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1 CONCÍLIOREGIONAL 42° Segunda Região Eclesiástica - RS “Discípulas e discípulos nos caminhos da missão produzem frutos de uma vida santificada” “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Dele todo o corpo, bem ajustado, e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função.” Efésios 4. 15-16 (NVI) Ao Colégio Episcopal da Igreja Metodista, Igrejas Locais (Congregações, Capelas, Pontos Missionários e Instituições Locais) Campos Missionários Distritais e Regionais, Instituições Regionais Membros Leigos e Leigas, Clérigas e Clérigos, Delegadas e Delegados do 42º Concílio Regional da Segunda Região Eclesiástica da Igreja Metodista Irmãs e Irmãos em Cristo: Graça e Paz! Palavra Pastoral Estamos em tempo do Advento. O período em que a comunidade cristã, no mundo, celebra o nascimento de Jesus Cristo, o filho de Deus, o Salvador do mundo, o Emanuel. E, a mensagem do amor de Deus pela humanidade se manifesta de forma plena, perfeita e suficiente, resgatando a nossa condição humana de filiação divina, cumprindo a lei, anunciando vida eterna e libertando-nos do peso do pecado; que causa separação, indiferença e morte. Em tempo de Concílio Regional celebramos um tempo de paz e de esperança. I. Introdução Plano Nacional Missionário e Plano Regional de Ação Missionária O ponto de partida do biênio 2014/2015 foi o Plano Nacional Missionário da Igreja Metodista - PNM, cujo o tema “Discípulas e discípulos nos caminhos da missão formam uma comunidade de fé, comunhão e serviço” reafirmam os pilares bíblicos e doutrinários, que identificam o movimento metodista, tais como: a promoção da vida cristã na perspectiva da salvação, da santificação pessoal e social, bem como do serviço a Deus e ao próximo. O PNM enfatiza o Discipulado Cristão como uma exigência do próprio ministério de Jesus Cristo, que chamou mulheres e homens para serem suas discípulas e seus discípulos; como condição necessária para aprender a viver e a compartilhar a radicalidade do Evangelho do Reino de Deus, produzindo o fruto do Espírito na vida humana; especialmente destacado no texto de Gálatas 5.22-23, e, promovendo as bem-aventuranças, proferidas por Jesus em Mateus 5.1-16; como sinais do novo tempo de Deus (Kairós), que inaugura a dádiva oportuna da salvação, da justiça, da equidade e da paz.

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“Discípulas e discípulos nos caminhos da missão produzem frutos de uma vida santificada”

“Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Dele todo

o corpo, bem ajustado, e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em

amor, na medida em que cada parte realiza a sua função.”

Efésios 4. 15-16 (NVI)

Ao Colégio Episcopal da Igreja Metodista,

Igrejas Locais (Congregações, Capelas, Pontos Missionários e Instituições Locais)

Campos Missionários Distritais e Regionais, Instituições Regionais

Membros Leigos e Leigas, Clérigas e Clérigos,

Delegadas e Delegados do 42º Concílio Regional da Segunda Região Eclesiástica da Igreja Metodista

Irmãs e Irmãos em Cristo:

Graça e Paz!

Palavra Pastoral

Estamos em tempo do Advento. O período em que a comunidade cristã, no mundo, celebra o nascimento

de Jesus Cristo, o filho de Deus, o Salvador do mundo, o Emanuel. E, a mensagem do amor de Deus pela

humanidade se manifesta de forma plena, perfeita e suficiente, resgatando a nossa condição humana de filiação

divina, cumprindo a lei, anunciando vida eterna e libertando-nos do peso do pecado; que causa separação,

indiferença e morte. Em tempo de Concílio Regional celebramos um tempo de paz e de esperança.

I. Introdução

Plano Nacional Missionário e Plano Regional de Ação Missionária

O ponto de partida do biênio 2014/2015 foi o Plano Nacional Missionário da Igreja Metodista - PNM, cujo

o tema “Discípulas e discípulos nos caminhos da missão formam uma comunidade de fé, comunhão e serviço”

reafirmam os pilares bíblicos e doutrinários, que identificam o movimento metodista, tais como: a promoção da

vida cristã na perspectiva da salvação, da santificação pessoal e social, bem como do serviço a Deus e ao próximo.

O PNM enfatiza o Discipulado Cristão como uma exigência do próprio ministério de Jesus Cristo, que

chamou mulheres e homens para serem suas discípulas e seus discípulos; como condição necessária para

aprender a viver e a compartilhar a radicalidade do Evangelho do Reino de Deus, produzindo o fruto do Espírito

na vida humana; especialmente destacado no texto de Gálatas 5.22-23, e, promovendo as bem-aventuranças,

proferidas por Jesus em Mateus 5.1-16; como sinais do novo tempo de Deus (Kairós), que inaugura a dádiva

oportuna da salvação, da justiça, da equidade e da paz.

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Portanto, o Discipulado não é um programa eclesiástico, mas um modo de ser Igreja e uma forma de

pastoreio1. Ele está centrado na Graça Redentora e Justificadora de Jesus; como caminho à perfeição cristã,

marcado pelo serviço, cuja única razão para seus seguidores e seguidoras gloriarem-se, é na sua cruz; como nos

lembra o hino 354 do HE: “Sim na cruz, sim na cruz...”

A partir do Plano Nacional Missionário estabelecemos as ênfases, eixos de ação e metas para o nosso

Plano Regional. À luz da Avaliação Regional do biênio 2012/2013, o 41º Concílio Regional aprovou o Projeto

Regional para Revitalização e Avanço Missionário, a ser desencadeado de forma concomitante com a metodologia

estabelecida para a implantação e desenvolvimento do PRAM: em cada igreja local, segmentos, órgãos regionais

e instituições. Estabelecemos, como motivação espiritual, que neste biênio, além de continuarmos a semear,

também é tempo de colheita. Existem milhares de pessoas e famílias necessitando experimentar a força do amor

de Deus, revelado em Cristo, por meio de uma experiência profunda de encontro, de entrega e de reconhecimento

de que fomos criados para vivermos como filhas e filhos amados(as) por Ele. (João 3.16)

Neste sentido, o PRAM estabeleceu as linhas de ações práticas para a motivação, capacitação e

mobilização das pastoras, pastores, leigas e leigos, em cada igreja local.

A Igreja Metodista é a nossa casa, espaço de nossa comunhão e celebração cúltica, ambiente de nossos

afetos e bem querer, onde os propósitos coletivos nos unem num só propósito e chão comum para os nossos

desafios para com o mundo que vivemos e as necessidades humanas que nos cercam.

Deste modo, a tarefa fundamental deste 42º Concílio Regional é avaliar a caminhada estabelecida até agora,

sabendo que não é a simples realização de programas ou eventos que determina a eficiência e a eficácia de um

Plano Regional, mas a verificação dos resultados alcançados em nível local, distrital e regional.

II. Breves Aspectos de Análise da Realidade

Esta leitura da realidade não se trata de uma abordagem elaborada por um cientista social; pois minha

área de formação acadêmica restringe-se a Teologia, Letras e Educação. As percepções descritas aqui visam

atender ao dispositivo canônico, conforme o Art. 85, item I; e são frutos das vivências e leituras, na prática do

ministério pastoral/episcopal, ao longo do biênio; bem como, no exercício de minha cidadania.

1. Metodismo no RS

O Metodismo gaúcho, neste 42º Concílio Regional, celebra 130 anos de sua organização oficial, em nosso

Estado; fruto do trabalho missionário liderado pelo Rev. João Corrêa e sua família, provenientes do Uruguai.

Nossa primeira comunidade metodista, oficialmente organizada, é, hoje, a Catedral Metodista de Porto

Alegre que, junto com o Colégio Americano marcam este início do metodismo no ano de 1885. Este fato nos

lembra de que temos uma presença histórica no panorama religioso e educacional do RS, desde as três últimas

décadas do séc. 19. O movimento metodista em seus primeiros 50 anos avançou territorialmente, com uma

estratégia de plantar igrejas locais, instituições educacionais (escolas paroquiais) e sociais; dentro do espírito

wesleyano de santidade pessoal e social.

Contudo, percebemos que, estatisticamente, o vigor evangelístico e nosso crescimento, em termos de

expansão territorial, acompanhando o crescimento do Estado e a criação de novos municípios, arrefeceram.

Assim, o início do Séc. XXI trouxe-nos grandes desafios, no sentido de desenvolvermos ações que tragam

mudanças, para a superação desta realidade; pois, cremos que a boa semente do Evangelho produz crescimento

e frutos, e todas as pessoas necessitam da Graça Salvadora de Deus. O Evangelho de Jesus Cristo é extensivo

1 Plano Nacional Missionário.2012/2016, p.21.

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a todos os seres humanos, devendo ser anunciado, na perspectiva da Grande Comissão2, proclamando-O como

Senhor, Salvador, Libertador e Reconciliador.3

Cremos que a Igreja Metodista, como parte do Corpo Vivo de Cristo, também é convocada para

desenvolver esta tarefa missionária, estendendo suas ações aos limites geográficos de nosso Estado do Rio

Grande do Sul, e, através de parcerias, ampliar o nosso campo de atuação.

2. Nosso Contexto

2.1. Vivemos em um mundo globalizado e interconectado. Qualquer projeto, visando o desenvolvimento humano,

precisa considerar que temos um fim comum, e os efeitos das ações humanas afetam, de alguma forma, a

natureza como um todo. O cientista britânico James Lovelock estabeleceu princípios da chamada Hipótese Gaia,

na qual considera a Terra como um ser vivo que sente, reage e interage quando afirma que “A emissão de gás

carbônico, de clorofluorcarbonetos (CFCs), de desmatamentos dos biomas importantes como a floresta

amazônica, a concentração de renda, o consumismo e a má distribuição de terra podem causar sérios danos ao

grande organismo vivo e aos outros seres vivos, inclusive ao ser humano. Por conta disso, há o aumento do efeito-

estufa, a intensificação de fenômenos climáticos, o derretimento das calotas polares e da neve eterna das grandes

montanhas, a chuva ácida, a miséria e a exclusão humana”4.

Evidentemente que as mudanças climáticas e as catástrofes provocadas por fenômenos naturais, bem

como desastres ambientais fazem parte deste conjunto de fatores, que ameaçam a vida humana e a própria

Criação.

Assim, a Organização das Nações Unidas – ONU, realizou no ano 2000 a Assembléia do Milênio,

reunindo chefes de Estados e de Governos, com delegações de 191 países, estabelecendo metas para o

desenvolvimento humano. Oito objetivos gerais foram estabelecidos, para um esforço global:

1. Erradicar a extrema pobreza e a fome

2. Atingir o ensino básico universal para todas as crianças

3. Promover a igualdade de gênero e autonomia das mulheres

4. Reduzir a mortalidade infantil

5. Melhorar a saúde materna

6. Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças

7. Garantir a sustentabilidade ambiental

8. Estabelecer parceria mundial para o desenvolvimento.

Estes objetivos foram estabelecidos visando resultados significativos, a partir do ano 2015.

Também, registra-se no biênio a crescente onda de intolerância e radicalismos, de forma geral, manifestos de

muitas maneiras em nosso convívio social, e nas relações entre grupos distintos. De outra parte, a situação dos

imigrantes e refugiados estabelece um panorama mundial de tensões e desafios, para as Igrejas terem um novo

olhar relacionado às ações missionárias transculturais e ao acolhimento fraternal.

2.2. Em nosso País o ambiente social e político apresenta um cenário de consideráveis mudanças na economia,

em relação ao biênio anterior.

Em tempos de pós modernidade, caracterizado pelas relações de mercado e de economia globalizada,

percebe-se a primazia do individual sobre o coletivo; das atitudes sectárias e anarquistas em relação a qualquer

2 Mateus 28.18-20 3 PVMI, Cânones 2012-2016, p. 117. 4 Lovelock, James E. A Vingança de Gaia. 2006, Ed. Intrínseca.

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princípio de convivência disciplinada, estabelecidas por consenso. Percebe-se flagrante desrespeito aos preceitos

constitucionais, regramentos e normas para o convívio social e ao trato aos bens coletivos. Na própria comunidade

de fé, o espírito democrático conciliar tem sido substituído pelas vontades individuais; ou seja, vivencia-se o

primado dos direitos individuais sobre os direitos sociais e políticos. Vivemos tempos de assoberbamento e

idolatria egocêntrica. O império do medo, da intolerância e da violência na sociedade.

Há uma sucinta conceituação das formas de direitos na perspectiva de Thomas Humprey Marshall5: Para

ele, os direitos individuais é o que você tem como pessoa: direito à vida, a propriedade, a inviabilidade da casa, a

se defender perante à justiça, etc. Os direitos sociais são os que você tem como ser social, vivendo em sociedade:

educação, saúde, transporte, moradia. Os direitos políticos, naturalmente, dizem respeito ao exercício de

cidadania política, expressa nos atos de votar, ser votado e reivindicar.

Naturalmente que vivemos, também, tempos marcados por contradições evidentes entre os diferentes

discursos e as práticas deles decorrentes; o que leva parcela significativa da população a descrer na política como

a arte de construir o bem comum.

Saímos de um processo eleitoral marcado por um acirrado antagonismo político, que não se esgotou com

o resultado das urnas. A crise ética, marcada por escândalos de corrupção, em diversos níveis e instâncias de

poder, tem exaltado os ânimos de diferentes posicionamentos ideológicos, dentro e fora da Igreja; notadamente

através das redes sociais. O ambiente de permanente disputa política tem sido agravado pela crise econômica

mundial e a retração de nossa economia.

O Polo Naval de Rio Grande, por exemplo, que se projetava no início do biênio anterior, com um grau

elevado de investimento e de aporte de recursos financeiros em nosso Estado; com oferta de emprego e de

desenvolvimento de pequenas e médias empresas, está em compasso de espera, quase soçobrando. O

endividamento de nosso Estado junto à União e empresas fornecedoras, bem como de muitos de nossos 496

municípios gaúchos, multiplica o ambiente de pessimismo em relação ao futuro, repercutindo no orçamento

doméstico de parcela significativa de nossa população. A crise econômica gera aumento da inflação e reduz o

índice de empregabilidade da população economicamente ativa.

3. Cenário Religioso

No atual panorama religioso, vivemos momentos confusos e, paradoxalmente, desafiantes. Por um lado,

há um visível crescimento do segmento evangélico em nosso País, notadamente dos grupos chamados pós

pentecostais ou de ministérios independentes. Nós metodistas, à luz de dados estatísticos parciais, manifestamos,

de certo modo, este crescimento. Por outro, há um crescente número de pessoas que se declaram sem religião,

ou que se consideram religiosas sem estar vinculadas a nenhuma denominação ou organismo religioso

constituído. Nesta segunda década do Séc. XXI, é considerado como um período pós-denominacional, e tem como

algumas de suas características principais a não fidelidade a qualquer denominação e a desconsideração de

princípios de identidade institucional, atribuídos à determinada comunidade de fé, como sendo algo relevante e

necessário.

Ou seja, a infidelidade denominacional estabelece lideranças desprovidas de cuidado e de amor para

com a própria denominação que a acolheu; e que, em muitos casos, permitiu-lhes formação, oportunidades e

legitimidade institucional. Hoje, não é raro clérigos, clérigas, leigos e leigas romperem com suas denominações,

fracionando-as sem nenhuma forma de constrangimento ou reconhecimento da sua própria história. Vivemos um

5 Marshall, Thomas Humprey. Cidadania e Classe Social, 1988.

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período de volatilidade nas relações institucionais e pessoais. Literalmente, diríamos que vivemos um tempo de:

“cuspir no prato que lhe deu comida”!

Isto implica no crescente aumento de igrejas destinadas ao mercado consumidor de bens religiosos, ou

de donos de igreja, literalmente, nas quais o conteúdo bíblico e doutrinário desconsidera os princípios doutrinários

fundamentais da Reforma Evangélica Protestante, que através do reformador Martinho Lutero, deu voz e conteúdo

ao espírito reformador do Evangelho, no Sec. XVI, ao afirmar suas 95 teses, que podem ser reduzidas nas

máximas: “Somente a fé. Somente as Escrituras. Somente Cristo. Somente a Graça. Somente a Glória de

Deus”.

Da mesma forma, e movido pela mesma inconformidade evangélica, o Rev. John Wesley corrobora

com este caminho de transformação, quando estabelece fundamentos para a vida cristã, no movimento metodista

do Séc. XVIII. Estes fundamentos constituem a base para a compreensão da Teologia Wesleyana, quando une

Experiência, Criação, Razão e Tradição, tendo como centro a Bíblia.

A Igreja Metodista, como uma igreja evangélica histórica, tem enfrentado o desafio de crescer neste

contexto, preservando seu legado de um movimento reformador e de avivamento espiritual, na busca da santidade

pessoal e social; sem manipular o desejo de espiritualidade e busca de Deus, por parte das pessoas; tampouco,

mercadejar os meios de Graça e bênçãos espirituais, que são obras do Espírito Santo.

4. Nossos Compromissos

Assim, diante do contexto político social e religioso que vivemos, e da necessidade de crescimento

missionário da Igreja, estabelecemos, no 41º Concílio Regional, oito Eixos de Ação para o planejamento de nossas

comunidades locais, instituições, todos(as) os(as) metodistas em todos os níveis de atuação: Avanço

Missionário, Culto, Escola Dominical, Discipulado, Educação e Capacitação, Comunicação, Liturgia e

Artes, Administração Patrimonial e Financeira.

Nosso desafio, como metodistas da Segunda Região Eclesiástica, é o de, permanentemente,

reinterpretarmos o que nos faz ser Igreja, hoje; e como nos mantermos fiéis a nossa vocação histórica.

Frequentemente nos debatemos entre a Lei e a Graça, Conteúdo e Forma. A Igreja é fruto da Graça, e não da Lei.

A graça de Deus deve iluminar a Lei. O Evangelho é conteúdo, e não forma; pois, o Espírito sopra como e para

onde desejar. De tal modo, nenhuma forma aprisiona o Evangelho, bem como o Evangelho não está limitado, em

sua expressão, a uma única e determinada forma. É bem verdade que determinadas formas são inerentes e

validam determinado conteúdo ou identidade; como, por exemplo, a Igreja Metodista não é uma Igreja Celular,

mas que trabalha com células (pequenos grupos). A aplicação do modelo de comunidade celular significa ruptura

com a eclesiologia metodista de dons e ministérios.

Outro desafio para o crescimento é entendermos que as relações humanas, em um contexto de convívio

de interdependência implica em observar princípios de disciplina. Somos uma Igreja conexional, conciliar e com

um sistema representativo. O governo Episcopal Metodista é representado pelo Ministério Presbiteral da Igreja em

todas as instâncias: local, distrital, regional e nacional. Numa Igreja conexional e conciliar, a divergência de

opiniões estará sempre em ordem. O que estará fora de ordem é o desrespeito e a desconsideração para com

qualquer pessoa, irmã ou irmão, mulher ou homem, com pouca idade ou com muita idade, nas diferentes funções,

carismas e ministérios exercidos e reconhecidos pela Igreja.

Sabemos que o fruto do Espírito Santo na vida de cada irmã e irmão, e em consequência das

comunidades locais, é o amor a Deus e o amor aos semelhantes; como Cristo nos amou. Também, que paixão

missionária é inerente ao movimento metodista, dentro do projeto salvífico de Deus, em não se conformar, mas

em transformar o ser humano e a sociedade dos sinais de pecado e morte.

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A onda crescente de imigrantes vindos especialmente do Haiti, e de outros países Africanos, para o

nosso País e nosso Estado, implicam numa redescoberta para a missão e diálogo cultural com outros povos.

Há um chamado ao metodismo, neste momento histórico, de transformarmos as nossas comunidades

locais em lugar de acolhimento, especialmente às crianças, juvenis e jovens. Para uma denominação histórica,

como a nossa, isto exige sensibilidade e generosidade para receber e vivenciar o novo, o diferente, o que está

identificado com as novas gerações. O ser humano, a despeito de todo o processo de secularização e de

dessacralização da sociedade pós-moderna e pos-denominacional, tem necessidade de pertencimento, de ter sua

casa comum (Oikos) na qual possa nutrir e ampliar seus afetos, fazendo parte de uma família, de seu lugar coletivo

neste mundo.

Lembremo-nos: o que torna uma casa acolhedora é o seu ambiente de relações humanas saudáveis e

gratificantes.

Percebemos, com alegria, que algumas famílias, crianças, juvenis e jovens têm sido acolhidas, recebendo

o cuidado pastoral da Igreja Metodista, em muitas de nossas comunidades locais. Sinais indiscutíveis de que

temos espaço e credibilidade para anunciar e honrar o testemunho do poder do Evangelho, legado de nossa

história, como algo relevante para responder as demandas do presente século e palavras de vida para as novas

gerações.

Temos experimentado, no biênio, algumas igrejas locais vivenciando este tempo de crescimento e avanço

missionário; com pessoas novas sendo alcançadas, notadamente, através dos grupos pequenos de Discipulado,

dos encontros de renovação espiritual, de motivação missionária, e, outras formas de acolhimento e de inserção

na vida da comunidade. Estes fatos nos animam na continuidade de nossos esforços e na dependência da

inspiração, força e Graça Divina para a continuidade de nossa missão, como povo chamado metodista.

III. Aspectos do Investimento Missionário

Cremos que a Igreja não está estabelecida por Deus com a finalidade de alcançarmos metas

mensuráveis, apenas. A Igreja move-se, principalmente, por propósitos que são estabelecidos pela Palavra. O

alcance de metas é decorrência de propósitos perseguidos. Em Atos 2. 42-47, o texto encerra dizendo que “...

acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”.

A missão e o crescimento da Igreja acontecem quando temos irmãs e irmãos comprometidos com o

Evangelho, investindo tempo e recursos na capacitação e no sustento do avanço missionário. Teologicamente

afirmamos “que tudo na Igreja se oriente para a Missão”6. Portanto nossos dons, capacidades pessoais, dízimos,

ofertas, patrimônio, legados, etc., se somam aos esforços, registros, indicadores, diretrizes e referências para que

os objetivos de cada Eixo de Ação, estabelecidos pelo 41º Concílio Regional, visando a Missão Integral da Região,

fossem alcançados.

Isto significa que os nossos Orçamentos/Programas necessitam, cada vez mais, refletir as prioridades

missionárias estabelecidas no PRAM.

IV. Plano Estratégico (Ações Prioritárias)

4.1. Projeto Missionário Regional – Atividade, reunindo pessoas de diferentes comunidades locais, visando

colaborar com o trabalho missionário da Igreja, tanto em termos de expansão missionária, quanto de revitalização

de Igrejas. Em 2013 foi realizado na cidade de Não-Me-Toque, campo missionário distrital. Hoje, este Campo

Missionário, com o apoio da Igreja Metodista de Passo Fundo, já conta com uma congregação de

6 Plano para a Vida e Missão (Anexo do PNM, p.69)

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aproximadamente 70 pessoas, e já está com o propósito de construir o seu templo, trabalhar na sua autonomia

financeira, e ter um(a) pastor(a) residente e dedicação exclusiva ao ministério. Isto são frutos que colhemos.

Em 2014 foi realizado, na cidade de Ibirubá, o 10º Projeto Missionário Regional, com a mobilização de

mais de 200 pessoas entre pastores(as) e líderes. Alcançamos também a comunidade de Rincão Seco que teve

o seu templo restaurado.

Em 2015 foi realizado no Campo Missionário de Pelotas, Rio Grande e Chuí. O Projeto Missionário trouxe,

especialmente para Pelotas e Rio Grande, uma motivação, que está produzindo crescimento nas comunidades

locais.

O Campo Missionário de Chuí ainda carece de um(a) obreiro(a) residente na cidade, para alavancar seu

crescimento. Neste sentido, estabelecemos uma parceria com a Escola de Missões de Teresópolis, para que no

próximo ano tenhamos um casal missionário para atuar neste campo, com suporte financeiro de algumas igrejas

da 7ª Região Eclesiástica.

Os Projetos Missionários se constituem em verdadeiros campos práticos para as alunas e alunos dos

diferentes cursos ministrados pelo Instituto Teológico João Wesley, para as lideranças leigas e revigoramento

vocacional do ministério pastoral. Já estão produzindo frutos em termos de fortalecimento de igrejas locais e

campos missionários, bem como na expansão missionária, visando a sua autonomia e emancipação.

4.2. Programa Regional de Discipulado

Com a supervisão do Ministério de Ação Episcopal, o Ministério Regional de Discipulado procurou

desenvolver, junto aos distritos e igrejas locais a sensibilização para a implantação do Programa Nacional de

discipulado. Vários encontros espirituais denominados “Aliança com Deus” foram organizados com o propósito de

estimular os irmãos e irmãs da Igreja para uma vida de maior comunhão com Deus, visando a motivação e a

necessidade de cada membro da igreja ter uma participação ativa, seja através dos pequenos grupos de

discipulado, da Escola Dominical, dos grupos societários e dos ministérios locais de serviço.

Também, procurou promover a capacitação dos irmãos e irmãs das igrejas locais, nos encontros Distritais

e Regionais, quanto ao programa nacional. Os próximos passos para o biênio são a realização dos seminários

integrados de capacitação nos distritos e igrejas locais.

4.3. Implantação do Plano Regional de Ação Missionária (PRAM)

Através do Bispo e Ministério de Ação Episcopal, nos Distritos, envolvendo o ministério pastoral e as

CLAMs, visando o estudo e à ampla divulgação deste Plano a todos(as) os membros da Igreja. Em 2014, todos

os distritos, através de seus pastores, pastoras, Bispo, Superintendentes Distritais e CLAMs, o documento foi

estudado, visando amplo conhecimento do Plano e posterior estudo e implementação nas igrejas locais.

4.4. Desenvolvimento do Plano Local de Ação Missionária

O gerenciamento do PRAM, na igreja local, se desenvolve pela liderança e supervisão direta de cada

pastor e pastora local, missionários(as) designados(as) e evangelistas, no exercício de funções pastorais e com

nomeação episcopal, visando alcançar os objetivos metas estabelecidos pelos Concílios Regional, Distrital e Local

e à luz do Plano de Ação Pastoral.

4.5. Implantação do Projeto de Pastoreio Mútuo

Buscando o fortalecimento da comunhão pastoral, do cuidado fraternal, necessário à unidade de ações,

junto com o Ministério de Ação Episcopal. Assunto que foi objeto de estudo e reflexão nos encontros do MAE e

nos Encontros Regionais de Pastoras e Pastores. Está, ainda, em processo de implantação.

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4.6. Construção da Escola de Missões, conforme aprovação do 41º Concílio Regional

Foi adquirido, em Nova Petrópolis, um terreno com o objetivo de construirmos um espaço destinado ao

atendimento das necessidades de estrutura física e adequado a ações regionais (Encontros diversos, Congressos,

Capacitação e Formação de Lideranças clérigas e laicas, etc.). Também, um local cuja demanda torne este

empreendimento autossustentável, com captação de recursos para investimento em projetos relacionados a

abertura de novas frentes missionárias e plantação de novas igrejas. O Projeto encontra-se em execução.

4.7. Missionários/a Designados/a

Formação e capacitação de leigos e leigas, com reconhecido carisma evangelístico e dispostos a

colaborar com o Projeto de Revitalização e Plantação de novas igrejas. Irmãos e irmãs dispostos a, empregar seus

esforços e dedicação para trabalhar nos campos missionários regionais e distritais, ou em igrejas locais, que

perderam a sua condição de auto sustento. Hoje, contamos com o concurso de leigos e leigas atendendo esta

demanda pastoral:

Em Porto Alegre: Zilnei Rozendo Silveira (Institucional) e Romualdo Monteiro dos Santos (Catedral)

Em Sapucaia do Sul – José Luis Corrêa Novaes

Em São Gabriel - Carlos Dirnei Motta dos Santos

Em Quaraí - José Roberto da Silva

Em Ibirubá - Lediane Almeida Mello

Em Pelotas - André Luis da Silva Cruz

Em Panambi - Marcio Gomes dos Santos

Em Constantina – Silvio da Costa Mota

Em Soledade - Selmir Fagundes da Rosa

Em Santa Rosa – Danielson/Queila Bruck Warpechowski

Em Itaqui – Edemilson de Assis Volfe

A nossa gratidão a Deus por estes irmãos e irmãs que estão contribuindo para o estabelecimento e

avanço do metodismo, em terras gaúchas.

4.7. Projeto de Revitalização e Plantação de Novas Igrejas

Este projeto, com ações concomitantes, necessita de metas a médio e longo prazos. O biênio 2014-2015

foi definido como o tempo para a sensibilização; na medida em que duas frentes são trabalhadas: a Revitalização

Missionária e a Revitalização Patrimonial. Esta é uma tarefa conjunta do Bispo, COREAM, MAE, Pastores,

Pastoras e Comunidades Locais, com assessoria da AIM, através da secretaria executiva deste órgão, no sentido

de levantar dados estatísticos, indicadores quantitativos, que permitam um olhar mais próximo ao percentual de

crescimento de cada igreja local, sua arrecadação e a utilização de seu patrimônio. Há uma certa dificuldade na

coleta de dados, especialmente quando se trata dos imóveis da AIM, alugados pelas comunidades locais, o tipo e

vigência dos contratos e os valores praticados, bem como da efetiva arrecadação das igrejas locais.

A implantação do sistema de Gerenciamento de Igrejas, GI, ora em curso, se constitui em uma ferramenta

importante neste processo de levantamento de dados.

Também, firmamos uma parceria com a 6ª Região Eclesiástica, no sentido de plantarmos uma nova Igreja em

Passo de Torres, Santa Catarina, e, ao mesmo tempo, retomarmos o trabalho metodista em Torres. Este é um

passo de relevância para o avanço missionário e da conexidade do metodismo em nosso país, estabelecendo

alianças entre as Regiões Eclesiásticas, visando constituir, no mínimo, uma nova Região Eclesiástica em cada

unidade da Federação.

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V. Investimento Missionário Regional

5. 1. Investimento em Missões, Capacitação e Ação Social – 2014

Encontro Regional de Pastoras/es R$10.997,58

Projetos Missionários/ Encontro de Adoração R$10.515,88

Ministérios Regionais/Pastorais R$10.545,63

Departamento do Trabalho com Crianças R$ 463,79

Federações: especialmente Jovens/Juvenis R$ 2.626,00

Bolsa Seminaristas R$ 19.448,19

Total R$ 54.596,52

Avanço Missionário: campos missionários, complemento de subsídio e apoio às Igrejas Locais: R$174.963,66

Instituições de Ação Social:

Instituto Rural Metodista de Alegrete (IRMA) R$ 7.625,75

Lar Metodista R$ 6.860,62

Total R$ 14.513,37

TOTAL GERAL R$244.073,55

5.1.1 Presbíteros/a subsidiados pela Sede Regional em 2014

Alex Sandro Fernandes Nunes Palmitinho e congregações

Antão Tadeu Pereira Carpes Eldorado do Sul

Antonio de Pádua Brito de Menezes Assessoria Técnica

Aristides de Souza Cavalheiro Esteio

Geovanilson Rodrigues ITJW- Assessoria Episcopal

Marcelo de Oliveira Haygertt Osório

Marcos Calovi ITJW e Portão

Namir Griebler Ferreira Palmitinho e Pastoral do(a) Agricultor(a

Rui Alberto Castilhos Ferreira Rio Pardo

Total 9

5.1.2 Missionários Designados subsidiados pela Sede Regional em 2014

André Luiz Silva da Cruz - Pelotas Edmilson Volfe – Itaqui

5.1.3 Apoio para Construção/Reforma/Auxilio 2014

Ministério Pastoral R$ 3.500,00

Igreja de Ibirubá R$ 2.742,57

Igreja de São Gabriel R$ 10.000,00

Total: R$ 16.242,57

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5.2. Investimento em Missões, Capacitação e Ação social – 2015

Encontro Regional de Pastoras/es R$ 8.171,88

Projetos Missionários/Encontro de Discipulado R$ 20.827,17

Ministérios Regionais R$ 6.569,53

Departamento do Trabalho com Crianças R$ 2.291,80

Federações - jovens/ juvenis R$ 8.513,99

Bolsa Seminaristas R$ 27.516,54

Total R$ 73.890,91

Avanço Missionário/Campos Missionários Regionais/distritais/Complemento de Subsídio/Apoio às Igrejas Locais-

R$176.958,66

Instituições de Ação Social/educacional

IRMA R$ 5.000,00

AMAS- Chapeuzinho Vermelho R$ 16.628,59

Lar Metodista R$ 4.590,00

Total R$ 26.218,59

TOTAL GERAL R$277.068,16

5.2.1 Presbíteros/as Subsidiados pela Sede Regional – 2015

Alex Sandro Fernandes Nunes Palmitinho e congregações

Antão Tadeu Pereira Carpes Eldorado do Sul

Antonio de Pádua Brito de Menezes Assessoria reforma/construção

Aristides de Souza Cavalheiro Esteio

Dimorvan de Melo Trelha Alvorada

Flávia Camargo Teixeira Licença saúde

Geovanilson Rodrigues ITJW/Assessoria Episcopal

Marcelo de Oliveira Haygertt Osório/Arroio do Sal

Marcos Calovi ITJW e Portão

Miguel Anilton da Silva Rio Grande

Namir Griebler Ferreira Palmitinho e Pastoral do(a) Agricultor(a)

Rui Alberto Castilhos Ferreira Rio Pardo

Total: 12

5.2.2 Missionários designados subsidiados pela Sede Regional - 2015

André Luiz Silva da Cruz Pelotas

Danielson Bruck Warpechowski Santa Rosa

Edmilson Volfe Itaqui

Total 03

5.2.3 Apoio para Construção/reforma

Ministério Pastoral R$ 6.900,00

Igreja de Panambi R$ 3.000,00

Total R$ 9.900,00

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VI. Órgãos Regionais

6.1. Ministério de Ação Episcopal - MAE

O atual Ministério de Ação Episcopal (MAE) está constituído dos seguintes superintendentes distritais:

Distrito do Alto Uruguai – Rev. Marcos Antonio de Souza

Distrito Centro – Revda. Ângela Margô de Mello Dias

Distrito Fronteira I – Rev. Roberto Montaño Pirez

Distrito Fronteira II – Rev. Vilquer de Mello Moraes

Distrito Metropolitano – Rev. Antão Tadeu Pereira Carpes

Distrito Missionário do Sul - Rev. Geovanilson Rodrigues

Distrito Missões I – Rev. Luís Carlos dos Santos

Distrito Missões II – Rev. Silvio Gonçalves Motta

Distrito Planalto – Revda. Adriana Hora Silva de Souza

Distrito Porto Alegre – Rev. Flávio Trindade Antunes

Distrito Serra – Rev. Clemir José Chagas

O MAE tem sido um espaço de pastoreio mútuo, de supervisão distrital, de acompanhamento e de

gerenciamento das demandas de cada Distrito e igrejas locais. Com muito esforço e espirito de fraternidade o

MAE subsidia o Bispo e a COREAM no desenvolvimento do Plano Regional de Ação Missionária, e no

acompanhamento das solicitações da Sede Regional, no estímulo à participação nas Programações e Projetos,

envolvendo a Região e os Distritos.

Minha gratidão a Deus pela vida de cada irmão e irmã Superintendente Distrital, na atuação frente as

solicitações e nos trabalhos da Agenda Regional, Distrital e do Bispo; a despeito de seus compromissos com as

suas comunidades locais. O trabalho de supervisão nem sempre é uma tarefa fácil, notadamente na administração

de conflitos e de situações que necessitam de cuidado e disciplina, especialmente, nos relacionamentos

interpessoais.

A despeito disso, os irmãos e irmãs do MAE trataram com maturidade, discrição e equidade todos os

assuntos relacionados ao pastoreio e a administração distrital. O MAE procurou, também, motivar o

desenvolvimento do Programa de Discipulado, incentivando clérigos/as e leigos/as na capacitação, com a valiosa

assessoria do Instituto Teológico João Wesley. Juntos, buscamos criar um ambiente de motivação missionária, de

atenção para com a unidade doutrinária da Igreja e da comunhão pastoral. Que o Senhor da Igreja continue a

fortalecer as suas vidas e ministério pastoral.

6.2. Coordenação Regional de Ação Missionária – COREAM

A Coordenação Regional de Ação Missionária esteve assim constituída:

Membros Leigos(as)

Maria Elisa Goulart Chagas

Paulo Roberto de Lima Bruhn

Samuel Santos Lopes

Vera Lúcia Luiz Pedroso – Secretária de Atas

Iara da Silva Covolo – Representante na COGEAM

Membros Clérigos(as)

Luiz Vergílio Batista da Rosa - Presidente

Adriana Hora Silva de Souza

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Ideifle da Silva Junior

Jussara Rotter Cavalheiro – Secretária Correspondente

Clemir José Chagas – Representante na COGEAM

Considerando que a COREAM apresenta o seu próprio relatório ao plenário deste 42º Concílio Regional,

destaco, aqui, o trabalho comprometido, eficiente e intenso, realizado pelos irmãos e irmãs deste Colegiado. A

COREAM procurou cumprir com as atribuições canônicas e as decisões conciliares, atendendo as convocações

episcopais, sempre de forma abnegada, deliberando sobre assuntos relacionados a administração patrimonial e

financeira das igrejas locais, instituições e órgãos regionais; tratando das demandas com imparcialidade e zelo

administrativo, visando o bem da Igreja.

Além disso, tivemos muitos momentos, em nossas reuniões, para compartilhamento mútuo, dentro do

espírito do discipulado, com reflexão sobre a missão e a vida de nossa Igreja. Oramos, cantamos, refletimos na

Palavra, discutimos e decidimos, buscando sempre aquilo que pareceu bem a nós, a Igreja e ao Reino de Deus.

Expresso minha gratidão aos irmãos e irmãs membros da COREAM, pela colaboração ao trabalho

regional, e, por este tempo de convívio gratificante e inspirador.

6.3. Ministério Pastoral

Uma das ênfases do Plano Nacional Missionário 2012/2016 é o fortalecimento do ministério pastoral.

Neste sentido, no Ministerial Regional de 2014, realizado no Janz Team, Gramado, além do Estudo do Plano

Regional de Ação Missionária, trabalhamos o tema: Os desafios de uma Igreja e o Discipulado, com o Revmo.

Bispo Carlos Alberto Tavares Alves, da REMA.

Também, no Ministerial, tratamos do tema sobre Pastoreio Mútuo. Neste ano de 2015, em Torres, o

Ministerial Regional contou com a presença do Bispo Paulo Tarso de Oliveira Lockmann, que trouxe as

ministrações nos momentos devocionais; da Revda. Miriam Gallo, que tratou do tema Igreja Acolhedora; do Rev.

Anselmo Amaral, que tratou do tema Igreja Missionária e do Pastor Marcelo Fraga, que tratou do tema Igreja

Capacitadora.

Destacamos o fato de que em nossos ministeriais procuramos incluir palestras e orientações sobre a

saúde física e emocional dos pastores e pastoras, contando com o concurso de profissionais da área da saúde.

Nosso Ministério Pastoral reflete a realidade de nossas igrejas locais, de um modo em geral. Temos uma

faixa de pastores e pastoras com mais de 30 anos de ministério pastoral e uma faixa até 20 anos de ministério

pastoral.

Sabe-se que projetos voltados à revitalização e plantação de novas igrejas encontram, geralmente, uma

maior dificuldade entre alguns pastoras e pastores com mais tempo de ministério pastoral; até mesmo porque este

tema e necessidade percebida são, em termos históricos, recentes. Esta temática tem relação com a formação

pastoral, que, historicamente, está voltada ao atendimento de uma igreja já estruturada e estabelecida. De certo

modo, percebo que a própria comunidade local, muitas vezes, reflete o espírito da manutenção; ainda que deseje

o avanço missionário.

Por outro lado, as pastoras e pastores, com menos tempo de exercício pastoral, em grande parte, estão

mais abertos a desafios e projetos desta natureza; que implicam em disponibilidade e energia física para servir

onde for necessário ao trabalho regional, mesmo na abertura de novas frentes missionárias. De qualquer modo, o

desejo de caminhar em unidade, crescimento, buscando preservar a identidade do metodismo, tem sido fator de

convergência e de espírito de fraternidade entre o corpo pastoral da nossa Região. As Pastoras e Pastores são

lideranças que influenciam e que inspiram as comunidades na direção de nossos desafios missionários. O

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Ministério pastoral tem sido responsável pelo clima de fraternidade que buscamos construir, para que a nossa

conexidade e unidade se reflitam nas ações da Igreja Metodista, da sua imagem pública e da presença

denominacional como referência de integridade ética e moral. Sou grato a Deus pelo Ministério Pastoral Metodista.

6.4. Ministérios Regionais e Pastorais Regionais

Os Ministérios Regionais e Pastorais Regionais relatam ao Bispo e à COREAM. De uma forma sintética,

estes segmentos são referidos no relatório da COREAM. Entretanto, saliento que tanto os Ministérios Regionais

quanto as Pastorais prestam uma colaboração importante para o cumprimento dos objetivos e metas do PRAM,

nos níveis distrital e local.

Temos um desafio de concatenar uma melhor integração entre todos os órgãos regionais, no sentido da

otimização de programas e de recursos, necessitando que o PRAM, a ser aprovado por este Concílio, tenha um

plano de ações convergentes, tanto nas atividades quanto nos projetos específicos; quer no âmbito regional ou

distrital, especialmente.

A cada Coordenação e membros dos ministérios regionais, e a cada Pastoral Regional a minha gratidão

a Deus por suas vidas e serviço em seus respectivos campos de atuação.

Neste aspecto da gratidão, quero prestar a minha homenagem, in memoriam, ao colega e amigo Rev.

Lair Ferreira Vilagran, que coordenou a Pastoral Regional da Cidadania.

6.5. Assessorias junto às Federações

Um ponto a destacar, neste biênio, foi o trabalho das Federações de Mulheres, Homens, Jovens e

Juvenis. São instâncias de congraçamento, dinamismo, estímulo, orientação, capacitação e assessoria aos grupos

societários locais, visando a unidade de ação. Há, de um modo em geral, uma crescente participação dos

diferentes segmentos etários nos Encontros, Celebrações, Trabalho e Congressos promovido pelas Federações.

Para nós, as sociedades e grupos das federações constituem um espaço ministerial aos leigos e leigas,

imprescindível a identidade e a missão da Igreja Metodista.

Ressalto a contribuição da Revda. Loane da Silva Rita (Federação de Mulheres), do Rev. Antão Tadeu

Pereira Carpes (Federação de Homens), do casal Rev. Clemir José Chagas e Maria Elisa Goulart Chagas

(Federação de Jovens), e do casal Sonia Goulart e César Goulart (Federação de Juvenis).

6.6. Trabalho Regional com Crianças

Uma das áreas para a revitalização de igrejas está vinculada as possibilidades e oportunidades oferecidas

pela Igreja ao trabalho com crianças; tanto na capacitação de pessoas para trabalharem com elas quanto nas

formas criativas de acolhê-las em nossas comunidades locais. Em 2014, oferecemos um curso de capacitação,

com apoio da Área Nacional de Educação Cristã e com participação de irmãos e irmãs das Igrejas Metodistas da

Argentina e Uruguai.

Neste ano de 2015, o casal Coordenador desta área é Otto e Andréia Vasconcellos. A Coordenação

participou, com outras pessoas, representando a nossa Região no Encontro Nacional de Pessoas que trabalham

com crianças, visando a capacitação para o desenvolvimento deste trabalho.

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VII. Atos de Governo - Ano 2014

1. Posse do MAE

Dia 11 de janeiro, por ocasião do Retiro de Superintendentes Distritais, dei posse aos pastores e pastoras

para o exercício da função, no biênio 2014-2015:

Distrito Porto Alegre: SD – Flávio Trindade Antunes

Distrito Metropolitano: SD – Antão Tadeu Pereira Carpes

Distrito Serra: SD – Clemir José Chagas

Distrito Centro: SD – Ângela Margo Mello Dias

Distrito Planalto: SD – Adriana Hora Silva de Souza

Distrito Missões I: SD – Luis Carlos dos Santos

Distrito Missões II: SD – Silvio Gonçalves Mota

Distrito Alto Uruguai: SD – Marcos Antônio de Souza

Fronteira I: SD – Vilquer de Melo Morais

Fronteira II: SD – Roberto Montaño Pirez

Missionário do Sul: SD - Geovanilson Rodrigues da Silva

2. Ato de Nomeação I

No dia 22 de janeiro de 2014 nomeei o Presbítero Troi Clei Dias Denis para atender a Igreja de Cruz Alta

e Congregações, Distrito Missões I, na condição de Pastor Coadjutor.

3. Ato de Nomeação II

No dia 22 de janeiro 2014 nomeei o Presbítero José Fogaça do Nascimento para atender as Igrejas de

Porto Lucena e Linha 8 de Maio, distrito Missões II, na condição de Pastor Titular.

4. Posse da COREAM – COORDENAÇÃO REGIONAL DE AÇÃO MISSIONÁRIA

No dia 15 de janeiro, na Sede Regional, dei posse a nova COREAM, que ficou assim composta:

clérigas/os: Revda. Adriana Hora Silva de Souza, Revda. Jussara Rotter Cavalheiro (Secretária Correspondente),

Rev. Ideifle da Silva Junior; leigas/os: Vera Lúcia Luiz Pedroso (Secretária de Atas), Maria Elisa Goulart Chagas;

Paulo Roberto Lima Bruhn e Samuel Santos Lopes; Rev. Clemir José Chagas e Iara da Silva Côvolo

(representantes na COGEAM).

5. Posse das Comissões Permanentes

Dia 10 de março reuni e dei posse as seguintes Comissões Permanentes:

- Comissão Regional de Justiça – Marilanda dos Anjos Rocha (Presidente), Rev. Silvio Gonçalves Mota, Revda.

Mara Aparecida de Freitas (Secretária) e Mari Ligia Dornelles (Vice-presidente).

- Comissão de Relações Ministeriais – Rev. Roberto Montaño Pirez (Presidente); Clara Odete Chapur

(Secretária) e Rubem Nei Rodriguez da Silva.

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- Comissão Ministerial Regional – Rev. Lair Ferreira Vilagran (Presidente), Rev. Antão Tadeu Pereira Carpes

(Vice-presidente), Revda. Flávia Camargo Teixeira (secretária), Rev. José Fogaça do Nascimento e Rev. Roberval

Lopes da Trindade.

6. Posse Dos/as Coordenadores/as de Ministérios

No dia 10 de março dei posse aos/as coordenadores/as dos Ministérios Regionais:

De Administração: Eva Regina Pereira Ramão

De Educação Cristã: Maria Elisa Goulart Chagas

De Discipulado: Rev. Marcos Antonio de Souza

De Expansão Missionária e Evangelização: Rev. Flávio Trindade Antunes

De Intercessão: Vera Lúcia Luiz Pedroso

De Liturgia e Artes: Revda. Flávia Camargo Teixeira

De Integração e Lazer: Rev. João Emílio Guimarães Antunes

De Acolhimento: Lia Hack da Rosa

7. Posse do Diretor do Instituto Teológico João Wesley

Dia 16 de março, em culto solene na Catedral de Porto Alegre, dei posse ao novo diretor do ITJW, Rev.

Geovanilson Rodrigues da Silva.

8. Conselheiros de Juvenis

Nomeei, em 02 de abril, como Conselheiros de Juvenis o casal César e Sônia Maria Goulart.

9. Comissão de Disciplina

No dia 11 de abril reuni a Comissão de Disciplina: Revda. Mara Aparecida de Freitas, Rev. Lair Ferreira

Vilagran e o Rev. João Emílio Guimarães Antunes para tratar de ação referente ao presbítero Paulo Francisco

Chaves.

10. Posse de Conselho Diretor

Dei posse, no dia 15 de outubro, ao Conselho Diretor da Escola de Ensino Fundamental da Igreja

Metodista-Nehyta Ramos, na Sede Regional.

11. Disponibilidade

Em 11 de novembro de 2014 coloquei em disponibilidade o presbítero Paulo Francisco Chaves, tendo em

vista o Art. 221 dos Cânones 2012/2016 da Igreja Metodista.

12. Alteração nas Nomeações

Dia 22 de dezembro, nomeei:

a) O Presbítero Almerindo Gonçalves Pedroso, pastor titular da Igreja Metodista Bom Pastor, distrito do Centro.

b) A Presbítera Ângela Margo de Mello Dias, coadjutora da Igreja Metodista Bom Pastor, distrito Centro.

c) O Presbítero Antão Tadeu Pereira Carpes, pastor titular da Igreja Metodista em Sapucaia do Sul, distrito

Metropolitano.

d) O Missionário Designado José Luis Corrêa Novaes, pastor ajudante na Igreja Metodista em Sapucaia do Sul,

distrito Metropolitano.

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e) A Presbítera Maria de Lourdes Mendes das Neves Carpes, Pastora Titular da Igreja Metodista em Canoas,

distrito Metropolitano.

f) O Presbítero Dimorvan de Melo Trelha, Pastor Titular do Campo Missionário em Alvorada, distrito Metropolitano.

g) O Missionário Designado André Luiz Cruz, Pastor Titular na Igreja Metodista em Pelotas, distrito Missionário do

Sul.

h) O Presbítero Miguel Anilton Silva da Silva, Pastor Titular do Campo Missionário em Rio Grande e Chuí, distrito

Missionário do Sul.

i) A Presbítera Adriana Hora Silva de Souza, Pastora Titular da Igreja Metodista em Erechim, Sertão e Getúlio

Vargas, distrito Planalto.

j) O Missionário Designado Edemilson de Assis Volfe, Pastor Titular nas Igrejas Metodistas em Itaqui e São Borja,

distrito Fronteira I.

13. Cedência para a Área Geral

13.1. No dia 22 de dezembro de 2014 fiz a cedência para Pastoral Escolar e Universitária da Rede Metodista de

Educação do Sul/IPA / Pastoral do Colégio Metodista União – Uruguaiana do Presbítero Vilquer de Melo Morais,

pastor coadjutor, tempo parcial.

13.2. No dia 22 de dezembro de 2014, fiz a cedência para Pastoral do IMS/UMESP/Instituto Metodista Educacional

em Passo Fundo, do Presbítero Marcos Antônio de Souza, pastor coadjutor, tempo parcial.

VIII. Atos de Governo - Ano 2015

1. Licença para tratar de Interesses Particulares

Concedi, a partir do dia 1º de janeiro de 2015, ao Presbítero João Fernando de Andrade Morbini, conforme

Art. 225 dos Cânones da Igreja Metodista 2012/2016, licença para tratar de interesses particulares.

2. Designação de Missionário

Em 18 de maio designei o Missionário Danielson Bruck Warpechowski para assumir as funções pastorais, na Igreja Metodista em Santa Rosa.

3. Nomeação

Em 18 de maio nomeei o Presbítero Luis Carlos dos Santos, Superintendente Distrital, como pastor titular

da Igreja Metodista de Ijuí, Distrito Missões I, tempo parcial.

4. Designação

Designei, como supervisor do Missionário Designado Marcio Gomes dos Santos, pastor titular da Igreja de

Panambi e Ponto Missionário em Santa Bárbara do Sul, o Presbítero Luis Carlos dos Santos.

5. Licença Saúde

Em 18 de maio concedi licença para tratamento de saúde a Presbítera Flávia Camargo Teixeira, conforme

o Art. 225, § 2º, em inteligência com o Art. 227 dos Cânones 2012/2016 da Igreja Metodista.

6. Pastorado Interino

Assumi, interinamente, a Igreja Metodista na Glória por ocasião do falecimento do colega Lair Ferreira

Vilagran, com apoio do SD do Distrito Porto Alegre, Flávio Trindade Antunes, em 22 de junho, até que fosse

nomeado o Rev. João Fernando de Andrade Morbini.

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7. Cancelamento de Licença

Cancelei a licença para tratar de assuntos particulares do Presbítero João Fernando de Andrade Morbini;

retornando, a contar data de 17 de julho de 2015, a condição de Presbítero Ativo.

8. Nomeação

Em 17 de julho nomeei o Rev. João Fernando de Andrade Morbini, Pastor Titular da Igreja Metodista na

Glória, tempo parcial e Pastora Maria da Graça Raubust Vilagran, como coadjutora.

9. Licença para tratar de interesses particulares

Concedi licença para interesses particulares ao Pastor Luis Collatto, a partir de 05 de outubro de 2015.

10. Nomeação

Nomeei o Pastor Antão Tadeu Pereira Carpes, presbítero, tempo parcial, para atender ao Campo

Missionário Distrital de Niterói, interinamente.

11. Prorrogação de licença

Prorroguei o período de licença para tratar de interesses particulares do Presbítero André Bohm de

Oliveira, excepcionalmente, até o dia 31 de dezembro de 2015.

12. Licença para estudos (sem ônus)

Em 23 de novembro de 2015 concedi licença para estudar ao presbítero Luiz Eduardo Prates da Silva,

em conformidade com o Art. 225 § 1º, § 3º dos Cânones 2012/2016 da Igreja Metodista.

13. Licença para estudos (sem ônus)

Em 23 de novembro de 2015 concedi licença para estudar à Presbítera Vera Luci Machado Prates da

Silva, em conformidade com o Art. 225 § 1º, § 3º dos Cânones 2012/2016 da Igreja Metodista.

IX. Outras atividades no Exercício do Episcopado

Como Bispo Presidente da Segunda Região Eclesiástica, atendi uma série de atividades relacionadas a

própria dinâmica da vida e da missão da Igreja, bem como das competências canônicas. Faço alguns destaques:

1. Além de presidir as reuniões ordinárias mensais do MAE e da COREAM, sempre que possível estive presente

nas atividades e reuniões dos Ministérios Regionais, Federações, Comissões e Pastorais. Estive presente em pelo

menos a 04 encontros Aliança com Deus, e, em diversos Encontros realizados pelos Distritos.

2. Destaco, em especial, o 45º Encontro do Amor, que aconteceu em outubro de 2014 em São Gabriel, e o 46º

Encontro, realizado em Artigas – Uruguai. Não pude participar do Encontro da Fraternidade, que foi realizado em

2014, em Santo Ângelo, por estar participando da Assembleia Nacional de Mulheres, na cidade de Gramado.

3. Participei dos Projetos Missionários Regionais: o 10º Projeto, realizado em Ibirubá, distrito de Missões I, que

contou com a participação de 218 projetistas, de diversas igrejas locais e diferentes distritos e, o 11º Projeto,

realizado no Distrito Missionário do Sul, envolvendo equipes de evangelização em Pelotas, Rio Grande e Chuí.

Pela primeira vez realizamos um projeto missionário simultaneamente nas igrejas de um distrito. Contamos com

cerca de 150 projetistas, oriundos de diferentes igrejas locais e distritos.

4. Participei, juntamente com um grupo de pastores/as, do Seminário Internacional de Evangelização da Igreja

Metodista, realizado pela REMNE – Região Missionária do Nordeste, na cidade de Recife – PE.

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5. Participamos do Encontro Nacional de Discipulado e Expansão Missionária, promovido pela Área Nacional, na

cidade de Curitiba – PR, com uma delegação significativa de pastores e pastoras da Segunda Região, com o

propósito de capacitação para missão.

6.Também destaco a participação na Assembleia Nacional de Mulheres Metodistas, que aconteceu em Gramado,

RS, e recebeu mais de 1000 mulheres advindas dos mais distantes lugares do Brasil e representando todas as

Regiões Eclesiásticas de nossa Igreja.

7. Participei da 1ª Conferência Regional de Educação Cristã e Encontro de Educadores da Tríplice Fronteira,

promovido pelo Ministério Regional de Educação Cristã em parceria com o IPA e Instituto Teológico João Wesley

8. Promovemos, em parceria com o IPA, Colégio Metodista Americano e o Instituto Teológico João Wesley, o 2º

Seminário Santificação e Restauração, ministrado pelo Rev. Dr. Kwang Sung Woo, pastor metodista da Coréia do

Sul, especialista na área de cura de cicatrizes e dores emocionais.

9. Realizamos na Fronteira, na Igreja Metodista de Uruguaiana, o 7º Seminário Regional de Adoração e

Santificação, em 2014, com a participação e apoio do nosso irmão Pr. Asaph Borba. Essa programação aconteceu

nos dias 28 a 30 de novembro, com uma expressiva repercussão na cidade.

10. Tivemos, neste biênio, o engajamento e participação de nossos jovens e juvenis, em muitos espaços de

missão, na Região. Os/as jovens acolheram o Encontro Nacional de Treinamento de Líderes Jovens, na cidade

de Gravataí, chamado TREINA JOVEM. Os Juvenis, além da JUNAME (Juvenília Nacional Metodista), realizaram

também o MEGAJU (Metodistas Gaúchos/as em Juvenílias) que contou com uma expressiva participação de

nossos/as adolescentes.

11. Quanto à Rede Metodista de Educação do Sul, preciso reconhecer e destacar o apoio e disponibilidade do

Prof. Roberto Pontes da Fonseca, Reitor da Rede Metodista de Educação do Sul, IPA, e da Profª Marilice Trentini

de Oliveira, Diretora do Colégio Americano, que não têm medido esforços para colocarem a infraestrutura de

nossas Instituições à serviço das atividades da Igreja, para Eventos do ITJW, Programas Regionais e Encontros

das Federações. Que Deus os abençoe nesta tarefa educacional de gerir as instituições metodistas do sul.

12. Dia 14 de julho de 2015, a convite da Direção do Colégio Americano, participei da abertura da 31º Feira do

Livro e Lançamento do E-book 130 anos, contando a história do Colégio Americano em terras gaúchas.

13. Em expediente na Sede Regional, Porto Alegre, atendi diversas solicitações de reuniões e audiências, sempre

procurando receber e conduzir cada momento, da melhor forma pastoral possível. Neste sentido, destaco:

- Atendimentos na Sede Regional (até outubro de 2015): 68 (clérigo e leigos)

- Igrejas visitadas no Biênio: 37 (igrejas e congregações)

- Batizados realizados: 03

- Devocionais na Sede Regional: 09 em 2014 e 07 em 2015

- Participação em Encontros Regionais, aniversários de Igrejas: 22

14. Tivemos o privilégio de acolher, em nossa região, em agosto de 2015, o Retiro dos Bispos e Bispa da Igreja

Metodista, que aconteceu na cidade Torres/RS. Agradeço apoio incansável da equipe da Sede Regional, nesta

acolhida de nossa liderança nacional máxima. Destaco, também, a colaboração valiosa da Igreja Metodista

Wesley, através de irmãs da Sociedade de Mulheres, sob a liderança do Pastor Cláudio Nelson Kiehl, bem como

dos pastores e pastoras dos distritos Porto Alegre e Metropolitano; além dos SDs que puderam participar deste

acolhimento fraterno, à moda gaúcha.

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X. Outras representações

1. Participei das reuniões mensais do Conselho Superior de Administração da Rede Metodista de Educação -

CONSAD, como bispo designado pelo Colégio episcopal para assessorar pastoralmente esse colegiado.

2. Participei do Encontro dos/as bispos/as e presidentes do Conselho de Igrejas Metodistas da América Latina e

Caribe – CIEMAL, na cidade de Puebla, México, de 01 a 04 de junho de 2014. Em 2015, do Encontro do CIEMAL

em Cartagena, Colômbia.

3. Participei do Encontro Metodista da Tríplice Fronteira, Argentina, Brasil e Uruguai, na cidade de Salto, Uruguai,

em 2014. Encontro da Tríplice Fronteira em Concordia, Argentina, em 2015.

4. Participei das Reuniões e Retiros do Colégio Episcopal em 2014 e 2015, na Sede Nacional, em São Paulo, e

dos Retiros realizados na REMNE e na Segunda Região.

5. Acompanhei as reuniões de reestruturação da Coordenação Nacional de Pastorais Escolares e Universitárias,

como bispo designado pelo Colégio Episcopal para acompanhar este segmento.

6. Tenho acompanhado a Pastoral Escolar e Universitária da Rede Metodista IPA, como Bispo Assessor da

Instituição designado pelo CE, sempre que possível, bem como as atividades da Instituição.

7. Ao longo do biênio participei do processo de organização, que inclui a elaboração do planejamento, plantas e

orçamento da construção de nossa futura Escola de Missões, em Nova Petrópolis, cujo aspectos mais detalhados

constam do relatório da AIM, e que está em processo de implementação. A minha gratidão a Deus pela vida de

cada membro do Grupo de Trabalho constituído pelo Engº Jonas Sala, Engª Lia Sala, Arquiteto Antonio de Pádua

Menezes, Construtor César Goulart, Secretário Executivo da AIM, Ubirajara Krüger Moreira, Tesoureiro Regional,

Cleber Marcon, SD da Serra, Clemir Chagas, Assessor Episcopal Geovanilson Rodrigues.

8. Despedidas

Na vida pastoral nos deparamos com muitos momentos de alegria e, não raro, momentos de tristeza.

Foi assim que no dia 22 de junho de 2015, nos despedimos do colega Rev. Lair Ferreira Vilagran, que partiu para

a eternidade no pleno exercício de sua vocação pastoral, junto a Igreja Metodista da Glória. O apoio dos(as)

colegas pastores e pastoras, bem como dos membros de nossa Igreja, certamente foram fonte de consolo e força

para a colega Pastora Maria da Graça, seus filhos e família.

Já no final deste relatório fomos surpreendidos com a triste notícia do falecimento do querido colega

Rev. José Fogaça do Nascimento, no dia 24 de novembro. Em meio a perplexidade e dor manifestamos o nosso

carinho e solidariedade cristã a sua esposa, irmã Mirian e a família. Certamente que o Pastor Fogaça combateu o

bom combate, completou sua carreira e guardou a fé. Agora, apresenta-se diante do Senhor amoroso e acolhedor,

na plenitude de sua filiação divina.

XI. Conclusão

Foram muitas as atividades realizadas no exercício do episcopado, neste biênio que ora está

encerrando. Não foi possível registrar todas as atividades realizadas, dada a diversidade de encontros pessoais e

comunitários; os momentos de celebração, de oração, de compartilhar a Palavra e de convivência fraterna e

prazerosa com o povo de Deus. Apesar de rodarmos cerca de 40 mil quilômetros, não pude ir a todos os lugares

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Segunda Região Eclesiástica - RS

que precisava estar, de todas as visitas que pretendi realizar, ou participar de todos os eventos e de todas as

comemorações que quis.

Contudo, o que fiz, foi sempre com o melhor e o máximo do que pude, na convicção de que o Reino

de Deus se constrói com a simplicidade do Evangelho, com a franqueza que não prescinde do amor, da decisão

que não abre mão da misericórdia, da transparência que não transige da ética e do respeito ao próximo. Como diz

Ivan Lins, “só não lavei as mãos, e é por isso que eu me sinto cada vez mais limpo”.

Apesar das análises econômicas apontarem para o próximo biênio como tempo de instabilidade

econômica, com possível aumento da inflação e redução da empregabilidade, creio que vivenciamos um momento

de esperança, no sentido de que o metodismo gaúcho reafirme suas raízes históricas e o espírito missionário

wesleyano que, movido pelo amor, na dependência do Espírito Santo, seja uma comunidade biblicamente

saudável, humanamente acolhedora, educacionalmente capacitadora e socialmente missionária.

Agradecimentos

Ao Deus Trino Criador, Salvador e Sustentador de nossas vidas, toda honra, glória e louvor, A Herança da Fé no Evangelho de Cristo, que passa de geração em geração, A Lia, Eunice e Raquel, com quem aprendo a cada dia que amar é verbo intransitivo, Ao Colégio Episcopal da Igreja Metodista, bispos e bispa, pelo companheirismo e o estímulo na

caminhada,

A Equipe da Sede Regional, Geovanilson, Cleber, Ubirajara, Carlúcia, Graciela, Antonio de Pádua, Gilmara, Glauce, Fabrícia e Ana Maria pela valiosa colaboração no trabalho desenvolvido,

Aos pastores, pastoras, igrejas locais e instituições regionais, pela parceria na ação missionária da Segunda Região.

São Leopoldo, 03 de dezembro de 2015.

Luiz Vergílio Batista da Rosa Bispo-Presidente