nacional e 1º do Paraná! 2008: 13 aprovados 1ºs lugares do Paraná em todas as opções de carreira 2007: 10 dos 14 convocados do Paraná 2006: 11 dos 18 convocados do PR, incluindo: 1º Lugar do Paraná (6° do Brasil) em Aviação 1º Lugar do Paraná (9º do Brasil) em Intendência

ESPCEX 2010: 13 aprovados! 2009: Dos 10 primeiros colocados do Paraná, 5 são ELITE! E dos 26 aprovados no Paraná, 10 são ELITE! 2008: 9 aprovados GUILHERME PAPATOLO CONCEIÇÃO 1º do Paraná e 9º do Brasil BRUNO TRENTINI LOPES RIBEIRO 2º do Paraná e 32º do Brasil 2007: 9 convocados no Paraná 2006: 9 convocados no Paraná (turma de 20 alunos) 2005: 100% de aprovação!

EPCAr 2010: Jean Ricardo Ferrer 2007: 3 dos 4 convocados do Paraná 2006: 2 convocados 2005: 1º lugar do Paraná

EEAR 2010: 6 aprovações 2009: 3 aprovações: MURILO R. MESQUITA ROMULO CORREA DA SILVA COSTA GUILHERME RODOLFO HALUCH CASAGRANDE 2008: 4 aprovações (2ºs lugares dos grupos 1 e 2) 2006: 2 convocados

Resultados crescentes em MEDICINA nos últimos anos em universidades como UFPR, Evangélica e PUC-PR ! Definitivamente o melhor curso !

Escola Naval 2011: 3 aprovados e o único a aprovar no PR e SC! 2010: Único a aprovar no PR e em SC! 2009: Único a aprovar no PR e em SC! 2008: 9 aprovados 2007: 70% de aprovação na 1ª fase 2005: 100% de aprovação!

FUVEST 2010: LETRAS - Taciane Domingues Ferreira ENG. MECÂNICA - Rafael Fernandes Domingues GEOLOGIA - Adrianna Virmond

UNICAMP 2010: ENG. MECÂNICA - Rafael Fernandes Domingues

UFPR 2010: 16 aprovados (Tânia Hadas em Medicina) 2009: 17 aprovados 2008: 9 aprovados 2007: 70% de aprovação na 1ª fase 2006: 1° Lugar em Eng. Mecânica 2° Lugar em Eng. Eletrônica 2005: 1ºLugar Direito (matutino) 1ºLugar Relações Públicas

UFTPR 2010: 16 aprovados. Inverno 2009: 16 aprovações nos cursos mais concorridos Inverno 2008: 1º, 2º e 4º lugares – Eng. Ind. Mecânica 1º e 2º lugares – Eng. Eletrônica / Eletrotécnica 1º lugar – Eng. de Computação Verão 2008: 13 aprovados 2007: 11 aprovados em vários cursos 2006: 1° Lugar em Eng. Mecânica 2° Lugar em Eng. Eletrônica 2005: 85% de aprovação em Engenharia, com 5 dos 8 1ºs colocados de Eng. Mecânica.

UFSC 2010 ENGENHARIA QUÍMICA – Fernanda Brandalise Nunes

Só no ELITE você encontra: Turmas pequenas de alto desempenho. Simulados semanais/quinzenais. A maior carga horária e os melhores professores!

3013 5400

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CURSO PRÉ VESTIBULAR ELITE CURITIBA - 2 - (41) 3013 5400 www.elitecuritiba.com.br

Caso necessário, use os seguintes dados: Aceleração da gravidade = 10 m/s2 Velocidade de som no ar = 340 m/s Densidade da água = 1,0 g/cm3 Comprimento de onda médio da luz = 570 nm 01. Um problema clássico da cinemática considera objetos que, a partir de certo instante, se movem conjuntamente com a velocidade de módulo constante a partir dos vértices de um polígono regular, cada qual apontador à posição instantânea do objeto vizinho em movimento. A figura mostra a configuração desse movimento múltiplo no caso de um hexágono regular. Considere que o hexágono tinha 10,0 m de lado no instante inicial e que os objetos se movimentam com velocidade de módulo constante de 2,00 m/s.

Após quanto tempo estes se encontrarão e qual deverá ser a distância percorrida por cada um dos seis objetos? a) 5,8 s e 11,5 m b) 11,5 s e 5,8 m c) 10,0 s e 20,0 m d) 20,0 s e 10,0 m e) 20,0 s e 40,0 m SOLUÇÃO: C Na descrição do movimento tem-se que: - Em cada instante as partículas encontram-se num hexágono menor que o anterior, mas de mesmo centro. - Em cada instante as velocidades estão alinhadas aos lados do hexágono, logo a componente radial da velocidade faz um ângulo constante θ = 60º com a velocidade real da partícula. Deste modo: Direção radial: ∆Sr = Vr.∆t → R = Vcos60º.∆t → ∆t = R/Vcos60º = 10/(2.1/2) = 10 s Ao longo da curva o módulo da velocidade é constante, logo: ∆St = V.∆t = 2.10 = 20 m 02. Um cubo maciço homogêneo com 4,0 cm de aresta flutua na água tranqüila de uma lagoa, de modo a manter 70% da área total de sua superfície em contato com a água, conforme mostra a figura.

A seguir, uma pequena rã se acomoda no centro da face superior do cubo e este se afunda mais 0,50 cm na água. Assinale a opção com os valores aproximados da densidade do cubo e da massa da rã, respectivamente. a) 0,20 g/cm3 e 6,4 g b) 0,70 g/cm3 e 6,4 g c) 0,70 g/cm3 e 8,0 g d) 0,80 g/cm3 e 6,4 g e) 0,80 g/cm3 e 8,0 g SOLUÇÃO: E Na situação inicial temos agindo sobre o cubo as seguintes forças: peso do cubo e empuxo. Para a situação de equilíbrio temos: Peso do cubo = Empuxo sobre o cubo, logo:

µc. Vt. g = µa. Vi. g . Como Ai = 0,7 At Vi = 0,8 Vt, pois 0,7. 6 a2 = 4,2 a2 = a2 + 4.a.h h = 0,8 da altura total do cubo Vi = 4.4.3,2 cm3

µc = 0,8 µa.

Na segunda situação teremos agindo sobre o sistema cubo + rã as seguintes forças: Peso do cubo + rã e empuxo. Para a situação de equilíbrio temos: µc. Vt. g + Pra= µa. Vi. g. Para calcularmos o novo volume imerso do cubo temos: 0,8 Vt + 0,5/4 Vt = 0,925 Vt

Sendo assim: 0,8 µa. Vt. g + Pra= µa. 0,925 Vt. g Pra = 0,125 µa. Vt. g = 0,125.10-3.43.10 = 0,08 N Pra = mra.g mra = 0,008 kg = 8 g 03. Uma pessoa de 80,0 kg deixa-se cair verticalmente de uma ponte amarrada a uma corda elástica de “bungee jumping” com 16,0 m de comprimento. Considere que a corda de esticará até 20,0 m de comprimento sob a ação do peso. Suponha que, em todo o trajeto, a pessoa toque continuamente uma vuvuzela, cuja freqüência natural é de 235 Hz. Qual(is) é(são) a(s) distância(s) abaixo da ponte em que a pessoa se encontra para que um som de 225 Hz seja percebido por alguém parado sobre a ponte? a) 11,4 m b) 11,4 m e 14,4 m c) 11,4 m e 18,4 m d) 14,4 m e 18,4 m e) 11,4 m, 14,4 m e 18,4 m SOLUÇÃO: C A constante elástica da corda pode ser calculada através da conservação da energia mecânica:

⇒= ELASPOTGRAVPOT EE ,, ( ) ⇒⋅=+⋅⋅ 220 xkxLgm

( ) ⇒⋅=+⋅⋅ 244161080 2k 2000=k mN

Velocidade de afastamento para obter a freqüência aparente desejada:

⇒+

⋅=FS

S

vv

vff ' ⇒

+⋅=

Fv340

340235225

11,15=Fv sm /

Até a corda começar a esticar, temos um movimento de queda livre, logo:

⇒∆⋅⋅+= 12

02 2 SgvvF ⇒∆⋅⋅+= 1

22 102011,15 S

4,111 =∆S m

Após 16=∆S m a força elástica da corda passa a atuar. Por conservação de energia, temos:

⇒+= CINELASPOTGRAVPOT EEE ,,

( ) ⇒⋅+⋅=+⋅⋅ 211,158022000161080 2222 xx

⇒=−− 065,912025 22

2 xx 4,22 =x m

Logo, a segunda posição em que 11,15=Fv sm / é dada por:

⇒+=+=∆ 4,216202 xLS 4,182 =∆S m

Um fato importante a ser observado é que a corda elástica somente pode exercer tração sobre o corpo, nunca compressão, o que poderia ocorrer por exemplo em uma mola. Desse modo, as únicas posições para se obter

a freqüência aparente desejada são 4,111 =∆S m e

4,182 =∆S m .

04. Na ficção científica A Estrela, de H.G. Wells, um grande asteróide passa próximo à Terra que, em consequência, fica com sua nova órbita mais próxima do Sol e tem seu ciclo lunar alterado para 80 dias. Pode-se concluir que, após o fenômeno, o ano terrestre e a distância Terra-Lua vão tornar-se, respectivamente, a) mais curto – aproximadamente a metade do que era antes. b) mais curto – aproximadamente duas vezes o que era antes. c) mais curto – aproximadamente quatro vezes o que era antes. d) mais curto – aproximadamente a metade do que era antes. e) mais curto – aproximadamente um quarto do que era antes. SOLUÇÃO: B

FÍSICA

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Pela equação

2 3

a a

b b

T R

T R

=

, concluímos que a diminuição do raio leva a

uma diminuição do período, logo o ano terrestre se tornará mais curto. Aplicando a mesma equação para a lua,

3 3280 400

228 49

b b b

a a a

R R R

R R R

= → = → ≈

.

05. Sobre uma mesa sem atrito, uma bola de massa M é presa por duas

molas alinhadas, de constante de mola k e comprimento natural l0

,

fixadas nas extremidades da mesa. Então, a bola é deslocada a uma distância x na direção perpendicular à linha inicial das molas, como mostra a figura, sendo solta a seguir.

Obtenha a aceleração da bola, usando a aproximação

( )+ = +1 1a aα

α .

a) a = – kx

b) a = – kx2/M l0

c) a = – kx2/2M l0

d) a = – kx3/2M l2

0

e) a = – kx3/M l2

0

SOLUÇÃO: E

2ky sen θ = M a

θysenM

ka

2= 0

220 ll −+= xy ,

⇒+

=22

0 x

xsen

l

θ

⇒+

−+=

220

022

0

x

xxysen

l

llθ

xx

ysen

+−=

20

21

11

l

θ

Conforme o enunciado podemos fazer:

− + = −

l l

12 2 2

2

0 0

x x1 1

2; substituindo:

θ = − + =

l l

2 3

2 2

0 0

x xysen 1 1 x

2 2

= ⋅ ⇒ = ⇒ = −l l l

3 3 3

2 2 2

0 0 0

2k x kx kxa a a

M 2 M M

06. Um copo de massa M, inicialmente em repouso, é erguido por uma corda de massa desprezível até uma altura H, onde fica novamente em repouso. Considere que a maior tração que a corda pode suportar tenha módulo igual a nMg, em que n > 1. Qual deve ser o menos tempo possível para ser feito o erguimento desse corpo?

a) −

2

( 1)

H

n g

b) −

2

( 1)

nH

n g

c) − 22( 1)

nH

n g

d) −

4

( 2)

nH

n g

e) −

4

( 1)

nH

n g

SOLUÇÃO: B/A Para se ter o menor tempo deve-se ter a maior aceleração. Como o corpo parte do repouso e chega com velocidade nula, deverá acelerar ao máximo atingir a máxima velocidade e retardar ao máximo também. Plotando o gráfico da velocidade em função do tempo tem-se:

Durante o aumento de velocidade aceleração aac é determinada pela lei de Newton: F - Mg= Ma → nMg – Mg= Ma → aac = (n-1)g F é a tração no fio (variável) Aplicando a lei de Newton para o retardamento: Mg – F = Ma → para a máxima aceleração aret → F = 0 Então: Mg= Ma → aret = g Note-se que: VMax = aac.t = aret.(T-t) ∆→ t = T/n A área corresponde ao deslocamento do corpo:

Área = ∆S → MAXT.V

=H2

→ T = MAX

2H

V=

ac

2H

a t=

2H

T(n-1)g.n

Logo

T = 2nH

(n-1)g

Uma outra interpretação possível para o enunciado é a de que de o corpo chega com velocidade na altura H, sendo posteriormente colocado em repouso. Neste caso, o corpo poderia ser submetido à aceleração máxima durante todo o percurso e o tempo mínimo seria dado por

T = −

2

( 1)

H

n g

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07. Uma partícula de massa m move-se sobre uma linha reta horizontal num Movimento Harmônico Simples (MHS) com centro O. Inicialmente, a partícula encontra-se na máxima distância x0 de O e, a seguir, percorre uma distância a no primeiro segundo a uma distância b no segundo seguinte, na mesma direção e sentido. Quanto vale a amplitude x0 desse movimento? a) 2a3/(2a

2 – b2) b) 2a2/(4a – b) c) 2a2/(3a – b) d) 2a2/(3a

2 – b2) e) 4a2/(3a – 2b) SOLUÇÃO: C A equação da posição deste MHS poderia ser dada por x = x0.cosωt Assim para t = 0, temos x = x0 Para t=1 temos x1 = x0.cosω Para t=2, temos x2 = x0.cos2ω Logo, temos a = x0.(1-cosω) e b = x0.(cosω-cos2ω) = x0.(cosω-[2cos2

ω-1]) = x0.(cosω- 2cos2

ω +1) De a = x0.(1-cosω), temos cosω = 1 – a/x0

Substituindo, temos: b = x0. ( 1 – a/x0 – 2(1 – a/x0)2 +1) = x0. ( 1 – a/x0 – 2(1

– 2a/x0 + (a/x0)2) +1)

b = x0. (– a/x0 +4a/x0 -2(a/x0)2) = x0. ( 3a/x0 -2(a/x0)

2) = 3a – 2a2/x0 Assim, 2a2/x0 = 3a –b e x0 = 2a2/ (3a – b) 08. Duas partículas idênticas, de mesma massa m, são projetadas de uma origem O comum, num plano vertical, com velocidades iniciais de mesmo

módulo v0 a ângulo de lançamento respectivamente α e β em relação à

horizontal. Considere T1 e T2 os respectivos tempos de alcance do ponto mais alto de cada trajetória t1 e t2 os respectivos tempos para as partículas alcançar um ponto comum de ambas as trajetórias. Assinale a opção com o valor da expressão t1T1+t2T2.

a) =2 2

02 ( ) /tg tg gυ α β

b) 2 2

02 / gυ

c) 2 2

04 /sen gυ α

d) 2 2

04 /sen gυ β

e) +2 2

02 ( ) /sen sen gυ α β

SOLUÇÃO: B

Cálculo do intervalo de tempo para atingir a altura máxima:

⇒= 0yV ⇒=− 00 gTV y ⇒= gTsenV θ0

gsenVT /0 θ=

Logo: gsenVT /01 α= e gsenVT /02 β=

Equação da trajetória do lançamento oblíquo:

θθ

coscos

00

V

xttVx =→=

⇒−+=2

2

00

gttsenVyy θ

−+=

2

000 cos2cos

0θθ

θV

xg

V

xsenVy

⇒−

θθ22

0

220

cos2

cos2

V

gxsenVy

( )θ

θ

2cos1

22

0

220

+

−=

V

gxxsenVy

Para a trajetória do primeiro lançamento temos:

( )α

α

2cos1

22

0

220

1+

−=

V

gxxsenVy

E para a trajetória do segundo lançamento temos:

( )β

β

2cos1

22

0

220

2+

−=

V

gxxsenVy

Portanto, o ponto P de encontro das duas trajetórias ocorre quando

21 yy = , ou seja:

( ) ( )β

β

α

α

2cos1

2

2cos1

22

0

220

20

220

+

−=

+

V

gxxsenV

V

gxxsenV

De onde vêm:

)2cos2(cos

22)](2[20

βα

αβαβ

−+−=

g

sensensenVx

Então, temos que:

)2cos2(coscos

22)](2[

cos

)2cos2(coscos

22)](2[

cos

012

011

βαβ

αβαβ

β

βαα

αβαβ

α

−+−=→=

−+−=→=

g

sensensenVt

xt

g

sensensenVt

xt

Logo:

βα

αβαβ

β

β

α

α

2cos2cos

22)](2[

coscos2

20

2211−

−+−

+=+

sensensensensen

g

VTtTt

Além disso, sabemos que:

• βα

βα

βα

αββα

β

β

α

α

coscos

)(

coscos

coscos

coscos

+=

+=+

sensensensensen

• )cos()(2)](2[ αβαβαβ −−=− sensen

• )cos()(222 αβαβαβ +−=− sensensen

• )()(22cos2cos αβαββα +−=− sensen

Substituindo:

)()(2

)cos()(2)cos()(2

coscos

)(2

20

2211αβαβ

αβαβαβαβ

βα

βα

+−

+−+−−+=+

sensen

sensensen

g

VTtTt

Simplificando numerador e denominador por

)()(2 αβαβ +− sensen temos:

⇒=++−

=+βα

βα

βα

αβαβ

coscos

coscos2

coscos

)cos()cos(2

20

2

20

2211g

V

g

VTtTt

2

20

2211

2

g

VTtTt =+

09. Um exercício sobre a dinâmica da partícula tem seu início assim anunciado: Uma partícula está se movendo com uma aceleração cujo

módulo é dado por + 3 2( / )r a rµ , sendo r a distância entre a origem

e a partícula. Considere que a partícula foi lançada a partir de uma

distância a com uma velocidade inicial 2 aµ . Existe algum erro

conceitual nesse anunciado? Por que razão? a) Não, porque a expressão para a velocidade é consistente com a da

aceleração;

b) Sim, porque a expressão correta para a velocidade seria 22a µ ;

c) Sim, porque a expressão correta para a velocidade seria 22 /a rµ ;

d) Sim, porque a expressão correta para a velocidade seria

22 /a rµ ;

e) Sim, porque a expressão correta para a velocidade seria 2a µ ;

SOLUÇÃO: E Fazendo a análise dimensional para a aceleração encontramos

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[ ] [ ][ ]

[ ]

[ ]

[ ]

3

22

3

2 2

2

aLr

T r

L LL

T L

T

µ

µ

µ −

= +

= +

=

Assim a única alternativa que leva a uma equação dimensionalmente correta para a velocidade é a letra E.

[ ][ ] [ ] 22L

a L TT

µ −= =

10. Um prisma regular hexagonal homogêneo com peso de 15 N e aresta da base de 2,0 m é mantido de pé graças ao apoio de um dos seus vértices da base inferior (ver figura) e à ação de uma força vertical de suspensão de 10 N (não mostrada). Nessas condições, o ponto de aplicação da força na base superior do prisma encontra-se

a) sobre o segmento RM a 2,0 m de R.

b) sobre o segmento RN a 4,0 m de R.

c) sobre o segmento RN a 3,0 m de R.

d) sobre o segmento RN a 2,0 m de R.

e) sobre o segmento RP a 2,5 m de R. SOLUÇÃO: C

5x – 15(x – 2) = 0 5x – 15x + 30 = 0 10x = 30 X = 3 m 11. Um relógio tem um pêndulo de 35 cm de comprimento. Para regular seu funcionamento, ele possui uma porca de ajuste que encurta o comprimento do pêndulo de 1 mm a cada rotação completa à direita e alonga este comprimento de 1 mm a cada rotação completa à esquerda. Se o relógio atrasa um minuto por dia, indique o número aproximado de rotações da porca e sua direção necessários para que ele funcione corretamente. a) 1 rotação à esquerda b) 1/2 rotação à esquerda c) 1/2 rotação à direita d) 1 rotação à direita e) 1 e 1/2 rotação à direita. SOLUÇÃO: C

O período de oscilação é dado por: L

T = 2πg

Sejam L

T = 2πg

período com atraso e 00

LT = 2π

g período

sem atraso

Dividindo membro a membro tem-se: 0 0

T L =

T L

0

0

L +∆L=

L0

L= 1

L

∆+

0 0

T L = 1

T 2L

∆+ (aproximação de Newton)

T = T0 + 0

0

T ∆L

2L → ∆T = 0

0

T ∆L

2L

O número N de oscilações em um intervalo de tempo ∆t é dado por: N = ∆t/T → ∆t = NT Logo:

N0T0 = NT → 0

0

N N=

T T→ 0 0

0 0

N -N T - T=

N T →

Para 60s de atraso em 1 dia (24.3600s) tem-se:

0 0

60 ∆T ∆L=

24.3600 T 2L= → ∆L = 0,05 cm = 0,5 mm → ½ volta

Como houve atraso, o comprimento aumentou e deve-se encurtar o fio. Assim a ½ volta é para a direita. 12. Um hemisfério de vidro maciço de raio de 10 cm e índice de refração n = 3/2 tem sua face plana apoiada sobre uma parede, como ilustra a figura. Um feixe colimado de luz de 1 cm de diâmetro incide sobre a face esférica, centrado na direção do eixo de simetria do hemisfério. Valendo-se das aproximações de ângulos pequenos, sen θ ≈ θ e tgθ ≈ θ, o diâmetro do círculo de luz que se forma sobre a superfície da parede é de

a) 1 cm.

b) 2

3 cm.

c) 1

2 cm.

d) 1

3 cm.

e) 1

10 cm.

SOLUÇÃO: B Seja x o raio do círculo de luz que se forma na parede.

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Da figura, senθ = 0,5/10 Usando a Lei de Snell: nAr.senθ = n.senα Assim, senα = 2senθ / 3 sen (θ-α) = senθ .cosα – senα.cosθ Para ângulos pequenos, podemos considerar os cossenos como sendo 1, logo sen (θ-α) = senθ - senα = senθ / 3 Da figura, tg (θ-α) = (0,5-x)/10 ≈ sen (θ-α) (0,5-x)/10 = 0,5/10.3 x = 1/3 e o diâmetro procurado vale 2/3

13. A inversão temporal de qual dos processos abaixo NÃO violaria a segunda lei de termodinâmica? a) A queda de um objeto de uma altura H e subsequente parada no chão b) O movimento de um satélite ao redor da Terra c) A freiada brusca de um carro em alta velocidade d) O esfriamento de um objeto quente num banho de água fria e) A troca de matéria entre as duas estrelas de um sistema binário SOLUÇÃO: B Todos os processos descritos anteriormente têm como características só poderem ocorrer espontaneamente em um único sentido em termos do tempo, ou seja, com variação de entropia positiva. O único processo citado em que não ocorre variação da entropia, e que, portanto, pode ter o seu sentido invertido em termos do tempo sem violar a 2ª Lei da Termodinâmica é o do movimento do satélite ao redor da terra. 14. Fontes distantes de luz separadas por um ângulo α numa abertura de diâmetro D podem ser distinguidas quando α > 1,22λ/D, em que λ é o comprimento de onda da luz. Usando o valor de 5 mm para o diâmetro das suas pupilas, a que distância máxima aproximada de um carro você deveria estar para ainda poder distinguir seus faróis acesos? Considere uma separação entre os faróis de 2 m. a) 100 m b) 500 m c) 1 km d) 10 km e) 100 km SOLUÇÃO: D

Como o ângulo é muito pequeno podemos escrever, D

yα ≈ .

Pela semelhança entre os triângulos temos 2D

y x y=

+.

E do enunciado 1, 22

D

λα ⟩ .

Reunindo as 3 equações

3

9

4

2 1,22

2 2.5.10

1,22 1, 22.570.10

10

x y D

Dx y

x y m

λ

λ

≈+

+ ≈ =

+ ≈

15. Uma diferença de potencial eletrostático V é estabelecida entre os pontos M e Q da rede cúbica de capacitores idênticos mostrada na figura. A diferença de potencial entre os pontos N e P é

a) V/2. b) V/3. c) V/4. d) V/5. e) V/6. SOLUÇÃO: D

2V1 + V2 = V

=

= ⇒ ==

11

2 1 2

2

32

2

6

QV

VCV V V

QV

C

4V2 + V2 = V ⇒ 5V2 = V ⇒ V2 = 5

V

16. Um fio condutor é derretido quando o calor gerado pela corrente que passa por ele se mantém maior que o calor perdido pela superfície do fio (desprezando a condução de calor pelos contatos). Dado que uma corrente de 1 A é a mínima necessária para derreter um fio de seção transversal circular de 1 mm de raio e 1 cm de comprimento, determine a corrente mínima necessária para derreter um outro fio da mesma substância com seção transversal circular de 4 mm de raio e 4 cm de comprimento. a) 1/8 A b) 1/4 A c) 1 A d) 4 A e) 8 A SOLUÇÃO: E

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A potência produzida térmica produzida por efeito Joule no fio deve ser igual à potência dissipada para o meio ambiente pela área lateral do fio. Logo: PotPROD = PotDISS => Ri2 = k.2π.r.L => ρ.L.i2 / (π.r2) = k.2π.r.L => k = ρ.i2 / (2.π2.r3) = ρ.i’2 / (2.π2.r’3) => i’2 = i2.(r’ / r)3=12.(4)3 => i’=8A 17. Prótons (carga e a massa mp), deuterons (carga e e massa md = 2mp) e partículas alfas (cargas 2e e massa ma = 4mp) entram em um campo

magnético uniforme urB perpendicular a suas velocidades, onde se

movimentam em órbitas circulares de períodos TP, Td e Ta, respectivamente. Pode-se afirmar que as razões dos períodos Td/Tp e Ta/Tp são, respectivamente, a) 1 e 1.

b) 1 e 2.

c) 2 e 2.

d) 2 e 2. e) 2 e 2. SOLUÇÃO: E Cargas que se movimentam em um campo magnético sofrem a ação de uma força eletromagnética dada por: Fmag = B.(q X v) = B.q.v.senθ onde θ é o ângulo entre q e v. Ao sofrer a ação dessa força descreverão órbitas circulares cujas velocidades podem ser determinadas através da resultante centrípeta: mv2/R = B.q.v v = BqR/m. Teremos então o período dessas órbitas circulares dado por: T = 2πR/v = 2πm/Bq Sendo assim, para a relação Td /Tp temos: (2mp/Be)/(mp/Be) = 2 Para a relação Ta/Tp = (4mp/2Be)/(mp/Be) = 2 18. Uma bobina de 100 espiras, com seção transversal de área de 400

cm2 e resistência de 20 Ω , está alinhada com seu plano perpendicular ao campo magnético da Terra, de 7,0 x 10–4 T na linha do Equador. Quanta carga flui pela bobina enquanto ela é virada de 180° em relação ao campo magnético? a) 1,4 x 10–4 C b) 2,8 x 10–4 C c) 1,4 x 10–2 C d) 2,8 x 10–2 C e) 1,4 C SOLUÇÃO: B Considerando o ângulo entre o vetor da superfície e o vetor do campo

magnético como sendo t⋅+= ωθθ 0 e sendo os dois vetores

inicialmente alinhados temos que 00 =θ e, portanto, t⋅= ωθ .

O fluxo magnético é então dado por

)cos(..cos.. tSBSB ⋅== ωθφ .

O potencial induzido é dt

dNIND

φε −= .

ωωω

ε )).(.(..))cos(..(

tsenSBNdt

tSBdNIND ⋅−−=

⋅−=

)(.... tsenSBNIND ⋅= ωωε

R

tsenSBN

Ri

IND

IND

)(.... ⋅==

ωωε

Mas ∫=⇒=ωπ /

0

dtiqdt

dqi

INDIND

∫∫ ⋅−−=⋅

=ωπωπ

ωωωω

/

0

/

0

))(.(..)(....

dttsenR

SBNdt

R

tsenSBNq

)0cos(cos..

)cos(..

/

0

−=⋅

−= πω

ωπ

R

SBNt

R

SBNq

20

)10.4).(10.7).(10.2.(2...2 242 −−

==R

SBNq

Cq410.8,2 −=

19. No circuito ideal da figura, inicialmente aberto, o capacitor de capacitância CX encontra-se carregado e armazena uma energia potencial elétrica E. O capacitor de capacitância CY = 2CX está inicialmente descarregado. Após fechar o circuito e este alcançar um novo equilíbrio, pode-se afirmar que a soma das energias armazenadas nos capacitores é igual a: a) 0. b) E/9. c) E/3. d) 4E/9. e) E. SOLUÇÃO: C Na situação inicial, circuito aberto, o capacitor CX tem energia

2

2x

QE

C= e está carregado com carga 2

xQ EC= . Essa carga

total, após o fechamento do circuito, é redistribuída entre os capacitares CX e CY até que cheguem ao mesmo potencial elétrico. Nessa situação, QY = 2 QX (pois CY = 2 CX) e QY + QX = Q (conservação da carga). Assim, QY = 2Q/3; QX = Q/3 ;

2 2 2( 3)

2 2 18 9x

x

x x x

Q Q Q EE

C C C= = = = e

2 2 2 2(2 3) 4 2

2 2(2 ) 4.9 9 9Y

Y

Y X x x

Q Q Q Q EE

C C C C= = = = =

Portanto, a energia total armazenada nos capacitores é

2 3

9 9 9 3ARMAZENADA X Y

E E E EE E E= + = + = =

20. O aparato para estudar o efeito fotoelétrico mostrado na figura consiste de um invólucro de vidro que encerra o aparelho em um ambiente no qual se faz vácuo. Através de uma janela de quartzo, luz monocromática incide sobre a placa de metal P e libera elétrons. Os elétrons são então detectados sob a forma de uma corrente, devido à diferença de potencial V estabelecida entre P e Q. Considerando duas situações distintas a e b, nas quais a intensidade da luz incidente em a é o dobro do caso b, assinale qual dos gráficos abaixo representa corretamente a corrente fotoelétrica em função da diferença de potencial.

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SOLUÇÃO: C O potencial de corte não depende da intensidade. A corrente dobra com a intensidade. 21. Uma barra homogênea, articulada no pino O, é mantida na posição horizontal por um fio fixado a uma distância x de O. Como mostra a figura, o fio passa por um conjunto de três polias que também sustentam um bloco de peso P. Desprezando efeitos de atrito e o peso das polias, determine a força de ação do pino O sobre a barra.

SOLUÇÃO: Isolando a barra temos:

- No contanto só há reação vertical Assim: V + T = PB → V = PB – T Para o bloco:

T = P/4 (talha exponencial) Então: V = PB – P/4 Calculando o momento das forças em relação ao ponto O e somando esses momentos(Teorema de Varignon): Tx – PB(x+y)/2 = 0 → PB = 2Tx/(x+y) = Px/2(x+y) Assim:

V = PB – P/4 = Px/2(x+y) – P/4 → V = P(x-y)/4(x+y) 22. Um objeto de massa m é projetado no ar a 45° do chão horizontal com uma velocidade v. No ápice de sua trajetória, este objeto é interceptado por um segundo objeto, de massa M e velocidade V, que havia sido projetado verticalmente do chão. Considerando que os dois objetos "se colam" e desprezando qualquer tipo de resistência aos movimentos, determine a distância d do ponto de queda dos objetos em relação ao ponto de lançamento do segundo objeto. SOLUÇÃO: As velocidades horizontal e vertical do objeto de massa m no instante de

lançamento valem ambas v 2

2. No instante da colisão a velocidade horizontal é a

mesma, e a vertical é nula.

Usando a Eq. de Torricelli, a altura do ponto de colisão vale H = (v 2

2)2/2g = v2/4g,

com g positivo. Não há forças externas aos dois objetos além do peso, mas se considerarmos que a colisão é quase instantânea, podemos assumir que o impulso das forças externas é desprezível, logo haverá conservação da quantidade do movimento do sistema (objeto 1 +objeto 2) na horizontal e na vertical.

Na horizontal: m v2

2 = (M+m).VH, onde VH e a velocidade horizontal do sistema

m + M após o choque. Logo, VH = 2

2( )

m v

M m+

Na vertical: M.V = (M+m).VV, onde VV é a velocidade vertical do sistema m + M após

o choque. Logo, VV = ( )

MV

M m+.

O movimento do sistema M+m será descrito por um MRU na horizontal e um MRUV na vertical. Considerando o referencial vertical com origem no chão, a posição inicial é igual a v2/4g. Então, escrevendo a equação horária, para o instante t tal que a posição final seja 0 (chão), temos:

0 = v2/4g + ( )

MV

M m+.t - 21

2gt

Resolvendo a equação de segundo grau, temos t = 2 21

2

M MV v

g M m M m

+ + + +

E a distância d pedida vale VH.t , ou seja:

d = 2 22 1

.2( ) 2

m v M MV v

M m g M m M m

+ + + + +

23. Um pêndulo, composto de uma massa M fixada na extremidade de um fio inextensível de comprimento L, é solto de uma posição horizontal. Em dado momento do movimento circular, o fio é interceptado por uma barra metálica de diâmetro disprezível, que se encontra a uma distância x na vertical abaixo do ponto O. Em consequência, a massa M passa a se movimentar num círculo de raio L – x, conforme mostra a figura. Determine a faixa de valores de x para os quais a massa do pêndulo alcance o ponto mais alto deste novo círculo.

SOLUÇÃO:

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No ponto 2 temos: cptFPT =+

Na situação limite 0→T , logo: ⇒≥ PFcpt

⇒⋅≥⋅

gmR

vm2

2 gRv ⋅≥

22 (i)

Logo, por conservação de energia, temos:

Rgmvmvm

Lgm ⋅⋅⋅+⋅

=⋅

=⋅⋅ 222

22

21

(ii)

De (i) e (ii) temos que ⇒⋅⋅+⋅

≥⋅ gRgR

Lg 22

⇒⋅

≥2

5 RL

5

2 LR

⋅≤

Como xLR −= , temos: ⇒⋅

≤−5

2 LxL

5

3 Lx

⋅≥

24. Um bloco, com distribuição homogêna de massa, tem o formato de um prisma regular cuja seção transversal é um triângulo equilátero. Tendo 0,5 g/cm3 de densidade, tal bloco poderá flutuar na água em qualquer das posições mostradas na figura. Qual das duas posições será a mais estável? Justifique sua resposta. Lembrar que o baricentro do triângulo encontra-se a 2/3 da distância entre um vértice e seu lado oposto.

SOLUÇÃO:

⇒= EP ⇒⋅⋅=⋅⋅ SUBaTOT VggV ρρ ⇒⋅= TOTSUB VV 5,0

⇒⋅⋅=⋅ TOTSUB ALAL 5,0 ⇒= TRAPETRIAN AA

( )⇒

−=

4

3

4

3 222xx l

⇒=2

2lx

3

3

4

6 ll=>= CGEME hh

Além disso sabemos que ( )

4

322

4

6

2

3'

lll −=−=EMEh e

6

3

2

3'

ll=−= CGCG hh

Dos valores calculados anteriormente e das figuras a seguir, observa-se que em ambos os casos o CG do corpo encontra-se acima do CE (centro de ação do empuxo) e que, portanto, ambos serão instáveis caso sejam perturbados da posição original de equilíbrio.

Situação 1

Situação 2 25. Um filme fino de sabão é sustentado verticalmente no ar por uma argola. A parte superior do filme aparece escura quando é observada por meio de luz branca refletida. Abaixo da parte escura aparecem bandas coloridas. A primeira banda tem cor vermelha ou azul? Justifique sua resposta. SOLUÇÃO: A diferença de caminho no interior do filme fino é dado por ∆ = 2.d. Como ocorre inversão de fase na reflexão da face externa e não ocorre inversão de fase na reflexão da face interna, os raios que interferem estão naturalmente em oposição de fase, o que justifica a cor escura na parte superior do filme, onde a espessura tende a zero. Para obtermos interferência construtiva é necessário que a diferença de caminho entre os raios seja um múltiplo ímpar de ½ comprimento de onda (no meio onde ocorre essa diferença de caminho), ou seja ( ) ( )nk 212 λ−=∆ . Igualando

as duas expressões para a diferença de caminho e considerando a menor

espessura (1° máximo), temos: λ=4

dn

.

Como d deve ter o menor valor, λλλλ deve ter o menor valor e como λazul < λvermelho a 1ª banda terá cor azul. 26. O tubo mais curto de um orgão típico de tubos tem um comprimento de aproximadamente 7 cm. Qual é o harmônico mais alto na faixa audível, considerada como estando entre 20 Hz e 20.000 Hz, de um tubo deste comprimento aberto nas duas extremidades? SOLUÇÃO:

A expressão para a frequência é: nn

L

vnf n ⋅=

⋅=

⋅= 57,428.2

07,02

340

2

235,857,428.2000.20 ==n

Sendo n natural, o seu maior valor, para a freqüência dentro da faixa audível, é n=8. 27. Uma bolha de gás metano com volume de 10 cm3 é formado a 30 m de profundidade num lago. Suponha que o metano comporta-se como um gás ideal de calor específico molar Cv = 3R e considere a pressão atmosférica igual a 105 N/m2. Supondo que a bolha não troque calor com a água ao seu redor, determine seu volume quando ela atinge a superfície. SOLUÇÃO: Na situação inicial temos agindo sobre a bolha de gás de metano uma pressão de aproximadamente 4. 105 N/m2. Temos que a bolha de gás sofrerá uma transformação adiabática, logo:

P0. oV γ

= Pf. fV γ

γ = Cp/Cv

Cp – Cv = R γ = 4R/3R = 4/3

4. 105. 104/3 = 105. 4/3

fV

220104 3434 =⇒⋅= VV3

cm 28. Uma corrente IE percorre uma espira circular de raio R enquanto uma corrente IF percorre um fio muito longo, que tangencia a espira, estando ambos no mesmo plano, como mostra a figura. Determine a razão entre as correntes IE/IF para que uma carga Q com velocidade v paralela ao fio no momento que passa pelo centro P da espira não sofra aceleração nesse instante.

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SOLUÇÃO: Para que a aceleração seja nula os campos magnéticos atuantes devem ser iguais em módulo e direção, em sentidos opostos.

O campo R

iB F

µ

2

.0= sai do plano do papel, enquanto o campo

R

iB E

E 2

.0µ= entra no plano do papel. Logo:

⇒= EF BB ⇒=R

i

R

i EF

2

.

2

. 00 µ

π

µ

π

1=

F

E

i

i

29. Um tarugo de vidro de índice de refração n = 3/2 e seção transversal retangular é moldado na forma de uma ferradura, como ilustra a figura. Um feixe de luz incide perpendicularmente sobre a superfície plana P. Determine o valor mínimo da razão R/d para o qual toda a luz que penetra pela superfície P emerja do vidro pela superfície Q.

SOLUÇÃO: Primeiro analisamos dois raios

E concluímos que o raio crítico seria aquele que entrasse rente a parede interna do vidro (raio azul), pois teria menor ângulo de incidência. Para o raio crítico temos

( )i

Rsen

R dθ =

+.

Para esse raio sofrer reflexão total

( ) ( ) 1/

2 31 2

3 2

i iLim sen sen Lim n

R d R

R d R d

θ θ⟩ → ⟩ =

⟩ → ⟩ + → ⟩+

Note que analisando a primeira reflexão do raio já garantimos que ele conseguirá sair, pois as demais incidências acontecerão ou com ângulos maiores (vértice B) ou com ângulos iguais (vértice C). O ângulo em C é igual ao primeiro pois os triângulos OAB e OBC são congruentes.

30. Obtenha uma expressão para as energias das órbitas do modelo de Bohr do átomo de Hidrogênio usando a condição de que o comprimento da circunferência de uma órbita do elétron ao redor do próton seja igual um número inteiro comprimentos de onda de Broglie do elétron. SOLUÇÃO:

= +p c

E E E

22

o

e 1E mv

4 r 2= − +

πε

2 2 22

2

oo

v e em mv

r 4 r4 r= ⇒ =

πεπε

2 2 2

o o o

e e eE E (1)

4 r 8 r 8 r= − + ⇒ = −

πε πε πε

⇒⋅=⋅⋅p

hnrπ2

nh nh nhp mv v

2 r 2 r 2 rm= ⇒ = ⇒ =

π π π

2 2 2 2 22 2

2 2 2

o o o

e e n h emv v

4 r 4 rm 4 rm4 r m= ⇒ = ⇒ = ⇒

πε πε πεπ

2 2 2 2

2 2

o o

n h e 1 me(2)

rm r n h

π⇒ = ⇒ =

π ε ε

De (1) e (2): 2 2

2 2

o o

e meE .

8 n h

π= − ⇒

πε ε

4

2 2 2

o

meE

n . 8 h= −

ε