4como_abrir_uma_empresa

8/7/2019 4como_abrir_uma_empresa

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Universidade Federal de So Carlos.Pr-Reitoria de Extenso.Ncleo de Extenso UFSCar-Empresa.

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EEmmpprreessaa

Elaborado por:LIA FERREIRA MARQUES.

Bolsista da Pr-reitoria de Extenso, graduanda em Engenharia de Produo

Qumica pela UFSCar.

e-mail: [email protected]


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4. Tipos de Sociedades

Antes de se abrir uma empresa, preciso definir como ser a constituio da

mesma. Segundo informaes obtidas no SEBRAE, h empresas que constituem firma

individual ou aquelas que so autnomas, as que so do tipo sociedade mercantil e ainda,

as que so sociedade civil. Sociedade Civil (S/C Ltda)

uma sociedade constituda com o objetivo de prestao de servios e que sero

reguladas pelo Cdigo Civil, no podendo praticar atos de comrcio. Possui o contrato social

registrado no Cartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdicas.

Sociedade Mercantil (Sociedade Comercial por Quotas de Responsabilidade

Limitada (Ltda)

uma sociedade constituda com o objetivo de exercer atividades de indstria e/ou

comrcio. A responsabilidade de cada scio limitada importncia do capital social,

dividido em quotas e distribudo proporcionalmente entre eles. O contrato social deste tipo

de empresa registrado na Junta Comercial.

Firma Individual

aquela constituda por uma nica pessoa, onde o nome da firma ser o do titular.

Este tipo de forma jurdica se aplica a atividades de indstria e/ou comrcio e registrada

na Junta Comercial. Destaca-se tambm que a Firma Individual no pode ser vendida, nem

admite scios.

Autnomo

O autnomo prestar servio como Pessoa Fsica e dever registrar-se como

Autnomo na Prefeitura local. Ele pode emitir recibo prprio como profissional autnomo ou

nota fiscal tributada, caso a prefeitura local autorize, alm de estar sujeito ao Imposto Sobre

Servios (ISS), ao recolhimento previdencirio para o INSS atravs de carn e ao Imposto

de Renda de Pessoa Fsica.

Procedimentos para a abertura de uma empresa

1. Escolha do nome da Empresa O primeiro passo para se abrir a empresa a escolha do nome, ou seja, o nome de

registro da Firma.

Antes de registrar a empresa, necessrio verificar se j existe outro negcio com o

nome comercial escolhido. Caso haja, deve-se escolher novo nome.


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Nos casos de Firma Individual e de Sociedade Mercantil, a consulta feita Junta

Comercial. Enquanto que, para a Sociedade Civil, a consulta dever ser feita ao Cartrio de

Registro de Pessoas Jurdicas.

2. Contrato Social

Para criar uma sociedade, os scios devem fazer um Contrato de Constituio, que,segundo SEBRAE, deve conter as seguintes clusulas contratuais:

Nome da sociedade, que dever, de alguma forma, constar a finalidade da

sociedade;

Endereo onde ir funcionar;

Identificao dos scios;

Capital e sua diviso entre os scios;

Prazo de funcionamento da sociedade;

Foro para discusso de eventuais problemas entre os scios;

Objetivo Social;

Data em que devem ser lanados os balanos;

Forma de distribuio dos lucros;

Outras normas acertadas entre os scios.

Sociedade Civil (Registro da Pessoa Jurdica) A sociedade civil adquire a personalidade jurdica com o registro de seus atos

constitutivos no Cartrio de Registro de Ttulos e Documentos das Pessoas Jurdicas.

Devero tambm ser providenciadas junto Receita Federal, a inscrio do CGC (Cadastro

Geral dos Contribuintes) e, junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), a

inscrio no INSS.

1. Documentos a serem apresentados no Cartrio de Registro Civil

de Pessoas Jurdicas:

Quatro vias de contrato social, com todas as folhas autenticadas pelos scios, devendo a

ltima ser assinada por todos os scios e por duas testemunhas, com as firmas

reconhecidas;

Cpia do RG e CIC dos scios;

Comprovante de pagamento da taxa de Constituio da sociedade (conforme capital

social).


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2. Documentos a serem apresentados na Receita Federal:

Consulta prvia, da situao dos scios, em impresso prprio da Receita;

Contrato Social Registrado;

CIC e RG dos scios (cpias autenticadas);

FCPJ Ficha Cadastral da Pessoa Jurdica; Quadro Societrio;

Ficha Complementar;

Comprovante de residncia dos scios (1 cpia e o original) ou Declarao de residncia;

Comprovante de entrega da Declarao do Imposto de Renda ou Declarao de Iseno;

Fotocpia autenticada do IPTU da sede.

3. Documentos a serem apresentados na Prefeitura

Esses dados so vlidos para a Prefeitura de So Paulo. No caso de outro Municpio,

consultar a Prefeitura local. Guia de Dados Cadastrais (GDC) para obteno da Inscrio Municipal (CCM);

Contrato Social registrado;

CIC e RG dos scios (cpia autenticada);

IPTU da sede da empresa (cpia autenticada, frente e verso);

Registro do scio responsvel no Conselho Regional, quando a atividade exigir;

Livros Fiscais (Livro Modelo 51 e 57)

Requerimento para obteno do Alvar de Funcionamento.

Sociedade Mercantil Sociedade Mercantil registrada na Junta Comercial, onde j feita

automaticamente, a inscrio no CGC (Cadastro Geral dos Contribuintes) e no INSS.

1. Documentos a serem apresentados na JUCESP - Junta Comercial Contrato Social assinado por um advogado, em trs vias, onde todas as folhas devero

ser rubricadas e a ltima folha dever ser assinada pelos scios e testemunhas;

Ficha de cadastro (FC): folhas 1 e 2 ( duas vias de cada);

Ficha Cadastral de Pessoa Jurdica (FCPJ); Requerimento padro da Junta Comercial (capa);

Declarao de Microempresa, em trs vias;

Fotocpia autenticada do CPF e RG dos Scios;

Fotocpia autenticada do comprovante de endereo dos Scios (conta de luz, com no

mximo 60 dias da data);


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Pagamento da taxa da JUCESP;

Comprovante de pagamento da taxa de constituio da sociedade (DARF cd. 6621).

2. Documentos exigidos pela Receita Federal, para a inscrio no

Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica CNPJ: Solicitao de Consulta prvia, da situao dos scios, em impresso prprio da Receita;

Contrato Social Registrado, original e fotocpia;


FCPJ Ficha Cadastral da Pessoa Jurdica, em duas vias;

Quadro de Scios e Administradores, em duas vias;

Ficha Complementar; em duas vias;

Comprovante de residncia dos scios (fotocpia autenticada) ou Declarao de

residncia;

Comprovante de entrega da declarao de IRPF dos scios dos ltimos cinco anos ou

declarao de iseno;

Fotocpia autenticada do IPTU da sede.

Obs: O pedido de inscrio ser deferido quando no constar nos registros do CNPJ

qualquer pendncia em relao aos scios da pessoa jurdica. Constatada a inexistncia de

pendncias, ser concedido o Comprovante Provisrio de Inscrio no CNPJ, com validade

por sessenta dias.3. Passos para a inscrio na Secretaria da Fazenda (Estado de

So Paulo): A inscrio na Secretaria da Fazenda necessria ao contribuinte do ICMS e deve

ser feita no Posto Fiscal da Jurisdio do estabelecimento. Sero solicitados os seguintes

documentos:

Declarao Cadastral (DECA) em cinco vias;

Declarao para Codificao de Atividade Econmica (DECAE);

Folha de codificao que acompanha a DECAE;

Livro Fiscal modelo 6 - Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termo de

Ocorrncia Contrato Social Registrado, original e fotocpia, registrado na JUCESP;

Original e fotocpia do CNPJ;


Fotocpia autenticada do IPTU da sede, ou contrato de locao do imvel devidamente

registrado em cartrio ( frente e verso )


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Comprovante de residncia dos scios (fotocpia autenticada) ou Declarao de

residncia;

Para estabelecimentos relacionados sade: segunda via do Requerimento para Alvar

de Funcionamento;

Para estabelecimentos Industriais: cpia da "Licena de Instalao" ou primeira via do

"Parecer de Dispensa de Licena de Instalao";

Comprovante de pagamento da taxa de inscrio.

4. Documentos a serem apresentados na Prefeitura

Esses dados so vlidos para a Prefeitura de So Paulo. No caso de outro Municpio,

consultar a Prefeitura local. Guia de Dados Cadastrais (GDC) para obteno da Inscrio Municipal (CCM);

Contrato Social registrado;

CIC e RG dos scios (cpia autenticada);


Registro do scio responsvel no Conselho Regional, quando a atividade exigir;

Livros Fiscais (Livro Modelo 51 e 57)

Requerimento para obteno do Alvar de Funcionamento.

Firma Individual

O interessado em obter personalidade jurdica como firma individual dever seguir os

mesmos passos relacionados no processo de constituio de uma sociedade mercantil,

ressaltando-se as seguintes diferenas:

No ter elaborado um contrato social e sim dever ser entregue em quatro vias,

Declarao de Firma Individual;

O requerimento padro (capa da JUCESP), dever ser apropriado constituio de uma

firma individual. Deve-se salientar que a responsabilidade da empresa perante terceiros

ilimitada quanto pessoa do titular, ou seja, o titular da firma individual responde

ilimitadamente com seus bens pessoais pelas obrigaes assumidas. Este tipo de

empresa no admite scios, constituda somente pelo seu titular

Autnomo Registro de Autnomo

Inicialmente, cumpre esclarecer, que exerce a atividade de autnomo, aquele que

presta servios em carter pessoal, com independncia.


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1. Procedimento para Registro:

O profissional autnomo, necessita apenas do registro na Prefeitura Municipal. Nesta

condio no ter carto de CNPJ. Poder solicitar a confeco de Notas Fiscais que

comprovem a prestao de servios e que serviro como base para a apurao dos tributos

devidos.Profissionais autnomos, em geral, devero cadastrar-se no INSS e podero ter no

mximo trs funcionrios (Municpio de So Paulo). Existe a obrigatoriedade, por parte dos

Autnomos mesmo que isentos, da entrega da Declarao de Impostos de Renda da

Pessoa Fsica.

2. Documentos necessrios para inscrio Municipal (CCM)

Guia de Dados Cadastrais GDC;

Cpia do IPTU do imvel com o endereo do interessado;

Cpia do CPF e RG.

Outras Providncias Cumpridos os passos anteriores, obrigatrio atentar aos registros complementares,

conforme o ramo da atividade, necessrios perfeita regularizao da empresa:

Alvar de Funcionamento (perante Prefeitura Municipal);

Alvar de Funcionamento do estabelecimento na Vigilncia Sanitria ( solicitada junto

Secretaria Estadual da Sade);

CETESB Licena de Funcionamento de acordo com a Lei n 997 de 31/05/76 e Decreto

n 8468 de 08/09/76

Corpo de Bombeiros visto atualizado;

Registro no INSS (at trinta dias aps o registro no CNPJ);

Registro no Sindicato patronal ( at trinta dias aps o registro no CGC);

AVS Auto de Verificao de Segurana;

Alvar de Instalao de Tanques e Bombas;

Registro de produtos, industrializados ou importados, na Vigilncia Sanitria, tais como:

alimentos e medicamentos de uso humano, saneantes, imunolgicos, cigarros, etc.

Tributaes

1. Simples

Por meio do SIMPLES (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e

Contribuies), estabelecido pela Lei Federal 9317 de 5 de dezembro de 1996, as micro


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empresas e as empresas de pequeno porte passam a pagar vrios impostos e contribuies

federais uma nica vez e em uma nica data durante o ms.

0 valor a ser pago no SIMPLES calculado de acordo com a tabela aplicada sobre a

receita bruta mensal, que variam de acordo com o acumulado, entre as receitas de 0 a R$

1.200.000,00 (hum milho e duzentos mil reais)

0 Simples possibilita a incluso dos impostos estadual (ICMS) e Municipal (ISS),

desde que haja manifestao e aceitao por parte destes, fazendo assim queestes

impostos faam parte do SIMPLES, sendo um nico imposto e uma nica guia de

recolhimento.

0 Estado de So Paulo no fez adeso a esta lei federal, dando alguns benefcios s

micro e pequenas empresas atravs de uma Lei Estadual, tendo condies e restries

prprias. Quanto aos Municpios do Estado de So Paulo poucos fizeram esta adeso ao

SIMPLES FEDERAL, dentre eles a Cidade de So Paulo.

Onde saber maiswww.pfe-fazenda.sp.gov.br

www.receita.fazenda.gov.br

No poder optar pelo SIMPLES, a pessoa jurdica que:

Na condio de micro empresa, tenha auferido no ano-calendrio imediatamente anterior,

receita bruta superior a R$ 120.000,00;

Na condio de empresa de pequeno porte, tenha auferido no ano-calendrio

imediatamente anterior, receita bruta superior a R$ 1.200.000,00 (hum milho e duzentos

mil reais);

Realize atividades no ramo financeiro;

Que se dedique compra e venda, ao loteamento, incorporao ou construo de

imveis;

Que tenha scio estrangeiro, residente no exterior;

Constituda sob qualquer forma, de cujo capital participe entidade da administrao

pblica, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;

Que seja filial, sucursal, agncia ou representao, no pas de pessoa jurdica com sede

no exterior;

Cujo scio participe com mais de 10% do capital de outra empresa, desde que a receitabruta global no ultrapasse o limite de enquadramento do ano ( R$ 720.000,00);

De cujo capital participe, como scio, outra pessoa jurdica;

Cuja receita da venda decorrente da venda de bens importados seja superior a 50% de

sua receita bruta total;

Que realize operaes relativas a:

a) importao de produtos estrangeiros;


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b) locao ou administrao de imveis;

c) armazenamento e depsito de produtos de terceiros;

d) propaganda e publicidade, excludos os veculos de comunicao;

e) factoring;

f) prestao de servio de vigilncia, limpeza, conservao e locao de m o de

obra.

Que preste servios profissionais especficos, ou assemelhados, e de qualquer outra

profisso cujo exerccio dependa de habilitao profissional legalmente exigida;

Que participe do capital de outra pessoa jurdica;

Que tenha dbito inscrito em dvida ativa da unio ou do INSS, cuja exigibilidade no

esteja suspensa;

Cujo titular, ou scio, esteja inscrito em dvida ativa da unio ou do INSS, cuja

exigibilidade no esteja suspensa;

Que seja resultante de ciso ou qualquer outra forma de desmembramento da pessoajurdica;

Cujo titular ou scio adquira bens ou realize gastos em valor incompatvel com

rendimentos por ele declarados.

2. Tributao Normal

Tributos Federais.

As empresas (Pessoas Jurdicas) esto sujeitas, mensalmente, ao recolhimento de

Impostos que so calculados sobre sua receita total mensal. So eles:

a) Imposto de Renda de Pessoa Jurdica (IRPJ) - Lei n9430 de 27/12/96; Lei

complementar n70 de 30/12/91 e decreto de Lei n1248/72;

b) Programa de Integrao Social (PIS);

c) COFINS -

d) Contribuio Social Sobre o Lucro (CSL).

As empresas com atividades industriais ou a elas equiparadas, estaro sujeitas a um

imposto sobre sua produo, que varia de acordo com o tipo de produto, sendo: Imposto

sobre Produtos Industrializados (IPI)

As empresas com atividades de importao estaro sujeitas a um imposto, variando

de acordo com a mercadoria classificada conforme a NBM (Nomenclatura Brasileira deMercadorias): Imposto sobre Importao (II)

Onde saber mais

www.receita.fazenda.gov.br

www.cef.gov.br


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As empresas e as pessoas fsicas (empregados, autnomos e outros), recolhem

mensalmente, uma contribuio para Seguridade Social, sendo: INSS (Instituto Nacional de

Seguridade Social)

Onde saber mais

www.mpas.gov.br

Tributos Estaduais

As empresas que atuam com compras, vendas ou transporte de mercadorias e

passageiros (intermunicipal e interestadual) esto sujeitos a um imposto que varia de 7 % a

25 %, de acordo com a operao realizada ou a mercadoria comercializada, sendo: ICMS

(Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Sobre Prestaes de Servios de Transporte

Interestadual, IntermunicipaI e de Comunicao), conforme o artigo 54 do Regulamento do

ICMS.

Onde saber mais

www.pfe.fazenda.sp.qov.br Tributos Municipais

As empresas ou pessoas fsicas (autnomos) que prestam servios esto sujeitos

ao recolhimento mensal do imposto, que variam entre 0 e 5 %, de acordo com a atividade

desenvolvida e o Municpio no qual est instalado a empresa, ou seja, a residncia da

pessoa (autnomo) , sendo:

a) ISS ( Imposto Sobre Servios);

b) Contribuio Sindical.

A contribuio sindical devida por todos aqueles que participarem de uma

determinada categoria econmica ou profissional, ou de uma profisso liberal, em favor do

Sindicato representativo da mesma categoria ou profisso e ser recolhida, de uma s vez,

anualmente, sendo:

a) Empregados e Trabalhadores Avulsos: o recolhimento ser efetuado no ms de

abril de cada ano (CLT, art. 583);

b) Trabalhadores Autnomos e Profissionais Liberais: o recolhimento ser

efetuado no ms de fevereiro de cada ano (CLT, art. 583);

c) Patronal: Normalmente dever ser recolhida at o ltimo dia til do ms de

janeiro de cada ano.Recomenda-se, porm, a consulta ao respectivo Sindicato porque podem haver

variaes ( CF, art. 80, inc. IV e CLT art. 578 e 579 ).

NOTA: As Contribuies Confederativa e Assistencial so obrigatrias apenas para os

filiados ao Sindicato (CF, art. 80, inc. IV)

Onde saber mais

www.mtb.gov.br


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d) FGTS ( Fundo de Garantia por Tempo de Servio):as empresas que tm

empregados esto obrigadas, mensalmente, ao recolhimento dos depsitos

para o FGTS.

Onde saber mais

www.cef.gov.br

www.mtb.gov.br

Emprstimos

1. Banco do Brasil

Mipem FAT (investimento e capital de giro):

Finalidade: apoio a projetos que gerem empregos e renda

Valor: at R$50 milPrazo: - at 18 meses (para implantao de sistemas de gesto empresarial com

investimento fixo, sem capital de giro associado)

- at 36 meses (demais investimentos, inclusive capital de giro associado)

Taxas: TJPL + 5,33% ao ano

Garantia: no mnimo 143% do valor financiado. Pode ser real (hipoteca, penhor, cauo) ou

pessoal (aval ou fiana)

Mipem Investimento:

Finalidade: apoio a projetos de investimentos, prioritariamente em tecnologia e sistemas de

gesto empresarialValor: R$ 35 mil

Prazo: - at 18 meses (para implantao de sistemas de gesto empresarial)

- at 36 meses (demais investimentos , inclusive capital de giro associado)

Taxas: TR + 1% ao ano

Garantia:143% do valor financiado. Pode ser real penhor, aval ou fiana

Mipem Custeio:

Finalidade: suprimento de capital de giro, mediante abertura de crdito fixo

Valor: at R$ 10 mil

Prazo: - at 180 dias para operaes com recursos de Poupana-Ouro

- 4 a 12 meses para operaes com recursos do Pasep

Taxas: TR + encargos adicionais (variam de 3,7% a 4,3% ao ms)

Garantia: real e pessoal

Pasep Giro:

Finalidade: para capital de giro, mediante abertura de crdito fixo


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Valor: limitado, cada caso analisado separadamente

Prazo: mnimo de 4 meses e mximo de 12 meses, sem carncia

Taxas: TR + encargos adicionais (variam de 3,7% a 4,3% ao ms)

Garantia:real e pessoal

2. Caixa Econmica Federal CEF Giro

Finalidade: financiamento de capital de giro

Valor: de R$ 800 a R$ 30 mil (microempresas)

Prazo: 12 meses

Taxas: TR + 12% ao ano

Garantia:125% do valor financiado. Pode ser real ou aval

Proger

Finalidade: apoio a projetos que proporcionem a gerao ao a manuteno de emprego e

renda

Valor: - at R$ 30 mil (para microempresas)

- at R$ 50 mil (para pequenas empresas)

Prazo: - 36 meses (microempresas)

- 48 meses (pequenas empresas)

Taxas: - TJLP + 4% ao ano (microempresas)

- TJLP + 5% ao ano (pequenas empresas)

Garantia:125% do valor financiado. Pode ser real ou aval

3. Banco do PovoFinalidade: financiamento para pequenos empreendimentos em Santo Andr, Presidente

Prudente e Registro

Valor: de R$ 300 a R$ 5000

Taxas: de 1% a 1,5% ao ms

Garantia:deve ser apresentado um plano de negcios que ser avaliando. Enquanto isso,

agentes de crdito do prprio banco fazem uma visita ao empreendedor e pergunta a

vizinhos e parentes se ele honra suas dvidas


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Plano de Negcios

1. Definies

Plano de Negcios consiste em um documento que rene informaes sobre as

caractersticas, condies e necessidades do futuro empreendedor, com o objetivo de

analisar sua potencialidade e sua viabilidade e facilitar sua implantao.

2. Detalhamento

0 Plano de Negcio no tem uma forma nica, entretanto importante destacar alguns

aspectos que devem ser seguidos, para qualquer que seja o tipo de plano.

0 plano deve ser sucinto, tendo entre 25 e 30 pginas, de modo que seu analisador no

perca tempo com informaes irrelevantes;

Deve ter informaes de qualidade e relevantes;

Deve ser capaz de proporcionar ao leitor uma viso geral do projeto, tendo, portanto, umcerto equilbrio entre as partes de marketing, produo, finanas, etc; e

Deve ter uma boa redao.

No Plano de Negcio, o empreendedor ir detalhar e analisar:

Projeto (a idia);

Caminho escolhido para concretizar o projeto;

Os recursos necessrios.

Aps este detalhamento, o empreendedor ser capaz em decidir sobre, abrir o negcio,

reunir mais recursos e condies, ou ainda, desistir da idia.

A seguir apresenta-se as diretrizes para elaborao de um plano de negcios de acordo

com Planellas (1996) e Bygrave (1994):

Capa do Projeto

Nome da empresa;

Nome do empresrio;

Formas de contato (telefone, fax, etc.); e

Opcionalmente pode-se colocar a foto do produto.

ndice

Apresentao de cada seo com sua respectiva capa. Apresentao do Empresrio

Currculo resumido do empresrio e dos scios caso existam

Definio do Produto ou Servio

Descrio do produto ou servio,

Comparao com os j existentes no mercado;

Nvel tecnolgico atual e previso de evoluo,


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Desenvolvimento de novos produto

Plano de Marketing

Definio do negcio;

Anlise de mercado;

Estratgia mercadolgica (mercado de atuao, previso de vendas, os quatro P's -

Produto, Preo, Promoo e Ponto de Venda).

Plano de Produo

Localizao da empresa;

Recursos fsicos e humanos necessrios;

Capacidade de produo; e

Lay-out.

Plano Orizanizacional

Estrutura organizacional da empresa;

Poltica de pessoal. Plano Financeiro

Balano gerencial projetado;

Proteo de resultados;

Planejamento de caixa;

Anlise do investimento.

Forma Jurdica

Tipo de sociedade;

Patentes e marcas.

Concluses

Anlise integrada das partes mostrando a viabilidade do negcio.

Documentos Anexos

Curricular Vitae dos futuros empreendedores e da equipe gerencial;

Cartas de referncia;

Cartas de interesse sobre encomendas;

Pesquisas de mercado;

Projees financeiras detalhadas;

Organograma e descrio dos cargos da organizao;Contrato social;

Registro de marcas e patentes;

Contratos de aluguel ou escritura da propriedade; e

Outros documentos e informaes relevantes ao plano do negcio.


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3. O Que Fazer e No Fazer

Algumas dicas do que se deve ou no fazer, de acordo com Degen (1989), na

elaborao do plano de negcios, so apresentadas a seguir:

Seja sucinto; No diversifique;

No use jarges tcnicos;

Projete vendas com base no mercado, no na produo;

No faa afirmaes vagas;

Apresente e discuta todos os riscos;

No "chute" aspectos tcnicos;

Venda sua imagem como empreendedor.

Referncias BibliogrficasDEGEN, R. J. O Empreendedor. Fundamentos da Iniciativa Empresarial.

McGrill Hill, 1989, So Paulo, 8 edio.

BYGRAVE, H. D.The Portable MBA in Enterpreneurship. John Willey e Sons,

1997

SEBRAE. Como Abrir sua Empresa. Srie Manual Prtico, 1997. So Paulo

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