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Leitura para o enem
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Professor: sérgio rosa
Modernismo 1a Fase, Interpretação e Gramática
Linguagens, Códigos e suas TeCnoLogias
OSG.: 41387/11
N° 10
Quando eu tinha seis anosGanhei um porquinho-da-índia.Que dor de coração me davaPorque o bichinho só queria estar debaixo dofogão!
(...)–– O meu porquinho da índia foi a minha primeiranamorada.
1.
Nesses versos, reconhecem-se as seguintes características da
poética de Manuel Bandeira:
a) memória afetiva, linguagem coloquial e liberdade rítmica.
b) liberdade rítmica, tom elegíaco e sucessão de metáforas.
c) linguagem coloquial, regularidade métrica e saudosismo
romântico.
d) discreta melancolia, memória afetiva e rigidez formal.
e) memória irônica, tom elegíaco e sucessão de metáforas.
2. Considere as seguintes afirmações sobre a Semana de Arte
Moderna de 1922.
I. A atuação de Oswald de Andrade foi decisiva tanto na
renovação da linguagem da prosa como na da poesia;
II. Mário de Andrade defendeu radicalmente a ideia de que a
nova arte deveria abandonar preocupações nacionalistas;
III. Monteiro Lobato criou um foco de dissidência dentro do
movimento, com a tese do Antropofagismo.
É verdadeiro o que se afirma:
a) apenas em I.
b) apenas em II.
c) apenas em I e II.
d) apenas em II e III.
e) em I, II e III.
3. Então, as imagens novas da indústria, da máquina, da metrópole,
do burguês, do proletário e do imigrante puderam surgir na
poesia de Mário e no mosaico futurista de Oswald de Andrade.
A observação acima está focalizando:
a) fatores de confluência entre modernistas de 22 e os poetas
simbolistas.
b) a passagem da literatura parnasiana para a literatura
pré-modernista.
c) elementos que passaram a ter expressão com os primeiros
modernistas.
d) os temas fundamentais que marcaram a segunda geração
modernista.
e) as marcas de um período histórico rejeitado pelos primeiros
modernistas.
4. O grupo de artistas e intelectuais foi-se tornando cada vez mais coeso, no biênio 1920-21, quando se afirma publicamente pela arte nova. E se o futurismo não era o seu componente único, era, sem dúvida, a pedra de escândalo a ser lançada nos arraiais acadêmicos.
Pertenceram ao grupo de que trata o fragmento acima:a) Euclides da Cunha e Lima Barreto.b) Olavo Bilac e Vicente de Carvalho.c) Graça Aranha e Mário de Andrade.d) Raul Pompéia e Monteiro Lobato.e) Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens.
5.
Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade e ouvir um sabiá com certidão de idade!”
Nestes versos ______________, o poeta parafraseia um dos temas recorrentes na poesia _________________.a) parnasianos, simbolistab) modernistas, românticac) românticos, barrocad) modernistas, parnasianae) românticos, arcádica
Texto I
“Eu morro sufocado em terra estrangeira. Nossas flores são mais bonitas nossas frutas mais gostosas mas custam cem mil réis a dúzia
Outro dia, falando na vida do caboclo nordestino, eu
disse aqui que ele não era infeliz. Ou não se sente infeliz, o
que dá no mesmo. Mas é preciso compreender quanto varia
o conceito de felicidade entre o homem urbano e essa nossa
variedade de brasileiro rural. Para o homem da cidade, ser feliz
se traduz em “ter coisas”: ter apartamento, rádio, geladeira,
televisão, bicicleta, automóvel. Quanto mais engenhocas
mecânicas possuir, mais feliz se presume. Para isso se escraviza,
trabalha dia e noite e se gaba de bem sucedido. O homem
daqui, seu conceito de felicidade é muito mais subjetivo: ser feliz
não é ter coisas; ser feliz é ser livre, não precisar de trabalhar.
E, mormente, não trabalhar obrigado. Trabalhar à vontade
do corpo, quando há necessidade inadiável. Tipicamente, os
três dias de jornal por semana que o morador deve à fazenda,
segundo o costume, são chamados “a sujeição”. O melhor
patrão do mundo não é o que paga mais, é o que não exige
sujeição. E a situação de meeiro é considerada ideal, não porque
permita um maior desafogo econômico – o que nem sempre
acontece – mas sim porque meeiro não é sujeito.
Rachel de Queiroz. Cem crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: J. Olympio,
1989. p. 216.
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6. É correto afirmar que o texto é parte:a) do depoimento de um trabalhador nordestino, com sua visão
das condições de trabalho e de como sentir-se feliz com a vida que tem.
b) de um discurso argumentativo, em que se propõe convencer o leitor da melhor maneira de considerar-se feliz.
c) de uma discussão que se faz em torno das relações de trabalho, especialmente aquelas em que os patrões respeitam a vontade e o lazer do trabalhador.
d) de uma crônica, em que aparece um ponto de vista pessoal a respeito do que alguns entendem por felicidade.
e) de uma narrativa em que se expõem as condições específicas de trabalho na zona rural, em confronto com o trabalho mais livre, nas áreas urbanizadas.
7. “Quanto mais engenhocas mecânicas possuir, mais feliz se
presume.”
Na frase acima, há uma relação de:
a) finalidade.
b) condição.
c) proporcionalidade.
d) temporalidade.
e) causalidade.
8. “E, mormente, não trabalhar obrigado.”
A frase aparece reescrita, conservando o sentido original, em:
a) E, no entanto, trabalhar com liberdade.
b) E, principalmente, trabalhar por sua própria vontade.
c) E, não obstante, trabalhar por obrigação.
d) E agradecer, especialmente, por ter trabalho.
e) E, sobretudo, conseguir trabalhar por conta própria.
9. Há conotação em:
a) “Para isso se escraviza, trabalha dia e noite...”
b) “Outro dia eu disse aqui que ele não era infeliz.”
c) “Ou não se sente infeliz, o que dá no mesmo.”
d) “E a situação de meeiro é considerada ideal, ...”
e) “...ser feliz não é ter coisas...”
10. Observe as frases abaixo.
I. Ser feliz não é ter coisas.
Ser feliz é não ter coisas.
II. ...quando há necessidade inadiável.
...quando há inadiável necessidade.
III. ...não é o que paga mais.
...é o que não paga mais.
Com a alteração da ordem das palavras, houve também alteração de sentido somente em:a) II e IIIb) Ic) IIId) I e IIe) I e III
11. (GV) “Quando me procurar o desencanto, ou a morte, eu direi,
sereno e confiante, que minha vida não foi de todo inútil.”
O termo sereno é:
a) aposto.
b) adjunto adnominal.
c) predicativo do sujeito.
d) complemento terminativo.
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“Este sofá informe talvez não tivesse o poder de me segurar cá dentro. Ou teria ainda mais... O que faria se houvesse algo em algum lugar, que me interessasse? Por certo, deixaria para depois. O prazer não está na realização, está na espera, no anseio. Se é que está! Se estivesse, exploraríamos as profundezas do mar, munidos do escafandro da nossa loucura sensata.”
M. de Campos.
• Textoparaaquestão12.
Texto II
12. (Osec) Qual destes pares apresenta a mesma função sintática?a) Este/poder.b) Algo/profundezas.c) Do escafandro/da nossa lembrança.d) Por certo/munidos.e) O prazer/o poder.
13. (Mack) Assinale a alternativa em que o A craseado introduz termo sintático com função de objeto indireto.a) Ele se referia à mesma pessoa.b) Quando se dirigirá à casa paterna?c) Chegaremos possivelmente às duas horas.d) Estamos à sua espera.e) Foi um almoço à moda americana.
14. (Cândido Mendes) “Angélica, animada por tantas pessoas, tomou-lhe o pulso e achou-o febril.” Febril, sintaticamente, é:a) objeto direto.b) complemento nominal.c) predicativo do objeto direto.d) predicativo do sujeito.e) adjunto adverbial.
15. (Med. Itajubá) Em todas as frases, os termos destacados estão classificados corretamente, exceto:a) A resposta de Jorge foi um simples gesto negativo. =
complemento nominal.b) Rosa acordara extremamente alegre naquele dia. =
predicativo.c) Que diabo fiz eu a esta menina? Perguntava Jorge a sim
mesmo. = objeto direto.d) Na esquina via-se, em construção, uma casa sem telhado.
= adjunto adnominal.
16. Assinale a oração sem adjunto adverbial.a) O touro pisava a arena ameaçador.b) O touro pisava a arena ameaçadoramente.c) Chegaram tarde.d) Pelos campos corria uma brisa agradável.e) Não verás país como este.
17. (Med. Pouso Alegre) “Os garotos estavam indóceis à espera do grande mocinho.”
Na frase acima, a palavra destacada é:a) sujeito.b) predicativo do sujeito.c) aposto.d) objeto direto.e) predicativo do objeto.
18. (Cescea) Adjunto adverbial de causa está em:a) Compro livros com o dinheiro.b) O poço secou com o calor.c) Estou sem amigos.d) Vou ao Rio.e) Pois Pedro é efetivamente bom.
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19. (Med. Pouso Alegre) Todas as frases abaixo apresentam um predicativo do sujeito, exceto:a) O chapéu e o guarda-chuva são novos.b) As portas estão abertas.c) A montanha permanecia ao longe.d) Minha mãe anda adoentada.e) Sua coragem ficará famosa.
20. (Med. Pouso Alegre) Aparece objeto direto na seguinte frase:a) “Mas ficou o ensinamento.”b) “Sua pessoa era sempre lembrada.”c) “... O carrapato lembrava miséria e abandono.”d) “Era muito feliz.”e) “Saiu com medo do pai.”
GABARITO – Nº 9
1 2 3 4 5
b d c d e
6 7 8 9 10
d a c d b
11 12 13 14 15
b a d b d
16 17 18 19 20
c d b a a
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Anotações
OSG.: 41387/11Dig.: Vic. 28/03/11 / Rev.: AR