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5 – Práticas Culturais
2
Introdução
- Práticas culturais são também denominadas de “tratos culturais”;
- Realizadas após o plantio e se repetem anualmente em
culturas perenes;
- Em culturas anuais se referem às práticas realizadas após a
semeadura até a colheita.
3
5.1 - Escarificação
4
- Operação realizada superficialmente;
- Objetivo: aeração do solo e infiltração de água;
- A operação pode também ao mesmo tempo realizar capina;
- O tipo de equipamento pode ser de:
- discos- dentes- enxadinhas, etc.
5
5.2 - Amontoa
6
- Consiste em deslocar terra para a base da planta;
- Objetivos:
-- Reduzir o acamamento;
-- Facilitar o enraizamento;
-- Incorporar fertilizantes;
-- Controle de plantas daninhas na linha;
-- Escarificar o solo.
7
8
9
Foto: Acamamento na cultura do trigo
10
Foto: Acamamento arroz cultivar Cambará
11
Foto: Acamamento de plantas do cultivar Primavera
12
5.3 - Desbaste
13
- Consiste em eliminar o excesso de plantas, deixando a populaçãodesejada;
- O desbaste deve ser feito após as plantas mostrarem o seu potencialprodutivo, porém antes do início da competição entre plantas;
- Deve-se procurar eliminar as plantas mais fracas e fora de alinhamento
- Em culturas perenes o desbaste pode ser realizado com aproveitamentodas plantas retiradas.
Exemplo:Eucalipto
Produção de toras
Uso na forma de lenha
14Foto: Leandro Barradas (2013)
15
5.4 – Adubação em cobertura
16
Existem nutrientes que em função das suas características não
devem ser aplicados totalmente na semeadura e sim parte na
semeadura e o restante em cobertura. Entre eles:
Nitrogênio Perdas por lixiviação
Potássio Salinização no sulco de semeadura
17
A adubação em cobertura é realizada:
- Antes do início da fase de maior exigência do nutriente pela cultura;
- No caso de aplicação mecanizada a cultura deve permitir aentrada de máquinas;
- A aplicação pode ser feita de maneira conjunta com outraprática. Ex: cultivo mecânico
- O fornecimento dos nutrientes pode ser realizado também viaágua de irrigação.
18Foto: Leandro Barradas (2013)
19
Adubação nitrogenada em cobertura
20
5.5 – Controle de plantas daninhas
21
Definição de planta daninha:
“Toda planta que se desenvolve em local inadequado e
compete com a cultura por água, luz, nutrientes e espaço
físico e, geralmente causando problemas na colheita”
22
5.5.1 – Períodos de competição
- Culturas anuais
PAI – Período anterior à interferência
PCPI – Período crítico da prevenção da interferência
PTPI – Período total da prevenção da interferência
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S E Colheita
PAI
PCPI
PTPI
Exemplo: Em arroz o PCPI é de 30 a 50 dias do ciclo da cultura.
24
- Culturas perenes
A competição ocorre praticamente durante o ano todo:
-- Período chuvoso Competição maior é por nutrientes
-- Período seco Competição maior é por água
25
5.5.2 – Tipos de controle
Em culturas anuais o preparo do solo pode ser considerado
como medida primária de controle de plantas daninhas:
- Tipo de equipamento
utilizado
- Momento de realização
em relação à semeadura
Interferem na ocorrência
de plantas daninhas
na área de cultivo
26
Preparo com arado de
discos seguido de grade
niveladora
2727
Preparo com arado de
aiveca seguido de grade
niveladora
Fotos: Leandro Barradas (2013)
28
a) Controle cultural
Consiste na utilização de técnicas de manejo que propiciem o
desenvolvimento da cultura em detrimento ao da planta daninha
- Época de semeadura;
- População de plantas (espaçamento entrelinhas);
- Escolha do cultivar;
- Rotação de culturas;
- Cobertura morta, etc.
29
b) Controle mecânico
b1) Manual ou com enxada
- O controle manual é denominado de “monda”;
- O método é eficiente, porém de baixo rendimento e alto custo;
- Mais usado em áreas pequenas ou como complemento de
outros métodos.
30
Em média para a eliminação das plantas daninhas em 01 ha:
- Enxada 15 – 16 homens/dia
- CultivoTração animal 0,5 – 1,0 dia
Tração mecânica 01 – 02 horas
31
Foto: Capina manual em feijão
3232Foto: Capina manual em feijão
Foto: Leandro Barradas (2012)
33
Foto: Capina manual em arroz
34
b2) Uso de cultivadores
A finalidade principal é a eliminação de plantas daninhas,
porém a operação acaba executando também:
- Escarificação;
- Amontoa;
- Pode ser usada para aplicar e incorporar fertilizantes.
Nitrogênio Potássio
35
Tipos de cultivadores:
Quanto aos órgãos ativos
- Dentes
36
- Discos
37
38
Foto: Operação de cultivo
em cana-de-açúcar.
39
- Enxada rotativa
40
- Enxadinhas
É o tipo de órgão ativo mais difundido e utilizado em
operações de cultivo.
Tipos de enxadinhas:
-- Picão;
-- Meia asa de andorinha;
-- Asa de andorinha.
41
A eliminação das plantas daninhas com o uso de cultivadores
é mais fácil na fase inicial de desenvolvimento.
Foto: Leandro Barradas 92013)
42
43
Foto: Cultivador de tração animal.
44
Foto: Uso de cultivador na cultura do feijão.
45
Foto: Uso de cultivador na cultura do feijão – Embrapa – Goiânia (GO).
46
47
Foto: Cultivo mecânico na cultura do milho.
48
Foto: Cultivo mecânico e adubação nitrogenada em milho.
49
Quanto à tração
- Tração animal
- Tração Mecânica
Quanto ao acoplamento nos de tração mecânica
- Sistema de 03 pontos;
- Entre eixos;
- Sistema de 03 pontos e entre eixos.
50
Foto: Cultivador acoplado entre eixos do trator.
51
Eficiência do cultivo mecânico depende:
- Momento de realização (desenvolvimento das plantas daninhas);
- Condições climáticas na época da operação.
Cuidados:
- Danificar o mínimo possível as raízes da cultura;
- No caso do cultivo mecânico:
-- Cultivar o mesmo número de linhas da semeadura;
-- Passar pelos mesmos locais da semeadora.
52
Figura: Cultivo de número de linhas diferentes da semeadura.
53
Figura: Cultivo do mesmo número de linhas da semeadura.
54
b3) Uso de Roçadeiras
- Mais utilizadas em culturas perenes nas entrelinhas e, às vezes,também entre plantas na fase inicial de desenvolvimento;
- Equipamento de fácil manejo, regulagem e manutenção;
- Tem como vantagem melhor controle de erosão em função damanutenção da agregação do solo.
55
Foto: Laranja com controle das plantas daninhas com roçadeira.
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c) Controle químico
Herbicidas são substâncias químicas que quando aplicadas
no solo ou sobre a parte aérea das plantas daninhas, provocam
sua morte.
Vantagens
Entre as vantagens estão a economia de mão-de-obra e a
rapidez na aplicação.
Conceito
57
Classificação dos herbicidas
C1) Quanto ao modo de ação
Contato
Provocam a morte das partes das plantas daninhas que entram
em contato com o herbicida. Ex: paraquat
Sistêmicos
Translocam no interior da planta causando sua morte.
Ex: gliphosate
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C2) Quanto à seletividade
Não seletivos
Herbicidas que provocam a morte de qualquer planta.
Exemplo: paraquat, gliphosate.
Seletivos
Provocam a morte de apenas algumas espécies de plantas
daninhas. Ex: trifluralin, oxadiazon, metsulfuron methyl.
59
Às vezes é a planta que apresenta o mecanismo de seletividade
Exemplos:
Milho Enzima Glutation - S - transferase
“Quebra” o i.a. dos
herbicidas do grupo
das triazinas
ArrozEnzima
arilacilamidase
“Quebra” o i.a. do propanil
60
C3) Quanto ao momento de aplicação
Os herbicidas podem ser aplicados em:
- Pré-plantio incorporado (ppi)
O herbicida é aplicado ao solo antes da implantação da culturae incorporado geralmente com gradagem de nivelamento.
Exemplo: trifluralin
61
Foto: Equipamento para aplicação de defensivos.
62
Foto: Aplicação de herbicida em ppi.
63
Foto: Aplicação de trifluralin. Chapadão do Sul (MS).
64
Foto: Incorporação de trifluralin com grade niveladora.
65
Foto: Efeito de doses de trifluralin em feijão.
66
- Pré-emergência (Pré)
O herbicida é aplicado ao solo após a semeadura da cultura,
porém antes da sua emergência.
Exemplos:
- oxadiazon
- pendimethalin
Controle de
gramíneas
67
Foto: Aplicação de
oxadiazon em
área de arroz.
68
Foto: Efeito do pendimethalinem milho.
69
- Pós – emergência (Pós)
Aplicado quando as plantas daninhas e a cultura estão em
desenvolvimento.
Exemplos:
- bentazon
- fluazifop – p - butil
- fomesafen
- fluazifop – p - butil + fomesafen
- metsulfuron - methyl
70
Foto: Aplicação de 2,4 D em pós na cultura do milho.
71
Foto: Aplicação de herbicida em pós na cultura da soja.
7272Foto: Aplicação de (diurom+hexazinona) em pós na cultura da cana.
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A aplicação dos herbicidas em pós - emergência pode ser:
- Em área total Herbicidas seletivosTransgênicos – não seletivos?
- Em jato dirigido Herbicidas não seletivos
Mais utilizados em culturas perenes
Exemplos: café, citrus, seringueira eoutras
74
Soja RR resistente ao
glifosato – Herbicida não seletivo
Safra 2013/14Selvíria - MS
75
Foto: Dispositivo para aplicação de herbicidas não seletivos.
76
Foto: Efeito da competição das
plantas daninhas na
cultura do milho
77
Foto: Aplicação de herbicida não seletivo em jato dirigido.
78
Fatores que interferem na atividade dos herbicidas
- Calor e luminosidade
Alguns herbicidas podem ser decompostos pela luz
Exemplo:
trifluralin – deve ser incorporado ao solo com grade
em até 8 horas após a aplicação.
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- Umidade
-- É necessário boa umidade no solo para que o herbicida possadesempenhar sua função;
-- Mesmo para os pós-emergentes deve haver boa disponibilidade de
água no solo;
-- Alguns herbicidas têm entre as recomendações, evitar a aplicação
em plantas daninhas com “stress hídrico”.
80
- Teor de matéria orgânica e argila
-- Importantes no caso dos herbicidas que são aplicados no solo;
ppi pré
-- A M.O. e argila são responsáveis pela “retenção” dos herbicidas;
Exemplo: trifluralin (dose do produto comercial)
1,2 L/ha 2,5 L/ha
Arenoso ou M.O. Argiloso ou M.O.Textura média
81
- Fase de desenvolvimento das plantas daninhas
De maneira geral, a fase mais adequada é quando
a planta daninha apresenta 2-3 pares de folhas
- Outros fatores
-- Preparo do solo;
-- Vento;
-- Umidade relativa do ar.
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D) Controle integrado
Consiste na utilização de mais de um método de controle.
Vantagens:
- Pode ser usado produtos mais baratos mesmo sabendoque a eficiência é menor;
- Uso de doses menores;
- Maior eficiência de controle;
- Menor custo.
83
E) Outros tipos de controle
- Preparo do solo;
- Afogamento;
- Descargas elétricas:
-- Após a descarga elétrica as plantas daninhas deixam de
absorver água e nutrientes, amarelecem e morrem;
-- A necessidade de descarga elétrica é variável entre plantas daninhas.
Exemplo: Picão preto (100 watts); tiririca (1000 watts).
84
Calibração do pulverizador
- Lavagem do tanque, filtros e tubulações;
- Uso de bicos de mesma angulação e mesma vazão;
- Cálculo da vazão do pulverizador.
Tipos de bicos?
85
86
87
5.6 - Poda
88
Finalidades:
- Formação da planta;
- Produção de bons frutos;
- Regularização da produção;
- Reforma e limpeza da planta;
- Algumas necessitam de podas anuais em função
da produção ocorrer em ramos do ano.
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5.6.1 – Poda de formação
Objetivo:
- Formação da copa para sustentar a produção,
aproveitando melhor o potencial de produção da planta.
É realizado desde o plantio da muda até que a planta tome o formato desejável
Formas: taça aberta, “Y” ou outras.
90
5.6.2 – Poda de frutificação
Algumas plantas frutificam em ramos novos. Anualmente ramos
novos devem ser emitidos para serem produtivos no ciclo seguinte.
Objetivos:
- Deixar número adequado de ramos produtivos;
- Manter a produção mais próxima dos ramos principais;
- Eliminar ramos com problemas e mal localizados;
- Formar novos ramos produtivos para o ciclo seguinte;
- Controlar a altura das plantas, etc.
91
Cuidados na poda de frutificação
- Eliminar ramos doentes, secos, quebrados, mal localizados,
próximos entre si e ramos “ladrões” (ramos vigorosos, com orientação
normalmente para cima);
- Eliminar ou encurtar ramos que já produziram, visando renovação de
ramos de produção para o próximo ano;
- Seleção de ramos mistos de ano que permanecerão e deverão produzir
na safra atual.
92
5.7 – Adubação foliar
93
5.7.1 - Conceito
Consiste no fornecimento de nutrientes através das folhas.
Macronutrientes: N, P, K, Ca, Mg e S
Macronutrientesprimários
Macronutrientessecundários
“É viável o fornecimento via foliar com a finalidade de correção
de deficiência ou complementação do fornecimento via solo”
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Micronutrientes: Zn, B, Fe, Mn, Mo, Cu, Cl e Co
Os micronutrientes são utilizados em quantidades pequenas pelas
plantas comparativamente aos macronutrientes.
“É viável a aplicação via foliar para correção de deficiência ou mesmo
para fornecimento total. Nesse caso é necessário aplicações de
manutenção durante o ano”
95
5.7.2 – Fatores que interferem
a) Inerentes às folhas
- Número de estômatos;
- Espessura da cutícula;
- Posição (vertical, horizontal);
- Idade.
96
b) Inerentes aos nutrientes
- Mobilidade
Móveis: N, P, K, Mg, Cl e Mo
Pouco móveis: S, Cu, Fe, Mn e Zn
Quase imóveis: Ca e B
- Velocidade de absorção
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Nutriente Tempo de
absorção
Nutriente Tempo de
absorção
Uréia 1/2 a 2 h Cloro 1 a 4 dias
Potássio 10 a 24 h Fósforo 5 a 10 dias
Magnésio 10 a 24 h Enxofre 5 a 10 dias
Cálcio 10 a 94 h Ferro 10 a 20 dias
Manganês 1 a 2 dias Molibdênio 10 a 20 dias
Zinco 1 a 2 dias
Absorção de nutrientes em aplicações foliares
Fonte: WITTWER (1964)
98
5.7.3 – Diagnose foliar
Consiste em avaliar o estado nutricional das plantas utilizando-se
análise foliar.
- Culturas Anuais
A análise foliar tem sido mais utilizada em atividade de
pesquisa com o objetivo de se verificar o efeito dos
tratamentos utilizados
Exemplo: diferentes doses de N na cultura do feijão.
99
- Culturas Perenes
-- Em função das características da cultura é possível detectar
a tempo a necessidade de correção;
-- Se constitui em “ferramenta” importante, juntamente com a
análise de solo, na definição de correções e adubações das
culturas.
- Critérios de amostragem
100
Cada cultura possui o seu critério de amostragem.
Exemplos:
a) Cultura do arroz
- Folha bandeira coletada no início do florescimento;
- 50 folhas por amostra.
b) Cultura do milho
- Terço central da folha da base da espiga;
- Coleta na fase de pendoamento (50% de plantas pendoadas).
101
c) Cultura do feijão
- Todas as folhas de 10 plantas;
- Coleta no período de florescimento.
d) Cultura do amendoim- Tufo apical do ramo principal;
- Folhas de 50 plantas;
- Coleta no período de florescimento.
102
e) Cultura do café
- Retirar amostras de ramos frutíferos (dezembro a janeiro);
- Amostrar 50 plantas em talhões homogêneos;
- 2 folhas por planta do terceiro par a partir do ápice dos ramos,na altura média das plantas;
- Coletar igual número de folhas de cada lado das linhas de plantas;
- Plantas atípicas não devem ser amostradas.
103
f) Cultura de citros
- Coletar a terceira folha a partir do fruto, gerada na primavera,
com 6 meses de idade, em ramos com frutos de 2 a 4 cm de
diâmetro;
- Amostrar 4 folhas por planta;
- Amostrar 25 árvores por talhão.
104
- Teores mínimos adequados ou nível crítico
É o teor mínimo do nutriente, avaliado nas folhas, que permite
desenvolvimento normal da planta.
Exemplo:
Cultura do feijão
Teor mínimo de N nas folhas é de 30 g/kg de massa seca.
105
Limites de interpretação de teores de macronutrientes em folhas (g/kg)
Cultura N P K Ca Mg S
Arroz 27-35 1,8-3,0 13-30 2,5-10 1,5-5,0 1,4-3,0
Milho 27-35 2,0-4,0 17-35 2,5-8,0 1,5-5,0 1,5-3,0
Feijão 30-50 2,5-4,0 20-24 10-25 2,5-5,0 2,0-3,0
Amendoim 30-45 2,0-5,0 17-30 12-20 3,0-8,0 2,0-3,5
Café 26-32 1,2-2,0 18-25 10-15 3,0-5,0 1,5-2,0
Laranja 23-27 1,2-1,6 10-15 35-45 2,5-4,0 2,0-3,0
Fonte: Boletim Técnico 100, IAC (1996).
106
Limites de interpretação de teores de micronutrientes em folhas (mg/kg)
Cultura B Cu Fe Mn Mo Zn
Arroz 4-25 3-25 70-200 70-400 0,1-0,3 10-50
Milho 10-25 6-20 30-250 20-200 0,1-0,2 15-100
Feijão 15-26 4-20 40-140 15-100 0,5-1,5 18-50
Amendoim 25-60 5-20 50-300 20-350 0,1-5,0 20-60
Café 50-80 10-20 50-200 50-200 0,1-0,2 10-20
Laranja 36-100 4-10 50-120 35-300 0,1-1,0 25-100
Fonte: Boletim Técnico 100, IAC (1996).
107
5.8 – Reguladores de crescimento
108
Qual o objetivo de
regular o
crescimento das
plantas ?
109
5.8.1 - Hormônios
Conceito:Substâncias naturais produzidas pelas plantas com a
finalidade de regular o seu crescimento.
5.8.2 – Reguladores de Crescimento
Conceito:
Substâncias artificiais que quando aplicadas sobre as
plantas alteram o seu crescimento.
110
Ação dos reguladores de crescimento
- Controle do crescimento vegetativo das plantas, impedindo
ou reduzindo a síntese de hormônios de crescimento (IAA);
- Uniformizam a maturação de frutos;
Exemplos: café, algodão, etc.
- Aceleram a maturação da cana-de-açúcar e inibem o florescimento.
111
Produtos Comerciais:
- Cloreto de mepiquat - Pix
- Cloreto de clormequat - Tuval
- Etephon - Ethrel
- Glifosate – Round up em subdoses (0,2 a 0,3 L/ha)
- Ethyl-trinexapac - Moddus
112
Culturas com uso de reguladores vegetais
- Algodão;
- Cana-de-açúcar;
- Café;
- Trigo;
- Arroz;
- Outras.
113
Exemplo: algodão
- Reduz o crescimento vegetativo (equilibra o crescimento);
- Uniformiza a abertura de frutos;
- Aumenta a precocidade;
- Aumenta a desfolha;
- Facilita a colheita mecânica.
114
Foto: Acamamento de plantas em arroz, Selvíria (MS).
115
Altura de plantas Doses de etil-trinexapac (g ha-1)
Épocas 1 0 75 150 225 300
-------------------------------------- m -----------------------------------
P 1,36 1,41 a 1,40 a 1,39 a 1,34 a
P – DF 1,38 1,39 a 1,31 a 1,23 b 1,16 b
DF 1,34 1,16 b 0,95 b 0,87 c 0,80 c
DMS Época dentro de doses do regulador – 0,09
Desdobramentos das interações significativas das análises de variância
referente à altura de plantas, Selvíria (MS).
Fonte: Nascimento et al. (2009).
116
Acamamento
Doses de etil-trinexapac (g ha-1)
Épocas 1 0 75 150 225 300
------------------------------------ notas2 -------------------------------
P 5,0 4,5 a 5,0 a 5,0 a 4,0 a
P – DF 4,5 4,5 a 3,0 b 0,5 b 0,0 b
DF 4,8 0,5 b 0,0 c 0,0 b 0,0 b
DMS Época dentro de doses do regulador – 1,1
Fonte: Nascimento et al. (2009).
Desdobramentos das interações significativas das análises de variância
referente ao acamamento de plantas, Selvíria (MS).
117
Produtividade de grãos
Doses de etil-trinexapac (g ha-1)
Épocas1 0 75 150 225 300
------------------------------------ kg ha-1 -------------------------------
P 4.475 4.590 3.929 4.558 ab 4.529 b
P – DF 4.345 4.527 4.138 5.868 a 5.996 a
DF 4.212 5.477 4.957 4.489 b 3.354 b
DMS Época dentro de doses do regulador – 1341
Fonte: Nascimento et al. (2009).
Desdobramento da interação significativa da análise de variância
referente a produtividade de grãos, Selvíria (MS).
118
Foto: Aplicação de etil-trinexapac em arroz no momento da DF.
119
Foto: Arroz no momento da DF – diferenciação floral.
120
Foto: Arroz com etil-trinexapac aplicado na DF.
121
Foto: Arroz com eti-trinexapac, no momento da colheita.