6º Ensino Fundamentaljucienebertoldo.com/wp-content/uploads/2020/05/Livro-6º... · Assinale a alternativa que corresponde à propriedade de elemento neutro da multiplicação. (A)

Material Complementar

Versão Preliminar

6º Ensino FundamentalCaderno do Professor

Volume 2 - 2018

Expe

dien

te

EXPEDIENTE

ORGANIZADORES E COLABORADORES

Governador do Estado de GoiásMarconi Ferreira Perillo Júnior Secretária de Estado de Educação, Cultura e EsporteRaquel Figueiredo Alessandri Teixeira Superintendente Executivo de EducaçãoMarcos das Neves Superintendente de Ensino FundamentalLuciano Gomes de Lima Superintendente de Ensino MédioJoão Batista Peres Júnior

Superintendente de Desporto EducacionalMaurício Roriz dos Santos Superintendente de Gestão Pedagógica Marcelo Jerônimo Rodrigues Araújo Superintendente de InclusãoMárcia Rocha de Souza Antunes Superintendente de Segurança Escolar e Colégio MilitarCel. Júlio Cesar Mota Fernandes

Gerente de Estratégias e Material PedagógicoWagner Alceu Dias

Língua PortuguesaAna Christina de P. BrandãoDébora Cunha FreireDinete Andrade Soares BitencourtEdinalva Filha de LimaEdinalva Soares de Carvalho OliveiraElizete Albina FerreiraIalba Veloso MartinsLívia Aparecida da SilvaMarilda de Oliveira Rodovalho

MatemáticaAbadia de Lourdes da CunhaAlan Alves FerreiraAlexsander Costa SampaioCarlos Roberto BrandãoCleo Augusto dos SantosDeusite Pereira dos SantosInácio de Araújo MachadoMarlene Aparecida da Silva FariaRegina Alves Costa FernandesRobespierre Cocker Gomes da SilvaSilma Pereira do Nascimento

Coordenadora do ProjetoGiselle Garcia de Oliveira

RevisorasLuzia Mara MarcelinoMaria Aparecida CostaMaria Soraia BorgesNelcimone Aparecida Gonçalves Camargo

Projeto Gráfico e DiagramaçãoAdolfo MontenegroAdriani GrünAlexandra Rita Aparecida de SouzaClimeny Ericson d’OliveiraEduardo Souza da CostaKarine Evangelista da Rocha

ColaboradoresÁbia Vargas de Almeida FelicioAna Paula de O. Rodrigues MarquesAugusto Bragança Silva P. RischiteliErislene Martins da SilveiraGiselle Garcia de OliveiraPaula Apoliane de Pádua Soares CarvalhoSarah Ramiro FerreiraValéria Marques de OliveiraVanuse Batista Pires RibeiroWagner Alceu Dia

Idealização Pedagógica Marcos das Neves - Criação e Planejamento

Marcelo Jerônimo Rodrigues Araújo - Desenvolvimento e Coordenação Geral

Apre

sent

ação

APRESENTAÇÃOQueridos professores, coordenadores pedagógicos, gestores e alunos,

Projeto inovador e genuinamente goiano, o Aprender+ está sendo ampliado em 2018 para todos os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio. Lançado em fevereiro de 2017, o projeto foi totalmente elaborado pela equipe da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) e integra o compromisso do Governo de Goiás de ter a excelência e a equidade como pilares norteadores das políticas públicas do setor.

O Aprender+ é um material pedagógico complementar destinado ao uso de professores, alunos, coordenadores e gestores, dentro e fora da sala de aula. Inclui conhecimentos e expectativas do Currículo Referência do Estado de Goiás e da Matriz de Referência do Saeb.

Além das atividades de Língua Portuguesa e Matemática, fundamentais para a vida de todos, o conteúdo de 2018 inclui as habilidades socioemocionais, que ganharam importância no mundo inteiro nas últimas décadas. Conteúdo específico, formatado em parceria com o Instituto Ayrton Senna. A abordagem socioemocional ensina a colocarmos em prática as melhores atitudes para controlar emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável. Visa apoiar o aluno no desenvolvimento das competências que ele necessita para enfrentar os desafios do século 21.

Esse material une modernidade e qualidade pedagógica em uma oportunidade para que todos os alunos da rede tenham chance de aprender mais.

Secretaria de Educação, Cultura e Esporte.

Apresentação .............................................................................................. 05

Matemática ................................................................................................. 09

Unidade 1 .......................................................................................................... 13

Unidade 2 .......................................................................................................... 17

Unidade 3 .......................................................................................................... 23

Unidade 4 .......................................................................................................... 27

Unidade 5 .......................................................................................................... 33

Unidade 6 .......................................................................................................... 39

Unidade 7 .......................................................................................................... 45

Unidade 8 .......................................................................................................... 53

Língua Portuguesa ....................................................................................... 59

Unidade 1 .......................................................................................................... 64

Unidade 2 .......................................................................................................... 70

Unidade 3 .......................................................................................................... 76

Unidade 4 .......................................................................................................... 82

Unidade 5 .......................................................................................................... 86

Unidade 6 .......................................................................................................... 90

Unidade 7 .......................................................................................................... 94

Unidade 8 .......................................................................................................... 98

Competências Socioemocionais ................................................................... 103

Sum

ário

Ensino Fundamental

Caderno do ProfessorVolume 2

6ºAno

MATEMÁTICA

Mat

emát

ica

11

MATEMÁTICAAPRESENTANDO A UNIDADE 1

O QUE SABER SOBRE ESTA UNIDADE?Professor(a), esta unidade propõe atividades relacionadas com duas expectativas de aprendizagem,

do Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás de Matemática, do 6º Ano do Ensino Fundamental.

As atividades foram elaboradas, tendo por base duas expectativas de aprendizagem. Assim, pretende-se estimular as habilidades dos alunos em reconhecer e aplicar as propriedades das operações (comutativa, associativa, distributiva) com números naturais e percebê-las como facilitadoras na compreensão das técnicas operatórias, no exercício da estimativa e do cálculo mental, de acordo com o contexto social e cultura. Ademais, a linguagem enquanto conteúdo será contemplada para reconhecê-la e utilizá-la com clareza, precisão e concisão, oralmente ou por escrito.

QUAIS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?Esta unidade tem por base as seguintes expectativas de aprendizagem:îE-15 – Reconhecer e aplicar as propriedades das operações (comutativa, associativa, distributiva...) com números naturais e racionais e percebê-las como facilitadoras na compreensão das técnicas operatórias, no exercício da estimativa e do cálculo mental, de acordo com o contexto social e cultural.îE-18 – Reconhecer e utilizar a linguagem matemática: com clareza, precisão e concisão, oralmente ou por escrito.

Nesse sentido, as atividades foram elaboradas, de forma que proporcionem aos estudantes a aprendizagem dos conceitos aplicados, possibilitando a consolidação dessas habilidades.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor(a), nas atividades de 1 a 5, os estudantes deverão reconhecer as propriedades das operações

(comutativa, associativa, distributiva, etc.) com números naturais, percebendo-as como facilitadoras das técnicas operatórias, no exercício do cálculo mental, de acordo com o contexto social e cultural.

As atividades 6 a 10 apresentam a aplicação das propriedades das operações com números naturais citadas, anteriormente, utilizando-as como facilitadoras do cálculo operatório. Também, será contemplada a linguagem matemática (algébrica e aritmética) com clareza, precisão e concisão, por escrito.

Professor(a), utilize cada atividade, de modo que alcance a proposta desta unidade e, ao mesmo tempo, como instrumento de avaliação para sua prática pedagógica.

Boa aula!

Mat

emát

ica

12

MATEMÁTICAUNIDADE 1

números naturais e racionais e percebê-las como facilitadoras na compreensão das técnicas operatórias, no exercício da estimativa e do cálculo mental, de acordo com o contexto social e cultural.

CONTEÚDO(S)îNúmeros naturais.

EIXO(S) TEMÁTICO(S)îNúmeros e operações.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMîE-15 – Reconhecer e aplicar as propriedades das operações (comutativa, associativa, distributiva...) com

îE-18 – Reconhecer e utilizar a linguagem matemática: com clareza, precisão e concisão, oralmente ou por escrito.

Mat

emát

ica

13

UNIDADE 1

1.

2.

ATIVIDADESObserve as operações a seguir:

12 + 8 + 25 + 15 = 60(12 + 8) + (25 + 15) = 20 + 40 = 60(25 + 12) + (15 + 8) = 37 + 23 = 60(12 + 25 + 8) + 15 = 45 + 15 = 6012 + (8 + 15 + 25) = 12 + 48 =60

As propriedades utilizadas nas diversas formas de se obter o mesmo resultado nessas operações são de:

Gabarito: ASoluçãoProfessor(a), o estudante deverá observar que foram feitas diferentes formas de adição, envolvendo as propriedades associativa e comutativa.

(A) associativa e comutativa.

(B) associativa e distributiva.

(C) distributiva e comutativa.

(D) elemento neutro e associativa.

Observe a subtração a seguir:

34 - 19 = 1519 - 34 = ?

Pode-se inverter os termos, aplicando a propriedade comutativa? Justifique sua resposta.SoluçãoProfessor(a), auxilie o estudante a compreender que a segunda subtração só se torna possível, no momento em que se considera o conjunto dos números Inteiros e o resultado não é o mesmo da primeira. Portanto, na subtração não se aplica a propriedade comutativa.

3. Assinale a alternativa que corresponde à propriedade de elemento neutro da multiplicação.

(A) 5 ∙ 4 = 4 ∙ 5 = 20

(B) 5 ∙ 1 = 1 ∙ 5 = 5

(C) 5 ∙ 0 = 0 ∙ 5 = 0

(D) (5 ∙ 4) ∙ 3 = 5 ∙ (4 ∙ 3) = 60

Gabarito: BSolução O estudante deverá reconhecer, nas operações dadas, que a unidade 1 é o elemento neutro da multiplicação.

4. Observe a divisão a seguir:(15 ÷ 5) ÷ 3 = 15 ÷ (5 ÷ 3) É possível aplicar a propriedade associativa na divisão? Justifique sua resposta.

Solução Professor(a), auxilie o estudante a compreender que a propriedade associativa não se aplica à divisão:

(15 ÷ 5) ÷ 3 = 15 ÷ (5 ÷ 3)

15 ÷ 1,666 = 9,0033 ÷ 3 = 1

Mat

emát

ica

14

5.

7.

6.

Observe as operações a seguir:4×(5+3)=4×5+4×3 A propriedade utilizada nessa operação é a

(A) propriedade comutativa.

(B) propriedade distributiva da adição em relação à multiplicação.

(C) propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição.

(D) propriedade distributiva da divisão.

Gabarito: CSolução Professor(a), o estudante deverá reconhecer a aplicação da propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição.

Resolva as operações a seguir:a) 30+[10+5+(3-2)]-18-12=

b) 20+[7+5+(9-7)+3]=

c) 10+[2+1+(7-3)+6]-18=

d) 8+[7+1+(9-7)-5]+2=

Solução a) 30+[10+5+(3-2)]-18-12=30+[15+1]-18-12= 46-18-12= 28-12= 16

c) 10+[2+1+(7-3)+6]-18= 10+[2+1+4+6]-18= 10+13-18=5

b) 20+[7+5+(9-7)+3]= 20+[12+2+3]=37

d) 8+[7+1+(9-7)-5]+2= 8+[7+1+2-5]+2= 8+5+2=15

Observe as operações a seguir:{50-[(25-15)+12-2+(34-14)+2+3]}+5= O resultado dessas operações é igual a

Gabarito: DSolução{50-[(25-15)+12-2+(34-14)+2+3]}+5= {50-[10+10+20+5]}+5= {50-45}+5=10

Relacione a 2ª coluna com a 1ª:8.

(1) (1×2)+(3×4)

(2) 4+[(3×2)-1]

(3) 1×(2+3)×4

(4) (4+3)×2-1

( ) 20

( ) 13

( ) 14

( ) 9

Solução ( 3 ) 20( 4 ) 13( 1 ) 14( 2 ) 9

9.

10.

Observe as operações a seguir: 560 : { 10 + 2 ∙ [ 20 + 45 ÷ ( 13 - 2 ∙ 5) ] } = O resultado dessas operações é igual

(A) 4.

(B) 5.

(C) 6.

(D) 7.

Solução560 : {10+2∙[20+45÷(13-2∙5)]}= 560 : {10+2∙[20+45÷3]}=560 : {10+2∙35}=560 : {10+70}=560 : 80=7

Gabarito: D

Observe a operação a seguir:23 × 16 -14 - 12 × 5 - 75 ÷ 3

Para que esta operação obtenha como resultado o número 1, a forma correta de inserir os sinais de associação é(A) (23×16)-14-[(12×5)-(45÷3)]

(B) 23×(16-14)-[(12×5)-(45÷3)]

(C) 23×16-[(14-12)×5-(45÷3)]

(D) 23×(16-14)-[(12×5-45)÷3]

(A) 100.

(B) 95.

(C) 50.

(D) 10.

Solução: Professor(a), a associação errada dos sinais irá gerar outros valores. Portanto, a forma de se obter a solução é assim definida:23×(16-14)-[(12×5)-(45÷3)] 23×2-[60-15] 46-45=1

Gabarito: B

Mat

emát

ica

15


O QUE SABER SOBRE ESTA UNIDADE?Professor(a), esta unidade propõe atividades relacionadas a duas expectativas de aprendizagem do

Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás de Matemática do 6º ano do Ensino Fundamental.As atividades foram elaboradas, tendo por base as habilidades e competências necessárias no estudo,

acerca de Múltiplos e Divisores de um número natural, seguindo uma gradação de complexidade entre eles. Assim, pretende-se estimular as habilidades dos estudantes em conceituar e identificar números primos, determinar múltiplos os naturais e os divisores de um número.

QUAIS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?Esta unidade tem por base as seguintes expectativas de aprendizagem:îE-16 – Estabelecer relações entre os números naturais, em situações-problema, tais como: “ser múltiplo de”, “ser divisor de”îE-18 – Reconhecer e utilizar a linguagem matemática: com clareza, precisão e concisão, oralmente ou por escrito.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS ?Professor(a), todas as atividades desta unidade são referentes aos múltiplos e divisores de um número natural. Para isso, a atividade 1 retoma a necessidade dos estudantes para que eles entendam os conceitos de

múltiplos e divisores de um número natural. As atividades 2 e 3 retomam o conceito de múltiplos, gradando a leitura sequencial apresentada. Para as atividades 4 e 5, os estudantes deverão revisar as regras de divisibilidade, pensando na estrutura de números apresentados a partir dos algarismos desconhecidos. Nas atividades restantes, os estudantes deverão ter conhecimentos sobre números primos, regras de divisibilidade, divisores e múltiplos de um número.


Boa aula!

Mat

emát

ica

16


CONTEÚDOS(S)îMúltiplos e divisores de um número natural.

EIXO(S) TEMÁTICO (S)îNúmeros e operações.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMîE-16 – Estabelecer relações entre os números naturais, em situações-problema, tais como: “ser múltiplo de”, “ser divisor de”.îE-18 – Reconhecer e utilizar a linguagem matemática: com clareza, precisão e concisão, oralmente ou

por escrito.

Mat

emát

ica

17

UNIDADE 2ATIVIDADES

Julgue cada uma das afirmativas em verdadeira (V) ou falsa (F).1.( ) O número 8 é um múltiplo de 32.

( ) O número 25 é um múltiplo de 5.

( ) O número 4 é um divisor de 32.

( ) Os oito primeiros números primos naturais são os números 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17 e 19.

( ) O número 60 é um divisor do número 10.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correspondente ao julgamento correto das afirmativas.

(A) F – V – F – V – F

(B) F – V – V – V – F

(C) F – V – V – F – F

(D) F – V – V – F – V

Gabarito: BSolução( F ) o número 8 é um múltiplo de 32.Os múltiplos 32 são definidos pelo produto do número 32 por cada elemento do conjunto dos números naturais.M (32) = {0, 32, 64, 96, ...}( V ) O número 25 é um múltiplo de 5.M (5) = {0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, ...}( V ) O número 4 é um divisor de 32.Divisores positivos de 32: {1, 2, 4, 8, 16, 32}.( V ) Os oito primeiros números primos naturais são os números 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17 e 19.Número é primo, é o número que possui exatamente 2 divisores naturais (1 e ele mesmo).( F ) O número 60 é um divisor do número 10.O número 60 é um múltiplo de 10.

2. Considere o conjunto de números naturais a seguir:{ 1,2,3,4,5,6,10,15,12,30 e 60}Esse conjunto corresponde a todos os divisores positivos do número

(A) 30

(B) 60

(C) 120

(D) 180

Gabarito: BSolução(A) 30 (falso): 60 não é divisor de 30(B) 60 (verdadeiro)(C) 120 (falso): todo número divide por 1 e por ele mesmo. Nesse caso, o estudante deve perceber que no conjunto dos divisores não tem o número 120.(D) 180 (falso): todo número divide por 1 e por ele mesmo. Nesse caso, o estudante deve perceber que no conjunto dos divisores não tem o número 180.

Considere as sequências dos múltiplos dos números naturais x, y e z. 3.

(A) x = 3, y = 5 e z = 14.

(B) x = 6, y = 5 e z = 7.

(C) x = 3, y = 5 e z = 7.

(D) x = 3, y = 10 e z = 7.

M (x): {0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, ...}M (y): {0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, ...}M (z): {0, 7, 14, 21, 28, 35, 42, ...}De acordo com as informações, pode-se dizer que

Mat

emát

ica

18

6.

4. Considere o número a seguir: 4X87Assinale a alternativa que apresenta o maior algarismo que pode ser exibido no lugar de X para que o número apresentado seja divisível por 3.

(A) 6

(B) 7

(C) 8

(D) 9

Gabarito: CSoluçãoUm número é divisível por 3, quando a soma de todos os seus algarismos é um múltiplo de 3.Nesse caso, M (3) = {0, 3, 6, 9, 12, 15, ...}. Das alternativas apresentadas, pode-se dizer que:- Para x = 6 →4 + x + 8 + 7 = 4+ 6+8+7 = 25 - Para x = 7 → 4 + x + 8 + 7 = 4+ 7+8+7 = 26 - Para x = 8 → 4 + x + 8 + 7 = 4+ 8+8+7 = 27 - Para x = 9 → 4 + x + 8 + 7 = 4+ 9+8+7 = 28 Portanto,x = 8.

5. Considere o número a seguir: 6x5yAssinale a alternativa que apresenta, respectivamente, possíveis valores para x e y, de forma que o número exibido seja um múltiplo de 2 e 3.

(A) x = 5 e y = 3.

(B) x = 4 e y = 8.

(C) x = 0 e y = 2.

(D) x = 5 e y = 2.

Gabarito: DSoluçãoPara que o número 6x5y seja múltiplo de 2 e 3, é necessário, simultaneamente, que ele seja um número par e múltiplo de 3, ou seja, múltiplo de 6. Assim,- Para x = 5 e y = 3 → 6553 é ímpar.- Para x = 4 e y = 8 → 6458 é par; porém, não é múltiplo de 3.- Para x = 0 e y = 2 → 6052 é par; porém, não é múltiplo de 3.- Para x = 5 e y = 2 → 6552 é par e é múltiplo de 3.

Em um desafio em sala de aula, o professor solicitou a turma que escrevessem todos os múltiplos de 3 compreendidos entre 30 e 50. Observe as respostas de alguns estudantes:Antônio: {33, 36, 39, 42, 45 e 48} Letícia: {30, 33, 36, 39, 42, 45 e 48}Tonico: {36, 39, 42 e 45}Vanessa: {31, 33, 38, 39, 42, 45, 46 e 49}O estudante que acertou ao desafio foi a(o)

(A) Antônio.

(B) Letícia.

(C) Tonico.

(D) Vanessa.

Gabarito: ASoluçãoÉ importante que o estudante observe, no comando da questão, que foi pedido todos os múltiplos de 3 compreendidos entre 30 e 50.Dessa forma,(A) Antônio. (Correta)(B) Letícia. (Falsa), o 30 não faz parte da sequência. Somente os múltiplos compreendidos entre ele e 50.(C) Tonico. (Falsa), faltam o 33 e o 48, uma vez que o comando solicita todos os múltiplos compreendidos entre 30 e 50.(D) Vanessa. (Falsa), os números 31, 38 e 46 não são múltiplos de 3 e faltaram os números 36 e 48.

Gabarito: CSoluçãoProfessor(a), para determinar a sequência de múltiplos de um número, é necessário multiplicá-lo por cada elemento do conjunto dos números naturais, ou seja, é necessário multiplicá-lo por cada elemento da sequência {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}.Assim sendo, M (x): 0, x, 2x , 3x, ... = {0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, ...}x = 3M (y): 0, y, 2y , 3y, ... = {0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, ...}y = 5M (z): 0, z, 2z , 3z, ... = {0, 7, 14, 21, 28, 35, 42, ...}z = 7

Mat

emát

ica

19

83 15 9

57 91 74

10.

Considere o número 90.Assinale a alternativa que apresenta a quantidade total de divisores naturais desse número.

9.

8.

(A) 12

(B) 14

(C) 16

(D) 18

Gabarito: ASolução Sejam D (90) os divisores naturais de 90. Assim,D (90) = {1, 2, 3, 5, 6, 9, 10, 15, 18, 30, 45, 90} Portanto, a quantidade total de divisores naturais do número 90 é igual a 12.

Complete cada uma das frases a seguir:I – Os números 25, 30, 35, 40, 45 e 50 são múltiplos do número ______ .II – Os números 1, 2, 4, 8 e 16 correspondem a todos os divisores positivos do número _______.III – Os números 30, 36, 42 e 48 são todos divisíveis por ______, ______ e ______ simultaneamente.

SoluçãoI – Os números 25, 30, 35, 40, 45 e 50 são múltiplos do número 5. (Note que o último algarismo de todos os números é zero ou cinco)II – Os números 1, 2, 4, 8 e 16 correspondem a todos os divisores positivos do número 16.III – Os números 30, 36, 42 e 48 são todos divisíveis por 2, 3 e 6 simultaneamente. (Todo número par é divisível por 2; quando a soma de todos os algarismos do número é um resultado múltiplo de 3, implica no número ser divisível por 3; quando o número divide por 2 e por 3 ele, também, é divisível por 6).

Considere os números a seguir:

Agora, responda cada uma das perguntas.

a) Qual dos números é um divisor do número 126?

b) Qual dos números é um múltiplo de 7?

c) Quais dos números são divisíveis por 3?

d) Qual dos números é múltiplo de 2? 74

Solução a) O número 9 é um divisor do número 126.b) O número 91 é um múltiplo de 7. c) Os números 9, 15 e 57 são divisíveis por 3.d) O número 74 é múltiplo de 2.

7. Considere os números a seguir: 18, 42, 54 e 81É correto afirmar que todos os números são divisíveis por

(A) 2.

(B) 3.

(C) 5.

(D) 6.

Gabarito: BSolução (A) 2 Falso. O número 81 é ímpar.(B) 3 Verdadeiro. Para que o número seja divisível por 3 é necessário que a soma de todos os seus algarismos seja um resultado múltiplo de 3. (C) 5 Falso. Para que o número seja divisível por 5 é necessário que seu último algarismo seja igual a 0 ou 5. (D) 6 Falso. Para que o número seja divisível por 6 é necessário que ele seja um número par e múltiplo de 3.

Mat

emát

ica

21


O QUE SABER SOBRE ESTA UNIDADE?Professor(a), esta unidade propõe atividades relacionadas com cinco expectativas de aprendizagem, do

Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás de Matemática, do 6º Ano do Ensino Fundamental.As atividades foram elaboradas, tendo por base quatro subdescritores que diagnosticam as habilidades

dos estudantes em operações que envolvam o cálculo do Mínimo Múltiplo Comum (MMC) e do Máximo Divisor Comum (MDC). Assim, pretende-se estimular as habilidades dos alunos em resolver problemas contextualizados que necessitem esses conhecimentos.

QUAIS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?Esta unidade tem por base a seguinte expectativa de aprendizagem: îE-17 – Determinar o MMC e o MDC de dois ou mais números e utilizá-los na resolução de problemas.

Os subdescritores contemplados a partir dessa expectativa são: D19B, D19C D19D e D19E. A habilidade a ser desenvolvida, proposta pela expectativa, é determinar o MMC e o MDC entre dois ou mais números. Com efeito, os estudantes poderão resolver situações-problema, que exijam o uso desse conhecimento em sua resolução.

Assim, as atividades foram elaboradas, de forma que proporcionem aos estudantes a aprendizagem dos conceitos aplicados, possibilitando a consolidação dessas habilidades.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor(a), pensando na consolidação do conhecimentos dos estudantes, alguns subdescritores

possuem duas ou mais atividades. Assim, nas atividades 1, 2 e 3, os estudantes deverão determinar o MMC entre os números apresentados, cuja gradação começa com dois números até ao total de quatro números. Nas atividades 4 e 5, os estudantes irão continuar com a habilidade de determinar o MMC; porém, em uma situação-problema que exigirá dos mesmos uma compreensão melhor. Nas atividades 6, 7 e 8, os estudantes deverão determinar o MDC entre os números apresentados, cuja gradação inicia com dois números até ao total de quatro números. Finalmente, nas atividades 9 e 10, os estudantes irão continuar com a habilidade de determinar o MDC; porém, em uma situação-problema que exigirá dos mesmos uma compreensão melhor.

Lembrando que alguns estudantes podem apresentar certas dificuldades em aprender MMC e MDC, principalmente em utilizar os números primos. Portanto, ao ensinar este módulo, retome alguns conceitos como divisão, números primos, potenciação, entre outros; podendo, caso seja necessário, ampliar e acrescentar novas atividades.


Boa aula!

Mat

emát

ica

22

Mat

emát

ica

22

CONTEÚDO(S)îNúmeros naturais.

EIXO TEMÁTICO(S)îNúmeros e operações.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEMîE-17 – Determinar o MMC e o MDC de dois ou mais números e utilizá-los na resolução de problemas.

DESCRITOR(ES) – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)îD19B – Determinar o MMC de dois ou mais números.îD19C – Resolver problemas que envolvam a determinação do MMC.îD19D – Determinar o MDC de dois ou mais números. îD19E – Resolver problemas que envolvam a determinação do MDC.


Mat

emát

ica

23

UNIDADE 31.

2.

3.

ATIVIDADESConsidere os números a seguir:

45 60O MMC desses números é um valor

(A) maior que 200.

(B) entre 190 e 200.

(C) menor que 170.

(D) entre 170 e 190.

Gabarito: DSoluçãoO MMC de dois ou mais números, quando fatorados, é o produto dos fatorescomuns e não-comuns a eles, cada um elevado ao maior expoente.

45 6045 3045 1515 3 5 1 1 1

223351MMC 45,60 = 22 × 32 × 5 = 4 × 9 × 5 = 180

Considere os números a seguir: 36 75 90O MMC desses números é um valor

(A) múltiplo de 40.

(B) igual a 900.

(C) entre 950 e 1 000.

(D) igual a 1 000.

Gabarito: BSoluçãoO MMC de dois ou mais números, quando fatorados, é o produto dos fatorescomuns e não-comuns a eles, cada um elevado ao maior expoente.

36 75 9018 75 45 9 75 45 3 25 15 1 25 5 1 5 1 1 1 1

2233551𝑀𝑀𝐶 36,75, 90 = 22 × 32 × 52 = 4 × 9 × 25 = 900

Considere os números a seguir: 81 126 360 525O MMC desses números é um valor

(A) maior que 140 000.

(B) igual a 113 400.

(C) entre 120 000 e 125 000.

(D) igual a 115 500.

Gabarito: BSoluçãoO MMC entre dois ou mais números, quando fatorados ao mesmo tempo, o resultado é o produto dos fatores comuns e não-comuns a eles, fatorando individualmente. Portanto, adota-se, após a fatoração, todos os algarismos utilizados juntamente com seu maior expoente.

81 126 360 52581 63 180 52581 63 90 52581 63 45 52527 21 15 175 9 7 5 175 3 7 5 175 1 7 5 175 1 7 1 35 1 7 1 7 1 1 1 1

22233335571

𝑀𝑀𝐶 81, 126, 360,525 = 23 × 34 × 52 × 7 = 8 × 81 × 25 × 7 = 113 400

Marcos e Pedro fazem caminhada em uma pista. Marcos gasta 36 minutos, e Pedro 45 minutos para darem uma volta completa nessa pista. Sabe-se que os dois iniciaram a caminhada juntos às 10h.Nessas condições, os dois estarão juntos novamente, no ponto de partida, após

4.

(A) 3 horas.

(B) 2 horas e 15 minutos.

(C) 1 hora e 30 minutos.

(D) 1 hora e 21 minutos.

Gabarito: ASoluçãoMarcos e Pedro estarão juntos novamente, no ponto de partida, no primeiro múltiplo comum entre 45 e 36.

45 3645 1845 915 3 5 1 1 1

223351

𝑀𝑀𝐶 45,36 = 22 × 32 × 5 = 4 × 9 × 5 = 180Logo, Marcos e Pedro estarão juntos novamente, no ponto de partida, após 180 minutos, ou seja, 3 horas.

Mat

emát

ica

24

5.

6.

9.

Em um painel, uma lâmpada amarela e outra azul piscam com intervalos diferentes. A amarela pisca 18 vezes por minuto, e a segunda 21 vezes por minuto. Sabe-se que, ao ligar o painel, elas acendem no mesmo instante. Determine o horário em que essas lâmpadas acenderão juntas novamente, sabendo que o painel foi ligado às 9 horas.

SoluçãoAs lâmpadas amarela e azul estarão acesas, no mesmo instante novamente, no primeiro múltiplo comum entre 18 e 21. Sendo assim, obtém-se o cálculo:

𝑀𝑀𝐶 45,36 = 2 × 32 × 7 = 2 × 9 × 7 = 126Logo, as lâmpadas estarão acesas no mesmo instante, após 126 minutos, ou seja, às 11h 06 min.

18 21 9 21 3 7 1 7 1 1

23371

Considere os números a seguir:

SoluçãoO MDC de dois ou mais números, quando fatorados simultaneamente, é o produto dos fatores comuns a eles.MDC (15,24) =3

Considere os números a seguir: 24 36 60 84Determine o MDC desses números.

SoluçãoO MDC entre dois ou mais números, após a fatoração, é o produto dos fatores comuns. MDC (24 , 36, 60, 84) = 12

24 36 60 84 12 18 30 42 6 9 15 21 2 3 5 7

22312

8.

Renata está montando um salão de reunião para 24 homens e 16 mulheres. Ela organizou os participantes em mesas, aproveitando a capacidade máxima de cada mesa. Sabe-se que em cada mesa há números iguais de pessoas. Nessas condições, determine o total de mesas utilizadas e a capacidade de cada mesa.

Considere os números a seguir:7.

SoluçãoO MDC entre dois ou mais números, fatorados simultaneamente, e o produto dos fatores comuns aos números.

MDC (15, 45, 90) =15

SoluçãoDeterminando o MDC de 24 e 16:MDC (24,16) = 2 × 2 × 2 = 8Em cada mesa há 8 pessoas. Dividindo o total de participantes pelo total de pessoas nas mesas, tem-se: 40 ÷ 8 = 5Logo, para montagem desse salão, Renata usou 5 mesas com capacidade para 8 pessoas em cada.

24 1612 8 6 4 3 2 3 1 1 1

222231

Um marceneiro pretende dividir três tábuas que medem, respectivamente, 90 cm, 126 cm e 162 cm em peças de mesmo comprimento. Sabe-se que o marceneiro pretende obter o menor número possível de peças. Nessas condições, o total de peças que se pode obter com a tábua de 252 cm é um número

15 24Determine o MDC desses números.

15 45 90Determine o MDC desses números.

10.

(A) igual a 10.

(B) entre 8 e 10.

(C) menor que 8.

(D) maior que 10.

90 126 16245 63 81 15 21 27 5 7 9 5 7 35 7 11 7 11 1 1

23333571

Gabarito: CSoluçãoPara se obter o menor número de peças, deve-se obter o maior comprimento possível. Portanto, determina-se o MDC de 90, 126, 162.

Cada peça terá 18 cm de comprimento. Logo, com a tábua de 126 cm pode-se obter 126÷18=7 peças.

𝑀𝐷𝐶 90, 126, 162 = 2 × 32 = 2 × 9 = 18

Mat

emát

ica

25


O QUE SABER SOBRE ESTA UNIDADE?Professor(a), esta unidade propõe atividades relacionadas a três expectativas de aprendizagem, do Currículo

Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás de Matemática, do 6º Ano do Ensino Fundamental.As atividades foram elaboradas a partir de cinco subdescritores, seguindo uma gradação de complexidade

entre eles. Assim, pretende-se estimular as habilidades dos estudantes em nomear os elementos que compõem os poliedros e identificar suas faces, além de reconhecer as vistas lateral, frontal e superior de figuras tridimensionais.QUAIS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?

Esta unidade tem por base as seguintes expectativas de aprendizagem:îE-21 – Representar e nomear os elementos básicos da geometria em situações do cotidiano.îE-20 – Reconhecer polígonos como parte de figuras espaciais e seus elementos.îE-19 – Reconhecer diferentes vistas (lateral, frontal e superior) de figuras tridimensionais.

Os subdescritores contemplados a partir dessas expectativas são: D2F, D2G, D2J, D2K e D2L. As habilidades a serem desenvolvidas, propostas pelas expectativas, são nomear os elementos básicos da geometria em situações do cotidiano; reconhecer polígonos como parte de figuras espaciais e seus elementos, além de reconhecer diferentes vistas (lateral, frontal e superior) de figuras tridimensionais.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor (a), os subdescritores aparentemente direcionam para as mesmas atividades. O subdescritor

D2F se refere a elementos que compõem os poliedros. As atividades 1 e 2 contemplam este subdescritor. As atividades 3 e 4 se relacionam ao subdescritor D2G que abordam as formas das faces de um poliedro. Os subdescritores D2J, D2K e D2L se associam às figuras tridimensionais e são tratados nas atividades 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

Professor (a), incentive seus estudantes a explorar todas as atividades. Eles poderão resolvê-las individualmente, mas é fundamental que eles socializem com os demais colegas. É imprescindível a correção das atividades propostas, de forma que engaje e envolva toda a turma. Outrossim, aproveite os momentos de correção para esclarecer as dúvidas que os alunos ainda manifestarem.

Ressaltamos a importância de você, professor (a), discutir outras situações que possam contribuir/ampliar/sistematizar o conhecimento dos estudantes, uma vez que é fundamental apontar aos alunos o erro e provocá-los a entenderem por que isso aconteceu.

Professor (a) lembre-se que o caderno do estudante contempla as expectativas de aprendizagem e alguns descritores. Desta forma, caso identifique alguma lacuna no ensino e/ou aprendizagem do estudante, pesquise outras situações que trabalhem estas habilidades presentes na unidade.


Boa aula.

Mat

emát

ica

26


CONTEÚDOS(S)îFormas geométricas espaciais.

EIXO(S) TEMÁTICO(S)îEspaço e forma.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMîE-21 – Representar e nomear os elementos básicos da geometria em situações do cotidiano.îE-21 – Representar e nomear os elementos básicos da geometria em situações do cotidiano.îE-20 – Reconhecer polígonos como parte de figuras espaciais e seus elementos.îE-20 – Reconhecer polígonos como parte de figuras espaciais e seus elementos.îE-19 – Reconhecer diferentes vistas (lateral, frontal e superior) de figuras tridimensionais.îE-19 – Reconhecer diferentes vistas (lateral, frontal e superior) de figuras tridimensionais.îE-19 – Reconhecer diferentes vistas (lateral, frontal e superior) de figuras tridimensionais.îE-19 – Reconhecer diferentes vistas (lateral, frontal e superior) de figuras tridimensionais.îE-19 – Reconhecer diferentes vistas (lateral, frontal e superior) de figuras tridimensionais.îE-19 – Reconhecer diferentes vistas (lateral, frontal e superior) de figuras tridimensionais.

DESCRITOR(ES) – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)îD2F – Nomear os elementos que compõem os poliedros.îD2F – Nomear os elementos que compõem os poliedros.îD2G – Identificar a forma das faces de um poliedro.îD2G – Identificar a forma das faces de um poliedro.îD2J – Reconhecer a vista lateral de figuras tridimensionais.îD2J – Reconhecer a vista lateral de figuras tridimensionais.îD2K – Reconhecer a vista frontal de figuras tridimensionais.îD2K – Reconhecer a vista frontal de figuras tridimensionais.îD2L – Reconhecer a vista superior de figuras tridimensionais.îD2L – Reconhecer a vista superior de figuras tridimensionais.

Mat

emát

ica

27

UNIDADE 41.

2.

ATIVIDADESObserve o poliedro a seguir:

Em relação a esse poliedro, pode-se afirmar que

(A) possui uma única face lateral BCE.

(B) a face da base é ABCD.

(C) os vértices são A, B,C e D.

(D) o segmento BE é uma das faces.

Gabarito: BSoluçãoProfessor (a), confeccione, juntamente com os estudantes, um tetraedro em papel, facilmente planificável, para que eles possam compreender seus elementos (face, aresta e vértices).. Faces: são formadas por planos. Em um poliedro, duas faces nunca estão no mesmo plano, mas estão no mesmo espaço. . Arestas: são os segmentos de reta provenientes do encontro entre duas faces. . Vértices: são os pontos de encontro das arestas.Essa pirâmide possui uma face da base ABCD. As demais faces são chamadas de laterais.

E

C

BA

D

Veja o prisma a seguir:

E

C

BA

D

H

A S

E

N

G

R

P

QO

A figura anterior trata-se de um prisma de base pentagonal. Nomeie os elementos desse prisma, conforme o que se pede.

a) vérticesb) faces lateraisc) faces da based) duas arestase) uma diagonal do prisma

SoluçãoProfessor(a), revise com os estudantes os conceitos dos elementos que compõem um prisma. Vértices, faces e arestas: são os elementos de qualquer poliedro listado anteriormente.Uma dessas diagonais é o segmento de reta pontilhado NE.a) vértices: A, S, E, G, H, N, R, Q, P, Ob) faces laterais: SEQR, EGPQ, OPHG, ONHA, NRASc) faces da base: HASEG e NOPQRd) duas arestas: AS, NRe) uma diagonal do prisma: EN

Mat

emát

ica

28

4.

3. Observe o prisma a seguir:

Sobre esse sólido, pode-se afirmar que possui(A) três faces retangulares e duas triangulares.

(B) uma face triangular e uma retangular.

(C) duas faces retangulares e uma triangular.

(D) três faces triangulares e três retangulares.

Gabarito: ASoluçãoProfessor(a), explore com os estudantes as formas do prisma. Observe que o mesmo possui duas faces triangulares e três retangulares.

Observe o sólido a seguir:

Responda:a) qual a forma geométrica da base desse prisma?b) qual a forma geométrica da face lateral?

SoluçãoProfessor(a), mostre aos estudantes que esse sólido é um prisma e que possui duas faces da base e cinco faces laterais.a) A forma geométrica da base é pentagonal.b) A forma geométrica da face lateral é retangular.

5. Observe a figura a seguir:LATERAL DIREITA

FRENTE

Assinale a alternativa que indica a vista lateral direita dessa figura.

(A)

(B)

(D)

(C)

Gabarito: DSoluçãoEssa solução vale para os itens 5, 6 e 7.Professor(a), explore com os estudantes as vistas da figura tridimensional. Para isto, você pode montar o sólido representado pela figura tridimensional usando caixas de fósforos. É fundamental que os estudantes percebam a figura geométrica que representa cada vista. Você pode, ainda, mostrar as vistas superior, inferior e lateral inferior.

LATERAL DIREITA

LATERAL ESQUERDA

FRENTE

Mat

emát

ica

29

6.

7.

Observe a figura a seguir:

LATERAL ESQUERDAFRENTE

Assinale a alternativa que indica a vista lateral esquerda dessa figura.(A)

(B) (D)

(C) Gabarito: A


FRENTE

(A)

(B)

(C)

(D)

Assinale a alternativa que indica a vista frontal dessa figura.Gabarito: E

Pedro observando a figura a seguir, ele vê essa figura no sentido da seta.8.

Assinale a alternativa que indica a vista dessa figura por Pedro.(A)

(B) (D)

(C) Gabarito: D

Mat

emát

ica

30

9.

10.


A representação da vista superior dessa figura é(A)

(B) (D)

(C)

SoluçãoProfessor(a), use caixas de fósforos para montar o sólido semelhante à figura tridimensional dada. Assim, os estudantes poderão identificar a figura que representa a vista superior dessa figura tridimensional.

Gabarito: B


Assinale a alternativa que indica a vista superior dessa figura.(A)

(B) (D)

(C)

Gabarito: ASoluçãoProfessor(a), use caixas de fósforos para montar o sólido semelhante à figura tridimensional dada. Assim, os estudantes poderão identificar a figura que representa a vista superior dessa figura tridimensional.

SoluçãoProfessor(a), explore com os estudantes a vista frontal desse sólido, representado pela figura tridimensional. Caso os estudantes apresentem dificuldade em perceber a vista frontal, você poderá apresentar outras figuras e solicitar que eles identifiquem as vistas laterais.

Mat

emát

ica

31


O QUE SABER SOBRE ESTA UNIDADE?Professor(a), esta unidade propõe atividades relacionadas a duas Expectativas de Aprendizagem, do Currículo

Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás de Matemática, do 6º Ano do Ensino Fundamental.As atividades foram elaboradas a partir de duas expectativas de aprendizagem e um subdescritor, seguindo

uma gradação de complexidade. Assim, pretende-se que os estudantes desenvolvam as habilidades de descrever retas, seguimentos de retas e resolver situações-problema que envolvem o sistema monetário brasileiro.

QUAIS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?Esta unidade tem por base as seguintes expectativas de aprendizagem: îE-22 – Descrever retas, segmentos de reta e seus posicionamentos no plano e no espaço. îE-23 – Resolver situações-problema, envolvendo o sistema monetário brasileiro.

O subdescritor contemplado nesta unidade é o D26F e é igual expectativa E-23. As habilidades a serem desenvolvidas, propostas pelas expectativas, são: descrever retas, segmentos de

retas e resolver situações-problema. Assim, as atividades foram elaboradas, de forma que proporcionem aos estudantes a aprendizagem dos conceitos aplicados, possibilitando a consolidação dessas habilidades.

Professor(a), a expectativa E-22 tem como foco a habilidade de descrever, cujos conteúdos matemáticos são retas, segmentos de retas e seus posicionamentos. Aqui, é um dos primeiros momentos em que os estudantes terão contato com estes conteúdos. Portanto, é importante apresentar objetos que podem representar, analogicamente, retas e segmento de retas. E, ainda, representar com materiais concretos, a exemplo de: régua e varetas, os posicionamentos de retas.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor(a), as atividades 1, 2, 3 e 4 foram direcionadas para Expectativa de Aprendizagem (E-22):

descrever retas, segmentos de reta e seus posicionamentos no plano e no espaço. Lembrando que todas estas atividades abordam o conteúdo que fala sobre retas e seus posicionamentos, possibilitando a introdução dos conhecimentos iniciais sobre retas.

Oportunamente, é importante que você professor(a) inicie estas atividades, mostrando a existência de representações de segmentos de retas no meio que vivemos.

As atividades 5, 6, 7, 8, 9 e 10 estão relacionadas para E-23 e para o subdescritor D26F, abordando a resolução de situações-problema que envolva sistema monetário brasileiro.

Considerando que, nessa etapa escolar, os estudantes já possuem uma convivência significativa com o sistema monetário brasileiro. Portanto, as atividades propostas foram elaboradas para que o estudante possa fazer uma leitura criteriosa, procurando compreender e interpretar as situações, os dados e as informações envolvidas. Aqui, é um momento propício para fazer algumas revisões: operação com números decimais; leitura e interpretação de listas e tabelas, pois envolve além do eixo Grandezas e Medidas, os eixos Tratamento da Informação e Números e Operação.


Boa aula!

Mat

emát

ica

32


CONTEÚDO(S)îFormas geométricas espaciais.îSistema de Medidas.

EIXO(S) TEMÁTICO (S)îEspaço e Forma.îGrandezas e medidas.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMîE-22 – Descrever retas, segmentos de reta e seus posicionamentos no plano e no espaço. îE-23 – Resolver situações-problema, envolvendo o sistema monetário brasileiro.

DESCRITOR(ES) – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)îD26F – Resolver situações-problema, envolvendo o sistema monetário brasileiro.

Mat

emát

ica

33

UNIDADE 5ATIVIDADES

Professor(a), as atividades 1, 2, 3 e 4 foram direcionadas para E-22 que aborda retas, segmentos de reta e seus posicionamentos no plano, ficando da seguinte forma: a 1 é para identificar e/ou diferenciar linhas retas das não retas; a 2 é para descrever o que é um segmento de reta. Neste momento, é importante o estudante entender que qualquer linha chamamos de “reta”. Portanto, o que estamos visualizando, na verdade, é só um segmento de reta, pois toda e qualquer reta é infinita.

Nas figuras a seguir, circule de verde as linhas que representam uma reta; e marque um x vermelho, nas que são curvas.

1.

Solução

O que são segmentos de retas? Dê dois exemplos.2.SoluçãoUm segmento de reta é uma parte de uma reta que possui um ponto inicial e um ponto final, que são chamados de “extremos”. Exemplos:

A

B

C D

Professor(a), as atividades 3 e 4 tratam dos posicionamentos de retas. Para tanto, é importante ficar atento; pois, caso tenha algum estudante que não compreendeu ainda o que são e quais são esses posicionamentos, é válido elucidar esses conceitos. Se julgar necessário, utilize de exemplos práticos em sala: a posição do portal da porta com o piso, os cantos da parede da sala e, assim, por diante. Lembre aos estudantes que as retas podem ser paralelas, coincidentes concorrentes e concorrentes perpendiculares.

Assinale um “x” em três pares de retas que são paralelas entre si e circule 5 pontos onde as retas são concorrentes perpendiculares.

3.

Mat

emát

ica

34

Desenhe um par de retas concorrentes entre si e um par de retas coincidentes.4.Solução CONCORRENTES COINCIDENTES

Professor(a), as atividades 5, 6, 7, 8, 9 e 10 foram direcionadas ao subdescritor D26F e a E-23 que abordam a resolução de situações-problema que envolve o sistema monetário brasileiro. Para atender a habilidade e o conteúdo apresentado nesse subdescritor e na expectativa, as atividades foram elaboradas, com base nos seguintes conteúdos: eixos de números e operações e tratamento da informação com o foco principal em grandezas e medidas. As situações-problema 5, 6 e 7 terão como suporte a lista de preços de alguns produtos, e as de números 8, 9 e 10 terão como suporte um quadro que relaciona os preços de produtos para a montagem de sanduiches. Logo, este é o momento propício para revisar os conceitos dos gêneros listados, quadros e tabelas e revisar, ainda, a diferença entre quadro e tabela.

As atividades 5, 6 e 7 serão resolvidas, com base na lista de preço, apresentada a seguir.LISTA DE PREÇO

Leite em pó – lata R$ 14,50 Biscoitos recheados R$ 3,00Pão para cachorro quente R$ 8,60Leite condensado – caixa R$ 4,70Bolachas água e sal R$ 3,20Macarrão pacote 500g R$ 3,90Chocolate em pó – embalagem com 500g R$ 9,05Leite caixa – unidade R$ 2,90

Rosana foi ao supermercado e comprou 1 lata de leite em pó, 1 pacote de biscoitos recheados, 1 pote de chocolate em pó e uma caixa de leite com 12 unidades.Rosana pagou no total da compra

(A) 29,45 reais.

(B) 38,55 reais.

(C) 61,35 reais.

(D) 62,40 reais.

5.

Gabarito: CSolução 14,50 + 3,00 + 9,05 + (12 × 2,90) = 14,50 + 3,00 + 9,05 + 34,80 = 61,35 reais.

Em outro momento, Rosana comprou todos os produtos relacionados na lista de preço, uma unidade de cada, no caixa ela pagou sua compra com uma cédula de R$ 100.O valor total pago por Rosana nessa compra e o valor que ela recebeu de troco são respectivamente

6.

(A) R$ 49,85 e R$ 50,15.

(B) R$ 50,15 e R$ 49,85.

(C) R$ 48,85 e R$ 51,15.

(D) R$ 51,15 e R$ 48,85.

Gabarito: ASolução Valor total da compra: 14,50+3,00+8,60+4,70+3,20+3,90+9,05+2,90= 49,85 Troco recebido: 100 – 49,85 = 50,15Logo, Rosana pagou R$ 49,85 e recebeu de troco R$ 50,15.

Joana possuía em sua carteira três cédulas de R$ 10,00 e duas cédulas de R$ 2,00. Ela comprou pão para cachorro quente, um pacote de macarrão e uma lata de leite em pó. Quando foi pagar a conta, Joana lembrou que não queria receber moeda como troco. Então, além das notas para pagar o valor da compra, ela deu mais uma cédula de R$ 2,00 para facilitar o seu troco.Qual o valor que ela recebeu de troco do caixa?

7.

(A) R$ 3,00.

(B) R$ 4,00.

(C) R$ 5,00.

(D) R$ 6,00.

Mat

emát

ica

35

As atividades 8, 9 e 10 serão resolvidas, com base no quadro apresentado a seguir.

Monte seu SanduichePão Carne Molho Complemento

Italiano 1,00Francês 0,80

Pão de forma 0,70

Pão integral 1,15

Bovina 3,50Frango 2,20

Suína 2,60Hambúrguer 3,00

Ketchup* -----

Maionese* -----Mostarda* -----Catupiry 0,30

Milho verde 0,30Ovo 1,10

Tomate 0,70

Batata palha 0,90*Ketchup, maionese e mostarda use à vontade sem custo adicional.

Monte duas opções de sanduíches a sua escolha e informe o preço de cada um deles.8.Solução Resposta pessoal, porém um exemplo dessa solução.Opção 1: pão francês, carne bovina, maionese, ovo, milho verde e batata palha. 0,80+3,50+1,10+0,30+0,90 = 6,60 reais.

Opção 2: pão integral, frango, tomate e milho verde. 1,15+2,20+0,70+0,30 = 4,35 reais.

Roberto comprou 3 sanduíches diferentes e um refrigerante relacionados a seguir.Opção 1: pão de forma, carne frango, catupiry, milho verde, ovo, tomate e batata palha. Opção 2: pão italiano, carne suína, ketchup, maionese, tomate e milho verde.Opção 3: pão francês, carne bovina e frango, ketchup, maionese, mostarda e catupiry e batata palha. Roberto pagou a conta com uma nota de R$ 50,00 e recebeu de troco R$ 24,50. Quanto ele pagou pelo refrigerante?

9.

Solução 1º passo: encontrar o valor de cada uma das opções de sanduíche.Opção 1: 0,70+2,20+0,30+0,30+1,10+0,70+0,90=6,20Opção 2: 1,00+2,60+0,70+0,30=4,60Opção 3: 0,80+3,50+2,20+0,30+0,90=7,702º passo: encontrar o valor total dos três sanduíches.6,20+4,60+7,70=18,503º passo: encontrar o valor total das compras50,00-24,50=25,504º passo: subtrair o valor total pago nas compras do valor total pago nos sanduíches.25,50-18,50=7,00Logo, Roberto pagou R$ 7,00 pelo refrigerante.

Monte duas opções de sanduíches que pode ser comprado com 15,00 reais e indique, se houver, quanto sobrará de troco.

10.

Solução Resposta pessoal, porém um exemplo dessa solução.Opção 1: pão francês, Hambúrguer, ketchup, maionese e catupiry, milho verde, ovo, tomate e batata palha. Opção 2: pão de forma, ketchup, catupiry, tomate, ovo, batata palha e milho verde.Opção 1: 0,80+3,00+0,30+0,30+1,10+0,70+0,90=7,10Opção 2:0,70+0,30+0,70+1,10+0,90+0,30=4,007,10+4,00=11,10→15,00-11,10=3,90 Logo, para essas opções de sanduíches, são gastos R$ 11,10 e sobram de troco R$ 3,90.

Solução O estudante está, diariamente, propício a esse tipo de situação; assim, além de desenvolver uma operação de adição, ele deverá ter domínio de subtração, pois se trata de uma atividade em que é importante essa operação para efetuar o troco. Então, o estudante deverá ter o conhecimento da moeda brasileira e perceber que o troco sendo de R$ 3,00, Joana iria, supostamente, receber uma moeda de R$ 1 real. Sabendo que ela não queria isso, deu mais uma cédula de R$ 2,00 e, consequentemente, recebeu uma cédula de R$ 5,00 do caixa.

Gabarito: C

Mat

emát

ica

37


O QUE SABER SOBRE ESTA UNIDADE? Professor (a), esta unidade propõe atividades relacionadas a três expectativas de aprendizagem, do Currículo

Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás de Matemática, do 6º Ano do Ensino Fundamental. As atividades foram elaboradas a partir de três expectativas. Assim, pretende-se estimular as habilidades

de identificar e reconhecer outros sistemas monetários, envolvendo moedas como o dólar, o euro, o peso etc. Também, utilizar os recursos tecnológicos como instrumentos auxiliares na realização de algumas atividades e reconhecer as unidades de memória da informática: bytes, kilobytes, megabytes, gigabytes e terabytes em situações diversas.

QUAIS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO? Esta unidade tem por base as seguintes expectativas de aprendizagem: îE-24 – Identificar e reconhecer outros sistemas monetários envolvendo moedas como o dólar, o euro, o peso, etc. îE-25 – Utilizar os recursos tecnológicos como instrumentos auxiliares na realização de algumas atividades, sem anular o esforço da atividade compreensiva. îE-26 – Reconhecer as unidades de memória da informática, como bytes, quiilobytes, megabytes, gigabytes e terabytes em situações diversas.

Esta unidade não contempla nem um dos descritores ou subdescritores, apenas as expectativas de aprendizagem do Currículo Referência.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor (a), as atividades propostas, nesta unidade, possibilitam o desenvolvimento das habilidades

relacionadas nas expectativas de aprendizagens. Assim, as atividades de 1 a 4 têm como foco a expectativa E-24, a qual propõe identificar e reconhecer outros sistemas monetários. As atividades 5, 6 e 7 enfatizam a expectativa E-25, a qual proporciona utilizar os recursos tecnológicos como instrumentos auxiliares na realização de algumas atividades. E as atividades 8, 9 e 10 estão relacionadas com a expectativa E-27, a qual orienta reconhecer as unidades de memória da informática.


Boa aula!

Mat

emát

ica

38


CONTEÚDO(S)îSistemas de Medidas.

EIXO(S) TEMÁTICO(S) îGrandezas e Medidas.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM îE-24 – Identificar e reconhecer outros sistemas monetários envolvendo moedas como o dólar, o euro, o peso, etc.îE-25 – Utilizar os recursos tecnológicos como instrumentos auxiliares na realização de algumas atividades, sem anular o esforço da atividade compreensiva.

îE-26 – Reconhecer as unidades de memória da informática, como bytes, quilobytes, megabytes, gigabytes e terabytes em situações diversas.

Mat

emát

ica

39

UNIDADE 6ATIVIDADES

1. Observe as notas a seguir:(1) (2)

(3) (4)

A nota que representa o dólar é(A) 1.

(B) 2.

(C) 3.

(D) 4.

Gabarito: DSoluçãoProfessor(a), as atividade de 1 a 4 ressaltam a habilidade de identificar e reconhecer moedas de outros sistemas monetários além do nosso. Deixe claro para eles que a palavra “moeda”, neste contexto, refere-se, também, às notas de papel, não só as moedinhas. Assim, os estudantes terão que observar e identificar ou reconhecer o que se pede; no caso desta atividade, o dólar.

Veja a nota a seguir:2.

Esta nota representa(A) quinhentos dólares

(B) quinhentos euros.

(C) quinhentos pesos.

(D) quinhentos reais.

Gabarito: CSoluçãoObservando a nota, percebe-se que ela representa 500 pesos argentinos.

Observe as moedas a seguir:3.

Podemos afirmar que(A) a moeda Y representa 2 Euros.

(B) a moeda W representa 2 Pesos.

(C) a moeda X representa 2 Pesos

(D) a moeda Z representa 2 Rupees

Solução(A) incorreta, a moeda Y representa 2 Dóllares.(B) correta, a moeda W representa 2 Pesos.(C) incorreta, a moeda X representa 2 Rupees(D) incorreta, a moeda Z representa 2 EurosProfessor(a), caso os estudantes ainda não tenham conhecimentos destas moedas, aproveite o momento para falar um pouco o assunto. A moeda rupees ou Rupia, é uma moeda utilizada na Índia, Indonésia, Maldivas, Nepal, Paquistão, entre outros. O Dólar é utilizado nos Estados Unidos, Equador, Ilhas Marshall e outros. O Euro é utilizado em vários países da Europa. O peso, na Argentina, Chile, Colômbia, Cuba.

Gabarito: B

x y z w

Mat

emát

ica

40

5.

4. Faça a ligação das moedas com os seus respectivos nomes.

Moeda Peso Arguentino

Moeda Euro

Moeda Rupees

Moeda Mulita Peso Uruguaio

Moeda Dollar

Moeda Peso Arguentino

Moeda Euro

Moeda Rupees

Moeda Mulita Peso Uruguaio

Moeda Dollar

O Uruguai se movimenta em Pesos Uruguaios, “Mulita” é um nome dado à moeda $1 uruguaia. Utilizando o computador e a internet, faça uma pesquisa e descubra:

a) o significa a palavra “Mulita”.

b) quanto vale $1 mulita em nossa moeda o real.

c) descubra se existe diferenças e semelhanças entre o peso Uruguaios e o real Brasileiro.

SoluçãoProfessor(a), esta atividade poderá ser feita em grupos. Além do computador, os estudantes poderão pesquisar, também, no celular ou outro aparelho que tenha acesso à internet. As respostas são pessoais, mas espera-se que os estudantes entendam que a palavra mulita é o nome dado à moeda $1 peso Uruguaio. Mulita é o nome de um animal comum na região e que, aqui no Brasil, chama-se tatu. Portanto, a questão b dependerá do câmbio do dia em que a pesquisa for feita, já a questão c é pessoal.

Pesquise na internet e descubra o valor do euro, do dólar e do peso argentino. Utilizando a calculadora verifique:

6.

a) quantos euros podem ser comprados com R$ 1 000,00?

b) quantos dólares podem ser comprados com R$ 1 000,00?

c) quantos pesos argentinos podem ser comprados com R$ 1 000,00?

d) faça uma comparação do quanto de cada moeda pode ser comprado com R$ 1 000,00 e descubra se o Real é uma moeda forte ou fraca e porquê.

SoluçãoProfessor(a), a resposta das atividades 6 e 7 dependerá do câmbio do dia em que a pesquisa for feita. Caso os estudantes tenham dificuldade em fazer a pesquisa, seja pelo manuseio dos instrumentos, o uso da internet, falta de laboratório na escola etc, peça para eles fazerem a pesquisa em casa, com a ajuda de seus familiares ou amigos.

Aproveitando os valores do euro, do dólar e do peso, feitos na pesquisa anterior, utilizando a calculadora responda:

7.

a) com 3 mil reais pode ser comprado quantos Euros?

b) com 100 Dólares pode ser comprado quantos Reais?

c) com 50 Euros pode ser comprado quantos Pesos?

d) quais moedas valem mais que o real? Quais vale menos?

SoluçãoAs respostas dependem do câmbio do dia em que a pesquisa for realizada.

Mat

emát

ica

41

8.

Com a popularização do computador e, principalmente, da internet, as grandezas usadas na informáti ca caíram na boca do povo e hoje está presente em nosso dia-a-dia. A tabela abaixo mostra as principais unidades uti lizadas. Esta tabela servirá de base para as ati vidades 8, 9 e 10.

Unidade Múlti ploSÍmbolo Valor Equivalente

BitByteKilobyteMegabyteGigabyteTerabytePetabyteExabyteZett abyteYott abyte

b*B*KBMBGBTBPBEBZBYB

8 bits1024 B1024 KB1024 MB1024 GB1024 TB1024 PB1024 EB1024 ZB 10

2410

2110

1810

1510

1210𝟗10𝟔10𝟑10𝟎

Disponível em: <htt ps://www.tecmundo.com.br/educacao/2025-voce-usa-corretamente-as-unidades-de-grandeza-da-informati ca-.htm>. Acesso em: 28 jun. 2017

Observando a tabela, pode-se afi rmar que:(A) um Megabyte é maior que um Gigabyte

(B) o Byte é menor que o Bit.

(C) um byte corresponde a 8 bits.

(D) a maior unidade de medida mostrada na tabela é o Zett abyte.Gabarito: CSolução(A) incorreta, um Megabyte é menor que um Gigabyte(B) incorreta, o Byte é maior que o Bit.(C) correta, um byte corresponde a 8 bits.(D) incorreta, a maior unidade de medida mostrada na tabela é o Yott abyte.

Professor(a), as ati vidades 8, 9 e 10 têm por fi nalidade reconhecer as unidades de memória da informáti ca, como bytes, Kilobytes, megabytes, gigabytes e Terabytes em situações diversas. A tabela mostra outras medidas, além das citadas na expectati va. Com efeito, ampliará os conhecimentos dos estudantes, visto que vivemos em um mundo em plena evolução. Obs.: Pelo SI, o símbolo para byte é ‘b’, enquanto que bit tem como símbolo o próprio nome ‘bit’.

De acordo com a tabela da ati vidade anterior, pode-se afi rmar que o valor equivalente de um Gigabyte é9.(A) 1024 KB.

(B) 1024 MB.

(C) 1024 GB.

(D) 1024 TB.

Gabarito: BSoluçãoObservando a tabela, nota-se que um Gigabyte corresponde a 1024MB.

Ainda, de acordo com a tabela da ati vidade 8, é correto afi rmar que10.(A) O megabyte corresponde a Bytes.

(B) O Terabyte é maior que o Petabyte.

(C) O Gigabyte corresponde a 1024 MB.

(D) O símbolo ZB corresponde a Yott abyte.

106 Gabarito: CSolução (A) incorreta, o megabyte corresponde a Bytes.(B) incorreta, o Terabyte é menor que o Petabyte.(C) correta, o Gigabyte corresponde a 1024 MB.(D) incorreta, o símbolo ZB corresponde a Zett abyte.

109

Mat

emát

ica

43


O QUE SABER SOBRE ESTA UNIDADE?Professor(a), esta unidade propõe atividades relacionada a uma expectativa de aprendizagem, do Currículo

Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás de Matemática, do 6º Ano do Ensino Fundamental.As atividades foram elaboradas a partir de cinco subdescritores, seguindo uma gradação de complexidade

entre eles. Assim, pretende-se estimular as habilidades dos estudantes em estabelecer a verificação, interpretação ou resolução de dados/problemas expressos em tabelas, gráficos ou fluxogramas.

QUAIS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?Esta unidade tem por base a seguinte expectativa de aprendizagem:îE-28 – Coletar, organizar, analisar e comparar dados em tabelas e gráficos, utilizando a linguagem desses textos para obter conclusões claras e precisas.

O descritor contemplado a partir dessa expectativa é o D-37 com seus subdescritores. As habilidades a serem desenvolvidas, propostas pela expectativa, são: ler, reconhecer e interpretar gráficos e tabelas. Assim, as atividades foram elaboradas, de forma que proporcionem aos estudantes a aprendizagem dos conceitos aplicados, possibilitando a consolidação dessas habilidades.

Professor(a), a expectativa E-28 (coletar, organizar, analisar e comparar dados em tabelas e gráficos, utilizando a linguagem desses textos para obter conclusões claras e precisas) requer que as habilidades sejam compreendidas pelo estudante, de maneira ampliada.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor (a), os subdescritores aparentemente direcionam para as mesmas atividades, porém ressaltamos

que do subdescritor D-37A ao subdescritor D-37E focam na verificação, interpretação e resolução de tabelas, gráficos e fluxogramas. Assim, na atividade 1, os estudantes devem analisar e comparar dados em uma tabela, para obter conclusão clara e precisa.

Na atividade 2 e 3, os estudantes devem analisar e comparar dados em um gráfico, para obter conclusão clara e precisa a respeito dessa tabela. Na atividade 4, os estudantes devem reconhecer as informações expressas em um gráfico; enquanto, na atividade 5, os estudantes devem interpretar informações expressas em gráfico. Nas atividades 6 e 7, os estudantes devem associar informações expressas em tabelas a um gráfico de setores. Nas atividades 8 e 9, os estudantes devem associar informações expressas em tabelas a um gráfico de barras. Finalmente, na atividade 10, os estudantes devem associar informações expressas em tabelas a um gráfico de colunas.


Boa aula!

Mat

emát

ica

44


CONTEÚDO(S)îTabelas, gráficos e fluxogramas.

EIXO(S) TEMÁTICO(S)îTratamento da informação.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEMîE28 – Coletar, organizar, analisar e comparar dados em tabelas e gráficos, utilizando a linguagem

DESCRITOR(ES) – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)îD37A – Reconhecer informações expressas em tabelas.îD37B – Interpretar informações expressas em tabelas.îD37C – Associar informações expressas em tabelas à gráficos de setores e vice-versa. îD37D – Associar informações expressas em tabelas à gráficos de barras e vice-versa.îD37E – Associar informações expressas em tabelas à gráficos de colunas e vice-versa.

desses textos para obter conclusões claras e precisas.

Mat

emát

ica

45

UNIDADE 7

1.

ATIVIDADESA tabela a seguir descreve a altura e o peso de cinco pessoas.Aline: 1,63 m e 62,3 Kg; Cristiane: 1,71 m e 67,4 Kg; Eliane: 1,66 m e 63,7 Kg; Glória: 1,69 m e 68,2 Kg e Tatiana: 1,64 m e 59,6 Kg.

Nome Aline Cristiane Eliane Glória TatianaPeso(kg)

Altura (m)62,3 67,4 63,7 68,2 59,61,63 1,68 1,66 1,69 1,64

Analisando a tabela, a pessoa mais alta e de maior peso é a

(A) Aline.

(B) Cristiane.

(C) Eliane.

(D) Glória.

Gabarito: DSolução

Nome Aline Cristiane Eliane Glória Tatiana

Peso(kg)Altura (m) 62,3 67,4 63,7 68,2 59,6

1,63 1,68 1,66 1,69 1,64

Observe, no gráfico a seguir, o consumo de água na residência de Aline medido em metros cúbicos (m³) em 5 meses:

2.

0

10

20

30

40

50

60 m³

Jan Fev MarA br Maio

43

25

35

48

30

Meses

Na casa de Aline, o consumo foi maior que 40m³ nos meses de

(A) janeiro e abril.

(B) janeiro e maio.

(C) março e fevereiro.

(D) abril e maio.

Gabarito: ASolução

0

10

20

30

40

50

60 m³

Jan Fev Mar Abr Maio

43

25

35

48

30

Meses

Mat

emát

ica

46

3. Observe o gráfico a seguir:

MesesJan Fev Mar AbrN

úmer

os d

e Pe

ssoa

s

Homens Mulheres

Ele apresenta dados sobre o número de pessoas desempregadas, por sexo, de janeiro a abril de 2009. Assinale a tabela que melhor representa os dados deste gráfico.

Sexo População Desempregada

Janeiro Fevereiro Março Abril

Homem

Mulher

900.000

700.000

900.000

800.000

1.300.000

1.000.000

1.200.000

900.000

(A)

(B)

(C)

(D)



Homem

Mulher

700.000

900.000

800.000

900.000

1.000.000

1.300.000 1.200.000

900.000



Homem

Mulher

900.000

700.000

800.000

900.000

1.300.000

1.000.000 1.200.000

900.000



Homem

Mulher

700.000

900.000

900.000

800.000

1.000.000

1.300.000

1.200.000

900.000

Gabarito: B Solução



Homem

Mulher

700.000

900.000

800.000

900.000

1.000.000

1.300.000 1.200.000

900.000

Observe o gráfico, a seguir.4.

0123456

Leo Ana Cris Taty

789

1011

zé Maria

Ano

s

Idade

As crianças que têm a maior idade são, respectivamente,(A) Léo e Ana.

(B) Maria e Cris.

(C) Taty e Zé.

(D) Cris e Taty 0123456

Leo AnaC ris Taty

789

1011

zé Maria

Anos

Idade

Gabarito: D Solução

Mat

emát

ica

47

6.


02468

10

P1 P2 P3 P4 P5 PiscinasPH

Ele retrata cinco piscinas distintas com o pH (Potencial Hidrogeniônico), índice a acidez, neutralidade ou alcalinidade.As piscinas com menor índice de pH respectivamente são

(A) P1, P2 e P4.

(B) P2, P3 e P4.

(C) P3, P4 e P5.

(D) P2, P3 e P5.

Gabarito: D Solução

02468

10

P1 P2 P3 P4 P5 Piscinas

PH

Observe a tabela a seguir:

Assinale o gráfico de setores que corresponde à tabela

Janete

Paulo

Moacir

Fabiano

Brancos e nulos

45%

25%

15%

10%

5%

Candidatos Votos apurados Frequência absoluta

(A) (B)

(C) (D)

Gabarito: A Solução Professor(a), peça aos estudantes fazerem uma análise dos dados fornecidos na tabela com os do gráfico com muita atenção, pois os valores de certas opções, só destoam no fim, logo será necessário analisar todos os dados fornecidos.

45%

25%

15%

10%

5%

Janete

Paulo

Moacir

Fabiano

Brancos e nulos

45%

25%

15%

10%

5%

Janete

Paulo

Moacir

Fabiano

Brancos e nulos

45% 25%

15%

10%

5%

Janete

Paulo

Moacir

Fabiano

Brancos e nulos 45%

25%15%

10%

5%

Janete

Paulo

Moacir

Fabiano

Brancos e nulos

Mat

emát

ica

48

7. Observe a tabela a seguir:

Metrô

Ônibus

Trem

Total

90

80

30

40

240

Trasporte

Assinale o gráfico de setores que corresponde a tabela

Metrô

Ônibus

Trem

Total

30

40

80

90

(A) (B)

(C) (D)

Metrô

Ônibus

Trem

Total

40

30

90

80

Metrô

Ônibus

Trem

Total

30

40

90

80

Metrô

Ônibus

Trem

Total

80

90

30

40

Gabarito: C SoluçãoProfessor(a), peça aos estudantes fazerem uma análise dos dados fornecidos na tabela com os de cada gráfico com muita atenção, neste caso foi mais fácil obter a resposta, entretanto, peça aos alunos fazerem sempre uma análise completa dos dados.

Observe o gráfico a seguir:8.

0 20 25 305

Rock

Pop

Hip Hop

Rap

10 15

Sertanej o

MPB

Preferência musical dos alunos

Nº de alunos

Mat

emát

ica

49

Assinale a tabela correspondente ao gráfico de barras.(A) (B)

(C) (D)

Rock

Pop

Hip Hop

Rap

Sertanejo

16

24

10

7

4


Nº de alunos

MPB

Total

9

70

Rock

Pop

Hip Hop

Rap

Sertanejo

24

16

10

7

9


Nº de alunos

MPB

Total

4

70

Rock

Pop

Hip Hop

Rap

Sertanejo

16

24

8

10

3


Nº de alunos

MPB

Total

9

70

Rock

Pop

Hip Hop

Rap

Sertanejo

16

20

14

7

8


Nº de alunos

MPB

Total

5

70

Gabarito: A Solução

Rock

Pop

Hip Hop

Rap

Sertanejo

16

7


Nº de alunos

MPB

Total 70

Observe o gráfico a seguir:

0 20 255

Livro 1

Livro 2

Livro 3

10 15

Livro 4

Livro 5

Venda de exemplares literários 9.

Os livros que obtiveram o número de vendas em ordem decrescente foram, respectivamente,

(A) 1; 2; 4; 3 e 5.

(B) 2; 1; 3; 5 e 4.

(C) 2; 3; 1; 5 e 4.

(D) 2; 1; 5; 3 e 4.

L1 L2L4

Livro 1

Livro 2

Livro 3

L5 L3

Livro 4

Livro 5

Venda de exemplares literários Gabarito: B Solução

24

10

4

9

Mat

emát

ica

50


As motos que obtiveram o número de vendas em ordem crescente foram, respectivamente,

(A) M1; M2; M3 e M4.

(B) M1; M4; M2 e M 3.

(C) M4; M1; M3 e M4.

(D) M3; M2; M1 e M4.

M4M1

9000

7000

5000

M2 M3

3000

1000

Produção de Motos

8000

6000

4000

2000

0

Vend

as A

nuai

s M4

M1

M2

M3Gabarito: B Solução

M4M1

9000

7000

5000

M2 M3

3000

1000

Produção de Motos

8000

6000

4000

2000

0

Vend

as A

nuai

s

Mat

emát

ica

51


O QUE SABER SOBRE ESTA UNIDADE?Professor(a), esta unidade propõe atividades relacionadas a duas expectativas de aprendizagem, do Currículo

Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás de Matemática, do 6º Ano do Ensino Fundamental.Assim, pretende-se estimular as habilidades em produzir textos com base nas leituras, interpretações

e analises de tabelas, gráficos e fluxogramas e utilizar os dados coletados para resolução de situações-problema do cotidiano.

QUAIS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?Esta unidade tem por base as seguintes expectativas de aprendizagem:îE-27 – Produzir textos com base nas leituras, interpretações e analises de tabelas, gráficos e fluxogramas. îE-29 – Utilizar os dados coletados para resolução de situações-problema do cotidiano.

Os subdescritores contemplados a partir dessas expectativas são: D-36H – Resolver problemas a partir de dados em expressos em tabelas; D-36I – Resolver problemas a partir de dados em expressos em gráficos; D-37E – Associar informações expressas em tabelas à gráficos de colunas e vice-versa; D-37H – Associar informações expressas em tabelas à histogramas e vice-versa; D-37H – Associar informações expressas em tabelas à histogramas e vice-versa; D-37I – Interpretar informações expressas em gráficos; e D-37I – Interpretar informações expressas em gráficos.

Nesse sentido, as atividades foram elaboradas, de forma que proporcionem aos estudantes a aprendizagem dos conceitos aplicados, possibilitando a consolidação dessas habilidades

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor(a), as atividades de 1 a 5 estão relacionadas aos subdescritores D-37 E, D-37H e D-37I. Na

atividade 1, o estudante deve fazer a associação do gráfico de coluna com tabela. Na atividade 2 e 3, o objetivo principal é que os alunos conheçam o histograma e façam a associação dos gráficos com as tabelas e vice-versa. Nas atividades 4 e 5, o foco é interpretar informações expressas em gráficos.

As atividades 6, 7 e 8 enfocam, respectivamente, a produção de textos com base nas leituras, interpretações e analises de tabelas, gráficos e fluxogramas (histogramas). E a habilidade de resolver problemas, a partir de dados expressos em tabelas e gráficos, é contemplada nas atividades 9 e 10.


Boa aula!

Mat

emát

ica

52


CONTEÚDO(S)îGráficos, tabelas e fluxogramas (histograma).

EIXO(S) TEMÁTICO(S)îTratamento da Informação.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMîE-27 – Produzir textos com base nas leituras, interpretações e analises de tabelas, gráficos e fluxogramas.îE-29 – Utilizar os dados coletados para resolução de situações-problema do cotidiano.

DESCRITOR(ES) – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)îD37E – Associar informações expressas em tabelas à gráficos de colunas e vice-versa.îD37H – Associar informações expressas em tabelas à histograma e vice-versa.îD37H – Associar informações expressas em tabelas à histograma s e vice-versa.îD37I – Interpretar informações expressas em gráficos.îD37I – Interpretar informações expressas em gráficos.îD36H – Resolver problemas a partir de dados em expressos em tabelas.îD36I – Resolver problemas a partir de dados em expressos em gráficos.

Mat

emát

ica

53

UNIDADE 8ATIVIDADES

Certa escola realizou eleições para escolher os representantes de turma. A professora Mara, da turma do 6º Ano, registrou os votos de cada um dos candidatos no gráfico a seguir.

1.

KaioLia

10

14

Márcia Léo

12

1

Seleção para representantede turma do 6º ano

8

6

4

2

0

Votos

candidatos

A tabela que associa a esse gráfico é

(A) (B)

(C) (D)

Gabarito: BSoluçãoObservando o gráfico, nota-se que Lia teve 8 votos, Márcia 6 votos, Léo 12 votos e Caio 10 votos. Assim, a tabela que associa com esse gráfico é a alternativa B.Professor(a), a habilidade cobrada, nesta atividade, é a de associar o gráfico com a tabela. Caso os estudantes tenham dúvidas, faça a leitura juntos e, se necessário, apresente a eles outras atividades semelhantes.

2. O histograma seguinte mostra o registro de canários que existem em uma pequena ilha durante 6 anos.

Mat

emát

ica

54

A tabela que representa os dados apontados neste histograma é(A)

(B)

(C)

(D)

Gabarito: C

Solução Professor(a), as atividades 2 e 3 abordam sobre histograma. Provavelmente, os estudantes têm pouco ou nenhum conhecimento com este gráfico. Portanto, o objetivo principal é que eles conheçam o histograma e façam associação dos gráficos com tabelas e vice-versa.

No histograma a seguir, estão registrados os pesos dos pacientes em um posto de saúde ao longo de um dia.3.

(A) (B)

(C) (D)

41 a 47

47 a 53

53 a 59

59 a 65

65 a 71

7

4

3

4

3

Pesos em (kg)

71 a 77 4

41 a 47

47 a 53

53 a 59

59 a 65

65 a 71

4

7

4

3

4

Pesos em (kg)

71 a 77 3

41 a 47

47 a 53

53 a 59

59 a 65

65 a 71

4

4

7

3

4

Pesos em (kg)

71 a 77 3

41 a 47

47 a 53

53 a 59

59 a 65

65 a 71

3

4

3

4

7

Pesos em (kg)

71 a 77 4

Pesos em (kg)

Mat

emát

ica

55

Gabarito: BSolução Observando o gráfico, nota-se que a tabela que associa ao gráfico é a alternativa B. 6

8

7

1

Peso dos pacientes ao longo de um dia em um posto de saúde

54

3

2

041 47 53 59 65 71 77

Qua

ntid

ade

de p

acie

ntes

Pesos em (kg)

(B)

O gráfico abaixo mostra o consumo de energia elétrica de uma casa, durante os últimos seis meses de 2016.4.

100

Consumo mensal de energia elétrica(em quilowatt hora)

400

300

200

0jul ago set out nov dez

kw h

De acordo com o gráfico, o consumo foi menor que 300 quilowatts hora nos meses de

(A) novembro e dezembro.

(B) julho e agosto.

(C) agosto e setembro.

(D) agosto e dezembro.

Gabarito: CSoluçãoDe acordo com o gráfico, o consumo foi menor que 300 kwh nos meses de agosto e setembro.

O gráfico a seguir mostra as alturas em cm de alguns estudantes.5.

Das alternativas a seguir, a que corresponde as informações apresentadas no gráfico é(A) os estudantes com alturas entre 154 e 160 são mais baixos.

(B) os estudantes com altura entre 178 e 184 formam um grupo de 16 pessoas.

(C) as alturas entre 166 e 172 possui o maior número de estudantes.

(D) somente 2 estudantes possuem alturas entre 184 e 190.

Gabarito: DSolução(A) incorreta, os estudantes com alturas entre 160 e 166 são os mais altos.(B) incorreta, os estudantes com altura entre 178 e 184 formam um grupo com menos de 4 pessoas.(C) incorreta, as alturas entre 166 e 172 formam o segundo maior número de estudantes.(D) correta, somente 2 estudantes possuem alturas entre 184 e 190.

Mat

emát

ica

56

6. A tabela seguinte mostra o número de pessoas que fizeram uma refeição no restaurante “Comida Legal”.

Elabore um texto, contemplando os dados apresentados nessa tabela. Não esqueça de mencionar: o tema desta tabela; o mês que houve maior e menor movimento; o total de refeições servidas nos meses apresentados.

Solução Reposta pessoal. Porém, espera-se, professor(a), que o estudante contemple os seguintes aspectos: “A tabela apresenta o número de pessoas que se alimentaram no restaurante “Comida Legal”, durante os meses de julho, agosto, setembro, outubro e novembro. No mês de setembro, houve maior número de pessoas que frequentaram esse restaurante, já o mês de outubro foi o que registrou o menor número de pessoas. Portanto, foram servidas, neste período, um total de 1 172 refeições”.

Observe o gráfico a seguir:7.350

300

250

200

150

100

50

0

Qua

ntid

ade

de b

icic

leta

s prod

uzid

as Produção de bicicletas - 1º semestre 2017

JAN FEVM AR ABRM AI JUN

Elabore um texto, contemplando as seguintes questões:

îQual o título do gráfico?

îEle indica claramente o assunto?

îQuantas bicicletas foram produzidas em janeiro?

îE em maio?

îEm que mês a produção de bicicletas foi maior?

îEm que mês a produção de bicicletas atingiu o dobro da produção de janeiro?

îO aumento de produção pode significar um aumento de consumo. O que isso representa em relação à saúde e bem-estar desses consumidores?

Solução Reposta pessoal. Mas, espera-se, professor(a), que o estudante contemple os seguintes aspectos: “O título do gráfico é Produção de bicicletas no 1º semestre de 2017. O assunto é relacionado à produção de bicicletas nos meses de janeiro a junho. Em janeiro, foram produzidas 150 bicicletas e, em maio, a produção foi de 250. No mês de junho, a produção de bicicletas foi maior (300 peças), sendo o dobro da produção do mês de janeiro. O aumento de produção pode significar um aumento de consumo. Isto, também, pode representar que existem mais pessoas andando de bicicleta, mais pessoas exercitando e obtendo melhores condições de bem-estar”.

Mat

emát

ica

57

O histograma a seguir apresenta a idade de todos os estudantes que frequentam a Escola Musical Sol Ré Mi:8.

Elabore um texto, contemplando as seguintes questões:

îQual o título do histograma?

îEle indica claramente o assunto?

îQuantos estudantes tem 10 anos?

îE 18 anos?

îQual intervalo de idade que apresenta maior número de estudantes? E qual intervalo apresenta menor número?

îQual o total de estudantes de música que frequentam esta escola?

îVocê gosta de música? Sabe tocar algum instrumento?

Reposta pessoal. Todavia, espera-se, professor(a), que o estudante contemple os seguintes aspectos: “O título do histograma é Escola Musical Sol Ré Mi – idade dos estudantes. O assunto é relacionado à quantidade dos estudantes que frequentam esta escola, num intervalo por idade. De acordo esse histograma, 11 estudantes possuem 10 anos, e 24 possuem 18 anos. O intervalo de idade que apresenta maior número de estudantes é o de 13 a 17 anos, e o intervalo que apresenta menor número é de 21 a 25 anos. Portanto, o total de estudantes de música que frequentam esta escola é de 76. Eu gosto (ou não) de música e toco (citar o instrumento) ou não sei tocar nenhum instrumento”.

Observe a tabela a seguir:9.

A diferença entre a atividade que consume mais água e a que consome menos é

(A) mais de 45 litros.

(B) exatamente 43 litros.

(C) menos de 30 litros.

(D) um valor entre 31 e 40 litros.

Gabarito: BSolução Professor(a), o estudante deverá identificar que 45 litros é o consumo de água para tomar banho de chuveiro, e 2 litros é o consumo de água para beber, sendo 43 litros a diferença entre essas duas atividades.

Mat

emát

ica

58

O gráfico a seguir representa as vendas de aparelhos celulares em uma loja no primeiro semestre de 2017. Essa loja tinha uma meta em vender, no primeiro semestre, 250 aparelhos celulares.

10.

Sobre o desempenho dessa loja no 1º semestre de 2017, pode-se afirmar que

(A) a meta foi atingida.

(B) a meta foi superada.

(C) faltaram menos de 50 unidades para se alcançar a meta.

(D) as vendas ficaram 75 unidades abaixo da meta.

Gabarito: DSolução Professor(a), o estudante deverá identificar que o total de celulares vendidos, no 1º semestre, foram 175 aparelhos e que, portanto, as vendas ficaram 75 unidades abaixo da meta.

Ensino Fundamental

Caderno do ProfessorVolume 2

6ºAno

LíNGUA PORTUGUESA

Líng

ua P

ortu

gues

a

61

LÍNGUA PORTUGUESAAPRESENTANDO A UNIDADE 1

O QUE SABER SOBRE ESTE MATERIAL?Professor(a), as atividades deste material pedagógico foram elaboradas considerando o Currículo Referência

do Estado de Goiás e a Matriz de Referência do Sistema de Avaliação da Educação Básica — SAEB. Para tanto, as referidas atividades envolvem as quatro práticas de estudo da língua: oralidade, leitura, análise da língua e escrita, bem como os gêneros textuais e literários do 2º bimestre e/ou que foram explorados em outros anos/séries. Este bimestre foi organizado em unidades e cada unidade equivale a uma semana de trabalho constituída por 10 (dez) atividades.

ATIVIDADES PROPOSTASProfessor(a), as atividades propostas neste material pedagógico permitem desenvolver as habilidades dispostas

na Matriz de Referência do SAEB e as expectativas de aprendizagem previstas no 2º bimestre do Currículo Referência do Estado de Goiás.

Para a melhor compreensão dos textos apresentados, sugerimos que sejam utilizadas diferentes estratégias de leitura, tais como: antecipação, levantamento de hipóteses, seleção, dentre outras. Procure, sempre que possível, realizar uma leitura coletiva, a fim de verificar as dificuldades de compreensão de palavras e expressões que os/as estudantes possam apresentar, trabalhando o significado dessas palavras de forma reflexiva, levando-os/as a inferirem seus possíveis significados. Verifique também se compreendem o que está sendo proposto em cada atividade. A não compreensão das questões propostas já oferece um indício das dificuldades em leitura apresentadas.

Vale ressaltar que você, professor(a), dispõe de autonomia para utilizar este material de forma que ele complemente seu plano de aula, com o intuito de atender aos conteúdos e às expectativas de aprendizagem do 6º Ano do Ensino Fundamental do Currículo Referência de Língua Portuguesa da Rede Estadual de Educação.

As atividades propostas neste material exploram as habilidades pertinentes aos descritores 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 17, 18, 19 e 20 por estarem em consonância com as particularidades dos gêneros contemplados no 2º bimestre do 6º ano do Ensino Fundamental: Poemas, Cartas Familiares e/ou Correspondências Digitais (email/msn/blog/torpedo, twiter, facebook...).

Em relação ao trabalho feito com os descritores 1, 3, 4, 6 e 14, elementos pertinentes ao tópico I da Matriz de Referência do SAEB, espera-se que sejam desenvolvidas habilidades linguísticas necessárias à leitura de textos de gêneros variados. Por meio das atividades realizadas com esses descritores, é possível que o/a estudante possa tornar-se um leitor competente, sabendo localizar informações explícitas, fazendo inferências sobre as informações que extrapolam a base textual, identificar a ideia central de um texto, ou seja, perceber seu sentido global, distinguir fato de opinião, além de apreender o sentido de uma palavra ou expressão pela inferência contextual.

Os descritores 5 e 12 trazem atividades referentes ao tópico II da Matriz de Referência do SAEB. Trata-se de um tópico que requer dos/as estudantes competência básica para identificar informações que se encontram no texto e inferir outras que, extrapolando o texto, vão exigir do leitor, além de habilidades básicas de leitura, aproximação com o tema e conhecimento do mundo letrado. A competência, neste campo do conhecimento, permite que sejam estabelecidas as relações entre informações de fontes diversas, ao mesmo tempo em que se reconheça a finalidade de um texto. Quanto à finalidade de textos diferentes, é preciso que os estudantes saibam que há relação entre o gênero do texto e sua função comunicativa, de modo que eles sejam competentes na identificação da finalidade de textos de gêneros variados.

As atividades relacionadas ao descritor 20 desenvolvem a habilidade de percepção das características comuns a dois textos como, por exemplo, a estrutura, a linguagem, a formatação, entre outras.

O trabalho com os descritores 2, 10, 11 e 15 indica a competência de reconhecer a função de elementos linguísticos que sinalizam a mesma referência para dois ou mais termos (repetições, substituições, elipses, formas pronominais). Os estudantes que desenvolveram essa competência identificam, também, elementos constitutivos da narrativa (personagem, enredo, foco narrativo, cenário e duração). Além disso, quando processam o texto com coerência e coesão, os leitores são capazes de estabelecer relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto, bem como outras relações lógico-discursivas. Os objetos aos quais o texto faz referência (pessoas, coisas, lugares, fatos, etc.) são introduzidos e depois retomados, para se relacionarem com outros, à medida que o texto vai progredindo. Para tanto, recursos linguísticos variados são utilizados, a fim de que uma mesma palavra, expressão ou frase não sejam repetidas várias vezes. Os recursos linguísticos utilizados com

Líng

ua P

ortu

gues

a

62

essa finalidade são chamados recursos coesivos referenciais. Pode-se lançar mão de recursos lexicais, quando um termo é substituído por seu sinônimo ou por um hiperônimo, hipônimo, nominalizações, além de diferentes recursos gramaticais, tais como pronomes, desinências verbais ou advérbios.

Para a abordagem das habilidades exploradas no tópico V da Matriz de Referência do SAEB, que avalia as relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido, o trabalho se desenvolve a partir de atividades relacionadas aos descritores 17, 18 e 19. É sabido que o uso de recursos expressivos em muito auxilia o leitor na construção de significados que não estão na superfície do texto. Nesse sentido, o conhecimento de diferentes gêneros textuais possibilita ao leitor antecipar a compreensão desses significados. Além dos textos publicitários, que se utilizam largamente dos recursos expressivos, os poemas também se valem deles. Particularmente, a exploração do texto poético exige atenção redobrada e sensibilidade do leitor para perceber os efeitos de sentido subjacentes ao texto literário. No caso dos sinais de pontuação (assim como outros mecanismos de notação, como o itálico, o negrito, caixa alta, tamanho da fonte etc.), pretende-se verificar se o/a estudante compreende seu uso para além de sua função meramente gramatical, reconhecendo sua utilidade para fins estilísticos.

Por fim, explora-se, também, em algumas atividades deste material, o trabalho com o descritor 13, trazendo como suporte textos pertencentes aos gêneros digitais. Avalia-se, assim, a capacidade de o/a estudante reconhecer quem fala no texto e a quem o texto se destina, distinguindo as marcas linguísticas nele expressas, a partir da análise de elementos indicativos do locutor e do interlocutor, autenticando as informações que demonstrem a linguagem em uso, ou seja, com todas as variáveis possíveis da fala. Por isso, professor(a), é importante evidenciar que um mesmo fato requer tratamento linguístico diferenciado, em situações e contextos também diferentes, descaracterizando-se, inclusive, a noção de “certo” e “errado”, privilegiando-se a noção de adequabilidade aos interlocutores e à situação de comunicação. O trabalho com as variações linguísticas permite a conscientização contra o preconceito linguístico em relação a usos linguísticos diferenciados.

Esperamos que as atividades propostas nas unidades do presente material possam auxiliá-lo/a em seu trabalho, complementando seu planejamento e possibilitando o (re)direcionamento de sua prática no intuito de promover a efetivação das habilidades cognitivas dos/as estudantes.

Líng

ua P

ortu

gues

a

63

LÍNGUA PORTUGUESAUNIDADE 1

morfossintáticos.

morfossintáticos.

nos textos poéticos.

CONTEÚDOS(S)îGênero textual: Poemas

EIXO(S) TEMÁTICO(S)îPrática de oralidade.îPrática de leitura.îPrática de análise da língua.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMîLer poemas e cartas familiares e/ou correspondências digitais, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos: îFormulação de hipóteses (antecipação e inferência).îVerificação de hipóteses (seleção e checagem).îLer de forma associativa e comparativa os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.îRefletir sobre os efeitos de sentido nas repetições intencionais de versos, palavras ou expressões e fonemas

îAnalisar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos como rima, aliteração, assonância, repetições e ritmos.îIdentificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.

DESCRITOR(ES)îD18 ─ Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.îD10 ─ Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.îD1 ─ Localizar informações explícitas em um texto.îD19(O) ─ Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos îD2 ─ Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um.îD6 ─ Identificar o tema de um texto.îD15 ─ Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.îD3 ─ Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.îD19(B) ─ Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos

îD19(G) ─ Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou

Líng

ua P

ortu

gues

a

64

UNIDADE 1ATIVIDADES

Leia o texto para responder as atividades 1, 2, 3 e 4.

A borboletaTrazendo uma borboleta,Volta Alfredo para casa.Como é linda! é toda preta,Com listas douradas na asa.

Tonta, nas mãos da criança,Batendo as asas, num susto,Quer fugir, porfia, cansa,E treme, e respira a custo.

Contente, o menino grita:“É a primeira que apanho, Mamãe! vê como é bonita!Que cores e que tamanho!

Como voava no mato!Vou sem demora pregá-la

Por baixo do meu retrato,Numa parede da sala”.

Mas a mamãe, com carinho,Lhe diz: “Que mal te fazia,Meu filho, esse animalzinho,Que livre e alegre vivia?

Solta essa pobre coitada!Larga-lhe as asas, Alfredo!Vê como treme assustada . . .Vê como treme de medo . . .

Para sem pena espetá-laNuma parede, menino,É necessário matá-la:Queres ser um assassino?”

Pensa Alfredo . . . E, de repente,Solta a borboleta... E elaAbre as asas livremente,E foge pela janela.

“Assim, meu filho! perdesteA borboleta dourada,Porém na estima cresceste De tua mãe adorada . . .

Que cada um cumpra sua sorteDas mãos de Deus recebida:Pois só pode dar a MorteAquele que dá a Vida!”

Disponível em:<http://www.unicamp.br/iel/memoria/Ensaios/LiteraturaInfantil/Poesias%20Infantis/Pi5.htm>. Acesso em: 29 ago. 2017.

O autor, ao utilizar determinadas palavras ou expressão, manifesta suas intenções comunicativas. Qual foi a intenção do autor ao utilizar a expressão “pobre coitada” no trecho “Solta essa pobre coitada! ”?

1.

Ao utilizar a expressão “pobre coitada”, o autor quis sensibilizar o menino a soltar a borboleta.Professor (a), peça para os/as estudantes observarem o sentido com que essa expressão foi utilizada, reconhecendo não apenas seu sentido literal.

Toda narrativa obedece a um esquema de constituição, de organização, que compreende os elementos como: personagem, enredo, espaço tempo entre outros. a) Nesse texto, qual foi o fato que gerou essa narrativa?

Nesse texto, o que gerou esta narrativa foi o fato de Alfredo chegar em casa com uma borboleta na mão.

2.

b) Quais são as personagens? E o espaço onde aconteceu a história?

As personagens são o menino Alfredo e sua mãe. A história acontece dentro da casa das personagens. Nesse momento, é importante retomar os elementos da narrativa, principalmente para aqueles estudantes com dificuldade de aprendizagem.

3. O que acontece com a borboleta quando Alfredo a solta?

Quando Alfredo solta a borboleta, ela abre as asas livremente, e foge pela janela. Professor(a), converse com o/as estudantes e explique-lhes que o que está explícito em um texto está claramente escrito, bastando apenas fazer uma leitura mais atenta.

Líng

ua P

ortu

gues

a

65

No trecho “Larga-lhe as asas, Alfredo!/ Vê como treme assustada.../ Vê como treme de medo . . .”, o que sugere a utilização do recurso da repetição da construção “Vê como treme”?

4.

A repetição da construção “ Vê como treme” reforça a situação de sofrimento em que se encontra a borboleta, muito trêmula, e sugere que a mãe, por meio dessa repetição, quer convencer o filho sobre o sofrimento da borboleta e a solte.


O carnaval

Carnaval é a gente deixar de ser a gente.Fingir que é palhaço, nariz de abóbora e um

grande laço.É ser um leão, tigre ou elefante

ou um papagaio muito bem falante.É falar aos amigos com voz a fingir,trocar de nome e não parar de rir.

Carnaval é virar o Mundode pernas para o ar

mas tomar cuidado para não o estragar.No Carnaval pode fazer-se quase tudo

Disponível em:<http://coisasdaprofessoraraquel.blogspot.com.br/2013/02/poema-sobre-carnaval.html>.Acesso em: 29 ago. 2017

Em um texto, as relações coesivas servem para estabelecer a continuidade textual, como os pronomes, por exemplo, que substituem nomes ou se referem a eles. Neste sentido, responda:

5.

a) No trecho “mas tomar cuidado para não o estragar.”, o termo “o” refere-se a qual palavra citada anteriormente?

O tremo “o” refere-se à palavra “Mundo”. O autor utilizou essa substituição para não repetir a palavra “Mundo”. Professor(a), ao ler o texto com os/as estudantes, procure levá-los a perceber a relação que as palavras, frases e parágrafos de um texto mantêm entre si. Os textos verbais de gêneros variados são excelentes para trabalhar esse tipo de exercício.

b) Releia o trecho “... até em vez de carnaval / chamar-lhe... Entrudo!”. Que termo o autor utilizou para não repetir a palavra “carnaval”?

O autor quis utilizar o termo ‘‘lhe’’ em “chamar- lhe,” para substituir a palavra ‘‘carnaval’’ para não ter que repeti-la, tornando o texto mais coerente. Deve-se chamar a atenção dos/as estudantes para a função dos pronomes. Caso apresentem dificuldade no reconhecimento dos pronomes, retome este conteúdo, mas sempre em função do texto.

Comente sobre o tema em torno do qual foi desenvolvido o texto.6.O tema do texto é o carnaval, festa divertida em que se permitem muitas coisas que, no dia a dia, são incomuns. Professor (a), explique aos/às estudantes que todos os textos são tematicamente orientados, ou seja, desenvolvem-se em torno de um determinado tema, e isto que lhes dá unidade e coerência. A identificação desse tema é importante, pois, assim, é possível compreender o sentido global do texto.

É importante perceber os recursos utilizados pelos autores e também a função desses recursos na construção de um texto. Nesse sentido, responda:

a) Identifique, no texto, a conjunção que expressa ideia de alternância, e comprove com um trecho do texto

No texto, a conjunção que expressa ideia de alternância é a conjunção “ou”, e o trecho que apresenta essa conjunção é: “É ser um leão, tigre ou elefante / ou um papagaio muito bem falante.”

7.

Líng

ua P

ortu

gues

a

66

c) Comente sobre a função do termo “mas” e o que ele estabelece no texto.

A conjunção “mas” tem a função de conectar as ideias. E, nesse trecho, estabelece uma relação de oposição, ou seja, a direção argumentativa do texto será alterada.Professor (a), mostre aos/às estudantes a importância de reconhecer que todo texto se constrói a partir de múltiplas relações de sentido que se estabelecem entre os enunciados que compõem o texto.

Procure em dicionários impressos ou online o significado da expressão “de pernas para o ar”. Em seguida, reconheça o sentido com que essa expressão está sendo utilizada nesse texto.

Significado de “de pernas para o ar”1. Em Portugal, o termo designa uma grande confusão.2. Objeto ou situação invertida (o) (por Dicionário informal (SP) em 28-08-2015).A expressão “de pernas para o ar” está sendo usada, nesse texto, com o sentido de que o mundo está agitado com vários tipos de brincadeiras, ou seja, as pessoas estão fazendo atividades que normalmente não fazem, só na época do carnaval.

Leia o texto para responder a atividade 9.

O rei da bola

É campeão!É campeão!

Gritava a galerano campinho da escola.

Eu era o rei da bola.Na final do campeonato

fiz um golaço, na raçae levantamos a taça.

Nesse dia descobrio gosto de um gol.

Um gol, um golzinhounzinho!

Uma bola zunindode fora da área

no ângulovencendo o goleiro

frangueiroe eu gritando

Gooooool!

Disponível em:<http://www.dilancamargo.com/?apid=2545&tipo=7&dt=0&wd=&titulo=O%20REI%20DA%20BOLA>. Acesso em: 30 ago. 2017

É necessário refletir sobre a forma do texto e, ainda, perceber as marcas utilizadas pelo autor na construção de sentidos. No trecho “Nesse dia descobri/ o gosto de um gol. / Um gol, um golzinho / unzinho!“, comente sobre o efeito de sentido que o autor quis sugerir ao utilizar a palavra “unzinho”.

9.

8.

O autor quis sugerir a felicidade de ter feito apenas um gol, mas um gol que trouxe muita satisfação.Professor (a), explique aos/às estudantes que as escolhas que fazemos para a elaboração de um texto respondem a intenções discursivas específicas, ou seja, mais do que compreender a estrutura sintática apresentada por estas palavras, deve-se discernir sobre o efeito discursivo que elas provocam no leitor do texto.

b) No trecho “Fingir que é palhaço, nariz de abóbora e um grande laço. ”, a conjunção “e” estabelece que tipo de ideia?

A conjunção “e’’estabelece a ideia de adição, ou seja, une duas características de ser palhaço, nariz de abóbora, um laço de fita.

Líng

ua P

ortu

gues

a

67

Leia o texto para responder a atividade 10.

Todas as cartas de amor...Álvaro de Campos

Todas as cartas de amor sãoRidículas.Não seriam cartas de amor se não fossemRidículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,Como as outras,Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,Têm de serRidículas.

Mas, afinal,Só as criaturas que nunca escreveramCartas de amorÉ que sãoRidículas.

Quem me dera no tempo em que escreviaSem dar por issoCartas de amorRidículas.

A verdade é que hojeAs minhas memóriasDessas cartas de amorÉ que sãoRidículas.

[...]

Disponível em:<http://portugues.uol.com.br/literatura/cinco-poemas-amor-fernando-pessoa.html>. Acesso em: 31 set. 2017.

A palavra “ridículas” repete-se sempre isolada num verso. O que sugere essa repetição? Com qual objetivo o autor utilizou esse recurso?

10.

O objetivo do autor ao utilizar o recurso da repetição é enfatizar que as cartas de amor para alguém ou para ele mesmo não têm significado, por isso são ridículas. A impressão é a de que o autor tenta convencer-nos de que as cartas, ou que o amor é ridículo, defendendo a sua opinião. Mas, ao mesmo tempo, tenta nos convencer de que as pessoas que não escrevem cartas de amor é que são ridículas, oscilando a sua opinião do que é ridículo.Professor (a), o recurso da repetição é uma estratégia que pode promover múltiplos e vários efeitos. E, em cada uma das repetições da palavra “ridículas”, há um sentido específico.

Líng

ua P

ortu

gues

a

69

CONTEÚDO(S)îGênero textual: POEMAS.îElementos constitutivos dos gêneros em estudo (forma, conteúdo, estilo e função social).

EIXO(S) TEMÁTICO(S)îPrática de oralidade.îPrática de leitura.îPrática de análise da língua.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMîLer poemas e cartas familiares e/ou correspondências digitais, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos: îFormulação de hipóteses (antecipação e inferência).îVerificação de hipóteses (seleção e checagem).îLer de forma associativa e comparativa os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.îIdentificar o efeito de sentido produzido pelo uso da pontuaçãoîAnalisar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos como rima, aliteração, assonância, repetiçõese ritmos.îLer com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outrosîIdentificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.

DESCRITOR(ES)îD4(O) ─ Inferir uma informação implícita no texto.îD19 ─ Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos. îD2 ─ Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um.îD4(O) ─ Inferir uma informação implícita no texto.îD17 ─ Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.îD15 ─ Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.îD12 ─ Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.îD4(G) ─ Inferir uma informação implícita no texto.îD1 ─ Localizar informações explícitas em um texto.îD6 – identificar o tema de um texto.


Líng

ua P

ortu

gues

a

70

UNIDADE 2

1.

ATIVIDADESLeia o texto para responder as atividades 1, 2 e 3.

O nome da gente Pedro Bandeira

Por que é que eu me chamo issoe não me chamo aquilo?Por que é que o jacarénão se chama crocodilo?Eu não gostodo meu nome,não fui euquem escolheu.Eu não seiPor que se metemcom o nomeque é só meu!O nenêque vai nascervai chamarcomo o padrinho,vai chamarcomo o vovô,mas ninguémvai perguntaro que pensao coitadinho.Foi meu pai que decidiuque o meu nome fosse aqueleisso só seria justose eu escolhesseo nome dele.Quando eu tiver um filho,não vou pôr nome nenhum.Quando ele for bem grande,ele que procure um.

Segundo o texto, responda:a) Qual deveria ser o processo da escolha do nome?

Segundo o texto, o nome da pessoa deveria ser escolhido pela própria pessoa.b) O que o autor diz em relação ao nome quando ele tiver o próprio filho?

O autor diz que não vai colocar nome nenhum, o filho irá escolher o próprio nome quando crescer.

Analise o trecho a seguir, e comente sobre a intenção do autor ao utilizar a palavra “coitadinho” no diminutivo: ‘‘O nenê / que vai nascer/ vai chamar/ como o padrinho,/ vai chamar/ como o vovô, mas ninguém/ vai perguntar/ o que pensa /o coitadinho”.

O autor utilizou a palavra “coitadinho” no diminutivo para enfatizar a situação da possibilidade de o bebê sofrer com o nome que vão escolher para ele, não dando oportunidade par que ele mesmo escolha o seu nome.

2.

BANDEIRA, Pedro. Cavalgando o arco-íris. São Paulo: moderna, 1984, p.12-13.

Líng

ua P

ortu

gues

a

71

4.

No trecho “Foi meu pai que decidiu /que o meu nome fosse aquele / isso só seria justo/ se eu escolhesse / o nome dele.”, comente sobre a utilização do termo “dele”.

3.

O autor utilizou o termo “dele” para se referir à palavra “pai”, estabelecendo, assim, a continuidade textual.Professor (a), faça uma reflexão com os/as estudantes acerca da necessidade de se perceber a relação que as palavras e parágrafos de um texto mantêm entre si. Busque outros exemplos como no trecho “Quando ele for bem grande, ele que procure um”. Converse e questione, ajudando-os/as a compreender a coesão textual provocada por estes termos.

Leia o texto para responder as atividades 4, 5 e 6.

Que delícia!Tatiana Belinky

Comida gostosa,Ai que coisa louca,Que só de pensarMe dá água na boca!

Eu gosto de tudoO que pode dar“Aquela” alegriaAo meu paladar!

Comida honesta,Singela e até meiga -Quem é que resisteA um pão com manteiga?

Onívoro eu souEu gosto de tudoE pouco me importoEm ser rechonchudo!Das tetas da vaca,Eu tomo leiteTirado na horaÉ puro deleite!

O milho na espiga,Ou mesmo em pamonha,Com coisas assimA gente até sonha!

A jabuticabaColhida no pé,Pretinha, lustrosa -Que festa ela é!

E o rei chocolate,Em barra ou bombom -Quem não o conheceNão sabe o que é bom!Também me cai bemA rica linguiça,Fritinha e tostada,Cheirosa e roliça!E a pizza então -Muita muçarela -Tão apetitosa,Tão...tão amarela!

Batata assada,Com manteiga e salDerrete na boca -Prazer sem igual!

O meu paladarFica espicaçado -Gente, como é bomUm franguinho assado!

[...]

Comer é legal!Demais! Glorioso!(Não sei por que algunsMe chamam de guloso!...)

Se a dor de barrigaMe pega de jeito -É o preço que eu pago:Ai! Nada é perfeito...

Disponível em:<http://giselasprovieri.blogspot.com.br/2012/03/que-delicia.html>. Acesso em: 9 set. 2017.

Ao ler o texto, tem-se a impressão de que a personagem gosta de comer tudo. Retire do texto a estrofe que, implicitamente, confirma essa afirmação.

A estrofe que dá a ideia que confirma essa afirmação é: “Onívoro eu sou /Eu gosto de tudo/E pouco me importo/ Em ser rechonchudo! ”. Onívoro é aquela pessoa que come de tudo.

A pontuação tem de ser vista muito além do que simples sinais para separar ou marcar segmentos da superfície do texto. Nesse sentido, comente sobre o uso do ponto de exclamação no verso “Prazer sem igual!”. Que efeito de sentido o autor quis sugerir com o seu uso?

O ponto de exclamação foi utilizado para enfatizar o prazer que a batata com manteiga e sal provoca ao ser colocada na boca.Professor (a), esta atividade ajudará o/a estudante a identificar o efeito provocado no texto pelo ponto de exclamação, que colabora para a construção do seu sentido global, não se restringindo ao seu aspecto puramente gramatical

5.

Na sétima estrofe, a autora utilizou o termo “Tão” três vezes. Comente sobre as relações que esse recurso estabelece.

6.

A repetição do termo “Tão” dá a ideia de intensificação, ou seja, intensifica o efeito que a cor amarela da muçarela provoca no eu lírico.

Líng

ua P

ortu

gues

a

72


Carro cachorro loucoLate, buzina, avança!Um rosnando para o outroFeito briga de criança.Pra que isso, minha gente?Paz é mais inteligente!

Na estrada ou na ruaO caminho vai e volta.

Passa a vida das pessoas,Passa o sol, passa a paisagem.

Passam carros coloridos,O destino na bagagem.

“Quem fica parado é poste”Como diz José Simão.

Para o trânsito dar certo,tem a sinalização.

Eu vou, tu vais, ele vai.nós vamos, vós ides, eles vão.Cada um tem seu caminho,Mas não vale contramão!

Se eu pego a contramão,Passo no sinal fechado,Está feita a confusão.É encrenca pro meu lado.

Vai falar no celular,Ou mudar de estação?Então é melhor parar!Dirigir pede atenção.

Pra que serve tanta placa?Tem até uma vaca.

Menino, montanha, “E” com “x” ...Tem flechinha pra cá e pra lá ...

Eu pergunto e meu pai diz:“Serve para organizar”.

Disponível em:<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=57092>. Acesso em: 9 set. 2017.

Ao ler o texto ” BI, BI, FON, FON”, você pôde observar que ele pertence ao gênero poema. Comente sobre a finalidade desse gênero.

7.

A finalidade do gênero poema é, além de entreter o leitor, provocar emoções, sentimentos.Professor (a), é importante que o/a estudante compreenda qual a função social do texto. A partir da leitura do texto como um todo, eles devem perceber a intenção do autor, isto é, seus propósitos.

Líng

ua P

ortu

gues

a

73

Segundo a autora, para que servem tantas placas?

Segundo a autora, as placas servem para organizar o trânsito.Professor (a), esta atividade solicita do /da estudante a identificação de uma informação entre tantas explicitamente marcadas na base textual, requerendo, apenas, uma leitura mais atenta.

Retire do texto o verso que aponta marcas que podem identificar o assunto principal desse texto.

O assunto principal do texto está nos versos “Para o trânsito dar certo / Tem a sinalização. ” O assunto principal do texto é o trânsito.Professor (a), converse com os/as estudantes para esclarecer que todo texto se desenvolve a partir de um determinado tema, o que lhe confere coerência.

O que se pode inferir dentro do contexto dos versos “Vai falar no celular, /Ou mudar de estação? /Então é melhor parar! /Dirigir pede atenção” (quinta estrofe)?

Pode-se inferir que o motorista deixa de ter a atenção no trânsito ao executar estas tarefas (falar ao celular ou mudar a estação da rádio para ouvir música), e, assim, a possibilidade de provocar um acidente de trânsito é maior.

8.

9.

10.

Líng

ua P

ortu

gues

a

75


CONTEÚDO(S)îGênero textual: Carta familiar.

EIXO(S) TEMÁTICO(S) îPrática de leitura. îPrática de análise da língua.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMîRefletir sobre uso dos pronomes pessoais e o valor do vocativo nos textos de correspondências.îAnalisar as formas de expressão utilizadas entre os interlocutores, e as finalidades dos textos de correspondência pelos quais se comunicam.îRefletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.îRefletir sobre o uso da pontuação nos gêneros em estudo.îRefletir sobre a ortografia nos gêneros em estudo.îRefletir sobre o emprego e o uso de substantivos, adjetivos e outras classes gramaticais nos gêneros em estudo.îLer poemas e cartas familiares e/ou correspondências digitais, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:îFormulação de hipóteses (antecipação e inferência);îVerificação de hipóteses (seleção e checagem).

DESCRITOR(ES)îD12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.îD6 – Identificar o tema de um texto.îD13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.îD17(B) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações. îD17(O) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações. îD17(G) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações. îD15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.îD14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.îD1 – Localizar informações explícitas em um texto.îD2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

Líng

ua P

ortu

gues

a

76

UNIDADE 3ATIVIDADES

Leia o texto e, a seguir, responda as atividades de 1 a 8.

São Luís, 19 fevereiro de 2007

Querida prima GabiFaz uma semana que você foi embora e já estou

sentindo falta das nossas conversas e brincadeiras. Pudera! A gente não se desgrudava um só minuto...

Não vejo a hora de chegarem as férias novamente para que eu possa te visitar também. Mamãe disse que se eu estudar “direitinho”, poderei ficar um mês inteiro! já pensou? Vamos aproveitar até! Vai ser muito legal!

O Pepê esteve aqui perguntando quando você vem pra cá outra vez. Acho que você conquistou mesmo o coração do garoto. O que você acha de escrever pra ele? Aposto que ele vai amar!

Vou terminando por aqui . Pra falar a verdade tô meio sem assunto. Só queria matar as saudades.

Vê se não demora muito pra responder. Beijão,

Bruna

Responda: 1.a) O texto lido é um exemplar de qual gênero textual?

O texto lido é um exemplar do gênero textual carta familiar. Professor (a), neste momento aproveite para situar os/as estudantes sobre como a carta foi importante algumas décadas atrás, uma vez que esta era a única forma de comunicação com pessoas distantes, antes do telefone. Atualmente, a carta foi substituída pelo e-mail, embora, você possa escrever um e-mail utilizando as características da carta. Contudo, algumas pessoas possuem ligação afetiva com a carta e não abrem mão de sempre enviar a amigos e parentes alguma carta.

b) De maneira geral, qual é a finalidade desse gênero?

A finalidade desse texto é comunicar a alguém (amigo, parente) um assunto pessoal, matar as saudades, enviar e receber notícias.

c) Quem são os interlocutores deste texto?

Os interlocutores deste texto são Gabi e Bruna.Professor (a), aproveite este momento para explorar as palavras remetente e destinatário, bem como a palavra interlocutor.

assu

nto

local e data

saudação

despedidaassinatura

Líng

ua P

ortu

gues

a

77

2. A carta lida contém assuntos de caráter pessoal, motivado por experiências reais vividas por duas pessoas. Qual é o assunto dessa carta?

O assunto da carta é a saudade de Gabi pela prima, mas ela também fala sobre as férias e sobre o garoto Pepê

Ao registrar seus sentimentos, vontades e impressões sobre os acontecimentos, a remetente da carta faz uso de palavras e expressões informais ou próprias da comunicação oral, sendo assim, responda:

3.

a) Retire do texto exemplos de registros que caracterizem a oralidade.“Vamos aproveitar até!”“A gente não se desgrudava um só minuto.” “Pra falar a verdade tô meio sem assunto.”

b) Em sua opinião, o registro de palavras e expressões próprias da oralidade está adequado ao tipo de texto apresentado (carta familiar)?

Resposta pessoal.Espera-se que o/a estudante responda que está adequado, levando-se em conta que a carta familiar é um tipo de texto em que se tratam de assuntos pessoais e que, em geral, tem como destinatário um amigo ou familiar.

Em algumas situações, o ponto de exclamação pode ser empregado para além de sua função gramatical. Nessa carta, o ponto de exclamação é utilizado em vários trechos. Ao utilizar o ponto de exclamação no trecho “Vai ser muito legal!”, qual o efeito de sentido ele provoca?

4.

O efeito de sentido provocado pela exclamação nesse trecho é o de intensificar a empolgação, ou seja, reforçar o entusiasmo da remetente diante da possibilidade de passar as férias com a prima.

Na carta, ao empregar o ponto de interrogação no trecho “Já pensou?”, a remetente Bruna espera uma resposta da prima Gabi? Isto é, Bruna está realmente perguntando se Gabi pensou em algo?

5.

A autora da carta faz uma pergunta retórica, pois não espera resposta. Bruna não está questionando se Gabi pensou em algo, ela apenas destaca o assunto, ou seja, enfatiza como seria bom passar um mês de férias com a prima. Portanto, o ponto de interrogação aqui não foi empregado conforme sua função usual, que seria de interrogar, questionar.

Por meio da pontuação e de outros mecanismos de notação (como o itálico, o negrito, caixa alta, aspas, tamanho da fonte, etc.) efeitos de sentido podem ser criados no texto. Ao utilizar as aspas em determinada palavra nessa carta, a remetente pretende criar um efeito. Qual palavra do texto foi escrita utilizando as aspas? E qual efeito a autora quis criar ao utilizá-la?

6.

A palavra na qual a remetente emprega as aspas é “direitinho”, aqui ela utiliza as aspas para reforçar o fato de que terá que estudar muito e de forma correta, conforme o pedido da mãe, para que possa passar o mês inteiro com a prima.

Indique as relações de sentido das preposições (inclusive combinações e contrações) destacadas nos trechos a seguir.a) “Não vejo a hora de chegarem as férias novamente para que eu possa te visitar também. ”

7.

de: a preposição é exigida pela expressão “não vejo a hora”, que, por meio dela, se relaciona com seu complemento. para: a preposição estabelece uma relação de finalidade.

b) “Pra falar a verdade tô meio sem assunto ” Sem: a preposição estabelece uma noção de ausência, falta de algo.

Procure no dicionário o significado das seguintes palavras: a) fato

8.

fa∙to |ct| (latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza, ato)substantivo masculino1. Coisa realizada. = ATO, FEITO2. Acontecimento.3. Assunto (de que se trata).

“fato”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/fato [consultado em 08-08-2017].

Líng

ua P

ortu

gues

a

78

b) opiniãoo∙pi∙ni∙ão (latim opinio, -onis)substantivo feminino1. Modo de ver pessoal. = IDEIA2. Juízo que se forma de alguém ou de alguma coisa.3. Adesão pessoal ao que se crê bom ou verdadeiro. = CONVICÇÃO, CRENÇA4. Manifestação das ideias individuais a respeito de algo ou alguém (ex.: dar a sua opinião). “opinião”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/opini%C3%A3o [consultado em 08-08-2017].

c) Retire do texto algumas opiniões de Bruna.“...já estou sentindo falta das nossas conversas e brincadeiras.”“Não vejo a hora de chegarem as férias novamente...”“Vamos aproveitar até!”“Vai ser muito legal!”“Acho que você conquistou mesmo o coração do garoto.”“Aposto que ele vai amar!”“Só queria matar a saudade.”

Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 9 e 10.

Querido Papai Noel

Está chegando o Natal e sei que é época que o senhor mais trabalha, atedendo aos pedidos de muitas crianças. Esse ano vou querer um presente especial, não vou querer brinquedos, já tenho muitos brinquedos que ganhei nos últimos sete anos da minha vida! Nesse ano quero muita paz, amor e carinho, quero que meus pais não briguem e que passe sempre de ano na escola, mas se mesmo for do seu agrado me dar um presentinho... me dê um chapéu de sol (porque vou dá-lo para minha mãe).Tenha uma bom trabalho e boas entregas.

Feliz NatalAss: Julia

Disponível em: <http://aprendendocomtiacelia.blogspot.com.br/2011/12/modelos-de-papel-de-carta-para-papai.html>. Acesso em: 10 set. 2017.

Líng

ua P

ortu

gues

a

79

Marque um (X) apenas nas informações que se apresentam nesta carta:

( ) Esse ano a remetente da carta vai querer muitos brinquedos de presente.( X ) O Papai Noel trabalha muito na época do Natal.( X ) Júlia quer dar um chapéu de sol para sua mãe.

( ) Júlia tem nove anos.

9.

Responda:

a) A qual palavra o pronome “lo”, empregado em “...porque vou dá-lo para minha mãe”, se refere?

10.

Refere-se a chapéu de sol.

b) Ao responder a questão acima, você pôde observar que os pronomes contribuem para construir a coesão textual. Agora, responda: qual é a função desses pronomes?

A função desses pronomes é retomar ou fazer referência a termos já citados no enunciado anterior e evitar a repetição desses termos, palavras ou mesmo de frases inteiras.

Líng

ua P

ortu

gues

a

81


CONTEÚDOS(S) îGênero textual: Carta familiar.îEixo(s) Temático(s): îPrática de leitura. îPrática de análise da língua.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMîRefletir sobre uso dos pronomes pessoais e o valor do vocativo nos textos de correspondências.îAnalisar as formas de expressão utilizadas entre os interlocutores, e as finalidades dos textos de correspondência pelos quais se comunicam.îRefletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.îRefletir sobre o uso da pontuação nos gêneros em estudo.îRefletir sobre a ortografia nos gêneros em estudo.îRefletir sobre o emprego e o uso de substantivos, adjetivos e outras classes gramaticais nos gêneros em estudo.îLer poemas e cartas familiares e/ou correspondências digitais, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:îFormulação de hipóteses (antecipação e inferência);îVerificação de hipóteses (seleção e checagem).

DESCRITOR(ES)îD12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.îD13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.îD3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.îD14(B) – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.îD14(O) – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.îD14(G) – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.î D1 – Localizar informações explícitas em um texto.îD15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. îD2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando substituições que contribuem para a continuidade de um texto.îD11 – Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

Líng

ua P

ortu

gues

a

82

UNIDADE 4ATIVIDADES


Tudo bem com você? Aqui vai tudo bem.Lembra do livro O Pequeno Príncipe que eu comentei com você, na carta de março?

Eu demorei uns dois meses pra ler porque não estava rolando simpatia. Já tinha visto o filme, acheio muito bonito, mas a música me fez dormir em algumas partes.

Como as pessoas dizem, o livro é bem melhor que o filme, porque quando eu leio um livro que vai me envolvendo, tenho a mania de grifar as frases que mais chamam a minha atenção. E sabe o que eu descobri? Algumas das frases daqueles cartões de amizade são desse livro. Olha só! Vê se você conhece essa: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!”

Aparecem muitas mensagens bonitas. Comecei a pensar como ficamos amigas, como é cultivar uma amizade, e como hoje está difícil achar um verdadeiro amigo.

Como eu conheço você, sei que vai gostar de ler esse livro, depois me escreve, comentando, ok?

Beijos e até breve.

Vivi

São Paulo, 1 de junho de 2009Querida Mariana,

Disponível em: <https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20140720172149AAlWsm9>. Acesso em: 12 set. 2017.

Responda:

a) A partir do estudo do gênero Carta familiar, apresente, em forma de tópicos, algumas características e elementos que estruturam a carta.

1.

Professor (a), após apresentar a carta, peça aos/às estudantes para observarem a sua estruturação. Explique cada um dos elementos que estruturam a carta, priorizando a explicação acerca do vocativo. Diga-lhes que o vocativo é a palavra ou expressões que utilizamos quando chamamos alguém. Você pode apresentar outras atividades para reforçar o uso do vocativo. Após o exercício de observação das características e peculiaridades do gênero, peça a eles que observem se a remetente usou corretamente todos esses elementos:îApresenta local e data.îUtiliza o vocativo.îNo corpo da carta é empregada uma linguagem familiar e coloquial, com marcas da oralidade.îA remetente faz perguntas ou para enfatizar um assunto ou para obter respostas.îA remetente conta fatos traz informações e notícias tanto do presente quanto do passado.îDiscurso em 1ª pessoa.îUtiliza a despedida e a assinatura do remetente.

b) Após relacionar as características próprias deste gênero, explique com suas palavras qual a finalidade da carta familiar.

A finalidade desse gênero é comunicar a alguém (amigo, parente) um assunto pessoal, matar as saudades, enviar e receber notícias e até mesmo partilhar sentimentos e emoções.

Líng

ua P

ortu

gues

a

83

Nessa carta, a remetente faz uso, predominantemente, de qual tipo de linguagem para registrar seus sentimentos, vontades e impressões sobre os acontecimentos? Retire do texto palavras e expressões que justifiquem sua resposta.

2.

A remetente utiliza, predominantemente, palavras e expressões informais e/ou próprias da comunicação oral. Por exemplo: “Aqui vai tudo bem”, “...não estava rolando uma simpatia”, “Olha só!”, “Depois me escreve, comentando, ok?”.

Sabe-se que uma palavra pode ser usada com diferentes sentidos, além do significado apresentado no dicionário. Sendo assim, releia o trecho “Eu demorei uns dois meses para ler porque não estava rolando uma simpatia” e faça o que se pede.a) Pesquise no dicionário o significado da palavra “rolar”.

3.

ro∙lar - Conjugar(francês rouler)verbo transitivo1. Fazer girar. = RODAR2. Fazer avançar uma coisa, obrigando-a a dar voltas sobre si mesma.3. Cortar em rolos ou .toras (uma árvore).4. Cortar rente (uma árvore).verbo intransitivo e pronominal5. Avançar, girando sobre si mesmo; rebolar-se.6. Cair, dando voltas.7. Redemoinhar, encapelar-se (o mar, as ondas).8. Ecoar (um som, como produzido por movimento rotatório).9. [Náutica] Descair (a embarcação) para sota-vento, deslocando obliquamente o rumo.

“rolar”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/rolar [consultado em 11-09-2017].

b) Qual o significado da palavra destacada no trecho citado?

Nesse trecho, a palavra “rolando” significa “acontecendo” ou “ocorrendo” ou “tendo’’, trata-se de uma gíria.

c) Reescreva o trecho, substituindo a palavra “rolando” por outra equivalente, fazendo as modificações necessárias.

Uma possibilidade de resposta é: “Eu demorei uns dois meses para ler porque não estava tendo uma simpatia”.

Nos trechos abaixo circule o que for fato e sublinhe o que for opinião.4.a) “Eu demorei uns dois meses para ler porque não estava rolando uma simpatia.”

b) “Já tinha visto o filme, achei muito bonito, mas a música me fez dormir em algumas partes.”

c) “Algumas das frases daqueles cartões de amizade são desse livro.”

d) “Aparecem muitas mensagens bonitas.”

Explique com suas palavras por que o trecho “Algumas das frases daqueles cartões de amizade são desse livro” pode ser considerado um fato e não uma opinião.

5.

Nesse trecho, a autora simplesmente se atenta ao fato de que um cartão de amizade é composto por algumas frases retiradas do livro “O Pequeno Príncipe”.Professor (a), é possível que o/a estudante perceba que esse trecho retirado da carta pode ser considerado um fato porque ele apresenta uma informação dada pela remetente sem que haja a sua opinião pessoal sobre tal informação.

Explique com suas palavras por que o trecho “Aparecem muitas mensagens bonitas” pode ser considerado uma opinião e não um fato.

Professor (a), é possível que o (a) estudante perceba que esse trecho retirado da carta pode ser considerado uma opinião porque ele apresenta o que a remetente acha das mensagens do livro. Na opinião dela, essas mensagens são bonitas, o que poderia diferir da opinião de outra pessoa. Então o adjetivo “bonita” é a palavra-chave que indica tal opinião. Normalmente, no estudo da língua, os adjetivos, enquanto classe gramatical, caracterizam os substantivos. Além dessa caracterização, conforme o contexto, os adjetivos podem exercer também outras funções. No caso do trecho citado acima, o adjetivo além de caracterizar o substantivo também contribui com a definição da opinião da remetente, que poderia ser outra.

6.

Líng

ua P

ortu

gues

a

84

Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 7, 8, 9 e 10.

Recebi na semana passada uma carta do nosso amigo Marcos. Ele não está mais morando em salvador; o pai dele foi transferido para Aracaju. Ele me contou um monte de novidades, entre elas o sucesso que foi a feira de livros na escola em que ele estuda.

Ele ne falou, também, do livro, que está lendo - O Menino Marrom. Eu já li esse livro; a professora deu no mês passado. A história é super legal. É difícil imaginar alguém marrom e alguém cor-de-rosa, mas quando a gente começa a ler o livro, entende tudo rapidinho e não quer mais parar.

Nossa! Esqueci de perguntar sobre você. Escreva para mim contando as novidades.

Rio Branco, 7 de maio 2001

Oi Beatriz,

1000 beijosMarcela

Disponível em: <http://jogoseatividadeslie.blogspot.com.br/2016/06/escrita-de-envelope-e-carta.html>. Acesso em: 13 set.2017.

Qual é o livro que a remetente já leu? Qual sua impressão sobre ele?7.O livro que a remetente já leu é “O Menino Marrom”. Segundo ela, o livro é superlegal e, quando começa a ler o livro entende a história rapidinho, não quer mais parar de ler.

Advérbios são palavras invariáveis que exprimem uma circunstância de lugar, tempo, modo etc., e possuem a capacidade de modificar o verbo, o adjetivo, ou outros advérbios. Na frase “Ele não está mais morando em Salvador;”, o termo “não” dá ideia de quê? Pinte a alternativa correta.

8.

LUGAR NEGAÇÃO INTENSIDADE MODO TEMPO

O autor constrói coesão nos textos a partir das marcas das relações de continuidade sugeridas. Para isso, vários recursos linguísticos são utilizados, a fim de que uma mesma palavra, expressão ou frase não sejam repetidas várias vezes. Os pronomes são um desses recursos linguísticos. Releia o trecho “Ele me falou também do livro que está lendo...”. A quem se refere a palavra “ele”, e por que ela foi utilizada?

9.

A palavra “ele” refere- se ao amigo Marcos, e ela foi utilizada para que não houvesse repetições desta palavra ao longo do texto.

Nos textos de diversos gêneros, os fatos vão sendo apresentados, bem como o motivo pelo qual tais fatos se deram no texto, ou seja, o reconhecimento de como se organizam as relações entre os elementos de forma que um torna-se o resultado do outro. Assim, faz-se necessário reconhecer, no texto, neste caso na carta, a relação de causa e consequência nas ações dos interlocutores. Sendo assim, no trecho “Ele não está mais morando em Salvador; o pai dele foi transferido para Aracaju.”, identifique e escreva as partes em que se reconhecem relações de causa e consequência:

10.

Causa: o pai dele foi transferido para Aracaju.Consequência: ele não está mais morando em Salvador

Líng

ua P

ortu

gues

a

85


CONTEÚDO(S) îGênero Textual: E-mail.

EIXO(S) TEMÁTICO(S)îPrática de leitura. îPrática de análise da língua.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMîLer e-mails utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:îFormulação de hipóteses (antecipação e inferência).îVerificação de hipóteses (seleção e checagem).îLer de forma associativa e comparativa os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.îRefletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.

DESCRITOR(ES)îD1 – Localizar informações explícitas em um texto.îD1 – Localizar informações explícitas em um texto.îD1 – Localizar informações explícitas em um texto.îD6 – Identificar o tema de um texto.îD12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.îD13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do

îD18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.îD4 – Inferir uma informação implícita em um texto. îD15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.îD14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.

Líng

ua P

ortu

gues

a

86

UNIDADE 5ATIVIDADES

Professor (a), nesta unidade daremos início aos estudos do e-mail. Apesar de nosso foco ser o de explorar a mensagem do exemplar que apresentaremos a seguir, entendemos que seja necessário explorar a estrutura e discutir de que forma o e-mail pode ser usado. Não pensamos ser necessário entrar no mérito do e-mail como suporte ou gênero textual. Nossa intenção é fazer com que os/as estudantes compreendam o e-mail como um meio digital de correspondência. Diferente da carta familiar que está em desuso, o e-mail surgiu na década de 1970 e é usado para comunicados, informativos, avisos etc. Com o advento do WhatsApp, é comum observar a preferência pelo uso deste gênero para trocas de mensagens, principalmente entre amigos e familiares. No entanto, o e-mail é ainda muito utilizado por diferentes empresas, órgãos públicos entre outros.

Caro/a estudante, na unidade anterior você teve a oportunidade de estudar o gênero carta familiar, um gênero pouco usado devido ao advento da internet e das possibilidades de comunicação que surgiram a partir dela. Hoje em dia, quem tem acesso a um computador – ou a um smartphone – e à internet pode encaminhar mensagens em tempo real a pessoas de diferentes lugares. Essa praticidade colabora para que as pessoas usem, cada vez mais, o e-mail e, principalmente, o WhatsApp para diferentes objetivos, como simplesmente bater um papo com um amigo ou uma amiga até mesmo enviar documento.

Leia o texto e, a seguir, responda as questões propostas.

Caro (a) estudante, e-mail é a abreviatura da palavra inglesa Eletronic Mail, que pode ser traduzida como correspondência eletrônica. Você já teve a oportunidade de enviar ou receber um e-mail? Sabe para que ele serve? E quem são as possíveis pessoas que costumam usar o e-mail para se comunicarem? Discuta essas questões com seus colegas e seu/sua professor (a) e, em seguida, volte ao texto e responda: se o exemplar fosse um e-mail de verdade, em qual ícone você clicaria para escrever uma mensagem a alguém? Onde ficam os e-mails recebidos e em qual pasta ficam as mensagens enviadas?

1.

Professor (a), sugerimos que as primeiras questões desta atividade sejam respondidas oralmente, já que solicitamos aos estudantes que elas sejam discutidas com os colegas. Em relação às respostas escritas, espera-se que o/a estudante responda que ele/ela deveria clicar no ícone escrever para que possa criar um texto e enviar uma mensagem por e-mail para alguém. Os e-mails recebidos ficam na caixa de entrada e as mensagens enviadas ficam na pasta chamada enviados.

Líng

ua P

ortu

gues

a

87

Na parte superior esquerda do texto, há a palavra “entrada”. Qual a quantidade expressa dentro dos parênteses localizados à frente dessa palavra? A que, exatamente, essa quantidade se refere?

2.

5.341. Refere-se à quantidade de mensagens existentes na caixa de entrada.

No exemplar de e-mail que você acabou de ler, há uma mensagem enviada pela pessoa, provavelmente, responsável pelo site Melhores Destinos. Leia essa mensagem na íntegra para responder as questões propostas.

Dentre as informações dadas pelo autor do e-mail, qual das que estão abaixo não está correta?3.a) É possível voar para São Paulo de várias cidades a partir de 183 reais.

b) Minas Gerais – É possível voar para Belo Horizonte e ainda conhecer Ouro Preto! Voos a partir de R$ 187 com taxas.

c) Gramado – Férias em Gramado. Voos para Porto Alegre a partir de 227 reais.

Resposta: letra B. O texto não menciona Ouro Preto, mas, sim, Inhotim.

Qual o tema do e-mail? Do que ele trata?4.

5.

6.

O e-mail tem como tema o valor das passagens aéreas para alguns destinos brasileiros como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Para que esse e-mail foi enviado?Para informar o/a leitor (a) sobre o preço de passagens aéreas para alguns dos destinos mais procurados no Brasil.

Responda:

a) Qual palavra deste enunciado pode ser considerada um exemplo de linguagem informal? “Vamos desvendar os encantos deste Brasilzão? Separamos milhares de passagens para você viajar para alguns dos mais procurados destinos brasileiros.”?

A palavra Brasilzão.

b) Para adequar a palavra à linguagem formal, de que modo ela poderia ser escrita? Note que para uma adequação satisfatória, você deverá reescrever a frase toda em que a palavra está inserida.

Sugestões de respostaVamos desvendar os encantos deste Brasil enorme?Que tal desvendar os encantos deste enorme Brasil?Professor (a), note que o termo ‘‘vamos’’ também estabelece um grau de informalidade, talvez ainda muito sutil, para que o/a estudante do 6º ano possa notar. No entanto, esse termo dá um certo grau de informalidade, de intimidade do locutor para o interlocutor. É um recurso usado em anúncios publicitários, por exemplo, para estabelecer um tom de intimidade e afetividade.

Líng

ua P

ortu

gues

a

88

7. Qual você acha que tenha sido a intenção do autor ao utilizar o termo “Brasilzão” ao invés de “Brasil grande” ou “Brasil enorme”, por exemplo?

Resposta pessoal.A intenção do autor foi de ser informal ou, como dizem os estudantes, “descolado”. A ideia é de se aproximar do interlocutor, dando ao texto um tom de informalidade. E tal informalidade não é despretensiosa. A intenção é convidar o/a leitor (a) a fazer uma viagem para um dos destinos do país. Assim, para que o/a leitor (a) fique mais motivado a pesquisar pelo valor das passagens e, quem sabe, programar uma viagem, o autor do texto buscou usar de informalidade, já que quando viajamos procuramos relaxar e aproveitar ao máximo a viagem. Assim, não nos preocupamos em nos comportar formalmente ou falar formalmente, já que estamos ali para nos descontrair. Note, portanto, que não é uma escolha despretensiosa a de usar a palavra “Brasilzão”. Professor (a), entendemos que essa seja uma questão difícil para os estudantes. Por essa razão, sugerimos que você dê pistas sobre as possíveis intenções do autor, levando-os a pensar sobre a língua. Muito mais do que entender que “Brasilzão” é um termo típico da linguagem informal, é necessário também entender porque o tom de informalidade é escolhido pelo autor. Leitores competentes conseguem ir além da base textual para construir sentidos, conseguem ir além dos enunciados para refletir sobre o discurso.

Na primeira parte do e-mail, o autor menciona que há a possibilidade de viajar para Gramado no inverno. O que se pode entender dessa informação? Em sua opinião, por que o autor dá ênfase à possibilidade de poder ir para lá nessa época o ano?

8.

Por serem as cidades serranas do Rio Grande do Sul muito procuradas no inverno, é difícil encontrar passagens aéreas com preços promocionais para Porto Alegre nessa época do ano. Por isso, a ênfase do autor em relação ao preço da passagem que deveria estar mais barata do que o normal. Professor (a), o que se espera é que os/as estudantes ativem seus conhecimentos de mundo e a habilidade dedutiva que já desenvolveram para responder a esta questão. Caso não consigam respondê-la, dê pistas para que possam chegar à resposta.

No trecho “(...) e para as belas praias do litoral de Santa Catarina”, o termo ‘‘e’’ dá a ideia de quê?9.Esse termo dá a ideia de adição.

Responda:10.a) O trecho “(...) da exuberante Chapada dos Veadeiros.” expressa um fato ou a opinião do autor do texto? Explique.

Esse trecho está expressando a opinião do autor sobre a Chapada dos Veadeiros. Para ele, a chapada é um lugar exuberante. Pode-se afirmar que essa é uma opinião do autor porque outras pessoas podem ter uma opinião diferente sobre ela.

b) Caso você tivesse a oportunidade de viajar para algumas dessas cidades, para onde você iria? Por que você iria para lá? Estando lá, para quem você escreveria um e-mail contando sobre a viagem? O que você escreveria? Que tipo de linguagem usaria?

Resposta pessoal.Professor (a), essa é uma questão para ser respondida oralmente. Além das perguntas apresentadas, você pode acrescentar outras para estimular a participação dos/as estudantes.

Líng

ua P

ortu

gues

a

89


CONTEÚDOS(S) îGênero textual: E-mail.

EIXO(S) TEMÁTICO(S)îPrática de análise da língua.îPrática de leitura.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMîRefletir sobre o uso da linguagem digital – mais informal, livre, rápida e objetiva – e de recursos como símbolos, gírias, emoticons, winks, animações, fontes e cores, reduções vocabulares, sigla etc.îLer poemas e cartas familiares e/ou correspondências digitais, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:îFormulação de hipóteses (antecipação e inferência);îVerificação de hipóteses (seleção e checagem).

DESCRITOR(ES)îD13(G) – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.îD13(O) – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.îD12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.îD3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.îD17 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações. îD5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).îD19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticosîD6 – Identificar o tema de um texto.îD13(B) – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.îD1 – Localizar informações explícitas em um texto.

Líng

ua P

ortu

gues

a

90

UNIDADE 6ATIVIDADES


No e-mail, devemos nos atentar quanto ao uso adequado das linguagens formal e informal entre os interlocutores. Nesse e-mail enviado por Gabi, que tipo de linguagem foi utilizada? Retire trechos que comprovem esse tipo de linguagem

1.

Nesse e-mail, o uso da linguagem informal, composta por gírias e expressões próprias da linguagem oral, é claramente percebida nos exemplos: “A Mel tah com uma cara tão engraçada... huahuahuahuaaan, naum tah?! Só ela mesmo né, q palhaça, só ri!” e “Ficou muito massa!!! Manu sua festa tava D+!!”.

Quando enviamos um e-mail para alguém bem próximo a nós, (um(a) amigo(a), um parente próximo), utilizamos uma linguagem mais coloquial e, às vezes, algumas palavras podem ser abreviadas. No e-mail acima, de acordo com o contexto, a que palavras se referem as seguintes abreviações:

2.

a) nussss: nossab) tah: estác) td: tudod) tava: estavae) bjimmm: beijinhof) q: queg) vc: você

De acordo com nossos estudos, você consegue perceber qual a finalidade do e-mail e a importância de se ter um endereço eletrônico? Justifique.

3.

O e-mail é uma das formas de comunicação mais utilizadas hoje através da internet tanto por meio do computador quanto do celular. O e-mail serve para enviar e receber mensagens de textos, imagens e vídeos rapidamente, pois, assim que o remetente escreve e envia sua mensagem, imediatamente o e-mail chega na caixa do receptor que poderá acessá-lo, tudo isso em menos de minutos. Então, ter um endereço eletrônico é fundamental para muitas pessoas que precisarem ter uma comunicação rápida e de baixo custo

Líng

ua P

ortu

gues

a

91

Em geral, a linguagem empregada nos textos pode ser denotativa, isto é, utilizada no seu sentido próprio, comum, habitual, preciso, aquele que consta no dicionário, ou conotativa, quando a palavra é tomada em um sentido incomum, figurado, circunstancial, que depende sempre do contexto. Dessa forma, uma palavra pode ser usada com diferentes sentidos, além do significado apresentado no dicionário. Sendo assim, releia o trecho “Ficou muito massa!!!”, e responda:

4.

a) A palavra “massa” está sendo empregada em que sentido?Conforme o contexto, a palavra “massa” significa “bonita”, “divertida”.

b) Escreva uma frase em que esta palavra seja empregada em seu sentido denotativo.Resposta pessoal.Professor (a), aqui o estudante deve perceber que deverá criar uma frase com o significado denotativo da palavra “massa”, exemplo: “A massa do bolo está pronta”.

Em algumas situações, nós vemos o ponto de exclamação aparecer duplicado ou triplicado nos textos. Neste e-mail, temos não só o uso da exclamação triplicada, mas também o uso do ponto de interrogação juntamente com o de exclamação. No trecho “Ficou muito massa!!!”, qual efeito de sentido a remetente pretende provocar ao usar o ponto de exclamação triplicado?

5.

A remetente tem a finalidade de enfatizar e intensificar o sentimento que está sendo expresso, que, no caso, é para expor sua opinião sobre a foto tirada, afirmando que ficou muito bonita

A integração entre imagens e palavras colabora para a formação de sentidos no texto. No caso desse e-mail, são utilizados os emojis (também chamados de emoticons), que são imagens de carinhas que expressam diversos sentimentos. Ao relacionar o texto com os emojis, quais sentimentos você consegue perceber na remetente do e-mail?

6.

Os sentimentos que a remetente expressa, não só com palavras, mas também com imagens, são de alegria, satisfação e animação ao falar da festa da amiga Manu.

Em muitos textos, o autor opta, propositalmente, por vários recursos com o objetivo de causar um “efeito de sentido” como: a exploração da pontuação, a repetição, a ortografia entre outros recursos. Sendo assim, responda:

7.

a) No trecho “O bolo que tua vó faz é muuuuuito bom!”, qual efeito de sentido a repetição proposital da letra “u” provoca?

A repetição do “u” provoca exagero, ou seja, indica que o bolo é bom demais.b) Retire do texto outro trecho em que o mesmo efeito é produzido.

O trecho é “O Gui liiiiiindo do seu lado...”.

Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 8 e 9.

Líng

ua P

ortu

gues

a

92

Como vimos, o e-mail se tornou um dos meios mais rápido de comunicação entre as pessoas. O correio eletrônico é o canal de transmissão do e-mail, que é a mensagem. O e-mail ou mensagem geralmente é produzido e transmitido pela mesma pessoa, e o receptor é sempre o destinatário. Devido à era digital, percebemos que as cartas estão sendo pouco utilizadas, uma vez que o e-mail é uma das formas mais rápidas de transmitir a mensagem. Ou seja, vemos nesse ponto uma adaptação da carta pelo e-mail. Ambos podem transmitir a mesma notícia, mas o modo e a rapidez com que isso é feito é o que diferencia os gêneros. O mesmo fato ocorre com o WhatsApp, que se tornou uma evolução digital do bilhete. O e-mail pode ter temáticas diversas, isto é, podem ser tratados quaisquer assuntos por e-mail. Sendo assim, qual é o assunto tratado nesse e-mail?

8.

O assunto desse e-mail é um convite da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás para a reabertura do Museu de Arte Contemporânea de Goiás. Nele constam resumo, local, data e horário do evento

Ao elaborar um texto, o autor deve levar em conta alguns aspectos da situação comunicativa, pois isso é o que vai ajudá-lo a fazer as escolhas de linguagem. São eles: a intenção pretendida com o texto; o público a que o texto se destina (o interlocutor); a situação em que o texto será lido, ouvido ou apresentado; o contexto que determinou ou motivou a criação do texto, e a partir daí o tipo de linguagem a ser empregado no texto será determinado. Sendo assim, que tipo de linguagem foi utilizado na construção desse e-mail?

9.

A linguagem utilizada é a formal, já que se trata de um e-mail institucional em que há o distanciamento entre remetente e receptor, pois, provavelmente, eles não se conhecem.

Leia o texto e, a seguir, responda a atividade 10.

A caixa própria para escrever um e-mail possui muitas informações. Observe a caixa acima e tente numerar cada parte de acordo com as seguintes explicações:

( 6 ) Onde se digita o texto a ser enviado. ( 8 ) Salva o texto na pasta “rascunhos”. ( 5 ) Formata-se o texto (fonte, cores, emoticons).( 2 ) Cópia Carbono: envia uma cópia do e-mail aos contatos ali digitados, e todos os destinatários conseguem

( 7 ) Envia a mensagem. ( 3 ) Digita-se o assunto do e-mail.( 4 ) Anexa arquivos à mensagem (vídeos, músicas, imagens, documentos do Word etc.).( 1 ) Digita-se o e-mail do destinatário.

10.

visualizar todos os endereços. Há também o Exibir Cco, que significa Cópia Carbono Oculta, serve para enviar o mesmo e-mail para várias pessoas sem que nenhuma veja o endereço eletrônico de ninguém.

Líng

ua P

ortu

gues

a

93


CONTEÚDO(S) îGênero Textual: Correspondências digitais: WhatsApp.

EIXO(S) TEMÁTICO(S)îPrática de leitura. îPrática de análise da língua.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMîLer correspondências digitais, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:îFormulação de hipóteses (antecipação e inferência).îVerificação de hipóteses (seleção e checagem).îLer de forma associativa e comparativa os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.îRefletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.îRefletir sobre o uso da pontuação nos gêneros em estudo.îRefletir sobre a ortografia nos gêneros em estudo.

DESCRITOR(ES)îD13(B) – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.îD13(O) – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.îD13(G) – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.îD6 – Identificar o tema de um texto. îD12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. îD20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na função de textos que tratam do mesmotema, em função das condições em que foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.îD19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.îD14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. îD17 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.îD1 – Identificar uma informação explícita em um texto.

Líng

ua P

ortu

gues

a

94

UNIDADE 7ATIVIDADES

Caro (a) estudante, o WhatsApp, como você deve saber, é um aplicativo para smartphones utilizado para troca instantânea de mensagens de texto. Além de mensagens de textos, é possível também encaminhar áudios, fotos e vídeos desde que o smartphone esteja conectado à internet. O WhatsApp é, assim, um tipo de correspondência digital amplamente usado em todo o mundo. É possível trocar mensagens com alguém que está em qualquer outro país, estado ou cidade, por exemplo. Os textos, a seguir, são exemplares de mensagens trocadas via WhatsApp. Leia o texto 1 para responder as atividades 1, 2, 3, 4 e 5.

Texto 1

É comum observar nos textos enviados via WhatsApp o uso de abreviações, emoticons*, palavras sem acento e falta de pontuação. Trata-se de uma linguagem específica chamada de linguagem digital.

a) O que mais você sabe sobre esse tipo de linguagem? Além do WhatsApp, em quais outros gêneros digitais também pode-se perceber esse tipo de linguagem sendo utilizada?

A linguagem digital, como o próprio nome diz, é utilizada para comunicações em exemplares de alguns gêneros digitais, principalmente, os que fazem uso de mensagens instantâneas, tais como o twitter, o hangout e o messenger do facebook, por exemplo. Por ser dinâmica, a linguagem digital abusa das abreviações, dos emoticons e de sinais diversos.

b) Pode-se caracterizar a linguagem utilizada na mensagem do texto 1 como linguagem digital? Esse tipo de linguagem é caracterizado como formal ou informal?

Sim, a linguagem do texto 1 é um exemplo típico de linguagem digital. As abreviações, os emoticons e as marcas de oralidade como em “Vo lá” a caracterizam como linguagem digital. Ela é caracterizada como linguagem informal, com fortes traços de oralidade. Na linguagem formal, abreviações como as feitas no texto não são permitidas. Há ainda uma grande preocupação em escrever conforme a norma culta padrão. A linguagem formal exige, aliás, que se atenda, o máximo possível, as regras da norma culta padrão.

1.

Líng

ua P

ortu

gues

a

95

A linguagem digital pode ser utilizada em outros gêneros que não sejam os digitais? Justifique.2.Não, de forma geral, a linguagem digital, por seu caráter informal, não costuma ser utilizada na produção de textos de outros gêneros a menos que se trate de uma produção em que se permita esse tipo de linguagem. A proximidade entre os interlocutores pode favorecer a informalidade. Um bilhete de um filho/filha para uma mãe, por exemplo, pela proximidade de ambos, pode ser escrito com linguagem informal. No entanto, deve-se destacar que os emoticons são um recurso disponível apenas no meio digital, a menos, é claro, que eles sejam desenhados.

Reescreva o texto 1 de modo a adequá-lo a uma linguagem formal. Considere a norma culta padrão da língua portuguesa.

3.

Possível resposta:Vamos jogar futebol hoje?Vamos, sim.Você pode passar na minha casa?Sim.E o trabalho? O que você fez em relação a ele?Tive que ir buscá-lo na minha casa.Não acredito.Nem eu. Você poderia me ajudar com as atividades de língua portuguesa? Não consigo entendê-las.Claro! Podemos combinar hoje, logo após a partida de futebol. E em relação à matemática? Está tudo bem?Sim. É preciso estudar, não é? Preciso encerrar a conversa. Nos vemos mais tarde.Até mais tarde. Professor (a), apesar de termos dado ênfase à discussão da variação linguística nas três primeiras atividades desta unidade, você pode continuar explorando-a no decorrer dos exercícios. Comente, por exemplo, que Marquim é um diminutivo bastante informal para o nome próprio Marquinho. Seria interessante também refletir sobre o fato de que, em situações formais de comunicação, não é adequado utilizar a língua digital ou uma linguagem coloquial. A comunicação deve estar adequada à situação.

É possível definir um assunto principal para esse texto? Que assunto seria esse?4.Apesar de haver um convite para um jogo de futebol, o assunto principal passa a ser as atividades escolares, como a necessidade de se buscar um trabalho escolar em casa e a dificuldade de um dos interlocutores em relação às atividades de língua portuguesa. Professor (a) é preciso discutir com os/as estudantes que vários assuntos podem surgir numa única conversa de WhatsApp, principalmente, quando é usado para bate-papo com os amigos e familiares. No entanto, é possível que se tenha um assunto específico, um tema, já que o WhatsApp tem sido uma ferramenta importante para a comunicação a longa distância. Sabe-se de audiências jurídicas feitas via WhatsApp, por exemplo.

Vamos pensar agora na finalidade do texto. Todo texto é escrito com um objetivo, com uma finalidade. Qual é o objetivo do WhatsApp? E qual é o objetivo específico desse texto?

5.

O objetivo do WhatsApp é facilitar a comunicação entre as pessoas. De modo que duas pessoas ou mais que não estejam no mesmo lugar possam conversar em tempo real. Pode-se dizer que esse texto possui dois objetivos específicos. O inicial é o de combinar uma partida de futebol. E o outro, o de solicitar ajuda para a realização das atividades escolares.

Vamos, agora, ler o próximo texto que trata de uma conversa entre duas amigas.

Texto 2

Líng

ua P

ortu

gues

a

96

O que há de semelhante e diferente entre os textos 1 e 2? Observe o tipo de linguagem, o assunto tratado, o objetivo e a estrutura.

6.

Os dois textos se assemelham em relação à linguagem e à estrutura. Aproximam-se, de certa forma, em relação ao assunto, uma vez que Carlinha fala do trabalho de geografia que “Marquim” esqueceu de levar para a escola. Esse mesmo assunto é tratado por “Marquim” e o amigo dele. No entanto, se diferenciam em relação ao objetivo. O objetivo da conversa entre Carlinha e a amiga é o de falar sobre o trabalho que “Marquim” esqueceu de levar para a escola. Já o objetivo do texto 1 é o de combinar uma partida de futebol e de solicitar ajuda para a realização das atividades escolares.

Observe a grafia da palavra “mesmo” no texto 2: “meeeeesssssmooo”. O que a autora da mensagem quis enfatizar ou sugerir escrevendo a mensagem dessa forma?

7.

A autora quis dar ênfase ao fato de que é preocupante “Marquim” e Mônica não conseguirem entregar o trabalho no prazo determinado. A repetição de letras, na linguagem digital, é um recurso utilizado para dar ênfase a determinados sentimentos como raiva, alegria, empolgação. Saber que tipo de sentimento está sendo enfatizado depende do contexto da comunicação.

Leia o texto 3 para responder as atividades 8, 9 e 10.

Texto 3

Observe o seguinte trecho da conversa:“Quando chega em Goiânia?”“Hoje à noite!”. (...)“Até que enfim...”.

Nesse trecho, o que podemos classificar como fato e o que podemos classificar como opinião?8.Fato: o período da chegada em Goiânia. É fato que o/a amigo (a) chega em Goiânia à noiteOpinião: “Até que enfim” opinião de que o/a amigo (a) demorou para retornar. ‘‘Até que enfim’’ pode ser associado a: já não era sem tempo.

Ainda sobre esse trecho, observe a frase: “Hoje à noite!”. Ao invés do ponto de exclamação, o/a autor (a) poderia ter usado um ponto final? O que o ponto de exclamação sugere? Qual a intenção do/a autor (a) ao utilizá-lo?

Sim, o autor ou a autora poderia ter usado um ponto final. Não haveria prejuízo quanto ao significado caso se optasse pelo ponto final. No entanto, o uso do ponto de exclamação sugere o contentamento do/da autor(a) da frase em retornar. Professor (a), é importante que os estudantes percebam que a pontuação é também um recurso linguístico que provoca efeitos de sentido. Um escritor mais competente (e aqui nós estamos chamando de escritor qualquer pessoa capaz de produzir textos) utiliza-se desses recursos para diferentes objetivos. A escolha de um ponto final e não de uma exclamação e vice-versa sugere algo, uma intencionalidade. Há algo que está sendo dito.

Em qual período do dia as mensagens foram trocadas?10.

9.

À tarde.

Líng

ua P

ortu

gues

a

97


CONTEÚDOS(S)îGênero textual: POEMAS, CARTAS, EMAIL, WHATSAPP.îElementos constitutivos dos gêneros em estudo (forma, conteúdo, estilo e função social).

EIXO(S) TEMÁTICO(S)îPrática de oralidade.îPrática de leitura. îPrática de análise da língua.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMîLer poemas e cartas familiares e/ou correspondências digitais, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos: îFormulação de hipóteses (antecipação e inferência).îVerificação de hipóteses (seleção e checagem).îIdentificar o efeito de sentido produzido pelo uso da pontuaçãoîAnalisar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos como rima, aliteração, assonância, repetições e ritmos.îLer com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outrosîIdentificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.îRefletir sobre o emprego de preposições, conjunções, pronomes relativos como elementos articuladores nos gêneros em estudo.îRefletir sobre o uso da linguagem digital – mais informal, livre, rápida e objetiva – e de recursos como símbolos, gírias, emoticons, winks, animações, fontes e cores, reduções vocabulares, siglas etc.

DESCRITOR(ES)îD20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido. îD2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.îD6 – Identificar o tema de um texto.îD15(B) – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.îD15(O) – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.îD15(G) – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.îD12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.îD13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.îD5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propa¬gandas, quadrinhos, fotos etc.).îD17 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.

Líng

ua P

ortu

gues

a

98

UNIDADE 8ATIVIDADES

Leia os textos para responder as ati vidades 1 e 2.Texto 1

Senhor carteiro

Esta carta é urgenteEla tem que chegar a seu desti noainda quente do calor das minhas mãosTem que chegar com a ti nta secandoAs palavras se formandoOs senti mentos pulsando Esta carta não pode ser extraviadaporque é mais importanteque um documento de libertaçãoNão importa se chova ou abra solSe nas estradas existem barreirasgreves ou guerras a vencer Esta carta é urgenteTem que chegar rapidamenteporque sem que saiba o senhorELA É UMA CARTA DE AMOR...

Maryland Faillace Santos, 2011 ( 1985 ) Disponível em:<htt p://uneversos.com/poesias/82434>. Acesso em: 13 set. 2017.

Texto 2

CARTA DE AMORDemétrio Sena, Magé RJ

Correio fazei esse favor;correi o percurso desta saudade,porque meu amor pede noti cias...Sou das anti gas, não tenho e-mailnem meio termo, levai meu beijo,meu forte abraço na vossa mala;

meu amor quer me amar nas entre linhas,quero amá-la na linha do horizonte...

com todo meu zelo escrevo e seique o selo é de praxe, cumpre a lei,também tem o seu brio, adora sêlo

com as honras da ti nta e do carimbo...E o carteiro descarta carta nua,

sem o selo, envolope. o bairro, a rua;sem estado e país de quem se ama...

Disponível em:<htt p://demetriosena.blogspot.com.br/2013/06/carta-de-amor.html>. Acesso em: 13 set. 2017.

Líng

ua P

ortu

gues

a

99

Sobre os dois textos, responda:1.a) A quais gêneros textuais pertencem os dois textos?

O texto I pertence ao gênero poema; o texto II pertence ao gênero carta.b) Apesar de serem de gêneros textuais diferentes, o que eles têm em comum?

O assunto comum apresentado pelos dois textos é a carta de amor.Professor (a), será importante verificar com os/as estudantes as características que não são comuns aos dois textos. A linguagem do texto 2, por exemplo, apresenta uma linguagem mais rebuscada. É importante que você trabalhe o significado das palavras dentro do contexto, observando, também, a forma com que a carta foi escrita.

Nos versos “ Ela tem que chegar a seu destino”, explique por que o autor utilizou o termo “ ela”.2.O autor utilizou o termo “Ela” com o objetivo de retomar a palavra “carta”, citada anteriormente, e, assim, não ficar repetindo essa palavra.Professor (a), essa atividade é considerada de nível básico, pois basta o /a estudante ler com muita atenção para saber que o termo “ela’ retoma a palavra “carta”.

Leia o texto para responder as atividades 3, 4, 5 e 6.Florianópolis, 18 de dezembro de 2 010. Querida Cecília,Como vai você? Espero que esteja tudo bem com você.Estou escrevendo esta carta porque aqui não há computadores e nem internet para mandar e-mail.

Demorei para acostumar, mas agora, depois de seis meses, posso dizer que estou gostando de morar longe da cidade. O sitio do vovô é enorme. Os vizinhos são amáveis e vivem com muito pouco. Mesmo assim são felizes e não reclamam da vida.

Levanto bem cedinho e vou ajudar na limpeza do jardim, do galinheiro e do estábulo. Passo o dia todo ajudando meu avô. Sempre há coisas pra fazer.

Durante a noite estou tão cansado, que durmo a noite inteira. Nem tenho tempo pra pensar bobagens.Aos sábados tem missa à noite aqui perto. E depois da missa tem baile dos jovens. Vovô permite que

eu fique até o baile terminar. Adivinhe o horário do término do baile? Meia noite.Passar uns tempos aqui está fazendo bem pra minha cabeça. Começo até a pensar na possibilidade de

não voltar mais.A vida no campo rejuvenesce. Você precisa conferir.Espero por você aqui.Abraço,

De seu irmão RogérioDisponível em:<http://fenaeduca.blogspot.com.br/2011/11/modelos-de-cartas.html>. Acesso em: 13 set. 2017.

Relacione as diferentes informações e identifique do que se trata esse texto. Já sabe o assunto do texto? Ótimo, agora vamos imaginar que o Rogério tem internet lá no campo. Faça um resumo do texto de forma que ele transforme a carta em um e-mail a ser enviado. Escreva no espaço adequado do quadro a seguir.

3.

O texto retrata a vida simples do campo. Professor (a), ajude os estudantes a estabelecerem relações entre as informações explícitas e implícitas, a fim de que façam inferências e elaborem uma síntese do texto. Sugestão de resposta: Para: Cecí[email protected]: A vida no campoQuerida Cecília,Espero que tudo esteja bem com você.Estou gostando de morar longe da cidade, as pessoas aqui são felizes com muito pouco.Eu ajudo o meu avô em todos os trabalhos do sítio. Coisas pra fazer têm demais.Durmo bem à noite. Aos sábados vou à missa e depois ao baile, que infelizmente acaba à meia noite.Estou tão bem, que penso em ficar definitivo aqui.Venha e veja o quanto é bom. Te espero.Abraço,Rogério.

Líng

ua P

ortu

gues

a

100

Disponível em:<http://totalclinic.com.br/envio-de-emails/>. Acesso em: 13 set. 2017.

No trecho da carta “Levanto bem cedinho e vou ajudar na limpeza do jardim, do galinheiro e do estábulo.”, o que indica a palavra “cedinho”?

4.

A palavra “cedinho” indica tempo.Professor (a), na atividade de leitura, a identificação dos recursos coesivos e de sua função textual permite perceber as relações lógico-discursivas na construção das ideias. Veja com os/as estudantes e explore os outros advérbios de tempo presentes no texto, como por exemplo: à noite, noite, depois.

Leia novamente a carta de Rogério para Cecília. Nela encontramos uma conjunção que indica a relação de adição. Dê um exemplo, retirando um trecho do texto.

5.

Um trecho que apresenta uma conjunção que indica a relação de adição é: “Levanto bem cedinho e vou ajudar na limpeza do jardim, do galinheiro e do estábulo”.Professor (a), ajude os/as estudantes a perceberem a coerência textual, partindo da identificação dos recursos coesivos e de sua função textual.

Um texto é construído a partir de várias relações de sentido. No trecho “Durante a noite estou tão cansado, que durmo a noite inteira”, o termo “tão” foi utilizado com que sentido?

6.

O termo “tão” foi utilizado para intensificar o adjetivo “cansado”.Professor (a), reconhecer o tipo de relação semântica estabelecida por esses elementos de conexão é uma habilidade fundamental para a apreensão da coerência do texto.

Leia o texto para responder as atividades 7 e 8.

Líng

ua P

ortu

gues

a

101

A partir da leitura do texto como um todo, o que você percebe sobre a intencionalidade do autor?7.A intenção do autor é passar uma informação clara e precisa para o destinatário. A finalidade do e-mail é informar. Professor (a), tal qual as cartas, o e-mail pode ter no final do corpo da mensagem um pós-escrito (sigla P.S.), indicando informações ou observações que o emissor gostaria de acrescentar. O e-mail, como suporte e veículo de comunicação moderno é muito importante. Geralmente, os e-mails são textos curtos e objetivos, e, além de seguir uma estrutura parecida com a carta, podem ser comparados também aos bilhetes.

Dependendo da proximidade dos interlocutores, a linguagem pode ser formal ou informal. Leia o texto novamente e comente sobre a linguagem utilizada.

8.

A linguagem utilizada indica formalidade em todo o texto. Assim, pode-se afirmar que não há proximidade entre os interlocutores.Professor (a), é importante sondar se os/as estudantes compreendem e sabem diferenciar linguagem formal da informal. Utilize a própria fala deles para fazer a comparação com o texto formal.

Leia o texto para responder as atividades 9 e 10.

Observe o texto.

a)Pela expressão das carinhas, ou seja, os emoticons utilizados no texto, o que se pode afirmar sobre Iasmim?

Pela expressão do emoticons, pode-se afirmar que a menina está triste, chateada pelo fato de a mãe esquecê-la no shopping.

b)Como você identificaria o proprietário do celular? Ele pertence à mãe ou à Iasmim?O celular pertence à Iasmim pode-se observar isso pelo sinal de maior em azul que aparece do lado direito da conversa. E também pela palavra ‘‘mãe’’ que aparece ao lado da foto.

No trecho “DESCE LOGO??? VOCÊ ME ESQUECEU NO SHOPPING”, explique com que intenção foi utilizada as palavras todas em maiúsculas.

10.

A utilização das palavras em caixa alta, ou seja, todas escritas com letras maiúsculas, serve para indicar que a menina está gritando com a mãe.Professor (a) é muito importante que se explore o texto, para que os/as estudantes percebam como esses elementos constroem a significação, na situação comunicativa em que se apresentam.

9.

SocioemocionaisCompetências

CARO (A) PROFESSOR (A),

Educação é um direito de todo o jovem e está atrelado ao acesso à escola, ao conhecimento e à formação em todas as dimensões do ser humano. Levar essa perspecti va para o dia a dia da escola de forma estruturada e intencional requer inovações na escola, na formação de professores e nas práti cas pedagógicas que são uti lizadas em sala de aula. Para isso, é importante reunir os conhecimentos que já vêm sendo produzidos, tanto pelos próprios professores, no coti diano das escolas, quanto por pesquisadores e especialistas de diversas áreas.

Cientes da importância de aprofundar a refl exão sobre o que são as chamadas competências socioemocionais e o impacto delas para a aprendizagem e para a vida de nossos estudantes, a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás, em parceria com o Insti tuto Ayrton Senna (IAS), oferece a você, professor da nossa rede, um primeiro contato com a experiência de trabalhar de forma intencional e estruturada com as competências socioemocionais em sala de aula de forma concomitante aos conteúdos curriculares que você já desenvolve regularmente com seus estudantes.

O IAS é uma organização que, há 23 anos, acumula experiência no campo do desenvolvimento humano e integral: além de uma área dedicada à pesquisa, à reunião de dados e produção de conhecimentos para embasar a construção de políti cas e práti cas de educação integral (compreendida como a educação que pode ser realizada em tempo integral ou parcial, cujo objeti vo é o pleno desenvolvimento dos estudantes), o Insti tuto desenvolve e implementa diversas soluções educacionais de educação integral junto à secretarias de educação do país.

A primeira parte desse material apresenta o arcabouço teórico dessa proposta. Ela aborda a sistemati zação do conhecimento de especialistas sobre educação integral e competências socioemocionais. Além disso, traz a refl exão sobre fazeres que fazem a diferença na promoção da educação integral. São metodologias que muitos de vocês já uti lizaram em sala de aula, mas com uma proposta de pensá-las intencionalmente para o desenvolvimento de competências dos estudantes.

A segunda parte traz orientações que apoiam o planejamento de aula, pensando o desenvolvimento de competências em todos os momentos: abertura, desenvolvimento e fechamento da aula. São informações, dicas e links para aprofundamento, dos quais você pode lançar mão sempre que perceber uma oportunidade de trabalhar um conteúdo associado ao desenvolvimento de competências para a vida dos seus alunos.

Os estudantes estão cientes da proposta de vivenciar algumas aulas com mediação diferenciada. Os mais curiosos talvez perguntem sobre quando eles a experimentarão. É interessante ser franco(a) sobre a intenção de usar ou não essa proposta em suas aulas. Você pode esperar até o momento em que se senti r mais confortável para usá-las, mas não perca a oportunidade de oferecer essa nova experiência a seus estudantes! É uma óti ma oportunidade de desenvolvimento para ambos. Assim, contamos com o seu compromisso na implementação de uma educação integral que promova oportunidades de transformação para os jovens.

Bom desenvolvimento em 2018!

Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás e Insti tuto Ayrton Senna

QUAL CONCEITO DE EDUCAÇÃO INTEGRAL ESTAMOS UTILIZANDO?

EDUCAÇÃO INTEGRAL É GERALMENTE CONFUNDIDA COM PERÍODO INTEGRAL. POR QUÊ?

O QUE SÃO COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS?

QUAL A RELAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS COM A AUTONOMIA?

Alinhados com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), com a Consti tuição da República (1988) e outras declarações, das quais o Brasil é signatário, entendemos o papel da educação como acesso ao pleno desenvolvimento do ser humano em todas as dimensões, incluindo competências, ati tudes e valores necessários para trabalhar, parti cipar plenamente da sociedade, conduzir a vida com autonomia e conti nuar aprendendo ao longo dela.

O termo educação integral é ainda bastante polissêmico. As políti cas e experiências que aconteceram no Brasil, desde a década de 1930, trataram o tema pelo viés da ampliação do tempo, com intencionalidades que variaram da esfera da assistência social (manter as crianças e jovens longe das ruas) à oferta de ati vidades lúdicas ou culturais que não se arti culavam como um currículo. Nossa concepção de educação integral não necessariamente envolve o tempo que os estudantes passam na escola, mas foca na qualidade dos processos educacionais, em alinhamento com o que o documento que norteia a construção da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece:

“Independentemente da duração da jornada escolar, o conceito de Educação Integral com o qual a BNCC está comprometi da se refere à construção intencional de processos educati vos que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafi os da sociedade contemporânea, de modo a formar pessoas autônomas, capazes de se servir dessas aprendizagens em suas vidas.” (BRASIL, 2017, p.18)”

A capacidade de mobilizar, arti cular e colocar em práti ca conhecimentos, valores, ati tudes e habilidades para se relacionar com os outros e consigo mesmo assim como estabelecer e ati ngir objeti vos e enfrentar situações adversas de maneira criati va e construti va.

Considerando a ênfase na formação para autonomia, propomos que o desenvolvimento de competências socioemocionais considere, então, a capacidade de cada pessoa de:

Relacionamento consigo mesmo

Relacionamento com os outros

Combinar objeti vos e

persisti r em alcança-los

Tomar decisões responsáveis

Abraçar novas ideias, ambientes e

desafi osConhecer a si mesmo, suas limitações, o

que você gosta e entender como você lida com as

próprias emoções. É muito importante

culti var o autoconhecimento e exercitá-lo todos

os dias!

Falar claramente com os outros, saber escutar e respeitar com

quem você fala, independentemente de serem colegas, pais, professores

e até mesmo pessoas que você

não conhece

Pensar sobre o que você quer

fazer no futuro e agir nesse senti

do. É importante conti nuar

trabalhando mesmo quando

encontramos desafi os no nosso

dia a dia!

Fazer escolhas com base em

informações que você coletou e

considerando os seus impactos em diferentes

aspectos da sua vida e para os

outros, quando for o caso.

Buscar conhecer coisas novas

quando se senti r confortável e curioso(a).

Explorar é algo diferente para cada um, pois

temos interesses diferentes. É legal

respeitar!

POR QUE A OPÇÃO POR UM CONJUNTO ESPECÍFICO DE COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS?

QUAL O MODELO ESCOLHIDO PELA REDE DE GOIÁS PARA O APRENDER+?

QUAIS AS EVIDÊNCIAS DO IMPACTO DESSAS COMPETÊNCIAS NA VIDA DOS ESTUDANTES?

Especialistas na Psicologia e na Economia têm proposto modelos variados para organizar e analisar as competências socioemocionais, com diferentes nomes. Grupos de pesquisadores trabalharam para produzir um modelo que fosse abrangente e organizasse as competências de acordo com o seu grau de abstração. Na esteira desses estudos, o Insti tuto Ayrton Senna vem construindo conhecimento sobre o que são, como se desenvolvem e como mensurar competências socioemocionais, a parti r de aportes de áreas como a economia, a pedagogia, a psicometria e as neurociências, entre outras.

Apresentamos um modelo organizati vo, voltado à avaliação de competências socioemocionais que acomoda as competências de modo empírico em cinco dimensões:

Há evidências de pesquisas nacionais e internacionais de que o desenvolvimento de competências socioemocionais melhora o aprendizado e o ambiente escolar, mas também tem efeitos em outros aspectos da vida, como empregabilidade, saúde emocional, entre outros.

Por exemplo:ABERTURA AO NOVO é associado ao avanço na escolaridade, aumento de competências cogniti vas, diminuição do absenteísmo na escola e aumento de notas. Estudo de 2017 de Santos, Primi e Miranda indicam que altos níveis dessa competência melhoram o desempenho em português, história, geografi a, fí sica e biologia.AUTOGESTÃO também é crucial para o resultado acadêmico. Estudos no Brasil indicam que altos níveis dessa competência melhoram o resultado em matemáti ca e química. Para além do ambiente escolar, essas competências ajudam no alcance de metas profi ssionais, segundo estudo de Barros, Couti nho, Garcia e Muller (2016).RESILIÊNCIA EMOCIONAL está associada à redução de absenteísmo no trabalho (Stömer e Fahr, 2010), equilíbrio salarial (Pinger e Piatek, 2010; Rosenberg, 1965), melhor desempenho no emprego (Duckworth et al, 2011) e aumento nas chances de ingresso no ensino superior(Rosenberg, 1965). Estudos no Brasil também apontam para a diminuição de distúrbios alimentares (Tomaz, & Zanini, 2009). ENGAJAMENTO COM OS OUTROS estudantes que o desenvolveram tendem a se sair

Nesse modelo, os nomes na faixa branca correspondem a macro competências, que agregam as competências listadas no corpo de cada caderno. Por exemplo, a macro competência “engajamento com os outros” engloba as competências de iniciati va social, asserti vidade e entusiasmo.

Determinação Iniciati va Social Empati a

Tolerânciaao estresse Curiosidade

para aprender

Confi aça

Interesse artí sti co

Respeito

Autoconfi ança Imaginação criati va

Asserti vidadeEntusiasmo

OrganizaçãoFoco

PersistênciaResponsabilidade

AUTOGESTÃOENGAJAMENTO

COM OS OUTROS AMABILIDADE

RESILIÊNCIA EMOCIONAL

ABERTURA AO NOVO

Tolerânciaa frustação

bem no mundo do trabalho (Catt an, 2010) e a não evadir da escola (Carneiro et al, 2007). AMABILIDADE está associada à conclusão no ensino médio de estudantes menos agressivos (Duncan e Magnusson, 2010) e à diminuição de indicadores de violência em geral (Santos, Oliani, Scorzafave, Primi, De Fruyt, & John (2017).

QUAIS CUIDADOS DEVEMOS TER AO TRABALHAR COM COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS?

DEFINIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS APRESENTADAS

O trabalho com as competências socioemocionais deve ser entendido como algo que envolve:

AUTOGESTÃOAs competências de auto-gestão ajudam que cada um estabeleça metas e persista para

cumpri-las, com planejamento e organização

DETERMINAÇÃOÉ a ambição e moti vação para trabalhar duro - é fazer mais do que apenas o mínimo que se espera. Quando temos determinação, estabelecemos padrões elevados e trabalhamos intensamente para fazer progressos. Isso signifi ca nos moti var e colocar todo o tempo e esforço que pudermos para alcançar nossos

objeti vos

RESPONSABILIDADEÉ gerenciar a nós mesmos, a fi m de conseguir realizar nossas tarefas, cumprir compromissos e promessas que fi zemos, mesmo quando é difí cil ou incoveniente para nós. É agir de forma confi ável, consistente e previsível, para que outras

pessoas sintam que podem contar conosco e, assim, confi ar em nós no futuro.

ORGANIZAÇÃOÉ ser ordeiro, efi ciente, apresentável e pontual. A organização aplica-se aos nossos pertences pessoais e aos da escola, bem como ao planejamento de nossos horários, ati vidades e objeti vos futuros. Coordenar nossa vida e planos de forma organizada e mantê-los assim requer o uso cuidadoso de tempo,

atenção e estrutura

FOCO“Atenção seleti va”: a capacidade de selecionar um objeti vo, tarefa ou ati vidade e não direcionar toda nossa atenção apenas para a tarefa “selecionada” e nada mais. É especialmente mais difí cil quando a tarefa em que estamos trabalhando não é muito interessante para nós, ou repeti ti va ou

desafi adora.

PERSISTÊNCIAÉ completar tarefas e terminar o que assumimos/começamos, ao invés de deixar para depois ou desisti r quando as coisas fi cam difí ceis ou desconfortáveis. É conti nuar a trabalhar em um problema desafi ador, tarefa ou projeto, superando as difi culdades até “o

trabalho estar feito.”

Para isso, alguns cuidados devem ser tomados:

Formulação de políti cas públicas para garanti r a equidade

Promoção do desenvolvimento integral do jovem, integrando competências cogniti vas, socioemocionais e fí sicas, entre outras.

Refl exão sobre a diversidade dos alunos e as possibilidades de usá-las nos processos de ensino e aprendizagem.

Planejamento de ati vidades e projetos insti tucionais para o desenvolvimento das competências socioemocionais dos alunos da rede ou da escola.

Não usar comportamentos dos alunos para responsabilizar o professor. O desenvolvimento das competências é resultado de uma combinação de fatores.

Não traçar um perfi l ideal de estudante a ser perseguido pela escola.

Não traçar as característi cas dos alunos como algo dado e que não pode ser mudado.

Não justi fi car problemas ou naturalizar o comportamento dos estudantes, uma vez que o objeti vo do teste é ajudá-los a superar as difi culdades.

ENGAJAMENTO COM OS OUTROSAs competências de Engajamento com os Outros nos ajudam a falar com outras pessoas, mesmo

desconhecidas. Também, nos ajuda a manifestar o que pensamos e a agir com vitalidade.

AMABILIDADEAs competências de Amabilidade ajudam que cada um assuma o melhor das outras pessoas,

que as tratem bem e com respeito.

RESILIÊNCIA EMOCIONALAs competências de Resiliência Emocional nos ajudam a manter a calma e lidar bem com

situações que nos estressam. Com ela vemos o lado positi vo das coisas.

ABERTURA AO NOVOAs competências de Abertura ao Novo infl uenciam a curiosidade em conhecer as coisas com profundidade, no interesse por novidades e na vontade de criar e contribuir de forma original.

INICIATIVA SOCIALÉ a habilidade de aproximar-se e relacionar-se com os outros, como os amigos, os professores e pessoas novas que podem, eventualmente, tornar-se amigas. Especifi camente, trata-se de iniciar, manter e apreciar as relações e o contato social. Prati car iniciati va social nos torna mais hábeis no trabalho em equipe, na comunicação expressiva e para falar em público.

EMPATIAÉ usar nossa compreensão da realidade, da vida e habilidades, para entender as necessidades e senti mentos dos outros, agir com genti leza e respeito e investi r em nossos relacionamentos, ajudando e prestando apoio e assistência.

TOLERÂNCIA AO ESTRESSEÉ podermos administrar nossos senti mentos negati vos nas situações e sabermos maneiras de lidar com eles de forma contruti va e positi va. Quando fazemos isso, vivemos relati vamente livres de preocupação exessiva e somos capazes de resolver nossos

problemas calmamente.

CURIOSIDADE PARA APRENDERConsiste no forte desejo de aprender e adquirir conhecimentos e habilidades. Quando somos curiosos, reunimos interesses em ideias e uma paixão pela aprendizagem, exploração

intelectual e compreensão.

RESPEITOTratar outras pessoas, com consideração, lealdade e tolerância, ou seja, a forma como gostamos de ser tratados. Signifi ca mostrar-se atento aos senti mentos, desejos, direitos, crenças ou tradições dos outros. O respeito nos obriga a controlar impulsos

agressivos ou egoístas.

AUTOCONFIANÇAÉ um senti mento de força interior - é senti r-se bem com o que somos, com a vida que vivemos e manter expectati vas oti mistas sobre o futuro. É a voz interior que diz “sim, eu posso”, mesmo se, no exato momento, as coisas pareçam difí ceis ou

não estejam indo tão bem.

IMAGINAÇÃO CRIATIVAFacilidade em gerar formas novas e interessantes de fazer ou pensar sobre coisas, por meio de “tentati va e erro”, ajustes, aprendendo com as falhas ou tendo uma ideia ou uma visão quando descobrimos algo que não sabíamos ou entendíamos antes.

CONFIANÇAÉ acreditar que as pessoas próximas são fundamentais para o nosso crescimento, seja quando podemos confi ar em suas boas intenções ou quando precisamos perdoar por terem feito algo errado. Em vez de ser rude e julgar os outros, a confi ança nos permite dar

outra chance.

TOLERÂNCIA A FRUSTAÇÃOÉ a habilidade de desenvolver estratégias efi cazes para regular o senti mento de raiva e irritação, mantendo a tranquilidade e serenidade perante as frustações, evitando assim o mau humor, fácil

pertubação ou instabilidade

INTERESSE ARTÍSTICOValorizar, admirar e apreciar o desenho das coisas, as produções artí sti cas e ver beleza em todas as suas formas. Podemos usar nossa imaginação e habilidades criati vas para produzir ou vivenciar arte em muitos domínios diferentes, tais

como verbal, musical, etc.

ASSERTIVIDADEÉ demonstrar fi rmeza: quando a situação exige, precisamos ser capazes de fazer-nos ouvir para dar a voz aos nossos senti mentos, necessidades, opniões e de exceder infl uência social. A capacidade de afi rmar nossas próprias ideias e vontades é muito relevante para a realização de metas importantes para nós mesmos

ou para o grupo.

ENTUSIASMOEnvolver-se ati vamente com a vida e com outras pessoas de uma forma positi va, alegre e afi rmati va, senti r “gosto pela vida”. quando somos entusiasmados, encaramos nossas tarefas diárias com alegria e interesse, apreciando o que fazemos e mostramos nossa paixão ao outro. Entusiasmo é ter uma ati tude positi va: encarar o dia-a-dia com energia e emoção.

DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS POR MEIO DA PRÁTICA DE METODOLOGIAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL: FAZERES QUE FAZEM A DIFERENÇA

Estudos apontam que há diversas formas para se promover o desenvolvimento de competências socioemocionais na escola. Nesta proposta, convidamos você para a uti lização estruturada intencional de três metodologias de educação integral que possibilitam o desenvolvimento de competências socioemocionais e impactam positi vamente na aprendizagem dos conteúdos curriculares. Essas metodologias são: Presença Pedagógica, Aprendizagem Colaborati va e Problemati zação.

Presença Pedagógica: aprender na relação com professor Todos nós, que já fomos estudantes, temos lembranças de professores que marcaram de

modo consistente e positi vo nossa trajetória escolar. Faça uma pausa e busque se lembrar de um(a) professor(a) que faça parte de suas memórias escolares. Quais são as principais característi cas desse profi ssional? O que ele(a) fazia que o(a) tornava tão especial?

Professores que se tornam boas referências costumam ser marcantes pelo acolhimento, respeito e generosidade com que se dirigem aos estudantes, pelo cuidado na interação em situações de convívio e de aprendizagem e também com relação à qualidade da mediação dos conteúdos a serem ensinados. Assim, professores que prati cam essas ati tudes de modo estruturado e intencional são profi ssionais que exercem a presença pedagógica.

Esta metodologia se traduz na capacidade do professor se fazer presente, de forma construti va, no coti diano escolar do estudante. Ou seja, ela se traduz na interação professor-estudante, construída em diversas situações, espaços e tempos da escola.

A presença pedagógica envolve: O exercício do acolhimento e da abertura para construir uma relação de confi ança com os estudantes. A mediação do professor nas situações de confl itos relacionais, buscando envolver os estudantes na refl exão sobre os diferentes aspectos e na resolução do problema, ao invés de agir como o único “resolvedor”. O compromisso do professor com relação à aprendizagem dos estudantes, traduzido na confi ança no potencial de cada um, nas expectati vas elevadas sobre suas capacidades de aprender e na persistência e investi mento em ensinar.

Aprendizagem colaborati va: aprender na relação com os paresAssim conforme a presença pedagógica, a aprendizagem colaborati va se fundamenta na

premissa de que o conhecimento e a autonomia se constroem por meio da interação. Se, no exercício da presença pedagógica, está em jogo a interação entre professor-estudantes-conhecimento, na metodologia aprendizagem colaborati va, o foco é a interação entre os estudantes e o conhecimento. O aprendizado entre pares é uma modalidade de aprendizagem que se confi gura, na sala de aula em rodas de conversa, trabalhos em duplas, trios e pequenos grupos. Todos esses são espaços privilegiados, para que os estudantes assumam o protagonismo de sua aprendizagem e desenvolvam competências socioemocionais.

Prati cando a aprendizagem colaborati va, o (a) professor (a): Promove oportunidade para estudantes desenvolverem a liderança e autonomia; Corrobora para que estudantes sejam expostos a situações em que precisam ser “resolvedores” de problemas; Cria espaços para que estudantes descubram diferentes pontos de vista e experimentem disti ntos modos de se comunicar com clareza; Esti mula que os estudantes aprendam e ensinem entre seus pares, compreendendo que o saber deve circular entre todos na escola

A problemati zação: aprender pelo convite à refl exãoA problemati zação faz contraponto à ideia de que estudantes silenciosos e cadernos cheios

de anotações são sinônimos de aprendizagem. Assim, com a aprendizagem colaborati va, a problemati zação passa a ser uma metodologia que se desenvolve pela parti cipação em torno de situações-problema, a qual exige o exercício da presença pedagógica do professor durante a mediação.

Esta metodologia consiste na mediação do professor em situações de aprendizagem, que tem como objeti vo fomentar a refl exão dos estudantes, em vez de apresentar conclusões. Problemati zar envolve que o professor e sua turma exercitem a escuta ati va para que o espaço de discussão e

aprendizagem aconteça com respeito às diversas opiniões e conhecimentos presentes na sala de aula. Para isso, o professor trabalha a parti r dos conhecimentos prévios dos estudantes e faz perguntas e esti mula ações de pesquisa para ti rá-los de sua zona de conforto, mobilizando-os a querer aprender mais. Portanto, a problemati zação imprime às práti cas pedagógicas a importância de considerar o aprendizado como um processo incessante, inquieto, curioso e, sobretudo, permanente por saber.

A problemati zação requer: Que o professor não seja um “explicador”, mas sim um mediador que promove espaços para refl exões complexas; Que o professor planeje suas aulas elaborando perguntas e situações-problemas que sejam insti gantes aos estudantes e que promovam interesse pelo saber; Que o conhecimento prévio dos estudantes seja considerado como ponte para a aquisição de novos saberes.

Leia mais sobre as metodologias de educação integral, acessando o link: htt p://bit.ly/MetodologiasEI

ENTÃO, PROFESSOR(A)!Após a leitura acerca da Educação Integral, do desenvolvimento de competências e das

metodologias para a educação integral, você deve estar se perguntando: que proposta é esta? Como ela está organizada? E como a colocaremos em práti ca?

Primeiramente, gostaríamos de reforçar que essa é proposta de sensibilização para o desenvolvimento das competências socioemocionais, que dialoga com ações que você já possui incorporadas em sua atuação pedagógica. Pretende-se com essas orientações convidá-lo(a) para um planejamento intencional de fazeres, com o objeti vo de promover espaços de desenvolvimento de competências valiosas para as relações de seus estudantes com o outro, com o mundo e com o conhecimento.

Mas, como esta proposta está organizada? E como colocá-la em práti ca?Nas páginas a seguir, você será convidado(a) a planejar, executar e avaliar suas aulas, de modo que

fomentem o desenvolvimento de competências socioemocionais. As orientações estão organizadas em três seções, a saber: (a) apresentação da aula, (b) desenvolvimento da aula e (c) fechamento da aula. Para cada seção, apresentamos ati tudes fundamentais para você prati car as metodologias de educação integral em suas aulas.

Além disso, comparti lhamos dicas de ati vidades que, quando planejadas com intencionalidade, promovem impactos positi vos, no aprendizado dos conteúdos curriculares e no desenvolvimento de competências socioemocionais.

Ainda, ao fi nal das três seções, disponibilizamos uma seleção especial de links para a ampliação de seu repertório sobre desenvolvimento de competências socioemocionais de educação integral no Brasil. Nestes links, você encontrará imagens, relatos de professores e estudantes que já fazem uso dessas metodologias, além de vários textos sobre os temas em questão.

E a avaliação, como fi ca?Reforçamos que a proposta não é quanti fi car ou hierarquizar o desenvolvimento das competências

socioemocionais. O convite é que você refl ita sobre os impactos da implementação dessas orientações na sua práti ca docente e no aprendizado dos estudantes. Não vale dar nota para o desenvolvimento das competências, mas vale refl eti r e celebrar cada conquista com sua turma!

E que tal criarmos uma comunidade de senti do e de práti cas entre os docentes da rede estadual de Goiás, para que possamos comparti lhar as conquistas e os desafi os da experiência de implementação desta proposta? Acesse o link htt p://bit.ly/RegistroDocenteAprender para registrar suas vivências e comparti lhar seus aprendizados.

E os estudantes? Como envolvê-los neste processo?Uma das premissas para a mediação de aulas que promovam o desenvolvimento de competências

socioemocionais é que cada aula seja ministrada com os estudantes, e não apenas para eles/elas. No material Carta ao Estudante, eles foram avisados de que, neste ano de 2018, serão convidados para experimentarem aulas diferentes, a parti r das quais possam aprender, além dos conteúdos das disciplinas, a se conhecerem melhor, a se comunicarem melhor, a expressarem sua criati vidade e encontrarem aquilo que os moti va a viver.

Acesse o link htt p://bit.ly/Carta_ao_Aluno e conheça o material que os estudantes receberão. Este será o primeiro passo para integrá-los à proposta. O segundo passo será preparar suas aulas, de modo que haja clareza sobre as potencialidades das suas ações pedagógicas em fomentar o desenvolvimento de competências socioemocionais dos estudantes.

E, para lhe auxiliar nesse processo, basta conti nuar a leitura destas orientações.

Um excelente trabalho!

METODOLOGIAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL NA SALA DE AULA A ABERTURA DA AULAO momento de abertura da aula é privilegiado para que os estudantes construam senti do em

relação às aprendizagens esperadas para o dia, bem como para que desenvolvam uma ati tude de corresponsabilização na construção do conhecimento durante a aula. O planejamento da aula, ancorado de modo intencional nas metodologias de educação integral, é fator determinante para o desenvolvimento das competências: responsabilidade, empati a, autoconfi ança, amabilidade etc. Ainda, o engajamento e a parti cipação ati va da classe, tão logo a aula se inicie, asseguram maior êxito nos momentos subsequentes, ou seja, no desenvolvimento e no fechamento.

Mas, como envolver os estudantes na abertura da aula? Convidamos você para reservar alguns minutos de sua aula, no senti do de promover uma roti na de abertura que, processualmente, impactará no engajamento de seus estudantes e na promoção de uma parti cipação colaborati va e protagonista.

A Presença Pedagógica na abertura da aula: o cuidado com a presença pedagógica se inicia no planejamento da aula, nas refl exões sobre como estabelecer interlocuções produti vas na mediação entre conhecimento e estudantes.

A Aprendizagem Colaborati va na abertura da aula: para fomentar a interação entre estudantes e conhecimento, por meio da colaboração, é preciso estar aberto(a) ao redimensionamento da organização da turma na sala de aula e à parti cipação dos estudantes. Auxilie-os(as) a desenvolver competências a exemplo da empati a, e da abertura para o novo, recorrendo à aprendizagem colaborati va na abertura de sua aula.

Como cuidar da presença pedagógica na abertura da aula e promover o desenvolvimento de competências socioemocionais?

Seja pontual e valorize a presença de seus estudantes - esta ação potencializará o senti mento de pertença dos estudantes à escola e às suas aulas. Apresente, com clareza, os objeti vos da aula, as expectati vas de aprendizagem e os conteúdos que serão estudados no dia - esta estratégia auxilia na organização mental do iti nerário a ser percorrido na aula e promove o desenvolvimento da autogestão da aprendizagem. Faça combinados sobre a condução da aula - mostre a seus estudantes que a aula não está centralizada em suas ações. Todos em sala são corresponsáveis pelas discussões e aprendizagens proporcionadas.

Como cuidar da aprendizagem colaborati va na abertura da aula? Organize, com os estudantes, a melhor estrutura do espaço fí sico para a aula – essa ati tude envolve a turma desde o momento inicial da aula e esti mula o desenvolvimento da criati vidade e responsabilidade. Planeje sua aula de modo que sejam assegurados momentos de trocas de saberes e experiências em relação à temáti ca do dia; desta forma, você contribui para que sua aula seja um espaço valioso para o desenvolvimento da comunicação, da empati a e do foco. Esti mule os estudantes para que, a cada dia, haja uma liderança responsável para a organização da abertura da aula.

A Problemati zação na abertura da aula: as estratégias uti lizadas à mediação da abertura da aula serão decisivas para promover interesse dos estudantes e insti gá-los a desejarem aprender novos conhecimentos. O uso da problemati zação é um recurso para a promoção do desenvolvimento de competências, a exemplo, a curiosidade para aprender, do engajamento com os outros e do entusiasmo.

Como cuidar da Problemati zação na abertura da aula? Trabalhe com os conhecimentos prévios dos estudantes acerca do conteúdo a ser desenvolvido no dia. Esti mule os estudantes a relacionarem o tema da aula com conhecimentos adquiridos em outras disciplinas – essa práti ca os convidará a refl exões complexas sobre as aprendizagens. Retome, com o auxílio da turma, os aprendizados gerados na aula anterior. Crie oportunidades para que os estudantes construam relações entre o tema a ser estudado e outros assuntos abordados em aulas anteriores.

DICAS DE OURO: A RODA DE CONVERSA NA ABERTURA DAS AULASProfessor(a), que tal iniciar sua aula com uma roda de conversa? Esta ati vidade simples,

quando planejada com intencionalidade pedagógica, confi gura-se como uma estratégia potente para a promoção da aprendizagem colaborati va e do desenvolvimento de competências socioemocionais. Na abertura da aula, este recurso pode ser uti lizado para fazer o levantamento e trabalhar com os conhecimentos prévios da turma em relação à temáti ca do dia. Além de favorecer o comparti lhamento de conhecimentos e a parti cipação de todos, a roda de conversa promove, intencionalmente, o desenvolvimento de competências: a empati a para ouvir e compreender o ponto de vista do outro, a comunicação, a curiosidade para aprender mais, a confi ança etc.

O DESENVOLVIMENTO DA AULAEstudos apontam que a atribuição de senti do ao que é aprendido na escola é um dos

maiores desafi os educacionais da atualidade. O interesse dos estudantes pela escola e pelas aulas está diretamente relacionado aos processos de signifi cação que eles constroem em relação aos conhecimentos adquiridos. Independente da faixa etária dos estudantes e do conteúdo específi co da aula, é preciso que eles tenham clareza quanto às aprendizagens geradas na aula e à conexão dessas com seu mundo dentro e fora da escola.

Neste contexto, o engajamento promovido na abertura da aula será a porta de entrada para a qualifi cação da parti cipação dos estudantes durante todo o iti nerário do dia. A uti lização das metodologias de educação integral no desenvolvimento da aula, por sua vez, alicerça uma práti ca a parti r de uma abordagem colaborati va, problemati zadora e que esteja conectada à vida dos estudantes.

A Presença pedagógica no desenvolvimento da aula: O exercício da presença pedagógica, baseado no compromisso da promoção de aprendizagem, requer uma postura dialógica e equilibrada em relação ao acolhimento e à exigência. Nesta perspecti va, o professor que atua com presença pedagógica reconhece o potencial de seus estudantes, valoriza a sua parti cipação nas aulas, compreende o erro como um recurso para novos aprendizados. Ao mesmo tempo, ele inicia e termina suas aulas com pontualidade e faz questão da parti cipação de todos, dá devoluti vas quanto aos processos de aprendizagem, esti mula os estudantes à tomada de consciência acerca de seus processos de aprendizagem.

O educador Antonio Carlos Gomes da Costa, nos chama a atenção, contudo, para o fato de que a presença pedagógica não se confi gura como um dom. Ao contrário, “a capacidade de fazer-se presente, de forma construti va, na realidade do educando (sic) é uma apti dão que pode ser aprendida, desde que haja, da parte de quem se propõe a aprender, disposição interior, abertura, sensibilidade e compromisso para tanto. ” (Costa, 1991. P.03)

Como cuidar da presença pedagógica na abertura da aula e promover o desenvolvimento de competências socioemocionais? Construa, com seus estudantes, um ambiente propício para a aprendizagem, em que todos possam ter vez e voz. Esti mule sua turma a respeitar e conhecer diferentes pontos de vista e valores - esta estratégia é um recurso importante para o desenvolvimento da abertura para o novo, a curiosidade para aprender e a empati a. Chame seus estudantes pelo nome - embora pareça uma ati tude simples, ela contribui para a construção do senti mento de pertença na escola, além de corroborar para o fortalecimento de sua identi dade individual no contexto coleti vo. Ensine a seus estudantes que o “erro” é parte importante nos processos de aprendizagem. Considerar o erro como parte intrínseca do percurso é importante para o desenvolvimento de competências como a resiliência emocional, a tolerância à frustração, a autoconfi ança e a curiosidade para aprender. Demonstre seu interesse pela cultura e experiência de seus estudantes com sinceridade e escuta ati va. Mostre a eles que, em sala de aula, todos ensinam e todos aprendem. Insti gue seus estudantes a exporem seus conhecimentos e pontos de vista sobre os conteúdos das aulas. Auxilie que compreendam que suas contribuições fazem parte dos processos de aprendizagem de todos da turma. Assuma o papel de mediador em situações de suposta “indisciplina”. Contudo, não seja o “resolvedor” da questão. Auxilie os estudantes a identi fi car, refl eti r e contribuir na resolução de situações de confl ito, indiferença, descompromisso etc. Tome cuidado para que esse momento não seja algo moralizante - esta é uma potente estratégia para a promoção do desenvolvimento da autonomia.

A Aprendizagem Colaborati va no desenvolvimento da aula: a mediação do professor nas ati vidades em pequenos grupos e na roda de conversa é um convite para mudanças de paradigmas no que tange à organização da classe e à centralização do conhecimento nas mãos do professor. A aprendizagem colaborati va convida os estudantes para a corresponsabilidade em aprenderem juntos, resolverem problemas entre si, contando com a mediação do professor, nos casos em que não podem solucionar questões sozinhos. Essa estratégia corrobora para o desenvolvimento da autonomia da turma em relação ao professor.

Problemati zação na práti ca: Problemati zar, mais que uma metodologia, é uma postura frente ao conhecimento que promove, de forma intencional, situações desafi adoras para que estudantes saiam de sua zona de conforto.

Como cuidar da aprendizagem colaborati va no desenvolvimento da aula? Oportunize que os estudantes experienciem organizações disti ntas na realização de ati vidades: roda de conversa, trabalhos em duplas, trios, e pequenos ti mes – a exposição a ati vidades que fomentam o trabalho colaborati vo promove o desenvolvimento de competências como o respeito, a curiosidade para aprender e a imaginação criati va. Apoie os estudantes na organização e na dinâmica dos trabalhos em duplas, trios e ti mes. No princípio, esta pode ser uma tarefa desafi adora. Recomendamos que quanto mais novos forem os estudantes, a preferência seja por agrupamentos menores. Esti mule seus estudantes a resolverem as situações-problema do trabalho entre si –

essa estratégia potencializará o desenvolvimento de competências fundamentais para o alcance a autonomia, tais como a abertura para o novo, a resiliência emocional, o respeito e a asserti vidade.

Como cuidar da Problemati zação no desenvolvimento da aula? No planejamento de suas aulas, faça antevisão de perguntas consistentes e bem formuladas - boas perguntas insti gam os estudantes à busca de suas respostas e esti mulam o desenvolvimento da determinação, foco e persistência. Insti gue a parti cipação de vários estudantes nas rodas de conversa e esti mule o rodízio de lideranças nas ati vidades em duplas, trios e pequenos ti mes. Esti mule a refl exão de seus estudantes com a uti lização de recursos que promovam

questi onamentos (uma ati vidade de resolução de problemas, a leitura de um texto que os convide a refl exões complexas sobre si e sobre o mundo, um jogo que os convide a refl eti r sobre os conhecimentos adquiridos). Essas são estratégias potentes para o desenvolvimento da criati vidade, da persistência e do interesse artí sti co.

DICAS DE OURO: O TRABALHO EM TIMES NO DESENVOLVIMENTO DA AULAProfessor(a), certamente você já vivenciou muitas situações de trabalhos em grupos em

sua caminhada escolar. Nesta proposta, convidamos você a trabalhar em ti mes com seus estudantes. Mas, qual é a diferença entre os trabalhos em grupos e os trabalhos em ti mes? A colaboração é a premissa basilar quando se trata de ati vidades em ti mes. Nos trabalhos em ti me, todos são responsáveis pela própria aprendizagem, pela aprendizagem do colega e pelo desempenho do ti me. Não vale ser um parti cipante passivo ou silencioso. No ti me, todos devem expressar sua opinião e chegar a consensos para a resolução de problemas. No desenvolvimento da aula, este é um recurso estruturante para que o conhecimento circule entre os estudantes, promovendo o desenvolvimento da autonomia, organização, empati a, responsabilidade e determinação.

O FECHAMENTO DA AULAProfessor(a), é hora do fechamento da aula! Após a leitura das orientações para o uso das

metodologias de educação integral na abertura e no desenvolvimento da aula, você deve estar se perguntando: Como fi nalizo a minha aula, de modo que a turma tenha consciência das aprendizagens geradas e se sinta mobilizada para nosso próximo encontro?

Vejamos as dicas e orientações para um fechamento de aula que avalie o conhecimento adquirido, insti gue a novos saberes e promova o desenvolvimento de competências.

A Presença Pedagógica no desenvolvimento da aula: a mediação do fechamento da aula é tão importante quanto em sua abertura. Fortalecer a cultura acerca do fechamento da aula, como um momento que vai além da sirene do intervalo, é um desafi o comum a todos os professores. E a construção de pequenos rituais de fechamento da aula, a parti r da mediação e do uso da presença pedagógica, pode ser estratégia que fortaleça a compreensão dos estudantes sobre esse momento.

Como cuidar da presença pedagógica no fechamento da aula? Dê feedbacks aos estudantes sobre sua parti cipação na aula - além de fortalecer o senti mento de pertença, esta ação contribui para o desenvolvimento da autoconfi ança. Faça uma síntese dos aprendizados gerados, de modo a avaliar se há dúvidas sobre os conteúdos do dia. Diga aos estudantes qual será o tema da próxima aula. Insti gue-os a novos aprendizados. Auxilie seus estudantes a terem clareza e serem responsáveis pelo seu desenvolvimento cogniti vo e socioemocional – contribua para que percebam o que e como estão se desenvolvendo.

A Aprendizagem Colaborati va no fechamento da aula: a realização de ati vidades que promovem a colaboração propicia o aprendizado entre pares, na medida em que o estudante que ainda não aprendeu determinado conteúdo pode aprender com quem já avançou. E quem ensina, por sua vez, aprende ainda mais, pois precisa prati car competências que exigem organização do pensamento e comunicação. No fechamento da aula, quando se propõe autoavaliações, ou avaliações entre pares, também é uma oportunidade para que esta avaliação seja processual e signifi cati va para todos.

A Problemati zação no fechamento da aula: o fechamento da aula também pode ser momento de apresentação de problemati zações que induzam os estudantes na busca de respostas e promovam o interesse pelo conhecimento. Esti mule seus estudantes a terem uma postura investi gati va, diante do objeto de conhecimento.

Um convite especial!Falamos muito sobre o senti mento de pertença dos jovens em relação à escola e à sala

de aula. Esse senti mento, promovido pelo fortalecimento de comunidades de práti cas, é fundamental, também entre professores. Vamos construir uma comunidade de senti do e de práti cas acerca das conquistas, descobertas e desafi os na implementação dessa proposta? Acesse o link htt p://bit.ly/RegistroDocenteAprender, registre as aprendizagens vivenciadas em suas aulas e conheça as experiências de outros colegas da rede de Goiás.

Para saber mais!Acesso o link htt p://bit.ly/ParaSaberMais e saiba mais sobre como promover o

desenvolvimento de competências socioemocionais por meio do trabalho intencional e estruturado com as metodologias para a educação integral.

Como cuidar da aprendizagem colaborati va no fechamento da aula? Crie espaços para que os estudantes possam apresentar o que aprenderam no dia. Auxilie os estudantes a identi fi carem os conhecimentos adquiridos e as competências desenvolvidas na aula. Insti gue-os a refl eti r e comparti lhar possibilidade de aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos em outras aulas e fora da escola.

Como cuidar da Problemati zação no fechamento da aula? Esti mule e crie espaços de interação, para que os estudantes tragam suas opiniões sobre os conteúdos abordados na aula. Apresente situações-problema para que os estudantes se preparem para a próxima aula.

DICAS DE OURO: SITUAÇÕES DESAFIADORAS COMO ESTÍMULO AO APRENDER A APRENDERProfessor(a), que tal fi nalizar sua aula de forma desafi adora e insti gante? Deixe um

jogo, uma resolução de problemas, a indicação de um vídeo ou um pequeno texto para ser lido. Ou, quem sabe, uma imagem? Uma obra de arte? Não se esqueça de trazer sempre orientações claras sobre como explorar o conteúdo indicado. Os desafi os ao fi nal da aula são recursos mobilizadores e insti gantes que podem ampliar o tempo dos estudantes em contato com os conteúdos e promover a autogestão para os estudos.

CARO(A) ESTUDANTE,

Você já parou para pensar que a escola é um lugar onde você aprende muito mais do que os conteúdos das disciplinas?

Se sim, que legal! É isso mesmo: a escola é um local para aprender a se conhecer, a conviver com os outros, a conhecer e fazer coisas novas! Isso é especialmente importante numa fase escolar de tantas novidades e aprendizados como é o Ensino Fundamental. Se ainda não ti nha pensado em uma escola que ofereça isso, que tal começar agora?

Este ano você vivenciará suas aulas de um jeito diferente! Você aprenderá matemáti ca, português ou ciências ao mesmo tempo em que aprende mais sobre quem é hoje e o que quer para sua vida. Aprenderá história, geografi a ou artes enquanto aprende a se relacionar melhor com os outros e descobre o que o (a) moti va a crescer.

IMAGINE!

Poder conversar com pessoas que você sempre quis, mas

tem vergonha!

Poder se relacionar com pessoas de

diferentes grupos numa boa!

Poder escutar atentamente os

colegas e ser escutado por eles, respeitando e sendo respeitado(a) em

suas opiniões!

Poder colocar com clareza suas opiniões e senti mentos em uma conversa em casa, na

escola ou com amigos!

Poder confi ar mais em si mesmo(a) e

se fortalecer como pessoa a parti r de seus

interesses, sonhos e desejos para o futuro!

Poder se superar como estudante e aprender

mais a cada dia!

RELACIONAMENTO CONSIGO MESMO

TER OBJETIVOS E PERSISTIR EM ALCANÇÁ-LOS

RELACIONAMENTO COM OS OUTROS

TOMAR DECISÕES RESPONSÁVEIS

ABRAÇAR NOVAS IDEIAS, AMBIENTES E DESAFIOS

Conhecer a si mesmo, suas limitações, o que você gosta e entender como você lida com as próprias emoções. É muito importante culti var o autoconhecimento

e exercitá-lo todos os dias!

Pensar sobre o que você quer fazer no futuro e agir nesse senti do. É importante conti nuar trabalhando mesmo quando encontramos desafi os no nosso dia a dia!

Fazer escolhas com base em informações que você coletou e considerando os seus impactos em diferentes aspectos da sua vida e para os outros, quando for o caso!

Buscar conhecer coisas novas quando se senti r confortável e curioso(a). Explorar é algo diferente para cada um, pois temos interesses diferentes. É legal respeitar!

Falar claramente com os outros, saber escutar e respeitar com quem você fala, independentemente de serem colegas, pais, professores e até mesmo pessoas

que você não conhece!

Como você viu, essas competências são demais! Elas nos ajudam a aprender como superar obstáculos no dia a dia e a não desisti r diante do primeiro problema. E aprender tudo isso na escola é melhor ainda!

QUERO SABER COMO ISSO VAI ACONTECER!

Você já ouviu falar em educação integral? Provavelmente, sim, pois este é um tema que está sendo muito discuti do. Algumas pessoas confundem educação integral com fi car mais tempo na escola, mas nem sempre é assim. Então, independentemente de sua escola ser de tempo integral ou tempo parcial, em 2018, você experimentará em algumas aulas, um pouco do que é educação integral.

Esse é um ti po de educação que tem como objeti vo o desenvolvimento pleno do estudante. Você conti nuará a aprender os conteúdos, mas também terá oportunidades para desenvolver, ao mesmo tempo, um conjunto de competências, chamadas socioemocionais, que fazem toda a diferença para se sair bem na escola e na vida!

Essas competências têm a ver com:

ENTENDI! E COMO ISSO VAI

ACONTECER?

Que legal! Depois da ati vidade, que tal comparti lhar o que

você aprendeu nessa aula nas redes?

Reúna um grupo de colegas para conversar com

alguns professores e conheça o

planejamento deles!

Tente mais uma vez! Reúna novamente o

grupo e fale com mais professores! Não desista!

NÃO!

SIM!

SIM! NÃO! NÃO!

NÃO!

SIM!

OBA! MEUS PROFESSORES FARÃO ATIVIDADES DIFERENTES!

Comparti lhe suas impressões e aprendizados nas redes sociais uti lizando

a hashtag#SOCIOEMOCIONAISGOIAS

Tudo bem! No entanto, que tal comparti lhar seus aprendizados com seus professores e colegas

na escola? Se o seu/sua professor(a) achar que ainda não está na hora, tudo bem. Fica

para a próxima!

Sim! Meus professores

fi zeram!

Não! Meus professores ainda não fi zeram!

Não! Não consegui nenhuma resposta!

Sim! Conversa feita! Vão rolar as

ati vidades!

Refl eti e vou comparti lhar

o que aprendi!

Não quero comparti lhar

na rede!

LEMBRE-SE...

BOAS APRENDIZAGENS E DESENVOLVIMENTO EM 2018!

É LEGAL PARTICIPAR ATIVAMENTE NAS AULAS!

Prepare-se e sinta-se confortável para colocar suas opiniões de forma respeitosa. É importante parti cipar das ati vidades que o(a) professor(a) propuser com empenho e aprender tudo o que puder com elas! E se ti ver dúvidas, não hesite em perguntar! Seus colegas também aprendem com elas.

É LEGAL COMPARTILHAR O QUE VOCÊ PENSA!

Conte aos seus professores como foi a experiência. Se você não for de falar na frente de todo mundo, encontre um jeiti nho de conversar com eles em um momento só de vocês. Sua opinião é muito importante para que eles preparem aulas ainda mais esti mulantes!

É LEGAL REFLETIR PARA VALER! Ao fi nal de algumas aulas, o(a) professor(a) organizará uma rodada de refl exão sobre tudo o que você pode ter aprendido. Pense para além dos conteúdos da disciplina. O que você aprendeu ali que levaria para outros espaços de sua vida?

FIQUE LIGADO! Esse é um trabalho que visa o seu desenvolvimento! Mergulhe nessa experiência. As competências que você aprenderá podem ajudar em períodos de incertezas e mudança. Além disso, ajudam a visualizar o seu futuro como estudante e, mais tarde, como profi ssional. Aproveite!

REFERÊNCIAS

Aqui você encontra o que serviu de referência para a produção do material. E você pode encontrar textos no link indicado anteriormente

BARROS, P.B. et al. O desenvolvimento socioemocional como antí doto para a desigualdade de oportunidades. Relatório técnico INAF 2016. São Paulo: Insti tuto Ayrton Senna e Insti tuto Paulo Montenegro, 2016.

CARNEIRO, P. et al. The Impact of Early Cogniti ve and Non-Cogniti ve Skills on Later Outcomes. CEE Discussion Papers 0092, Centre for the Economics of Educati on, LSE, 2007.

CATTAN, S. Heterogeneity and Selecti on in the Labor Market. PhD thesis: University of Chicago, 2010.

COSTA, A. C. G. Por uma Pedagogia da Presença. Governo do Brasil: Brasília,1991.

DUCKWORTH, A. et al. Personality psychology and Economics. IZA Discussion Paper 5500, 2011.

DUNCAN, G.J. and K. MAGNUSON. The Nature and Impact of Early Achievement Skills, Att enti on Skills, and Behavior Problems. Working paper 2010 at the Department of Educati on, UC Irvine, 2010

PIATEK, R.; P. PINGER. Maintaining (Locus of) Control? Assessing the Impact of Locus of Control on Educati on Decisions and Wages. Insti tute for the Study of Labor (IZA), Discussion Paper No. 5289, 2010.

ROSENBERG, M. Society and the adolescent self-image. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1965.

SANTOS, D.D. et al. Socio-emoti onal development and learning in school. Relatório Técnico não publicado, 2017.

SANTOS, D.D. et al. Violence in the School Surroundings and Its Eff ect on Social and Emoti onal Traits. Paper não publicado, 2017.

STÖRMER, S.; FAHR. R. Individual Determinants of Work Att endance: Evidence on the Role of Personality. IZA Discussion Paper Nº 4927, 2010.

TOMAZ, R.; ZANINI, D.S. Personalidade e Coping em Pacientes com Transtornos Alimentares e Obesidade, 2009.

Documents

6º Ensino Fundamentaljucienebertoldo.com/wp-content/uploads/2020/05/Livro-6º... · Assinale a alternativa que corresponde à propriedade de elemento neutro da multiplicação. (A)