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formação 163º mobilidade e acessibilidade para todos | 2010 1

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formação163º mobilidade e acessibilidade para todos

| 2010

1

Estrutura

1. Introdução | Conceitos

1.1 O conceito de Acessibilidade e Mobilidade para Todos

1.2 As Barreiras – Tipologias e Problemas

1.3 O Design Inclusivo

2. Descodificação das Normas Técnicas apresentadas no DL n.º 163/2006

2.1 Descodificação Desenhada das Normas Técnicas

- Via Pública

- Edifícios e Estabelecimentos em geral

- Edifícios, estabelecimentos e instalações com usos específicos

- Percurso Acessível

2.2 Quadros de Sistematização Temática

- Percurso Acessível

- Rampas

- Escadas

- Ascensores e Plataformas Elevatórias

- Instalações Sanitárias

Acção formação1ª Parte

IntroduçãoAcessibilidade para todos

Introdução

1. INTRODUÇÃO | CONCEITOS

1.1 – O Conceito de Acessibilidade e Mobilidade para Todos

Hoje há um novo conceito de mobilidade que se traduz em novas traduz em novas preocupações.

Mobilidade para TODOS

“Planear e projectar cidades, é tentarperceber o seu funcionamentoestrutural, como suporte dos maisvariados fluxos que, pela suamultiplicidade e diversidade, atravessam,multiplicidade e diversidade, atravessam,cruzam e sobrepõem todo esse território,num tempo que se perde navelocidade.”

(Teles P.,2005)

As cidades contemporâneasapresentam novos desafios faceaos novos estilos e modos devida

1. o aumento da esperança de vida

2. o aumento das taxas de sinistralidade

3. as novas mobilidades associadas aodesenvolvimento de novos desafiosprofissionais (mulher), de novastecnologias, implicam novos territórios

de mobilidade que é preciso incluir…

4. O “direito” à mobilidade – surge comoum “direito” à liberdade individual -inclusão social.

(2010- Europa inclusiva)

A cidade é o lugar de grande partedas deslocações ou das mobilidadese, por variadíssimos factores, estánormalmente repleta de obstáculos ebarreiras que impedem a circulaçãode algumas pessoas.

Cabe-nos pois, enquanto planeadores,

Cada elemento tem de ter o seu lugar

Cabe-nos pois, enquanto planeadores,arquitectos ou técnicos de mobilidade,também participar na escolha doslugares certos para as coisascertas.

A acessibilidade deve serconsiderada como um factorconsiderada como um factorde QUALIDADE DE VIDA aque todos têm direito.

Isso supõe que uma visão abrangente sejaconsiderada como normal e compreenda aacessibilidade para todos como princípiode base da concepção de projectos.

Torna-se assim imperioso, adoptarsoluções técnicas que garantam o acessoe a circulação nos edifícios, bem como autilização de todos os espaços exteriores.

1.2 As barreiras – Tipologias e Problemas

?BARREIRAS

?

Passadeiras e Rebaixos

Bolas, Pilares e Pilaretes - Dissuasores de tráfego

Floreiras

Candeeiros, postes de iluminação

Semáforos

(des)continuidades urbanas

Degraus

Sinalética

Caldeiras de Árvores

Ambiente e Ecopontos

Abrigos e Mupi’s / Publicidade

Irregularidades nos Pavimentos

Obras

Barreiras Móveis – Estacionamento Abusivo

Obstáculos Comerciais

Analisar os Problemas

Discutir Soluções

Propor Medidas

Implementar Conclusões

Coordenar Serviços

1.3 O Design Inclusivo

O Homem Médio

O MODULOR gera os

Medida harmónica à escala humana aplicável universalmente à arquitectura e à mecânica.

Le Modulor

1,83 m

O MODULOR gera os comprimentos, as superfícies, os volumes.

Ele assegura em tudo a escala humana (...)Corbusier (1887-1965)

INADEQUAÇÃO INADEQUAÇÃO

PROJECTAR PARA

O HOMEM MÉDIO

INADEQUAÇÃO

EXCLUSÃO

INADEQUAÇÃO

EXCLUSÃO

- APENAS 4% DA POPULAÇÃO TEM 3- APENAS 4% DA POPULAÇÃO TEM 3SEGMENTOS CORPORAIS MÉDIOS

- APENAS 1% DA POPULAÇÃO TEM 4SEGMENTOS CORPORAIS MÉDIOS

INADEQUAÇÃO

QUEM NÃO ENCAIXA NA NORMA...

NO DISTRITO DE LISBOA

23.276 - Incapacidade para ver

Deficiência

23.276 - Incapacidade para ver

22.288 - Incapacidade para ouvir

48.696 - Incapacidade de mobilidade

O que

Diversidade

O que prevalece é a diferença ...

DESIGN para TODOSDESIGN for ALL

DESIGN UNIVERSALDESIGN UNIVERSALUNIVERSAL DESIGN

DESIGN INCLUSIVOINCLUSIVE DESIGN

O DESIGN para TODOS visa conceber, produzir ecomercializar produtos, serviços, sistemas eambientes correntes que sejam acessíveis eutilizáveis por um leque de utilizadores o mais

Design Para TODOS

utilizáveis por um leque de utilizadores o maisvasto possível

Conferência “A Discriminação pelo Design”Bruxelas

TODOS devem utilizar qualquer parcela do meioedificado da forma mais independente e naturalpossíveis.

É necessária uma nova sensibilidade no que concerne

Design Universal

É necessária uma nova sensibilidade no que concernedesign e construção.

A concepção de produtos e ambientes utilizáveis nomaior grau possível por pessoas de todas ascapacidades.

1 – Uso equitativo

2 – Flexibilidade no uso

3 – Simples e intuitivo

Princípios do Design Universal

3 – Simples e intuitivo

4 – Informação perceptível

5 – Tolerância ao erro

6 – Pequeno esforço físico

7 – Tamanho e espaço para a aproximação e uso

É vendável e útil para qualquer grupo de utentes

-Propicia o mesmo modo de uso a todos os utentes: idêntico quando possível; equivalente quando não

1- Uso Equitativo

idêntico quando possível; equivalente quando não o for.

- Evita a segregação e a estigmatização de qualquer utente.

-A privacidade, protecção e segurança deve estar igualmente disponível para todos os utentes

-Torna o desenho comprensivel a todos os usuários.

Satisfaz uma larga gama de preferências e aptidõesindividuais

-Propicia a escolha nas formas de utilização.

-Prevê o acesso e o uso por destros ou

2- Flexibilidade no uso

-Prevê o acesso e o uso por destros ou esquerdinos

-Facilita a acuidade e precisão do utente.

-Ajusta-se aos diferentes ritmos dos utentes

Utilização fácil de perceber, independentemente daexperiência, conhecimentos, idioma, aptidões e grau deconcentração do utente

-Elimina a complexidade desnecessária

-Corresponde às expectativas e intuição do

3- Uso Simples e Intuitivo

-Corresponde às expectativas e intuição do utente.

-Adapta-se a diferentes níveis de literacia e competências linguísticas.

-Hierarquiza a informação consoante o seu grau de importância.

-Prevê a necessidade de aceitação em acções sequenciais.

Comunica a informação necessária ao utenteIndependentemente das suas capacidades ou dascondições ambientais

-Usa diferentes modos (pictográfico, verbal, táctil) para apresentar a informação essencial.

4 - Informação Perceptível

para apresentar a informação essencial.

-Prevê um contraste adequado entre a informação essencial e o seu suporte.

-Maximiza a “legibilidade” da informação para todos os sentidos.

-Prevê a compatibilidade com diversas tecnologias e ajudas técnicas usadas por pessoas com limitações sensoriais.

Minimiza os enganos e as consequências de acções não intencionais

-Dispõe os elementos de forma a minimizar enganos e erros: elementos mais usados são

5 - Tolerância ao Erro

enganos e erros: elementos mais usados são mais acessíveis; elementos perigosos devem ser eliminados, isolados ou protegidos.

-Prevê o aviso de enganos e erros.

-Desencoraja acções inconscientes em tarefas que exigem vigilância.

Pode ser usado eficiente, confortavelmente e com omínimo de fatiga

-Permite ao utente manter uma posição confortável.

6 - Sem Esforço Físico

confortável.

-Não exige o uso de força desnecessária.

-Minimiza acções repetitivas

-Minimiza a necessidade de esforço continuado

Determina o tamanho e espaço para aproximação,alcance, manipulação e uso.

-Permite criar campos de visão livre para elementos importantes a qualquer utilizador.

7 - Tamanho e espaço de aproximação e uso

elementos importantes a qualquer utilizador.

-Torna o alcance a todos os componentes confortável.

-Adequa variações no tamanho da mão ou da sua capacidade de agarrar.

-Determina espaço adequado para o uso de ajudas técnicas ou de assistência pessoal.

Design Inclusivo

Por uma sociedade sem exclusões

Center for Inclusive Design and Environmental AccessUniversal Design Education Online

http://www.ap.buffalo.edu/rercud/index.html

European Institute for Design and Disability

http://www.design-for-all.org

Sites de Referência

http://www.design-for-all.org

Design Age Research Centre

http://www.hhrc.rca.ac.uk/index.html

European Concept for Accessibility

http://www.eca.lu

Institute on Independent Living

http://www.independentliving.org

OBRIGADO

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OBRIGADO