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3ªas Jornadas Técnicas do Projeto TRES 11 de Novembro de 2011 Biocombustível Marinho Eng.º Aires Henriques Direcção de Estudos e Planeamento

5-Utilizacion Microalgas Madeira Aires Henriques

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3ªas Jornadas Técnicas do Projeto TRES

11 de Novembro de 2011

Biocombustível Marinho

Eng.º Aires Henriques ‐ Direcção de Estudos e Planeamento

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

• Incentivar a utilização racional de

energia;

• Maximizar o aproveitamento dos

recursos renováveis regionais;

PLANO PLANO DE DE ACÇÃO REGIONALACÇÃO REGIONAL

• Fomentar energias alternativas(substitutos aos combustíveis fósseis);

• Melhorar o desempenho ambiental.

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Biocombustível Marinho

Projecto I&D - Porto Santo (em curso)

Projecto pioneiro a nível mundial, visando substituir o fuel actualmente utilizadona produção de electricidade na Ilha do Porto Santo, por um biocombustível.Trata‐se de uma tecnologia inovadora a nível mundial que garantirá oabastecimento e auto‐suficiência energética da ilha, com base numa energialimpa e ambientalmente sustentável que permitirá, sob o ponto de vista eléctrico,tornar o Porto Santo numa ilha verde.

PLANO PLANO DE DE ACÇÃO REGIONALACÇÃO REGIONAL

• Fomentar energias alternativas(substitutos aos combustíveis fósseis);

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

MICROALGAS

FOTOSSÍNTESE MITOSE

BIOMASSA

ELECTRICIDADE

CONVERSÃO

CAPTAÇÃO de 100% de CO2

OXIDAÇÃO

Ciclo acelerado de conversão Ciclo acelerado de conversão energética energética de COde CO22 para produção para produção de energia eléctricade energia eléctrica

BIOCOMBUSTÍVELBIOCOMBUSTÍVEL MARINHOMARINHO

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Os constrangimentos verificados na produção de biocombustível de origem vegetal

terrestre, conduziram à investigação e ao

desenvolvimento de uma fonte de energia

alternativa proveniente do mar – o

biocombustível marinho, a partir do

fitoplâncton.

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

O biocombustível é obtido através de

fitoplâncton (micro algas) – organismos

unicelulares cem vezes mais pequenos do que

um grão de areia – responsáveis pela absorção

de 300 mil milhões de toneladas de CO2/ano e

pela produção de 80% do oxigénio da

atmosfera terrestre.

É o maior potencial de biomassa do planeta.

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Processo de Produção Produção de Biocombustível

Armazém regulador

Concentração da cultura

Secagem do Biocombustível

Processo de Pirólise

Obtenção de Biopetróleo

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Processo de Produção Produção de Biocombustível

Armazém regulador

Concentração da cultura

Secagem do Biocombustível

Processo de Pirólise

Obtenção de Biopetróleo

Colocação das micro

algas em tubos

translúcidos

(bioaceleradores

electromagnéticos)

em meio aquoso

apropriado.

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Processo de Produção

Injecção de CO2 na presença de luz natural ouartificial para alimentação dos organismosunicelulares por fotossíntese.

Multiplicação das micro algas por mitose (divisãocelular), passando de uma concentração, no meioambiente natural, de 300 unidades/mm3, para 200milhões de unidades/mm3.

Produção de Biocombustível

Armazém regulador

Concentração da cultura

Secagem do Biocombustível

Processo de Pirólise

Obtenção de Biopetróleo

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Processo de Produção Produção de Biocombustível

Armazém regulador

Concentração da cultura

Secagem do Biocombustível

Processo de Pirólise

Obtenção de Biopetróleo

Esvaziamento parcial dos bioaceleradores electromagnéticos e armazenamento em tanques de acumulação.

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Processo de Produção Produção de Biocombustível

Armazém regulador

Concentração da cultura

Secagem do Biocombustível

Processo de Pirólise

Obtenção de Biopetróleo

Obter a maior extracção possível de água dobiocombustível, por centrifugação, até alcançaruma pasta espessa com uma textura betuminosa.

A água recuperada da centrifugação é reintegradano processo produtivo voltando aosbioaceleradores electromagnéticos.

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Processo de ProduçãoProdução de Biocombustível

Armazém regulador

Concentração da cultura

Secagem do Biocombustível

Processo de Pirólise

Obtenção de Biopetróleo

Conseguir um teor de humidade nobiocombustível entre 5% e 20% através doprocesso de prensagem da biomassa.

Outubro

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Processo de Produção Produção de Biocombustível

Armazém regulador

Concentração da cultura

Secagem do Biocombustível

Processo de Pirólise

Obtenção de Biopetróleo

Pirólise Rápida ‐ decomposição química dabiomassa por aquecimento a cerca de 500ºC,em ausência de oxigénio.

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Produção de Biocombustível

Armazém regulador

Concentração da cultura

Secagem do Biocombustível

Processo de Pirólise

Obtenção de Biopetróleo

A pirólise rápida dá origem a:

‐ Biopetróleo – 60%

‐ Biocarvão – 15%

‐ Gases não condensáveis – 15%

‐ Produtos secundários – 10%

Processo de Produção

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Substitui o petróleo

Reduz o CO2

Limpa a atmosfera

Inesgotável

Seguro

Super produtivo

Sustentável

SínteseBiocombustívelBiocombustível MarinhoMarinho

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

A EEM, em parceria com a Bio Fuel Systems http://www.biopetroleo.com/ (com ligações

à universidade de Alicante e Valência) está a instalar, no Porto Santo, uma unidade

industrial de produção de biopetróleo marinho com o objectivo de:

‐ Substituir o fuelóleo,

actualmente utilizado, por

biopetróleo marinho.

‐ Tornar a Ilha, electricamente

auto‐suficiente, a médio

prazo, com base num recurso

energético ilimitado, limpo e

ecológico.

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Encontra‐se em construção a primeira fase, que consiste em cerca 90 bioaceleradores e respectivos

equipamentos auxiliares.

O biopetróleo será utilizado

pelos actuais grupos

electroprodutores existentes na

central, implicando apenas uma

pequena adaptação.

A segunda fase será iniciada após a conclusão da primeira e terá o número de bioaceleradores

capazes de satisfazer 95% do consumo de combustível em 2016

O Investimento total é na ordem dos

38 M€ e conta com uma

comparticipação de 15,3 M€ da União

Europeia

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Porquê a Ilha do Porto Santo ?

‐ Contribuição reduzida de recursos energéticos renováveis, actualmente da ordem de 12% no mix de produção;

‐ Inviabilidade de instalação de aproveitamentos hidroeléctricos;

‐ Restrições ao aumento significativo das componentes eólica e fotovoltaica, devido à dimensão da rede e ao diagrama de cargas;

‐ Quase total dependência de combustíveis fósseis (fuelóleo);

‐ Dimensão adequada para se transformar numa Ilha Verde através da implementação de uma tecnologia inovadora/emergente.

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Antevisão da Fase 1

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Construção da Fase 1

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Construção da Fase 1

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Biocombustível Biocombustível MarinhoMarinho

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2008 2010 2012 2014 2016

GW

h

Fotovoltaica Eólica Fuel Biopetróleo

83%

3%5%9%

43%

43%

6%9%

9%

76%

6%9%

87%

5%7%

94%

6%

Aumento da produção de energia renovável de 12% para 97%Evita a importação de 8.500 toneladas/ano de fuelóleo ≡ 3,4 M€/anoRedução anual de 30.000 toneladas de CO2 ≡0,5 M€/anoContribui directamente para o PIB regional com 4,1 M€/anoPromove a criação directa de 21 novos postos de trabalhoContribui para atenuar o saldo da balança comercial

Novembro 2011DIREÇÃO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO

Aires Henriques: [email protected]

Instituição: EEM ‐ Empresa de Electricidade da Madeira, S.A.

Morada: Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses, nº 32, 9064‐501 Funchal

Contactos: Geral 291 211 300 – Directo 291 211 338