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-¦¦¦^.-.¦?-- •¦- ¦. --.-^>.<¦>---'—-fr..y>.. üLHIiUIMI-BWJ-liiLIÍI-WUIÉ______fc_L'JiJML . J 1 l___fill IfriÇ1*---¦: W. . >"*í\57- ^."¦ÍJíç?. V_- ÊRNÀMBüâo" ^^^••'T- "'!":¦: I",!. ow«fi;i, .| HlJH'Jy ^'•^'wíWÍ^^W J|§1* flecife—Terça-feira,'2 de Abril de 19Q1 •*2*&<F*ag** -"--J- ,-->'-'- -^æI _a_~i -.. ANNO XXIV N. 75 - >. % * , -5^: Pf8b- •\ - A ASSIGtNATU CAPITAI. Tres mazei 0(000 Seii Btni.».». Í2f000 PAGAMEHTO 4DIAHTAD0 Numero do dia 100 réis aESSQNATURA FORA DA CAPITAL Seis mexes 14&CC0 üm anno 27$CC0 PAGAMENTO ADIAHTADO Numero atrazado 200 réis TELEGRAMMAS Rio, 1. Começou a vigorar, h-je, o accordo da união postal acerca dos vales postaes internacionaes. Foi exonerado do cargo de substituto dO juiz federal na secção do estado do Rio de Janeiro o dr. Ortulano Ribeiro de Abreu sendo nomeado para substituil-o o dr. Olympio de e Albuquerque. Deve effectuar-sc amanhã uma grande reunião de estudantes, que vão delibe- rar sobre a attitude que assumirão ante a reforma das faculdades, indeferida como foi sua i epresentação ao governo contra a mesma reforma. O governo telegraphõu' á legação bra- zileira em Montevidéo communicando que receberia com prazer a escolha do Brazil para aqui realisar-se, em 3.a sessão do congresso no-ameiicano. A 2.i sessão do alludido congresso encerrou-se já, n'aquclla cidade. 1904, a scientifico lati- A secca no estado do Sul vae causando sérios voura e á creação. Rio Grande do prejuízos á la- carta Os últimos sttccessos Da Gazeta de Noticias de 27 de marco ultimo, chegada hontem: O sr. conselheiro Ruy Barbosa, segundo bo- letim affixado hontem na porta da Imprensa, vai impetrar do Supremo Tribunal Federal or- dem de habeas-corpus a favor do sr, almirante Custodio de Mello.. . 0 sr. almirante, conforme hontem noticia- mos, parte para um dos Estados, onde vai aguardar ordens do governo. Hontem, ás 4 1/j da tarde, foi convidado a comparecer na repartição central da policia o sr. Júlio Pimentel. A's cinco horas também alli esteve o sr. se- nador Lopes Trovão, que conferenciou com o sr. dr. chefe de policia. Pouco depois retirou-se o sr. Júlio Pimentel. O sr. Luiz de Mattos Trindade, agente da ca- sa Eduardo Johnston & C, foi detido em Tau- bate e remettido para esta cidade, onde che- gou ante-hontem. Interrogado na policia, declarou que os tele- grammas em cifra encontrados em seu poder, que deram motivo á sua prisão, referiam-se a negócios commerciaes da casa de que é agente. Um dos sócios da casa esteve hontem na policia e apresentando o seu código telegra- phico, mostrou que os telegrammas referiam- se effectivamente a negócios commerciaes e nada tinham com a politica. O srl Trindade foi posto em liberdade. Vega entregou a missão uo Brazil O sr. Salinas revocatoria de sua (embaixada boliviana).£ Está moribundo o conceituado medi- co pernambucano dr. Platão de Albu querque. O Supremo Tribpnal Federal não to mou conhecimento do pedido de habeas- corpus do almirante Custodio Jose dc Mello, sob o fundamento de tratar-se de prisão disciplinar. A junta de saúde que inspeccionou o referido almirante declara estar elle sof- frendo de moléstia hepatica, o que im- possibilita-o de desempenhar qualquer commissão em logar de clima paludoso. ²Têm sido effectuadas novas prisões em conseqüência dos últimos aconteci- mentos. ²O governo italiano ordenou que ve- nham ancorar aqui, até segunda ordem, 4Íois vasos de guerra. Telegrammas de Roma dizem constar alli que no Brazil receia-se muito um Movimento armado e que os navios vem proteger a colônia italiana. Paris, 1. Negociantes europêos e norte-ameri- canos tratam de estabelecer um syndi- cato destinado a auxiliar os fc-oers con- tra os inglezes. Em S. Petersburgo ardeu um bairro inteiro., . Acredita-se geralmente que foi propo- sital o incêndio.v (Dos correspondente*.) AVULSO Curraliniio, 28 de março.-Falleceu hontem aqui um moço^ue era um dos ornamentos da classe telegraphica da es- trada de ferro Central., Jovem, dotado de optimas qualidades, ms. Livros para semana santa : Thesou- ro da piedade christã, Manual da Sema- na Santa, Horas Marianas, Manual da So- lida piedade, Thesouro de paciência, Leituras sobre a sagrada paixão e mui- outros indispensáveis para esta semana, na LIVRARIA ECONÔMICA, rua Barão da Victoria n. 19. deixa profundo sentimento em seus < legas e companheiros.—Antônio Valpa, HJHDBES Foi hontem posto em liberdade o sr. Antônio la Costa Borlido.,, ] O sr. Borlido embarcou hon tem no Magda- lena, que parte hoje para a Europa. Os jornaes da manhã de hontem noticiaram que o delegado da 1 » circumscripção, sr. Mei- ra Lima, havia procedido a rigorosa busca na •asa de residência do dr. Menezes Doria, em Paquetá.¦ O dr. Doria, que por essa oceasião estava de cama, dizendo-se com muita febre, foi visto ante-hontem, cerca de meia noite, em compa- nhia de seu irmão coronel Henrique Doria, seu rio dr. Ricardo de Menezes e mais dois indivi- luos, um de nome Acacio e outro um dos seus criados, tentando desamarrar uma embarca- ;ão da fabrica de vernizes existente naquella ilha e de propriedade do sr. Gomes Ferreira. Presentidos pelos vigias da fabrica, desisti- ram da empreitada, voltando todos cinco par* a casa de residência do dr. Doria, que é a qu. naquella ilha é conhecida pelo nome de Cas tello e pertence ao sr. coronel Leite Ribeiro. . Ahi, posta a nado uma peqaena e frágil em- barcação de pesca, nella embarcaram o dr. Do- ria, que comsigo levava uma mala de viagem, e o pardo que os acompanhava. A embarca- ;ão fez-se com rumo a Magé, affsdntando o for-| ^í62* te temporal que reinava na oceasião. Na ilha foi essa fuga muito commentada dizendo-se que a partida do dr. Doria, assim a horas mortas da noite, teve como causa a vin- da do delegado de policia da ilha a esta capi- tal a chamado do dr. Enéas Galvão, o que deu. iogar a que o Castello fosse guardado por agen- ies de policia logo após o regresso da auton- dade policial. O sr. ministro da guerra ainda hontem não subiu para Petropolis official de gabinete, coronel ha mexes, ininterruptamente. Realisavam-se conferências e reuniões quasi diariamente _ no cáes da Gloria, em frente á padaria que existe em frente a rua Benjarnin Constant; no consis- torio da egreja da Lana ; na casa Azeverlo Al- ves & C., da rua do Ouvidor ; na redacyi-O do ¦i'ornai do Brazil e nos escriptorios de advoga- cia dos drs. Carvalho de Moraes, á rua Gonçal- ves Dias ; Andrade Figueira, á rua do Hospi- cio ; Pedro Moacvr, á rua do Carmo. O vice-almirante Custodio de Mello, o sr. Borlido. tenente Augusto Vinhaes e dr. Pedro Moacyr eram os mais activos nos trabalhos da conspiração. O vice-almirante Custodio de Mello foi visto varias noites e em diversas ruas, em confe- rencia com o capitão Paulo de Oliveira e com o alferes Borges, ambos do 9.° regimento. O capitão Paulo de Oliveira fez cinco viagens consecutivas a S. Paulo. Eram freqüentes os telegrammas cifrados, enviados de Rezende. Taubaté e Barra Mansa, por fazendeiros monarchistas. A ultima reunião, na qual se devia estabele- cer deiinitivamente o plano da revolução, se- da no sabbado, n'um baile n'uma casa da rua •lo Conde do Bomflm n. 61, residência do en- ^enheiro Millers Biers, nome conhecidissimo uas rodas litterarias desta capital. As declarações do barão de Burgal estão em perfeita harmonia com as notas dos agentes ia policia, encarregados da vigilância-dos mo1 narchistas. O chefe de policia levou o barão de Burgal, logo que obteve as suas declarações, ao mi- nisterio da justiça, onde conferenciaram por luas horas com o sr. Epitacio Pessoa. O barão de Burgal confirmou, ponto por ;K>nto, a sua denuncia. Os srs. ministro da justiça e chefe de poli- cia adiaram para 21 qualquer providencia, ten- lo o chefe de policia e os delegados Geminia- ao França, Machado Guimarães e Belisario Ta- vola pernoitado na policia central.f Apenas mandaram guardar os telegraphòs e o gazometro; dobrar as patrulhas e pôr alguns corpos de promptidão. O barão de Burgal retirou-sè do ministério para sua casa em Paçyetá, onde oceorreram os incidentes conhecidos com a sua esposa e j dr. Menezes Doria. O sr. Epitacio Pessoa subio para Petropolis, onde se entendeu com o chefe de policia do estado do Rio, sr. Jarbas Loretti e delegado Uvaro de Teffê. Foram tomadas varias providencias. A casa do presidente da republica ficou cer- cada.. . Nu dia seguinte, o dr. Epitacio desceu e con- ferenciou com o sr. Eneas Galvão. O barão de Burgal vindo de Paqueta, no nes mo dia, tentou suicidar-se._ Na carta que dirigio ao intendente Leite Ri- beiro, declarou o barão de Burgal que a causa •io auicidio, além do facto oceorrido entre a e o dr. Menezes Doria, eram os seus UraSSk commerciaes e a obrigação, que lhe ira i^iposta, pelo seu sentimento chnstão, salvar a vida de quatro chefes de familia. Emquanto o barão de Burgal se medicava no escriptorio do sr. Leite Ribeiro, os srs. Epi- lacio Pessoa e Enéas Galvão discutiam as pro- •idencias necessárias no ministério da jus- tiçà.... Sabe-se que o sr. presidente da republica ião acreditava, a principio, na conspiração e nostrava-se mal-humorado aos amigos que lhe faltavam nesse assumpto. Atfirma-se que é dp seu próprio punho o ce falta. J mas bandas de musica, rua da Aurora, ?_raSSS_^%od^cS^^ nunca o I á casa do dr. Antônio Pedro da Silva Marques, manifestaram Foi sempre o director que fez . ahi d.ssolveu-se a passeiata. taes nomeações sem »"jf «^ >mpugnaçao ^^ ^^ enteados com 0 n 2r,6 da por parteydos cqmmissarios. ^ ^ airam^ nQ I Mala da Europa, que inicia ás gravuras colo- dora avante pretende dar S. exc. chegou ao quartel-generall dc.exerci- |e£™E ^ N^í^a^nnKim^e^^- nouco deoois das 11 horas da manhã, acom- '™»_ ¦"'£", " „h_ '___, am\aníl ursoa Qf ÍMÚ 14 de março de 1901. Quando esta fôr publicada ahi as ex- traordinarias festas se terão passado e Pernambuco estará apenas de olhps se- mi-cerrados, a saborear os momentos brilhantes da feeria a que assistio. Porqtie o sr. vice-presidente"_da repu- blica acaba de embarcar para aterra eos telegrammas que os jornaes publicam, especialmente o Dia e a Noticia, dizem que se preparam festas de tal natureza e esplendor como não as vio jamais Per- nambuco. Realmente, ao que dizem esses tele- grammas, essas festas começarão no mar e continuarão pela terra; desde o Lama- rão se terá o enthusiasmo pernambuca- no vibrando nas ondas cobertas de gon- dolas e flores e a voz das alegrias pátrias se internará pela terra sob os arcos de canella desde a Linguêta até os Arrom- bados.- , E eu sinto não estar em Pernambu- co, porque sou doido por festas. Todo o,brilho das festas estupendas não tira, porém, o efleito nem disfarça a estraaheza dessa despedida á franceza que um jornal da manhã commenta. Com effeito quem vio que, por oceasião do anniversario do vice presidente, uma das primeiras felicitações foi a do presi- dentè.por intermédio de um dos seus ajudantes de ordens, quem vio a manei- ra amistosa com que o viajanU de Bue- nos-Ayres retomava das mãos vice-pre- sidenciaes o poder, tão virgem como se sahisse das mãos de um eunucho.no meio das mais risonhas expansões de agrade- cimento, e quem tem acompanhado os escrúpulos do governo em ferir mesmo de leve os melindres vice-presidenciaes, 0ão pode deixar de extranhar e pérgun- tar a si mesmo que novas praticas sao essas que quebram assim violentamente todas as leis da cortezia e affastam func- eionarios irmanados na mesma respon- sabilidade sem uma palavra de despe- 4ida. ; _ . mais do que nas relações da Porque, Vida particular. ha uma cortezia para os a própria que representam mais do que P6E acreditar no que leio n'uma folha da manhã, o vice presidente, que envia- ra cartões a todos os jornaes e a grande numero de influencias políticas, de sua parcialidade ou alheias a seu partido, nãoselembrou de coinrnunieara sua par- tida ao presidente da republica, o que naturalmente fez com que este não se fi- gesse representar no embarque. Ha por força Hm equivoco em tudo isso.. Sempre considerei o vice-presidente „riK um homem de salas do que um es- Wista «ais um elegante do que um po- iftico We não incorreria n uma grosse, liucu,» . ...-i _ nrovocadora, que se- :rla !»--«££.¦ % »„ romplmeol. vida politica, : ria um ^dVseus hábitos e que o faria estar, Íela primeira vez na sua v, engano A°s j°r contra o governo. Ua de ser por força naes,. A MODA UNIVERSAL, nal de mo»ias>m gnatura por. _JK«h3l?PRg_ COKÇALVES MAÍA, ás barato jor o nn a*. *odos, assi- ao alcance de >. » qVUjso numero 500 réis, i,, LIVRARIA ECONÔMICA, - Barão da Vjctona n. 19. »-ua lo pouco depois panhado do seu Souza Aguiar. togo depois apresentou-se a s. exc. o gene- ral Argollo, commandante do 4.» districto mi- litar. que foi communiear o embarque no y&z. por Meteoro dos capitães João Josó de Oliveira, Manoel José Alves Rodrigues e Manoel Ray- inundo de Souza, e do tenente-coronel do cor- ao de engenheiros Queiroz, que seguiram ás 8 Horas da manhã, depois de prestarem contas na directoria geral de contabilidade da guerra, para o Arsenal de Guerra, onde embarcaram ifim de seguir para os corpos que lhes fo- ram designados.. Em seguida chegou ao gabinete do marechal Mallet o coronel Sebastião Bandeira, comman dante superior interino da guarda nacional, que foi para a sala particular do sr. ministro, tendo com este longa conferência relativamen- te aos batalhões da guarda nacional. 0 marechal Cantuaria e o general Mendes de Moraes, chefe e sub-chefe do estado maior dc exercito, também foram conferenciar com c marechal Mallet, sendo pequena essa confe- rencia.,., Pouco depois chegou o coronel Cândido facques, director do Arsenal de Guerra, que foi apresentara s. exc. o tenente-coronel do corpo de engenheiros Ignacio de Alencastro Guimarães, ante-hontem chegado do sul, iproveitando o ensejo para communiear ao marechal que tinham seguido para as forta- lezas de Santa Cruz e S. João os canhões que foram designados para as mesmas. Ainda voltararr ac>'gabu.etc do sr. ministro o marechal Cantuaria e ganerál Argollo, ambos tendo na sala particular do marechal Mallet ligeira conversa. O sr. ministro ouvio a todos que o procura- ram, ficando despachando em seu gabinete ate ás 4 horas da tarde, M' O marechal Cantuaria xelirou-se do estado- maior pouco depois das 4 horas e o general Argollo ás 4 Va horas tarde. Os corpos desta guarnição continuam de prevenção até 2.» ordem, pernoitando no quar- tel-general os capitães Sarahyba, assistente do commando do 4.° districto militar, o Pam- plona, secretario do sr. general Francisco de 1'aula Argollo. Transcrevemos do Estado de S. Paulo de 20 o curioso telegramma que o seu corresponden- te no Rio, sr. Juvenal Pachpco, exeediu-lhe a 25.... Esse telegramma, como ja noticiamos, tem levantado protestos e desmentidos : « Rio, 25.—Obtive de fonte fidedigna noticia completa da conspiração._ No dia 49, pela manhã, o barão de Burgal procurou o »r. dr. Enéas Galvão, chefe de poli- cia, na sua residência á rua do Paysaniú. Recebido pelo chefe de policia, disse ter re- velações sérias a fazer, mas que se achava re- ceioso, pelo facto de ler sido acompanhado por um iedividuo, que provavelmente era vigia dos conspiradores quejá estavam descoafiados. 0 sr. dr. Enéas Galvão mandou prender o tal indivíduo, que conseguio fugir. O barão de Burgal, contrariado por este ia- cto. quiz guardar silencio, mas, íastado. pelo chefe da policia, abriu-se francamente. Disse f ue também coespirára, mas, tendo-se assentado como base da conjuração o assassi- nio, elle, que não era assassino, horronsado com a perspectiva da morte de quatro chefes de famílias, resolvera denunciar o movimento. O chefe de policia interrogou-o então, duran- te cerca de uma hora, obtendo respostas vagas a principio, e depois claras, precisasi e nomi- naes., . Um grupo de italianos, commandado por dois officiaes de marinha assassinariam o pre- sidente da republica, o ministro da guerra e da justiça, no porto de Mauá. Ao mesmo tempo, o dr. Menezes Dona, capi- taneando um numeroso grupo de desordeiros, iria á rua do Paysandú, assassinar o dr. Enéas Galvão. Constituir-se-ia, então, um triumvirato, com- posto dos srs. João Alfredo ou Ouro Preto, ma- rechal João Thomaz da Cantuaria e vice-almi- rante Custodio José de Mello. O sr. JoSo Alfredo, apezar de doente, decla- rou-se prompto. O sr. Ouro Preto, que se oecuparia da pasta da fazenda, tinha um manifesto escripto e o seu plano financeiro assentado. O marechal Cantuaria também ficaria com a pasta da guer- ra O sr. Pedro Moacyr, com a da justiça. O vi- ce-almirante Baithazar da Silveira com a da marinha. Todos estavam scientes desta combinação. Seria convidado o barão do Rio Branco para oecupar a pasta do exterior. Para chefe de policia escolheriam um tar. O prefeito do districto federal seria o coro- nel Thaumaturgo de Azevedo ou o dr. Josó Ma- rianno. 0 tenente Vinhaes devia arranjar uma grave aeral do pessoal das compankias de bonds. O sr. Antônio da Costa Borlido conseguiria a greve dos carroceiros., n- •>, O dr Barrai, cunhado do general Piragibe, estava encarregado de levantar o pessoal da estrada de ferro central. O sr Silva Porto, gerente da companhia Jar- dim Botânico, garantiu que suspenderia o tra- Ifeoo dos bonds daquella companhia. Os allemães, proprietários da linha Villa Isa- bel, repelliram asperamente as propostas que lhes foram feitas para a suspensão do trafego. Os conspiradores contavam com o auxilio certo do primeiro e nono regimentos de cavai- laria e do décimo e vinte quatro de infantaria. OITereceram-se para commandar as forças o coronel Pantaleão Telles e o general Carlos Soares, sendo escolhido, porém, o general Olympio da Silveira, que acceitou a meumben- C10 sargento Evangelista, quejá esteve envol- vido na ultima conspiração, estava encarrega- do de, em companhia de outros, subornai; o. sargentos do sétimo e do vinte e tres de infan- tarja... v¦¦¦';•,•• Os copspiradores distribuíram dinheno a Evangelista e a outros. Todas as noites jam a Santa Theresa. a casa do sr. Andrade Figueira, de onde voltavam em companhia de um filho deste. £3 trabalho» da conspiração têm sido feitos mih- lo, ao qual se chamavam amigos ursos os tmigos do governo que se mostravam atemo- risados pelos boatos. Por esse motivo, o sr. ministro da justiça •elutava em informar o sr. presidente da re- mblica dos negócios da conspiração. Então, o sr. chefe de policia pôz a questão 10 terreno da confiança politica e declarou : «Ou o sr. presidente confia na policia e age, ou acredita que a policia é phantasista e eu ne demitto.». 0 sr. Machado Guimarães, primeiro delega- Iu auxiliar, foi mandado ao escriptorio do sr. Leite Ribeiro, a ver se o barão de Burgal reno- ^ava a sua denuncia antes da morte, afim de "io o escrivão pudesse datar o respectivo termo. * actividade observada pelos agentes nos novimentos de Borlido, Vinhaes e outros cons- .liradores, precipitou as medidas de repressão. Telegrammas enviados de Petropolis fize- -am descer na manhã seguinte o sr. presiden- te da republica. No Cattete realisaram-se longas conteren- ClflS Sei que o sr. Campos Salles pensou primei- •o em medidas radicaés, resolvendo afinal li- nital-as á prisão do vice-almirante Custodio le Mello e de Borlido, que foram julgadas bas- ; antes para descoroçoar os conjuradefe, procu- rando assim reduzir a importância do caso. Expediram-se então os telegrammas aos go- vernadores sobre a prisão do vice-almirante Custodio de Mello. . 0-*g»vero»,- ainda que algUem requeira ha- beas-corpus a favor deste, poderá conserval-o letido por vinte e cinco dias. Depois será mandado aguardar ordens n'um estado, onde uão haja navio de guerra. Diz-se que o almirante Mello pedira reforma, como único meio de se conservar no Rio. Antônio Borlido, deportado para a Itália, se- guio hoje, á tarde, no vapor Cittá di Gênova. Recusando-se Borlido a seguir viagem, o commandante do paquete relutou em accei- lal-o como passageiro, accedendo depois em vista da intervenção da legação italiana, se- guindo com o agitador barra fora. Hoje, á tarde, foi preso o sr. Júlio Pimentel. correspondente de uma folha de Pernambuco, A Província, aceusado da transmissão de um telegramma mentiroso, procurando intrigar o sr. Campos Salles com o sr. Rosa e Silva, a propósito da conspiração. Foi solto logo de- pois... O plebiscito era a mascara com que se dis- farçava a idéa da restauraeão, e serviria para conquistar a adhesão do sr. Gaspar da Silveira Vlartins, que ó contrario á monarchia, eonser vando-se fiel ao seu prograaima republicano- parlamentarista.i._,._ O tenente Reis Júnior, em viagem para Hat- lo Grosso, deu parte de doeete em Montevi- déo, onde desembarcou e foi a Rivera convidar o sr. Gaspar Martin» para conferenciar, no Rio, com os chefes de movimento.•- O sr. Gaspar Martins veio realmente ao Rie e, no escriptorio do dr. Pedro Moacyr, conferen- ciou com os srs. João Alfredo, Ouro Preto, La- fayette, Andrade Figueira, Cândido de Oliveira e outros.. , , Instado para adhenr ao movimento, íecla- rou:Ä.'•'.- ²« E' impossível! Se quereis a restauração não vos auxilio. Estou prompto para um movi- mento, afim de derrubar o governo, substituir o regimen presidencial pelo parlamentar, re- formando-se a constituiçãe.» Os chefes monarchistas insistiram pela res- tauracão, dizendo o sr. Ouro Preto ao sr. Gas- par Martins: ²«Nós lhe daremos o Rio Grande.» Bxasperaáo, o sr. Gaspar respondeu : ²« Não me podem dar um municipio, quan- to mais um estado li> Chamou-os visionários e tolos e, ao dia se- guinte, partiu para o Uraguay, deixando-os desapontados. O sr. ehefe de policia ordenou varias-buscas em casas de monarchistas. O delegado Meira Lima foi a Paquete e a pre- texto de diligencias sobre notas falsas, deu busca em casa do dr. Menezes Doria, nada en- contrando. O dr. Menezes Doria estava de cama, mas depois da busca, á noite, talvez cora a conni- vencia do delegado de policia daquella ilha, Correia de Menezes, que, ao que consta, será exonerado, fugiu num bote de propriedade de sr. Leite Ribeiro, que estava amarrado á praia. E' longa a lista das pessoas envolvidas na conspiração. Sei que o general Argollo repelliu enérgica- mente o convite que lhe foi feito pelo dr. Sto- ckler de Lima para tomar parte no movimento. Além dos citados, sei que estão envolvi- dos na conspiração o dr. Ismael Torres de Al- buquerque, Ananias de Albuquerque, general Jacques Ourique, Eugênio Gomes Lorreia, Fer- nando Pires Ferreira, Henrique Doria e ou- tros.. ., A policia continua em severa vigilanoia.» Náquellé tempo, porém, faziam exames Gvmnasio somente os seus alumnos, os estra- nhos, os dos côllegios particulares iam pres- tal-os no Ciirsorzçpiexo. Agora todos prestam- n'o no Gymnasio.il.-.'¦-"„a ca Somente-sendo director o dr. Franco de Sa, o dr. Virginio Marques, commissario do go- verno, chamou a si a attribuição de preencher as bancas com' pessoal estranho ao estabele- Cimento...., . Também naquella epocha diversos lentes, ou por moléstia, ou por outras razoes deixa- ram de comparecer ás bancas examinadoras. Depois que aísúoni a directoria, baseado na disposição do art.^SÍ.0 das instrucções de 21 de novembro de 1895* ti actualmente na do art. o.° das de "15 de dezembro do anno passado, a qual é reprodúiição da antiga, creio ter fir- mado a verdádeiraáoutrina, isto e, ao sr. com- missario comtoete a nomeação de pessoal estranhot quandd do estabelecimento não hou- ver sufficiente._ O próprio sr. dr. Gomes Parente em casos taes, o tem'feUo. Nos exames de novembro de .899, tendo faltado por doente o dr. Lourei- ro, membro da commissão examinadora de arithmetica, e, nãó havendo no estabelecimen- to, na oceasião asítro lente para o substituir, communiquei o facto ao sr. dr. Gomes Paren- te, que nqmeou b sr. dr. Martins de Barros; lente da Escola Engenharia para preencher Em dezembro do anno passado, na mesma oceasião em que me oppuz a que o sr. dr. Go- mes Parente nomeasse um candidato seu para a banca de francez, por haver então na casa lentes em disponibilidade e promptos para o serviço « ao què, diz s. s. imprudentemente e para afitar convictos cedeu » ; tendo fal- tado o presiderg^T da banca examinadora de historia universaí ô não havendo lente para o substituir levei igualmente o facto ao conheci- mento de s. s. qjie designou o dr. Netto Cam- pello..' se portanto que de minha parte nao ha o menor capacho e muito menos fé, na interpretação :das disposições citadas O que quero é cada um dentro da lei, na sua competência. Serei prompto em submetter- me desde que sejne mostre um acto do poder competente revogáUjrio d'aquellas disposições, ou interpretando+as de modo differente. Entretanto em^^ipoio de sua maneira de en- tender apresentado sr. dr. Gomes Parente a resposta a 8. s. dada, em telegramma, pelo sr. ministro do interior, nos seguintes termos: Resposta vosso >£fficio 24 dezembro, declaro que na falta exaniinadores nomeado director* compete commissario designar substituto me- sa examinadora.», Mas este telegramma está perfeitamente de accordo com as Jistrucções expedidas pouco antes, nem podejjfer entendido de outro modo. O que dizem &s instrucções ? «Art. 5.» As mesas examinadoras serão orga- nizadas pela directoria do Instituto estadoal e compor-se-ão do respectivo pessoal docente. Se fmr insuffícSente o pessoal do instituto, convidará o commissario federal professores estranhos de notória competência.» Oquediz otelíCramma?... a...na falta eraminadores nomeados direc- tor, compete ao commissario designar...» Na falta, isto é na carência, na insufficiencia exammadorm nopicados director, isto é exami- nadores euja nomeação compete ao director, e estes exammadoxfcs são tirados do pessoal do estabelecimento. quando faltar pessoal, isto é, quando houver falta de pessoal.quando elle for insufficiente, poderá o commissario convidar pessoal estranho. Nem se comprêhende que, tendo sido as ins- trucções expedidas a 15 de dezembro do anno passado, logo depois expeça o mesmo minis- tro um telègrans^na sobre consulta feita, em sentido inteiramente opposto ao que está esta- belecido nas mesmas instrucções. O telegramma deve e não pode deixar de es- tar a ellas subordinado. Entretanto não se entenda que eu e meus collegas do Gymnasio tenhamos interesse em servir nas bancas examinadoras ; não seme- lhante commissão além de nos acarretar muito trabalho, traz-nus muitas contrariedades e aborrecimentos.. . Prouvera Deus que o sr. commissario rede- ral não tivesse comente o direito de nomear substitutos, nos casos indicados, mas também o de organisar completameate as baneas com pessoal seu, de -sua.escolha e nós ; lentes do Gymnasio, ficássemos reduzidos, como outro- ora, a examinar somente os alumnos do esta- belecimento. Talvez assim desapparecessem todas as duvidas,pelo menos em quanto assim o foi, ellas nunca appareceram. João Feliciano da Motta Albuquerque, direc- tor do Gymnasio Pernambucano.» ridas, que doía avante pretende üar, com um magnífico retrato de d. Carlos I, rei de Portu- gal. Ao sr- Manoel Nogueira de Souza, proprieta- rio da Livraria Econômica á rua Barão da Vic- torian. 19, que fui quem nos fez a offerta, os nossos agradecimentos. No Vaticano... Ao papa o doutor Lapome recommenda com disvello : No vinho da missa tome o champagne de Montebkllo. (Do Osservalore Bomano). Por telegramma particular, que nos foi mos- trado, sabemos ter sido approvado plenamente pela Faculdade de Medicina da Bahia, em lo- das as matérias que constituem o quinto anno do curso de medicina, o nosso jovem coesta- dano José Climaco da Silva, ülho do nosso amigo sr. coronel José Rufino Climaco da Silva. Por alma de d. Elmira Coelho Alves Vianna resar-se-á uma missa, amanhã ás 8 horas, na igreja do Livramento, da Várzea. Caixa Econômica Movimento de ante-hontem : Entradas de depósitos Sahidas de depósitos Saldo para a delegacia 28:3108000 10:551SOOO •17:9658000 Telegramma do Jornal do Brazil : Recife, 19.—As folhas .1 Província e o Jornal Pequeno dedienm longos artigos em liomenp- gem ao dr. Rosa e Silva, vice-presidente da re- publica.» Antes isto do que a descoberta de tor- pezas na mais innocenle das rosas, des- coberta, segundo nos informam, partida de um qato ruivo, das nossas visinhan- ças., Para uma bacalhuada á portugueza tem o ARMAZÉM DO MARTINS á praça Ma- ciei Pinheiro, 2. Grellos em barril. Participou-nos o sr. Amaral e Silva ter aber- to hontem no 1> andar n. 17 á rua do Bom Jesus um escriptorio de commissões, conta própria e representação de fabricas nacionaes e estrangeiras, sob a sua firma individual. Muita prosperidade é o que lhe desejamos. O club carnavalesco Agricultores realisará no dia 6 do corrente a posse da sua nova direc- toria, havendo em seguida a esse acto um am- mado saráo. Agradecidos pelo convite que nos envio*. Resultado da eleição ante-hontem procedida para a nova directoria do Club Popular : Presidente—Coronel João Quintino de Mene- zes Galhardo...,-..• j 1.» vice-presidente—Dr. Aprigio de Miranda Castro.,"•-, . . .. 2.» vice-presidente Coronel Jose Avelino Rodrigues da Silva. l.° secretario—Dr. Turiano Campelío. 2.» secretario - Professor Euthymio Vianna. 1> orador—Dr. Ascenço M. G. de Castro Mas- carenhas.¦ 2. orador—Dr. Feliciano André Gomes. Thesoureiro—Lino Cavalcante. Concelheiros—Dr. Antônio Vieira Cavalcan- te, coronel Theodomiro dos Santfts Selva, co- ronel Ricardo Correia Lima, Aureliano Teixei- ra Basto, Feliciano Carneiro Lins, major Fran- cisco Cintra Lima, coronel Frederico Velloso da Silveira, coronel Pedro Carneiro Leão, ma- jor Maximiano Lopes Machado, capitão Eurico Witruvio. pharmaceutico Grãciliano Martins Sobrinho, nharmaceutico José Francisco Bit- tenceurt, Francisco Moreira Dias, Ângelo dos Santos Villaça, Emiliano Cyriaco da Costa Ca- valcante, José Coelho Xavier e Manoel Teixei- ra Basto.. _^^^^, Deferido, com relação ao exercício de 1901, em vista da informação. Pereira de Lyra.—Deferido, em vista da in- formação e por ser dillerente o gênero de ne- gocio.—O porteiro. Sebastião Cavalcanti. ü sr. Cândido Baracho contou-nos hontem que, tendo juntamente com outras pessoas acompanhado 110 domingo, 24 do mez findo, o sr. coronel Sebastião a uma caçada em Jaboa- tão e suecedeu distanciar-se da companhia ua estrada de rodagem, próximo ao logar Caixito, foi alli aggredido pelo desordeiro Jovino, que, apanhandò-o de surpreza, tomou-lhe a espin- garda e ameaçou-o de morte se resistisse ou denunciasse-o. Reunindo-se aos companheiros pouco de- pois, o sr. Baracho narrou-lhes o oceorrido e voltando todos em perseguição do aggressor, a quem alcançaram, e intimaram-n'o a entre- gar a arma insolitamente arrebatada. Nessa oceasião o coronel a quem n»s refe- rimos desarmou Jovino que conduzia pistola e faca de ponta, entregando estas armas des ois ao delegado de Jaboatão. Mais tarde, poré n, soube o sr. Baracho que aquella autoridade as havia restituido ao mes- me Jovino e que este andava a sua procura com intuitos criminosos. No dia seguinte foi elle próprio ao dr. cheíe de policia contou-lhe o caso e pediu-lhe provi- dencias e garantias. O dr. Gonçalves Mello prometteu-lh'as, mas o execrável desordeiro, continua a exhibir-se em Jaboatão aterrorisando as pessoas paciíi- cas e inollensivas, que são, de ordinário, as victimas das suas violências. Alli, como nos Coelhos e em Afogados. Jovi- no encontra sempre o patrocinato da policia e nós mais de uma vez atiramos aos hombros do «Ir. Gonçalves de Mello a responsabilidade dos •.ctos infames praticados por este perverso in- dividuo. Domingo próximo terá logar na igreja do Es- pirito Santo, de-ta cidade, a inauguração do grande lustre alli ultimamente eollocado, ad- quirido na Allemanha pela irmandade que ad- ministra aquelie templo. O acto será solemne, celebrando-se ás 6 e meia horas da tarde do referido dia uma la- dainha. O honrado negociante desta praça sr. Tirco ¦le Pontes informou-nos que ha 17 dias tem uma remessa de assucar na estação de Palma- res, despachado ha 25 dias na estação de Qui- papá e que ainda não chegou. Desta vez nâo se trata da estrada de ferro Sul de Pernambuco, na qual a verba é insuffi- ciente e por isso ha falta de carros para trans- porte de mercadorias. A Recife a S. Francisco achar-se-á nas mes- mas condições ? Por absoluta falta de espaço deixamos de inserir hoje diversas publicações entre as quaes a eleição dos provedores e mordomos para a festa da Santíssima Trindade, na matriz de S. José. listribuiu-se hontem o n. 11 do apreciado semanário catholico rira Nova. Sabbado ultimo ás 11 horas da noite o co- cheiro u. da corapaahia Ferro-CarriL Ju- liode Miranda, que vinha no bond n. 35, na curva no logar Chora-menino, perdeu o equi- librio e cahio, sendo apanhado pelas rodas, que esmagaram-lhe as duas pernas. Foi transportado eo mesmo carro para a es- tação á rua do Brum e d'ahi, em padiola, para o hospital Pedre II. onde, segundo consta-nos, falleceu hontem. A victima desse desastre morava na Torre. Assumiu hontem o exercício do cargo de sub; delegado do 2." districto de S. José, o sr. An- tonio Germano Regueira Pinto de Souza. •20541 14876 15567 163S1 1I2S 19457 ' ' ' ¦••••••¦¦•>••••••••••••••• 21402 Prêmios de 50$fl00 1.50Í | 4690 | 7250 l 14919 | 23S92 | 2S569 1694 | 6959 | 7695 | 17064 | 26121 | 29333 500$ •20OS íoof 40t>5 100* ioon 3227 | 27244 l 29456 6961 | 10473 119S27 29605 129859 Dezenas 25589 •4660 20550 Approximações —»- •- p.' 1 - * •••••••• •¦••••* íH\Z\l-~> Todos os números termíuados em estão premiados com 8§000. Todos os números terminados em 0 estão premiados com 2_000 excepto os terminados em 90. 25581 4651 20542 255S9 4657 _05iü 10* 15§ 100Í 40$ £_ 10$ 10. 5_ Todo velho fica moço bebendo com mendobi a Cambuquira. no almoço, no jantar a Lambary. As aulas de musica no Lyceu de Artes e Offi- cios no dia 15 do corrente em diante começa- rão a funccionar nas terças e sextas-feiras, das 6 as 7 horas da noite ; e as de pintura decora- tiva nas quartas-feiras e sabbados, das bâss horas. Enviaram-nos as seguintes publicações : Da livraria do sr. Leopoldo A. da Silveira, os ns. 96 d'0 Século de Lisboa, o n. 1í6 do sertanejas, ultima no- supplemento illustrádo do mesmo jornal e os SI'RT^' * -'-"yir.-rTXTC ns:Í75S^»1759 do popular Pimpuo ; Da Agencia Jornalística do sr. Agostinho Bezerra, os mesmos números d"0 Pimpão e o n. 266 da Mala da Europa. Esplendido e variadissimo sortimen- to de casemiras pretas e de cores rece- beu o ARMAZÉM UNIVERSAL. Rua Barão da Victoria, 22. Exames preparatórios Escreve-nos o sr. dr. director do Gymnasio Pernambucano: « Peço-vos o obséquio de publicardes a pre- sente resposta, que sou obrigado a dar a pu- blicação, que sob o titulo acima, fez o sr. dr. Gomes Parente no vosso Jornal. Começa s. s.: «Havendo duvida a respeito da competência para nomeação dos substitu- tos dos examinadores nomeados para consti- tuição das mesas examinadorase logo no periodo seguinte «Desde qúe ha exames no Gymnasio os commissarios sempre se julga- ram competentes para fazer aquella nomea- ção, que foi exercida sem impugnação.. Ha exames validos no Gymnasio desde 1891 e em todo o tempo decorrido d'aquella data até 1896 os commissarios então no- meados drs. Eugênio de Barros, Phaelante da Camara, Sophronio Portella e outros nunca arrogaram a si a competência de designar pes- soas estranhas para substituir algum lente que por moléstia ou por uma outra circumstan- cia, então faltasse, havendo no estabelecimen vid^Cn&s* Í-&MÀ2ÍENS MARTINS, praça Maciel Pinheiro, 2 e Camboa do Carmo, 2. Falleceu ante-hontem ás 3 horas da manhã, em sua residência á rua do Rio, na Torre, a exma. sra. d. Clotilde Sanabria de Barros Ca- valcanti, digna esposa do sr. Manoel Arthur de Barros Cavalcanti. Foi victima de envenenamento. Dizem-nos que a iuditosa senhora enganou- com um frasco de arsênico, julgando ser bi- carbonato de soda e ingeriu uma dose, decla- rando os effeitos que sentia quando nao era possivel salval-a. Dos depoimentos tomados pelo subdelegado da Torre, sr. Fernando Cezar, consta porém ser um caso de suicídio. Amanhã daremos noticia mais minuciosa sobre esse lamentável facto, apresentando desde nossas condolências á familia da vir- tuosa extineta. Dizem-nos diversos passageiros da estrada de ferro do Recife a Caxangá que todos os dias e em quasi todos os trens alguns vagabundos viajam da estação do Monteiro a Dois Irmão» ou vice-verea, travando discussões n'uma hn- guagem desbragada e indescente. Esse procedimento incommoda bastante as pessoas que vão no» carros de 2.» classe, em que se esse facto, digno de um corrective por parte da policia.. O sr. gereate da estrada pode requisitar da autoridade competente algumas praças para o necessário policiamento. Para a quaresma, grandes novidades nos ARMAZÉNS DO MARTINS, praça Maciel;PintieirojM;ua Paulino Camara,2. D. ÜARIA EM1LU SPIN0IA PINTO No logar Afflictos, da estrada do Arrayal, para ende mandaram-na as prescrinçoes do medico, falleceu ante-hontem, ás 11 horas da manhã, victima de uma febre de máo caracter que ha dias a accommettera, a exma. sra. d. Maria Erailia Spmola Pinto, dilecta filha do provecto gearda-livros sr. Joaquim Vieira de Mello Pinto. Possuidora de um caracter affectuoso esin- cero, a par de uma educação esmerada, a indi- tosa moça soubera conquistar de todos, pelos seus dotes de espirito e de coração, a estima e o respeito de que sempre mostrou-se digna. Solteira, contava pouco mais de 25 annos. D. Maria Emilia era prendada nes mais de- licados trabalhos de agulha, cultivava a musi- ca, o desenho e estudo das línguas com mex- cedivel aproveitamento e gosto, realçando-lhe atravez de todas as manifestações do seu pere- grino talento a natural modéstia que constituía n'ella um dos mais bellos encantos. Como pianista inspirada e eximia, possuía o verdadeiro sentimento artiBtico e sabia relle- ctir nas vibrações do teclado toda a delicadeza e sensibilidade de sua alma virtuosa e meiga. A sua perda deixa não no lar da desolada familia, como em todo o circulo das suas rela- ções, um logar impiéhenchivel. O enterro realisou-se ante-hontem mesmo, ãs 5 horas da tarde, comparecendo a elle mui- tos convidados, amigas da estimada moça e representantes da associação religiosa Filhas de Maria, de que ella fazia parte, sendo por es- tas conduzido o feretro á sepultura. Registrando o triste acontecimento, profun- damente penalisados, enviamos ao inconsola- vel pae, como á toda a familia da extineta, os nossos pezames. Bacalhau frescal, lavas, rijões e o De volta do norte da republica, onde foi em vianem de recreio, acha se nesta cidade e vi- sitou-nos hontem o distineto tenor-comico Francisco Rihuet. E<5se apreciável artista hespanhol, sempre appiaudido com enthusiasmo nas capitães em que se tem exhibido, não sahirá de Pernambu- co sem dar algun» espectaculos no Santa lza- bel.. , Pretende elle demorar-se pouco neste esta- do. mas apezar disso o publico pernambucano terá oceasião de apreciar os dotes artísticos do sr. Rihuet, cuja fama adquirida em diversos theatros recommenda-o sfuficientemente. Com referencia á nossa noticia de domingo sobre uma briga de dous menores na rua do Hospício, melhor informados, podemos noti- ciar que o sr. Agnello, subdelegado do 1.» dis- tricto da Boa Vista, poz em pratica as diligen- da lei, fazendo recolher ao hospital Pedro II o ferido Antônio Francisco do Nascimento e pro- cedendo contra o oilensor, Paulo de tal, que evadiu-se. __^__—^^_____ Dona Eugenia Perfumada Era um espeto e de côr baça ; Está, porém, gorda e corada Porque usou vinho ALCOBAÇA!... Rua da Imperatriz n. 1. Moram no becco do Foguaiteiro do 2.° distri- cto da Bôa-Vista, as mulheres Maria Meira e Guilhermina de tal. Esta ultima fornecia comida a alguns infe- riores do _.• corpo de policia. Ante-hontem, as duas, que ha muitos anda- vam desavidas, chegaram as vias de factos na oceasião em que acabavam de jantar os sar- gentos Laurindo e outros do referido corpo, os quaes intervieram para separal-as. Conseguindo fazel-o verificaram elles que Maria Meira »e achava ferida, apivsentando uma facada acima do peito esquerdo, o que attribue ao sargento Laurindo. Guilhermina é amasiado sargento Alfredo e Maria Meira é casada com o sargento Fausto Meira, ambos do 3.» corpo. O subdelegado respectivo procede as dia- gencias necessárias. Senado de Pernambuco.—Não houve hon- tem sessão por terem apenas comparecido os srs. Antônio Pernambuco, Arthur Orlando, Al- bino|Meira, DeiíinoCavalcante.Joaquim Guima- rães e Coelho de Moraes. A reunião foi presidida pelo exm. sr. desem- bargador Antônio Pedro da Silva Marques. A convite do sr. presidente oecuparam as cadeiras de 1"> e secretários os srs. Coelho de Moraes e Joaquim Guimarães. Foi lida a acta da reunião de 29 do passado íieaado sem debate encerrada a discussão. Não houve expediente dos srs l.'e2.* se- cretarios, Não havendo quem quizesse ut>hs..r-se aa palavra na hora do expediente passuu-se á er- dem do dia. Não havendo numero para a votação da ma- teria cuja discussão estava encerrada, nem Ira- balhos de commissão o sr. presidente distol- veu a reunião depois de designar a seguinte or- dem do dia para hoje: a mesma da antece- dente. Em sessão de assemblêa geral, ante-hontem realisada, deliberou a directoria do Velodromo "ernambucano vender, para saldo de contas, o referido estabelecimento com todas as bem- feitorias. sito á rua da Aurora n. 109. O prédio que acha-se em perfeito estado de conservação, presta-se para outros muitos jogos sportivos ou mesmo theatro. Para a acquisição do mesmo em um lote. recebem-se propostas,em cartas fechadas á rua Larga do Rosário n. 201.» andar, até o dia 12 do corrente. Serviço militar para hoje : Superior do dia á guarnição o sr. tenente do 2.» Francisco Bapiista Torres de Mello. O 14.° de infantaria dará a guarnição da ci- dade._, , Dia ao quartel general o amanuense Pedro Pessoa. Uniforme n. 4. Serviço da brigada policial para hoje : Superior do dia á guarnição o sr. capitão do esquadrão de cavallaría Caetano Soares tíos Santos. ' '-' . O 1.° batalhão dará a guarnição da cidade, com excepção da guarda da ree -bedoria, que será dada pelo 2.» e a musica da parada. Dia ao quartel do commando da brigada o amanuense Francisco Tabajara. Uniforme n. 3. Diversas ordens: Foram inspeccionados de saúde os volunta- rios Rutiano Marcolino Bandeira e Leopoldino Lopes de Moura, que se mandou verificar pra- ça no 3.° latalhão, visto terem sido julgados aptos para o serviço. ²Determinou se que se apresente ao sr. dr- chefe de policia o sr. tenente do l.« batalhão >1e infantaria Hermogenès Cavalcante Cabral, afim de seguir para o municipio de Nazareth, onde vai commandar o respectivo destaca- mento... .. ²Apresentou-se, por ter concluído a hcen- Ca em cujo goso se achava para tratamento de sua saúde, o sr. alferes do 3.' batalhão Mauoel Paulino de Araújo Goaciá. Mandou-se que a musica do 1.° batalhão e as bandas de tambores e cometas estivessem na quarta-feira, ás 7 horas da manhã, na matriz da Bòa-Vista. onde devem se apresentar ao monsenhor Augusto Franklin, afim de acom- panharem a procissão dos enfermos, tocando durante a mesma. A extracção da 129.» loteria do estado pelo systema Agave Americano, hontem, foi a seguinte: Centena 911 500â Dezena simples 11 703 Dezena composta G9 a 12 203 A extracção da 130.» loteria terá logar hoje, as 5 horas da tarde. Lista geral da 8.a loteria do plano 34, do es- tado de Sergipe, extrahida no dia 1 do cor- rente: Prêmios de I0.-000i a ÍOOiflOO 21S9010:000$ —>- ¦ ' .............................a\ - - at afio KjAy^zyiD^ •¦**•••• ¦ • • ¦ a •••••_••«*•••• æ1 Prêmios de 4OS0O0 17264 | 2CÍ0S | 23929 | 31243 | 32135-32466 Prêmios de íXrilOO 14321 | 22704 i 26503 | 30641 l 34386 | 35414 1537S | 23101 1 27594 | 33669 | 35303 _ Approximações 21889 e 91S9I 25463 e 25465 76jo e 76i7....si. Dezenas 21891 a 21900 2S461 a 25470 7671 a 76S0 Centenas Os números de 21801 a 21900 estão premia- dos com 2_000. Os números de 25401 a 25500 es tão premiados com 2§000. Os números de 7601 a 7700 estão premia- dos com 2§000. Os números de 1890,11890 e 31890 estão pre- miados com 20§000. Todos os números terminados em 890 estão premiados com 5§000, exceptos os premia- dos com os 4 algarismos. Todos os números terminados em 90 estão premiados com 2§000, excepto os premiados com os e 3 algarismos. Todos os números terminados em 0 estão premiados com IsOOO. excepto os premiados com os 4,3 e 2 algarismos. NEUROLOGIA Na cidade da Victoria onde residia, falleceu ante-hontem ás 6 horas da manhã o venerando sr. Joaquim de Souza Galvão, estimadissimo naquella cidade, onde como negociante dispu- nba de grande credito e geral conceito. Viuvo, deixa numerosa prole e contava 62 annos de idade. A sua digna familia e especialmente ao seu ge^ro, o alferes do 14.* Júlio Clementino Ca- margo, os nossos pezames. Carla recebida de Portugal e que nos foi gentilmente mostrada, trouxe a noUcia de ha- ver fallecido, alli, a 11 do mez próximo passa- do a menina Hilda, victimada por moléstia de garganta. Contava 6 annos de idade e era irmã do acti- vo empregado no commercio desta praça, sr. Ângelo Souto, a quem nos confessamos pena- Usados. Falleceu hontem ãs 3 horas da manhã, na casa de sua residência, no pateo do Carmo n. 13. a veneranda sra. d. Ignez do Rego Bar- ros Guimarães, digna esposa do sr. João Do- mingues da Silva Pinto de Almeida Guimarães. A virtuosa extineta contava 66 annos de idade e não deüca filhos. Pezames á sua familia. rOLIGáÇOES SOLICITAM _S Sexa rj-v-on.abili-aãa ou súlidarieãadecp redaccão "4CÇÃ0 DE LVTERDICÇÃ0 DE D. Angela Baptisia Barretto AGGRAVO DE PETIÇÃO especial vinho verde em botijas, recebeu o ARMAZÉM DO MARTINS, praça Ma- ciei Pinheiro, 2 e Cambôa do Carmo). Paulino Camara, 2 METEOROLOGIA Boletim da capitania do porto do Recife—Es- tado do tempo de 31 de março : 1 de abril ao meio dia: Estado do céo—meio encoberto. Estado athmospherico—incerto. Meteoros—chuviscos. Vento—S S E regular. Estado do mar—chão. Estado athmospherico nas 34 horas amteno- ray—incerto. F. Corlten, capitão do porto. Capitania ae Alagoas—Estado do tempo n* mesma data: Estado do céo—quasi limpo. Estado athmospherico—bom. Vento—calma completa. Estado do mar— espelhado. Estado othnv-spherico «a.< 24 Kormt anterio- •¦es—bom. Lemos l.rssa. capitão do porto. Hontem funecionaram regularmente to- das as linhas do telegrapho nacional. A' noute achavam-se relidos na estação desta cidade os seguintes despachos: Do Rio, para Perini: da Bahia, para Prcfarian ; de Porto Calvo, para Galvão, de Mossoró, para Bracoim ; da Prainha, para Jabarros; de Páo-d'Alho, para Arau- jo Mello. Serviço da companhia de bombeiros do Recife, para hoje: Onicial do estado maior o sr.-tenente coadjuváhtèJoãò Tãypto Lugaín. Inferior do dia o 2.» sargento chele de tuna;, éfféctivo n. 2. Commandante da guarda o cabo che- fe de bomba eílectivo n. 3. Cornetciro de piquete ao cabo 11. 13. Uniforme 11. 3. quartel o Como noticiamos teve logar ante-hontem a mauifestação ao dr. Barros Rego, delegado do l.« districto, promovida por seus amigos e cor- religionarios. Precedido de cinco bandas musicaes partiu ó prestito ás 4 horas da tarde do largo de Sal- danha Marinho ao palacete da Sociedade Re- creativa Juventude, onde se achavam mui- tas pessoas. Foi orador official o hábil acadêmico . ran- cisco Alexandrino, ao qual seguiram-se na tri- buna o dr. Arthur Muniz, Eurico Chaves e An- tonio Florentino. Uma commissão oflertou em nome dos ma- nifestantes, ao dr. Barros Rego, dois mimos de valor e a philarmonica Pedro AlTonso o di- ploma de sócio honorário,, emmoldurado em custoso quadro. Depois sahiram encorporados com as mes- Ghoüriços em bahiul. Grellos e nabos, lem o .ARMAZÉM DO MARTINS, praça Maciel Pinheiro, 2 e rua Paulino Cama- ra, 2. ACTOS OFFICIAES 0 governador do estado, de accordo com as propostas do dr. chefe de policia, nomeou, por actos de 1 do còrrèhtí, o alteres Joaquim do Rego Cavalcanti, 2." supplente de delegado do municipio de Bom Jardim ; ei.' supplente de delegado do districto de Palmeira do münici- pio de Canhotinho, o sr. Pedro Paulo de Bar- ros, sendo exonerado o actuai. Recebedoria do estado. Despachos de hon- Amorim Fernandes & C, Gomes de Mattos & Epaminundas, Moreira Lima òfc C. (2 petições). —Informe a 3.1 secção. Leonardo Joaquim de SanfAnna.— Certifi- que-se.... Antônio Rodrigues Moreira. —raça-sc a trans- ferencia. Maria Idalina de Mello, Luiz Ignacio Mendes, Maria dos Santos Neves e suas filhas, Delmira Francisca Gomes, Felinto Elysio de Carvalho Couto, Julia Piron de Pegado, d. Alexandri- ua Maria de Farias, Antônio Joaquim flias.— Leilões hoje : Pelo agente Burlamaqui de casas térreas, ás 11 horas, no armazém n. 41 á rua Quinze de Novembro. Pelo agente Britto de bons moveis, ãs li ho- ras, na rua Marquez do Herval n. 79. Missas fúnebres : Hoje—ás 8 horas : na matriz de S. José, por alma de d. Catharina Cândida da Cunha Me- nezes : na igreja do Espirito Santo, por alma de d. Francisca Alcoforado Christovão ; na ma* triz do Corpo Santo, por alma de Maria Joa- quina Soriano ; no convonto do Carmo, por ai- ma de Adolpho Ferreira Ramos ; ás 7 e meia ¦ na igreja do Monteiro, por alma de d. Alexan- urina da Camara Silva ; na igreja da Santa Cruz, por alma de Arthur Florentino Correia de Mello. Amanhã—ás S. na igreja do Livramento, da Várzea, por alma de d. Elmira Coelho Alves Vianna ; na matriz do Corpo San.tu, por alma de d. Maria Gomj^ Leal. Lista geral da 63-1S7 loteria da Capita: Fedr- tal, extrahida lionlem: Prêmios de J5:00U$ a i00_ 05590. ..,..,•.«••••••¦.•.*•••*•••Ií).IXX»j 4658l.0üü§ JCIZO DE ORPHÃOS Aggraaanle Francisco de Paula da Silva Rego. Aggravado—O juizo. EC3-ò=l_3C3-IO TmnBTT3Sr_AJL. Para esse egrégio tribunal aggrava de petição Francisco de Paula da Silva Re- go do respeitável despacho, a fl. 103 e v., do honrado dr. juiz de orphãos do município do Recife, pelo qual denegou a nomeação de um curador provisório à sexagenária d. Angela Baptista Barrettov, mãe do aggravante ; e fundando o seu siggravo no art. 669 § 15 do reg. n. 737 de 25 de novembro de 1850, pede toda a at- tenção d*csse collendo tribunal para o que passa a expender. O aggravante reconhecendo o elevado critério e rectidão do digno juiz a quo, acredita ainda que o presente aggravo não chegará até o collendo tribunal, por- que o doutor juiz será o primeiro a re- formal-o, desde que se convencer da in- justiça que se encerra no despacho ag- gravado, o qual pode ser attribuido a equivoco ou excessivo temor de parecer menos circumspecto perante aquelies que estão insuflicientemente orientados sobre a especialidade do caso, ou de ani- mo prevenido sobre a influencia de alei- vosas informações, geitosamente divul- gadas, ou que, finalmente, acham-se do- íninados de ódio para com o aggravante por tratar este de frustrar-lhes os inte- resseiros planos. E', realmente, merecedor de reparo, egrégio tribunal, o despacho do honrado juiz a quo negando a nomeação de nm curador na espécie dos presentes autos. O honrado juiz a quo, data vesia, não fez aggravo ao aggravante somente na parte em que deixou de nomear curador pi ovisorio á sua referida mãe; não, elle àiuda o fez desprezando com o despacho aggravado a prova testemunhai oflereci- Ja pelo i ção de ria a razão do aggravante Cíu insistir por aquelia medida, aliás importante, e que nao devia ser demorada por forma ai- guina. A resolução, porém, de desattender ás allegações do aggravante estava tão en- raizada no animo do honrado juiz a quo, que levou-o a prescindir da mencionada prova testemunhai sem mesmo cogitar delia no despacho aggravado ! E isto é tanto mais verdade, quanto, pelo histórico que o aggravante pas.sa a lazer, para facilitar a esse egrégio tribunal o conhecimento da espécie, vê-se que o digno juiz a quo suíhcientemente escla- recido sobre o que fora em tempo levado ao seu conhecimento e cousta dos autos, não devia, por isso mesmo, indeferir a pedido do aggravante. O aggravante pelos motivos allegadc« ua petição de fts. 2 a 6 v., devidamente .__,ravante no finai de sua peü- fls. 9S a 99; prova que patente»- fundamentada com os does Vi, requereu no dia 11 de deus.8 a54 setembro de 1S99, exame de sanidade em sua mãe d. Angela Baptista Barretto afim de ser da- do a esta um curador que velasse pela sua pessoa e bens, Feita a nomeação de 5 peritos e desig- nado o dia 16 do mesmo mez e anno para ter logar o exame requerido, reuniram- s: na residência da paciente os peritos, juiz, escrivão e o aggravante, e, tendo sido a audiência i-omplelamente nertur- bada por Presciliano Prisco Paes Bar- reltc, marido da mesma paciente, decla- raiam os peritos que : « não podiam fazer na pessoa da exarüinandn as observações precisas em vista do estado de exaltação em que achava-se seu marido &; •í" ;'_P- «fl

57- ^.¦ÍJíç?. V - flecife—Terça-feira,'2 de Abril de 19Q1 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00075.pdfcomo foi sua i epresentação ao governo contra a mesma reforma

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Page 1: 57- ^.¦ÍJíç?. V - flecife—Terça-feira,'2 de Abril de 19Q1 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00075.pdfcomo foi sua i epresentação ao governo contra a mesma reforma

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J|§1*flecife—Terça-feira,'2 de Abril de 19Q1

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ANNO XXIV N. 75

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ASSIGtNATU

CAPITAI.

Tres mazei 0(000Seii Btni.».». Í2f000

PAGAMEHTO 4DIAHTAD0

Numero do dia 100 réis

aESSQNATURA

FORA DA CAPITAL

Seis mexes 14&CC0üm anno 27$CC0

PAGAMENTO ADIAHTADO

Numero atrazado 200 réis

TELEGRAMMASRio, 1.

Começou a vigorar, h-je, o accordoda união postal acerca dos vales postaesinternacionaes.

Foi exonerado do cargo de substitutodO juiz federal na secção do estado doRio de Janeiro o dr. Ortulano Ribeiro deAbreu sendo nomeado para substituil-oo dr. Olympio de Sá e Albuquerque.

Deve effectuar-sc amanhã uma grandereunião de estudantes, que vão delibe-rar sobre a attitude que assumirão antea reforma das faculdades, indeferidacomo foi sua i epresentação ao governocontra a mesma reforma.

O governo telegraphõu' á legação bra-zileira em Montevidéo communicandoque receberia com prazer a escolha doBrazil para aqui realisar-se, em3.a sessão do congressono-ameiicano.

A 2.i sessão do alludido congressoencerrou-se já, n'aquclla cidade.

1904, ascientifico lati-

A secca no estado doSul vae causando sériosvoura e á creação.

Rio Grande doprejuízos á la-

carta

Os últimos sttccessosDa Gazeta de Noticias de 27 de marco ultimo,

chegada hontem:O sr. conselheiro Ruy Barbosa, segundo bo-

letim affixado hontem na porta da Imprensa,vai impetrar do Supremo Tribunal Federal or-dem de habeas-corpus a favor do sr, almiranteCustodio de Mello. . .

0 sr. almirante, conforme hontem noticia-mos, parte para um dos Estados, onde vaiaguardar ordens do governo.

Hontem, ás 4 1/j da tarde, foi convidado acomparecer na repartição central da policia osr. Júlio Pimentel.

A's cinco horas também alli esteve o sr. se-nador Lopes Trovão, que conferenciou com osr. dr. chefe de policia.

Pouco depois retirou-se o sr. Júlio Pimentel.

O sr. Luiz de Mattos Trindade, agente da ca-sa Eduardo Johnston & C, foi detido em Tau-bate e remettido para esta cidade, onde che-gou ante-hontem.

Interrogado na policia, declarou que os tele-grammas em cifra encontrados em seu poder,ií que deram motivo á sua prisão, referiam-sea negócios commerciaes da casa de que éagente.

Um dos sócios da casa esteve hontem napolicia e apresentando o seu código telegra-phico, mostrou que os telegrammas referiam-se effectivamente a negócios commerciaes enada tinham com a politica.

O srl Trindade foi posto em liberdade.

Vega entregou amissão uo BrazilO sr. Salinas

revocatoria de sua

(embaixada boliviana). £

Está moribundo o conceituado medi-co pernambucano dr. Platão de Albu

querque.

O Supremo Tribpnal Federal não tomou conhecimento do pedido de habeas-corpus do almirante Custodio Jose dc

Mello, sob o fundamento de tratar-se de

prisão disciplinar.A junta de saúde que inspeccionou o

referido almirante declara estar elle sof-frendo de moléstia hepatica, o que im-

possibilita-o de desempenhar qualquercommissão em logar de clima paludoso.

Têm sido effectuadas novas prisõesem conseqüência dos últimos aconteci-mentos.

O governo italiano ordenou que ve-

nham ancorar aqui, até segunda ordem,4Íois vasos de guerra.

Telegrammas de Roma dizem constaralli que no Brazil receia-se muito um

Movimento armado e que os naviosvem proteger a colônia italiana.

Paris, 1.

Negociantes europêos e norte-ameri-canos tratam de estabelecer um syndi-cato destinado a auxiliar os fc-oers con-tra os inglezes.

Em S. Petersburgo ardeu um bairrointeiro. , .

Acredita-se geralmente que foi propo-sital o incêndio. v

(Dos correspondente*.)

AVULSOCurraliniio, 28 de março.-Falleceu

hontem aqui um moço^ue era um dos

ornamentos da classe telegraphica da es-

trada de ferro Central. ,Jovem, dotado de optimas qualidades,

ms.

Livros para semana santa : Thesou-ro da piedade christã, Manual da Sema-na Santa, Horas Marianas, Manual da So-lida piedade, Thesouro de paciência,Leituras sobre a sagrada paixão e mui-outros indispensáveis para esta semana,na LIVRARIA ECONÔMICA, rua Barãoda Victoria n. 19.

deixa profundo sentimento em seus <

legas e companheiros.—Antônio Valpa,

HJHDBES

Foi hontem posto em liberdade o sr. Antôniola Costa Borlido. ,, ]

O sr. Borlido embarcou hon tem no Magda-lena, que parte hoje para a Europa.

Os jornaes da manhã de hontem noticiaramque o delegado da 1 » circumscripção, sr. Mei-ra Lima, havia procedido a rigorosa busca na•asa de residência do dr. Menezes Doria, emPaquetá. ¦

O dr. Doria, que por essa oceasião estava decama, dizendo-se com muita febre, foi vistoante-hontem, cerca de meia noite, em compa-nhia de seu irmão coronel Henrique Doria, seurio dr. Ricardo de Menezes e mais dois indivi-

• luos, um de nome Acacio e outro um dos seuscriados, tentando desamarrar uma embarca-;ão da fabrica de vernizes existente naquellailha e de propriedade do sr. Gomes Ferreira.

Presentidos pelos vigias da fabrica, desisti-ram da empreitada, voltando todos cinco par*a casa de residência do dr. Doria, que é a qu.naquella ilha é conhecida pelo nome de Castello e pertence ao sr. coronel Leite Ribeiro. .

Ahi, posta a nado uma peqaena e frágil em-barcação de pesca, nella embarcaram o dr. Do-ria, que comsigo levava uma mala de viagem,e o pardo que os acompanhava. A embarca-;ão fez-se com rumo a Magé, affsdntando o for-| ^í62*te temporal que reinava na oceasião.

Na ilha foi essa fuga muito commentadadizendo-se que a partida do dr. Doria, assim ahoras mortas da noite, teve como causa a vin-da do delegado de policia da ilha a esta capi-tal a chamado do dr. Enéas Galvão, o que deu.iogar a que o Castello fosse guardado por agen-ies de policia logo após o regresso da auton-dade policial.

O sr. ministro da guerra ainda hontem nãosubiu para Petropolis

official de gabinete, coronel

ha mexes, ininterruptamente. Realisavam-seconferências e reuniões quasi diariamente _ nocáes da Gloria, em frente á padaria que existeem frente a rua Benjarnin Constant; no consis-torio da egreja da Lana ; na casa Azeverlo Al-ves & C., da rua do Ouvidor ; na redacyi-O do¦i'ornai do Brazil e nos escriptorios de advoga-cia dos drs. Carvalho de Moraes, á rua Gonçal-ves Dias ; Andrade Figueira, á rua do Hospi-cio ; Pedro Moacvr, á rua do Carmo.

O vice-almirante Custodio de Mello, o sr.Borlido. tenente Augusto Vinhaes e dr. PedroMoacyr eram os mais activos nos trabalhos daconspiração.

O vice-almirante Custodio de Mello foi vistovarias noites e em diversas ruas, em confe-rencia com o capitão Paulo de Oliveira e como alferes Borges, ambos do 9.° regimento.

O capitão Paulo de Oliveira fez cinco viagensconsecutivas a S. Paulo.

Eram freqüentes os telegrammas cifrados,enviados de Rezende. Taubaté e Barra Mansa,por fazendeiros monarchistas.

A ultima reunião, na qual se devia estabele-cer deiinitivamente o plano da revolução, se-da no sabbado, n'um baile n'uma casa da rua•lo Conde do Bomflm n. 61, residência do en-^enheiro Millers Biers, nome conhecidissimouas rodas litterarias desta capital.

As declarações do barão de Burgal estão emperfeita harmonia com as notas dos agentesia policia, encarregados da vigilância-dos mo1narchistas.

O chefe de policia levou o barão de Burgal,logo que obteve as suas declarações, ao mi-nisterio da justiça, onde conferenciaram porluas horas com o sr. Epitacio Pessoa.

O barão de Burgal confirmou, ponto por;K>nto, a sua denuncia.

Os srs. ministro da justiça e chefe de poli-cia adiaram para 21 qualquer providencia, ten-lo o chefe de policia e os delegados Geminia-

ao França, Machado Guimarães e Belisario Ta-vola pernoitado na policia central. f

Apenas mandaram guardar os telegraphòs eo gazometro; dobrar as patrulhas e pôr algunscorpos de promptidão.

O barão de Burgal retirou-sè do ministériopara sua casa em Paçyetá, onde oceorreramos incidentes conhecidos com a sua esposa ej dr. Menezes Doria.

O sr. Epitacio Pessoa subio para Petropolis,onde se entendeu com o chefe de policia doestado do Rio, sr. Jarbas Loretti e delegadoUvaro de Teffê.

Foram tomadas varias providencias.A casa do presidente da republica ficou cer-

cada. . .Nu dia seguinte, o dr. Epitacio desceu e con-

ferenciou com o sr. Eneas Galvão.O barão de Burgal vindo de Paqueta, no

nes mo dia, tentou suicidar-se. _Na carta que dirigio ao intendente Leite Ri-

beiro, declarou o barão de Burgal que a causa•io auicidio, além do facto oceorrido entre a

e o dr. Menezes Doria, eram os seusUraSSk commerciaes e a obrigação, que lheira i^iposta, pelo seu sentimento chnstão, d«salvar a vida de quatro chefes de familia.

Emquanto o barão de Burgal se medicavano escriptorio do sr. Leite Ribeiro, os srs. Epi-lacio Pessoa e Enéas Galvão discutiam as pro-•idencias necessárias no ministério da jus-tiçà. ...

Sabe-se que o sr. presidente da republicaião acreditava, a principio, na conspiração enostrava-se mal-humorado aos amigos que

lhe faltavam nesse assumpto.Atfirma-se que é dp seu próprio punho o ce

falta. J mas bandas de musica, rua da Aurora,?_raSSS_^%od^cS^^ nunca o I á casa do dr. Antônio Pedro da Silva Marques,manifestaram Foi sempre o director que fez . ahi d.ssolveu-se a passeiata.taes nomeações sem »"jf «^ >mpugnaçao

^^ ^^ enteados com 0 n 2r,6 dapor parteydos cqmmissarios. ^ ^ airam^ nQ I Mala da Europa, que inicia ás gravuras colo-

dora avante pretende dar

S. exc. chegou ao quartel-generall dc.exerci- |e£™E ^ N^í^a^nnKim^e^^-nouco deoois das 11 horas da manhã, acom- '™»_ ¦"'£", "

„h_ '___, am\aníl ursoa Qf

ÍMÚ14 de março de 1901.

Quando esta fôr publicada ahi já as ex-

traordinarias festas se terão passado e

Pernambuco estará apenas de olhps se-

mi-cerrados, a saborear os momentos

brilhantes da feeria a que assistio.

Porqtie o sr. vice-presidente"_da repu-

blica acaba de embarcar para aterra eos

telegrammas que os jornaes publicam,

especialmente o Dia e a Noticia, dizem

que se preparam festas de tal natureza e

esplendor como não as vio jamais Per-

nambuco.Realmente, ao que dizem esses tele-

grammas, essas festas começarão no mar

e continuarão pela terra; desde o Lama-

rão se terá o enthusiasmo pernambuca-no vibrando nas ondas cobertas de gon-

dolas e flores e a voz das alegrias pátriasse internará pela terra sob os arcos de

canella desde a Linguêta até os Arrom-

bados. - ,E eu sinto não estar já em Pernambu-

co, porque sou doido por festas.

Todo o,brilho das festas estupendas

não tira, porém, o efleito nem disfarça a

estraaheza dessa despedida á franceza

que já um jornal da manhã commenta.Com effeito quem vio que, por oceasião

do anniversario do vice presidente, uma

das primeiras felicitações foi a do presi-dentè.por intermédio de um dos seus

ajudantes de ordens, quem vio a manei-

ra amistosa com que o viajanU de Bue-

nos-Ayres retomava das mãos vice-pre-

sidenciaes o poder, tão virgem como se

sahisse das mãos de um eunucho.no meio

das mais risonhas expansões de agrade-

cimento, e quem tem acompanhado os

escrúpulos do governo em ferir mesmo

de leve os melindres vice-presidenciaes,

0ão pode deixar de extranhar e pérgun-

tar a si mesmo que novas praticas sao

essas que quebram assim violentamente

todas as leis da cortezia e affastam func-

eionarios irmanados na mesma respon-

sabilidade sem uma palavra de despe-

4ida. ; _ .mais do que nas relações da

Porque,Vida particular. ha uma cortezia para os

a própriaque representam mais do que

P6E acreditar no que leio n'uma folha

da manhã, o vice presidente, que envia-

ra cartões a todos os jornaes e a grandenumero de influencias políticas, de sua

„ parcialidade ou alheias a seu partido, só

nãoselembrou de coinrnunieara sua par-tida ao presidente da republica, o quenaturalmente fez com que este não se fi-

gesse representar no embarque.

Ha por força Hm equivoco em tudo

isso. .Sempre considerei o vice-presidente

„riK um homem de salas do que um es-

Wista «ais um elegante do que um po-

iftico • We não incorreria n uma grosse,liucu,» . ...-i _ nrovocadora, que se-:rla !»--«££.¦ % »„ romplmeol.

vida politica,

: ria um^dVseus hábitos e que o faria estar,

Íela primeira vez na sua v,

engano A°s j°rcontra o governo.Ua de ser por força

naes,.

A MODA UNIVERSAL,nal de mo»ias> mgnatura por. _JK«h3l?PRg_

COKÇALVES MAÍA,

ás barato joro nna*. *odos, assi-

ao alcance de >. » qVUjsonumero

500 réis, i,, LIVRARIA ECONÔMICA, -

Barão da Vjctona n. 19.

»-ua

lo pouco depoispanhado do seuSouza Aguiar.

togo depois apresentou-se a s. exc. o gene-ral Argollo, commandante do 4.» districto mi-litar. que foi communiear o embarque no y&z.por Meteoro dos capitães João Josó de Oliveira,Manoel José Alves Rodrigues e Manoel Ray-inundo de Souza, e do tenente-coronel do cor-ao de engenheiros Queiroz, que seguiram ás 8Horas da manhã, depois de prestarem contasna directoria geral de contabilidade da guerra,para o Arsenal de Guerra, onde embarcaramifim de seguir para os corpos que lhes fo-ram designados. .

Em seguida chegou ao gabinete do marechalMallet o coronel Sebastião Bandeira, commandante superior interino da guarda nacional,que foi para a sala particular do sr. ministro,tendo com este longa conferência relativamen-te aos batalhões da guarda nacional.

0 marechal Cantuaria e o general Mendes deMoraes, chefe e sub-chefe do estado maior dcexercito, também foram conferenciar com cmarechal Mallet, sendo pequena essa confe-rencia. ,.,

Pouco depois chegou o coronel Cândidofacques, director do Arsenal de Guerra, quefoi apresentara s. exc. o tenente-coronel docorpo de engenheiros Ignacio de AlencastroGuimarães, ante-hontem chegado do sul,iproveitando o ensejo para communiear aomarechal que já tinham seguido para as forta-lezas de Santa Cruz e S. João os canhões queforam designados para as mesmas.

Ainda voltararr ac>'gabu.etc do sr. ministroo marechal Cantuaria e ganerál Argollo, ambostendo na sala particular do marechal Malletligeira conversa.

O sr. ministro ouvio a todos que o procura-ram, ficando despachando em seu gabinete ateás 4 horas da tarde, '

O marechal Cantuaria xelirou-se do estado-maior pouco depois das 4 horas e o generalArgollo ás 4 Va horas dà tarde.

Os corpos desta guarnição continuam deprevenção até 2.» ordem, pernoitando no quar-tel-general os capitães Sarahyba, assistentedo commando do 4.° districto militar, o Pam-plona, secretario do sr. general Francisco de1'aula Argollo.

Transcrevemos do Estado de S. Paulo de 20o curioso telegramma que o seu corresponden-te no Rio, sr. Juvenal Pachpco, exeediu-lhe a25. ...

Esse telegramma, como ja noticiamos, temlevantado protestos e desmentidos :

« Rio, 25.—Obtive de fonte fidedigna noticiacompleta da conspiração. _

No dia 49, pela manhã, o barão de Burgalprocurou o »r. dr. Enéas Galvão, chefe de poli-cia, na sua residência á rua do Paysaniú.

Recebido pelo chefe de policia, disse ter re-velações sérias a fazer, mas que se achava re-ceioso, pelo facto de ler sido acompanhado porum iedividuo, que provavelmente era vigia dosconspiradores quejá estavam descoafiados.

0 sr. dr. Enéas Galvão mandou prender o talindivíduo, que conseguio fugir.

O barão de Burgal, contrariado por este ia-cto. quiz guardar silencio, mas, íastado. pelochefe da policia, abriu-se francamente.

Disse f ue também coespirára, mas, tendo-seassentado como base da conjuração o assassi-nio, elle, que não era assassino, horronsadocom a perspectiva da morte de quatro chefesde famílias, resolvera denunciar o movimento.

O chefe de policia interrogou-o então, duran-te cerca de uma hora, obtendo respostas vagasa principio, e depois claras, precisasi e nomi-naes. , .

Um grupo de italianos, commandado pordois officiaes de marinha assassinariam o pre-sidente da republica, o ministro da guerra eda justiça, no porto de Mauá.

Ao mesmo tempo, o dr. Menezes Dona, capi-taneando um numeroso grupo de desordeiros,iria á rua do Paysandú, assassinar o dr. EnéasGalvão.

Constituir-se-ia, então, um triumvirato, com-posto dos srs. João Alfredo ou Ouro Preto, ma-rechal João Thomaz da Cantuaria e vice-almi-rante Custodio José de Mello.

O sr. JoSo Alfredo, apezar de doente, decla-rou-se prompto.

O sr. Ouro Preto, que se oecuparia da pastada fazenda, tinha já um manifesto escripto e oseu plano financeiro assentado. O marechalCantuaria também ficaria com a pasta da guer-ra O sr. Pedro Moacyr, com a da justiça. O vi-ce-almirante Baithazar da Silveira com a damarinha.

Todos estavam scientes desta combinação.Seria convidado o barão do Rio Branco para

oecupar a pasta do exterior.Para chefe de policia escolheriam um

tar.O prefeito do districto federal seria o coro-

nel Thaumaturgo de Azevedo ou o dr. Josó Ma-rianno.

0 tenente Vinhaes devia arranjar uma graveaeral do pessoal das compankias de bonds.

O sr. Antônio da Costa Borlido conseguiria agreve dos carroceiros. , n- •>,

O dr Barrai, cunhado do general Piragibe,estava encarregado de levantar o pessoal daestrada de ferro central.

O sr Silva Porto, gerente da companhia Jar-dim Botânico, garantiu que suspenderia o tra-Ifeoo dos bonds daquella companhia.

Os allemães, proprietários da linha Villa Isa-bel, repelliram asperamente as propostas quelhes foram feitas para a suspensão do trafego.

Os conspiradores contavam com o auxiliocerto do primeiro e nono regimentos de cavai-laria e do décimo e vinte quatro de infantaria.

OITereceram-se para commandar as forças ocoronel Pantaleão Telles e o general CarlosSoares, sendo escolhido, porém, o generalOlympio da Silveira, que acceitou a meumben-C10

sargento Evangelista, quejá esteve envol-vido na ultima conspiração, estava encarrega-do de, em companhia de outros, subornai; o.sargentos do sétimo e do vinte e tres de infan-tarja. .. v¦¦¦';•,••

Os copspiradores distribuíram dinheno aEvangelista e a outros.

Todas as noites jam a Santa Theresa. a casado sr. Andrade Figueira, de onde voltavam emcompanhia de um filho deste.

£3 trabalho» da conspiração têm sido feitos

mih-

lo, ao qual se chamavam amigos ursos ostmigos do governo que se mostravam atemo-risados pelos boatos.

Por esse motivo, o sr. ministro da justiça•elutava em informar o sr. presidente da re-mblica dos negócios da conspiração.

Então, o sr. chefe de policia pôz a questão10 terreno da confiança politica e declarou :

«Ou o sr. presidente confia na policia e age,ou acredita que a policia é phantasista e eune demitto.» .

0 sr. Machado Guimarães, primeiro delega-Iu auxiliar, foi mandado ao escriptorio do sr.Leite Ribeiro, a ver se o barão de Burgal reno-^ava a sua denuncia antes da morte, afim de"io o escrivão pudesse datar o respectivo

termo.* actividade observada pelos agentes nos

novimentos de Borlido, Vinhaes e outros cons-.liradores, precipitou as medidas de repressão.

Telegrammas enviados de Petropolis fize--am descer na manhã seguinte o sr. presiden-te da republica.

No Cattete realisaram-se longas conteren-ClflS

Sei que o sr. Campos Salles pensou primei-•o em medidas radicaés, resolvendo afinal li-nital-as á prisão do vice-almirante Custodiole Mello e de Borlido, que foram julgadas bas-

; antes para descoroçoar os conjuradefe, procu-rando assim reduzir a importância do caso.

Expediram-se então os telegrammas aos go-vernadores sobre a prisão do vice-almiranteCustodio de Mello.

. 0-*g»vero»,- ainda que algUem requeira ha-beas-corpus a favor deste, poderá conserval-oletido por vinte e cinco dias. Depois serámandado aguardar ordens n'um estado, ondeuão haja navio de guerra.

Diz-se que o almirante Mello pedira reforma,como único meio de se conservar no Rio.

Antônio Borlido, deportado para a Itália, se-guio hoje, á tarde, no vapor Cittá di Gênova.

Recusando-se Borlido a seguir viagem, ocommandante do paquete relutou em accei-lal-o como passageiro, accedendo depois emvista da intervenção da legação italiana, se-guindo com o agitador barra fora.

Hoje, á tarde, foi preso o sr. Júlio Pimentel.correspondente de uma folha de Pernambuco,A Província, aceusado da transmissão de umtelegramma mentiroso, procurando intrigar osr. Campos Salles com o sr. Rosa e Silva, apropósito da conspiração. Foi solto logo de-pois. ..

O plebiscito era a mascara com que se dis-farçava a idéa da restauraeão, e serviria paraconquistar a adhesão do sr. Gaspar da SilveiraVlartins, que ó contrario á monarchia, eonservando-se fiel ao seu prograaima republicano-parlamentarista. i._,._

O tenente Reis Júnior, em viagem para Hat-lo Grosso, deu parte de doeete em Montevi-déo, onde desembarcou e foi a Rivera convidaro sr. Gaspar Martin» para conferenciar, noRio, com os chefes de movimento. •-

O sr. Gaspar Martins veio realmente ao Rie e,no escriptorio do dr. Pedro Moacyr, conferen-ciou com os srs. João Alfredo, Ouro Preto, La-fayette, Andrade Figueira, Cândido de Oliveirae outros. . , ,

Instado para adhenr ao movimento, íecla-rou: .'•'.-

« E' impossível! Se quereis a restauraçãonão vos auxilio. Estou prompto para um movi-mento, afim de derrubar o governo, substituiro regimen presidencial pelo parlamentar, re-formando-se a constituiçãe.»

Os chefes monarchistas insistiram pela res-tauracão, dizendo o sr. Ouro Preto ao sr. Gas-par Martins:

«Nós lhe daremos o Rio Grande.»Bxasperaáo, o sr. Gaspar respondeu :

« Não me podem dar um municipio, quan-to mais um estado li>

Chamou-os visionários e tolos e, ao dia se-guinte, partiu para o Uraguay, deixando-osdesapontados.

O sr. ehefe de policia ordenou varias-buscasem casas de monarchistas.

O delegado Meira Lima foi a Paquete e a pre-texto de diligencias sobre notas falsas, deubusca em casa do dr. Menezes Doria, nada en-contrando.

O dr. Menezes Doria estava de cama, masdepois da busca, á noite, talvez cora a conni-vencia do delegado de policia daquella ilha,Correia de Menezes, que, ao que consta, seráexonerado, fugiu num bote de propriedade desr. Leite Ribeiro, que estava amarrado á praia.

E' longa a lista das pessoas envolvidas naconspiração.

Sei que o general Argollo repelliu enérgica-mente o convite que lhe foi feito pelo dr. Sto-ckler de Lima para tomar parte no movimento.

Além dos já citados, sei que estão envolvi-dos na conspiração o dr. Ismael Torres de Al-buquerque, Ananias de Albuquerque, generalJacques Ourique, Eugênio Gomes Lorreia, Fer-nando Pires Ferreira, Henrique Doria e ou-tros. . .,

A policia continua em severa vigilanoia.»

Náquellé tempo, porém, faziam examesGvmnasio somente os seus alumnos, os estra-nhos, os dos côllegios particulares iam pres-tal-os no Ciirsorzçpiexo. Agora todos prestam-n'o no Gymnasio.il. -.'¦-"„ a ca

Somente-sendo director o dr. Franco de Sa,o dr. Virginio Marques, commissario do go-verno, chamou a si a attribuição de preencheras bancas com' pessoal estranho ao estabele-Cimento. ... , .

Também naquella epocha diversos lentes,ou por moléstia, ou por outras razoes deixa-ram de comparecer ás bancas examinadoras.

Depois que aísúoni a directoria, baseado nadisposição do art.^SÍ.0 das instrucções de 21 denovembro de 1895* ti actualmente na do art. o.°das de "15 de dezembro do anno passado,a qual é reprodúiição da antiga, creio ter fir-mado a verdádeiraáoutrina, isto e, ao sr. com-missario só comtoete a nomeação de pessoalestranhot quandd do estabelecimento não hou-ver sufficiente. _

O próprio sr. dr. Gomes Parente em casostaes, já o tem'feUo. Nos exames de novembrode .899, tendo faltado por doente o dr. Lourei-ro, membro da commissão examinadora dearithmetica, e, nãó havendo no estabelecimen-to, na oceasião asítro lente para o substituir,communiquei o facto ao sr. dr. Gomes Paren-te, que nqmeou b sr. dr. Martins de Barros;lente da Escola dé Engenharia para preencher

Em dezembro do anno passado, na mesmaoceasião em que me oppuz a que o sr. dr. Go-mes Parente nomeasse um candidato seu paraa banca de francez, por haver então na casalentes em disponibilidade e promptos para oserviço — « ao què, diz s. s. imprudentementee para afitar convictos cedeu — » ; tendo fal-tado o presiderg^T da banca examinadora dehistoria universaí ô não havendo lente para osubstituir levei igualmente o facto ao conheci-mento de s. s. qjie designou o dr. Netto Cam-pello. .'

Já se vô portanto que de minha parte naoha o menor capacho e muito menos má fé,na interpretação :das disposições citadas Oque quero é cada um dentro da lei, na suacompetência. Serei prompto em submetter-me desde que sejne mostre um acto do podercompetente revogáUjrio d'aquellas disposições,ou interpretando+as de modo differente.

Entretanto em^^ipoio de sua maneira de en-tender apresentado sr. dr. Gomes Parente aresposta a 8. s. dada, em telegramma, pelo sr.ministro do interior, nos seguintes termos:Resposta vosso >£fficio 24 dezembro, declaroque na falta exaniinadores nomeado director*compete commissario designar substituto me-sa examinadora.»,

Mas este telegramma está perfeitamente deaccordo com as Jistrucções expedidas poucoantes, nem podejjfer entendido de outro modo.

O que dizem &s instrucções ?«Art. 5.» As mesas examinadoras serão orga-

nizadas pela directoria do Instituto estadoal ecompor-se-ão do respectivo pessoal docente.

Se fmr insuffícSente o pessoal do instituto,convidará o commissario federal professoresestranhos de notória competência.»

Oquediz otelíCramma?...a...na falta eraminadores nomeados direc-

tor, compete ao commissario designar...»Na falta, isto é na carência, na insufficiencia

exammadorm nopicados director, isto é exami-nadores euja nomeação compete ao director, eestes exammadoxfcs são tirados do pessoal doestabelecimento. Só quando faltar pessoal,isto é, quando houver falta de pessoal.quandoelle for insufficiente, poderá o commissarioconvidar pessoal estranho.

Nem se comprêhende que, tendo sido as ins-trucções expedidas a 15 de dezembro do annopassado, logo depois expeça o mesmo minis-tro um telègrans^na sobre consulta feita, emsentido inteiramente opposto ao que está esta-belecido nas mesmas instrucções.

O telegramma deve e não pode deixar de es-tar a ellas subordinado.

Entretanto não se entenda que eu e meuscollegas do Gymnasio tenhamos interesse emservir nas bancas examinadoras ; não seme-lhante commissão além de nos acarretar muitotrabalho, traz-nus muitas contrariedades eaborrecimentos. . .

Prouvera Deus que o sr. commissario rede-ral não tivesse comente o direito de nomearsubstitutos, nos casos indicados, mas tambémo de organisar completameate as baneas compessoal seu, de -sua.escolha e nós ; lentes doGymnasio, ficássemos reduzidos, como outro-ora, a examinar somente os alumnos do esta-belecimento. Talvez assim desapparecessemtodas as duvidas,pelo menos em quanto assimo foi, ellas nunca appareceram.

João Feliciano da Motta Albuquerque, direc-tor do Gymnasio Pernambucano.»

ridas, que doía avante pretende üar, com ummagnífico retrato de d. Carlos I, rei de Portu-gal.

Ao sr- Manoel Nogueira de Souza, proprieta-rio da Livraria Econômica á rua Barão da Vic-torian. 19, que fui quem nos fez a offerta, osnossos agradecimentos.

No Vaticano...Ao papa o doutor Lapomerecommenda com disvello :— No vinho da missa tomeo champagne de Montebkllo.

(Do Osservalore Bomano).

Por telegramma particular, que nos foi mos-trado, sabemos ter sido approvado plenamentepela Faculdade de Medicina da Bahia, em lo-das as matérias que constituem o quinto annodo curso de medicina, o nosso jovem coesta-dano José Climaco da Silva, ülho do nossoamigo sr. coronel José Rufino Climaco daSilva.

Por alma de d. Elmira Coelho Alves Viannaresar-se-á uma missa, amanhã ás 8 horas, naigreja do Livramento, da Várzea.

Caixa EconômicaMovimento de ante-hontem :

Entradas de depósitosSahidas de depósitosSaldo para a delegacia

28:310800010:551SOOO•17:9658000

Telegramma do Jornal do Brazil :Recife, 19.—As folhas .1 Província e o Jornal

Pequeno dedienm longos artigos em liomenp-gem ao dr. Rosa e Silva, vice-presidente da re-publica.»

Antes isto do que a descoberta de tor-

pezas na mais innocenle das rosas, des-coberta, segundo nos informam, partidade um qato ruivo, das nossas visinhan-ças. ,

Para uma bacalhuada á portugueza temo ARMAZÉM DO MARTINS á praça Ma-ciei Pinheiro, 2. Grellos em barril.

Participou-nos o sr. Amaral e Silva ter aber-to hontem no 1> andar n. 17 á rua do BomJesus um escriptorio de commissões, contaprópria e representação de fabricas nacionaese estrangeiras, sob a sua firma individual.

Muita prosperidade é o que lhe desejamos.

O club carnavalesco Agricultores realisaráno dia 6 do corrente a posse da sua nova direc-toria, havendo em seguida a esse acto um am-mado saráo.

Agradecidos pelo convite que nos envio*.

Resultado da eleição ante-hontem procedidapara a nova directoria do Club Popular :

Presidente—Coronel João Quintino de Mene-zes Galhardo. ..,-..• j

1.» vice-presidente—Dr. Aprigio de MirandaCastro. ,"•-, . . ..

2.» vice-presidente — Coronel Jose AvelinoRodrigues da Silva.

l.° secretario—Dr. Turiano Campelío.2.» secretario - Professor Euthymio Vianna.1> orador—Dr. Ascenço M. G. de Castro Mas-

carenhas. ¦2. orador—Dr. Feliciano André Gomes.Thesoureiro—Lino Cavalcante.Concelheiros—Dr. Antônio Vieira Cavalcan-

te, coronel Theodomiro dos Santfts Selva, co-ronel Ricardo Correia Lima, Aureliano Teixei-ra Basto, Feliciano Carneiro Lins, major Fran-cisco Cintra Lima, coronel Frederico Vellosoda Silveira, coronel Pedro Carneiro Leão, ma-jor Maximiano Lopes Machado, capitão EuricoWitruvio. pharmaceutico Grãciliano MartinsSobrinho, nharmaceutico José Francisco Bit-tenceurt, Francisco Moreira Dias, Ângelo dosSantos Villaça, Emiliano Cyriaco da Costa Ca-valcante, José Coelho Xavier e Manoel Teixei-ra Basto. . _^^^^,

Deferido, com relação ao exercício de1901, em vista da informação.

Pereira de Lyra.—Deferido, em vista da in-formação e por ser dillerente o gênero de ne-gocio.—O porteiro. Sebastião Cavalcanti.

ü sr. Cândido Baracho contou-nos hontemque, tendo juntamente com outras pessoasacompanhado 110 domingo, 24 do mez findo, osr. coronel Sebastião a uma caçada em Jaboa-tão e suecedeu distanciar-se da companhia uaestrada de rodagem, próximo ao logar Caixito,foi alli aggredido pelo desordeiro Jovino, que,apanhandò-o de surpreza, tomou-lhe a espin-garda e ameaçou-o de morte se resistisse oudenunciasse-o.

Reunindo-se aos companheiros pouco de-pois, o sr. Baracho narrou-lhes o oceorrido evoltando todos em perseguição do aggressor,a quem alcançaram, e intimaram-n'o a entre-gar a arma insolitamente arrebatada.

Nessa oceasião o coronel a quem n»s refe-rimos desarmou Jovino que conduzia pistola efaca de ponta, entregando estas armas des oisao delegado de Jaboatão.

Mais tarde, poré n, soube o sr. Baracho queaquella autoridade as havia restituido ao mes-me Jovino e que este andava a sua procuracom intuitos criminosos.

No dia seguinte foi elle próprio ao dr. cheíede policia contou-lhe o caso e pediu-lhe provi-dencias e garantias.

O dr. Gonçalves Mello prometteu-lh'as, maso execrável desordeiro, continua a exhibir-seem Jaboatão aterrorisando as pessoas paciíi-cas e inollensivas, que são, de ordinário, asvictimas das suas violências.

Alli, como nos Coelhos e em Afogados. Jovi-no encontra sempre o patrocinato da policia enós mais de uma vez atiramos aos hombros do«Ir. Gonçalves de Mello a responsabilidade dos•.ctos infames praticados por este perverso in-dividuo.

Domingo próximo terá logar na igreja do Es-pirito Santo, de-ta cidade, a inauguração dogrande lustre alli ultimamente eollocado, ad-quirido na Allemanha pela irmandade que ad-ministra aquelie templo.

O acto será solemne, celebrando-se ás 6 emeia horas da tarde do referido dia uma la-dainha.

O honrado negociante desta praça sr. Tirco¦le Pontes informou-nos que ha 17 dias temuma remessa de assucar na estação de Palma-res, despachado ha 25 dias na estação de Qui-papá e que ainda cá não chegou.

Desta vez nâo se trata da estrada de ferroSul de Pernambuco, na qual a verba é insuffi-ciente e por isso ha falta de carros para trans-porte de mercadorias.

A Recife a S. Francisco achar-se-á nas mes-mas condições ?

Por absoluta falta de espaço deixamos deinserir hoje diversas publicações entre asquaes a eleição dos provedores e mordomospara a festa da Santíssima Trindade, na matrizde S. José.

listribuiu-se hontem o n. 11 do apreciadosemanário catholico rira Nova.

Sabbado ultimo ás 11 horas da noite o co-cheiro u. 7â da corapaahia Ferro-CarriL Ju-liode Miranda, que vinha no bond n. 35, nacurva no logar Chora-menino, perdeu o equi-librio e cahio, sendo apanhado pelas rodas,que esmagaram-lhe as duas pernas.

Foi transportado eo mesmo carro para a es-tação á rua do Brum e d'ahi, em padiola, parao hospital Pedre II. onde, segundo consta-nos,falleceu hontem.

A victima desse desastre morava na Torre.

Assumiu hontem o exercício do cargo de sub;delegado do 2." districto de S. José, o sr. An-tonio Germano Regueira Pinto de Souza.

•205411487615567163S11I2S

19457' ' ' ¦••••••¦¦•>•••••••••••••••

21402Prêmios de 50$fl00

1.50Í | 4690 | 7250 l 14919 | 23S92 | 2S5691694 | 6959 | 7695 | 17064 | 26121 | 29333

500$

•20OSíoof40t>5100*

ioon

3227 | 27244 l 294566961 | 10473 119S2729605 129859

Dezenas25589•466020550

Approximações—»- •- p.' 1 - • * •••••••• •¦••••*

íH\Z\l-~>Todos os números termíuados em 9ü estão

premiados com 8§000.Todos os números terminados em 0 estão

premiados com 2_000 excepto os terminadosem 90.

255814651

20542

255S94657

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10*

15§

100Í40$£_10$10.

5_

Todo velho fica moçobebendo com mendobia Cambuquira. no almoço,no jantar a Lambary.

As aulas de musica no Lyceu de Artes e Offi-cios no dia 15 do corrente em diante começa-rão a funccionar nas terças e sextas-feiras, das6 as 7 horas da noite ; e as de pintura decora-tiva nas quartas-feiras e sabbados, das bâsshoras.

Enviaram-nos as seguintes publicações :Da livraria do sr. Leopoldo A. da Silveira,

os ns. 96 d'0 Século de Lisboa, o n. 1í6 do

sertanejas, ultima no- supplemento illustrádo do mesmo jornal e osSI'RT^' * -'-"yir.-rTXTC ns:Í75S^»1759 do popular Pimpuo ;

Da Agencia Jornalística do sr. AgostinhoBezerra, os mesmos números d"0 Pimpão e on. 266 da Mala da Europa.

Esplendido e variadissimo sortimen-to de casemiras pretas e de cores rece-beu o ARMAZÉM UNIVERSAL.

Rua Barão da Victoria, 22.

Exames preparatóriosEscreve-nos o sr. dr. director do Gymnasio

Pernambucano:« Peço-vos o obséquio de publicardes a pre-

sente resposta, que sou obrigado a dar a pu-blicação, que sob o titulo acima, fez o sr. dr.Gomes Parente no vosso Jornal.

Começa s. s.: «Havendo duvida a respeitoda competência para nomeação dos substitu-tos dos examinadores nomeados para consti-tuição das mesas examinadoras e logo noperiodo seguinte — «Desde qúe ha exames noGymnasio os commissarios sempre se julga-ram competentes para fazer aquella nomea-ção, que foi exercida sem impugnação..

Ha exames validos no Gymnasio desde 1891e em todo o tempo decorrido d'aquella dataaté 1896 os commissarios então no-meados drs. Eugênio de Barros, Phaelante daCamara, Sophronio Portella e outros nuncaarrogaram a si a competência de designar pes-soas estranhas para substituir algum lenteque por moléstia ou por uma outra circumstan-cia, então faltasse, havendo no estabelecimen

vid^Cn&s* Í-&MÀ2ÍENS DÒ MARTINS,

praça Maciel Pinheiro, 2 e Camboa doCarmo, 2.

Falleceu ante-hontem ás 3 horas da manhã,em sua residência á rua do Rio, na Torre, aexma. sra. d. Clotilde Sanabria de Barros Ca-valcanti, digna esposa do sr. Manoel Arthurde Barros Cavalcanti.

Foi victima de envenenamento.Dizem-nos que a iuditosa senhora enganou-

com um frasco de arsênico, julgando ser bi-carbonato de soda e ingeriu uma dose, decla-rando os effeitos que sentia quando já nao erapossivel salval-a.

Dos depoimentos tomados pelo subdelegadoda Torre, sr. Fernando Cezar, consta porémser um caso de suicídio.

Amanhã daremos noticia mais minuciosasobre esse lamentável facto, apresentandodesde já nossas condolências á familia da vir-tuosa extineta.

Dizem-nos diversos passageiros da estradade ferro do Recife a Caxangá que todos os diase em quasi todos os trens alguns vagabundosviajam da estação do Monteiro a Dois Irmão»ou vice-verea, travando discussões n'uma hn-guagem desbragada e indescente.

Esse procedimento incommoda bastante aspessoas que vão no» carros de 2.» classe, emque se dá esse facto, digno de um correctivepor parte da policia. .

O sr. gereate da estrada pode requisitar daautoridade competente algumas praças parao necessário policiamento.

Para a quaresma, grandes novidadesnos ARMAZÉNS DO MARTINS, praçaMaciel;PintieirojM;ua Paulino Camara,2.

D. ÜARIA EM1LU SPIN0IA PINTONo logar Afflictos, da estrada do Arrayal,

para ende mandaram-na as prescrinçoes domedico, falleceu ante-hontem, ás 11 horas damanhã, victima de uma febre de máo caracterque ha dias a accommettera, a exma. sra.d. Maria Erailia Spmola Pinto, dilecta filha doprovecto gearda-livros sr. Joaquim Vieira deMello Pinto.

Possuidora de um caracter affectuoso esin-cero, a par de uma educação esmerada, a indi-tosa moça soubera conquistar de todos, pelosseus dotes de espirito e de coração, a estima eo respeito de que sempre mostrou-se digna.

Solteira, contava pouco mais de 25 annos.D. Maria Emilia era prendada nes mais de-

licados trabalhos de agulha, cultivava a musi-ca, o desenho e estudo das línguas com mex-cedivel aproveitamento e gosto, realçando-lheatravez de todas as manifestações do seu pere-grino talento a natural modéstia que constituían'ella um dos mais bellos encantos.

Como pianista inspirada e eximia, possuía overdadeiro sentimento artiBtico e sabia relle-ctir nas vibrações do teclado toda a delicadezae sensibilidade de sua alma virtuosa e meiga.

A sua perda deixa não só no lar da desoladafamilia, como em todo o circulo das suas rela-ções, um logar impiéhenchivel.

O enterro realisou-se ante-hontem mesmo,ãs 5 horas da tarde, comparecendo a elle mui-tos convidados, amigas da estimada moça erepresentantes da associação religiosa Filhasde Maria, de que ella fazia parte, sendo por es-tas conduzido o feretro á sepultura.

Registrando o triste acontecimento, profun-damente penalisados, enviamos ao inconsola-vel pae, como á toda a familia da extineta, osnossos pezames.

Bacalhau frescal, lavas, rijões e o

De volta do norte da republica, onde foi emvianem de recreio, acha se nesta cidade e vi-sitou-nos hontem o distineto tenor-comicoFrancisco Rihuet.

E<5se apreciável artista hespanhol, sempreappiaudido com enthusiasmo nas capitães emque se tem exhibido, não sahirá de Pernambu-co sem dar algun» espectaculos no Santa lza-bel. . ,

Pretende elle demorar-se pouco neste esta-do. mas apezar disso o publico pernambucanoterá oceasião de apreciar os dotes artísticos dosr. Rihuet, cuja fama adquirida em diversostheatros recommenda-o sfuficientemente.

Com referencia á nossa noticia de domingosobre uma briga de dous menores na rua doHospício, melhor informados, podemos noti-ciar que o sr. Agnello, subdelegado do 1.» dis-tricto da Boa Vista, poz em pratica as diligen-da lei, fazendo recolher ao hospital Pedro II oferido Antônio Francisco do Nascimento e pro-cedendo contra o oilensor, Paulo de tal, queevadiu-se. __^__—^^_____

Dona Eugenia PerfumadaEra um espeto e de côr baça ;Está, porém, gorda e coradaPorque usou vinho ALCOBAÇA!...

Rua da Imperatriz n. 1.

Moram no becco do Foguaiteiro do 2.° distri-cto da Bôa-Vista, as mulheres Maria Meira eGuilhermina de tal.

Esta ultima fornecia comida a alguns infe-riores do _.• corpo de policia.

Ante-hontem, as duas, que ha muitos anda-vam desavidas, chegaram as vias de factos naoceasião em que acabavam de jantar os sar-gentos Laurindo e outros do referido corpo, osquaes intervieram para separal-as.

Conseguindo fazel-o verificaram elles queMaria Meira »e achava ferida, apivsentandouma facada acima do peito esquerdo, o queattribue ao sargento Laurindo.

Guilhermina é amasiado sargento Alfredo eMaria Meira é casada com o sargento FaustoMeira, ambos do 3.» corpo.

O subdelegado respectivo procede as dia-gencias necessárias.

Senado de Pernambuco.—Não houve hon-tem sessão por terem apenas comparecido ossrs. Antônio Pernambuco, Arthur Orlando, Al-bino|Meira, DeiíinoCavalcante.Joaquim Guima-rães e Coelho de Moraes.

A reunião foi presidida pelo exm. sr. desem-bargador Antônio Pedro da Silva Marques.

A convite do sr. presidente oecuparam ascadeiras de 1"> e 2° secretários os srs. Coelhode Moraes e Joaquim Guimarães.

Foi lida a acta da reunião de 29 do passadoíieaado sem debate encerrada a discussão.

Não houve expediente dos srs l.'e2.* se-cretarios,

Não havendo quem quizesse ut>hs..r-se aapalavra na hora do expediente passuu-se á er-dem do dia.

Não havendo numero para a votação da ma-teria cuja discussão estava encerrada, nem Ira-balhos de commissão o sr. presidente distol-veu a reunião depois de designar a seguinte or-dem do dia para hoje: a mesma da antece-dente.

Em sessão de assemblêa geral, ante-hontemrealisada, deliberou a directoria do Velodromo"ernambucano vender, para saldo de contas,o referido estabelecimento com todas as bem-feitorias. sito á rua da Aurora n. 109.

O prédio que acha-se em perfeito estado deconservação, presta-se para outros muitosjogos sportivos ou mesmo theatro.

Para a acquisição do mesmo em um só lote.recebem-se propostas,em cartas fechadas á ruaLarga do Rosário n. 201.» andar, até o dia 12do corrente.

Serviço militar para hoje :Superior do dia á guarnição o sr. tenente do

2.» Francisco Bapiista Torres de Mello.O 14.° de infantaria dará a guarnição da ci-dade. _, ,

Dia ao quartel general o amanuense PedroPessoa.

Uniforme n. 4.

Serviço da brigada policial para hoje :Superior do dia á guarnição o sr. capitão

do esquadrão de cavallaría Caetano Soarestíos Santos. • ' • '-' .

O 1.° batalhão dará a guarnição da cidade,com excepção da guarda da ree -bedoria, queserá dada pelo 2.» e a musica da parada.

Dia ao quartel do commando da brigada oamanuense Francisco Tabajara.

Uniforme n. 3.

Diversas ordens:Foram inspeccionados de saúde os volunta-

rios Rutiano Marcolino Bandeira e LeopoldinoLopes de Moura, que se mandou verificar pra-ça no 3.° latalhão, visto terem sido julgadosaptos para o serviço.

Determinou se que se apresente ao sr. dr-chefe de policia o sr. tenente do l.« batalhão>1e infantaria Hermogenès Cavalcante Cabral,afim de seguir para o municipio de Nazareth,onde vai commandar o respectivo destaca-mento. • .. ..

Apresentou-se, por ter concluído a hcen-Ca em cujo goso se achava para tratamento desua saúde, o sr. alferes do 3.' batalhão MauoelPaulino de Araújo Goaciá.

Mandou-se que a musica do 1.° batalhão e asbandas de tambores e cometas estivessem naquarta-feira, ás 7 horas da manhã, na matrizda Bòa-Vista. onde devem se apresentar aomonsenhor Augusto Franklin, afim de acom-panharem a procissão dos enfermos, tocandodurante a mesma.

A extracção da 129.» loteria do estadopelo systema Agave Americano, hontem,foi a seguinte:Centena 911 500âDezena simples 11 703Dezena composta G9 a 12 203

A extracção da 130.» loteria terá logarhoje, as 5 horas da tarde.

Lista geral da 8.a loteria do plano 34, do es-tado de Sergipe, extrahida no dia 1 do cor-rente:

Prêmios de I0.-000i a ÍOOiflOO21S90 10:000$—>- ¦ ' ............................. a\ - -

at afio

KjAy^zyiD^ •¦**•••• ¦ • • ¦ a •••••_••«*•••• 1 „Prêmios de 4OS0O0

17264 | 2CÍ0S | 23929 | 31243 | 32135-32466Prêmios de íXrilOO

14321 | 22704 i 26503 | 30641 l 34386 | 354141537S | 23101 1 27594 | 33669 | 35303

Approximações21889 e 91S9I25463 e 25465

76jo e 76i7 ....si.Dezenas

21891 a 219002S461 a 25470

7671 a 76S0Centenas

Os números de 21801 a 21900 estão premia-dos com 2_000.

Os números de 25401 a 25500 es tão premiadoscom 2§000.

Os números de 7601 a 7700 estão premia-dos com 2§000.

Os números de 1890,11890 e 31890 estão pre-miados com 20§000.

Todos os números terminados em 890 estãopremiados com 5§000, exceptos os já premia-dos com os 4 algarismos.

Todos os números terminados em 90 estãopremiados com 2§000, excepto os já premiadoscom os e 3 algarismos.

Todos os números terminados em 0 estãopremiados com IsOOO. excepto os já premiadoscom os 4,3 e 2 algarismos.

NEUROLOGIANa cidade da Victoria onde residia, falleceu

ante-hontem ás 6 horas da manhã o venerandosr. Joaquim de Souza Galvão, estimadissimonaquella cidade, onde como negociante dispu-nba de grande credito e geral conceito.

Viuvo, deixa numerosa prole e contava 62annos de idade.

A sua digna familia e especialmente ao seuge^ro, o alferes do 14.* Júlio Clementino Ca-margo, os nossos pezames.

Carla recebida de Portugal e que nos foigentilmente mostrada, trouxe a noUcia de ha-ver fallecido, alli, a 11 do mez próximo passa-do a menina Hilda, victimada por moléstia degarganta.

Contava 6 annos de idade e era irmã do acti-vo empregado no commercio desta praça, sr.Ângelo Souto, a quem nos confessamos pena-Usados.

Falleceu hontem ãs 3 horas da manhã, nacasa de sua residência, no pateo do Carmon. 13. a veneranda sra. d. Ignez do Rego Bar-ros Guimarães, digna esposa do sr. João Do-mingues da Silva Pinto de Almeida Guimarães.

A virtuosa extineta contava 66 annos deidade e não deüca filhos.

Pezames á sua familia.

rOLIGáÇOES SOLICITAM_SSexa rj-v-on.abili-aãa ou súlidarieãadecp

redaccão"4CÇÃ0 DE LVTERDICÇÃ0

DE

D. Angela Baptisia BarrettoAGGRAVO DE PETIÇÃO

especial vinho verde em botijas, recebeuo ARMAZÉM DO MARTINS, praça Ma-ciei Pinheiro, 2 eCambôa do Carmo).

Paulino Camara, 2

METEOROLOGIABoletim da capitania do porto do Recife—Es-

tado do tempo de 31 de março : 1 de abril aomeio dia:

Estado do céo—meio encoberto.Estado athmospherico—incerto.Meteoros—chuviscos.Vento—S S E regular.Estado do mar—chão.Estado athmospherico nas 34 horas amteno-

ray—incerto.F. Corlten, capitão do porto.

Capitania ae Alagoas—Estado do tempo n*mesma data:

Estado do céo—quasi limpo.Estado athmospherico—bom.Vento—calma completa.Estado do mar— espelhado.Estado othnv-spherico «a.< 24 Kormt anterio-

•¦es—bom.Lemos l.rssa. capitão do porto.

Hontem funecionaram regularmente to-das as linhas do telegrapho nacional.

A' noute achavam-se relidos na estaçãodesta cidade os seguintes despachos:

Do Rio, para Perini: da Bahia, paraPrcfarian ; de Porto Calvo, para Galvão,de Mossoró, para Bracoim ; da Prainha,para Jabarros; de Páo-d'Alho, para Arau-jo Mello.

Serviço da companhia de bombeiros doRecife, para hoje:

Onicial do estado maior o sr.-tenentecoadjuváhtèJoãò Tãypto Lugaín.

Inferior do dia o 2.» sargento chele detuna;, éfféctivo n. 2.

Commandante da guarda o cabo che-fe de bomba eílectivo n. 3.

Cornetciro de piquete aocabo 11. 13.

Uniforme 11. 3.

quartel o

Como noticiamos teve logar ante-hontem amauifestação ao dr. Barros Rego, delegado dol.« districto, promovida por seus amigos e cor-religionarios.

Precedido de cinco bandas musicaes partiuó prestito ás 4 horas da tarde do largo de Sal-danha Marinho ao palacete da Sociedade Re-creativa Juventude, onde já se achavam mui-tas pessoas.

Foi orador official o hábil acadêmico . ran-cisco Alexandrino, ao qual seguiram-se na tri-buna o dr. Arthur Muniz, Eurico Chaves e An-tonio Florentino.

Uma commissão oflertou em nome dos ma-nifestantes, ao dr. Barros Rego, dois mimosde valor e a philarmonica Pedro AlTonso o di-ploma de sócio honorário,, emmoldurado emcustoso quadro.

Depois sahiram encorporados com as mes-

Ghoüriços em bahiul. Grellos e nabos,lem o .ARMAZÉM DO MARTINS, praçaMaciel Pinheiro, 2 e rua Paulino Cama-ra, 2.

ACTOS OFFICIAES0 governador do estado, de accordo com as

propostas do dr. chefe de policia, nomeou, poractos de 1 do còrrèhtí, o alteres Joaquim doRego Cavalcanti, 2." supplente de delegado domunicipio de Bom Jardim ; ei.' supplente dedelegado do districto de Palmeira do münici-pio de Canhotinho, o sr. Pedro Paulo de Bar-ros, sendo exonerado o actuai.

Recebedoria do estado. Despachos de hon-

Amorim Fernandes & C, Gomes de Mattos &Epaminundas, Moreira Lima òfc C. (2 petições).—Informe a 3.1 secção.

Leonardo Joaquim de SanfAnna.— Certifi-que-se. ...

Antônio Rodrigues Moreira. —raça-sc a trans-ferencia.

Maria Idalina de Mello, Luiz Ignacio Mendes,Maria dos Santos Neves e suas filhas, DelmiraFrancisca Gomes, Felinto Elysio de CarvalhoCouto, Julia Piron de Sá Pegado, d. Alexandri-ua Maria de Farias, Antônio Joaquim flias.—

Leilões hoje :Pelo agente Burlamaqui de casas térreas, ás

11 horas, no armazém n. 41 á rua Quinze deNovembro.

Pelo agente Britto de bons moveis, ãs li ho-ras, na rua Marquez do Herval n. 79.

Missas fúnebres :Hoje—ás 8 horas : na matriz de S. José, por

alma de d. Catharina Cândida da Cunha Me-nezes : na igreja do Espirito Santo, por almade d. Francisca Alcoforado Christovão ; na ma*triz do Corpo Santo, por alma de Maria Joa-quina Soriano ; no convonto do Carmo, por ai-ma de Adolpho Ferreira Ramos ; ás 7 e meia ¦na igreja do Monteiro, por alma de d. Alexan-urina da Camara Silva ; na igreja da SantaCruz, por alma de Arthur Florentino Correiade Mello.

Amanhã—ás S. na igreja do Livramento, daVárzea, por alma de d. Elmira Coelho AlvesVianna ; na matriz do Corpo San.tu, por almade d. Maria Gomj^ Leal.

Lista geral da 63-1S7 loteria da Capita: Fedr-tal, extrahida lionlem:

Prêmios de J5:00U$ a i00_05590. ..,..,•.«••••••¦.•.*•••*••• Ií).IXX»j4658 l.0üü§

JCIZO DE ORPHÃOSAggraaanle — Francisco de Paula da

Silva Rego. Aggravado—O juizo.EC3-ò=l_3C3-IO TmnBTT3Sr_AJL.

Para esse egrégio tribunal aggrava depetição Francisco de Paula da Silva Re-go do respeitável despacho, a fl. 103 ev., do honrado dr. juiz de orphãos domunicípio do Recife, pelo qual denegoua nomeação de um curador provisório àsexagenária d. Angela Baptista Barrettov,mãe do aggravante ; e fundando o seusiggravo no art. 669 § 15 do reg. n. 737 de25 de novembro de 1850, pede toda a at-tenção d*csse collendo tribunal para oque passa a expender.

O aggravante reconhecendo o elevadocritério e rectidão do digno juiz a quo,acredita ainda que o presente aggravonão chegará até o collendo tribunal, por-que o doutor juiz será o primeiro a re-formal-o, desde que se convencer da in-justiça que se encerra no despacho ag-gravado, o qual só pode ser attribuido aequivoco ou excessivo temor de parecermenos circumspecto perante aqueliesque estão insuflicientemente orientadossobre a especialidade do caso, ou de ani-mo prevenido sobre a influencia de alei-vosas informações, geitosamente divul-gadas, ou que, finalmente, acham-se do-íninados de ódio para com o aggravantepor tratar este de frustrar-lhes os inte-resseiros planos.

E', realmente, merecedor de reparo,egrégio tribunal, o despacho do honradojuiz a quo negando a nomeação de nmcurador na espécie dos presentes autos.

O honrado juiz a quo, data vesia, nãofez aggravo ao aggravante somente naparte em que deixou de nomear curadorpi ovisorio á sua referida mãe; não, elleàiuda o fez desprezando com o despachoaggravado a prova testemunhai oflereci-Ja pelo ição deria a razão do aggravante Cíu insistir poraquelia medida, aliás importante, e quenao devia ser demorada por forma ai-guina.

A resolução, porém, de desattender ásallegações do aggravante estava tão en-raizada no animo do honrado juiz a quo,que levou-o a prescindir da mencionadaprova testemunhai sem mesmo cogitardelia no despacho aggravado !

E isto é tanto mais verdade, quanto,pelo histórico que o aggravante pas.sa alazer, para facilitar a esse egrégio tribunalo conhecimento da espécie, vê-se que odigno juiz a quo suíhcientemente escla-recido sobre o que fora em tempo levadoao seu conhecimento e cousta dos autos,não devia, por isso mesmo, indeferir apedido do aggravante.

O aggravante pelos motivos allegadc«ua petição de fts. 2 a 6 v., devidamente

.__,ravante no finai de sua peü-fls. 9S a 99; prova que patente»-

fundamentada com os doesVi, requereu no dia 11 de

deus.8 a54setembro de

1S99, exame de sanidade em sua mãe d.Angela Baptista Barretto afim de ser da-do a esta um curador que velasse pelasua pessoa e bens,

Feita a nomeação de 5 peritos e desig-nado o dia 16 do mesmo mez e anno parater logar o exame requerido, reuniram-s: na residência da paciente os peritos,juiz, escrivão e o aggravante, e, tendosido a audiência i-omplelamente nertur-bada por Presciliano Prisco Paes Bar-reltc, marido da mesma paciente, decla-raiam os peritos que :

« não podiam fazer na pessoada exarüinandn as observaçõesprecisas em vista do estado deexaltação em que achava-se seumarido &;

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pelo que no dia 20 o ággravante sub-metteu a despacho do digno juiz a quo apetição de fl. 60, na qual em resumo pe-dia que ou fosse requisitada força publi-ca para garantir as observações médicasduas vezes, em cada semana (ás terças esabbados) ou fossem intimados a pacien-te e seu marido para apresentarem-senesses dias na sala das audiências, a ho-ra previamente designada ; e, sabendo oággravante que tratavam de vender bense simular dividas, ainda no mesmo diaapresentou ao honrado juiz a quo apeti-çao de fl 58, pedindo-lhe providenciasno sentido de obstar a dissipaçao dosditos bens, ao que o juiz deferiu man-dando deprecar ao juizo do eivei para quefossem intimados os tabelliaes a não pas-sarem escripturas de venda ou hypoíhe-ca de quaesquer bens pertencentes a d.Angela Baptista Barretto e ao ofíicial doregistro a não registrar taes escripturas,si'por ventura já houvessem sido lavra-das sob pena de desobediência, além daresponsabilidade criminal ; e quantoaquella, o juiz mandou ouvir os médicos,para que elles declarassem si encontra-vam embaraços nas observações que ha-viam requerido.

Os facultativos responderam com ospareceres de fls. 65 a 66, nos quaes, comrelação ao marido da paciente, disseramque elle,

« durante a primeira observa-ção a que fôra submcttida suaesposa, se conduzira como umalienado, desviando assim emgrande parte a attenção do prin-cipal e único fim que ali os reu-nira oo

e quanto a ella,«que A PACIENTE DEVERIA SERNOVAMENTE OBSERVADA fÓra dacompanhia de seu esposo e depreferencia em sua residênciaafim de evitar que seu espiritose perturbasse com a presençapossivel ou provável de curiososou pessoas que tivessem incor-rido em seu ódio ou desagrado, oo

Firmado nestes-pareceres o aggravahteem a petição de 4 de outubro de 1899, afl. 64, insistiu pela providencia já pedidaao honrado juiz a quo no sentido de seupadrasto Presciliano Prisco Paes Barret-to não continuar a perturbar as obser-vações médicas, porque, além do queELLE PRÓPRIO JUIZ PRESENCIARA, OS fa-cultativos declaravam terrainaalemente,

« não só que o referido Pres-ciliano achava-se em estado deinimputabilidade e de incons-ciência, como tambem que suaesposa devia ser observada forade sua companhia,»

chegando um d'elies, dr. Ribeiro de Brit-to, a acereseeutar:

« mesmo porque ella fora, tal-vez, do poder suggestivodoma-rido se prestasse melhor a umexame d'esta ordem, oo

Com grande sorpreza, porém, para oággravante o juiz limitou-se pelo interlo-cutorio, fl. 67, de 6 de outubro, a mandarque o escrivão marcasse dia para ter lo-gar nova conferência na residência daexaminanda, fazendo as intimaçoes ne-cessarias.

O escrivão designou o dia 14 de outu-bro de 1899 e feitas todas as intimaçoespara aquelle dia. fl. 68 v., lançou a seguin-te certidão:

« Certifico que deixou de terlogar o exame requerido por tero peticionario deixado de segu-rar o juizo—dou fé.oo

Descoroçoado por não poder contrahirum empréstimo de quantia tal que lhepermittisse retirar de prompto, só parasegurar o juizo, a importância redondade 600^000, que lhe era reclamada, e poroutro lado vendo-se privado de seu ad-vogado, dr. Esperidião Ferreira Montei-ro, hoje ausente, o ággravante estevequasi a desistir de ir além por diffi ulda-des pecuniárias em vista dos innumerosobstáculos, que lhe apresentavam todosaquelles a quem constrangidamente di-rigia-se para continuarem no patrocíniodesua causa.

O ággravante, contendo a custo suajusta indiguação, teve mesmo oceasiãode supportar de certas pessoas asserçõesdisparatadas algumas até altamente of-fensivas á probidade da digna magistra-tura! '/

Que, sem dinheiro, o ággravante nadaconseguiria: era a phrase de despedidade quasi todas as pessoas, as quaes elleprocurou em tão angustiosa emergência.

Era esta a situação moral do aggravan-te, quando novos factos mais graves emesmo vergonhosos para a familia pro-duziram no seu organismo uma reacçãotal, que elle, conseguindo libertar-se doestado de apathia que' ameaçava domi-nal-o por completo, resolutamente dis-poz-se a enfrentar todos os entraves quese lhe antepozessem ao cumprimento dosagrado dever que a natureza o fez con-trahir para com aquella a quem deve aexistência, pelo que no dia 8 de novem-bro de 1900, o ággravante apresentou aodigno juiz a quo a petição de fl. 70, naqual, baseando-se na ord. liv' 4.» tit. 103princ. e Teixeira de Freitas art. 311 enot. pedia-lhe providencias no sentidode amparar sua mãe, a qual não podiacontar com a protecção

"de seu marido,porque este, como via-se dos autos emais dos does. juntos sob os ns. 1 e 2, afls. 71 e 72, tambem estava no caso de fi-par sob a protecção da cit. ord.

O digno juiz a quo, entendendo em suaalta sabedoria que não devia deferir di-rectamente o requerido, mandou ouvir oillustrado dr. "curador

geral de orphaose interdictos, o qual deu o bem elabora-do parecer de fl. 73 e v.

« Cabe ser ordenado ex-officioo proseguimenlo do exame re-querido visto a declaração de fl.70 in fine e v , não podendo de-

- ierminar-se a paralysaçao do or-dinatario do processo de inter-dicção pela simples certidão deser necessária a segurança dojuizo nas custas.

Estas, conforme o direito, ten-do a sua garantia firmada em lei,somente afinal podem ser cobra-das, attenta a espécie ser equi-valente a um processo orphano-lógico; portanto, o facto da ca-rencia de meios do requerentenão abre espaço ao juizo deixarde conhecer de uma providencia,que, talvez, se lhe imponha peloestado da supplicada e ser de-corrente da nobreza de officio

¦ deste mesmo juizooo.Apezar, porém, do jurídico parecer do

dr. curador geral dos orphãos, só no dia23 de janeiro do corrente anno, isto é, 75dias depois, poude o ággravante obter ointerlocutorio de fl. 74.

A' fl. 75 pediu o ággravante para, nocaracter de filho único da paciente d. An-gela Baptista Barretto, acompanhar to-dos os termos do processado, visto de-ver elle naquella qualidade zelar os me-lindrosos interesses moraes e mesmo ma-teriaes daquella, por amor de quem estáe continuará sempre disposto a toda aordem de sacrifícios; e, tendo sido atten-dido, incontinenti apresentou a petiçãode fl. 76, na qual, escudando-se nas pro-vas já existentes nos autos e de accordocom o que ensina Coelho da Rocha,dir. civ. § 380, na parte em que dá ao juiza faculdade de nomear curador provi-sorio ao paciente quando ha receios degraves desordens e disperdicios de di-nheiro durante o processo e Borges Car-neiro liv. 1 tom. 3 tit. 30 § 261 n. 6 nota(a) in fine, pedia o ággravante ao honra-do juiz a quo a nomeação de um curado-dor provisório para velar pela pessoa e

- «bens de sua mãe, e, que, reformando oseu respeitável despacho de fl. 74 se di-gnasse mandar proceder a exame napaciente em casa do curador provisórioque fosse nomeado, visto como, segundoos pareceres de fls. 65 a 66,

«fazia-se necessário que a exma.sra. d. Angela Baptista Barrettofosse de novo observada forada companhia do marido o qualdeveria, aliás ser representadopor quem fosse de direitooo.

Ainda desta vez entendeu o honradojuiz a quo que nao devia deferir directa-mente o requerido e novamente mandououvir o dr. curador geral dos orphãos einterdictos, o qual, a fl. 77, muito judicio-samente disse:

«Os pareceres emittidos a lis.65 e 66 reclamam a nomeação deum curador provisório á pacien-

te, como uma medida assecura-toria ao exame decretado pelo in-terlocutorio de fl. 74, pelo quenada opponho ao requerido à 11.76.

Recife, 25 de janeiro de 1901.(Assignado) Paulo A. Silveira.»

Estava o ággravante convicto de que,attendendo o digno juiz a quo ás dispo-sições expressas da lei, aos pareceresdos peritos de fls. 65 a 66, e, finalmente,ao do dr. curador geral dos orphãos.sem mais hesitações nem delongasdecretaria a nomeação do curador pro-visorio na fôrma requerida.

Infelizmente, porem, tal não aconte-ceu, como vê-se do interlocutorio de fls.77 v. e 78, com grande sorpresa para oággravante e todos que conhecem a quês-tão.

No alludido interlocutorio começou odigno juiz por achar inopportuna a me-dida requerida, a 11. 76, pelo ággravanteem 24 de janeiro de 1901 e com a qualconcordara o dr. curador geral dos or-phãos e interdictos, quando, entretantolhe compelia ter providenciado desde odia 16 de setembro de 1899 ; em seguidareferindo-se a Coelho da Rocha, disse :que este dava ao juiz a faculdade de no-mear curador provisório ao paciente,mas, somente, quando havia receios dedesordens e disperdicios durante o pro-cesso (era precisamente esta a hypo-these.

«o que, por ora, este juizo nãoreceiava uma vez que pretendiafazer a paciente comparecer nasala das audiencias.oo

Mas...A vinda da paciente á sala das audien-

cias evitaria os disperdicios de dinhei-ro, principalmente, já tendo o aggravan-te levado ao conhecimento do digno juizos gastos desordenados, que se estavamfazendo até para obter-se os attestadosgraciosos, que o pseudo-advogado ex-adverso inepta e extemporaneamentejuntou aos autos, como vê-se de fls. 90e 94?

Si o digno juiz não receava desordens,apezar de já ter o padrasto do aggravaa-te, Presciliano Prisco Paes Barretto, lhefaltado com o devido acatamento, de cujaoceurrencia talvez o digno juiz a quo setivesse esquecido devido ao lapso detempo decorrido e com grande prejuízopara os interesses da justiça e da pro-pria paciente, qual o motivo de não ter,como já o fizera duas vezes, ordenadoque o exame se procedesse nu residênciada examinanda, como opinaram os peri-tos fazendo a ponderação muito sensatade que

«na sala das audiências o seuespirito poderia perturbar-secom a presença possivel ou pro-vavel de curiosos ou pessoas quetivessem incorrido em seu desa-grado ou ódio.»?

A vinda da paciente á sala das audien-cias, o que só se realisaria sob cons-trangiraento legal, ao qual o-ággravantequeria e devia poupar suadesventuradamãe, evitaria que o marido da mesmaperturbasse o novo exame, principal-mente sendo elle citado para compare-cer tambem, já tendo, entretanto, os pe-ritos declarado termmantemente

«que a paciente devia ser no-vãmente observada fora da com-panhia do maridooo

e um acerescentara«mesmo porque ella, fora, tal-

vez do poder suggestivo do ma-rido se prestasse melhor a umexame d'está ordemoo?

Fazer a paciente soffrer mais o vexa-me de ser submettida a um exame empublico já não era uma prova de que odigno juiz a quo se arreceiava de serdes-respeitado, como já o fôra, na residen-cia d'aquella ?

As providencias que o honrado juizpodia tomar na sala das audiências, nãopoderia egualmente levar a effeito naresidência da paciente sem oceasionaro alarme, que inevitavelmente teria lo-gar em local lão publico como é o emqué acha-se situado o fórum ?

Finalmente, si, quando o ággravante,em vista do que suecedera na audiênciado dia 16 de setembro de 1S99, effectua-da na residência da paciente, requereuseu comparecimento á sala das audien-cias, o juiz, despresando o pedido doággravante, sem duvida por ter-se con-formado com a opinião dos peritos, or-denou pelo interlocutorio de fl. 67, quea nova conferência fosse feita na resí-dencia da examinanda, porque agora ma-nifestava opinião contraria a todos, in-correndo, assim, em evidente incoheren-cia?

Ahi ficam para serem analysadas peloCollendo Tribunal estas interrogações,que se apresentariam ao espirito maisdesprevenido.

Não podendo, pois, o ággravante con-formar-se com o despacho de fls. 77 v.e 78, pela petição de 5 de fevereiro, a fl.82, reclamou contra a citação do maridoda paciente sob os seguintes Tundamen-tos: ,

a) porque o dito Presciliano não po-dia e nem devia ser ouvido, nem adinit-tido no acto do exame alludido ex-vi dospareceres médicos de fls. 65 e 66 dos au-tos;

b) porque Presciliano além de ser umindivíduo reconhecidamente desequili-brado, costumava viver habitualmenteembriagado conforme provavam os does.de fls. 42 a 44 v. 49 a 54 v. 71 e 72;

c) porque,-finalmente, elle provocariadesordens e burlaria o exame, como jáuma vez o fizera em sua residência comdesrespeito á pessoa do digno juiz, dosmédicos...

Concluindo, pediu o ággravante aojuiz que se dignasse mandar procederexame mental no mesmo Presciliano,não só porque em vista do exposto ellenão podia nem devia continuar na admi-nistração da pessoa e bens da paciente,como tambem para evitar desastres,

foorque, soffrendo o mencionado Presci-

iano de suas faculdades e sendo os syra-ptomas tão accentuados que os peritosdisseram:

«si tivéssemos de julgar doestado de sua razão dispensaria-mos outra sessão tão evidentesforam as provas de falta de im-putabilidade, e inconscienciaque nos deuoo,

podia acontecer que elle praticasse napessoa de sua esposa alguma cousamais grave do que as violências já ai-legadas na petição inicial.

Foi ainda causa de sorpresa para oággravante o despacho do juiz, de fl. 28.

« quanto ao i> ponto acho ne-cessaria a citação do marido dav supplicada, como ordenei; quan-to ao2.u, só opportunamente to-marei conhecimento d'elle. »

Como vè-se, o digno juiz a quo conside-rou como coisa ! secundaria o que deve-ria ficar logo liquidado, e mais, que aoceasião -era inopportuna para tomarconhecimpnto do estado mental do raa-rido da' paciente, providenciando comono caso coubesse e cumpria-lhe ter fei-to, principalmente em vista dos parece-res de fls. 65 e 66, que corroboravam oconhecimento que elle tivera devisu.

Resolveu o ággravante treplicar, e as-sim o fez em sua petição de 11 de feve-reiro, a fl. 84, ponderando ao digno juiza quo que a nomeação de um curadorprovisório á paciente d. Angela BaptistaBarretto impunha-se, e com urgência de-via ser decretada, porque, como via-sedo documento junto, a fl. 85, era evi-dente que a mesma paciente, sob a pres-são de seu marido e de hábeis suggestio-nadores, que estavam explorando o ca-sal, achava-se em perigo imminente deser despojada de seus bens.

Como prova decisiva juntou o aggra-vante por certidão passada pela delega-cia fiscal o theor de uma petição, quetivera entrada naquella repartição no dia28 de janeiro do corrente anno e na quald. Aügela Baptista da SlvaRego, mãe doággravante, pedia licença para vender aFrancisco Pereira pelo preço de róis3:000^000 uma casa s-ta á rua Marquezde Herval e edificada no terreno de ma-rinha n. 208-D.

Ainda desta vez não foi attendido oággravante, porque o juiz, como vê-sede 11. 86, proferiu no dia 12 de fevereiroo seguinte despacho :

a Apezar do documento juntoem que vem a prova de aliena-ção de immovel por parte de d.Angela Baplista da Silva Rego,

'iuja interdicção se requereu áfl. 2, deixo de nomear curadorna fôrma requerida, não só por-' que esse acto é facultativo aojuiz e não imperativo, como tam-bem porque a venda de um im-movei, de um immovel somente,não dá a nota dos disperdicios¦de que falam os praxistas. »

O ággravante ponderou novamente aohonrado juiz a quo, lis. 98 e 99, que nãotratava-se simplesmente da venda de umasó casa e que, entre ontras, a de n. 40 darua Frei Caneca tambem estava expostaá venda e para prova juntou os docu-mentos sob ns. 1 e 2, á fls. 100 e 101, car-tas do respectivo inquilino e de um co-nhecido negociante, a quem a referidacasa fora ollereeiúa pelo agente PedroVeiloso da Silveira.

Ponderou mais que, além de não cum-prlr-se as prescripções da hygiene. nemfazer-se os concertos necessários á con-servação. todas as casas estavam bas-tantemènté oneradas de décimas, contri-buições da «Recife Drainage» e até mui-tas da hygiene, como, por exemplo, acon-tecera com a de n. 55 da rua S. João (mui-tada em 2005) a de n. 215 da rua Marquezde Herval (em 50,5000) a de n. 40 da ruada Paz (em 25,5000), o que tudo constavado edital da inspectoria geral da hygiç-ne, documento junto sob n. 3 a fl. 102sem que os respectivos rendimentosnem para esse fim tivessem a devida ap-plicação, e, isto, porque elles eram des-viados para o pagamento de bebidas ai-coolicas, para a jogatina desenfreada debichos e, finalmente, para a obtenção deadhesões e de attestados (inclusive demédicos) cora os quaes os exploradoresdo casal queriam fazer crer AOS SIMPLESque a paciente d. Angela Baptista Bar-retto e seu marido era terceiras nupeiasPresciliano Prisco Paes Barretto eramboas pessoas .. e de nenhuma pertur-bação mental soffriam ; e, que, eviden-ciando-se do exposto estar a pacientesob a força suggestiva de seu desequili-brado marido e a de hábeis industriosos,que corvejavam o casal, inconsciente-mente concorrendo para a dissipaçaodos bens custosamente adquiridos porFrancisco da Silva Rego, pae do aggra-vante, elle requeria ao digno juiz que sedignasse pôr termo a semelhantes actosde pródiga alheação, nomeando nos ter-mos da Ord. Liv. 4, Tit 103 princ, Tei-xeira de Freitas arts. 311 e 325, Coelhoda Rocha, Dir. Civ. 8 380 e Borges Car-neiro Livro 1. Tom. 3 §261 n. 6 nota (a)in fine, o curador provisório insistente-mente reclamado para velar pela pessoae bens da predicta pacieute d. AngelaBaptista Barrelto.

Concluindo a alludida petição dissemais o ággravante que l caso não bas-tasseo allegado, apezar de comprovadocom os documentos juntos, fls. 100 a 102,e com o mais que constava dos autos,parafirmar no espirito do digaojuiza quoa imperiosa necessidade da decretaçãoda medida que se impetrava, o aggra-vante requeria ainda que, nos termos dacit. ord. § 6, Teixeira de Freitas art. 321,o honrado juiz se dignasse de, com ur-gencia, fazer virá sua presença e inque-rir, não só os signatários dos documen-tos juntos sob os ns. 1 e 2, fls. 100 e 101,como tambem as testemunhas que abai-xo indicava.

Depois de achar-se em poder do hon-rado juiz a quo a petição acima tendo òággravante sido informado pelo escri-vão do feito de que o advogado contra-rio obtivera a vista pedida extempora-neamente no dia 15 de fevereiro proxi-mo findo, apreseutou ao digno juiz a quono dia seguinte (16) a petição de fl. 96 naquid pedia qüe elle se dignasse refor-mar o seu respeitável despacho conce-dendo vista á parte contraria :

1 " porquê a vista era extemporânea ;2.° porque, tendo o ággravante no dia

anterior submettido a despacho do dig-no juiz uma petição documentada, emque solicitava a nomeação de um cura-dor provisório a paciente d. AngolaBaptista Barretto, não poderia esta re-querer coisa alguma-emqaanto não fosseresolvido o incidente que por venturaresultasse do despacho, que ainda nãotinha sido proferido pelo honrado juiznaquella petição ;

33° porque, finalmente, tendo sido ex-temporanea a vista pedida, ella só teriapor. fim demorar o feito e prejudicar oággravante, tratando-se, entretanto, deuma causa que por sua natureza não ad-mittia delongas.

Ao pedido feito nesta petição o dignojuiz deferio nestes termos :

«Venha nos autos.» e cumpridoeste despacho elle proferiu, a fl.103 e v., este outro, que em suaprimeira parte motivou o pre-sente aggravo:

«Ainda mantenho o meu despa-chode fl. Os factos allegados nãodão indicio de que a paciente d.Angela Baptista Barrelto estejasoffrendo das suas faculdadesmentaes, por serem factos natu-raes e praticados, em grandenumero, por pessoas sãs.

Como se pode inferir que estásoffrendo mentalmente o indivi-duo que procura vender um im-movei de sua propriedade ?

Como se pode declarar, desdelogo interdicta, a pessoa quedeixou de pagar em dia, os im-postos a que estão sujeitos os

. seus bens de raiz ? ?Outros indícios, que não estes

ha e foram elles que auetorisa-ram-me a ordenar o exame re-querido para decidir definitiva-menta sobre o que pretende osupplicante.

Quanto ao despacho de fl. 88reformo-o no sentido de negara vista pedida, porquanto, tra-tando-se de um processo sum-marissimo, a vista que se pre-tende virá interromper a suamarcha e prolongar a decisão fi-nal.

Assim, marque o escrivão diae hora para ter logar o exame or-denado, fazendo as intimaçoes.

Recife, 28 de fevereiro de 1901.(Assignado) Alcibiades.y> '

Nestas condições, egrégio tribunal, vê-rificando-se do exposto e does. offereci-dos o gravame que resultou ao aggra-vante pelo interlocutorio aggravado, nostermos do § 15 do art. 669 do regulamen-to n. 737 de 25 de novembro de 1850 uãopoderia haver maior damnoj que o origi-nado em denegar-se, como se denegou,a nomeação de um curador provisório ápaciente d. Angela Baptista Barretto, cu-jos bens não podem absolutamente con-tinuar sob a desastrosa administraçãode seu marido Presciliano Prisco PaesBarretto, visto o estado de falta de im-putabilidade e inconsciencia d'este (pa-receies dos peritos de fls. 65 a 66) ; cujainimputabilidade tem dado logar a queos prédios, que ainda restam á paciente,se achem em quasi sua totalidade arrui-nados e bastantemente onerados de imjpostos, sendo que só a «Recife Drainage»é credora da quantia de rs. 1:009^228 co-mo prova o doe. junto sob n. 1.

De resto, sendo o referido PrescilianoPrisco Paes Barretto casado com escrip-tura de exclusiva separação de bens (doe.delis 14 a 15 v.J, mesmo quando nãofosse um indivíduo reconhecidamentedesequilibrado e dado ao vicio de era-briaguez habitual, como provam os does.de fls. 42 a 44 v., 49 a 54 v., 71 e 72, todoseu interesse estaria em ver tudo redu-zido a dinheiro para deste modo ficar

Íirejudicado o ággravante, o qual por de-

ender a pessoa e bens de sua inditosamãe soffre desde 1890 as conseqoeneiasde uma infernal machinação, que emsynthese dá a conhecer chamando a at-tenção desse egrégio tribunal para osáoes. juntos sob os ns. 2 (fls. 3 e v., 6 v.,7 v. a 9, 10 e 11) 3, 4, 5 (fl. 1 v.) e espe-cialraente para o luminoso accordão,doe. n. 6, (11. 1 v. a seguir) já proferidopor esse meretissimo tribunal, os quaesprovam exuberantemente que o fruetodo trabalho honrado e laborioso de Fran-cisco da Silva Rego, 1.° marido da pa-ciente e pae do ággravante, só tem ser-vido para cavar a ruina de seu próprioilho e netos !

Assim é de esperar que o venerandotribunal, reparando com os seus doutossupplementos o damno irreparável neca-sionado ao ággravante, como herdeiroúnico da paciente, haja de mandar no-

mear o curador provisório na fôrma ic-querida.

J. C. afinal.Recife, 9 de março de 1901.

Francisco de Paula da Silva Rego.Ainda a celebre concordata

IIISempre que tenho de escrever sobre a

roubalheira da rua Larga do Rosário, ofaço vencendo enorme repugnância, e sóo faço pqrque vejo á minha frente—o de-ver.—

Não me admira de certo a frouxidão, apusilanimidade de caracter de certos íi-gurantes que eslão na lista. O que tem-me escandalisado é ver que esses ele-mentos" deletérios conseguiram erapare-lhar-se com homens sizudos e honrados.

Quero me referir, quando fallo em si-zudos e honrados, aos srs. J. Rufino Fon-seca e Pereira Faria & C, firmas respeitaveis e que jamais deviam se collocarno rol dos sympathicos, esperançosos, ten-ladores e barbozas.

Do sr. J. Rufino Fonseca sempre fiz omelhor conceito e os seus precedentesde homem trabalhador e honesto, cum-pridorde seus deveres com a mais rigo-rosa pontualidade^ jamais faziam-meacreditar que s. s. se prestasse a dar obraço a um homem sem escrúpulos peloalheio, como esse Geroncio Ferreira Bar-bosa.

E' verdade, e diga-se sempre a verda-de, que s. s. deixou n'esse negocio que asua cabeça fosse dominada pelo seu co-ração magnânimo e bom.

Mas, ainda assim, se por um momen-to de irreflexáo, s. s. emprestou o seunome limpo para cobeif a infâmia d'umhomem, esse bando negro de fictícios,não tem o direito de exigir na eraergen-cia actual, a solidariedade de s. s., por-que seria exigir embrulhal-o na mesmaesteira podre e laval-o nas mesmas águasturvas em que se cobrem de lodo.

Não espero isto.Sempre nas conversas com os mais

conceituados negociantes d'esta praça,que me distinguem coiirsuis atenções equando se trata de braseiros sérios etrabalhadores, além de outros, salientosempre o nome de J. Ruíino Fonseca,como possuidor de tão elevadas quali-dades.

E será para mim doloroso ver essa vi-da cheia de honra e cheia de trabalhos,não affastar de si as mãos azinhavradaspelo nosso cobre d'esse homem que estáficando tão tristemente .celebre.

Entendo qne o sr. J. Rufino tem deagir no sentido de acabar com essa ban-dalheira que está sendo apadrinhada como seu nome honrado.

Eu espero vel-o como sempre, e nun-ca como esses que andam por ahi, decabeça baixa] sentindo o peso das tor-pezas.

.Mantenho esta esperança, e como eulodo o commercio desta praça.

Agora, aos srs Pereira Faria & C.E»tou informado ser uma firma respei-

tayel e. que o seu chefe o sr. Pereira éura homem que tem em grande.conta ahonra c a vergonha. Pois bem.

S. s. além de ser chefe de uma firmacouceitaada oecupa it*. sociedade per-nambucanã importante lògár .que lhaimpõe o dever de zelar pela honra domeio em que vive, de fer por bandeiraa descoberta da verdade, de condeuinarera absoluto os pactos criminosos e ainda lhe aconselho que a sua tolerâncianão deve ir até proteger actos immora-Jissimos.

Parece me que teuho.dito ertcnho-mefeito comprehender

Pois bem; é era nome desses princi-pios moralisadores que, não peço, masimponhoa s. s. que castigue o transvia-do dizendo a verdade, raas a verdade semas fôrmas ataviadas que se usa pela r ja,a verdade que sabemos comprehender.

Esta questão não affecta somente amim e aos credores prejudicados, e sima essa sociedade que se acha affrontadacom a ladroeira.

S. s. deve honrar a sua missão e nun-ca deturpal-a ; deve saber comprehen-dél-a e jamais dar-lhe fal?a interpreta-ção.

Falle agora s. s. «s*- Ventura Correia.Ao publico.

Declaro não ser exacto o que noticiouA Provincia de domingo, a respeito deumas mulheres moradoras á rua Sebas-Uão Lopes n. 1, que insultam e escandá-lisam as famílias com vaias, pois na re-ferida casa mora o dejjlarante, sua mãee umas irmãs solteiras qüe são incapá-zes desse procedimento para o que pôdeappellar para os moradores da referidarua.

Só partindo isto de uma alma vil e pequemna. ,

Recife, 1 de abril de 1901.Alfredo Santa Rosa de Barros.

qual goza da dupla propriedade dc sermuito enérgico, de fauii assimilação c i'ocombater com efficacia a prisão de ven-tre.

A' memória do meu querido e pre-zado irmão Adolpho Ferreira Ra-mos.Ha tres mezes que a fatalidade arman-

do a dextra criminosa do assassino vi-brou covardemente mortífero punhal,no peito leal e nobre daquelle que emvida chamou-se Adolpho Ferreira Ra-mos.

Avaliar a dôr cruciante e profundaque perdura em meu ser, basta ponderarque foi tão bárbaro e trágico o luetuosoacontecido de 2 de janeiro, qué a todosimpressionou dolorosa e sensivelmente !

Eu estreitamente ligada pelos doceslaços da fraternidade, não tenho phrasesassás eloqüentes, que possam traduziro sentimento enorme e afflictivo que di-lacera minh'alma tão cheia de angustias.

Caro irmão, quera julgaria, que perfi-dos chacaes, tivessem a crueldade deroubar-te a existência preciosa na qua-dra.risonha da vida, quando o coraçãopulsava cTalmos affectos e a mente po-voava-se de bellas e louras phantasias !

Assim, foste arrebatado do nosso seio,affectuoso caro, tu, que eras para nós aesperança celica e fagueira do porvir !

Como irmã, extremosa e crente, venhohoje junto ao teu piedoso túmulo fazerfervorosas prece* a Deus, pelo descansoeterno de tu'alma pura na mansão Ethe-

Recife, 2 de abril de 1904.Amalia Ramos de Alhayde.

«ProtestoA abaixo assignada, mulher de Do-

mingos Austricliano Mafra, de quemacha-se, ha annos, separada, vera, pelo

?resente, protestar contra a venda de

apólices da divida publica geral,dadas em caução, ao sr. Thomaz Com-ber, sem que a respectiva escriptura fos-se por ella assignada, visto que não o fez,pessoalmente, nem para tal fim.deu pro-curação a ninguém.

A referida caução fôra feita para ga-ratir um empréstimo de tres ou quatrocontos tomado para seu dito marido.

A nullidade, portanto, de semelhantevenda é manifesta não só pelo facto dafalta da assignatura da abaixo assignadana mencionada escriptura de caução,como porque, movendo o sr. Comberacção para seu pagamento fez penhoranão sobre ditas apólices, as quaes, emvista da lei, não estão a ella sugeitas.

Isto posto, tem a abaixo assignada porfira, com o seu protesto, scientificárdelegacia fiscal do que vem de exporpara que não tenha logar a averbação datransferencia das mesmas apólices.

Recife, 30 de março de 1901.Emiiia Maria da Silva Mafra.

Entre os remédios mais receitados emNice aos doentes do peito, figuram osCigarros indios de Grimault e C, porque ofumo facilita a expectoração e corta osataques de tosse.

As pessoas que padecem de depressãonervosa, aos neurasthenicos, aos estafa-dos, recommendamos o uso da verda-deira «Neurosina Prunicr», o tal maravi-lhoso reconstituinte do systema nervoso.A 'Neurosina Pfahièr» cujo uso pôdeser continuado indefinida sem nenhuminconveniente qualquer, acha-se em tro-das as pharmacias.

mr -.-3» I.

Uma lagrimaCompleta hoje trez mezes que foi bar-

baramente roubado e a<sassiuaiio o meuinfeliz e nunca esquecido primo AdolphoFerreira Ramos. Por tão infausta data eque ainda me acho possuída da maisacerba dôr, venho diante de seu tu-mulo verter uraa lagrima de sincera ami-sade.

Faço votos ao Omnipotente para queum dia possamos juntos entear hymnosaos "anjos as glorias do Paraiso.

Recife, 2 de abril de 1901.Sua prima

Amclia Sophia Guimarães.¦ ii i inDespedida

Alfredo de Mattos Pinto Coelho reti-rando se temporariamente para Portu-gal no vapor Magdalena e não lhe tendosido possivel despedir-se de todas afepessoas que lhe teem honrado eom suaamisade, fal-o pelo presente efferecen-do seus diminutos prestimos n'aquellepaiz.

Recife, 30 de março dc 1901.Parabéns a Augusto César do Oli-

veiraHoje que toda a natureza reveste-sc de

grilas por addir-se mais umi pagina :iòálbum dc tua mui preciosa existência;não poderia eu deixar de apresentar tèminhas felicitações e votos aos ceos ptu-íique esta data se commemore por deze-nas de vezes para grande júbilo de querahoje é tua noiva :

2-4-1901.____=_ A. A. C.

AttençãoPergunta-se a irmandade das almas

erecta na matriz do Corpo Santo qual omotivo de não acompanhar a procissãodos Enfermos da mesma raatr z? Foi porter emprestado vinte e seis capas pára asalmas da Boa Vista ?

Um irmão de mezti.Aviso

Todos os objectos Me porcellana, vi-dro etc. entregues até hoje para concer-tar estão promptos a disposição deseus donos na «Peroln> loja dc fazendase miudezas.

6l-Rua da Tmperutriz 61Salve 2 de^riTde 1901

Colhe hoje mais uma mimosa flor nojardim de sua preciosa existência osyrapathico sr. João Pereira de Oliveira.

Por tão feliz data. cumprimento o mes-mo sr. desejando que datas como a dehoje, se reprodusam para contentame::-to de quem-o estima.

- ____ !¦¦¦! I II I I

Viva a DindinhaMais um anno festejemosDr nossa tia Chiquinha ;Hojo portanto, ergueremosMuitos VIVAS á Dindinha !

Luizinha. e ZezêMarço

(Ao commercioi^u, aüaixo assignado, declaro que com-

preiao sr. Manoel da Cunha Lobo a ar-raaçao, utensílios e mercadorias existen-tes na casa sita á rua Barão da Victorian. 44 li ires e desembarados de qualquerônus ; quem se julgar prejudicado apre-sente-se no praso de tres dias a contarda presente data.

Recife. 30 de março dc 1901.Manoel Joaquim Carneiro.

I ¦ ¦ ¦ IJLI ¦! ¦ .

Ao commercio e ao publicoEu, abaixo assignado, declaro que ven-di ao sr. Manoel Joaquim Carneiro a ar-mação, utensílios e mercadorias existen-tes na casa sita á rua Barão da Victorian. 44, livres e desembaraçados de qualquer ônus; quem sp julg ir prejudicado,apresenle-se no pi aso de três dias a con-tar da presente data.

Manoel da Cunha Lobo.

Dr. Costa LimaEspecialista de moléstias do estômago

e intestinos, syphilis e suas manifesta-ções, febres e eruptivas, tratamento doestreitamento da urethra pela dilataçãogradual, dá consultas das 3 ás 5 horasda larde, no seuescriptono á rua Largado Rosário n 33, I> andar.

Residência—Rua da Imperatriz n. 9.Clubs de botinss do Rio

Sorteio diário, inscrevam se.Rua do Cabugá n. 1 A. O Pé Chinez.

Sociedade' de

A prisão de ventre, a anemia e o lym-phatismo sao as verdadeiras moléstiasde nossa época, as mais gentralisadas emais difüceis de curar. A medicação fer-ruginosa, proveitos i da anemia, e segui-da algumas vezes de prisão de ventrebem difficil de vencer ; este inconveni-ente porem não sé dá com o Ferro Gi-rard, approvado pela Academia de Me-diciua de Paris e aduiitlido na Rússia, o

Rect-eatiVà ±0PBOTESTO

Os abaixo assignados, sócios no gospde seus direitos, piotestamsolemuemen-te contra a culpavele proposital má inter-pretaçáo dos estatutos, responsabilisau-do os srs. presidente e secretario, ãüiò,-res de semelhante tramóia. Convençam-se de uma.vez esses senhores que a Re-creativa 10 de Março não é propriedadeexclusiva de um ou dois mandões, e quenão é unicamente o sr. 'secretario queconhece esse alfarrábio hoje sem valia,a que pomposamente chamam estatutos.

Pernambuco, 1 de abril de 1901.'Joaquim A. dos Santos.José A. Pinheiro.Eduardo Guedes.Anlonio B. de Paula.Anlonio C. Campos.João Bernardo.Manoel Campos.José Salgueiro.J C. França Vascòncellos.José Correia OliveiraJoaquim da Costa Campos.Severino José M. Vascòncellos. i.— ni <————

Fabrica de preparar courop97-Rua ila Palma-97

José Gonçalves Dias avisa a todos dsconsumidores de sollas, vaquetas c ras-

Eas, que vende barato vaquetas pretas ;e

ranças, raspas em bruto e preparadas.Solla barata, c tambem de superior

qualidade para calçado.Solla especial em amarello, branco íe

preto, para arreios, correias e sèUiiis.As mais superiores sollas para qual-

quer mister encontra-se nesta casa, por-que éuma das suas especialidades, ondese vende em bruto, ou preparadas comtintas finas garantidas.

Prepara-se couros de conta alheia in-clusive em cabello para tapetes.

Acceita-se pedidos para o interior epara os estados.

Sinceridade e preços módicos.Endereço telegraphico GONDIAS —

Pernambuco. :

SPORT BANKRua JYqva n. Io, 1.° andar

Todos os grupos a 223.Dezenas a 80$.Dezenas dos grupos 8

15 e 17 a 60$.Centenas a 600g.Centenas do grupo 8,

15 e 17 a500§.Milhar a lrOOOg.Pagamento no mesmo

dia.ANTUNES & G

LIQIID.ÇAOCarvão vegetal

Sem competência á ruada Concórdia n. 29, es-quina da rua das Flores,porta larga.

Na rua Vidal Negreirosn.ll e no pateo do Terço.

Preços 1$200 a sacca,posta em casa dos fre-guezes.

¦ i ¦ i

Convém lêrPhantasias de 700 réis a 300 réis o co-

vado, madapolão de 155 a 10^ a peça,phantasias com seda a 600réis o covado,guardanapos a 3^ a dúzia e muitos ou-tros artigos com 40 e 60 por cento deabatimento.

Está se acabando.Só na rua l.« de março n. 19, Loja do

Povo.

Ao commercioQuem precisar de um empregado

com bastante pratico de escripto-rio e alguma de armazém digne-se'dirigir aviso para P. no escriptoriodeste jornal.

SócioPara dar maior desenvolvimento a uma

casa commercial de primeira ordem, sí-tuada no ponto mais central desta praça,admitte-sc um sócio que disponha de20:000-5000, preferindo-se pessoa que te-nha habilitações para auxiliar sua geren-cia.

Carta a esta redacção com as iniciaesA. R.

Peixe de viveiroNos Remédios no becço do Fonseca, a

tratar com Manoel de Lima e no Lucas,junto do Prado Pernambucano com Mi-guel de Souza^ ^^__^__

.Convento do CarmoO revdo. paare superior do convênio

do Carmo do Recife, infra assignado, avi-sa aos moradores nas terras da Piedade,propriedade do dilo convento, para queno praso de 30 dias desta data lhe apre-sentem os títulos pelos quaes aforaramparte de terreno onde edificaram casas,afim de regularisar esses títulos e veri-ficar o tempo em que foram os mesmostítulos concedidos.

Convento do Carmo, l de março de1901.

Fr. Cyrilio Font,Superior.

Horas da semana santaEmpregadas na licçáo dos principaes

officiostempo

Este precioso livro sô eiocontra-.se uaLIVRARIA CONTIAMPOKANEÀ, rua Pri-roeiro de Março n. 2.

AvisoO abaixo assignado tendo transferi-

do a casa da rua liarão <la Victoria n. 4&ao sr. Manoel Joaquim Carneiro acha-seinstaliudo. provisoriamente no 1. andarda rua da Imperatriz n. 4, onde continuaa liquidação dtos artigos de seu negocio.

Pede aos seus devedores a fineza desaldarem as suas contas com a maiorbrevidade possivel.

Recife, 3U de março de 1901.Manoel da Cunha Lobo.

e sagrados niyslerios deste sar.tò

CasamentoJosé Santiago

rar com prestesa até o

Civilde ;>repa,-

final papeis dccasamentos, queT civil ou religioso, pd-dendo ser procurado á rua das Calçadaísn. 50—Recife.

Acceita chamados para qualquer dis-lancia.

Ao commercio e ao publicoAyres dos Reis & C, tendo mudado o

seu "estabelecimento

de calçados da" ruaMarcilio Dias n. 38 para a rua do Livra-mento n. 25, esperam continu r a mere-cer dos seus amigos e freguezes a atten-ção e confiança que sempre lhes dispeh-saram.

Recife, 9 dc março de 1901.Agres dos Reis & C

AvisoLuiz Piereck participa a todos seus

amigos que mudou-se para Magdalena úrua Bemfica n. 60.

Dr. Rigueira CostaMEDICO

Especialidade':' Febre dos paizes qnen-tes—syphilis, moléstias db àpparelho res-piratono.

Emprega contra a asthma nm tratamen-to especial. ,

CONSULTÓRIO—Rua do Cabugá n. 2.RESIDÊNCIA—Cáes do Capibaribe ri.

-4. Attende a chamados a qualquer hq-râ da noite.

m-m-mWM\M-M**\% ¦—¦

Fabrica de Goiabada PesqueirenseJoaquim Marques de Hollanda Cavai-

.-anti acaba de abrir na cidade de Pes-queira- uma fabrica com o titulo acima,c por intermédio dos srs. Pereira & Fer-reira estabelecidos no Recife, á rua Quin-/.e de Novembro, n. 40 acceita qualqueroncommenda.

Garante ser de primeira qualidade odoce exposto á venda.

Cidade de PalmaresCONSULTÓRIO MEDICO CIRÚRGICO

O dr. A Ferreira da Costa Lima conti-:iúa a residir na cidade de Palmaresuonde acha-se á disposição dos seus

amigos e clientes.Attende a chamados por escripto para

qualquer distancia.21—12—1901.

Dr. Freitas GuimarãesCommunica á seus amigos e

•clientes que mudou o seu cônsul-íoria da rua Larga do Rosário n.il para a mesma n. 50, onde seráencontrado das 11 ás 2 horas daíarde e reside na rua Direita n.120.

i i ~iíi ¦ n ¦ i cTão é só em Berlim que ha juizes:

em Pernambuco tambem temMais tarde...

_^____^ Luiza.Dentista ítalo-americano

AO PUBLICOO abaixo assignado tendo-se de retirar

«lesfa capital para a Europa no fim deste:nez para tratar de sua saúde, declaraque vende toda a mobília de sua casa ealuga a mesma sita á rua Barão da Victo-ria n. 25, 1. e 2.° andares com 2 annosde contrácto.

Vende tambem junto ou separado to-das as ferramentas do seu gabinete e of-ficina dentaria. Declara tambem que nãodeve a pessoa alguma, mais se alguémjulgar-se seu credor, pôde apresentarsuas contas que serão ímmediatamcntepagas. Peço tambem as pessoas que medevem o obséquio de virem pagar assuas contas ate aquella data.

Pernambuco, 4 de março de 1901.J. Heitor UEmarghi.

150:000^000E' á quanto mm tam os prêmios gran-des da LOTERIA DE SERGIPE, vendi-

dos no estado em poucos mezes de exis-tencia.

AttençãoPara os planos da loteria de Sergipe, cu-jas extracções se rèalisãm diariamente.

Com 200 réis pode obter-se ura prêmiode 3:000^, 2:400^, 2:000.? ou 1:600^.

CLUB CAXIASGrupos a 22*.Dezenas a 70g.Centenas a 500$.

Caxias n. 66, 1.° andarMORAES & O.

Dr. Baptista de CarvalhoConsultório á rua Duque de Caxias n.

55, l.o andar, de 1 ás 3 horas da tarde.Residência; largo da matriz de Santo

Antônio n. 2 1.° ant"f!fr-

Aos Fabricantes de CalçadosVende-se vaquetas brancas e pretas,

raspas, courinhos e sollas por preçossem competência, na rua de Hortas n. 52.

Edouard & Capelleira.Odontol

O abaixo assignado tendo uma peque-na quantidade deste preparado para lim-pesa e conservação dos dentes e tendode retirar-se para a Europa, vende dehoje em diante a 2^500 tanto a caixa depast como o vidro de odontol as pessoasque quizerem compral-o pôde dirigir-seá rua Barão da vicloria n. 25 1.» andar.

Heitor D'Emarghi.

Moveis baratosUma commoda por 35^0üu.Uma cama franceza por 95^0CO.Um berço por 205000.Uma mobilia com 12 peças por lõOjjOOO.Uma carteira grande por85£000.Uma marqueza por 25õ'190.Uma mesa redonda por 10^000.

NA CASâ. SUI GENERISCães da Regeneração, 68

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Lonas de optima qualidade, em cortespara camas, vende-se a 55000, na Pérola,io,a de miudezas e fazeudas.

Rua da Imperatriz.n° 61

EDITAES«Alfândega de Pernambuco

EDITAL K« 115Por esta inspectoria se faz publico queachando-se excedido o tempo da lei paraa permanência nesta repartição dos vinte

volumes abaixo declarados, fica ao inte-ressado marcado o praso de vinte diaspara que sejam os referidos volumes des-pachados e retirados dentro do ditopraso, findo o qual será a mercadoriavendida em leilão por conta e risco doseu dono.

Armazém n. 5.—Marca quadrado A. R.C. no centro, contra marca C. & C. semnúmeros, vinte barris vindos de New-York no vapor inglez Eastern Prince em19 de dezembro de 1S00, consignado aA. Rodrigues da Gosta.

Alfândega, 29 de março de 1901.O inspector,

Horminio Rodrigues de Loureiro Fraga.

üjr*^-"""?

Companhia Ferro Carril de Per-nambu :o

JUROS DE OBlllGAÇÕES GARANTIDASNo escriptorio Hcsta companhia, a co

meçar do dia _.« de abril, p..ga-se o juroreferente ao coupou n. 39.

Recife, 30 de março de 1901.Silva Cabral,

, Gerente-interino,

Companhia Fabrica de EstopaJCROS DE OBRIGAÇÕES

A datar do dia 1 de abril próximo vin-doure serão pagos' os juros destas de-benlures, vencidos n'aquellã data, tioescriptorio òà companhia, á rna do Com-mercio n. 15, 1." andar, de 1 ás 3 horasda tarde, sendo os"respectivos couponsdestacados no acto do pagamento.

Recife, 30 de março dc 1901.Geo. C. Gatis,

Director.

ompanliia de Fiação e Tecidosde Pernambuco

São convidados os «possuidores dasacções preferenciáes a receberem os ju-ros vencidos hoje, á rua do Bom Jesusn. -42. 1.» andar, de meio dia ás 2 horasda tarde.

Os referidos juros serão pagos á vistadas acções cujos coupons serão separa»dos no acto do pagamento.

Recife, 1 de abril de 19 _,José João de Amorim.

Director-secretario.

Instituto Ayres GamaO curso noturno que, d*este estabele-

cimento fôra transferido para o Instituto''ommercial Americano, volta a funecio-nar neste Instituto, achando-se as aulasde dito curso confiadas a reconhecidacompetência de habilitados profissio-naes.

Além do ensino de francez e inglezpratico, escripturação mercantil, portu-guez e arithmetica commercial, seráinaugurado no dia 2 de abril próximovindouro um curso especial de tachy-graphia.

Instituto Ayres Gama, 26 de março de1901.

Alfredo de Albuquerque Gama,Director.

Charanga do RecifeAvisamos aos nossos consoeios que

desta data em diante será o nosso co-brador o sr. João Braga, sendo que osrecibos serão rubricados pelo nosso pre-sidente Custodio Guimarães.

O thesoureiro,Anlonio Amorim Ferreira Rabello.

Irmandade das Almas erecta na ma-triz de Santo Antônio

Convido a todos os nossos irmãos acomparecerem no nosso consistorio, nosdias 5 ás 3 horas da tarde, e 7 ás 6 ho-ras da manhã, afim de encorporadosacompanharmos ás procissões de Enterro e Resurreição que sahirão da matrizda Bôa-Vista, attendendo desta fôrma oconvite recebido.

Secretaria da irmandade das Almas ere-cta na matriz de Santo Antônio, 2 deabril de 1901.

O secretario,José João de Amorim.

Veneravel irmandade do Sanlissi-mo Sacramento na ínafciz deSanto «\ntonio.

De ordem da mesa regedora convidoaos irmãos desta veneravel irmandade acomparecerem em nossa igreja, ás 3 ho->-as da tarde, do dia 5 do corrente, e ás 6da manhã do dia 7 deste mesmo mez,.ilim de acompanharmos ás procissõesde Enterro e Resurreição, que têm desahir da matriz da Bôa-Vista, para oque precedeu convite da veneravel ir-iuandade do Santíssimo Sacramento da-quella matriz.

Consistorio, 1 de abril de 1901,O escrivão,

João Leoncio de Oliveira.

Charles RobinsonPursuant to a direction of the

Honorable Mr. Justice Buckley gi-ven in a matter entvtled «In theMatter of the Tru?ts of ThomasWainwrighfs Share n. 515 underthe Liverpoõl Exchange Act 18õ9pthe said Charles Robinson (ifliving)or if dead any persons claiming tobe interestedln or eutitled to bisestate is or are to send particnlarsof his or their claim addressed tothe Official Solicitor, Royal Courtsof Justice, London, onor beforethe 8th day of June 1901 or in de-fault the share of the said CharlesRobinson inthe fundin Court stan-ding to the credit of lhe above-men-tioned matter wil»« be dealt \vith asthe Judge shall direct. Friday the14th day of June 1901 at 12 o'clockat the Chambers of the said Judgeis appointed. for hearing and adju-dicating tipon thé claims. Datedthis 8th dav of March 1901.

Note.—The said Charles Robín-son was a son of Thomas HulmeRobinson and Elizabeth his wifelate of Liverpoõl, England, and isstated to have lefl England in theyear 1853 on a voyage to Brazil andto have died on such voyage beforethe vessel (name unknorwn)reachedPernambuco.

Thos. A. Ronif.r, master.

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Província—Terça-feira, 2 de Abril— ¦ i'i ww^m r'"i"Wi>MWW

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British Gonsulate PernambucoIn view of the National Census to ne

táken on the 31st march, instant, it isrèquested that particulars of ali BritishSubjects, resident in tWs district, lie senttq this consulate on that date or as neartbiere to as possible.

British Subjects residing up conntryare rèquested to send me by post foi-| -wing particulars.

Námes iu full.AgeSéic

place of Birth.Recife, 30"' march 1901.

Adolph F Howard, His Britannic Msjes-ty's Cônsul for the States of reinam-buco, Parahyba, Aiàgq-ís, Rio Grandedo Norte, Ceará and Piauhy, residingat Pernambuco.

Üuarta-íeira, 3 «Te abrilA'S 11 HORAS

Agente PintoNo armazém d rua do Bom Jesus

n. k5

Companhia de Fiação e Tecidos dePernambuco

Tendo-se extraviado st cautella u. 18relativa á lõ acções d'esta companhia,

Êeítenèente ao sr. C. C. Johnçton, do va-

ur: nbmíhal de 200^000 cada uma,' cgm80 ° 0 realisados, ficará a mesma de nen-hum effeito se não fôr apresentaria noescriptorio da companhia, dentro doprr»zo de 30 dias.

Recife, 2 de março de 1901.José João de Amorim.

Director-secretario

Sociedade dos Artistas Mechanicos eLiberáes de Pernambuco, mante-nçdora do Lyceu de Artes e Offl-cios. '

ASSEMBLÉA GERAL EXTRAOROINARIA PARA

REFORMA DOS ESTATUTOS

De ordem do cidadão director e de ac-cordo com a resolução do conselho con-vido a todos os sócios effecli.vos a sereunirem no dia 9 dé abril, ás 7 horasda noite, em assembléa geral extraordi-

Tfciria, afim de tratar-se do § 4.° do art. 48ríà nossos estatutos.

Secretaria da Sociedade dos ArtistasMchanicos e Liberáes, em 2o de marçode 1901.

O 1.° secretario,Ignacio da Silva Lopes.

Banco do RecifePRIMEIRO DIVIDENDO

Os srs. accionistas são convidados avirem receber, na sede d'cste banco, árua dò Bom Jesus n. 32, do dia 11 docorrente em diante"; o primero dividen-do de 4^000 por acção, rebdivo ao se-me.-tre bancário findo em 28 de feverei-ro ultimo.'Recife, 6 de março rie 1901.

Jorge Gomes de Maltos,l.o secretario

Companhia de Tecidos . PaulistaASSEMBLÉA GERAL ORDINÁRIA

São convidados os srs. accionistas acomparecerem á reunião de assembléageral ordinária á 1 hora da tarde, do d a 8de abril, no pálacete da Associação Com-mercial Beneficente, afim de tomaremconhecimento do relatório," parecer daCommissão fiscal, procederem á appro-vaçâo dás .pontas relativas ao anno findoe elegerem*á commissão" fiscal e çespe-divos supplentes.

Recife, 20 de março de 1901.<-•'*«: William Jóhh Ayres,Di i ector-secreta rio.

Companhia Agrícola é -'-Mercantilde Pernambuco

ASSEMBLÉA GERALPara assistirem á leitura do relatório

da directoria e votarem o parecer- dacommissão fiscal, são convidados os ac-cionistas desta companhia a se reuniremem assembléa geral orriinariá^a 11 deabril próximo futuro, ao-meio riia, naAssociação Commercial Agrícola.

Nessa-sessão proceder-se-á á eleiçãodd nova commissão fiscal.

Recife, 27 de março de 1901.

Banco de (rédito Real de Per-nambuco

DIVIDENDO 29.°São convidados_os..-srs. accionistas.a

virem receber ha sede d'este banco, árua do Bom Jesus n. 26, o 29.° dividendorelativo ao 2.° semestre- do anno findoem 31- de dezémbro^proximo passado, árazãr) de 10 °/0 ao ànho ou 7£000 por cadaacção.1

Recife, 28 de março de 1,901..Manoel-Medeiros,

D J reçto r- ge rente,

AGENTE BURLAMAQUILeilão

Terça-feira, 2 de abrilNo armazém n. íl d rua Quinze de

NovembroDe casas térreas

O agente acima, por mandado do illm.!sr.dr. juiz dos feitos da fazéridã, venrie-rá em leilão a casa térrea n. 5 á rua doIpiranga em S. José, pertencente ao exc-!cutado José Joaquim da Costa Pinto. Epor mandado do dr. juiz do eivei a pe-quena casa em solo próprio á rua daAloria n. 45, pertencente ao espolio déf janna Ferreira Maia.

Os ístsS pretendentes podem examinaras referidas casas.

^AGENTE ^lIvÊTrÃT"m

^ l» LEILÃO

' : ;Ba rasa te; rea

ch-rdo n. 2 A,d i C*,raça, com

sil:.- a rua de Nunes-.v-a-no Espidheiro, lrcyiiÇ-zia

porta e J-,r"'¦c fien-

•ente. So-

a.

JeilãoSDe 1 mobilia, 1 piano, 1 espelho oval

dourado, quadros, camas de ferro, ditasfrancezas, riitns para ín^rTnv;, 1 lindoguarda-vestidos, 1 guárriá-loúçà grande,nesas com pés torneados, mesas, cabi-

•les e moveis pára alfaiates e muitos ou-tros übjoctòs, rjiir eSlãs* rio ri' ma.fe.Vn í-anais rie 10 aniius e serão ^eudidus

Ao wrvév do marMIoQiiarla-feira. 3 dè abril

A'S 11 HORASAgente Pinto

No armazém d rua do Bom Jesusn. 45

3^600 a 4.3200,s a 25600

2*700 a 3^8002*100 a 2*600

a 2.5100'.<- a i*9òq

1#300 a l£70í>,> a 1§400

BOLSA DE PERNAMBUCOCOTAÇÕES DA JUNTA DOS ÇOKBSTOKílS

Dia íCambio sobre Londres a 90 d v 11 /16

d. por 1^000 do banco, sabbado.Cambio sobre Londres á" vista 11 3 4 e

11 ' /,„ d. por J-50U0 do bar.co. hoje.Cambio sobre Londres a 90 d v 11 7.8

e 11 !.*/1s d. por* 1 000 do banco, hoje.i'residente — Pedro Soares.Secretario—Antônio Leonardo Rodrigues

Filho.

MERCADO DE GENEROSAssucar—Para o agricultor por_15 kilosj-

UislalâS. a a i a t a a a a • a ¦ a a a

Demeráras

SomenosMascavadoBrutos seiicoaBrutos melladosH clames

\lgooao—Foi negociado uma pequenapartida de procedência do sertão a135500 fechando o mercado frouxo emvista da subida rápida do cambio.

Ãgcardente—Cota-se a 70;>, exportação,para o agricultor a 530Í) a canada con-forme o grau.

éCLcooíí—De Í055a 1105, parWo agricultorde 38 graus a 550 e rle C00, ptif-i ;>exportação.

Caroços de algoiho—O preço pnra oagricultor foi à ,3680 os 15 kilos.

riouKAC.HA — De mangalieira rle 305000a 155000 por 15 küos. conforme a quali-llpiií», "j

Bagas de mamona — 25400 por 15 kilos,nomiuai.

Cüka ok carnaúba—10.-5'M) a 165500 no-iííicai |sr» 1" tõ kiios.

Couros salgados—Constou venda 1#"»50.

Cooros perdes—Nominal .-*5ü0 okilo.!*akinha i>k mandioca—A Ga5U0 o sacro;Msi.—-Nominal a 605000, para o agricultor

105000 a pipa;vriílHô—Gotárse a 70 réis.Melles de cabha—Primeira soríe a 2405,'

refugo a S0:>000. e cubiilo a 20õ0(!0 .0eeiito.

Pelles de CAHNEUto—Primcir-» sorte a110A000, refugo a 505000 e córdeTrihhósri lOáOOO o cento.

Sola—85000 e 115000 conforme a qualid«!e.

CONSUMO26 DE

te, 2 sallas, 2 quartos, coainlia exler-"fie grande quinta! cercado e criilica-;d 1 em terreno próprio, pei leu-.an espolio <ie Pastoriua Maria d.ledade.

Sabbaào, G do correnteAO MEIO DIA

No armazém á rua Quinze devembro n. 39

O sg'*nte Oliveira por mandado, doe-xnii. sr rir. juiz substituto p.-.rr:iaí dapròvedoria e a requerimento do inven-taiiante, venderá em leilão a casa térreaacima descripta, servindo rie base aoíTerta do 2." leilão de 1:1055000.

Desde já pode ser examinada pelos,^.s. compradores.

iBKCADOKlAS DESPACHADAS EMMARÇO DF. 1901

- Dr. L. Pessoa t volume com 108 kilos de mo-veis.

R. Limai volume com 10 kilos de estampas,1 dito cum 358 kilos de tecidos.

Çrmipjinhia ri«. Fiação e Tecidos. 2 volumescom 23 kilos de catálogos.

V. do Rio Formoso 3 Tolumes com 139 kilosde tecidos.

Abrantes Sc C. -10 volumes com 313 kilos devinho, 10 ditos com 232 cognac.

Lopes Alheiro & G. 10 volumes com 361 kilosde manteiga.

C. Halker 10 volumes com H76 kilos de lãeardada.

Manoel & C. 1 volume com 138 kilos de obrasde vidro e de cobre, 1 dito com 40 kilos de fer-ramentas dentárias e cirúrgicas, 1 dito com 4kilos de peças para graphophones.Machado & Pereira I volume com 152 kilosde tecidos de linho, 3 ditos com 1699 kilus detecidos de algodão.

Viuva de José de Araújo Veiga 3 volumescom 331 kilos de obras de vidro e de cobre.

Fonseca Irmãos & C. 5000 volumes com. . . .145.000. kilos de kerozene.

G. Vianna & Azevedo 1 volume com 115 kilosde Tolhas de Flandres, obras de ferro e cobre.

Fonseca Irmãos & C. 5000 volumes com. . . .145.000 kilos de kerozene,

G. Vianna 3 volumes com 3*28 kilos de obrasde vidro e de cobre.

Maiá éSilva"& C. 1 volume com 107 kilos depapel.

Amorim, Fernandes & C. 25 volumes com387 kilos de azeite doce, 7 ditos com 740 kilosde fruetas, 250 volumes esm 4500 kilos de pei-xes.

Manuel Collnço & C. 1 volume com 51 kilosde obras de cobre, 2 volumes Cunr 326 kilos decarhimbos.

R. C. do Rego & C. 1 volume com 154 kilosde meias..

A. A. dos Santos & C. 1 volume com 47 kilosde meias.

H. Rouquayrol 1 volume com 115 kilos demedicamentos, 1 dito com 125 kilos de gessoem pó, 2 ditos com 2f>3 kilos.de vinho.

Préalle & C. 1 volume com 75 kilus de es-tampas.

Manuel 8c C. 14 volumes com 791 kilos deinstrumentos physicos, graphophones e per-tences, 2 dilos com 55 kilos de espingardas ecartuchos, 3 ditos com 140 kilos rie cylindrosde grnphoplaones, i dito com 87 kilos de obrasde cobre, 2 ditos com 23 kilos de cylindros degraphophones.

Lemos ü C. 20 volumes com 690 kilos decascas de canella.'

Nery da Fonseca -v'- Cl volürne com 9 kiloskilos rle livros fj pêriodirbs.

Manuel & C. I vbluiue cotn 9 ki!'"» rir- navalhas.

.1. büele^i.-.V Ç. 2 vijIiíü:. s ediij 311 kÜOSdè iècidús. I ilii-i i."i.i:n '"'S lu'...- •!- ¦ üts.

SliHiRTAÇAOKM*28 pi* MATstçn nr 1901

h.rtí i im;!ey. ihiltn.ie. |istr;i |-~

E. M. Ferreira, l/j de barrica com ia kilõs •.!>¦assucar branco.

No vapor nacional S. Francisco, para Peno-ilo carregaram :

A. Irmãos & C., 130 caixas com 2SG0 kilos dr;sabão.

C. Campos & C., 5 caixas com calcados.G. M. Irmãos & C., 1 fardo com 10Õ chapeos

de palha. • . ,No vapor nacional Conselheiro Saraiva, para

Bahia carregaram :Lemos \- (*., 10 saccos com (!00 kilos rb3 café.Lemos & C., 10 caixas com 130 kilos de sa-

bãò. ¦¦¦ sis '¦Para Viila Nova :Lemos & C., 2 caixas com 30 kilos rb- vtll is.No vapor nacional Planeta, para Macau,

ciunal flatina, cominandanle\V. AUmaicarga vários gêneros.Paysandú—Lugar italiano Palinirà, com-mandante G. Tossinó, em lasl/<.

Barbados— Marca norueguense Medbor,commandante C Mathiasseb,em lastro.

carregaram :Layi, SzC.A>k<- 10/, de brarricãs còm 7õ() ki-

lós de ássHcarréflrVfrüJ, 320,^. 205/< e V/s-!r-banicas com 31465 kilos de assucar branco.

Para Manáos ^F Irmãos .t C 165/9 e 75/., de barricas com

ISHiõ kilos de assacar branco.P. Carneiro 8ç C, 5/.,. 10/4 e 15/» de barricas

cotn 1550 kilos rle assucar branco.P. Carneiro Sc C. 30 barris eom 2550 li tros de

aguardente e 3 ditos com 250 litros rie álcool.Cavalcante. Filho* C. 14/., barricas com 107S

kilos rle assucar refinado.Para o Pará :C. de Drogas, 2 caixas com 100 litros de me-

dicamentos.P. Carneiro & C. 15/s e 15/4 de barricas com

2175 ki!r!s de assucar branco.Para Itacoatiara:Loyo "fc C. 40/., 20/4 de barricas com 4020 ki-

les de assucar branco.Para o MarrnhSo :C. dé Drogas, 1 atado com 12 litros de vinho

medirin.il.P. darnéiro .t C,, 20 saccos com FOO kilos

de assucar branco. 30 ditos com 2250 küos rleassucar mascavado e 00 barris com 5100 litrosde aguardente.

No vapor nacional Bragança, para Santos.carregaram :

Neeséh & C, 100 fardos com 1731S kilos dealgodão.

Na barcaça Maria Olympia, para Maceió,carregaram :

F. Irmãos & C, 250 caixas com 4675 kilos desabão.

Para Penedo :F. Irmãos & C, 130 caixas com 2925 kilos de

sabão e 5 caixas com 25 kilos rle vellas.Para Própria :F. Irmãos & C, 100 caixas com 2250 kilos de

«abão.Na barcaça.Dona Lalà, para Parahyba, car-

regaram :Lemos X: C, 15 saccos com 900 kilos de café.Para Natal :Lemos & C, 1 ancora com 40 litros de yina-

gre. 1 dita com vinho de fruetas. 1 caixa core3-2 kilos de doce, 2 ditas com 30 kilos rie vellasri.' cera e 15 ditas com 330 küos de sabão.

Bancks & C, 6 volumes com 440 kilos defumo.

Na barcaça Florida para Camocim, carrega-ram :

A. Jovino Fonseca, 100 saccos com /oOOJa-!cs de assiícar mascavado.

Pára Sobral :F. Irmãos & '".. 200 caixas com 4100 kilos de

sabác.No hiate Elizer, para Camocim. carrega-

' L. HBarbosá & C, 90 saccos com 4032 kilos de

farinha.Na barcaça Barroso, para Camocim, carre-

garám ,.„,.,A. Fernandes & C, 30 caixas com 460 kilos

de sabão. Oo ditos cam 4500 kiios de assucarbranco. -JO barris com 1740 litros de aguarden-te, 90 saccos com 0750 küos de assncar ruas-cavado e 10 saccos com ÜV.O kilos de ayucarrefinado.

A. Fernandes.'* C, 10 saccos com OoO Kilosde café e 5 caixas com 100 litros de cerveja.

P. Carneiro & C, 3U0 saccos com 12600 kilosde farinha.

No hiate Neptunç, para Mossoró, carrega-ríiiii *

A. Fernandes & C, 20 saccos com 1200 kilos<JC Cílfíí.

Na barcaça Nuben, para Camaragibe, carre-çjaram :

Azevedo X- C. 17 pacotes com cigarrosNa barcaça Pilar, para Aracaty, carrega-

ram -,,_,.,A, Fernandes & C. 15 caixns com 3ki kilos

ile sabão e 200 saccos com 84* 0 kilos rie fari-nha.

A. Fernandes & C, 50 saccos cem 30iX) kilosde milho.

Na barcaça Independência, para S. Luiz car-regaram :

O. Jardim & C. 3 fardos com 150 kilos detecidos de algodão.

ARRECADAÇÕESFEDERAES, ESTADOA".S F. MüNl.ÓIPA^*

ALFÂNDEGA

Dia 59,0865109HECEBEDOR1A L>a> ESTADO

Renda geralDial:

Direitos de ímportaçã.i... 12.S93j;200Direitos de exportação 4.634^342

Tolal 17.6275542

CoipaõliiailBurjpros Blaritimos e TerrestreESTABELECIDA NA CIOAIJE DO ISECIFE EM 1855

Estado financeiro (ira 30 do dezembro de 1899Capital rle responsabili-.l.-.de

Capitai realisailpb r *

Div

nlos obtidos• ! ' •'?. )-.' r'JOSlicnriosri.islribunios

A n.!-;!-jFrancisco A iiijiistffrrm.enegjldo daA Ifreilõ Fláoianb

1.0O0-0Õ05000300:0005000

5.Í47:14353{92.905:09959561.11-1:0005000

iTORlA•* Pacheco.Silva l.o-iu.

de Bai-ros.

BSaáLllITiOíSOSCOMPÂNfflá LLOYD BKAS1LEÍR0

O VAPOR

MANÁOSCommandante F. A. Almeida

E' esperado rios portos do sul no riia3 de abril.

Seguira para os portos do norte no mes-mo riia. *

d,! i, JmmmM -Ái*ixiã tMm»

Ifc-MIÁ M ilOUií .fESllS- -33

t

aMMMflWiaaWlff*^1 «mWmmMMmVmfImtflIf, | ||||J||"ÍJúlio Gesar Ribeiro

SETIMO PIA.losé Luiz Ribeiro, Constãriça Ri-

..-.&-.. beiro rle A. Maia e Manoel José rie^ Ã. Maia, irmãos e cunhado rle Júlio

César Ribeiro, conviriam i os seusp: contes e amigos para assistirem

á missa que por sua alma^mandam ceie-brar na igreja <bi Santa Cruz, no riia 3de abril. :'is S horas da manhã, jicb) quedesde já agradecem á todos aqueiies quecomparecerem a este acto de religião ecaridade.ígBagaiiB5a»iflBli,IHIliltrWtl»T---!^^João Carneiro Rodrigues Campello

"-hUIMEIRO ANNIVERSARIO

, Diogo C. R. Campello, Ernesto,C.-R. Campello, Ign^icia CarneiroBarretto Lins mandajp celebrar mis-sas no convento dô Carmo e nasMatrizes ria Escada e da Victoria

as 8 horas rio dia 3 db corrente, por ai-ma rio seu presario pae João CarneiroRodrigues Campello. agradecendo cor-ílialiuenté a todos qne assistirem esteaclo de rei gião e caridade.

Júlio César RibeiroOs seus amigos convidam u cxmn.

ÍÍ|Í:famiÍia e os demais parentes rio fi-| nado Júlio Geoar Ribeiro, paraP assistirem ás missas que' jazem cc-5 lebiar por sua alína na igreja da

Santa Cruz, no dia 3 dq corrente, ás 7horas ria manliã.

D. Maria do C-irin ¦ tendes Ribeiroda Gru'2

Antônio J<-*é dà Costa Ribeiro,sua mulher e irmãos mandam r•--sar uma missa, ás 8 horas da manha

§ do dia 3 rio corrente, na igreja ma-5 triz de Santo Antônio. pr*-r alma rie

sua pijesada prima ;i. Maria do CarmoMendes Ribeiro da Cruz, Fallecida nacidade do Porto, no dia 5 rio mez proxi-mo fintio. e muito gratos ficarão aos pa-rentes e amigos que se dignarem assis-ti---».

Elinira Coelho Alves ViannaSETIMO DIA

Aristides José ri'01iveira, sua mu-«•falhei' e filhos, tenente Carlos Soa-

t res, sua mulher e filhos profunda.-¦ mente sentidos pelo passamento rie* sua nunca esquecida cunhada, ir-

mã, tia, sobrinha e prima Elmira Coe-lho Alves Viannn, Convidam aos pa-rentes e amigos para assistirem ás mis-s:.s de setimo dia de se-: fí.!jécifuento queserão celebrada'- na mat. iz da Bòa-Vista.ria quarta-feira 3 «le. correiite, á- S horasria manhã. Desde já antecipam os seusagiarieciuienlos a Iodos que comparece-rem.ÍSmmmÉmmmJmmmBa^SSmmS^ammWBmmmmmsWà

Recife DráyhàgeDin 1

r-íiKFEDia 1 a 20Dia 30 é 31

Total..

2.810^600TI ríA MUíílCI-PAl.

91.172.sS649.726ál59

Í0Õ7899ÃÓ23

¦ •aiic^Mi-i.t: V. !<> • rn I i-i.)i

Cnidos,

kilos dr;

:r~C0 kilos-¦in 148000iIíi-js cont-:¦)>.() dito--

LeilãoAGENTE BRITTO

De 1 espelho oval, 1 bandolim,bons e modernos moveis etc. etei

O agente\acima, autorisado pelo illus-tre cidadão José Augusto da Silva, querfttira-se para a Capital Federal, farálei-ão dos objectos abaixo»;'

Unia mobilia de junco torneada comdunquerques 1 cama franceza moderna,1 cupola, 1 bidet com pedra, ííoilett dejacarandá, 1 guarda-louças suspenso, 1guarda-comidas, 2 aparadores, cadeirasde junco e amarello, 4 mochos com pa*-Ida, 1 commoda, 1 santuário, cabides equartinheiras, 2 consolos de jacarandá,bancas, 1 marquezão, 1 cama para cria ri-ça, 1 berço, louça, vidros, quadros, jar-ros, etageres e muitos outros objectos,que serão vendidos

Ao correr do martelloA'S 11 HORAS

Terça-feira, 2 de abrilRua Marquez do Herval n. 79

LeilãoDe 6 casas de porta e janella de tijollo e& csÃ, cobertas de telhas, edificadas em

ctíãos próprios, no becco largo doPríncipe, travessa de Gomes de Mattosde ns. 1, 1 A, 1 B, 1 C, 3 e 5, as quaesrendem 12$ mensaes cada uma.

ii' inin :i.-ri-àij 1Õ0

assncai- m^s.-Tv;».)!'.J.J. Mello .t C, .lüó saccos com ÍC^O kilos

de assacar niascnyado.Puni NeWrYòi !< :BlackLurue fi C, 5C0 .-:<.» -:us com

.le «BSinaii' mascavado. _00O dü.skilo^ rte assuí-ai- maswv.iiln. itrtv1501 00 Uil"* de assucar m -si avariocom lõOÜOt) kilos de assucar inasi-.-.vado, 2000ditos com üüOOÜ kiios il<" assucjrr mascavado',2UO0 dilós corta 142000 Irilòs «le as.-s.-ar masca-vado e 1336 ditos com 948Õ0 kilus de assucarmascavado.

No vapor inglez Magdalena, para Lisboa,carregaram:

Âmarieo C. Lopes, 1 caixa com 12 obras dovidros, candieiros. 1 ancora com 12 litros di1aguardente, 1 barrica com.6b kilos de farinha,1 caixa com d212 litros de aguardente, 2 barri-cas com 176 kilos de assucar branco, 1 ditocom 9 kilos de doce.

No vapor inglez Astronoi iery, para Liver-pool, carregaram :

Blackburne &C, 2000 saccos com I.^OOOki-los de caroços de algodão, 2000 ditos com152000 kilos de caroços de algodão e 2000 ditoscom 152000 kilos de caroços de algodão.

C. Clementino 1000 saccos corn 7U000 kilosde algodão.

H. Foster & C, 590 saccos com 40020 kilosde assucar mascavado.

No vapor franeez Clyde, para Montevideocarregaram :

.1. Lapa de Barroscos.

Para Buenos Aires :.J. Lapa de Barros, 100 saccos com 10000

cocos.Interior

No vapor Itaipava, para o Rio de Janeiro,caregaram :

A. Ommunsen, 6 caixas com 300 kilos de oi-chideas.

Luiz A. Cavalcante, 8 barricas com 300 kilosde doce.

L. A. S. & C, 50 pipas com 25000 litros doaguardente.

S. Loyo Sc C, 300 saccos com 18000 kilos d.-assucar branco e 200 dilos com 12000 kilos deassucar mascavado.

No vapor nacional Grão Pará, para Pará.carregaram :

Walhirlo de Simões, 1 barril com 593 litrosde_ álcool.

R. á. Loyo & C, .".OO saesos com 5i0/5 e 180/de barricas com 83Ô40 kilos de assucar branco

Manoel Caetano, Í00 gallinhas.Para o Ceará :

NOTAS MARÍTIMASVAPORES ESPERADOS

MEZ DE ABRIL

Manáos, do sul, a 3.Belém, do norte, a 3.Wordsworth, de New York, a 4.Chile, da Europa, a 4.Trier, da Europa, a 5Buenos-Ayres, do snl, a 6.Dacia. ria Europa, n 7.Cordillere, do sul, a 14.Orellana, da Emopa, a 20.

VAPORES A SAHIBMííZ DE ARKIL

Manaus e esc, Manaus, a 3, ás 4 horas.Bahia e Rio Wordsworth, a 4, ás-1 horas.Rio e Santos, Trier, a (5, ás 4 horas.Montevideo, Chile, a 4, as 12 horas.Hamburgo, Buenos-Ayres, a 7, ás 4 hora.Bahia, Rio e Santos, Dacia, a 8, ás 12 holBordeaux e esc, Cordillere, a 14, ás 12 h.Talçahuano eesc, Orellana, a 20, ás 12 h.

ANCOP.ADOUP.O INTERNOVapor nacional Prudente de Moraes, v.%.Vapor nacional Itacolomi, vários gener.Vapor nacional Camocim. varjos genèr.Vapor nacional Stdcllile, vários generos.Vapor nacional Dqysi, vários gêneros.Vapor nacional Jacuhype, vários generí.Vapor nacional Salinas, vários gêneros.Cruzador allemão Phcasanl, muoições>Vapor inglez Norsérnàni fiostelegráphiç-.Vapor inglez Britanip, vários gene/os.Vapor inglez Aslromenes, vários generosBarca norueguense Mississipe, vários ge.Barca ingleza Cordelia, bacalhau.Barca ingleza Johanne, cargaBarca russa Christionc, carvão.Lugar dinamarquez Verdande, carvão.Lugar russo Oito. carvão.Lugar russo DerKurlaéiider, carvão.Luga ing ez Maggie, bacalhau.Lugar inglez Fora, bacalhau.Lugar inglez J. PercyBãrfrãnv,bacalhau.Lugar inglez Evqdne, bacalhau.Palhabote naciònaÍ-£ucZi/Hés, vários ger.Palhabote americano Edward F. S., car.

Maria Gomes LealSETIMO DIA

Rodrigues Lima & C. convidar.) atodos os seus amigos c parentes eaos de d. Maria Gomes Leal, paraassistirem á missa que pordescançoeterno de su'alma mandam celebrar

na"matriz do. Corpo Santo, quarta-feira,3 de abril, ás 8 horas da manhã, setimodia de seu fallecimento, antecipando seusagradecimentos a todos que se dignaremassistir este acto rie piedade christã.

D. Francisca Alcoforado ChristovãoSETIMO DIA

Joaquim Christovão e.-eus filhos,Augusto e Alice, Alfredo Guedes

i .-„¦»,¦ *'tfi2S • ¦

B Alcoforado, Adelino Gomes dá Sil-l! va Rodrigues e sua mulher d. .k»an-

na Alcoforado ria Silva Rodrigues,Hermogéries Sancho Bezerra .Cavalcantee sua mulher d. Clotilde Guedes Bczer-ra Cavalcante agradecem profundamentea todas as pessoas de sua amisade, quese dignaram acompanhar á sua> ultimamorada os restos mortaes de sua presa-da esposa, carinhosa mãe, irmã e cunha-da d. Francisca Alcoforado Christo-vão, convidanrio-as para assistirem ásmissas quê pelo seu eterno repouso man-riam celebrar na igreja do Espirito San-to, ás 8 horas dà manhã, lerç . f^i-a, rioriia 2 rie abril, setimo dia rio seu f .ileci-mento, antecipando os seus agradeci-mentos. .

Alexandrina da Câmara SilvaTRÍGÉSÍMÒ DIA

„ Augusto Paulino de Figueiredo esua famiiia conviriam ns seus pa-rentes c amigos para assistirem ásmissas que mandam resar no ri a 2de abril, na igreja do Monteiro, no

Poço da Panella, ás 7 e meia horas dámanhã, por su;: sempre lembraria mãe,trigesimo riia de seu falleciiiientà, e des-rie ]á se confessam agradecidos» ^«p^rg^-flMaff^^'1'"1^' lll'HIWP-1 jWlll'11 IP .IMillil

M ria Joaquina SorianoSETIMO OIA

Antônio Sanflago de Moraes coa-_§—-viria ás pessoas riesuaamisarie para

jjassislirem ás missas que por alm:;;: rie sua muito presada mãe, manda| resar na matriz do Corpo Santo dò

Recife, ás S horas ria manhã rio riia 2 deabril, a Iodos que se dignarem comparecer áqúeile aclo hypolheca sua intimagratidão.IffàaaWBMMHIIi ílllilülll «llli™BMIffIIHHMMIMI1

D. Blmira Coelho Alves viannaS1-.T1MO DIA

José Luiz Alves Viàrina e seus fi-

CommandanteE' esperado .dós porlos «In no

O VAPOR

Arthur Correiarte até o

dia <> oo corrente.Seguirá para os portos do sul no mes-

mo riia.

As passagens pagas a bordo cüstanimais lõ %>.

As encommendas serão recebidas alé1 hora da tarde do dia da sahida, no tra-piche Barbosa, no Caes da CompanhiaPernambucana.

Aos srs. carregadores pedimos a suaattenção para cláusula 1» dos conheci-mentos que éa seguinte:

No caso rie haver alguma reclamaçãocontra n Companhia por avaria ou per-ria, deve ser feita por escripto ao agenteno respccíí?.*a'j porto rie descarga; rieiilrorie 3 rii;:s tlepois rie rc-disaria. Não pr-ecedendo esta formalidade ai Companhiafica isenià rle toda a responsabilidade.

Para cargas, passagens e vaiores; Irá-ta-se ci_rni os agentes

N. B.—Não se alienderã .-.:Tí:-. a ne-uiiuiu.i reclamação por faltas que não forcommunicaria por escripto á agencia até3 dias depois da entrada dos g« ncros naAlfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados cem termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar ò pre-juizo e faltas se as houver.

Para passagens, cai ga, frete etc, tra-Ia-se com os consignatarios

carga, frete,ínatarios

etc.

i üik X &. c.4-Caes do Rámòs-N. 4

tj- • irneiro çe \a wommercio—6»• •¦ oiO ANDAH .

EíüpFte »ié 'vvopçãe iai-P?Fl

>ÉDE

O VAPOR

a 7¦ÍA

BRAGANÇAConimau dante Serra

Presentemente n'este porto seguirá semra paru Santos e Rio rie Janeiro.

mm AMEílICi-LIXEO VAPOR

DACIAE' esperado da Europa até o dia 7 de

abril e seguirá depois da demc»-a neces-saria para Bahia, Rio rie Janeiro e Santos.

Entrará no porto

N. B.—Nao ."se atlenderá mais a ne-nliuma reclamação por faltas que nãoforem communicadas por escriplo á agen-cia até 3 riias, riepois ria entrada dos ge-neros na alfândega.

No caso em que os volumes sejam des-c.irrerfnrlos com termo rie avaria, é ne-cessaria a presença ria agencia no acto<1j abertura, para poder verificar o pre-juizo e faltas se as nouver.

Para passagens, carga, frete etc. tra-Ia-se com -.s consignatarios ,-<*

BORSTELMANN &CKua do iíoni-Jesus n. 5.

Para passageiros,trata-se com os consi;

Borste.mann & €.X. 5—Rua do Bom Jesus—N.5

PRIMEIRO AXDAR

LIVERPOOL BRAZIlLIMÍA LAMPORT 8; H0LT

VAPOR BELGA

WORDSWORTH ^E* esperado de New-York, até o dia 4

de abri), seguindo depois de pequenademora para Bahia e Rio de Janeiro.

. - ,_^Para passagens, cargas/enconimendas,

trala-sc com os agentesBlackburn & C.

N.13—Rua do Commercio—N. 13PRIMEIRO ANDAR!

meiro andarpn-

riem

O VAPORO A T INÀS

Gõmmàndán.lè LestroPresentemente neste porto seguirá sem

demora paru Ceará C Pará.

0 VAPOR' 4 T A*\ dr.

f:Çpmiiiandanfe Moraes

jsíjerádó do norte alé 3 rio corren-i sem demora para Santos c Rio

COMPANHIA NACIÕML DE MVE-GÁGÂO COSTEIRA ,

l VAPOR '

ITÂGOLOSV1YPresentemente neste porto seguirá de-

pois rie pequena demora, para Bahiae Rio <le Janeiro.

, N. B. As reclamações de faltas só se-j rão altenriiriasaté quatro dias depois dasriescargas dos vapores.

Para carga, valores e encommendastra ta-se com o agente

Josó Ignacio Guedes PereiraN, 16~Rua tío Commercio—N. 16

PRIMEIRO ANDAH

-MECTOAOPM'-BÃISY

Vte segde Janeiro.

Para carga ecom os agentesAmorim I

encomnienda

¦e^narxdesü morim n. 5B

trata-se

vaporPreseníemente

p

c. ¦ ¦". .-. . '.- £JS

Sieáiii SwRet tom11,mSi 01O PAQUETE

JT-,I TI

t.rsr

R. Dickinsoni m

Commandante LE' esperado dos portos do sul até 7

rio corrente e seguirá após a demora in-dispensável para S. Vicente, Lisboa,Vigo, Cherbourg e Southampton.

O PAQUETE

Commandante J. D. SpoonerE' esperado dos portos da sul até 11

do corrente e seguirá após a demoraindispensável para Bahia, Rio rie Janei-ro, Montevideo e Buenos-Ayres.

porto sàniráindispensave]para o porto acima

nestedáaepois

demo r a

I aramen aascom os

carga, eacom-valores lrnla-se

DIVERSOSGRANDE -

CIRCO PARAENSEConipaDtiia ep stre g; mn?stica e acrelata

Sob direcção e propriedadeDO ARTISTA

JOÃO FRANÇ0IS E SILVARepresentante da companhia

FRANCISCO E V. DE OLIVEIRABrevemente chegará a esta capital com

um pequeno elenco de artistas compôs-to dê dezesete pessoas de ambos os se-xos, dois palhaços e um tonz, entre osquaes faz parte o c -nhecido e muito fes-tejado palhaço chileno, deixando de no-mear os demais artistas.

Dir-se-â todo o elenco no dia da es-tréa.

O SECP ETÁRIO,

-A.- VIEIBA.

JIERCIDO DA ESTÂNCIAGRANDR MERCEARIA

PAVILHÃO DO N0RTFNeste estabelecimento encontrará e

respeitável publico um completo e va-riado sortimento de generos alimentíciosde primeira qualidade e por preços semcompetência, pois os proprietários limi-t?:m-se a ter um pequeno lucro afim depoder servir bem aos seus numerososfreguezes.

Grande variedade em vinhos do Portoe «le Figueira, Alcobaça, Collares e Ver-de de Monsão; especialidade em cháverde e preto, queijos etc.

Convida-se, pois, ás exmas. famíliasou donas de casa a fazer uma visita aeste estabelecimento.

ACEIO, AGRADO E SffiCE^ÂDE

! XAROPE e PASTA

6-JOSIvBAimiC

-Rua du Ccmmercio—9;RBIMEIRO ANDAR

Preço das passagens para on;'iro por!tb'lõ«s ••¦ rp.prarà»*! i" ia.í * • li.

Rio de .fa-rotiniü.

"PS

;'• ri

lüü- •t-.-oÍÍTOJaTtjO

in-

•>-Ade

-H

li \ Ol/l .iV companl-.l.-

""/.l.a Rc;r' T.irá a seguté concessão -ir>N srs. passageiroso sejarcui ciui/aicar uo^ \'n\'lUitüi crxtraordiniârfo Hifi^her.Plata :

IDAPernambuco a Lisboa i 18Idem a Southampton á 23

IDA E VOLTAEntre Pernambuco e Lisboa € 30Idem, idem.é-Soúthahipton f 38

Os bilhetes rie volia serão vaiirios casoos srs. passageiros queiram embarcar deprr ferem.-!-: on |>a»rto d. ; <,-"xõt-<.

l*ara fretes, passágensj valores . encommendasj trata-se com o^ agente^

Amorim Irmãos óc C.N. 3—Rua do 3ora Jesus—N. 3

CÜMPÂMHÍÂ PARAENSE ~

DE NAVEGAÇÃO Á VÂP0R

O-VAPOR

.I*** ^n-**** mêttMSmm i . . ¦'li 1

Commandanle J. CardozoÈ'esperado dos por to**! rio norte até o

dia 3 de abril, seguirá depois ria demoranecessária para

Rio de Janeiro e' Santos,Este magnífico paquete tem optimas

accommòdacões para passageiros de 1.»c 3.»classee éUluniinàdo a luz electrica.

fXavi'<!ín;.:-|o a vapor)Linha règuiar entre Havre, Lisboa,

Pernambuco, Bahia, Rie de Ja-neiro e Santos.

O VAPOR

CONCÓRDIACapitão Juliot

Espera-se da Europa até o dia 8 deabril, seguindo depois da demora in-dispensável para Bahia, Rio de Janeiro eSanlos.

Previne-se aos srs. recebedores demercadorias que não serão aUenriidasreclamações por faltas que nao loremcommunicadas por escripto á agencia,no prazo de seis dias contados da data,da entrada das mercadorias na alfândegae no acto da descarga nos pontos porella designados, e para assistência naabertura de volumes descarregados comtermo de avarias para verificação defaltas se as houver. v

Chama-se também a attenção dos mes-mos srs. receberiores para as cláusulasl.-\ 3.', 6.« e 15.» dos conhecimentos.

José Bailar & £m%

9—Bua úr, Çonunerçio—9PRIMEIRO ANDAR

30 barricas com 3000 co-

•o*.....aos; Joaquim,1bri. Carolinalho e suas üldamCnte a

PORTO DO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 31 DE MARÇO DI. ;001

EntradasPorto-Alegre c escala—22 dias, vapor

n cional Prudente de Moraes, rie 474 to-neladas,commandanteH. Simões, equi-pat'em 43, carga vários generos; á Pe-reira Carneiro & C.

Southampton e escala—13 dias, vapor in-glez Clyde, de 33(19 toneladas, comman-d;>íTteC\ Tindalí; equipagem "38, cargavários generos; a Amorim Irmãos &'G.

Londres e escala—23 riias, vapor inglezNófsemqn, de 5G8 toneladas, còmrhan-dante R. Mac. Neill, equipagem 70, car-ga apparelhos lelegraphicos; a Wes-tero Teiegraphic Çòmpany.

Vaiparaiso e escala—19 riias, vapor in-glez Ibéria, de 2932 toneladas, comman-riante F. Kite, equipagem 108, cargavários generos; a Wilson Sons & C.

SahidasLa Plata e escala—Vapnr inglez Clyde,

cqnpmàndahte C. Tinrirril. cavga váriosgeneros.

Li.verpóo! e escala—Vapor ingle/. Ibéria.commandante F: Rite, carga vários gr--neros.

Philariclphia — Vapor inglez Indiannic,commaiídarite J. Suyille,carga assucar.

dia 1Entrada

Rio de Janeiro—4 1/2 riias. vapdrãnglezBritahia, rie 2077 lonciadas, commaii-tlanle .1. Ki-skjne, èquipágèin 29, cargavaiios gêneros; á Blackburn & C.

SahidasParahyba e Rio de janeiro—Vapor nu- |

Gonçalves Coelho,Quintilhã Soares Coe-'.ias agiadeceni pfç-Xuq-

g riamente a torias as pessoas quese dignaram acompanhar ã sua uitim..moraria os restos mortaes rie sna esposamãe, filha e irmã Elmira Coelho AlvesVianna, fazendo extensivo este agradecimento á irmandade rie Nossa Senhorario Livramento ria Várzea, pelo caridosoobséquio cont.que se prestaram, e dt.- no-vo convidam-n'os para assistirem á missaque será celebraria quarta-feira. 3 deabril, ás 8 h.óras ria manhã, na igreja doLivramento da Várzea, setimo tii.i de seufallecimento, antecipando os seus agr;.-decimentos

Arthur Florentiiio Correia de MelloSETIMO DIA

Bernarrla D. de Campos Mello ç.aJL^s^us filhos, rir. José rie Rarios de

% Andrade Limaj sua mulher e filhos',§ L'.riz I. rie Andrade Lima. sua mu-8 lbe:* o filhos agradecem aos amigos

qne prestaram se..s valiosos serviçosdurante a moléstia de sen filho, irmão,cunhado e tio Arthur Florentirio Gor-reia de Mello, e aos que âcompanhíaraniseus restos mortaes á Mia ultima mora-ria. De novo convidam aos amigos seuse -'os do finado, para assistirem ás missasque mandam rezar nst igí;éja ria SantaCruz, ás 7 e nibia lípras oa manhã dodia 2 rle abril, setimo riia rio seu passa-men! o.

Adolpho Ferreira RamosNÕNAGESlMO DIA

> José Peneira Ramos e sua fanri--~jffmlia conviri: m a torios ns seus pa-

| rentes e amigo.-* para ássistircn- I sg missas que niandam celebrar "porG alma de seu nunca esquecido filho

Adolpho Ferreira Ramos, no convêniorie Nossa Ser.hora rio Carmo, no riia 2 deabri!, ás 8 horas da manhal Desde já se"essam agradecidos aqueiies que com-

a esle aclo de caridade e re -

F" ir- /**-'alaimrtM kMK¦ leves

O VAPOR

T- iK^upttáq J.E

E' esperado rio sul até o dia S do cor-rente seguindo depois dà demora inriis-pensavel para

Ceará, Karanhão e ParáParu carga, encomihendas, valores e

passagens, a tratar com os agentes

COMPAGNIEDES

ISSAGEIS PITIISipáqiicbots —r Poste Fi*ançais

Lüihas do Alíanlico ,E' esperado da Europa no dia 4 de

abril o ia por franeez

ii * ^&*»iH $¦¦ lá

Capitão Laríiguee seguirá depois da demora necessáriapara Buenos-Ayres c;:m escalas para Ba-hia, Rio de Janeiro e Montevidéu.

esperado dò sul no riia 14 rie abril

I

DE

SEIVA dB PINHEIRO MARÍTIMOde LÃGASSE.Ha.30 annos populares s5o

VVJ^

,r m -in iB

os umeos preparado» com avèrdãdeirn Seiva de Pinheiro,ohlida uraca< â injecção damadeira: curuut eonslipações,'<«*« . grippes, catãrrhos,bronchites, moléstias da gar-ganta. rouquidões.

Cr-.:] r~ ?;:_*: I. re YM£-£om -..-.- as Pkarmadas

SERTANEJAMelhoradas as bolachinhas deste

nome com novas cortadeiras sãcíinconlestav-lmente de agradávelpalladar e forte alimentação.

São fabricadas com leite panf,vende-se nos conceituadas casasdos srs.:

José Fernandes Lima & C, rua.Barão da Victoria.

A brantes & C., rna do Bom Jesus.Nunes Martins «& C, praça Ma-

ciei Pinheiro.João Bibeiro Mendes, rua Quinze

de Novembro.Alves dos Santos & C, praça da

BepubUca.Souza Mendes & C, largo d©

Mercado. ?5Pedido em maior quantidade a

Bodolpho Paiva, em casa dos srs.Albino Campos & Irmão, rua Dú-que de Caxias n. 99.

BOM MEG0CI0Vende-se a loja de fa-

zendas denominada Jar-dim das Damas á rua doCrespo n, 12, própria, pa-ra principiante por de-pender de pouco capital.A tratar na mesma. _

o paquete franeez

*vfã Vai?

O

Canilào

9TAr— sa»i

BichardH

¦

jose OtütJaír & u9—Rua do Commercio—9

PRIMEIRO ANDAR

• seguirá riepois ria demora necessáriar»,;ra Boçdcàus cim,( escalas por D;.kar eí.ishò::.

Pariíic Meaííi [\â\í(|atiôiiOom]O PAQUETE

ia H\

^ "«arJíAS:. «ii, V -

Espera-se ria Europa até o riia 20 rleabril c seguirá depois tia demora rio cos-lume para Vaiparaiso^ com escala porBahia, Rio, Montevideo, Punia Arenas,Coronel e Talcahúano.

Paia carga trata-se com o conectorA. B. Dallas, rua do Commercio n. 10'andar térreo.

Para pass gens. encóromehdas e ou-tias informações trala-sc com os agentes

Wilson. Soiis ii Cójtipaíiy, LimitedHua <io Góinuiei^sio 11. 10

PRIMEIRO ANDAI'.

Si. S>. —Não *erão attendidas ás^recla-inações de faltas que uão forem commu-niçada: :»•>*• cm*ii: '¦• •> esta agencia até6 (seis. ;.-> rtrp: 15 .as uescargas das ai-vartngi..- ,».. . .íta.idogu ou outros pon-tos po*. ella designados: Quando foremricscai regados voiúníes com termo deavaria, a presença dà agencia é necessa-ria para a verificação do íaitas, si aS hon-ver.

Para carga, passagens, encommendas evalores trata-se eom o agente

Dom. de Sampaio FerrazNi 1«— UiKjueta—N. 16

PRIMEIRO ANDAR (fieilte)TEX.BPHONB XM. SI

-—u jii^^rA emuiao

HaHiliuJfl-uüMaÉuriWscfe im-písGliiIIIalirts-g esellschaít

O VAPOR

í t F'ílüfutscher LJovdz^m

o*W*?/

'J

Ia

VAPOR

Lrios portos

conpareceremiig.ao.

os portos 'le Rio rie .ía

i-, espçm5 ri<; abril c seguirá rienecessária paraneiro e Santos.

Èriti-ará no porto.Este vapor é illumioíidVi á ti;

c dffencce optimas accoinniodsrs. passageiros.

a Eurtipa até»<iis ria demora

BUENOS-AYRESE* esperado do sul até o dia G rie abril

e seguirá depois da demora necessária' LISBOA

E HAMBURGOEntrará no porto.Esto vapor é illuminado a luz eiectri-

ca, oflereCe optimas accommodatdoès aossenhores passageiros.

K. B.—Náo se attenderá mais a nõnhu-ma reclamação por faltas que não foremcomuiunicarlas por escripto á agencia até"' ritas riepois ria entraria «los generos naalfândega.

N»> raso cm que os volumes sejam rio-ca i-régiidos com termo de avaria, é neces-sVrio ;¦ presença «In agencia ii'» aclo «ta

' alui Inra. para puder verificai o"pi*ejuizol c lu.l.iS sc as huu\ui.

/ I /

ÍF>bf\ ALL^Z^TO !?LALRARA tAZLX mCORSAfC

FORTIFICASYSTEMA ENFRAQUECIE RESTAURAAS FORÇAS

^=^.JjA->o:\r-\r,. f>c v r r /^T\v. .-. J... .-• •*-. ai— a-»\~ Jl•QVr -• \ YQXrV.//

4 VCNEA EM TODAS-.í O.-.oCAniAS E Phar».

C-^í

CollaresVinho superior, cm décimos a 40^000.1Ditos «le mesa e do Porto da Real com»

panhia Vinicuia de Portugal.Cognac—Macif ira— Azeite doce ospe-

ci:al, em latas •:«• 1. 2, -I litro«- rnconiram-no por ni«-nò» d-q :e em -ulm cpiülqucr

y. Hcâ iU»» d- iLuiCUti'i;u4, U. 11.

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í!Stfi.-vi ..'•:

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Page 4: 57- ^.¦ÍJíç?. V - flecife—Terça-feira,'2 de Abril de 19Q1 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00075.pdfcomo foi sua i epresentação ao governo contra a mesma reforma

"

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4fe Al Província—Terça-feira, 2 de Ab m il

£LUGASE a excelkn-ite casa n.51,árua da

tnião, com commodospara grande familia, pen-são ou collegio, toda la-drilhada de mosaico,quintal, agua e gaz enca-nados. A tratar na mes-ma rua n. 45.

ALUGA-SE o sobrado á rua doBomfi-

ca n. 31 com commodos para graudefamilia, tendo agua e gaz ; a tratar á ruaMarquez de Olinda n. 39.

ARMAÇÃO—Vende-se uma, pequena,

própria para qualquer negocio, ga-rantindo-se a chave da casa onde a mes-ma se acha á rua da Florentina n. 26 ; atratar na rua da Imperatriz n. 39 ou narua Larga do Rosário n. 20.

âLUGA-SE a casa n. 3 á rua Visconde

Goyanna, com boas accommodaçõesagua encannada, caiada e pintada: a tra-tar em Olinda á rua Dr. Rosa e Silva (an-tiga do Sol) nos prédios do sr. JoãoFontes.

Â"""PPROVEITEM—Vende-se uma boni-

ta cama franceza, um toillet moderrno um bonito espelho oval uma trompa,fins pés de crotons ; a tratar a ma Du-

que de Caxias n. 11."LUGA-SE—As

casas: n. 6 rua de S.i João da Várzea.; Santa Cruz n 23,

teem aguá; a tratar na rua Vidal de Ne-

greiros n. 129, até' 11 horas da manha."ãTMA—Precisa-se

de uma que saibam cosinhar bem e arrumação de casapara duas pessoas; a tratar na rua Joãodo Rego n. 3, das 7 ate 11 do dia.

OAXEIRO—Precisa-se de um menino

de \S a 14 annos com pratica de mo-lhados; aHospício n.

tratar63.

na venda á rua do

CASAS—O corrector Pedro Soares en

carrega-se de vender casas, sitios.etc. Tem sempre chalets, sitios e casas

carrega-se de vender casas, sitios,Tem sem

á veada, baratfssimos,

OAPIM e CANNA—Vende-se em por-

ções na terra a vontade do compra-dor psi» sitio Cahenga, junto a Beberibe.Trata-se com A. J._Madeira na fabrica áruá Primeiro de Dezembro, (Olinda) erua da Madre de Deus n. 32. Recife

N. 75 ?______¦_____------_¦____________m__W___b_»^_____———_wn———————~—¦——_«¦¦——¦——

_m_s____«B___a_giaaasg__P^_H_______S—^____5)ã5———£i^'^_* »--" «f1»»'''"*''1 •'_¦ ¦,'_ —« _t_. -rtn, >_'^__i|f»_K_F__r'_Fjf-__*':<' __a í ___8r_R____>- ________ ¦ iiP^^i*^^yí>*TT_^^_____r^^__-^^^^^^f-l"ti°^ ^h*^t^^^^^^^^_-^^________^^^^^^^_________I

l^l-ffp! IP^eI.. —S^vl*. _fi«__ i^Êfi ^^¦_L^ii];^'iu^frCT-l^-_-^^CT-_^'"_l__5l__l___ã___-(.^_^^^_^^^^^_?f*M ^B ¦ '_-_£p_Í_ ^^?ft|_j_ fH^S _______ -***-**___________

WÊm 11111 mm WM WÈ IgÉ^^^iiIÍi__!^^M_^ms^____S__Í li- 1 ____ÉÍ^ jPS Pi 1 _¦(• V-.».-w f_L _______ C_^_l__-_- «___Ê*»_____f_L ______wf__R_SP^__h i_ff^Mi__tLrfr __r-_1l'^^fci ¦*_¦?¦. *-*__ _j^___f_fí^^_M_____n?__rfw_____B___*'rrfW_„^ k-^Hy ____________ -C8__ *-^___/___¦_________________¦____________________________________________________________!

{ *i* .v;-^m_^ ii i 'TfflSrW^»Tii-aM--M--M-_^__^

arrenda-sepouv-o re-ENGENHO-Vende-se-

ounm muito bom d'_gua e a

construído, em Jaboatão 1 légua ao norte da estação, para onde tem boa estradaae rodagem, com extensa terra e mattaspara satfrejar até 2 mil pães de assucarcom distilação para 100 cargas de aguar;dente também se vende a safra fundada ea boiada; a tratar na rua Quinze de No-vembro n. 54.

L&_—>

o mais rico em Crema_ Venda em grosso : LONDON, 48, Cannon Street, E. C.

MAS—Precisa-se de uma para cosi-j nhar e outra para engommar; rua

ènque dé Caxias n 48.

MAS—Precisa-se de uma que cosinheicom perfeição e uma para engomma-

do na rua do Apollo n. 47, 1. andar.

A LUGA-SE-O 1.° andar na esquina dacasa da rua larga do Rosário n. 61,

eom proporções para familia e escripto-rio; a tratar no pavimento térreo.

PROVEITEM— Compra-se uma qui-itanda que esteja beralocalisadae des-

embaraçada ou acceita-se por alugueluma casa que se preste para o mesmoSm. Carta nesta redacção a J. M.

MAis—-precisa-se de duas, uma Pai?I Cuidar de crianças^ oiítra panreosi-

Tjfrh • copa. A tratar ácasa AmareUa n-»$% chálet.

AMA—Precisa-*e de uma ama para co-

sinhar para pouca familia e que quei-tu ir para a Várzea ; a tratar á rua Ger--fasio Pires n; 45 (padaria) ou rua de S.íoão B. 2, (Várzea).

AMA—Precisa-se de umaPenha n. 9, 1:» andar.

na rua da

de uma que cosi;ad< .

a tratar- á rua Imperial n.AMA—Precisa-se .nhe, lave e cngomme, casa de pou

S famíliaH.

LUGA SE a casa n. 119 á rua do Co-i toveUo ou Visconde de Goyanna ;

irata-se á rua do Marquez de Olinda n.SS, armazém de miudezas de AnlonioPereira de Azevedo.

& TTENÇÃO— Na rua das Cruzes n. 3,r^ lava-sé e engomma-ie roupas de ho-mem e senhora, com a maior perfeição.presteza e barato preço. Acceita-se,também, contractos mensaes. Experi-mentem.

a MA—Precisa-se de uma que saibai\ cosinhar bem para casa de pequenafamilia; a tratar no Caminho Novo, 135.

TTENCaO—Aluga.u-se os sobrados*á rua da Imperatriz n. 11, 1.° andar e

o 2:" e 3.» da rua Lomas Valentinas, to-dos asseiados, muitas acommodaçõestendo agua e gaz. A entenderem-se no2.» andar da rua da Imperatriz.

TPTA.ÇAO -Ven, para qstóiqc.'

rua do Ra gel n.

ser ,ug'>..:í0.

iiih;1j própria.o : ;i trnt..r np

TJTOA-SI7.. \i-h ..ido-se concluift > a^obra do importante prédio <la ru.; do

Bom Jesus n. 50, aluga-se o mesmo ; atratar no armazém do Abrantes.

-Para refinação ou padaria ven-caixão de ama-

íello, tendo cinco metros de comprido,• em perfeito estado de conservação.Para ver e tratar á rua Barão da Victoriaa. 47.

ARCA-de-seum magnífico

lnga-se o chálet do dr. Sabino no Es-pinheiro n. 2 A, coso grandes com-

modos -para familia, teu •'•- ¦ ;.pell_, banheiro, bòa agua de cacimba', c<>"h« :.a ovaccaria, quartos para ci-eam.s, ,a_<ua c

fa encanado a tratar á rua do Barão da

ictorian. 34;en-¦j_ MA—Precisa-se de 2, uma para

I %gommar *e outra para cosinhar : no

Corredor do Bispo n. 31.

LUGA-SE—O primeiro andar do pre-}dio n. 80, á rua du Brum, tem bons

commodois e agua; trata-seá rua-doBi um». 76, armazém. '

4LUGAM-SE 2 Sítios á estrada de João

de Barros ns. 21 e 21 A| a tratar naÇja da Gloria n. 162.

AjJfcO tA-SE a loja aa rua uuenia e nu:

ífi %» ?27 e vende-se a. armação todaeuvitUcJjaáí e forrada, balcão de voiU,balança; i^lte ros, cofre prova de fogo,Carteira, agna e gaz èncanados, dandoCommodos para moradia, recommenda a«aesma por ser de optima collocaçãotratar na rua Pedro Aftonso n. 66, an_»__, das lô ás 2 horas da tarde.

ALUGA-SE a casa n. 36 á rua Joaquim

Nabuco. Trata-se á rua do Brum, nu-pero 76, armazém.

aarma-

AMA—Precisa-se de uma; a tratar nocriptorio desta folha.

ICYCLETA DE SENHORA—Compra-_ se uma .usada na rua das Cruzes,

Santo Antônio) n. 17, sapataria.

CAIXEIRO—Precisa-se de uni de 12 a

14 annos com pratica de molhados ;a tratar no hotel do becco do Padre n. 28.

> envidr.ica-Ouro, á ruaCOMPRA-SE

uma *rm:>çã«da; a tratar na A gaia de

do Cabugá n. 16.

CASA EM OLINDA—Aiug;:-se barato a

da rua do Amparo n. 28, bons commodos, grande quintal. murado, agua-,muito secca e toda caiada e piutul» ;trata-se ho Recife. nv> do.Vigário n. 19,l.o andar, sala da frente.

CASA A' \'ENÜ\—Vende se barato a

da rua do liom G'>sto n. 44, em Afo-gados, com 2 salas. 2 quartos, cosinhaexterna, quartos p;ira creados, terreno

Sroprio murado com cacimba e livre de

ebito; a ti..tar com José Santiago,.á ruadas Calçadas n. 50,—Recife.

OSINHEIRA— Precisa se á rua daConcórdia n. 6.cAIXEIRO PARA A VÁRZEA—Preci-sa-se de um cuixeiro com prati •;¦ de

nadaria dc 14 a lii annos de idade, quedê fiança de sua condueta; a tratar á ruade S. João n. 2, (Várzea).

COFRE—Vende-se um prova de fogo;

a tratar na ruü de Pedro Affonso n.J6, (officina)^

CASA—Com excellentes accommoda-

ções para famiiiu, quintal murado epanalisação d'agua, vende se uma casaBa estrada do Encanamento, tratando secom o sr. Victor Wanderley na rua doApollo n. 28.

GAREURETO—Recebeu a sapataria e

chapelaria Campos á roa ii_r";o daVictoria n'. 4R,

g* MPREGADO — Precisa-se de um ra-__. paz activo ede condueta afiançada pa-

ra um estabelecimento de líquidos. Pre-cisa-se também de um menino de todaconfiança; informações ha rédácçãò d'es-ta folha.

MPREGADA—Precisa-se de uma mo-- cinha para trabalho de doces, com

pratica ou sem ella; a tratar na rua Prin-oeza Isabel n. 9.

OLHINHA DE PORTA—A mais com-pleta e exacta. Vende-se n'esta typo-

graphia.YPOTHECAS — Empréstimos sobre

_c_u_ção de títulos e hypothecas. diri-ain-se ao corretor Pedro Soares.

ERCADO COELHO CINTRA— Ên-Montra-se a venda neste mercado

todos os jornaes do dia no comparti-mento n.25.

KNDE-SE 4 casas á rua do Commer-_ íí.i em S. Lourenço da Matta, com

opli.:i_s condições para moradia e nego-ci>; a tratará rua do Imperador n.5_, ou em Timby com Francisco Baptista.

ENDE-SE—2 garotas turinas de muitoboa raça ; a tratar na rua dó Hospi-

cio n.<77.

M

ILITAR — Apromp-_ „ _ tam-$e com perfei-çãodolman. túnicas e cal-çàs para o exercito, guar-da-nacional e policia, naofficina de alfaiate de Al-fredo Motta, á rua dasTrincheiras n. 1, junto aoBazar Militar.

ONTE DO SOGCOR-RO. — Compra-se

cautelas d'este estabeleci-mento por maior preçodo que em outra qual-quer parte, Luiz Vernet,rua Quinze de Novembron, 12.

NDE é que se pôde_ vestir bem e com

pouco dinheiro?Na officina de alfaiate

de Alfredo Motta, á ruadasTrincheiras n. 1, jun-to ao Bazar Militar.

o

PEIXI DE VIVEIRO—Vende-se peixe

de viveiro na quinta-feira santa, noLucas, ao terminar a linha do bond dnPrado Pernambucano, casa da frente ama-rella ; ás G horas da manhã, ¦

RECISA-SE de uma ama que saibacosinhar com perfeição; á rua da

Praia n 12

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quidar o seu ai inazetu de fazendas emgrosso á rua Marquez de Olinda n. 41 cconvida aos srs. lojistas para os quaes''uárda concessões reservadas.

Acceita propostas sobre a transmissãodo estabelecimento, venda da armação esub-locação do prédio.

Occasião ¦u._n_ica,_' verdadeira a liquidação do arma-

/.em dc fazendas em grosso á rua doMarquez de Olinda n. 44. Os preçossão vantajosos e dá-se o desconto de 15por centi. de primeira mão.

As exmas. senhoras c cavalheiros nãoperçani tão bom ensejo.

URI lilíVlíPROJECTO DE INSCRIPÇÃO

oPara a corrida extraordinária em beneficio das obras da capella de Santa

Izabel do Arrayal a realisar-se no domingo 7 de abril de 1901

A inscripção encerrar-se-á hoje terça-feira, 27 do corrente ás 4 horasda tarde á rua do Queimado n. 71

As propostas que não vierem munidas das respectivas importâncias não serãoabsolutamente lidas.

,° Parco—Hippodromo do Campo Grande—2000 metros—handcap—Animaes dePernambuco, iremios: uni objecto de arte no valor de 1805 ao 1.», um ditoao 2." de 25^-Art. 5.- Catuama. Banqueiro, Abiigo e Moscardo. Pesos: Porto Príncipe,Gaulez, Yoh.ule, Gaiileu; Pei ig.> e Maestro 51, Teuebro e Cordilheira 5U, usdemais _S kilos.

2.o Pãie«um <A.t.liriifj

3.°Paie

-ÃTorora—12uU metros—handcap— Animaes de Pernambuco. Premms :íjectn «It- _:te ac 1.- n> v.-ItV- ile JõO^, n:n dito ao 2. <le 20^.

,") • (i-. ti. parco Ilippodrohw. 1'esos: G ulez e Porto Príncipe 52, Vo-, T.iiioroso e Co-rdilheira _0, Os ticiu«u_ 4t> kiios.—Pires—handcap -(_)'J meti os. Animaes dc Pern.-iiubuco. Prêmios: uni

obj> « lo deailc ao _.« nu \_ior cie 150^, u-n dito a-.» 2." de 20"».Ari. o" Os do páreo Aurora, Gaulez, Porto Príncipe, Volante, Teneb.uso,Co:..iiheira, oaliici:, Cup:u«>, Perigo, MucsLrq e Sultão. Pesos: Forlali-z_ 56,os iii mais ãti ki. -s.

4.° Pai cm —_"ri_icipô—15 U metros htndçap -Aiiiin -es «le ]\-rii_iubuco. Prciuios:uni ijijjecio <ie afíc ay 1." li_ vali-r ik- lõví^, um dito de 20^ ao 2.»Ai l. .>.- «is >i.i paix-u i*irés. Fortaleza, Tudo ê, Hiute, Bitouck e Caruaru. P«-sos : i' utã-.i .">!. «>s «JcnL.is 50 kilos.

5.° Pau•¦•— Espinheiro—IKit) metros—Animaes «le Pernambuco. Prêmios : umObjnlo de úi ic ... í_ Uo vulor de õOõ, um dito ho 2." de 20_.Ai', õ. ¦ O. «io p:.ivo Prinripe, Pliitáu, Bion.iet-<. Pimpim e Pimpa

6.° Pau :j - Eiicruzilii_d_—12t)u metrôs—Aiãuiaes de Pernambuco. Prêmios : umobj v t i üe uiic-ão i." no valor «le 15i)õ, um «iito »«) 2." «le 20^.Ari. 5 •¦ Os dv> páreo Epinhciro, Atroz, Flibusteiro, Guarany, Ruillard, OciolaReâleiigo, P >gê r íjuliy.

7.° Pareu—Arruda—lo00 metros—Animaes de Pernambuco. Prêmios: um objectode arte ao 1.° no valor de lõO^. um dito ao 2 * de 20$.Art. 5.° Os do pareô Encruzilhada, Porto Rico, Farwflll. Palermo e Gatinho.

8.° Pareô—Belém—850 metros—Animaes de Pernambuco que não tenham ganhomais de dois prêmios nos prados do Recife contando ou não victoria.Prêmios : um objecto de arte ao l.o no valor de 150., om dito ao 2." de 20$.

9. Pareô—Recurso—750 metros—Anima js de Pernambuco que não tenham ga-nho em maior «tistancia de 800 metros nos prados do Recife contando oa nãovictoria. Prêmios : um objecto de arte ao 1_ no valor de 150ã, um dito ao 2.»de 20,5.Parco—Consolação—800 metro ;—Animaes de Pernambuco que não tenham

ganho nos prados do Recife contando ou não victoria. Prêmios: am objectode arte ao 1> no valor de 150,5, um ttito ao 2.° de 20^.

10.

OBSERVAÇÃOOs parcos ficarão realisados conforme fòr conveniente.Secretaria do Hippodromo do Campo Grande, em22 demarco de 1901.

O SECRETARIO,A. Moraes Pinheiro.

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