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O Modelo de AutoO Modelo de AutoO Modelo de AutoO Modelo de Auto----Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de
operacionalização (Parte I)operacionalização (Parte I)operacionalização (Parte I)operacionalização (Parte I)
Plano de AvaliaçãoPlano de AvaliaçãoPlano de AvaliaçãoPlano de Avaliação
Domínio A – Apoio ao Desenvolvimento Curricular
Subdomínio A.2 - Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital
Indicador A.2.1 – Organização de actividades de formação de utilizadores na escola/agrupamento
Indicador A.2.4 – Impacto da BE nas competências tecnológicas, digital e de informação dos alunos na escola/agrupamento
24/Nov/2009 Formanda: Maria José Passeira Peredo
_________________________________________________________O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I)
2 Maria José Passeira Peredo
Introdução
No âmbito do novo Modelo de avaliação torna-se importante que as BE demonstrem o seu contributo para a aprendizagem e o sucesso
educativo do público que servem.
Tradicionalmente as bibliotecas eram avaliadas em termos de inputs, processos e outputs, desenvolvendo formas de avaliação da qualidade
dos serviços e do seu desempenho, essencialmente quantitativos e, na maioria das vezes, em termos de custos e eficiência.
Actualmente a Rede de Bibliotecas Escolares propõe um modelo de auto-avaliação que incide sobretudo no impacto que a biblioteca escolar
tem na escola, os outcomes/impactos, de natureza essencialmente qualitativa. A avaliação baseia-se no valor atribuído pelo utilizador ao
recurso da BE, traduzido “numa mudança de conhecimento, competências, atitudes, valores, níveis de sucesso, bem–estar, inclusão, …
A finalidade da auto-avaliação da BE é demonstrar a sua contribuição e impacto no ensino aprendizagem, para poder responder às
necessidades da escola no atingir da sua missão e objectivos”.
1 . Fases/Etapas de elaboração do Plano de Avaliação
Problema/Diagnóstico;
Identificação do objecto da avaliação;
Tipo de avaliação de medidas a implementar;
Métodos e instrumentos a utilizar;
Intervenientes;
Calendarização;
Planificação da recolha e tratamento de dados;
Análise e comunicação da Informação;
Limitações, levantamento de necessidades (recursos humanos, financeiros, materiais, …)
_________________________________________________________O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I)
3 Maria José Passeira Peredo
2. Indicadores a avaliar
A.2.1 - Organização de actividades de formação de utilizadores na escola/agrupamento (Indicador de Processo)
A.2.4 – Impacto da BE nas competências tecnológicas, digital e de informação dos alunos na escola/agrupamento (Indicador de Impacto/Outcome)
2.1) A.2.1 – Organização de actividades de formação de utilizadores na escola/agrupamento (Indicador de processo)
A avaliação do domínio servirá para medir o impacto da BE nas competências de literacia da informação dos alunos, mas o plano de avaliação contribuirá
igualmente para que o trabalho a desenvolver ao longo do ano seja mais eficaz.
Avaliar o processo é conhecermos o desenvolvimento do processo, as acções que se desenvolvem e tudo o que se dinamizou no sentido de formar os
utilizadores da BE.
Como pontos fortes podemos indicar a sua inclusão no plano de trabalho da BE, os materiais produzidos, as evidências recolhidas e o seu tratamento.
Os indicadores concretizam-se em factores críticos de sucesso (que pretendem dar exemplos de situações, ocorrências e acções que operacionalizam o
respectivo indicador), recolha de evidências (base da avaliação) e acções de melhoria (sugestões de acções a implementar, caso seja necessário melhorar o
desempenho da BE).
_________________________________________________________O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I)
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2.2 ) Plano de Avaliação
A.2 – Apoio ao Desenvolvimento Curricular
A.2.1 – Organização das literacias de Informação, Tecnológica e Digital
Indicador de Processo
O que vamos avaliar Evidências a recolher Métodos de avaliação Quem vai intervir na avaliação
Análise das evidências recolhidas
Resultados da avaliação
A.2.1 -
Organização das
literacias de Informação, Tecnológica
e Digital
• Actividades para a formação de utilizadores
• Objectivos a alcançar com as actividades desenvolvidas
• Pertinência das actividades realizadas
• Materiais de apoio à formação de utilizadores
• Inquéritos com as opiniões dos alunos
• Observação da postura dos alunos após a formação
• Nº de livros requisitados
• Interacção e adesão dos utilizadores durante as actividades
• Análise o Plano de Acção da BE
• Calendarização e divulgação das actividades
• Análise das estatísticas de adesão às actividades
• Reflexão sobre as respostas dos utilizadores
• Levantamento das dúvidas
• Melhoria dos aspectos a aperfeiçoar
• Equipa que avalia a BE (Coordenador da BE, o prof. bibliotecário e o Director da Escola…)
• Tratar os dados de forma a melhorar o que estiver menos bem
• Colocação dos resultados em relatório para apresentar ao Conselho Pedagógico e, posteriormente à comunidade educativa
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2.3 ) A.2.4 – Impacto da BE nas competências tecnológicas, digital e de informação dos alunos na escola/agrupamento (Indicador de
Impacto/Outcome
Como indicador de outcome, ou seja, o impacto que causou na escola e nos alunos, temos as acções dos alunos. É importante que os alunos se tornem
autónomos, que trabalham e adoptam correctamente as fases de pesquisa, recolha e tratamento da informação.
A avaliação dos outcomes refere-se a uma alteração de comportamentos, de destreza, conhecimentos, atitudes resultantes do contacto com os programas
da biblioteca ou acções de formação. Avaliar o impacto significa, então, mudança de conhecimento, de competências, atitudes, valores, níveis de sucesso,
inclusão e bem – estar…
Avaliar o impacto implica saber o que melhorou nas competências e acções dos alunos.
Os pontos fortes serão: os alunos têm mais sucesso educativo com as tecnologias digitais, tendo melhorado as suas competências; os alunos usam as
tecnologias digitais adequadamente e há que verificar se revelam progressos nas diferentes áreas curriculares e não curriculares.
_________________________________________________________O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I)
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2.4) Plano de Avaliação
A.2 – Apoio ao Desenvolvimento Curricular
A.2.4 - Impacto da BE nas competências tecnológicas, digital e de informação dos alunos na escola/agrupamento
Indicador de Impacto
O que vamos avaliar
Evidências a recolher
Métodos de avaliação
Quem vai intervir na avaliação
Análise das evidências recolhidas
Resultados da avaliação
A.2.4 - Impacto da BE nas
competências tecnológicas, digital e de
informação dos alunos na
escola/agrupamento
• Adequação, por parte dos alunos, do tipo de pesquisa ao trabalho que têm de realizar
• Recurso a ferramentas digitais
• Progressos revelados pelos alunos no uso das competências tecnológicas, digitais e de informação
• Trabalho realizado pelos alunos
• Recolha de Informações sobre o processo de realização de trabalhos, através de inquéritos por questionário
• Observação directa do processo de realização do trabalho dos alunos
• Recolha do nº e tipo de utilizadores da BE na área das TIC
• Comparação dos resultados escolares
• Comparação dos trabalhos realizados antes e depois da utilização das TIC
• Equipa que avalia a BE (Coordenador da BE, o prof. bibliotecário e o Director da Escola e o Coordenado das TIC…)
• Recolha de evidências
• Verificação da pertinência da formação em literacias da informação e tecnologias digitais para os alunos
• Necessidade de articulação da BE com as TIC
• Produção de guiões de apoio às pesquisas feitas pelos alunos
• Registo dos utilizadores
• Registo da utilização das TIC
• Registo de inquéritos/questioná-rios (interesse dos utilizadores e actividades mais realizadas)
• Aferir da adequação dos métodos e do recurso à TIC
• Relato das evidências recolhidas em relatório para apresentar ao Conselho Pedagógico
• Recolha de possíveis sugestões para enriquecimento do trabalho
_________________________________________________________O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I)
7 Maria José Passeira Peredo
Conclusão
Um plano de avaliação da biblioteca deve partir sempre da questão: o que queremos avaliar, para melhorar?
Para que uma avaliação seja eficaz, em termos de melhoria da biblioteca é necessário que a direcção da escola esteja envolvida e empenhada em torna-la o
meio de melhorar os resultados escolares e o sucesso educativo dos alunos.
Ao avaliarmos a biblioteca ficamos a saber o que temos que melhorar, para tal teremos de incorporar essa avaliação no processo de avaliação da escola,
que deve articular-se com os objectivos do PEE.
Bibliografia
- Texto da Sessão
- Modelo de Auto – Avaliação das BE (RBE, actualização de 16/Nov/2009)