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SINDICATO DOS QUADROS TÉCNICOS DO ESTADO E ENTIDADES COM FINS PÚBLICOS INFOQUADROS N.º 8/2016 STE Pag. 7-9 4.º T R I M E S T R E

4.º STE R T I M E S T R · sindicato dos quadros tÉcnicos do estado e entidades com fins pÚblicos infoquadros n.º 8/2016 ste pag. 7-9 4.º t r i m e s t r e

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SINDICATO DOS QUADROS TÉCNICOS DO ESTADO

E ENTIDADES COM FINS PÚBLICOS

INFOQUADROS N.º 8/2016

STE

Pag. 7-9

4.º

T

R

I

M

E

S

T

R

E

Página 2 I N F O Q U A D R O S

fazendo diminuir de forma significativa o

valor das reformas antecipadas (atualmente

representando um corte de 13,34%) para além

da penalização da pensão em 0,5%/mês (6%/

ano) por cada ano que falta para a idade legal

da reforma.

Daí que o valor médio das novas pensões de

aposentação da CGA atribuídas em 2015

tivesse sido mais baixo do que em anos

anteriores, de 1.112€ em 2015 (-10,7% face a

2014) ressentindo-se desses efeitos. Por sua

vez, os fenómenos recentes de agravamento

das condições de aposentação também

contribuíram para a diminuição do número de

novos aposentados em 2015 (+16 mil, o mais

baixo desde 2001, comparado com +22 mil,

em média, na última década) .

b) Quanto aos Atuais Pensionistas estes vão

sentir os efeitos do descongelamento do

Indexante dos Apoios Sociais (IAS), o qual se

mantém em 419,22€ desde 2009, e do

aumento das suas pensões mas de forma

pouco significativa dado o ainda fraco

crescimento do PIB previsto para os próximos

anos e do facto da atualização deste Indexante

depender da taxa de inflação do ano preceden-

te. Com efeito, a Legislação que criou e

regulou a atualização do IAS depende:

• da taxa de inflação anual, excluindo a

habitação, disponível a 30 de Novembro do

ano anterior ao que se reporta a atualização

(normalmente corresponde à taxa de inflação

do mês de outubro) e;

• do crescimento real do PIB médio anual dos

últimos 2 anos, terminados no 3º trimestre do

ano anterior àquele a que se reporta a

atualização ou no trimestre imediatamente

anterior, se aquele não estiver disponível à

data de 10 de Dezembro.

Como dificilmente o PIB chegará a um

II – Perspectivas pouco animadoras para os

Pensionistas

Relativamente às pensões, é de referir que o

Programa de Estabilidade (PE) não tem uma

referência específica para este campo,

enunciando de uma forma sistemática e

concreta o que vai ser feito nesta área.

Pensamos que faz falta neste documento uma

síntese daquilo que é proposto fazer nos

próximos anos, para melhor elucidar os

visados e os próprios trabalhadores que se

aproximam da aposentação. Pela leitura de

outros documentos oficiais, depreende-se que

haverá consequências mais negativas para os

novos pensionistas (nomeadamente da CGA)

do que para os atuais pensionistas, embora

para estes, o futuro também não parece

favorável.

a) Os Novos Pensionistas da CGA vão estar

sujeitos à continuação da Reforma Legislativa

no sentido da plena harmonização com a da

Segurança Social (SS), podendo atingir

especialmente os trabalhadores mais novos e,

portanto tem efeitos a médio prazo. Para os

que estão a menos de 10 anos de se aposenta-

rem, seria conveniente que esta plena

harmonização à da SS seja feita de forma

gradual, impedindo a aplicação de medidas

abrutas que possam prejudicar ainda mais as

novas pensões da CGA. Não podemos

esquecer que estes últimos já foram muito

penalizados nos seus salários; no aumento da

idade legal da reforma num curto espaço de

tempo (63,5 anos de idade em 2012 para 66

anos e 2 meses em 2016 e para 66 anos e 3

meses em 2017); alterações da fórmula de

cálculo da pensão, sendo a última em 2014

(com um corte de 9% sobre a 1ª parcela da

fórmula); com a aplicação do novo fator de

sustentabilidade, também a partir desse ano,

APRECIAÇÃO CRÍTICA AO PROGRAMA

DE ESTABILIDADE (PE) 2016-2020

(Continuação e conclusão do estudo publicado no Infoquadros de julho)

Página 3 N . º 0 8 / 2 0 1 6

crescimento real de pelo menos 2%, a

atualização do IAS corresponderá à taxa de

inflação disponível a 30 de Novembro do ano

precedente. Assim sendo, se nessa data, a taxa

de inflação corresponder à prevista para os

anos entre 2016 e 2019, teremos a seguinte

atualização do aumento do IAS que servirá

para atualizar as pensões. Conforme valores

da Tabela e, com exceção de 2020, o IAS será

sempre aumentado (linha 1 da Tabela) abaixo

da taxa de inflação prevista para esse ano, de

1,2% em 2017; 1,6% em 2018; 1,7% em 2019

e 1,8% em 2020, com destaque para uma

diferença mais significativa face à taxa de

inflação a dar-se em 2017 (-0,4 p.p.),

comprometendo a recuperação do poder de

compra das pensões.

Se se aplicar a Lei 53-B/2006 a partir de 2017,

então teremos um ligeiro aumento nominal das

pensões até aos 12xIAS, que varia entre 0,45%

e 1,20% em 2017; entre 0,85% e 1,60% em

2018; entre 0,95% e 1,70% em 2019 e, entre

1,05% e 1,80% em 2020. Com exceção das

pensões mais baixas em 2020, estes aumentos

levarão a perdas em termos reais, calculadas

entre -0,4% e -1,15% em 2017; entre -0,1% e

-0,85% em 2018 e 2019 e, entre -0,5% e -

0,75% em 2020 (Quadro 4).

Tabela – Aumento do Aumento do IAS baseado na Taxa de Inflação

Atualização do Aumento do IAS 2017 2018 2019 2020

1. Taxa de inflação prevista a 30 de Novembro do ano precedente 1,2% 1,6% 1,7% 1,8%

2. Taxa de inflação prevista para o ano 1,6% 1,7% 1,8% 1,8%

3. Diferença (1-2) em pontos percentuais (p.p.) -0,4 -0,1 -0,1 0,0

Fontes: Cálculos feitos com base na Lei nº 53-B/2006 e Programa de Estabilidade 2016-2020, Abril 2016.

valor mensal da pensão var nominal var real

Até 636,38€ 1,20% -0,4%

>636,38€ até 2.545,50€ 0,70% -0,9%

>2.545,50€ até 5.091,00€ 0,45% -1,15%

> 5.091,00€ 0,0% -1,60%

valor mensal da pensão var nominal var real

Até 646,56€ 1,60% -0,1%

>646,56€ até 2.586,24€ 1,10% -0,6%

>2.586,24€ até 5.172,48€ 0,85% -0,85%

> 5.172,48€ 0,0% -1,70%

valor mensal da pensão var nominal var real

Até 657,56€ 1,70% -0,1%

>657,56€ até 2.630,22€ 1,20% -0,6%

>2.630,22€ até 5.260,44€ 0,95% -0,85%

> 5.260,44€ 0,0% -1,80%

valor mensal da pensão var nominal var real

Até 669,39€ 1,80% 0,0%

>669,39€ até 2.677,56€ 1,30% -0,5%

>2.677,56€ até 5.355,12€ 1,05% -0,75%

> 5.355,12€ 0,0% -1,80%

2017 (I.A.S. = 424,25€ e Taxa de Inflação Prevista = 1,6%)

2018 (I.A.S. = 431,04€ e Taxa de Inflação Prevista = 1,7%)

2019 (I.A.S. = 438,37€ e Taxa de Inflação Prevista = 1,8%)

2020 (I.A.S. = 446,26€ e Taxa de Inflação Prevista = 1,8%)

Quadro 4 – Atualização das Pensões (2017-2020)

Fontes:Cálculos feitos com base na Lei nº 53-B/2006 e Programa de Estabilidade 2016-2020, Abril 2016.

Página 4 I N F O Q U A D R O S I N F O Q U A D R O S I N F O Q U A D R O S

consoante o nível da pensão, apresentam uma

quebra da sua pensão bruta anual acumulada

entre cerca 7,5% e 8,3% em termos reais face

a 2010 (avaliada entre 631€ e -3.482€), em

resultado da suspensão parcial ou da

totalidade dos subsídios de férias e de natal

em 2012 e, da subida taxa de inflação,

particularmente expressiva em 2011 e 2012

(3,65% e 2,77%, nesses anos).

As perspetivas não são francamente

animadoras, sobretudo depois da

generalidade dos pensionistas não terem

assistido a quaisquer atualização nas suas

pensões desde 2011 (representando 6 anos

consecutivos de congelamento); uma vez

que, em 2016, apenas foram aumentadas em

0,4% as pensões até 628,83€ (-0,8% em

termos reais, se a inflação vier a atingir a

taxa de 1,2%). De facto, os pensionistas,

contribuintes de maior rendimento, lidando com

maior eficácia os movimentos internacionais de

valores.

No PE, o Governo compromete-se, após a

liquidação do IRS de 2015, avaliar as alterações

às deduções de despesas (deduções

pessoalizantes) introduzidas na reforma de 2014.

Defende também o reforço da progressividade

da tributação do rendimento pessoal, através de

uma análise aos efeitos provocados pela redução

do número de escalões, de 8 para 5, em 2013,

que se traduziu na aplicação de taxas marginais

muito elevadas a níveis de rendimento

relativamente baixos; embora quaisquer

alterações a serem realizadas não deverão

provocar perda de receita fiscal. Quanto ao

imposto sobre o Património (IMI), o PE defende

a introdução de um mecanismo de

progressividade na tributação direta do

património imobiliário.

À semelhança do OE-2016, os impostos

indiretos (s/combustíveis; s/Veículos; s/Tabaco;

do Selo) tenderão a subir nos próximos anos;

estando, aliás, já previsto que o agravamento de

50% do imposto do Selo sobre o crédito ao

III – Impostos sobre o Trabalho permanecem

demasiado elevados

Após o aumento brutal de impostos, a partir de

2013, que se abateu sobre as famílias

portuguesas, especialmente os que incidiram

sobre os rendimentos de trabalho e pensionistas,

prevê-se um abrandamento deste tipo de

impostos (IRS) nos próximos anos. O caso mais

visível desta tendência tem sido a redução/

eliminação da sobretaxa do IRS, mediante a

fixação de taxas diferenciadas em função do

rendimento em 2016 e, a sua extinção em 2017,

de forma a aligeirar os impostos dos que

trabalham e dos pensionistas. A este nível, o PE

define como linhas estratégicas de atuação:

• a redução da fiscalidade sobre o trabalho;

• alterações ao IRS, reforçando a sua

progressividade;

• reforço do combate à fraude e evasão fiscais,

garantindo uma maior equidade fiscal, centrado

na redução da economia paralela e permitindo

um alargamento da base tributária;

• análise de alternativas fiscais para alargamento

da base de financiamento da Segurança Social;

• melhoria da capacidade de tributar os

Quadro 5 – Pensões da CGA e da Segurança Social

Pensão Bruta real

Mensal Anual Anual Em euros Em %

2016

600 € 8.400 € 7.769 € -631 € -7,5%

800 € 11.200 € 10.294 € -906 € -8,1%

1.000 € 14.000 € 12.847 € -1.153 € -8,2%

1.500 € 21.000 € 19.259 € -1.741 € -8,3%

2.000 € 28.000 € 25.679 € -2.321 € -8,3%

3.000 € 42.000 € 38.518 € -3.482 € -8,3%

Variação da Pensão Bruta Anual

2016-2010 (em termos reais)2010

Pensão Bruta

Página 5 N . º 0 1 / 2 0 1 6 Página 5 N . º 1 2 / 2 0 1 5 Página 5 N . º 0 8 / 2 0 1 6

(incluindo também as contribuições sociais

efetivas), em vez de seguir a mesma tendência

da receita fiscal, acelera nos próximos anos.

Este facto necessita de alguma uma explicação,

visto que o mercado de trabalho não apresenta

um grande dinamismo e o crescimento das

remunerações de trabalho vai permanecer

moderado.

consumo (OE-2016) venha a vigorar até 2018.

Face à evolução entre 2011 e 2015, prevê-se, de

facto, alguma desaceleração da receita fiscal

entre 2016 e 2020 devido a um crescimento

menos forte dos impostos diretos (sobre

rendimento e património); já que os impostos

indiretos (sobre a produção e importação)

aceleram nos próximos anos. Mas, a carga fiscal

Quadro 6 – Receita Pública, em contabilidade nacional

2015-2011 2016-2020

Receita Fiscal 3,3% 2,9%

Impostos sobre a Produção e Importação 1,9% 3,8%

Impostos sobre o Rendimento e Património 5,8% 1,5%

Contrib. Efetivas para Fundos da Seg. Social 1,0% 4,2%

Carga Fiscal 2,6% 3,2%

ReceitaVariação Média

(+3,0 p.p. face a 2010), com destaque para um

acréscimo de 3.442 milhões de € (+39% em

termos homólogos), devido fundamentalmente

ao modelo implementado em 2013 e que ainda

perdura.

Um dos maiores desafios para os próximos anos

consiste na revitalização do mercado do

trabalho, na inversão da precariedade do

emprego e no combate à elevada desigualdade,

que possam proporcionar um maior

desenvolvimento do País, um aumento da

produtividade do trabalho (o qual não excede

um aumento de 1%, em média anual, entre 2016

e 2020) a fim de assegurar a sustentabilidade

das finanças públicas num ambiente crescente

de envelhecimento da população.

Apesar de se perspetivar a inversão de

tendência de subida da carga fiscal sobre os

trabalhadores e pensionistas, são os impostos

sobre o rendimento e património

(nomeadamente do IRS) que têm apresentado

uma subida em Portugal desde 2010. Com

efeito, o peso das receitas dos impostos diretos

sobe para 29% da carga fiscal em 2020 (+1,1

p.p. face a 2010), descendo apenas 0,8 p.p. face

a 2016 (perto dos 30%); enquanto o dos

impostos indiretos mantém-se em 43,5% da

carga fiscal em 2020, praticamente sem

alteração face a 2010. Esta evolução ascendente

é particularmente notória no IRS, visto que está

previsto que o peso da receita do IRS ainda

deverá ser de 19,4% na carga fiscal em 2016

Gráfico 5 - Impostos Diretos e Indiretos) (Em % da Carga Fiscal)

Gráfico 6 - Receitas do IRS

27,9%

29,4%

28,4%

33,5%

32,1%

31,5%

29,8%29,0%

43,6%

43,0%

43,7%

40,3%

41,6%

42,3%43,6% 43,5%

25,0%

29,0%

33,0%

37,0%

41,0%

45,0%

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

Impostos Diretos Impostos Indiretos

8937

9831

9086

12312

12854 1269312379

8000

9000

10000

11000

12000

13000

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

16,4% 17,3% 17,0% 21,3% 21,7% 20,6% 19,4%

Em

milh

ões d

e €

Em % da Carga Fiscal

Fontes: INE e MF. Programa de Estabilidade 2016-2020, Abril 2016. P/IRS, os valores para 2016 são do OE-2016.

Página 6 I N F O Q U A D R O S

LEGISLAÇÃO - AGOSTO 2016

Dia 23

Lei n.º 28/2016 – Combate as formas modernas

de trabalho forçado - alteração ao Código do

Trabalho – Lei n.º 7/2009, do regime de promo-

ção de segurança e saúde no trabalho prevista na

Lei n.º 102/2009 de 10-09 e do regime do traba-

lho temporário previsto no Decreto-lei n.º

260/2009 de 25-09.

Dia 24

Lei n.º 32/2016 – alteração à lei n.º 81/2014 de

19-12, que estabelece o regime do arrendamento

apoiado para habitação, e revoga a Lei n.º

21/2009 de 20-05 e DL n.º 608/73 de 14-11.

Lei n.º 34/2016 – Elimina a obrigatoriedade de

apresentação quinzenal do desempregados – al-

tera o DL n.º 220/2006 de 3-11.

Dia 25

Decreto Regional Regulamentar n.º 20/2016/M

– Aprova a orgânica da Direção Regional de

Planeamento, Recursos e Gestão de Obras Pú-

blicas.

Dia 26

Lei Orgânica n.º 1/2016 – Altera a Lei n.º

17/2003 de 4-06 e a Lei n.º 15-A/98 de 3-04

(Referendo), reduzindo o número de assinaturas

necessárias para desencadear iniciativas legisla-

tivas e referendárias por cidadãos eleitores.

Decreto-lei n.º 55/2016 – Define a missão e atri-

buições da Agência Portuguesa do Ambiente,

IP.

Dia 29

Decreto-lei n.º 57/2016 – Aprova um regime de

contratação de doutorados, destinado a estimu-

lar o emprego científico e tecnológico em todas

as áreas do conhecimento.

Portaria n.º 232/2016 – Procede à regulação da

criação e regime de organização e funcionamen-

to dos centros de Qualificação e Ensino Profis-

sional.

Decreto-lei n.º 58/2016 – Institui a obrigatorie-

dade de atendimento prioritário às pessoas com

deficiência ou incapacidades, pessoas idosas,

grávidas e pelas acompanhantes de crianças de

colo, para todas as entidades públicas ou priva-

das, que pretendam atendimento presencial ao

público.

Dia 1

Decreto-Lei n.º 41/2016 – Alteração aos Códi-

gos CIRS, CIRC, Código do Imposto sobre o

Valor Acrescentado e IVA.

Resolução da Assembleia Legislativa da Região

Autónoma dos Açores n.º 13/2016/A – Conta da

RAA referente ao ano de 2014.

Resolução da Assembleia da República n.º

147/2016 – Recomenda a realização de uma au-

ditoria forense à carteira de crédito da Caixa

Geral de Depósitos, SA.

Dia 3

Lei n.º 22/2016 – Estabelece a total autonomia

jurídica da Metro de Lisboa, EPE, da CARRIS,

SA, da Transtejo, SA e da Soflusa, SA, e revoga

o DL 98/2012 de 3-05 e DL 161/2014 de 29-10.

Dia 8

Resolução da Assembleia da República n.º

190/2016 – Recomenda ao Governo que salva-

guarde os direitos dos trabalhadores no processo

de reestruturação do Novo Banco.

Dia 9

Portaria n.º 218/2016 – Regime Simplificado do

sistema de normalização contabilístico para as

Administrações Públicas.

Dia 11

Decreto-lei Regulamentar n.º 35/2016/M –

Aprova a orgânica da Autoridade Regional das

Atividades Económicas.

Dia 16

Decreto-lei n.º 43/2016 – Cria o regime do

“Totosorteio”, e 2.ª alteração ao Decreto-lei n.º

210/2014 de 20-08.

Dia 18

Resolução Conselho de Ministros n.º 42/2016 –

Aprova o Programa Capitalizar

Portaria n.º 223/2016 – Aprova as percentagens

do mecanismo de Correção Cambial criado pelo

Decreto-lei n.º 35-B/2016 de 30-06, para o 2.º

semestre de 2016.

Dia 22

Lei n.º 26/2016 – Aprova o regime de acesso à

informação administrativa e ambiental e de reu-

tilização dos documentos administrativos, trans-

pondo a Diretiva 2003/4/CE do Parlamento Eu-

ropeu e do Conselho, de 22-01, e a Diretiva

2003/98/CE de 17-11.

Página 7 N . º 0 8 / 2 0 1 6

Divulgamos as Ações a que se poderá candidatar no quarto trimestre

de 2016

O STE continua a investir num conjunto de intervenções que

considera fundamentais para o aperfeiçoamento e qualificação dos

quadros e melhoria do desempenho dos Serviços.

Os cursos dizem respeito ao exercício de atividades comuns aos

vários departamentos da Administração Pública (formação

horizontal) e que se inserem nas seguintes áreas de formação:

Desenvolvimento Pessoal, Contabilidade e Fiscalidade, Direito e

Informática na óptica do utilizador.

São 11 Ações de formação que encontrará na página 9 com a respetiva

programação.

Colabore com o STE divulgando o nosso programa de formação e angariando novos associados!

Os formulários de inscrição, devidamente preenchidos, deverão dar entrada no STE (Rua Braam-

camp, 88 – 2º. Dto., 1269-111 LISBOA - fax. 213860785 - correio eletrónico: [email protected]) até ao dia

30 de setembro de 2016. Poderá, no entanto continuar a enviar o seu formulário após a data limite,

sendo que o mesmo ficará condicionado à existência de vaga.

Informação detalhada sobre os cursos divulgados poderá ser obtida em www.ste.pt

Constrangimentos observados ao nível do Programa Operacional Capital Humano (POCH),

para o qual não foram abertas candidaturas, limitam, incontornavelmente, a quantidade e a

diversificação dos cursos ora anunciados pelo STE.

FORMAÇÃO 2016 4.º trimestre

A Formação é gratuita.

No acesso à formação será dada preferência aos Sócios do STE.

Página 8 I N F O Q U A D R O S

BOLETIM DE INSCRIÇÃO A enviar ao STE até dia 30 de setembro de 2016

Todos os campos são de PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO

Já frequentou algum curso no STE? |__| Sim |__| Não É Sócio do STE? |__| Sim |__| Não

NOME |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|

|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| Sócio nº. |__|__|__|__|__|

Nascido a |__|__|/|__|__|/|__|__| com |__|__| anos de idade, Natural do Concelho de _________________________________

_________________________________________ Distrito de __________________________________________________________

B.I. nº. |__|__|__|__|__|__|__|__| emitido em ______________________________ na data |__|__|/|__|__|/|__|__|

ou C.C n.º |__|__|__|__|__|__|__|__|—|__| —|__| __| __| válido até |__|__|/|__|__|/|__|__|

Com o Número de Identificação Fiscal |__|__|__|__|__|__|__|__|__| da Rep. Finanças ______________________________

Residindo em |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|

|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| Cód. Postal |__|__|__|__| - |__|__|__|

Localidade |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|

Tel. Fixo |__|__|__|__|__|__|__|__|__| Tel. Móvel |__|__|__|__|__|__|__|__|__| E-mail |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|

|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|

Habilitações Completas: |__| 1 - 3ºciclo (9º ano); |__| 2 - Ens. Secund.; |__| 3 - Bach. e Licenciat.; |__| 4 - Mestr. e Doutoram.

Tipo de Vínculo: |__| 1 - Nomeação; |__| 2 – Contrato de Trabalho em Funções Públicas; |__| 3 - Outro.

Grupo Profissional: |__| 1 – Dirigente; |__| 2 - Técnico Superior; |__| 3 - Assistente Técnico.

Funções _______________________________________________________________________________________________________

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Serviço (Direção Geral / Equip.) __|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|

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Solicita a sua inscrição na(s) seguinte(s) ação(ões) de formação:

REFª. e Edição Área LOCAL DESIG. DATA INÍCIO HORÁRIO

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Autorizo a utilização dos meus dados pessoais para efeitos de auscultação por parte das entidades que constituem o Sistema

de Formação (ver normas).

Local e data: __________________________________________, ______ de ___________________ de _____________

Assinatura: _________________________________________________________________________________________

(No seu interesse, confirme que todos os campos foram preenchidos)

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FORMAÇÃO 2016 - 4.º trimestre

Página 10 I N F O Q U A D R O S

CONSULTÓRIO JURÍDICO

PERGUNTA

Sou trabalhador em funções públicas e encontro de atestado médico há mais de 2

meses. O montante que recebo mensalmente é considerado remuneração ou

subsídio de doença?

O JURISTA RESPONDE:

Os trabalhadores com vínculo de emprego público, abrangidos pelo regime da protecção social

convergente, recebem a sua remuneração mensal durante a situação de doença (apenas com as reduções

previstas no artigo 15.º da Lei n.º 35/2014) e não um subsídio de doença idêntico ao previsto no regime

geral da segurança social.

Essa remuneração continua sujeita à respectiva retenção de IRS na fonte e é incluída nos montantes

pagos anualmente aos trabalhadores pelas respectivas entidades empregadoras que têm de os

comunicar à Autoridade Tributária e Aduaneira.

PERGUNTA

Sou trabalhadora em regime de CIT (contrato individual de trabalho), sofri um

acidente no local de trabalho. Quais os procedimentos que devem ser accionados?

O JURISTA RESPONDE

O acidente de trabalho regula-se pelo disposto na Lei n.º 98/2009, artigos 26.º a 28.º, determinando o

seguinte: em caso de acidente, qual a primeira acção a ser tomada; onde deve ser prestada a assistência

clínica ao sinistrado; a quem compete designar o médico assistente do sinistrado.

Destas normas resulta que o sinistrado deve aguardar as indicações da entidade seguradora, ficando

suspenso o início do gozo das férias enquanto estiver impedido por motivo do acidente (artigo 244.º do

Código do Trabalho).

Nos termos do artigo 7.º da Lei n.º 98/2009, a entidade empregadora é responsável pela reparação e

demais encargos decorrentes de acidente de trabalho, bem como pela manutenção no posto de trabalho,

nos termos previstos na presente lei, cabendo-lhe garantir o pagamento da indemnização corresponden-

te a 70% da remuneração durante o período de incapacidade, e assegurar a prestação dos cuidados

médicos necessários.

O jurista responde . . .

Página 11 N . º 0 8 / 2 0 1 6

VISITA HORA DIA Mês

Ponto de Encontro SET OUT NOV

ALCÂNTARA - Fé e Trabalho 10:00 DOM 4

6

ENCONTRO: Porta da Igreja de Nª Sr.ª da Quietação (Igreja das Flamengas) Rua 1.º de Maio n.º 20

DE S. PEDRO EM ALCÂNTARA AO VALE-FLOR

10:00 DOM 18 16

Porta Igreja de S. Pedro Alcântara

FÁBRICA DE SANTANNA 14:00 SEG/SEX 12

18 Fábrica Sant’Anna, Calçada da Boa-Hora n.º 96

VALE DE ALCÂNTARA- LUGARES 10:00 DOM

2 20 Lg das Necessidades, Jardim Olavo Bilac

ALCÂNTARA- Por Mares e Sons Navegados

10:00 DOM

9

Museu do Centro Científico e Cultural de Macau - Rua da Junqueira n.º 30

ALCÂNTARA- ESCOLA RAUL LINO 10:00 SAB 24

Escola Básica Raul Lino, Calçada da Tapada S/N (frente ao n.º 63)

BATALHA DE ALCÂNTARA

10:00 SAB 22

Bairro do Alvito, espaço Alvito (edifício central - ANTIGA ESCOLA PRIMÁRIA).Instalações da MIAU Assoc. cultural

CEMITÉRIO DOS PRAZERES 10:00 DOM 30

Porta principal do Cemitério, Praça de S. João Bosco

VISITAS GUIADAS ORGANIZADAS POR

INFORMAÇÃO RÁPIDA AOS SÓCIOS

ATUALIZE:

Utilize o formulário do STE em www.ste.pt

Os seus dados pessoais

SINDICATO DOS QUADROS TÉCNICOS DO ESTADO E ENTIDADES COM FINS PÚBLICOS

SEDE R. Braamcamp, 88 - 2º andar Dto.

1269-111 LISBOA

Telef.: 213 860 055 Fax: 213 860 785

Tlm.: 96 136 41 23/96 172 41 06

correio eletrónico: [email protected] PORTO

R. da Alegria, 248 - 1º andar Esq.

4000-034 PORTO Telef.e Fax: 222 004 630

Tlm.93 864 86 72

correio eletrónico: [email protected] COIMBRA

Av. Fernão de Magalhães, 676

3º andar - Sala 1 3000-174 COIMBRA Telef.: 239 838 176

Fax: 239 825 186 correio eletrónico: [email protected]

ÉVORA

Alcárcova de Baixo, 54 - Sala B 7000-841 Évora

Telef.e Fax: 266 744 771

Tlm.: 96 172 41 37 correio eletrónico: [email protected]

ALGARVE

Edifício Ninho de Empresas Piso 2, Gab. 13-Estrada da Penha

8000-489 FARO

Tlm.: 92 549 40 67 c. eletrónico: [email protected]

GUARDA

R. Almirante Gago Coutinho, 10 1º andar - Sala J 6300-GUARDA

c. eletrónico: [email protected] Tlm.: 96 172 41 37

VISEU

R. do Gonçalinho, 53 - Sala 6 3500-137 VISEU

c. eletrónico: [email protected]

Tlm.: 96 187 97 31 AÇORES

R. do Rego, 24 - 1º andar

9700-161 ANGRA DO HEROISMO Telef.e Fax: 295 217 079

c. eletrónico: [email protected]

MADEIRA R. Câmara Pestana, 6

1º andar - Sala D

9050-017 FUNCHAL Telef. e Fax: 291 241 638

Diretora Maria Beatriz Almeida

Periodicidade: Mensal

SINDICATO DOS QUADROS

TÉCNICOS DO ESTADO E

ENTIDADES COM FINS PÚBLICOS

Os associados, respectivo cônjuge e filhos

poderão beneficiar de:

Categoria Premium (regime de contrato

anual) – oferta de jóia;

Mensalidade - €60,50.

Horário - 7:00 às 22:00 durante a semana; fins-de-semana e feriados 9:30;

às 18:00

Categoria Executive (regime de contrato anual) - oferta de jóia

Mensalidade -€48,50

Horário - 7:00 às 17:30 durante a semana; fins-de-semana e feriados 9:30 às

18:00.

Categoria Economy (regime de contrato anual) - oferta de jóia

Mensalidade - €43,00.

Horário – 8:15 às 15:30 durante a semana; 9:30 às 18:00 feriados (excepto

feriados ao fim de semana)

Nota: obrigatório pagamento do contrato sem interrupção durante 3 meses.

No acto da inscrição deverá ser feito o pagamento mínimo de um mês.

Contactos:

Évora Hotel

Av. Túlio Espanca. Ap. 93

7002 -502 Évora

STE - PROTOCOLOS Every Body Health & Fitness – Évora

Apoio Domiciliário

· Actividades de vida diária

Higiene pessoal, acompanhamento

diurno ou nocturno permanente ou pontual, acompanhamento nas

deslocações ao exterior, Colaboração nos cuidados de saúde sob

supervisão de pessoal qualificado, assistência à locomoção, preparação

das refeições no domicílio, arrumação e manutenção da valência do

utente, tratamento das roupas do utente, ajuda nas compras diárias;

· Cuidados de medicina física e de reabilitação fisioterapia; terapia da fala

e terapia ocupacional;

· Cuidados de enfermagem

· Consultas Médicas

· Outros serviços

Dietista, podologia; psicologia; massagem drenagem linfática e vital-corporal.

Contactos:

Rua Parque da República, 93

4430-164 Vila Nova de Gaia

Telefs. 223 779 494 22 377 94 94; Telem. 91 757 13 00 | 91 757 13 00

Sítio: www.ajudaecompanhia.pt

Correio electrónico: [email protected]

Ajuda e Companhia - Serviços de Apoio Domiciliário, Lda.

Vila Nova de Gaia