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Conexão Linha 230 kV - Subestação Povo Novo, Rio Grande do Sul.
R E L A T Ó R I O A N U A L
D E R E S P O N S A B I L I D A D E
S O C I O A M B I E N T A L
D A S E M P R E S A S
D E E N E R G I A E L É T R I C A
2018
4 5Circuito Duplo da LT 525 kV Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitória do Palmar 2, sobre a Lagoa Mirim.
MENSAGEMDA DIRETORIAA melhora da economia brasileira no ano de 2018, voltando a crescer ainda que de forma tímida, refletiu no aumento do consumo de energia elétrica da ordem de 1,1%. Na Região Sul, esse incremento chegou a 1,7%, perdendo apenas para o Centro-Oeste, que cresceu 2,3%. Dessa forma, a Linha de Transmissão operada pela Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A. – TSLE, responsável pelo escoamento da geração eólica do Sul do Brasil, cumpriu sua função estratégica para a Rede Básica brasileira. Isto num quadro onde a importância da geração eólica no país cresce a cada dia: em 2018, o crescimento foi de 18%, chegando a representar 7% de toda a energia produzida no País, quase o equivalente a uma Itaipu.
O Rio Grande do Sul, com 569,9 MW médios produzidos ao longo de 2018, é hoje o quarto maior produtor de energia eólica no Brasil, atrás apenas do Rio Grande do Norte, da Bahia e do Piauí. Em capacidade instalada, com 1.777,87 MW, o Rio Grande do Sul ocupa também a quarta posição no ranking nacional. No entanto, com o leilão realizado pela ANEEL em dezembro de 2018, novas linhas de transmissão e novas subestações serão construídas, de forma que a geração eólica no Estado deverá sofrer forte expansão nos próximos anos.
Neste marco, a TSLE foi se consolidando no ano de 2018, tendo concluído, em janeiro, o reforço da Subestação de Povo Novo (SE PNO), no município de Rio Grande. Isto representou melhora significativa da qualidade e confiabilidade do sistema elétrico da região.
A Subestação de Marmeleiro 2 (MRO2), no município de Santa Vitória do Palmar, onde est o os síncronos − equipamentos com 100 MVAr, únicos no Brasil − tem custado TSLE grande esforço de manutenção e representa nosso ponto crítico de atenção. É o preço da complexidade e ineditismo desta configuraç o na Rede B sica. Apesar dessas dificuldades, temos mantido uma taxa de disponibilidade dos síncronos acima de 99%.
Por outro lado, os Projetos Sociais − iniciados em 2017 nos municípios de Camaquã, Cristal e Chuvisca − avançaram e dever o ser concluídos em 2019. Estes projetos j beneficiaram centenas de pessoas com ampliação de redes de distribuição de água, drenagem, construção de fossas e programas de educação ambiental e de empreendedorismo.
Por fim, queremos registrar que desde a concepç o da Sociedade de Propósito Específico
(SPE) – TSLE, foi adotado um modelo de gestão completamente terceirizado. Dessa forma, a TSLE, além dos seus dois diretores, não possui colaboradores próprios. Temos um Diretor Técnico (hoje um engenheiro eletricista) e um Diretor Administrativo e Financeiro (hoje um economista), sendo todas as demais funções e atividades terceirizadas, atendidas por um contrato com duas empresas: nosso controlador, a Eletrosul, faz a Operação, e a empresa COTESA (vencedora de licitação), tem um contrato que inclui a manutenção e todas tarefas administrativas, cont beis e financeiras.
Depois de mais de quatro anos de operação comercial da TSLE, essa experiência caminha para sua estabilização com relativo sucesso. Pela experiência desta Diretoria, este modelo deverá ainda passar por ajustes para a sua consolidaç o definitiva. O fato é que parece n o oferecer maior risco para uma boa e saudável governança, como se requer de uma empresa do Setor Elétrico, concessionária de um serviço público essencial.
A Direção
6 7LT 525 kV Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitória do Palmar 2.
1. DIMENSÃO GERAL 1.1 – A Empresa ...................................................................................................................................................................................................................... 10 1.1.1 – Perfil .......................................................................................................................................................................................................................... 10 1.1.2 – Identidade organizacional ............................................................................................................................................................................... 11 1.1.3 – Linha do Tempo .................................................................................................................................................................................................... 13 1.2 – Responsabilidade com Partes Interessadas .................................................................................................................................................... 15 1.3 – Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade ................................................................................................................ 17 1.4 – Reforço do Sistema de Transmissão Povo Novo .......................................................................................................................................... 20 1.5 – Visita para a integração da área administrativa com as atividades de campo ................................................................................ 24 2. DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA 2.1 – Estrutura Administrativa ........................................................................................................................................................................................ 28 2.2 – Auditoria Independente .......................................................................................................................................................................................... 28 2.3 – Organograma .............................................................................................................................................................................................................. 29
3. DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 3.1 – Demonstração do Valor Adicionado ................................................................................................................................................................... 32 3.2 – Resultado Econômico-Financeiro ...................................................................................................................................................................... 33 3.3 – Investimento na Concessão .................................................................................................................................................................................. 35
4. DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL 4.1 – Indicadores Sociais Internos ................................................................................................................................................................................. 38 4.2 – Outras informações sociais relevantes ........................................................................................................................................................... 39 4.2.1 – Clientes/Consumidores ................................................................................................................................................................................... 39 4.2.2 – Mapa da região abrangida pela Linhas de Transmissão e Subestações .................................................................................... 40 4.2.2.1 – Breve perfil dos 16 municípios ................................................................................................................................................................... 41 4.2.3 – Importância e benefícios do empreendimento .................................................................................................................................... 46 4.2.4 – Geração eólica e o papel integrador das Linhas de Transmissão ................................................................................................. 48 4.2.5 – Relação com os proprietários de terras .................................................................................................................................................... 51 5. DIMENSÃO AMBIENTAL 5.1 – Indicadores Ambientais ........................................................................................................................................................................................... 60 5.2 – Licenças ambientais ................................................................................................................................................................................................. 65 5.3 – Programas Ambientais ............................................................................................................................................................................................ 66 5.3.1 – Programas Encerrados .................................................................................................................................................................................... 67 5.3.2 – Programas em Andamento ........................................................................................................................................................................... 68 6. DECLARAÇÃO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
SUMÁRIO
8 9
1DIMENSÃO GERAL
Lagoa Mirim e comunidade de pescadores, próximo da LT 525 kV Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitória do Palmar 2, sobre a Lagoa Mirim.
10 11
1. DIMENSÃO GERAL1.1 - A Empresa
1.1.1 – Perfil
A Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A. – TSLE foi constituída em 10 de julho de 2012 com o propósito específico de construç o, operaç o e manutenção das instalações de transmissão caracterizadas no Anexo 6 do Edital do Leilão nº 05/2012 – Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A empresa tem seu capital social formado em 51% por ações da Centrais Elétricas S. A. (Eletrosul) e 49% pela Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE - GT). As instalações da TSLE são compostas por:
• Linha de Transmissão Nova Santa Rita – Povo Novo, em 525 kV circuito simples, com extensão de 268 km, com origem na SE Nova Santa Rita e término na SE Povo Novo;
• Linha de Transmissão Povo Novo – Marmeleiro 21, em 525 kV circuito simples, com extensão de 152 km, com origem na SE Povo Novo e término na SE Marmeleiro 2, sendo 15 km em circuito duplo, localizados no entorno da estação Ecológica do Taim, com 16 das 28 torres da linha dentro da Lagoa Mirim;
• Linha de Transmissão Marmeleiro 2 – Santa Vitória do Palmar 2, em 525 kV circuito simples, com extensão de 48 km, com origem na SE Marmeleiro 2 e término na SE Santa Vitória do Palmar 2;
• Subestação 525/230 kV Povo Novo (PNO) com dois bancos de autotransformadores de 672 MVA, totalizando 1344 MVA;
• Subestação 525 kV Marmeleiro 2 (MRO2), com dois compensadores síncronos de 100 Mvar, totalizando 200 MVAr;
• Subestação 525/138 kV Santa Vitória do Palmar 2 (SPA2) com um transformador trifásico de 75 MVA, incluindo os módulos de conexões de duas linhas de distribuição 138 kV da CEEE-D (Marmeleiro e Santa Vitória do Palmar);
• Subestação Nova Santa Rita 525 kV (NSR), um módulo de conexão da saída da LT 525 kV para Povo Novo.
1.1.2 - Identidade Organizacional
MissãoSer referência entre as transmissoras de energia elétrica do sul do Brasil.
VisãoEstimular o desenvolvimento regional através da transmissão de energia elétrica de forma sustentável e perene.
Valores• Acionistas: atender com agilidade, qualidade e transparência.• Colaboradores e parceiros: valorizaç o, qualificaç o e segurança.• Ética: valores morais que orientam o comportamento humano
em sociedade.• Sustentabilidade: compromisso social, econômico e ambiental.
Abreviaturas
• ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica• EIA/RIMA – Estudo e Relatório de Impacto Ambiental• FEPAM/RS – Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler – RS• LO – Licença Ambiental de Operação• LI – Licença Ambiental de Instalação• LP – Licença Ambiental Prévia• LT – Linha de Transmissão• MRO2 – Marmeleiro 2• NSR – Nova Santa Rita • PNO – Porto Novo • SPA2 – Santa Vitória do Palmar 2• RAS – Relatório Ambiental Simplificado• SE – Subestação • TSLE – Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A.
Vegetação nativa preservada durante a instalação da LT 525 kVPovo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitória do Palmar 2.
1Na renovação do licenciamento ambiental de Operação – LO 8009/2018 (emitida pela FEPAM em 14/12/2014), todos empreendimentos da TSLE (LT 525 kV NSR-PNO, LT 525 kV SPA2 – MRO2 – PNO; subestações: SPA2, MRO2 e SPA2; e depósito de materiais de Gravataí/RS) foram unificados no “Sistema de Transmiss o da TSLE”.
12 13
1.1.3 - Linha do Tempo
Subestação Povo Novo.
• Criação da Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A. – TSLE.
• Assinatura do contrato de concessão ANEEL nº 020/2012, lote A do leilão ANEEL 005/2012
• Abertura de processo junto FEPAM/RS para solicitação da LP do Trecho Norte da LT (Nova Santa Rita – Povo Novo), processo RAS e da LP do Trecho Sul da LT (Povo Novo – Marmeleiro e Marmeleiro – Santa Vitória do Palmar), processo de EIA/RIMA com entrega dos Estudos Ambientais.
• Recebimento da Autorização Geral das SE PNO, MRO2 e SPA2.
• Realização das Audiências Públicas para a comunidade.
• Recebimento da FEPAM das Licenças Ambientais Prévias: LP 123/2013
• (LT Trecho Norte) e LP 227/2013 (Trecho Sul).
• Início das indenizações (faixa de servidão/subestações).Recebimento da FEPAM das Autorizações Gerais das Subestações: Povo Novo (PNO), Marmeleiro (MRO2), Santa Vitória do Palmar (SPA2) e Nova Santa Rita (Ampliação G).
• Recebimento das Licenças Ambientais de Instalação: LI 784/2013-DL (LT Trecho Norte) e LI 814/2013-DL (LT Trecho Sul).
• Início das obras / Programas Ambientais nas Subestações e nas Linhas de Transmissão.
2012 2013
• Recebimento da Renovação das Autorizações Gerais (emitidas pela FEPAM) das subestações Santa Vitoria do Palmar 2 (nº 459/2014-DL); Marmeleiro 2 (nº 460/2014-DL) e Povo Novo (nº 461/2014-DL).
• Recebimento da FEPAM da “retificaç o” da Licença Ambiental de Instalação da LT Trecho Norte (LI nº. 896/2014).
• Realização dos Testes Pré-operacionais da LT Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitoria do Palmar2 entre 08 e 12/dezembro/2014.
• Recebimento da FEPAM da Licença Ambiental de Operação (LO 7181/2014) da LT Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitoria do Palmar2 (15/12/2014). Entrou em operação comercial em 19/12/2014.
• Conclusão das obras das subestações PNO, SPA2 e MRO2 e Ampliação G da SE-NSR (Nova Santa Rita).
• Recebimento da Resolução Autorizativa ANEEL nº 4.916/2014, de 19/11/2014 para execução do reforço de transmissão do 2º banco de autotransformadores 525/230 kV, 672 MVA e suas conexões da Subestação Povo Novo.
• Janeiro: Conclusão das obras / início da operação da Ampliação B da Subestação Povo Novo (instalação 2º banco de autotransformadores 525/230 kV – 3 x 224 MVA e conexões).
• Atendimento das Condicionantes da Licença Ambiental de Operação (LO 1464/2015-DL) da LT 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo (LT Trecho Norte).
• Atendimento das Condicionantes Ambientais da LO 7181/2014-DL da LT Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitoria do Palmar 2 (LT Trecho Sul).
• Julho: Solicitação da “Renovaç o da Licença de Operaç o” dos empreendimentos da TSLE.
• Dezembro: FEPAM emite a renovação da Licença de Operação do Sistema de Transmissão TSLE – LO nº. 08009/2018 (válida até 14/12/2023). O sistema de transmissão inclui as Linhas de transmissão (LT 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo e LT 525 kV Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitoria do Palmar 2; as Subestações Povo Novo, Marmeleiro 2 e Santa Vitória do Palmar 2; e o Depósito de Equipamentos (Almoxarifado nº. 430) localizado em Gravataí/RS.
• Solicitaç o FEPAM da Licença Ambiental de Operação (LO) da LT 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo.
• Realização dos Testes Pré-operacionais da LT 525 kV Nova Santa Rita - Povo Novo.
• Recebimento da FEPAM da Licença Ambiental de Operação da LT 525 kV Nova Santa Rita - Povo Novo (LO 1464/2015-DL).
• Recebimento da FEPAM da Autorização Geral da “Ampliaç o B” da Subestaç o Povo Novo. (AutGer nº 389/2015).
• Transferência dos Ativos do “Seccionamento da LT 230 kV Camaqu 3 – Quinta” Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A. (TSBE), através do Termo de Transferência TSLE nº. 01/2015 (de 30/09/2015).
• Atendimento das Condicionantes da Licença Ambiental de Operação (LO 1464/2015-DL) da LT 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo (LT Trecho Norte).
• Atendimento das Condicionantes Ambientais da LO 7181/2014-DL da LT Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitoria do Palmar 2 (LT Trecho Sul).
• FEPAM emite Autorização Geral nº 387 / 2016-DL permitindo a instalaç o da “Ampliaç o B” da Subestação Povo Novo.
• Atendimento das Condicionantes da Licença Ambiental de Operação (LO 1464/2015-DL) da LT 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo (LT Trecho Norte).
• Atendimento das Condicionantes Ambientais da LO 7181/2014-DL da LT Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitoria do Palmar 2 (LT Trecho Sul).
• Realização das obras da Ampliação B da Subestação Povo Novo, da instalação do 2º banco de autotransformadores 525/230 kV – 3 x 224 MVA e conexões.2014 2018
20152016 2017
14 15
1.2 - Responsabilidade com Partes interessadas
Linha de Transmissão da TSLE.
- Eletrosul Centrais Elétricas S.A.- Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE - GT
A concessionária atende ao SIN - Sistema Integrado Nacional, gerenciado pela ONS - Operador Nacionaldo Sistema Elétrico.- Eletrosul Centrais Elétricas S.A.- Elecnor do Brasil Ltda.- Consórcio Alstom/Weg/Santa Rita - Marmeleiro e Santa Vitória do Palmar.- Cotesa Engenharia Ltda.
A empresa não possui funcionários próprios. São todos tercerizados.
- ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica. - ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico. - MME - Ministério de Minas e Energia. - BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Não há nenhum compromisso direto com associações ou ONGs. Os contratos s o feitos especificamente para o desenvolvimento de alguns projetos, visando atender s condicionantes ambientais da LO - Licença de Operação.
Seguro Patrimonial Tokio Marine.
P&D - INERGE - Instituto de Estudos e Gestão Energética (Parceria com a Eletrosul para a elaboração e execução de projetos de pesquisa).
A Comunicação é feita entre os representantesda Diretoria, por meio de reuniões, telefonemas,e-mails e oficios.
Website com informações institucionais, disponibilização de faturas e campos para contato por email ou telefone.
Reuniões, correspondências, e-mail, telefone.
São realizadas reuniões semanais ou quando houver necessidade. A comunicação é permanente, direta ou via e-mail.
O relacionamento é formal, por meio de correspondência protocolada. Em alguns casos utiliza-se e-mail e, em seguida, as dúvidas ou comunicações s o formalizadas por documento oficial.
Ofícios, e-mails, reuniões esporádicas, de acordo com o desenvolvimento do projeto. Entrega dos documentos necessários para a obtençãoe manutenção das licenças ambientais.
Ofícios e outros documentos.
Reuniões, e-mail, ofícios, documentos necessários para a execução dos projetos.
PARTES INTERESSADAS
Acionistas e investidores
Clientes
Fornecedores
Empregados, colaboradores, estagiários, parceiros
Órgãos e programas públicos
Organizações sociais, ambientais e comunidades
Seguradoras
Entidades de Pesquisa
DETALHAMENTO CANAIS DE COMUNICAÇÃO
16 17Compatibilidade das pastagens rurais com a LT 525 kV Nova Santa Rita - Povo Novo.
INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL E DE PRODUTIVIDADE
Dados Técnicos (insumos, capacidade de produção, vendas, perdas)
Número de Empregados Próprios
Número de Empregados Terceirizados
Número de Escritórios Comerciais
Subestações (em unidades)
Em construção
Em ampliação
Construídas
Ampliadas
Com autorização para ampliação
Capacidade Instalada (MVA)
Linhas de Transmissão (em km)
Linhas de Transmissão construídas
Linhas de Transmissão em construção
2018
2
30
4
3
-
-
3
2
-
3.350
468
468
-
2017
-
104
4
3
-
1
3
2
-
3.300
468
468
-
2016
-
42
4
3
-
-
3
1
1
3.300
468
468
-
2015
-
500
4
3
-
-
3
1
1
3.300
468
468
-
2014
-
4.200
4
3
-
-
3
1
1
3.300
468
200
268
1.3 - Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade
• Linha de Transmissão do Trecho Norte, Nova Santa Rita - Povo Novo, em 525 kV circuito simples, com extensão de 268 km, origem na Subestação Nova Santa Rita e término na Subestação Povo Novo. Atravessa os municípios de Nova Santa Rita, Triunfo, Charqueadas, Eldorado do Sul, Guaíba, Mariana Pimentel,
Barão do Triunfo, Cerro Grande do Sul, Camaquã, Chuvisca, Cristal, São Lourenço do Sul, Pelotas, Capão do Leão e Rio Grande, todos no Estado do Rio Grande do Sul. As obras da Linha iniciaram em novembro de 2013 e sua conclusão ocorreu em fevereiro/2015. Entrou em operação comercial em 13 de abril de 2015.
• Linha de Transmissão do Trecho Sul, Povo Novo - Marmeleiro, em 525 kV circuito simples, com extensão de 152 km, origem na Subestação Povo Novo e término na Subestação Marmeleiro 2, sendo os 15 km nas proximidades da Estação Ecológica do Taim, em circuito duplo. Abrange os municípios de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar. A linha teve as obras iniciadas em outubro de 2013 e sua conclusão ocorreu em dezembro de 2014. Entrou em operação comercial em 19 de dezembro de 2014.
• Linha de Transmissão do Trecho Sul Marmeleiro 2 - Santa Vitória do Palmar 2, em 525 kV circuito simples, com extensão de 48 km, com origem na Subestação Marmeleiro 2 e término na Subestação Santa Vitória do Palmar 2. Situa-se integralmente no município de Santa Vitória do Palmar. A linha teve as obras iniciadas em outubro de 2013 e sua conclusão ocorreu em dezembro de 2014. Entrou em operação comercial em 19 de dezembro de 2014.
As instalações de transmissão do empreendimento são compostas por:
18 19
As Subestações do empreendimento são compostas por:
• Subestação 525/230 kV Povo Novo, com pátio de 525 kV, com dois bancos de autotransformadores de 672 MVA, totalizando 1344 MVA, no arranjo disjuntor e meio, com seis vãos para conexão; da LT para Nova Santa Rita com reator 150 MVAr, da LT para Marmeleiro 2 com reator manobrável de 50 MVAr e duas interligações de barras; pátio de 230 kV, no arranjo barra dupla a quatro chaves, com cinco vãos para conexões; da LT Camaquã 3, da LT Quinta, dos dois banco de autotransformadores e para interligação de barras. Localiza-se no município de Rio Grande. Suas obras foram iniciadas em março de 2013 e concluídas em dezembro de 2014.
Subestação Povo Novo.
• Subestação 525 kV Marmeleiro 2, com pátio de 525 kV no arranjo disjuntor e meio, com seis vão para conexão; da LT para Povo Novo com reator 100 MVAr, da LT para Santa Vitória do Palmar 2, do reator de barra de 100 MVAr e do banco de transformadores 525/15 kV, a TSLE MVAr, para conexão de dois compensadores síncronos, cada um com 100 MVAr. A subestação localiza-se no munícipio de Santa Vitória do Palmar. Suas obras foram iniciadas em março de 2013 e concluídas em dezembro de 2014, sendo que os testes dos compensadores síncronos foram concluídos em março/2015.
Subestação Marmeleiro 2.
• Subestação 525/138 kV Santa Vitória do Palmar 2, com pátio de 525 kV no arranjo disjuntor e meio, com três vão para conexão; da LT para Marmeleiro 2 com reator manobrável 50 MVAr, do transformador trifásico 525/138 kV de 75 MVA e de interligação de barras, e do pátio 138 kV no arranjo barra dupla a quatro chaves, com quatro vãos para conexão; do transformador trifásico, da interligação de barras e duas saídas para as LTs 138 kV Santa Vitória do Palmar e Marmeleiro da CEEE-D. Teve as obras iniciadas em março de 2013 e concluídas em dezembro de 2014.
Subestação Santa Vitoria do Palmar 2.
• Subestação 525 kV Nova Santa Rita da Eletrosul (Ampliação G), no pátio de 525 kV em arranjo disjuntor e meio, com conexão; da LT Povo Novo com reator de 50 MVAr. A subestação localizada no munícipio de Nova Santa Rita teve as obras iniciadas em março de 2013 e concluídas em dezembro de 2014.
Subestação TSLE.
20 21Montagem de pórtico de barramentos.Estaqueamento da fundação.
A ANEEL, através da Resolução Autorizativa nº 4.916 de 19/11/2014, autorizou a Ampliação B da Subestação Povo Novo para instalação do segundo banco de autotransformadores monofásicos 525/230 kV, 3x224 MVA e módulos de conexões em 525 kV e 230 kV.
O valor do investimento previsto pela ANEEL para execução do reforço de transmissão foi de R$ 42,6 milhões, conforme Ato Legal Portaria SPE/MME Nº 252/2015, para uma receita anual permitida (RAP) de R$ 5,2 milhões, referidos a novembro de 2014. O processo administrativo para a contratação da empresa construtora foi realizado através de licitação pública em 2015, sendo que o contrato de empreitada global foi assinado em 25/08/2015 com a empresa Elecnor do Brasil.
1.4 - Reforço do Sistema de Transmissão Povo Novo
No final do ano de 2015, a crise financeira brasileira também atingiu a TSLE, que foi obrigada a renegociar o desembolso do cronograma físico-econômico do Contrato para iniciar as obras somente após a entrada dos recursos da emissão de debêntures da empresa, ocorrida em janeiro de 2017. Os recursos financeiros da TSLE para execução deste empreendimento foram oriundos do capital próprio (17%) e da emissão de debêntures (83%).
As obras da ampliação da SE Povo Novo foram iniciadas em março de 2017 e concluídas em janeiro de 2018, com a energização do segundo banco de autotransformadores monofásicos 525/230 kV, 3x224 MVA e respectivos módulos conexões em 525 kV e 230 kV, sendo que a entrega deste reforço de transmissão para operação comercial do ONS ocorreu em 22/01/2018.
Fundação tipo estaqueada.
22 23Descarga do transformador 525/230 kV. Testes de comissionamento e energização.
Montagem de equipamentos.
Montagem de barramentos.
24 25
1.5 - Visita para a integração da área administrativa com as atividades de campo
No dia 19/10/2018, foi realizada uma viagem da equipe administrativa da TSLE, que trabalha na sede da empresa em Florianópolis, Santa Catarina, ao muncípio de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, onde está localizada a Subestação 525/230 kV Povo Novo. O objetivo da iniciativa foi o de familiarizar a equipe
de escritório da TSLE com as atividades de campo da empresa. Na foto, diretoria técnica e administrativa, membro do conselho de administração e demais colaboradores da TSLE em frente ao Setor de 525 kV da referida Subestação.
26 27
2DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA
LT 525 kV Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitória do Palmar 2 (Trecho Circuito Duplo - Lagoa Mirim).
28 29
2. DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA
A estrutura da Administração da TSLE S/A é formada pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e pela Diretoria. O Conselho de Administração é composto por quatro membros efetivos e quatro suplentes, eleitos na Assembleia Geral, com mandato de três anos, admitida a reeleição por igual período. Terminado o prazo do mandato, os membros do Conselho de Administração permanecerão nos cargos até a posse dos sucessores. A escolha do seu Presidente dar-se-á pela maioria de seus membros, não cabendo a quaisquer dos conselheiros voto de qualidade. O Conselho Fiscal integra a sociedade em caráter permanente, o qual exercerá as atribuições impostas por lei. É composto por quatro
membros efetivos e quatro suplentes, sendo admitida a reeleição.
A Diretoria é composta por dois membros, acionistas ou não, eleitos pelo Conselho de Administração, residentes no País, sendo um Diretor Administrativo/Financeiro e um Diretor Técnico. O mandato dos membros da Diretoria é de três anos, sendo admitida a reeleição.
A TSLE é uma sociedade anônima de capital fechado, composta integralmente por ações ordinárias nominativas subscritas pelos referidos acionistas, tendo como acionista majoritária a Eletrosul Centrais Elétricas S.A., como demonstrado no quadro a seguir.
A auditoria independente é selecionada anualmente por meio de cotações e mediante a escolha da melhor proposta. O auditor que atestou a fidedignidade das Demonstrações Contábeis da TSLE, no ano de 2018, foi a KPMG Auditores Independentes.
CAPITAL SOCIAL
Acionista
Eletrosul Centrais Elétricas S. A.
Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE - GT
Total
Ações ordinárias subscritas
193.729.000
186.132.000
379.861.000
R$
193.729.000,00
186.132.000,00
379.861.000,00
%
51
49
100
2.1 - Estrutura Administrativa 2.2 - Auditoria Independente
2.3 – OrganogramaASSEMBLEIA
DE ACIONISTAS
CONSELHO FISCAL
DIRETORIAADM/FINANCEIRADIRETORIA TÉCNICA
COORDENAÇÃODE O&M
COORDENAÇÃO ADM/FINANC.
COORDENAÇÃODE ENGENHARIA
COORDENAÇÃO CONTÁBIL
COORDENAÇÃOAMBIENTAL
ASSESSORIAJURÍDICA
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
SECRETARIA
OPERAÇÃO ELETROSUL
MANUTENÇÃO COTESA
ADMINISTRATIVO FINANCEIRO CONTÁBIL
3. DIMENSÃOECONÔMICO-FINANCEIRA3.1 - Demonstração do Valor Adicionado (ECI) A partir de 2018, a Companhia decidiu, em razão das características dos seus contratos de transmissão de energia elétrica, contabilizar os ativos originados por esses contratos com base no CPC 47 – Receita de Contrato de Cliente, vigente a partir de 01/01/2018, deixando com isso de contabilizar seguindo o que é determinado pelo ICPC 01/OCPC 05 – Contratos de Concessão, visando o atendimento das Normas Internacionais de Contabilidade IFRS (Internacional Financial Reporting
Standards), conforme as Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09.A Demonstração do Valor Adicionado tem como principal atribuição a identifcação e divulgação do valor da riqueza gerada por uma entidade, e como essa riqueza foi distribuída entre os diversos elementos/setores que contribuíram, direta ou indiretamente, para a sua geração, como uma remuneração aos esforços dos empregados pelo fornecimento da mão-de-
obra, dos investidores pelo fornecimento do capital, dos fnanciadores pelo empréstimo dos recursos e do governo pelo fornecimento da lei e da ordem, infraestrutura socioeconômica e serviços de apoio. Constitui-se, portanto, em uma fonte rica em informações, permitindo vislumbrar as relações intersociais e apontar como determinada entidade agrega valor a economia do país ou da região onde está inserida.
3.2 – Resultado Econômico-Financeiro
Conforme Contrato de Concessão, a prestação do servido de transmissão se dá mediante o pagamento de Receita Anual Permitida (RAP), reajustado anualmente no mês de julho de cada ano, pelo IPCA.A TSLE - Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A. apresentou no exercício de 2018 um Resultado Operacional Líquido de R$ 26.480 e um lucro de R$ 35.886.
Geração de Riqueza (em Milhares de Reais) 20172018 2016 2015RECEITA OPERACIONALL (Receita bruta de vendas de energia e serviços) 131.066 117.976 160.664Receita de O&M 13.395 11.101 19.234 Receita com Ativo Financeiro 92.686 97.494 72.817 Receita de Construção 24.985 9.381 68.613(-) INSUMOS (insumos adquiridos de terceiros: comprade energia, material, serviços de terceiros etc.) 38.425 7.819 107.722 Resultado Não Operacional= VALOR ADICIONADO BRUTO 92.641 110.157 52.942( - ) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO (depreciação, amortização)= VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 92.641 110.157 52.942+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO 6.602 3.222 2.077 = VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 99.243 113.379 55.019
Distribuição da Riqueza - Por Partes Interessadas 2017 2016 2015PESSOAL 936 850 1.177GOVERNO (impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais 17.281 ) 32.688 9.24968.980 63.61910.861 - 19.026= VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (TOTAL) 99.243 113.379 55.019
(Receitas Financeiras)
INDICADORES ECONÔMICO - FINANCEIROS - DETALHAMENTO DA DVA
116.98763.085-11.13417.93999.048
99.0483.325102.373
20189927.65357.84235.886102.373
FINANCIADORESACIONISTAS 64.65416.372
Receita com Ativo Contratual 42768 - --
3332
34 35Subestação TSLE.
3.3 - Investimento na Concessão
Em 19 de novembro de 2014 a ANEEL emitiu a resolução nº 4.916, autorizando a TSLE a implantar reforços nas instalações de transmissão na Subestação Povo Novo – 2º banco de autotransformadores 525/230 kV, 672 MVA e conexões em 525 kV e 230 kV, como aditivo ao Contrato de Concessão nº 020/2012. As instalações entraram em operação comercial no dia 22 de janeiro de 2018.
Investimentos
2º Banco de Autotransformadores –
Subestação Povo Novo (Ampliação)
R$ Mil
39.651
R$ Mil
32.877
Δ%
121%
Δ%
389%
R$ Mil
8.449
R$ Mil
43
Δ%
19.649%
Δ%
100%
2018 2017 2016 2015
36 37
4DIMENSÃO SOCIALE SETORIAL
LT 525 kV Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitória do Palmar 2 (Proximidades TAIM).
38 39
4. DIMENSÃOSOCIAL E SETORIAL4.1 - Indicadores Sociais Internos
4.2 – Outras informações sociais relevantes
Os seguintes itens da tabela padrão da ANEEL sobre “Indicadores Sociais Internas” n o est o contemplados, a seguir, porque as respectivas informações não se aplicam no que concerne TSLE: a) Informações gerais, b) Remuneração, benefícios e carreira, c) Participação nos resultados, e) Saúde e segurança no trabalho, f) Desenvolvimento profissional, g) Comportamento frente a demissões e h) Preparação para aposentadoria.
A empresa TSLE não tem funcionários próprios, são todos terceirizados, por meio de contratos de empreitada global para a obra de ampliação da SE Povo Novo 525 Kv
e contratos nos setores de Manutenção, Apoio Operaç o Administrativo/Financeiro/Contábil e Ambiental.
No ano de 2018, as linhas de transmissão da TSLE apresentaram índice médio final de 99,98% de disponibilidade de transmissão de energia. Os transformadores e reatores das subestações da TSLE obtiveram, respectivamente, índices de 99,96% e 99,99% de disponibilidade junto ao Sistema Nacional. E os compensadores síncronos 15 kV registraram
disponibilidade média anual de 99,82%.
Os dados demonstram os esforços realizados pela equipe de manutenção e operação dos empreendimentos da TSLE no sentido de assegurar elevadas taxas de disponibilidade aos clientes nos serviços de transmissão de energia elétrica, conforme demonstrado no quadro abaixo.
Vegetação nativa preservada ao longo da LT 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo (Corticeira-do-banhado, espécie imune ao corte pelo Código Florestal do RS).
Empregados/ empregabilidade/ administradores
d) Perfil da remuneraç o – Identificar a percentagemde empregados em cada faixa de salários Faixas (R$)
Até R$ 1.000,00
De R$ 1.000,01 a R$ 2.000,00
De R$ 2.000,01 a R$ 3.000,00
Acima de R$ 3.000,00
Por Categorias (salário médio no ano corrente) – R$
Cargos de diretoria
Cargos gerenciais
Cargos administrativos
Cargos de produção
INDICADORES SOCIAIS INTERNOS
2018
2018
-
-
-
-
22.544
-
-
-
2017
2017
-
-
-
-
22.238
-
-
-
2016
2016
-
-
-
-
17.392
-
-
-
2015
2015
-
-
-
-
25.723
-
-
-
4.2.1 – Clientes / Consumidores
40 41
ÍNDICES DE DISPONIBILIDADE - SISTEMA DE TRANSMISSÃO DA TSLETSLE – Operacional (considerando o critério Eletrobras /SCOP)
Tipo de FT
Total Linhas 525 kV
Total Transformador 525 kV
Total Reatores 525 kV
Total Compensadores Síncronos 15 kV
2016
99,93
99,79
99,83
99,95
2017
100
99,96
99,99
99,94
2018
99,98
99,96
99,99
99,82
ANO
4.2.2 – Mapa da região abrangida pela Linha de Transmissão e Subestações
4.2.2.1 - Breve perfil dos 16 municípiosA Linha de Transmissão e as Subestações da TSLE estão localizadas nos seguintes 16 municípios: Nova Santa Rita, Triunfo, Charqueadas, Eldorado do Sul, Guaíba, Mariana Pimentel, Barão do Triunfo, Cerro Grande do Sul, Camaquã, Chuvisca, Cristal, São Lourenço do Sul, Pelotas, Capão do Leão, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar.
Compatibilidade do manejo agrícola na faixa de servid o da LT 525 kV Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitória do Palmar 2.
A seguir, apresenta-se uma sinopse, em ordem alfabética, dos 16 municípios abrangidos pelos empreendimentos da TSLE. As informações foram consultadas, compiladas e editadas a partir de fontes como: websites das Prefeituras dos respectivos municípios, para informações gerais e data de fundação; Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (FEE), particularmente para o Produto Interno
Bruto (PIB), até 2015; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), especialmente para a estimativa de população, até 2018; Atlas do Desenvolvimento Humano, para o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM), disponível até 2010; além de outras fontes como o Instituto Riograndense Arroz (IRGA), a Secretaria de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul e a Wikipédia.
Barão do TriunfoA fundação de Barão do Triunfo data de 1889. Com uma população estimada de 7.454 pessoas em 2018 (IBGE), o PIB do município totalizava R$ 97,1 milhões em 2015. Seu IDHM é 0,610 (2010), classificando-se como “médio”. O cultivo da uva é uma das atividades agrícolas mais antigas de Barão do Triunfo, tendo surgido com os imigrantes italianos que colonizaram a região, em 1889, e tornaram a viticultura uma das principais alternativas de
Nova Santa Rita TriunfoCharqueadasEldorado do Sul GuaíbaMariana Pimentel Barão do Triunfo Cerro Grande do SulCamaquãChuviscaCristalSão Lourenço do Sul PelotasCapão do Leão Rio Grande Santa Vitória do Palmar
42 43
renda para a população. Para celebrar a tradição, o município realiza anualmente uma Festa da Uva. Embora a maior parte dos produtores agrícolas, atualmente, dedique-se ao cultivo do fumo, Barão do Triunfo tem incentivado também a produção de outras culturas como forma de agregar renda.
Camaquã Criado em 19/04/1864, com o nome de São João Batista de Camaquã, integra a mesorregião metropolitana de Porto Alegre. Seu IDHM é 0,697 (2010), classificando-se como “médio”. A população estimada é de 66.034 pessoas (2018). Seu PIB, em 2015, era de R$ 1,7 bilhão. É cortado pela BR 116 e possui duas reas de topografias distintas: a zona da várzea, onde predominam as grandes e médias propriedades, dedicadas
pecu ria e s lavouras de arroz e soja; e a zona da serra, onde predominam as pequenas e médias propriedades dedicadas ao plantio da soja, milho, feijão, fumo e mandioca. É um dos três municípios beneficiados por projetos sociais da TSLE (veja detalhes na seç o “4.2.6”).
Capão do LeãoO município de Capão do Leão foi criado pela Lei nº 7647, em 3/05/1982, após plebiscito para emancipar-se de Pelotas. O município tem uma população estimada de 25.297 pessoas (2018), e seu PIB em 2015 era de R$ 521,3 milhões. Seu IDHM é 0,637 (2010), classificando-se como “médio”. A base da economia é a agricultura, seguida do extrativismo mineral em geral, do comércio, da indústria (de pequeno, médio e grande porte) e da prestação de serviços. Na agricultura, sobressaem as plantações de arroz, soja, milho, melancia, sorgo, batatas, feijão, e fumo, seguidas pelos cultivares de laranjas e tangerinas, noz e pêssego. A pecuária abrange a criação de bovinos, equinos, bubalinos, caprinos, ovinos e galinhas; na piscicultura, destaca-se a criação de carpas; registra-se ainda a produção de mel e lã.
Cerro Grande do SulCerro Grande Sul foi criado em 12/05/1988, e era originalmente vinculado ao município de Tapes. Seu IDHM é 0,660 (2010), classificando-se como “médio”. Seu PIB, em 2015, era de R$ 151,6 milhões. A população estimada é de 12.058 pessoas (2018). Está localizado na região das Serras de Sudeste,
a 117 km de Porto Alegre. Sua economia tem como principal pilar a agropecuária. A origem étnica do município é bastante diversificada, com uma população composta por cerca de: 40% de portugueses, 20% de alemães, 10% de negros, 10% de italianos, 10% de espanhóis, 5% de poloneses e 5% entre franceses, austríacos, suecos, russos.
CharqueadasO município de Charqueadas emancipou-se de São Jerônimo em 1982. A origem e o nome do município estão ligados ao charque (carne bovina seca e salgada) que era produzido no local até o final do século XIX e início do século XX, e que foi durante muito tempo a principal atividade econômica dos colonizadores da região. Na década de 1950, a localidade passou a explorar novas atividades produtivas, destacando-se a extração de carvão mineral. A mineração, portanto, promoveu o povoamento mais acelerado de Triunfo, inaugurando um novo ciclo econômico que evoluiu para a siderurgia e a implantação de um polo metalmecânico. Seu IDHM é 0,747 (2010), classificando-se como “alto”. A populaç o estimada é de 40.301 pessoas (2018). Seu PIB, em 2015 era de R$ 1,1 bilhão.
ChuviscaO município foi criado em 28/12/1995, através da Lei Estadual nº 10.637, e instalado no dia 1º/01/1997, tendo como município de origem Camaqu . Seu IDHM é 0,616 (2010), classificando-se como “médio”. A populaç o estimada é de 5.401 pessoas (2018). Seu PIB, em 2015, era de R$ 95,6 milhões. A economia do município está baseada na agricultura familiar, e cerca de 95% da população é composta por agricultores. A principal fonte de renda é a produção de tabaco. As culturas do milho, feijão, mandioca e batata são produzidas para a subsistência da família e servem de alimento para pequenos animais. Buscando novas alternativas de geração de renda, investimentos têm sido feitos também na cultura do trigo, da uva, da cana-de-açúcar e do girassol. Na localidade da Costa do Sutil, foi implantada a Estância de Água Mineral. É outro dos três municípios beneficiados por projetos sociais da TSLE (veja detalhes na seç o “4.2.6”).
Cristal A instalaç o oficial de Cristal ocorreu no dia 1º/01/1989. É um município s margens do rio Camaquã, com uma população estimada
de 7.950 pessoas (2018). Seu PIB foi de R$ 164,5 milhões em 2015. O IDHM do município é 0,644 (2010), classificando-se como “médio”. As principais atividades são a agricultura, sendo que as pequenas propriedades constituem a base da economia do município, além de algumas outras propriedades de grande extensão, onde, no conjunto, cultivam-se grãos como o arroz irrigado, milho, soja e feijão, além da batata inglesa, do fumo e da laranja. Na pecuária, Cristal conta com rebanho de gado, ovinos, suínos e aves. É o terceiro dos três municípios beneficiados por projetos sociais da TSLE (veja detalhes na seção “4.2.6”).
Eldorado do SulO município foi criado em 8/06/1988. Seu IDHM é 0,717 (2010), classificando-se como “alto”. A população estimada é de 40.643 pessoas (2018). Seu PIB foi de R$ 1,3 bilhão em 2015. Situado a 12 km de Porto Alegre, Eldorado do Sul integra a área de preservação ambiental do Delta do Jacuí e apresenta uma vocação natural para o turismo, especialmente o rural, com a presença de fazendas, pousadas, sítios e parques. Também tem atraído empreendimentos no setor
imobiliário, pois alia as facilidades decorrentes de sua proximidade com a Capital, Porto Alegre, a fatores como tranquilidade e qualidade de vida. No setor primário, destacam-se o cultivo do arroz e a pecuária, além da produção de hortifrutigranjeiros.
GuaíbaGuaíba foi criado em 14/10/1926, emancipando-se do então Nono Distrito de Porto Alegre – Pedras Brancas. Seu IDHM é 0,730 (2010), classificando-se como “alto”. A populaç o estimada é de 98.043 pessoas (2018). Seu PIB, em 2015, foi de R$ 5,3 bilhões. O município de Guaíba tem condições singulares de logística para empreendimentos que visam atender aos mercados do Mercosul com produtos e serviços de qualidade internacional. Localizado na margem direita do Guaíba − um lago em que cinco rios desembocam daí para o Oceano Atl ntico, após passar pela Lagoa dos Patos −, é ponto de encontro das duas rodovias federais que ligam o Brasil Argentina e ao Uruguai. Conta com ampla infraestrutura de energia, serviços de comunicação, rede de ensino e serviços de saúde, complementados por adequada disponibilidade de m o-de-obra qualificada e a presença de importante indústrias exportadoras certificadas pelas normas ISO 9000 e 14000.
44 45
Mariana PimentelSituada num pequeno vale e circundada por morros e encostas, a vila foi criada em 31/03/1938, através do Decreto n.º 7199. Seu IDHM é 0,701 (2010), classificando-se como “alto”. A populaç o estimada é de 3.881 pessoas (2018). Seu PIB era de R$ 59,3 milhões em 2015. Localizada a 18 km da BR 116, com uma área de 338 km², seus habitantes descendem preponderantemente de poloneses, italianos e alemães. Mariana Pimentel é um município voltado para a produção agropecuária e turística. Entre seus atrativos, incluem-se cascatas, cachoeiras e o Cerro Negro, o ponto culminante do município, com 341 metros de altura, cobertura vegetal exuberante e cavernas.
Nova Santa RitaFoi fundado em 20/03/1992. Seu IDHM é 0,718 (2010), classificando-se como “alto”. A populaç o estimada é de 28.670 pessoas (2018). Seu PIB, em 2015, era de R$ 1,1 bilhão. A indústria do município destaca-se pela produção de cimento, alto-falantes, móveis vergados e tecidos. Na pecuária, o destaque é a criação de bovinos, suínos e frangos. Na produção agrícola, é o maior produtor de melão do Rio Grande do Sul, além de cultivar também arroz, melancia, mandioca e verduras. Nova Santa Rita abriga também o Velopark, um dos maiores
autódromos da América Latina, onde se realizam competições de nível internacional.
PelotasA Freguesia de São Francisco de Paula, fundada em 7/07/1812, por iniciativa do padre Pedro Pereira de Mesquita, foi elevada categoria de Vila em 7/04/1832. Três anos depois, em 1835, a Vila é elevada condiç o de cidade, com o nome de Pelotas. Sua população estimada é de 341.648 pessoas (2018), e seu PIB totalizava R$ 7,4 bilhões em 2015. Seu IDHM é 0,739 (2010), classificando-se como “alto”. O município est situado s margens do Canal São Gonçalo, que liga as Lagoas dos Patos e Mirim, as maiores do Brasil. As bacias contribuintes de ambas recebem 70% do volume de guas fluviais do Rio Grande do Sul. Esta localizaç o tem importantes reflexos sobre aspectos físicos e econômicos de Pelotas, que é uma referência econômica e cultural no sul do País. O município, em suas origens, absorveu a cultura europeia devido ao constante contato possibilitado pela exportação do charque. A grande expansão das charqueadas fez com que Pelotas fosse considerada a capital econômica da província de São Pedro do Sul, vindo a se envolver, também, em todas as grandes causas cívicas. A renda per capita de Pelotas era a maior da Província, em 1872, com 212,83 mil réis. O título de Capital Nacional do Doce veio posteriormente,
e provém da influência portuguesa, além de outras etnias. A região é a maior produtora de pêssego para a indústria de conservas do País, além de outros produtos como aspargo, pepino, figo e morango. O município responde por aproximadamente 28% da produç o de arroz beneficiado do Estado, 10% da produção de grãos, 16% do rebanho bovino de corte, e detém a maior bacia leiteira, com a produção de 30 milhões de litro/ano, além de possuir expressiva criação de cavalos e ovelhas (28% do rebanho e equinos e 30% da produção de lãs). Na indústria, o destaque são os serviços avançados de montagem de estruturas, transporte e logística. A diversidade da matriz econômica também se dá pela presença da indústria têxtil, metal mecânica, curtimento de couro e de pele, panificaç o e muitas outras. Possui 7.507 estabelecimentos comerciais e de serviços.
Rio Grande Sua população estimada é de 210.005 pessoas (2018). Seu PIB totalizava R$ 7,3 bilhões em 2015. Seu IDHM é 0,744 (2010), classificando-se como “alto”. Colonizado pelos portugueses, Rio Grande foi fundado pelo brigadeiro José da Silva Paes em 19/02/1737, sendo o município mais antigo do Rio Grande do Sul, e tendo sido elevado categoria de cidade em 1835. Está situado no extremo sul do Estado, entre a Lagoa Mirim, a Lagoa dos Patos (a maior laguna do Brasil) e o Oceano Atlântico.
Devido sua posiç o geogr fica estratégica, consolidou-se como único porto marítimo do Estado, por onde passavam todos os imigrantes e, ainda hoje, todo o comércio internacional. Daí o seu destaque com polo naval do Rio Grande do Sul. A riqueza pesqueira e agropecuária da região atraiu os colonizadores europeus e definiu as bases da economia atual: atividades portuárias e pesqueiras, refinaç o de petróleo, indústria, comércio, turismo e serviços. Em Rio Grande estão localizados a Estação de Apoio Antártico, a atual Refinaria de Petróleo Riograndense (antiga Ipiranga) e um moderno e movimentado porto internacional de águas profundas (o segundo em movimentação de cargas do Brasil), com importantíssimo papel no Mercosul. A Estação Ecológica do Taim tem 30% de sua área dentro do município. O município é considerado o principal polo turístico da metade sul do Estado.
Santa Vitória do PalmarSua população estimada é de 29.877 pessoas (2018), e o seu PIB era de R$ 834,4 milhões em 2015. Foi fundada em 19/12/1855 e emancipada em 30/10/1872. Seu IDHM é 0,712 (2010), classificando-se como “alto”. É banhada por duas grandes lagoas, a Lagoa Mirim e a Lagoa Mangueira, além de outras lagoas de pequeno porte. Estas duas, somadas Lagoa dos Patos e ao Lago
Guaíba, compõem o maior complexo lagunar da América Latina. É o município mais meridional do país, localizado no extremo sul do Brasil, na fronteira com Uruguai. Junto com o município de Rio Grande, abriga a mais importante estação ecológica do Estado, a do Taim, que tem 70% de sua área em Santa Vitória do Palmar. Conjuntamente ao município de Chuí, abriga o Complexo Eólico Campos Neutrais, para cujas empresas a TSLE faz a transmissão de energia limpa e renovável ao Sistema Integrado Nacional (SIN). O termo “Campos Neutrais” origina-se dos conflitos históricos entre Portugal e Espanha, no tempo do Brasil Colônia, na luta para definir a posse dos territórios da região. As atividades econômicas mais importantes no município são a pecuária bovina de corte, a pecuária ovina de lã e o plantio de arroz, maior responsável pelo desenvolvimento e arrecadação. Santa Vitória do Palmar foi o segundo maior produtor de arroz no Estado na safra 2015/2016, abaixo apenas de Uruguaiana, segundo o Instituto Riograndense Arroz (IRGA).
São Lourenço do SulSua população estimada é de 43.625 pessoas (2018). Seu PIB totalizava R$ 943,3 milhões em 2015. Seu IDHM é 0,687 (2010), classificando-se como “médio”. Fundado em 26/04/1884, o município
foi colonizado por alemães, que ocuparam as terras do interior, dedicando-se agricultura, enquanto os portugueses permaneceram no povoado, desenvolvendo as atividades de comércio. A localidade tem várias praias de
gua doce, beira da Lagoa dos Patos, com belas paisagens que se tornaram reconhecido foco de atração turística. Sua economia sustenta-se também na agricultura e na pesca, além de um setor terciário bem desenvolvido no comércio e nos serviços.
TriunfoO município foi fundado em 11/03/1754. Seu IDHM é 0,733 (2010), classificando-se como “alto”. A populaç o estimada é de 29.207 pessoas (2018). Seu PIB, em 2015, era de R$ 7,5 bilhões. O município é sede do Polo Petroquímico do Sul, que se constitui num empreendimento econômico e tecnológico de destaque no Rio Grande do Sul. O Polo é responsável por cerca de 95% do total da riqueza gerada em Triunfo e 3,5% da riqueza do Estado. Sua implementação no extremo sul do Brasil ocorreu no início da década de 1980, e tinha como objetivo a retomada da industrialização no RS. O Polo é formado por empresas de primeira geração, segunda geração e gases industriais.
46 47
4.2.3 – Import ncia e benefícios do empreendimento
A região sudeste do Estado do Rio Grande do Sul apresenta um potencial eólico de grande magnitude, notadamente nos municípios de Chuí, Santa Vitória do Palmar e Rio Grande. Essa região é sensível do ponto de vista ambiental e apresenta desafios para a integraç o dos potenciais eólicos ali existentes, por abranger ecossistemas de grande expressão no contexto ambiental do extremo sul do Brasil.
Neste ambiente, a TSLE implantou um conjunto de obras de Linhas de Transmissão e Subestações (de 525 kV) de grande importância para o transporte de grandes blocos de energia elétrica gerados pelos parques eólicos de Santa Vitória do Palmar, Chuí e Rio Grande, que já estão em operação comercial, e também para os futuros parques eólicos da região. Tais realizações permitem o aumento do intercâmbio eletroenergético entre as regiões Sul – Sudeste do Brasil e contribuem para a melhoria da qualidade do abastecimento de energia elétrica nos referidos municípios.
Pelas Linhas de Transmissão da TSLE, passa atualmente a energia eólica produzida pelo “Complexo Eólico Campos Neutrais” (Geribatu, Chuí e Hermenegildo) e pelo “Complexo Atlantic” (Aura Mirim e Aura Mangueira), localizados nos municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí. No ano 2018, as principais atividades da TSLE estiveram relacionadas com a manutenção, a operação, os programas ambientais e fundiários do empreendimento, atividades estas que exigiram profissionais, técnicos e engenheiros com diferentes habilitações e competências. O infograma apresentado a seguir ilustra a integração dos parques eólicos ao sistema de transmissão da TSLE.
DADOS GERAIS DAS LINHASExtensão Total: 468kmQuantidade de Torres: 1.042Peso das Torres: 12.000tCabos condutores: 5.800kmPeso dos cabos: 8.000tCabo condutors: CAL 993MCMCapacidade da LT 525kV: 3.300MVA
268kmLT 525kV NSR-PNO
152km
525kV230kV138kV
Eólicas Chuí 162MW
EOL Geribatú 258MW
EOL Hermenegildo 181MWEOL Atlantic 210MW
48km
LT 525kV MRO2-PNO
LT 525kV MRO2-SPA2
EOL CEEE-GT 52MW (2019)
ETE Rio Grande 1250MW (2021)
SE NOVA SANTA RITA525kV (Eletrosul)
SE MARMELEIRO 2, 525/15kV, 210MVA+ 2 compensadores Síncronos 100MVAr, cada
SE POVO NOVO 525/230kV, 1.344 MVA
SE SANTA VITÓRIA DO PALMAR 2,525/138kV, 75MVA
48 49
4.2.4 - Geração eólica e o papel integrador das Linhas de Transmissão
A energia produzida pelos ventos é limpa, abundante e renovável, e é obtida por meio de aerogeradores instalados em torres pré-moldadas de concreto − a força do vento é captada por hélices ligadas a uma turbina, que aciona um gerador elétrico. A quantidade de energia transferida varia em função da densidade do ar, da área coberta pela rotação das hélices e da velocidade do vento. A capacidade instalada dos parques eólicos da região é de 789,8 MW, sendo que, deste total, a energia média gerada representa 44,3%. As Linhas de Transmissão e Subestações fazem parte do Sistema Integrado Nacional – SIN brasileiro, considerado um dos mais avançados do mundo. Isto é possível porque o SIN utiliza os benefícios da diversidade energética entre as regiões brasileiras, permitindo transferir excedentes de energia elétrica gerados em uma regi o para outras regiões com deficiência energética.
O SIN é formado por empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro – Oeste, Nordeste e parte da região Norte. Com tamanho e características que permitem considerá-lo único em âmbito mundial, segundo a ANEEL, o sistema de geração e transmissão de energia elétrica do Brasil é caracterizado pela forte predominância de fontes hídricas (67,5%), seguidas pelas fontes: eólica (8,8%), biomassa (8,5%), termoelétrica gás + GNL (7,9%), fontes termoelétrica óleo + diesel (2,9 %), termoelétrica carvão (1,7%), solar (1,1%), nuclear (1,2%) e outras (0,5%).
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A R G E N T I N A
PA R A G U A I
U R U G U A I
CURITIBA
SÃO PAULO
CAMPO GRANDE
PORTO ALEGRE
FLORIANÓPOLIS
ASSUNÇÃO
FRB
FRB
FRB
88 kV
FRB
FRB
FRB
FRB
FRB
FRB
Op. em 2 30 kV
88 kV
FRB
FRB
FRB
FRB
FRB
(18)
(19)
FRB
525
SulMogi
Repar
Lages
Bauru
Assis
Areia
Leste /
Lajeado 2
Norte/Oeste
Solvay
GerdauToyota
Caxias
Itajaí
Araras
Klabin Celulose
Sumaré
Bagé 2
Guaíra
Andirá
Loanda
Mimoso
Ibiúna
Quinta
Umbará
MELO
Jandira
Videira
Biguaçu
Sarandi
Abdon Batista
Missões
Palhoça
Taubaté
Xanxerê
Guarita
Camaquã
Itapeti /
Lageado
Itaberá
Taquara
Uberaba
Maringá
Ibiporã
Pimenta
Estreito
Desterro
Canoas 2
Tapera 2
Viamão 3
Candelária 2
Cachoeirinha 3
Cabreúva
Botucatu
Londrina (Esul)
Blumenau
Gravataí / Osório 2 /
Porto Alegre 9 /Canoas 1
Pirituba
Nordeste
Xavantes /
Joinville
Ivinhema
Maracaju
DouradosSanta Cruz
Piracicaba
Paranavaí Norte
Curitiba
CampinasLondrina(Copel)
Cascavel
UTE FIGUEIRA
SALTOOSÓRIO
Gaspar 2
CampoBom
Aquidauna
Anastácio
Guarulhos/Apucarana
Castertech
Salto
Gravataí 3
Itararé II
Rio do Sul
Carbocloro
Fibraplac
Pelotas 3
Canoinhas
Maçambará
Garibaldi 1
Água Clara
Embu-Guaçu
Araraquara
Gravataí 2 /
Alegrete 2
Anhanguera /
Interlagos /
Bom JardimAvaré Nova
Rio Brilhante
Paso deLos Libres
São Vicentedo Sul
Ponta Grossa Norte
Foz doIguaçu Norte
Londrina Sul
JAGUARA/JAGUARA
NOVAAVANHANDAVA
Marechal Rondon
WILLIAM ARJONA
SALTOSANTIAGO
D. FRANCISCA
Araraquara
Pilarzinho
Ijuí 2
Sidrolândia /
Atlântida 2
Passo Fundo
Monte Claro
Replan
Lajeado 3
RealezaSul
Gralha Azul /
Siderópolis /Siderópolis 2
Farroupilha
Sidrolândia 2
SãoBorja 2
Santa Marta
Pato Branco
Jaguariaíva
Itatiba
Dourados 2
Santa Mônica
Posto Fiscal
Santo Ângelo
Centro - CTT /
Sto. Ângelo
CapãoBonito
Campo Grande
NovaPrata 2
Livramento 2
Miguel Reale
Bandeirantes /
Campo Grande 2
CamposNovos
CampoMourão
Almoxarifado /
Tijuco Preto /
Uruguaiana 5
SantaRosa 1
Santa Cruz 1
Restinga
Fernão Dias
Piratininga II
Getulina
Cerquilho III
SantaMaria 3
Foz doIguaçu
Foz doChopim
GARIBALDI
SÃO ROQUE
Atibaia II
Foz do Chapecó
Lajeado Grande /Lajeado Grande 2
C. I. Curitiba
Porto Alegre 8 /
RibeirãoPreto
M. Mirim 3
PAMPASUL
Ponta Grossa
Castro Norte
Irati Norte
Guarapuava Oeste
NovaAndradina
V. Aires
Santo Ângelo 2
Cascavel Oeste
C. Comprido
Ivinhema 2
Caxias 6
Joinville Norte
Mirassol II
Nova Santa Rita
Eldorado do Sul
Edgardde Souza
Poços deCaldas
Mogi das Cruzes
Lagoa Vermelha 2
Ponta Grossa Sul
Campo do Assobio
Vinhedos
Figueira /
Nova Petrópolis 2
Araraquara 2
Forquilhinha
Pólo Petroquímico
S. Mateus do Sul
Dourados das Nações
Ramon RF
S. J. Campos
Dourados/
Scharlau /Scharlau 2
Ilha Solteira 2
S. BarbaraD'Oeste
Bateias
CG Imbirussu/Imbirussu
Baixada Santista/
Ivaiporã (Furnas/Eletrosul)
Dist. Ind. S. J. Pinhais
Companhia Brasileirade Alumínio 2
Centro - CTR /
A. Scaffa
Miguel Couto
Porto Alegre 6
Porto Alegre 4 /Porto Alegre 12
Porto Alegre 13Porto Alegre 10 /
Caxias do Sul 5Caxias do Sul 2 /
ITÁ /
GOV. JAYMECANET JÚNIOR
Marimbondo 2
JUPIÁ /
JACUÍ
ACARAY
FUNDÃO
RIVERA
FURNAS
BARIRI
ROSANA
PIRAJU
ITAIPU
ITAÚBA
IPAUSSU
Manoel da Nóbrega
U. Vitória Norte
JAGUARI
CACONDE
NEY BRAGA / Segredo
SÃO JOSÉ
Guaíba 2
GARABI I
ELDORADO
CAPIVARA
IBITINGA
LIMOEIRO
OURINHOS
CANOAS I
Curitiba Norte
Pinhalzinho 2
GARABI II
ARAUCÁRIA
TAQUARUÇU
JURUMIRIM
CHAVANTES
PROMISSÃO
CANOAS II
URUGUAIANA
PASSOREAL
MARIMBONDO
MACHADINHO
Itá
Alta Paulista
14 DE JULHO
SALTOPILÃO
SANTA CLARA
MONTE CLARO
PIRATININGA
TRÊS IRMÃOS
CHARQUEADAS
PASSOFUNDO
CASTRO ALVES
CAMPOSNOVOS
SEPÉ TIARAJU /
BARRAGRANDE
BARRABONITA
SALTOGRANDE
OSÓRIO / SANGRADOURO / DOS ÍNDIOS /
STA BRANCA
HENRYBORDEN
VOLTAGRANDE
ILHA SOLTEIRA
Baguaçu
Itajaí 2
FOZ DO CHAPECÓ /
PASSOSÃO JOÃO
EUCLIDESDA CUNHA
ELEBRÁS CIDREIRA I
FERNANDOGASPARIAN
J. LACERDA A, B, C
LUIZ CARLOSPRESTES
QUEBRA QUEIXO
PARAIBUNA
MASCARENHASDE MORAES
GOV. JOSÉRICHA
P. MÉDICI/UTE CANDIOTA III
G. B. MUNHOZ
G. PARIGOTDE SOUZA
ConversoraUruguaiana
L. C. BARRETODE CARVALHO
EUZÉBIO ROCHA / PETROBRÁS CUBATÃO
Lagoa dos Barros /
Joinville Sul
PORTO PRIMAVERA/ PORTO PRIMAVERA / NOVA PORTO PRIMAVERA
M. Fornasaro /
Cidade Industrial
Umuarama Sul
Camaquã 3
SantaQuitéria
Curitiba Leste
Cascavel Norte
ParaguaçuPaulista II
BAIXO IGUAÇU
Candiota / Candiota 2
Povo Novo
Marmeleiro 2
SANGRADOURO 2 / SANGRADOURO 3 / OSÓRIO 2 / OSÓRIO 3 /DOS ÍNDIOS 2 / DOS ÍNDIOS 3
Santa Vitóriado Palmar 2
Domênico Rangoni
ALZIR DOSSANTOS ANTUNES
Andirá Leste
Guaíba 3
Capivarido Sul
Livramento 3
CerroChato
Vila Maria
Torres 2
Tubarão Sul
MedianeiraNorte
KLABIN CELULOSE /
Porto Alegre 1
Curitiba Centro
Curitiba Sul
Água Azul
Indaial 2
Jaraguá do Sul
Maçambará 3
Osório 3
Cruz Alta 2
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-58°
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-60°-20°
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-22°
-22°
-24°
-24°
-26°
-26°
-28°
-28°
-30°
-30°
-32°
-32°
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Horizonte 2023
Emissão em 20 de julho de 2018
Norte / Nordeste
Sudeste / Centro-Oeste
SulMap
as R
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mpl
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s
Limite Internacional
Limite Nacional
Localidades
Limite EstadualNúmero de circuitos
Instalações fora da Rede Básica.
Futuro seccionamento de LT.
Maiores in formações: mapasgeoeletr [email protected] detalhes das instalações represen tadas, acesse h ttp:/ /www.ons.org.br/conheca_sistema/dados_tecn icos.aspx
Capitais
2
FRB
SubestaçãoSubestação Planejada
Usina Térmica a Óleo Combustível/Diesel Planejada
Usina Térmica a Biomassa Planejada
Conv er sor a P lanejada
Usina Eólica Planejada
Usina Térmica a Gás de Processo Planejada
Usina Térmica a Gás Natural Planejada
Usina Térmica a Carvão Planejada
Usina Eólica
Usina Térmica a Gás de Processo
Usina Térmica a Biomassa
Usina Térmica Nuclear
Usina Térmica a Óleo Combustível/Diesel
Usina Térmica a Gás Natural
Usina Térmica a Carvão
Usina Hidrelétrica Planejada
Usina Hidrelétrica
Conversora
Projeção PolicônicaMeridiano Central: 54º W. Gr.
Escala 1:1.750.0000 1 7 . 5 35 . 0 5 2 . 5 7 0 . 0 87 . 5 10 5 k m
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LE
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ND
A
C o m p o n e n t e s d o S i s t e m a
C o m p o n e n t e s d a s LTs
R e f e r ê n c i a s C a r t o g r á f i c a s
Existente Planejada Tensão
L i n h a s d e Tr a n s m i s s ã o
800 kV_+
345 kV
440 kV
500 kV
600 kV CC
750 kV
_+
Cabo Subterrâneo
88 kV
Cabo Subterrâneo
138 kV
230 kV
_<
(*)
Sis temas I sol ados : rep resen tação das i n s ta l ações n o h or iz on tecon s ide rado ( fon te : E le t robrás ) . O ONS n ão a tu a n esses s is temas
As escal as dos de ta l h es das cap ita i s são di fe ren tes en t re s i
e n ão cor respon dem à esca l a do mapa ge ra l .
- Us in as : despach adas cen t ra l izadamen te n o h or i zon te de a tu a l i zação
- Con exões das u sin as: l igadas d i r e tamen te em a l guma in sta lação da Rede de Operação
- Rede Bási ca: con ju n to u n ião das ob ras do PAR C ic l o 18-20 e dasob ras dos l ei l ões de tran smissão 002 /2017 e 002 /2018 ( *)
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O b s e r v a ç õ e s
D e s c r i ç ã o d a s I n s t a l a ç õ e s V i s u a l i z a d a s
CURITIBACAMPO LARGO
Bacacheri
SÃO JOSÉDOS PINHAIS
PINHAIS
QUATROBARRAS
COLOMBO
ALMIRANTETAMANDARÉ
CAMPO MAGRO
Borda do Campode São Sebastião
FAZENDARIO GRANDE
ARAUCÁRIA
CONTENDA
SantaFelicidade
Ferraria
PIRAQUARA
Pilarzinho
N. S. da Luz
Vila Fani
Boqueirão
CidadeIndustrial
Catanduvasdo Sul
Tatuquara
ColôniaMurici
CAMPINA GRANDEDO SUL
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Rio
Pequeno
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Rio Capivari
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Repar Umbará
Uberaba
Curitiba
Curitiba Centro
Gralha Azul
Santa Mônica
Campo do Assobio
Curitiba Sul
Dist. Ind.S. J. Pinhais
SantaQuitéria
Pilarzinho
CampoComprido
Bateias
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PR 423
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D e t a l h e C u r i t i b a
FLORIANÓPOLISSÃO PEDRO DE
ALCÃNTRA
BIGUAÇU
ANTÔNIOCARLOS
STO. AMARODA IMPERATRIZ
PALHOÇA
SÃO JOSÉ
Pântanodo Sul
Carianos
Ratones
Barrada Lagoa
Canasvieiras
Enseadade Brito
Lagoa daConceição
Biguaçu
Palhoça
Desterro
RatonesSC 408
SC 405
SC 406
SC 404
SC 401
SC 406SC 402
SC 407
282
101
101
D e t a l h e F l o r i a n ó p o l i s
CAPELA DESANTANA
PORTÃO
NOVA SANTARITA
ESTEIO
CAMPO BOM
NOVOHAMBURGO
SÃO LEOPOLDO
SAPUCAIADO SUL
ALVORADA
VIAMÃO
GUAÍBA
Medianeira
CANOAS
ELDORADODO SUL
PORTO ALEGRE
TRIUNFO
MONTENEGRO
GRAVATAÍ
Rincão do Cascalho
Morretes
Vila Elizabeth
Vila Augustin
Guaíba 2
Canoas 2
Canoas 1
Gravataí/
Porto Alegre 1
Scharlau / Scharlau 2
Campo Bom
Gravataí 2
Viamão 3
Restinga
Porto Alegre 8
PortoAlegre 9
PortoAlegre 6
Porto Alegre 4
PortoAlegre 12
Nova Santa Rita
Eldorado do Sul
Porto Alegre 13
PortoAlegre 10
Cidade Industrial
Pólo PetroquímicoCachoeirinha 3
SEPÉTIARAJU
RS 020
RS 118
RS 240
RS 040
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D e t a l h e P o r t o A l e g r e
(Fonte: http://ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/o-sistema-em-numeros, consultado em 11/02/2019).
mediante download de arquivo PDF na página do Organizador Nacional do Sistema - ONS: acesse http://ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/mapas e procure por “MapaGeoeletrico_RededeOperacao_Sul_2018_horizonte 2023” (consultado em 21/03/2019).
O mapa a seguir ilustra de modo geral a integração entre os sistemas de produção e transmissão para o suprimento do mercado consumidor de energia elétrica do Sul do Brasil, região de atuação da TSLE. Este mapa pode ser obtido, com altíssima resolução e detalhes,
50 51
4.2.5 - Relação com os proprietários de terras
A TSLE priorizou, desde o início de suas atividades, um relacionamento atento, sensível e respeitoso para com as comunidades residentes nas áreas onde viriam a ser construídas a sua Linha de Transmissão e as Subestações. A chamada faixa de servidão – a área de 60 metros por onde passa a LT – abrange mais de 1.150 propriedades privadas com diferentes tipos de benfeitorias, costumes e cultura.
Apesar dos benefícios socioeconômicos decorrentes da implantação de uma LT para determinada comunidade e para o Sistema Interligado Nacional (SIN) como um todo, há sempre um impacto e reação inicial dos moradores potencialmente atingidos por qualquer interferência em suas propriedades: seja pelo traçado da linha, pelas obras de construção, ou mesmo pela alteração provocada em benfeitorias e que exijam reparo ou compensação de danos.
Em 2018, além das atividades de manutenção e operação, as atividades no setor fundiário da empresa foram majoritariamente relativas ao andamento de processos judiciais (representados por 8% do total de propriedades) e de manutenção da posse, visando sempre a boa convivência com os proprietários e priorizando a conciliação em todos os casos. A regularização fundiária apresenta resultados completamente satisfatórios, pois atinge 100% das áreas afetadas pela implantação/operação/manutenção dos empreendimentos da TSLE. Todas as negociações e processos judiciais encontram-se equacionados.
Compatibilidade do uso agropecuário na faixa de servidão da LT 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo.
52 53
4.2.6 - Projetos Sociais - BNDES
No que tange s ações de responsabilidade social, a TSLE deu continuidade, em 2018, aos Projetos Sociais aprovados em 2016 e vinculados ao contrato de empréstimo nº 14.2.0981.1, Subcrédito “C”, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O contrato visou construção da Linha de Transmissão entre Santa Vitória do Palmar e Nova Santa Rita, responsável pelo escoamento da energia gerada pelos Parques Eólicos do litoral sul rio-grandense, e uma parte dos recursos foram destinados a Projetos Sociais na área por onde a linha passa.
O valor aplicado pela TSLE nos Projetos Sociais atingiu um total de R$ 2.558.818,70, abrangendo três municípios de sua área de atuação: Camaquã, Cristal e Chuvisca. Os Projetos já se encontram integralmente concluídos em Cristal e Camaquã. Em Chuvisca, a conclusão ocorrerá até 30/09/2019. A prorrogação e utilização dos saldos remanescentes foram autorizadas pelo BNDES. A seguir, um resumo das realizações, por município.
Município de CamaquEm Camaqu , o Projeto denominado “Procurando Novos Caminhos com Sustentabilidade Social e
TRANSMISSORA SUL LITORÂNEA DE ENERGIA S.A. - TSLE
Financiamento:
Público beneficiado:
Ações realizadas em Camaquã:
Antes
Antes
Depois
Depois
Os recursos que viabilizaram o projeto “Sustentabilidade Social Procurando Novos Caminhos” são oriundos do empréstimo que a TSLE fez junto ao BNDES para a construção de Linha de Transmissão entre Santa Vitória do Palmar e Nova Santa Rita, responsável pelo escoamento da energia gerada pelos Parques Eólicos do litoral sul gaúcho. Uma parte destes recursos são destinados a Projetos Sociais na área por onde a Linha passa, por imposição contratual do BNDES.
O projeto foi elaborado em 2014 e aprovado em 2016 e teve como diretriz o desenvolvimento de ações para geração de emprego e renda, FDSDFLWD©¥R�TXDOL �̄�FD©¥R�GH�P¥R�GH�REUD�ORFDO�e infraestrutura econômica, urbana e social, incluindo educação e saúde.
As famílias residentes em zona rural EHQH �̄FL£ULDV� SHOR� 3URMHWR� 6XVWHQWDELOLGDGH�foram contempladas com unidades habitacionais, com banheiros, kits para desenvolvimento de hortas, kit para irrigação e cisternas - visando
o acesso a bens móveis que contribuem para a melhoria da autoestima e ao acesso de bens e serviços, como também para o aumento da renda familiar e para uma alimentação mais saudável.
Para as famílias residentes na zona urbana foram RIHUHFLGDV� R �̄FLQDV� GH� HPSUHHQGHGRULVPR�e de educação ambiental, com o objetivo de despertar o respeito à natureza em crianças, adolescentes e adultos, gerar renda e melhorar D�TXDOLGDGH�GH�YLGD�GRV�EHQH �̄FL£ULRV�
A execução deste Projeto foi possível devido ao envolvimento e empenho da direção e coordenação da TSLE, da Prefeitura de Camaquã, da Secretaria Municipal de Planejamento, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, da Secretaria Municipal da Mulher, do Trabalho e do Desenvolvimento Social, das equipes do CRAS e do Centro de Geração de Renda, da EMATER/ASCAR, Conselho Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Agropecuário, do SENAC, do %1'(6�H�GR�S¼EOLFR�SDUWLFLSDQWH�GDV�R �̄FLQDV�
a)����IDP¯OLDV�QD�]RQD�UXUDO�HP�VLWXD©¥R�GH�YXOQHUDELOLGDGH�VRFLDO��EHQH �̄�FL£ULRV�GR�3URJUDPDBolsa Família acompanhadas pela EMATER/RS/ASCAR, selecionadas pelo critério de extremapobreza, catalogadas pela EMATER.
b) 300 crianças e adolescentes da zona urbana em vulnerabilidade social inseridos nos Serviçosde Convivência e Fortalecimento de vínculos/SCFB nos Centros de Referência de AssistênciaSocial - CRAS nos Bairros Getúlio Vargas, Bom Sucesso e Cônego Walter.
c) 80 famílias de zona urbana em vulnerabilidade social inseridas no Serviço de Atenção Integral e Família/PAIF nos Centros de Referências de Assistência Social.
• Implantação de melhorias sanitárias domiciliares de resíduos de esgotos domésticos.• Construção de cisternas e fortalecimento da agricultura familiar (aquisição de kits de irrigação por gotejamento de baixa pressão, kits de equipamentos e insumos e sementes de grãos e hortaliças).•�2 �̄FLQDV�GH�HGXFD©¥R�DPELHQWDO�
Econômica” estabeleceu seis metas: 1 - Melhorias sanitárias e habitacionais, 2 - Construção de cisternas, 3 - Aquisição de Kits de Irrigação, 4 e 5 - Aquisição de Kits Horta e Sementes e 6 - Oficinas de Meio Ambiente.
O cumprimento da Meta 1 trouxe benefícios a 28 famílias, com a implantação de melhorias sanitárias domiciliares na área de resíduos de esgotos domésticos; e outras seis famílias com a implantação de melhorias habitacionais. Os critérios de seleç o para o público beneficiado por esta Meta foram: famílias em vulnerabilidade social, benefici rios do Programa Bolsa Família, assistidas pela EMATER/RS (Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural) – ASCAR (Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural), e validadas pelo Conselho Municipal de Assistência Social.
A Meta 2 beneficiou 10 famílias com a instalaç o de cisternas cobertas com estrutura de tubos de aço galvanizado e geomembrana de PEAD. A Meta 3 resultou em benefícios para 20 famílias, por meio da implantação de sistema de irrigação por gotejamento, ideal para o cultivo de todos os tipos de vegetais, principalmente hortaliças,
54 55
com aplicaç o de gua precisa e eficiente, diretamente na zona radicular das plantas.
As Metas 4 e 5 propiciaram a oferta de 60 kits de equipamentos contendo carrinho de mão, pá de concha, pá de corte, enxada, sombrite, arco, filme pl stico e ancinho, bem como 60 conjuntos de insumos e sementes de grãos e hortaliças. O objetivo dessas ações foi o fortalecimento da agricultura em famílias em vulnerabilidade social. Já a Meta 6 consistiu de Oficinas de Meio Ambiente ministradas pelo SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) e CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), nas quais foram oferecidos cursos de empreendedorismo, oficinas de meio ambiente e de reciclagem.
Município de Cristal Em Cristal, o Projeto denominado “Novos Caminhos para o Desenvolvimento Social, Econômico e Sustent vel” também estabeleceu outras seis Metas específicas: 1 - Implantaç o de rede de abastecimento de água para comunidades rurais, 2 - Apoio autonomia e ao empreendedorismo de jovens rurais, 3 - Drenagem Pluvial na Vila Formosa, 4 - Estação Tratamento Esgoto COHAB, 5 - Rede de esgotamento sanitário e 6 - Melhoria na estrutura do Galpão de Triagem.
A Implantação de rede de abastecimento de gua para comunidades rurais beneficiou
140 famílias. A licitação foi concluída e as obra est o andamento. Na rea de Apoio autonomia e ao empreendedorismo de jovens rurais, foram beneficiados grupos de jovens de 15 a 29 anos. Já a Drenagem Pluvial na Vila Formosa beneficiou 300 famílias com a instalação de sistema de canalização duplo, com extensão de 60 metros, e sistema de drenagem duplo com extensão de 32 metros e galerias de concreto armado.
A Estação de Tratamento Esgoto COHAB trouxe benefício a 50 famílias, propiciando o tratamento adequado de efluentes e ligaç o
rede coletora implantada. Na aç o Rede de esgotamento sanitário, foram adquiridos tubos de concreto e construídas galerias para canalizar pontos diversos da cidade, garantindo a melhoria da qualidade de vida dos moradores de todo o perímetro urbano. Outro benefício dos projetos sociais no município de Cristal foi a melhoria na estrutura do galpão de triagem a ser utilizado para a coleta seletiva, proporcionando oportunidades inclus o social através de práticas empreendedoras como a cooperativa de reciclagem Coop Cristal, que está instalada numa área cedida pelo Município.
TRANSMISSORA SUL LITORÂNEA DE ENERGIA S.A. - TSLE
CRISTALRio Grande do Sul
Financiamento:
CRISTALRio Grande do SulOs recursos que viabilizaram o projeto “Novos Caminhos para o Desenvolvimento Social, Econômico e Sustentável” são oriundos do empréstimo que a TSLE fez junto ao BNDES para a construção de Linha de Transmissão entre Santa Vitória do Palmar e Nova Santa Rita, responsável pelo escoamento da energia gerada pelos Parques Eólicos do litoral sul gaúcho. Uma parte destes recursos são destinados a Projetos Sociais na área por onde a Linha passa, por imposição contratual do BNDES.
Assim foi desenvolvido o projeto “Novos Caminhos, com o objetivo de promover o desenvolvimento rural sustentável através de ações mediante processos educativos e participativos, visando o fortalecimento da agricultura familiar e das comunidades urbanas, criando condições para o pleno exercício da cidadania e a melhoria da qualidade de vida da população cristalense.
As famílias residentes em zona rural EHQH �̄FLDGDV� SHOR� SURMHWR� Ȣ1RYRV� &DPLQKRV�para o Desenvolvimento Social, Econômico
e Sustentável” foram contempladas com aquisição de equipamentos necessários para ofertar saneamento básico com uso adequado da água na zona rural, implantação de redes de esgoto sanitário e estação de tratamento, melhoria na infraestrutura do galpão de triagem de resíduos sólidos, incentivo ao empreendedorismo de jovens rurais com o objetivo de gerar renda na zona rural e ações de educação ambiental na zona urbana voltadas à coleta seletiva, e fortalecimento da cooperativa de reciclagem. A execução deste Projeto foi possível devido ao envolvimento e empenho da direção e coordenação da TSLE, da Prefeitura de Cristal, da Secretaria Municipal de Planejamento, Indústria e Comércio, Secretaria Municipal de Obras e Trânsito, Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Trabalho Habitação e Desenvolvimento Social, ASCAR, Conselho Municipal de Assistência Social, Conselho Municipal Agropecuário, do BNDES e do S¼EOLFR�SDUWLFLSDQWH�GDV�R �̄FLQDV�
• Implantação de redes de abastecimento de água para comunidades rurais.• Drenagem pluvial.• Implantação de Estação de Tratamento de Esgoto na COHAB.• Construção de rede de esgotamento sanitário no perímetro urbano.• Realização de melhorias na infraestrutura do galpão de triagem de resíduos sólidos.• Apoio a autonomia e empreendedorismo de jovens rurais.
a) 145 famílias da zona rural residentes em localidades com escassez de água.
b) 70 famílias da zona rural envolvidas direta e indiretamente com o armazenamento, EHQH �̄FLDPHQWR�GH�JU¥RV�H�SUHVWD©¥R�GH�VHUYL©RV��DSRLDQGR�MRYHQV�TXH�TXHUHP�SHUPDQHFHU��no campo.
c) 300 famílias sujeitas a situações de risco por ocasião de chuvas intensas e enxurradas, SRGHQGR� �̄FDU�LOKDGDV�HP�WUDQVERUGDPHQWR�GH�VDQJDV�
d) 50 famílias residentes em loteamento popular e que necessitavam de intervenções parao destino correto de esgoto sanitário.
e) 200 famílias que necessitavam de intervenções para implantação de rede de esgoto sanitário.
Público beneficiado:
Ações realizadas em Cristal:
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Município de ChuviscaEm Chuvisca, o Projeto denominado “Rumo ao Desenvolvimento Social, Econômico e Sustent vel” teve como metas: Melhorias sanit rias domiciliares e Oficinas de Educaç o Ambiental. O projeto encontra-se ainda em andamento e conclusão até setembro de 2019.
Até o final de 2018, 32 famílias foram beneficiadas com a implantaç o de melhorias sanitárias para tratamento de esgoto doméstico na Comunidade da Picada Grande, incluindo fossa séptica, filtro e sumidouro. J as Oficinas de Educação Ambiental foram realizadas visando preservaç o ambiental, com foco em ações educativas que priorizam a correta destinação de resíduos sólidos.
TRANSMISSORA SUL LITORÂNEA DE ENERGIA S.A. - TSLE
CHUVISCARio Grande do Sul
Financiamento:
CHUVISCARio Grande do SulOs recursos que viabilizaram o projeto “Rumo ao Desenvolvimento Social, Econômico e Sustentável “ são oriundos do empréstimo que a TSLE fez junto ao BNDES para a construção de Linha de Transmissão entre Santa Vitória do Palmar e Nova Santa Rita, responsável pelo escoamento da energia gerada pelos Parques Eólicos do litoral sul gaúcho. Uma parte destes recursos são destinados a Projetos Sociais na área por onde a Linha passa, por imposição contratual do BNDES.
Assim foi desenvolvido o projeto Rumo ao Desenvolvimento, com o objetivo de promover o desenvolvimento rural sustentável por meio de ações estruturais e educativas com foco na valorização e fortalecimento da agricultura IDPLOLDU�� YLVDQGR� �̄[D©¥R� GDV� IDP¯OLDV� QR�campo.
Valorização e melhorias das condições sócio
econômicas dos agricultores e seus familiares, por meio de ações de saneamento básico com LPSODQWD©¥R� GH� VLVWHPDV� VLPSOL �̄FDGRV� GH�abastecimento de água; implantação de coleta e destinação de resíduos de esgotos sanitários domésticos; realização de projeto educacional com vistas à preservação do meio ambiente; execução de obras de infraestrutura em vias de acesso a pequenas e micro propriedades da área rural do Município. A execução deste Projeto foi possível devido ao envolvimento e empenho da direção e coordenação da TSLE, Prefeitura de Chuvisca, Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Assistência Social, Secretaria Municipal de Obras, Viação e Serviços Urbanos, ASCAR/EMATER, Conselho Municipal de Assistência Social e Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural.
•�,PSODQWD©¥R�GH�VLVWHPDV�VLPSOL �̄FDGRV�GH�DEDVWHFLPHQWR�GH�£JXD�SDUD�FRPXQLGDGHV�UXUDLV��• Implantação de melhorias sanitárias domiciliares de resíduos de esgotos domésticos. • Execução de obras de infraestrutura em vias de acesso a pequenas e micro propriedades rurais. • 2 �̄FLQDV�GH�HGXFD©¥R�DPELHQWDO�
a) 50 famílias que habitam nas comunidades rurais de Boa Vista e Capela Velha foram DWHQGLGDV�FRP�D�LPSODQWD©¥R�GH�VLVWHPD�VLPSOL �̄FDGR�GH�DEDVWHFLPHQWR�GH�£JXD�
b) 50 famílias que habitam na comunidade rural de Picada Grande com implantaçãode melhorias sanitárias domiciliares para coleta e destinação de esgotos domésticos.
c) 500 alunos da educação básica.
Público beneficiado:
Ações realizadas em Chuvisca:
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5 DIMENSÃO AMBIENTAL
Compatibilidade do uso agropecuário e da preservação da vegetação nativa na LT 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo.
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A TSLE integra a dimensão ambiental nos empreendimentos de transmissão de energia elétrica (gerada pelos Parques Eólicos situados no Litoral Sul do Rio Grande do Sul) com responsabilidade social e ambiental nas etapas de construção, implantação e operação dos equipamentos utilizados neste processo.
5. DIMENSÃOAMBIENTAL
5.1 – Indicadores Ambientais
A marca principal da consciência ambiental da TSLE registrou-se na definiç o dos traçados das linhas de transmissão, cuja diretriz central foi preservar os remanescentes florestais nativas e cursos hídricos, objetivando diminuir ao máximo os impactos ambientais sobre estas áreas. Durante o planejamento da locação dos
empreendimentos da TSLE, também foram tomados cuidados especiais com as ocupações urbanas e indígenas, visando preservar estes territórios.
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação sob as linhas de transmissão (em ha) = encerrado em 2016 (em 2017 e 2018 somente monitoramento)
Área preservada / total da área preservada na áreade concessão exigida por lei (%)= encerrado em 2016 (em 2017 e 2018 somente monitoramento)
Quantidade de acidentes por violação das normasde segurança ambiental
Número de atuações e/ou multas por violação de normas ambientais
GERAÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS
Efluentes
Volume total de efluentes
(estimativa total de toda obra)
Volume total de efluentes com tratamento
Percentual de efluentes tratados (%)
Sólidos
Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos, entulho, etc.) – Fase de instalação
Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem (%)
Percentual de resíduos reciclados por unidadeou entidade vinculada à empresa (%)
META
222 ha
140 ha
Nenhum
Nenhum
META
277.120 litros
100%
100%
134.000 kg
26.800 kg
Nenhum
2016 – 2017 – 2018
Meta realizada
Meta realizada
Meta realizada
Meta realizada
Meta realizada
Nenhum
2015
Meta realizada
Meta realizada
Meta realizada
Meta realizada
Meta realizada
Nenhum
2014
207.814 litros (75% do total)
75% (do total) finalizado
75% do total
100.500 kg(75% do total)
20.100 kg(75% do total)
Nenhum
2016 – 2017 – 2018
Meta realizadaMonitoramento
Meta realizadaMonitoramento
Nenhum
Nenhum
2015
22,2 ha (10%)Meta realizada
Meta realizada
Nenhum
Nenhum
2014
155,4 ha(70%)
Total(100%)
Nenhum
Nenhum
2013
44,4ha (20%)
Total
Nenhum
Nenhum
2013
69.280 litros(25% do total)
25% (do total)
25% (do total)
33.500kg(25% do total)
6.700kg(25% do total)
Nenhum
62 63
EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL– TRABALHADORES FASE DE IMPLANTAÇÃO
Número de empregados treinados nos programasde educação ambiental
Percentual de empregados treinados nos programas
de educação ambiental / total de empregados
Número de horas de treinamento ambiental / total
de horas de treinamento
Educação ambiental – Comunidade (fase implantação)
Número de unidades de ensino fundamental
e médio atendidas
Número de alunos atendidos
META
1.520 funcionários
100 %
3.040 horas
05 escolas
120
2015
Meta realizada
Meta realizada
Meta realizada
Meta realizada
Meta realizada
2014
75% do total
75% do total
75% do total
04 escolas
100
2013
25% do total
25% do total
25% do total
01 escola
20
2016 – 2017 – 2018
Meta realizada
Meta realizada
Meta realizada
Meta realizada
Meta realizada
USO DE RECURSOS NO PROCESSO PRODUTIVOE EM PROCESSOS GERENCIAIS DA ORGANIZAÇÃO
Consumo total de energia do empreendimento (fase instalação)
Hidrelétrica (em kWh)
Combustíveis fósseis
Consumo total de água – fase de instalação (em m³)
Abastecimento (rede pública)
Fonte subterrânea (poço)
Captaç o superficial (cursos d’ gua)
Consumo total de água (em m³)
META
15% do total
85% do total
8.000 m³
Nenhum
Nenhum
8.000 m³
2015
15% do total
85% do total
8.000 m³
Nenhum
Nenhum
8.000 m³
2016 – 2017 – 2018
Meta realizada
Meta realizada
Meta realizada
Meta realizada
Meta realizada
Meta realizada
2014
10% do total
65% do total
75% do total
Nenhum
Nenhum
75% do total
2013
5% do total
20% do total
25% (do total)
Nenhum
Nenhum
25% (do total)
VAZAMENTO DE ÓLEO
Medir a eficiência das ações preventivas e corretivas dos (possíveis) vazamentos de óleos de equipamentos.
META
Nenhum
2015
Nenhuma ocorrência
2014
Nenhuma ocorrência
2013
Nenhuma ocorrência
2016 – 2017 – 2018
Monitoramento de operação
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5.2 – Licenças ambientais
O processo de construção e manutenção do empreendimento da TSLE foi realizado integralmente por empresas terceirizadas, incluindo todos os fatores ambientais que poderiam ser afetados pela implantação / operação dos empreendimentos. A Coordenação Ambiental da TSLE realizou acompanhamento / supervisão de todo o processo construtivo.
Compatibilidade da preservação dos recursos naturais nas proximidades da LT 525 kV Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitoria do Palmar 2.
A estrutura geral do licenciamento ambiental do Sistema de Transmissão da TSLE está alicerçada nos seguintes documentos:
• Linha de Transmissão 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo (Trecho Norte): a instalação deste setor do empreendimento foi autorizada pela Licença de Instalação 784/2013-DL, emitida pela FEPAM/RS em 08/11/2013. Em 03/12/2014 a FEPAM/RS emitiu a Licença Ambiental de Instalação (LI) 896/2014-DL, retificando alguns termos da LI anterior e incluindo autorização para manejo das espécies imunes ao corte no RS. Em março de 2015 foi emitida a Licença Ambiental de Operação (LO 1464/2015-DL), autorizando a operação comercial deste empreendimento. Renovada em 14/12/2018 pela LO nº. 8009/2018 (válida até 14/12/2023).
• Linha de Transmissão 525 kV Povo Novo – SE-MRO2 – SE- SPA2 (Trecho Sul): a instalação deste setor do empreendimento foi autorizada pela LI 814/2013-DL, emitida pela FEPAM/RS em 30 de setembro de 2013. Em 15/12/2014 foi emitida a Licença Ambiental de Operação (LO 7181/2014- DL) - Renovada em 14/12/2018 pela LO nº. 8009/2018 (válida até 14/12/2023).
• Subestaç o Povo Novo – PNO (município de Rio Grande): a instalação desta subestação obteve a Autorização Ambiental nº 424/2013-DL, emitida pela FEPAM/RS em 04/07/2013. Em 18/09/2014 recebeu-se da FEPAM/RS a renovação desta Autorização (AutGer 461/2014-DL), válida até 18/09/2015 (Obras concluídas). Sua Licença de Operaç o foi vinculada LO 7181/2014-DL - renovada em 14/12/2018 pela LO nº. 8009/2018 (válida até 14/12/2023).
• Ampliaç o B da SE-PNO (Munícipio de Rio Grande): a instalaç o da “Ampliaç o B” desta subestação foi autorizada pela Autorização Ambiental nº AutGer 387/2016-DL (válida até 08/12/2017). Suas obras foram concluídas em janeiro de 2018. Sua licença de operação foi incluída na LO nº. 8009/2018 (válida até 14/12/2023).
• Subestação Santa Vitória do Palmar – SPA2 (município de Santa Vitória de Palmar): a instalação desta Subestação foi autorizada pela Autorização Ambiental nº496/2013-DL, emitida pela FEPAM/ RS em 21/08/2013, renovada pela AutGer 459/2014-DL. Sua Licença de Operação
foi vinculada LO 7181/2014-DL - Renovada em 14/12/2018 pela LO nº. 8009/2018 (válida até 14/12/2023).
• Subestaç o Marmeleiro – MRO2 (município de Santa Vitória do Palmar): a instalação desta subestação tem como base a Autorização Ambiental nº 501/2013-DL, emitida pela FEPAM/ RS em 22/08/2013, renovada pela AutGer 460 / 2014-DL. Sua Licença de Operação foi vinculada
LO 7181/2014-DL – renovada em 14/12/2018 pela LO nº. 8009/2018 (válida até 14/12/2023).
• Subestação Nova Santa Rita – NSR (Ampliação G – município de Nova Santa Rita): a ampliação desta subestação é decorrente da Autorização Ambiental nº 741/2013-DL, emitida pela FEPAM/ RS em 10/12/2013. Sua Licença de Operação foi vinculada LO 1464/2015-DL - Renovada em 14/12/2018 pela LO nº. 8009/2018 (válida até 14/12/2023).
66 67
5.3 - Programas Ambientais
A maior parte das atividades previstas nos Programas Ambientais foram desenvolvidas durante a implantação dos empreendimentos do “Sistema de Transmiss o da TSLE”. Durante a segunda fase de operação deste sistema, restam poucos compromissos ambientais em andamento. A seguir, são descritos os compromissos encerrados e os em andamento.
Compatibilidade do uso agropecuário e da preservação da vegetação nativa na LT 525 kV Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitoria do Palmar 2.
5.3.1 – Programas Encerrados
Os programas descritos a seguir foram encerrados durante a implantação e primeira fase de operação do Sistema de Transmissão da TSLE:
• Controle de poluição do ar / Controle do ruído e restrições de horários / Controle de fontes de contaminação do solo e da água / Minimização dos riscos de acidentes com a população local durante as atividades de lançamento dos cabos e Medidas de Segurança para proteção das rodovias transpassadas pela Linha de Transmissão;
• Monitoramento semestral dos espécimes imunes ao corte / ameaçados de extinção, suprimidos, transplantados durante a implantação dos empreendimentos;
• Educaç o ambiental junto s escolas e no treinamento da mão-de-obra das construtoras;
• Monitoramento da Fauna Terrestre e Voadora, e;• Patrimônio Arqueológico e Paleontológico da
rea de influência direta dos empreendimentos.
68 69
5.3.2 – Programas em Andamento
Durante a segunda fase de operação do Sistema de Transmissão da TSLE são desenvolvidos os seguintes Programas Ambientais:
• Plano de Monitoramento da Fauna Voadora, em discussão com o Grupo de Trabalho de Fauna da FEPAM;
• Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos – PGIRS, atualizando o sistema de gestão existente nas subestações e almoxarifado;
• Plano Emergencial e de Contingência, atualizando o sistema de gestão existente para possíveis vazamentos do líquido de arrefecimento dos transformadores das subestações;
• Programa de Controle e Manutenção das Áreas de Preservação Permanente (manutenção dos cuidados especiais em APP);
• Programa de Monitoramento e Controle de Processos Erosivos (manutenção da conservação do solo nos acessos e bases de torres);
Proximidades da LT 525 kV Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitoria do Palmar 2.
• Programa de Intervenção e Manejo de Vegetação (Procedimentos de manejo visando a compatibilidade do uso do solo na Manutenção da Faixa de Servidão).
• Acompanhamento ambiental estratégico (acompanhamento dos demais Programas Ambientais; reuniões com órgãos ambientais licenciador; elaboração de Relatórios Técnicos Anuais).
72 73
A Transmissora Sul Litorânea de Energia S. A. - TSLE , com sede em Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, à Rua Deputado Antônio Edu Vieira, nº 999, bairro Pantanal, Contratos de Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energria Elétrica nº 020/2012 – ANEEL, referente ao lote A do Leilão 005/2012, inscrita no CNPJ sob o n° 16.383.969/0001-29, por meio dos representantes legais eleitos pelo Conselho de Administração, declara para os devidos fns que são válidas as informações constantes no Relatório Anualde Responsabilidade Socioambiental da TSLE, relativas ao ano de 2018.Por ser verdade e para que se produzam os efeitos legais, frma a presente declaração.
6. DIMENSÃODE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
Florianópolis, abril de 2019.
Sérgio Camps de Morais Adilson Teixeira LimaDiretor Administrativo/Finance i r o Diretor TécnicoSubestações TSLE.
Ficha TécnicaDiretor Administrativo/Financeiro: Sérgio Camps de MoraisDiretor Técnico: Adilson Teixeira LimaCoordenação Administrativa/Financeira: Juliana FernandesCoordenação Ambiental: Marco PerottoCoordenação Técnica: Luiz NettoCoordenação Fundiário: Danielle Nataly dos SantosProdução Editorial e Gráfca: IMIA Consultoria e Projetose Redactor Comunicação Fotografas: Leonid Streliav, acervo TSLEe Adilson Teixeira Lima.
Rua Deputado Antônio Edu Vieira, nº 999 - sala Z - Pantanal CEP 88040-901- Florianópolis - SC
Demonstrações Financeiras: Luiz Búrigo