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INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
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1. INFORMAÇÕES BÁSICAS DO MUNICÍPIO
Nome do Prefeito: Geraldo Irineu Pastana de Oliveira
Partido: PT
Endereço da Prefeitura: Vila Americana, s/n.
Telefone: (93)3558-1177
E-mail: [email protected]
Site: www.pmbelterra.com.br
População total: 20.000 habitantes
Distritos: Aramanaí, Piquiatuba, Prainha, Corpus Christi, São Jorge, São
Francisco, Centro.
Principais atividades econômicas: agricultura familiar, cultura extensiva (soja,
arroz, milho).
Número de funcionários da Prefeitura: 94 permanentes, 586 temporários, 48
comissionados e 3 inativos.
Nomes das Secretarias, Departamentos e outros.
• Secretaria de Administração – SEMAD
• Secretaria Municipal de Turismo e Meio Ambiente – SECTUMA
• Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto – SEMED
• Secretaria Municipal de Saúde – SEMSA
• Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural – SEMDER
• Secretaria Municipal de Trabalho e Promoção Social – SEMTEPS
• Secretaria Municipal de Infra-estrutura – SEMINF
• Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão – SEPLAN
Telefones importantes: (93) 3558-1308 – SEMITE / (93) 3558-1395 - Centro
Administrativo / (93) 3558-1178 - SEMED / (93)3558-1182 – Saúde.
• Órgão Oficial de Turismo Municipal:
Secretaria Municipal de Turismo e Meio Ambiente – SECTUMA
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Titular do órgão: Laércio Pereira Paz
Endereço: Vila Americana, s/n – Centro Administrativo.
E-mail: [email protected] / [email protected]
Telefone: (93) 3558-1395
• Instância de Governança Municipal:
Conselho Municipal de Turismo e Meio Ambiente
Titular do órgão: Laércio Pereira Paz
Endereço: Vila Americana, s/n – Centro Administrativo.
E-mail: [email protected]
Telefone: (93) 3558-1395
Caráter jurídico: Conselho
Composição da Instância de Governança Municipal: entidades públicas e terceiro
setor
Competências das instâncias de Governança Municipal:
- Subsidiar o governo no redirecionamento das políticas públicas
Lei de criação do Conselho Municipal de Turismo e Meio Ambiente: 36/99 de 01
de fevereiro de 1999.
Legislação de incentivos fiscais ao Turismo: Lei 131/2007 de 22 de fevereiro de
2007.
• Equipamentos, instalações e serviços públicos
• Serviço de Abastecimento de Água
Abastecimento de água: Poço Artesiano Profundo – Canalização igarapé Porto
Novo
Empresa responsável: Prefeitura
Percentual de domicílios atendidos: 70% dos domicílios da área urbana
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• Serviço de Esgoto:
Fossa séptica familiar, sem empresa ou órgão público responsável por isso.
• Serviço de Energia:
Empresa responsável: Rede Celpa.
Percentual de domicílios atendidos: 60% dos domicílios da área urbana.
• Serviço de coleta de lixo:
Tipo de coleta: domiciliar
Empresa responsável: Prefeitura
Percentual de domicílios atendidos: 80% dos domicílios da área urbana.
Não existe reciclagem.
• Atrativos mais visitados:
1 – Centro histórico;
2 – Flona;
3 – Praias
• Principais parcerias:
Projeto Saúde e Alegria, FASE Amazônia, Petrobrás, Sebrae, Paratur, Fomentur,
Secretaria de Turismo de Santarém, Caixa Econômica, Governo do Estado,
Governo Federal, BB, Rádio Comunitária Serra Bel, Adepará, Emater, Banco do
Cidadão, SINE/PA.
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2. HISTÓRICO
As histórias dos municípios de Belterra e Santarém não podem ser
contadas de forma isolada, uma vez que Belterra, até a uma década atrás, fazia
parte do município de Santarém. A história específica de Belterra tem, no entanto,
dois momentos considerados fundamentais para sua identidade enquanto
município. O primeiro foi o período em que os americanos construíram um enclave
na região durante as décadas de 30 e 40 do século XX. A experiência da Ford
Motor Company em plantar borracha no Tapajós marcou toda essa região, como
expresso pela arquitetura da sede de Belterra e as histórias de vida de diversos
habitantes da região. A outra experiência é a criação da FLONA (Floresta Nacional
do Tapajós) em 1973, que compõe 83% da área do Município. Os debates sobre a
FLONA e sua constituição marcaram uma parte importante da história recente do
Município, um debate ainda em aberto nos dias de hoje.
• Antes da Ford
Estudos arqueológicos realizados no Baixo Tapajós indicam que a
presença humana na região é bastante antiga e complexa, tendo sido o povo
Tapajó um conjunto dos principais habitantes. A análise de registros históricos do
século XIV ao XX sugere que o povo Tapajó tinha um núcleo de ocupação que
atualmente corresponde à região do bairro Aldeia, em Santarém, até a vila de
Alter-do-Chão, estendendo-se 370km pelo rio Tapajós, chegando até Itaituba.
Durante a década de 20, o pesquisador alemão Curt Nimuendaju viajou pelo Pará
para coleta de material para o Museu de Gotemburgo, realizando 65 escavações
na região de Santarém, incluindo sítios atualmente localizados no município de
Belterra.
Desde o século XVI, exploradores europeus percorreram a região e
mantiveram contato com os índios, mas a pressão efetiva dos europeus
(portugueses) inicia-se no século XVII. Embora a região onde hoje, se localiza o
município de Belterra tenha sido visitada e explorada durante todo esse período,
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ela inicia um processo mais acelerado de ocupação durante o período da
borracha, na segunda metade do século XIX.
O processo de surgimento, desenvolvimento, “boom” e queda da
borracha é bastante complexo e descrevê-lo iria ultrapassar o objetivo desse
inventário. O importante a ser entendido é que a economia da borracha, que foi o
produto principal de exportação da Amazônia principalmente no final do século
XIX, entrou em decadência na primeira década do século XX com a entrada da
borracha plantada na Ásia. A borracha existente na Amazônia não era plantada,
era extraída da floresta. No início do século XX, começou a ser pensada a
necessidade de plantar borracha na Amazônia, no entanto, iniciar uma plantação
de borracha era um negócio arriscado, que necessitava de muitos recursos e um
tempo longo para ser efetivado. A partir de 1920, a Ford Motor Company iniciou
negociações com o governo brasileiro para começar plantações de Seringueiras
na Amazônia; nas duas décadas seguintes, ela iria realizar seu projeto que daria
origem ao município de Belterra.
• A era da Ford
Após diversas negociações com o governo brasileiro, a Ford Motor
Company se instalou onde hoje se encontra o município de Aveiro, em Fordlândia,
no entanto, devido a problemas técnicos e a um reconhecimento melhor da região,
os americanos decidiram trocar suas terras em Fordlândia mudando para Belterra.
Na perspectiva dos americanos, Belterra tinha diversas vantagens em relação à
Fordlândia: ficava em um “plateau” distante do rio Tapajós, o suficiente para não
ser afetada pelas cheias do rio, e o porto que eles construíram se localizava em
um dos pontos mais profundos do rio, o que permitia que navios atracassem
durante todos os meses do ano, mesmo no período da seca. Em 1936, a Ford
iniciou sua plantação na região.
O projeto da plantação era enorme e extremamente ambicioso, mas os
problemas continuavam se acumulando. A produtividade de Belterra ainda não era
a que os americanos queriam. Em 1942, Belterra produziu 750 toneladas de látex
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(sua maior produção em um ano), quando a meta da Companhia era de 38 mil
toneladas. O fim da 2ª Guerra Mundial, a morte do herdeiro de Henry Ford, e o
surgimento da borracha sintética foi o golpe de morte no projeto. Em 1945 Ford
vendeu suas terras ao governo brasileiro por 250 mil dólares, sendo que até
aquele período tinha investido 20 milhões de dólares no projeto.
A questão, que até hoje necessita de uma resposta, é: qual o motivo por
detrás do fracasso da Ford na Amazônia? Não existe apenas uma resposta. No
caso da primeira experiência em Fordlândia os motivos são claros: falta de um
botânico acompanhando o projeto (que só foi adicionado à equipe americana na
fase de Belterra), compra de terras não adequadas ao projeto e incapacidade de
se relacionar com os brasileiros que trabalhavam na plantação. Mas, no caso de
Belterra, os motivos são mais complexos, a Ford tinha aprendido com os erros
anteriores e estava disposta a não repiti-los em sua nova plantação. A terra
escolhida era fértil, foi contratado um botânico para trabalhar com enxertos e
melhorias das plantas e embora a relação com os trabalhadores brasileiros tenha
sido melhorada (mas não muito), os funcionários da Ford insistiam em estabelecer
o “healthy lifestyle” na Amazônia. No final, o que derrotou a Ford foi a tentativa de
mudar a realidade amazônica para se enquadrar no padrão dos americanos, e a
Amazônia, tanto a floresta, quanto a população que residia no local reagiram à
mudança. Após a 2ª Guerra Mundial a Ford “escreveu” Belterra como um fracasso
e seguiu adiante. Daquela época, sobreviveram as casas que os americanos
deixaram para trás e a maquinaria que eles usaram. Testemunhas, de um
ambicioso projeto humano.
• Após a Ford
Com a saída da Ford, seu patrimônio passou a ser administrado pelo
Ministério da Agricultura, e muitas das casas que antes eram utilizadas por
funcionários da Ford passaram a ser utilizadas por funcionários do Ministério da
Agricultura. A região passou por um período de relativa estagnação até a
construção da BR163 (Santarém/Cuiabá).
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Em 1973, foi criada a Flona Tapajós (Floreta Nacional do Tapajós), que
a grosso modo incluía a área entre a BR 163 e o rio Tapajós. Originalmente, seu
objetivo era de ser uma reserva de recursos naturais (principalmente madeira) em
uma área de intensa ação humana. De imediato, surgiram conflitos com as
populações já estabelecidas na região, conflitos esses que duraram os anos 70 e
parte dos anos 80. A intenção inicial do Governo era de retirar os moradores da
área, mas a organização desses e sua resistência acabaram por impedir isso.
Com o fim da Ditadura Militar e uma mudança de orientação em direção a uma
consciência mais ecológica, a FLONA mudou tanto seu objetivo como sua relação
com as comunidades tradicionais existentes na região. A FLONA Tapajós (hoje
sob responsabilidade do IBAMA) tem crescido e se apresenta como um dos
maiores potenciais turísticos da região.
Apesar dessa história específica e das pressões estabelecidas na região
pela FLONA, apenas em 1997 foi criado o município de Belterra, desmembrado de
Santarém. Depois de uma década de administração própria, Belterra aparece
como um município importante na dinâmica de desenvolvimento da região.
Trabalhadores da Ford durante os anos 30
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3. EVENTOS PERMANENTES
• Festiara
Localização: Balneário de Aramanaí (rio Tapajós).
Data de início: 28 e 29 de julho
Programação: apresentações das Iaras, mãe do Lago e mãe d´água.
• Festival do Licor
Localização: Comunidade do Cajutuba
Data de início: acontece desde 2004
Realização: mês de outubro
Telefone de contato: (93) 3558-1395
Programação: Durante o evento acontece um torneio de futebol, escolha da rainha
do festival, derrubada do mastro, e degustação do licor. No encerramento há uma
festa dançante. As frutas do licor são colhidas na própria comunidade. Está sendo
pensada a elaboração de oficinas sobre a preparação de licores durante a semana
do evento.
• Festival da Mandioca
Responsável: Secretaria de Educação e Cultura
Telefone: 3558-1178
Endereço: Estrada 8, s/n – Belterra/Distrito sede. Dista 2km da sede do Município.
Acesso mais utilizado: terrestre
Estado de conservação: regular
Acontece em agosto desde 2005
Atividades realizadas: danças, encenação de lendas, vendas de produtos
baseados na mandioca.
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• Festa do Tucunaré
Localização: Comunidade do Pini (Alto Tapajós)
Data de início: acontece desde 1997
Responsável pelas informações: Maria Rosineia Almeida Souza
Telefone de contato: (93) 3558-1395
Acesso ao atrativo:
Terrestre: ônibus Tauari/Santarém, saída de Santarém às 13h, nos dias de
segunda, terça e sexta-feira. O percurso é feito em quatro horas e meia.
Fluvial: barco saindo de Santarém às 13h de terça-feira, com oito horas de viagem
pelo rio Tapajós.
Realização: o evento acontece no 3º sábado de setembro.
Programação: Durante a manhã a população se reúne em canoas enfeitadas e
“animadas”; das 9h às 12h é feita uma piracai de Tucunaré na praia. É concedido
um prêmio ao pescador que trouxer o maior Tucunaré. Pela tarde, é realizado um
torneio de futebol; à noite é mostrado o cordão do Tucunaré; após o cordão inicia-
se a parte dançante. Participam do evento por volta de 1500 pessoas.
• Eventos Culturais
• Reiveillon
• Carnaval
• Aniversário de Belterra
• Maratona de Santo Antônio
• Semana da Pátria
• Gincana Cultural
• Festa do Santo Padroeiro – Santo Antônio
• Festiara
• Festival do Tucunaré
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• Festival do Açaí
• Festa do padroeiro de Belterra Santo Antônio de Pádua – Feriado Municipal
- Lei nº 028/98 de 23 de novembro de 1998.
• Aniversário de Belterra – Feriado Municipal – Lei nº 028/98 de 23 de
novembro de 1998
• Maraton
• Grupos e festivais do município de Belterra
Fevereiro:
• No mês de fevereiro, é realizado o carnaval de Belterra, denominado
Belterra Folia. Durante três dias, Belterra se enche de alegria com o desfile
dos blocos Amigos da Onça, os Piratas, as Mocréas, o Morcegão e Coroas
de Ouro. Há também a apresentação dos blocos.
• Festival da Chaparema. Esse festival é realizado na comunidade do
Jaguarari, desde 2002.
Maio:
• De 1 a 4 de maio são realizadas as comemorações alusivas ao aniversário
de Belterra. Entre as comemorações está a Gincana Cultural de Belterra,
que envolve a cidade em uma animada brincadeira, resgatando a cultura do
povo.
A Gincana Cultural de Belterra surgiu em 1996 como uma brincadeira de
férias, promovida pela professora Maria Ligia Mônica e seu colega André
Cavalcante. Mas foi em 1997 que a Gincana começou a ganhar espaço no
calendário cultural de Belterra, com a participação das equipes Raça,
Huterêrê e os Piratas.
Junho:
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• 12 de junho – Maratona de Santo Antônio. O percurso da Maratona é de
45km. A corrida sai do 8º BEC e encerra-se em frente à Igreja Matriz de
Santo Antônio.
• Além da Maratona, são realizadas em Belterra, durante todo o mês de
junho, as festas juninas.
Julho:
• Festiara – É um festival realizado no Balneário de Aramanaí (rio Tapajós),
nos dias 28 e 29 de julho, e tem como principal característica as
apresentações das Iaras, mãe do Lago e mãe d´água.
Agosto:
• Festival da Mandioca – É realizada na Entrada 8 e tem como principal
característica a apresentação da lenda da Mandioca e a exploração do
produto.
• Festival do Maguari – Maratona do Maguari (Tapajós).
Setembro:
• Festival da Pimenta do Reino – É realizado na BR 163, Km 140,
comunidade de Nova Canaã.
• Festival do Tucunaré – É realizado na Comunidade Pini (Tapajós), no dia
22 de setembro. O primeiro festival foi realizado no mês de outubro de
1997.
Outubro:
• Festival do Mapurá – É realizado na Comunidade Tauari.
• Festival do Licor – É realizado na comunidade de Cajutuba.
Novembro:
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• Festival do Açaí – É realizado na Comunidade Piquiatuba, nos dias 10 e 11
de novembro. Iniciou em 2003
Dezembro:
• Festival da Cobra Grande – Realizado na Comunidade Prainha.
• Festival do Mani – Realizado na Comunidade Taqura. Teve início no ano de
2001.
• Grupos Culturais
Associação Cultural Educativa e Desportiva dos Piratas – ACEDESPI.
Foi fundada em 2003. Está situada na vila Santo Antônio, nº 10 - Centro de
Belterra.
Movimento Jovem de Belterra - MOJOB
Coordenador: Mizael Santos
Endereço: Tv. Frei Vicente, nº 15.
Grupo de Danças dos Piratas - GDAP
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4. SISTEMA DE TRANSPORTE
• Acesso Terrestre:
Rodovia Federal: BR-163
Sinalização Geral: Sinalização precária
Sinalização Turística: não sinalizada
Estado de Conservação: Regular
Pedágio: não existe
Obs.: A BR163 (Santarém/Cuiabá) corta o Município de norte a sul. O trecho da
estrada que se encontra em Belterra está em bom estado de conservação, mas
chegando ao limite do Município sua condição começa a piorar.
• Acesso fluvial:
O rio Tapajós atravessa o Município e possui um grande fluxo de embarcações
que descem e sobem o rio, no entanto, esse deslocamento não é mensurado no
presente momento.
• Acesso Aéreo:
O Município não possui aeroporto, mas o de Santarém se encontra a meia hora de
carro, da sede do município de Belterra.
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5. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
• Telecentro – Inclusão digital
Descrição: O Telecentro faz parte do Programa de Inclusão Digital do Ministério de
Ciência e Tecnologia.
Endereço: Estrada 4 – s/n
Telefone: (93) 3558-1108
Funcionamento: 7h às 21h de segunda à sexta-feira.
Equipamento: 20 computadores, 3 teclados para música, e 1 impressora.
Serviços prestados: cursos de informática, acesso à Internet (comunidade em
geral) 1 hora de acesso por dia para usuários.
• Rádio Comunitária Serrabel FM
Associação Rádio Comunitária de Belterra
Descrição: rádio comunitária de caráter voluntário.
CNPJ: 032518040001-80
Endereço: Estrada 1 – Centro – S/N
Telefone: 3558-1239
E-mail: [email protected]
Funcionamento: Todos os dias das 5h às 23h.
Equipamentos: computadores, mesa de áudio, equalizadores, receptores.
Freqüência: 87.9 MHz
Responsável pelas informações: Jeannete Sena Pantoja.
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6. SISTEMA DE SEGURANÇA
• Cartório de Registro Civil do 1º Ofício
CNPJ: 04.543.112/0001- 40
Atividade: Cartório
Endereço: Estrada um, 1099 – Centro.
Telefone: (93) 3558-115
Funcionamento: todo o ano de segunda a sexta-feira, da 8h às 12h e das 14h às
15h:30min.
Responsável pelas informações: Domingos Raimundo dos Anjos
• Unidade Integrada de Polícia de Belterra
Descrição: recém inaugurada, substituiu uma estrutura arcaica e modernizou a
ação policial na região.
Atividade: Delegacia
Endereço: Estrada 1, 1040.
Telefone: (93) 3558-1130
Funcionamento: 24h, todos os dias da semana.
Responsável pelas informações: 1º Sargento Márcio Ricardo Miranda Uchoa.
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7. SISTEMA DE SAÚDE
• Unidade Mista de Belterra
CNPJ: 016/4112/0001-03
Atividade: Hospital
Endereço: Estrada Um S/N
Telefone: 3558-1238
Funcionamento: 24h, durante todo o ano.
Equipamentos e instalações: 19 leitos (SUS), clínica geral, clínica obstetrícia,
Pediatria; possui 3(três) postos de saúde da família (Aramanaí, Bela Terra, São
Jorge); 3 (três) ambulâncias; barco hospital - Abaré do Projeto Saúde e Alegria e
serviço médico-odontológico.
Responsável pelas informações: Ana Cláudia Carvalho Tavares – Secretária de
Saúde.
• Farmácia
Nome Fantasia: Drogaria Medeiros
Nome jurídico: J. S. Alves
CNPJ: 07.382.679/0001-70
Atividade: Farmácia
Endereço: Estrada 1, s/n.
Telefone: (93) 3558-1646
Funcionamento: 7h às 11h:30min e das 13h às 18h:30min de segunda a sábado,
no domingo funciona apenas pela manhã.
Responsável pelas informações: Ednilsa Medeiros Alves
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8. SISTEMA EDUCACIONAL
• Escola Benson Ford
Endereço: vila 129 – Santa Luzia.
Funcionamento: 7h às 17h.
Obs.: Escola construída em 1941 e inaugurada, em 4 de julho de 1942 (dia da
Independência dos EUA), pela CIA Ford como Escola Benson Ford e foi
renomeada em 1973, para Escola Municipal Manoel Garcia de Paiva. A escola
pode servir como atrativo para contar um pouco da história da Ford no Município,
mas está bastante alterada, apenas sua parte externa ainda mantém
características originais, o interior foi bastante modificado.
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9. ATIVIDADES ECONÔMICAS
• Paraíso das Abelhas sem Ferrão (Joãozinho do Mel)
Endereço: Rua Joana Cohen – Santa Luzia.
Telefone: (93) 9657-0601
Ponto de referência: próximo à escola Benson Ford.
Distância do ponto zero do município: 5km
Nº de empregados: 2
Sinalização turística: não
Sinalização geral: não
Acesso: terrestre
Acesso mais utilizado: rodoviário
Visitação: o ano todo, mas necessita ser acertado com o dono, previamente.
Descrição: pequeno estabelecimento onde são criadas pelo proprietário Meliponia
(abelhas nativas da Amazônia, desprovidas de ferrão). A produção de mel é toda
vendida para fora do Estado e João Leite (dono do local) também tem diversos
trabalhos com artesanato regional.
• Couro Ecológico - Associação Comunitária Maguary Tapajós -
ASCOMART
Comunidade do Maguary
Distância da sede do Município: 22km
Nº de empregados: 18
Acesso: via terrestre não pavimentada – estrada Belterra/Maguary
Grau de utilização: regular
Descrição do acesso mais utilizado: estrada de terra, 30 minutos de viagem da
sede do município. Encontra-se dentro da Flona Tapajós, um pouco depois do
portão de entrada.
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10. SERVICOS TURÍSTICOS
10.1 MEIOS DE HOSPEDAGEM
• Pousada e Restaurante Sereia
Nome Jurídico: Aramanaí Turismo Ltda – ARATUR.
Entidade: privada.
Endereço: Rua da Praia S/N, Aramanaí.
Telefone: (93) 3503-1003
Distância da sede do Município: 10km e Santarém: 60km.
Nº de empregados: 2 permanentes e 2 temporários.
Período de funcionamento: 7h às 20h durante a semana.
Mês de maior ocupação: julho e dezembro.
Mês de menor ocupação: fevereiro e março.
Capacidade: 200 pessoas.
Culinária: regional.
Obs.: Beira do rio Tapajós.
13 barracas na praia com capacidade para 6 pessoas;
1 maloca com capacidade para 8 mesas com 4 cadeiras;
4 malocas com redário para 12 redes cada;
Sem banheiro na praia;
Descrição: a pousada possui 6 apartamentos, todos com banheiro privativo 4 com
cama de casal e 2 com uma cama de casal e 1 cama de solteiro. Diária com café
da manhã.
Funcionamento: o ano inteiro, a partir das 20h.
Obs.: Atende turistas de lazer no período de veraneio e turistas em trânsito para a
FLONA.
Responsável pela informação: Edson Pedroso.
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• Pousada Juvência
Atividade: privada.
Início da atividade: janeiro de 2007
Endereço: Estrada 4, Nº 2817
Telefone: (93) 3558-1607
Ponto de referência: próximo da serraria.
Nº de empregados: três empregados permanentes.
Funcionamento: o ano todo.
Mês de maior ocupação: junho
Mês de menor ocupação: janeiro
Nº de UH´s: 12 apartamentos, todos com banheiro privativo e ar-condicionado,
desses apenas 6 contém frigobar.
Voltagem: 110
Descrição: Possui um restaurante e uma pequena sala de TV com parabólica e
uma área grande para estacionamento. Diária com café da manhã.
Obs.: Estabelecimento novo (menos de um ano de funcionamento), mas que já
demonstra ampla capacidade de ampliar e receber turistas.
• Pousada Bela Terra
Endereço: Estrada I, s/nº
Fone: (91) 558-1107
Localização: urbana.
Período de funcionamento: durante o ano todo.
Nº de UH´s: 6 apartamentos, todos com banheiro privativo e frigobar, 5 com ar-
condicionado e 1 com ventilador.
Diária com café da manhã.
Responsável pela informação: Maria José da Silva.
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10.2 SERVIÇOS DE ALIMENTOS E BEBIDAS
• Gastronomia
• Restaurante Miralha
Nome Jurídico: RG Torres
CNPJ: 02.457.002/0001-00
Entidade privada.
Início do funcionamento: 1988
Endereço: Estrada 1, 1089 – Centro.
Telefone: (93) 3558-1407
Funcionamento: das 9h às 21h.
Mês de maior ocupação: dezembro, janeiro e julho.
Mês de menor ocupação: março a maio.
Capacidade: 50 pessoas.
Tipo de culinária: caseira
Responsável pelas informações: Ronilda Gomes Torres.
• Restaurante e Pousada Bela Terra
Nome Jurídico: Arlison José Santos Reis MG.
CNPJ: 15327133/0001-44
Entidade: privada.
Endereço: Estrada 1, Centro.
Telefone: (93) 3558-1107
Número de empregados: 4 permanentes (3 pertencentes à família).
Período de funcionamento: 7h às 21h.
Mês de maior ocupação: fevereiro, julho e dezembro.
Mês de menor ocupação: janeiro.
Capacidade: 56 pessoas.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
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Comida: caseira.
Responsável pelas informações: Maria José da Silva.
• Restaurante Pindobal
Endereço: praia do Pindobal.
Localização: rural.
Funcionamento: todos os dias do ano.
Nº de empregados: 4 permanentes.
Capacidade: 112 pessoas.
Música: mecânica.
Culinária: caseira.
Responsável pelas informações: Maria José da Silva.
• Pizzaria Kbeleza
Entidade: privada.
Início da atividade: 2002
Endereço: Vila Timbó, s/n.
Localização: urbana.
Telefone: (93) 3558-1595
Ponto de referência: próximo à rádio Serrabel.
Nº de empregados: 2 permanentes.
Capacidade: 84 pessoas.
Música: mecânica.
Obs.: serve pizzas e salgadinhos para lanches.
Responsável pelas informações: Ruth Gomes Corrêa.
• Pousada e Restaurante Sereia
Nome Jurídico: Aramanaí Turismo Ltda – ARATUR.
Entidade: privada.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
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Endereço: Rua da Praia S/N, Aramanaí.
Telefone: (93) 3503-1003
Distância da sede do Município: 10km e Santarém: 60km.
Nº de empregados: 2 permanentes e 2 temporários.
Período de funcionamento: 7h às 20h durante a semana.
Mês de maior ocupação: julho e dezembro.
Mês de menor ocupação: fevereiro e março.
Capacidade: 200 pessoas.
Culinária: regional.
Obs.: Beira do rio Tapajós.
13 barracas na praia com capacidade para 6 pessoas;
1 maloca com capacidade para 8 mesas com 4 cadeiras;
4 malocas com redário para 12 redes cada;
Sem banheiro na praia;
Descrição: a pousada possui 6 apartamentos, todos com banheiro privativo 4 com
cama de casal e 2 com uma cama de casal e 1 cama de solteiro. Diária com café
da manhã.
Funcionamento: o ano inteiro, a partir das 20h.
Obs.: Atende turistas de lazer no período de veraneio e turistas em trânsito para a
FLONA.
Responsável pela informação: Edson Pedroso.
• Cozinha Tempero Caseiro
Entidade: privada.
Início da atividade: outubro de 2006
Endereço: Vila Operária, 1227. Próximo da Estrada 2.
Telefone: (93) 3558-1195
Descrição dos arredores: área residencial.
Nº de empregados: 1 permanente, 2 temporários.
Funcionamento: 7h às 20h.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
_____________________________________________________________________________PARATUR
29
Capacidade: 34 pessoas.
Música: mecânica.
Comida: caseira.
Responsável pelas informações: Tânica Raimunda Rodrigues Marques.
• Pousada e Restaurante Aconchego
Entidade: privada.
Início da atividade: 2006
Endereço: Estrada da Praia – Porto Novo, próximo à Igreja da Paz.
Telefone: (93) 3558-1210
Nº de empregados: 4 permanentes e 15 temporários (apenas em grandes
eventos).
Capacidade: 160 pessoas.
Serviços: local para eventos, estacionamento, área de lazer.
Culinária: regional.
Descrição complementar: redário para 150 redes; 2 banheiros; 4 chuveiros
externos; 1 chuveiro interno; 20 redes próprias do redário.
Diárias com café da manhã.
Responsável pelas informações: Laura Mota.
10.3 EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE APOIO
• Paróquia de Santo Antônio
Atividade: Rua Santo Antônio, 341.
Telefone: (93) 3558-1103
Missas: 6h:30min e 18h:30min.
Responsável pela informação: George Torres.
• 1ª Igreja Batista de Belterra
INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
_____________________________________________________________________________PARATUR
30
Início das atividades: 1942
Descrição: A Igreja Batista de Belterra se localiza na praça central da cidade e foi
construída pelos americanos. Atualmente, a Igreja se encontra em necessidade
urgente de reformas com seu interior bastante comprometido. Os cultos realizados
aos domingos são apenas para manter o local, uma vez que a congregação
batista mora longe do centro e no local da igreja existem poucos fiéis.
Endereço: Estrada 4, s/n.
Telefone: (93) 3558-1180
Funcionamento: aos domingos das 7h às 20h:30min.
Responsável pelas informações: Raimundo Souza de Oliveira.
• Assembléia de Deus
Endereço: Estrada 1, nº 1868.
Telefone: (93) 3558-1475
Funcionamento: das 7h às 8h:30min. Aos domingos funciona uma escola
dominical. Às terças-feiras o culto acontece ao ar livre.
Responsável pelas informações: Eduardo Pinto de Souza Júnior.
• Borracharia do Roberto
Endereço: Viveiro 3 – 2252.
Telefone: (93) 3558-1424
Funcionamento: 7h às 22h:30min.
Responsável pela informação: Marcelo Adriano.
• Beltécnica
CNPJ: 02380593/000194
Atividade: Mecânica de automóveis.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
_____________________________________________________________________________PARATUR
31
Endereço: Estrada 4, 3154.
• Auto Posto, Nossa Senhora de Nazaré
Nome Jurídico: Transgetume Comércio e Transporte de Betume Ltda.
CNPJ: 02.692.886/002-98
Atividade: Posto de gasolina.
Endereço: Estrada 1 – vila Jurubeba.
Telefone: (93) 3558-1439.
Responsável pelas informações: Diego Alexandre Mota Morais.
10.4 EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA TRANSPORTE
• Tranmilla
Endereço: Estrada 4, nº 3909.
Telefone: (93) 3558-1303
Localização: urbana.
Abrangência: intermunicipal metropolitano.
Nº de empregados permanentes: 11
Quantidade de veículos: 3
Categoria dos veículos: Mercedes Bens.
Horário das viagens:
Belterra => Santarém (segunda a sábado): 5h; 6h; 7h; 12h:30min e 16h. Aos
domingos: 5h; 15h:30min.
Santarém => Belterra (segunda a sábado): 8h; 11h:30min; 12h:30min; 16h:40min
e 18h. Aos domingos : 8h
Condição dos veículos: razoável.
Responsável pelas informações: Rosilene Sores Gregórios.
10.5 EQUIPAMENTOS PARA EVENTOS
INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
_____________________________________________________________________________PARATUR
32
• ABC – Atlético Belterra Club
Início das atividades: 1 de janeiro de 1949
Endereço: Estrada 1, s/n.
Localização: urbana.
Telefone: (95) 3558-1217
Descrição dos arredores/ponto de referência: próximo ao centro da cidade e da
Delegacia de Polícia.
Auditórios: 1
Capacidade: 400 pessoas sentadas – 1000 pessoas em pé.
Área coberta: 40x60 metros.
Área Descoberta: 180x200 metros.
Lanchonete: 1
Banheiros: 2 (masculino e feminino).
Obs.: funcionam no local os times de Futebol – União Esporte Club e o Atlético
Belterra Esporte Club.
Responsável pelas informações: Osmar da Silva Pimentel.
• Recanto Paradise
Entidade privada.
Início das atividades: 1999
Endereço: Estrada 1, s/n – Jurubeba.
Localização: urbana.
Telefone: (93) 3558-1211
Funcionários: 1 permanente e 5 temporários.
Equipamentos: lanchonete.
Principais atividades: festas.
Capacidade para 1200 pessoas sentadas e 4000 em pé.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
_____________________________________________________________________________PARATUR
33
Observações complementares: clube para festas que também é utilizado para
reuniões.
Responsável pelas informações: Odinei Flávio Almeida Xavier.
10.6 ATRAÇÕES TÉCNICAS, CIENTÍFICAS E ARTÍSTICAS
• Campus Experimental da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA
Organização Mantenedora/gestora: ULBRA.
CNPJ: 8833258/00018-03
Telefone: (93) 3524-1055
Site: www.ulbra.br
E-mail: direçã[email protected]
Ponto de referência: canal da ULBRA.
Funcionários: 2 permanentes e 1 temporários.
Sinalização turística: não sinalizado.
Sinalização geral: mal sinalizado.
Acesso: terrestre, não pavimentada.
Acesso mais utilizado: PA Everaldinho Martins – Estrada de Alter do Chão.
Grau de utilização: pouco utilizado.
Atende as necessidades atuais: sim.
Permite a expansão do número de visitantes: sim.
Tempo necessário para se chegar ao atrativo: 20 a 25 minutos.
Descrição do acesso: estrada de terra margeada pela mata.
Não há transporte regular para o atrativo, com exceção de um ônibus escolar
durante o período de aulas da ULBRA.
Estado de conservação:
Geral: muito bom.
Cobertura: muito bom.
Interior: regular.
Condição higiênica: bom.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
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34
Estrutura: bom.
Visitação: ano inteiro, das 8h às 18h. É necessário autorização para acessar o
atrativo, ela pode ser conseguida por e-mail.
Contém: instalações sanitárias, hospedagem e limpeza através de coleta seletiva.
Atividades realizadas: criação de animais silvestres, trilhas, projetos de pesquisa.
Origem da maior parte dos visitantes: nacionais.
Período de maior visitação: período letivo.
Época de menor visitação: férias escolares.
Descrição: área de estudo para a Universidade Luterana, com animais soltos ou
em cativeiros, área com peixes, jacarés e tracajás. Futuras instalações da usina
de Biodiesel.
Obs.: O local é de difícil acesso para pessoas com algum tipo de deficiência física.
Responsável pelas informações: Misamira Freire de Arruda.
• FLONA DO TAPAJÓS
Endereço: Avenida Tapajós, 2267, Santarém PA CEP: 68040-000
Telefone/Fax: (93) 5232964
E-mail: [email protected]
Site: http://www.ibama.gov.br/flona_tapajos
Área: 544.927 hectares (600 mil hectares no decreto de criação).
Municípios abrangidos: Aveiro, Belterra, Placas, Rurópolis.
Estado: Pará.
Coordenadas Geográficas: 2º45” a 4º 10” S e 54º45” a 55º30” W.
Decreto de criação: Decreto nº 73.684 de 19/02/1974.
Marcos importantes: limite norte com o paralelo que cruza o Km 50 da Rodovia
Cuiabá-Santarém (BR 163); ao sul com a Rodovia Transamazônica e os rios
Cujupari e Cuparaitinga ou Santa Cruz; a leste com a rodovia Cuiabá/Santarém
(BR163); e a oeste com o rio Tapajós.
Bioma: Amazônia.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
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35
Distância dos centros urbanos mais próximos: base do IBAMA, na localidade de
São Domingos (limite norte da Flona, margem do rio Tapajós), dista 20km da sede
do município de Belterra; base do IBAMA, no Km 83 da BR 163, dista 83km do
centro urbano de Santarém.
Acesso: desde a cidade de Santarém, Pará: por barco, pelo rio Tapajós; por terra,
pela BR Cuiabá/Santarém (BR163).
Vôos diários servem à cidade de Santarém, via Manaus ou via Belém,
em percursos de 60 minutos. O acesso à Santarém por via fluvial também é
oferecido semanalmente por embarcações que partem de Belém ou Manaus, em
viagens que podem levar 55 horas.
De Santarém o acesso à Flona do Tapajós pode ser feito via fluvial ou
via terrestre pela rodovia BR 163 – Cuiabá/Santarém. O acesso fluvial é feito
através do rio Tapajós, em viagens de 5 horas (até comunidade de Maguary), e
até 18 horas (Aveiro) dependendo da comunidade de destino e do tipo de
embarcação. O acesso terrestre pode ser feito em carros particulares -
preferencialmente em veículos com tração – ou em ônibus intermunicipais que
ligam Santarém/Belterra até a comunidade do Maguary.
No período seco, o acesso por via terrestre pode ser feito desde Cuiabá
pela Rodovia BR 163, percorrendo uma distância de 1770km até Belterra, limite
norte da Flona. Como 1100km desse percurso não está pavimentado, o acesso
terrestre fica inviabilizado durante o período de chuvas.
• Histórico e antecedentes legais da criação da unidade
(texto retirado do material do Ibama sobre a flona)
Desde a década de 50, a região que compreende as bacias do rio
Tapajós e Xingu tem sido objeto de uma série de estudos e levantamentos
promovidos pelo Governo Federal para mapear os recursos naturais da região
(HEINSDIJK, 1957, RADAMBRASIL, 1976). Estes estudos coletaram dados sobre
solo, potencial mineral, potencial madeireiro, visando subsidiar a formulação de
políticas de ocupação da Região Amazônica.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
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36
Em 1970, o governo militar do Presidente Médici editou o Decreto-Lei
1.106 de 16/10/1970 lançando o Projeto de Integração Nacional – PIN. O Decreto
destinou recursos para o financiamento de obras de infra-estrutura na região,
aprovando a construção imediata das rodovias transamazônica e a instalação de
projetos de colonização na faixa de até 10km à esquerda e à direita destas
rodovias.
A decisão de criação da Flona Tapajós foi tomada dois anos depois,
após um inventário de reconhecimento conduzido pelo IBDF ao longo da Rodovia
Cuiabá/Santarém no final de 1972, em trecho da localidade que posteriormente
deu lugar a Flona. O autor argumentou que a decisão foi tomada em função da
posição estratégica que áreas de grande potencial florestal ocupavam em relação
aos projetos de desenvolvimento pensados para a região na época, oferecendo
facilidades de acesso fluvial pelo rio Tapajós e acesso via terrestre pela rodovia
BR 163.
• A situação Fundiária
Os problemas fundiários existentes na Flona do Tapajós remontam a
sua criação. Apesar de na época não ser permitida a presença de população em
Flonas, os limites definidos no decreto que criou a Unidade incluíram colonos já
assentados pelo INCRA ao longo da BR 163, a sede do Município de Aveiro e a
área habitada por populações ribeirinhas, ambas às margens do rio Tapajós. Nos
primeiros 11 anos de criação da Unidade, estava em vigor o regime militar e a
postura autoritária e de pouca negociação era a cultura dominante nos órgãos
públicos. Além disso, a legislação não reconhecia a presença de população em
Florestas Nacionais.
A estratégia adotada pelo IBDF priorizou os moradores classificados
como ocasionais e invasores para serem retirados da Flona, totalizando 162
famílias removidas e indenizadas. Além destes, o IBDF indenizou 7 famílias de
colonos que ocupavam lotes em áreas destinadas à pesquisa, dos quais apenas 1
INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
_____________________________________________________________________________PARATUR
37
possuía título definitivo. A remoção das famílias ribeirinhas foi descartada pelo
IBDF, devido às especificidades do estilo de vida desta população e
impossibilidade de conseguir um assentamento condigno com os recursos da
indenização.
Atendendo a pedidos, a Câmara de Santarém editou o Decreto nº 018
em 03/04/1992, criando o grupo de Estudos composto por 10 pessoas incluindo
representantes dos moradores da Flona, STR Santarém, Poder Executivo, Poder
Legislativo, IBAMA, INCRA, Projeto Saúde e Alegria, EMBRATUR, EMATER e
FICAP. O resultado da consulta às comunidades resultou em uma proposta pela
demarcação de 7km e mais 30 hectares de terra de barro para cada comunidade e
exclusão com a criação de APA. O IBAMA manifestou, oficialmente, o apoio à
proposta da criação da APA às margens do rio Tapajós, entre o limite Norte e o rio
Jutuarana, com área a ser definida a partir de estudos posteriores. Além disso,
decidiu pela exclusão de Avero, São Jorge, e a exclusão de lotes de colonos e
famílias ribeirinhas entre o rio Jutuarana e o município de Aveiro.
Da parte das comunidades, os moradores da região ribeirinha foram os
que mais se mobilizaram frente aos problemas fundiários. Várias das iniciativas
tomadas pelos órgãos gestores foram resultado da pressão exercida pelas
comunidades ribeinhas que, com o apoio do STR de Santarém, mobilizaram-se
contra a sua remoção da área desde o final dos anos setenta.
De 1980 a 1988, os registros citam: “os moradores fizeram do pico da
comunidade (a demarcação de 10km) a sua trincheira de resistência o qual era
conservado sempre limpo e vigiado por cada uma das comunidades existentes ao
longo da sua extensão” (GT Flona Tapajós, 1996). Em 1990, a realização de um
inventário na área destinada ao projeto de manejo florestal e com sobreposição
área das comunidades, “agita a região e fez ressurgir o clima de assembléias de
moradores que pedem a explicação dos fatos e exigem respeito aos seus direitos”
(GT Flona Tapajós, 1996).
Na versão das comunidades, a proposta apresentada por eles no âmbito
do Grupo de Estudos criado pelo decreto municipal foi no sentido de excluir as
áreas ocupadas pelas comunidades e conceder títulos de propriedade a todos os
INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
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38
ocupantes com idade acima de 15 anos. Diante da negativa do IBAMA, o Grupo
de Estudos decidiu realizar um estudo socioeconômico das comunidades, cujos
resultados foram publicados em Couto (1993).
A realização de um evento para discutir o Projeto de Manejo Florestal
para a Amazônia PPG7, realizado em Santarém em 1995, criou uma oportunidade
para rearticulação do Grupo de Estudos, o qual se encontrava paralisado desde a
publicação dos resultados do estudo socioeconômico. As atividades desenvolvidas
pelo grupo ocorreram em quatro etapas: (i) seminário de estudos com a
participação de membros do GT e consultor jurídico, (ii) seminário de estudos com
representantes das 16 comunidades da Flona, (iii) reuniões de estudos nas
comunidades, (iv) assembléias de estudo e votação. Para subsidiar processos de
discussão o GT elaborou uma cartilha explicando as diferentes propostas para a
regularização fundiária.
O processo de votação ocorreu de forma descentralizada através de 4
assembléias eleitorais, realizadas nas comunidades de Prainha, Tuari, Pedreira e
Maguari. Participaram da votação os moradores com mais de 2 anos de residência
na Flona e com idade superior a 16 anos. A proposta vencedora foi por “FICAR
FORA” da Flona com 61,97% dos votos válidos e pela criação da APA com
57,95% dos votos válidos (Tabela 4.3), decisão semelhante àquela aprovada pelo
Grupo de Estudos em 1992.
As recomendações finais do GT foram no sentido de que: o IBAMA
acatasse a decisão das comunidades; o Congresso Nacional agilizasse o
processo de votação do substitutivo ao Projeto de Lei nº 794 e nº 939, o qual
propunha a exclusão da área populacional do decreto de criação da Unidade; o
IBAMA convocasse o GT para discutir o tamanho da área a ser excluída; os
órgãos governamentais competentes acatassem e agilizassem a decisão de
criação da APA; os órgãos competentes pela questão fundiária priorizassem a
regularização da área em questão; e os órgãos governamentais incorporassem
prática de consulta às comunidades adotadas neste processo.
O encaminhamento da proposta no Congresso tramitou entre setembro
de 1995 e janeiro de 2003. Em agosto de 1995, o Deputado Federal Nicias Ribeiro
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39
(PMDB-Pará) apresentou o Projeto de Lei nº 794 propondo alterações no decreto
de criação da Flona Tapajós. O Projeto de Lei nº 939, propondo a exclusão de
Aveiro, São Jorge, comunidades ribeirinhas e lotes da BR 163, foi apresentado em
setembro de 1995, pelo Deputado Federal Hilário Coimbra (PTB-Pará). Em função
da semelhança da proposta, este projeto foi imediatamente apensado ao PL794.
No período em que o PL794 tramitou na Câmara dos Deputados,
ocorreu uma série de fatos que resultaram em mudanças na compreensão de qual
melhor solução para os problemas fundiários, tanto por parte do órgão gestor
como do lado das comunidades. A aprovação do SNUC, no ano de 2000, definiu
um novo marco legal para as unidades de conservação, destacando a importância
de processos participativos de gestão e valorizando o papel das comunidades
tradicionais. Essas mudanças vieram legitimar um processo que estava em curso
de 1992, quando a criação do Grupo de Estudo, para discutir a temática fundiária,
permitiu uma maior aproximação de moradores, órgão gestor e organizações não
governamentais. As discussões em torno da estruturação do Pro - Manejo,
iniciadas em 1995, também oportunizaram maior apresentação entre os diferentes
segmentos, ainda que não tenha alterado o resultado do plebiscito.
Com a negativa do Congresso em acatar a exclusão da área ribeirinha,
a gerência da Flona do Tapajós e comunidades avançaram para a negociação de
um contrato de Concessão Real de Uso. Todavia, como as terras da Flona não
pertenciam ao IBAMA (437 mil hectares pertencem ao INCRA, 130 mil hectares
pertencem à União e 20 mil hectares pertencem ao ITERPA) o acordo não pôde
ser celebrado. A alternativa foi firmar um Termo de Ajustamento de Conduta entre
o IBAMA e Ministério Público, no qual se definiram as normas de utilização dos
recursos pelas comunidades ribeirinhas, tendo por base o Plano de Utilização
Comunitária aprovada pelas próprias comunidades em dezembro de 1997.
Em 2001, assembléias comunitárias decidiram pela criação de uma
Comissão Fundiária para acompanhar o desenrolar da situação fundiária das
comunidades ribeirinhas, a qual contou com o apoio financeiro do Pro - Manejo.
Os debates nas comunidades foram subsidiados por uma cartilha produzida pela
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40
Comissão, descrevendo o histórico dos conflitos fundiários e esclarecendo as
normas que regem os diferentes tipos de Unidades de Conservação.
Nesta ocasião, as propostas em discussão eram: exclusão versus a
permanência da área ribeirinha nos domínios da Flona. No dia 7 de dezembro de
2003, moradores de 18 comunidades da Flona Tapajós participaram de um
plebiscito promovido pela Comissão Fundiária. Os votos foram apurados no
Sindicato de Trabalhadores Rurais de Belterra e, ao contrário do que ocorreu em
1996, a maioria optou por permanecer dentro da Flona. As 17 comunidades que
votaram por permanecerem na Flona também decidiram pela assinatura do
Contrato de Concessão de Direito Real de Uso proposta pelo IBAMA.
Os avanços na negociação com a população ribeirinha permitiram uma
mudança de foco por parte da chefia da Unidade, a qual passou a concentrar sua
atenção na solução do impasse da transferência de terras para o IBAMA e na
identificação de moradores em situação irregular, ou seja, “proprietários” com
títulos de posse em nome da Flona. Resultado destes esforços, o Ministério do
Planejamento autorizou a cessão de 111.217,08 hectares de terras de posse da
União através da portaria nº 166 de 07/07/2004, abrindo possibilidades concretas
para o IBAMA firmar o acordo de Concessão Real de Uso com as comunidades.
Todavia, a solução proposta pelo plebiscito não resolveu todos os
problemas da região ribeirinha. Desde 1997, moradores das comunidades de
Marituba, Bragança e Taquara decidiram assumir a identidade indígena e
passaram a reivindicar a demarcação de uma área dentro da Flona, processo
apoiado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Conselho Indígena Tapajós-
Arapiuns. Em 2001, a FUNAI criou um Grupo de Trabalho para fazer o diagnóstico
da situação na região do Tapajós, incluindo as comunidades da Flona. Em 2003, a
partir dos resultados do relatório produzido pelo GT, a FUNAI concedeu o
reconhecimento de identidade indígena aos moradores das três comunidades da
Flona e determinou a criação de um novo GT para executar estudo visando a
delimitação da área, equipe da qual o IBAMA não participou. O relatório, entregue
em abril de 2004, não obteve parecer final do órgão até a conclusão do Plano de
Manejo.
INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
_____________________________________________________________________________PARATUR
41
O processo de elaboração do Plano de Manejo abriu novos canais de
diálogo entre órgãos gestores e comunidade, permitindo o esclarecimento de
dúvidas sobre muitas questões, inclusive a situação fundiária. Foi possível
constatar que, mesmo em Aveiro, não há uma posição única e definitiva em
relação à exclusão, com parte dos moradores mostrando interesses em
permanecer dentro da Flona. Portanto, na ausência de qualquer processo legal
para desanexar áreas populacionais e alterar o decreto de criação optou-se por
conduzir o processo legal para desanexar áreas populacionais e alterar o decreto
de criação, optou-se por conduzir o processo de elaboração do Plano de Manejo
considerando todas as áreas populacionais como parte da Unidade.
Quanto à questão indígena ficou acordado entre a FUNAI, IBAMA e
financiadores do Plano de Manejo, Banco Mundial e KFW a realização de uma
consulta pública envolvendo as comunidades indígenas e a reformulação do
zoneamento da unidade para incorporar a área indígena, caso esta seja
decretada.
Dessa forma, a situação atual da questão fundiária na Flona Tapajós
para ser considerada nas atividades de planejamento do Plano de manejo é a
seguinte:
I – Comunidades Ribeirinhas: As comunidades ribeirinhas optaram por
permanecer dentro da Flona e pela assinatura do Contrato de Concessão Real de
Uso. A cessão ao IBAMA das terras em nome da Secretaria do Patrimônio da
União SPU, permite avançar na regularização da área ribeirinha, o que poderá
ocorrer assim que as comunidades concluírem o Plano de Utilização Comunitária.
Esse plano está sendo realizado com o apoio da Federação das Organizações
Comunitárias, criada em maio de 2004.
II – Comunidades Indígenas: O processo encontra-se em avaliação na FUNAI.
Se aprovado o relatório da consultoria que fez o estudo para subsidiar a
demarcação, o processo será encaminhado ao Ministério para aprovação e
publicação no Diário Oficial. Supõe-se que caso a área seja demarcada, a mesma
INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
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42
fará sobreposição com áreas de comunidades vizinhas que decidiram por
permanecer na Flona e com parte da área de manejo florestal. Portanto, o Plano
de Manejo deverá prever mecanismos de negociação com as organizações
indígenas.
III – Áreas tituladas: Além dos conflitos mencionados anteriormente, há algumas
áreas tituladas dentro da Flona que carecem de processo de desapropriação e
indenização. Em 2001, foi conduzido um levantamento destas áreas e aberto
processo específico. O levantamento identificou 52 títulos emitidos pelo ITERPA,
correspondendo a um total de 7.730,14 hectares. Todavia, metade desta área
estava registrada em documentos sem valor legal. Entre estas, há uma área de
3.000 hectares comprada pela ONG Projeto Saúde e Alegria PSA, situada na
comunidade do Jamaraquá, fato que gerou uma série de conflitos entre órgão
gestor e a ONG. Apesar de o título do PSA ser original de 1959, a área foi
comprada de terceiros em 1993, duas décadas depois da criação da Flona. Além
de prever recursos para as ações indenizatórias, o Plano de Manejo necessita
prever a contratação de profissionais especializados para concluir os
levantamentos e acompanhar o processo de desapropriação.
IV – Áreas de Posse – Em 2002, foi concluído um pré-levantamento das áreas de
posse. Em seguida, aplicaram-se multas e pedidos de reintegração de posse.
Como as posses tinham mais de um ano e se deram de forma pacífica, a justiça
deu ganho de causa aos posseiros.
Quadro 1- Quantidade de Turistas na Flona Tapajós em 2006.
Mês Local de entrada Procedência Visitantes Total
Estrangeiros 33 BR Brasileiros 1 Estrangeiros 39
janeiro Ribeirinha
Brasileiros 5
78
fevereiro BR Estrangeiros 51 74
INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
_____________________________________________________________________________PARATUR
43
Brasileiros 2 Estrangeiros 15
Ribeirinha Brasileiros 6
BR Estrangeiros 29 Brasileiros 7
Estrangeiros 22 março
Ribeirinha Brasileiros 2
60
BR Estrangeiros 1 Brasileiros 22
Estrangeiros 6 abril
Ribeirinha Brasileiros 1
30
BR Estrangeiros 42 Brasileiros 0
Estrangeiros 10 maio
Ribeirinha Brasileiros 2
54
BR Estrangeiros 0 Brasileiros 0
Estrangeiros 2 junho
Ribeirinha Brasileiros 82
84
BR Estrangeiros 2 Brasileiros 6
Estrangeiros 48 julho
Ribeirinha Brasileiros 10
66
BR Estrangeiros 9 Brasileiros 8
Estrangeiros 35 agosto
Ribeirinha Brasileiros 1
53
BR Estrangeiros 8 Brasileiros 0
Estrangeiros 11 setembro
Ribeirinha Brasileiros 20
39
BR Estrangeiros 57 Brasileiros 2
Estrangeiros 10 outubro
Ribeirinha Brasileiros 1
70
BR Estrangeiros 51 Brasileiros 0
Estrangeiros 13 novembro
Ribeirinha Brasileiros 1
65
BR Estrangeiros 0 Brasileiros 0 dezembro
Ribeirinha Estrangeiros 5 Brasileiros 14
19
INVENTÁRIO DA OFERTA TURISTICA DE BELTERRA
_____________________________________________________________________________PARATUR
44
Quadro 2- Relação de Turistas Estrangeiros na Flona Tapajós em 2005.
Países Total
EUA 301
França 26
Alemanha 26
Noruega 11
Suíça 10
Itália 8
Canadá 6
Portugal 5
Suécia 5
Bélgica 2
Irlanda 2
México 2
Inglaterra 2
Holanda 2
Áustria 2
Argentina 1
Japão 1
Dinamarca 1
Grécia 1
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Obs.: Os dois quadros acima são baseados em dados do IBAMA, no
entanto, elas fazem referência apenas aos turistas que solicitam entrada na Flona,
através do escritório do IBAMA em Santarém. Existe um número grande de
pessoas que entram mensalmente na Flona e não se registram em Santarém,
principalmente brasileiros.
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11. ATRATIVOS TURÍSTICOS
11.1 ATRATIVOS NATURAIS
• Praia do Porto Novo
Nome da localidade: Pindobal
Distância do ponto zero do Município: 9km.
Localização: rural.
Sinalização turística: não sinalizado.
Sinalização geral: não sinalizado.
Acesso mais utilizado: terrestre (vindo da sede).
Grau de utilização: muito utilizado.
Descrição do acesso: Estrada de Saibro, 15 minutos de viagem da sede do
Município até o Porto Novo.
Freqüência: ônibus de Santarém até Pindobal passa por Porto Novo, uma vez por
dia.
Atrativo localizado em Área de Conservação – Unidade de Uso Sustentável – APA
Estado de conservação:
Geral – bom
Cobertura – regular
Condição de higiene – regular
Serviços e equipamentos: local para alimentação e banheiros.
Atividades realizadas no atrativo: festa de São Francisco – 4 de outubro.
Condições de acessibilidade para pessoas com deficiências: nenhuma.
Origem da maior parte dos visitantes: entorno regional.
Não é necessária autorização prévia para visitar o atrativo.
Descrição: praia às margens do rio Tapajós. Localidade de Porto Novo em um dos
trechos mais largos do Tapajós. O local serviu de porto para a Ford nos anos 30 e
40.
Responsável pelas informações: Maria Bertila Cardoso da Silva.
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• Praia do Cajutuba
Localização: localidade de Cajutuba – 15km da sede do Município.
Sinalização turística: não sinalizado.
Sinalização geral: não sinalizado.
Acesso utilizado: terrestre.
Grau de utilização do acesso: muito utilizado.
Tempo necessário para chegar ao atrativo: 15 minutos.
Descrição do acesso: estrada de chão batido.
Transporte mais utilizado: carro.
Não é necessária autorização prévia para visitar o atrativo.
Atrativo localizado em Área de Conservação – Unidade de Uso Sustentável – APA
Estado de conservação:
Geral – bom
Cobertura – boa
Condição de higiene – regular
Origem da maior parte dos visitantes: entorno regional.
Obs.: Praia às margens do rio Tapajós, próximo à mesma está sendo construída
uma pousada.
• APA – Aramanaí
Entidade responsável: Prefeitura.
Sinalização geral: mal sinalizado.
Sinalização turística: não sinalizado.
Acesso mais utilizado: Alter do Chão, Belterra-Pindobal.
Grau de utilização: regular.
Atende as necessidades atuais: sim.
Tempo necessário para se chegar ao atrativo partindo da localidade mais próxima:
30 minutos.
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11.2 ATRATIVOS CULTURAIS
• Patrimônio Histórico da Ford
Mantenedor/organizador: Ministério da Agricultura/Prefeitura.
Localização: parte central da sede do município de Belterra.
Distância da localidade mais próxima: 0 km do ponto zero do Município, 48km de
Santarém.
Período histórico do atrativo: 1934-1945
Utilização atual do atrativo: Moradias – Administração Municipal.
Sinalização turística: não sinalizado.
Sinalização geral: mal sinalizado.
Meios de acesso: terrestre.
Acesso mais utilizado: rodoviário, boas condições de conservação.
Grau de utilização do acesso: muito utilizado.
Atende as necessidades atuais: sim.
Permite expansão no volume de visitantes: sim.
Tempo necessário para se chegar ao atrativo: vindo de Santarém, 40 minutos de
carro e 2 horas de ônibus.
Conservação:
Geral: bom.
Elementos secundários: bom.
Cobertura: bom.
Interior: regular.
Condição higiênica: muito boa.
Estrutura: bom.
Duração média da visita ao atrativo: uma hora e meia.
Entrada: não necessita de autorização prévia para visitar o atrativo, mas é
necessária uma autorização para entrar em uma das casas.
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Utilização do atrativo: Centro da cidade de Belterra, parte das casas utilizadas
como moradia e parte como Administração Municipal.
Faz parte de roteiro comercializado: sim, Roteiro Tapajós, Amazônia Selva e
História.
Época de maior visitação: julho e dezembro.
Época de menor visitação: maio.
Descrição do atrativo: O centro histórico de Belterra é formado pelos prédios
construídos na época da presença americana em Belterra, e envolvem a vila
Americana (que alojava o primeiro escalão da companhia). Depois da saída da
Companhia de Belterra, na metade dos anos 40 do século XX, esse patrimônio
passou para o Ministério da Agricultura que foi utilizando os prédios para alojar
funcionários do Ministério e parte de suas atividades administrativas na região.
Hoje, é ocupado por moradores da região e também abriga os prédios da
administração da Prefeitura. Como destaque há a Casa 1, construída para abrigar
Henry Ford quando este visitasse o Brasil, algo que nunca aconteceu.
Responsável pelas informações: Diana Célia de J. Colares.
• Grupo de Capoeira Projeto “Crescer e Aprender”
Nome do mantenedor/organizador: Cláudia Panoso Nissolla.
Telefone: (93) 33558-1177
Atividades realizadas: futebol, capoeira, flauta, violão, canto, coral, percussão e
artes plásticas. Participam das atividades 3 deficientes com apoio de profissionais.
Obs.: Projeto iniciado há 2 meses, com 150 crianças. São realizados cursos de
informática, educação ambiental e história do Município. Há também o
acompanhamento de psicólogos para as crianças.
• Aldeias Indígenas Itacoara e Bragança
Mantenedor/organizador: IBAMA
Localização: margem direita do rio Tapajós, dentro da Flona Tapajós.
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Distância da sede do Município: 6 horas de barco.
Acesso principal: Fluvial.
• Grupo de Dança dos Piratas - GDAP
Mantenedor/Organizador: Laurenida Mota.
Endereço: Rua Santo Antônio, s/n.
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12. ORGANISMOS OFICIAIS DE TURISMO
FEDERAL
• MINISTÉRIO DO TURISMO – MTUR
Endereço: Esplanada dos Ministérios – Bloco U – 2º e 3º andar
CEP: 70065-900 - Brasília-DF
Telefone: (61) 3345-3461 / 3396 / 3437
Home page: www.turismo.gov.br
ESTADUAL
• COMPANHIA PARAENSE DE TURISMO – PARATUR
Endereço: Praça Waldemar Henrique, s/nº
CEP: 66010-040 - Belém-PA
Telefone: (91) 3212-9135/0669 Fax: (91) 3223-6198
E-mail: [email protected] ou [email protected] e
Home page: www.paratur.pa.gov.br
MUNICIPAL
• SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO E MEIO AMBIENTE
Endereço: Vila Americana, s/n – Centro Administrativo CEP: 66143-000
Telefone / Fax: (93) 3558-1395
E-mail: [email protected]
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ANEXOS
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PRAIAS DO TAPAJÓS
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Arquitetura