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Revista Técnico-Científica do Crea-PR - ISSN 2358-5420 - 18ª edição – Abril de 2019 - página 1 de 22
AVALIAÇÃO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM
PASSARELAS ESTRUTURADAS EM AÇO NA CIDADE DE BELO
HORIZONTE – MG.
Adilson Carmo Pereira (Engenheiro Civil, Mestre em Construção Metálica, Universidade
Federal de Ouro Preto); [email protected].
Rovadávia Aline de Jesus Ribas (Professora D.Sc., Universidade Federal de Ouro Preto).
Geraldo Donizetti de Paula (Professor D.Sc., Universidade Federal de Ouro Preto).
Resumo: As passarelas estruturadas em aço têm instalação rápida e são capazes de
vencer grandes vãos, sendo ideal sua instalação sobre rodovias e ferrovias para dar
segurança à travessia de pedestres. Como são estruturas expostas a intempéries, estas
estruturas estão sujeitas à manifestações patológicas que podem originar de seu projeto,
fabricação, montagem ou utilização. Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo
detectar visualmente e analisar as incidências de manifestações patológicas presentes em
três passarelas estruturadas em aço na cidade de Belo Horizonte - MG, propondo
procedimentos de manutenção, recuperação e reabilitação dessas estruturas, de forma a
garantir sua durabilidade e vida útil. O estudo de caso realizado demonstrou que o estado
de conservação dessas três estruturas está em estágio avançado e até mesmo crítico em
algumas delas, as quais necessitam com urgência de medidas corretivas e procedimentos
de recuperação.
Palavras-chave: Passarelas estruturadas em aço. Manifestações patológicas. Manutenção.
Reabilitação.
EVALUATION OF PATHOLOGICAL MANIFESTATIONS IN
STRUCTURED STEEL WALKWAYS IN THE CITY OF BELO
HORIZONTE - MG.
Abstract: The structured steel walkways have quick installation and are able to overcome
large gaps, being ideal its installation on highways and railways to give security to pedestrian
crossing. As they are weather-exposed structures, these structures are subject to the
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pathological manifestations that can originate from their design, manufacture, assembly or
use. In this context, the present work aims to visually detect and analyze the incidences of
pathological manifestations present in three steel - structured walkways in the city of Belo
Horizonte - MG, proposing procedures for maintenance, recovery and rehabilitation of these
structures, in order to guarantee their durability and service life. The case study showed that
the conservation status of these three structures is advanced and even critical in some of
them, which urgently need corrective measures and recovery procedures.
Keywords: Structured steel walkways. Pathological manifestations. Maintenance.
Rehabilitation.
1. INTRODUÇÃO
Segundo a BHTRANS (2017), estima-se que existam 142 passarelas para pedestres em
Belo Horizonte, das quais 28 em corredores de transporte, 37 sobre o trem metropolitano,
23 no Anel Rodoviário, 16 na Linha Verde e 38 acopladas a viadutos em toda a cidade. Com
o passar do tempo, as primeiras manifestações patológicas foram surgindo nas passarelas
estruturadas em aço, principalmente a corrosão do aço, decorrentes da falta de
manutenções e aplicações de tratamentos anticorrosivos adequados.
De acordo com a Revista Infraestrutura Urbana Pini (2011), a União, Estados e
Municípios ou até mesmo empresas desperdiçam recursos ao deixarem de realizar
inspeções em pontes, pontilhões, viadutos e passarelas. É a chamada Lei de Sitter (1984),
que mostra os custos de recuperação crescem segundo uma progressão geométrica,
dividindo-se as etapas construtivas e de uso de uma obra de arte em quatro períodos:
Projeto, Execução, Manutenção preventiva (efetuada antes dos primeiros três anos) e
Manutenção corretiva (efetuada após surgimento dos problemas). Assim, os custos com
uma manutenção corretiva são cinco vezes maiores do que uma manutenção preventiva,
conforme ilustrado na Figura 1.
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Figura 1 - Lei da evolução de custos das intervenções: Lei de SITTER
Fonte: SITTER (1984) apud HELENE (1992).
Nessa circunstância, considerando que caso não seja elaborado e seguido um
programa geral de manutenção, as manifestações patológicas e as falhas localizadas ou
globais nessas estruturas metálicas podem levá-las ao colapso ao serem atingidos alguns
estados limites de resistência ou ainda o estado limite de utilização, provocando perdas
humanas e/ou econômicas importantes. Portanto, é fundamental e indispensável à
implementação de sistemas de gestão e de programas de manutenções preventivas e
corretivas frequentes, por parte dos órgãos públicos, por meio de vistorias rotineiras
realizadas em intervalos de tempo não superiores há dois anos, garantindo-se a vida útil de
projeto e a segurança dos usuários e transeuntes.
Nesse contexto, o objetivo geral desse trabalho é analisar as manifestações
patológicas presentes em elementos estruturais de três passarelas estruturadas em aço
localizadas na cidade de Belo Horizonte – MG, apresentando-se sugestões e procedimentos
para o tratamento dessas manifestações patológicas, com medidas preventivas e
procedimentos de recuperação e reabilitação das estruturas.
2. CLASSIFICAÇÃO DAS PASSARELAS DE PEDESTRES
O termo passarela está definido de acordo com a NBR 7188 (ABNT, 2013, p.1) como
“estrutura longilínea, destinada a transpor obstáculos naturais e/ou artificiais exclusivamente
para pedestres e/ou ciclistas.”
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Segundo Meyer (1996), as passarelas são geralmente classificadas quanto ao
sistema estrutural adotado, em: viga de alma cheia, viga treliçada, viga armada, viga Langer,
pórtico, arco, viga Vierendeel, viga estaiada e pênsil.
Nas Figuras 2, 3, 4, 5, 6 e 7 estão exemplificadas as passarelas metálicas que
utilizam, respectivamente, os sistemas em vigas caixão, arco transversal, suspensa por
cabos, helicoidal, circular e em malha de aço tubular.
Figura 2 - Passadiço do Bom Sucesso, Lisboa. Figura 3 - Passerelle Debilly no Rio Sena, Paris.
Fonte: PEREIRA (2018). Fonte: PEREIRA (2018).
Figura 4 - Passarela estaiada curva, La Coruña. Figura 5 - Ponte Helix de dupla espiral, Singapura.
Fonte: STRUCTURAE (2017). Fonte: STRUCTURAE (2017).
Figura 6 - Passarela circular em Xangai. Figura 7 - Passarelle Beaugrenelle, Paris.
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Fonte: STRUCTURAE (2017). Fonte: PEREIRA (2018).
As passarelas são classificadas ainda em sobrejacentes (em nível superior à
superestrutura da via permanente) e em subjacentes (em nível inferior à superestrutura da
via permanente), todas projetadas de acordo com a Instrução de Serviço para Projeto de
Passarela para Pedestres ISF-219 (DNIT, 2015).
3. PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM ESTRUTURAS METÁLICAS
Castro (1999), Ribas (2006) e Sartorti (2008) descrevem que as principais manifestações
patológicas que mais ocorrem nas estruturas metálicas são: Corrosão do aço; Patologias
das ligações soldadas e parafusadas; Patologias das tintas; Falhas causadas pela perda de
estabilidade estrutural; Falhas devidas à situação de incêndio e colisões; Falhas causadas
por vibrações devidas ao vento; Falhas causadas por vibrações excessivas induzidas por
atividades humanas.
Dentre os diversos fenômenos patológicos que podem afetar uma estrutura de aço, o
mais comum é a corrosão, que se manifesta nos detalhes construtivos e, principalmente,
nas ligações soldadas e parafusadas, em que o metal acaba perdendo suas qualidades
essenciais, tais como resistência mecânica, elasticidade, ductilidade e estética.
A corrosão atmosférica é a mais importante forma de corrosão uniforme, sendo
também, a forma de corrosão metálica mais comum (PANNONI, 2015).
Gentil (2011) esclarece que as soluções e medidas práticas para combater a corrosão
no aço são: Emprego de inibidores de corrosão; modificações de processo, de propriedades
de metais e de projetos; emprego de revestimentos protetores metálicos e não metálicos;
proteção catódica e proteção anódica.
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Além dos cuidados em projeto, as principais soluções empregadas para eliminar, ou
reduzir a velocidade de corrosão, a valores compatíveis com a vida útil ou com os intervalos
de manutenção dos componentes de aço são (SILVA; FRUCHTENGARTEN, 2012):
• Utilização de aços resistentes à corrosão atmosférica, como os aços carbono de
baixa liga (aços inoxidáveis e aços patináveis);
• Aplicação de revestimento metálico (zincagem);
• Aplicação de revestimento não-metálico (pintura).
Em relação ao revestimento por pintura, Pannoni (2015) destaca que as tintas mais
importantes para a proteção do aço-carbono são classificadas em:
• Alquídicas: utilizadas em interiores secos e abrigados, ou em exteriores não
poluídos;
• Epoxídicas: resistem à umidade, à imersão em água doce ou salgada, a lubrificantes,
combustíveis e diversos produtos químicos, não sendo indicadas para a exposição
ao intemperismo (ação do sol e da chuva);
• Poliuretânicas: são indicadas para a pintura de acabamento em estruturas expostas
ao tempo;
• Acrílicas: são indicadas para a pintura de acabamento, resistentes à ação do sol.
Krankel (2017) recomenda seguir as orientações durante todo o período de preparo
da superfície e aplicação das tintas:
• Umidade relativa do ar, que deve ser inferior a 85%;
• Temperatura ambiente que não deve ser inferior a 5°C;
• Temperatura da superfície (medida por meio de termômetro de contato), que não
deve ser inferior a um valor correspondente a 3°C acima do ponto de orvalho (ou
2°C, a que for maior) e nem superior a 45°C (ou 40°C para as tintas inorgânicas de
zinco).
Na Tabela 1 mostram-se algumas diretrizes para o preparo superficial e sistemas de
pintura a serem realizados em estruturas metálicas expostas em ambientes urbanos, em
atendimento à norma 12944-5 (ISO, 2007).
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Tabela 1 - Sistemas de pintura para aço carbono e aço patinável em ambientes urbanos.
Sistema Tipo Tinta N.º
demãos
EPS p/demão
(µm)
EPS Total (µm)
Observações
CBCA-08 Fundo Primer Alquídico 2 40
160 Sistema de baixo custo por galão. Expectativa de durabilidade (4 a 7 anos) Acabamento Esmalte Alquídico 2 40
CBCA-09 Fundo Primer Epóxi 2 40
160 Sistema de médio custo por galão. Expectativa de durabilidade (5 a 8 anos) Acabamento Esmalte Alquídico 2 40
CBCA-10 Fundo/acabamento Epoximastic cores 1 120 120
Sistema de custo médio por galão. Expectativa de durabilidade ( 6 a 9 anos). Calcina (muda de cor e de brilho)
CBCA-11
Fundo Primer Acrílico WB 2 50
180
Sistema de custo médio por galão. Expectativa de durabilidade ( 6 a 10 anos). Tem boa resistência à calcinação
Acabamento Esmalte Acrílico WB
2 40
CBCA-12 Fundo/acabamento Poliuretano DF 2 70 140
Sistema de custo alto por galão. Expectativa de durabilidade (7 a 10 anos). Tem boa resistência à calcinação
Fonte: GNECCO; MARIANO; FERNANDES (2003).
4. MANUTENÇÃO, FORTALECIMENTO E REABILITAÇÃO DE OBRAS DE ARTE
ESPECIAIS (OAEs)
Manutenção é o conjunto de operações realizadas para garantir-se a integridade da
estrutura e preservá-la da deterioração, sendo que pequenos reparos e atividades são
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realizados para manter a estrutura em ótimas condições de funcionamento e, assim, evitar
maiores despesas em processos de reabilitação ou substituição (DNIT, 2016; NYSDOT,
2008).
A manutenção é classificada como programada ou corretiva, segundo o DNIT (2016).
A falta de manutenção contínua em Obras de Arte Especiais (OAEs) como pontes,
viadutos e passarelas é decorrente da ausência de gerenciamento e de conhecimento
sistematizado do estado de conservação de todas as estruturas existentes, somado ao
baixo investimento público em manutenção preventiva, tendo por consequência, inúmeros
prejuízos em termos econômicos e de segurança, como a diminuição da vida útil e o risco
de colapso dessas estruturas (CREA-RS, 2015).
Nas Figuras 8 e 9, exemplificam-se colapsos estruturais que ocorreram em viadutos
de Brasília e São Paulo, causados pela falta de manutenção.
Figura 8 – Colapso parcial em viaduto do Eixão Sul, Brasília (06/02/2018).
Fonte: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/parte-do-eixao-sul-desaba-no-centro-de-brasilia.
Figura 9 – Colapso parcial em viaduto da Marginal Pinheiros, São Paulo (15/11/2018).
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Fonte: https://vejasp.abril.com.br/cidades/viaduto-marginal-pinheiros-descaso
Para as OAEs existem cinco tipos de inspeções: cadastral, rotineira, especial,
extraordinária e intermediária (DNIT, 2004). As frequências recomendadas para as
inspeções segundo a Norma 010/2004 - PRO DNIT, são apresentadas no Quadro 1.
Quadro 1 - Frequência das inspeções. Tipos de Inspeção Frequência
Inspeção Cadastral Imediatamente após a conclusão da obra ou quando se inclui a obra no SGO*, ou quando a obra é submetida a importantes alterações estruturais.
Inspeção Rotineira A cada dois anos.
Inspeção Especial A cada cinco anos.
Inspeção Extraordinária Quando ocorrer um grave acidente na obra.
Inspeção Intermediária Para certas obras, quando recomendado por inspeções anteriores.
Fonte: DNIT (2004).
*Sistema de Gerenciamento de Obras de Arte Especiais
Já o fortalecimento é o aumento da capacidade de carga de uma estrutura existente,
fornecendo-se a ela um nível de serviço superior à estrutura original (KLAIBER; WIPF,
2000).
Enquanto que a reabilitação é o conjunto de atividades que, além de recuperar e
reforçar a estrutura, introduz modificações, tais como aumento da capacidade de carga,
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alargamento, passeios laterais e barreiras de segurança, que aumentam o conforto e a
segurança dos usuários (DNIT, 2004; AASHTO, 2007).
5. METODOLOGIA
Os dados coletados foram obtidos por meio de inspeções realizadas em uma amostra de 17
passarelas estruturadas em aço, escolhidas aplicando-se o critério da amostra aleatória em
um universo de 142 passarelas existentes na cidade de Belo Horizonte – MG, ou seja, um
percentual avaliado de 12% em relação ao total de passarelas.
Nos estudos de caso, adota-se como metodologia principal a inspeção visual de
passarelas estruturadas em aço, apresentada por meio de visitas técnicas com registros
fotográficos, feitos in loco, das manifestações patológicas e falhas observadas nos
elementos estruturais inspecionados. É importante salientar que os estudos de caso
completo das 17 passarelas estruturadas em aço foram objeto da dissertação de mestrado
de PEREIRA (2018).
O presente trabalho limita-se a apresentar os estudos de caso de três passarelas
inspecionadas, caracterizadas com altas incidências de problemas patológicos e falhas
estruturais avançadas, denominadas, respectivamente, de passarelas 1, 2 e 3, sendo
representadas no Quadro 2.
Quadro 2 - Passarelas urbanas inspecionadas
Passarela
Localização
Bairro
Ano de construção
Coordenadas Geográficas
Latitude Longitude
1 Av. N.S.ª do Carmo Sion 2004 19º57’17.0”S 43º56’22.8”W
2 Av. Pres.Carlos Luz – Shopping Del Rey Alto
Caiçaras 1991 19º53’17.8”S 43º58’05.6”W
3 Av. Cristiano M. c/ Rua Gilson Bretas Vila
Suzana 2012 19º51’37.1”S 43º56’00.4”W
Fonte: PEREIRA (2018)
Cabe ressaltar que, em relação aos ambientes de exposição, essas estruturas estão
classificadas na categoria C3 com média agressividade (ISO, 1998), ou seja, estão inseridas
em ambientes de exposição atmosférica urbana com poluição moderada por SO2 , onde o
material da chapa base é caracterizado por uma perda de massa entre 200 a 400 g/m2 e
uma perda de espessura variando entre 25 a 50 µm.
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Branco, Paulo e Garrido (2013) esclarecem que, nas estruturas metálicas, sua vida
útil pode ser estimada com base nas taxas de corrosão, em que o produto dessas taxas
pelos anos da vida útil define a espessura de aço que será corroída durante esse período.
6. RESULTADOS E ANÁLISE
6.1 Passarela 1
A Passarela 1 foi construída há 14 anos (2004), sendo caracterizada pelo sistema estrutural
principal em treliça metálica tipo Warren em aço carbono tubular com tabuleiro inferior,
vigamentos principais do tabuleiro (banzos) em aço carbono tubular retangular, pilares de
seção circular em concreto armado, guarda corpo tubular metálico, cobertura em argamassa
armada e laje mista de aço-concreto (PEREIRA, 2018).
A sua localização está ilustrada na Figura 10.
Figura 10 - Localização da Passarela 1
Fonte: Google Maps (2018)
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Na Figura 11, estão ilustradas a vista geral e a vista do tabuleiro central da passarela 1.
Figura 11 - Passarela 1: vista geral (a); vista do tabuleiro (b)
(a) (b)
Fonte: PEREIRA (2018). A estrutura metálica dessa passarela apresenta grande quantidade de falhas e
manifestações patológicas identificadas visualmente em quase todos os seus elementos
estruturais, conforme representadas no Quadro 3.
Quadro 3 - Manifestações patológicas e causas identificadas na Passarela 1. Manifestações patológicas e causas Imagens das manifestações patológicas
• Desgaste total da pintura anticorrosiva de proteção;
• Corrosão uniforme e ausência de pintura em toda a extensão inferior dos vigamentos dos tabuleiros das rampas de acesso;
• Ausência de pontos de drenagem em toda a extensão do tabuleiro.
• Corrosão puntiforme em bases de ligações das diagonais com o banzo inferior, que apresentam perfurações que atravessam a espessura da chapa, com perda de massa e diminuição da espessura dos perfis;
• Cantos vivos e superfícies fechadas que acumulam água (defeitos de projetos);
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• Corrosão generalizada em regiões de transição entre a cobertura e as ligações do banzo superior com diagonais, decorrente de infiltrações nas fissuras do concreto da cobertura;
• Corrosão uniforme em vigamento inferior do vão principal por falta de pintura protetora anticorrosiva.
Fonte: PEREIRA (2018).
Como sugestões e procedimentos para o tratamento das manifestações patológicas
detectadas, recomendam-se:
• Nas chapas, diagonais, montantes verticais, banzos, corrimãos e guarda corpo, que
apresentam corrosão uniforme e ausência de pintura, deve ser feita a limpeza de
carepas de laminação e ferrugem, por meio de aplicação de uma demão de decapante e
fosfatizante para aço carbono, e, em seguida, uma limpeza mecânica com escova
rotativa elétrica em toda a extensão desses elementos;
• Eliminação de cantos vivos e superfícies fechadas que acumulam água e sujeira;
• Aplicação de argamassa impermeabilizante e mastique nas regiões de transição entre a
cobertura de concreto e ligações do banzo superior;
• Substituição dos perfis metálicos que encontram-se em processo avançado de corrosão;
• Em todas as peças metálicas da passarela, deve-se fazer a aplicação de uma demão de
tinta primer epoximastic alumínio modificado, espessura de 100 µm seca; em seguida,
recomenda-se a aplicação de duas demãos de tinta de acabamento poliuretânica acrílica
alifática semi-brilho, com espessura de 40 µm/demão, por meio de pistola a ar
comprimido.
6.2 Passarela 2
A Passarela 2 foi construída há 27 anos (1991), sendo caracterizada pelo sistema estrutural
composto por duas vigas em treliças metálicas tipo Warren em aço carbono tubular, com
vigamento inferior do tabuleiro em aço carbono, guarda corpo metálico sem tela, cobertura
em fibra de vidro e laje mista de aço-concreto (PEREIRA, 2018).
A sua localização está ilustrada na Figura 12.
Figura 12 - Localização da Passarela 2
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Fonte: Google Maps (2018)
Na Figura 13, está ilustrada a vista geral da passarela 2.
Figura 13 - Vista geral da Passarela 2
Fonte: PEREIRA (2018).
Constata-se que a Passarela 2, principalmente pela falta de manutenção e ausência
de reparos, encontra-se estruturalmente instável com avançados estágios patológicos e
falhas estruturais como fraturas, fissuras ou trincas, desalinhamentos, desgastes,
deformação excessiva e processo de corrosão generalizada e perceptível por praticamente
todas as seções dos perfis. Nos elementos de ligações soldadas, podem ocorrer, a qualquer
momento, colapso parcial ou total de trechos da estrutura. A estrutura metálica dessa
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passarela apresenta grande quantidade e diversidade de falhas e manifestações patológicas
identificadas, conforme representadas no Quadro 4.
Quadro 4 - Manifestações patológicas e causas identificadas na Passarela 2.
Manifestações patológicas e causas Imagens das manifestações patológicas
• Processo corrosivo avançado em ligações soldadas e bases de pilares dos tabuleiros central e das rampas de acesso (corrosões uniforme, puntiforme, alveolar, por placas, por frestas e em torno do cordão de solda).
• Descascamento da pintura protetora nas chapas de base;
• Corrosão nos elementos superiores de sustentação da cobertura, com presença de cavidades, pites e desintegração total do material base.
• Corrosão generalizada e por pites em bases de ligações das diagonais com o banzo inferior, com presença de cavidades, pites e desintegração total do material base;
• Corrosão em grande parte dos guarda corpos metálicos existentes, que encontram-se danificados, retorcidos e soltos da estrutura principal.
• Reforços metálicos instalados, provisoriamente, abaixo das rampas de acesso, com função de cavaletes de sustentação e apoio dos tabuleiros, que se encontram estruturalmente instáveis;
• Cobertura deteriorada apresentando-se toda solta, danificada e boa parte foi retirada.
Fonte: PEREIRA (2018).
Diante desse quadro patológico é essencial uma rápida intervenção nessa passarela,
existindo duas soluções a serem avaliadas e adotadas tecnicamente:
• 1ª: Demolição da passarela e substituição por outra passarela nova;
• 2ª: Reabilitação total da passarela, incluindo conjunto de atividades de recuperação,
reforço, substituição e modificações em todos os elementos, tais como aumento da
capacidade de carga da estrutura.
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A primeira solução de substituição total da estrutura metálica requer menos trabalho e
tempo se comparado com a segunda, uma vez que a reabilitação estrutural envolve projetos
mais específicos e detalhados de reparos em vários componentes dessa estrutura. Para
uma reabilitação é necessário um conhecimento rigoroso das técnicas existentes, da
duração da intervenção e dos resultados que se preveem obter e, obviamente, dos custos
globais incidentes em todas as etapas da recuperação.
6.3 Passarela 3
A Passarela 3 foi construída há 6 anos (2012), sendo caracterizada pelo sistema estrutural
central em duas vigas treliçadas do tipo Warren, invertidas e contínuas, com
contraventamento superior. O piso é formado por laje mista de aço e concreto, tipo steel
deck MF-50. As seções transversais nos apoios e no vão são compostas por banzos
superiores, inferiores, diagonais e contraventamentos em tubos de aço carbono de seção
circular sem costura tipo VMB-350. As transversinas que ligam os banzos inferiores são
formadas por tubos de aço carbono de seção quadrada tipo VMB 350.
Os pilares são formados por tubos de aço carbono de seção circular preenchido com
concreto. Os corrimãos são em aço tubular não estrutural tipo VMB-250. As ligações de
continuidade dos banzos inferior e superior são do tipo flangeadas circulares, constituídas
por duas placas de flange, ligadas por solda de filete nas extremidades e unidas por
parafusos, arruelas e porcas (PEREIRA, 2018).
A localização da passarela 3 está ilustrada na Figura 14.
Figura 14 - Localização da Passarela 3
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Fonte: Google Maps (2018)
A estrutura metálica da Passarela 3 apresenta grande quantidade e diversidade de
falhas e manifestações patológicas identificadas e ilustradas no Quadro 5.
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Quadro 5 - Manifestações patológicas e causas identificadas na Passarela 3.
Manifestações patológicas e causas Imagens das manifestações patológicas
• Corrosão uniforme nas rampas e escadas de acesso, principalmente na parte inferior dos vigamentos (transversinas, longarinas, travessas de apoio e ligações), decorrente da falta de proteção anticorrosiva;
• Corrosão localizada por frestas entre os flanges nas ligações dos banzos inferior e superior, não existindo nesses elementos um selante ou isolante elétrico.
• Corrosão localizada por frestas nas emendas de vigas longarinas com ligações parafusadas, entre as chapas cobrejuntas e os flanges, não existindo entre os dois metais um selante ou isolante elétrico.
• Corrosão uniforme dos elementos das vigas treliçadas do vão central, em toda a extensão, decorrente da falta de proteção anticorrosiva e falhas na pintura de acabamento.
• Lixo, vegetação e solo, obstruindo pontos de drenagem e possibilitando acúmulo de água, decorrentes da falta de manutenção e limpeza do local;
• Falhas em placas base de pilares dos guarda-corpos e ligações parafusadas oriundas de erros ou incompatibilidade de projetos (falhas no gabarito de furação).
• Danos nas telas metálicas de fechamento dos elementos do guarda corpo e vigamentos das rampas de acesso, consequências de vandalismo; • Avançado grau de corrosão uniforme, com diminuição da espessura, em perfil cantoneira inferior; • Falhas de pintura e manchas de oxidação nas vigas metálicas, decorrentes de pulverização seca e diferença nas espessuras da tinta aplicada.
=== ++
Fonte: PEREIRA (2018).
De forma geral, a corrosão atmosférica está presente em grande parte das superfícies
metálicas dessa passarela, onde a pintura protetora apresenta um aspecto sujo e afetado
pela corrosão uniforme, decorrente de falhas na pintura (diferença nas espessuras das tintas
aplicadas, escorrimento, enrugamento, descascamento e manchas de oxidação oriundas do
substrato), deposição de poluentes atmosféricos e poeiras e também da falta de
manutenção rotineira.
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Outro problema identificado nessa passarela, é a ocorrência de vibrações
perceptíveis na direção vertical do seu vão central, que podem ser facilmente sentidas pelo
caminhar dos pedestres. Visando a recuperação da Passarela 3, podem-se adotar as
seguintes medidas para o controle das manifestações patológicas:
• As peças metálicas corroídas e danificadas, que compõem os guarda corpos
(cantoneiras e telas), devem ser substituídas por outras peças novas e com pintura
anticorrosiva;
• Devem ser eliminadas todas as frestas nas ligações entre as chapas cobrejuntas e os
flanges, nas folgas dos gabaritos de furação dos parafusos e também nas ligações
flangeadas dos banzos inferior e superior, com vedação por meio de mastique
betuminoso ou massa epóxi;
• Devem ser providenciadas manutenção e limpeza geral do patamar do vão central e do
vão entre a treliça tubular e o guarda corpo, com a retirada de sujeira e restos vegetais
com desobstrução de pontos de drenagem;
• Caso haja suspeição sobre a qualidade das ligações soldadas, pode-se executar ensaio
não destrutivo por líquido penetrante, para verificar a situação da ligação;
• Deve haver uma limpeza mecânica com escova rotativa elétrica das superfícies de
peças metálicas que apresentam corrosão, com a aplicação de uma demão de
decapante e fosfatizante para aço carbono na superfície da peça metálica;
• Em todas as peças metálicas da passarela, deve-se fazer a aplicação de uma demão de
tinta primer epoximastic alumínio modificado, espessura 100 µm seca; em seguida,
recomenda-se a aplicação de duas demãos de tinta de acabamento poliuretânica acrílica
alifática semi-brilho, com espessura 60 µm/demão, por meio de pistola a ar comprimido;
• Recomenda-se ainda realizar vistorias rotineiras e manutenções corretivas na passarela
em intervalos de tempo não superiores a dois anos.
7. CONCLUSÕES
A análise das manifestações patológicas em três passarelas estruturadas em aço mostra
que o estado de conservação de algumas delas está em estágio crítico e necessitam com
urgência de medidas corretivas, preventivas e procedimentos de recuperação e reabilitação
de suas estruturas.
Como parte dos estudos de caso, a Passarela 2 é a que apresenta os mais graves
problemas patológicos e falhas estruturais avançadas, tais como a corrosão acentuada das
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chapas metálicas dos perfis e o avançado grau de deterioração dos elementos metálicos de
apoio e sustentação dos tabuleiros que compõem as rampas de acesso, que se mostram
estruturalmente instáveis, podendo provocar a qualquer momento colapso parcial ou total
desses trechos. As intervenções nesse caso seriam mais complexas e são apresentadas
duas soluções a serem avaliadas tecnicamente.
As estruturas das Passarelas 1 e 3 também merecem atenção especial, pois
apresentam alta incidência de patologias e falhas estruturais, tais como presença de
corrosão uniforme em toda a extensão dos vigamentos dos tabuleiros, ausência de pontos
de drenagem, presença de cantos vivos e superfícies fechadas que acumulam água,
corrosão generalizada ao longo da superfície de diagonais e banzos, corrosão puntiforme
em bases de ligações dos banzos com as diagonais das treliças, corrosão localizada por
frestas e em torno do cordão de solda dos perfis compostos das treliças.
Quanto à Passarela 3, sugere-se a realização de avaliações numéricas de seu
desempenho, utilizando os estados limites de serviço referentes a vibrações, ou seja, um
estudo da análise dinâmica da passarela com a finalidade de contornar esse problema seja
pelo enrijecimento de sua estrutura, seja pela instalação de amortecedores adequados para
a minimização ou eliminação dos problemas de vibrações encontrados na estrutura tubular.
Destaca-se que muitas das manifestações patológicas encontradas nas três
passarelas poderiam ter sido minimizadas, e até mesmo evitadas, caso houvesse um
adequado controle na manutenção dessas estruturas, partindo sempre da implementação
de sistemas de gestão e de programas de manutenções preventivas e corretivas frequentes,
com vistorias programadas e rotineiras realizadas em intervalos de tempo não superiores a
dois anos, garantindo-se assim a vida útil de projeto das passarelas e a segurança dos
usuários, inclusive reduzindo-se custos nas manutenções.
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