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Preparo do Ambiente Cirúrgico e Preparo do Ambiente Cirúrgico e Recepção do Paciente Recepção do Paciente Residentes Leonel Nascimento e Luciana Tillvitz

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Preparo do Ambiente Cirúrgico e Preparo do Ambiente Cirúrgico e Recepção do PacienteRecepção do Paciente

Residentes Leonel Nascimento e Luciana Tillvitz

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ObjetivosObjetivos

� Compreender a necessidade dapreparação do ambiente cirúrgico;

� Entender a relação entre o ambiente ea infecção do sítio cirúrgico;a infecção do sítio cirúrgico;

� Realizar a recepção do paciente aocentro cirúrgico.

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Preparação da Sala CirúrgicaPreparação da Sala Cirúrgica

� A preparação do ambiente da salacirúrgica deve ser estabelecida paraevitar e reduzir a possibilidade deinfecção cruzada. (ALEXANDER, 1997)infecção cruzada. (ALEXANDER, 1997)

� A enfermagem é a responsável porprovidenciar um ambiente limpo eseguro para que possa ocorrer o atocirúrgico. (SOBECC, 2007)

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Preparação da Sala CirúrgicaPreparação da Sala Cirúrgica

� A primeira etapa no preparo da salacirúrgica é a limpeza.

� A limpeza consiste na remoção, pormeios mecânicos e/ou físicos, dameios mecânicos e/ou físicos, dasujidade depositada nas superfíciesinertes, que constituem suporte físicoe nutritivo para microorganismos.Trata-se de um elemento primário eeficaz para controlar a cadeia deinfecção.

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Limpeza da Sala CirúrgicaLimpeza da Sala CirúrgicaA limpeza pode ser:� Limpeza Terminal: Tem por objetivo a

redução da sujidade e da populaçãomicrobiana. Aplica-se a superfícieshorizontais e verticais devendo ser realizadadiariamente após o término do últimodiariamente após o término do últimoprocedimento cirúrgico.

Deve começar do local mais limpo para o maissujo e cabe ao funcionário do serviço dehigiene, sempre utilizando o EPI. Omobiliário, os focos e os equipamentos,devem ser limpos pelo funcionário deenfermagem, também utilizando EPI.

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Limpeza da Sala CirúrgicaLimpeza da Sala Cirúrgica

� Limpeza Preparatória: Realizada pelofuncionário da enfermagem poucoantes da primeira cirurgia do dia.

Se o local estiver sem uso por mais deSe o local estiver sem uso por mais de12 horas é recomendado removercom álcool 70% as partículasdepositadas nos mobiliários,equipamentos e superfícieshorizontais.

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Limpeza da Sala CirúrgicaLimpeza da Sala Cirúrgica

� Limpeza Operatória: Realizada pelofuncionário da enfermagem, com ouso de EPI, durante o procedimentocirúrgico, quando ocorre acirúrgico, quando ocorre acontaminação do chão com matériaorgânica, resíduo ou queda dematerial.

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Limpeza da Sala CirúrgicaLimpeza da Sala Cirúrgica

� Limpeza Concorrente: Realizada apóso término de uma cirurgia e antes doinício de outra. Seu objetivo é removera sujidade e matéria orgânica ema sujidade e matéria orgânica emmobiliários, equipamentos esuperfícies. Os funcionários daenfermagem e do serviço de higieneprotegidos por EPIs são osresponsáveis por esta limpeza.

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Montagem da SOMontagem da SO

� Segue um padrão que varia conformea rotina estabelecida na instituição.

� Deve ser respeitada a especialidadecirúrgica e os equipamentoscirúrgica e os equipamentosnecessários e disponíveis nainstituição para a realização de cadaprocedimento.

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Montagem da SOMontagem da SO

� A equipe de enfermagem é aresponsável por providenciarmateriais e equipamentos e criartodas as condições necessárias paratodas as condições necessárias paraque a equipe cirúrgica realize acirurgia.

� O enfermeiro orienta a montagem dassalas cirúrgicas e a previsão dosmateriais.

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Montagem da SOMontagem da SO

Para montar a SO, o profissionalescalado pelo enfermeiro deve:

1. Verificar a cirurgia programada;2. Checar o nome do paciente, a idade,

o horário da cirurgia e aso horário da cirurgia e asinformações relevantes ao atoanestésico cirúrgico;

3. Certificar-se da disponibilidade dosmateriais necessários e solicitadospara a realização do procedimento;

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Montagem da SOMontagem da SO

4. Lavar as mãos;5. Verificar as condições de limpeza da

sala antes de distribuir osequipamentos;equipamentos;

6. Testar o funcionamento dosequipamentos;

7. Observar se a mesa cirúrgicaoferece a possibilidade de manter opaciente na posição apropriada paraa realização da cirurgia.

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Montagem da SOMontagem da SO

8. Solicitar e retirar ao CME o carropreparado com os artigosesterilizados específicos que serãoutilizados no procedimento;utilizados no procedimento;

9. Retirar a caixa com os materiaisdescartáveis, medicamentos, fios,soros, impressos, entre outros dafarmácia;

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Montagem da SOMontagem da SO

10. Dispor os artigos nas mesasauxiliares, de modo a facilitar asincronia de movimentos para aabertura dos pacotes, aabertura dos pacotes, aparamentação e o preparo dopaciente.

11. Em alguns casos o preraro dopaciente se faz na SO. O circulantedeve providenciar os materiaisnecessários.

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� O circulante ajuda durante na realização doprocedimento anestésico, nomonitoramento do paciente, noposicionamento, na paramentação, forneceos materiais de forma asséptica, posicionaa placa dispersiva, controla as perdassanguíneas, drenagens e infusões, fazcontagens de compressas, recebe econtagens de compressas, recebe eidentifica e peça cirúrgica paraencaminhamento ao exameanatomopatológico, auxiliará a realizaçãodo curativo da incisão cirúrgica.

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Paramentação da EquipeParamentação da EquipeSabe-se que a infecção do sítio cirúrgico é

multifatorial, sendo a equipe cirúrgica umaimportante fonte de patógenos para suaetiologia. Frente a isso o uso daparamentação é uma forma coerente deparamentação é uma forma coerente deprevenção de transmissão de contaminaçãoe de infecção, tanto para o profissional comopara o paciente, e o uso adequado estárelacionado, também, com a garantia damanutenção da assepsia.

Cataneo 2004

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Paramentação da EquipeParamentação da Equipe

1. Avental: Diariamente inúmeras célulasepiteliais se desprendem de nossa pele ecarregam consigo bactérias. O uso doavental impede que até 30% da dispersãodas bactérias no ar. Além disso o aventaldas bactérias no ar. Além disso o aventalimpede o contato da pele da equipe comsangue e fluídos. O CDC recomenda a trocado avental quando ele estiver visivelmentesujo. Caso o paciente seja MR todos osprofissionais devem estar com o aventalpróprio para MR.

Cataneo 2004

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Paramentação da EquipeParamentação da Equipe2. Luvas: são utilizadas com a função de proteger

o paciente das mãos desses e proteger aequipe de fluidos potencialmentecontaminados. Com a finalidade de reduzir eprevenir o risco de exposição ao sangue,recomenda-se o uso do duplo enluvamento docirurgião e primeiro assistente para qualquerrecomenda-se o uso do duplo enluvamento docirurgião e primeiro assistente para qualquerprocedimento que durar mais que uma hora,pois estudos demonstraram que oprocedimento de longa duração influencia ataxa de furos nas luvas e aumenta a exposiçãoao sangue.

Cataneo 2004

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Paramentação da EquipeParamentação da Equipe3. Máscaras: o uso justifica-se por dois

aspectos: proteger o paciente dacontaminação (principalmente quando aincisão cirúrgica está aberta) demicroorganismos, oriundos do nariz e daboca dos profissionais, liberados noboca dos profissionais, liberados noambiente, quando eles falam, tossem erespiram, protege a mucosa dosprofissionais de respingos de secreçõesprovenientes dos pacientes durante oprocedimento cirúrgico.

Cataneo 2004

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Paramentação da EquipeParamentação da Equipe4. Propés: o uso é atualmente uma questão

polêmica, uma vez que ainda se fazemnecessários estudos criteriosos para que essaprática seja abolida(3). Consiste emprocedimento mais significante para proteger aequipe à exposição de sangue, fluidoscorporais e materiais pérfurocortantes do queequipe à exposição de sangue, fluidoscorporais e materiais pérfurocortantes do quemedida de proteção ao paciente. A supervisãodeve ser constante quanto ao usoindiscriminado e incorreto dos propés, comosubstituí-los pelos sapatos(1). Para garantirmaior proteção eles devem ser calçados comsapatos fechados;

Cataneo 2004

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Paramentação da EquipeParamentação da Equipe

5. Gorros: Recomenda-se sua utilizaçãocom intuito de evitar a contaminação dosítio cirúrgico por cabelo ou microbiotapresente nele, o gorro deve ser bempresente nele, o gorro deve ser bemadaptado, permitindo cobrir totalmente ocabelo na cabeça e face.

Cataneo 2004

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Paramentação da EquipeParamentação da Equipe

� Degermação: “É um processo que visa a retirada de sujeira e detritos, redução substancial ou eliminação da flora transitória e redução parcial da flora transitória e redução parcial da flora residente, uma vez que a eliminação dessa última é virtualmente impossível”

Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar.

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Paramentação da EquipeParamentação da Equipe� Inicialmente deve-se retirar anéis, alianças, relógio,

pulseiras, etc. A torneira deve ser de acionamento com opé ou com os cotovelos.

� Molhar as mãos até o antebraço e utilizar a soluçãopadronizada pela CCIH (PVPI – Degermante ouClorehexidina).Clorehexidina).

� Todos os espaços devem ser esfregados, incluindo entreos dedos, os leitos ungueais.

� Este processo deve rigorosamente durar 5 minutos naprimeira cirurgia e 3 minutos entra cirurgias.

� A torneira deve ser fechado com o cotovelo ou com o pé.

� As mãos devem ser secadas com um compressa estérilque se encontra junto com o avental.

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Paramentação da EquipeParamentação da Equipe

� Quanto à necessidade da escovação das mãos, 63% nãoconcordam que ela ocorra somente nos espaços interdigitais eleitos subungueais referindo que as demais áreas das mãos eantebraços devem ser friccionadas. A duração da escovação deveser de 3 a 5 minutos e de 2 a 3 minutos para as escovaçõessubseqüentes e só é necessária para leitos subungueais esubseqüentes e só é necessária para leitos subungueais eespaços interdigitais, friccionando-se as de mais áreas, visto quea escova pode lesar a pele.

Kunzle (2006)

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Paramentação da EquipeParamentação da Equipe

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Recepção do Paciente no CCRecepção do Paciente no CC

� Para Bianchi e Váttimo (2007) a recepção do paciente deve ser feita pelo enfermeiro.

� É importante que a equipe esteja � É importante que a equipe esteja preparada para receber o paciente e que saiba cuidar da melhor forma possível do paciente neste momento de ansiedade e medo que se encontra.

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Recepção do Paciente no CCRecepção do Paciente no CC

� O profissional deve se atentar para a paramentação do paciente. Deve seguir a padronização, como a colocação de pijama, propé e gorro;colocação de pijama, propé e gorro;

� Deve-se atentar para a recepção do prontuário do paciente, os exames de raio X se houver;

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Recepção do Paciente no CCRecepção do Paciente no CC

� Avalia se a preparação pré-operatória foi realizada e a realiza se não;

� Observa os SSVV do paciente e comunica a enfermeira caso haja comunica a enfermeira caso haja alguma alteração importante;

� Observar o comportamento do paciente: confiança, ansiedade, melancolia, insegurança, agressividade, etc. (Ida Orlando)

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Referências ConsultadasReferências Consultadas� LACERDA, Rúbia A. Controle de infecção em centro cirúrgico:

fatos, mitos e controvérsias São Paulo : Atheneu Editora, 2003.

� POSSARI, João F. Centro Cirúrgico: Planejamento, Organização e Gestão Ed São Paulo : Iátria, 2004.

� MEEKER,M.H.; ROTHROCK,J.C.; Alexander- Cuidados de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico, Guanabara Koogan, 10a Enfermagem ao Paciente Cirúrgico, Guanabara Koogan, 10ed.p.651-82, 1997

� Práticas Recomendadas. SOBECC, São Paulo, 2007, 4ª ed

� Cataneo C, Silveira CA, Simpionato E, Camargo FC, Queiroz FA, Cagnin MC. O preparo da equipe cirúrgica: aspecto relevante no controle da contaminação ambiental. Rev Latino-am Enfermagem 2004 março-abril; 12(2):283-6.

� http://br.geocities.com/amorhumanno/transoperatorioecrpa.htm

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Referências ConsultadasReferências Consultadas� KUNZLE, Sônia Regina Melon et al. Auxiliares e Técnicos de

enfermagem e controle de infecção hospitalar em centro cirúrgico: mitos e verdades. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2006, vol. 40, no. 2, pp. 214-220. ISSN 0080-6234. doi: 10.1590/S0080-62342006000200009.

� Bianchi, E.R.F; Váttimo, M.F.F. Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação. Carvalho, R; Bianchi, E.R.F. (orgs). cirúrgico e recuperação. Carvalho, R; Bianchi, E.R.F. (orgs). Capítulo recepção do paciente em centro cirúrgico. Barueri, SP: Manole 2007.