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RESOLUÇÃO Nº 1358/2017 Regulamenta a Escola de Contas do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia - EC- TCM/BA, a instrutoria interna e institui o Programa de Incentivo á Educação Superior, estabelecendo critérios para concessão de bolsas para cursos de extensão e pós- graduação. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 60, item 19, da Resolução nº 627/2002; e CONSIDERANDO o disposto no Art. 1º, XXV, da Lei Complementar Estadual nº 06, de 06 de dezembro de 1991, que dispõe sobre a Lei Orgânica; CONSIDERANDO o disposto na Lei Estadual nº 13.205, de 17 de dezembro de 2014, que dispõe sobre a estrutura organizacional do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia; CONSIDERANDO que as ações de educação corporativa no âmbito do Tribunal são de competência da Escola de Contas - EC-TCM/BA, instituída pela LEI COMPLEMENTAR Nº 40 DE 29 DE MAIO DE 2014; CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer normas e procedimentos relativos às atividades da Escola de Contas do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia – EC-TCM/BA, visando ao desenvolvimento das competências necessárias para o aprimoramento contínuo do desempenho institucional, bem como para as ações pedagógicas direcionadas aos jurisdicionados e à sociedade e; CONSIDERANDO que o art. 20º da Lei Estadual nº 13.205, de 17 de dezembro de 2014, instituiu a Gratificação de Incentivo Funcional, que será paga aos

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RESOLUÇÃO Nº 1358/2017

Regulamenta a Escola de Contas do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia - EC-TCM/BA, a instrutoria interna e institui o Programa de Incentivo á Educação Superior, estabelecendo critérios para concessão de bolsas para cursos de extensão e pós-graduação.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO

DA BAHIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 60, item 19, da

Resolução nº 627/2002; e

CONSIDERANDO o disposto no Art. 1º, XXV, da Lei Complementar Estadual nº

06, de 06 de dezembro de 1991, que dispõe sobre a Lei Orgânica;

CONSIDERANDO o disposto na Lei Estadual nº 13.205, de 17 de dezembro de

2014, que dispõe sobre a estrutura organizacional do Tribunal de Contas dos

Municípios do Estado da Bahia;

CONSIDERANDO que as ações de educação corporativa no âmbito do Tribunal

são de competência da Escola de Contas - EC-TCM/BA, instituída pela LEI

COMPLEMENTAR Nº 40 DE 29 DE MAIO DE 2014;

CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer normas e procedimentos

relativos às atividades da Escola de Contas do Tribunal de Contas dos Municípios

do Estado da Bahia – EC-TCM/BA, visando ao desenvolvimento das

competências necessárias para o aprimoramento contínuo do desempenho

institucional, bem como para as ações pedagógicas direcionadas aos

jurisdicionados e à sociedade e;

CONSIDERANDO que o art. 20º da Lei Estadual nº 13.205, de 17 de dezembro

de 2014, instituiu a Gratificação de Incentivo Funcional, que será paga aos

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servidores portadores de diploma ou certificado de conclusão de cursos

superiores de graduação e pós-graduação, regularmente reconhecidos pelo

Ministério da Educação;

CONSIDERANDO a necessidade de concessão de gratificação, em virtude do

exercício de magistério, em cursos e treinamentos ministrados por instrutores

internos deste Tribunal;

RESOLVE:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. As ações de capacitação e desenvolvimento profissional dos servidores do

Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia, compreendendo, em

especial, programas de formação, aperfeiçoamento e especialização, bem como a

difusão de conhecimentos aos jurisdicionados e aos cidadãos, contribuindo para a

efetividade do controle interno, externo e social, com vistas à efetiva gestão dos

recursos públicos municipais são de competência da Escola de Contas - EC-

TCM/BA, e devem observar o disposto dessa Resolução.

Art. 2.º - Para os fins deste regulamento, considera-se:

I – educação corporativa - o processo formado pelo conjunto de práticas voltadas

ao desenvolvimento de pessoas e à aprendizagem organizacional com o objetivo

de fornecer, desenvolver e alinhar competências profissionais e organizacionais,

permitir o alcance dos objetivos estratégicos, incentivar a colaboração e o

compartilhamento de informações e conhecimentos, estimular processos

contínuos de inovação e promover o aperfeiçoamento organizacional;

II – ação de capacitação - o conjunto articulado de atividades individuais e/ou

grupais de ensino, aprendizagem, pesquisa, formação, treinamento ou

desenvolvimento de pessoas com vistas à socialização, exteriorização,

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combinação e interiorização de conhecimentos, habilidades e atitudes

consideradas valiosas para a vida profissional;

III – competência - a capacidade de mobilização dos conhecimentos, habilidades

e atitudes necessárias para o desempenho de determinada atividade em dado

contexto;

IV - competência organizacional - o conjunto de recursos organizados que

permitem o pleno cumprimento da missão e dos objetivos estratégicos da

Instituição, e que decorre de uma sistematização inteligente de conhecimentos,

habilidades, atitudes, valores, recursos tecnológicos e de gestão, com vistas a

assegurar o cumprimento da missão e o reconhecimento do valor que a

Instituição agrega à sociedade;

V - competência profissional - a capacidade do servidor de mobilizar seus

conhecimentos, habilidades e atitudes e de demonstrar um saber agir responsável

que o leve a obter desempenho compatível com as expectativas de seu espaço

ocupacional, classificando-se em:

a) competência pessoal - a requerida dos servidores como meio de

sustentação de níveis de desempenho adequados aos diferentes espaços

ocupacionais;

b) competência técnica - a requerida dos servidores de acordo com a área

funcional ou com os processos de trabalho relacionados a determinado

espaço ocupacional; e

c) competência de liderança e gestão - a necessária ao exercício de função

gerencial.

VI - espaço ocupacional - o contexto de atuação profissional voltado ao

cumprimento de objetivo específico, conjunto de responsabilidades e de perfis

profissionais a ele inerentes, e condicionados ao atendimento de requisitos de

acesso, que tem por finalidade orientar o desempenho dos servidores e as

políticas de desenvolvimento de pessoal;

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VII – programa educacional - agrupamento lógico de ações educacionais

estruturadas segundo uma mesma intencionalidade, visando o desenvolvimento

de determinadas competências profissionais e organizacionais necessárias ao

alcance de resultados institucionais;

VIII – desenvolvimento profissional - o conjunto de ações de educação que visam

ao aperfeiçoamento profissional e institucional;

IX – pós-graduação lato sensu (especialização) - programa educacional

regulamentado pelo poder público envolvendo atividades de formação e de

pesquisa científica realizadas por intermédio de curso de especialização;

X – pós-graduação stricto sensu - programa educacional promovido por Instituição

de Ensino Superior (IES) regulamentada pelo Poder Público envolvendo

atividades de formação e de pesquisa científica realizadas em programa de

mestrado, doutorado e pós-doutorado;

XI – período letivo - o intervalo de tempo delimitado pelas datas de início e fim das

atividades contínuas de uma ação de educação, nível de estudo ou programa

educacional.

Art. 3º - As ações de educação corporativa podem ser realizadas nas

modalidades presencial e/ou à distância, na forma da lei, e organizadas em

diversos formatos, tais como: curso, seminário, oficina, encontro, grupo focal,

treinamento em serviço, reunião de orientação ou aconselhamento profissional

(coaching e mentoring), ciclo de estudos, debate, entrevista, pesquisa,

comunidade de práticas.

Parágrafo único – As ações de educação corporativa classificam-se em:

I – internas - as promovidas e organizadas pelo Tribunal com recursos próprios ou

em regime de cooperação com outras instituições;

II – externas - as promovidas e organizadas exclusivamente por outras

instituições;

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III – de curta duração - as com carga horária menor ou igual a quarenta horas

relógio;

IV – de média duração - as com carga horária superior a quarenta, e inferior a

duzentas horas relógio;

V – de longa duração - as com carga horária igual ou superior a duzentas horas

relógio;

VI – com ônus para o Tribunal;

VII – sem ônus para o Tribunal - hipótese em que o próprio servidor se

responsabiliza pelas despesas;

VIII – à distância - em que os participantes podem estar distantes

geograficamente, realizando atividades de aprendizagem de forma síncrona ou

assíncrona, mediadas por tecnologias de informação e comunicação.

CAPÍTULO II

DA ESCOLA DE CONTAS

Seção I - Da Missão

Art. 4º - A Escola de Contas tem por finalidade a promoção do desenvolvimento e

o aperfeiçoamento de competências e habilidades dos servidores, fomentando a

produção intelectual e a disseminação de conhecimentos entre servidores do

quadro desse Tribunal e dos órgãos e entidades jurisdicionadas.

Seção II – Das atribuições

Art. 5º – São atribuições da Escola de Contas:

I- planejar, coordenar, executar e avaliar atividades de treinamento, capacitação,

orientação e outros, em matéria pertinente ao controle externo e à gestão pública,

destinada ao público interno, aos jurisdicionados, e ao público externo, a serem

realizadas com a colaboração das unidades do TCM/BA.

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II - propor ao Pleno as diretrizes de atuação da Escola, através do Plano anual de

capacitação;

III – desenvolver, coordenar e implementar programa de formação de novos

servidores e programa de capacitação gerencial;

IV - supervisionar e prestar apoio às atividades de auto desenvolvimento que

objetivem o aprimoramento profissional dos servidores e às atividades de

treinamento no trabalho;

V- promover e participar de ações pedagógicas voltadas ao público externo que

contribuam para a efetividade da gestão dos recursos públicos e seu controle;

VI - oferecer e gerenciar os cursos de especialização em áreas afins, como

também cursos de pós-graduação latos e stricto sensu para os servidores deste

Tribunal, jurisdicionados e integrantes do controle social;

VII – desenvolver, coordenar e promover atividades de pesquisa e de extensão, e

realizar cadastro de pesquisadores e de entidades de pesquisa;

VIII - estimular a pesquisa, a produção, a catalogação e a disseminação de

conhecimentos;

IX- promover e participar das ações pedagógicas voltadas às pesquisas de clima

organizacional, visando identificar pontos de insatisfação e propor as ações

corretivas necessárias;

X – promover e participar das ações de ambientação dos estagiários;

XI – Gerenciar as inscrições nos eventos realizados e expedir certificados;

XII - divulgar a produção de conhecimento dos servidores do TCM/BA;

XIII - propor e implementar parcerias visando à realização conjunta de ações de

capacitação de interesse mútuo;

XIV - participar de programas visando ao aperfeiçoamento e fortalecimento do

controle social da gestão dos recursos públicos;

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XV - acompanhar a participação de servidores em cursos externos e avaliar seus

resultados;

XVI - implementar e manter programa de instrutória interna com o objetivo de

identificar, servidores com perfil adequado para participarem, na qualidade de

instrutores, das atividades da Escola;

XVII - selecionar e avaliar instrutores, professores e prestadores de serviços

participantes das atividades da Escola de Contas do TCM/BA;

XVIII - realizar parcerias, convênios e instrumentos congêneres visando expandir

a participação do TCM/BA em programas interinstitucionais;

XIX- promover o relacionamento e intercâmbio do TCM/BA com outras instituições

de caráter educacional, técnico e científico, nacionais e internacionais;

XX- promover cursos de extensão;

XXI- promover cursos de pós-graduação, lato sensu e stricto sensu;

XXII - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.

CAPÍTULO III

DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA NO ÂMBITO DO TRIBUNAL

Seção I - Dos princípios

Art. 6º As ações de educação corporativa no âmbito do Tribunal regem-se pelos

seguintes princípios:

I – parceria da Escola de Contas com as demais unidades organizacionais do

Tribunal e com outros órgãos de controle da gestão dos recursos públicos, em

especial com as Escolas de Contas e demais instituições de educação, nacionais

ou estrangeiras;

II – vinculação das ações de educação aos objetivos e estratégias do Tribunal;

III – equidade de oportunidades de desenvolvimento profissional;

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IV – incentivo ao autodesenvolvimento e ao desenvolvimento profissional

contínuo;

V – busca de melhoria contínua e inovação de processos educacionais;

VI – corresponsabilidade dos gestores com o processo de desenvolvimento do

servidor e da equipe;

VII – avaliação de ações de educação com base na aprendizagem ou na

mudança de comportamento dos participantes e no impacto produzido por essas

ações nos resultados do Tribunal;

VIII – estímulo à inovação de processos de trabalho e de serviços;

IX – compartilhamento e democratização do conhecimento;

X – transparência das ações da Escola de Contas;

XI – busca de melhoria contínua da gestão dos recursos públicos, por meio de

ações pedagógicas direcionadas aos jurisdicionados;

XII – fomento ao controle social, por meio da realização de ações direcionadas à

sociedade.

Seção II

Do processo de capacitação

Art. 7º - O processo de capacitação no Tribunal deve considerar diretrizes,

metodologias e padrões de qualidade aplicáveis às ações de treinamento,

desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional.

Parágrafo único – As ações de capacitação obedecerão às seguintes etapas

sequenciais:

I – definição de necessidades, por meio de realização de diagnóstico para

identificar as lacunas entre a competência existente e a requerida que possam ser

supridas por meio de ações de capacitação;

II – projeto e planejamento de programas e ações que devem ser adotadas para

eliminar as lacunas de competência identificadas, o que inclui o plano instrucional

e a elaboração de materiais didáticos e de apoio;

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III – execução de programas e ações, o que inclui a coordenação pedagógica e

executiva, a contratação de serviços, a alocação de infraestrutura e recursos de

apoio, providências de logística e serviços de secretaria; e

IV – avaliação de resultados, com a finalidade de:

a) em curto prazo, verificar a opinião dos treinandos sobre os métodos e recursos

adotados e sobre os conhecimentos e habilidades adquiridas como resultado do

treinamento;

b) em longo prazo, verificar a melhoria do desempenho e o desenvolvimento das

competências requeridas.

Seção III

Do projeto pedagógico

Art. 8º - O projeto pedagógico tem como objetivos:

I – estabelecer a identidade e as diretrizes pedagógicas da educação corporativa;

II – estabelecer a organização do processo educacional e do trabalho didático-

pedagógico no desenvolvimento das ações de educação corporativa;

III – estabelecer a estrutura e organização dos programas de capacitação;

IV – orientar a formação especializada e o funcionamento do programa de pós-

graduação do Tribunal;

V – indicar prioridades e política de atendimento das necessidades de

desenvolvimento profissional;

VI – indicar a política de parceria com outras instituições no desenvolvimento de

competências para o aperfeiçoamento da gestão pública e da rede de controle

público e social.

Parágrafo único – Participará da elaboração do projeto pedagógico a diretoria e a

coordenadoria da Escola de Contas, bem como os professores envolvidos no

programa de pós-graduação lato sensu– especialização.

CAPÍTULO IV

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DO CORPO DISCENTE E DO CORPO DOCENTE

Seção I

Do corpo discente

Art. 9º - O corpo discente é constituído pelos alunos regularmente matriculados

nas ações de capacitação promovidas pela Escola de Contas.

§ 1.º - São direitos do aluno:

I - frequentar as aulas e participar das atividades escolares;

II - sugerir a adoção de metodologias e práticas que contribuam para a

consecução dos objetivos da Escola de Contas;

III - apresentar reclamação escrita, dirigida à Diretoria da Escola de Contas,

contra quaisquer falhas detectadas ou ato da Escola de Contas no prazo de até

10 (dez) dias contados da ocorrência do fato;

IV - conhecer as normas regulamentares a que está sujeito;

V - receber, na época oportuna, o certificado de conclusão do curso, desde que

atendidas às condições de avaliação e aproveitamento escolar;

VI – ser dispensado da frequência laboral no período correspondente ao horário

de aula, nos cursos presenciais, quando houver coincidência com a jornada de

trabalho.

§ 2.º - São deveres do aluno:

I – assiduidade e pontualidade;

II - dedicar-se, com empenho e responsabilidade, às atribuições recebidas

durante a ação ou programa educacional;

III - manter espírito de colaboração, integração e respeito aos colegas,

funcionários e docentes;

IV - participar das atividades de avaliação das ações educacionais.

Seção II

Do corpo docente

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Art. 10 – Para fins de realização das ações e programas educacionais, serão

recrutados instrutores que possuam comprovadamente as competências

necessárias para o atendimento das necessidades de capacitação,

preferencialmente dos quadros do TCM, CGU, TCU, TCEs, MPF, MPE e outras

instituições de ilibada reputação e prestígio acadêmico, ressalta-se eventuais

impedimentos em face do desempenho de atividades junto aos jurisdicionados da

Corte.

§1. ° - Nos programas de pós-graduação lato sensu – especialização - deverá ser

respeitado o número mínimo de 50% (cinquenta por cento) de professores

portadores do título de mestre e doutor obtido em programa de pós-graduação

stricto sensu ministrado por instituição credenciada e os demais com o título de

especialista ou com reconhecida capacidade técnico profissional.

§2. ° - A contratação de pessoa física ou jurídica para o exercício da atividade

docente obedecerá à legislação em vigor, sendo facultado à Escola de Contas

manter cadastro atualizado de instrutores.

Subseção I

Da instrutoria interna

Art. 11 - Considera-se instrutoria interna o eventual desempenho, por servidores

integrantes do quadro funcional do Tribunal, de atividades docentes nas ações de

capacitação promovidas pela Escola de Contas.

Art. 12 - A Escola de Contas manterá cadastro de instrutores internos para

selecionar os que melhor atendam à consecução dos objetivos pretendidos por

ocasião da realização das ações de capacitação.

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§ 1º. Para atuar como instrutor interno será necessário à aprovação em curso de

formação de instrutores internos, promovido pela Escola de Contas, ou obter

certificação para instrutoria, mediante a comprovação da habilidade necessária;

§ 2º. A comprovação da habilidade de instrutoria dar-se-á com a apresentação de

um dos seguintes documentos: I - original do título de pós-graduação

(especialização, mestrado ou doutorado), reconhecido pelo Ministério da

Educação ou outros órgãos oficiais competentes, desde que na estrutura

curricular contenha aprovação na disciplina Metodologia do Ensino ou similar.

§ 3º. Os instrutores cadastrados assumirão responsabilidade pelas informações

prestadas, bem como pela atualização dos dados.

Art. 13 - Poderão cadastrar-se como instrutores internos:

I - Os Membros do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia;

II - os servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo do quadro de

pessoal do Tribunal;

III - os servidores ocupantes de cargos de provimento temporário do quadro de

pessoal do Tribunal;

III - os servidores requisitados e os ocupantes de funções comissionadas no

âmbito do Tribunal.

Parágrafo único - Não poderá exercer a atividade de instrutor interno o servidor

que:

I - estiver em gozo das licenças previstas nos regulamentos aplicados a este

Tribunal;

II – estiver à disposição de outro órgão ou entidade pública;

III - estiver afastado de suas funções;

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IV – estiver respondendo a sindicância, processo administrativo disciplinar, nem

em período de cumprimento de sanção administrativa disciplinar imposta pelo

Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia.

Art. 14 - Os instrutores serão cadastrados nas áreas em que comprovadamente

possuam habilitação, especialização e experiência profissional compatível.

Art. 15 - Quando houver mais de 1 (um) instrutor interno cadastrado para a

mesma área de capacitação, a seleção dar-se-á com base nos critérios

relacionados na seguinte ordem de prioridade:

I - melhor avaliação como instrutor em cursos promovidos pela Escola de Contas;

II – alternância.

Art. 16 - As horas-aula de cada instrutor interno limitar-se-ão ao máximo de 30

(trinta) horas mensais.

Parágrafo único - as exceções serão apreciadas pelo Conselheiro Diretor Geral

da Escola de Contas.

Art. 17 - São responsabilidades do instrutor interno:

I – participar da elaboração do conteúdo programático das ações de capacitação

e dos programas de pós-graduação – lato sensu – especialização em que fizer

parte;

II – indicar a metodologia de ensino a ser aplicada;

III – definir o critério e os instrumentos para avaliação de aprendizagem, quando

for o caso;

IV – elaborar e/ou indicar o material didático-pedagógico, bem como os recursos

instrucionais necessários;

V – participar de programas de formação e capacitação de instrutores promovidos

pela Escola de Contas;

VI – integrar grupos de estudos temáticos coordenados pela Escola de Contas;

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VII – participar da elaboração e atualização dos materiais didáticos, apostilas,

manuais e outros informativos.

Art. 18 - Preservada a autoria e o direito de uso por parte do autor, fica o Tribunal

de Contas autorizado a usar, de forma irrestrita, o material instrucional elaborado.

Art. 19 - Os servidores do Tribunal de Contas que participarem de ações de

capacitação e dos programas de pós-graduação – lato sensu – especialização na

condição de instrutores farão jus a retribuição em valor correspondente às horas-

aula efetivamente ministradas.

§ 1º - O valor da hora-aula será estabelecido, anualmente, em portaria da

Presidência.

§ 2º - Considerar-se-á, para efeito de cálculo, a hora-aula de 50 (cinquenta)

minutos.

§ 3º - Serão concedidas as passagens e diárias quando a atividade docente

implicar deslocamento do instrutor para outro Município.

§ 4º - A retribuição prevista no caput deste artigo não será devida a instrutor que

exerça atividades em setor que tenha por competência as atribuições e/ou

funções sobre as quais deva exercer atividades docentes, salvo quando

ocorrerem fora do período normal de trabalho.

§ 5º - O pagamento da retribuição a que se refere o caput deste artigo será

creditado na conta bancária do instrutor interno em data posterior ao término do

evento.

Art. 20 - O servidor selecionado para participar de ações de capacitação realizada

em horário que coincida com seu turno de trabalho deverá apresentar, em até dez

dias antes do início do evento, declaração de liberação subscrita pela gerência

imediata e com ciência do dirigente da Unidade.

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Art. 21 - A retribuição devida em razão das atividades de instrutoria interna não

será incorporada aos vencimentos ou aos proventos de aposentadoria, para

qualquer efeito.

Art. 22 - A participação dos instrutores em ações de capacitação promovidas por

outros órgãos e entidades públicas obedecerá ao disposto neste Regulamento, no

que couber.

§ 1º - A solicitação de indicação de instrutores para participar em eventos

promovidos por outros órgãos e entidades deverá ser encaminhada à Escola de

Contas.

§ 2º - O Tribunal não assume responsabilidade pela participação voluntária dos

servidores, cadastrados ou não como instrutores internos, em eventos

promovidos por outros órgãos ou entidades.

Art. 23 - A Escola de Contas manterá programa de formação de novos instrutores.

Art. 24 - Após a realização de cada evento, o instrutor será avaliado pelos

participantes.

Parágrafo único - Será excluído do cadastro:

I - o instrutor que obtiver avaliação insatisfatória em duas atuações sucessivas,

até que comprove a participação em ação de educação destinada a suprir sua

deficiência;

II – pelo período de um ano, o instrutor que faltar à ação de capacitação ou

desistir, injustificadamente, de participar de ação já divulgada;

III – pelo período de um ano, o instrutor que não cumprir satisfatoriamente as

responsabilidades estabelecidas neste Regimento ou em acordo ou contrato

específico;

IV – o instrutor que solicitar seu descadastramento, mediante ofício dirigido à

Escola de Contas.

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CAPÍTULO VII

DA PARTICIPAÇÃO DOS SERVIDORES EM AÇÕES DE CAPACITAÇÃO

Seção I

Das disposições gerais

Art. 25 - A participação de servidor do Tribunal em ações de capacitação interna,

e dos programas de pós-graduação – lato sensu – especialização, ou externa,

ocorre por iniciativa própria ou da Administração.

§ 1º Considera-se iniciativa própria a solicitação de inscrição formulada

diretamente pelo servidor interessado, incluindo as relativas a processo seletivo

interno, quando for o caso.

§ 2º Considera-se iniciativa da administração a solicitação de inscrição formulada

pelo gestor da unidade organizacional em que esteja lotado o servidor, incluindo

indicações decorrentes de oferta de vagas.

Art. 26- A solicitação de participação em ação de capacitação por iniciativa própria

deve ser encaminhada à Escola de Contas pelo dirigente da unidade

organizacional, acompanhada de justificativa que demonstre a pertinência da

participação do servidor.

Art. 27 – Compete à Diretoria da Escola de Contas manifestar-se quanto à

participação de servidor em ações de educação externas.

Parágrafo único. O dirigente poderá autorizar a participação de servidor da sua

unidade organizacional em ação de capacitação externa de curta duração,

realizado no país e sem ônus para o Tribunal, comunicando o fato à Escola de

Contas para fins de registro.

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Art. 28 - O período de afastamento para participação em ação de capacitação

externa é considerado como de efetivo exercício.

Seção II

Dos requisitos

Art. 29 - São requisitos de habilitação do servidor para participar em ações de

capacitação e dos programas de pós-graduação – lato sensu – especialização:

I – aprovação em processo seletivo interno, quando couber, ou observância dos

critérios previamente estabelecidos e divulgados pela Escola de Contas,

considerando as diretrizes e o plano anual de atividades aprovados pelo Pleno do

Tribunal;

II – anuência expressa do dirigente da unidade de lotação do servidor que deverá

observar, entre outros elementos, o cumprimento das obrigações funcionais e

aspectos relacionados ao seu desempenho;

III - assinatura de termo de compromisso de permanência no Tribunal e de não

usufruto de licença para tratar de interesses particulares, após o término de ação

de capacitação de longa duração, por período mínimo de 03 (três) anos.

§ 1º - Caberá à Diretoria de Gestão de Pessoas verificar o adimplemento do

requisito estabelecido no inciso III do caput deste artigo, antes de efetivar

concessão de licença para tratar de interesses particulares ou alteração da

situação funcional que implique exclusão de servidor do quadro de pessoal ativo

do Tribunal, tais como, aposentadoria voluntária e exoneração a pedido do

servidor.

§2º A participação em ação de educação externa, independentemente de sua

duração, poderá ser condicionada ao estabelecimento de compromisso de

aplicação ou disseminação de conhecimento por parte do servidor.

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Art. 30 - A participação incentivada pelo Tribunal em ação de capacitação de

longa duração deverá ser precedida de processo seletivo interno, sendo que os

critérios serão divulgados à época da abertura de cada evento específico.

Parágrafo único - A participação de servidor em ação de capacitação externa de

longa duração está condicionada à aprovação, pela Escola de Contas, do

anteprojeto de produção, aplicação e/ou disseminação de conhecimento.

Art. 31 - A solicitação de participação incentivada em ação de capacitação

externa, nos casos em que não houver processo seletivo interno, deve ser

remetida à Escola de Contas com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis

antes do início do evento, contendo:

I – justificativa do solicitante em que demonstre a pertinência de sua participação,

especialmente a contribuição para o desenvolvimento de competências

profissionais, e a aplicação ou disseminação das competências adquiridas e/ou

desenvolvidas; e

II – manifestação do dirigente que demonstre a conveniência e oportunidade da

participação do servidor e a concordância com a proposta de aplicação ou

disseminação de conhecimentos.

Seção III

Da matrícula, das obrigações e das penalidades

Art. 32 - A matrícula de servidor nas ações de capacitação implica compromisso

de frequência e participação regular, conforme exigências de cada evento ou

programa educacional, e só poderá ser trancada ou cancelada, sem indenização

dos valores despendidos pelo Tribunal e aplicação de penalidades

administrativas, pelos seguintes motivos:

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I – licenças e afastamentos, de caráter não optativo, que impeçam a continuidade

da participação ou aproveitamento no evento;

II – requerimento à Diretoria da Escola de Contas pelo dirigente da unidade em

que o servidor estiver lotado, com base em necessidade urgente e não prevista

de serviço.

§ 1º A desistência de participação, após a efetivação da matrícula, deverá ser

solicitada pelo servidor à Escola de Contas em até 2 (dois) dias úteis antes do

início do evento, com as devidas justificativas e a anuência do dirigente da sua

unidade de lotação.

§ 2º - Existindo reprovação ou desistência não justificada, após o início do evento,

ou não aceitas as justificativas apresentadas, o servidor ficará impedido de

participar de evento ou programa educacional similar pelo prazo de um ano, a

contar da decisão da Diretoria da Escola de Contas, sem prejuízo do

ressarcimento ao erário dos valores despendidos pelo Tribunal devidamente

quantificados em processo próprio, sendo garantidos o contraditório e a ampla

defesa.

§ 3º - A ausência às atividades do evento em razão dos motivos indicados nos

incisos I e II deste artigo deverá ser justificada junto à Escola de Contas em até

dois dias úteis após o encerramento do evento.

Art. 33 - Após o término de ação de capacitação externa, o servidor deverá

encaminhar à Escola de Contas cópia do certificado de participação ou do

comprovante de aproveitamento fornecido pela entidade promotora e o

questionário de avaliação fornecido pela Escola de Contas, sob pena de

ressarcimento dos custos suportados pelo Tribunal.

§ 1º - A evasão ou ausência acima do limite estabelecido para aproveitamento,

sem comprovação tempestiva das situações previstas nos incisos I e II do art. 35

deste Regulamento, configura reprovação por falta.

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§ 2º - O deferimento da justificativa de ausência não abonará as respectivas

faltas.

Art. 34 - O Tribunal poderá utilizar e divulgar livremente os trabalhos produzidos

em ações de capacitação por ele custeados total ou parcialmente, sem a

necessidade de prévia anuência do servidor.

§ 1º - Na divulgação dos trabalhos será expressamente consignada sua autoria.

§ 2º - Aplica-se no que couberem os artigos 32 a 34 aos cursos de pós-graduação

– lato sensu – especialização.

CAPÍTULO VIII

DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Seção I

Requisitos obrigatórios

Art. 35 – Os cursos de pós-graduação lato sensu – especialização têm duração

mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas efetivas de aula, nestas não

computando o tempo para elaboração de monografia ou outro trabalho científico

de conclusão de curso.

§ 1.º - A carga horária não poderá ultrapassar 8 (oito) horas diárias.

§ 2.º - Os cursos poderão ser ministrados em uma ou mais etapas, não

excedendo o prazo de 03 (três) anos consecutivos.

§ 3.º - Será exigido mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência e,

pelo menos, 70% (setenta) por cento de aproveitamento.

§ 4.º - Será exigido ao final do curso de pós-graduação lato sensu –

especialização, a apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sem o

qual o aluno não receberá o certificado.

Seção II

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Do Programa de Pós-Graduação promovido pela Escola de Contas

Art. 36 - O Programa de Pós-graduação promovido pela Escola de Contas

consiste em cursos de pós-graduação lato sensu – especialização de caráter

acadêmico-profissional, destinado aos servidores do Tribunal, e aos

jurisdicionados com o objetivo de:

I - aprimorar a qualificação e a especialização dos servidores do Tribunal e dos

jurisdicionados;

II – promover a pesquisa científica e a geração de conhecimento nas áreas de

interesse do Tribunal e do Controle Externo;

III – permitir ao Tribunal, por meio da Escola de Contas, firmar-se como centro de

referência na formação de pessoal especializado em controle da gestão pública.

§ 1.º - A Escola de Contas realizará processo seletivo interno para preenchimento

das vagas nos cursos de pós-graduação, considerando os critérios estabelecidos

em normativo desta Corte de Contas.

§ 2.º - O Tribunal poderá disponibilizar as vagas não preenchidas por meio do

processo seletivo interno a que se refere o parágrafo anterior a outros órgãos e

entidades públicas, em especial aqueles integrantes da rede de controle da

gestão pública.

§ 3º - A Escola de Contas poderá contar com o apoio de instituições superiores de

ensino e pesquisa para o oferecimento de cursos de pós-graduação de que trata

este artigo.

Seção III

Da concessão de bolsas de estudo

Subseção I

Disposições Gerais

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Art. 37 - O Tribunal, visando incentivar o aprimoramento dos servidores efetivos e

a melhoria do desempenho institucional, bem como Instituir o Programa de

Incentivo à Educação Superior, observada a disponibilidade orçamentária e

financeira, poderá conceder bolsa de estudo parcial ou integral para cursos

devidamente reconhecidos pelos órgãos competentes, abrangerá os seguintes

cursos:

I – Pós-Graduação lato sensu, com carga horária mínima de 360 horas.

II - Mestrado;

III – Doutorado.

§1º - Serão concedidas anualmente até 12 (doze) bolsas para cursos de pós-

graduação nas modalidades de especialização, mestrado e doutorado, conforme

exista disponibilidade orçamentária e financeira, de acordo com as regras

contidas no Edital de Convocação e Seleção de Interessados.

§ 2.º – As áreas de interesse do Tribunal, os critérios para o processo seletivo

interno, bem como o número de bolsas serão estabelecidos anualmente mediante

portaria da Presidência.

§ 3.º - A Escola de Contas promoverá, periodicamente, análise da demanda

interna, observadas as diretrizes estratégicas do Tribunal de Contas.

§ 4.º – Não será concedida bolsa de estudo para curso cuja grade curricular seja

similar ao Programa de Pós-Graduação promovido pela Escola de Contas.

§ 5º- A seleção dos beneficiários das bolsas será realizada com base nos

seguintes critérios sucessivamente:

a) maior avaliação de desempenho individual do servidor, utilizada para

fins de pagamento da Parcela Variável por Desempenho Funcional - PVDF,

no ano anterior, ou quem venha substituí-los;

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b) menor tempo previsto para conclusão do curso;

c) ter maior média aritmética das notas constantes do histórico escolar, no

caso do servidor já estar matriculado no curso;

d) ter obtido melhor classificação no processo seletivo, no caso dos cursos

de especialização, mestrado ou doutorado;

e) o servidor que não foi beneficiado anteriormente;

§3º Não haverá concessões de bolsa de estudo, fora do período de seleção do

programa.

§4º Sem prejuízo das vagas estabelecidas no caput deste artigo, quando o curso

for objeto de parcerias entre o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da

Bahia e instituições de ensino superior, o número de vaga do curso poderá ser

equivalente a 40 (quarenta) bolsas para cursos de pós-graduação nas

modalidades de especialização, mestrado e doutorado, podendo ser adaptadas

outras regras deste Programa, mediante Ato específico da Presidência, de acordo

com os termos e limites da parceria.

Art. 38 - A bolsa de estudo terá vigência a partir do mês posterior à divulgação do

resultado da seleção, pelo período de duração do curso, sendo renovada

semestralmente.

Art. 39 - O valor da bolsa de estudo poderá variar de 70% a 100% do custo total

do curso, devidamente comprovado, de acordo com as disponibilidades

econômicas e financeiras do Tribunal de Contas por ocasião do requerimento.

Art. 40 - Serão elegíveis para o Programa os servidores que reúnam as seguintes

condições, cumulativamente:

I) efetivo que esteja em atividade, e com no mínimo 3 (três) anos de serviço no

Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia;

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II) tenham obtido, no mínimo, 75% da pontuação máxima na avaliação de

desempenho individual do ano anterior, utilizada para fins de pagamento da

Parcela Variável por Desempenho Funcional – PVDF, ou a que vier substituir;

III) apresente projetos de pesquisa adequados aos interesses do Tribunal de

Contas dos Municípios do Estado da Bahia, no caso de candidatos a bolsista de

cursos de pós-graduação (especialização, mestrado ou doutorado);

IV) não estejam cedidos a outros órgãos ou entidades e não estejam em gozo de

licenças por motivo de doença em pessoa da família; ou por motivo de

afastamento de cônjuge ou companheiro, ou, ainda, para tratar de interesse

particular;

V) tenham idade que permita a conclusão do curso e o cumprimento do prazo de

permanência no Tribunal, antes de sua inativação compulsória.

VI) não esteja respondendo a sindicância, processo administrativo disciplinar,

nem em período de cumprimento de sanção administrativa disciplinar imposta

pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia.

Art. 41 - As bolsas de estudo do Programa de Incentivo à Educação Superior

continuada só poderão ser concedidas para cursos que apresentem os seguintes

requisitos:

a) cursos de pós-graduação em especialização oferecidos por instituições com

autorização de funcionamento há pelo menos 5 (cinco) anos;

b) cursos de pós-graduação em mestrado ou doutorado que tenham obtido, no

mínimo, nota 4 (quatro) na última avaliação realizada pela Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), ou órgão que venha

substituir;

c) cursos relacionados diretamente às atividades dos cargos efetivos ocupados

pelo servidor no Tribunal, conforme art. 6º da Lei Estadual nº 13.205/2014, ou do

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cargo comissionado ocupado por servidor efetivo, salvo para as hipóteses de

primeira graduação do servidor.

Art. 42 - Perderá o direito à bolsa de estudo o servidor que:

a) apresentar rendimento acadêmico com média aritmética global inferior a 7,0

(sete), ou conceito equivalente;

b) ultrapassar em mais de um semestre o prazo previsto para concluir o curso em

que estiver matriculado, na forma disposta no § 4º deste artigo;

c) se desligar do quadro de servidores do Tribunal de Contas dos Municípios do

Estado da Bahia;

d) se afastar do exercício de suas atividades por licença para atendimento de

interesses particulares;

e) for cedido para outro órgão ou entidade de qualquer esfera pública;

f) tiver frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária das

disciplinas no semestre anterior;

g) perder mais de 3 (três) disciplinas durante o curso;

h) não cumprir todas as condições ou regras estabelecidas neste Programa.

§1º O servidor que for reprovado em até três disciplinas, no decorrer do curso,

não perderá o direito à bolsa de estudo, devendo, entretanto, ressarcir o Tribunal

das despesas decorrentes.

§2º A bolsa de estudo será suspensa nos casos de trancamento de matrícula,

obedecendo-se aos prazos regimentais das Instituições de Ensino Superior, em

razão da necessidade de afastamento do curso por interesse expresso e por

escrito do Tribunal de Contas dos Municípios Estado ou por afastamento por

licença médica, reconhecida pela Junta Médica Oficial.

§ 3º A bolsa de estudo voltará a ter validade quando o servidor reativar a sua

matrícula no curso e apresentar à Escola de Contas o comprovante de matrícula.

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§ 4º O servidor não perderá o direito à bolsa de estudo quando o descumprimento

do prazo de conclusão do curso não ultrapassar um semestre. Quando o atraso

for superior a um semestre, o servidor deverá arcar diretamente com as despesas

relativas ao tempo necessário à conclusão do curso.

Art. 43 - Os servidores beneficiários do Programa deverão assinar Termo de

Compromisso, obrigando-se a cumprir as condições estabelecidas pelo Tribunal

de Contas dos Municípios Estado da Bahia e pela Instituição de Ensino Superior.

§1º O servidor beneficiado por este Programa assume, automaticamente, o

compromisso de permanecer no Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da

Bahia - TCM por período igual ao do curso, a contar da data de entrega da cópia

da monografia à Escola de Contas, sob pena de incorrer no ressarcimento das

importâncias pagas por intermédio da bolsa de estudos.

§2º O servidor aposentado voluntariamente ou compulsoriamente, exonerado ou

demitido antes do prazo previsto no parágrafo anterior, ou que desistir do curso,

ressarcirá ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia os valores

neles efetivamente investidos por conta do Programa, corrigidos pelo IPC-A do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que venha a

substituí-lo.

§3º Será considerado como desistente do curso o servidor que manifestar, por

escrito, tal condição, ou que não concluir o curso no prazo de até 3 (três)

semestres após o prazo previsto para a sua conclusão.

§ 4º O beneficiário do Programa deverá assinar termo autorizando o Tribunal de

Contas a descontar em folha de pagamento, a título de ressarcimento, as

despesas correspondentes às disciplinas que tiver sido reprovado.

Art. 44 - São obrigações do servidor bolsista, apresentar à Escola de Contas:

a) histórico escolar atualizado, semestralmente;

b) atestado de frequência atualizado, semestralmente;

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c) comprovante de matrícula para o período seguinte, de acordo com a

periodicidade acadêmica da instituição;

d) trabalho de conclusão de curso, monografia ou dissertação, no prazo de até 90

(noventa dias) após a sua apresentação à Instituição de ensino;

e) Certificado/Diploma de conclusão do curso, no prazo de até 60 (sessenta dias)

após o seu registro nos órgão competente do Ministério da Educação;

Parágrafo Único: O descumprimento das obrigações constantes do presente

Programa ensejará, por intermédio da Corregedoria do Tribunal de Contas, a

apuração de responsabilidade do servidor, inclusive com eventual imputação de

débito, pelos prejuízos causados ao Erário, nos termos da Lei Estadual nº

6.677/1994.

Art. 45 - A ajuda pecuniária decorrente da concessão de bolsa de estudo tem

natureza transitória e, portanto, não remuneratória, não sendo incorporado ao

vencimento para qualquer efeito, vedado, ainda, seu uso como base de cálculo

para outras vantagens.

Art. 46 - Os processos de inscrição e seleção para o Programa, bem como o

acompanhamento dos bolsistas, serão coordenados pela Escola de Contas,

obedecendo às disposições definidas nesta Resolução e utilizando regulamento,

procedimentos e instrumentos de controle e avaliação adequados, que serão

amplamente divulgados na Instituição.

Art. 47 - Os prazos e procedimentos para apresentação das solicitações de bolsas

de estudo serão definidos pela Escola de Contas em regulamento específico de

funcionamento do Programa e divulgados aos servidores do Tribunal de Contas

dos Municípios do Estado da Bahia.

Art. 48 - Após a realização do processo de seleção pela Escola de Contas, a

decisão final quanto à concessão das bolsas será tomada pelo Presidente do

Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia, e divulgada na Intranet.

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Subseção II

Dos critérios de concessão de bolsa de estudo

Art. 49 - A concessão de bolsa para participação em cursos de pós-graduação

levará em conta a vinculação do curso e de sua área de concentração com:

I – a atividade exercida pelo servidor;

II – a atribuição do cargo que o servidor exerce;

III – a atribuição da unidade do Tribunal em que o servidor atue.

Art. 50 - São condições para recebimento de bolsa de estudo:

I – ser o servidor aprovado no processo seletivo;

II – ser ocupante de cargo de provimento efetivo;

III – contar, até a data de efetuação da matrícula, com mais de 3 (três) anos de

efetivo exercício no Tribunal;

IV – firmar termo de compromisso, assumindo permanecer em exercício no

Tribunal por, no mínimo, 3 (três) anos após o término do curso;

V – contar com menos de 67 (sessenta e sete) anos de idade na data do término

do curso.

Parágrafo único - Não será concedida bolsa de estudos ao servidor que estiver

em gozo de licença para tratamento de assuntos particulares ou cedidos a outro

órgão.

Art. 51 - A forma de pagamento da bolsa de estudos será definida em contrato a

ser celebrado entre o Tribunal e a instituição promotora do respectivo curso de

pós-graduação.

Parágrafo único - Na hipótese de concessão de bolsa parcial, o valor restante

será custeado pelo próprio servidor.

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Subseção III

Das responsabilidades dos bolsistas

Art. 52 - São responsabilidades do servidor bolsista:

I - desenvolver trabalho de conclusão de curso, dissertação ou tese, conforme o

caso, em tema pertinente à área de interesse do Tribunal;

II – ser agente multiplicador dos conhecimentos adquiridos, por meio de

realização de pesquisas, participação em grupos de estudos e em projetos do

Tribunal;

III – integrar o cadastro de instrutores do Tribunal, mantido pela Escola de Contas;

IV – encaminhar cópia, do trabalho de conclusão de curso à Escola de Contas.

Parágrafo único - O trabalho desenvolvido poderá ser publicado em meio

impresso ou eletrônico, a critério do Tribunal, garantida a identificação do autor.

Art. 53 - O servidor bolsista deverá ressarcir ao Tribunal o valor da bolsa, corrigido

e atualizado, nas seguintes hipóteses:

I - abandono do curso;

II – reprovação no curso, sem a devida justificativa;

III – aposentadoria voluntária;

IV - não cumprimento do compromisso assumido.

Parágrafo único – O servidor reprovado ou desistente ficará impedido de

participar de programas similares pelo prazo de três anos, a contar da reprovação

ou da desistência.

Art. 54 - A Escola de Contas será responsável pelo acompanhamento do

desempenho do servidor bolsista.

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Parágrafo único - Para fins do disposto no caput deste artigo, o servidor bolsista

deverá encaminhar à Escola de Contas, semestralmente, comprovantes de

frequência e da situação acadêmica, fornecidos pela instituição promotora do

curso.

Art. 55 - Aplicam-se os requisitos e condições estabelecidos neste Capítulo aos

servidores participantes do programa de pós-graduação promovido pela Escola

de Contas.

CAPÍTULO IX

DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS DIRECIONADAS AOS JURISDICIONADOS E À

SOCIEDADE

Art. 56 - O Tribunal manterá programa de ações pedagógicas direcionado aos

jurisdicionados com o objetivo de contribuir para a efetividade da gestão dos

recursos públicos.

§ 1.º - Compete à Escola de Contas, na qualidade de promotora e gestora do

programa:

I - submeter ao Pleno do Tribunal, ao final de cada exercício, proposta de plano

das ações de capacitação para o exercício seguinte;

II - elaborar o projeto pedagógico das ações de capacitação e selecionar os

instrutores;

III - organizar material pedagógico, com o apoio das unidades técnicas e da

equipe de instrutores.

§ 2.º - Para fins de elaboração do plano a que se refere o inciso I deste artigo, a

Escola de Contas realizará, com o apoio das demais unidades organizacionais

competentes, o levantamento das informações pertinentes a temas relevantes

para a gestão dos recursos públicos, da jurisprudência do Tribunal e das

principais ocorrências verificadas nas atividades de controle externo.

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§ 3.º - Após aprovação pelo Pleno, o plano anual de capacitação será divulgado

no Portal do Tribunal na internet.

Art. 57 - A Escola de Contas deverá promover ações pedagógicas direcionadas à

sociedade com o objetivo de:

I - fortalecer os instrumentos de participação dos cidadãos na gestão pública;

II - fomentar o exercício do controle social;

III - divulgar a forma de atuação do Tribunal na fiscalização dos recursos públicos

em beneficio da sociedade.

CAPÍTULO X

DO NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS DA ESCOLA DE CONTAS

Art. 58 - Fica autorizada a instituição o Núcleo de Estudos e Pesquisas da Escola

de Contas - NEPEC, destinado a organizar, apoiar e coordenar projetos de

estudo, pesquisa e extensão, que visem à produção e à sistematização de

conhecimentos relevantes para o aprimoramento das ações de controle da gestão

dos recursos públicos.

§ 1.º - O NEPEC, vinculado à Escola de Contas, será coordenado pela Diretoria

da Escola de Contas.

§ 2.º - São objetivos do NEPEC:

I - estimular a reflexão e a pesquisa sobre o papel do Tribunal de Contas e as

atividades de controle da gestão dos recursos públicos;

II - incentivar a realização de trabalhos em parceria com entidades de ensino e

pesquisa e com os vários segmentos da sociedade, visando à avaliação e ao

aperfeiçoamento das práticas adotadas pelo Tribunal de Contas;

III - contribuir com o corpo técnico do Tribunal no desempenho de suas

atividades, por meio da disseminação do conhecimento produzido;

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IV - planejar e organizar publicações que contribuam para a efetividade da gestão

dos recursos públicos e seu controle;

V - constituir repertório de informações técnicas com o objetivo de subsidiar o

exercício do controle da gestão dos recursos públicos;

VII - promover o intercâmbio com outras instituições de pesquisa;

VIII - coordenar o planejamento e o desenvolvimento de projetos de extensão.

CAPÍTULO XI

DA EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS E DO CONTROLE DO CADASTRO DAS

ATIVIDADES

Art. 59 - Para documentar as ações de educação, a Escola de Contas organizará

e manterá atualizado o cadastro dos participantes das ações de capacitação bem

como dos instrutores.

Art. 60 - Compete à Escola de Contas a emissão dos certificados de frequência e

aproveitamento, relativos às ações de educação internas.

Parágrafo único - Farão jus ao recebimento do certificado os participantes que:

I - tiverem frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária

total da atividade de capacitação;

II - obtiverem nota igual ou superior ao grau 7,0 (sete) nas atividades em que se

exija verificação do aproveitamento.

Art. 61 - Será concedida certificação aos professores que participarem das ações

de capacitação promovidas pela Escola de Contas.

CAPÍTULO XII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

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Art. 62 – O projeto pedagógico da Escola de Contas deverá ser desenvolvido até

o final do exercício de 2018, podendo vir a ser adequado anualmente.

Art. 63 – Os recursos destinados à manutenção das atividades da Escola de

Contas serão disponibilizados pelo Tribunal.

Art. 64 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Pleno do Tribunal de Contas dos

Municípios do Estado da Bahia.

Art. 65 – Os programas de capacitação direcionados aos membros desta Corte de

Contas e do MPEC ficarão a cargo do Presidente do Tribunal.

Art. 66 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SALA DAS SESSÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS, em 09

de outubro de 2017

Conselheiro Francisco de Souza Andrade Netto Presidente

Conselheiro Fernando Vita

Vice-Presidente

Conselheiro Plínio Carneiro Filho Corregedor

Conselheiro José Alfredo Rocha Dias

Conselheiro Raimundo Moreira

Conselheiro Paolo Marconi

Conselheiro Mário Negromonte