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Desenvolvimento da aprendizagem e do
pensamento segundoPiaget, Vigotski e Bruner
Profª. Leni de Souza Barros
Piaget
• Sustenta que todas as crianças passam por uma série de estágios antes de construir a capacidade de perceber, raciocinar e compreender de maneira madura e racional;
• O ensino, seja ele por demonstração, explicação ou formulação de perguntas, só pode influenciar o curso do desenvolvimento intelectual se a criança for capaz de assimilar aquilo que se diz e faz;
Piaget
• Estruturas cognitivas são padrões de ação física e mental subjacentes a atos específicos de inteligência e correspondem a estágios do desenvolvimento infantil.
• De acordo com Piaget existem quatro estruturas cognitivas primárias - estágios de desenvolvimento : sensorial-motor, pré-operações, operações concretas e operações formais;
•A assimilação é condicionada pelo estágio de desenvolvimento da criança;
Piaget
• No estágio sensorial-motor (0-2 anos), a inteligência assume a forma de ações motoras.
• A inteligência no período pré-operação (3-7 anos) é de natureza intuitiva.
• A estrutura cognitiva durante o estágio de operações concretas (8-11 anos) é lógica, mas depende de referências concretas.
• No estágio final de operações formais (12-15 anos), pensar envolve abstrações.
• Piaget remete a percepção à ação (pegar, morder, olhar, degustar etc);
• Em seu entender, a linguagem é um sistema de símbolos usados para representar o mundo, à diferença das ações e operações, que constituem os processos de raciocínio;
• O pensamento (e a fala) de um pré-escolar é, em grande medida, “egocêntrico”;
• Deve-se partir da atividade da criança para compreender seu pensamento;
Piaget
Vigotski
• O ponto em comum com Piaget se baseia na atividade como base da aprendizagem e do desenvolvimento do pensamento;
• Dá ênfase ao papel da comunicação, da interação social e da instrução na determinação do caminho do desenvolvimento;
• Situa a linguagem e a comunicação no âmago do desenvolvimento intelectual e pessoal;
• Vigotski tinha como primeiro interesse a compreensão da natureza, evolução e transmissão da cultura humana;
• O desenvolvimento infantil reflete as experiências culturais das crianças e suas oportunidades de acesso aos indivíduos mais maduros, que já praticam áreas do conhecimento;
• A fala infantil não é pessoal e egocêntrica, mas o oposto: é social e comunicativa quanto à origem e à intenção;
• A fala egocêntrica frequentemente serve a uma função de planejamento e auto-regulação (regulado e regulador, aprende a controlar o outro) e é estimulada pelos problemas e frustrações;
Vigotski
Bruner
• Chegou ao estudo do desenvolvimento infantil depois de pesquisar extensamente o pensamento e a solução de problemas por parte dos adultos;
• Dá ênfase na importância da cultura e da história cultural para a formação da mente;
• Sua teoria estava fundada na linguagem da teoria da informação;
• Explorava a natureza do pensamento criativo e da originalidade em função não só de nossa capacidade de adquirir informação, mas também da capacidade de “ir além” dela pela invenção de códigos e regras;
• A instrução serve para ajudar a criança na formação e descoberta desses padrões e regras;
• Sublinha consideravelmente a importância de reconhecer não só o papel da cultura e da interação social, mas também as influências da biologia e da evolução;
• Salienta, como Piaget, a importância dos condicionamentos biológicos e evolutivos na inteligência humana;
• Em harmonia com Vigotski, dá ênfase ao modo pelo qual a cultura forma e transforma o desenvolvimento da criança;
• Procurar arraigar sua explicação dos “processos da mente” numa teoria da cultura e do crescimento.
Bruner
Bibliografia
• Wood, David. Como as crianças pensam e aprendem. São Paulo: Martins Fontes, 1996.