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1 PRINCÍPIOS PARA NUTRIÇÃO DE FRANGOS DE CORTE Prof. Luciano Hauschild. – [email protected] INTRODUÇÃO Contínua evolução das linhagens de frangos de corte Melhora anual no desempenho (Rostagno et al., 2005a): • 40 g a mais no peso; • 1% a menos no consumo de ração; • redução de 0,4 dias na idade de abate; • melhoria do rendimento de carcaça de 0,2%. Genética, ambiência, sanidade, manejo e NUTRIÇÃO ANO PESO (kg) CONV. ALIMENTAR IDADE (Dias) 1930 1,50 3,50 105 1940 1,55 3,00 98 1950 1,80 2,50 70 1960 1,60 2,25 56 1970 1,70 2,00 49 1980 1,80 2,00 49 1984 1,86 1,98 45 1989 1,94 1,96 45 1997 2,25 1,95 45 2000 2,30 1,78 42 2005* 2,46 1,74 42 CONAB/DIDEM/GEAME; *Rostagno et al. (2005) CR = 3,40kg CR = 4,28kg 44,7% 25,9% INTRODUÇÃO Necessidade de constantes atualizações dos padrões nutricionais em função do potencial genético, visando a obtenção do máximo desempenho de acordo com as exigências de mercado e com os objetivos da criação. INTRODUÇÃO G. Abdominal > Rend. de Peito > CA > GP (minimizar) (maximizar) (minimizar) (maximizar) Exigências de nutrientes podem variar conforme a característica de interesse.

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1

PRINCÍPIOS PARA NUTRIÇÃO DE FRANGOS DE CORTE

Prof. Luciano Hauschild. – [email protected]

INTRODUÇÃO

� Contínua evolução das linhagens de frangos de corte

� Melhora anual no desempenho (Rostagno et al., 2005a):

• 40 g a mais no peso; • 1% a menos no consumo de ração; • redução de 0,4 dias na idade de abate; • melhoria do rendimento de carcaça de 0,2%.

� Genética, ambiência, sanidade, manejo e NUTRIÇÃO

ANO PESO (kg) CONV. ALIMENTAR IDADE (Dias)

1930 1,50 3,50 105

1940 1,55 3,00 98

1950 1,80 2,50 70

1960 1,60 2,25 56

1970 1,70 2,00 49

1980 1,80 2,00 49

1984 1,86 1,98 45

1989 1,94 1,96 45

1997 2,25 1,95 45

2000 2,30 1,78 42

2005* 2,46 1,74 42

CONAB/DIDEM/GEAME; *Rostagno et al. (2005)

CR = 3,40kg

CR = 4,28kg

44,7%

25,9%

INTRODUÇÃO

� Necessidade de constantes atualizações dos padrões nutricionais em função do potencial genético, visando a obtenção do máximo desempenho de acordo com as exigências de mercado e com os objetivos da criação.

INTRODUÇÃO

G. Abdominal > Rend. de Peito > CA > GP(minimizar) (maximizar) (minimizar) (maximizar)

� Exigências de nutrientes podem variar conforme a característica de interesse.

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OBJETIVOS

� Programas de alimentação;

� Recomendações nutricionais;

Conceito e aplicação da “proteína ideal”

� Aditivos na nutrição de frangos.

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO

� É o conjunto de diferentes práticas de arraçoamento,utilizado nas diversas fases do desenvolvimento de umlote de frangos.

� Objetivo: maximizar o lucro.

� Variação da exigências nutricionais com crescimento.

ARRAÇOAMENTO EM FASES

� Alimentação representa de 60 a 75% dos custos.

� Em função: idade, sexo, linhagem, finalidade doprograma

34-42----Crescimento II

43-4643-4943-49--Final

22-3336-4222-4229-5636-70Crescimento I

8-2119-3501-2101-2801-35Inicial

1-701-18---Pré-inicial

2005**85-90*80-85*70-80*60-70*Fases

Tabela 2 – Evolução do arraçoamento de frangos de corte

* Costa, P.T. (1988).** Rostagno et. al. (2005b).

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO

� Fases de alimentação:

Figura 23- Programa nutricional de cinco rações para frangos de corte e deficiência ou excesso de lisina digestível

Figura 22- Programa nutricional de três rações para frangos de corte e deficiência ou excesso de lisina digestível

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO� Os níveis nutricionais representam a média da

exigência para a fase, significando que no início da faseas aves recebem nível sub-ótimo e no final, excesso.

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3

Idade, diasIdade, dias

EM

(kcal/kg)

Lis

ina

dig

estí

vel(%

)Fase pré-inicial

Efeito da idade na EM e lisina digestivel de uma dieta a base de milho e soja(Batal e Parson, 2002)

Fase pré-inicial

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO

� Buteri (2003): programas de 3 (PN1), 5 (PN2) e 28 rações (PN3) com frangos de 1 a 42 dias.

Tabela 3 - Efeito dos planos nutricionais sobre o desempenho de frangos decorte machos no período de 1 a 42 dias

3,151,792,732,84CV(%)

99,17 a1,9302465,44758,3PN3

98,33 a1,9652460,14834,5PN2

91,67 b1,9512413,54708,4PN1

Viabilidade(%)**

Conversãoalimentar (g:g)ns

Ganho de peso (g)ns

Consumode ração (g)ns

PlanoNutricional

** Significativo ao nível de 1% de probabilidade pelo teste de “Student Newman Keuls”.

Tabela 4 - Efeito dos planos nutricionais sobre o desempenho de frangos de corte fêmeas no período de 1 a 42 dias

3,151,792,732,84CV(%)

100,002,005 a2090,94191,6PN3

97,222,054 b2107,34328,6PN2

98,152,078 b2066,84294,6PN1

Viabilidade(%)ns

Conversãoalimentar (g:g)**

Ganho de peso (g)ns

Consumode ração (g) ns

PlanoNutricional

** Significativo ao nível de 1% de probabilidade pelo teste de “Student Newman Keuls”.

43,941,0342,3533,387PN3

42,751,0122,3673,379PN2

42,350,9942,3473,341PN1

IR(%)

MBMe(R$/ave)

CMeA(R$/ave)

RBMe(R$/ave)

Plano Nutricional

RBMe = renda bruta média; CMeA = custo médio de arraçoamento; MBMe = margembruta média; IR = índice de rentabilidade.

Tabela 5 – Análise econômica dos diferentes planos nutricionais, emfunção do peso vivo de frangos de corte machos, aos 42 diasde idade

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO

� Buteri (2003): programas de 3 (PN1), 5 (PN2) e 28 rações (PN3) com frangos de 1 a 42 dias.

43,240,8702,0122,882PN3

41,250,8482,0562,904PN2

37,430,7762,0732,849PN1

IR(%)

MBMe(R$/ave)

CMeA(R$/ave)

RBMe(R$/ave)

Plano Nutricional

Tabela 6 – Análise econômica dos diferentes planos nutricionais, em função do peso vivo de frangos de corte fêmeas, aos 42 dias de idade

RBMe = renda bruta média; CMeA = custo médio de arraçoamento; MBMe = margem bruta média; IR = índice de rentabilidade.

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� Sexo: Diferentes curvas de crescimento.

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO

0,00

1000,00

2000,00

3000,00

4000,00

5000,00

6000,00

7000,00

0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119

Idade (dias)

Pes

o (g

)

Peso Vivo - machosPeso Vivo - fêmeas

Figura 1- Curva de crescimento de machos e fêmeas de frangos de corteRoss (Longo, 2000).

0

100

200

300

400

500

600

0 10 20 30 40 50 60

Idade (dias)

De

po

siç

ão

de

go

rdu

ra (

g)

MachoFêmeaX

Figura 3 – Deposição de gordura em frangos de corte machos e fêmeas 1

a 56 dias de idade (Buteri, 2003).

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

0 10 20 30 40 50 60

Idade (dias)

De

po

siç

ão

de

pro

teín

a (

g)

Figura 2 – Deposição de proteína em frangos de corte machos e fêmeas de 1 a 56 dias de idade (Buteri, 2003).

MachoFêmeaX

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO

� Sexo: Diferentes taxas de deposição.

Mudança nas exigências de

Nutrientes

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO

� Exigências nutricionais diferenciadas para M e F.

� Vantagens: - Explorar o potencial de crescimento;

- Maior uniformidade do lote;

- Atender mercados específicos.

� Alternativas para o arraçoamento de acordo com o sexo:

- Alimentar com a mesma ração???

- Modificar os períodos de troca da mesma ração;

- Formular rações diferentes!!!

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO

� Exemplo de programas para diferentes períodos de trocada mesma ração.

Tipo Pré-inicial Inicial Crescimento FinalAPB (%) 22,6-23,0 20,5-21,0 19,0-19,4 17,3-17,6EM (kcal/kg) 3000-3030 3030-3060 3060-3090 3090-3120Macho 1-14 dias 15-30 dias 31... 5 dias finaisFêmea 1-14 dias ------ 15... 5 dias finaisBPB (%) 23 20,5 18,5 17,5EM (kcal/kg) 3000 3050 3100 3150Macho 1-14 dias 15-35 dias 36... 5 dias finaisFêmea ------ 1-28 dias 29... 5 dias finaisCosta (1986)

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PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO

� Recomendações de acordo com o sexo (TabelasBrasileiras, 2005; Manuais de linhagens, Modelos depredição)

� Ideal formular dietas específicas para M e F.

� Linhagem genética:

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 10 20 30 40 50 60

Idade (dias)

Ga

nh

o d

e p

es

o d

iári

o (

g)

Avian - Macho

Avian - Fêmea

Ross - Macho

Ross - Fêmea

Figura 4 – Ganho de peso diário em função da linhagem e do sexo de frangos de corte de 1 a 56 dias de idade (Buteri, 2003).

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO

� Linhagem genética:

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Idade (dias)

Pe

so

co

rpo

al

(g)

5

25

45

65

85

105

125

Ga

nh

o d

e p

es

o (

g/d

ia)

Peso vivo ISA Peso vivo COBB Ganho diário ISA Ganho diário COBB

Figura 5. Peso corporal e ganho diário de machos COBB e ISA Label

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO

� Finalidades específicas:

• Reduzir mortalidade;

• Prevenção de problemas motores.

� Ex: programa de restrição alimentar para frangos de corte

� Restrições Quantitativas

Qualitativa

Limitando o tempoLimitando a quantidade

< níveis nutricionais (diluição)

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Proportion of energy for growth vs. maintenance

Compensatory growth curve exhibited

by female broilers.

Diluição vs restríção física

1,64±0,041,71±0,06421,51±0,021,54±0,0528

1,73±0,02 a1,54±0,02 b14Conversão alimentar

2070±782117±10042940±23 b1049±26 a28 139±2 b227±4 a14

Ganho de peso (g)

3408±1173631±164421421±40 b1624±80 a28 240±2 b350±6 a14

Consumo de ração (g)

2244±792331±127421072±53 b1222±66 a28 255±10 b370±14 a14

Peso vivo (g)

RestritoAd libitumPrograma alimentar

Idade (dias)Variáveis

Tabela 8- Efeito do programa alimentar sobre o desempenho de frangos de corte no período de 1 a 42 dias

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO

� Ex: Furlan et al. (2001): 40% ad libitum do 7º ao 14º dia

� Ex: Mazzuco et al. (2000): Restrição qualitativa (casca de soja)

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO

2.164,60 bc509,46 a561,19 a490,06 a366,88 b5

2.195.29 ab511,58 a554,72 a467,73 ab380,96 a4

2.070.44 c541,76 a546,88 a452,79 b328,30 c3

2.204,00 ab502,09 a568,15 a473,74 ab392,49 a2

2.279,38 a548,64 a577,09 a459,34 b380,50 ab1

...................................................(g)....................................................

0-42 dias36-42 dias29-35 dias22-28 dias15-21 diasTratamentos2

1 Médias seguidas de letras distintas diferem a 5% de probabilidade.2 T1: ração inicial (testemunha); T2 e T3: ração inicial diluída com 25% e 50% de casca de soja, respectivamente, fornecida de 7-14 dias; T4 e T5: ração inicial diluída com 25% e 50% de casca de soja, respectivamente, fornecida nos dias 7, 9, 11 e 13, intercalada com a ração testemunha

Tabela 9 - Efeito da restrição alimentar qualitativa sobre o ganho de peso de frangos criados até os 42 dias de idade1

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS

� Manuais de linhagens, NRC, Tabelas Brasileiras, etc.

� Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos (Rostagno et al., 2005b)

� Experimentos de dose - resposta – condições brasileiras.

� Recomendações: de acordo com o sexo, fase (1-7, 8-21,22-33, 34-42 e 43-46 dias), tipo de desempenho (regular,médio e superior), ingredientes totais e digestíveis.

� Desenvolvimento de equações para estimar as exigências.

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7

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS

Y=0,3530-0,00128XY=0,3720-0,00134XÁcido linoléico

Y=0,0665-0,00040XY=0,0694-0,00041XCloro

Y=0,0732-0,00038XY=0,0773-0,00041XSódio

Y=0,1932-0,000454XY=0,2027-0,000454XPotássio

Y=0,1562-0,00109XY=0,1637-0,00113XFósforo disponível

Y=0,3106-0,00213XY=0,3273-0,00224XCálcio

Y=7,295-0,0455XY=7,676-0,0514XProteína Bruta

Fêmeas1Machos

Tabela 10 – Equações para estimar as exigências nutricionais (Y) de frangos de corte, em % por Mcal de EM, em função da idade média (X)

1 Os níveis sugeridos para fêmeas correspondem a aproximadamente 95% das exigências do machos

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS

� Ex: Estimativa das exigências de PB p/ frangos com 27 dias. (Exigência da tabela: dada em %/ Mcal de EM)

Y=7,676-0,0514 X

Y1=7,295-0,0455 X

Machos:

Fêmeas:27 d

Y= 6,26%/Mcal EM

Y1= 6,04%/Mcal EM

� P/ uma ração com 3.150 kcal: Machos = 19,73% PBFêmeas = 19,04% PB

� Mesmo procedimento p/ os demais nutrientes.

1.000 kcal ---------------6,26% PB

3.150 kcal----------------19,73% PB

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS

� Como definir as exigências de aminoácidos???

“PROTEÍNA IDEAL”

“Balanço exato de aminoácidos que é capaz de prover sem excesso ou falta, as necessidades de todos os aminoácidos essenciais, expressando-os como porcentagem da lisina”

(Han e Baker, 1994)

� Tabelas: Níveis mínimos de PB (adição Lis, met e tre)

� Lisina: - Grande nº de publicações;- 2º aa limitante (rações c/ M e FS);- Síntese de PB muscular;- Facilidade de análise

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS

“PROTEÍNA IDEAL”

� Fundamento para o uso desse conceito: Relação entre a lisina e os outros aminoácidos essenciais permanece, em grande parte, inalterada, apesar de fatores dietéticos, ambientais e

genéticos poderem afetar as exigências de aminoácidos.

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8

2,1011,9911,5500,7970,327g/diaExig. lis dig207,0190,0141,067,024,0g/diaConsumo93,094,082,448,321,0g/diaGanho

2,9002,2381,4380,4900,130kgPeso médio43-4634-4222-338-211-7

Idade (dias)

Tabela 11 - Exigências Nutricionais de Frangos de Corte Machos de Desempenho Superior

� Equação p/ estimar as exg. de lisina digestível verd. para frangos de corte (Rostagno et al., 2005):

Lis.Dig. (g/dia)=0,1xP0,75+(g lis. Dig./kg ganho)x G

g lis. Dig./kg ganho = 14,28+2,0439X Kg/dia

“PROTEÍNA IDEAL”

Lis.Dig. (g/dia)=0,1xP0,75+(g lis. Dig./kg ganho)x G

g lis. Dig./kg ganho = 14,28+2,0439x(1,438kg)=

17,21g lis/kg ganho

Lis.Dig. (g/dia) = 0,1x(1,438)0,75+(17,21)x (0,0824)

� Exig. lis.Dig. (g/dia) = 1,55 g de lis /dia

� Consumo diário de ração estimado = 141,0g

� Exigência de Lis digestível = 1,099% p/ machos

“PROTEÍNA IDEAL”

“PROTEÍNA IDEAL”

Tabela 13 – Relação Aminoácido / Lisina utilizada para estimar as exigências de aminoácido de frangos de corte

114115114115114115%Fen+tir636363636363%Fenilalanina363636363636%Histidina

109109109109108108%Leucina686768676665%Isoleucina787778777675%Valina

135-140-150-%Gli+ser102105102105102105%Arginina686568656865%Treonina171717171616%Triptofano727272727171%Met+cis404040403939%Metionina

100100100100100100%LisinaTotalDig.TotalDig.TotalDig.

43-5322-421-21Idade (dias)

Aminoácido

� VANTAGENS: - < excreção de N;- Redução da qde de soja nas rações;- + Ferramentas p/ tomada de decisão

0,31

0,51

0,71

0,91

1,11

1,31

1,51

1,71

Met+cis Lis Treo Val

Am

ino

ác

ido

s d

ige

stí

ve

is (

%)

Exig(%) 1-21dias Milho+Soja

158g DL-met

0,627%

1,553%

1,080%

0,734%

1,016%

0,842%

1,257%

EXIGÊNCIAS DE AA DIGESTÍVEIS PARA FRANGOS DE 1 A 21 DIAS DE IDADE: Proteína ideal

0,951%0,764

%0,783%

Milho + soja PB = 30%, Milho + Soja + DL met. PB = 22%, Milho + Soja + DL met.+ Lis HCl PB = 20%

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9

0,31

0,51

0,71

0,91

1,11

1,31

1,51

1,71

Met+cis Lis Treo Val

Am

ino

ác

ido

s d

ige

stí

ve

is (

%)

Exig(%) 1-21dias Milho+Soja

99g L-lis HCl

1,080% 0,951

%0,764%

EXIGÊNCIAS DE AA DIGESTÍVEIS PARA FRANGOS DE 1 A 21 DIAS DE IDADE: Proteína ideal

158g DL-met

0,751%

1,002%

0,885%

158g +

32gDL-met

0,734%

0,783%

Milho + soja PB = 30%, Milho + Soja + DL met. PB = 22%, Milho + Soja + DL met.+ Lis HCl PB = 20%

ADITIVOS

�Aditivo para produtos destinados à alimentaçãoanimal: substâncias ou microrganismos adicionadosintencionalmente, que normalmente não seconsomem como alimento, tenham ou não valornutritivo, que afetem ou melhorem as característicasdo alimento ou dos produtos animais

INSTRUÇÃO NORMATIVA SARC (Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo; MAPA)

Nº 013, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2004.

O que é coccidiose?

� Doença causada por protozoários do gênero

Eimeria, caracterizada por lesões intestinais que

determinam perdas econômicas importantes para o

setor de produção de aves.

Lesões intestinais: E.acervulina

escore 1

escore 3

escore 4

escore 2

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10

Lesões intestinais: E. maxima

escore 2

escore 3

escore 4

escore 1

Lesões intestinais: E. tenella

escore 1 escore 2

escore 3 escore 4

Nome genérico Nome comercial

Nicarbazina - 125 ppmCycarb 25% (Alpharma)

Nicarmix (Phibro)

Robenidina – 33 ppm Cycostac 66 G (Alpharma)

Decoquinato Deccox (Alpharma)

3,5 dinitro – toluamina Zoamix (Alpharma)

Ac. 3 nitro – 50 ppm 3 Nitro (Alpharma)

Diclazuril – 1 ppm Clinacox (Phibro)

� Anticoccidianos: não-ionóforos (químicos)

ADITIVOS

Nome genérico Nome comercialLasalocida75-125 ppm

Avatec (Alpharma)

Maduramicina5 ppm

Cygro (Alpharma)Banacox 1% (Stallen)

Monensina85-125 ppm

Coban(Elanco)

Narasina60-80 ppm

Monteban(Elanco)

Salinomicina50-75 ppm

Coxistac (Phibro)Bio-Cox (Alpharma)Codimil 12% (Stalen)

Senduramicina25 ppm

Aviax (Phibro)

� Anticoccidianos: ionóforos

ADITIVOS

Page 11: 343o de Frangos de Corte [Modo de Compatibilidade])...exigências de mercado e com os objetivos da criação. INTRODUÇÃO G. Abdominal > Rend. de Peito > CA > GP (minimizar) (maximizar)

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Vacinas disponíveis para controle da coccidiose

Vacina Cepas Observação

Coccivax Virulentas Coccivac B: oocisto de E. tenella, E. Maxima e E. Acervulina. Coccivac D: oocistos de todas as sete espécies de Eimeiria . Disponível no Brasil

Immucox Virulentas Contém oocistos de E. acervulina, E. máxima, E. necatrix, E. tenella. Disponível no Brasil

Paracox Atenuada (Precoces)

Contém oocistos de sete espécies de Eimeiria que parasitam a galinha, sendo duas cepas de Eimeria máxima. Usada na Europa.

Livacox Atenuadas(Precoces e /ou adaptadas em embrião)

Usada nas Repúblicas Tcheca e Eslováquia. Disponível no Brasil

Vac M Virulenta Foi usada experimentalmente no EUA. Contém oocistos de E. máxima.

CoxAbic Sub-unidades Protege contra E. máxima, E. acervulina e E. tenella.

(Gonzales, 2006)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

� No estabelecimento de programas de alimentaçãodevem ser considerados o nº de fases, sexo, linhagem,finalidade do programa, conciliando aspectos econômicosna tomada de decisão.� Referência de recomendações nutricionaisTABELAS BRASILEIRAS

� Proteína Ideal - + Ferramentas - < impacto ambiental