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ANUÁRIO Finanças Estruturadas 2012 Empresa de Conhecimento Financeiro 2012

Anuário finanças estruturadas 2012

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Através de nossas publicações, como este Anuário, procuramos trazer nossa contribuição para o desenvolvimento deste mercado, ampliando a base de dados e de análises disponíveis. Esperamos que os futuros Anuários continuem a refletir um mercado em franca e sólida expansão e que agrega cada vez mais valor para a economia brasileira.

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ANUÁRIO

Finanças Estruturadas

2012

Empresa de Conhecimento Financeiro

2012

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Caro leitor,

O ano de 2011 foi de crescimento tímido para a economia brasileira

como um todo, tendo sido os números gerais influenciados para baixo pela

indústria e puxados para cima pelo consumo. O mercado de crédito, por sua

vez, cresceu mais do que a economia. Dois segmentos de destaque dentro

da expansão do crédito, em linha com o perfil de crescimento da economia,

foram o imobiliário e o de consumo pessoal. O desempenho do mercado de

finanças estruturadas refletiu, em boa parte, a tendência dos mercados de

crédito. Por isto, 2011 registrou alguns recordes importantes na expansão de

seus mercados de títulos de securitização, principalmente aqueles vinculados

aos setores imobiliário e de crédito pessoal.

Um marco jurídico-regulamentar sólido e em contínuo aprimoramento

na busca da transparência e padronização, em conjunto com as necessidades

de alternativas que viabilizem financiamento de longo prazo e que atendam

a demanda por investimentos com retornos diferenciados, são fortes razões

para se acreditar no crescimento da importância deste mercado em um

futuro próximo.

A Uqbar acredita plenamente nesta perspectiva de curto prazo e, mais,

acredita que o equacionamento da solução para as necessidades apontadas

acima passa pelo desenvolvimento do mercado de finanças estruturadas no

Brasil. É neste contexto que temos o prazer de entregar a edição 2012 do

Anuário Finanças Estruturadas.

Capturando a expansão e transformação em curso deste mercado,

esta publicação traz um levantamento completo do desempenho em 2011

de todos os principais títulos de finanças estruturadas e da atuação de

veículos, empresas e participantes dedicados a este segmento do mercado

financeiro.

Através de nossas publicações, como este Anuário, procuramos trazer

nossa contribuição para o desenvolvimento deste mercado, ampliando a

base de dados e de análises disponíveis. Esperamos que os futuros Anuários

continuem a refletir um mercado em franca e sólida expansão e que agrega

cada vez mais valor para a economia brasileira.

Como de costume, agradecemos críticas e elogios como parte

essencial do processo contínuo da busca de melhoria de qualidade de nossas

publicações.

Desejamos a todos uma boa leitura!

Equipe Uqbar

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ÍniO A BrAziliAn SECUritiES foi criada em 2000 para desenvolver o mercado

brasileiro de títulos imobiliários. Foi a primeira empresa no Brasil a receber a classificação AA1.Br da Moody’s investors Service, referente sua emissão de Certificados de recebíveis imobiliários (Cris). As emissões da Brazilian Securities totalizaram r$ 9,8 bilhões em dezembro de 2011, o que representava 27,8% do mercado brasileiro. www.braziliansecurities.com.br

Somos um dos principais Bancos de investimentos da América latina, com foco em Investment Banking, Asset Management e Wealth Management. trabalhamos com excelência, preservando o patrimônio, honrando a confiança e a alinhando objetivos aos interesses dos nossos clientes. nossa missão é ser o catalisador do setor produtivo e compartilhar nosso conhecimento, nossa agilidade e auxiliar na solidez de seu crescimento.www.btgpactual.com

A rB CAPitAl é uma empresa independente, especializada em operações de crédito estruturado e gestão de investimentos imobiliários, que se diferencia pela sua capacidade de desenvolver e entregar soluções inovadoras e eficientes aos seus Clientes e investidores e, ao mesmo tempo, comprometer o capital necessário para o desenvolvimento dos negócios. www.rbcapital.com.br

Fundado em 1992, o MAttOS FilhO ADvOgADOS é um dos maiores escritórios do Brasil. O escritório oferece uma ampla gama de serviços e atende a solicitações e demandas específicas dos clientes. Além da equipe altamente qualificada de sócios e advogados, o Mattos Filho Advogados possui reconhecida experiência no ambiente jurídico brasileiro.www.mattosfilho.com.br

O PMKA combina qualidade técnica, vasta experiência em negócios imobiliários e profundo conhecimento da dinâmica empresarial do setor, que contribuem para uma melhor performance na identificação, avaliação, discussão e proposição de soluções eficazes. www.pmka.com.br

tKS ADvOgADOS é um escritório focado no atendimento a clientes do mercado imobiliário, nas áreas contratual, societária, tributária e de mercado de capitais, cuja atuação concilia capacitação técnica a uma ampla compreensão do negócio imobiliário como um todo, oferecendo, assim, soluções jurídicas inovadoras e de alto valor agregado. www.tksadvogados.com.br

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ÍNDICE DE CONTEÚDO

intrOduçãO gEral 9

CaPÍtulO um – tÍtulOs gErais 16 Introdução 18 Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) 24 resumo dos termos e Condições 26 Emissões 27 registros 29 Desempenho 31 Spreads 33 investidores 33 Mercado Secundário 34 Cedentes 34 Classificação de risco 35 Cédulas de Crédito Bancário (CCB) 36 resumo dos termos e Condições 37 registros 38 Certificados de Cédulas de Crédito Bancário (CCCB) 39 resumo dos termos e Condições 40 registros 41

CaPÍtulO dOis – tÍtulOs imObiliáriOs 42 Introdução 44 Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) 49 resumo dos termos e Condições 51 Emissões 51 Emissores 52 registros 53 investidores 55 Mercado Secundário 56 Cedentes 56 Classificação de risco 57 Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI) 58 resumo dos termos e Condições 59 registros 59

CaPÍtulO três – tÍtulOs dO agrOnEgóCiO 61 Introdução 62 Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) 64 resumo dos termos e Condições 65 Emissões 66 Emissores 66 registros 67 Cédulas de Produto Rural (CPR) 69 resumo dos termos e Condições 70 registros 71 Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) 72 resumo dos termos e Condições 73 registros 74

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CaPÍtulO QuatrO – Rankings dE 2011 75 Introdução 77 FIDC 82 Emissões 83 Emissores 83 terceiros 85 Administradores 85 Advogados 87 Agências de Classificação de risco 88 Auditores 89 Custodiantes 91 Estruturadores 93 gestores 94 líderes de Distribuição 96 Securitizadoras Imobiliárias 97 Emissões 99 Emissores 99 terceiros 102 Advogados 102 Agências de Classificação de risco 103 Agentes Fiduciários 104 Auditores 106 líderes de Distribuição 107

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iCE ÍNDICE DE FIGURAS

Os dados das figuras desta publicação têm como data base 31 de dezembro de 2011. Para acompanhamento contínuo de dados e notícias sobre este mercado, utilize o Orbis.

FigUrA 1 Emissões por Categoria (geral, imobiliário, Agronegócio) – 2011 (em r$ milhões) 12FigUrA 2 negociações por Categoria (geral, imobiliário, Agronegócio) – 2011 (em r$ milhões) 12FigUrA 3 Pl dos FiDC de Fornecedores 13FigUrA 4 Crescimento do Pl dos FiDC Multi-cedentes Multi-sacados e da indústria (Base 100 - Janeiro 2010) 14FigUrA 5 Emissões de Cotas de FiDC - Montante (em r$ milhões) 27FigUrA 6 Composição das Emissões de Cotas de FiDC por Ativo-lastro – 2010 e 2011 (% do Montante Emitido) 28FigUrA 7 Ofertas Públicas de Cotas de FiDC 29FigUrA 8 número de FiDC registrados na CvM 29FigUrA 9 Depósitos de Cotas de FiDC na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 30FigUrA 10 Estoque de Cotas de FiDC na CEtiP - Evolução histórica (em r$ milhões) 30FigUrA 11 Atrasos, PDD e PDD/Atrasos 31FigUrA 12 Evolução dos Índices Atrasos/DC e PDD/DC (%) 31FigUrA 13 PDD/DC por Ativo-lastro – 2010 e 2011 (%) 32FigUrA 14 variação de PDD normalizada das maiores classes de Ativo-lastro (%) 32FigUrA 15 Composição do Montante Emitido de Cotas de FiDC em 2011 por Classe de investidor (% de Montante) 33FigUrA 16 negociações de Cotas de FiDC na BM&FBOvESPA e CEtiP - Evolução histórica (em r$ milhões) 34FigUrA 17 Emissões de cotas de FiDC por Atividade Econômica do Cedente – 2011 34FigUrA 18 Depósitos de CCB na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 38FigUrA 19 Estoque de CCB na CEtiP - Evolução histórica (em r$ milhões) 38FigUrA 20 negociações de CCB na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 38FigUrA 21 Depósitos de CCCB na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 41FigUrA 22 Estoque de CCCB na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 41FigUrA 23 negociações de CCCB na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 41FigUrA 24 Emissões de Cri - Montante (em r$ milhões) 51FigUrA 25 Ofertas Públicas de Cri 53FigUrA 26 Emissões de Cri de 2011 por tipo de registro (% montante emitido) 53FigUrA 27 número de Securitizadoras imobiliárias registradas na CvM 54FigUrA 28 Depósitos de Cri na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 54FigUrA 29 Estoque de Cri na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 54FigUrA 30 Composição do Montante Emitido de Cri em 2011 por Classe de investidor (% de Montante) 55FigUrA 31 Pl dos Fii que investem em Cri 55FigUrA 32 negociações de Cri na BM&FBOvESPA e CEtiP – Montante (em r$ milhões) 56FigUrA 33 número de Cedentes de Crédito residencial por Atividade Econômica – Ano 2011 56FigUrA 34 número de Cedentes de Crédito Corporativo por Atividade Econômica – Ano 2011 57FigUrA 35 Depósitos de CCi na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 59FigUrA 36 Estoque de CCi na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 59FigUrA 37 Estoque de CCi na CEtiP – Composição por indexador (% do Montante) 60FigUrA 38 negociações de CCi na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 60FigUrA 39 Emissões de CrA – Montante (em r$ milhões) 66FigUrA 40 Depósitos de CrA na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 67FigUrA 41 Estoque de CrA na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 67FigUrA 42 negociações de CrA na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 68FigUrA 43 negociações de CPr Financeira na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 71

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FigUrA 44 negócios de CPr Financeira na CEtiP em 2011 por Produto – ( % do Montante) 71FigUrA 45 Depósitos de CDCA na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 74FigUrA 46 Estoque de CDCA na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 74FigUrA 47 negociações de CDCA na CEtiP – Evolução histórica (em r$ milhões) 74

ÍNDICE DE TABELAS

Os dados das tabelas desta publicação têm como data base 31 de dezembro de 2011. Para acompanhamento contínuo de dados e notícias sobre este mercado, utilize o Orbis.

tABElA 1 Definições das Classes de Ativo-lastro de FiDC 28tABElA 2 Spreads por Classificação de risco 33tABElA 3 Spreads por Ativo-lastro 33tABElA 4 Elevações de Classificação de risco de Cotas de FiDC em 2011 35tABElA 5 rebaixamentos de Classificação de risco de Cotas de FiDC em 2011 35tABElA 6 Definições das Classes de Ativo-lastro de Cri 51tABElA 7 Securitizadoras imobiliárias que Emitiram em 2011 52tABElA 8 Elevações de Classificação de risco de Cri em 2011 57tABElA 9 rebaixamentos de Classificação de risco de Cri em 2011 57tABElA 10 Securitizadoras do Agronegócio registradas na CvM 67tABElA 11 Ranking de Emissões de Cotas de FiDC por Montante Emitido em 2011 83tABElA 12 Ranking de FiDC por Montante Emitido em 2011 83tABElA 13 Ranking de FiDC por Montante de Pl em 2011 84tABElA 14 Ranking de FiDC por Montante de Pl – Consolidado 84tABElA 15 Ranking de Administradores de FiDC por Montante de Pl em 2011 85tABElA 16 Ranking de Administradores de FiDC por número de Operações em 2011 85tABElA 17 Ranking de Administradores de FiDC por Montante de Pl - Consolidado 86tABElA 18 Ranking de Administradores de FiDC por número de Operações - Consolidado 86tABElA 19 Ranking de Advogados de FiDC por Montante Emitido em 2011 87tABElA 20 Ranking de Advogados de FiDC por número de Operações em 2011 87tABElA 21 Ranking de Agências de Classificação de risco por Montante Classificado de Cotas de FiDC em 2011 88tABElA 22 Ranking de Agências de Classificação de risco por número de Cotas de FiDC Classificado em 2011 88tABElA 23 Ranking de Agências de Classificação de risco por Montante Classificado de Cotas de FiDC – Consolidado 88tABElA 24 Ranking de Agências de Classificação de risco por número de Cotas de FiDC Classificado – Consolidado 89tABElA 25 Ranking de Auditores de FiDC por Montante de Pl em 2011 89tABElA 26 Ranking de Auditores de FiDC por número de Operações em 2011 90tABElA 27 Ranking de Auditores de FiDC por Montante de Pl - Consolidado 90tABElA 28 Ranking de Auditores de FiDC por número de Operações - Consolidado 90tABElA 29 Ranking de Custodiantes de FiDC por Montante de Pl em 2011 91tABElA 30 Ranking de Custodiantes de FiDC por número de Operações em 2011 91tABElA 31 Ranking de Custodiantes de FiDC por Montante de Pl - Consolidado 92tABElA 32 Ranking de Custodiantes de FiDC por número de Operações - Consolidado 92tABElA 33 Ranking de Estruturadores de FiDC por Montante Emitido em 2011 93tABElA 34 Ranking de Estruturadores de FiDC por número de Operações em 2011 93tABElA 35 Ranking de gestores de FiDC por Montante de Pl em 2011 94tABElA 36 Ranking de gestores de FiDC por número de Operações em 2011 94tABElA 37 Ranking de gestores de FiDC por Montante de Pl - Consolidado 95

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© 2012 Uqbar

A Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada Ltda. empregou seus melhores esforços na obtenção e verificação dos dados apresentados neste documento. Nossas informações foram obtidas de fontes que consideramos fidedignas, mas sua exatidão e seu grau de integralidade e integridade não estão garantidos. A Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada Ltda. não se responsabiliza por quaisquer perdas ou prejuízos que possam advir de informações equivocadas. Esta publicação não é uma recomendação de compra ou venda.

Todos os direitos autorais inerentes ao presente documento são de propriedade da Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada Ltda. Nenhuma das informações desta publicação pode ser copiada, reproduzida, divulgada ou transmitida, no todo ou em partes, em qualquer formato, por qualquer razão, ou por qualquer pessoa, sem citar Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada Ltda. como fonte.

tABElA 38 Ranking de gestores de FiDC por número de Operações – Consolidado 95tABElA 39 Ranking de líderes de Distribuição de Cotas de FiDC por Montante Emitido em 2011 96tABElA 40 Ranking de líderes de Distribuição de Cotas de FiDC por número de títulos em 2011 96tABElA 41 Ranking de Emissões de Cri por Montante Emitido em 2011 99tABElA 42 Ranking de Securitizadoras imobiliárias por Montante Emitido em 2011 99tABElA 43 Ranking de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações em 2011 100tABElA 44 Ranking de Securitizadoras imobiliárias por Montante Emitido – Consolidado 100tABElA 45 Ranking de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações – Consolidado 101tABElA 46 Ranking de Securitizadoras imobiliárias por Preço Unitário dos Cri 101tABElA 47 Ranking de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações de Cri a vencer 102tABElA 48 Ranking de Advogados de Securitizadoras imobiliárias por Montante Emitido em 2011 102tABElA 49 Ranking de Advogados de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações em 2011 103tABElA 50 Ranking de Agências de Classificação de risco por Montante de Cri Classificado em 2011 103tABElA 51 Ranking de Agências de Classificação de risco por número de Cri Classificado em 2011 103tABElA 52 Ranking de Agências de Classificação de risco por Montante de Cri Classificado - Consolidado 104tABElA 53 Ranking de Agências de Classificação de risco por número de Cri Classificado - Consolidado 104tABElA 54 Ranking de Agentes Fiduciários por Montante Emitido de Cri em 2011 104tABElA 55 Ranking de Agentes Fiduciários por número de Operações de Cri em 2011 105tABElA 56 Ranking de Agentes Fiduciários por Preço Unitário dos Cri 105tABElA 57 Ranking de Agentes Fiduciários por número de Operações de Cri a vencer 105tABElA 58 Ranking de Auditores de Securitizadoras imobiliárias por Preço Unitário dos Cri 106tABElA 59 Ranking de Auditores de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações de Cri a vencer 106tABElA 60 Ranking de líderes de Distribuição de Cri por Montante Emitido em 2011 107tABElA 61 Ranking de líderes de Distribuição de Cri por número de Operações em 2011 107

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Quando os livros de finanças contarem a história da evolução do

mercado de finanças estruturadas brasileiro, o verbete dedicado ao ano

de 2011 deverá indicar como destaques os novos volumes recordes de

emissões de títulos, a participação significativa de algumas instituições, antes

com presença modesta ou insignificante neste mercado, como é o caso

da participação do Fundo de garantia do tempo de Serviço (FgtS) como

investidor, e a da Caixa Econômica Federal (CEF) como captadora de recursos,

e a continuidade das transformações do marco regulamentar visando o

aumento de transparência e de padronização.

indicarão também que, no Brasil, o segmento do mercado de finanças

estruturadas que continuou a se destacar foi o de securitização de ativos,

operações financeiras realizadas no país primordialmente através de Fundos

de investimento em Direitos Creditórios (FiDC) e Companhias Securitizadoras

de Crédito imobiliário (Securitizadoras imobiliárias).

Em 2011, estes dois veículos foram responsáveis por 99,6% do total

de títulos de securitização emitidos durante o ano. A diferença ficou para o

terceiro tipo de emissor, as Companhias Securitizadoras de Direitos Creditórios

do Agronegócio, que começaram a dar seus primeiros sinais de existência.

Este Anuário apresenta uma cobertura completa da evolução deste

mercado de finanças estruturadas durante o ano de 2011. três capítulos

trazem um amplo conjunto de dados quantitativos e qualitativos dos

títulos deste mercado, organizados por atividade econômica. neles são

apresentados os títulos gerais, onde se destacam as cotas de FiDC, seguidos

pelos títulos imobiliários, com os títulos emitidos pelas Securitizadoras

imobiliárias - os Certificados de recebíveis imobiliários (Cri) - em evidência,

e, por fim, os títulos do agronegócio, entre eles os Certificados de recebíveis

do Agronegócio (CrA).

Além destes, outros títulos também são incluídos em cada um destes

capítulos. As justificativas para a inclusão encontram-se nas características

que eles carregam per se, as quais estão ligadas a conceitos basilares das

finanças estruturadas, como a transferência de risco e o agrupamento de

ativos; e pelo fato deles muitas vezes constituírem o lastro ou ativo das

operações de securitização.

O conjunto dos títulos gerais, basicamente devido a sua natureza não

específica e consequente aplicação em uma larga gama de segmentos, são

os títulos do mercado de finanças estruturadas que, por mais um ano, tiveram

o maior montante de emissão, equivalente a r$ 68,83 bilhões. Os títulos

imobiliários, apesar da especificidade setorial, alcançaram um montante de

emissão de r$ 35,74 bilhões, um volume expressivo que reflete a relevância

crescente do setor na economia brasileira. Por último, as emissões dos títulos

do agronegócio, de somente r$ 1,31 bilhão, são um indicativo dos desafios

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que este setor ainda tem pela frente em termos de evolução no mercado de

capitais. A figura 1 apresenta estes montantes emitidos em 2011.

Se mensurados através do montante consolidado de negociações em

2011, o conjunto de títulos imobiliários esteve à frente do de títulos gerais,

r$ 13,63 bilhões e r$ r$ 11,60 bilhões respectivamente, seguidos por último

pelos títulos do agronegócio com apenas r$ 1,57 bilhão. O número de

montante de negociações contabiliza todas as negociações registradas na

CEtiP e/ou ocorridas na BM&FBOvESPA que aconteceram imediatamente a

partir do final do processo de subscrição das emissões primárias dos títulos. A

figura 2 apresenta estes montantes negociados em 2011.

Emissões por Categoria (Geral, Imobiliário, Agronegócio) – 2011 (em R$ milhões) FIG. 1

Fonte: Uqbar

Títulos Gerais Títulos Imobiliários Títulos do Agronegócio0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

Negociações por Categoria (Geral, Imobiliário, Agronegócio) – 2011 (em R$ milhões) FIG. 2

Fonte: Uqbar

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4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

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Títulos Gerais Títulos Imobiliários Títulos do Agronegócio

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no conjunto de títulos gerais, o mercado de cotas de FiDC demonstrou

em 2011 um forte ritmo de expansão em alguns de seus subgrupos e

segmentos, dentre eles dois já apontados na edição do ano passado deste

Anuário. O primeiro subgrupo inclui aqueles fundos dedicados a financiar

os fornecedores de grandes empresas (FiDC de Fornecedores). Em 2011, três

novos FiDC deste tipo foram estruturados e um foi liquidado, elevando o total

destes fundos de sete para nove. O patrimônio líquido consolidado deste

subgrupo saltou de r$ 155,6 milhões no final de 2010 para r$ 452,7 milhões

no término do ano passado. A figura 3 apresenta a evolução histórica do

número de fundos e do patrimônio líquido (Pl) dos FiDC de Fornecedores.

O outro tipo de FiDC que também aumentou sua participação

no mercado é aquele que conta com vários cedentes que, por sua vez,

pertencem a diversos segmentos da economia. São os já conhecidos

fundos multi-cedentes multi-sacados cuja origem é, na sua maioria, do

segmento de factoring. A evidência é de que as sociedades de fomento

mercantil continuam a migrar suas atividades para o universo de FiDC

por razões fiscais e pela possibilidade de alavancagem na captação de

recursos. Os fundos deste segmento cresceram de um patrimônio líquido

consolidado de r$ 1,91 bilhão em janeiro de 2010 para um de r$ 4,60

bilhões em dezembro de 2011. na figura 4 é exibido um comparativo entre

o ritmo de crescimento do setor de FiDC como um todo e do subgrupo

dos fundos multi-cedentes multi-sacados nos últimos dois anos a partir de

janeiro de 2010.

PL dos FIDC de Fornecedores FIG. 3

Fonte: Uqbar

Número de FIDCPL (R$ milhões)

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06

Mar

07

Jun

07

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Mar

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Jun

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Mar

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Set 0

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Set 1

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PL (R

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O mercado de títulos ligados ao setor imobiliário mostrou expansão

ainda mais forte no ano e, entre estes títulos, o Cri, que é o principal título

de securitização vinculado a este setor, figurou em destaque. Mesmo

assim, apesar de mais um ano de crescimento marcante, o mercado de Cri

ainda representa uma fatia pequena da quantidade consolidada de crédito

imobiliário na economia. Em outros países com grau de desenvolvimento

do mercado de capitais comparável ou mesmo inferior ao do Brasil, a

participação relativa deste tipo de títulos no financiamento do setor é bem

mais alta. O destaque do ano foi a participação do FgtS como comprador

destes títulos. no total foram mais de r$ 2,50 bilhões de títulos lastreados

em créditos cedidos por importantes instituições financeiras como CEF,

Banco itaú e Banco Santander. Estas operações, diferentemente da maioria

realizada no mercado, tiveram como indexador a taxa referencial (tr) de

juros e como lastro créditos originados de acordo com o Sistema Financeiro

de habitação (SFh).

Entre os títulos do agronegócio, o único título de securitização, o CrA,

continua tendo seu montante consolidado de emissões crescendo a taxas

relevantes, porém ainda sobre uma base muito pequena, principalmente

se levados em conta a importância e tamanho deste setor na economia

brasileira.

Em seguida aos primeiros três capítulos referentes aos mercados de

títulos, o Anuário traz o capítulo referente aos rankings de emissões, emissores

e prestadores de serviços para este mercado, uma vasta compilação de

informações que oferece um outro tipo de análise sobre o ocorrido ao longo

de 2011.

Um capítulo, presente em todas as demais edições deste Anuário, foi

eliminado nesta publicação: aquele que abordava o mercado de Derivativos

de Crédito. A razão é evidente. Apesar de diversas tentativas de alguns

Crescimento do PL dos FIDC Multi-cedentes Multi-sacados e da Indústria (Base 100 - Janeiro 2010)Fonte: Uqbar

FIG. 4

FIDC Multi Cedentes Multi Sacados Indústria FIDC

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150

200

250

Jan

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Fev

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Mar

10

Abr

10

Mai

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10

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Out

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Nov

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Dez

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Mai

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participantes de mercado, este é um segmento do mercado de finanças

estruturadas ainda inexistente no Brasil.

Ao se adentrar o ano de 2012, dois diagnósticos parecem presentes

em boa parte das análises do cenário econômico-financeiro brasileiro. Por um

lado, o quadro de baixo nível de investimento em capital fixo na economia

e as limitações operacionais e regulatórias do setor bancário para atender,

diretamente de seu balanço, de forma eficiente e maximizadora, toda a

demanda e oferta de recursos existentes na economia, indicam a necessidade

de alternativas de mercado que possibilitem o financiamento de longo

prazo, voltado principalmente para os setores de infraestrutura e imobiliário.

Por outro, se prevê o surgimento de um mercado mais amplo de títulos de

crédito privado, como reação a uma demanda crescente dos investidores por

retornos diferenciados em um ambiente de taxas de juro declinantes.

Estas duas necessidades resultam em um promissor cenário para o

desenvolvimento do mercado de capitais além das fronteiras historicamente

estabelecidas. É justamente neste contexto que surge a importância do

mercado de finanças estruturadas, que tenta aproximar de forma direta

e objetiva tomadores e doadores de recursos. veículos como o FiDC e as

Securitizadoras imobiliárias e títulos como as cotas de FiDC e os Cri se

apresentam, na evolução do mercado de capitais brasileiro, como opções

atraentes que podem contribuir exatamente para o atendimento de

questões prementes como as diagnosticadas acima.

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INTRODUÇÃO

Este é o primeiro de três capítulos dedicados a diferentes categorias

de títulos mobiliários. neste capítulo são abordados os títulos gerais, aqueles

que não são associados especificamente a um setor de negócios, como nos

casos dos títulos imobiliários e dos títulos do agronegócio. Fazem parte da

categoria dos títulos gerais relacionados ao mercado de finanças estruturadas

as cotas de Fundos de investimento em Direitos Creditórios (FiDC), as Cédulas

de Crédito Bancário (CCB) e os Certificados de Cédulas de Crédito Bancário

(CCCB).

As cotas de FiDC têm representado, há quase uma década, o principal

título de securitização no Brasil. Os FiDC são veículos que podem e são

usados como forma de captação de recursos nos mais variados setores da

economia. O montante consolidado de emissões de cotas de FiDC tem

crescido ininterruptamente desde 2003, com exceção para o ano de 2009.

nos últimos dois anos, o montante total emitido cresceu a taxas bastante

altas, tendo saltado de r$ 12,52 bilhões em 2009 para r$ 22,87 bilhões em

2010, e atingido r$ 36,52 bilhões no último ano.1

Um ponto a destacar neste crescimento é a forma pela qual foram

realizadas as distribuições destes títulos no mercado. A maior parte das

emissões de 2011 foi distribuída com esforços restritos, de acordo com

a instrução CvM nº 476 (iCvM 476), ou tiveram dispensa de registro. O

montante de ofertas públicas registradas reguladas pela instrução CvM nº

400 (iCvM 400) não exibiu tendência de crescimento no último ano. Em

2011, o montante emitido de acordo com a iCvM 400 foi de r$ 6,30 bilhões,

nível comparável ao dos anos anteriores, com exceção de 2009, quando o

montante foi substancialmente menor.

Assim como tem sido há alguns anos, os recursos captados pelos FiDC

em 2011 foram investidos predominantemente em quatro tipos de ativos,

compostos por créditos decorrentes: (i) de financiamentos para a aquisição

de veículos automotores, tendo como tomador tanto pessoas físicas como

jurídicas; (ii) de financiamentos para consumo não específico a pessoas

físicas, incluindo operações com e sem consignação em folha de pagamento,

cartão de crédito e cheque especial; (iii) de financiamentos a pessoa jurídica

para a aquisição de bens (excluindo imóveis e veículos, já pertencentes

a outras classes) e outros fins como comércio exterior, infraestrutura e

desenvolvimento; e (iv) da venda financiada de um bem ou serviço realizado

por pessoas jurídicas, sendo o financiamento geralmente de curto prazo, 30

a 90 dias.

1 Este número não considera as emissões do FiDC Sistema Petrobras nP. A Uqbar exclui esse fundo em todas as suas análises sobre o mercado de FiDC devido às suas características particulares, seu tamanho totalmente desproporcional com relação ao restante do mercado e o fato de que a inclusão de seus dados comprometeria seriamente a análise de desempenho do mercado. informações sobre este fundo podem ser encontradas no Orbis.

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Conforme critério estabelecido pela Uqbar, estes créditos compõem,

respectivamente, as seguintes classes de ativos investidos por FiDC (ativos-

lastro): Financiamento de veículos, Crédito Pessoal, Crédito Pessoa Jurídica e

recebíveis Comerciais. Apesar do setor de FiDC ter mantido a concentração

típica histórica nestas quatro classes de ativos-lastro em 2011, houve um

pequeno movimento no sentido de diminuição desta concentração no

último ano. Em 2010, as quatro classes de ativos-lastro dominaram 82,4%

das emissões de cotas, enquanto que em 2011 esta preponderância caiu

para 73,6%. Se levada em conta a classe denominada Multiclasse, a qual é

composta por fundos que, em sua maioria, também investem nestas quatro

maiores classes de ativo, a participação de mercado destes ativos foi de 95,3%

em 2010 e 92,8% em 2011. Este pequeno recuo no grau de concentração

se explica pelo crescimento em emissões da classe Prestação de Serviços

Públicos, a quinta maior classe, que é formada por créditos decorrentes da

prestação de serviços públicos como, por exemplo, saneamento básico.

Fundos pertencentes a esta classe emitiram r$ 1,48 bilhão em 2011, contra

apenas r$ 128,5 milhões no ano anterior.

Fundos cujos ativos pertencem à classe Financiamento de veículos

foram os que mais emitiram no último ano, r$ 7,39 bilhões, acima dos

r$ 6,32 bilhões em 2010. Porém, no ranking de ativos-lastro, esta classe

perdeu participação relativa no ano, tendo sua fatia do total caído de 27,6%

para 20,2%. Ao mesmo tempo, a classe recebíveis Comerciais, mesmo

tendo aumentado ligeiramente seu volume de emissão de r$ 5,62 bilhões

para r$ 5,74 bilhões, foi a que mais perdeu participação relativa em 2011,

decrescendo de 24,6%, quando era a segunda maior classe em 2010, para

15,7% do total, se tornando assim a quarta classe em 2011. Finalmente,

a classe que mais ganhou participação relativa neste período foi Crédito

Pessoa Jurídica, subindo de 13,5%, na quarta colocação em 2010, para 18,3%

do total, passando para a terceira colocação em 2011, tendo seu montante

de emissão crescido de r$ 3,10 bilhões para r$ 6,68 bilhões.

Em relação à classe Financiamento de veículos, a Bv Financeira foi a

instituição que mais captou recursos através de FiDC com este tipo de lastro.

Os FiDC Bv Financeira i, ii, iv e vi emitiram aproximadamente r$ 4,20 bilhões

em cotas no ano, sendo que somente o Bv Financeira vi, lançado em 2011,

emitiu r$ 2,65 bilhões. Entre os fundos pertencentes à classe Crédito Pessoal,

o FiDC F ACB Financeiro teve a liderança isolada por montante emitido,

equivalente a r$ 4,27 bilhões. Apesar do montante emitido ser significativo, o

fundo, lançado em 2011, emitiu apenas r$ 630,6 milhões em cotas da classe

sênior (cotas sênior). Os demais r$ 3,63 bilhões são títulos pertencentes à

classe subordinada (cotas subordinadas). O fundo, que investe em uma

carteira de empréstimos com consignação em folha de pagamento, é um

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dos dois maiores FiDC do mercado e, assim como o outro grande fundo do

mercado, o FiDC BCSul verax Multicred Financeiro, tem o Banco Cruzeiro do

Sul como cedente e como investidor majoritário através de posição em cotas

subordinadas.

na classe Crédito Pessoa Jurídica tiveram destaque as emissões do

FiDC insumos Básicos da indústria Petroquímica, que totalizaram r$ 1,02

bilhão, tendo como cedente a Petrobras. na classe recebíveis Comerciais, a

que apresentou o maior número de fundos emissores em 2011, um total de

85, duas operações merecem menção pelos valores e por serem de fundos

que já estão em funcionamento há alguns anos. O FiDC For-te, que tem

como cedentes empresas fornecedoras de bens e serviços para as empresas

do grupo telefônica, devedoras dos créditos do fundo, emitiu r$ 1,62 bilhão

em cotas no ano; enquanto que o FiDC Caterpillar do Segmento industrial ii,

que tem a Caterpillar como cedente, emitiu r$ 1,57 bilhão, sendo r$ 858,6

milhões em cotas sênior e r$ 709,5 milhões em cotas subordinadas –outro

fundo com um alto índice de subordinação. Finalmente, vale também

destacar o FiDC Cedae, da classe Prestação de Serviço Público, que emitiu

r$ 1,22 bilhão, sendo r$ 1,14 bilhão em cotas sênior e r$ 76,2 milhões em

cotas subordinadas.

Outro indicador de crescimento no mercado de cotas de FiDC como

um todo é o referente ao montante consolidado anual de emissões de novos

fundos, ou seja, emissões apenas de FiDC que emitiram pela primeira vez

no respectivo ano. Em 2011 este indicador alcançou r$ 22,84 bilhões (62,6%

do total), contra r$ 12,66 bilhões em 2010 (55,4% do total) e r$ 6,06 bilhões

em 2009 (48,4% do total). O número de fundos registrados na Comissão de

valores Mobiliários (CvM) também vem subindo anualmente, atingindo 110

em 2011, contra 99 no ano anterior.

Os registros de depósitos e de estoque de cotas de FiDC na CEtiP

indicaram forte expansão em 2011. Já tendo saltado de r$ 1,85 bilhão em

2009 para r$ 9,06 bilhões em 2010, o nível de depósitos atingiu r$ 12,97

bilhões em 2011. Já o montante em estoque, que se encontrava em r$ 14,54

bilhões no final de 2010, pulou para r$ 25,42 bilhões em dezembro do ano

passado.

Entre as principais classes de ativo-lastro, as alterações mais significativas

entre 2010 e 2011 são de aumento de PDD/DC para Crédito Pessoa Jurídica

e diminuição do mesmo indicador para recebíveis Comerciais. Conforme

ilustrado por dois tipos de gráficos neste capítulo, estas mudanças podem ser

detectadas tanto através da leitura deste índice para estas classes no final de

cada ano, como pela interpretação do comportamento da variação mensal

deste índice normalizado ao longo do ano.

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na avaliação do rendimento esperado das emissões de cotas de FiDC

em 2011 com classificação de risco AAA e AA e duration entre 1,5 e 3,5 anos

das principais categorias de ativo-lastro, percebe-se um pequeno aumento

do spread mínimo registrado em relação a 2010. A exceção ficou por conta

da classe Crédito Pessoal, que teve seu spread mínimo para as emissões

AAA reduzido de 193, em 2010, para 127 no último ano. Este spread em

2011 ocorreu em uma emissão da cota sênior do FiDC Fênix de varejo, cujos

cedentes são as lojas Americanas e a empresa B2W e cujos recebíveis são

contratos de cartão de crédito que tem pessoas físicas como devedores. vale

apontar também que, para as emissões de cotas em 2011 da classe recebíveis

Comerciais, as duas emissões AAA saíram com um spread superior àquele de

todas as emissões AA.

Analisando-se a composição dos investidores de cotas de FiDC no

mercado primário em 2011, tomando como base 55,6% do total das emissões

no ano, referente às informações às quais a Uqbar teve acesso, percebe-se

uma pequena diminuição da participação relativa à categoria dos fundos de

investimento em relação a 2010. naquele ano esta participação tinha sido

de 34,0% do total, caindo agora para 27,7%. Por outro lado, a participação da

categoria das instituições ligadas à distribuição das cotas e pessoas físicas e

jurídicas e instituições financeiras vinculadas aos originadores dos créditos

ficou em 30,1%. Ainda relevante, entidades de previdência tiveram mais uma

vez uma participação tímida, de 3,5%, e o Fundo garantidor de Crédito se viu

detentor de 1,7% das cotas emitidas no ano.

no ambiente de mercado secundário, o montante anual de cotas

negociadas registrado na CEtiP e BM&FBOvESPA voltou a subir um pouco

depois de três anos em queda. De 2007 a 2010, o montante negociado anual

caiu de forma aproximadamente linear de r$ 4,36 bilhões para r$ 1,24 bilhão.

Em 2011, o montante aumentou para r$ 2,61 bilhões.

O mercado secundário de cotas de FiDC continua com um nível

de liquidez muito reduzido, principalmente se medido pelo número

de negócios. Este comportamento diverge da tendência de expansão

no mercado apontada pelos números de emissão, patrimônio líquido,

depósitos e estoque. há fatores estruturais que podem explicar este

fenômeno como, por exemplo, a ausência de participantes dedicados ao

mercado secundário. Mas o principal avanço necessário para a evolução

do secundário está relacionado aos aspectos informacionais deste setor.

O efetivo monitoramento de investimentos nestes títulos e a capacidade

de se desenvolver seu apreçamento de forma consistente com seu risco

decorrem, em um primeiro plano, do nível de transparência neste mercado,

principalmente no tocante ao lastro das operações. A Uqbar espera que a

partir de 2012, com a totalidade dos fundos em operação no país divulgando

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mensalmente dados mais detalhados sobre o desempenho de seus ativos,

através do novo formato de informe Mensal estipulado pela instrução CvM

nº 489, uma importante barreira tenha sido vencida. vale, no entanto, frisar

a dificuldade ainda existente de obtenção de forma simples e prática de

dados elementares como, por exemplo, os valores patrimoniais das cotas, na

frequência compatível com a dinâmica de um mercado secundário robusto,

ou seja, diariamente.

Em 2011, mais uma vez, instituições financeiras brasileiras

predominaram no papel de cedentes de direitos creditórios no setor de FiDC.

Desta vez, este segmento de atividade econômica correspondeu a uma fatia

de 65,3% do mercado quando medido pelo montante total emitido, uma

expansão desta participação se comparada aos 57,0% referentes a 2010.

Esta preponderância advém do peso das classes Financiamento de veículos

e Crédito Pessoal no setor como um todo. vale aqui a observação de que,

apesar da utilização crescente da securitização, por parte das instituições

financeiras, como forma de captação de recursos, esta tendência não tem sido

constatada, no mesmo passo, em relação ao crédito imobiliário. Conforme

será abordado no capítulo de títulos imobiliários, no Brasil, diferentemente

de outros países, os principais cedentes de créditos imobiliários para

operações de securitização são as empresas do setor imobiliário.

Finalizando a parte referente às cotas de FiDC, no que diz respeito à

qualidade de crédito dos ativos investidos por estes fundos, dois grupos de

indicadores apresentam conclusões divergentes.

A análise do grupo de indicadores que relatam a evolução dos

montantes consolidados de provisões para devedores duvidosos (PDD) e de

créditos vencidos e não pagos (Atrasos) do setor de FiDC aponta para uma

tendência de ligeira melhora no desempenho deste mercado ao longo de

2011. PDD e Atrasos são indicadores associados aos níveis de inadimplência

e crescem de forma inversamente proporcional ao bom desempenho. Em

2011, ambos indicadores cresceram, de forma paralela, em termos absolutos,

mas decresceram em termos relativos, tanto em comparação ao montante

consolidado de direitos creditórios (DC) como ao de patrimônio líquido. Os

quocientes PDD/DC e Atrasos/DC caíram, respectivamente, de 5,7% e 8,0%,

em dezembro de 2010, para 4,9% e 6,5%, no final de 2011.

Por outro lado, tomando-se como base exclusivamente o número de

ações de elevação e de rebaixamento das agências de classificação de risco,

chega-se à conclusão de que em 2011 o quadro geral apresenta tendência

de ligeira piora. Enquanto cinco cotas (quatro sênior e uma mezanino), todas

de fundos diferentes, tiveram um total de cinco elevações de classificação

realizadas por duas agências, dezesseis cotas (sete sênior, cinco mezanino,

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duas subordinadas e duas únicas), de oito fundos diferentes, tiveram um total

de 18 rebaixamentos realizados por quatro agências.

É importante ressaltar que os dois grupos de indicadores aplicam-se

a universos diferentes. Enquanto que o primeiro cobre todos os fundos em

operação no país, o segundo aplica-se apenas àqueles fundos que têm suas

cotas classificadas pelas agências.

Avançando a análise para os outros dois títulos gerais, o mercado

de CCB voltou a dar demonstração de força em 2011, retomando trajetória

ascendente em seus níveis de depósito, estoque e negociações registrados

na CEtiP. Este movimento de alta reflete, de certa forma, a tendência de

aumento no nível geral de crédito na economia. A CCB é um título de crédito

geral, não vinculado a um setor de negócios específico, e muito utilizado

para operações de crédito em geral. Este título está associado ao mercado

de Finanças Estruturadas tanto por fazer parte de carteiras de recebíveis de

FiDC como por se caracterizar como um instrumento per se de captação de

recursos com possíveis estruturas de garantias atreladas.

O nível de depósitos anuais de CCB na CEtiP subiu pelo segundo

ano consecutivo, estabelecendo novo recorde histórico. Em 2011 foram

depositados r$ 31,87 bilhões, contra r$ 21,39 bilhões no ano anterior.

A cifra recorde até então era de r$ 23,15 bilhões, referente a 2008. O

montante em estoque na mesma câmara também atingiu novo recorde

histórico, registrando r$ 22,53 bilhões em dezembro de 2011, versus

r$ 18,18 bilhões no final do ano anterior. Finalmente, o montante anual

de negócios registrados na CEtiP voltou a crescer depois de três anos de

queda, alcançando r$ 8,48 bilhões em 2011, contra r$ 6,57 bilhões no ano

anterior. A cifra anual recorde permanece sendo a de 2007, com r$ 11,95

bilhões.

O mercado de CCCB, por sua vez, continuou apresentando tendência

de queda em todas as suas variáveis no último ano. Os CCCB funcionam como

instrumento de transferência de risco, ao permitir que instituições financeiras

possam agrupar e vender as cédulas que estas detêm em seus ativos. A leitura

que se faz, frente ao comportamento em expansão do mercado de CCB, é a

de que houve não só uma menor demanda no mercado pelos certificados de

cédulas, como também uma menor necessidade, por parte das instituições

financeiras, de transferência de risco de seus balanços através desta ferramenta

financeira de agrupamento. Em 2011, depósitos de CCCB na CEtiP somaram

r$ 445,7 milhões, contra r$ 1,06 bilhão em 2010. O nível de estoque fechou o

ano em r$ 898,2 milhões, abaixo do r$ 1,39 bilhão do final do ano anterior. Por

fim, os negócios no secundário totalizaram apenas r$ 489,9 milhões, menos

de um terço da cifra de r$ 1,52 bilhão referente ao ano de 2010.

Page 24: Anuário finanças estruturadas 2012

COtas dE FundOs dE inVEstimEntOEm dirEitOs CrEditóriOs (FidC)

Esta seção apresenta informações sobre cotas

de FiDC. inclui um resumo dos principais

termos e condições destes títulos e dados e

estatísticas sobre emissões, registros na CvM e

na CEtiP, desempenho dos direitos creditórios,

spreads, investidores, negociações no mercado

secundário, cedentes e as elevações e

rebaixamentos realizados pelas agências de

classificação de risco para este mercado no ano

de 2011.

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Resumo dos Termos e Condições

Descrição Fração ideal de patrimônio do Emissor.

Emissor Fundos de investimento em direitos creditórios (FiDC), uma comunhão de

recursos que destina parcela preponderante do respectivo patrimônio líquido

(acima de 50,0%) para a aplicação em direitos creditórios. Os FiDC podem ser

constituídos sob a forma de condomínio aberto ou fechado e ter prazo de

duração determinado ou indeterminado.

Ativos Direitos e títulos representativos de crédito, originários de operações realizadas

nos segmentos financeiro, comercial, industrial, imobiliário, de hipotecas, de

arrendamento mercantil e de prestação de serviços, bem como em outros

ativos representativos de crédito.

garantia Os créditos subjacentes poderão ter garantias reais ou fidejussórias.

regime Fiduciário não aplicável.

Forma e registro Escritural, mantida em conta de depósito em nome de seus titulares. As cotas

de fundo fechado colocadas junto a investidores qualificados poderão ser

registradas para negociação secundária em bolsa de valores ou em mercado

de balcão organizado.

Classe São admitidas cotas de classe sênior, que possuem preferência para efeitos de

amortização e resgate, e cotas de classe subordinada, que se subordinam às

cotas sênior para efeito de amortização e resgate.

Pagamentos Fundo aberto – Cotas podem ser resgatadas a qualquer momento, de acordo

com os termos e condições especificados no regulamento do fundo.

Fundo fechado – Cotas só podem ser resgatadas em situações específicas, tais

como: (i) no término do prazo de duração de cada série ou classe das cotas ou

do fundo, conforme estabelecido em seu regulamento; ou (ii) em virtude da

liquidação do fundo. Além disso, são amortizadas: (a) em datas preestabelecidas

no regulamento do fundo; ou (b) em virtude de decisão da assembleia geral

de cotistas.

rentabilidade Estimada As cotas sênior podem ter um parâmetro de rentabilidade estimado, que não

representa nem pode ser considerado como uma promessa, garantia ou

sugestão de que a cota atingirá tal rentabilidade. representa o limite máximo

de remuneração possível para os investidores destas cotas.

Distribuição Por intermédio de instituições integrantes do sistema de distribuição de

valores mobiliários autorizadas a exercer esta atividade pelo Banco Central do

Brasil. no caso de fundo fechado, ofertas públicas dependem de prévio registro

na CvM, exceto se cumprirem com os requisitos previstos nas normas da CvM

para dis pensa de registro.

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Somente investidores Qualificados podem subscrever ou adquirir cotas de

FiDC, conforme instrução específica da CvM que define o termo.

Apesar das cotas de FiDC não possuírem um valor unitário mínimo

estabelecido, o investimento mínimo para aplicação em cotas de FiDC é de

r$ 25.000,00.

transferência Fundo aberto – as cotas não podem ser objeto de cessão ou transferência,

salvo por decisão judicial, excussão de garantia ou sucessão universal.

Fundo fechado – as cotas podem ser transferidas mediante termo de cessão e

transferência, assinado pelo cedente e pelo cessionário, e registrado em

cartório de títulos e documentos, ou através de bolsa de valores ou entidade

de mercado de balcão organizado onde as cotas do fundo sejam admitidas à

negociação.

liquidação Financeira CEtiP ou BM&FBOvESPA.

Ambiente de negociação Cetipnet, Somafix e BovespaFix.

EmISSõES

As figuras 5 e 6 apresentam, respectivamente, o histórico de emissões

de cotas de FiDC e as composições por ativo-lastro destas emissões para os

anos de 2010 e 2011. A tabela 1 descreve os critérios utilizados pela Uqbar

para classificar os FiDC por tipo de ativos investidos.

Emissões de Cotas de FIDC - Montante (em R$ milhões) FIG. 5

Fonte: Uqbar

Sem o FIDC Sistema PetrobrásMontante Total (R$ milhões)Emissões ICVM nº 400 (R$ milhões)

2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 20042003 2002 0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

Page 28: Anuário finanças estruturadas 2012

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Definições das Classes de Ativo-lastro de FIDC tABElA 1

Ativo-lastro Definição

Crédito imobiliárioCréditos decorrentes de financiamentos para a aquisição ou desenvolvimento de imóveis residenciais ou comerciais. inclui operações realizadas no Sistema Financeiro imobiliário (SFi) e Sistema Financeiro da habitação (SFh), tendo como tomador tanto pessoas físicas como jurídicas.

Crédito Pessoa JurídicaCréditos decorrentes de financiamentos a pessoa jurídica, geralmente têm como finalidade a aquisição de bens (excluindo imóveis e veículos, já pertencentes a outras classes), mas podem incluir outros fins como, por exemplo, comércio exterior, infraestrutura e desenvolvimento.

Crédito PessoalCréditos decorrentes de financiamentos para consumo não específico. inclui operações de financiamento com e sem consignação em folha de pagamento, cartão de crédito e cheque especial.

Direitos Créditos decorrentes da cobrança de direitos trabalhistas ou cobrança de uma patente de produto, processo de produção, marca, etc. para permitir seu uso ou comercialização.

Financiamento de veículos Créditos decorrentes de financiamentos para a aquisição de veículos automotores, tendo como tomador tanto pessoas físicas como jurídicas.

Prestação de Serviço Público Créditos decorrentes da prestação de serviços públicos (e.g. saneamento básico).

recebíveis Comerciais

Créditos de curto prazo, geralmente de 30 a 90 dias, decorrentes da venda de um bem ou serviço realizado por pessoas jurídicas. Estes ativos são regularmente utilizados por empresas como fonte de geração de capital de giro através de desconto destes junto a instituições financeiras (e.g. desconto de duplicatas ou cheques).

recebíveis do AgronegócioCréditos decorrentes de financiamentos rural e agroindustrial, tendo como tomador tanto pessoas físicas como jurídicas. Finalidades para estes financiamentos incluem investimento, custeio ou comercialização da produção.

recebíveis EducacionaisCréditos incluem financiamentos a pessoa física com fins educacionais (e.g. pagamento de empréstimo para cursar uma universidade) e pagamentos decorrentes da prestação de serviços educacionais (e.g. mensalidade escolar).

recebíveis Médicos

Créditos incluem (i) contratos de prestação de serviços médico-hospitalares, celebrados entre prestadores de serviços médicos (entidades hospitalares, clínicas, laboratórios de diagnósticos, etc.) e administradoras de planos de saúde, cooperativas médicas e odontológicas, seguradoras especializadas em saúde e instituições equivalentes (operadoras); e (ii) contratos de seguro saúde celebrados entre operadoras e empresas para o fornecimento de planos de saúde a seus empregados.

Setor PúblicoCréditos que têm como devedor o governo federal, estadual ou municipal, ou empresas cuja totalidade do controle acionário é detida pelo poder público, decorrentes da emissão de instrumentos de dívida, assunção e/ou reestruturação de passivos.

títulos Mobiliários Créditos decorrentes do investimento em valores mobiliários (e.g. debêntures, commercial papers, etc.).

tributos Créditos decorrentes de impostos devidos ao setor público por pessoas físicas e jurídicas.

Multiclasse Créditos que incluem duas ou mais classes de ativo-lastro dentre as mencionadas nesta tabela.

Composição das Emissões de Cotas de FIDC por Ativo-lastro – 2010 e 2011 (% do Montante Emitido)Fonte: Uqbar

Sem o FIDC Sistema Petrobrás

FIG. 6

0 5 10 15 20 25 30

Financiamento de Veículos

Crédito Pessoal

Multiclasse

Crédito Pessoa Jurídica

Recebíveis Comerciais

Prestação de Serviço Público

Setor Público

Crédito Imobiliário

Recebíveis do Agronegócio

Recebíveis Educacionais

Títulos Mobiliários

Direitos

2011 2010

Page 29: Anuário finanças estruturadas 2012

29

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lOs

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|

Fin

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ça

s Es

tru

tur

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| 2

012

REGISTROS

Esta seção consolida dados de registro junto à Comissão de valores

Mobiliários (CvM) e à CEtiP – Câmara de Custódia e liquidação (CEtiP).

informações incluem a evolução histórica de registros de FiDC e das ofertas

públicas de cotas na autarquia e dados sobre custódia destes títulos junto à

CEtiP.

CVMA figura 7 apresenta a evolução histórica dos registros de ofertas

públicas de cotas de FiDC concedidos pela CvM e a figura 8 apresenta a

evolução histórica dos registros de FiDC junto à mesma.

Ofertas Públicas de Cotas de FIDCFonte: Uqbar

FIG. 7

Montante Registrado Quantidade de Registros

Mon

tant

e Re

gist

rado

(R$

milh

ões)

Qua

ntid

ade

de R

egis

tros

0

6.000

4.000

2.000

8.000

10.000

12.000

14.000

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 20042003 2002

Número de FIDC Registrados na CVMFonte: Uqbar

FIG. 8

2011201020092008200720062005200420030

20

40

60

80

100

120

Page 30: Anuário finanças estruturadas 2012

30

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tru

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012

CETIP

As figuras 9 e 10 apresentam, respectivamente, a evolução histórica

dos depósitos e do estoque referentes ao mercado de cotas de FiDC.

Depósitos de Cotas de FIDC na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 9

20112010200920082007200620050

6.000

4.000

2.000

8.000

10.000

12.000

14.000

Estoque de Cotas de FIDC na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 10

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

Jun

05

Set 0

5

Dez

05

Mar

06

Jun

06

Set 0

6

Dez

06

Mar

07

Jun

07

Set 0

7

Dez

07

Mar

08

Jun

08

Set 0

8

Dez

08

Mar

09

Jun

09

Set 0

9

Dez

09

Mar

10

Jun

10

Set 1

0

Dez

10

Mar

11

Jun

11

Set 1

1

Dez

11

Page 31: Anuário finanças estruturadas 2012

31

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| 2

012

DESEmpENhO

A figura 11 mostra a relação percentual entre Provisão para Devedores

Duvidosos (PDD) e Atrasos e os respectivos montantes. Já a figura 12 mostra

as trajetórias de PDD e de Atrasos em relação ao montante consolidado de

Direitos Creditórios (DC) do setor.

Atrasos, PDD e PDD/Atrasos FIG. 11

Fonte: Uqbar

PDD (R$ milhões) PDD/AtrasosAtrasos (R$ milhões)

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

0

10,0 %

20,0 %

30,0 %

40,0 %

50,0 %

60v %

70,0 %

80,0 %

90,0 %

Jan

06

Mar

06

Mai

06

Jul 0

6

Set 0

6

Nov

06

Jan

07

Mar

07

Mai

07

Jul 0

7

Set 0

7

Nov

07

Jan

08

Mar

08

Mai

08

Jul 0

8

Set 0

8

Nov

08

Jan

09

Mar

09

Mai

09

Jul 0

9

Set 0

9

Nov

09

Jan

10

Mar

10

Mai

10

Jul 1

0

Set 1

0

Nov

10

Jan

11

Mar

11

Mai

11

Jul 1

1

Set 1

1

Nov

11

Mon

tant

e (R

$ m

ilhõe

s)

PDD

/ A

tras

os (%

)

Evolução dos Índices Atrasos/DC e PDD/DC (%)Fonte: Uqbar

FIG. 12

PDD/DC Atrasos/DC

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

1,0

3,0

5,0

7,0

9,0

Fev

06

Abr

06

Jun

06

Ago

06

Out

06

Dez

06

Fev

07

Abr

07

Jun

07

Ago

07

Out

07

Dez

07

Fev

08

Abr

08

Jun

08

Ago

08

Out

08

Dez

08

Fev

09

Abr

09

Jun

09

Ago

09

Out

09

Dez

09

Fev

10

Abr

10

Jun

10

Ago

10

Out

10

Dez

10

Fev

11

Abr

11

Jun

11

Ago

11

Out

11

Dez

11

Page 32: Anuário finanças estruturadas 2012

32

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012

As figuras 13 e 14 em conjunto apresentam, respectivamente, as

razões percentuais entre PDD e DC para os anos de 2010 e 2011 e as variações

mensais de PDD normalizada em 2011 segregadas por Ativo-lastro. A PDD

normalizada de um determinado mês é calculada através da divisão entre a

variação mensal de PDD e o montante de DC do mês anterior.

PDD/DC por Ativo-lastro – 2010 e 2011 (%)Fonte: Uqbar

FIG. 13

Dez 2011 Dez 2010

Recebíveis do Agronegócio

Crédito Pessoa Jurídica

Recebíveis Educacionais

Títulos Mobiliários

Multiclasse

Financiamento de Veículos

Crédito Pessoal

Recebíveis Comerciais

Crédito Imobiliário

Setor Público

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Variação de PDD Normalizada das maiores classes de Ativo-lastro em 2011 (%)Fonte: Uqbar

FIG. 14

Crédito Pessoa Jurídica Crédito Pessoal Financiamento de Veículos Recebíveis ComerciaisMulticlasse

-8,0

-6,0

-4,0

-2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Page 33: Anuário finanças estruturadas 2012

33

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012

SpreadS

As tabelas 2 e 3 mostram os spreads calculados, em pontos bases,

como o excedente da taxa de retorno do título frente à taxa Di de duração

equiva lente. Foram considerados os títulos que possuíam na data de emissão

dura ção estimada dentro do intervalo de 1,5 a 3,5 anos.

Spreads por Classificação de Risco tABElA 2

2009 2010 2011

Classificaçãospread mínimo

spread máximo

spread mínimo

spread máximo

spread mínimo

spread máximo

AAA 217 217 92 307 113 397

AA 243 540 121 557 212 491

Fonte: Uqbar

Spreads por Ativo-Lastro tABElA 3

Ativo-lastro Classificação2009 2010 2011

spread Mínimo

spread Máximo

spread Mínimo

spread Máximo

spread Mínimo

spread Máximo

recebíveis Comerciais

AAA 217 217 92 191 380 397

AA 214 540 138 456 250 257

Financiamento de veículos

AAA - - - - 138 195

AA 148 148 123 123 341 341

Crédito PessoalAAA - - 193 307 127 299

AA - - 121 249 - -

Fonte: Uqbar

INvESTIDORES

A participação por classe de investidor em cotas de FiDC é apresentada

na figura 15. Essa estatística está baseada em dados coletados pela

Uqbar nos anúncios de encerramento de distribuição, que representaram

aproximadamente 55,6% do total emitido no ano.

Composição do Montante Emitido de Cotas de FIDC em 2011 por Classe de Investidor (% de Montante) FIG. 15Fonte: Uqbar

10,2 %

3,5 %

21,9 %

2,0 %

30,1 %

27,7 %

1,7 %1,3 %

1,6 %

Pessoas (físicas ou jurídicas) Ligadas ao(s)Originador(es) dos Créditos

Fundos de Investimento

Instituições Intermediárias Participantesdo Consórcio de Distribuição

Instituições Financeiras Ligadas a(os)Originador(es) dos Créditos

Entidades de Previdência Privada

Outras Pessoas Jurídicas

FGC

Outras Instituições Financeiras

Outros

30,1 %

27,7 %

21,9 %

10,2 %

3,5 %

2,0 %

1,7 %

1,3 %

1,6 %

Page 34: Anuário finanças estruturadas 2012

34

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012

mERCADO SECUNDÁRIO

A figura 16 mostra a evolução histórica do montante negociado de

cotas de FiDC realizado na BM&FBOvESPA e registrado na CEtiP.

CEDENTES

A figura 17 apresenta a distribuição dos cedentes de ativos para FiDC

por tipo de atividade econômica destes. As participações foram calculadas

tendo como base o montante de títulos emitidos durante o ano de 2011.

A categoria Multisegmento inclui cedentes de dois ou mais setores

econômicos.

Negociações de Cotas de FIDC na BM&FBOVESPA e CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões) FIG. 16

Fonte: Uqbar

2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 20040

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

CETIP BM&FBOVESPA

Emissões de cotas de FIDC por Atividade Econômica do Cedente – 2011 FIG. 17Fonte: Uqbar

6,9 %

4,4 %

4,1 %3,8 %

12,8 %65,3 %

Intermediação Financeira

Multisegmento

Industria

Eletricidade, Gás e Água

Comércio

Outros

65,3 %

12,8 %

6,9 %

4,4 %

4,1 %

3,8 %

Page 35: Anuário finanças estruturadas 2012

35

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012

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

As tabelas 4 e 5 apresentam a lista das elevações e rebaixamentos de

classificação de risco realizadas pelas agências de classificação de risco em

2011 para cotas de FiDC.

Elevações de Classificação de Risco de Cotas de FIDC em 2011 tABElA 4

FIDC TítuloClassificação

AnteriorNova Classificação

Agência de Classificação

Data

Celesc i Mercantis Sênior Série 1 AA+(bra) AAA(bra) Fitch 01/08/2011

Crédito Universitário Mezanino Série 1 brAf brA+f S & P 23/11/2011

MPD KC imobiliários Sênior Série 1 A+(bra) AA(bra) Fitch 12/08/2011

Multisetorial hope lP

Sênior Série 2 brAAf brAAAf S & P 03/02/2011

Omni veículos iv Sênior Série 1 AA-(bra) AA+(bra) Fitch 04/11/2011

Fonte: Uqbar

Rebaixamentos de Classificação de Risco de Cotas de FIDC em 2011 tABElA 5

FIDC TítuloClassificação

AnteriorNova

ClassificaçãoAgência de

ClassificaçãoData

Ático imobiliários Única AA(bra) AA-(bra) Fitch 14/12/2011

BBiF Master lP Única A- BBB Austin 13/05/2011

Comanche Clean Energy Mercantis Sênior Série 1 AA- A- lF 15/02/2011

Comanche Clean Energy Mercantis Sênior Série 1 A- BBB- lF 07/06/2011

Comanche Clean Energy Mercantis Sênior Série 1 BBB- BB- lF 15/08/2011

DB Master de Precatórios Federais nP Sênior A A- Austin 22/03/2011

Dulcini-Baldin Agroindustrial Sênior Série 1 A BBB lF 29/09/2011

Kobold Mercantis e Financeiros ii nP Subordinada brBf brCCf S & P 21/02/2011

Multisetorial Silverado Fornecedoresdo Sistema Petrobras

Sênior Série 1 AA AA- Austin 15/08/2011

Multisetorial Silverado Fornecedoresdo Sistema Petrobras

Mezanino Série 1 BBB- BB+ Austin 15/08/2011

Multisetorial Silverado Maximum Sênior Série 2 AA AA- Austin 15/08/2011

Multisetorial Silverado Maximum Sênior Série 3 AA AA- Austin 15/08/2011

Multisetorial Silverado Maximum Sênior Série 4 AA AA- Austin 15/08/2011

Multisetorial Silverado Maximum Mezanino Série 1 BBB+ BBB Austin 15/08/2011

Multisetorial Silverado Maximum Mezanino Série 2 BBB+ BBB Austin 15/08/2011

Multisetorial Silverado Maximum Mezanino Série 3 BBB BB+ Austin 15/08/2011

Multisetorial Silverado Maximum Mezanino Série 4 BBB BB+ Austin 15/08/2011

Multisetorial Silverado Maximum Subordinada BBB- BB- Austin 15/08/2011

Fonte: Uqbar

Page 36: Anuário finanças estruturadas 2012

CÉdulas dE CrÉditO banCáriO (CCb)

Esta seção apresenta informações sobre

as Cédulas de Crédito Bancário (CCB). São

apresentados, além do resumo dos principais

termos e condições, dados relativos aos

registros destes títulos na CEtiP, como

montantes anuais de depósitos e negócios,

assim como a evolução histórica do estoque

das cédulas nesta câmara.

Page 37: Anuário finanças estruturadas 2012

37

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012

Resumo dos Termos e Condições

Descrição título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição

financeira ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de

pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer

moda lidade.

A instituição credora deve integrar o Sistema Financeiro nacional, sendo

admitida a emissão da CCB em favor de instituição domiciliada no exterior,

desde que a obrigação esteja sujeita exclusivamente à lei e ao foro brasileiros.

CCB em favor de instituição domiciliada no exterior poderá ser emitida em

moeda estrangeira.

Emissor Pessoa física ou jurídica, que tem uma instituição financeira credora como

contraparte.

garantia Poderá ser emitida com ou sem garantia, real ou fidejussória, cedularmente

constituída. A constituição de garantia poderá ser feita na própria CCB ou em

documento separado, neste caso fazendo-se, na cédula, menção a tal

circunstância.

Forma Cartular ou escritural.

registro A validade e eficácia deste título de crédito não dependem de registro, mas as

garantias reais, por ele constituídas, ficam sujeitas, para valer contra terceiros,

aos registros ou averbações nos cartórios competentes, conforme previsto na

legislação aplicável.

Pagamento do Principal Através de pagamentos periódicos ou em parcela única no vencimento.

Pagamento de Juros Através de pagamentos periódicos ou em parcela única no vencimento. Os

juros podem ser capitalizados.

negociação Diretamente entre as partes interessadas.

transferência na forma cartular, endosso; na forma escritural através dos registros das

negociações em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos

autoriza dos pelo Banco Central do Brasil.

A negociação de CCB que constitua crédito, sem coobrigação da instituição

cedente, contra órgão ou entidade do setor público, diretamente ou por meio

de certificado, deve ser objeto de comunicação ao Banco Central do Brasil,

sempre que o comprador for pessoa não integrante do Sistema Financeiro

nacional.

liquidação Financeira CEtiP.

Page 38: Anuário finanças estruturadas 2012

38

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012

REGISTROS

As figuras 18, 19 e 20 apresentam, respectivamente, a evolução

histórica dos depósitos, do estoque e das negociações de CCB registrados

na CEtiP.

Depósitos de CCB na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 18

201120102009200820072006200520042003200220010

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

Estoque de CCB na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 19

Set 0

1

Dez

01

Mar

02

Jun

02

Set 0

2

Dez

02

Mar

03

Jun

03

Set 0

3

Dez

03

Mar

04

Jun

04

Set 0

4

Dez

04

Mar

05

Jun

05

Set 0

5

Dez

05

Mar

06

Jun

06

Set 0

6

Dez

06

Mar

07

Jun

07

Set 0

7

Dez

07

Mar

08

Jun

08

Set 0

8

Dez

08

Mar

09

Jun

09

Set 0

9

Dez

09

Mar

10

Jun

10

Set 1

0

Dez

10

Mar

11

Jun

11

Set 1

1

Dez

11

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

Negociações de CCB na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 20

201120102009200820072006200520042003200220010

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

Page 39: Anuário finanças estruturadas 2012

CErtiFiCadOs dE CÉdulas dE CrÉditObanCáriO (CCCb)

Esta seção apresenta informações sobre os

Certificados de Cédulas de Crédito Bancário

(CCCB). São apresentados, além do resumo

dos principais termos e condições, dados

relativos aos registros destes títulos na CEtiP,

como montantes anuais de depósitos e

negócios, assim como a evolução histórica

do estoque dos certificados nesta câmara.

Page 40: Anuário finanças estruturadas 2012

40

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012

Resumo dos Termos e Condições

Descrição título representativo de cédulas de crédito bancário. O CCCB pode representar

cédulas de diferentes valores, prazos e condições de remuneração.

Emissor instituição financeira depositária de cédulas de crédito bancário, que responde

pela origem e autenticidade das respectivas cédulas e atua como manda tária

do seu titular, sendo responsável pela cobrança destas.

lastro CCB. As cédulas e as importâncias recebidas pela instituição financeira a título

de pagamento do principal e de encargos não poderão ser objeto de penhora,

arresto, sequestro, busca e apreensão, ou qualquer outro embaraço que

impeça sua entrega ao titular do certificado.

garantia Equivalente às garantias constituídas nas cédulas que representa.

Forma Cartular ou escritural.

Pagamento de Principal Equivalente ao fluxo de pagamento das cédulas que representa.

Pagamento de Juros Equivalente ao fluxo de pagamento das cédulas que representa.

negociação Diretamente entre as partes interessadas.

transferência Mediante endosso ou termo de transferência, se escritural, devendo, em

qualquer caso, a transferência ser datada e assinada pelo seu titular ou

mandatário com poderes especiais e averbada junto à instituição financeira

emitente, no prazo máximo de dois dias.

no caso de emissão sob a forma escritural, a titularidade também poderá ser

transferida através de registro do negócio efetuado em sistemas de registro e

de liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil.

liquidação Financeira CEtiP.

Page 41: Anuário finanças estruturadas 2012

41

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012

REGISTROS

As figuras 21, 22 e 23 apresentam, respectivamente, a evolução

histórica dos depósitos, do estoque e dos negócios de CCCB registrados na

CEtiP.

Depósitos de CCCB na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 21

201120102009200820072006200520042003200220010

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

Estoque de CCCB na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 22

Dez

01

Mar

02

Jun

02

Set 0

2

Dez

02

Mar

03

Jun

03

Set 0

3

Dez

03

Mar

04

Jun

04

Set 0

4

Dez

04

Mar

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600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

Negociações de CCCB na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 23

20112010200920082007200620052004200320020

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

Page 42: Anuário finanças estruturadas 2012

tÍtulOs imObiliáriOs

Ca

PÍt

ulO

dO

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INTRODUÇÃO

O desempenho do setor imobiliário tem figurado em destaque

dentro do quadro de crescimento recente da economia brasileira. nesta

conjuntura, houve uma mudança para cima de patamar da demanda por

crédito imobiliário e, consequentemente, um aumento da oferta deste

crédito. Parte crescente desta oferta tem se materializado via mercado de

capitais, especificamente através de títulos de securitização.

O principal título de securitização vinculado ao setor imobiliário é

o Certificado de recebíveis imobiliários (Cri). Estes títulos de crédito são

emitidos por Companhias Securitizadoras de Créditos imobiliários (CSCi

ou Securitizadora imobiliária) e têm como lastro recebíveis imobiliários.

Em sua quase total maioria, estes recebíveis imobiliários são representados

por Cédulas de Crédito imobiliário (CCi). Os Cri e as CCi são, assim, os dois

principais títulos de crédito especificamente imobiliários e que compõem o

universo das finanças estruturadas.

Em 2011 o mercado de Cri teve mais um ano de altas taxas de

crescimento em todas as suas principais variáveis quantitativas. O montante

emitido deste título atingiu r$ 13,58 bilhões, equivalente a um aumento de

59,8% sobre os r$ 8,50 bilhões emitidos no ano anterior e a mais que o triplo

do emitido em 2009. Em 31 de dezembro de 2011, o saldo devedor a vencer

destes títulos somavam aproximadamente r$ 31,94 bilhões.

Ao contrário do sucedido em 2010, quando o aumento ocorreu

majoritariamente em função de emissões de títulos com lastro em aluguéis,

desta vez o crescimento foi proporcionado pelas emissões com lastro em

crédito imobiliário. Em 2011 o crédito imobiliário correspondeu ao lastro de

66,0% do total emitido de Cri, ou r$ 8,96 bilhões. Boa parte deste crescimento

em emissões com lastro em crédito imobiliário, aproximadamente r$ 2,50

bilhões, se refere a operações cujo investidor dos Cri foi o Fundo de garantia

do tempo de Serviço (FgtS) e cujo crédito lastro foi originado dentro do

Sistema Financeiro de habitação (SFh).

Esta tendência, de uma maior participação de créditos imobiliários como

lastro vis-à-vis aluguéis, deve se acentuar como consequência da resolução

nº 3932/10 do Conselho Monetário nacional (CMn). Esta regulamentação

determina, por um lado, que somente investimentos em Cri lastreados

em créditos imobiliários concedidos por entidades integrantes do Sistema

Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) poderão ser computados para

efeito da exigibilidade de direcionamento de recursos captados através da

caderneta de poupança, e por outro, que créditos imobiliários cedidos por

estas instituições permanecem podendo ser computados para fins desta

exigibilidade, de forma linearmente decrescente, por um prazo de 36 meses

após a respectiva cessão.

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Dezesseis Securitizadoras imobiliárias emitiram Cri em 2011 e três

novas companhias foram registradas na Comissão de valores imobiliários

(CvM). Apesar do número relativamente alto de Securitizadoras imobiliárias

registradas e emitentes, as emissões de Cri continuam concentradas nas

mãos de poucas, tendo apenas cinco delas sido responsáveis por cerca de

95,0% do total das emissões no último ano. As informações mais detalhadas

de participação destes veículos de securitização podem ser encontradas no

capítulo referente aos rankings.

O montante consolidado de ofertas públicas de Cri distribuídas de

acordo com as normas da instrução CvM nº 400 alcançou a cifra recorde

de r$ 3,69 bilhões, em 2011, por conta de 73 ofertas. Estes números se

comparam aos r$ 2,96 bilhões em cima de 56 ofertas no ano anterior. Desde

2008, quando houve 28 ofertas públicas de Cri, que somaram r$ 851,9

milhões, está ocorrendo um crescimento anual ininterrupto em ofertas

públicas deste título.

A participação das ofertas públicas de Cri no total emitido no ano foi de

27,0%. A fatia preponderante, por tipo de registro de oferta, correspondeu às

ofertas públicas distribuídas com esforços restritos, conforme regulamentação

da instrução CvM nº 476, com uma participação de 71,1%. O restante,

equivalente a 1,9% do total, foram ofertas com dispensa de registro.

Outros números que indicam claramente a continuação de tendência

de alta taxa de crescimento no mercado de Cri são aqueles referentes

aos níveis de depósitos e de estoque deste título na CEtiP, principal casa

de registro de valores mobiliários de renda fixa no país. Em 2011 foram

depositados r$ 12,33 bilhões nesta câmara, o que representa um ritmo de

expansão anual de 57,4% perante os r$ 7,83 bilhões em 2010 e um valor que

é o triplo dos r$ 4,11 bilhões depositados em 2009. Já o nível de estoque de

Cri saltou de r$ 18,92 bilhões, em dezembro de 2010, para r$ 27,80 bilhões,

em dezembro último.

Os bancos comerciais continuam sendo a maior categoria de investidor

de Cri. Baseado em informações de operações para as quais a Uqbar obteve

acesso ao perfil dos investidores, correspondentes a 67,8% do total do

montante de Cri emitidos em 2011, os bancos comerciais obtiveram uma

participação de 33,6% do total da demanda do mercado primário. novamente,

devido ao efeito da resolução nº 3932/10 do CMn, conforme mencionado

acima, a tendência futura é que haja menor interesse relativo, por parte dos

bancos, para aquisição de Cri, uma vez que eles não podem mais alocar

investimentos nestes títulos, quando os mesmos estiverem lastreados em

aluguéis, para fins de exigibilidade de direcionamento de recursos captados

através da caderneta de poupança.

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na composição entre os diversos tipos de investidores de Cri em 2011,

destaca-se a participação do Fundo de garantia do tempo de Serviço (FgtS),

que ficou com uma fatia de 27,6% do total emitido entre as operações que

a Uqbar teve acesso, ou 18,7% do total, caso tivessem sido incluídas 100,0%

das operações do ano.

O investidor pessoa física adquiriu Cri de forma direta e indireta.

A participação como investidor direto nas ofertas de Cri foi de 16,9% do

total emitido no último ano. A participação como investidor indireto se

deu através de cotas de Fundos de investimento imobiliário (Fii) dedicados

a investimentos em títulos de crédito imobiliário, cujo destaque é o Cri.

Estes fundos, que a Uqbar categoriza como Fii de renda Fixa, muitas vezes

adquirem Cri de seus próprios bancos estruturadores, e captam recursos

junto a seus clientes de private banking ou junto a investidores pessoa física

que, por sua vez, podem negociar suas cotas no mercado secundário. Para

o investidor pessoa física, a vantagem da isenção fiscal que existe no caso

do investimento direto em Cri é replicada através do investimento indireto

através de cotas de Fii de renda Fixa. Além disto, no caso do investimento em

cotas destes fundos, há a vantagem do pequeno investidor poder atribuir a

um gestor profissional a responsabilidade de investimento e monitoramento

destes títulos estruturados.

O valor consolidado de Patrimônio líquido (Pl) do conjunto de Fii de

renda Fixa no mercado tem crescido consistentemente desde 2009. no final

de 2011 existiam onze destes fundos em operação, que juntos somavam um

Pl total de r$ 1,61 bilhão.

vale ressaltar que a participação de entidades de previdência privada

como investidoras de Cri ainda é muito reduzida, não passando de 0,8% do

total em 2011. Apesar de algumas manifestações, por parte destas instituições,

de intenção de investimentos neste título de securitização, principalmente

em uma conjuntura de juros declinantes, os números de 2011 mostram que

ainda não há qualquer evidência neste sentido.

O montante anual de negócios de Cri, composto pelo volume registrado

na CEtiP e o negociado na BM&FBOvESPA, vem crescendo fortemente há vários

anos, tendo saltado de r$ 1,66 bilhão, em 2009, para r$ 4,26 bilhões, em 2010,

e depois para r$ 11,01 bilhões no ano passado, sendo que aproximadamente

100,0% destes negócios têm sido realizados na CEtiP.

Porém, como aconteceu em anos anteriores, em 2011, praticamente

100,0% do montante negociado de Cri, que à primeira vista poderia ser

classificado como mercado secundário, corresponde a negócios realizados

longe de ambientes de bolsa e balcão organizado. Além disto, uma quantia

significativa destes negócios acontece muito próxima da data de emissão

dos Cri, caracterizando-os mais como sendo decorrentes de um mercado

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primário do que efetivamente uma troca de mãos ocorrida em um mercado

secundário. Por exemplo, em 2011, 57,9% do total negociado aconteceu em

até 30 dias da data de emissão, e 76,2% ocorreu dentro de um intervalo de

180 dias.

Entre os tipos de cedentes de créditos residenciais e corporativos para

as operações de Cri realizadas durante o ano de 2011, o domínio ainda fica

por conta das empresas de foco em atividades imobiliárias, complementado

por empresas com foco no desenvolvimento de empreendimentos no caso

de créditos residenciais. As empresas de intermediação financeira atualmente

chegam a atuar de forma um pouco mais expressiva como cedentes no caso

de créditos imobiliários corporativos, no âmbito do Sistema de Financiamento

imobiliário (SFi).

Dentre os cedentes é importante também mencionar a participação

dos Fii, que se relacionam historicamente com o mercado de finanças

estruturadas no papel de fornecedores de lastro, no caso créditos corporativos,

para operações de Cri. Estas operações são conhecidas no mercado pelos

nomes de sale and lease-back e build-to-suit. Uma breve descrição das

estruturas destas operações pode ser encontrada no Dicionário de Finanças

Uqbar, no site www.uqbar.com.br

Finalmente, no tocante ao desempenho dos Cri perante as agências

de classificação de risco durante 2011, a conclusão à qual se chega, com base

no número total de elevações e rebaixamentos, é a de uma tendência de

melhora no quadro geral. Doze títulos tiveram suas classificações de risco

elevadas enquanto três deles sofreram rebaixamento. Este conjunto de ações

foram realizadas por três agências.

O mercado do outro título imobiliário de destaque do setor de finanças

estruturadas, a CCi, também apresentou forte ritmo de expansão em 2011,

conforme indicado por suas principais variáveis quantitativas. A CCi é um

título de crédito muito utilizado pelas Securitizadoras imobiliárias devido

ao seu papel viabilizador de uma maior eficiência operacional. Estes títulos

representam o lastro das emissões de Cri, sendo que cada CCi representa um

único crédito imobiliário.

O montante anual de depósitos destes títulos na CEtiP, depois de já

ter quase dobrado em 2010 em relação ao ano anterior, alcançando r$ 11,94

bilhões, agora cresceu mais 85,6%, atingindo o valor de r$ 22,16 bilhões em

2011. no mesmo passo, o estoque de CCi na CEtiP aumentou de r$ 12,70

bilhões no final de 2009, para r$ 24,29 bilhões em 2010, e r$ 43,79 bilhões no

fechamento de 2011.

A CCi, por refletir de forma idêntica os créditos imobiliários que

representa, apresenta um perfil de indexação similar a estes créditos. Assim,

a composição do estoque de CCi por tipo de indexador é bem distribuída

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entre as participações referentes aos títulos indexados a tr, iPCA, igP-M,

Di ou aqueles que são Pré-fixados. A maior participação é a dos títulos

indexados a tr, equivalente a 31,3% do total, seguida por ordem decrescente

pela participação dos títulos atrelados aos outros indexadores, na ordem

apresentada anteriormente.

O último dado quantitativo do mercado de CCi se refere ao montante

consolidado negociado no mercado secundário, registrado na CEtiP. Este

valor voltou a subir em 2011, registrando novo recorde histórico. Depois de

dois anos em queda, o montante negociado anual cresceu de r$ 1,26 bilhão

em 2010 para r$ 2,62 bilhões em 2011.

Page 49: Anuário finanças estruturadas 2012

CErtiFiCadOs dE rECEbÍVEisimObiliáriOs (Cri)

Esta seção apresenta informações sobre os

Certificados de recebíveis imobiliários (Cri).

inclui dados e estatísticas sobre emissões,

emissores, registros na CvM e na CEtiP,

investidores, mercado secundário, cedentes

e as elevações e rebaixamentos de 2011 das

agências de classificação de risco para este

mercado.

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Resumo dos Termos e Condições

ver um resumo dos termos e Condições de Cri no AnUÁriO UQBAr

2012 – SECUritizAÇÃO E FinAnCiAMEntO iMOBiliÁriO

EmISSõES

A figura 24 apresenta o histórico de emissões de Cri dividido por tipo

de ativo-lastro. na sequência, a tabela 6 descreve os critérios utilizados pela

Uqbar para definir os tipos de lastro dos Cri: Aluguel ou Crédito imobiliário.

Definições das Classes de Ativo-lastro de CRI tABElA 6

Ativo-lastro Definição

AluguelCréditos decorrentes de contratos de locação típica e atípica e de constituição de direito real de superfície.

Crédito imobiliário

Créditos decorrentes de financiamentos para a aquisição e desenvolvimento de imóveis residenciais ou comerciais. inclui operações realizadas no Sistema Financeiro imobiliário (SFi) e no Sistema Financeiro da habitação (SFh), tendo como tomador tanto pessoas físicas como jurídicas.

Fonte: Uqbar

Emissões de CRI - Montante (em R$ milhões) FIG. 24

Fonte: Uqbar

Aluguel Crédito Imobiliário

2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 20042003 2002 2001 2000 19990

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

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EmISSORES

A tabela 7 lista as Securitizadoras imobiliárias que emitiram em 2011

com suas respectivas datas de constituição e primeira emissão e algumas

informações societárias como os nomes dos principais acionistas.

Securitizadoras Imobiliárias que Emitiram em 2011 tABElA 7

SecuritizadoraData de

Constituição

Data de Primeira Emissão

Montante Emitido em

2011 (R$ milhões)

PrincipaisAcionistas

Número e Tipo de Ações Integralizadas

Capital Social (R$)

Aetatis 14/09/1998 22/02/2007 3,8Prosperitas i - Fundo de investimento em

ParticipaçõesOn – 6.065.961 2.648.119

Beta 15/09/2004 06/06/2005 59,3FiP Banif Primus real

EstateOn – 22.193.719 13.722.655

Brazil realty 14/09/2004 14/06/2011 270,0 Cyrela Brazil realty On – 10.000 10.000

Brazilian Securities 10/04/2000 23/04/2001 2.694,3Brazilian Finance real

EstateOn – 45.845.987 100.228.652

Cibrasec 31/07/1997 12/01/1999 3.081,9BB, CEF, itaú, Bradesco e

SantanderOn – 66.003 68.475.000

gaia 11/07/2005 10/08/2009 3.119,6gaiaSec Assessoria

FinanceiraOn – 531.700 531.700

habitasec 19/12/2007 08/11/2010 82,1 vicente Postiga nogueira On – 700.000 700.000

infrasec 27/10/2008 02/05/2011 26,5gPi Participações e

investimentosOn – 2.000.000 2.000.000

nova Securitização 16/05/2007 30/09/2011 114,5 André luiz de Souza On – 588.487 588.487

Pátria 26/05/1998 21/10/2002 110,0 Pátria investimentos On – 256.457 256.547

PDg 10/03/2008 14/07/2009 1.360,0 PDg realty On – 27.864.727 27.864.727

Plural Capital 18/08/2010 10/09/2011 90,2Plural Capital

Empreendimentos e Participações

On – 85.153 92.589

Polo Capital 31/05/2010 30/06/2011 105,4Marcos Duarte Santos e

Cláudio José Carvalho de Andrade

On – 500.000 500.000

rB Capital 17/11/1999 06/07/2006 2.420,3rB Capital real Estate i Fundo de investimento

em ParticipaçõesOn – 2.725.244 20.000.000

rB Capital residencial 09/09/1998 10/05/2000 7,2rB Capital real Estate i Fundo de investimento

em ParticipaçõesOn – 5.996.865 13.708.283

trX 22/01/2010 10/10/2011 34,7trX investimentos

imobiliáriosOn – 5.000 5.000

Fonte: Uqbar

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REGISTROS

Esta seção consolida dados de registro junto à Comissão de valores

Mobiliários (CvM) e à CEtiP – Câmara de Custódia e liquidação (CEtiP). São

apresentados os montantes de ofertas públicas de Cri (instrução CvM nº 400),

as emissões de Cri por tipo de registro e o número de securitizadoras

imobiliárias registradas junto à autarquia, assim como os registros de

custódia e estoque de Cri junto à CEtiP. Para as ofertas públicas de Cri

junto à CvM são consideradas as datas de registro provisório.

CVMA figura 25 mostra um histórico anual dos registros de ofertas públicas

de Cri desde 1999 e a figura 26 apresenta o montante emitido de Cri em

2011, dividido por tipo de registro.

A figura 27 apresenta dados a respeito das Securitizadoras imobiliárias

registradas na CvM.

Ofertas Públicas de CRIFonte: Uqbar

FIG. 25

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Montante Registrado Quantidade de Registros

Mon

tant

e Re

gist

rado

(R$

milh

ões)

Qua

ntid

ade

de R

egis

tros

Emissões de CRI de 2011 por Tipo de Registro (% montante emitido) FIG. 26Fonte: Uqbar

27,0 %

71,1 %

1,9 %

Esforços Restritos

Ofertas Públicas

Dispensa de Registro

71,1 %

27,0 %

1,9 %

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CETIP As figuras 28 e 29 apresentam, respectivamente, a evolução histórica

dos depósitos e do estoque referentes ao mercado de Cri.

Depósitos de CRI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 28

20112010200920082007200620052004200320022001200019990

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

Estoque de CRI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 29

Jan

99

Jul 9

9

Jan

00

Jul 0

0

Jan

01

Jul 0

1

Jan

02

Jul 0

2

Jan

03

Jul 0

3

Jan

04

Jul 0

4

Jan

05

Jul 0

5

Jan

06

Jul 0

6

Jan

07

Jul 0

7

Jan

08

Jul 0

8

Jan

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Jul 0

9

Jan

10

Jul 1

0

Jan

11

Jul 1

1

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

Número de Securitizadoras Imobiliárias Registradas na CVMFonte: Uqbar

FIG. 27

2011201020092008200720062005200420032002200120001999199819970

2

4

6

8

10

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INvESTIDORES

A figura 30 apresenta a composição entre as classes de investidores de

Cri, calculada por montante subscrito em 2011. Esta distribuição foi produzida

a partir das informações de operações para as quais a Uqbar obteve acesso ao

perfil dos investidores, o que corresponde a 67,8% do total do montante de

títulos emitidos no ano.

A partir da instrução da Comissão de valores Mobiliários nº 472/2008

e, em seguida, da lei nº 12.024/2009, as quais permitiram, respectivamente,

investimentos preponderantes em Cri por parte de Fii e isenção tributária

destes fundos em relação aos rendimentos destes títulos, criaram-se as

condições para o surgimento efetivo de um novo segmento, dedicado a

investimentos de renda fixa, no mercado de Fii. Denominados de Fii de

renda Fixa, estes fundos têm como objetivo realizar investimentos em ativos

financeiros de origem imobiliária, com destaque para o Cri. A figura 31

mostra a evolução do Pl e do número de Fii que investem em Cri.

PL dos FII que investem em CRIFonte: Uqbar

FIG. 31

Montante PL Quantidade de FII

Mon

tant

e PL

Qua

ntid

ade

de F

II

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800 12

10

8

6

4

2

0

Jan

10

Fev

10

Mar

10

Abr

10

Mai

10

Jun

10

Jul 1

0

Ago

10

Set 1

0

Out

10

Nov

10

Dez

10

Jan

11

Fev

11

Mar

11

Abr

11

Mai

11

Jun

11

Jul 1

1

Ago

11

Set 1

1

Out

11

Nov

11

Dez

11

Composição do Montante Emitido de CRI em 2011 por Classe de Investidor (% de Montante) FIG. 30Fonte: Uqbar

7,5 %

6,0 %

16,9 %

3,5 %

33,6 %

27,6 %

3,4 %0,8 %

0,7 %Bancos comerciais

FGTS

Pessoas físicas

Pessoas (físicas ou jurídicas) ligadas aos cedentes,aos participantes do consórcio de distribuição ou à emissora

Fundos de investimento

Instituições �nanceiras

Instituições Intermediárias participantes do consórcio de distribuição

Entidades de previdência privada

Demais pessoas jurídicas

33,6 %

27,6 %

16,9 %

7,5 %

6,0 %

3,5 %

3,4 %

0,8 %

0,7 %

Page 56: Anuário finanças estruturadas 2012

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mERCADO SECUNDÁRIO

A figura 32 mostra a evolução histórica das negociações de Cri

realizadas na BM&FBOvESPA e registradas na CEtiP.

CEDENTES

As figuras 33 e 34 apresentam a distribuição do número de cedentes

de créditos imobiliários por tipo de atividade econômica destes, para as

operações de Cri realizadas durante o ano de 2011, separadas por tipo de

crédito: residencial ou Corporativo.

Negociações de CRI na BM&FBOVESPA e CETIP - Montante (em R$ milhões)Fonte: CETIP / BMF&BOVESPA

FIG. 32

BM&FBOVESPACETIP

2011201020092008200720062005200420032002200120000

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

Número de Cedentes de Crédito Residencial por Atividade Econômica - Ano 2011Fonte: Uqbar

FIG. 33

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Atividades Imobiliárias

Construção

Intermediação �nanceira

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CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

As tabelas 8 e 9 apresentam as elevações e os rebaixamentos,

respectivamente, realizados em 2011 pelas agências de classificação de risco.

Elevações de Classificação de Risco de CRI em 2011 tABElA 8

SecuritizadoraTítulo

(Série/Emissão)Classificação

AnteriorNova

ClassificaçãoAgência Data

Brazilian Securities 134ª / 1ª BBB+ A(bra) Fitch 27/07/2011

Brazilian Securities 158ª / 1ª BBB+ A(bra) Fitch 27/07/2011

Brazilian Securities 166ª / 1ª BBB+ A(bra) Fitch 27/07/2011

Brazilian Securities 104ª / 1ª A(bra) A+(bra) Fitch 15/08/2011

gaia 16ª / 4ª A+(bra) AA-(bra) Fitch 13/07/2011

imigrantes 1ª / 1ª AA(bra) AA+(bra) Fitch 13/05/2011

rB Capital 34ª / 1ª AA(bra) AAA(bra) Fitch 08/02/2011

rB Capital residencial 46ª / 1ª AA AA+ lF 20/07/2011

Wt PiC 1ª / 1ª brA brAAA S & P 04/01/2011

Wt PiC 1ª / 2ª brA brAAA S & P 04/01/2011

Wt tC 1ª / 1ª AA-(bra) AAA(bra) Fitch 21/06/2011

Wt tSSP 1ª / 1ª A(bra) AA(bra) Fitch 17/05/2011

Fonte: Uqbar

Rebaixamentos de Classificação de Risco de CRI em 2011 tABElA 9

SecuritizadoraTítulo

(Série/Emissão)Classificação

AnteriorNova

ClassificaçãoAgência Data

Cibrasec 85ª / 2ª A(bra) A-(bra) Fitch 26/10/2011

Cibrasec 86ª / 2ª A(bra) A-(bra) Fitch 26/10/2011

vision 1ª / 1ª AA(bra) A(bra) Fitch 26/05/2011

Fonte: Uqbar

Número de Cedentes de Crédito Corporativo por Atividade Econômica - Ano 2011Fonte: Uqbar

FIG. 34

Atividades Imobiliárias

Intermediação �nanceira

Construção

Transporte

Industria de transformação

Comércio

0 5 10 15 20 25 30

Page 58: Anuário finanças estruturadas 2012

CÉdulas dE CrÉditO imObiliáriO (CCi)

Esta seção apresenta informações sobre as

Cédulas de Crédito imobiliário (CCi). São

apresentados dados relativos aos registros

destes títulos na CEtiP, como montantes

anuais de depósitos e negócios, assim como

a evolução histórica do estoque das cédulas

nesta câmara.

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Resumo dos Termos e Condições

ver um resumo dos termos e Condições de CCi no AnUÁriO UQBAr

2012 – SECUritizAÇÃO E FinAnCiAMEntO iMOBiliÁriO.

REGISTROS

A figura 35 apresenta a evolução histórica dos montantes anuais de

depósitos de CCi na CEtiP. A evolução histórica do estoque destas cédulas

e sua composição, por tipo de indexador, no final do ano de 2011 são

apresentadas, respectivamente, nas figuras 36 e 37. Os montantes anuais de

negócios registrados nesta câmara são apresentados na figura 38.

Depósitos de CCI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 35

2011201020092008200720062005200420030

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

Estoque de CCI na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 36

Ago

03

Dez

03

Abr

04

Ago

04

Dez

04

Abr

05

Ago

05

Dez

05

Abr

06

Ago

06

Dez

06

Abr

07

Ago

07

Dez

07

Abr

08

Ago

08

Dez

08

Abr

09

Ago

09

Dez

09

Abr

10

Ago

10

Dez

10

Abr

11

Ago

11

Dez

11

0

10.000

20.000

30.000

40.000

5.000

15.000

25.000

35.000

45.000

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Estoque de CCI na CETIP - Composição por Indexador (% do Montante) FIG. 37Fonte: CETIP

9,3 %

7,8 %

19,3 %

28,8 %

31,3 %

3,5 %

TR

IPCA

IGP-M

DI

Pré

Outros

31,3 %

28,8 %

19,3 %

9,3%

7,8 %

3,5 %

Negociações de CCI na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 38

2011201020092008200720062005200420030

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

Page 61: Anuário finanças estruturadas 2012

tÍtulOs dO agrOnEgóCiO

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INTRODUÇÃO

As dimensões do mercado de títulos de crédito estruturado vinculado

ao setor do agronegócio, quantificadas pelo volume de emissão realizado,

histórico e corrente, até agora são bastante reduzidas. tal constatação é ainda

mais evidente face à substancial participação que este setor tem na economia

brasileira e ao volume de crédito necessário para o seu financiamento.

Os obstáculos para o crescimento do mercado de capitais e, dentro

dele, do mercado de títulos estruturados, como fonte de financiamento

e opção de investimento vinculados ao agronegócio, decorrem de certas

características históricas do setor, dentre as quais se pode destacar: i) o

agronegócio, por ser um setor estratégico, tem sido financiado em larga

escala pelo crédito direcionado, que por sua vez não é precificado a taxas de

mercado; ii) devido ao seu caráter de exceção, este setor sempre esteve sujeito

a forte interferência política, resultando em baixos níveis de transparência

e governança e altos níveis de inadimplência e refinanciamento artificial;

iii) o credor neste mercado tem demonstrado limitada capacidade de

recuperação efetiva de créditos vencidos devido a dificuldades de execução

e monetização de garantias típicas; e iv) a natureza do agronegócio é de

maior volatilidade, o que é sinônimo de maior risco.

Por outro lado, o mercado de capitais já se beneficia potencialmente

de avanços concretos no arcabouço jurídico regulamentar que são

específicos para o setor de agronegócio. inspirada na legislação que originou

a securitização imobiliária, a lei nº 11.076, de dezembro de 2004, criou um

título de securitização, o Certificado de recebíveis do Agronegócio (CrA),

e um veículo destinado à securitização de créditos originados no setor, a

Companhia Securitizadora de Direitos Creditórios do Agronegócio (CSCA ou

Securitizadora do Agronegócio).

Dentre os títulos estruturados do agronegócio, é justamente o CrA

que tem representado um mercado em crescimento, apesar de este estar

ocorrendo em cima de uma base ainda muito diminuta. O registro do primeiro

depósito de CrA na CEtiP data de 2008, mas somente a partir de setembro de

2009 se iniciou uma sequência de algumas emissões deste título, todas sob o

regime de oferta de esforços restritos e emitidas pela mesma Securitizadora

do Agronegócio, a Eco Securitizadora.

Em 2011 foram emitidos r$ 186,6 milhões em CrA por duas

Securitizadoras do Agronegócio, contra r$ 140,1 milhões no ano anterior, um

crescimento de 33,2%. O montante de depósitos na CEtiP ao longo do último

ano foi de r$ 212,1 milhões, versus r$ 140,1 milhões em 2010. Em termos

de nível de estoque, no final de 2011 o montante era de r$ 345,6 milhões

enquanto em dezembro do ano anterior estava em r$ 156,9 milhões.

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Além da Eco, uma segunda Securitizadora, a Brasil Agrosec, já emitiu

CrA. Uma terceira Securitizadora emissora de CrA, a Octante, já foi registrada

na CvM e tem uma oferta em análise na autarquia.

no universo das finanças estruturadas, os montantes mais expressivos

referentes a títulos do agronegócio ocorrem quando estes são adquiridos

como ativos de Fundos de investimento em Direitos Creditórios (FiDC), o

principal veículo de securitização do país. Os FiDC podem adquirir recebíveis

de qualquer setor da economia, sendo que no agronegócio os dois principais

títulos representativos de créditos no setor e que formam o lastro de cotas

destes fundos são as Cédulas de Produto rural Financeiras (CPr Financeiras) e

os Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA)*.

A evolução anual histórica de negociações de CPr Financeiras,

título de crédito destinado a financiar produtores rurais, vinha crescendo

fortemente no período de 2005 até 2009, quando alcançou r$ 1,02 bilhão

registrado na CEtiP. Porém, nos últimos dois anos o volume de negociações

foi substancialmente menor, tendo sido registrado apenas r$ 120,1 milhões

em 2011. A composição das negociações por tipo de produto teve como

maior fatia o boi, com 44,0%.

Devido às características da CPr, não há informação disponível em

termos de montante de depósitos ou em estoque deste título na CEtiP. A

informação é consolidada pela quantidade em unidades específicas do

produto financiado, como arroba para boi ou saca para café. Dependendo

do tipo de CPr, o mesmo é liquidado através da entrega de uma quantidade

pré-determinada do produto financiado, e não em reais.

Já em relação ao mercado de CDCA, depois de três anos de tendência

de ligeira queda nos números de estoque, depósito e negociação na CEtiP,

em 2011 houve uma reversão de direção nestas variáveis, sendo registrado

algum crescimento em todas elas. Depósitos ao longo do ano subiram de

r$ 756,9 milhões em 2010 para r$ 1,12 bilhão no ano passado. O nível de

estoque no final do ano cresceu de r$ 1,37 bilhão em 2010 para r$ 1,42

bilhão em 2011. Finalmente, negociações registradas aumentaram de r$ 1,0

bilhão em 2010 para r$ 1,1 bilhão em 2011.

* Outro título utilizado no financiamento do agronegócio e adquirido pelos FiDC são as Cédulas de Crédito Bancário (CCB). O mercado de CCB é abordado no capítulo de títulos gerais.

Page 64: Anuário finanças estruturadas 2012

CErtiFiCadOs dE rECEbÍVEisdO agrOnEgóCiO (Cra)

Esta seção apresenta informações sobre os

Certificados de recebíveis do Agronegócio

(CrA). São apresentados, além do resumo

dos principais termos e condições, dados

relativos ao histórico de emissões, aos

emissores e aos registros destes títulos na

CEtiP.

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Resumo dos Termos e Condições

Descrição título de crédito nominativo, de livre negociação, lastreado em direitos

creditórios do agronegócio e constitui promessa de pagamento em dinheiro.

Emissor Somente companhias securitizadoras de direitos creditórios do agronegócio.

lastro Direitos creditórios originários de negócios realizados entre produtores rurais,

ou suas cooperativas, e terceiros, inclusive financiamentos ou empréstimos,

relacionados com a produção, comercialização, beneficiamento ou

industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou de máquinas e

implemen tos utilizados na atividade agropecuária, conforme dispuser o termo

de Secu ritização.

garantia Poderá ter garantia flutuante, que lhe assegurará privilégio geral sobre o ativo

do Emissor, mas não impedirá a negociação dos bens que compõem esse

ativo. Poderá contar com instituição do regime Fiduciário sobre os direitos

cre ditórios do agronegócio.

regime Fiduciário Sistema que permite que os direitos creditórios do agronegócio de uma

operação de CrA sejam destinados exclusivamente à remuneração dos títulos

lastreados por estes créditos e às despesas e obrigações fiscais oriundas deste

processo, mantendo-se apartados do patrimônio do Emissor até que se

complete o resgate de todos os títulos da operação afetados por este benefício.

tais direitos creditórios não são passíveis de constituição de garantias ou de

execução por quaisquer dos credores da Emitente de CrA, por mais

privilegiados que sejam.

Forma Escritural.

registro Em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos autorizados pelo

Banco Central do Brasil.

Classe São admitidos CrA de classe sênior, que possuem preferência para efeitos de

amortização e resgate, e CrA que se subordinam aos de classe sênior para

efeito de amortização e resgate.

taxa de Juros Fixa ou flutuante, admitida a capitalização.

Atualização Monetária Índice de preços com série regularmente calculada e de conhecimento

público. A atualização de valor é permitida desde que os títulos tenham prazo

e periodicidade de reajuste mínimos de um ano. CrA não podem ser indexados

a moedas estrangeiras.

Pagamento de Principal normalmente através de amortizações periódicas mensais, não existindo

exigência de intervalo mínimo entre os pagamentos periódicos. Outras

periodicidades são permitidas, inclusive pagamento de uma única vez no

vencimento.

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Pagamento de Juros normalmente através de pagamentos periódicos mensais, não existindo

exigência de intervalo mínimo entre os pagamentos periódicos. Outras

periodicidades são permitidas, inclusive pagamento de uma única vez no

vencimento.

negociação Diretamente entre as partes para ofertas públicas com montante de captação

não superior a r$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais). Através de instituição

financeira intermediária para montante de captação superior a esse valor.

transferência Através de registro do negócio efetuado em sistemas de registro e de

liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil.

liquidação Financeira CEtiP.

EmISSõES

Em 2011, duas Securitizadoras do Agronegócio emitiram CrA: Brasil

Agrosec e Eco Securitizadora. A figura 39 mostra a evolução das emissões

de CrA desde 2009.

EmISSORES

A tabela 10 mostra alguns dados sobre as Securitizadoras do

Agronegócio registradas na CvM. Das três companhias registradas na CvM,

a Octante é a única que não emitiu CrA, porém está com uma oferta pública

em análise na CvM de duas séries que totalizam r$ 105,0 milhões.

Os dados de capital social, número de ações integralizadas e principais

acionistas foram obtidos nos arquivos “Formulário de referência de 2011”,

consultados no dia 08 de março de 2012.

Emissões de CRA - Montante (em R$ milhões)Fonte: Uqbar

FIG. 39

2009 2010 20110

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

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Securitizadoras do Agronegócio Registradas na CVM tABElA 10

SecuritizadoraData

deConstituição

Data de Primeira Emissão

Montante Emitidoem 2011

(R$ milhões)

Montante Emitido

Consolidado (R$ milhões)

Principais AcionistasNúmero e

Tipo de Ações Integralizadas

CapitalSocial

(R$)

Brasil Agrosec 30/06/2010 11/02/2011 51,0 51,0

Banco Fator, Banco indusval, Banco JBS e Ourinvest Participações

On – 17.500 2.096.500

Eco 02/04/2009 30/09/2009 135,6 297,7

Ecoagro – Empresa de Consultoria de Operações Agropecuárias

On – 1.000 1.000

Octante 03/05/2010 - 0,0 0,0William ismael

rozenbaum trosmanOn – 134.889 134.889

Fonte: Uqbar

REGISTROS

As figuras 40, 41 e 42 apresentam, respectivamente, a evolução histórica

dos depósitos, do estoque e dos negócios de CrA registrados na CEtiP.

Depósitos de CRA na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 40

2008 2009 2010 20110

50

100

150

200

250

Estoque de CRA na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 41

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Dez

08

Fev

09

Abr

09

Jun

09

Ago

09

Out

09

Dez

09

Fev

10

Abr

10

Jun

10

Ago

10

Out

10

Dez

10

Fev

11

Abr

11

Jun

11

Ago

11

Out

11

Dez

11

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Negociações de CRA na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 42

2008 2009 2010 20110

50

100

150

200

250

300

350

Page 69: Anuário finanças estruturadas 2012

CÉdulas dE PrOdutO rural (CPr)

Esta seção apresenta informações sobre

a Cédula de Produto rural (CPr). São

apresentados, além do resumo dos principais

termos e condições, dados relativos aos

registros destes títulos na CEtiP, como

montantes anuais de negócios de CPr

financeira e a composição dos negócios de

CPr financeira nesta câmara.

Page 70: Anuário finanças estruturadas 2012

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Resumo dos Termos e Condições

Descrição instrumento representativo de promessa de entrega de produtos rurais, com

ou sem garantia cedularmente constituída. É título líquido e certo, exigível

pela quantidade e qualidade do produto nela previsto, ou se CPr com

liquidação financeira, exigível, na data de seu vencimento, pelo resultado da

multipli cação do preço pela quantidade do produto especificado.

Permite ao produtor rural ou suas cooperativas obterem recursos para

desenvolver sua produção ou empreendimento, com comercialização

antecipada ou não.

Emissor Produtor rural e suas associações, inclusive cooperativas.

garantia Poderá consistir em hipoteca, penhor ou alienação fiduciária.

Forma Cartular ou escritural.

registro Para ter eficácia contra terceiros, deve ser inscrita no cartório de registro de

imóveis do domicílio do emissor. Caso a garantia consista de hipoteca ou

penhor, a CPr deverá também ser averbada na matrícula do imóvel

hipotecado e no cartório de localização dos bens apenhados.

Em caso de negociação do título em mercados de bolsa e balcão é obrigatório

o registro da cédula em sistema de registro e de liquidação financeira,

administrado por entidade autorizada pelo Banco Central do Brasil.

Pagamento no vencimento, no caso de CPr com liquidação financeira.

negociação Diretamente entre as partes ou em mercados de bolsa e de balcão, neste caso

sendo considerado um ativo financeiro.

transferência na forma cartular, endosso; na forma escritural através dos registros das

negociações em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos

autoriza dos pelo Banco Central do Brasil.

liquidação Financeira CEtiP.

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REGISTROS

As figuras 43 e 44 apresentam, respectivamente, os montantes anuais

de negócios de CPr financeira e a composição, por produto, dos negócios de

CPr financeira na CEtiP.

Negociações de CPR Financeira na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 43

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110

200

400

600

800

1.000

1.200

Negócios de CPR Financeira na CETIP em 2011 por Produto – ( % do Montante) FIG. 44Fonte: CETIP

10,8 %

7,1 %

30,1 %

3,6 %

44,0 %

2,3 % 2,1 %

Boi

Soja

Café

Álcool

Cana de Açúcar

Algodão

Pescado

44,0 %

30,1 %

10,8 %

7,1 %

3,6 %

2,3 %

2,1 %

Page 72: Anuário finanças estruturadas 2012

CErtiFiCadOs dE dirEitOs CrEditóriOsdO agrOnEgóCiO (CdCa)

Esta seção apresenta informações sobre

os Certificados de Direitos Creditórios do

Agronegócio (CDCA). São apresentados,

além do resumo dos principais termos e

condições, dados relativos aos registros

destes títulos na CEtiP, como montantes

anuais de depósitos e negócios, assim

como a evolução histórica do estoque dos

certificados nesta câmara.

Page 73: Anuário finanças estruturadas 2012

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Resumo dos Termos e Condições

Descrição título de crédito nominativo, de livre negociação lastreado em créditos

originados no agronegócio. representa promessa de pagamento em dinheiro

e constitui título executivo extrajudicial.

Emissor Exclusivo de cooperativas de produtores rurais e de outras pessoas jurídicas

que exerçam a atividade de comercialização, beneficiamento ou

industrialização de produtos e insumos agropecuários ou de máquinas e

implementos utilizados na produção agropecuária. O emissor responde pela

origem e autenticidade dos direitos creditórios que lastreiam os certificados.

lastro Direitos creditórios originários de negócios realizados entre produtores rurais,

ou suas cooperativas, e terceiros, inclusive financiamentos ou empréstimos,

relacionados com a produção, comercialização, beneficiamento ou

industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou de máquinas e

implemen tos utilizados na atividade agropecuária.

O CDCA confere direito de penhor sobre os direitos creditórios a ele vinculados,

independentemente de convenção, os quais podem ser substituídos mediante

acordo entre o emitente e o titular. A substituição dos direitos creditórios

importará na extinção do penhor sobre os direitos substituídos, constituindo-

se automaticamente novo penhor sobre os direitos creditórios dados em

substituição.

Os direitos creditórios utilizados como lastro dos CDCA devem ser (i)

registrados em sistema de registro e de liquidação financeira de ativos

autorizado pelo Banco Central do Brasil; e (ii) custodiados em instituições

financeiras ou outras instituições autorizadas pela Comissão de valores

Mobiliários a prestar serviço de custódia de valores mobiliários.

garantia Além do penhor, poderá contar com garantias reais ou fidejussórias, livremente

negociadas entre as partes.

Forma Cartular ou escritural.

registro no caso de emissão sob forma escritural, os títulos deverão ser registrados em

sistema de registro e de liquidação financeira de ativos autorizado pelo Banco

Central do Brasil.

Pagamento de Principal Através de pagamentos periódicos ou em parcela única no vencimento.

Pagamento de Juros Através de pagamentos periódicos ou em parcela única no vencimento. Os

juros podem ser capitalizados, calculados em base de taxa fixa ou flutuante.

negociação Diretamente entre as partes ou em mercados de bolsa e de balcão.

transferência na forma cartular, endosso; na forma escritural através dos registros das

negociações em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos

autoriza dos pelo Banco Central do Brasil.

liquidação Financeira CEtiP.

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REGISTROS

As figuras 45, 46 e 47 apresentam, respectivamente, a evolução

histórica dos depósitos, do estoque e dos negócios de CDCA registrados na

CEtiP.

Depósitos de CDCA na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 45

2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110

500

1.000

1.500

2.000

2.500

Estoque de CDCA na CETIP - Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 46

Dez

05

Mar

06

Jun

06

Set 0

6

Dez

06

Mar

07

Jun

07

Set 0

7

Dez

07

Mar

08

Jun

08

Set 0

8

Dez

08

Mar

09

Jun

09

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9

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09

Mar

10

Jun

10

Set 1

0

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10

Mar

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11

Set 1

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11

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1.500

2.000

2.500

Negociações de CDCA na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões)Fonte: CETIP

FIG. 47

2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110

500

1.000

1.500

2.000

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O

Rankings dE 2011Este capítulo apresenta uma série de

rankings divididos por tipo de entidade

emissora; Fundos de investimento em

Direitos Creditórios (FiDC) e Companhias

Securitizadoras de Créditos imobiliários

(CSCi ou Securitizadora imobiliária). Para

cada um destes grupos são apresentados

rankings para as categorias Emissões,

Emissores e terceiros. Sempre que possível

ou apropriado, cada ranking é calculado:

n tendo como base o montante, em r$,

e o número de operações ou títulos;

n para o ano de 2011 e de forma

consolidada;

n com as alterações nas posições

comparativamente ao ranking do ano

anterior.

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INTRODUÇÃO

A análise dos rankings de emissões, emissores e prestadores de

serviços para o mercado de Fundos de investimento em Direitos Creditórios

(FiDC), produzidos desde 2003 pela Uqbar, mostra um cenário em plena

expansão e muito competitivo. Para um ano que teve um total de emissões

de r$ 36,56 bilhões e um montante médio das dez maiores emissões

alcançando r$ 1,76 bilhão, contra r$ 892,6 milhões para o mesmo indicador

no ano anterior, foram poucas as instituições que conseguiram se manter

nas posições de liderança alcançadas em 2010.

Abaixo segue uma análise destes rankings. Consistente com as análises

e dados apresentados nos demais capítulos deste Anuário, o FiDC do Sistema

Petrobras nP não foi considerado para os rankings produzidos pela Uqbar para

o mercado de FiDC. Uma análise dos rankings do mercado de Securitizadoras

imobiliárias pode ser encontrada no AnUÁriO UQBAr 2012 – SECUritizAÇÃO E

FinAnCiAMEntO iMOBiliÁriO.

A maior emissão de cotas de FiDC do ano de 2011 foi realizada pelo

FiDC ACB Financeiro. O montante emitido de cotas subordinadas por este

fundo somou r$ 3,63 bilhões, ou 9,9% do total emitido no ano. O fundo

investe em contratos de empréstimos, originados pelo Banco Cruzeiro

do Sul, com desconto em folha de pagamento de servidores públicos

federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e pensionistas do

instituto nacional de Seguridade Social – inSS. Este fundo liderou o ranking

de emissores de cotas de FiDC com r$ 4,27 bilhões de emissões, já que

também emitiu r$ 630,6 milhões de cotas sênior.

O fundo também liderou o ranking anual de patrimônio líquido (Pl) e

ficou em segundo lugar no ranking consolidado deste indicador que compila

todos os fundos em funcionamento no país em 31 de dezembro de 2011.

nesta data o FiDC ACB Financeiro contava com um Pl de r$ 4,11 bilhões. As

cotas sênior emitidas por este fundo foram adquiridas pelo Fundo Fi – Fundo

de investimento Multimercado Crédito Privado, o qual, por sua vez, tem como

único investidor o Fundo garantidor de Créditos – FgC.

Outro FiDC também com créditos cedidos pelo Banco Cruzeiro do Sul,

o FiDC BCSul verax Multicred Financeiro, foi o líder do ranking consolidado de

Pl no final de dezembro de 2011 com r$ 4,87 bilhões de Pl.

Assim como em 2010, BEM DtvM e SOCOPA foram as lideres dos rankings

anuais por Pl e número de operações, respectivamente. Com os novos

mandatos de 2011, a BEM DtvM se manteve como a maior administradora de

FiDC por Pl consolidado no final do ano, vendo sua participação aumentar de

18,6% para 23,8%. Por sua vez, a SOCOPA ultrapassou a BEM DtvM e a Oliveira

trust DtvM no ranking consolidado por número de operações, pulando da

terceira posição, em 2010, para a primeira no final de 2011.

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Com três fundos e um montante de r$ 1,69 bilhão (21,4%), o escritório

Mattos Filho, veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados alcançou a primeira

colocação no ranking por montante emitido em 2011. Quando o critério é o

número de operações, o líder foi o Peixoto neto Sociedade de Advogados

com 8 novos fundos (19,5%) assessorados, seguido por vaz, Barreto, Shingaki

& Oioli Advogados com 7 (17,1%).

no mercado de agências de classificação de risco, a S&P liderou os

quatro rankings de FiDC elaborados para esta edição do Anuário. Destaque

para a tomada da primeira posição no ranking consolidado de número de

títulos classificados que anteriormente fora ocupada pela Austin. nos rankings

anuais por montante classificado e número de títulos, as participações da

S&P foram de 44,2% e 59,6%, respectivamente. também merece menção a

entrada de um novo participante, a liberum, neste concentrado segmento

do mercado de capitais brasileiro.

O domínio da KPMg entre os auditores independentes de FiDC

continua amplo. A companhia liderou os quatro rankings apresentados

nesta publicação com participações superiores a 60,0%. Porém, em 2011 a

PricewaterhouseCoopers foi a participante que mais ganhou espaço neste

segmento. O Pl dos FiDC que iniciaram operações em 2011 e que eram

auditados pela empresa em 31 de dezembro, foi de r$ 2,08 bilhões naquela

data, tendo aumentado sua participação em 10,0% no ranking anual, em

comparação com o ano anterior.

Com uma larga diferença para o segundo colocado, o Banco Bradesco

liderou o ranking anual de custodiantes de FiDC por montante de Pl. Dentre

os 89 fundos que iniciaram suas atividades em 2011, 18 têm seus ativos

custodiados na instituição e somavam um Pl que terminou o ano em r$ 11,6

bilhões (64,2%). Com isso, o Banco Bradesco aumentou sua participação

no ranking consolidado por Pl de 26,7% para 39,8%. nos dois rankings de

custodiantes ordenados pelo número de operações, o Banco Paulista foi

o líder. Com o acréscimo das 22 operações de 2011, a instituição superou

o Banco Bradesco e o Deutsche Bank no ranking consolidado, pulando da

terceira posição no final 2010 para a primeira no final de 2011.

O Banco Btg Pactual alcançou a primeira posição no ranking de

estruturadores por montante emitido em 2011. Foram r$ 5,74 bilhões

(28,4%) emitidos pelos 6 fundos estruturados pelo banco. Quando dispostos

pelo número de operações que iniciaram em 2011, a tercon Consultoria

Empresarial permanece na liderança pelo quarto ano consecutivo com 11

fundos (17,2%) estruturados. Porém, desta vez viu a concorrência da PEtrA

Personal trader CtvM de perto. A companhia ficou com a segunda posição

após estruturar 10 fundos (15,6%) que iniciaram atividades em 2011.

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no mercado de gestores de FiDC a Bram Bradesco Asset Management

DtvM alcançou a liderança nos rankings anual e consolidado por montante

de Pl, com participações de 28,5% e 17,2%, respectivamente. no ano anterior,

a instituição ocupava, respectivamente, as quinta e segunda posições. Uma

instituição conseguiu manter uma posição de liderança entre os gestores. Foi

a J & M investimentos que, com 11 novos fundos, manteve-se em primeiro

lugar no ranking anual por número de operações com uma participação de

12,1%. Os dois anos consecutivos de liderança fizeram com que a empresa

alcançasse também a primeira colocação no ranking consolidado por número

de operações. no final de 2011 a J & M investimentos contava com a gestão de

36 fundos, ou 10,1% do total de número de FiDC em operação nesta data.

Com a colocação de r$ 4,64 bilhões (25,9%), o Banco Btg Pactual ficou

com a primeira posição, pelo critério de montante emitido, no ranking de

líderes de distribuição de cotas de FiDC. na sequência apareceram Banco

Bradesco com r$ 4,27 bilhões (23,8%) e Banco votorantim com r$ 2,82 bilhões

(15,7%). Quando classificados pelo número de séries colocadas, a Citibank

DtvM figurou na primeira posição com 10 títulos, seguida pelo Banco Btg

Pactual e pelo Banco itaú BBA, com 8 títulos cada.

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Lista de Rankings

Fundos de investimento em direitos Creditórios (FidC)

Emissões

Ranking de Emissões de Cotas de FiDC por Montante Emitido em 2011

Emissores

Ranking de FiDC por Montante Emitido em 2011

Ranking de FiDC por Montante de Pl em 2011

Ranking de FiDC por Montante de Pl – Consolidado

terceiros

Ranking de Administradores de FiDC por Montante de Pl em 2011

Ranking de Administradores de FiDC por número de Operações em 2011

Ranking de Administradores de FiDC por Montante de Pl - Consolidado

Ranking de Administradores de FiDC por número de Operações - Consolidado

Ranking de Advogados de FiDC por Montante Emitido em 2011

Ranking de Advogados de FiDC por número de Operações em 2011

Ranking de Agências de Classificação de risco por Montante Classificado de Cotas de FiDC em 2011

Ranking de Agências de Classificação de risco por número de Cotas de FiDC Classificado em 2011

Ranking de Agências de Classificação de risco por Montante Classificado de Cotas de FiDC – Consolidado

Ranking de Agências de Classificação de risco por número de Cotas de FiDC Classificado – Consolidado

Ranking de Auditores de FiDC por Montante de Pl em 2011

Ranking de Auditores de FiDC por número de Operações em 2011

Ranking de Auditores de FiDC por Montante de Pl - Consolidado

Ranking de Auditores de FiDC por número de Operações - Consolidado

Ranking de Custodiantes de FiDC por Montante de Pl em 2011

Ranking de Custodiantes de FiDC por número de Operações em 2011

Ranking de Custodiantes de FiDC por Montante de Pl - Consolidado

Ranking de Custodiantes de FiDC por número de Operações - Consolidado

Ranking de Estruturadores de FiDC por Montante Emitido em 2011

Ranking de Estruturadores de FiDC por número de Operações em 2011

Ranking de gestores de FiDC por Montante de Pl em 2011

Ranking de gestores de FiDC por número de Operações em 2011

Ranking de gestores de FiDC por Montante de Pl - Consolidado

Ranking de gestores de FiDC por número de Operações – Consolidado

Ranking de líderes de Distribuição de Cotas de FiDC por Montante Emitido em 2011

Ranking de líderes de Distribuição de Cotas de FiDC por número de títulos em 2011

securitizadoras imobiliárias

Emissões

Ranking de Emissões de Cri por Montante Emitido em 2011

Emissores

Ranking de Securitizadoras imobiliárias por Montante Emitido em 2011

Ranking de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações em 2011

Ranking de Securitizadoras imobiliárias por Montante Emitido – Consolidado

Ranking de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações – Consolidado

Ranking de Securitizadoras imobiliárias por Preço Unitário dos Cri

Ranking de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações de Cri a vencer

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terceiros

Ranking de Advogados de Securitizadoras imobiliárias por Montante Emitido em 2011

Ranking de Advogados de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações em 2011

Ranking de Agências de Classificação de risco por Montante de Cri Classificado em 2011

Ranking de Agências de Classificação de risco por número de Cri Classificado em 2011

Ranking de Agências de Classificação de risco por Montante de Cri Classificado - Consolidado

Ranking de Agências de Classificação de risco por número de Cri Classificado - Consolidado

Ranking de Agentes Fiduciários por Montante Emitido de Cri em 2011

Ranking de Agentes Fiduciários por número de Operações de Cri em 2011

Ranking de Agentes Fiduciários por Preço Unitário dos Cri

Ranking de Agentes Fiduciários por número de Operações de Cri a vencer

Ranking de Auditores de Securitizadoras imobiliárias por Preço Unitário dos Cri

Ranking de Auditores de Securitizadoras imobiliárias por número de Operações de Cri a vencer

Ranking de líderes de Distribuição de Cri por Montante Emitido em 2011

Ranking de líderes de Distribuição de Cri por número de Operações em 2011

Page 82: Anuário finanças estruturadas 2012

FundOs dE inVEstimEntOEm dirEitOs CrEditóriOs (FidC)

A seguir os rankings relacionados ao

mercado de FiDC, segregados por emissões,

emissores e terceiros provedores de serviços

desta indústria. Os critérios utilizados são

apresentados após cada ranking ou conjunto

de rankings.

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EmISSõES

Ranking de Emissões de Cotas de FIDC por Montante Emitido em 2011 tABElA 11

TítuloMontante (R$) Participação (%)

Emissor Classe Série

F ACB Financeiro Subordinada Única 3.634.722.668 9,9

Caixa Btg Pactual Multisegmentos nP Sênior 1 2.800.000.000 7,7

BP Financeiro nP Sênior 1 2.800.000.000 7,7

Bv Financeira vi Sênior 1 2.200.872.927 6,0

Aberto PSA Finance Brasil i Sênior Única 1.523.469.295 4,2

For-te Sênior Única 1.435.001.575 3,9

BCSul verax Multicred Financeiro Subordinada Única 927.669.481 2,5

Caterpillar do Segmento industrial ii Sênior Única 858.594.250 2,3

Caterpillar do Segmento industrial ii Subordinada Única 709.531.000 1,9

Caixa Btg Pactual Multisegmentos nP Subordinada Única 701.000.000 1,9

Dez Maiores 17.590.861.196 48,1

Total 36.557.523.326 100,0

Critério: Ordena as cotas de FiDC por montante emitido durante o ano de 2011.

EmISSORES

Ranking de FIDC por Montante Emitido em 2011 tABElA 12

Emissor Montante (R$) Participação (%)

F ACB Financeiro 4.265.372.543 11,7

Caixa Btg Pactual Multisegmentos nP 3.501.000.000 9,6

BP Financeiro nP 3.500.000.000 9,6

Bv Financeira vi 2.645.261.823 7,2

For-te 1.618.463.159 4,4

Caterpillar do Segmento industrial ii 1.568.125.250 4,3

Aberto PSA Finance Brasil i 1.544.237.985 4,2

Companhia Estadual de Águas e Esgotos - Cedae 1.216.203.556 3,3

BCSul verax Multicred Financeiro 1.192.427.411 3,3

insumos Básicos da indústria Petroquímica 1.020.196.979 2,8

Dez Maiores 22.071.288.706 60,4

Total 36.557.523.326 100,0

Critério: Ordena os FiDC por montante emitido durante o ano de 2011.

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Ranking de FIDC por Montante de PL em 2011 tABElA 13

1/1/2011 – 31/12/2011

FIDC Montante (R$) Posição Participação (%)

F ACB Financeiro 4.105.373.699 1 22,7

Bv Financeira vi 2.752.669.729 2 15,2

Caixa Btg Pactual Multisegmentos nP 2.222.886.133 3 12,3

Companhia Estadual de Águas e Esgotos - Cedae 1.220.378.118 4 6,8

vale nP 571.573.048 5 3,2

Fênix do varejo 569.436.342 6 3,1

Mit 555.140.475 7 3,1

insumos Básicos da indústria Petroquímica 535.714.483 8 3,0

Mercantil Crédito Consignado inSS 415.516.539 9 2,3

Aberto Multisetorial vitória 386.937.585 10 2,1

Dez Maiores 13.335.626.151 73,8

Total 18.079.001.002 100,0

Ranking de FIDC por Montante de PL – Consolidado tABElA 14

1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança naparticipação

(%)FIDCMontante

(R$)Posição

Participação (%)

PosiçãoParticipação

(%)

BCSul verax Multicred Financeiro 4.867.423.213 1 7,9 1 7,6 0,3

F ACB Financeiro 4.105.373.699 2 6,7 - - 6,7

Bv Financeira vi 2.752.669.729 3 4,5 - - 4,5

Caixa Btg Pactual Multisegmentos nP 2.222.886.133 4 3,6 - - 3,6

CEMig Conta CrC 1.819.356.138 5 3,0 2 3,0 -0,1

Bv Financeira iv 1.783.043.547 6 2,9 11 1,5 1,4

gM venda de veículos 1.453.971.052 7 2,4 7 2,3 0,1

globex Crédito Mercantil 1.393.590.129 8 2,3 8 2,2 0,0

Pão de Açúcar 1.374.750.304 9 2,2 9 2,0 0,2

CESP iv 1.274.959.342 10 2,1 5 2,3 -0,3

Dez Maiores 23.048.023.286 37,4 17.395.821.899 28,9 8,6

Total 61.571.852.566 100,0 43.764.489.966 100,0

Critério: Ordenam os FiDC por montante de Pl no último dia do ano de 2011. O ranking anual considera apenas os fundos que efeti vamente entraram em operação, através de sua primeira emissão de cotas, durante o ano de 2011. O fundo cujo valor do Pl não tenha sido divulgado para o dia em questão não é considerado para o ranking.

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TERCEIROS

Administradores

Ranking de Administradores de FIDC por Montante de PL em 2011 tABElA 15

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança naparticipação

(%)AdministradorMontante

(R$)Posição

Participação (%)

PosiçãoParticipação

(%)

BEM DtvM 5.989.993.120 1 33,1 1 16,7 16,4

Caixa Econômica Federal 3.510.483.979 2 19,4 4 11,4 8,0

votorantim Asset Management DtvM

3.322.106.071 3 18,4 2 16,0 2,4

Oliveira trust DtvM 971.199.149 4 5,4 8 4,3 1,1

Citibank DtvM 962.595.438 5 5,3 6 7,0 -1,7

Btg Pactual Serviços Financeiros DtvM

846.734.625 6 4,7 7 6,6 -1,9

intrag DtvM 681.692.943 7 3,8 3 15,3 -11,5

Concórdia Corretora 475.125.961 8 2,6 10 2,2 0,4

Brl trust DtvM 386.937.585 9 2,1 - - 2,1

PEtrA 293.729.130 10 1,6 12 1,2 0,4

Dez maiores 17.440.598.001 96,5 11.637.089.391 93,5 3,0

Total 18.079.001.002 100,0 12.451.501.190 100,0

Ranking de Administradores de FIDC por Número de Operações em 2011 tABElA 16

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança naparticipação

(%)AdministradorNúmero de Operações

PosiçãoParticipação

(%) Posição

Participação (%)

SOCOPA 17 1 18,7 1 19,2 -0,5

BEM DtvM 14 2 15,4 2 14,1 1,3

PEtrA 11 3 12,1 7 5,1 7,0

Citibank DtvM 9 4 9,9 3 12,8 -2,9

Oliveira trust DtvM 8 5 8,8 6 6,4 2,4

Concórdia Corretora 4 6 4,4 12 2,6 1,8

Caixa Econômica Federal 3 7 3,3 15 1,3 2,0

Btg Pactual Serviços Financeiros DtvM

3 8 3,3 5 6,4 -3,1

Crv DtvM 3 9 3,3 - - 3,3

votorantim Asset Management DtvM 2 10 2,2 10 2,6 -0,4

Dez maiores 74 81,3 65 83,3 -2,0

Total 91 100,0 78 100,0

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Ranking de Administradores de FIDC por Montante de PL – Consolidado tABElA 17

01/01/2002 - 31/12/2011 01/01/2002 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)Administrador Montante (R$) PosiçãoParticipação

(%) Posição Participação (%)

BEM DtvM 14.650.833.433 1 23,8 1 18,6 5,2

votorantim Asset Management DtvM

8.129.293.405 2 13,2 4 9,2 4,0

Caixa Econômica Federal 6.722.918.434 3 10,9 9 4,6 6,3

Cruzeiro do Sul DtvM 5.985.825.016 4 9,7 2 14,7 -5,0

intrag DtvM 4.765.392.817 5 7,7 3 9,6 -1,8

Oliveira trust DtvM 4.394.573.836 6 7,1 5 7,1 0,1

Citibank DtvM 3.357.200.701 7 5,5 10 4,4 1,1

Concórdia Corretora 2.551.454.487 8 4,1 8 4,6 -0,5

BnY Mellon Serviços Financeiros DtvM

2.125.958.734 9 3,5 7 4,8 -1,4

Btg Pactual Serviços Financeiros DtvM

2.103.583.465 10 3,4 12 3,8 -0,4

Dez maiores 54.787.034.328 89,0 36.051.782.165 82,4 6,6

Total 61.571.852.566 100,0 43.764.489.966 100,0

Ranking de Administradores de FIDC por Número de Operações – Consolidado tABElA 18

1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)AdministradorNúmero de Operações

PosiçãoParticipação

(%) Posição

Participação (%)

SOCOPA 46 1 12,9 3 10,3 2,7

BEM DtvM 45 2 12,6 1 13,6 -0,9

Oliveira trust DtvM 40 3 11,2 2 12,3 -1,0

PEtrA 31 4 8,7 6 6,6 2,1

Citibank DtvM 30 5 8,4 7 6,3 2,1

gradual CtvM 26 6 7,3 4 8,6 -1,3

BnY Mellon Serviços Financeiros DtvM 22 7 6,2 5 8,3 -2,1

Btg Pactual Serviços Financeiros DtvM

16 8 4,5 8 5,0 -0,5

Concórdia Corretora 14 9 3,9 9 4,3 -0,4

intrag DtvM 13 10 3,7 11 4,0 -0,3

Dez maiores 283 79,5 239 79,1 0,4

Total 356 100,0 302 100,0

Critério: Ordenam os Administradores de FiDC por número de fundos e por montante agregado de Pl dos fundos no último dia do ano de 2011. Os rankings anuais consideram apenas os fundos que efetivamente entraram em operação, através de sua primeira emissão de cotas, durante o ano de 2011. O fundo cujo valor do Pl não tenha sido divulgado para o dia em questão não é considerado para os rankings.

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Advogados

Ranking de Advogados de FIDC por Montante Emitido em 2011 tABElA 19

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)Escritórios de Advogados Montante (R$) PosiçãoParticipação

(%) Posição

Participação (%)

Mattos Filho, veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados

1.688.514.728 1 21,4 1 29,4 -8,0

Soares Bumachar Chagas Barros Advogados

1.216.203.556 2 15,4 - - 15,4

Bocater, Camargo, Costa e Silva 1.216.203.556 3 15,4 - - 15,4

Pinheiro guimarães Advogados 1.020.196.979 4 12,9 2 28,5 -15,6

vaz, Barreto, Shingaki & Oioli Advogados

971.356.599 5 12,3 4 5,7 6,7

Barcellos tucunduva Advogados 418.055.630 6 5,3 9 1,1 4,2

Motta, Fernandes rocha Advogados

318.850.561 7 4,0 6 2,8 1,3

Freitasleite Advogados 306.372.344 8 3,9 8 1,2 2,7

velloza, girotto e lindenbojm Advogados

235.788.344 9 3,0 11 0,4 2,6

Brasil, Pereira neto, galdino, Macedo Advogados

201.000.000 10 2,5 - - 2,5

Dez maiores 7.592.542.297 96,3 11.768.774.396 99,1 -2,8

Total 7.885.975.833 100,0 11.880.993.333 100,0

Ranking de Advogados de FIDC por Número de Operações em 2011 tABElA 20

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)Escritórios de AdvogadosNúmero de Operações

PosiçãoParticipação

(%) Posição

Participação (%)

Peixoto neto Sociedade de Advogados

8 1 19,5 - - 19,5

vaz, Barreto, Shingaki & Oioli Advogados

7 2 17,1 6 6,5 10,6

Freitasleite Advogados 4 3 9,8 2 13,0 -3,3

Mattos Filho, veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados

3 4 7,3 4 8,7 -1,4

Barcellos tucunduva Advogados 2 5 4,9 10 2,2 2,7

Motta, Fernandes rocha Advogados 2 6 4,9 5 8,7 -3,8

velloza, girotto e lindenbojm Advogados

2 7 4,9 7 4,3 0,5

Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados

2 8 4,9 1 32,6 -27,7

Soares Bumachar Chagas Barros Advogados

1 9 2,4 - - 2,4

Bocater, Camargo, Costa e Silva 1 10 2,4 - - 2,4

Dez maiores 32 78,0 42 91,3 -13,3

Total 41 100,0 46 100,0

Critério: Ordenam os Assessores Jurídicos de FiDC com base no montante emitido e no número de operações realizadas durante o ano de 2011. A assessoria considerada neste ranking é aquela prestada pelo participante ao administrador do FiDC no processo de estrutu ração do fundo. Quando duas ou mais instituições assessoram conjuntamente um mesmo fundo, o crédito é atribuído integralmente a todas as instituições. Os rankings consideram apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, durante o ano de 2011.

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Agências de Classificação de Risco

Ranking de Agências de Classificação de Risco por Montante Classificado de Cotas de FIDC em 2011 tABElA 21

Agência de Classificação de Risco

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na Participação

(%)Montante

(R$)Posição

Participação (%)

PosiçãoParticipação

(%)

S & P 6.224.188.000 1 44,2 1 36,3 8,0

Fitch 3.831.890.000 2 27,2 2 31,3 -4,1

Moody’s 2.205.000.000 3 15,7 3 22,8 -7,2

liberum 1.319.587.000 4 9,4 - - 9,4

Austin 408.139.869 5 2,9 4 4,9 -2,0

lF 90.000.000 6 0,6 - - 0,6

Total 14.078.804.869 100,0 10.657.383.112 100,0

Ranking de Agências de Classificação de Risco por Número de Cotas de FIDC Classificado em 2011 tABElA 22

Agência de Classificação de Risco

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na Participação

(%)Número de cotas PosiçãoParticipação

(%) Posição

Participação (%)

S & P 68 1 59,6 1 52,6 7,1

Austin 19 2 16,7 2 24,4 -7,7

Fitch 15 3 13,2 3 10,3 2,9

Moody’s 7 4 6,1 4 10,3 -4,1

liberum 4 5 3,5 - - 3,5

lF 1 6 0,9 - - 0,9

Total 114 100,0 78 100,0

Ranking de Agências de Classificação de Risco por Montante Classificado de Cotas de FIDC – Consolidado tABElA 23

Agência de Classificação de Risco

1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança na Participação

(%)Montante

(R$)Posição

Participação (%)

PosiçãoParticipação

(%)

S & P 28.010.924.045 1 36,9 1 35,3 1,7

Fitch 16.001.240.000 2 21,1 2 19,7 1,4

Moody’s 14.036.545.000 3 18,5 3 19,1 -0,6

Austin 11.138.627.445 4 14,7 4 17,4 -2,7

lF 2.724.401.559 5 3,6 6 4,3 -0,7

Sr 2.654.823.529 6 3,5 5 4,3 -0,8

liberum 1.319.587.000 7 1,7 - - 1,7

Total 75.886.148.578 100,0 61.807.343.709 100,0

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Ranking de Agências de Classificação de Risco por Número de Cotas de FIDC Classificado – Consolidado tABElA 24

Agência de Classificação de Risco

1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010Mudança na

Participação (%)Número de cotas

PosiçãoParticipação

(%) Posição Participação (%)

S & P 225 1 37,8 2 32,6 5,2

Austin 181 2 30,4 1 33,7 -3,3

Fitch 91 3 15,3 3 15,8 -0,5

Moody’s 62 4 10,4 4 11,4 -1,0

Sr 18 5 3,0 5 3,7 -0,7

lF 14 6 2,4 6 2,7 -0,3

liberum 4 7 0,7 - - 0,7

Total 595 100,0 481 100,0

Critério: Ordenam as Agências de Classificação de risco com base no montante classificado e no número de atribuições de classifi cações de risco emitidas por cada uma delas às cotas de FiDC. O valor considerado nesses rankings é o montante total de títulos aos quais foi atribuída uma classificação e não o valor de toda a operação. Os rankings anuais consideram apenas as atribuições feitas durante o período sob análise para operações novas (registradas ou em processo de registro) ou antigas (realizadas em períodos an teriores, mas classificadas pelas Agências em questão pela primeira vez durante o ano). As atividades de monitoramento das Agências não são contabilizadas para suas posições nos rankings. Uma classificação, seja ela preliminar ou não, é contabilizada uma única vez. Contudo, somente são consideradas classificações nas quais os montantes dos títulos classificados são informados nos relatórios ou em comunicados formais das próprias Agências de Classificação de risco. Quando um título recebe classificações de duas ou mais Agências, o montante objeto da classificação é atribuído a ambas as Agências. Os rankings são calculados de forma consolidada e para o ano de 2011.

Auditores

Ranking de Auditores de FIDC por Montante de PL em 2011 tABElA 25

1/1/2011– 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)AuditorMontante

(R$)Posição

Participação (%)

PosiçãoParticipação

(%)

KPMg 14.447.878.410 1 84,3 1 94,9 -10,7

PricewaterhouseCoopers 2.078.895.579 2 12,1 2 2,1 10,0

Deloitte touche tohmatsu 333.506.294 3 1,9 - - 1,9

Ernst & Young terco 152.205.093 4 0,9 3 1,1 -0,2

Baker tilly Brasil 129.562.160 5 0,8 4 1,0 -0,2

Acal Consultoria e Auditoria 2.763.740 6 0,0 6 0,2 -0,1

Total 17.144.811.276 100,0 12.451.501.190 100,0

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Ranking de Auditores de FIDC por Número de Operações em 2011 tABElA 26

1/1/2011– 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)AuditorNúmero de Operações

PosiçãoParticipação

(%) Posição Participação (%)

KPMg 46 1 62,2 1 65,4 -3,2

Baker tilly Brasil 17 2 23,0 2 23,1 -0,1

PricewaterhouseCoopers 6 3 8,1 4 1,3 6,8

Ernst & Young terco 3 4 4,1 3 5,1 -1,1

Deloitte touche tohmatsu 1 5 1,4 - - 1,4

Acal Consultoria e Auditoria 1 6 1,4 6 1,3 0,1

Total 74 100,0 78 100,0

Ranking de Auditores de FIDC por Montante de PL – Consolidado tABElA 27

1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)AuditorMontante

(R$)Posição

Participação (%)

PosiçãoParticipação

(%)

KPMg 46.570.920.997 1 76,8 1 76,3 0,5

Deloitte touche tohmatsu 6.684.605.912 2 11,0 2 14,7 -3,7

PricewaterhouseCoopers 4.923.380.943 3 8,1 3 5,3 2,9

Baker tilly Brasil 940.822.735 4 1,6 4 1,5 0,0

Ernst & Young terco 644.632.078 5 1,1 6 0,6 0,5

horwath Bendoraytes Aizenman 473.506.991 6 0,8 5 1,1 -0,4

Audi Factor 112.735.337 7 0,2 7 0,2 0,0

PSW Brasil 88.168.409 8 0,1 8 0,2 0,0

Confiance Auditores independentes 75.082.793 9 0,1 - - 0,1

Acal Consultoria e Auditoria 64.721.076 10 0,1 10 0,0 0,1

Dez maiores 60.578.577.271 99,9 43.753.863.319 100,0 -0,1

Total 60.637.662.840 100,0 43.764.489.966 100,0

Ranking de Auditores de FIDC por Número de Operações – Consolidado tABElA 28

1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)AuditorNúmero de Operações

PosiçãoParticipação

(%) Posição

Participação (%)

KPMg 227 1 67,0 1 70,9 -3,9

Baker tilly Brasil 53 2 15,6 2 14,9 0,7

PricewaterhouseCoopers 17 3 5,0 4 4,0 1,0

Deloitte touche tohmatsu 13 4 3,8 3 4,3 -0,5

Ernst & Young terco 13 5 3,8 5 2,3 1,5

Confiance Auditores independentes

5 6 1,5 - - 1,5

Audi Factor 3 7 0,9 6 1,0 -0,1

Acal Consultoria e Auditoria 2 8 0,6 10 0,3 0,3

Performance 2 9 0,6 8 0,7 -0,1

horwath Bendoraytes Aizenman 1 10 0,3 7 0,7 -0,4

Dez maiores 336 99,1 300 99,3 -0,2

Total 339 100,0 302 100,0

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Critério: Ordenam os Auditores de FiDC por número de fundos e por montante agregado de Pl dos fundos no último dia do ano de 2011. Os rankings anuais consideram apenas os fundos que efetivamente entraram em operação, através de sua primeira emissão de cotas, durante o ano de 2011. O fundo cujo valor do Pl não tenha sido divulgado para o dia em questão não é considerado para os rankings.

Custodiantes

Ranking de Custodiantes de FIDC por Montante de PL em 2011 tABElA 29

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)Custodiante Montante (R$) PosiçãoParticipação

(%) Posição

Participação (%)

Banco Bradesco 11.577.457.746 1 64,2 1 33,6 30,6

itaú Unibanco 2.466.772.503 2 13,7 3 19,5 -5,8

Citibank DtvM 1.987.991.985 3 11,0 5 7,3 3,7

Deutsche Bank 1.178.773.487 4 6,5 4 10,4 -3,9

Banco Santander (Brasil) 292.799.774 5 1,6 2 24,3 -22,7

Banco Modal 169.780.788 6 0,9 10 0,0 0,9

Banco Paulista 164.488.078 7 0,9 6 2,0 -1,1

Banco PEtrA 100.921.289 8 0,6 - - 0,6

Banco do Brasil 70.423.215 9 0,4 8 1,1 -0,7

hSBC Bank Brasil 16.181.982 10 0,1 9 0,4 -0,4

Total 18.025.590.848 100,0 12.451.501.190 100,0

Ranking de Custodiantes de FIDC por Número de Operações em 2011 tABElA 30

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)CustodianteNúmero de Operações

Posição Participação (%) PosiçãoParticipação

(%)

Banco Paulista 22 1 24,7 1 26,9 -2,2

Banco Bradesco 18 2 20,2 2 19,2 1,0

Citibank DtvM 13 3 14,6 3 18,0 -3,3

Deutsche Bank 11 4 12,4 4 10,3 2,1

Banco Santander (Brasil) 9 5 10,1 5 9,0 1,1

itaú Unibanco 6 6 6,7 6 6,4 0,3

Banco PEtrA 5 7 5,6 - - 5,6

Banco Modal 2 8 2,2 10 1,3 1,0

hSBC Bank Brasil 2 9 2,2 8 3,9 -1,6

Banco do Brasil 1 10 1,1 9 1,3 -0,2

Total 89 100,0 78 100,0

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Ranking de Custodiantes de FIDC por Montante de PL – Consolidado tABElA 31

1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)Custodiante Montante (R$) PosiçãoParticipação

(%) Posição

Participação (%)

Banco Bradesco 24.501.453.161 1 39,8 1 26,7 13,1

itaú Unibanco 12.594.410.128 2 20,5 3 24,8 -4,3

Deutsche Bank 11.741.524.363 3 19,1 2 25,1 -6,0

Citibank DtvM 5.885.488.287 4 9,6 5 8,0 1,6

Banco Santander (Brasil) 3.529.733.964 5 5,7 4 10,6 -4,9

Banco Paulista 1.418.691.185 6 2,3 6 2,1 0,2

Banco do Brasil 396.621.246 7 0,6 7 1,3 -0,7

Banco rural 339.296.064 8 0,6 8 0,4 0,2

Banco Safra 271.175.039 9 0,4 10 0,4 0,1

Banco PEtrA 262.036.358 10 0,4 - - 0,4

Dez maiores 60.940.429.795 99,0 43.636.185.862 99,7 -0,7

Total 61.571.852.566 100,0 43.764.489.966 100,0

Ranking de Custodiantes de FIDC por Número de Operações – Consolidado tABElA 32

1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)CustodianteNúmero de Operações

PosiçãoParticipação

(%) Posição Participação (%)

Banco Paulista 71 1 19,9 3 17,9 2,1

Banco Bradesco 68 2 19,1 1 21,5 -2,4

Deutsche Bank 64 3 18,0 2 19,5 -1,6

Citibank DtvM 40 4 11,2 6 8,9 2,3

Banco Santander (Brasil) 39 5 11,0 4 12,6 -1,6

itaú Unibanco 35 6 9,8 5 11,9 -2,1

Banco PEtrA 14 7 3,9 - - 3,9

Banco do Brasil 6 8 1,7 7 2,3 -0,6

hSBC Bank Brasil 6 9 1,7 8 2,3 -0,6

Banco Modal 4 10 1,1 10 0,7 0,5

Dez maiores 347 97,5 298 98,7 -1,2

Total 356 100,0 302 100,0

Critério: Ordenam os Custodiantes de FiDC por número de fundos e por montante agregado de Pl dos fundos no último dia do ano de 2011. Os rankings anuais consideram apenas os fundos que efetivamente entraram em operação, através de sua primeira emissão de cotas, durante o ano de 2011. O fundo cujo valor do Pl não tenha sido divulgado para o dia em questão não é considerado para os rankings.

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Estruturadores

Ranking de Estruturadores de FIDC por Montante Emitido em 2011 tABElA 33

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)EstruturadorMontante

(R$)Posição

Participação (%)

PosiçãoParticipação

(%)

Banco Btg Pactual 5.736.432.995 1 28,4 6 5,7 22,7

Banco votorantim 3.861.465.379 2 19,1 2 18,2 0,9

Banco itaú BBA 2.798.391.692 3 13,8 3 12,3 1,6

Banco Bradesco BBi 1.502.303.556 4 7,4 7 4,0 3,4

BB Banco de investimento 1.289.703.556 5 6,4 5 6,9 -0,5

Caixa Econômica Federal 1.216.203.556 6 6,0 - - 6,0

Banco Santander (Brasil) 1.216.203.556 7 6,0 1 23,6 -17,6

Banco BvA 756.884.639 8 3,7 9 3,0 0,7

BiCBanco 327.948.351 9 1,6 12 1,7 -0,1

Angá Adnministração de recursos

218.093.695 10 1,1 - - 1,1

Dez maiores 18.923.630.975 93,5 13.298.459.464 89,0 4,6

Total 20.232.825.072 100,0 14.946.488.320 100,0

Ranking de Estruturadores de FIDC por Número de Operações em 2011 tABElA 34

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)EstruturadorNúmero de Operações

Posição Participação (%) PosiçãoParticipação

(%)

tercon Consultoria Empresarial 11 1 17,2 1 21,7 -4,6

PEtrA Personal trader CtvM 10 2 15,6 3 7,3 8,4

Banco Btg Pactual 6 3 9,4 2 10,1 -0,8

Banco itaú BBA 5 4 7,8 7 2,9 4,9

integral trust Serviços Financeiros

3 5 4,7 9 2,9 1,8

Banco votorantim 2 6 3,1 4 5,8 -2,7

Banco Bradesco BBi 2 7 3,1 14 1,5 1,7

BB Banco de investimento 2 8 3,1 6 4,4 -1,2

Banco BvA 2 9 3,1 10 2,9 0,2

BiCBanco 2 10 3,1 16 1,5 1,7

Dez maiores 45 70,3 45 65,2 5,1

Total 64 100,0 69 100,0

Critério: Ordenam os Estruturadores de FiDC com base no montante emitido e no número de operações realizadas durante o ano de 2011. Quando duas ou mais instituições estruturam conjuntamente um mesmo fundo, o crédito é atribuído integralmente a todas as ins tituições. Os rankings consideram apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, durante o ano de 2011.

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Gestores

Ranking de Gestores de FIDC por Montante de PL em 2011 tABElA 35

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)GestorMontante

(R$)Posição

Participação(%)

PosiçãoParticipação

(%)

Bram Bradesco Asset Management DtvM

5.149.440.279 1 28,5 5 10,0 18,5

Btg Pactual 3.678.090.111 2 20,3 6 6,3 14,0

votorantim Asset Management DtvM

3.392.529.285 3 18,8 1 17,0 1,8

integral investimentos 1.252.733.028 4 6,9 7 4,2 2,7

Brl trust 742.419.315 5 4,1 9 3,6 0,5

intrag DtvM 681.692.943 6 3,8 2 15,0 -11,2

Concórdia Corretora 437.259.566 7 2,4 10 2,7 -0,3

Mercantil do Brasil DtvM 415.516.539 8 2,3 - - 2,3

Pine DtvM 333.506.294 9 1,8 - - 1,8

Oliveira trust DtvM 293.980.991 10 1,6 8 3,9 -2,2

Dez maiores 16.377.168.351 90,6 10.632.855.159 85,4 5,2

Total 18.079.001.002 100,0 12.451.501.190 100,0

Ranking de Gestores de FIDC por Número de Operações em 2011 tABElA 36

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)GestorNúmero de Operações

PosiçãoParticipação

(%) Posição

Participação (%)

J & M investimentos 11 1 12,1 1 19,2 -7,1

PEtrA Personal trader CtvM 9 2 9,9 6 5,1 4,8

integral investimentos 7 3 7,7 9 2,6 5,1

Bram Bradesco Asset Management DtvM

5 4 5,5 4 5,1 0,4

Btg Pactual 3 5 3,3 2 6,4 -3,1

votorantim Asset Management DtvM

3 6 3,3 7 3,8 -0,5

Concórdia Corretora 3 7 3,3 11 2,6 0,7

Oliveira trust DtvM 3 8 3,3 5 5,1 -1,8

SOCOPA 3 9 3,3 - - 3,3

Brl trust 2 10 2,2 10 2,6 -0,4

Dez maiores 49 53,8 46 59,0 -5,1

Total 91 100,0 78 100,0

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Ranking de Gestores de FIDC por Montante de PL – Consolidado tABElA 37

1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)GestorMontante

(R$)Posição

Participação (%)

PosiçãoParticipação

(%)

Bram Bradesco Asset Management DtvM

10.591.413.942 1 17,2 2 12,5 4,7

votorantim Asset Management DtvM

8.455.475.986 2 13,7 3 10,2 3,5

BCSul verax Serviços Financeiros 6.139.172.213 3 10,0 1 14,6 -4,6

Btg Pactual 5.114.243.050 4 8,3 9 3,8 4,5

intrag DtvM 4.503.340.135 5 7,3 4 8,8 -1,5

integral investimentos 4.203.016.518 6 6,8 5 5,2 1,6

Concórdia Corretora 2.572.627.708 7 4,2 8 4,8 -0,6

Oliveira trust 2.494.775.046 8 4,1 6 5,1 -1,0

Caixa Econômica Federal 1.784.360.836 9 2,9 19 0,8 2,1

Brl trust 1.600.251.119 10 2,6 17 1,0 1,6

Dez maiores 47.458.676.553 77,1 31.990.332.764 73,1 4,0

Total 61.571.852.566 100,0 43.764.489.966 100,0

Ranking de Gestores de FIDC por Número de Operações – Consolidado tABElA 38

1/1/2002 – 31/12/2011 1/1/2002 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)GestorNúmero de Operações

PosiçãoParticipação

(%) Posição

Participação (%)

J & M investimentos 36 1 10,1 3 7,6 2,5

PEtrA 30 2 8,4 4 7,0 1,5

Oliveira trust 24 3 6,7 2 8,9 -2,2

Bram Bradesco Asset Management DtvM 22 4 6,2 1 8,9 -2,8

gradual CtvM 18 5 5,1 5 7,0 -1,9

Btg Pactual 16 6 4,5 6 5,0 -0,5

integral investimentos 13 7 3,7 11 2,6 1,0

Concórdia Corretora 12 8 3,4 7 4,0 -0,6

votorantim Asset Management DtvM 11 9 3,1 9 3,3 -0,2

BnY Mellon 10 10 2,8 10 3,3 -0,5

Dez maiores 192 53,9 177 58,6 -4,7

Total 356 100,0 302 100,0

Critério: Ordenam os gestores de FiDC por número de fundos e por montante agregado de Pl dos fundos no último dia do ano de 2011. Os rankings anuais consideram apenas os fundos que efetivamente entraram em operação, através de sua primeira emissão de cotas, durante o ano de 2011. O fundo cujo valor do Pl não tenha sido divulgado para o dia em questão não é considerado para os rankings.

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Líderes de Distribuição

Ranking de Líderes de Distribuição de Cotas de FIDC por Montante Emitido em 2011 tABElA 39

1/1/2011 – 31/12/2011

Líder de Distribuição Montante (R$) Posição Participação (%)

Banco Btg Pactual 4.644.928.878 1 25,9

Banco Bradesco 4.265.372.543 2 23,8

Banco votorantim 2.816.479.097 3 15,7

Banco itaú BBA 2.568.681.692 4 14,3

Banco BvA 623.941.271 5 3,5

Citibank DtvM 504.253.461 6 2,8

Banco BMg 359.694.358 7 2,0

Cruzeiro do Sul DtvM 296.524.229 8 1,7

Banco Credit Suisse (Brasil) 280.008.132 9 1,6

BiCBanco 190.530.574 10 1,1

Dez Maiores 16.550.414.235 92,4

Total 17.908.960.161 100,0

Ranking de Líderes de Distribuição de Cotas de FIDC por Número de Títulos em 2011 tABElA 40

1/1/2011 – 31/12/2011

Líder de Distribuição Número de Títulos Posição Participação (%)

Citibank DtvM 10 1 10,8

Banco Btg Pactual 8 2 8,6

Banco itaú BBA 8 3 8,6

Concórdia Corretora 6 4 6,5

gradual CtvM 6 5 6,5

Oliveira trust DtvM 6 6 6,5

Petra Personal trader CtvM 6 7 6,5

Banco BvA 5 8 5,4

Cruzeiro do Sul DtvM 4 9 4,3

Banco votorantim 3 10 3,2

Dez Maiores 62 66,7

Total 93 100,0

Critério: Ordenam os líderes de Distribuição de ofertas de cotas de FiDC com base no número de títulos e no montante distribuído durante o ano de 2011. Quando duas ou mais instituições lideram conjuntamente uma mesma oferta, os montantes são atribuídos integral mente a todas as instituições.

Page 97: Anuário finanças estruturadas 2012

sECuritiZadOras imObiliárias

A seguir os rankings relacionados ao

mercado de Securitizadoras imobiliárias ou

CSCi, segregados por emissões, emissores

e terceiros provedores de serviços desta

indústria. Os critérios utilizados são

apresentados após cada ranking ou conjunto

de rankings.

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EmISSõES

Ranking de Emissões de CRI por Montante Emitido em 2011 tABElA 41

TítuloMontante (R$) Participação (%)

Emissor Emissão/Série Classe

gaia 4ª / 31ª Sênior 1.862.056.928 13,7

Cibrasec 2ª / 166ª Única 688.821.167 5,1

Cibrasec 2ª / 158ª Única 500.000.000 3,7

rB Capital 1ª / 73ª Única 350.000.000 2,6

Cibrasec 2ª / 165ª Única 317.069.680 2,3

gaia 5ª / 9ª Única 300.000.000 2,2

rB Capital 1ª / 56ª Única 276.000.000 2,0

Brazil realty 1ª / 1ª Única 270.000.000 2,0

PDg 3ª / 7ª Única 252.625.614 1,9

PDg 1ª / 15ª Única 250.000.000 1,8

Dez maiores 5.066.573.389 37,3

Total 13.579.812.801 100,0

Critério: Ordena os Cri por montante emitido durante o ano de 2011.

EmISSORES

Ranking de Securitizadoras Imobiliárias por Montante Emitido em 2011 tABElA 42

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)Securitizadora ImobiliáriaMontante

(R$)Posição

Participação (%)

PosiçãoParticipação

(%)

gaia 3.119.625.184 1 23,0 3 14,9 8,1

Cibrasec 3.081.884.396 2 22,7 4 10,0 12,7

Brazilian Securities 2.694.254.348 3 19,8 1 42,5 -22,6

grupo rB Capital 2.427.507.668 4 17,9 2 18,2 -0,3

PDg 1.359.968.153 5 10,0 5 9,3 0,7

Brazil realty 270.000.000 6 2,0 - - 2,0

nova Securitização 114.533.702 7 0,8 - - 0,8

Pátria 110.000.000 8 0,8 10 0,0 0,8

Polo Capital 105.427.990 9 0,8 - - 0,8

Plural Capital 90.238.028 10 0,7 - - 0,7

Dez Maiores 13.373.439.469 98,5 8.492.492.074 100,0 -1,5

Total 13.579.812.800 100,0 8.493.992.074 100,0

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Ranking de Securitizadoras Imobiliárias por Número de Operações em 2011 tABElA 43

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010Mudança na

participação (%)Securitizadora Imobiliária Nº de Operações PosiçãoParticipação

(%) Posição

Participação (%)

Brazilian Securities 52 1 34,7 1 37,9 -3,3

grupo rB Capital 29 2 19,3 3 18,1 1,2

Cibrasec 20 3 13,3 2 19,0 -5,6

gaia 18 4 12,0 4 11,2 0,8

PDg 12 5 8,0 6 3,4 4,6

nova Securitização 3 6 2,0 - - 2,0

Plural Capital 3 7 2,0 - - 2,0

trX 3 8 2,0 - - 2,0

Polo Capital 2 9 1,3 - - 1,3

habitasec 2 10 1,3 9 0,9 0,5

Dez Maiores 144 96,0 115 99,1 -3,1

Total 150 100,0 116 100,0

Ranking de Securitizadoras Imobiliárias por Montante Emitido – Consolidado tABElA 44

1/1/1999 – 31/12/2011 1/1/1999 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)Securitizadora Imobiliária Montante (R$) PosiçãoParticipação

(%) Posição

Participação (%)

Brazilian Securities 9.915.207.382 1 27,0 1 31,3 -4,2

Cibrasec 8.339.772.998 2 22,7 2 22,8 0,0

grupo rB Capital 6.667.982.700 3 18,2 3 18,4 -0,2

gaia 4.784.810.253 4 13,1 4 7,2 5,8

PDg 2.251.839.522 5 6,1 6 3,9 2,3

BrC 1.098.764.963 6 3,0 5 4,8 -1,8

grupo Wtorre 729.845.830 7 2,0 7 3,2 -1,2

Altere 493.174.181 8 1,3 8 2,1 -0,8

Safra 292.000.000 9 0,8 9 1,3 -0,5

Brazil realty 270.000.000 10 0,7 - - 0,7

Dez Maiores 34.843.397.829 95,0 22.151.495.206 96,0 -0,9

Total 36.662.412.591 100,0 23.082.599.792 100,0

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Ranking de Securitizadoras Imobiliárias por Número de Operações – Consolidado tABElA 45

1/1/1999 – 31/12/2011 1/1/1999 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)Securitizadora ImobiliáriaNº de

OperaçõesPosição

Participação (%)

PosiçãoParticipação

(%)

Brazilian Securities 176 1 27,5 2 25,3 2,2

Cibrasec 158 2 24,6 1 28,1 -3,5

grupo rB Capital 145 3 22,6 3 23,6 -1,0

gaia 38 4 5,9 4 4,1 1,9

PDg 19 5 3,0 8 1,4 1,5

BrC 19 6 3,0 5 3,9 -0,9

Altere 14 7 2,2 6 2,9 -0,7

grupo Wtorre 13 8 2,0 7 2,6 -0,6

Aetatis 7 9 1,1 9 1,2 -0,1

Pátria 6 10 0,9 - - 0,9

Dez Maiores 595 92,8 328 94,1 -1,3

Total 641 100,0 491 100,0

Critério: Ordenam as Securitizadoras imobiliárias com base no montante total emitido e no numero de operações efetivamente realizadas durante o ano de 2011, e calculados de forma consolidada desde 1999. As Securitizadoras que não divulgaram informações sobre suas emissões, mesmo tendo ofertas públicas registradas, não são consideradas para o ranking. O ranking referente a 2011 considera apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, naquele ano.

Ranking de Securitizadoras Imobiliárias por Preço Unitário dos CRI tABElA 46

Securitizadora Imobiliária12/2011

Montante (R$) Posição Participação (%)

Brazilian Securities 9.978.625.463 1 31,8

grupo rB Capital 6.194.579.166 2 19,7

Cibrasec 5.860.515.906 3 18,7

gaia 4.415.951.678 4 14,1

PDg 2.159.539.370 5 6,9

grupo Wtorre 555.575.969 6 1,8

BrC 470.960.640 7 1,5

vision 340.616.892 8 1,1

Brazil realty 272.500.056 9 0,9

Pátria 186.779.855 10 0,6

Dez Maiores 30.435.644.996 96,9

Total 31.394.497.984 100,0

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Ranking de Securitizadoras Imobiliárias por Número de Operações de CRI a Vencer tABElA 47

Securitizadora Imobiliária12/2011

Número de Operações Posição Participação (%)

Brazilian Securities 139 1 31,4

Cibrasec 111 2 25,1

grupo rB Capital 77 3 17,4

gaia 34 4 7,7

PDg 19 5 4,3

grupo Wtorre 12 6 2,7

Altere 7 7 1,6

BrC 6 8 1,4

Pátria 5 9 1,1

Beta 4 10 0,9

Dez Maiores 414 93,5

Total 443 100,0

Critério: Ordenam as Securitizadoras imobiliárias com base no montante total e no número de operações de Cri a vencer (PU) no ultimo dia útil de 2011. As Securitizadoras que não divulgaram informações sobre suas emissões não são consideradas para o ranking.

TERCEIROS

Advogados

Ranking de Advogados de Securitizadoras Imobiliárias por Montante Emitido em 2011 tABElA 48

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança naparticipação

(%)Escritório de AdvogadosMontante

(R$)Posição

Participação(%)

PosiçãoParticipação

(%)

PMKA Advogados Associados 6.386.810.868 1 47,0 1 39,9 7,2

negrão, Ferrari & BumlaiChodraui Advogados

1.516.384.272 2 11,2 - - 11,2

navarro Advogados 849.198.531 3 6,3 4 6,1 0,1

tauil & Chequer Advogados associado a Mayer Brown llP

673.235.207 4 5,0 7 4,7 0,2

Mattos Filho, veiga Filho,Marrey Jr. e Quiroga Advogados

662.069.680 5 4,9 2 16,0 -11,2

Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados

611.685.876 6 4,5 6 5,3 -0,8

Machado, Meyer, Sendacze Opice Advogados

587.968.027 7 4,3 10 2,1 2,2

vaz, Barreto, Shingaki & Oioli Advogados

529.753.961 8 3,9 9 2,2 1,7

Pinheiro guimarães Advogados 424.269.461 9 3,1 3 6,1 -3,0

Felsberg, Pedretti, Manrriche Aidar

267.300.518 10 2,0 5 6,1 -4,1

Dez Maiores 12.508.676.401 92,1 7.762.911.256 90,9 1,2

Total 13.578.944.912 100,0 8.536.837.716 100,0

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Ranking de Advogados de Securitizadoras Imobiliárias por Número de Operações em 2011 tABElA 49

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança naparticipação

(%)Escritório de AdvogadosNúmero de Operações

PosiçãoParticipação

(%)Posição

Participação (%)

PMKA Advogados Associados 40 1 35,7 1 37,5 -1,8

negrão, Ferrari & Bumlai Chodraui Advogados

14 2 12,5 - - 12,5

navarro Advogados 8 3 7,1 13 1,1 6,0

Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados

6 4 5,4 4 5,7 -0,3

tauil & Chequer Advogadosassociado a Mayer Brown llP

5 5 4,5 14 1,1 3,3

Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados

5 6 4,5 6 4,5 -0,1

Pinheiro guimarães Advogados 4 7 3,6 12 1,1 2,4

Cascione, Pulino, Boulos & Santos Advogados

4 8 3,6 18 1,1 2,4

Freitasleite Advogados 4 9 3,6 5 5,7 -2,1

Barbosa, Müssnich & Aragão Advogados 4 10 3,6 - - 3,6

Dez Maiores 94 83,9 77 77,4 6,5

Total 112 100,0 88 100,0

Critério: Ordenam os Assessores legais com base no montante e no número de operações de Cri realizadas pelas Securitizadoras imobiliárias durante o ano de 2011. A assessoria considerada neste ranking e aquela prestada pelo participante às Securitizadoras imobiliárias no processo de estruturação da operação. O ranking considera apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, no ano de 2011.

Agências de Classificação de Risco

Ranking de Agências de Classificação de Risco por Montante de CRI Classificado em 2011 tABElA 50

Agência deClassificação de Risco

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)Montante (R$) Posição Participação (%) Posição Participação (%)

Fitch 3.238.584.418 1 76,4 1 60,4 16,0

Moody's 570.000.000 2 13,4 2 16,4 -3,0

Sr 350.000.000 3 8,3 5 2,6 5,6

Austin 80.939.222 4 1,9 3 13,2 -11,3

Total 4.239.523.640 100,0 1.350.844.727 100,0

Ranking de Agências de Classificação de Risco por Número de CRI Classificado em 2011 tABElA 51

Agência deClassificação de Risco

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)Nº de títulos Posição Participação (%) Posição Participação (%)

Fitch 35 1 79,6 2 30,8 48,8

Austin 6 2 13,6 1 56,4 -42,8

Moody's 2 3 4,6 3 5,1 -0,6

Sr 1 4 2,3 5 2,6 -0,3

Total 44 100,0 39 100,0

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Ranking de Agências de Classificação de Risco por Montante de CRI Classificado – Consolidado tABElA 52

Agência deClassificação de Risco

1/1/1999 – 31/12/2011 1/1/1999 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)Montante(R$) Posição Participação (%) Posição Participação (%)

Fitch 6.849.012.354 1 61,2 1 51,9 9,3

Moody's 1.488.482.662 2 13,3 3 13,2 0,1

Austin 1.008.554.417 3 9,0 2 13,4 -4,3

Sr 797.591.325 4 7,1 5 6,4 0,7

S & P 683.549.889 5 6,1 4 9,8 -3,7

lF 363.256.802 6 3,3 6 5,2 -2,0

Total 11.190.447.449 100,0 6.950.923.809 100,0

Ranking de Agências de Classificação de Risco por Número de CRI Classificado – Consolidado tABElA 53

Agência deClassificação de Risco

1/1/1999 – 31/12/2011 1/1/1999 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)Nº de títulos Posição Participação (%) Posição Participação (%)

Fitch 95 1 45,2 1 36,1 9,1

Austin 55 2 26,2 2 29,5 -3,3

lF 22 3 10,5 3 13,3 -2,8

Sr 15 4 7,1 4 8,4 -1,3

Moody's 14 5 6,7 5 7,2 -0,6

S & P 9 6 4,3 6 5,4 -1,1

Total 210 100,0 166 100,0

Critério: Ordenam as Agências de Classificação de risco com base no montante e no número de atribuições de classificações de risco emitidas por cada uma delas aos Cri. O valor considerado no ranking das Agências de classificação de risco é o montante total de títulos aos quais foi atribuída uma classificação e não o valor de toda a operação. Os rankings consideram atribuições feitas durante o período sob análise para operações novas (registradas ou em processo de registro) ou antigas (realizadas em períodos anteriores, mas classificadas pelas Agências em questão pela primeira vez durante o ano). As atividades de monitoramento das Agências não são contabilizadas para suas posições no ranking. Uma classificação, seja ela preliminar ou não, é contabilizada uma única vez. Contudo, somente são consideradas classificações nas quais os montantes dos títulos classificados são informados nos relatórios ou em comunicados formais das próprias Agências de Classificação de risco. Quando um título recebe classificações de duas ou mais Agências, o montante objeto da classificação e atribuído a ambas as Agências. Os rankings são calculados de forma consolidada e para o ano de 2011.

Agentes Fiduciários

Ranking de Agentes Fiduciários por Montante Emitido de CRI em 2011 tABElA 54

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)Agente Fiduciário Montante (R$) Posição Participação (%) Posição Participação (%)

Pentágono DtvM 7.825.542.822 1 57,6 2 43,8 13,9

Oliveira trust DtvM 3.771.113.280 2 27,8 1 52,0 -24,2

gDC Partners DtvM 887.891.583 3 6,5 5 0,0 6,5

Planner Corretora 685.965.679 4 5,1 4 0,7 4,4

Pavarini DtvM 409.299.437 5 3,0 3 3,6 -0,6

Total 13.579.812.801 100,0 8.493.992.075 100,0

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Ranking de Agentes Fiduciários por Número de Operações de CRI em 2011 tABElA 55

1/1/2011 – 31/12/2011 1/1/2010 – 31/12/2010 Mudança na participação

(%)Agente FiduciárioNúmero de Operações

Posição Participação (%) Posição Participação (%)

Pentágono DtvM 64 1 42,7 2 34,5 8,2

Oliveira trust DtvM 62 2 41,3 1 60,3 -19,0

Planner Corretora 11 3 7,3 4 0,9 6,5

gDC Partners DtvM 10 4 6,7 5 0,9 5,8

Pavarini DtvM 3 5 2,0 3 3,5 -1,5

Total 150 100,0 116 100,0

Critério: Ordenam os Agentes Fiduciários com base no montante e no número total de operações realizadas durante o ano de 2011. O ranking considera apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, durante aquele ano.

Ranking de Agentes Fiduciários por Preço Unitário dos CRI tABElA 56

12/2011

Agente Fiduciário Montante (R$) Posição Participação (%)

Oliveira trust DtvM 14.576.205.759 1 46,4

Pentágono DtvM 13.907.093.799 2 44,3

Pavarini DtvM 1.476.365.548 3 4,7

gDC Partners DtvM 921.934.354 4 2,9

Planner Corretora 512.898.524 5 1,6

Total 31.394.497.984 100,0

Ranking de Agentes Fiduciários por Número de Operações de CRI a Vencer tABElA 57

12/2011

Agente Fiduciário Número de Operações Posição Participação (%)

Oliveira trust DtvM 272 1 61,4

Pentágono DtvM 127 2 28,7

Pavarini DtvM 22 3 5,0

gDC Partners DtvM 13 4 2,9

Planner Corretora 9 5 2,0

Total 443 100,0

Critério: Ordenam os Agentes Fiduciários com base no montante total e no número de operações de Cri a vencer (PU) no último dia útil de 2011. Os Agentes Fiduciários que não divulgaram informações sobre suas emissões não são considerados para os rankings.

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Auditores

Ranking de Auditores de Securitizadoras Imobiliárias por Preço Unitário dos CRI tABElA 58

12/2011

Auditor Montante (R$) Posição Participação (%)

KPMg Auditores 11.683.542.948 1 37,2

PricewaterhouseCoopers 10.039.638.510 2 32,0

Deloitte touche tohmatsu 6.194.579.166 3 19,7

Ernst & Young terco 3.005.559.125 4 9,6

BKr lopes, Machado 120.724.823 5 0,4

Fabbri & Cia 116.412.514 6 0,4

Moore Stephens lima lucchesi 99.425.650 7 0,3

tecnoaud 93.330.868 8 0,3

ramires & Cia Auditores independentes 41.284.380 9 0,1

Total 31.394.497.984 100,0

Ranking de Auditores de Securitizadoras Imobiliárias por Número de Operações de CRI a Vencer tABElA 59

12/2011

Auditor Número de Operações Posição Participação (%)

KPMg Auditores 178 1 40,2

PricewaterhouseCoopers 145 2 32,7

Deloitte touche tohmatsu 77 3 17,4

Ernst & Young terco 31 4 7,0

BKr lopes, Machado 4 5 0,9

Fabbri & Cia 3 6 0,7

Moore Stephens lima lucchesi 3 7 0,7

tecnoaud 1 8 0,2

ramires & Cia Auditores independentes 1 9 0,2

Total 443 100,0

Critério: Ordenam os Auditores com base no montante total e no número de operações de Cri a vencer (PU) no ultimo dia útil de 2011. As operações que não tiveram suas informações divulgadas não são consideradas para os rankings.

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Líderes de Distribuição

Ranking de Líderes de Distribuição de CRI por Montante Emitido em 2011 tABElA 60

1/1/2011 – 31/12/2011

Líder de Distribuição Montante (R$) Posição Participação (%)

Banco itaú BBA 2.303.178.562 1 28,2

Banco Bradesco BBi 1.504.191.038 2 18,4

Banco Btg Pactual 1.503.599.321 3 18,4

rB Capital DtvM 952.880.498 4 11,7

Banco votorantim 411.804.477 5 5,0

BB Banco de investimento 272.500.000 6 3,3

Banco Fator 221.583.364 7 2,7

XP investimentos CCtvM 204.736.809 8 2,5

SOCOPA 167.105.520 9 2,0

Banco Santander (Brasil) 150.000.000 10 1,8

Dez Maiores 7.691.579.589 94,2

Total 8.161.369.188 100,0

Ranking de Líderes de Distribuição de CRI por Número de Operações em 2011 tABElA 61

1/1/2011 – 31/12/2011

Líder de Distribuição Número de Operações Posição Participação (%)

rB Capital DtvM 21 1 18,8

Banco Bradesco BBi 17 2 15,2

Banco itaú BBA 16 3 14,3

Banco Btg Pactual 9 4 8,0

Banco votorantim 9 5 8,0

SOCOPA 6 6 5,4

Banco Fator 5 7 4,5

XP investimentos CCtvM 5 8 4,5

Banco PEtrA 3 9 2,7

BB Banco de investimento 2 10 1,8

Dez Maiores 93 83,0

Total 112 100,0

Critério: Ordenam os líderes de Distribuição de Cri com base no montante emitido e no número de operações durante o ano. O ranking considera apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, durante o ano de 2011.

Observação: Dos Rankings de líderes de Distribuição de Cri foram excluídos os Cri nos quais o investidor é o FgtS.

Page 108: Anuário finanças estruturadas 2012

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