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índice

2 Instituto de Engenharia • Junho 2009 • nº 51

Publicação Ofi cial do Instituto de EngenhariaAv. Dr. Dante Pazzanese, 120 - Vila Mariana São Paulo - SP - 04012-180www.iengenharia.org.br

PresidenteAluizio de Barros Fagundes

Vice-presidente de Administração e FinançasCamil Eid

Vice-presidente de Atividades TécnicasMarcelo Rozenberg

Vice-presidente de Relações ExternasSônia Regina Freitas

Vice-presidente de AssuntosInternosAmândio Martins

Vice-presidente de Administraçãoda Sede de CampoCláudio Arisa Diretor FinanceiroNelson Aidar Primeira Diretora SecretáriaMiriana Pereira Marques Segundo Diretor SecretárioMarcos Moliterno

Conselho EditorialPresidente: Aluizio de Barros FagundesJoão Ernesto FigueiredoVictor Brecheret Filho

Jornalista ResponsávelViviane Nunes - MTb: 41.631

RedaçãoAv. Dr. Dante Pazzanese, 120 - Vila Mariana São Paulo - SP - 04012-180Tel.: (11) 3466-9200E-mail: [email protected]

Publicidade(11) 3466-9200

Diagramação / ProjetoAlexandre Mazega (Just Layout)Daniel de Souza Fantini (Just Layout)Rodrigo Araujo (Just Layout)

Textos: Viviane Nunes, Fernanda Nagatomi e Isabel Dianin

É permitido o uso de reportagens do Jornal do Instituto de Engenharia, desde que citada a fonte e comunicado à redação. Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e de refl etir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

PALAVRAS DO PRESIDENTE 03

POSSE PRESIDENCIAL 07

OPINIÃO 10

HOMENAGEM 12

POSSE DO CONSELHO 13

CIDADE DIGITAL 14

20 RELAÇÕES EXTERNAS

23 CMA-IE

24 DIVISÕES TÉCNICAS

25 CURSOS

26 SEDE DE CAMPO

27 EVENTO

04 EntrevistaJosé Roberto Bernasconi

21 Engenharia

17 RodoanelNovidades em sua execução

EngenhariaEngenhariaBrasil e a Copa de 2014

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Instituto de Engenharia • Junho 2009 • nº 51 3

palavras do presidente “

ssumida a Presidência, com todas as dificuldades finan-ceiras momentâneas, com

meu tempo tomado para ouvir muito, mas também para falar muito, quero dizer que já tenho bem cristalizado como agir para cumprir meu plano de trabalho nesta gestão.

Reafirmo meus compromissos de campanha.

Vamos implantar um Plano Dire-tor de gestão do Instituto de Enge-nharia. O principal objetivo é a mo-dernização, tornando-se atrativo para os jovens engenheiros e estudantes de Engenharia, bem como criar condi-ções de auto sustentação financeira, preservando e protegendo suas tradi-ções e prestígio adquiridos ao longo dos quase cem anos de fundação.

Pretendemos equacionar a si-tuação patrimonial. O Instituto de Engenharia é proprietário de dois grandes patrimônios físicos: as sedes de campo e a social. Ambas são ex-celentes e que, apropriadamente uti-lizadas, podem compor o elenco de receitas da Casa.

A representatividade externa do Instituto, tanto em termos de presen-ça física nas principais organizações e entidades correlatas como em respeito externo por suas intervenções, já estão sendo implantadas.

Manteremos e incrementaremos um nível de atividades técnicas, por meio da realização de cursos, se-minários e palestras, presenciais e a longa distância. Sempre usando a mais contemporânea tecnologia, de maneira a credenciar o Instituto de Engenharia como um dos mais im-portantes centros de troca de infor-mação do setor.

Também estamos estreitando os relacionamentos com a sociedade em geral, por meio da participação efetiva em eventos correlatos à pro-fissão. Queremos atender cada vez melhor o associado. Sempre com a maior qualidade e atenção possíveis em termos pessoais, culturais, espor-tivos, visando, principalmente, atrair as novas gerações.

Somos centro de captação e di-vulgação do conhecimento da área, um ponto de convergência de cabe-ças pensantes, um local de referência para debate de temas transcendentais para o País, mantendo o principal capital construído ao longo desses 93 anos: credibilidade e independência.

Por fim, quero deixar aqui minha mais profunda gratidão por ter sido eleito presidente desta entidade mãe e orgulho-me por ser o primeiro são-carlense a assumir esse posto.

Estamos de portas abertas.

ACompromissos assumidos

Foto:

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Aluizio de Barros FagundesPresidente do Instituto de Engenharia

Portas abertas.

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entrevista

4 Instituto de Engenharia • Junho 2009 • nº 51

Quais as exigências da FIFA para que a Copa seja no Brasil?

José Roberto Bernasconi - Como para todo país-sede, a FIFA tem exigên-cias que começam pela comissão dos es-tádios, já que é uma Copa de Futebol. É necessário que haja a qualidade do grama-do da quadra, onde se joga o futebol, até todas as condições do campo esportivo, em termos de alojamento, como confor-to, segurança para os espectadores, para a mídia-elemento fundamental para um acontecimento como esse, já que a Copa do Mundo é o maior evento midiático do planeta. Alcança todos os países, por tele-visão, por internet. São bilhões de pessoas que assistem eventos relacionados com a FIFA. Há cobrança com relação ao local onde ficam seus convidados, os vips, os convidados de honra, chefes de governo, que vêm para abertura. É analisada toda a infraestrutura, começando pela acessibi-lidade. São observadas as condições dos países para receber os visitantes. Cerca de 600 mil turistas internacionais compare-cem a um evento de Copa do Mundo.

Mas o Brasil tem condições de rece-ber a esse número de turistas? O que

se espera que o país faça para aproveitar a oportunidade de realização da Copa do Mundo?

José Roberto Bernasconi - O Brasil tem um grande desafio. São 12 cidades es-colhidas precisando se preparar para rece-ber os turistas. As pessoas vêm por avião, navio ou rodoferrovia, como os argenti-nos, paraguaios, uruguaios e bolivianos. É necessário fazer a melhoria dos terminais aeroportuários, rodoferroviários. O Brasil começa a utilizar o transporte por barcos e precisamos melhorar os terminais de passageiros. O maior porto da América Latina [Santos] não tem condições ade-quadas, comparando-se com os países desenvolvidos. Porém, o ponto crítico, re-almente, é os aeroportos. A começar pelo de São Paulo. Cumbica já está limitado, às vezes, não dá conta do recado. São 18 milhões de passageiros/ano. O número de 600 mil não é grande, pois recebemos mais de cinco milhões por ano. Mas é um

volume grande e concentrado para um pe-ríodo de 60 dias. A expectativa é de que venham 25 mil jornalistas. Na Copa da Alemanha foram 19 mil. Teremos de ter acessibilidade. Chegar ao país em qualquer um desses terminais e se deslocar para a retaguarda hoteleira ou ir para o estádio é preciso ter solução de mobilidade urbana. É preciso uma melhoria em todas as cida-des, assim como nos aeroportos.

O senhor está de acordo com a esco-lha das cidades-sede?

José Roberto Bernasconi - Estou. A FIFA tem seus critérios. Evidentemente deve ter havido uma interação com as autoridades brasileiras e a CBF. Leva-se em conta o potencial esportivo, o turísti-co e toda infraestrutura de cada um dos municípios. Nenhuma das cidades ofere-ce, hoje, de maneira plena, todas as con-dições para receber a Copa do Mundo. Deverão ser feitas adaptações, em termos de acessibilidade, melhoria dos estádios (nenhuma arena atende às condições da FIFA), transporte público, retaguarda de

Sinaenco levanta a bandeirade investimento na infraestrutura

brasileira para a Copa de 2014José Roberto Bernasconi, presidente do Sinaenco, concedeu entrevista ao Jornal do Instituto de Engenharia para falar sobre o suporte que está sendo montado para receber o Mundial de 2014. O sindicato está acompanhando de perto os planos e projetos para o desenvolvimento da infraestrutura brasileira nas áreas de transporte, energia, saneamento, hotelaria, saúde e educação

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entrevista “Fo

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comunicações e saneamento. Por ser o maior evento midiático do planeta, com abertura e fechamento assistidos por até três bilhões de pessoas, a energia não pode piscar, não pode haver um apagão de telefone e de sistema de transmissão de dados para evitar prejuízos e danos imensos. São necessários circuitos com muita segurança, circuitos duplos de ener-gia elétrica, de telecomunicações, sistemas de no break. São aparelhagens complexas que todos deverão fazer. Há o problema da hospitalidade, que inclui a hotelaria, gastronomia e lazer. O turista, entre um jogo e outro, quer viajar para conhecer outros lugares. Quer conhecer não apenas praias e montanhas, mas também gas-tronomia e cultura. São Paulo está bem preparada para isso. É a cidade que recebe o maior volume de turistas de negócios; não tem as belezas naturais do Rio de Ja-neiro, mas é o maior destino turístico de negócios lato sensu. Não são só os em-presários ou executivos que vêm ao Brasil, mas também os que precisam de médico ou fisioterapia. Há turismo de educação, treinamento. Há uma porção de cidades que precisam melhorar a capacidade re-ceptiva. Quando se fala em hotelaria, é todo o sistema de turismo receptivo. Tem de treinar as pessoas e orientar vans, táxis,

motoristas, atendentes, garçons... Essas pessoas vão ter de falar alguma palavra em inglês. Transporte de massa, como o metrô, deve ser expandido. Outras cida-des, apesar de serem capitais, não têm a mesma demanda por transporte público como São Paulo. Para algumas, a solução é metrô, para outras é VLP (Veículo Leve sobre Pneus) ou VLT (Veículo Leve so-bre Trilhos), que são transportes de média capacidade. O desafio é muito grande. As cidades têm capacidade de se adaptar, mas têm de fazer um enorme esforço.

Quais são os obstáculos institucionais que essas empresas vão enfrentar?

José Roberto Bernasconi - Eu não classifico como obstáculos institucionais, no sentido de ter algo que impeça de fa-zer. O grande obstáculo é que o Brasil perdeu o costume de planejar e desenvol-ver projetos de Engenharia. Todas as ci-dades sabem de suas carências. A relação do que precisa ser feito já está meio pron-ta. Temos até a Copa das Confederações, que é em 2013, quatro anos, e até a Copa, cinco anos, para resolver, desde que não se perca mais tempo. Nós já perdemos o ano de 2008, não se fez nada. E neste pri-meiro semestre tem mais discurso do que

ação. Não adianta sair correndo para fazer construção, derrubar e começar a fazer estádio. É preciso fazer a relação de tudo o que precisa ser feito, estabelecendo uma lista de prioridades, com o que é mais importante, o que precisa ser atacado, o que precisa começar antes porque demo-ra mais. Depois disso se faz os projetos de Engenharia. O Instituto de Engenharia sabe muito bem, é a bandeira do Institu-to. É um projeto executivo completo, que define o produto, seja ele uma linha de metrô, um estádio de futebol, um aero-porto, uma estação de passageiros, uma rede de esgotos. É importante definir o objeto, o produto, o equipamento, os cus-tos. O estádio, que é grande e complexo, com o projeto executivo nas mãos e com a equação financeira resolvida, dá para fazê-lo em 24 meses ou até 30 meses. Portanto, tempo existe, mas, nos próxi-mos dez meses, de agora até metade do ano que vem, temos de começar o traba-lho. Relaciona-se o que tem de ser feito, começa pelo que tem mais importância, contrata-se o projeto de engenharia, en-quanto isso se faz a modelagem do ponto de vista econômico-financeiro. Esse em-preendimento será com dinheiro público ou privado? Há que definir cada caso.

Já existe o volume de investi-mento?

José Roberto Bernasconi - Dinheiro disponível não tem, mas a estimativa é entre R$ 50 e R$ 60 bilhões.

É preciso ter ajuda da iniciativa pri-vada, então?

José Roberto Bernasconi - O que se fala é o seguinte: estádios serão feitos pela iniciativa privada. É a posição do gover-no. O ministro dos Esportes já disse, é a posição do Ricardo Teixeira. Em princí-pio será assim. Em São Paulo é o Mo-rumbi, o São Paulo Futebol Clube, junto com parceiros, fará o que for preciso. Em Brasília, o governo do Distrito Federal é quem está investindo no Estádio Mané Garrincha. Em Cuiabá, o prefeito já de-

José Roberto Bernasconi

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entrevista

6 Instituto de Engenharia • Junho 2009 • nº 51

clarou que dará todo o apoio para a cons-trução do estádio. Existirão coisas que se-rão eminentemente públicas, como rede de saneamento, reforço de energia.

Até porque o setor público, fazendo esses investimentos, fará para a ci-

dade e que ficará para sempre, não é?

José Roberto Bernasconi - É por isso que haverá investimento público. O Sina-enco em novembro de 2007, quando foi definido que o Brasil seria sede da Copa de 2014, propôs que, dada à importância da Copa do Mundo, pelo que ela significa de transformação das cidades, fosse feito um PAC da Copa, com a focalização do necessário para a infraestrutura de cada cidade, destinando recursos. Agora isso está sendo cogitado.

As reformas que vão ser feitas para a Copa estão incluídas no PAC?

José Roberto Bernasconi - Algumas estão, por exemplo, os capítulos de mo-bilidade urbana e de energia. Quando se diz: não pode piscar energia elétrica. Nes-se caso, conta-se o aproveitamento elétri-co de Santo Antônio, Jirau, Belo Monte.

É algo mais indireto?

José Roberto Bernasconi - Sim, ener-gia em termos de geração. O que nós pro-pomos é um sub PAC, um PAC específico para a Copa para destinar recursos espe-cíficos de auxílio às cidades e aos estádios, em cada uma das cidades-sedes. Imagine: fazer um metrô. Da mesma forma que o governo federal tem ajudado com recur-sos para a construção do metrô ou do Rodoanel, em São Paulo, é perfeitamente possível juntar recursos federais, estaduais e municipais para melhorar o sistema de mobilidade urbana em outras capitais.

Esta é a bandeira que o Sinaenco está levantando. De realizar projetos ade-

quados às exigências da Copa?

José Roberto Bernasconi - Se não fi-

zermos isso, não ficará pronto a tempo e se gastará muito dinheiro como aconteceu no Pan-Americano, no Rio de Janeiro.

O que vai ser feito no Brasil, na Copa de 2014, também servirá para dispu-

tar as Olimpíadas?

José Roberto Bernasconi - Sim. Por-que Olimpíadas, ao contrário da Copa do Mundo, é jogada em torno de uma cidade. Então, o que for feito no Rio de Janeiro, como melhoria de sistema de transporte, energia, saneamento, telecomunicações, servirá para as Olimpíadas do Rio, mas o que se fizer em Natal, não servirá di-retamente. O que for feito, em todo o Brasil, vai melhorar as condições para receber o turista. O maior resultado da Copa de 2014 é o legado que servirá para o Brasil de 2015 para frente. É a melhoria para o país.

As estruturas vão ficar ociosas? Ha-verá investimento em equipamentos

esportivos?

José Roberto Bernasconi - As are-nas são grandes equipamentos esportivos. A maioria delas, por causa das exigências da FIFA, do tamanho dos investimentos, não se sustentará só com jogos de futebol. Por isso têm de ser arenas multiuso, ser-vindo para outros eventos culturais, como shows. Na Inglaterra, uma das utilidades das arenas é educar as comunidades, com esportes, treinamentos, espetáculos. Cada arena esportiva, em sua essência, é mul-tiuso. Se isso não acontecer, pode ficar ociosa e virar um elefante branco. Cada empreendedor fará o seu projeto econô-mico-financeiro para saber se haverá ou não retorno. É por isso que em algumas cidades, como Manaus e Cuiabá, os in-vestimentos podem se transformar em uma PPP (parceria público privada).

Quem vai ganhar a Copa do Mundo?

José Roberto Bernasconi - Eu tor-ço pelo Brasil.

“Nenhuma das cidades oferece, hoje, de

maneira plena, todas as condições para receber a Copa do Mundo. (...) Portanto, tempo existe, mas, nos próximos dez

meses, de agora até metade do ano que vem,

temos de começar o trabalho.”

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posse presidencial “

o dia 23 de abril, foi realizado o evento para a posse o enge-nheiro civil Aluizio de Barros Fagundes como presidente

do Instituto de Engenharia para o biênio 2009-2011. A cerimônia, que aconteceu na sede do Instituto, contou com a presença do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

A mesa diretora foi composta por Car-los Eduardo Mendes Gonçalves, presiden-te do Conselho Consultivo do Instituto, Otavio de Mattos Silvaris, reitor do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecno-

logia, Luiz Ricardo Pereira Leite, diretor-presidente da Cohab, Edemar de Souza Amorim, ex-presidente do Instituto de Engenharia, Márcio Rillo, reitor do Centro Universitário do FEI – Fundação Educa-cional Inaciana –, Maria do Carmo Caliju-ri, diretora da Escola de Engenharia de São Carlos da USP e José Roberto Bernasconi, presidente nacional do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva, além do presidente que tomou posse, Aluizio de Barros Fagundes.

Em seu rápido discurso, o prefeito

Gilberto Kassab lembrou e agradeceu a honraria que teve no último ano quando foi escolhido para receber da casa o título de Eminente Engenheiro, e pelo fato de o Instituto de Engenharia ter sido duran-te a última gestão um dos mais relevantes parceiros da administração do município de São Paulo. “Aqui se tem os mais im-portantes debatedores do desenvolvimento da cidade. Profissionais que nos ajudam a encontrar o rumo para a cidade. Quero poder continuar contando com vocês, des-sa nova gestão, pois tenho orgulho de ser

Evento marca posse

Nde Aluizio de Barros Fagundes para a

Presidência do Instituto de Engenharia

Fotos

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Autoridades que compuseram a mesa

Prefeito Gilberto Kassab

Plateia

Presidentes do Instituto de Engenharia: José Roberto Bernasconi, Eduardo Lafraia, Jan Arpad Mihalic, Aluizio de Barros Fagundes, Plínio Assmann e Edemar de Souza Amorim

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posse presidencial

8 Instituto de Engenharia • Junho 2009 • nº 51

engenheiro e sócio do Instituto de Enge-nharia”, disse.

Ao proferir seu discurso, o presidente Aluizio de Barros Fagundes falou da im-portância de seu pai na influência, e con-sequente, contágio pela profissão de en-genheiro. “Desde cedo eu o acompanhava nas suas diligências em obras pesadas e de grande significado. De meu pai recebi o contágio da engenharia. Não havia como dela escapar. Quero dedicar a ele o privilé-gio de hoje assumir a presidência deste que-rido Instituto de Engenharia”, ressaltou.

Citou que “não podemos nos entregar ao recesso da crise (...). Para a sociedade paulista e brasileira, tenho a dizer que o Instituto de Engenharia é o instrumento de nossa ação. Nesta casa nasceram, dentre outras entidades, o Crea e o Sindicato da Engenharia. Nesta casa nasceram, dentre outros grandes projetos, o Pró Álcool e a Cosipa. Façamos do nosso Instituto a fonte de novos rumos para o País”.

Lembrou que daqui a sete anos o Ins-tituto comemorará seu centenário e que até lá deve ser remoçada, arejada e reavivada.

Para seus dois anos de gestão, ele propôs preparar um plano de metas consistente e consentâneo com novos tempos, restabele-cendo o ímpeto progressista do Instituto.

Ao passar o cargo, em seu discurso, o ex-presidente Edemar de Souza Amorim ofereceu o seu apoio ao presidente e à nova diretoria, e alertou para os percalços que se-rão encontrados ao longo da gestão, porém ressaltando que “é possível levar a missão do Instituto de Engenharia adiante. Transfor-mando-o numa entidade forte, articulado-ra, líder e principalmente moderna”. IE

Miriana Marques, diretora secretária; Eduardo Lafraia; Aluizio de Barros Fagun-des, Luiz Célio Bottura e Marcelo Rozenberg, vice-presidente de Atividades Técnicas

Eduardo Lafraia; Luiz Ricardo Pereira Leite, diretor presidente da Cohab; Mi-guel Bucalen, secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e João Antônio Machado Neto

Alfredo Cotait Neto, secretário municipal de Relações Internacionais, Aluizio de Barros Fagundes e Miguel Bucalen

Camil Eid, Orlando de Almeida, secretário municipal de Habitação, Edemar Amorim e Aluizio de Barros Fagundes

Aluizio de Barros Fagundes e Aluizio de Barros Fagundes FilhoCamil Eid e Paulo Viera de Souza, diretor Dersa José Roberto Bernasconi e Camil Eid

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posse presidencial “

Claudio Dall’Acqua e Aluizio de Barros Fagundes

Marcelo Rozenberg, João Antônio Machado Neto e Amândio Martins

Carlos Eduardo Mendes Gonçalves e Plínio Assmann João Ernesto Figueiredo e Luiz Augusto de Lima Pontes

Aluizio de Barros Fagundes e Fernando Bertoldi Correa

Maria do Carmo Calijuri, diretora da Escola de En-genharia de São Carlos, e Aluizio de Barros Fagundes

Camil Eid e Edemar de Souza Amorim

Moacyr Servilha Duarte e Aluizio de Barros Fagundes

Br-101 – Nordeste

Marcos Moliterno, segundo Diretor Secretário, e Júlio Cerqueira César Neto

Rui Camargo, Raphael Martins, Amândio Martins, vice-presidente de Assuntos Internos, Aluizio de Barros Fagundes e José Roberto Ribeiro Nunes

Cibeli Gama Monteverde, Fábio Leopoldo Giannini e João Crestana

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opinião

10 Instituto de Engenharia • Junho 2009 • nº 51

ssunto recorrente na mídia e tema de diversos seminá-rios, a “privatização de ae-roportos no Brasil” corre o

risco de ser um assunto com solução pautada pela Copa do Mundo ou por algum acidente aéreo. A conjugação da inoperância e do corporativismo tem contribuído para esvaziar (ou poster-gar) o debate sério.

Mesmo assim, penso ser impor-tante expor alguns conceitos associa-dos ao papel do aeroporto como infra-estrutura e o consequente papel do poder público e da iniciativa privada como gestores.

Os aeroportos são, efetivamente, o terminal do modo aéreo. Assim, de-sempenham funções relativas às trans-ferências intra e intermodais. Ao longo da história da aviação civil, a evolução dos aeroportos pode ser dividida em três etapas.

A primeira fase da história dos ae-roportos, que vai do final da segunda guerra até os anos 60, caracteriza-se por sua natureza operacional. Decorrência direta da Convenção de Chicago, os aeroportos são equipamentos públicos servindo de apoio a um serviço público, ou seja, funcionam apenas como apoio às operações aéreas, apresentando uma forte regulação econômico-operacional e propriedade estatal.

Com o crescimento da aviação e a revolução tecnológica iniciada com a introdução dos jatos comerciais, no início dos anos 60, os aeroportos pas-sam a viver a segunda etapa de sua evolução. O aumento da capacidade dos aviões e as reduções dos tempos de viagem contribuíram para disse-

Sobre a privatização

Ade aeroportos no Brasil

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minar o transporte aéreo, ampliando o número de usuários nos aeroportos, bem como o tempo de permanência desses usuários nos terminais (função das sofisticações nos procedimentos de aceitação e despacho de pessoas, baga-gens e cargas). Os aeroportos passa-ram, então, a oferecer outros serviços, chamados “não operacionais” (comér-cio, amenidades), prestados em áreas comercializadas pela administração do terminal, caracterizando assim a natu-reza comercial dessa etapa.

A partir dos anos 80, os aeropor-tos iniciam uma nova etapa de evolu-ção, que se estende até os dias atuais, de natureza mercadológica. Com o “Deregulation Act” de 1978, a com-petição chega realmente ao mercado norte-americano de transporte aéreo. Nesse novo cenário, as empresas aéreas

passaram a praticar uma gestão vol-tada para o mercado, com efeitos em toda a cadeia produtiva do setor (ae-roportos, principalmente), bem como nos mercados de todo o mundo a par-tir de meados da década de 80. Essa mudança nos serviços aéreos, de uma indústria predominantemente públi-ca e controlada pelo Estado para um empreendimento cuja competição se dá a nível global e caracterizado pela liberdade comercial forçou os aeropor-tos a mudar seu paradigma gerencial, passando a demandar: (1) mais agili-dade na tomada de decisões; (2) uma gestão orientada para o mercado e; (3) investimentos de vulto, quase que con-tínuos, para atender competitivamente aos requisitos da demanda – padrões mais facilmente encontráveis na ini-ciativa privada

Assim, a transferência da respon-sabilidade sobre a gestão aeroportuá-ria, de entidades públicas para a inicia-tiva privada, é ,simplesmente, mais um estágio na evolução dos aeroportos. E é o que se tem observado em todas as partes do mundo, desde os anos 80, sob diversas formas, prazos e encargos para o empreendedor privado.

Ignorar esses fatos na formulação dos modelos e do marco regulatório que balizará o processo de desestatiza-ção de aeroportos levará a soluções que, com certeza, não atenderão às reais ne-cessidades e expectativas do setor.

Dario Rais LopesEngenheiro

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Instituto de Engenharia • Junho 2009 • nº 51 11

opinião “

acidente com um ônibus na BR-222, no último dia 29 de março, é mais uma das muitas tragédias que ocor-

rem nas rodovias brasileiras. Junte-se a este, entre tantos outros, o acidente com uma embarcação no Amazonas, em maio do ano passado, e o com um trem urbano na Baixada Fluminense, em 2007. Ape-nas nesses três foram mais de 70 mortos.

Então vem a pergunta: Qual órgão no Brasil investiga em detalhes, com dedi-cação exclusiva, com métodos científicos modernos e internacionalmente aceitos, as causas de cada acidente, os porquês de cada vítima ter sido ferida ou ter perecido desta ou daquela forma? Qual órgão no Brasil estuda e recomenda a aplicação de procedimentos para que tragédias seme-lhantes às acima tenham a sua probabili-dade de ocorrência minimizada? Nenhum órgão faz isso para as rodovias, ferrovias e hidrovias brasileiras. Apenas no modal aéreo o País conta com um órgão com dedicação exclusiva ao tema: o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica (CAer).

Mas isso é muito pouco para um País continental que almeja ser um dos líde-res do mundo. É muito pouco para um País em que mais de 95% dos passageiros são transportados pelos meios de trans-portes terrestres e em que movimentação de carga, na sua extensa maioria, é feita por rodovias e ferrovias. É muito pouco para um País que almeja incrementar o transporte hidroviário e por dutos. As-sim, devido à inexistência de qualifica-ção, dedicação e métodos específicos e modernos para investigar acidentes e in-cidentes em transportes, assistimos a Po-

A agência nacional

Ode segurança de transportes

Foto:

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lícia Civil, a Polícia Rodoviária Federal e a Marinha, entre outros, tentando – cada um com seus critérios, cada um com sua metodologia muitas vezes nada científica e parcos recursos – investigar acidentes nas estradas, ferrovias, mares, rios e lagos pelo Brasil.

Mas, então, como aumentar a se-gurança da população nesses meios de transporte? A resposta está na criação da Agência Nacional de Segurança de Transportes (ANSEGT). A nova agência seria, sem interferir com nenhuma função da ANTT, Antaq ou Anac, o único órgão responsável por investigar incidentes e acidentes envolvendo todos os meios de transporte (aéreo, rodoviário, ferroviário/metroviário, aquaviário e dutoviário), bem como atuaria diretamente na sua preven-ção. A ANSEGT teria como modelos os mais que renomados e atuantes National

Transportation Safety Board (NTSB, dos Estados Unidos) e o Australian Transpor-tation Safety Bureau (ATSB, da Austrá-lia). Numa época em que cada vez mais se enaltece a intermodalidade, os conceitos de logística integrada e a importância de uma maior integração entre os meios de transportes para aumentar a eficiência de todo o sistema, fica difícil sustentar que os modelos de sucesso do NTSB e do ATSB, concentrando as investigações em um único órgão, seja um conceito equi-vocado. E é aí que entra o Cenipa: este atuaria como um verdadeiro maestro, um orientador e organizador qualificado da formação e dos trabalhos da nova agên-cia, ao passo que seu pessoal, orçamento e estrutura migrariam do CAer para o novo órgão. Essa seria mais uma extraordinária contribuição da Força Aérea Brasilei-ra para a construção de um País seguro e muito mais justo para toda a socieda-de brasileira. Considerando a destacada importância do tema para toda a popu-lação, faz-se mister que o Legislativo e o Executivo realizem amplos debates sobre a criação, a estruturação e a operacionali-zação da ANSEGT.

Nesse sentido, a sociedade precisa co-brar modernidade de conceitos, de pensa-mentos e ações concretas. Afinal, o Brasil precisa, com urgência, que cada quilôme-tro de uma ferrovia, cada curva de uma rodovia, cada minuto de voo, cada duto e cada milha náutica das nossas hidrovias sejam muito, muito mais seguros.

Respicio A. Espirito Santo Jr.Professor Adjunto, Transporte Aéreo,

Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro

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homenagem

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Instituto de Engenharia e o Comitê Brasileiro de Barragens prestaram, na noite de 7 de maio, uma

homenagem ao engenheiro Victor Froilano Bachmann de Mello, um dos mais respeitados especialistas em bar-ragens do mundo.

Professor Victor de Mello nasceu em Goa, colônia portuguesa na Índia, na década de 20. Cedo revelou talento para a Engenharia, e foi enviado ao MIT (Massachusetts Institute of Technolo-gy), em Boston, EUA, onde se graduou Engenheiro Civil e fez o doutorado em engenharia de solos. Ele morreu em 1 de janeiro deste ano, vítima de infarto.

Ao iniciar a cerimônia, o presidente do Instituto de Engenharia, Aluizio de Barros Fagundes, agradeceu a presença de todos e citou seus tempos de facul-dade, quando foi aluno do Prof. Victor de Mello na Escola de Engenharia de São Carlos – USP. Também mostrou as

Victor de Mello

Oé homenageado

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apostilas usadas em aulas. “Além de as-sistir às aulas, essa apostilas foram utili-zadas largo tempo para consulta durante o exercício da profissão.”

Em seguida, o presidente do Co-mitê Brasileiro de Barragens, Edilberto Maurer, firmou que, antes de conhecê-lo, já havia visto o nome dele em livros, documentos, apostilas e que seu primei-ro contato com o professor aconteceu quando trabalhava na Copel. “Além de excepcional técnico e profissional, era uma pessoa muito agradável de se con-viver, muito alegre.”

Prosseguindo a homenagem, os en-genheiros José Eduardo Moreira, Jo-aquim Franco, Clovis Leme, Fabio de Genaro Castro e Paulo Cruz e o geó-logo Georg Sadowiski falaram da honra em tê-lo conhecido e de suas brilhantes obras como barrageiro.

Ao final Maria Aparecida de Mello e Luiz Guilherme de Mello, esposa e filho, respectivamente, proferiram al-gumas palavras. Muito emocionada, Maria Aparecida comentou que, ao longo da carreira, Victor de Mello foi um amante da engenharia. Falou dos momentos do professor no seio da fa-mília e a luta do engenheiro nos últi-mos anos de vida. “Ele era intenso e sabia viver intensamente.” Terminou com uma gravação, em inglês, inter-pretada pelo professor.

Luiz Guilherme disse que o pro-jeto inacabado do livro de Victor de Mello estará no site www.victorfbde-mello.com.br ainda neste semestre e agradeceu a homenagem. “Gostaria de agradecer o carinho de vocês.”

A harpista Angelica Vianna fez a abertura e o encerramento do evento. Fabio de Gennaro Castro e Luiz Guilherme de Mello

Centenas de pessoas prestigiaram o evento

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Instituto de Engenharia • Junho 2009 • nº 51 13

posse do conselho “

o dia 6 de maio, o en-genheiro João Ernesto Figueiredo foi eleito presidente do Conselho

Consultivo para o período 2009-2011. Associado ao Instituto de En-

genharia, desde julho de 1965, foi assessor de Ruy Leme, ex-presidente do Banco Central, nos anos de 1967 e 1968. Prestou serviços para mais de 40 empresas de Engenharia.

Dirigiu os bancos Investbanco, Denasa, First Chicago e BNL.

Lecionou em cursos de pós-graduação no Instituto Mauá de Tecnologia.

No Instituto de Engenharia, coor-denou em 1969, o Seminário Grandes Problemas nacionais, com duração de seis meses.

Ganhou o prêmio de melhor traba-lho de colaboração com o setor público.

Foi sete vezes conselheiro e sete vezes diretor tesoureiro nas seguin-tes gestões: Jan Arpad Mihalic, Ber-nardino Pimentel Mendes, Lauro Rios, L.A. Falcão Bawer, Plínio O. Assmann, José Roberto Bernasco-ni, Maçahico Tisaka. Também foi vice-presindente de Administração e Finanças no mandato de Eduardo Ferreira Lafraia.

Conselho Consultivo

Ndo Instituto de Engenharia tem novo presidente

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IE Carlos Eduardo Mendes Gonçalves e João Ernesto Figueiredo

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cidade digital

14 Instituto de Engenharia • Junho 2009 • nº 51

Instituto de Engenharia participou, no dia 8 de junho, da abertura do 15° Congresso de Informática

e Inovação na Gestão Pública – Conip 2009. É a mais importante semana de Governo Eletrônico do País, em que especialistas das universidades, gover-no e setor privado compartilham suas ideias sobre inovação e compartilha-mento de experiências nesta área.

O tema principal do congresso foi “A inovação tecnológica como vetor de superação da crise”, com a discussão sobre o papel fundamental que a tec-nologia tem para o desenvolvimento econômico e a participação governa-mental neste tema.

Diversas autoridades estiveram presen-tes, entre elas o secretário de Desburocra-tização, Rodrigo Garcia, e o presidente da Prodam, João Octaviano Machado Neto.

O organizador da Conip, Wagner Di-niz, falou que a realidade do governo ele-trônico não é a desejada. “A população não usa como deveria. O trabalho da Conip é estreitar o relacionamento com o cidadão, para garantir o fortalecimento do governo.”

Governo digital:

Ocongresso discute a importância para o cidadão

Fotos

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Em seu discurso, Garcia disse que a população beneficiou-se das ferramen-tas oferecidas pela tecnologia. “Mas ainda há um longo caminho a percorrer. A prefeitura está em constante esforço para oferecer um serviço de qualidade

pela internet.” Aluizio de Barros

Fagundes, presidente do Instituto de Engenha-ria, aproveitou a opor-tunidade para lançar o prêmio Cidade Digital. “Nossa proposta é re-conhecer publicamente e homenagear, durante o Conip 2010, aquelas cidades ou Estados que estejam desenvolvendo iniciativas de construir e manter uma rede físi-ca e digital de acesso às

novas tecnologias de informação e co-municação, bem como desenvolvendo novos serviços para o cidadão disponi-bilizados por meio dessa rede.”

12º Prêmio Conip de Excelência em Inovação na Gestão Pública - San-ta Catarina foi homenageada como o Estado de destaque, no quesito gover-no eletrônico. Foram mostradas as ex-periências de governo 2.0: blog, twitter e flickr, ações relativas à transparência pública, caso real de governo interativo e o pioneirismo com a urna digital.

Para esta edição, estavam inscri-tos 132 trabalhos de todo o Brasil, concorrendo em duas modalidades: Iniciativas de sucesso e Projetos. Cada uma delas concorre em uma categoria: administração pública efi-ciente e eficaz: aplicações internas e aplicações voltadas para o cidadão e inovação tecnológica.Plateia

Aluizio de Barros Fagundes lança o prêmio Cidade Digital

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associe-se

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Nome

Formação:

Ano de Conclusão: Registro no CREA:

Local: Data:Assinatura:

Endereçoresidencial

Correspondência:

Endereçocomercial

Cidade:

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UF:

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CEP:

CEP:

Tel.:

Tel.:

Fax:

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E-mail:

E-mail:

Instituição:

Endereço residencial Endereço comercial

Desejando fazer parte do Instituto de Engenharia, na qualidade do associado,peço a inclusão do meu nome no respectivo quadro social

Para se associar ao Instituto de Engenharia, preencha o cupom abaixo e encaminhe à nossa Secretaria Geral, pessoalmente, pelos Cor-reios (Av. Dr. Dante Pazzanese, 120 – Vila Mariana – São Paulo/SP – 04012-180) ou pelo fax (11) 3466-9232. Se preferir, ligue para (11) 3466-9230 ou envie para o e-mail [email protected].

Categoria Mensalidade Trimestre Anualcapital e Grande SP R$ 60,00 R$ 180,00 R$ 600,00 nos primeiros 6 meses R$ 40,00 R$ 120,00 ---------------- outros municípios R$ 30,00 R$ 90,00 R$ 300,00 Recém-formado até 1 ano capital e Grande SP R$ 15,00 R$ 45,00 R$ 150,00 outros municípios R$ 7,50 R$ 22,50 R$ 75,00 Até 2 anos capital e Grande SP R$ 20,00 R$ 60,00 R$ 200,00 outros municípios R$ 10,00 R$ 30,00 R$ 100,00 até 3 anos capital e Grande SP R$ 24,00 R$ 72,00 R$ 240,00 outros municípios R$ 12,00 R$ 36,00 R$ 120,00 Estudantes capital e Grande SP ---------------- ---------------- R$ 20,00 outros municípios ---------------- ---------------- R$ 10,00

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rodoanel “

ais de duzentas pessoas lotaram o auditório do Instituto de Engenha-ria no dia 15 de junho

para assistir à apresentação do diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, sobre as questões administrativas e institucio-nais que envolvem a adequação viária da marginal do Rio Tietê, o término do Rodoanel - trecho sul - início das obras do trecho leste e projeto do tre-

cho norte, adequação da avenida Jacu Pêssego e diversas outras intervenções viárias de grande porte que atualmente se realizam no entorno da Região Ma-crometropolitana de São Paulo. Se con-siderarmos que 50% da carga transpor-tada no Estado têm origem ou destino nessa região, podemos avaliar o impacto e a importância dessas obras e da sua correta condução.

Tendo em vista o grande interesse

que essas obras despertam e a gestão envolvida que está permitindo que se construam as maiores, melhores e mais econômicas obras viárias do País com grande antecipação de prazos.

Sobre a condução no gerenciamento das obras, Vieira explica que “o trabalho em conjunto [Estado e município] é o que tem facilitado o rápido andamento das obras.” Foram constituídos grupos de trabalho com representantes de 11

Rodoanel e Marginal Tietê

Mnovidades em suas execuções

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Rodoanel Trecho Sul, Lote 3, Ponte sobre a Billings

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rodoanel

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órgãos de governo envolvidos, que atu-am fortemente para resolver todas as pendências, dificuldades e licenciamen-tos que possam haver e que hoje estão com 90% das decisões implementadas. Os grupos de trabalho operam de for-ma matricial com a estrutura de ge-rentes de cada órgão, produzindo uma interessante dinâmica interdisciplinar, sinérgica, coesa e eficaz.

Esses grupos, que são responsáveis pelo desempenho das frentes de obra, liberando as construtoras para o seu trabalho, atuam nas questões de meio ambiente, desapropriação, reassenta-mentos, institucionais, interferências e comunicação social de tudo o que é afeito ao trabalho.

Adequação da Marginal TietêAs marginais, que para fins dessas

obras estão divididas em três trechos, têm hoje sérios problemas de fluidez

e locomoção, causando em última ins-tância prejuízos ao bolso do cidadão e danos ao meio ambiente. Com o gran-de trânsito da região, são perdidos por ano: R$ 1,2 milhões, 1,7 milhões/hora e 1,5 milhões de litros de combustí-veis.

Atualmente, a velocidade média nas marginais, em horário de pico, é de 5 km/h. O projeto tem como ob-jetivo construir 23 quilômetros de pista central e um conjunto de obras de acesso e saídas, tanto na Marginal Tietê quanto nas rodovias que che-gam a São Paulo, melhorando em até 35 vezes a fluidez atual.

Haverá uma nova estrutura nas marginais. As calçadas serão reforma-das com replantio de árvores e mudas, num total de 160 mil mudas, sob a co-ordenação da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. “Essas reformas vão gerar empregos, melhorar a qualidade

de vida do cidadão e agilizar o trans-porte de cargas”, comentou.

Sobre a calha do Rio Tietê, Vieira explicou que já existem vários pontos sem permeabilidade ou com grandes danos ao meio ambiente. “Não adianta preservar o que já foi. Temos que cui-dar da várzea do Tietê”.

Ainda sobre a Marginal Tietê, ele divulgou que, das pontes já existentes, três passarão a ser estaiadas para permi-tir usar o canteiro central, removendo-se os pilares atuais, na tentativa de re-solver os gargalos de tráfego. “As pontes que puderem ser ampliadas, serão”.

Várzea do Tietê – A principal proposta é preservar o rio e suas áreas inundáveis. As obras já começaram. A várzea está sendo ampliada e liberada para ajudar no combate às enchentes. Também haverá uma ciclovia, calça-das para pedestres e uma estrada par-que, que terminará em conjunto com a

Marginal Tietê

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Instituto de Engenharia • Junho 2009 • nº 51 19

rodoanel “

marginal. O arquiteto Ruy Ohtake está desenvolvendo um projeto para o Par-que Jacuí, ao lado da favela do Gato. O Parque Ecológico do Tietê também não foi esquecido e passará por melhorias e adequações.

Desapropriação – Em cinco me-ses, 1.200 famílias foram levadas para unidades habitacionais ou receberam indenização. Dos R$ 52 milhões inves-tidos na estrada, entre 8% e 12% deste valor são direcionados para a área de habitação, como forma de propiciar o reassentamento.

Inauguração – A Nova Marginal deverá ser inaugurada no dia 27 de março de 2010. Trabalham nessa obra 27 empresas executoras contratadas e, com os cronogramas muito adiantados.

Rodoanel: um marco na Engenharia Brasileira

O Rodoanel de São Paulo é uma das maiores obras de infraestrutura do Brasil. Vai melhorar, e muito, a trafegabilidade na região da Grande São Paulo. Para que o empreendimento fique pronto em tempo hábil e atenda a todos os órgãos envolvi-dos, foi montado um sistema baseado em comitês de gestão que tem produzido re-sultados surpreendentes.

“As pessoas, que fazem parte do comi-tê gestor, têm poder de decisão. Comuni-camos às instâncias superiores o que está acontecendo e fazemos visitas à obra a cada 15 dias”, explicou Vieira de Souza.

O Rodoanel está dividido em quatro trechos. O acesso será controlado, com apenas 16 intersecções de rodovias, fede-rais e estaduais, e algumas exceções. “O cinturão, que foi projetado, não permite a expansão desordenada da mancha urbana, atuando como barreira, com inúmeras áre-as de lazer – parques e reservas ambientais. A velocidade diretriz será de 120 km/h, padrão das rodovias classe 0.

O Trecho Sul entrará em operação em fevereiro de 2010, com 57 km de extensão e 4 km de interligação na Av. Papa João XXIII. As obras tiveram início em junho de 2007, após um longo período de retar-dos, devido às dificuldades para obtenção das licenças ambientais. Apesar de 48 me-

ses contratados para as obras, o prazo para execução foi de apenas 32 meses, ou seja, 16 meses de antecipação. Um prazo recor-de. Uma média de 2 km por mês. “Essa obra muda o paradigma de construções no Brasil com relação a prazos e valores”, comentou o diretor da Dersa.

O Trecho Norte terá 44 km de ex-tensão para a alternativa em estudo. O custo do empreendimento é de R$ 4,8 bi e da obra R$ 3,5 bi. O início das obras está previsto para 2011, com operação prevista para 2014. Atualmente está em fase de licitação do licenciamento am-biental e projeto.

O Trecho Oeste tem 32 km de extensão e foi concluído em 48 me-ses. As obras tiveram início em ou-tubro de 1998 e está em operação

desde outubro de 2002.O Trecho Leste terá 43,5 km de ex-

tensão para o traçado proposto. O prazo de execução é de 30 meses. O custo do empreendimento é de R$ 3,8 bi, sen-do que para as obras civis serão R$ 2,8 bi. O início das obras está previsto para 2010 e operação para 2012. Hoje, está em fase de licenciamento ambiental e execução do projeto.

Os prazos antecipados, as economias e os benefícios que a macrorregião Metro-politana terá com esse conjunto de obras só está se tornando realidade por conta do extraordinário esforço de gestão empre-endido, desde a ação e prioridade gover-namentais até o alto grau de competência técnica da engenharia brasileira, que hoje se situa entre as melhores do mundo.

Paulo Vieira de Souza apresenta a maquete do monumento que representará o Rodoanel

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relações externas

20 Instituto de Engenharia • Junho 2009 • nº 51

Instituto de Engenharia participou, por meio de sua vice-presidente de Rela-ções Externas, Sônia Regi-

na Freitas, de encontros com entidades de classe nos meses de maio e junho.

Em 5 de maio, houve o primeiro Café da Manhã de 2009 da ABCEM - Associação Brasileira da Construção Metálica. Na ocasião, foi realizada a apresentação da Scia Engineer, empre-sa de software belga que está chegando agora ao Brasil, e uma palestra do confe-rencista Stephen Kanitz sobre “As fases da crise atual, sua influência no Brasil e perspectivas para o futuro”.

Já em 7 de maio, aconteceu o almo-ço da série “Política Olho no Olho”, no Secovi-SP, com a palestra do engenheiro Roberto Egydio Setubal, presidente exe-cutivo do Itaú Unibanco - Banco Múlti-plo S/A -, que falou sobre “O futuro da poupança e do crédito imobiliário”.

No dia 8, o Instituto de Engenharia participou do 57o. Encontro CIEE do Terceiro Setor, na sede do CIEE - Cen-tro de Integração Empresa-Escola. Ro-gerio Pinto Coelho Amato, secretário da Assistência e Desenvolvimento Social do Governo do Estado de São Paulo e conselheiro do CIEE, falou sobre “Os programas sociais do governo estadual”.

Em 12 de maio, o Instituto parti-cipou da cerimônia de assinatura e do workshop de lançamento do “Termo de cooperação Fapesp – Sabesp” para apoio à pesquisa sobre novas tecnolo-gias para tratamento e distribuição de água e esgoto, monitoramento de qua-lidade da água, eficiência energética e economia de saneamento, que aconte-ceu na Fapesp.

Encontros com entidades de classe

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na agenda da Vice-Presidência de Relações Externas do Instituto

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Nos dias 14 e 15, o Instituto pres-tigiou, respectivamente, o Café com Opinião do Sinproquim, com a jor-nalista Denise Campos de Toledo que proferiu a palestra “Política, Econo-mia e seus Bastidores”, e a cerimônia de inauguração da exposição “Arte na França 1860-1960: O Realismo”, no Masp, em comemoração ao ano da França no Brasil.

No dia 25 de maio, compareceu à entrega do Prêmio PNBE Cidadania 2009, promovido pelo Pensamento Na-cional das Bases Empresariais. Na mes-ma data, fez parte da reunião conjunta da Federação das Associações Comer-ciais do Estado de São Paulo – Facesp.

Ainda em maio, no dia 28, esteve presente à cerimônia de posse de Ruy Martins Altenfelder Silva para o Con-

selho de Administração do Centro de integração Empresa Escola – CIEE (Centro Integração Empresa-Escola).

Já no mês de junho, foi ao lançamento do portal www.copa2014.org.br em que conferiu a apresentação dos desafios do Brasil para a Copa.

Em 2 de junho, participou da abertura da M&T Expo, feira na qual engenheiros do Instituto proferiram palestras relacionadas a Construção Civil Pesada (veja matéria na pá-gina 27). No mesmo dia, prestigiou a palestra de Aluizio Fagundes, presidente do Instituto de Engenharia, no Clube dos Empreiteiros.

Em 4 de junho, a convite de Romeu Chap Chap, compareceu ao lançamen-to do livro “Por Entre Nuvens”, de Re-gina Chap Chap. Nesta data ainda, foi a 15ª Edição do Prêmio Fiesp de Mérito Ambiental, na Fiesp.

Sônia Regina Freitas com o presidente Aluizio de Barros Fagundes e os ex-presidentes Edemar de Souza Amorim e Alfredo Mário Savelli durante almoço no Clube dos Empreiteiros

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Instituto de Engenharia • Junho 2009 • nº 51 21

notícias da engenharia “

Sinaenco Nacional (Sin-dicato da Arquitetura e Engenharia) está encabe-çando a campanha para

que haja infraestrutura adequada na Copa de 2014, realizada no Brasil. O sindicato insistiu pelo planejamento do Mundial e promoveu uma caravana que percorreu 16, das 17 cidades-can-didatas, entre 2008 e 2009, procurando conscientizar as autoridades estaduais e municipais sobre o real significado do evento e as oportunidades que abriria.

Foram estudadas, em parceria com as autoridades, comunidades locais

e técnicos, as demandas de obras de infraestrutura necessárias em setores como transportes, energia, saneamen-to, hotelaria, saúde e educação.

Das 17 candidatas, foram escolhi-das 12 cidades-sede: Belo Horizonte – Mineirão; Curitiba – Arena da Bai-xada; Fortaleza – Castelão; Porto Ale-gre – Beira Rio; Rio de Janeiro – Ma-racanã; Salvador – Fonte Nova e São Paulo – Morumbi; Brasília, Cuiabá, Manaus, Natal e Recife ainda cons-truirão seus estádios.

As cidades-sedes deverão construir ou reformar seus estádios, conforme o

manual da FIFA (Fédération Internatio-nale de Football Association). Eles devem estar em locais amplos, atendendo às ne-cessidades de locomoção, atividades e ser-viços públicos. Devem comportar 40 mil pessoas, com área vip e para a imprensa. É indispensável que esteja em fácil acesso com o sistema viário, transporte público e estacionamento. Os estádios, com mais de 60 mil lugares, devem ter 10 mil vagas para carros e 500 para ônibus.

De acordo com o relatório do Sina-enco, o primeiro desafio a ser venci-do é a viabilização de um estádio ou arena multiuso, de maneira a atender

Brasil passará por reformas

Opara atender à Copa de 2014

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Imagem do projeto do estádio Beira Rio (RS) para 2014. Em destaque, o estádio como está atualmente

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notícias da engenharia

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plenamente aos requisitos do manual da FIFA. O Brasil tem plena capaci-dade para desenvolver os planos de arquitetura e engenharia dos estádios, como já foi demonstrado pelos proje-tos apresentados à FIFA, alguns deles realizados em parceria com empresas internacionais.

Um ponto importante é que os novos estádios sejam autossusten-táveis e não se tornem um elefan-te branco, como aconteceu com os equipamentos e as construções para o Pan-Americano de 2007.

Mas há uma questão que tem de ser avaliada com critério: todo o in-vestimento econômico, seja ele por parte do governo federal, estadual ou municipal, deve ser visto como um in-vestimento para o futuro do País, ou seja, para a melhoria na qualidade de vida da população. Parceria público-privada poderá ser excelente para re-alizar esses avanços.

Aeroportos – Preparar o Brasil para a Copa de 2014 não é apenas construir belíssimos e gigantes estádios, com ca-pacidade para até 80 mil pessoas. Há toda uma infraestrutura envolvida, que vai desde o conserto de calçadas, pas-sando por grandes obras e terminando

com a capacitação profissional. Quem vier ao Brasil vai viajar pelo País para acompanhar os jogos do Mundial. Por ser um país de dimensões gigantescas, o meio de transporte mais utilizado, certamente, será o aéreo.

De acordo com o relatório do Si-naenco, com relação aos aeroportos, a Infraero já projetou as ampliações e melhorias necessárias em todos os aeroportos das cidades-sede da Copa, mas enfrenta ainda impasses que po-dem atrasar o cronograma.

Além disto, se o governo priva-tizar a Infraero, será possível a via-bilização de recursos privados para os principais aeroportos, mas talvez prejudique as finanças dos de menor importância. A abertura de capital da Infraero, com a crise financeira, passou para segundo plano. O con-trole estatal poderá gerar conflitos políticos e até embargo de contratos. O desafio está numa engenharia fi-nanceira e institucional que consiga levantar os recursos, afastando as pendências nos processos licitatórios e contratuais.

De acordo com informações da In-fraero, a empresa pratica desde 2003 um plano de obras que moderniza o setor aeroportuário brasileiro. Em

cinco anos foram entregues mais de 25 grandes obras, beneficiando 19 ae-roportos de todas as regiões do País, além de pequenas intervenções em dezenas de outro. Algumas das cida-des-sede receberam investimentos no período e outras ainda aguardam a im-plementação dos planos. A previsão de investimento, entre 2009 e 2012, é de R$ 6,248 bilhões.

Rede Hoteleira – Será necessário construir mais hotéis para atender a todo o “contingente” de viajantes, mas será uma demanda pontual. Além do mais, será preciso fazer a capacitação profis-sional dos trabalhadores do turismo.

Mobilidade urbana – É inques-tionável que a mobilidade urbana dos municípios precisa ser observada com muita atenção. É urgente tomar a de-cisão entre o transporte coletivo ou individual. Um desafio para as gran-des cidades. O relatório do Sinaenco é bem claro ao afirmar que: “o atraso nos investimentos e os equívocos no plane-jamento urbano agravaram os proble-mas urbanos, que não serão resolvidos apenas nos próximos cinco anos”.

Saneamento – De acordo com o relatório, na maior parte das cidades-sede a cobertura da rede de água potá-vel e coleta de esgoto estão adequadas. O grande desafio está no afastamen-to e no tratamento dos esgotos. São grandes volumes, grandes investimen-tos, mas de baixa visibilidade eleitoral. Para efeito dos turistas, o problema maior é o lixo. Os serviços de coleta, assim como de limpeza pública, são insuficientes. No Brasil não há cultura de reciclagem do lixo.

Praça Pública – A FIFA determi-na que existam áreas públicas capazes de receber as Fan Fast (público que se reúne em praças para assistir aos jogos em telões). Essas áreas, muitas vezes, reúnem um público muito maior do que os estádios e requerem planeja-mento cuidadoso.

Projeto do estádio Arena das Dunas (RN) que será construído para o Mundial

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arbitragem avança a passos largos como opção ao Judi-ciário na solução de confli-tos contratuais, e especifica-

mente no Brasil, o pontapé inicial se deu com a promulgação da Lei 9.307, em 1996, a chamada Lei de Arbitra-gem. No entanto, foi só em 2001 que a arbitragem efetivamente ganhou o respaldo do Judiciário após o reconhe-cimento da constitucionalidade de seus dispositivos legais pelo Supremo Tri-bunal Federal.

Cumpre ressaltar que optar por um processo arbitral gera inúmeras vanta-gens às partes envolvidas no litígio, tais

como a celeridade, economia processu-al e a possibilidade de escolha do jul-gador, que terá capacidade de julgar a causa com amplo conhecimento acerca do assunto.

Em 1999, foi fundada a Câmara de Mediação e Arbitragem na sede do Instituto de Engenharia (CMA-IE), entidade reconhecida pelos serviços prestados em prol do desenvolvimento da Engenharia. O intuito de sua cria-ção foi o de disponibilizar esta moder-na prestação de serviços tanto à enge-nharia como à sociedade.

As principais vantagens obtidas em um processo arbitral, especificamente

na Câmara do Instituto de Engenharia, é que esta conta com um rol de árbitros altamente qualificados, com profundo conhecimento na mais diversas áreas de atuação, capazes de julgar as causas com rapidez, eficácia e absoluto sigilo, permitindo às partes envolvidas, além da escolha dos julgadores, por meio de prévia análise curricular, a obtenção de uma solução definitiva da qual não ca-berá nenhuma espécie de recurso.

A CMA-IE é a única no Brasil especializada em litígios de contratos na área da engenharia, contando com árbitros engenheiros especialistas nas mais diversas áreas de atuação.

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O avanço da arbitragemna Engenharia

Esta obra foi desenvolvida com o objetivo de fornecer base e subsídios teóricos e práticos sobre a matéria confiabilidade.

A partir de uma introdução aos fundamentos da confiabilidade, a obra mostra a utilização de três das mais populares ferramentas da confia-bilidade para a análise e tratamento das falhas, quais sejam o FMEA (FMECA), a RCA (Root Cause Analysis) e a FTA (Fault Tree Analysis). Com abordagem simples e objetiva e a partir de exemplos e exercícios dirigidos, esta obra tem como objetivo tornar a matéria acessível a todos que desejem entendê-la e aplicá-la.

Este livro pretende sanar uma lacuna das pu-blicações disponíveis em língua portuguesa, que em geral abordam questões relacionadas somente à Gestão da Inovação e da Tecnologia ou somente a cluster e redes de cooperação. A obra tem, na ori-ginalidade, sua característica mais marcante. Com base em um levantamento teórico considerável, construiu-se um modelo singular baseado em três construtos, devidamente explorados: estratégia, localidade e cooperação. Com esse estudo foi pos-sível constituir um trabalho de pesquisa que mos-trou a importância da inovação como elemento indutor da competitividade das organizações.

Este livro pretende sanar uma lacuna das pu-

Confi abilidade, a análise e o tratamento da falha

Nei Pizzati SalesA&RM Associados - 2008

Marly Monteiro de CarvalhoEditora Atlas - 2009

Inovação – estratégias e comunidades de conhecimento

livros

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divisões técnicas

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s Divisões Técnicas são uma maneira estruturada, que o Instituto encontrou, há mais de 70 anos, para

atuar adequadamente nas diversas áreas de conhecimentos da Engenharia. His-toricamente, as escolas de Engenharia formam especialistas em cerca de dez grandes ramos de conhecimento, entre eles: Elétrica, Mecânica, Civil, Meta-lurgia, Minas e Naval, entre outras.

A vice-presidência de Atividades Técnicas do Instituto de Engenharia é composta por 10 Departamentos responsáveis por 25 Divisões Técnicas e está sob a orientação do engenhei-ro Marcelo Rozenberg. “As Divisões Técnicas refletem uma parte da diver-sidade de formações, como forma de estudar os detalhes menores das gran-des divisões e poder se inteirar do que acontece com as fronteiras de conheci-mento e contribuir para o desenvolvi-mento técnico da cidade, do Estado e do País”, comentou.

Esse conglomerado também realiza trabalhos, estudos, palestras, conferên-cias, debates, seminários e simpósios de caráter técnico visando contribuir com o desenvolvimento de São Paulo e do Brasil.

A Engenharia sempre teve um ca-ráter multidisciplinar na aplicação de conhecimentos. É reconhecido pela so-ciedade que o engenheiro usa o método científico, que consiste em dividir um fenômeno em diversas frações e estudar cada uma destas frações, de maneira a encontrar soluções para os problemas.

Assim, os Departamentos, por meio de suas Divisões, abrangem vá-rias ramificações da engenharia, como estruturas, geotecnia, trânsito, energia, saúde, química, infraestrutura portuá-

ria e transporte aéreo, entre outros, e contam com profissionais especializa-dos e com vasta experiência.

A intensidade de atuação das Di-visões Técnicas depende de seus coor-denadores e o próprio momento que se está vivendo. “Por exemplo, com a tragédia da queda do avião, na costa brasileira, a Divisão Técnica de En-genharia Aeronáutica foi catapultada para uma posição de visibilidade”, in-formou Rozenberg.

As Divisões Técnicas também rece-bem prêmios pelos trabalhos realizados ao longo do ano. Estes são dados em função da assiduidade às suas ativida-des, do destaque da produção técnica e dos trabalhos específicos que produ-zem. Esta láurea é dada no dia do En-genheiro, 11 de dezembro.

Modernização – Desde maio deste ano, a diretoria do Instituto de Enge-nharia se empenhou para que todas as palestras, de todas as divisões técnicas, passassem a ser gravadas e disponibili-zadas por meio do site e da biblioteca, para que possam ser consultadas por aqueles que têm interesse pelo conhe-cimento técnico.

Apenas neste primeiro semestre, foram realizadas cerca de 30 palestras e/ou eventos, muitos deles com trans-missão ao vivo pelo site por meio da TV Engenharia. As transmissões ao vivo dão a oportunidade para que pro-fissionais de todo o Brasil comparti-lhem as informações sobre os temas discutidos nos encontros.

Divisão de Trânsito: trabalho em benefício da comunidade

A Divisão de Trânsito foi criada em 2006 com o objetivo de discutir assuntos relacionados ao tema e, com isso, levar

sugestões de melhorias que beneficiem a comunidade, além de apoiar ações em conjunto com os órgãos pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito que, atualmente, são constituídos por 960 órgãos de vários Estados.

A Divisão tem como coordenadora a arquiteta Maria da Penha Nobre e, respectivamente como vice-coordena-dor e secretário, os engenheiros Ro-berto A. Farah e Vanderlei Cofani.

Para atender às necessidades espe-cificas da Divisão de Trânsito, foram criadas duas subdivisões:

• Área Pública: realiza reunião mensal com a participação de funcio-nários de órgãos públicos/especialistas, nas quais são debatidas as Resoluções do Contran/Denatran, propostas de alteração do Código de Trânsito Bra-sileiro, experiências e ações realizadas ou a serem realizadas por órgãos pú-blicos nas áreas institucional, organi-zacional, de educação, operação, proje-to, fiscalização, sinalização etc. Alguns trabalhos podem gerar a criação de comissões para apresentação de pro-postas nas reuniões mensais.

• Área Privada: promove palestras com a participação de associados e convidados do Instituto de Engenha-ria para debater o estado da arte, avan-ços tecnológicos e normas legais sob o ponto de vista técnico.

Os participantes são especializados em função da extensão e multidiscipli-naridade do tema trânsito. “No grupo participam arquitetos, engenheiros, técnicos, advogados e educadores. Nes-te momento, desenvolvemos estudos técnicos sobre alterações propostas por parlamentares do Congresso Nacional ao Código de Trânsito Brasileiro”, diz Roberto A. Farah.

Engenharia em debate

Anas Divisões Técnicas

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cursos “de 20 anos de experiência em estudos de sistemas elétricos, é o instrutor. R$ 1.260,00 para associa-dos e R$ 1.675,00 para não associados.

Gestão da qualidade na construção civilde 21 a 23 de julho, das 18h30 às 22h30. Escopo de oferecer conhecimentos de Engenharia da Qua-lidade aos profissionais envolvidos com a gestão e controle da qualidade em obras de construção civil e industrial, públicas e privadas. O curso é minis-trado pelo engenheiro civil Carlos Williams Car-rion, professor de Planejamento e Gerenciamento das Construções, com 28 anos de experiência em obras de construção civil nacional e internacional. R$ 270,00 para associados e R$ 360,00 para não associados.

confiabilidade, análise e o tratamento da falhadias 22 e 23 de julho, das 8h30 às 17h30. O en-genheiro mecânico Nei Pizzati Sales, atuou como consultor de Manutenção Industrial do Grupo Rhodia e é autor do livro com mesmo nome do curso.

PatoloGia das estruturas de concreto dias 28 e 29 de julho, das 19h às 23h. O professor é o engenheiro Egydio Hervé Neto, com forma-ção em Auditoria e Sistemas da Qualidade pelo Inmetro, especialista e consultor em Qualidade e Tecnologia do Concreto. O objetivo é apresen-tar diretrizes para inspeção, diagnóstico, terapia e profilaxia das estruturas de concreto. R$ 180,00 para associados e R$ 240,00 para não associados.

direito e Perícia judicial dias 10, 12 e 17 de agosto, das 19h às 23h. Com intuito de capacitar o engenheiro a atuar na área judicial, o engenheiro e advogado José Fiker, dou-tor em Semiótica e Linguística Geral, perito judi-cial e pós-graduado em Perícias e Administração é o professor do curso. R$ 260,00 para associados e R$ 380,00 para não associados.

mais informações no site iengenharia.org.br, pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (11) 3466-9253.

Gerenciamento O administrador de empresas Sérgio Mylius da Silva, pós-graduado em Administração da Coppe-ad da UFRJ, ministrará dois cursos:• Como gerenCiar o proCesso de aqui-sições em Projetos: comPrando e contratando com qualidade e efici-ência no mercadodias 6 e 7 de julho, das 8h30 às 17h30. Tem por finalidade fornecer o arcabouço necessário à im-plantação, operação e fechamento de uma estrutu-ra de aquisições em um projeto. R$ 1.700,00 para associados e R$ 2.000,00 para não associados.• Como gerenCiar o esCopo em proje-tos: a base Para a excelência da admi-nistração de Projetos e dentro das melhores Práticas suGeridas na 4ª edição do PmboK do Pmidias 3 e 4 de agosto, das 8h30 às 17h30. Os ob-jetivos são apresentar a importância de se coletar corretamente os requisitos de um projeto, explicar como definir adequadamente o escopo, demonstrar como elaborar a estrutura analítica de projetos, de-talhar como fazer a verificação eficiente do escopo de projetos e expor como se desenvolver um con-trole eficaz do escopo em projetos.

o engenheiro mecânico josé Wagner braidotti junior, com pós-graduação em administração de empresas e mba de Gerenciamento de Proje-tos, é o professor de dois cursos:• gestão de ativos orientada Pelo valor de 14 a 16 de julho, das 8h às 17h. O intuito é ca-pacitar os profissionais responsáveis ou envolvidos no gerenciamento de energia elétrica em instala-ções. R$ 600,00 para associados e R$ 720,00 para não associados.• ms-projeCt – planejamento estruturado e Pró-ativo dias 18 e 19 de agosto, das 8h às 17h. R$ 400,00 para associados e R$ 480,00 para não associados.

curto-circuito, coordenação e seletividade mt/bt de 14 a 16 de julho, das 8h às 18h. Com o pro-pósito de fornecer importantes conhecimentos so-bre práticas e faltas (curto-circuito), o engenheiro eletricista Miguel Angel Dutra Acroix, com mais

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sede de campo

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Sede de Campo promoveu a tradicional festa junina. Rea-lizada desde a década de 30, a festa teve o seu auge nos anos

50 e 60 quando era frequentada por di-versos associados, secretários de obras e prefeitos. Diz a “lenda” que era uma exce-lente ocasião para quem queria arrumar um namorado.

Lourival Abrão, do Conselho Con-sultivo do Instituto, prestigia a festa des-de 1968 quando ainda era estudante da FEI, em São Bernardo do Campo. “Mui-tos penetras entravam escondidos nos porta-malas dos carros de tão concorrida e esperada que era essa festa. Desde sua primeira edição, a Sede de Campo nunca falhou um ano em sua realização.”

Os tempos mudaram e hoje a festa junina é um local para o encontro das fa-mílias dos associados, dos antigos amigos e, agora, também uma oportunidade de investir no social.

Todas as barracas de comes, bebes e diversão foram organizadas por três en-tidades não governamentais. Parte do valor arrecadado com as vendas irá para essas instituições, sendo que uma delas desenvolverá, em parceria com a Vice-Presidência da Sede de Campo, trabalhos assistências para a comunidade.

O trabalho será por meio da hípi-

ca Ménege N&D da Sede de Campo que inaugurará em breve atividades de equoterapia. O projeto será implantado em parceria com Equocife – que desen-volve esse recurso de reabilitação, que se constitui num conjunto de técnicas que permitem a interação de pessoas portadoras de deficiência física e/ou mental com cavalo.

“O projeto atenderá associados e pessoas da comunidade. Estas participa-rão por meio de adoção do paciente por alguma empresa que tenha interesse em ajudar. Para começarmos as atividades precisamos apenas adaptar o banheiro para atender deficientes e colocar uma rampa para acesso aos cavalos. E isso já vamos fazer com uma parte do dinheiro arrecadado com a festa”, explica Claudio Pedrosa, associado do Instituto e voluntário.

As duas outras insti-tuições que participaram da festa foram o Need – Núcleo de Educação e Especialização para o Deficiente -, que atende pessoas – desde bebês até da terceira idade – que tenham necessidades es-

peciais, e os Canarinhos da Paz que, além de coordenar um grupo de coral integra-do por crianças, dá suporte educacional, acompanhamento escolar e promove ofi-cina de leitura, entre outras atividades.

Segundo Marcos Bastos, do Conse-lho Consultivo do Instituto, a venda de ingressos quase atingiu a marca dos mil. “Muita gente comprou os ingressos para ajudar. A verba arrecada com ingresso e estacionamento vai para o Instituto de Engenharia”, afirma.

Como não podia faltar, a festa con-tou com uma quadrilha constituída pelas crianças assistidas pelas entidades e, tam-bém, por filhos de associados.

Festa junina da Sede de Campo

Ainova e faz parceria com entidades assistenciais

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Claudio Pedrosa, associado; Noelia Barbosa, Equocife; Avani Fanzi, Need; Chico Santana e Branca Nania, Canarinhos da Paz; Claudio Arisa, vice-presidente da Sede de Campo; Elias Hubaika Jr., associado, e Nei Dias, Hípica

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terminadas situações. Em sua expla-nação, a engenheira mostrou quem deve solicitar a vistoria cautelar e, de preferência, sempre antes do início das obras. “É a garantia para um per-feito entendimento entre as partes - o empreiteiro da obra e o ocupante do imóvel lindeiro - no decorrer de um grande empreendimento.”

Edson Machado, conselheiro do Instituto, abordou temas relacionados à concepção do empreendimento e as premissas orientadoras de projetos e sistemas de construção. Com uma explanação bastante ilustrativa, Ma-chado fez uma explanação geral sobre a construção pesada, chamando aten-ção para determinados detalhes, como

concretagem, juntas na pavimentação, equipamentos utilizados para a cons-trução, estradas de serviço, limpeza etc. “Entendo que a obra deve atender ao presente e sustentar o futuro.”

Para finalizar, Marco Machado, di-retor da Câmara de Mediação e Arbi-tragem, explicou o que é e como fun-ciona uma câmara, em especial a do Instituto de Engenharia. Ele mostrou a importância da mediação e arbitragem na engenharia como meio alternativo para solução de divergências. “É impor-tante a participação do engenheiro nos painéis arbitrais que envolvem assuntos da Engenharia para agilizar e buscar a melhor solução que atenda ao objeto da arbitragem”, finalizou.

o dia 4 de junho, o Insti-tuto de Engenharia parti-cipou da 7ª edição da feira M&T Expo. Com o tema

Sustentabilidade na Construção Civil Pesada, os engenheiros Roberto Ko-chen, Marcos Moliterno, Miriana Mar-ques, Edson Machado e Marco Macha-do fizeram apresentações abordando todas as áreas que envolvem este setor.

Kochen, diretor do Departamento de Engenharia Civil da entidade, foi o primeiro a se apresentar. Ele falou sobre os projetos da construção civil, sustentabilidade e produtividade, além de mostrar quais são os requisitos para que um projeto seja de qualidade, pos-sibilitando atingir as metas da constru-ção. “Para alcançar a sustentabilidade e a produtividade, em qualquer empre-endimento de construção pesada, é essencial um projeto bem planejado e elaborado”, comentou

A história de como surgiram os estudos de impacto ambiental e a im-portância do licenciamento ambiental para os empreendimentos foi relatada por Marcos Moliterno, diretor da Di-visão Técnica de Meio Ambiente do Instituto. Sua exposição versou sobre as dificuldades de elaboração dos ter-mos de referência e consequências no resultado do estudo. “O estudo de im-pacto ambiental permite a mediação do empreendedor com a sociedade”, enfatizou Moliterno.

Para falar sobre vistorias cautela-res, a especialista convidada foi Miria-na Marques, diretora do Instituto de Engenharia. Ela explicou que vistorias cautelares podem ser usadas tanto na previsão quanto na prevenção de de-

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Edson Machado, Miriana Marques e Marco Machado

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