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Princípio da Dialeticidade O que é dialeticidade no recurso? R.: é a exigência que todo recurso seja formulado por meio de uma petição, expondo além da manifestação de inconformidade com o ato judicial, os motivos de fato e de direito pelos quais esse quer o reexame. A definição de recurso passa pela conjugação de alguns elementos que são comuns a todo aquele que pretender definir um recurso, parte da ideia de uma decisão através da qual uma das partes na relação processual alega um prejuízo e que a lei lhe oportuniza um momento para buscar o reexame daquela decisão, processualmente tratado o reexame será feito por um órgão colegiado, justamente pela possibilidade de falha da decisão originária, ou seja, o inconformismo acarreta a oposição a uma decisão sujeita a falibilidade ou arbitrariedade. Para tanto, deverá o inconformado mostrar razões suficientes para que haja a substituição, reforma da decisão atacada. Princípio da sucumbência (gravame) É a base do inconformismo e diz respeito não só ao aspecto legal que gera o interesse de agir com o pressuposto embora a perda, sucumbência esteja nos limites do processo o seu alcance é maior especialmente quando quem sucumbe é o acusado. Princípio do duplo grau de jurisdição O recurso destina-se ao órgão colegiado não só quando a decisão é proferida no juízo monocrático, mas também quando a ação penal é originária nos Tribunais. Há quem diga que existe uma limitação no duplo grau de jurisdição quando a ação penal é originária no STF, fato que se tornou mais notório com o julgamento da ação penal nº 470 (mensalão) Princípio da unidade dos recursos penais (unicidade) Arts. 581 – 593. A regra é de que só caberá um recurso para cada decisão, tem base na impossibilidade de existirem dois recursos de forma simultânea envolvendo as mesmas partes e principalmente o mesmo objeto. Nada impede que haja interposição de um recurso e uma ação de impugnação.

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Princípio da Dialeticidade

O que é dialeticidade no recurso?

R.: é a exigência que todo recurso seja formulado por meio de uma petição, expondo além da manifestação de inconformidade com o ato judicial, os motivos de fato e de direito pelos quais esse quer o reexame.

A definição de recurso passa pela conjugação de alguns elementos que são comuns a todo aquele que pretender definir um recurso, parte da ideia de uma decisão através da qual uma das partes na relação processual alega um prejuízo e que a lei lhe oportuniza um momento para buscar o reexame daquela decisão, processualmente tratado o reexame será feito por um órgão colegiado, justamente pela possibilidade de falha da decisão originária, ou seja, o inconformismo acarreta a oposição a uma decisão sujeita a falibilidade ou arbitrariedade.

Para tanto, deverá o inconformado mostrar razões suficientes para que haja a substituição, reforma da decisão atacada.

Princípio da sucumbência (gravame)

É a base do inconformismo e diz respeito não só ao aspecto legal que gera o interesse de agir com o pressuposto embora a perda, sucumbência esteja nos limites do processo o seu alcance é maior especialmente quando quem sucumbe é o acusado.

Princípio do duplo grau de jurisdição

O recurso destina-se ao órgão colegiado não só quando a decisão é proferida no juízo monocrático, mas também quando a ação penal é originária nos Tribunais. Há quem diga que existe uma limitação no duplo grau de jurisdição quando a ação penal é originária no STF, fato que se tornou mais notório com o julgamento da ação penal nº 470 (mensalão)

Princípio da unidade dos recursos penais (unicidade)

Arts. 581 – 593.

A regra é de que só caberá um recurso para cada decisão, tem base na impossibilidade de existirem dois recursos de forma simultânea envolvendo as mesmas partes e principalmente o mesmo objeto.

Nada impede que haja interposição de um recurso e uma ação de impugnação.

As ações autônomas de impugnação são: Habeas Corpus, Mandado de Segurança e Revisão Criminal. Pode-se utilizar, por exemplo, uma sentença condenatória em que o juiz fundamenta ou ratifica os fundamentos da prisão preventiva, pode ocorrer apelação e Habeas Corpus.

Princípio da Fungibilidade

Admite-se o recebimento de um recurso por outro desde que seja tempestivo, que o erro não seja grosseiro e principalmente que não haja má-fé.

Tem por objetivo não prejudicar o recorrente que interpôs de forma equivocada.

PRESSUPOSTOS OBJETIVOS

Cabimento

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Está relacionado a previsão legal de existência do recurso e para quais decisões terá cabimento será aplicado. De regra as hipóteses são taxativas e mesmo que não haja previsão individualizada para o universo de decisões que podem ser tomadas no processo haverá a previsão do recurso específico para o rol taxativo ou um recurso residual (art. 587)

Adequação

Trata-se de “correlação” entre o objeto do recurso e a decisão que foi tomada. Tem duas implicações que são limitativas, a saber: o princípio da unicidade ou unirrecorribilidade e o da fungibilidade.

Tempestividade

Está vinculado ao princípio da oportunidade e voluntariedade. É o exercício de oportunidade de recorrer dentro do prazo estipulado na lei e caso não seja cumprido a decisão será definitiva.

Regularidade Recursal

Existem procedimentos diferentes para cada recurso na maioria deles haverá interposição e posteriormente apresentação de razões. Em alguns casos com a interposição serão juntadas as razões. Outro aspecto diz respeito ao recurso interposto por petição ou termo nos autos.

Fundamentação

Embora não haja a exigência absoluta de que a fundamentação tenha que estar embasada em um artigo de lei, é necessário que haja a motivação para a reforma da decisão recorrida (princípio da dialeticidade), ou seja, é necessária a fundamentação do recurso, seja pelo autor da ação penal, seja pelo acusado e até em contrarrazões, deve-se observar aqui, especialmente para a defesa a obrigatoriedade das razões do recurso sob pena de nulidade com base na súmula nº 523 STF.

Inexistência de Fato Impeditivo ou Extintivo

Além da verdade pela

Agravo em execução ou de execução

Até a previsão do artigo 197 da LEP, o Recurso em Sentido Estrito era o recurso previsto para as decisões relacionadas no artigo 581 do CPP, seja pelo juiz do processo criminal, seja pelo juiz da execução criminal, considerando que algumas daquelas decisões relacionadas seriam de competência exclusiva do juiz da execução penal, como é o caso, por exemplo, do inciso XII do artigo 581. A partir da lei 7210/84, o artigo 197 LEP estabeleceu que as decisões proferidas na execução penal seriam atacadas pelo agravo de execução independente do rol do artigo 581 do CPP. Portanto, deve-se observar, em primeiro lugar, quem é que está proferindo a decisão, no caso do juiz da execução penal. O processamento é semelhante e o prazo para interposição é de 5 dias. Oferecidas as razões e contrarrazões o juiz poderá se retratar da decisão. O agravo não tem efeito suspensivo.

Ou seja, se a decisão é proferida pelo juiz do processo é recurso em sentido estrito art. 581 CPP;

Se a decisão é proferida pelo juiz da execução o recurso é agravo, qualquer decisão.

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Apelação – art. 593

Art 593. Os incisos I e II tem efeito devolutivo pleno, todavia o inciso III tem o efeito devolutivo vinculado, pois é necessário indicar de qual letra (alínea) do inciso 3 se está recorrendo.

Artigo 610, súmula 523 STF.

1º caso Sentença 5 dias para interposição e depois 8 dias para razões da apelação

2º caso Sentença 10 dias para apelação + razões do JECRIM.

Apelação terá cabimento nas hipóteses do artigo 593 do CPC, considerando que não seja um crime de competência do JECRIM, situação em que aplica-se o artigo 82 da lei 9.099/95. Descartada, portanto, a competência do JECRIM, ao analisar a aplicabilidade do artigo 593, deve-se atentar para o inciso III que é especifico para a competência do tribunal do júri, uma vez que a apelação terá efeito vinculado a determinadas situações em que o tribunal, por sua competência, não irá conflitar com a soberania na decisão dos jurados, ou seja, excetuada a letra “D”, as demais estão relacionadas a decisão exclusiva do magistrado.

Pode-se dizer que a apelação é residual, uma vez que no inciso III, a decisão é do júri, no inciso I, será de outros procedimentos para sentença condenatória ou absolutória de juiz singular. E no inciso II, efetivamente residual, porque destinada à decisões definitivas ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular, desde que não previstas para o recurso em sentido estrito.

Quanto aos efeitos, são: o devolutivo; o suspensivo e o extensivo.

A apelação, na forma do artigo 593 e seguintes do CPP, terá dois momentos. O primeiro momento é o da interposição perante o juiz que prolatou a sentença ou decisão, no prazo de 5 dias, por petição ou termo nos autos. O processo será concluso para o juiz, afim de verificar as condições objetivas e subjetivas de admissibilidade do recurso, tais como regularidade formal, tempestividade, legitimidade, interesse, adequação. De regra, a petição de interposição é simples, deve constar o juízo de origem (a quo), a qualificação do recorrente, o fundamento legal do recurso, a referência da decisão ou sentença contra a qual se recorre (se possível indicar as folhas), o pedido dos efeitos e o processamento da apelação para que seja recebida e intimado o recorrente para apresentar razões, na origem ou no tribunal (artigo 600, §4º). Após contrarrazões que seja remetida ao tribunal correspondente ou, no último caso, seja enviada ao tribunal para que lá sejam apresentadas razões e contrarrazões e, por fim, que lá o recurso seja conhecido e dado provimento para reformar a sentença ou decisão recorrida. Especificamente no caso do inciso III do artigo 593 o recorrente deve obrigatoriamente vincular o recurso às letras, individual ou cumulativamente. No segundo momento, o recorrente apresentará razões, ou seja, os argumentos e os fundamentos para reforma da decisão (princípio da dialeticidade), e os pedidos, observando-se para o caso da defesa os incisos do artigo 386 do CPP, no caso de absolvição. Atenção para que, no caso do inciso III do artigo 593 do CPP, as razões de apelação tenham correspondência com as letras indicadas na peça de interposição.

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No caso de apelação de sentença proferida em crimes de competência do JECRIM, a apelação será interposta no prazo de 10 dias, juntamente com as razões, em um único momento perante o juízo monocrático.

Competência do TJ, se antes da sentença do 1º grau houve algum recurso ao TJ, como, por exemplo, Recurso em Sentido Estrito, Habeas Corpus ou Mandado de Segurança, transformará o relator do recurso prevento para os próximos recursos vinculando o relator aos novos recursos ou ações, então o recurso será distribuído para uma câmara criminal.

A apelação trata de mérito, fatos, provas e direito.

Embargos de declaração

Arts. 382, 619 e 620 CPP

Os embargos declaratórios seguem um padrão e fundamentos semelhantes aos embargos do cível. Podem ser utilizados contra a sentença de 1º grau (artigo 382 CPP) e contra acórdãos (art. 619 CPP). Os fundamentos estão na obscuridade, na omissão, na ambiguidade ou na contradição do julgador, ou seja, através dos embargos o julgador é provocado a declarar algo, sob tais fundamentos, que não tenha feito na decisão. Diferentemente do cível, não se acolhe a ideia dos embargos declaratórios com efeito infringente, o que indicaria que o objeto do recurso está além da previsão legal, e não é raro encontrar decisões em que o julgador conhece os embargos, mas os rejeita por tratar-se, na verdade, de pedido de uma nova decisão.

Embargos Infringentes

RECURSO EXCLUSIVO DA DEFESA

Nos termos do p.u. do artigo 609 do CPp, o recurso de Embargos infringentes é exclusivo da defesa considerando-se que terá cabimento em decisões (acórdões), proferidos por MAIORIA em que haja ao menos parcialmente o reconhecimento de motivo favorável ao acusado, ou seja, pode haver a decisão sobre a absolvição ou condenação em que a maioria condene, mas haja um VOTO AO MENOS pela absolvição. Assim como mesmo havendo unanimidade na condenação parte da matéria favorável ao réu seja objeto de divergência.

A matéria objeto de divergência servirá de base para os EMBARGOS INFRINGENTES cuja objeto de decisão será restrito sendo possível a reversão naquele ponto, inclusive pelos julgadores que antes o negaram.

O prazo de interposição será de 10 dias, juntamente com razões denegado ao relator do acórdão. Considerando-se a apelação perante o tribunal estadual ou regional um recurso ordinário, por haver, salvo exceção, do tribunal do júri, haverá reexame no mérito dos fatos, provas e direito; se o julgamento for unânime na totalidade terão cabimento os Recursos Extraordinários para os tribunais superiores; se, houver divergência terá cabimento os embargos infringentes, e ressalvados os embargos declaratórios, considera-se como último recurso ordinário em sede de tribunal estadual ou regional, somente havendo previsão na sequência dos recursos extraordinários para os tribunais superiores.

Recurso Especial

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Previsto no artigo 105, III da CF, também o regimento interno e a Lei 8038/90. Atenção para as sumulas correspondentes. O pressuposto fundamental para o recurso especial é a causa decidida em última instância pelos tribunais, de regra o mérito. O cabimento do recurso especial está no artigo 105, III da CF, especificamente para as hipóteses de contrariedade, oposição ou recusa na aplicação de tratado ou lei federal. A hipótese da letra “b” é limitada em matéria criminal, uma vez que é competência exclusiva da União legislar sobre a matéria penal (art. 22, I CF).

Por fim, terá cabimento o recurso especial na hipótese de divergência jurisprudencial entre Tribunais, sendo que deve-se juntar os acórdãos que servem de paradigma na comparação da decisão recorrida, além do que, deve ser transcrita para o corpo do recurso a parte que tenha adequação do recurso em relação ao acórdão que serviu de paradigma.

Tais hipóteses vinculam, limitam o efeito devolutivo do recurso especial e, pela súmula nº 7, não será cabível o especial pelo simples reexame da prova. Também serve de filtro ou limitador o texto das súmulas 13 e 83 do STJ, através das quais, não se admite como base a divergência entre acórdãos do mesmo Tribunal e quando a decisão recorrida segue a orientação firmada pelo STJ.

Processamento

O prazo de 15 dias. O recurso especial será interposto com razões e dirigido ao presidente ou vice-presidente do tribunal onde foi proferido o acórdão recorrido. Deve constar no recurso o dispositivo constitucional especifico, inclusive a(s) letra(s). A exposição do fato e do direito, a demonstração do cabimento do recurso, as razões do pedido da reforma da decisão recorrida e a transcrição dos trechos dos acórdãos divergentes, mencionando as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados no caso da letra “c” do inciso III do artigo 105 da CF.

Recurso Extraordinário

Destinado ao STF, tem previsão de cabimento no artigo 102, III da CF, segue as linhas gerais do processamento do recurso especial. As hipóteses do artigo 105 vinculam o efeito devolutivo do recurso, especialmente destinado para decisões que afrontem diretamente o texto constitucional.

AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO

Diferente do que acontece com os recursos as ações penais de impugnação são: Habeas Corpus, Mandado de Segurança e Revisão Criminal. Os recursos penais têm por objeto atacar uma decisão no curso do processo e, pelo princípio da taxatividade, são específicos e direcionados para uma intervenção no curso do processo.

As Ações de Impugnação também têm por objeto o enfrentamento de alguma decisão que estabeleça prejuízo. Entretanto, são autônomas, tem “vida” própria e o seu resultado pode alterar uma situação criada pela decisão no processo, mas encerradas estão fora do processo.

A hipótese mais extrema é aquela da aplicação da Revisão Criminal em que a ação só pode ser proposta depois do trânsito em julgado. Não é diferente o caso do Habeas Corpus e do Mandado de Segurança que têm objetos específicos e não alteram o mérito da ação penal; diferente do que acontece, por exemplo, na apelação de uma sentença condenatória ou do RSE de uma decisão que rejeita a denúncia.

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Habeas Corpus

O histórico e a evolução, bem como o conceito do HC, estão relacionados ao cabimento de uma medida, através da qual se objetiva afastar a arbitrariedade de uma autoridade (ou particular) cuja decisão seja considerada como coação e que atinge a liberdade de ir e vir de uma pessoa. Em tempos mais modernos há hipóteses de cabimento e limitação do HC relacionado à outras situações que não sejam exclusivamente de privação da liberdade de locomoção. É comum ouvir a expressão de que o HC é o “remédio heroico”, talvez por isso que haja na estruturação das partes o impetrante, que é aquele que propõe a ação que busca concessão da ordem de HC; o paciente que é o beneficiário do HC; e a autoridade coatora.

A previsão do HC é constitucional e especificamente no CPP a partir do artigo 647.

O artigo 647 CPP estabelece o fundamento maior para proposição do HC que é a coação ilegal ou violência contra a liberdade de ir e vir e a definição sobre o que caracteriza a coação ilegal está no artigo 648 do CPP. As hipóteses estão relacionadas à falta de justa causa, ao excesso de prazo ou tempo da prisão, à incompetência da autoridade, à cessação do motivo que determinou a coação, à falta de fiança nos casos em que a lei autoriza, a nulidade no processo e a extinção de punibilidade. O HC será destinado à autoridade com poder de modificar ou cassar a decisão da autoridade coatora, por exemplo, se a decisão for do delegado o HC será impetrado perante o JUIZ (VARA); se a autoridade coatora for o JUIZ o HC será impetrado perante o TJ.

No caso de denegação da ordem pelo juiz caberá o RSE na forma do artigo 581, X, do CPP, assim como a decisão que conceder o HC. Se a denegação do HC ocorrer no Tribunal de Justiça Estadual ou Regional, terá cabimento o RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL PARA O STJ (ROC). O HC pode ser classificado como: preventivo, quando a ordem serve para impedir que a coação seja efetivada, via de regra haverá o salvo conduto e a pessoa não poderá ser presa; outra hipótese é a do trancamento da ação penal, quando o que o tribunal é provocado a manifestar-se sobre a proposição de ação penal e a impossibilidade de o juiz receber a denúncia ou a queixa sob pena de configurar coação ilegal. Ainda, o HC pode servir para cessar a coação como, por exemplo, no caso da prisão será concedida a ordem para a soltura do paciente e expedição de alvará se por outro motivo não estiver preso.

A impetração do HC é feita por petição simples em que haverá identificação das partes, a indicação da autoridade coatora, a decisão considerada ilegal, os fatos, a fundamentação e o pedido. Por ser HC, entende-se que não há rigor na forma, sendo possível sua impetração “por qualquer meio”, ou seja, desde uma simples carta enviada pelo preso ao magistrado que será encaminhada à Defensoria Pública para propor a ação; passando pela impetração por fax e email.

Atividade

No artigo 102, §3º, da CF consta como requisito para a admissibilidade do recurso extraordinário a repercussão geral da matéria. Como a previsão constitucional e a legislação correspondente é geral, indistintamente para as várias áreas, pesquise sobre a necessidade ou não de constar no recurso extraordinário um tópico sobre a repercussão geral da matéria em relação a decisão recorrida.

Questões

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1- Qual o recurso cabível contra decisão do juiz que denega a apelação?a. Recurso em sentido Estrito, art. 581, XV CPP.

2- Existem embargos de nulidade? Justifique e fundamente.a. Sim, existem, devem ser opostos quando o recurso do réu for vencido por

maioria e a divergência tratar-se de matéria processual.

3- Monte um, passo a passo, do procedimento do agravo em execução.a. Tenha uma decisão desfavorável na VEC, agrave de execução em até 5 dias.

4- Indique um crime e faça um exemplo em que no processo crime tenha ocorrido uma nulidade relativa.

a. Na hora do interrogatório as perguntas da acusação são realizadas pelo juiz, pois o MP não está presente.

5- É possível arguir nulidade no inquérito policial? Justifique e fundamente.a. Há doutrinadores que sustentam a hipótese de nulidades na fase pré-

processual, todavia ela ainda não é majoritária nas decisões no TJRS, por alegarem que o inquérito não faz parte do processo e é uma peça de cunho meramente informativo, da qual não se pode extrair, exclusivamente, fundamento para sentença.