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2013 Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

Sem título-2 · No que tange ao balanço da situação fundiária e das indenizações aos proprietários de terra, a TSLE encerrou 2013 com o positivo saldo de 93,6% das propriedades

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2013Relatório Anualde Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

Empresas Controladoras

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Mensagem da Direção

O ano de 2013 foi um período bem-sucedido e de importância estratégica para o

empreendimento da Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A. (TSLE), devido à conquista de

resultados positivos, especialmente a obtenção das licenças ambientais junto à Fundação

Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (FEPAM/RS), viabilizando o início da

obras da Linha de Transmissão e Subestações associadas.

Constituída em julho de 2012, a partir de fevereiro de 2013 a TSLE recebeu da FEPAM/RS a

primeira Licença Ambiental Prévia do Trecho Norte da Linha de Transmissão (Nova Santa Rita

– Povo Novo), dando início ao processo de indenização da faixa de servidão e das

subestações deste setor do empreendimento. Em março foi recebida a Licença Prévia do

Trecho Sul da Linha Povo Novo – Marmeleiro e Marmeleiro – Santa Vitória do Palmar, assim

como tiveram início as obras e os programas ambientais nas subestações. Seguiu-se a

emissão da Licença de Instalação (LI) dos trechos da linha de transmissão.

Tais conquistas refletem os esforços da TSLE e sua responsabilidade quanto às dimensões

social e ambiental do empreendimento, que tem a missão de transmitir energia elétrica

gerada pelos Parques Eólicos – uma fonte renovável e sustentável – do extremo meridional

do Rio Grande do Sul, integrando-a ao Sistema Integrado Nacional (SIN). Ainda neste

contexto, um detalhe extremamente relevante é que 15 km da Linha de Transmissão da TSLE

passam próximo dos limites da Estação Ecológica do Taim, exigindo complexos estudos e

cuidados ambientais visando minimizar ao máximo possível danos decorrentes da sua

instalação a este "vizinho" tão nobre. O detalhamento de Programas Ambientais

desenvolvidos e implementados pela empresa encontram-se especificados no capítulo

Dimensão Ambiental, compondo o núcleo de conteúdos mais substanciais do presente

Relatório.

Outra evidência da responsabilidade da TSLE está expressa na definição do traçado de sua

Linha de Transmissão do Trecho Norte do empreendimento, cuja diretriz principal foi desviar

os remanescentes de florestas nativas e cursos hídricos, objetivando diminuir ao máximo os

impactos ambientais sobre estas áreas. De forma equivalente, foram tomados cuidados

especiais com as ocupações urbanas, de modo que o traçado da linha não apresentasse

nenhuma interferência sobre núcleos urbanos, e tampouco afetasse territórios indígenas.

No que tange ao balanço da situação fundiária e das indenizações aos proprietários de terra,

a TSLE encerrou 2013 com o positivo saldo de 93,6% das propriedades privadas indenizadas,

de um total de 1.140, sendo que apenas 34 encontravam-se em negociação e 39 com

embargos judiciais.

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Para 2014, estão projetadas a obtenção das licenças ambientais de operação e a conclusão

das obras de instalação dos Trechos Norte e Sul da Linha de Transmissão que contempla a LT

Nova Santa Rita – Povo Novo, Povo Novo - Marmeleiro e Marmeleiro - Santa Vitória do

Palmar; a conclusão das Subestações Marmeleiro, Santa Vitória do Palmar e Povo Novo, e a

ampliação da Subestação Nova Santa Rita. Até agosto do próximo ano, a TSLE deverá

proceder à energização de todo o empreendimento – linha de transmissão e subestações –,

cumprindo sua responsabilidade diante da demanda de transmissão de energia nacional e no

Estado do Rio Grande do Sul em particular.

Todas essas realizações foram possíveis graças ao empenho e participação dos acionistas,

colaboradores, fornecedores, seguradora, agentes financeiros e do Setor Elétrico, e a todos

que direta ou indiretamente estão colaborando para o êxito das atividades da TSLE.

Registramos aqui, portanto, nosso reconhecimento e agradecimento, renovando a

confiança no sucesso das operações, com respeito às dimensões social e ambiental, e na

prestação de um serviço de qualidade às comunidades abrangidas.

A Direção

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2013

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Sumário

1 - Dimensão Geral 1.1 - A Empresa 1.1.1 - Perfil 1.1.2 - Identidade organizacional 1.1.3 - Linha do Tempo 1.2 - Responsabilidade com Partes Interessadas 1.3 - Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade

2 - Dimensão Governança Corporativa 2.1 - Estrutura Administrativa 2.2 - Auditoria Independente 2.3 - Organograma

3. Dimensão econômico-financeira 3.1 - Indicadores Econômico-Financeiro Detalhamento da DVA – Demonstração do Valor Adicionado 3.2 - Resultado Econômico-Financeiro

4. Dimensão Social e Setorial 4.1 - Indicadores Sociais Internos 4.1.1 - Empregados e Colaboradores 4.2 - Outras informações sociais relevantes 4.2.1 - Mapa da região abrangida pela Linhas de Transmissão e Subestações 4.2.2 - Importância e benefícios do empreendimento 4.2.3 - Relação com os proprietários de terras

5 - Dimensão Ambiental 5.1 - Indicadores Ambientais 5.2 - Indicadores de Desempenho Ambiental para Empresas de Distribuição e/ou Transmissão de Energia Elétrica. 5.3 - Licenças ambientais 5.4 - Programas Ambientais 5.4.1 - Acompanhamento e/ou Supervisão Ambiental 5.4.2 - Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) 5.4.3 - Programa de Manejo e Conservação da Vegetação Nativa 5.4.4 - Programa de Gestão de Resíduos 5.4.5 - Monitoramento da Fauna 5.4.6 - Educação Ambiental 5.4.7 - Patrimônio Arqueológico e Paleontológico 6. Balanço Social

7. Limites de Escopo

8. Declaração de Validação do Relatório

11121214161819

23252526

2931 33

35373740404043

454849 505151545557596061 63

69

73

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1. DIMENSÃO GERAL

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Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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2013 13

1.1.1 – Perfil

Constituída em 10 de julho de 2012, com o propósito específico de construção, operação e manutenção das instalações de transmissão caracterizadas no Anexo 6 do Edital do Leilão nº 05/2012 – ANEEL, compostas por:

Linha de Transmissão Nova Santa Rita - Povo Novo, em 525 kV circuito simples, com extensão aproximada de 268 km, com origem na SE Nova Santa Rita e término na SE Povo Novo;

Linha de Transmissão Povo Novo – Marmeleiro, em 525 kV circuito simples, com extensão aproximada de 154 km, com origem na SE Povo Novo e término na SE Marmeleiro 2, sendo os 15 km dentro da Estação Ecológica do Taim em circuito duplo;

Linha de Transmissão Marmeleiro - Santa Vitória do Palmar, em 525 kV circuito simples, com extensão aproximada de 48 km, com origem na SE Marmeleiro 2 e término na SE Santa Vitória do Palmar 2;

Subestação 525/230 kV Povo Novo (PNO) de 672 MVA, com seccionamento da LT 230kV Camaquã 3 – Quinta da TSBE;

Subestação 525 kV Marmeleiro 2 (MRO2), com dois compensadores síncronos de 110 Mvar;

Subestação 525/138 kV Santa Vitória do Palmar 2 (SPA2) de 75 MVA, com dois módulos 138kV de saída de linha para conexão da LT 138kV da CEEE-D entre Santa Vitória do Palmar e Marmeleiro que será secionada;

Ampliação da Subestação Nova Santa Rita 525kV (NSR), com inclusão da saída da LT 525kV para Povo Novo.

São ainda de responsabilidade da Transmissora a implementação das instalações de transmissão de rede básica na Subestação Povo Novo, que corresponde a um trecho de Linha de Transmissão de 230 kV, circuito duplo, com extensão aproximada de 2 km, compreendidas entre o ponto de seccionamento da Linha de Transmissão em 230 kV Camaquã 3 – Quinta (de propriedade da empresa TSBE) e a Subestação Povo Novo, as entradas de linha correspondentes na Subestação Povo Novo, e a aquisição dos equipamentos necessários às modificações, substituições e adequações nas entradas de linha das subestações Camaquã 3 e Quinta.

1.1 - A Empresa

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O sistema da Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A. integrará a Rede Básica do Sistema

Interligado Nacional, cuja coordenação da operação é o Operador Nacional do Sistema

Elétrico – ONS, com o qual foi celebrado o respectivo Contrato de Prestação de Serviços de

Transmissão – CPST nº 037/201 2.

1.1.2 – Identidade Organizacional

Missão Ser referência entre as transmissoras de energia elétrica do sul do Brasil.

Visão Estimular o desenvolvimento regional através da transmissão de energia elétrica de forma

sustentável.

Valores Acionistas: atender com agilidade, qualidade e transparência. Colaboradores e parceiros: valorização, qualificação e segurança. Ética: valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade. Sustentabilidade: compromisso social, econômico e ambiental.

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Recebimento da LP 227/2013 do Trecho Sul da LT (Povo Novo – Marmeleiro e Marmeleiro – Santa Vitória do Palmar).

Solicitação junto à FEPAM da LI do Trecho Sul da LT.

Início das obras e dos programas ambientais das novas subestações, SE PNO, SE MRO2 e SE SPA2 e da ampliação da SE NSR.

Renovação e recebimento da Autorização Geral da FEPAM nº

424/2013 para a SE PNO.

R ecebimento da LP 123/2013 do Trecho Norte da LT (Nova Santa Rita – Povo Novo).

Início das indenizações referentes à faixa de servidão da LT.

Solicitação junto à FEPAM da LI do Trecho Norte da LT.

Recebimento da Autorização Geral da FEPAM nº 131/2013 para Ampliação da SE NSR.

Criação da TSLE

Assinatura do contrato de concessão ANEEL nº 020/2012, lote A do leilão ANEEL 005/2012.

Abertura de processo junto à FEPAM/RS para solicitação da LP do Trecho Norte da LT (Nova Santa Rita – Povo Novo), processo RAS e da LP do Trecho Sul da LT (Povo Novo – Marmeleiro e Marmeleiro – Santa Vitória do Palmar), processo de EIA/RIMA com entrega dos Estudos Ambientais.

Recebimento da Autorização Geral das SE PNO, MRO2 e SPA2.

Realização das Audiências Públicas para a comunidade.

1.1.3 - Linha do Tempo

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Renovação e re ceb imento da Autorização Geral da FEPAM nº 496/2013 para a SE SPA2.

Renovação e re ceb imento da Autorização Geral da FEPAM nº 501/2013 para a SE MRO2.

Ago/2013

Recebimento da LI 814/2013 do Trecho Sul da LT (Povo Novo – Marmeleiro e Marmeleiro – Santa Vitória do Palmar).

Início das obras e dos programas ambientais do Trecho Sul da LT. (0bs: iniciado só em outubro).

Set/2013

Recebimento da LI 784/2013 do Trecho Norte da LT (Nova Santa Rita – Povo Novo).

Início das obras e dos programas ambientais do Trecho Norte da LT.

Nov/2013

Re n o v a ç ã o e r e c e b i m e n t o d a Autorização Geral da FEPAM nº 741/2013 para ampliação da SE NSR.

Dez/2013

AbreviaturasANEEL – Agência Nacional de Energia ElétricaEIA/RIMA – Estudo e Relatório de Impacto AmbientalFEPAM/RS – Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler – RSLI – Licença Ambiental de InstalaçãoLP – Licença Ambiental PréviaLT – Linha de TransmissãoMRO2 – Marmeleiro NSR – Nova Santa Rita PNO – Povo Novo SPA2 – Santa Vitória do PalmarRAS – Relatório Ambiental SimplificadoSE – Subestação TSLE - Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A.

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1.2 Responsabilidade com Partes Interessadas

A TSLE busca um bom relacionamento com as partes interessadas, comunicando-se com estes de forma clara, organizada e transparente.

Partes interessadas

Detalhamento

- Eletrosul Centrais Elétricas S.A.

- Companhia Estadual de Geração e Transmissão de

Energia Elétrica - CEEE - GT

A concessionária atende ao SIN - Sistema Integrado Nacional, gerenciado pela ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico. O empreendimento está em fase de implantação e, portanto, sem clientes.

- Eletrosul Centrais Elétricas S.A.

- Elecnor do Brasil Ltda.

- Consórcio Alstom/Weg/Santa Rita – Marmeleiro e Santa

Vitória do Palmar

- Consórcio Construtor Minuano - CCM (Isolux Projetos e

Instalações Ltda e - Engevix Engenharia S.A.)

- Cotesa Engenharia Ltda.

- Profill Engenharia e Ambiente

- Engemab Serviços de Engenharia e Meio Ambiente Ltda.

A empresa não possui funcionários próprios. São todos terceirizados.

- ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica. - ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico. - MME - Ministério de Minas e Energia.

Não há nenhum compromisso direto com associações ou ONGs. Os contratos são feitos especificamente para o desenvolvimento de alguns projetos, visando atender às condicionantes ambientais da LO - Licença de Operação.

Através de um comitê gestor formado por representantes dos acionistas, com reuniões mensais para transparência e integridade das informações, disponibilização de informativos contábeis e de andamento da obra.

Não se aplica.

Através de um comitê gestor, formado por representantes dos acionistas, com reuniões mensais.

São realizadas reuniões semanais ou quando houver necessidade. A comunicação é direta ou via e-mail, com permanente comunicação, permitindo que os terceirizados sejam informados quanto às ações desenvolvidas pela Empresa.

O relacionamento é formal, através de correspondência protocolada. Em alguns casos utilizam-se fax ou e-mail e, em seguida, as dúvidas ou comunicações são formalizadas através de documento oficial.

Ofícios, e-mails, reuniões esporádicas, de acordo com o desenvolvimento do projeto. Entrega dos documentos necessários para a obtenção e manutenção das licenças ambientais.

Canais de Comunicação

Acionistas e investidores

Clientes

Fornecedores

Empregados, colaboradores, estagiários, parceiros

Órgãos e programas públicos

Organizações sociais, ambientais e comunidades.

Seguro Patrimonial Tókio Marine. Ofícios e outros documentos.Seguradoras

Parceria com a Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico de Engenharia (FDTE) e Eletrosul para a elaboração e execução de projetos de pesquisa em P&D.

Reuniões, e-mails, ofícios e documentos necessários para a execução dos projetos.

Entidades dePesquisa

18 Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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1.3 Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade

Dados Técnicos(insumos, capacidade de produção, vendas, perdas)

Número de Empregados Próprios

Número de Empregados Tercerizados

Número de Escritórios Comerciais

Subestações em construção (em unidades)

Subestações em ampliação (em unidades)

Capacidade instalada (em unidades)

Linhas de Transmissão em construção (em km)

-

1345

-

03

01

747

470*

* No relatório anterior, de 2012, foi informado 487 km. A diferença ocorreu em função de ajustes no projeto básico, implicando em alteração do traçado.

As instalações de transmissão são compostas por:

Linha de Transmissão do Trecho Norte, Nova Santa Rita - Povo Novo, em 525 kV

circuito simples, com extensão aproximada de 268 km, origem na Subestação

Nova Santa Rita e término na Subestação Povo Novo. Atravessa os municípios de

Nova Santa Rita, Triunfo, Charqueadas, Eldorado do Sul, Guaíba, Mariana

Pimentel, Barão do Triunfo, Cerro Grande do Sul, Camaquã, Chuvisca, Cristal, São

Lourenço do Sul, Pelotas, Capão do Leão e Rio Grande, todos no Estado do Rio

Grande do Sul. As obras da Linha iniciaram em novembro de 2013. Encontra-se

em processo de construção, com previsão de entrada em operação em 2014.

Linha de Transmissão do Trecho Sul, Povo Novo – Marmeleiro, em 525 kV circuito

simples, com extensão aproximada de 154 km, origem na Subestação Povo Novo e

término na Subestação Marmeleiro 2, sendo os 15 km dentro da Estação Ecológica

doTaim, em circuito duplo. Abrange os municípios de Rio Grande e Santa Vitória

do Palmar. A linha teve as obras iniciadas em outubro de 2013, está em processo

de construção, com previsão de entrada em operação em 2014.

Linha de Transmissão do Trecho Sul Marmeleiro 2 - Santa Vitória do Palmar 2, em

525 kV circuito simples, com extensão aproximada de 48 km, com origem na

Subestação Marmeleiro 2 e término na Subestação Santa Vitória do Palmar 2.

Situa-se integralmente no município de Santa Vitória do Palmar. As obras da Linha

tiveram início em outubro de 2013. Encontra-se em processo de construção, com

previsão de entrada em operação em 2014.

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As subestações do empreendimento são compostas por:

Subestação 525/230 kV Povo Novo, com pátio de 525kV no arranjo disjuntor e

meio, para conexão da LT para Nova Santa Rita com reator 150 MVAr da LT para

Marmeleiro 2 com reator manobrável de 50 MVAr e do trafo 525/230kV de 672

MVA e do pátio de 230kV, no arranjo barra dupla a quatro chaves, com quatro vãos

para conexão do trafo, interligação de barras e duas saídas para a LT 230kV, a ser

secionada entre Camaquã 3 e Quinta. Localiza-se no munícipio de Rio Grande.

Teve as obras iniciadas em março de 2013, está em processo de construção, com

previsão de entrada em operação em 2014.

Subestação 525kV Marmeleiro 2, com pátio de 525kV no arranjo disjuntor e meio,

para conexão da LT para Povo Novo com reator 100 MVAr, da LT para Santa Vitória

do Palmar 2, do reator de barra de 100 MVAr e do trafo 525/15kV para conexão de

dois compensadores síncronos, cada um com 110 MVAr. A subestação localiza-se

no munícipio de Santa Vitória do Palmar. Teve as obras iniciadas em março de

2013, e está em processo de construção, com previsão de entrada em operação em

2014.

Subestação 525/138kV Santa Vitória do Palmar 2, com pátio de 525kV no arranjo

disjuntor e meio, para conexão da LT para Marmeleiro 2 com reator manobrável 50

MVAr, e do trafo 525/138kV de 75 MVA e do pátio 138kV no arranjo barra dupla a

quatro chaves, com quatro vãos para conexão do trafo, interligação de barras e

duas saídas para a LT 138kV a ser secionada entre Santa Vitória do Palmar e

Marmeleiro da CEEE-D. Teve as obras iniciadas em março de 2013, está em

processo de construção, com previsão de entrada em operação em 2014.

Ampliação da Subestação 525kV Nova Santa Rita da Eletrosul, no pátio de 525kV

em arranjo disjuntor e meio, para conexão da LT Povo Novo com reator de 50

MVAr. A subestação localizada no munícipio de Nova Santa Rita teve as obras

iniciadas em março de 2013, encontra-se em processo de construção, com

previsão de entrada em operação em 2014.

20 Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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2. DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA

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Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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2.1 - Estrutura Administrativa

A estrutura da Administração da TSLE S/A é formada pelo Conselho de Administração,

Conselho Fiscal e pela Diretoria. O Conselho de Administração é composto por quatro

membros efetivos e quatro suplentes, eleitos na Assembleia Geral, com mandato de três

anos, admitida a reeleição por igual período. Terminado o prazo do mandato, os membros do

Conselho de Administração permanecerão nos cargos até a posse dos sucessores. A escolha

do seu Presidente dar-se-á pela maioria de seus membros, não cabendo a quaisquer dos

conselheiros voto de qualidade. O Conselho Fiscal integra a sociedade em caráter

permanente, o qual exercerá as atribuições impostas por lei. É composto por quatro

membros efetivos e quatro suplentes, sendo admitida a reeleição.

A Diretoria é composta por dois membros, acionistas ou não, eleitos pelo Conselho de

Administração, residentes no País, sendo um Diretor Administrativo/Financeiro e um

Diretor Técnico. O mandato dos membros da Diretoria é de três anos, sendo admitida a

reeleição. A TSLE é uma sociedade anônima de capital fechado, composta integralmente por

ações ordinárias nominativas subscritas pelos referidos acionistas, tendo como acionista

majoritária a Eletrosul Centrais Elétricas S.A., como demonstrado na tabela a seguir:

Capital Social

Acionista

Eletrosul Centrais Elétricas S. A.

Companhia Estadual de Geração eTransmissão de Energia Elétrica - CEEE - GT

Total

%

51

49

100

Ações ordinárias subscritas

17.345.100

16.664.900

34.010.000

R$

17.345.100,00

16.664.900,00

34.010.000.00

2.2 - Auditoria Independente

A auditoria independente é selecionada anualmente através de cotações e mediante a

escolha da melhor proposta. O auditor que atestou a fidedignidade das Demonstrações

Contábeis da TSLE, no ano de 2013, foi a Audiconsult Auditores Associados.

2013 25

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2.3 - Organograma

Atualmente a empresa conta com uma estrutura interna composta por dois diretores,

Administrativo/Financeiro e Técnico, conforme o organograma apresentado a seguir, sendo

que o setor Financeiro/Contábil, Secretaria e Engenharia são terceirizados.

Diretor Administrativo /Financeiro

Setor Financeiro /Contábil

Secretaria

Diretor Técnico

Engenharia

26 Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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3. DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

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Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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3.1 - Indicadores Econômico-financeiros Detalhamento da DVA - Demonstração de Valor Adicionado

Geração de Riqueza (R$ Mil)2013

Δ%R$ Mil % R$ Mil %

RECEITA OPERACIONAL(Receita bruta de vendas de energia e serviços)

Receita de O&M -

10.768

323.571

9.150

9.150

12.618

3.468

325.189

Receita com Ativo Financeiro

Receita de Construção

Outras receitas do Serviço

= VALOR ADICIONADO BRUTO

( - ) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO(depreciação, amortização)

= VALOR ADICIONADO LÍQUIDO

= VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR

+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO(Receitas financeiras)

Resultado Não Operacional

(-) INSUMOS (insumos adquiridos de terceiros:compra de energia, material, serviços de terceiros etc.)

-

-

Distribuição da Riqueza - Por Partes Interessadas2013 2012 (Reapresentado)

R$ Mil % R$ Mil %

PESSOAL

GOVERNO(impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais)

FINANCIADORES

ACIONISTAS

= VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (TOTAL)

972

2.129

7.886

1.631

12.618

7,70

16,87

62,50

12,93

100,00

2012 (Reapresentado)

-

78

21.381

(1.205)

(1.205)

(959)

246

22.664

-

-

-

262

-

4

(1.225)

(959)

334.339 21.459

Em função da adoção da ICPC-01 - Contratos de Concessão, a TSLE passou a reconhecer os

custos e receitas de construção, conforme requerido pela ICPC-01, OCPC-05 e CPC 17, da

receita de operação e manutenção e da receita com o ativo financeiro, visando o atendimento

das Normas Internacionais de Contabilidade IFRS (Internacional Financial Reporting

Standards), conforme as Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09.

2013 31

Δ%

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A Demonstração do Valor Adicionado tem como principal atribuição a identificação e

divulgação do valor da riqueza gerada por uma entidade, e como essa riqueza foi distribuída

entre os diversos elementos/setores que contribuíram, direta ou indiretamente, para a sua

geração, como uma remuneração aos esforços dos empregados pelo fornecimento da mão-

de-obra, dos investidores pelo fornecimento do capital, dos financiadores pelo empréstimo

dos recursos e do governo pelo fornecimento da lei e da ordem, infraestrutura

socioeconômica e serviços de apoio. Constitui-se, portanto, em uma fonte rica em

informações, permitindo vislumbrar as relações inter-sociais e apontar como determinada

entidade agrega valor a economia do país ou da região onde está inserida.

Distribuição da Riqueza - Governo e Encargos Setoriais2013 2012 (Reclassificado)

R$ Mil % R$ Mil %

TRIBUTOS/ TAXAS/ CONTRIBUIÇÕES

PIS

COFINS

IRPJ 1.423 66,84

CSLL 512 24,05

ENCARGOS SOCIAIS VINCULADOS A FOLHA DE PAGAMENTO 194 9,11

OUTROS

ENCARGOS SETORIAIS

RGR

TFSEE

P&D

= VALOR DISTRIBUÍDO (TOTAL) 2.129 100,00

45 100

45 100

32 Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

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3.2 – Resultado Econômico-financeiro

Outros indicadores2013

Δ%

2012(Reapresentado)

Valor Valor

Receita Operacional Bruta (R$ Mil)

Deduções da Receita (R$ Mil)

Receita Operacional Líquida (R$ Mil)

Custos e Despesas Operacionais do Serviço (R$ Mil)

Receitas Irrecuperáveis (R$ Mil)

Resultado do Serviço (R$ Mil)

Resultado Financeiro (R$ Mil)

IRPJ/ CSSL (R$ Mil)

Outras despesas (R$ Mil)

Lucro Líquido (R$ Mil)

Juros sobre o Capital Próprio (R$ Mil)

Dividendos Distribuídos (R$ Mil)

Riqueza (valor adicionado líquido) por Empregado (R$ Mil)

Custos e Despesas Operacionais por MWh vendido (R$ Mil)

Riqueza (valor a distribuir) por Receita Operacional (%)

EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil)

Margem do EBITDA ou LAJIDA (%)

Liquidez Corrente

Liquidez Geral

Margem Bruta (lucro líquido / receita operacional bruta) (%)

Margem líquida (lucro líquido / receita operacional líquida) (%)

Rentabilidade do Patrimônio Líquido (lucro líquido/ patrimônio líquido) (%)

Estrutura de Capital

Capital próprio (%)

Capital de terceiros oneroso (%) (empréstimos e financiamentos)

Inadimplência de Clientes (contas vencidas até 90 dias / Receita Operacional bruta nos últimos 12 meses)

-

-

334.339

-326.355

-

7.984

-4.418

-

-1.935

1.631

-

-

-

-

-

-

-

0,20

1,09

44,28

49,00

474,00

8,00

92,00

0,00

-

-

21.459

-22.926

-

-1.467

242

-

-

-1.225

-

-

-

-

-

-

-

26,10

74,13

-

-

-

98,65

1,35

0,00

Conforme Contrato de Concessão, a prestação do servido de transmissão se dará mediante o pagamento de Receita Anual Permitida (RAP) a partir da data da disponibilização das instalações para a operação comercial, reajustado anualmente no mês de julho de cada ano, pelo IPCA.

A TSLE apresentou no exercício de 2013 um Resultado Operacional Líquido de R$ 7.984 mil, e um Lucro de R$ 1.631 mil.

2013 33

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4. DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL

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Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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Empregados/ empregabilidade/ administradores2013

2012(Reapresentado)A) Informações gerais

Número total de empregados

Empregados até 30 anos de idade (%)

Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%)

Empregados com idade superior a 50 anos (%)

Número de mulheres em relação ao total de empregados (%)

Empregados negros (pretos e pardos) – em relação ao total de empregados (%)

Estagiários em relação ao total de empregados (%)

B) Remuneração, benefícios e carreira 2013 (R$ Mil)2012 (R$ Mil)

(Reapresentado)

Remuneração

Folha de pagamento bruta

Encargos sociais compulsórios (Inclui FGTS 40% rescisões)

Benefícios

Transporte

Saúde

Outros (Educação e Capacitação profissional)

Alimentação

Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%)

4.1 – Indicadores Sociais Internos

2013 37

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

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C) Participação nos resultados 2013 2012 (Reapresentado)

Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus)

Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente (inclui participação nos resultados e programa de bônus)

D) Perfil da remuneração – Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários (R$)

2013 2012 (Reapresentado)

Até R$ 1.000,00 (%)

De R$ 1.000,01 a R$ 2.000,00 (%)

De R$ 2.000,01 a R$ 3.000,00 (%)

Acima de R$ 3.000,00 (%)

Por Categorias (salário médio no ano corrente) (R$)

Cargos de diretoria

Cargos administrativos

Cargos de produção

E) Saúde e segurança no trabalho 2013 2012

Média de horas extras por empregado/ano - -

Número total de acidentes de trabalho com empregados - -

Número total de acidentes de trabalho com terceirizados / contratados - -

Média de acidentes de trabalho por empregado/ano - -

Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)

- -

Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e/ou de prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%)

- -

Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)

- -

Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para empregados

- -

Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para terceirizados/ contratados

- -

Investimentos em programas específicos para portadores de HIV (R$ Mil) - -

Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) (R$ Mil)

- -

55.667 27.083

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

38 Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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F) Desenvolvimento profissional 20132012

(Reapresentado)

Perfil da escolaridade - discriminar, em porcentagem, em relação aototal dos empregados (%)

Ensino fundamental

Ensino médio

Ensino superior incompleto

Ensino superior

Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado)

Analfabetos na força de trabalho (%)

Valor investido em desenvolvimento profissional e educação (%)

G) Comportamento frente a demissões 20132012

(Reapresentado)

Número de empregados ao final do período -

-

-

-

Número de admissões durante o período

Número de demissões durante o período

Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%)

Reclamações trabalhistas

Montante reinvindicado em processos judiciais (R$ Mil)

Valor provisionado no passivo

Número de processos existentes

Número de empregados vinculados nos processos

H) Administradores 20132012

(Reapresentado)

Remuneração e/ou honorários totais (R$ Mil) (A) 668

2

334

170

8

21

Número de Diretores (B)

Remuneração e/ou honorários médios A/B

Honorários de Conselheiros de Administração (R$ Mil) (C )

Número Conselheiros de Administração (D)

Honorários médios C/D

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

81

2*

81

82

8

10

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

A empresa TSLE não tem funcionários próprios, são todos terceirizados, por meio de

contratos de empreitada global com três grandes fornecedores na parte de obra e mais três

contratos nos setores administrativo/financeiro/contábil, fundiário e ambiental.

2013 39

(*) somente um diretor recebia remuneração.

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4.2 – Outras informações sociais relevantes

4.2.1 – Mapa da região abrangida pelaLinha de Transmissão e Subestações

O empreendimento da TSLE faz parte de um conjunto de obras de Linhas de Transmissão que permite o aumento do intercâmbio eletroenergético entre as regiões Sul–Sudeste e contribui para a melhoria da qualidade do abastecimento de energia na região. Estes reforços possibilitam um incremento significativo da transferência de geração de acordo com a diversidade hidrológica entre as referidas regiões.

Durante o ano de 2013, o empreendimento da TSLE mobilizou um contingente de mão-de-obra que gerou 1.345 empregos (terceirizados/indiretos). As obras, em suas diversas etapas, exigiram profissionais, técnicos e engenheiros com diferentes habilitações e competências, além da expertise de outras equipes multidisciplinares que atuaram nos programas ambientais, sociais e educacionais. Durante a construção, as empresas encarregadas dessa atividade tiveram poucos acidentes, todos de baixa gravidade.

4.2.2 – Importância e benefícios do empreendimento

40 Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

A Linha de Transmissão e as Subestações da TSLE estão localizadas nos seguintes municípios:

Nova Santa RitaTriunfoCharqueadasEldorado do SulGuaíbaMariana PimentelBarão do TriunfoCerro Grande do SulCamaquãChuviscaCristalSão Lourenço do SulPelotasCapão do LeãoRio GrandeSanta Vitória do Palmar

12345678910111213141516

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Geração eólica e o papel integrador das Linhas de Transmissão

A TSLE transmite a energia eólica produzida nos parques do Litoral Sul Gaúcho. A energia

mecânica produzida pelos ventos é limpa, abundante e renovável e é obtida por meio de

aerogeradores - a força do vento é captada por hélices ligadas a uma turbina, que aciona um

gerador elétrico. A quantidade de energia transferida varia em função da densidade do ar, da

área coberta pela rotação das hélices e da velocidade do vento.

As Linhas de Transmissão e Subestações fazem parte do Sistema Integrado Nacional (SIN)

brasileiro, considerado um dos mais avançados do mundo. Isto é possível porque o SIN

utiliza os benefícios da diversidade climatológica entre as regiões, permitindo transferir

excedentes de energia elétrica gerados por usinas em uma região com níveis de

armazenamentos elevados, para outras regiões com deficiência energética.

2013 41

Aerogeradores para a produção de energia eólica

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O Sistema Interligado Nacional é formado por empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-

Oeste, Nordeste e parte da região Norte. Com tamanho e características que permitem

considerá-lo único em âmbito mundial, segundo a ANEEL. O sistema de geração e

transmissão de energia elétrica do Brasil é um sistema hidrotérmico de grande porte, com

forte predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos concessionários. O mapa abaixo

ilustra a integração entre os sistemas de produção e transmissão para o suprimento do

mercado consumidor de energia elétrica do Brasil.

Fonte: ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico

42 Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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A TSLE priorizou, desde o começo de suas atividades, um relacionamento atento, sensível e

respeitoso para com as comunidades residentes nas áreas onde viriam a ser construídas a

sua Linha de Transmissão e as Subestações. A chamada faixa de servidão – a área de 60

metros por onde passa a LT – abrange uma quantidade grande de propriedades privadas com

diferentes tipos de benfeitorias, costumes e cultura.

Apesar dos benefícios socioeconômicos decorrentes da implantação de uma LT para

determinada comunidade e para o Sistema Interligado Nacional como um todo, há sempre

um impacto e reação inicial dos moradores potencialmente atingidos por qualquer

interferência em suas propriedades: seja pelo traçado da linha, pelas obras de construção, ou

mesmo pela alteração provocada em benfeitorias e que exijam reparo ou compensação de

danos.

O quadro a seguir faz um balanço da situação fundiária dos empreendimentos em dezembro

de 2013, quando 93,59% das áreas de propriedade privada estavam equacionadas. De um

total de 1.140 propriedades, apenas 34 ainda encontravam-se em negociação, e 39 com

embargos judiciais.

4.2.3 - Relação com os proprietários de terras

Setor do empreendimento

1- LT 525kV Santa Vitória - Marmeleiro

2- LT 525kV Marmeleiro - Povo Novo

SITUAÇÃO FUNDIÁRIA DO EMPREENDIMENTO – Dezembro 2013

Quantidade de propriedades Avançofísico

%Total Indenizadasem

negociaçõesCom embargos

judiciais

3- LT 525kV Nova Santa Rita - Povo Novo

4- Subestações

Total

66

231

840

3

1.140

61

222

781

3

1.067

4

2

28

0

34

1

7

31

0

38

92,42

96,10

92,98

100

93,6

2013 43

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5. DIMENSÃO AMBIENTAL

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Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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A questão ambiental está intimamente ligada com a geração e distribuição de energia. E o

empreendimento da TSLE objetiva transmitir energia elétrica gerada pelos Parques Eólicos do

extremo sul do estado gaúcho, uma fonte renovável e sustentável. Assim sendo, a dimensão

ambiental possui especial relevância, em todas as etapas de construção e implantação da

linha de transmissão e das subestações objeto da concessão da ANEEL.

A responsabilidade social e ambiental da TSLE é aplicada desde os estudos técnicos exigidos

para o licenciamento das atividades. Em decorrência disto, a empresa gerencia suas

atividades de implantação de forma a identificar a ocorrência de impactos ambientais,

buscando ações adequadas para reduzir e/ou minimizar, ao máximo, possíveis danos

relacionados com a operação do empreendimento. A filosofia da empresa visa também

difundir práticas e conhecimentos socioambientais adquiridos, e ampliar ações positivas

neste setor da infraestrutura básica nacional.

Uma das evidências da consciência ambiental da TSLE ficou expressa na definição do traçado

de sua linha de transmissão, cuja diretriz foi desviar remanescentes de florestas nativas e

cursos hídricos, objetivando diminuir ao máximo os impactos ambientais sobre estas áreas.

De forma equivalente, foram tomados cuidados especiais com as ocupações urbanas, de

modo que o traçado da linha não apresentasse interferência sobre nenhum núcleo urbano, e

tampouco afetasse territórios indígenas.

2013 47

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5.1 – Indicadores Ambientais

Recuperação de áreas degradadas Ano Base Ano -1

Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável devegetação sob as linhas de transmissão (em ha)

Uso de recursos no processo produtivo eem processos gerenciais da organização

Consumo total de energia do empreendimento (fase instalação)

hidrelétrica (em kWh)

combustíveis fósseis

Consumo total de água – fase de instalação (em m³)

abastecimento (rede pública)

fonte subterrânea (poço)

Meta

Área preservada / total da área preservada na área deconcessão exigida por lei (%)

Quantidade de acidentes por violação das normas desegurança ambiental

Número de atuações e/ou multas por violação denormas ambientais

222 ha

140 ha

Nenhum

Nenhum

44,4 ha(20%)

Total

Nenhum

Nenhum

Nenhum

Total

Nenhum

Nenhum

Recuperação de áreas degradadas Ano Base Ano -1Meta

Efluentes

Volume total de efluentes (estimativa total de toda obra)

Volume total de efluentes com tratamento

Percentual de efluentes tratados (%)

Sólidos

Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados(lixo, dejetos, entulho, etc.) – Fase de instalação

Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem semvínculo com a empresa %

Percentual de resíduos reciclados por unidade ou entidadevinculada à empresa (projeto específico) %

277.120litros

69.280 litros(25% do total)

Nenhum

100%25%

(do total) Nenhum

100% 25%(do total)

Nenhum

134.000 kg

26.800 kg

Nenhum

33.500kg(25% do total)

6.700kg(25% do total)

Nenhum Nenhum

Nenhum

Nenhum

captação superficial (cursos d'água)

Consumo total de água (em m³)

15% do total

85% do total

5% do total

20% do total

Nenhum

Nenhum

8.000 m³ 25% do total Nenhum

NenhumNenhumNenhum

NenhumNenhumNenhum

8.000 m³ 25% do total Nenhum

Ano Base Ano -1Meta

48 Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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2013 49

Educação e conscientização ambiental– Trabalhadores Fase de implantação

Número de empregados treinados nos programas deeducação ambiental

Percentual de empregados treinados nos programas deeducação ambiental / total de empregados

Número de horas de treinamento ambiental / total dehoras de treinamento

Educação ambiental - Comunidade

Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas

Número de alunos atendidos

Número de professores capacitados

Ano Base Ano -1Meta

Ano Base Ano -1Meta

1.520funcionários

25% do total Nenhum

25% do total

25% do total

Nenhum

Nenhum

100%

3.040horas

5 escolas

120

10

01

20

Nenhum

Nenhum

Nenhum

Nenhum

Todo o processo de construção e manutenção do empreendimento da TSLE é realizado por empresas terceirizadas, através de contratos de EPC (Engineering, Procurement and Construction Contracts), onde estão inclusos o consumo de combustível, energia, água, a destinação correta de resíduos sólidos e dos efluentes gerados. A empresa tem conhecimento da importância desse fator, e monitora todo o processo construtivo.

5.2 – Indicadores de Desempenho Ambiental paraEmpresas de Distribuição e/ou Transmissãode Energia Elétrica.

A seguir são apresentados os Indicadores de Desempenho Ambiental utilizados na gestão do empreendimento da TSLE.

Indicadores deDesempenho Objetivo do Indicador Ações da Empresa

Supressão Vegetal -Fase de implantação

Incidênciasde queimadas

Vazamento de óleo

Ações de Pesquisae Desenvolvimento(P&D) quefavoreçam aprevenção dapoluição

Unidades de medida

m² de área suprimida. Medir as áreas, objeto desupressão vegetal, sejapara a construção desubestações, seja paraabertura de faixa deservidão

403 ha referente àsupressão necessáriapara implantação deacessos, praças detorres e vão delançamento de cabosda Linha de Transmissão.

Número de ocorrênciase áreas degradada porqueimadas por ano.

Medir a eficiência dasações preventivas ecorretivas de queimadas.

Nenhuma ocorrência.

Pontos de vazamentopor mês.

Medir a eficiência dasações preventivas ecorretivas dos vazamentosde óleos de equipamentos

Nenhuma ocorrência.

Cronograma físico/financeiro do andamentodo projeto

Medir a eficiência deprogramas que visamestabelecer ações para aprevenção da poluição.

Não estão sendodesenvolvidos projetosnesta área.

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5.3 – Licenças ambientais

A estrutura geral do licenciamento ambiental do empreendimento da TSLE está alicerçada

nas seguintes autorizações:

Linha de Transmissão – Trecho Norte: a instalação deste setor do

empreendimento é autorizada pela Licença de Instalação 784/2013-DL, emitida

pela FEPAM em 08/11/2013. Em maio de 2014 será solicitada à FEPAM a Licença

Ambiental de Operação, prevista para 15/08/2014.

Linha de Transmissão – Trecho Sul: a instalação deste setor do

empreendimento é autorizada pela Licença de Instalação 814/2013-DL, emitida

pela FEPAM em 30 de setembro de 2013. Em abril de 2014 será solicitada à FEPAM

a Licença Ambiental de Operação, prevista para 25/06/2014.

Subestação Povo Novo – PNO (no município de Rio Grande): a instalação desta

subestação obteve a Autorização Ambiental nº 424/2013-DL, emitida pela

FEPAM em 04/07/2013. Ao final da obra será elaborado o Relatório Final de

Supervisão Ambiental acompanhado de solicitação de Autorização Geral de

Operação, prevista para 30/05/2014.

Subestação Santa Vitória do Palmar – SPA2: a instalação desta Subestação

está alicerçada na Autorização Ambiental nº 496/2013-DL, emitida pela FEPAM

em 21/08/2013. Ao final da obra será elaborado o Relatório Final de Supervisão

Ambiental acompanhado de solicitação de Autorização Geral de Operação,

prevista para 25/06/2014.

Subestação Marmeleiro – MRO2 (no município de Santa Vitória do Palmar): a

instalação desta subestação tem como base a Autorização Ambiental nº

501/2013-DL, emitida pela FEPAM em 22/08/2013. Ao final da obra será

elaborado o Relatório Final de Supervisão Ambiental acompanhado de solicitação

de Autorização Geral de Operação, prevista para 25/06/2014.

Subestação Nova Santa Rita – NSR (Ampliação): a ampliação desta

subestação é decorrente da Autorização Ambiental nº 741/2013-DL, emitida pela

FEPAM em 10/12/2013. Ao final da obra será elaborado o Relatório Final de

Supervisão Ambiental acompanhado de solicitação de Autorização Geral de

Operação, prevista para 26/06/2014.

50 Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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5.4 - Programas Ambientais

A seguir descreve-se o escopo básico dos programas ambientais desenvolvidos na

implantação da linha de transmissão – trechos norte e sul – e das subestações Nova Santa

Rita (NSR), Povo Novo (PNO), Marmeleiro (MRO2) e Santa Vitória do Palmar (SPA2).

O Programa de Acompanhamento Ambiental justifica-se pela necessidade de

sistematização dos procedimentos visando à otimização das técnicas recomendadas para

utilização durante a fase de implantação do empreendimento, tornando possível a

prevenção ou mitigação de possíveis impactos. Além disto, é necessária a adoção de um

procedimento que permita garantir a implementação das medidas de proteção ambiental

preconizadas no PBA (Plano Básico Ambiental) e nas condicionantes das licenças

ambientais relacionadas ao empreendimento, respeitando a legislação pertinente.

Este programa, também denominado de Supervisão Ambiental, realiza inspeções diárias em

todas as frentes de obras, objetivando acompanhar e orientar os responsáveis pela

construção do empreendimento (e demais prestadores de serviços envolvidos) sobre os

aspectos técnicos e ambientais previstos no PBA, nas condicionantes da Licença de

Instalação (LI 784/2013-DL), bem como outras normativas legais pertinentes à temática

ambiental. É o instrumento gerencial para o monitoramento de todas as atividades das

obras, contendo as diretrizes técnicas relacionadas com toda implantação do

empreendimento.

O Acompanhamento Ambiental utiliza a seguinte metodologia: Detalhamento dos

Programas Ambientais propostos; Elaboração de diretrizes e procedimentos para a

contratação da implantação dos programas ambientais; Acompanhamento das

ações/programas ambientais relacionadas ao desenvolvimento das obras de implantação do

empreendimento; e Elaboração e aplicação de treinamento e conscientização ambiental para

os trabalhadores (detalhado a seguir, em "Programa de Conscientização Ambiental"). Os

treinamentos contemplam os profissionais responsáveis diretamente pelo Programa de

Acompanhamento Ambiental e também os demais colaboradores das obras de instalação

da Linha de Transmissão.

5.4.1 - Acompanhamento Ambiental

2013 51

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5.4.1.1 - Controle de poluição do ar: controle da emissão de poeira e fumaçaAs empreiteiras responsáveis pela implantação do empreendimento da TSLE devem

controlar as emissões decorrentes da queima de combustíveis fósseis e o nível de poeira em

suspensão durante todas as etapas das obras. Os objetivos do controle são: diminuir os

impactos negativos na qualidade do ar em áreas próximas ocupadas, proporcionar conforto

aos trabalhadores, colaborar na manutenção da qualidade do ar e prevenir acidentes no

interior das obras. Durante a etapa de implantação do empreendimento, os trabalhadores da

obra são orientados sobre as medidas mitigadoras e de controle relacionadas à qualidade do

ar, constantes no Programa. A metodologia empregada nos treinamentos está descrita no

item treinamento e capacitação ambiental da mão de obra das construtoras. As

construtoras e empreiteiras contratadas pela TSLE devem realizar minimizações das

emissões, através de utilização de veículos novos e/ou com procedimentos frequentes de

manutenção. Também devem ser observadas as condições atmosféricas favoráveis à

dispersão dos poluentes e de poeira e sempre atender reclamações oriundas da população

vizinha ao empreendimento.

5.4.1.2 - Controle do ruído e restrições de horáriosA execução das obras atende às exigências de controle de ruído existentes na Resolução

CONAMA nº 01/90. Da mesma forma, são respeitadas as restrições de horário definidas em

diplomas municipais. Em qualquer caso, na ausência de legislação municipal mais restritiva

sobre o assunto, define-se o período entre as 6h e às 22h como o horário-limite para

operação de máquinas e equipamentos a serviço das obras.

5.4.1.3 - Controle de fontes de contaminação do solo e da águaTem como objetivo evitar a contaminação do solo e da água por óleos e graxas, oriundos da

utilização de equipamentos como geradores, compressores e bombas, por produtos

químicos diversos e por águas residuais, não só de efluentes domésticos, mas também de

atividades de concretagem e lavagem de caminhões betoneiras. O controle de fontes de

contaminação do solo e água também é realizado através de acompanhamento dos

procedimentos de abastecimento de combustível e manutenção de equipamentos e do

monitoramento dos locais com possível presença de óleos, graxas, demais produtos

químicos, observando-se também alterações nas águas residuais situadas no entorno das

obras.

5.4.1.4 - Minimização dos riscos de acidentes com a população local durante as atividades de lançamento dos cabos e Medidas de Segurança para proteção das rodovias transpassadas pela Linha de TransmissãoEsta medida compreende o conjunto de providências e procedimentos destinados a garantir

a segurança da população residente ou que transita nos locais de execução das obras quanto

aos eventuais riscos de acidentes envolvendo o lançamento dos cabos.

52 Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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5.4.1.5 - Integração e educação ambiental da mão de obra das construtorasA Educação Ambiental aos trabalhadores envolvidos assegura que estes realizem as suas

atividades adotando procedimentos adequados, considerando cuidados necessários com o

meio ambiente, com as relações com as comunidades e com a preservação dos Patrimônios

Arqueológicos, Cultural e Histórico. A integração realizada ocorre no início das atividades e

abrange conteúdos técnicos e didáticos específicos. Os diálogos ambientais periódicos são

direcionados a todos os trabalhadores e equipes gerenciais das construtoras contratadas e

enfatiza aspectos e/ou procedimentos identificados como problemáticos nas frentes de

obras.

5.4.1.6 - Relatórios de Supervisão AmbientalDurante a fase de implantação do empreendimento da TSLE são gerados "Relatórios de

Supervisão Ambiental" que integram os registros do andamento dos Programas Ambientais

e das Condicionantes presentes nas respectivas Licenças Ambientais de Instalação (LI). A

entrega destes relatórios ao órgão ambiental licenciador (FEPAM/RS) ocorre bimestralmente.

Para a implementação deste programa é composta uma equipe técnica fixa de dois

profissionais da área ambiental: engenheiro florestal, biólogo ou engenheiro

sanitarista/ambiental e dois auxiliares de campo que acompanham as frentes de trabalho. O

público-alvo do Programa é constituído por empresas construtoras e de supervisão

contratadas para a construção da Linha de Transmissão; colaboradores envolvidos

(engenheiros, técnicos e funcionários) na implantação do empreendimento; empresas e

profissionais (consultores) envolvidos na execução dos demais programas previstos no PBA.

As atividades exigem o registro permanente das ocorrências e informações obtidas, gerando

um banco de dados sobre o empreendimento. No acompanhamento das ações ambientais,

essas informações são compatibilizadas por meio dos seguintes instrumentos gerenciais:

Relatórios finais após a conclusão de uma atividade, etapa, projeto ou programa; Relatórios

mensais de acompanhamento de todas as atividades realizadas (programas ambientais,

planilhas, etc.) na implantação da Linha de Transmissão, de seis em seis meses; Indicadores

ambientais com base na definição de itens de controle para verificação da evolução do

processo de Acompanhamento Ambiental. O Programa de Acompanhamento/Supervisão

Ambiental apresenta relação direta com todos os Programas Ambientais previstos no PBA.

2013 53

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O objetivo deste programa é a recuperação e/ou recomposição das áreas degradadas pelas obras de implantação da Linha de Transmissão, de forma a se obter a revegetação das áreas utilizadas durante as obras de construção, visando à proteção dos solos e dos corpos d'água contra os processos erosivos e o assoreamento. As obras previstas para a implantação do empreendimento poderão resultar em modificações no ambiente, provenientes de atividades como trânsito de máquinas e a ocupação das áreas dos canteiros de obras. Portanto, a recuperação ambiental é necessária, obrigatória e de fundamental importância, pois evita possíveis alterações ambientais, como processos erosivos; possibilita a retomada do uso original da área; e impede que materiais poluentes, porventura descartados, possam prejudicar o ambiente.

5.4.2 – Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD)

As áreas abrangidas pelo Programa incluem: vias de acesso (somente as que serão desativadas após a implantação), canteiro de obras, áreas de fundação de torres e as de lançamento de cabos, dentre outras que porventura sejam utilizadas. A metodologia do programa busca restaurar o terreno o mais próximo possível das suas condições originais. Durante o período de implantação da Linha de Transmissão, todas as áreas impactadas pelas obras e passíveis de recuperação são identificadas, dimensionando os procedimentos adequados para sua recuperação ambiental visando apoiar a coordenação e gerenciamento dos trabalhos. Visando minimizar os danos ambientais decorrentes da implantação de acessos e construção de praças de torres, a TSLE buscou o aproveitamento de acessos já existentes, gerando pouca movimentação de terra para novas aberturas. Alguns acessos receberam obras de melhorias, como fortalecimento de passagem sobre drenagens, visando evitar danos sobre os cursos hídricos. Após as ações de construção, ações corretivas são realizadas, com o intuito de recuperar as áreas impactadas pelo trânsito de veículos e equipamentos.

O solo orgânico retirado para a implantação das bases das torres é aproveitado após a conclusão do reaterro e/ou concretagem das fundações das torres, a fim de recuperar as áreas

54 Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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2013 55

utilizadas na construção. Esta técnica auxilia na recuperação ambiental destas áreas. Após o final da obra e da implantação das ações de recuperação ambiental das áreas degradadas, a equipe de supervisão ambiental realizará monitoramento destas áreas, visando avaliar eficácia das metodologias empregadas, bem como realizar algum reforço, caso seja necessário.

A TSLE entende que a finalização dos serviços ocorre somente após a constatação de que todos os procedimentos preconizados neste programa tenham sido corretamente adotados. O público-alvo deste programa abrange o empreendedor, a empreiteira responsável pelas obras, os proprietários cujas propriedades serão interceptadas pela futura Linha de Transmissão ou estradas de acesso e a população vizinha às áreas de influência do empreendimento. Este programa apresenta relação direta com o Programa de Acompanhamento Ambiental e com as ações das frentes de trabalho de construção de torres e lançamento de cabos.

Durante a implantação da Linha de Transmissão e as suas estruturas associadas (canteiro de obras, acessos etc.) é necessária a supressão de vegetação de porte florestal (natural ou implantada). De forma a mitigar este impacto foi gerado o Programa de Manejo e Conservação da Flora que inclui procedimentos a serem observados durante a etapa de intervenção em vegetação nativa situada na área destinada para construção do empreendimento (acessos, praças de torres, lançamento de cabos, canteiro de obras e das subestações), propondo alternativas sustentáveis para o manejo da vegetação presente nestes locais. As medidas visam minimizar os efeitos negativos da instalação do empreendimento e devem ser realizadas para todas as intervenções previstas.

5.4.3.1 - Levantamento das áreas de vegetação nativa passíveis de intervençãoDe posse do projeto final das áreas de intervenção (torres, subestações e passagem de cabos), foi realizado o levantamento da vegetação nativa a ser impactada diretamente pelo empreendimento através do Inventário Florestal. Este levantamento foi realizado tendo em vista a solicitação de autorização de supressão vegetal e a estimativa de reposição florestal, definida pela FEPAM.

5.4.3.2 - Transplantes de espécimes imunes ao corte Durante o levantamento das áreas a serem suprimidas, foi realizada vistoria técnica buscando identificar indivíduos de espécies imunes ao corte (figueiras, corticeiras e butiás) e espécies com o transplante recomendado, como palmeiras e epífitas. Estes indivíduos foram caracterizados e sinalizados (marcados com fita zebrada), anotando-se sua localização geográfica. Este levantamento subsidiou as atividades de transplante para locais próximos, porém compatíveis com a presença da Linha de Transmissão. Durante os transplantes são adotadas medidas visando aumentar a possibilidade de sucesso.

5.4.3 - Programa de Manejo e Conservação da Vegetação Nativa

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Quanto à poda, recomenda-se esta com a finalidade de equilibrar o sistema radicular e foliar, evitando a transpiração excessiva. Deve-se ainda fazer podas de limpeza para retirada de folhas secas e galhos mortos. Ressalta-se que a poda é um dos processos mais importantes para o sucesso do transplante, sendo de 70% a sobrevivência dos vegetais podados, contra 40 % dos não podados. Medidas como a preparação da cova definitiva e o tutoramento dos indivíduos são importantes. O tutoramento se faz necessário até que o vegetal se restabeleça no novo local. Deverá ainda ser realizado monitoramento mensal durante os três primeiros meses e trimestral nos próximos nove meses subsequentes. Todos os indivíduos serão observados e quando necessário ações de reforço devem ser realizadas

5.4.3.4 - Acompanhamento da supressão vegetal

FOTO

A TSLE busca o atendimento pleno a toda legislação ambiental nacional (especialmente o novo código florestal) e estadual vigente. Os indicadores ambientais e de desempenho que utiliza são: a correlação da área de vegetação efetivamente suprimida em relação aos valores inicialmente previstos; a execução dos trabalhos dentro dos prazos previstos, com datas de início e fim de cada atividade planejada; e a taxa de sucesso dos procedimentos de transplante.

ButiáCorticeira

5.4.3.5 - Atendimento à Legislação Ambiental

56 Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

Durante as atividades de supressão vegetal são realizadas vistorias de modo a c e r t i f i c a r o c u m p r i m e n t o d a Autorização de Supressão Vegetal, garantindo a supressão somente das áreas demarcadas e o correto transplante dos indivíduos imunes ao corte ou com transplante sugerido.

Organização dos espécimes vegetais suprimidos

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A gestão dos resíduos sólidos gerados durante a implantação da Linha de Transmissão é necessária, pois diminui os riscos de contaminação do solo e dos recursos hídricos. Para isto, deve acontecer o manuseio e a disposição adequados dos mesmos. O gerenciamento dos resíduos sólidos consiste em um conjunto de procedimentos de gestão, planejamento e implantação a partir de bases técnicas e científicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a geração de resíduos, maximizar a reutilização/reciclagem, e possibilitar o devido encaminhamento dos mesmos, de forma adequada, para destinação final.

Estima-se que os resíduos a serem gerados nas operações diárias dos canteiros de obras são os seguintes: resíduos orgânicos, resíduos de saúde provenientes de ambulatórios, lodo de fossas sépticas ou banheiros químicos, sucata metálica, pilhas e baterias automotivas, lâmpadas fluorescentes, resíduos de concreto, óleo usado, materiais diversos contaminados com óleos e lubrificantes (EPIs – Equipamentos de Proteção Individual, panos, embalagens), materiais recicláveis não contaminados (papel, papelão, plástico, madeira), entre outros. A gestão de resíduos sólidos contempla a execução de cinco etapas, listadas a seguir.

Caracterização e triagem: A gestão dos resíduos deverá considerar a classificação definida na NBR 10.004. A quantificação dos resíduos se dará a partir do controle de geração dos mesmos e do preenchimento de formulários contendo informações tais como: descrição do resíduo, quantidade, origem, forma de acondicionamento e destino a que será submetido.

Acondicionamento: Para o acondicionamento dos resíduos existem basicamente cinco dispositivos que podem ser utilizados: bombonas, bags, tonéis, baias e caçambas estacionárias. A identificação dos recipientes de armazenamento é importante para a correta separação dos resíduos no canteiro de obras. Deverá ser adotado o padrão de cores da Resolução CONAMA n° 275/01, de fácil visualização, com validade nacional. O acondicionamento deve ser diferenciado para os diferentes tipos de resíduos, respeitando as suas características e as classes a que pertencem. Em relação aos resíduos perigosos, o armazenamento é objeto da NBR 12235/1992 e deve estar de acordo com as condições exigíveis na mesma. Durante as obras de execução do empreendimento, deverá haver delimitação de uma área específica para acomodação de contêineres, tonéis e bombonas diferenciados para depósito de resíduos perigosos. Os recipientes para armazenamento de resíduos perigosos deverão estar localizados afastados de margens de córregos, rios e lagos, da rede viária e de locais que possam gerar faíscas ou vapores reativos que possam atingir os resíduos armazenados. A remoção de contêineres contendo resíduos perigosos (Classe D) será efetuada por empresa habilitada para esta função. A disposição final deste material será em aterro de resíduos industriais perigosos, licenciado pelo órgão ambiental responsável.

5.4.4 - Programa de Gestão de Resíduos

Coletores de resíduos e lixeiras

2013 57

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Destinação: A destinação final dos resíduos identificados deve atender as diretrizes

dispostas a seguir. Quanto a resíduos de solo, na medida do possível, serão reciclados e

utilizados na própria obra. Além disso, poderão ser reutilizados em aterros e terraplenagem

nas obras que necessitem de material para tal fim, desde que sejam devidamente autorizadas

por órgão competente, ou em aterros de inertes devidamente licenciados. A destinação dos

resíduos de argamassa, produtos cerâmicos ou produtos de cimento (pré-moldados)

atenderá a requisitos específicos, bem como o reaproveitamento de madeira das obras, o

destino dos restos de metal e ferragens, das embalagens de papel, papelão e plástico, dos

óleos, tintas, vernizes e produtos químicos em geral, o lixo orgânico comum (resíduos

produzidos durante as refeições) e dos resíduos de saúde. Haverá um treinamento

introdutório para todos os empregados admitidos, com ênfase no Gerenciamento de

Resíduos Sólidos. Todos os trabalhadores estarão, portanto, envolvidos na boa prática de

manejo de resíduos. Recipientes de coleta serão dispostos nas áreas internas dos canteiros,

de acordo com os tipos preferenciais de resíduos a serem gerados em cada locação. Quando

ocorrer a desmobilização dos canteiros de obras e alojamentos, deverão ser realizadas ações

de limpeza e remoção de entulhos, que deverão ser dispostos em local apropriado e

licenciado.

Equipe técnica: A equipe técnica deste programa é composta por biólogo/engenheiro

sanitarista ambiental e o público-alvo é composto pelo conjunto de empresas contratadas

para implantar o empreendimento e seus respectivos trabalhadores. Os indicadores

ambientais e de desempenho são: Quantificação dos volumes destinados para aterro e para

reciclagem de cada classe de resíduos; Comprovantes de destinação de resíduos e Licenças

Ambientais das empresas para as quais foram destinados os resíduos. Este programa tem

relação direta com o Programa de Conscientização Ambiental e com o Programa de

Acompanhamento Ambiental, considerando as diretrizes e técnicas recomendadas para

serem empregadas na implantação da Linha de Transmissão.

58 Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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2013 59

5.4.5 - Monitoramento Fauna

FOTO

O monitoramento da fauna visa o reconhecimento da diversidade local e a definição de seus padrões de distribuição espacial ao longo das áreas de influência deste empreendimento. Os métodos aplicados objetivam identificar a presença de espécies bioindicadoras, raras, endêmicas ou ameaçadas de extinção bem como identificar as principais rotas de movimentação da avifauna através das diferentes fitofisionomias das áreas próximas da LT. Esta ação-base visa contribuir para a correta gestão ambiental do empreendimento, evitando prejuízos ecológicos desnecessários. As informações geradas através deste programa serão destinadas prioritariamente ao empreendedor, à Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (FEPAM), ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e à comunidade residente próxima à área deste empreendimento. Como resultado adicional, estes dados são de grande valia ao meio acadêmico-científico, pois acrescenta informações preciosas sobre a fauna local.

As atividades de monitoramento iniciaram antes do início das obras e se estenderão por um período de um ano visando favorecer a comparação do cenário com e sem o empreendimento. Os grupos a serem monitorados deverão ser herpetofauna, avifauna e mastofauna, com maior ênfase em avifauna limnícola, mamíferos fossoriais (ctenomídeos) e mamíferos voadores (quirópteros). No sul do empreendimento da TSLE, este programa foi direcionado à Esec do Taim, que representa um importante sítio de preservação de fauna. Este esforço concentrado nos limites desta estação ecológica potencializará os resultados, uma vez que o local pode ser usado como modelo de preservação, extrapolando seus resultados para outras áreas atingidas pelo empreendimento.

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Para o grupo das aves, são realizadas campanhas sazonais (uma em cada estação do ano), e incluindo colocação de coletes com rádios transmissores em 15 indivíduos de duas espécies Coscoroba e o Tahã, enviando os dados georreferenciados (com coordenadas geográficas precisas), através de sinal de celular, para um computador que organiza espacialmente e analisa as informações de altura e rota de deslocamento. O equipamento utilizado neste monitoramento especial representa uma inovação tecnológica, pouco utilizada no Brasil (por isso os equipamentos de telemetria serão importados da Polônia). Durante os monitoramentos sazonais são gerados relatórios técnicos parciais e, ao final do monitoramento, será elaborado um Relatório Técnico final analisando a possível interferência da Linha de Transmissão na fauna local.

Este programa objetiva desenvolver a prática de Educação Ambiental (EA) nas áreas atravessadas pela LT, difundindo, nas comunidades localizadas em sua Área de Influência Direta (AID), conhecimentos e hábitos sustentáveis, de acordo com suas atividades e com o ambiente onde vivem. Sempre que possível, deve promover a integração com o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), com o Sistema Brasileiro de Informação sobre Educação Ambiental (SIBEA), com o Órgão Gestor da Política Estadual de Educação Ambiental e Secretarias Municipais de Educação e Meio Ambiente da AID.

Para tal, realiza-se um conjunto de ações e atividades que promovam ao público-alvo do programa a construção e reflexão, de forma individual ou coletiva, de valores, atitudes e competências voltadas: à conservação dos meios biótico e físico associados, à melhoria da qualidade ambiental, à boa convivência com o empreendimento e para a minimização dos impactos previstos pelos estudos ambientais. Visa também promover ações de educação ambiental junto aos trabalhadores da obra e às comunidades do entorno do empreendimento, para a construção de noções sobre cuidados ambientais e convivência adequada com a Linha de Transmissão da TSLE.

Busca-se com este programa: sensibilizar os colaboradores e demais responsáveis pelas obras para que atuem com vistas à gestão ambiental; Contribuir para o aperfeiçoamento profissional dos funcionários envolvidos com a obra (operários), adequando a técnica de trabalho às limitações impostas pelas questões ambientais e/ou legais envolvidas; Promover a conscientização ambiental da população próxima ao empreendimento, promovendo a percepção da importância da preservação dos sistemas naturais situados no entorno, bem como da sua responsabilidade neste processo e as relações com o seu cotidiano; Proporcionar a participação da comunidade nos aspectos relativos à importância do empreendimento, convivência harmônica com o mesmo e para o conhecimento das ações necessárias a melhoria de seu próprio ambiente. O Programa abrange dois públicos prioritários: interno (coordenadores e mão-de-obra envolvidas na construção do empreendimento) e externo, composto pela comunidade escolar da AID.

5.4.6 - Educação Ambiental

60 Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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As prospecções arqueológicas visam estudar e preservar os registros e informações da

ocupação humana do período pré-colonial. Já as prospecções paleontológicas visam avaliar

e preservar registros fossilíferos (de vidas existentes no passado geológico) presentes no

subsolo dos locais afetados diretamente pelo empreendimento da TSLE. Parte do

conhecimento gerado nestas investigações é compartilhado com as comunidades

residentes na área de influência do empreendimento, através da denominada Educação

Patrimonial.

No trecho norte da Linha de Transmissão foram concluídas as prospecções arqueológicas

em todas as bases das torres e vãos de lançamento de cabos, com identificação de 12 sítios

arqueológicos. O relatório foi entregue e aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e

Artístico Nacional (IPHAN). Em dezembro de 2013, foi protocolado no IPHAN/DF projeto

técnico para salvamento dos sítios arqueológicos. Em março/2014 prevê-se a emissão da

Portaria IPHAN autorizando o salvamento do referido patrimônio arqueológico. No trecho

norte não foram solicitadas prospecções paleontológicas.

No trecho sul da Linha de Transmissão, foram concluídas as prospecções arqueológicas em

todas as bases das torres e vãos, sem a identificação de sítios arqueológicos. O relatório foi

entregue e aprovado pelo IPHAN. As prospecções paleontológicas encontram-se em fase

final de realização. Até o presente momento não foram identificados registros desta

natureza.

Nas subestações Santa Vitória do Palmar (SPA2), Marmeleiro (MRO2), Povo Novo (PNO) e

Nova Santa Rita (NSR), foram também concluídas as prospecções arqueológicas, sem a

identificação de sítios arqueológicos. O relatório foi entregue e aprovado pelo IPHAN. As

prospecções paleontológicas não foram solicitadas neste setor do empreendimento.

5.4.7 - Patrimônio Arqueológico e Paleontológico

2013 61

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6. BALANÇO SOCIAL

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Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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Empresa Transmissora Sul Litorânea de Energia S. A. - CNPJ Nº 16.383.969/0001-29DEMONSTRAÇÃO DO BALANÇO SOCIALEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2013 (em milhares de reais)

1 - Base de Cálculo 2013 Valor (Mil reais)2012 Valor (Mil reais)

(Reapresentado)

Receita líquida (RL) 334.339

7.984

1.166

Resultado operacional (RO)

Folha de pagamento bruta (FPB)

2 - Indicadores Sociais Internos

Valor (Mil)

Valor (Mil)

% sobre FPB

% sobre

RL

Alimentação

Encargos sociais compulsórios

Previdência privada

Saúde

Segurança e saúde no trabalho

Educação

Cultura

Capacitação e desenvolvimento profissional

Creches ou auxílio-creche

Participação nos lucros ou resultados

Outros

Total - Indicadores sociais internos

3 - Indicadores Sociais Externos

Valor (Mil)

% sobreRO

% sobreRL

Valor (Mil)

% sobre RO

% sobre

RL

Educação 0,00 0,00

Cultura 0,00 0,00

Saúde e saneamento 0,00 0,00

Esporte 0,00 0,00

Combate à fome e segurança alimentar

0,00 0,00

Outros 0,00 0,00

Total das contribuiçõespara a sociedade

0,00 0,00

Tributos (excluídos encargos sociais)

Total - Indicadores sociais externos

0 0,00 0,00

0 0,00 0,00

0 0,00 0,00

0 0,00 0,00

0 0,00 0,00

0 0,00 0,00

0 0,00 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

% sobre FPB

% sobre

RL

-

194

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

0

0

0

0

0

0

0

21.459

-1.467

262

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

-

17,00

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

0,01

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

45

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

17,00

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

0,02

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2013 65

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4 - Indicadores AmbientaisValor (Mil)

Valor (Mil)

% sobre

RL

Investimentos relacionados com a produção/ operação da empresa

Investimentos em programas e/ou projetos externos

Total dos investimentos em meio ambiente

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa

( ) não possui metas

( ) cumpre de 51 a 75%

( ) cumpre de 0 a 50%

( ) cumpre de 76 a 100%

( ) não possui metas

( ) cumpre de 51 a 75%

( ) cumpre de 0 a 50%

( ) cumpre de 76 a 100%

5 - Indicadores do Corpo Funcional

2013 2012

Nº de empregados(as) ao final do período

Nº de admissões durante o período

Nº de empregados(as) terceirizados(as)

Nº de estagiários(as)

Nº de empregados(as) acima de 45 anos

Nº de mulheres que trabalham na empresa

% de cargos de chefia ocupados por mulheres

Nº de negros(as) que trabalham na empresa

% de cargos de chefia ocupados por negros(as)

Nº de pessoas com deficiência ou necessidades especiais

% sobre

RO

% sobre

RO

% sobre

RL

66 Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

1.345 10

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6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

2013 Metas 2014

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa

0,00 0,00

Número total de acidentes de trabalho

0 0

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

( x ) direção

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

( x ) direção

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados as)

Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados (as)

( ) todos(as) + Cipa

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

( ) todos(as) + Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

( ) não se envolve

( ) segue as normas da OIT

( ) incentiva e segue a OIT

( ) não se envolverá

( ) seguirá as normas da OIT

( ) incentivará e seguirá a OIT

A previdência privada contempla:

( ) direção

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

( ) direção

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

A participação dos lucros ou resultados contempla:

( ) direção

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

( ) direção

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( ) não são considerados

( ) são sugeridos

( x) são exigidos

( ) não serão considerados

( ) serão sugeridos

( x) serão exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se envolve

( ) apóia

( ) organiza e incentiva

( ) não se envolverá

( ) apoiará

( ) organizará e incentivará

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

na empresa ___0___

no Procon ___0___

na Justiça ___0___

na empresa ___0___

no Procon ___0___

na Justiça ___0___

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:

na empresa _______%

no Procon _______%

na Justiça _______%

na empresa _______%

no Procon _______%

na Justiça _______%

Valor adicionado total a distribuir (em Mil R$): Em 2013: 12.618 Em 2012: (960)

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

15,34 % governo

9,24 % colaboradores(as)

12,93 % acionistas

62,50 % terceiros

% governo

% colaboradores(as)

% acionistas

% terceiros

2013 67

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7. LIMITES DE ESCOPO

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A elaboração do presente relatório teve como base o "Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica", preparado pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, de dezembro de 2006.

Devido ao fato da empresa TRANSMISSORA SUL LITORÂNEA DE ENERGIA S.A. - TSLE ser uma empresa transmissora de energia que ainda se encontra na fase de construção, muitos itens presentes no manual não se aplicam à sua condição. A seguir são descritos os conteúdos não aplicáveis e sua referida justificativa.

· Não se aplicam as informações referentes aos clientes e consumidores, assim como aqueles referentes ao gerenciamento de impactos da empresa na comunidade do entorno (governo e sociedade), pois a empresa ainda não está operando.

· Não se aplicam as informações de energia gerada, comprada, perdas elétricas globais e energia vendida.

· Na dimensão econômico-financeira, não se aplicam as informações quanto à inadimplência, visto que a empresa tem cumprido com todos os seus compromissos de repasse dos encargos setoriais.

· Quadro de indicadores sociais internos: não se aplicam os investimentos em programa de participação nos resultados da empresa, bem como ações em poder dos empregados. A empresa não faz investimentos em programas específicos para portadores de HlV ou programas de prevenção e tratamento de dependências (drogas e álcool): não há preparação para a aposentadoria dos funcionários ou investimentos em previdência complementar; e não se aplicam as informações sobre honorários dos conselheiros de administração, conforme determinado na ata de constituição, que os mesmos ficariam sem qualquer tipo de remuneração na fase inicial dos trabalhos.

· Quadro de indicadores sociais externos: não se aplica a seção destinada a clientes e consumidores, com informações como perfil dos consumidores, índice de satisfação e reclamações do atendimento, visto que a empresa não atende aos consumidores finais; não se aplica a seção de fornecedores, visto que não são feitas seleções e avaliações dos mesmos, e também não há apoio ao seu desenvolvimento; não se aplica a seção de governo e sociedade, que aborda o gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno.

· Os indicadores do setor elétrico, tais como Universalização, Tarifa de Baixa Renda, e Programa de Eficiência Energética – PEE, não são aplicáveis à TSLE, sendo estes indicadores comuns às geradoras e distribuidoras de energia.

2013 71

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2013Relatório Anualde Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

2013Relatório Anualde Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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8. DECLARAÇÃO DE VALIDADE DO RELATÓRIO

Declaração

A Transmissora Sul Litorânea de Energia S. A., com sede em Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, à Rua Deputado Antônio Edu Vieira, nº 999, bairro Pantanal, Contratos de Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energria Elétrica nº 020/2012 – ANEEL, referente ao lote A do Leilão 005/2012, inscrita no CNPJ sob o n° 16.383.969/0001-29, por meio dos representantes legais eleitos pelo Conselho de Administração, declara para os devidos fins que são válidas as informações constantes no Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental da Transmissora Sul Litorânea de Energia S. A., relativas ao ano de 2013.

Por ser verdade e para que se produzam os efeitos legais, firma a presente declaração.

Florianópolis, abril de 2014.

Carlos Manuel Macedo de Matos Diretor Técnico

Wilton Braz PereiraDiretor Administrativo/Financeiro

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Diretor Administrativo/Financeiro

Wilton Braz Pereira

Diretor Técnico

Carlos Manuel Macedo de Matos

Coordenação

Angela Leite

Consultor ambiental

Biólogo Marco Perotto

Produção Editorial e Gráfica

IMIA Consultoria e Projetos e Redactor Comunicação

Fotografia

Acervo das empresas TSLE, Cotesa e Profill

Rua Deputado Antônio Edu Vieira, nº 999 - sala Z - PantanalCEP 88040-901- Florianópolis - SC

FICHA TÉCNICA

Empresas Controladoras

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Este relatório foi produzido com papel proveniente de celulose branqueada de e u c a l i p t o , o r i g i n a d o exclusivamente a partir de plantios renováveis.